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Traduzido do original em Inglês
Interpretation of the Scriptures
By A. W. Pink
Este e-book consiste apenas no Cap. 1 da obra supracitada.
Via: PBMinistries.org
(Providence Baptist Ministries)
Tradução por Camila Rebeca Almeida
Revisão por William Teixeira
Capa por William Teixeira
1ª Edição: Fevereiro de 2017
Salvo indicação em contrário, as citações bíblicas usadas nesta tradução são da versão Almeida
Corrigida Fiel | ACF • Copyright © 1994, 1995, 2007, 2011 Sociedade Bíblica Trinitariana do Brasil.
Traduzido e publicado em Português pelo website oEstandarteDeCristo.com, com a devida
permissão do ministério Providence Baptist Ministries, sob a licença Creative Commons Attribution-
NonCommercial-NoDerivatives 4.0 International Public License.
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A Interpretação das Escrituras
Por A. W. Pink
Capítulo 3
________________________________________
O capítulo anterior tratou de algumas das qualificações mais básicas, e ainda assim
essenciais, que devem necessariamente ser encontradas em qualquer um que buscar
conhecer o significado espiritual da Sagrada Escritura. Portanto, o capítulo anterior é
apropriado para o povo de Deus em geral. Mas nesse capítulo propomos tratar daquilo que
têm uma aplicação mais particular àqueles a quem Deus chamou para pregar e ensinar a
Sua Palavra: aqueles cuja integralidade de seu tempo e energias devem ser dedicados
para a busca do bem-estar espiritual e eterno das almas, e também à melhor capacitação
de si mesmos para esse trabalho mui abençoado, solene e importante. As suas tarefas
principais são (1) proclamar a verdade de Deus, e (2) exemplificar e recomendar a sua
mensagem por buscar diligentemente praticar o que prega, estabelecendo diante de seus
ouvintes um exemplo pessoal de piedade prática. Visto que eles devem pregar a Verdade,
nenhuma dor deve ser poupada no esforço para que nenhum erro esteja misturado à sua
pregação, posto que é o leite puro da Palavra que eles devem oferecer. Pregar o erro em
vez da verdade não é somente desonrar gravemente a Deus e a Sua Palavra, mas enganar
e envenenar as mentes dos ouvintes e leitores.
A tarefa do pregador é muito mais nobre e solene do que qualquer outro chamado, o
mais privilegiado e ao mesmo tempo o mais cheio de responsabilidade. Ele professa ser
um servo do Senhor Jesus Cristo, um mensageiro enviado pelo Altíssimo. Deturpar seu
Mestre, pregar outro Evangelho além do Seu, falsificar a mensagem que Deus tem confiado
a ele, é o pecado dos pecados, que o atrai sobre si o anátema do Céu (Gálatas 1:8), e será
visitado com o castigo mais doloroso que aguarda qualquer criatura. A Escritura evidencia
que a medida mais pesada da ira divina está reservada para pregadores infiéis (Mateus
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23:14; Judas 13). Portanto, o aviso é dado: “muitos de vós não sejam mestres, sabendo
que receberemos mais duro juízo” (Tiago 3:1), isto é, se formos infiéis ao que nos é
confiado. Cada ministro do Evangelho ainda terá que prestar contas cabalmente de sua
mordomia Àquele a quem Ele alega tê-lo chamado para apascentar as Suas ovelhas
(Hebreus 13:17), a responder pelas almas que estavam confiadas ao seu cuidado. Se ele
falhar em alertar diligentemente o ímpio, e ele morrer em sua iniquidade, Deus declara: “o
seu sangue eu o requererei de ti” (Ezequiel 3:18).
Assim, o dever principal e constante do pregador é conformar-se àquela injunção:
“Procura apresentar-te a Deus aprovado, como obreiro que não tem de que se envergonhar,
que maneja bem a palavra da verdade” (2 Timóteo 2:15). Em toda a Escritura não há
nenhuma exortação dirigida aos pregadores que seja de maior importância do que essa, e
poucas se igualam a ela. Sem dúvida, é por isso que Satanás tem sido tão ativo na tentativa
de obscurecer suas duas primeiras cláusulas, lançando uma grande nuvem de pó sobre a
última. A palavra Grega para “procura” aqui significa “seja diligente”, não poupe esforços,
mas faça de sua preocupação primordial e esforço constante o agradar ao seu Mestre. Não
procure os sorrisos e lisonjas de vermes de pó, mas a aprovação do Senhor. Isso deve ter
precedência sobre todo o restante; sem isso, a atenção para o segundo aspecto
mencionado será em vão. Subordine completamente todos os outros objetivos a fazer de ti
mesmo alguém agradável a Deus — teu próprio coração e caráter, as tuas relações e andar
diante dEle, ordenando todos os teus caminhos segundo a Sua vontade revelada. De que
valem os seus “serviços”, suas ministrações, se Ele desagradar-Se de ti?
