uruquê semanal

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URUQUÊ SEMANAL Edição 11 Sexta-feira 26/12/2014 Retrospectiva GRUPO CULTURAL FAZ DI CONTA uruquesemanal.blogspot.com Faltam 6 dias para 2015 É muito bom saber que dentro destes dois meses e meio o Uruquê Semanal pôde levar até sua casa, escola, empresa, roda de amigos um pouco da nossa história; um pouco da sua história, isto é, da história da nossa terra, da nossa gente. É com grande satisfação que encerramos os trabalhos do ano de 2014, pois sabemos que houve a confirmação de um elo entre nós e você, nosso leitor, porque conseguimos atender às suas expectativas, bem como as nossas também foram atendidas. Essa reciprocidade mostra que estamos a caminhar no rumo certo, sempre apostando no que é bom e, acima de tudo, valorizando aquilo que é nosso. Nosso trabalho tem sido árduo. No início, nosso intuito não havia sido projetado para sermos o folhetim que chegamos a ser hoje. Tínhamos uma ideia bem mais modesta, no entanto, a prática nos mostrou que o Uruquê Semanal tem potencial para ir mais além. Nosso primeiro exemplar trouxe apenas quatro páginas, o que víamos como algo fabuloso. Com o passar das semanas aumentamos para seis e agora temos oito páginas. A presente edição, edição especial de fim de ano, traz seis páginas apenas. Para o ano que vem temos o objetivo de chegarmos a produzir dez páginas. Essa é uma meta que pretendemos cumprir juntamente com o seu apoio, leitor e parceiros. Somos, aliás, gratos a todos que depositaram sua confiança em nosso pequenino jornal para projetar suas marcas e empresas, suas histórias e seus sonhos, tarefa esta que fazemos com muito capricho, pois procuramos incansavelmente fazer com que o material publicado atinja seu alvo; supra as necessidades dos leitores e evidenciem suas ideias, como fontes de opção ao público. Obrigado pela parceria. Obrigado também aos nossos colunistas, gente de primeira linha, que desenvol- vem seus trabalhos em meio ao corre-corre diário de suas outras atividades, disponibili- zando tempo para dedicar-se a fabricação das matérias. Sem eles a realização deste jornal seria algo longínquo, talvez impossível. Nossos agradecimentos àqueles que colaboram voluntariamente para que esse trabalho venha crescer dentro da comunidade, seja na parte financeira ou com palavras de encorajamento, nos fazendo acreditar cada vez mais nesse sonho. Muito obrigado, mes- mo! Enfim, só nos resta dizer a todos que na vida existem dois caminhos: um que pode ser trilhado em coletivo, outro, que pode ser trilhado individualmente. A diferença entre ambos é que, o segundo no mais das vezes não prospera, pois esconde consigo a hipocrisia e a inveja. O primeiro tem tudo para dar certo, pois permite a cooperação entre as partes, logo facilmente prosperará. E é assim que vemos o Uruquê Semanal: um cami- nho trilhado coletivamente, dando vez a todos e abrindo portas para o crescimento. Que todos tenham um feliz Natal, um próspero Ano Novo e nunca deixem de acreditar porque a História muda, mas o palco é eterno! Carta ao Leitor

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11ª edição XI 26 de dezembro

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Page 1: Uruquê Semanal

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Edição 11

Sexta-feira

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Page 2: Uruquê Semanal

2014 foi um ano histórico,

cheio de extravagâncias e episódios

que fizeram o mundo parar e olhar

mais de perto o que estava acontecen-

do. De fatos curiosos, citamos o misté-

rio do desaparecimento do Boeing 777-200er, do voo MH370 da Malaysia Airli-

nes. Completados os nove meses de desa-

parecimento, autoridades ainda não en-

contraram rastros nem sequer um peque-

no pedaço da fuselagem da aeronave que confirmasse o acidente. Segundo as in-

vestigações, o avião caiu em algum lugar

das águas do Sul do Oceano Índico. O

voo desapareceu subitamente do radar depois de 40 minutos de decolagem em

8 de março deste ano.

