revista nove cidades #01

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Baixada Santista ganha revista regional sobre turismo, cultura e lazer A Revista Nove Cidades irá apresentar a turistas e moradores as melhores opções de entretenimento da região A revista Nove Cidades terá periodicidade mensal, com distribuição gratuita e vai propor um olhar diferenciado sobre as nove cidades da região, trazendo novas opções a turistas e também moradores. Editor: Diego Brígido Design: Christian Jauch - CeleiroBMD www.RevistaNove.com.br fb.com/RevistaNove

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A MARCAL’OCCITANE AGORA NOSO SPADO SOFITEL

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ÍNDICE

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EXPEDIENTE

06 ENTREVISTA: Luiz Dias Guimarães12 CENÁRIO: Pinacoteca Benedicto Calixto14 ABRINDO O BAÚ: Pedra da Feiticeira16 #TÁNAPLACA: Portinho18 SAIR PARA COMER: tasca do Porto22 UM NOVO OLHAR: Costa da Mata Atlântica

24 CHECK-IN: Novotel26 CONCIERGE: Bruno Reis

34 ART&FATO: Marionetes Guarujá36 PERSONA: Zé Corneteiro

38 NOVE: Praias para todos os gostos42 COM A PALAVRA: Lúcia Maria Teixeira

44 ROLOU POR AQUI: Lançamento RoteiroBR46 CAFÉ DAS NOVE: Diego Brígido

48 NOVE INDICA: Guia de Serviços

CAPA

EcoturismoO LADO VERDE

DO LITORAL

28

Fique por dentrocurta, comente e compartilhe

www. RevistaNove

.com.br

/RevistaNove@RevistaNove/RevistaNoveCidades

Editor Chefe: Diego Brígido | MTB: 64283/SPProjeto Gráfico e Design:Agência Celeiro.BMD | Christian Jauch

Colaboradores (Foto ao lado):1) Odjair Baena, 2) Christian Jauch, 3) Bruno Reis,4) Patrícia Cintra, 5) Diego Almeida

Impressão: Nywgraf Editora GráficaDistribuição Gratuita e DirigidaFoto Capa: Christian Jauch - Trilhas da Jureia

Anuncie na Revista Nove Cidades:(13) 99167-8068 • [email protected]

Page 5: Revista Nove Cidades #01

E a cada nova descoberta, uma ideia ia se consoli-dando em minha cabeça: o desejo de fazer com que as pessoas conhecessem tudo isso, de mostrar que há muito mais do que belas praias por aqui. Turistas e moradores conhecem pouco este destino que ga-nhou o nome turístico de Costa da Mata Atlântica.

Com a certeza de que havia muito a ser mostrado e a coragem de quem precisa largar tudo para se de-dicar a um sonho, mochila nas costas, lá fui eu para preparar a primeira edição da revista. E sabem o que descobri? Que eu não conheço nada da Costa da Mata Atlântica, esta Baixada Santista multifacetada e ávida por ser descoberta.

Então, convido vocês, para, a partir de agora, des-cobrirem comigo que há muito mais coisas entre a mata e o mar do que pode imaginar a nossa vã pre-tensão. Todos os meses, nas edições impressas, e a todo momento em nosso portal na internet.

São mais de dez anos dedicados ao turismo na re-gião, somados a mais meia dúzia de anos estudando os conceitos e os números desta significativa ativida-de para a Baixada Santista, o Brasil e o Mundo.

Foram muitos quilômetros percorridos, de Bertioga a Peruíbe, inúmeras vezes neste período. Incontáveis profissionais dedicados ao entretenimento na região cruzaram o meu caminho e me apresentaram um tantinho que eu ainda não conhecia.

Praias, trilhas, rios, cachoeiras, ilhas, manguezal, par-ques, fortes e fortalezas, museus, bondes e teleféri-cos, atrativos histórico-culturais, comunidades caiça-ras e indígenas, morros, reservas ecológicas, points de mergulho, decks e plataformas de pesca, gastronomia diversificada, festivais e eventos culturais, artistas de rua e coletivos, exposições, paisagens paradisíacas, roteiros religiosos, birdwatching, turismo de aventu-ra, campeonatos esportivos e muito, muito mais.

Bem-vindos e boa viagem!

Editor

Turismo, Cultura e Lazer na Costa da Mata Atlântica

Diego Brígido

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EDITORIAL

5

Page 6: Revista Nove Cidades #01

ENTREVISTA

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Page 7: Revista Nove Cidades #01

ENTREVISTA

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LUIZ DIASGUIMARÃES

SECRETÁRIO DE TURISMO DE SANTOS

O maior jardim de orla do

mundo e os charmosos

bondes turísticos são os

queridinhos santistas do Trip Advi-

sor. Vale dizer, também, que os bon-

des são as meninas dos olhos do Se-

cretário de Turismo da Cidade, Luiz

Dias Guimarães. Não é pra menos

que a frota aumenta e ganha dife-

renciais a cada ano. Mas a terra que

fez Pelé também tem espaço para

o café, para novos eventos culturais,

ecoturismo, cruzeiros e muito mais.

Acompanhe nesta entrevista e veja

mais no portal.

POR DIEGO BRÍGIDO • FOTO CHRISTIAN JAUCH

Page 8: Revista Nove Cidades #01

ENTREVISTA: LUIZ DIAS GUIMARÃES

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mentos envolvendo a cidade e do empenho em tra-balharmos com a mídia espontânea, uma vez que a crise pela qual o país passa inviabiliza o investimento em mídia paga. A Copa do Mundo, em 2014, que trouxe duas delegações para a cidade; a inauguração do Museu Pelé, que foi notícia em todo o Brasil e no mundo e recentemente a homenagem da Escola de Samba Grande Rio à cidade, durante o Carna-val, transmitido para mais de 100 países, são bons exemplos. Também temos feito um trabalho bastan-te atuante em mídias sociais e na internet de maneira geral, já que o mundo virtualizou. Além disso, esta-mos lançando um aplicativo turístico para mobile, que funcionará on-line e off-line, integrado com o nosso portal na internet.

A REDE HOTELEIRA SANTISTA ESTÁ EM

FRANCA EXPANSÃO. QUAIS NOVOS EM-

PREENDIMENTOS DE BANDEIRAS IN-

TERNACIONAIS DEVEM SE INSTALAR NA

CIDADE?

Além dos hotéis da Rede Accor – os dois Ibis, Mer-cure e Novotel – e o Comfort, da Rede Atlântica, que já estão em operação, já temos conhecimento do Sheraton Santos Hotel, em frente ao Praiamar Shopping; o Trinity Lifestyle by Meliá, na avenida Francisco Glicério e o Park Inn by Radison, na ave-nida Floriano Peixoto, além de outros projetos que já foram apresentados à prefeitura, mas que ainda es-tão em estudo de viabilidade. Hoje nós temos uma rede hoteleira de aproximadamente 4500 leitos, que atendem bem tanto o turista de lazer quanto o de negócios. Eu torço para que a oferta de leitos nos próximos anos corresponda à demanda, pois não in-teressa para a cidade ter uma rede enfraquecida por falta de demanda.

QUAIS AS NOVIDADES NO CALENDÁRIO

DE EVENTOS DESTE ANO?

Estamos trabalhando para que Santos possa ter eventos o ano inteiro. O Festival Santos Café, em 2016, acontecerá em dois finais de semanas de ju-lho. No feriado de Tiradentes, faremos o Festival do Choro e Caipirinha; em outubro acontece o Valon-go Festival Internacional da Imagem, uma exposi-ção fotográfica no Centro Histórico. O Feijão na Rua, que já aconteceu este ano, deve voltar em novas edições aperfeiçoadas, não só com feijoada e músi-ca ao vivo, mas também com uma feira de arte e antiguidade. Também voltamos com o happy hour às sextas, com música ao vivo em alguns pontos do Centro. Eu acho que o Centro Histórico pode se transformar, aos sábados, no que é a Feira de Santel-mo, em Buenos Aires.

O FOCO É O CENTRO HISTÓRICO?

Existe um esforço muito grande para trazermos eventos para o centro, pois é uma região que tem muito a agregar ao turismo santista. Durante a pri-meira edição do Feijão na Rua, em janeiro, os oi-to restaurantes e 20 expositores participantes fica-ram muito satisfeitos com o movimento. O mesmo aconteceu com o Santos Café em 2015, quando os estabelecimentos participantes ficaram com filas na porta. Isso me deixa bastante confiante com relação aos eventos no Centro Histórico.

QUAIS OS PRINCIPAIS MEIOS DE PRO-

MOÇÃO DA CIDADE?

Santos tem sido destaque na grande mídia, inclusive internacional, em função de importantes aconteci-

Page 9: Revista Nove Cidades #01

ENTREVISTA: LUIZ DIAS GUIMARÃES

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O RÉVEILLON SANTISTA TEM SE TOR-

NADO UM ESPETÁCULO MAIOR A CADA

ANO. QUAIS AS PERSPECTIVAS PARA

OS PRÓXIMOS ANOS?

Queremos consolidar o réveillon santista como um grande evento nacional. A festa cresce a ca-da ano e temos buscado atrair um público qua-lificado para curtir o réveillon em Santos. Esta-mos estudando a possibilidade de manter navios atracados na barra, a exemplo do Rio de Janeiro, para que os cruzeiristas assistam a queima de fo-gos a bordo, mas ainda é um projeto em estudo, pois Santos é tipicamente um porto de embar-que, ou seja, os navios partem daqui e na virada do ano estão em outros destinos. Talvez consigamos manter aqui os poucos navios que partem do Rio de Janeiro às vésperas do réveillon.

A ECOVIAS, A RODOVIÁRIA DE SANTOS

E O SINDICATO DO COMÉRCIO VARE-

JISTA DE SANTOS REGISTRARAM AU-

MENTOS NA ÚLTIMA TEMPORADA, COM

RELAÇÃO À ANTERIOR. A CRISE BRASI-

LEIRA AJUDOU O TURISMO SANTISTA?