“Obreiro que não tem de que se envergonhar”. Seja consciente, diligente, fiel, no uso
que você faz do seu tempo e os talentos que Deus lhe confiou. Dê atenção constante ao
preceito. “Tudo quanto te vier à mão para fazer, faze-o conforme as tuas forças”
(Eclesiastes 9:10). Dê o seu melhor para Ele. Seja dedicado e assíduo, não descuidado e
desleixado. Ver o quão bem você pode fazer cada coisa, e não quão rápido. A palavra
Grega para “obreiro” é também traduzida como “trabalhador”, e no Inglês do século XX,
bem poderia ser traduzido como “operário”. O ministério não é lugar para frívolos e ociosos,
mas para aqueles que estão dispostos a gastarem-se e serem gastos na causa de Cristo.
O pregador deve trabalhar mais do que o mineiro, e passar mais horas por semana em seu
estudo do que o homem de negócios em seu escritório. Um obreiro é exatamente o oposto
de um preguiçoso. Se o pregador deve mostrar-se a Deus aprovado e ser um obreiro que
não tem do que se envergonhar, então ele terá que trabalhar enquanto os outros dormem,
e fazê-lo até que ele se canse mentalmente.
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“Medita estas coisas; ocupa-te nelas, para que o teu aproveitamento seja manifesto a
todos. Tem cuidado de ti mesmo e da doutrina. Persevera nestas coisas; porque, fazendo
isto, te salvarás, tanto a ti mesmo como aos que te ouvem” (1 Timóteo 4:15-16). Essa é
uma outra parte da ordem que Cristo colocou sobre Seus servos oficiais, ela é a mais
completa e exigente. Ele os obriga a ocuparem os seus corações com a obra, a aplicarem
todos os seus pensamentos a ela, a separarem-se completamente para ela e a dedicarem
todo o seu tempo e força para a obra. Eles devem manterem-se afastados de todos os
assuntos seculares e atividades mundanas, e mostrar toda a diligência na tarefa que lhes
foi atribuída. O fato dessa ser uma tarefa árdua é consequência das diferentes designações
dadas a eles. Eles são chamados de “soldados” para denotar os esforços e fadiga que
estão envolvidos no bom desempenho de sua vocação; “vigias e sentinelas” para
demonstrar o cuidado e preocupação que acompanham o seu ofício; “pastores e mestres”
para mostrar as várias funções de liderar e apascentar aqueles que foram comprometidos
ao seu cuidado. Entretanto, em primeiro lugar, eles devem dar atenção ao seu crescimento
pessoal em graça e piedade, se eles desejam ministrar eficazmente aos outros.
Particularmente o ministro precisa prestar atenção a essa ordem, “tem cuidado de ti
mesmo”, em seu estudo das Escrituras, lendo-as devocionalmente antes que ele faça isso
profissionalmente; ou seja, buscando sua aplicação e bênção à sua própria alma antes de
procurar por temas para o sermão. Como o piedoso Hervey expressou: “Assim, nós
podemos sempre ser afetados quando estudamos os oráculos da Verdade. Estudá-los, e
não como críticos frios, que são apenas juízes do seu significado, mas como pessoas
profundamente interessadas em tudo o que eles contêm; que são particularmente
confrontados em cada exortação, e orientados por cada preceito; de quem são as
promessas, e a quem pertencem os privilégios preciosos. Quando somos habilitados a
assim conceber e apropriar-nos do conteúdo desse livro inestimável, então vamos saborear
a doçura e sentir o poder das Escrituras. Então, saberemos por feliz experiência que as
palavras do nosso Mestre Divino não são apenas sons e sílabas, mas espírito e são vida”.
Ninguém pode estar constantemente dando aquilo que é revigorante e temperado, a menos
que esteja tomando para si, continuamente. Aquilo que ele declara aos outros é o que os
seus próprios ouvidos já ouviram primeiramente, seus próprios olhos têm visto, e suas mãos
manuseado.