E que o 7 x 1 da Alemanha

sirva de aprendizado para o Brasil. De-

vemos ser mais humildes em reconhe-cer que no jogo da vida, todos tem di-

reitos iguais para ganhar e como diz

meu amigo e escritor Expedito Moreira

de Mello: “O jogador de futebol brasi-leiro é e continuará a ser o melhor do

mundo. Vai continuar vencendo as

competições mais importantes que fo-

rem promovidas entre todas as nações.

Basta que a classe dirigente melhore a capacidade técnica e a capacidade ad-

ministrativa para poder dirigir, com o

êxito desejado, sem improvisações e

teimosias, essa atividade, que é a pai-

xão de todos os brasileiros.”

Tivemos também o que come-

morar, já que o maior caso de corrupção

do Brasil foi julgado, pelo Supremo Tri-

bunal Federal (STF), que entendeu que houve desvio de recursos públicos e frau-

de entre parlamentares do Congresso

Nacional, em Brasília. Os crimes ocor-

reram entre 2005 e 2006, e o tribu-

nal começou a julgar o caso em agosto de

2012 e após 69 sessões feitas, 24 dos 38

réus, foram condenados.

Vimos pela televisão e

internet, um vírus se alastrar pelo continente africano: o Ebola já

fez 6.388 vítimas fatais, das 17.942

infectadas, segundo o balanço da

OMS, no último dia 10 de dezembro.

Aqui no Brasil não apenas

vimos, como sentimos consequên-

cias da seca, que mesmo sendo rotineira fez

darmos mais importância a temas como água e

desperdício, assuntos que tratamos no Uruquê

Semanal. O Nordestino, que é um forte –

segundo Luís Gonzaga –, sofreu a pior seca

dos últimos quarenta anos, que refletiu em várias partes do país. Em São Paulo, uma rádio

sorteou mil litros de água para um ouvinte que

fizesse um vídeo dançando a dança da chuva.

Em Pentecostes, no Ceará, uma entidade

local realizou, em setembro, um bingo que sorteou a perfuração de um poço

profundo. No Sertão Central, Quixeramo-

bim, foi a 4ª cidade no Ceará a fazer raciona-

mento de água devido aos baixos índi-ces dos Açudes do Fogareiro e da Bar-

ragem. Hoje o Fogareiro está a 3,4% de

sua capacidade, segundo o site hi-

dro.ce.gov.br.

E pra quem ainda não sabe, o Uruquê que pertence ao distrito de

Quixeramobim, ficou bem mais perto

de Quixadá, segundo o Instituto de

Pesquisa e Estratégia Econômica do Ceará. As placas demarcando os limi-

tes entre as duas cidades foram coloca-

das dentro da nossa comunidade, mais

precisamente próximo ao portão do

sítio Riacho dos Bois, a um quilometro do centro de Uruquê. Tivemos também

esse ano, a inauguração de Ginásios

Poliesportivos e a reforma do Posto de

Saúde ADs-04.

Uruquê Semanal conseguiu

dentro de dez edições registrar fatos

relevantes do nosso cotidiano. Al-

guns sobre o comportamento huma-

no, sobre meio ambiente, política

entre outros. Hoje, como é necessário

a cada final de ano fazermos uma

análise de como nos portamos no

decorrer do ano e refletirmos em

cima disso, apresentamos o que to-

mou nossas páginas neste período.