Sem dúvida nenhuma. Com o aumento do dó-lar, o desejo de viagem da população precisou ser adaptado à realidade e, então, aconteceu um efeito cascata. Quem viajava para o exterior, op-tou pelo Nordeste brasileiro e com o excesso de procura, o Nordeste ficou caro também. Is-so acabou beneficiando os mercados regionais, especialmente os da região sudeste. E, modéstia à parte, falando em região sudeste, Santos é um grande destino turístico. Foi uma ótima tempo-rada para a cidade.

E COM RELAÇÃO À TEMPORADA DE

CRUZEIROS, QUE ENCERROU AGORA

EM ABRIL?

Apesar da redução do número de navios que vie-ram a Santos nesta temporada, houve um aumento no número de pessoas que pernoitaram pelo menos uma noite na cidade, antes ou depois do cruzeiro. Também houve um aumento no número de navios em trânsito – aqueles que partem de outros portos e apenas atracam por um dia na cidade. Foram 3 a mais do que na última temporada. A consequência disso são dias com cerca de 2 mil turistas estran-geiros passeando pela cidade durante o período em que o navio está atracado.

EU ACHO QUE O CENTRO HISTÓRICO PODE SE

TRANSFORMAR, AOS SÁBADOS, NO QUE É A FEIRA DE

SANTELMO, EM BUENOS AIRES

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ENTREVISTA: LUIZ DIAS GUIMARÃES

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QUAIS OS ATRATIVOS TURÍSTICOS MAIS

VISITADOS DE SANTOS?

O Aquário é o carro-chefe da cidade, mas é preci-so levar em conta que boa parte do público, assim como no Orquidário, é de moradores da cidade. Ao contrário do que acontece com a Bolsa Ofi-cial do Café, cujo público é 95% de turistas, in-clusive estrangeiros. O Museu Pelé, o Memorial das Conquistas e a linha turística de bondes são equipamentos bastante procurados pelos visitan-tes também.

OS BONDES TAMBÉM TÊM SIDO UMA

MARCA REGISTRADA DE SANTOS. PO-

DEMOS ESPERAR NOVIDADES?

Sim. Devemos colocar em circulação, no meio do ano, o Bonde Japonês, que em determinados dias oferecerá degustação de sushi e sashimi. Tam-bém devemos inaugurar o Bonde Restaurante, um bonde italiano articulado, com plataforma eleva-tória e copa, que, além de circular em linha nor-mal, também poderá ser locado para eventos pri-vativos, com serviço gastronômico e uma vez por semana realizaremos um happy hour a bordo, com jazz ao vivo regado a um bom vinho. Também de-vemos receber o Gilda, um bonde de gala, que cir-culou em Nova Iorque e que também estará em linha normal e disponível para eventos particula-res, como casamentos e outras celebrações. Além disso, já está em circulação, desde o ano passado, o Bonde Café, climatizado, com mesas, que percorre todo o circuito cafeeiro de Santos, com uma para-da para um cafezinho a bordo.

SANTOS SE DESTACOU PELO SEGUN-

DO ANO CONSECUTIVO NO TOPO DO

RANKING DAS 100 MELHORES CIDADES

BRASILEIRAS, SEGUNDO A EMPRESA

DE CONSULTORIA DELTA. O TURISMO

TEM INFLUÊNCIA NESSE RESULTADO?

Santos tem uma infraestrutura consolidada, ca-racterísticas geográficas – é uma cidade plana – que colaboram, além de ser uma cidade segura e que vem se reinventando. Temos uma oferta de serviços acima da média e, no quesito turismo, a cidade se renova a todo momento. Nós recupera-mos o Centro Histórico, inauguramos o Museu Pelé, criamos uma linha turística de bondes, ca-racterísticas que fazem com que a cidade se des-taque.

HÁ UMA CONSULTORIA CONTRATADA

PARA DESENVOLVER O PLANO DIRE-

TOR DE TURISMO DE SANTOS. O QUE É

O PDTUR E QUAL A IMPORTÂNCIA PA-

RA A CIDADE?

Em resumo, o PDTur é um estudo elaborado em conjunto com o poder público, iniciativa privada e comunidade, para orientar ações que irão qualifi-car e diversificar a oferta turística da Cidade, além de ajudar na promoção enquanto destino turísti-co. Ele é importante pois mostra a maturidade da Cidade do ponto de vista turístico. Santos nunca teve um plano diretor de turismo, sempre foi fei-to um trabalho muito intuitivo, de observação e, apesar de termos convicção de nossas estratégias, é fundamental um estudo bem aprofundado que nos dê diretrizes para conduzir as ações. É um ga-

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ENTREVISTA: LUIZ DIAS GUIMARÃES

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nho para a Cidade, pois vai exigir da comunida-de um envolvimento maior na atividade turística, uma vez que a construção do plano é conjunta.

O SANTISTA ENTENDE A IMPORTÂN-

CIA DO TURISMO PARA A CIDADE?

Mudou muito a percepção que o santista tem com relação ao turismo, se comparada há 20 anos atrás, quando as pessoas associavam a atividade com o turismo de um dia ou de final de semana. Hoje já há uma compreensão do que o turismo significa para Santos, mas ainda falta uma cons-ciência proativa neste aspecto. Um destino turís-tico só se destaca na medida em que o seu povo incorpora o turismo no dia-a-dia. E eu não tenho dúvida de que esta é a principal alternativa econô-mica para a Cidade nos próximos 20 ou 30 anos.

UM DESTINO TURÍSTICO SÓ SE DESTACA NA

MEDIDA EM QUE O SEU POVO INCORPORA O

TURISMO NO DIA-A-DIA.

VISITE NOSSO PORTAL E CONHEÇA O PROJETO ESTAÇÃO

BISTRÔ RESTAURANTE-ESCOLA, QUE VALORIZA A

GASTRONOMIA LOCAL.

SAIBA TAMBÉM O QUE LUIZ GUIMARÃES TEM A DIZER

SOBRE O ECOTURISMO EM SANTOS (MATÉRIA DE CAPA)

E FIQUE POR DENTRO DOS CANAIS DE COMUNICAÇÃO

DA SECRETARIA DE TURISMO DE SANTOS.

ACESSE PELO QR CODE OU PELO SITE:

WWW.REVISTANOVE.COM.BR

Page 12: Revista Nove Cidades #01

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O imponente casarão branco, na orla da praia do Bo-queirão, em Santos, é um cenário conhecido e admirado por santistas e visitantes. A majestosa casa art noveuax foi construída em 1900, mas somente em 1921 ganhou este estilo arquitetônico. Já foi moradia de importantes famílias na época áurea do café, asilo, pensionato e quase

foi demolida, até que a prefeitura reconheceu a utilida-de pública do prédio. Em 1992, a Fundação Pinacoteca Benedicto Calixto passou a ocupar o espaço e em 2012, finalmente, o casarão foi tombado e considerado patri-mônio histórico da cidade. Hoje sedia importantes ma-nifestações culturais em seus quase sete mil metros qua-

PinacotecaBenedicto Calixto

CENÁRIO FOTO:DIVULGAÇÃO PINACOTECA • RAPHAEL CRISCUOLO

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drados de terreno abraçados por um jardim impecável, que nos proporciona uma viagem ao passado.

A FundaçãoA Fundação Pinacoteca Benedicto Calixto foi insti-tuída em 1986 e é gerenciada desde 2003 pela Asso-ciação de Amigos da Pinacoteca Benedicto Calixto, com o intuito de preservar, difundir e estimular a produção artística local. O nome é uma homena-gem ao pintor que muito se dedicou a retratar e es-tudar Santos e região.

A presidente da gestão 2014/2016 da Fundação é a Dra.Silvia Ângela Teixeira Penteado e o presidente da Associação, para o mesmo período, é o Dr. Divanir Machado Netto Tucci.

CENÁRIO

ACOMPANHE EM NOSSO PORTAL O CALENDÁRIO DE EVENTOS CULTURAIS DA PINACOTECA BENEDICTO CALIXTO E O HORÁRIO DE FUNCIONAMENTO DA CASA.ACESSE PELO QR CODE OU PELO SITE: WWW.REVISTANOVE.COM.BR

FOTOS:CHRISTIAN JAUCH

Page 14: Revista Nove Cidades #01

Pedra da Feiticeira

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Feiticeira. Você certamente já ouviu falar, mas sabe qual a história?Reza a lenda que nos idos de 1500 e alguma coisa, quando a praia ainda era deserta e quase sem visão para o mar – em função da altura da vegetação, uma mulher misteriosa vagava pela região, mal vestida e falando sozinha. Nas noites quentes, ela dormia so-bre a pedra, que ficou conhecida como a ‘cama da velha’. Apesar de não ser idosa, os trajes desgrenha-dos e a pele maltratada pelo sol davam à mulher um aspecto de uma velha bruxa.

Quem tem por hábito as caminhadas à beira-mar na Praia do Itararé, em São Vicente, está acostuma-do a cruzar a Pedra da Feiticeira no meio do ca-minho. Ora banhada integralmente pelo mar, nas marés cheias; ora exposta em plena areia, nas marés baixas, ela é parte do cenário da cidade.Há alguns anos a pedra ganhou uma escultura em fibra com 3,5 metros de altura, que representa a imagem de uma feiticeira, figura que povoa o ima-ginário dos vicentinos desde o século XVI. A ima-gem foi instalada ali em alusão à lenda da Pedra da

POR DIEGO BRÍGIDO • FOTO CHRISTIAN JAUCH

ABRINDO O BAÚ

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ca cumpriu. Desmoralizada e desesperada, a mulher entrou em depressão e desequilíbrio mental, perden-do a gestação. Isolou-se na pedra, local onde ocor-riam os seus encontros românticos, e ali permanecia longos períodos, acenando para cada barco que pas-sava, na ilusão de ser o seu amado marinheiro. Certa vez, acreditando ter visto alguém acenar de um barco que passava ao longe, se lançou ao mar, em dia de maré cheia e sob forte correnteza e, então, morreu afogada. Contam que ainda hoje, nas noites de luar, se pode ouvir os gritos da velha feiticeira. Será?