A simples citação da Escritura no púlpito não é suficiente, as pessoas podem tornar-
se familiares à letra da Palavra por lê-la em casa; é a exposição e a aplicação da mesma
que são tão necessárias. “E Paulo, como tinha por costume, foi ter com eles; e por três
sábados disputou com eles sobre as Escrituras, expondo e demonstrando que convinha
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que o Cristo padecesse e ressuscitasse dentre os mortos...” (Atos 17:2-3). Mas, “abrir” as
Escrituras de modo a ajudar os santos, requer algo mais do que o treinamento de alguns
meses em um instituto bíblico, ou um ou dois anos em um seminário. Ninguém, senão
aqueles que foram pessoalmente ensinados por Deus na dura escola da experiência são
qualificados para “abrir” a Palavra, de modo que a luz divina seja lançada sobre os
problemas espirituais do crente, pois enquanto a Escritura interpreta a experiência, a
experiência é muitas vezes a melhor intérprete da Escritura. “O coração do sábio instrui a
sua boca, e aumenta o ensino dos seus lábios” (Provérbios 16:23), e esse “aprendizado”
não pode ser adquirido em qualquer uma das escolas humanas. Ninguém pode saber o
que a humildade é por meio da concordância, nem crescer na fé através do estudo de certas
passagens das Escrituras. A humildade é adquirida através de descobertas dolorosas da
praga de nossos corações, e a fé é aumentada por um conhecimento profundo de Deus.
Nós mesmos devemos ser consolados, antes que possamos consolar outros.
“Buscar meras noções da verdade, sem um esforço por uma experiência de seu poder
em nossos corações, não é o caminho para aumentar nossa compreensão das coisas
espirituais. Somente está em condições de aprender de Deus, aquele que sinceramente
entrega a sua mente, consciência e afeições ao poder e governo do que é revelado a ele.
Os homens também podem ter outras finalidades em seus estudos das Escrituras, como o
benefício e edificação dos outros. Mas se essa conformação de suas próprias almas com
o poder da Palavra não for posta em primeiro lugar em suas mentes, eles não lutam
legitimamente, nem eles serão aperfeiçoados. E se em algum momento, quando nós
estudamos a Palavra, nós não temos esse propósito expresso em nossas mentes, mas se
após a descoberta de qualquer verdade nos esforçamos para não ter algo semelhante a
isso em nossos próprios corações, perdemos nossa principal vantagem nisso” (John
Owen). Há muito a temer que muitos pregadores terão motivos para lamentar no dia
vindouro: “Puseram-me por guarda das vinhas; a minha vinha, porém, não guardei”
(Cantares de Salomão 1:6); como um cozinheiro que prepara refeições para os outros,
enquanto ele mesmo fica com fome.
Enquanto o pregador deve meditar na Palavra devocionalmente, ele também deve lê-
la estudiosamente. Se ele deseja tornar-se capaz de apascentar o seu rebanho com “o mais
fino trigo” (Salmos 81:16), então ele precisa estudá-la de forma diligente e diária, e isso até
o fim de sua vida. Infelizmente muitos pregadores abandonam o seu hábito de estudo, logo
que eles são ordenados! A Bíblia é uma mina inesgotável de tesouro espiritual, e quanto
mais as suas riquezas são desveladas para nós (por árdua escavação), mais percebemos
o quanto há ainda não conquistado, e quão pouco nós realmente entendemos o que foi
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recebido. “E, se alguém cuida saber alguma coisa, ainda não sabe como convém saber” [1
Coríntios 8:2].
A Palavra de Deus não pode ser compreendida sem um estudo constante e laborioso,
sem uma análise cuidadosa e em oração dos seus conteúdos. Isso não quer dizer que ela
é secreta e obscura. Não, ela é tão simples e inteligível como naturalmente outras coisas
podem ser, a Palavra está dada melhor forma possível para dar instrução a respeito das
coisas santas e profundas de que trata. Mas nada pode ser ensinado através dos melhores
meios possíveis de instrução que não traga dores em si mesmo. A promessa de
entendimento não é feita ao procrastinador e indolente, mas ao diligente e zeloso, para
aqueles que procuram um tesouro espiritual (Provérbios 2:3,5). As Escrituras precisam ser
examinadas, buscadas diariamente, com persistência e perseverança, se o ministro deseja
tornar-se completamente familiarizado com a totalidade do que Deus revelou e se ele quiser
pôr diante de seus ouvintes “um banquete de coisas gordurosas”. Sobre o pregador sábio
é dito: “tanto mais ensinou ao povo sabedoria; e atentando, e esquadrinhando, procurou o
pregador achar palavras agradáveis” (Eclesiastes 12:9-10), aqui é como se toda a sua alma
estivesse envolvida na descoberta do melhor modo de instrução.
