universidade tuiuti do parana - tcconline.utp.br · the urinary incontinence, in other words, the...
TRANSCRIPT
UNIVERSIDADE TUIUTI DO PARANA
TRATAMENTO DA INCONTINENCIAURINARIA DE ESFORCO ATRAVES DA
ELETROESTIMULACAo
Curitiba- PR2001
WALMIR JOAQUIM
TRATAMENTO DA INCONTINENCIAURINARIA DE ESFORCO ATRAVES DA
ELETROESTIMULACAO
Monografia apresentada como requisitoparcial a obtenc;ao do grau de Especialistaem Fisioterapia, pelo Curso de Ortopedia,Traumatologia e Oesportiva, do Setor deSaude da Universidade Tuiuti do Parana.Area de concentra<;8o: Fisioterapia.Orientadora: FT. Benedita do NascimentoBarbosa- Universidade Tuiuti do Parana
Curitiba- PR2001
Dedico este trabalho aos meus pais e a minha
esposa, a quem muito amo, pela paciencia,
com preen sao e muito apoio durante todas as etapas
da minha vida, proporcionando-me uma grande
experiencia de vida, incentivando-me, valorizando-
me, e que nunca duvidaram do meu potencial tanto
como pessoa quanto profissional. Muito obrigado por
tudo ate agora, e par tornarem um sonho meu em
realidade.
Agrade!yo a Deus por mais esta conquista.Em especial, a minha familia.A minha orientadora FT Benedita do NascimentoBarbosa, que sempre me apoiou.A todos os professores pelos ensinamentos que mepassaram durante 0 curso.
III
SUMARIO
LlSTA DE ANEXOS VIRESUMO VIIABSTRACT VIIIINTRODUCAo 91. EMBASAMENTO TEORICO 10
1.1. CLASSIFICACAo 101.1.1. DEFINICAO DE INCONTINENCIA 101.1.2. TIPOS COMUNS DE INCONTINENCIA URINARIA 101.1.2.1. Incontinencia extra-uretral 101.1.2.2. Incontinencia premenle 101.1.2.3. Incontinencia de fluxo excessivo 111.1.2.4. Incontinencia reflexa 111.1.2.5. Enurese nolurna 121.1.2.6. Incontinencia orgasmica 121.1.2.7. Inconlinencia porriso 121.1.2.8. Incontinencia urinaria par estresse 131.1.3. TRATAMENTO MEDICAMENTOSO 131.1.4. TRATAMENTOCIRURGICO 1311.5. GRADUACAo DA INCONTINENCIA 1411.6. EXAMES PARA CLASSIFICACAo DA INCONTINENCIA 141.1.6.1. Cistomelria 141.1.6.2. Urofluxometria 151.1.6.3. Eletromiografia 151.1.6.4. Cistoscopia 151.1.6.5. Ultra-sonografia 151.1.6.6. Teste de esfon;o positivo 161.1.6.7. Pad Teste 161.1.6.8. Exame neurologico 161.2. FISIOLOGIA DA MICCAo 171.3. A UTILIZACAO DA ELETROESTIMULACAO NA
INCONTINENCIA URINARIA DE ESFORCO 191.3.1. Conceitos basicos da eletricidade 191.3.1.1. Defini,8o de corrente elatrica 191.3.1.2. Intensidade da corrente elatrica 191.3.1.3. Geradores - for,a eletromotriz - fem 201.3.1.4. Dados fisiologicos e patologicos 201.3.1.5. Funcionamento do aparelho 201.3.1.6. Caracteristicas do aparelho 211.3.1.7. Limitesde ajuste 211.3.1.8. Formas de eletroestimula,8o 221.3.1.9. Frequencia 221.3.1.10.lntensidade 23
IV
2. MATERIAL E METODO2.1. TIPO DE PESQUISA2.2 RECURSOS MATERIAlS2.3. PROCEDIMENTOS2.4. PROGRAMA DE ELETROESTIMULACAO
3. APRESENTACAo DOS DADOS
4. INTERPRETACAO DOS RESULTADOS
5. CONCLUSAo
2424252626
28
32
34
ANEXOS
REFERENCIAS BIBLIOGRAFICAS
35
52
v
LlSTA DE ANEXO
ANEXO I - Questionario sabre a hist6ria urinaria
ANEXO II - Ficha de avalia9ao - Caso 1Caso2Caso 3Caso 4Caso 5
ANEXO 111-Ficha de evolucao e tratamento - Caso 1• Caso 2
Caso 3Caso 4Caso 5
ANEXO IV- Termo de consentimento - Caso 1Caso 2Caso 3Caso 4Caso 5
VT
RESUMO
A lncontinencia Urinaria, ou seja, a perda da urina apas realizar algumtipo de esfor90 (ex.. tossir; espirrar; andar e etc.), tem afetado 26% dapopular;ao mundial, com 0 risco maior em pessoas com mais de 60 anos. Essapatologia desconhecida por muitas pessoas, tem causado problemas de ordemsocial e higienica. A 8tiologi8 mostra que a hereditariedade, mulheres p6s-menopausa e/au que tiveram mais de quatro filhos au recem nascido aeima de4 Kg, estao propensas a desenvolver a incontinEmcia. Para detectar estapatologia e para 0 sucesso do tratamento, ha a necessidade de urna boaavaliar;80 clinica, com questionarios e testes especfficos e par examescomplementares, como avaliayao urodinamica, que ira classificar 0 tipo deincontinemcia urinaria.