Seu nome era desconhecido, mas a imagem lendária da ‘bruxa da pedra da praia’ era conhecida em todo o povoado. Era inofensiva, não molestava ninguém, mas tinha por hábito dançar, cantar e acenar para os navios que passavam na barra. Nos poucos contatos que tinha com a comunidade, contava de seu amor por um marinheiro português, que visitara a Ilha de São Vicente na juventude, com o qual teve um ro-mance e de quem engravidou. O navegador partiu para Portugal dizendo voltar para buscar a amada e o bebê, promessa que nun-

No meio do caminho tem uma pedra.

No passado, havia, também, uma bruxa.

FONTE: INSTITUTO HISTÓRICO E GEOGRÁFICO DE SÃO VICENTE - FOTO: CHRISTIAN JAUCH

ENQUANTO PESQUISÁVAMOS PARA ESCREVER ESTE TEXTO, FALECEU, NO DIA 18 DE JANEIRO DE 2016, AOS 72 ANOS, FRANCISCO TELLES, ESCULTOR DA ESTÁTUA DA FEITICEIRA E DE OUTRAS IMPORTANTES OBRAS DE SÃO VICENTE, COMO A ESTÁTUA DO PADRE JOSÉ DE ANCHIETA, NA PRAÇA DA BIQUINHA.

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#TÁNAPLACA

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Talvez você já tenha ouvido falar e pode ser até que já tenha passado uma agradável tarde no Portinho, em Praia Grande. Bem ao lado da entrada da cidade e às margens do Mar Pequeno, o complexo é ponto de encontro de famílias e amigos. Aberto ao público, dispõe de quiosques de alvenaria com churrasquei-ras, mesas e bancos, quadras poliesportivas, pista de motocross, playground, além de um restaurante, um píer de pesca e estacionamento gratuito.

Instalado em meio à mata atlântica e cercado pelo manguezal, o Portinho é um lugar propício para os amantes da natureza e para avistar aves de várias es-pécies. A agência local Caiçara Expedições opera um roteiro de Canoagem Ecológica com duração de du-as horas, em meio ao manguezal para contemplação deste ecossistema, com flora e fauna riquíssimas.

O que você talvez não saiba é que o nome oficial do Por-tinho é Área de Lazer Ézio Dall´Acqua, em homena-gem a um entusiasta do jogo de bocha, que disseminou o esporte na cidade, na década de 1970. Ézio Dall’Acqua contribuiu para a expansão da bocha em Praia Grande e ajudou a inaugurar várias quadras no município. Falecido no final dos anos 1970, foi homenageado pelo prefeito Dorivaldo Loria Júnior, o Dozinho, que nomeou esta tra-dicional área de lazer da cidade com o seu nome.

Veja mais detalhes na matéria de capa.

Área de Lazer Ézio Dall´Acqua

O Portinho de Praia Grande

POR DIEGO BRÍGIDO • FOTO CHRISTIAN JAUCH

O ACESSO AO PORTINHO É GRATUITO, PELA RUA PAULO

SÉRGIO GARCIA, JUNTO À ENTRADA DA CIDADE.

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Localizado em pleno Centro Histórico de Santos, na charmosa rua Quinze de No-vembro, o restaurante português Tasca do Porto está instalado há dois anos e meio em um casarão do início do século XX, que pre-serva suas características originais, em total sintonia com o projeto assinado pelo reno-mado arquiteto Gino Caldatto e com a de-coração tipicamente portuguesa.

A culinária de Portugal, claro, é predomi-nante na casa, principalmente os pratos à base de bacalhau – à Lagareiro, à Casa, à Zé do Pipo, à Gomes de Sá, Gratinado e a Meia Desfeita. Mas a Tasca do Porto tam-bém oferece pratos executivos, individu-ais, que fogem da gastronomia portuguesa. São 10 opções com carne vermelha, frango ou peixe, além de petiscos diversos. ‘Somos um restaurante turístico, mas durante a sema-na, fora da temporada, também recebemos pro-fissionais que trabalham no Centro e por isso criamos os pratos executivos’, explica Guilher-me Brum, um dos sócios. E para quem não abre mão do bacalhau, mesmo no intervalo

do trabalho, o prato Meia Desfeita também ga-nhou uma versão executiva.

Sardinhas portuguesas, arroz de bichos*, pol-vo no vinho e pescados diversos também estão no cardápio e podem ser acompanhados de um bom vinho verde português ou ainda da típica cerveja Super Bock. Outras bebidinhas dos pa-trícios fazem sucesso, como a Caipiroyal, com vinho do porto branco seco, a Caipirão, com licor Beirão, a Ginjinha, um licor de cerejas, que pode ser servido ‘com elas’ ou ‘sem elas’ e a Amarguinha, um licor de amêndoas amargas (que é doce!), além das cachaças portuguesas e muitos outros drinks.

Aqui tem Licor de Merdae Pastel de Natas

Uma das bebidas mais pedidas, no entanto, é o Licor de Merda, que costuma despertar a curio-sidade pelo nome, digamos, meio indigesto. À base de leite, este licor foi criado no começo da década de 1970, quando Portugal passava por um conturbado momento político; uma ‘home-

Uma casa de experiênciasportuguesas. Com certeza!

TASCA DO PORTO

SAIR PARA COMER

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POR DIEGO BRÍGIDO • FOTO DIVULGAÇÃO

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nagem’ aos políticos da época. O dono da bodega afirma que o gosto não tem relação alguma com o nome!

Já o Pastel de Natas (que não é de Belém, pois este só em Portugal, dizem os patrí-cios) compõe o cardápio dos doces, junto do Pastel de Santa Clara, o Doce do Céu e outros mais convencionais.

‘Boa é a vida,mas melhor é o vinho‘

O ambiente é acolhedor – a ideia é fazer com que o cliente se sinta em Portugal do início ao fim da refeição – e extremamente criativo. O serviço simples, mas cortês, faz de fato, lembrar as gostosas tascas portu-guesas*, com um toque de modernidade.

Uma grande lousa em uma das paredes traz frases, pensamentos e informações so-bre a casa e uma menor, à porta, apresenta o menu do dia. Uma TV interativa exibe o cardápio, além da programação de even-tos e curiosidades sobre o vocabulário lu-sitano.

Uma coleção de caches (cachecóis) e flâmulas decora o teto e as paredes. Todos de times portugueses ou com destaque em Portugal. A única exceção é um cache do Santos Futebol Clube, meio escondido. ‘Por que este do Santos’?, eu pergunto. ‘Por que é o time da cidade, disfarça Brum, juran-do que o fato de ambos os sócios serem santistas é mera coincidência’.

Durante a semana a música é ambiente – e portuguesa, claro; aos sábados e alguns do-mingos têm música ao vivo e no último sá-bado do mês acontece a Noite de Fado, único dia em que a casa abre à noite. Eventos como o Bloco do Bigode Grosso, no sábado que an-tecede o Carnaval e o Pai de Bigode, no Dia dos Pais já estão no calendário da casa e são bastante concorridos.

A Tasca do Porto é o único restaurante do Centro Histórico que abre todos os dias e aproveita o fluxo de visitantes que embarcam no bonde turístico, convidando-os a conhecer o restaurante. ‘Nós resolvemos abrir aos finais de semana, para atrair este público’, confessa o só-cio. Mais uma baita sacada! Uma casa de ex-periências, com certeza!

SAIR PARA COMER

RUA QUINZE DE NOVEMBRO, 112CENTRO HISTÓRICO DE SANTOS(13) 3219.4280

FUNCIONAMENTO:TODOS OS DIAS, DAS 11H ÀS 16H. NOITE DE FADO TODO ÚLTIMO SÁBADO DO MÊS

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*arroz de bichosQUE TAL APRENDER A FAZER UM DOS PRATOS TRADICIONAIS DA CASA? VEJA EM NOSSO SITE A RECEITA DO ARROZ DE BICHOS.

*tascas portuguesasENTENDA O QUE SÃO AS TASCAS PORTUGUESAS E O PORQUÊ DO NOME TASCA DO PORTO EM NOSSO PORTAL.

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Page 22: Revista Nove Cidades #01

UM NOVO OLHAR

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nhaém e Peruíbe), um importante polo turísti-co do estado e do país. Sua população dobra na temporada de verão, somando quase 3,5 milhões de pessoas, de acordo com a Empresa Paulista de Planejamento Metropolitano (EMPLASA). Vo-cê tem dúvidas de que a região é um destino tu-rístico?

Embrulhada para presente Em 2003, o Santos e Região Convention & Vi-sitors Bureau [entenda no box] propôs aos então secretários de turismo das nove cidades a criação de um selo turístico para a Baixada Santista, uma embalagem que tornasse o destino mais atraen-te. Vários nomes foram discutidos e – usando dos atributos mais presentes em toda a região – defi-niu-se por Costa da Mata Atlântica. Muito justo para uma região cercada pelo oceano e abraçada pela mata atlântica.

A ideia seguia uma tendência mundial para tor-nar os destinos mais vendáveis turisticamente. Já funcionava com a Côte d'Azur (Costa Azul), no litoral sul da França; a Costa Amalfitana, na pro-víncia de Salerno, na Itália, e até com a Costa do

Região Metropolitana [Um aglomerado urbano densamente povoado, que partilha infraestrutura, indústria e habitações]. Normalmente, as regiões metropolitanas compreendem as capitais, mas a Região Metropolitana da Baixada Santista, cria-da por lei em 30 de julho de 1996, foge à regra. É a primeira do Brasil sem caráter de capital e a terceira maior de São Paulo, em termos popula-cionais, com mais de 1,7 milhão de habitantes, apesar de compreender menos de 1% do territó-rio estadual.