No cenário ambiental levanta-

mos questões, como: reciclagem; a

escassez de água potável em Uruquê,

acompanhada de um problema no poço

profundo, ora funcionando ora parado;

as queimadas criminosas que contribu-em para o aquecimento global; destaca-

mos a importância da campanha sobre

aftosa, alertando nossos produtores a

seguirem o calendário de vacinação;

frisamos o desenvolvimento que chega modificando a paisagem em prol de

uma qualidade de vida melhor; discor-

remos sobre o agronegócio e sua im-

portância para o desenvolvimento do Sertão Central; reprovamos a atitude

sebosa de colocar lixo em locais inde-

vidos como nas dependências da comu-

nidade, proporcionando ambiente para

a proliferação do mosquito da dengue e de doenças diversas; chamamos a aten-

ção para a conscientização da econo-

mia de energia; denunciamos a delin-

quência de vândalos que danificam e

furtam o patrimônio público; e nova-mente alertamos com os cuidados a

incêndios e acidentes por ocasião das

queimas de fogos de artifício.

Entraram em pauta assuntos polêmicos e que geram perdas a curto e

longo prazo, como o uso indevido de

aparelhos celulares em sala de aula; a

divisão de um eleitorado indeciso, e

que arriscou permanecer como está com medo de perder o bolsa-família e

outras regalias assistenciais; a campa-

nha Novembro Azul recebeu destaque

pela urgência que temos em mudar

nosso comportamento e quebrar alguns tabus ainda enraizados; a invasão das

drogas em nossa comunidade e a entre-

ga de nossos jovens ao submundo do

crime, tendo como espectadores pais

que simplesmente fazem vista grossa

como se nada estivesse acontecendo.

.

Página 2

Voltando no tempo

URUQU Ê S EM AN AL

Page 3: Uruquê Semanal

EDIÇ ÃO 11

Tratamos a Consciência Negra, ressaltando a contribuição do povo

negro na formação do Brasil e repudi-

ando toda a espécie de manifestação

preconceituosa ao negro; Tivemos

dicas de como saber administrar o tempo e usá-lo a nosso favor; a campa-

nha contra a AIDS também virou tema

em nosso folhetim; e os números do

Ideb, valor real ou mera ilusão de óti-

ca? Especialistas fazem projeções me-nores que os resultados já obtidos; a

dualidade do mundo virtual, que con-

tribui ou atrapalha nos relacionamen-

tos também foi destaque em nossos

conteúdos

E por falar em relacionamen-

tos, este ano foram compartilhadas

percepções “biopsicossociais” dando

a impressão do pecado de sermos

prolixos e até repetitivos, no que

tange a perspectiva do homem, ser

racional, mas que se porta de manei-

ra tanto quanto inversa, quase sem-

pre desprovido de razão.

Isso tudo para argumentar “os

porquês”, ou melhor, para problemati-

zar as marcantes fragilidades sociais as

quais nossas condutas pessoais, nossos relacionamentos estão imersos atual-

mente, se configurando em um contex-

to quase bíblico, tipo “Sodoma e Go-

morra”.

Sabemos, é claro, que todas as

matérias e argumentos escritos aqui,

não são verdades únicas, tampouco mentiras, são apenas opiniões e refle-

xões, com um pouco de criticidade,

que podem ou não ser apreendidas por

quem as lê.

Além disso, e por mais que se tenha problematizado o homem e suas

ações sociais, torna-se necessário es-

clarecer que este bicho de sete cabe-

ças, é produto de um contexto e de uma história, que exercem forte influ-

ência e, porque não dizer, que determi-

nam suas ações. Mas é este mesmo

homem, que com toda essa carga de

adversidades sociais, é também porta-dor de um potencial de mudança, ajus-

tamento e

superação

dos desafios.

Esta

capacidade

que vai mui-

to além de

um ajusta-mento criati-

vo, é o que

chamamos

de resiliência, capacidade inata de su-perar situações adversas. E é esse po-

tencial que nos distingue dos demais

animais, pois mesmo agindo tão

“irracionalmente” – nos equiparando

aos demais “bichos” – enquanto seres humanos vamos muito além, supera-

mos nossas barreiras e simplesmente

não nos adaptamos como as demais

espécies, mas modificamos o meio

para criar nossas próprias condições.

Sendo assim, finalizamos fazen-

do votos de que neste ano motivemos

nossa resiliência e superemos nossas

barreiras, não mais nos submetendo aos discursos criados, mas sim desen-

volvendo nossos próprios discursos e

criando uma nova história.