o tratamento pode ser medicamentoso, cirurgico e/au conservador,porem 0 efeito colateral dos remedios e as tecnicas cirurgicas agressivas e dealto custo estimulam 0 tratamento conservador. Este tratamento e realizadoatraves da eletroestimula921o, que emite impulsos eletricos com a finalidade deproduzir contra90es na musculatura do assoalho pelvico, proporcionandofortalecimento desta musculatura e assim tornando a paciente continente,livrando-a de um sintoma que causa grande angustia e restri9210 na vida demuitas mulheres.
vn
ABSTRACT
The Urinary Incontinence, in other words, the loss of urine after doingsome kinds of effort ( to cough, to sneeze, to walk and etc.), has affected 26%of worldwide population, with greater risk in sixty-year people. This unknownillness by many people, has caused social and hygienic problems. The etiologyshows that the heredity, women in pas-menopause andlor wiho had more thanfour children Of a newborn child over four kilos, they are inclined to develop theincontinence. To detect this illness e for the success of treatment, there is thenecessity of a good clinic valuation with questionaires and specific texts,complementary exams like urodinamic valuation that will classify the kind ofUrinary Incontinence.
The treatment can be with medicines, surgical andlor conservative, butthe collateral effects of the medicines and the aggressive and expensivesurgical techniques stimulate the conservative treatment. This treatment is donethrough the eletrostimulation that sends up electric urges in order to producecontraction in pelvic musculatures providing strenghteness this musculature andlike this becoming the patient continence, taking him away this symptom thatcause great anguish and restriction in many women's life.
VIII
INTRODU9AO
A incontinencia urinaria de esforc;.o - IUE - e definida como a perda
involuntaria de urina, atraves da uretra, causada pelo aumento da pressao intra-
abdominal, haras e locais inadequados e antisociais, podendo levar a mulher ao
isolamento, depressao e a perda da auto-8stima. A desinformag8o torna-S8 urn
problema incuravel. Esta pesquisa tern como objetivo verificar as efeitos da
eletroestimulac;.8o com finalidade de fortalecer a musculatura do assoalho pelvico,
tornando 0 paciente continente, melhorando os problemas de ordem ps[quica, social
e higienica, e ressartar 0 grande avanc;.o da fisioterapia na area uroginecologic8. E
urn trabalho recente e pouco difundido, mas torna-S8 uma alternativa para 0
tratamento da IUE, podendo evitar que a paciente seja submetida a cirurgia. Para
elucidar mais ° assunto em questao, 0 conteudo do trabalho apresenta: Oescril;ao
da patologia, classifica<;ao dos diferentes tipos de incontinencia urinaria e
tratamento, e os exames para se obter ° diagnostlco preciso. Fisiologia da mic<;8o e
o funcionamento do aparelho.
10
1. EMBASAMENTO TEORICO
1.1. CLASSIFICACAo
1.1.1. DEFINICAo DE INCONTINENCIA
E geralmente definida como a saida involuntaria da urina em haras e locais
inadequados e anti-socia is podendo levar a depressao, perda de auto-estima e
isolamento. (THOMAS, 1986 apud AMARO, 1997)
1.12 - TIPOS COMUNS DE INCONTINENCIA URINARIA
1.1.2.1 - Incontinencia extra-uretral
E a perda da urina par Qutros canais al8m da uretra, devido a uma
anormalidade congenita, par exemplo, urn ureter an6malo escoando na ab6bada da
vagina. 0 tratamento inclui geralmente uma cirurgia reconstrutora.
1.1.2.2 - Incontinencia premente
E a perda involuntaria de urina ligada com urn forte desejo de micyao.
Existem dais tipos:
II
premencia sensorial: e devida a hipersensibilidade dos receptores na parede da
bexiga, causada por alguma infecC;:Bo, carcinoma au pedras. 0 tratamento
consiste em remover a causa, e depois ensinar as contrac;:6es do assoalho
pelvico.