O que você talvez não saiba é que há regiões metropolitanas em todo o mundo e que, assim como a Baixada Santista, algumas são conhecidos destinos turísticos, como São Paulo, Cidade do México, Nova Déli, Seul, Tóquio e muitas outras. Entenda, então, que a denominação Baixada Santista – repudiada por muitos, diga-se de passagem – é o nome legal de uma região metropolitana delimitada geograficamente.

Esta região compreende nove cidades no litoral de São Paulo (Bertioga, Cubatão, Guarujá, San-tos, São Vicente, Praia Grande, Mongaguá, Ita-

BEM-VINDOS ÀCosta da Mata Atlântica

COMO TODO DESTINO CONSOLIDADO, A BAIXADA SANTISTA TAMBÉM TEM UMA EMBALAGEM TURÍSTICA

Page 23: Revista Nove Cidades #01

O SANTOS E RE-

GIÃO CVB É UMA

ENTIDADE AS-

SOCIATIVA, SEM

FINS LUCRATIVOS,

MANTIDA PELA

INICIATIVA PRIVA-

DA, PODER PÚBLI-

CO E ENTIDADES

DE CLASSE, QUE

ATUA NAS NOVE

CIDADES DA

REGIÃO, PROMO-

VENDO O FOMEN-

TO ECONÔMICO,

POR MEIO DO

TURISMO DE

NEGÓCIOS E DE

LAZER. CONHEÇA

MAIS EM WWW.

VISITESANTOSE-

REGIAO.COM

23

O criador da marca, Américo Barbosa, do Gru-po Ego Comunicação Estratégica, defende que a ideia de um selo é tornar a região única e permitir que moradores e visitantes das nove cidades sin-tam-se pertencentes à região toda. Quem está em Peruíbe pode não se identificar com Baixada San-tista, mas com Costa da Mata Atlântica a chance é maior. “Você não iria gostar que o seu filho tivesse o sobrenome do vizinho”.

O Convention Bureau de Santos e Região tem promovido o destino usando o selo turístico Cos-ta da Mata Atlântica em ações locais, nacionais e até internacionais. A entidade, que atua na re-gião há 14 anos, defende que os atributos naturais destacados pela marca turística despertam muito mais o interesse do público. E você? Convidaria um primo do interior para passar umas férias na Baixada Santista ou na Costa da Mata Atlântica?

Cacau, na Bahia ou a Região das Hortênsias, no Rio Grande do Sul. E, apesar das novas embala-gens, estes destinos não perderam sua identidade oficial. A Serra Gaúcha, por exemplo, graças ao solo rico em alumínio, produz hortênsias azula-das, que inspiraram o nome turístico da região. Geograficamente não deixou de ser a Serra Gaú-cha, mas, convenhamos, Região das Hortênsias é muito mais charmoso.

Para o presidente do Santos e Região CVB, Alex Mendes, “trabalhar o destino com um selo, uma marca turística, é tendência no mundo todo, e des-tinos consagrados concentram sua promoção em um ícone. Queremos algo marcante, que fixe na memória das pessoas e remeta não só ao lugar em si, mas à ex-periência que viveram ou que poderão viver estando aqui”.

A Secretaria de Turismo do Estado de São Paulo, dentro do seu ordenamento de regiões turísticas – são 34 no total, também reconhece a Baixada Santista como Região Turística da Costa da Ma-ta Atlântica, pertencente à Macrorregião Praias e Mata Atlântica.

POR DIEGO BRÍGIDO

ASSISTA EM NOSSO PORTAL O VÍDEO

TURÍSTICO QUE PROMOVE A COSTA

DA MATA ATLÂNTICA.

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níveis para os hóspedes, não deixam dúvidas do compromisso com a qualidade. Aliás, conforme afirma o gerente geral do hotel, Alexandre Preto, “a Novotel tem uma grande preocupação em agregar marcas de valor à hospedagem”. Certamente é por isso que Nespresso, Xbox, Baden Baden e Natura também estão no portfólio dos serviços ofereci-dos por lá.

É um hotel com cara de praia, sim, mas que aten-de quem está na cidade para negócios também. São três salas de eventos – Anchieta, Imigrantes e Rio-Santos –, que comportam, 50, 30 e 30 pesso-as em auditório, com infraestrutura completa para reuniões e eventos corporativos. Para este público, há 16 apartamentos executivos e duas suítes, além dos demais 210 de categoria superior, sendo 14 adaptados para cadeirantes.

O hóspede que preferir o conforto do hotel às ca-minhadas pela orla santista, tem à disposição pis-cina, sauna, fitness center, sala de massagem e es-paço family, com videogames de última geração para a garotada. Quem preferir desbravar a cidade, encontra no lobby um concierge eletrônico – um

São 228 apartamentos e uma boa infraestrutu-ra de lazer, gastronomia e negócios, espalhados em 27 andares de um prédio de 32 pavimentos cheirando a novo e ostentando modernidade – os cinco primeiros pisos pertencem ao clube Sírio Libanês. Novotel é a marca midscale – interme-diária – do grupo hoteleiro francês Accor Hotels, que já tinha as bandeiras Ibis, Mercure e Sofitel na região.

O empreendimento santista estreia um novo con-ceito da Novotel – fugir das formalidades dos ho-téis de rede, investindo em atendimento amistoso, espaços modernos e coloridos e escolhas susten-táveis. A bandeira é a mais antiga da Accor Ho-tels no mundo, criada em 1967, e também foi o primeiro investimento do grupo no Brasil. Des-de então, vem se modernizando e se adaptando à demanda e aos destinos onde os hotéis estão instalados.

O lobby de entrada do Novotel Santos já diz a que veio o hotel. A decoração descolada e cheia de cores nos faz lembrar que estamos em um ho-tel de praia e os dois computadores Imacs, dispo-

CHECK IN

Mais uma bandeira da ACCOR NA REGIÃO

O DESCOLADO NOVOTEL SANTOS TROUXE UM NOVO AR PARA O GONZAGA

Page 25: Revista Nove Cidades #01

"NOSSA IDEIA É QUEBRAR A BARREIRA DO ‘SIM, SENHOR"

ALEXANDRE PRETO,

GERENTE GERAL

QUER

EXPERIMENTAR A

GASTRONOMIA DO

NOVOTEL?

CAFÉ DA MANHÃ:

6H ÀS 10H

ALMOÇO/JANTAR:

12H ÀS 23H

BAR:

10H ÀS 23H

25

E sabe do melhor? Tanto o restaurante como os dois bares do hotel são abertos a não-hóspedes, para o ca-fé da manhã, almoço, happy hour e jantar. “O santis-ta é muito bem-vindo em nosso hotel, para conhecer a nossa excelente gastronomia”, garante o anfitrião.

Perguntamos o motivo da escolha da rede por um novo empreendimento em Santos e Alexandre prontamente afirmou que para a marca Novotel era fundamental estar na cidade, pela importância eco-nômica que ela vem ganhando no cenário nacional. “A Accor acredita em Santos”.

Para se colocar como um hotel moderninho, o nova-to do grupo na região busca oferecer conforto, bem--estar e tecnologia aos hóspedes. É um hotel 100% não-fumantes e – para a alegria dos #doglovers – é pet friendly, ou seja, cãezinhos são super bem-vin-dos, com algumas restrições, é claro.

monitor touch screem, com informações turísti-cas da cidade e status dos voos no aeroporto de Guarulhos.

A gastronomia também é um ponto forte do Novotel, que conta com Lobby Bar, na recepção; Pool Bar, na piscina e o Restaurante 365, que tem cardápio in balance (opções light), vegano e sem glúten. “A preocupação com a gastronomia é uma das marcas da Accor e, por isso, o Novotel tem cozinha própria, o que nos permite ter um controle maior sobre os alimentos servidos e adaptar os pra-tos a cada realidade”, afirma o gerente.

Esta liberdade gastronômica fez com que a ban-deira tornasse tradicional a feijoada do Novo-tel, aos sábados, em todas as unidades do Bra-sil. Mais que uma simples feijoada, é um buffet completo, com todas as carnes separadas, além de muitas opções para quem não curte a feiju-ca brasileira e uma mesa de doces caseiros que lembram as sobremesas da vovó. Tudo por um preço único.

POR DIEGO BRÍGIDO • FOTOS DIVULGAÇÃO

VEJA MAIS INFORMAÇÕES E A GALERIA

DE FOTOS DO NOVOTEL NO SITE:

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ILUSTRAÇÃO: CHRISTIAN JAUCHCONCIERGE

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Feijão preto sem baconEm recente visita ao Novotel Santos, resol-vi provar da feijoada servida, aos sábados, nas unidades da bandeira hoteleira em todo o país.

Setenta e poucos reais. Atmosfera acolhedo-ra: atendentes corteses, ar condicionado, óti-mas poltronas, luz baixa e voz e violão ao vivo. Achei que valeria a pena.

Orgulhoso ovo-lacto-vegetariano há um ano, após entradinhas frias, pães, pastas e grãos - o pastelzinho de queijo, a mandioca e a batida de coco estavam incríveis, fui em busca do feijão preto sem bacon. Não achei! Me surpreendi, negativamente. Mas tudo bem... a experiência ainda assim valeria a pena.

Como ótimo reclamante, antes de ir embo-ra, fiz minha decepção chegar aos ouvidos do gerente de contas do hotel, Moacyr Luti, que prometeu direcioná-la ao chef do restaurante. Acreditei que ele faria.

Um mês depois recebi uma foto feita por Luti da pequena placa que, a partir daquele dia, identificaria os rechauds de feijão preto sem bacon, além da mensagem “Seu comentário fez a diferença”.

Que surpresa! Isso é respeito... ou seria empa-tia? Saber ouvir? Mera gentileza? Hospitalida-de... definitivamente! E é esse tipo de experi-ência que compartilharei, mensalmente, nesta coluna, com você, que, assim como eu, quer ser bem-atendido, e surpreendido, e sentir-se res-peitado, sempre.