Nenhum pregador deveria se contentar em ser nada menos do que “um homem
poderoso nas Escrituras” (Atos 18:24). Mas, para atingir isso ele deve subordinar todos os
outros interesses. Um antigo escritor curiosamente disse: “O pregador deve ser com o seu
tempo como o avarento é com o seu ouro: Guardá-lo com cuidado, e gastá-lo com cautela”.
Ele também deve lembrar-se constantemente do Livro que ele está prestes a anunciar, de
modo que ele o manuseie com a maior reverência e possa declarar: “meu coração temeu
a tua palavra” (Salmos 119:161). Ele deve aproximar-se desse ofício com humildade de
espírito, pois é somente aos tais que o Senhor “dá maior graça” [Tiago 4:6]. Ele sempre
deve vir a ele em espírito de oração, clamando: “o que não vejo, ensina-me tu” (Jó 34:32);
a graça iluminadora do Espírito frequentemente desvela mistérios ao manso e necessitado,
os quais permanecem ocultos para os mais instruídos e eruditos. Um coração santo é
igualmente indispensável para a recepção da verdade sobrenatural, pois o entendimento é
esclarecido pela purificação do coração. Deixe haver também uma expectativa humilde do
auxílio divino, pois o “seja-vos feito segundo a vossa fé” [Mateus 9:29] é válido aqui também.
É somente por dar atenção às coisas que têm sido apontadas nos parágrafos
anteriores que são estabelecidos os fundamentos necessário para qualquer homem se
tornar um expositor competente. A tarefa diante dele é expor, com clareza e precisão, a
Palavra de Deus. Seu trabalho é inteiramente exegético: anunciar o verdadeiro significado
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de cada passagem com a qual ele lida, que ela esteja de acordo com seus próprios
preconceitos ou não. Assim como o trabalho do tradutor é transmitir o verdadeiro sentido
do Hebraico e do Grego para o Português, assim também o trabalho do intérprete deve é
apreender e comunicar precisamente o significado das ideias a linguagem da Bíblia foi
concebida para transmitir. Como o renomado Bengel tão bem expressou: “Um expositor
deve ser como o construtor de um poço, o qual não coloca nenhuma água nele, mas faz de
seu objetivo permitir que a água flua, sem desvio, interrupção ou contaminação”. Em outras
palavras, ele não deve ter a menor liberdade com o texto sagrado, nem dar-lhe um
significado que não seja legítimo, nem modificar a sua força, nem encobrir algo que esteja
nele revelado, mas buscar anunciar o que tal texto realmente significa.
Estar em conformidade com o que acaba de ser dito exige uma abordagem imparcial,
um coração honesto e um espírito de fidelidade, por parte do intérprete. “Nada deve ser
extraído a partir do texto, senão o que é cedido pela explicação justa e gramatical de sua
linguagem” (Patrick Fairbaim). É fácil concordar com esse dictum, porém muitas vezes difícil
de pôr em prática. A ausência dessa disposição mental torna o pregador condenável; uma
tendência mental sectária e o desejo de agradar os seus ouvintes fizeram com que não
poucos fugissem da evidente força de certas passagens, e se tornassem bastante
estranhos ao verdadeiro significado delas. Lutero disse: “Nós não devemos buscar fazer a
Palavra de Deus significar o que nós desejamos. Nós não devemos torcê-la, mas deixar
que a Palavra venha a nos moldar, e dar-lhe a honra por isto ser melhor do que nós
podemos fazer com ela”. Qualquer coisa diferente disso é altamente condenável. Grande
cuidado sempre deve ser tomado para não expormos nossas próprias mentes, em vez da
mente de Deus. Nada pode ser mais censurável do que um homem proclamar um: “Assim
diz o Senhor”, quando ele está apenas expressando os seus próprios pensamentos. Ainda
assim, quem, mesmo involuntariamente, ainda não fez isso?