Premfmcia motora: ocorrem contrac;:6es involuntarias no detrusor durante a fase
de enchimento, ou seja, devida a superatividade do detrusor. 0 tratamento
consiste em fortes e repetidas contrac;:oes do assoalho pel vi co , para tentar
suprimir 0 detrusor muito ativo, e no treinamento da bexiga. ( CARDOSO, 1984
apud POLDEN,1997)
1.1.2.3 - Incontinencia de fluxo excessivo
A incontinencia de fluxo excessivQ e qualquer perda involuntaria de urina
ligada com uma distensao excess iva da bexiga. 0 tratamento consiste em remover a
causa quando possivet. A obstruc;iio devida a fibrose pode ser melhorada pelo
tratamento com laser ou estiramento uretrat. ( STANTON, 1986 apud POLDEN,
1997)
1.1.2.4 - Incontinencia reflexa
E a perda de urina devida a excesso de atividade do detrusor ou relaxamento
uretral involuntario na aus€mcia de qualquer desejo percebido pelos sentidos para
mic<;ao, e devida a alterar;ao neurol6gica. Ela e vista em paraplegicos. 0 tratamento
12
ainda est'; em estudo com 0 usa da eletroterapia. (pOLDEN, 1990 apud POLDEN,
1997)
1.1.2.5 - Enurese noturna
E a incontinencia durante 0 sona, au mic~o no leila. E mais comum em
criang8s. 0 tratamento consiste em ensinar estimular as contrar;:oes do assoalho
pelvico, e 0 tratamento psicol6gico. ( WHITESIDE and ARNALD, 1975 apud
POLDEN, 1997)
1.1.2.6 - Incontinencia Orgasmica
A atividade sexual pode causar sintomas urinarios e disfunr;:ao do aparelho
urim3rio inferior, e das origem a problemas sexuais. Tratamento: orientar 0
esvaziamento da bexiga antes das relac;:6es au a mudang8 de POSiC;:80 do coito.
(HILTON, 1988 apud POLDEN 1997)
1.1.2.7 - Incontinencia par riso
E mais comum em mog8s na puberdade, no qual a detrusor apresenta-se
instave I. 0 tratamento consiste em orientar os exerdcios para 0 assoalho pelvica.
(MANTLE, 1990 apud POLDEN, 1997)
1.1.2.8 - Incontinencia Urinaria par estresse
E quando a pressao intra-abdominal e elevada pelo exercicio, tosse au
espirro, com urn jato involuntario sa indo da uretra. Ela e comurn em mulheres que
tiveram mais de quatro filhos ou recem nascidos acima de quatro qui los. Pode
ocarrer tambem devido:
traumatismo do musculo ou estiramento do suprimento nervoso do esffncter,
durante a cirurgia ou parto
depressao
menopausa
fadiga ou estiramento por usa excessiv~, par exemplo, tosse permanente,
esforr;o para evacuar devido a prisao de ventre, levantamento de pesos,
abesidade. (MANTLE E VERSI, 1989 apudPOLDEN, 1997)
1.1.3 - TRATAMENTO MEDICAMENTOSO
terapia de reposir;80 hormonal
usa de alfa-aganislas
usa de anlicalinergica ( KLARSKOV, 1986 apud POLDEN, 1997)
1.14 - TRATAMENTO CIRURGICO
Cirurgias de Burch
'Slings'puba-vaginal
injegoes de substancias peri-uretrais
coloca,ao de esfincler artificial (STAMEY, 1980 apud AMARO, 1997)
1.1.5 - GRADUACiiO DA INCONTINENCIA
Grau 0 - Conlinente
Grau I - Incontinencia somente ap6s esfon;o rigoroso e em pe
Grau II - Incontinencia com esforgo moderado
Grau III - Incontinencia nao relacionada ao esfon;:o, a posigao, au a atividade
correspondendo a insuficisncia intrinseca do esfincter. ( ABRAMS e TONENS,
1979 apud POLDEN, 1997)
1.1.6 - EXAMES PARA CLASSIFICACiio DA INCONTINENCIA
Os exames para classificar a tipo de incontinencia urinaria do esfon;:o sao a
avalia,ao urodinamica, radiologica e eletromiografica. ( SHEPHERD, 1990 apud
POLDEN, 1997
1.1.6.1 - Cistometria: e a medida da pressao e do volume durante a fase de
enchimento vesical. Utilizamos a PPE ( Pressao de Perda sob Esfor,o), com seus
respectivos valores, para confirmar e graduar a IUE.
PPE: e a medida da pressao vesical necessaria para promover perda urinaria ( ou
para ultrapassar a resistsncia uretral).
A PPE em pacientes do sexo feminino, com seus valores e tipos, sao:
5 a 60 cmH20 - IUE por Insuficiemcia Esfincteriana Intrinseca
60 a 89 cmH20 - compativel com IUE por Hipermobilidade Uretral
90 a 119 cmH20 - IUE graus I e II
Superior a 120 em/H20 - born mecanismo esfincteriano
1.1.6.2 - Urofluxometria: e 0 estudo simultaneo da pressao do detrusor, durante a
micc;ao, associ ado com a fluxometria.
1.1.6.3 - Eletromiografia: a eletromiografia ( EMG) convencional de agulha foi usada
para examinar a puborretal e 0 esfincter anal externo. A agulha fina de EMG e
inserida aos poucos e as potenciais de aC;ao da unidade motora na vizinhanya
imediata da agulha podem ser registrados em repouso e em contraC;8o, em um
osciloseopio. Em ambos os museu los, espera-se atividade tanto em repouso como
em eontrac;ao. Podem ser medidas 8 duray8o, amplitude e 0 numero de fases dos
potenciais de 8C;BO das unidades motoras individuais. 0 musculo normal tern urn
padrao tipico.
1.1.6.4 - Cistoscopia: e uma pesquisa endoscopica da bexiga e uretra para procurar
lesoes patol6gicas, exemplo, C.A de bexiga.
