processos mat cer iii

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  • 8/18/2019 Processos Mat Cer III

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    SEDIMENTASEDIMENTAÇÇ ÃO ÃO( Aplicada à medida do tamanho da partícula )

    Objetivo:Objetivo:medir a distribuição de tamanho departículas constituintes de um pó fino, monitorando amudança de concentração de uma suspensão que se

    sedimenta.

    Lei de Stokes:Lei de Stokes: descreve a velocidade desedimentação de partículas esféricas em um meio fluido.

    ρ s - ρ f ) g D2

    18 μV =

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    m dv / dt = F g - F ar + F e )

    gravidade

    O empuxoarraste

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    AtenAtençção:ão:• Stokes assume partículas esféricas de diâmetroD.• Outras formas geométricas: diâmetro de partícula que tem amesma velocidade de sedimentação que uma partícula esféricaequivalente de mesma densidade.

    ComplicaComplicaçções:ões:1 - Correntes de convecção distúrbio na livresedimentação das partículas necessário uniformidade detemperatura .

    2 - O D calculado não é real diâmetro equivalente.

    SEDIMENTASEDIMENTAÇÇ ÃO... ÃO...

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    3 - presença de outras partículas interferência nalivre sedimentação; possibilidade até de floculação;solução: emprego de suspensões diluídas e uso deagentes dispersantes.

    4 - Pó real partículas de vários tamanhos comvelocidades de sedimentação diferentes ocorrendo aomesmo tempo.

    NOTAR :EM UM PONTO FIXO DA COLUNA DEFLUIDO, O DIÂMETRO MÉDIO EM SEDIMENTAÇÃO

    TORNA-SE CADA VEZ MENOR A CADA INTERVALODE TEMPO.

    SEDIMENTASEDIMENTAÇÇ ÃO... ÃO...

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    MÉTODOS DE COMINUIÇÃOMMÉÉTODOS DE COMINUITODOS DE COMINUIÇÇÃOÃOTEORIA- A redução das dimensõescominuição) por subdivisão de uma partícula

    em duas ou mais partes pode ocorrer de

    várias maneiras:

    (a) (b) (c) (d) (e) (f )

    Princípios de cominuição: (a) compressão; (b) impacto por compressão; (c) desgaste nas arestas (“ nibbling” );

    (d) impacto; (e) abrasão; (f) raspagem (“ shredding” ).

    Princípios de cominuição: (a) compressão; (b) impacto por compressão; (c) desgaste nas arestas (“ nibbling” );(d) impacto; (e) abrasão; (f) raspagem (“ shredding” ).

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    CominuiCominuiççãoão......

    a - fratura por simples compressão;b - compressão por impacto ou choque;c - fratura por impacto com energia insuficiente para

    fraturar a “peça” inteira;d - choque em alta velocidade entre partículas provocandofraturamento;

    e - subdivisão por abrasão;f - raspagem em materiais moles.

    Em equipamentos de cominuição, muitas da açõesocorrem simultaneamente. Energia requerida na fragmentação é proporcional àárea específica produzida.

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    Fig. 7-3. Equipamento paracominuição: a) britador demandíbula; b) britador

    giratório; c) britador decone; d) britador de rolomacio; e) britador de rolodentado; f) britador de rolo

    simples; g) laminador; h)galga seca; i) galgamolhada; j) laminador B eW; k) britador de cilindro

    anelado; l) britador demartelos; m) ventoinha; n)pulverizador a vapor;o)moinho de bolas para

    composição de massas;p) moinho contínuo debolas; q) britador com rolostubulares; r) moinho de

    rolos; s) moinho de bolavibratória; t) moinho defrição.

    Fig. 7-3. Equipamento paracominuição: a) britador demandíbula; b) britador

    giratório; c) britador decone; d) britador de rolomacio; e) britador de rolodentado; f) britador de rolo

    simples; g) laminador; h)galga seca; i) galgamolhada; j) laminador B eW; k) britador de cilindro

    anelado; l) britador demartelos; m) ventoinha; n)pulverizador a vapor;o)moinho de bolas para

    composição de massas;p) moinho contínuo debolas; q) britador com rolostubulares; r) moinho de

    rolos; s) moinho de bolavibratória; t) moinho defrição.

    (a) (b) (c) (d) (e)

    (f) (g) (h) (i)

    (j) (k) (l) (m) (n)

    (o) (p) (q)

    (r) (s) (t)

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    Figura 7-6. Operaçõesde classificação:(a)moinho contínuo debola, com separador

    de ar;(b)separador magnético;(c )centrífugadesaguadora;(d)

    dispersor de altavelocidade;(e)classificador “dorr”tipotaça.

    Figura 7-6. Operaçõesde classificação:(a)moinho contínuo debola, com separador

    de ar;(b)separador magnético;(c )centrífugadesaguadora;(d)

    dispersor de altavelocidade;(e)classificador “dorr”tipotaça.

    (a)

    (b)

    (c)

    (d)

    (e)

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    CARACTERCARACTERÍÍSTICAS FSTICAS FÍÍSICASSICASDE CORPOS CERÂMICOSDE CORPOS CERÂMICOS

    VOLUMEVOLUME -- medido por deslocamento de fluidomedido por deslocamento de fluido

    •• objeto sobjeto sóólido submerso em um llido submerso em um lí í quidoquido

    •• volume de fluido deslocadovolume de fluido deslocadoéé igual ao volumeigual ao volumeexterno do objetoexterno do objeto

    VV ss óólidolido = volume do l= volume do lííquido deslocadoquido deslocado = peso do= peso dollííquido deslocado/densidade do lquido deslocado/densidade do l ííquido.quido.

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    Caracter Caracter íísticas...sticas...