Se em relação ao farmacêutico é exigido por lei que ele siga exatamente a prescrição
do médico, e se os oficiais militares devem transmitir as ordens de seus comandantes na
íntegra ou sofrerão penalidades severas, quanto mais compete a alguém que lida com as
coisas divinas e eternas, aderir estritamente ao texto do Livro! A tarefa do intérprete é
buscar o que é descrito em Neemias 8:8: “E leram no livro, na lei de Deus; e declarando, e
explicando o sentido, faziam que, lendo, se entendesse”. A referência é àqueles que da
Babilônia haviam retornado à Palestina. Enquanto no cativeiro, haviam gradualmente
deixado de usar o hebraico como língua cotidiana, e passaram a usar o aramaico. Portanto,
havia uma necessidade real de explicar as palavras hebraicas em que a lei foi escrita (cf.
Neemias 13:23-24). No entanto, o registro desse acontecimento sugere que ele é de
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importância permanente e que tem uma mensagem para nós. Na boa providência de Deus
há pouca necessidade hoje que o pregador explique o hebraico e o grego, uma vez que já
existem traduções confiáveis dessas línguas para nossa própria língua materna; embora
ocasionalmente, e apenas muito moderadamente, o pregador possa traduzir e explicar
essas línguas originais. Mas a sua atividade principal é “explicar o sentido” da Bíblia em
Português e fazer com que os seus ouvintes “entendam” o seu conteúdo. Sua
responsabilidade é a de aderir estritamente à ordem: “Aquele que tem a minha palavra, fale
a minha palavra com verdade” (Jeremias 23:28).
Sola Scriptura! Sola Gratia! Sola Fide!
Solus Christus! Soli Deo Gloria!
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10 Sermões — R. M. M’Cheyne
Adoração — A. W. Pink
Agonia de Cristo — J. Edwards
Batismo, O — John Gill
Batismo de Crentes por Imersão, Um Distintivo
Neotestamentário e Batista — William R. Downing
Bênçãos do Pacto — C. H. Spurgeon
Biografia de A. W. Pink, Uma — Erroll Hulse
Carta de George Whitefield a John Wesley Sobre a
Doutrina da Eleição
Cessacionismo, Provando que os Dons Carismáticos
Cessaram — Peter Masters
Como Saber se Sou um Eleito? ou A Percepção da
Eleição — A. W. Pink
Como Ser uma Mulher de Deus? — Paul Washer
Como Toda a Doutrina da Predestinação é corrompida
pelos Arminianos — J. Owen
Confissão de Fé Batista de 1689
Conversão — John Gill
Cristo É Tudo Em Todos — Jeremiah Burroughs
Cristo, Totalmente Desejável — John Flavel
Defesa do Calvinismo, Uma — C. H. Spurgeon
Deus Salva Quem Ele Quer! — J. Edwards
Discipulado no T empo dos Puritanos, O — W. Bevins
Doutrina da Eleição, A — A. W. Pink
Eleição & Vocação — R. M. M’Cheyne
Eleição Particular — C. H. Spurgeon
Especial Origem da Instituição da Igreja Evangélica, A —
J. Owen
Evangelismo Moderno — A. W. Pink
Excelência de Cristo, A — J. Edwards
Gloriosa Predestinação, A — C. H. Spurgeon
Guia Para a Oração Fervorosa, Um — A. W. Pink
Igrejas do Novo Testamento — A. W. Pink
In Memoriam, a Canção dos Suspiros — Susannah
Spurgeon
Incomparável Excelência e Santidade de Deus, A —
Jeremiah Burroughs
Infinita Sabedoria de Deus Demonstrada na Salvação
dos Pecadores, A — A. W. Pink
Jesus! – C. H. Spurgeon
Justificação, Propiciação e Declaração — C. H. Spurgeon
Livre Graça, A — C. H. Spurgeon
Marcas de Uma Verdadeira Conversão — G. Whitefield
Mito do Livre-Arbítrio, O — Walter J. Chantry
Natureza da Igreja Evangélica, A — John Gill
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— Sola Scriptura • Sola Fide • Sola Gratia • Solus Christus • Soli Deo Gloria —
Natureza e a Necessidade da Nova Criatura, Sobre a —
John Flavel
Necessário Vos é Nascer de Novo — Thomas Boston
Necessidade de Decidir-se Pela Verdade, A — C. H.
Spurgeon
Objeções à Soberania de Deus Respondidas — A. W.