1.1.6.5 - Ultrasonografia: trans-perineal, para avaliar a hipermobilidade do colo
vesical.
16
1.1.6.6 - Teste de esforc;o positive: consiste na realiz8r;:80 de manobra de esfon;o (
tosse, Valsalva, pequenos saltos, etc.) nas posi,oes ginecologica e ortostatica, com
bexiga parcialmente repleta, no intuito de provocar incontinencia. Perdas urinarias,
em gotas ou pequenos jatos, simultaneas as manobras de 85fof90, sao
caracteristicas da Incontinemcia Urinaria. ( VERSI et ai, 1988 apud POLDEN, 1997)
1.1.6.7 - PAD TESTE: E utilizado segundo LAYCOK para verificar a gravidade da
incontinemcia. Neste teste 0 absorvente e pesado ap6s ser embalado
individual mente. Pede-s8 ao paciente para esvaziar a bexiga e ficar em repouso par
45 minutos sentado, depois beber um litra de agua em 15 minutos. Caloca-s8 0
absorvente que foi pesado anteriormente e inicia-se as exercicios par uma hara (Ex:
bicicleta ergometrica, subir e descer escadas). retira-S8 0 absorvente envolvenda-Q
na mesma embalagem e pesando-o novamente. ( LAYCOCK e CHIANELLI, 1989
apud POLDEN, 1997)
1.1.6.8 - Exame neurol6gico: reflexos bulbocavernoso positiv~ e de Babinski
negativD
Reflexo bulbocavernoso positivo e produzido colocando urn dedo no reto da
paciente, comprimindo 0 clitoris. a reflexo normal e a contrag8.o do esfincter anal e
musculos bulbocavernoso , 0 que representa a integridade das raizes nerVDsas de
S2 a 54 respons8veis pela inerv8g8o da bexiga e da uretra.
ReflexQ de Babinski negativo e obtido com urn estimulo na planta do pe e
que todos as artelhos dobram-se para baixo. Quando 0 reflexo for positiv~, ista e,
grande artelho estendendo-se para cima e as Qutros dedos abrindo-se em Jeque,
17
indica destruig80 ou sec9~lO de feixe da regiao da area piramidal responsiwel pelos
movimentos dos pes.
1.2. FISIOLOGIA OA MICyAO
A micg.3o e normal mente alcangada pelo relaxamento voluntario por mediag80
cortical do esfincter externo e dos rnusculos elevadores do anus que e seguido,
alguns segundos depois, por uma eontra<;ijo do detrusor. Na lalta de ambiente
causa dar de estresse ou Qutros fatores, por exemplo, obstrugao, essa contragao do
detrusor, junto com 0 leve encurtamento e abertura da uretra que S8 relaxa, esvazia
a bexiga em urna corrente firme e continua, em pouco tempo. Em mulheres jovens,
isso sera a razeD de pelo menes 25 ml por segundo, mas pode ser inferior nas
mulheres idosas. A falta de privacidade pode resultar em descargas do nervo
simpatico que favorecem a armazenamento em vez do esvaziamento.
A contra.;.3o do detrusor abre 0 colo da bexiga, e a urina e encaminhada para
a uretra. Durante a tase do enchimento , a press.3o do detrusor e geralmente menor
do que 15 em H20; no volume de 150 a 200 ml, 0 primeiro leve desejo de esvaziar e
rapidamente senti do. A uretra curta nas mulheres permite que detrusor nao contraia
-se muito ,a tim de auxiliar a tor.;a de gravidade para obter 0 esvaziamento. 0
contrale neurol6gico da continencia acontece em tres niveis - espinhal , ponti no e
cerebral. Eles interagem de modo harmonioso por meio de uma mistura de vias
autonomas e somaticas e parassimpaticas .A micc;.3o ocorre periodicamente , em
18
geral de 4 a 6 vezes par dia. Com a bexiga cheia , as fibras aferentes levarn impulsos
ate 0 centro de micc;ao sacral 52-S4, esses impulsos sobem nos trat05
espinotalamicos laterais e voltam para areas capazes de inibir ou excitar 0 centro de
micc;ao sacral. Nos primeiros estagios do enchimento, a contrar;:ao do detrusor e
inibida pela descida de impulsos inibidores ate 0 centro sacral. A medida que
aumenta 0 volume da urina acumulada, as descargas do receptor da parede da
bexiga sao transmitidas mais alto a varias areas do cortex cerebral, fazendo que a
desejo de esv8ziar possa ser percebido de modo consciente. Com isse 0 c6rtex fica
incluido na inibiyao do detrusor e senaa houver micc;ao e passive! suprimir a
urgemcia de esvaziar e adiar 0 esv8ziamento da bexiga.
A reduc;ao da contratilidade da bexiga e 0 aumento da pressao uretral sao
reduzidos por impulsos eferentes simpaticos. A contratilidade do detrusor pode ser
inibida em resposta a uma crescente ten sao voluntaria nos musculos do assoalho
pelvico e perineo (reflexo perfneodetrusor).