Exaltarei algumas das boas e más situações que experimentar na região, em hotéis, restaurantes

e/ou outros prestadores de serviços turísticos, culturais e de lazer. Meus comentários, contu-do, não devem ser vistos restritamente, como simples sugestões de visita ou recomendações de não-visitas. Serão opiniões, pulgas atrás da orelha, azeitonas com caroço, com as quais você poderá concordar, ou não, e vou adorar poder receber seus pensamentos também. Anote meu email: [email protected]

O caso do Novotel Santos me mostrou que os empreendimentos não são punidos pelos con-sumidores quando não atendem às suas ne-cessidades à primeira vista. O cliente espera, simplesmente, que suas decepções sejam per-cebidas e convertidas em gratas surpresas. Isso exigirá canais de comunicação eficientes e pes-soal de contato [quem interage com o compra-dor] atento a tudo o que o consumidor diz com a boca, com os olhos ou gestos.

Espero que possamos nos tornar bons cambia-dores de experiências e, em tempo, no texto de maio, falarei sobre a heterogeneidade dos clien-tes, que exige, então, dos empresários, paixão pela diversidade.

BRUNO REIS

Publicitário, bacharel em turismo, especialista em comunicação organiza-cional e relações públicas e guia de turismo.

Secretário-Adjunto de Turismo da Prefeitura Municipal de Guarujá.

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28

CAPA

O LADO VERDE DO LITORAL

ALÉM DOS MAIS DE 160 QUILÔMETROS DE LITORAL, OUTRO ATRIBUTO

É TÃO PRESENTE NA REGIÃO QUE INFLUENCIOU A ESCOLHA DO NOME

TURÍSTICO DA BAIXADA SANTISTA. A COSTA DA MATA ATLÂNTICA, QUE

ABRANGE DE BERTIOGA A PERUÍBE, ESBANJA, CLARO, MUITO VERDE EM

TODA SUA EXTENSÃO. BEM POUCO RESTA DE MATA ATLÂNTICA NO BRASIL

– CERCA DE 7% DA COBERTURA ORIGINAL –; A BOA NOTÍCIA É QUE GRANDE

PARTE DO QUE AINDA EXISTE ESTÁ NA SERRA DO MAR, ESTA MOLDURA

EXUBERANTE EM TONS DE VERDES QUE ABRAÇA A REGIÃO. CENÁRIO

PERFEITO PARA A PRÁTICA DE ECOTURISMO E TURISMO DE AVENTURA.

Ecoturismo

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29

praia’. Espécies nativas da mata atlântica dividem o percurso com outras plantadas pelo homem. Palmito juçara, bananeiras, cedros, bromélias, orquídeas, ana-nás e um sem-número de outras plantas proporcio-nam um momento ímpar: uma pausa para respirar o mais puro ar. Um carinho nos pulmões, na mente e na alma.

Conforme a trilha ficava mais fechada, junto à Serra do Mar, mais quente, úmida e interessante ficava a ex-periência. Uma aula de botânica in loco, com direito a estudar as fezes de uma onça que havia cruzado aque-le caminho alguns dias antes, de acordo com o guia que nos acompanhava no roteiro. “Fico mais tranquila que ela tenha passado há dias atrás”, revela uma das turistas que fazia a trilha.

Ao final do percurso, a recompensa: a Cachoeira do Rio Cabuçu (ou do Escorrega), uma queda de 10 metros de altura, em formato de tobogã, que forma uma piscina natural de águas límpidas e revigorantes. Energias restauradas para encarar outros três quilô-metros de volta.

Então, deixamos o guarda-sol e as cadeiras de lado e nos jogamos na mata, ávidos por experiências dife-rentes na Baixada Santista. O resultado você acom-panha nas próximas páginas e em nosso portal na in-ternet.

Em Santos, o verde além dos jardins da orlaO jardim da orla santista continua sendo o maior do mundo, segundo o Livro dos Recordes. O que a maioria dos moradores e turistas ainda não sabe é que está na área continental a verdadeira vocação da ci-dade para o ecoturismo. Pertinho da zona urbana, às margens da Rodovia Rio-Santos, o que no passado foi uma plantação de bananas, agora é um dos muitos paraísos verdes da região: a Fazenda Cabuçu.

Três quilômetros de trilha, parte em região de planí-cie costeira, parte no sopé da Serra do Mar, revelam belezas que nos fazem esquecer de que estamos ‘na

POR DIEGO BRÍGIDO • FOTO CHRISTIAN JAUCH

VEJA EM NOSSO PORTAL A GALERIA DE FOTOS DE ALGUNS DOS PONTOS PARA

ECOTURISMO NA REGIÃOWWW.REVISTANOVE.COM.BR

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canoa, acompanhadas de um guia especializado, que vai em uma das canoas, orientando o roteiro e dando uma aula sobre – e sobre – os mangues.

Já nas primeiras remadas fomos agraciados com um bando de guarás-vermelhos que formavam um ma-jestoso borrão rubro no céu. Considerada uma das aves mais lindas do mundo, vivem em manguezais e têm a coloração vermelha em função do caroteno pre-sente nos crustáceos que eles comem. “O guará-ver-melho não nasce vermelho, ele vai ganhando esta coloração conforme vai se alimentando dos crustáceos que têm esta cor”, explica Renato Marchesini, guia e gestor de pro-jetos da Caiçara Expedições.

O espetáculo entre as árvores ganhou mais cores com a chegada de novos integrantes. Garças brancas, azuis, socós, colhereiros e maguaris – a maior garça das Américas – juntaram-se aos rubros e fizeram todo o grupo deixar os remos de lado e investir nos cliques. Uma visão de tirar o fôlego, multicolorida, dando gra-ça ao cinza da Ponte do Mar Pequeno, que se via ao longe.

O manguezal também é abrigo de jacarés, tartarugas, arraias, tubarões e outros peixes, como a tainha, o ba-gre e o parati. A possibilidade de deparar com algum deles torna o passeio mais emocionante. É um roteiro contemplativo, que desafia os participantes a concilia-rem as remadas com os cliques fotográficos. De volta ao Portinho, dá para repor as energias, em uma das mesas do restaurante junto ao píer.

As boas surpresas do manguezalOs manguezais são importantes ‘berçários naturais’, pois abrigam espécies típicas, mas também são redu-tos de outros animais, aves, peixes, moluscos e crus-táceos, em busca de alimento, reprodução e abrigo. É difícil acreditar, mas cerca de 95% do que o homem pesca no mar é produzido nos manguezais.

Uma aula sobre a importância deste ecossistema alia-da a duas horas de remadas em canoas canadenses, com direito a avistamento de aves e à contemplação deste ambiente revelador é o que propõe o roteiro Canoagem Ecológica no Manguezal de Praia Gran-de e São Vicente. O passeio começa no Portinho, em Praia Grande, e o percurso é cheio de surpresas e aventuras. São três pessoas por

CAPA

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O PERCURSO DE TI-

ROLESA É UMA DAS

PROPOSTAS DE

AVENTURA DO PAR-

QUE DO CONDE,

QUE TAMBÉM TEM

TRILHAS, ARVORIS-

MO E PAREDE DE

ESCALADA.

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da cidade, segundo o gestor do parque, Lauro Oli-veira, com sorte, pode-se avistar bichos-preguiça, capivaras, esquilos, saruês, gatos do mato, tatus, la-gartos, veados e até onças pardas.

Em nossa imersão no local, logo na chegada, nos deparamos com uma mamãe lagarto e seu filhote em seu passeio matinal. Também fomos recebidos por um imenso jacuaçu – uma ave que lembra um pavão sem plumas – sob o galho de uma árvore e um lindo tucano-de-bico-preto.

Rumo à aventura, começamos com uma trilha sus-tentável, arqueológica e interpretativa. Sustentável, pois o espaço aberto na mata é o suficiente para as pessoas passarem e as trilhas vão sendo revezadas, para dar tempo para a mata se recompor. Arqueo-lógica porque no meio do percurso deparamos com um sitio arqueológico do século XVI, que pode ter sido um guarda-mata, uma construção para prote-ger os soldados de ataques piratas. E interpretativa pois cada trecho percorrido é explicado pelo com-petente Tony Carvalho, diretor e guia da Nação Ecológica Ecoturismo. “Isso tudo aqui é o nosso te-souro”, anima-se durante a explicação.

Um dia de aventuras nas terras do Conde Guarujá ostenta 27 praias, segundo a Secretaria de Turismo do município. Mas, desde janeiro de 2016, a Ilha do Dragão, que tem 65% do território cober-to de verde, ganhou um novo atrativo: a antiga Tri-lha do Conde reabriu como Parque do Conde, sob a gestão da ONG Instituto Litoral Verde, bem no meio da Área de Proteção Ambiental da Serra do Guararu, no Rabo do Dragão.

Voltada à inclusão social, geração de emprego e às ações sustentáveis, a ONG pretende tirar do parque os recursos financeiros para manter seus projetos. Sorte da comunidade atendida e também de quem curte aventuras radicais em meio à mata.

É que, além das ações socioambientais que serão de-senvolvidas no local, o parque oferece trilhas inter-pretativas, arvorismo, tirolesa, piscina natural e pare-de de escalada.

O cenário ajuda. Além da exuberância do verde que coroa este lugar afastado 27 quilômetros do centro

FOTOS CHRISTIAN JAUCH

Page 32: Revista Nove Cidades #01

FOTO CHRISTIAN JAUCH

32

Consulte as agências que operam estes roteiros

VEJA EM NOSSO PORTAL OUTRAS

ATIVIDADES DE ECOTURISMO E TURISMO

DE AVENTURA QUE VOCÊ PODE PRATICAR

NA COSTA DA MATA ATLÂNTICA.