    Corpo colocado em um fluido aparente reduCorpo colocado em um fluido aparente reduçção deão depeso relacionada com o volume do corpo.peso relacionada com o volume do corpo.

    Se submersão completa reduSe submersão completa redu çção de peso =ão de peso =

    volume x densidade.volume x densidade.Perda de peso do sPerda de peso do s óólido submersolido submerso

    = volume fluido deslocado x densidade= volume fluido deslocado x densidade= volume s= volume s óólido x densidade.lido x densidade.

    VV ss óólidolido == perda de peso sperda de peso sóólidolidosubmerso/densidade do fluido.submerso/densidade do fluido.

    Então:Então:

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    Caracter Caracter íísticas...sticas...

    11 -- densidade varia com T;densidade varia com T;22 -- interferência das partes que ligam o corpointerferência das partes que ligam o corpo àà balanbalançça;a;33 -- bolha de ar aderidas ao corpo/sistema.bolha de ar aderidas ao corpo/sistema.

    •• A porosidade em corpos cerâmicos seis tipos de volu A porosidade em corpos cerâmicos seis tipos de volu meme

    A A -- parte sparte s óólida do corpolida do corpo (V(VRR))

    BB -- poros conectados superf poros conectados superf ííciecie ((VVopop))CC -- poros não conectados superf poros não conectados superf ííciecie ((VVcpcp))

    AtenAtenççãoão

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    Caracter Caracter íísticas...sticas...

    VVpp== VVopop++VVcpcp; V; VRR= volume real do corpo= volume real do corpoVVaa= volume aparente A + C= volume aparente A + CVVbb= volume= volume bulkbulk (inclui B e C)(inclui B e C)

    Assim temos:Assim temos:VVpp== VVopop ++ VVcpcp

    VVbb= V= VRR ++ VVpp= V= VRR ++ VVopop ++ VVcpcp

    VVaa= V= VRR ++ VVcpcp== VVbb -- VVopopVVRR== VVbb -- VVpp == VVaa -- VVcpcpVVopop== VVbb -- VVaaVVcpcp== VVbb -- VVRR -- VVopop== VVaa -- VVRR

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    Caracter Caracter íísticas...sticas...

    VVbb ee VVopop medidos diretamente.medidos diretamente.

    VVRR moagem do corpo em pmoagem do corpo em p óó fino.fino.

    VVcpcp derivado das equaderivado das equa çções acimaões acima

    PePe çças cerâmicas porosas necessas cerâmicas porosas necess áário encherrio enchercompletamente os poros abertos com lcompletamente os poros abertos com l ííquido antes de medirquido antes de medir

    o peso submerso (saturao peso submerso (satura çção) ferver a peão) ferver a pe çça submersa.a submersa.WWDD = peso seco; W= peso seco; W SS = peso saturado;= peso saturado;WWSSSS = peso saturado da pe= peso saturado da pe çça quando submersa;a quando submersa;ρLL = densidade do l= densidade do l ííquido utilizado.quido utilizado.

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    Caracter Caracter íísticas...sticas...

    VVbb ==WWSS -- WWSSSS

    ρLL

    VVopop

    == WWSS-- WWDDρLL

    VVaa == VVbb -- VVopop == - =WWSS -- WWSSSS WWSS -- WWDD WWDD -- WWSSSSρLL ρ LL ρ LL

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    DENSIDADEDENSIDADE-- peso por unidade de volumepeso por unidade de volume

    ρbb ==wwDDVVbb

    =WWDD xx ρLL

    WWSS -- WWSSSS( densidade( densidade bulkbulk ))

    ρaa ==WWDD

    VVaa

    ==WWDD xx ρ LLWWDD -- WW

    SSSS

    ( densidade aparente )( densidade aparente )

    ρRR == WWDD

    VVRR

    ( densidade real )( densidade real )

    % densidade te% densidade te óórica = x 100 (relacionada com a densificarica = x 100 (relacionada com a densificaçção)ão)ρbbρRR

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    POROSIDADEPOROSIDADE-- propriedade cuidadosamente controlada.propriedade cuidadosamente controlada.

    A penetra A penetraçção de vapores e lão de vapores e l ííquidosquidos éé normalmente acompanhadanormalmente acompanhadade danosde danos àà estrutura do material. Exemplos:estrutura do material. Exemplos:

    •• tijolos e telhas permeabilidade;tijolos e telhas permeabilidade;•• refratrefratáários ataque por penetrarios ataque por penetra çção de escão de esc óória;ria;•• loulouçças não vidradas absor as não vidradas absor çção de substâncias com o uso;ão de substâncias com o uso;••

    materiais isolantes tmateriais isolantes t

    éé

    rmicos porosidade altarmicos porosidade alta

    éé

    desejdesej

    áá

    vel; avel; a

    quantidade e tamanho dos poros deve ser controlada.quantidade e tamanho dos poros deve ser controlada.

    % P% Paa ==VV

    opopVVbb

    ou % Pou % Paa ==

    x 100 % Px 100 % Paa==WW

    SS-- WW

    DD x 100x 100WWSS -- WWSSSS

    ρaa − ρ

    bbρaa

    x 100x 100

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    OUTROS MÉTODOS :OUTROS MOUTROS MÉÉTODOS :TODOS :

    POROSIMETRIAPOROSIMETRIA um líquido é forçado(pressão) a penetrar nos poros do material;

    mercúrio é comumente utilizado; quanto menoro poro, maior a pressão necessária à penetraçãodo mercúrio; é possível relacionar não só com ovolume total de poros abertos mas também comsua distribuição de tamanhos.

    PERMEABILIDADEPERMEABILIDADE fluxo gasoso atravésdo material poroso, possibilitando calcular o

    volume de poros abertos e interconectadoscomo também seus diâmetros.