Com a decis80 de urinar impulsos eferentes descendentes causam inibi980
da excitay80 do nervo pelvico e pudendo I fazendo que 0 assoalho pelvico relaxe e
reduzindo a contratilidade do detrusor e aumentando 0 fechamento do colo da
bexiga e da uretra Alguns segundos depois 0 cortex suprimi a sua carga inibidora e
estimula a saida excitadora para provocar a contray8o do detrusor. Com a
supressao de todas as descargas simpaticas eferentes 0 detrusor fica livre para
contrair e 0 esflncter para relaxar e assim completar 0 esvaziamento, cessando os
19
impulsos na parede da bexiga e a sequencia se repete. ( MAHONY et al ,1977 apud
POLDEN, 1997)
1.3 - A UTILlZA<;AO DA ELETROESTIMULA<;AO NA INCONTINENCIA URINARIA
DE ESFOR<;O
1.3.1 - Conceitos basicos da eletricidade
1.3.1.1 - Defini9ao de corrente eletrica
Corrente eletrica e urn fluxo de partfculas eletrizadas, eletrons au ions, isto e,cargas eletricas em movimento ordenado. A corrente eletrica S8 da em corpos
condutores, tais como os fios de cobre, au as saJuc;6es i6nicas.
1.3.1.2 - Intensidade de Corrente Eletrica
A grandeza relativa a corrente eletrica e denominada intensidade de corrente
eletrica, sendo Q a quantidade de carga que atravessa a sec<;ao tranversal de urn
condutor metalico, num intervalo de tempo ilt. A quantidade de carga que atravessa
a secc;c3otransversal do condutor na unidade de tempo, denomina-se intensidade de
corrente eletrica.
20
i=QLIt
A unidade de pot€mcia e 0 watt - W
1.3.1.3 - Geradores - For,a eletromotriz - lem
Geradores sao dispositivos que transformam outras formas de energia em
energia eletrica.
Quando nao circula corrente eletrica no interior de um gerador, a ddp entre
seus palos positiv~s e negativos e denominada fon;:a eletromotriz.( STILLWELL,
1984 apud POLDEN, 1997)
1.3.1.4 - Dados fisiologicos e patologicos
Os processos quimicos que ocorrem na estrutura muscular com a forma9aO
de miosina, mioglobina e mioalbumina, nas zonas contrateis e amorias e as
mudan9as que sofrem as fases coloidais para provocar com elas a contratura
muscular, estao desencadeados por estimulos eletricos que chegam atraves de
nervos e de suas placas terminais, onde a corrente de a9aO que acompanha todo 0
impulso motor poe em funcionamento e provoca contra,ao muscular.(FARRAGHER
et al ,1989 apud D'ANCONA ,1995)
1.3.1.5 - Funcionamento do aparelho
21
o Dualpex 961 possui varios recursos, lornecendo ao prolissional da area de
Fisioterapia a facilidade de utilizac;ao, promovendo bons resultados.
Com seus programas pre-definidos, permite desde a tratamento da dar, ate
terapias para relor90 muscular, celulalgias e tratamento uroginecologico.
1.3.1.6 - Caracteristicas do aparelho
E control ado per microprocessador serie 8751;
Pulsos bipolares com compensac;:ao simetrica;
Estagio de saida a corrente constante;
Largura do pulso (TuS): de 500 uS a 2mS;
Intensidade da corrente de 60 miliamperes;
Sele,ao de 110/220 volts automatica;
Sensor de circuito aberto para cabos ou coneX80 impr6pria;
Sensor de danos no circuito de controle de corrente de saida;
Interface de controle externo para terapia - conex8o com biofeedback;
Possibilidade de terapia em frequencias distintas para canais 1 e 2;
Uma Sanda vaginal e uma Sonda anal.
1.3.1.7 - Limites de Ajuste
Faixa de opera,ao de corrente - OUTPUT de 0 a 60 miliamperes;
2 canais independentes - OUT1 e OUT2;
Tempo de terapia - TIME de 1 a 60 minutos;
22
Largura de Pulso ( T) de 20 uS a 3 mS e frequencia (FREQ) ajustavel de 1 a 2500
Hz;
Rampa de sub ida (RISE) e descida (FALL) de 0,1 a 5 Seg;
Sustenta~ao(SUST) de 1 a 50 Seg e repouso ( REST) DE 0 a 5x a sustenta~ao;
Modula~ao em amplitude (RATE) de 0 a 100% do valor de pico indicado no Display,
com frequencias de 1 a 200Hz;
Modula~ao em frequencia ( Wobula~ao) 0 ( desligada), 50%, 75% e 100% (faixa
completa);
Opera~ao dos canais 1 e 2 em frequencias distintas, segundo a rela~ao de 1/1,
1/2,1/4,1/6,1/8;
Operac;ao simultanea au sequencial dos canais 1 e 2;
Dispara de terapia opcionalmente por contrale externo (TRIGGER);
56 Programas pre definidos, para terapias diversas;
Indica~ao de saida de pulsos atraves de barras graficas do tipo VU digital
(porcentagem de corrente de pico pragramada no Display).