CAIÇARA EXPEDIÇÕESwww.caicaraexpedicoes.com

[email protected](13) 3466. 6905

NAÇÃO ECOLÓ[email protected]

(13) 99114.3225

NA TRILHA DA JUREIAwww.natrilhadajureia.com

[email protected](13) 99730.7182

Distante apenas 5 quilômetros do centro da cida-de, no Guaraú é possível ser feliz em atividades como ecocanoagem, trilhas em meio à mata atlân-tica e praias desertas, water treeking, cascade, pas-seios em quadriciclo, trekking e muito mais.

Como as atividades são realizadas em áreas de reservas ecológicas, há uma grande preocupação com a conscientização e a educação ambiental na realização dos roteiros, que são acompanhados por monitores e guias treinados da agência Na Trilha da Jureia. Este paraíso também recebe grupos de bikers, caminhadas e 4x4, além de treinamentos empresarias e projetos educativos. Difícil é querer voltar para casa.

Todos estes cenários maravilhosos são, claro, re-dutos para a prática do birdwtching, ou avista-mento de pássaros, que tem atraído cada vez mais estrangeiros para a região, mas, sobre esta ativida-de falaremos nas próximas edições.

Após desbravar a mata, passando por córregos e cruzando trilhas feitas por onças, gatos do mato e capivaras, chegou a hora da aventura sob as árvores. Um percurso de arvorismo permite uma visão de ci-ma da reserva. Na sequência, o trajeto emocionante de tirolesa nos leva até a parede de escalada, tudo com a máxima segurança, equipamentos adequados e monitores treinados. Para encerrar, um mergulho restaurador na piscina natural, formada pela queda d’água que mata a sede dos animais deste paraíso.

O portal da Jureia reserva beleza e muita aventuraEncravado no meio do Mosaico de Unidades de Conservação da Jureia, o bairro do Guaraú, em Peruíbe, reserva lindas praias, rios, cachoeiras, trilhas e muita aventura. Este reduto caiçara da região, além revelar paisagens inesquecíveis, des-conhecidas para a maioria dos moradores e visi-tantes, é polo de atividades de ecoturismo e turis-mo de aventura. E, acredite, dá para passar dias por lá.

CAPA

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[e uma boa dose decriatividade e tecnologia]

ARTE MILENAR

ART&FATO

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POR DIEGO BRÍGIDO • FOTO CHRISTIAN JAUCH

foi o Michael Jackson, que levou um ano, pela quan-tidade de detalhes', afirma Tarcísio Magnusson, um dos manipuladores. O cuidado com o espetáculo é tanto, que os olhos dos bonecos – que se movem – vêm de uma produtora em Los Angeles, nos Esta-dos Unidos, e as roupas são feitas sob medida por uma costureira.

Não é um show só para crianças, embora é im-possível não reparar nos olhinhos delas fixados no palco durante todo o show. 'A criança se envolve com a magia e os adultos ficam mais atentos aos de-talhes', afirma o apaixonado Tarcísio. As apresen-tações são montadas conforme o perfil do público e podem acontecer em festas de aniversário, con-venções, eventos em escola e em muitos outros lo-cais.

O grupo prepara uma média de três quadros no-vos por ano, conforme as tendências e as solicita-ções do público. Os mágicos Mandrake, Frank e o Cozinheiro Maluco, personagens criados por eles, são os que mais fazem sucesso. Você vai entender quando assistir ao show.

Ao final deste dia de espetáculo, a turma do Fro-zen surpreendeu pais e filhos na Concha Acústica com uma performance emocionante de ‘Livre Es-tou’, com direito a muita neve caindo sob um sol de 35 graus, em pleno verão santista.

Tudo começou como um hobby, estimulado pelo pai, Tarcísio Borges, que era mágico e ventríloquo no Guarujá. Com o tempo, os irmãos Tarcísio e Ulisses se apaixonaram pelas marionetes, trouxe-ram o Thiago para o time e desde 1993 emocio-nam adultos e crianças em todo o Brasil com o espetáculo Marionetes Guarujá.

O grupo já se apresentou nos principais progra-mas de televisão, foi duas vezes campeão do qua-dro ‘Se vira nos 30’, do Domingão do Faustão, e é reconhecido pela Câmara de Cultura Brasilei-ra. Foi na Concha Acústica, em Santos, que os encontramos para mais um de seus espetáculos, com 40 minutos de duração divididos em 11 qua-dros com shows de Luan Santana, Patati e Patatá, Anitta, Psy, Frozen e muitos outros.

Na bagagem, cerca de 25 bonecos articulados, produzidos por eles mesmos em papel machê e fibra, além de toda a estrutura do palco e muita tecnologia. A arte das marionetes é milenar e re-quer um conhecimento profundo sobre os movi-mentos do corpo humano, além de habilidade e concentração. Os bonecos são movimentados por fios presos ao comando, uma cruzeta de madeira, que é movimentada pelo manipulador.

Mas o trio agregou atributos que fazem os bo-necos parecerem ainda mais reais e outros que tornam a apresentação um grande espetáculo de som, luz, efeitos especiais e até mágica. Sim, ma-rionetes fazendo mágica.

'Cada boneco leva cerca de três meses para ficar pron-to e chega a pesar um quilo e meio. O mais demorado

VEJA EM NOSSO PORTAL A GALERAI DE FOTOS

DA APRESENTAÇÃO REALIZADA NA CONCHA

ACÚSTICA EM SANTOS.

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Page 36: Revista Nove Cidades #01

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O ZÉ CORNETEIRO MEXE COM O IMAGINÁRIO DAS PESSOAS. ELE AS TIRA DA VIAGEM REAL, O PASSEIO DE BONDE, E AS TRANSPORTA PARA UMA VIAGEM VIRTUAL.

A CASA DO TREM BÉLICO FICA NA RUA TIRO ONZE, NO CENTRO DE

SANTOS E ESTÁ ABERTA À VISITAÇÃO, DE TERÇA A DOMINGO, DAS

11H ÀS 17H, COM ENTRADA GRATUITA. O ZÉ CORNETEIRO ESTÁ NO

MUSEU AOS FINAIS DE SEMANA E A PERFORMANCE ACONTECE

SEMPRE QUE O BONDE TURÍSTICO PASSA NA ESQUINA DA RUA.

DISK TOUR: 0800 173887

* Rua Tiro 11ENTENDA EM NOSSO PORTAL O PORQUÊ DESTE NOME

PERSONA POR DIEGO BRÍGIDO • FOTO CHRISTIAN JAUCH

Page 37: Revista Nove Cidades #01

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teiro é um soldado que anuncia a existência de um lugar ainda desconhecido pela maioria das pessoas’, revela Escandon.

O personagem desperta a curiosidade dos passagei-ros – adultos e crianças – embarcados nos bondes turísticos que fazem o trajeto pelo Centro Históri-co de Santos. Ao assistirem a encenação, de longe, acabam descendo do bondinho – mesmo a contra-gosto do motorneiro – para conhecer aquela figura engraçada e aproveitam para visitar a Casa do Trem Bélico. Durante a visita, o Zé Corneteiro interage com as pessoas, envolvendo-as em suas brincadei-ras, enquanto conta a história dos materias bélicos expostos no Museu.

A ideia do personagem surgiu para que se conse-guisse, por meio do lúdico, chamar a atenção das pessoas para este equipamento tão rico em histó-ria e tão pouco conhecido pelos santistas e visitan-tes. Escandon diz que o Zé Corneteiro ainda está em construção e que não há limites para ele. ''Se você passar de bonde duas vezes no mesmo dia pela esquina do Museu, assistirá performances diferentes’, completa o criador.

“Soldadinho, soldadinho, cadê você?” Este é o coro en-toado pela criançada ao entrar na Casa do Trem Bélico, no Centro Histórico de Santos. Elas estão à procura do divertido Zé Corneteiro, personagem criado há um ano pelo monitor do Museu, Miguel Escandon, para atrair público ao equipamento e resgatar o respeito e o orgulho à Pátria.

O que as crianças não sabem é que o Zé Cornetei-ro não é um simples soldadinho, ele tem patente, é um Alferes, figura que desapareceu do escopo do Exército em 1700 e que era responsável por convo-car e dar comando aos soldados usando uma cor-neta.

Na Casa do Trem Bélico, o papel do corneteiro é chamar a atenção dos passageiros do bondinho tu-rístico que passa na esquina da Rua Tiro 11*. Ao se aproximar da rua, o motorneiro emite um sinal so-noro no bonde e, então, o soldadinho sabe que tem alguns minutos para sua performance à porta do Museu. Chapéus bem curiosos, cavalinho de cabo de vassoura, guarda-chuva imitando espingarda e adereços confeccionados com materiais reaprovei-tados compõem o figurino do herói. ‘O Zé Corne-

Dos contos de fadas, direto parao Centro Histórico de Santos

Zé Corneteiro

POR DIEGO BRÍGIDO • FOTO CHRISTIAN JAUCH

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38

NOVE

9 Praias para todos os gostos

sérios problemas ambientais no passado, hoje é sím-bolo de recuperação do meio ambiente e caminha para se tornar uma estância turística – ainda é a úni-ca da região que não tem este título. Mas tem praia. E que praia! Em meio à exuberante mata atlântica, a praia fluvial está às margens do Rio Perequê, que nasce no Parque Estadual da Serra do Mar e brin-da os visitantes com cascatas, corredeiras e piscinas naturais. O entorno é equipado com churrasquei-ras, gramado para piquenique e campos de futebol. Também é possível se aventurar por trilhas, subindo o rio até chegar à majestosa cachoeira do Véu das Noivas, com 60 metros de altura.