Página 3

“...Grandes histórias e momentos marcaram as ferro-vias brasileiras, nos deixando um passado riquíssimo

que merece ser preservado, mantendo a lembrança daquele passado e transmitindo o conhecimento de

geração para geração, nunca o deixando se perder no tempo. É por esses e outros motivos que luto pela con-

servação histórica das ferrovias. Aos que não sabem, tenho fortes laços com a família ferroviária cearense.

Vivi boa parte da minha infância no prédio da RFFSA (Rede Ferroviária Federal Sociedade Anônima) em

Fortaleza-Ce, o qual admirava todos os trens e tudo o que se encontrava naquele lugar. Meus laços vêm de

família, pois tenho familiares que trabalharam nas ferrovias brasileiras e sempre

transmitiram suas histórias que me encantavam...”.

Resultado do Projeto de Lei Nº 036/2014, criado pela Vereadora Liduína

Leite, do PSD de Quixeramobim, o dia 9 de agosto fica sendo, para o município, o

Dia do Ferroviário. Sancionado e tornado Lei sob o Nº 2.713 de 14 de julho de 2014, a data, segundo a autora, servirá para prestar referencias àqueles que contribuíram

para o crescimento e para a história da cidade de forma tão importante como foram, outrora, os serviços ligados a ferrovia local. Fazem parte desta iniciativa a transfor-

mação do antigo prédio da Estação Ferroviária de Quixeramobim em um Memorial Ferroviário e, também, sua ampliação com a criação de uma “Lan House” pública e

um “Café”, que funcionarão no interior de vagões de trem. A ação dará, a Quixera-mobim, mais um ponto turístico e possibilitará ao público uma viagem no passado,

revivendo e/ou descobrindo a própria história.

O Dia do Ferroviário

Uruquê Semanal

Fábio Barbosa (Cleber)

apóia essa ideia!

Page 4: Uruquê Semanal

Página 4

Equipe Uruquê Semanal

URUQU Ê S EM AN AL

Foi realizado neste último sábado, dia 20, uma cerimônia de término de curso

dos alunos do PRONATEC (Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico

e Emprego), da turma de Agropecuária 2014.2. O Projeto é realizado com o

apoio do Instituto Federal do Ceará – IFCE, com pólo na UAB de Quixeramo-bim. Entre os formandos estavam as jovens: Brena Almeida, Francyelly Mar-

tins, Thais Ferreira e Thalia Oliveira, residentes aqui no Distrito de Uruquê.

Larisse de Oliveira Caetano, aluna do curso técnico em Edificações do Instituto

Federal do Ceará – IFCE, também colou grau neste último sábado e na mesma

instituição, UAB.

Destaque

Félix Almeida é dramaturgo, músico, Educador

Social, Tecnólogo em Agronegócio e colunista

sobre Meio Ambiente.

Suélia Pinheiro é Pedagoga, professora e colu-

nista sobre Culinária.

Thalia Oliveira é Técnica em Agropecuária e

colunista sobre Cultura

Charles Gomes é estudante, desenhista e cria-

dor das charges do jornal.

Leandro Casimiro é ator, compositor, radialista

e colunista sobre Curiosidades.

Herleny Rios é Educadora Social, estudante de

Psicologia e colunista sobre comportamento

humano.

Page 5: Uruquê Semanal

EDIÇ ÃO 1 1 Página 5

EFÉSIOS 2.20

2.20 FUNDAMENTOS DOS APÓSTOLOS. A IGREJA SOMENTE PODERÁ SER GENUÍNA SE FOR ALICERÇADA NA REVELAÇÃO INFALÍVEL, INS-

PIRADA POR CRISTO AOS PRIMEIROS APÓSTOLOS.