1.3.1.8 - Formas de eletraestimula~ao
Vaginal (invasiva) - e a mais utilizada
Retal ( invasiva) - melhores resultados, mas apresenta irritabilidade local e baixo
nivel de tolerancia
Externa ( nao invasiva) (CALDWELL, 1963 apud POLDEN, 1997)
1.3.1.9 - Frequencia:
23
Frequencia baixa: entre 2 a 15 hzz - inibi9ao do detrusor. Muito utilizado para
incotinencia de urgE!ncia, pois ira aumentar a capacidade de armazenamento da
bexiga.(FARRAGHER, 1987 apud POLDEN, 1997)
Acima de 50hz - inicia a a9ao muscular e aumenta a vasculariza9ao local. Mais
utilizado em casos de Incontinencia por Esfor~o.(MANTLE, 1997)
1.3.1.10- Intensidade:
A intensidade da corrente varia com a tolerancia e eficacia, mas menos que 15 MA,
o efeito me parece pequeno ou inefetivo.(AMARO,1997)
24
2. MATERIAL E METODO
2.1 - TIPO DE PESQUISA
A fim de demonstrar a importancia da fisioterapia na incontinemcia urinaria,
faram selecionadas mulheres climatericas na faixa etaria entre 55 a 65 anos.
Posteriormente foram submetidas a urn interrogatorio sobre sua doenc;a (anexo 1),
exame lisico com prova de eslor,o, teste neurol6gico, Q-tip test, Pad teste e exame
de urina tipo 1 (anex02). Estas pacientes loram submetidas a introdu9ao de urn
eletroestimulador transvaginal, marca dualpex 961 da Quark, 0 qual atuou sobre a
musculatura do assoalho pelvico atraves da emissao de andas eletricas de
intensidade variavel (inferior ao limiar de tolerabilidade da paciente), com durac;ao
de 20 minutos par sessao. 0 periodo de tratamento foi de 3 meses, realizando-se 2
sess6es semanais, num total de 20 sessoes. Os dados obtidos no decorrer do
tratamento (anexo 3), constam identificag8o, inicio de aplicagc3o, data de retorno,
intensidade da eletroestimula9ao.
Na ultima sessao as pacientes serao reavaliadas para conclusaa da pesquisa.
As pacientes que fizeram parte deste estudo de forma voluntaria mediante previo
conhecimento dos objetivos e etapas deste trabalho ,sendo 0 tratamento realizado
ap6s a assinatura do "termo de consentimento" (anexo 4).
-Criterios de inclusao:
-paciente com queixa clinica de incontinencia
25
-estudo urodinamico comprovando IUE
-teste de esfor~o positiv~
-Teste neurologico normal
-Criteri05 para descontinuayao:
se a paciente indispor - se com a introdu~ao do eletroestimulador intravaginal
presen9a de trauma vaginal que impossibilite a coloca~ao do eletroestimulador
as pacientes que nao mantiverem assiduidade ao tratamento sefao eliminadas. A
ausencia em uma das sess6es sera 0 maximo permitido, desde que nesse
periodo tenha havido 0 correto tratamento
infecgao urinaria
leucorn§:ia
necessidade de COlOC8g80 de marca passo cardiaco
-Local de atendimento:
o trabalho foi realizado na Clinica de Fisioterapia Ebenezer Ltda., a Rua Coronel
Batista, 473, Cambar,; - PR.
2.2 - RECURSOS MATERIAlS
1-Diva
2-len~6is
3-luvas descartaveis
4- Gel (K.Y)
5- 50lu9ao Degermante (Hibitante)
26
6- Sala de Avalia<;iio e Tratamento de Setor de Fisioterapia
7- Aparelho Dualpex 961 da marca Quark
2.3 - PROCEDIMENTOS
As pacientes fcram posicionadas com a bacia em retroversao, quadril em
flexao de 100 graus ,em abdu9ao maxima de 45 graus ,joel has fletidos a 90
graus.(posi980 ginecol6gica modificada )
E colocado gel, no canal vaginal, atrav9S de urn aplicador .Fai colocado urna
quanti dade suficiente para a transmissao da corrente e para 0 perfeito acoplamento
do eletrodo, proporcionando tambem urn melhor conforta .A seguir foi introduzido 0
eletrodo e iniciado a eletroestimulac;8o.
2.4 - PROGRAMAS DE ELETROESTIMULA<;AO
Os programas selecionados atuaram primeiramente com 0 objetivo de
despertar 0 perinea e posteriormente 0 seu fortalecimento. Iniciamos sempre com 15
minutos de despertar do perinea e 5 minutos de fortalecimento, totalizando 20
minutos de aplicac;ao. A escolha para cada paciente foi de acordo com 0 grau de
sensibilidade de cada uma, au ate a contrayao da musculatura do perin eo.
27
PROGRAMA FREQUENCIA T(US) Sust (Seg) Repouso Subida Descida
P49 6 Hz 700 0 0 0 0
P50 8 Hz 700 0 0 0 0
P51 10 Hz 700 0 0 0 0
P52 20 Hz 2mS 8 2x 2 2
P53 35 Hz 1 mS 6 2x 2 2
P54 50 Hz 700 4 2x 2 2
P55 65 Hz 500 4 2x 2 2
2"
3. APRESENTACAO DOS DADOS
Durante a pesquisa de campo, foram avaliados e acompanhactos cinco casas,
que par questao de etica serao chamados de casa 1, casa 2, casa 3, casa 4 e casa
5. 0 acompanhamento dos cases segue no anexo 3.