3) Praia do Tombo, em GuarujáCom cerca de 900 metros de extensão, o Tombo é a única praia do estado de São Paulo que ostenta, des-de 2010, a certificação internacional Bandeira Azul. Isso significa que ela possui excelente infraestrutura, segurança, acessibilidade e qualidade ambiental. Em

1) Praia de Itaguaré, em BertiogaProtegida por lei, dentro do Parque Estadual Restin-ga de Bertioga (Perb), é a melhor opção na cidade para quem busca contato com a natureza ainda into-cada. Nada de condomínios, shoppings ou quiosques por perto. Não é uma praia para quem busca infra-estrutura, mas sossego e um mar multicor. A recom-pensa é garantida pelo Rio Itaguaré, que deságua na praia, formando um pequeno estuário, a Lagoa Seca, e garantindo um cenário paradisíaco ao pôr do sol. O acesso se dá pela Rodovia Rio-Santos (BR 101), logo após a Praia de São Lourenço. O Caminho das Ostras, no acesso a Itaguaré, completa o passeio, uma sequência de restaurantes que preparam pratos à base de ostras e frutos do mar.

2) Praia fluvial, em Cubatão Aqui a praia fica longe do mar, tem águas doces e límpidas e sem traços de poluição. A cidade que teve

Mais de 160 quilômetros de litoral abraçam as nove cidades da Costa da Mata Atlântica, re-gião turística que corresponde à Baixada Santista. De todos os municípios, apenas Cubatão não tem praias, quer dizer, não tem praias de águas salgadas. De Bertioga a Peruíbe, tem mar para todos os gostos, até para quem não gosta de mar. Nós elencamos nove praias na região, uma em cada cidade, com perfis diferentes, para agra-dar todas as tribos. Qual é a sua praia?

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POR DIEGO BRÍGIDO • FOTOS DIVULGAÇÃO

5) Praia do Gonzaguinha,em São VicenteCom aproximadamente 800 metros de extensão, es-ta é uma praia eclética, que agrada a todos os pú-blicos. Localizada entre a Praia dos Milionários e a Biquinha, oferece um dos cenários mais bonitos da região: a vista da baía de São Vicente e da Ilha Por-chat. Muito procurada por praticantes de esportes náuticos, em alguns trechos é possível alugar caia-ques para uma tranquila remada em meio aos que se equilibram nos stand-ups. Há restaurantes e bares por toda a orla e, mais próximo à Biquinha, quios-ques no calçadão recebem banhistas ou quem sai pa-ra um passeio noturno à beira-mar. Um trecho bem curto entre Milionários e Gonzaguinha é o preferido das famílias com crianças, pois além de um quiosque bem arborizado, chuveirinho e um mar tranquilo, di-zem, o pôr do sol ali é um dos mais lindos da região.

6) Canto do Forte, na Praia Grande

Uma praia tranquila, muito frequentada pelos turis-tas da cidade, por estar em uma região nobre e junto à Fortaleza da Itaipu, conhecida popularmente co-mo Forte Itaipu, importante equipamento da cida-de, que marca o nascimento de Praia Grande. Com boa infraestrutura urbana e fácil acesso, proporciona

sua extensão encontram-se cestos de coleta seleti-va, salva-vidas, vagas para idosos, rampas para ca-deirantes, bebedouros com água potável e placas in-dicativas. Praia ideal para os surfistas, está em um relevo de grande inclinação, o que a caracteriza co-mo uma praia de tombo e justifica a grande quan-tidade de campeonatos nacionais e internacionais que por ali acontecem. O Tombo está na Av. Pres-tes Maia, nas imediações do Mirante do Morro da Caixa D´Água.

4) Praia do Boqueirão, em SantosA Praia do Boqueirão fica entre o ‘3’ e o ‘4’ e eu es-tou próximo à barraca de toldo azul, em frente ao Joinville. É assim que um santista explicaria como encontrá-lo em um sábado de sol, referindo-se aos canais 3 e 4, às barracas de associações armadas na areia e à tradicional confeitaria Joinville, na orla da praia. Frequentada por famílias e jovens, que dispu-tam as areias em partidas de futevôlei, tamboréu e caminhadas à beira-mar, oferece barracas com som-bra, petiscos e bebidas, além de carrinhos de suco, mate, sorvete, pastel e outras guloseimas. Quem prefere distância da areia, pode curtir a praia nos quiosques do calçadão, que dividem espaço com o famoso jardim santista e com os chuveirinhos, lava--pés e banheiros públicos.

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NOVE PRAIAS PARA TODOS OS GOSTOS

são bastante disputadas, então, encontrar uma boa pedra em meio ao mar pode ser uma alternativa bacana e uma experiência encantadora. Com 800 metros de extensão, oferece infraestrutura urbana na orla e está próxima de importantes atrativos his-tóricos da cidade, como a Cama de Anchieta. Um caminho que parte da Praia do Sonho dá acesso à Praia dos Pescadores, onde foram gravadas cenas da primeira versão da novela Mulheres de Areia. Há, também, um comércio de peixe próximo, que pode garantir um delicioso almoço no final de se-mana.

9) Barra do Una, em PeruíbeUm recanto ecológico em meio à Estação Eco-lógica Jureia-Itatins, cercada por morros e por vegetação de restinga. O acesso se dá por uma longa estrada com um trecho de 8 quilômetros asfaltado e outro de 16 quilômetros em terra, que parte da Praia do Centro e garante a chegada a este paraíso. Barra do Una tem grande diversida-de de ecossistemas, com mangue, mata, várzea, restinga e dunas e ainda abriga uma vila de pes-cadores. No seu canto direito deságua o Rio Una do Prelado, que garante um banho de água doce, escura e gelada em meio aos 2 quilômetros de ex-tensão do mar de águas claras e limpas. Há uma pequena estrutura comercial e campings para os aventureiros.

segurança e a agradável sensação de estar ao lado de uma das últimas reservas de mata atlântica do es-tado. Um dos trechos mais cobiçados, próximo ao morro da Fortaleza, é justamente aquele em que a entrada é proibida, por estar em área militar. Aliás, a visita à Fortaleza é uma boa dica para um passeio diferente em meio a muita história e natureza exu-berante, com vistas inesquecíveis de Praia Grande.

7) Praia de Agenor de Campos,em MongaguáA praia mais movimentada da cidade oferece uma gama de atividades para quem não quer se limitar ao banho de sol. Disputada pelos surfistas e pelos turistas, está junto da Plataforma Marítima de Pesca Amadora, uma grande estrutura pesqueira em con-creto armado, que avança 400 metros mar adentro, formando um ‘T’, com mais 86 metros para cada lado e boa estrutura para os pescadores amadores. No complexo também está a Feira de Artes, uma construção em madeira e tijolo que dá ainda mais charme à praia. Quiosques espalhados pela orla ga-rantem a experiência gastronômica à beira-mar.

8) Praia do Sonho, em ItanhaémEsta é uma praia para quem gosta de curtir o pôr do sol e apreciar a paisagem, ouvindo o barulho do mar, sentado nas rochas. Por ser uma das mais co-nhecidas da cidade, na alta temporada, suas areias

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COM A PALAVRA

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Dinheiro dá em árvore? E no mar?

É o que me veio à cabeça ao caminhar neste verão na praia de Santos e ver tantos peixes pequenos mortos na linha da maré. Aprender a preservar.

Se atribuirmos um valor financeiro aos serviços prestados gratuitamente pela natu-reza, quem sabe deixaremos de agir como se os recursos do planeta nunca fossem acabar.

A natureza criou o tapete sem fim que recobre a superfície da terra (...) onde vivem todos os animais, respeitosamente. Nenhum o estraga, nenhum o rói, exceto o homem. As palavras de Monteiro Lobato são mais atuais do que nunca.

Em uma sociedade habituada a valorizar os ganhos materiais a qualquer custo, quan-tificar o que de graça recebemos, serve de alerta, antes que se acabe o que nos sustenta. O ambientalista inglês Tony Juniper, no livro What Has Nature Ever Done for Us - How Money Really Does Grow on Trees (em tradução livre, O que a Natureza Fez por Nós – Dinheiro Dá Sim em Árvores), vai nessa direção.

Muito antes, os índios Cree clamavam: Somente após a última árvore ser cortada. Somente após o último rio ser envenenado. Somente após o último peixe ser pescado. Somente então o homem descobrirá que o dinheiro não pode ser comido.

No caso dos peixinhos mortos em nossa praia, sabemos que no verão, muitas podem ser as causas dessa mortalidade. Uma delas é a redução de oxigênio na água, como

consequência da alta temperatura e do aumento de matéria orgânica neste período. Outra, peixes desprezados e devolvidos ao mar, depois de pescados. Tanto no excedente de pesca amadora como na comercial.

No caso da pesca comercial que ocorre em nossa região costeira, peixes pequenos são capturados junto com o objeto maior da pesca, normalmente o camarão, sendo posterior-mente devolvidos mortos ao mar. O desprezo desse material ocorre por não haver interesse comercial em peixes pequenos, considerados fauna acompanhante descartável, conforme relatado em pesquisas dos professores da Unisanta, João Miragaia e Jorge Luis dos Santos, na década de 1990. A pesquisa expe-rimentou esse material rico em proteínas, na merenda de escola pública do nosso litoral, mostrando que de fato poderia ser bem apro-veitado.

A aproximação entre academia e poder público é um dos caminhos para preservarmos os sistemas de manutenção da vida na Terra, abusados sistematicamente.

Termino minha caminhada lembrando de Drummond:

LÚCIA MARIA TEIXEIRA

Mestre e Doutora em Psicologia da Educação.

Presidente da Univer-sidade Santa Cecília e Presidente do Con-selho Deliberativo do SRC&VB.

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local foram prestigiar e brindar com a prefeita Maria Antonieta de Brito e a equipe da Secretária de Tu-rismo, Maria Eunice Leão Grötzinger.

O guia é editado pela MW Editora, com con-cepção visual da agência Celeiro.BMD e conteú-do editorial assinado pelo jornalista Diego Brígi-do. Está à venda nas principais livrarias do Brasil, bancas de jornal e postos de serviços das rodovias do estado de São Paulo. Em breve, também à dis-posição no portal www.roteirobr.com.br.

O ano começou agitado pelas bandas da Ilha do Dragão. Guarujá ganhou uma nova edição do guia turístico RoteiroBR, repaginado, com 160 páginas, trilíngue e visual mais atraente, com informações para turistas e visitantes conhecerem tudo – da ca-beça ao rabo do dragão.