(1) OS APÓSTOLOS DO NT FORAM OS MENSAGEIROS ORIGINAIS, TES-

TEMUNHAS E REPRESENTANTES AUTORIZADOS DO SENHOR CRUCI-FICADO E RESSURRETO (V. 20). FORAM AS PEDRAS FUNDAMENTAIS

DA IGREJA, E SUA MENSAGEM ENCONTRA-SE NOS ESCRITOS DO NT, COMO O TESTEMUNHO ORIGINAL E FUNDAMENTAL DO EVANGELHO

DE CRISTO, VÁLIDO PARA TODAS AS ÉPOCAS.

(2) TODOS OS CRENTES E IGREJAS LOCAIS DEPENDEM DAS PALA-

VRAS, DA MENSAGEM E DA FÉ DOS PRIMEIROS APÓSTOLOS, COM-FORME ESTÃO REGISTRADAS HISTORICAMENTE EM ATOS E NOS

SEUS ESCRITOS. A AUTORIDADE DELES É CONSERVADA NO NT. AS GERAÇÕES POSTERIORES DA IGREJA TÊM O DEVER DE OBEDECER Á

REVELAÇÃO APOSTÓLICA E DAR TESTEMUNHO DA SUA VERDADE. O EVANGELHO CONCEDIDO AOS APÓSTOLOS DO NT, MEDIANTE O ESPI-

RITO SANTO, É A FONTE PERMANENTE DE VIDA, VERDADE E ORIEN-

TAÇÃO Á IGREJA.

(3) TODOS OS CRENTES E IGREJAS SERÃO VERDADEIROS SOMENTE Á

MEDIDA EM QUE FIZEREM O SEGUINTE:

(A) ACEITAR O ENSINO E REVELAÇÃO ORIGINAIS DOS APÓSTOLOS A RESPEITO DO EVANGELHO, CONFORME O NT REGISTRADA, E PROCU-

RAR MANTEREM-SE FIÉIS A ELES (AT 2.42). REJEITAR OS ENSINOS DOS APÓSTOLOS É REJEITAR O PRÓPRIO SENHOR (JO 16 13-15; 1 CO

14.36-38; GL 1.9-11).

(B) CONTINUAR A MISSÃO É MINISTÉRIO APOSTÓLICO, COMUNICAN-

DO CONTINUAMENTE SUA MENSAGEM AO MUNDO E Á IGREJA, A-TRAVÉS DA PROCLAMAÇÃO E ENSINO FIÉIS, NO PODER DO ESPIRITO

(AT 1.8; 2TM 1.8-14; TT 1.7-9).

(C) NÃO SOMENTE CRER NA MENSAGEM APOSTÓLICA, MAS TAMBÉM

DEFENDÊ-LA E GUARDÁ-LA CONTRA TODAS AS DISTORÇÕES OU AL-TERAÇÕES. A REVELAÇÃO DOS APÓSTOLOS, COMFORME TEMOS NO

NT, NUNCA PODERÁ SER SUBSTITUIDA OU ANULADA POR REVELA-

ÇÃO, TESTEMUNHO OU PROFECIA POSTERIOR (AT 20.27-31; 1TM 6.20).

ASSEMBLEIA DE DEUS TEMPLO CENTRAL DE URUQUÊ

Pas

sate

mp

o

Ajude a mamãe ele-fante encontrar seu

filhote

Page 6: Uruquê Semanal

Página 6 URUQU Ê S EM AN AL

Uruquê Semanal

Fábio Barbosa, Durcilene Costa e D. Eugênia apoiam essa ideia!

Próxima edição: 02 de janeiro

Dica literária

E, “pra não dizer que não falei de flo-

res”, utilizo-me da famosa frase de

Geraldo Vandré, para referir-me a bela obra de meu amigo Bruno Pauli-

no, A Menina da Chuva, livro publi-

cado ano passado e que tem feito

muito sucesso pela singela e modesta estrutura, que sustenta em sua essên-

cia a grandeza harmoniosa da mistura

mais que perfeita de sonho de criança e memória de gente grande, formando

num só corpo, o concreto ilusório uni-

verso da crônica.

Félix Almeida