3.1- Gaso 1
Paciente M.A 8.B., 55 anos de idade, cor branca, residente na cidade de
Jacarezinho, PRo
A paciente e casada, tem dais fithos de parto cesariana. 0 periodo de tempo
entre um filho e outro foi de dais anos. A data do ultimo parta fai de 20/12/88. Em
relac;:c3oao estado emocional, a respeite da patologia, sente-s8 constrangida. Relata
que a incontinencia urinaria comec;:ou ha mais ou menDS urn anD. A paciente nao
utiliza forros au absorventes. Nao realizou nenhuma cirurgia pelvica. Nao tomou
nenhum medicamento para incontinencia urinaria. Nao apresenta nenhuma doenry8
respirat6ria, e portadora de hipotireoidismo. Relata que perde urina ao tossir, aD
espirrar e quando da risada. Depois da relageo sexual deve ir urgente 80 banheiro. A
quantidade de urina perdida geralmente e em gotas. A perda de urina em jato se
sucedeu poucas vezes, apenas durante 8 tosse. A frequencia de micr;ao e cerca de
sete vezes durante 0 dia, tem necessidade de ir ao banheiro antes de dormir.
29
3.2- Caso 2
Paciente I. A ., 64 anos de idade, cor branca, residente em Cambara, PR,
paciente e casada, leve dais filhos de parta vaginal. 0 periodo de tempo entre urn
filho e outro foi de um ana e oito meses. A data do ultimo parto foi de 28/04/57. Em
relaC;80 80 estado emocional sente-s9 constrangida perante a sociedade. Relata que
a incontinencia urinaria iniciou ha cerea de 5 anos. Ja realizou duas cirurgias de
perinea, sendo a ultima de 1986. A cirurgia realizada foi a uretrocistopexia, atraves
da tecnica de Kelly Kenndey. E um procedimento via vaginal com 0 objetivo de
refor9ar a jun9ao uretrovesical, promovendo condic;oes esfincterianas para elev8C;8o
do nivel pressorico intra-uretral Paciente faz usa de cinta elastica e forro, os quais
sao trocados quatro vezes ao dia. Padente encontra-se no climate rio, naG eportadora de doenc;as respirat6rias. Nao tomou nenhum tipo de medicamento para a
incontinencia urinaria.
Paciente relata perda de urina nas seguintes circunstancias; ao levantar peso,
agachar-se, tossir, respirar , saltar e andando A frequencia de mic9ao de sete
vezes ao dia, e tern necessidade durante a naite de ir ao banheiro. A quantidade de
urina perdida e mais frequente em jato do que em gotas.
3.3 - Caso 3
Paciente S. L. S. 57 anos , cor branca, residente em Cambara, casada, tern
sete filhos, sendo que seis foram de parto vaginal e urn de parto cesariana. 0
perfodo de tempo entre um filho e outro foi de urn ana e meio nos quatro primeiros
30
filhos e de quatro anos nos Qutros. A data do ultimo parta fai em 1978. Em relayao
ao estado emocional sente-S8 incomodada e deprimida quando acorre as perdas
urinarias. Relata que a incontinencia urinaria come<;ou he. cerea de oito anos. Em
1987, fai sub met ida a cirurgia do perinea. Fai realizada a cirurgia de Sling par urn
procedimento suprapubico, cujo objetivo e 0 mesma da cirurgia de uretrocistopexia.
Faz usc de cinta elastica, absorventes e forros, as quais sao trocados cinco vezes
ao dia, ja tomou medicamento para incontinencia urinaria, e relata perda de urina ao
levantar peso, agachar, tossir, saltar, durante deambula980 e as vezes durante a
relaCY80 sexual. A quantidade de urina perdida e em forma de jato, normalmente
enquanto deambula sente gotejar. A frequencia de micc;:ao e de eerca de cinco vezes
ao dia.
3.4 - Caso 4
Paciente M.P.C., 63 anos, cor branca, residente em Cambara, PR.
A paciente e casada, tem dais fithos de parto normal, a periodo de um Iilho
para outro foi de dais anos, a ultimo parto loi 07/06/62, com peso superior a quatro
quilos. Comec;:ou a tiear incontinente em 1985, e ja tomou remedios sem exito, e em
1988, realizou a cirurgia do perinea. Sua perda urinaria e em forma de gotas,
prineipalmente ao realizar esforc;:o, tossir, espirrar e ao deambular. A paciente e
diabetiea e se sente constrangida quanta a sua situac;:ao. Usa forros e traca tres
vezes ao dia.
3.5- Caso 5
31
Paciente L.B.J., 59 anos, cor branca, residente em cambara -Pro Passui 5
filhos, sendo 3 de parto vaginal e 2 de parto cesariana. A diferen9a de cada filho ede um ano, sendo que 0 ultimo ocorreu dia 22/01170. Relata que desde 1985 sofre
de incontinencia. Ja tomou remedios, fo; submetida a uma cirurgia de perinea em
1986. Relata que sente perda de urina em forma de jato e a qualquer esfor90. Diz
que utiliza tres forms par dia.( Paciente depress iva).