Pink
Oração — Thomas Watson
Pacto da Graça, O — Mike Renihan
Paixão de Cristo, A — Thomas Adams
Pecadores nas Mãos de Um Deus Irado — J. Edwards
Pecaminosidade do Homem em Seu Estado Natural —
Thomas Boston
Plenitude do Mediador, A — John Gill
Porção do Ímpios, A — J. Edwards
Pregação Chocante — Paul Washer
Prerrogativa Real, A — C. H. Spurgeon
Queda, a Depravação Total do Homem em seu Estado
Natural..., A, Edição Comemorativa de Nº 200
Quem Deve Ser Batizado? — C. H. Spurgeon
Quem São Os Eleitos? — C. H. Spurgeon
Reformação Pessoal & na Oração Secreta — R. M.
M'Cheyne
Regeneração ou Decisionismo? — Paul Washer
Salvação Pertence Ao Senhor, A — C. H. Spurgeon
Sangue, O — C. H. Spurgeon
Semper Idem — Thomas Adams
Sermões de Páscoa — Adams, Pink, Spurgeon, Gill,
Owen e Charnock
Sermões Graciosos (15 Sermões sobre a Graça de
Deus) — C. H. Spurgeon
Soberania da Deus na Salvação dos Homens, A — J.
Edwards
Sobre a Nossa Conversão a Deus e Como Essa Doutrina
é Totalmente Corrompida Pelos Arminianos — J. Owen
Somente as Igrejas Congregacionais se Adequam aos
Propósitos de Cristo na Instituição de Sua Igreja — J.
Owen
Supremacia e o Poder de Deus, A — A. W. Pink
Teologia Pactual e Dispensacionalismo — William R.
Downing
Tratado Sobre a Oração, Um — John Bunyan
Tratado Sobre o Amor de Deus, Um — Bernardo de
Claraval
Um Cordão de Pérolas Soltas, Uma Jornada Teológica
no Batismo de Crentes — Fred Malone
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2 Coríntios 4
1 Por isso, tendo este ministério, segundo a misericórdia que nos foi feita, não desfalecemos;
2 Antes, rejeitamos as coisas que por vergonha se ocultam, não andando com astúcia nem
falsificando a palavra de Deus; e assim nos recomendamos à consciência de todo o homem,
na presença de Deus, pela manifestação da verdade. 3 Mas, se ainda o nosso evangelho está
encoberto, para os que se perdem está encoberto. 4 Nos quais o deus deste século cegou os
entendimentos dos incrédulos, para que lhes não resplandeça a luz do evangelho da glória
de Cristo, que é a imagem de Deus. 5 Porque não nos pregamos a nós mesmos, mas a Cristo
Jesus, o Senhor; e nós mesmos somos vossos servos por amor de Jesus. 6 Porque Deus,
que disse que das trevas resplandecesse a luz, é quem resplandeceu em nossos corações,
para iluminação do conhecimento da glória de Deus, na face de Jesus Cristo. 7 Temos, porém,
este tesouro em vasos de barro, para que a excelência do poder seja de Deus, e não de nós. 8 Em tudo somos atribulados, mas não angustiados; perplexos, mas não desanimados.
9 Perseguidos, mas não desamparados; abatidos, mas não destruídos;
10 Trazendo sempre
por toda a parte a mortificação do Senhor Jesus no nosso corpo, para que a vida de Jesus
se manifeste também nos nossos corpos; 11
E assim nós, que vivemos, estamos sempre
entregues à morte por amor de Jesus, para que a vida de Jesus se manifeste também na
nossa carne mortal. 12
De maneira que em nós opera a morte, mas em vós a vida. 13
E temos
portanto o mesmo espírito de fé, como está escrito: Cri, por isso falei; nós cremos também,
por isso também falamos. 14
Sabendo que o que ressuscitou o Senhor Jesus nos ressuscitará
também por Jesus, e nos apresentará convosco. 15
Porque tudo isto é por amor de vós, para
que a graça, multiplicada por meio de muitos, faça abundar a ação de graças para glória de
Deus. 16
Por isso não desfalecemos; mas, ainda que o nosso homem exterior se corrompa, o
interior, contudo, se renova de dia em dia. 17
Porque a nossa leve e momentânea tribulação
produz para nós um peso eterno de glória mui excelente; 18
Não atentando nós nas coisas
que se veem, mas nas que se não veem; porque as que se veem são temporais, e as que se
não veem são eternas.