O evento de lançamento aconteceu durante uma tarde quente coroada pelo belíssimo cenário do Mar Casado, à beira da piscina do Sofitel Guarujá Jequi-timar. Autoridades e profissionais do trade turístico

ROLOU POR AQUI

LANÇAMENTO DO GUIA ROTEIROBR

Guarujá "O ano inteiro"

Secretário-Adjunto de Turismo de Guarujá, Bruno Reis e o Diretor da Celeiro.BMD, Christian Jauch, apresentam o projeto Roteiro BR Guarujá "o ano inteiro" aos convidados

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POR DIEGO BRÍGIDO • FOTOS ALDENIS RODRIGUES • SETUR GUARUJÁ

01) As anfitriãs, a Prefeita de Guarujá, Maria Antonieta de Brito e a Secretária de Turismo, Maria Eunice Leão Grötzinger. 02) As belas mulheres da Prefeitura de Guarujá e entidades e empresas parceiras. 03) Diretor do Casa Grande Hotel, Lourival de Pieri e o Gerente do Ferraretto Hotel, Thomas Ferraretto ladeiam a anfitriã. 04) As anfitriãs posam com Siegfried Paul Grötzinger, José Rubens Gunther, Daniella Prado Gunther e Keila Moreira. 05) Presidente do Guarujá CVB, João Carlos Pollak, com a Presidente Executiva do Guarujá CVB, Ana Maria Carvalho e a Secretária de Turismo. 06) A competente equipe da Secretaria de Turismo de Guarujá. 07) Presidente do Guarujá Golf Club, José Rubens Gunther e a esposa Daniella. 08) As anfitriãs ao lado da Presidente da Abrajet, Miriam Petrone. 09) A equipe da RoteiroBR e o diretor da Celeiro.BMD, junto das anfitriãs e da diretoria do Guarujá CVB. 10) Valéria Elias e Andressa Dias, diretoras da Valongo Tour.

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CAFÉ DAS NOVE

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Rolê sem criseÉ na crise que devemos dar um voto de con-fiança à criatividade. Então, nada de descul-pinhas para não sair no final de semana, ale-gando que a grana está curta. Tem muita coisa bacana para fazer na Baixada Santista, sem gastar nada ou quase nada.

Se você estiver em Santos, pode passar um dia agradável pedalando pela orla da praia, com paradas na Concha Acústica, que sempre tem programação cultural para adultos e crianças ou no Parque Roberto Mário Santini, para curtir os frequentes campeonatos de surf ou um agradável dia de ócio namorando o mar.

No Guarujá, se você resistir à brisa dos pas-seios à beira-mar, vai encontrar no cruza-mento das avenidas Puglisi e Leomil o Carro Fúnebre que transportou o corpo de Santos Dummont, um Chevrolet Ramona, de 1929 e também o Pavilhão da Maria Fumaça que transportava turistas vindos do Porto de San-tos até o Grande Hotel La Plage, no final do século XIX.

A Casa da Cultura de Bertioga integra a bu-cólica vista da praia da Enseada a atividades culturais, incluindo boa música para um final de tarde com gostinho de interior e clima de litoral.

Em Cubatão, o Novo Anilinas é o parque onde as tribos se reúnem para um dia de la-zer, cultura e prática de esportes. Tem teatro, galeria de artes e um Cine Roxy, mas, claro, para este último, você terá que colocar a mão no bolso.

Em São Vicente, vale um passeio pelo Horto Municipal para conhecer o mini zoológico, que tem leões, hipopótamo, ma-cacos e muitos outros animais, além do rei-naugurado Museu do Escravo.

No Portinho, na entrada da Praia Grande, dá para fazer um churrasco com os amigos, nos quiosques, com vista para o Mar Pe-queno. Mas é preciso chegar cedo aos finais de semana, pois o local é super disputado.

Ao chegar em Mongaguá, uma imensa imagem de Nossa Senhora Aparecida re-cebe os visitantes em uma trilha urbana ao pé do morro, com acesso por passarela de madeira, de onde se pode avistar pássaros e ter uma visão privilegiada da região, aos pés da Santa.

Em Itanhaém, também uma passarela, na Praia do Sonho, nos leva até a curiosa Cama de Anchieta, uma pedra, em meio ao mar, onde teria descansado o Padre José de Anchieta entre suas catequizações.

Quem estiver por Peruíbe pode conhecer o recém-inaugurado Museu Histórico e Arqueológico, na antiga estação ferrovi-ária, e contemplar um acervo ligado à co-lonização do Brasil.

Por aqui, nós daremos dicas para você enxergar a região com outros olhos. Tem muito mais coisas bacanas – e na faixa – para desbravar nas Nove Cidades. Fi-quem ligados!

DIEGO BRÍGIDO

Jornalista e bacharel em turismo, especialista em comunicação, turismo e hospitalidade.

Editor da Revista Nove Cidades.

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Ao Chopp do GonzagaAv. Ana Costa, 512 – GonzagaSantos • (13) 3284.0173fb.com/choppdogonzaga

O Beduíno Sabores ÁrabesAv. Ana Costa, 466 – GonzagaSantos • (13) 3284.1207fb.com/beduinorestaurante

Trecento PizzaAv. Padre Anchieta, 5087 - Bal Stella Maris Peruíbe • (13) 3458.2001fb.com/trecentopizzaria

Deck PraiaR. Onze de Junho, 40 – ItararéSão Vicente • (13) 3468.2125fb.com/deckpraiaoficial

Kokimbos Pizzas e PicanhaAv. dos Bancários, 64 – Ponta da PaiaSantos • (13) 3227.9969fb.com/kokimbos

Fornalha PalmaresAv. Siqueira Campos, 296 – MacucoSantos • (13) 3222.1551fb.com/fornalhapalmares

Villa di Pasta Cantina ItalianaR. Mocóca, 131 – BoqueirãoPraia Grande • (13) 3034.4131www.villadipasta.com.br

Magnólia Gourmet Comida Saudável R. Jordano de Paiva, 68 – Jardim Ideal Guarujá • (13) 3304.2730fb.com/magnoliagourmet

Kalabalis Pizzaria e RestauranteAv. Joaquim Jorge Peralta, 70 – Jd. CasqueiroCubatão • (13) 3363.4000www.kalabalis.com.br

Cantina Di LuccaR. Dr. Tolentino Filgueiras, 80 – GonzagaSantos • (13) 3284.0444fb.com/cantinadilucca

Capim Limão Restaurante VegetarianoR. Prudente de Moraes, 63 – Vila Matias Santos • (13) 3224.1037fb.com/restaurantecapimlimao

Restaurante Beira MarAv. Gov. Mário Covas Jr, 869 – Centro Peruíbe • (13) 3455.4775fb.com/restaurantebeiramarperuibe

Torre PraiaR. Onze de Junho, 209 – ItararéSão Vicente • (13) 3468.3013fb.com/torrepraiarestaurante

Fishbar SantosAv. Rei Alberto I, 280 – Ponta da PraiaSantos • (13) 3261.1881fb.com/fishbarsantos

Capitães GastronomiaAv. Almirante Saldanha da Gama, 33 – P. da Praia Santos • (13) 3345.3545fb.com/capitaesgastronomia

Restaurante Ti MariaAv. Antônio Rodrigues, 436 – Gonzaguinha São Vicente • (13) 3467.5210fb.com/TiMariaGourmetEspacoCultural

Dalmo BárbaroAv. Miguel Stéfano, 4751 – EnseadaGuarujá • (13) 3351.9298www.dalmobarbaro.com.br

Tasca do PortoR. Quinze de Novembro, 112 - CentroSantos • (13) 3219.4280www.tascadoporto.com.br

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NOVE INDICA

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Only 1R. Rio de Janeiro, 203 – Barra FundaGuarujá • (13) 3371.5971

TAM Viagens Santos e RegiãoAv. Afonso Pena, 157 – MacucoSantos • (13) 3202.2111fb.com/tamviagenssantos

Angiocorpore(13) 3208.0800 - Central de Atendimentowww.angiocorpore.com.brfb.com/institutoangiocorpore

Acqua MundoAv. Miguel Estéfano, 2001 – Enseada. Guarujá • (13) 3379.2708fb.com/aquarioguaruja

Kascãowww.kascao.com.brfb.com/kascao

Valongo TourAv. Ana Costa, 482. Cj 1003 – Gonzaga. Santos • (13) 3307.5254fb.com/valongotour

Brionatwww.brionat.eco.br(13) [email protected]

Bondinho do Monte SerratPraça Correia de Mello, 33 – CentroSantos • (13) 3221.5665fb.com/monteserratsantosbrasil

Memorial das Conquistas - SFCR. Princesa Isabel, s/n. - Vila Belmiro Santos • (13) 3257-4099www.memorialdasconquistas.com.br

Estilo do corpoAv. Afonso Pena, 493 – MacucoSantos • (13) 3271.4701fb.com/academiaestilodocorpo

Top Viagens e TurismoAv. Nove de abril, 2068. Cj 21 – Centro Cubatão • (13) 3304.0011www.topviagens.tur.br

Santos Day HospitalAv. Ana Costa, 120 – Vila MatiasSantos • (13) 3221.4244www.santosday.com.br

Teleférico de São VicenteAv. Ayrton Senna da Silva, 500 – ItararéSão Vicente • (13) 3469.7755fb.com/TelefericodeSaoVicente

Mendes Tur Câmbio e TurismoAv. Mal Floriano Peixoto, 44. Lj. 38 – Gonzaga Santos • (13) 3208.9000fb.com/mendesturturismo

Poupafarma(13) 3202.1002 – Alô Saúdewww.poupafarma.com.brfb.com/poupafarma

Náutica da IlhaR. Nicolau Cuqui, 231 – Ilha Caraguatá. Cubatão • (13) 3363.2161www.nauticadailha.com.br

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NOVE INDICA

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(13) 99167-8068 • [email protected]

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