32
4.INTERPRETAc;:AO DOS RESULTADOS
4.1- Casa 1
A paciente nao apresenta perda de urina ao realizar qualquer esforc;o.
Conclui-se, desta maneira, sua reabilitac;ao, nao necessitando de mais sess6es de
elelroeslimula9iia( Anexo III).
4.2 - Casa 2
A paciente apresentou melhora na quantidade de urina perdida. Pode-se
constatar esta evoluC;ao atraves da diminuic;ao de numero de forras usados, e par
nao estar usando a cinta elastica durante a tratamento. Nao apresenta perda de
urina ao e5for90.( Anexo 3)
4.3 - Caso 3
A paciente usa 0 forro uma vez ao dia, e nao sente mais a perda de urina ao
esfor90 (Anexo III).
4.4 - Caso 4
33
Foi observado urna melhora significativa com a paciente, tendo deixado de
utilizar os forras e ao esfon;o, nao sente mais a perda da urina(Anexo III),
4.5 - Caso 5
Padente abandonou 0 tratamento, nao sendo passivel realizar testes finais,
conludo loi observado discrela melhora da quanlidade de urina perdida, alrav';s da
diminuiC;:8o da quantidade de forras utilizados.
Os resultados fcram significativos, percebi que no inicio do tratamento 0
paciente tern urna piera do quadro, nas primeiras tres sess6es. Pude constatar
tambem, que no maximo 20 sess6es de eletroterapia sao suficientes para 0
tratamento, ap6s isto, sao indicados exercicios de conscientizayao e fortalecimento
da musculatura do assoalho pelvico, utiliz8c;:ao de cones vaginais e usa de urn
miofeedback, que servira para reeducar a musculatura e para auto-avaliac;:ao.
34
5. CONCLUsAo
Apos a realiz8980 da pesquisa, conclui-se que fisioterapia utilizando as
tecnicas de eletroestimulagao e eficaz para 0 tratamenta, proporcionando - a
melhora na capacidade de continencia urinaria, visando assim 0 bern estar fisico e
social das pacientes. Esta tecnica visa 0 fortalecimento do assoalho pelvico,
deixando grandes indicios de ser verdadeira a sua eficacia na incontinencia urinaria
de esfon;:o, oportunizando estudos mats aprofundados e posteriores , pois e de meu
conhecimento as avanc;;os junto na area da neurologia adulta e infantil pois tern
trazido melhora tambem na incontinEmcia fecal proporcionando urna qualidade de
vida para estes pacientes. Mas a necessidade de urna maior divulgag80 par parte da
classe medica paderia trazer saluc;6es para a grande maiaria de casas de
incantinencia urinaria par esfarc;a sem a necessidade de intervenc;aa cirurgica, au
mesma a melhora daqueles pacientes que ja sofreram intervenc;6es cirurgicas e
cantinuam com incantinencia.
35
ANEXOS
ANEXO I
Ficha de Avalia~ao sobre a Historia Urimiria
NOME: DATA: .
1- Quantas vezes voce urina durante 0 dia ( ) vezes e durante a noite ( ) vezes
2- Se voce urina mais do que sete vezes durante 0 dia ou rnais que duas vezes
a noite, e par causa do desejD forte de urinar? ( ) pDr mera conveniencia? ( ) DU
uma tentativa de evitar a perda de urina? ( )
3- Par quanto tempo voce pode adiar a mic~ao. uma vez que tern urgencia em
urinar? ( ) horas e ( ) minutos
4- Qual e 0 tempo de intervalo entre as mic~oes? ( ) horas e ( ) minutos
5- Voce esvazia sua bexiga completamente ao urinar? ( ) sim ( ) naD
Voce inclina-se quando a esvazia? ( ) sim ( ) nao
Voce precisa descansar e entao urinar de novo? ( ) sim ( ) naD
6- Apes urinar, voce sente urn gotejamento ao se levantar? ( ) sim ( ) naD
7- Como e 0 fluxo da urina? ( ) forte ( ) moderado ( ) precisa for~a-Io ( ) fraco
8- Voce perde ou perdia urina enquanto dorme? ( ) sim ( ) nao
Durante ou depois do sexo? ( ) sim ( ) nao
Durante a periodo menstrual? ( ) sim ( ) nao
Durante a gravidez ou no pas-parto? ( ) sim ( ) nao
No come~o da menopausa? ( ) sim ( ) nao
Ao ouvir, ver ou sentir a agua corrente? ( ) sim ( ) naD
9- Voce perdia muita urina quando crian~a? (de noite ou de dial ( ) sim ( ) nao;
Em caso afirmativo, com quantos anos parou de urinar? ( ) anos de idade
10-Voce perde 0 controle de sua urina par nao conseguir segurar a tempo? ( )
sim () nao
36
11-Com que freqiiencia voce usa 0 absorvente au tampao para conter 0
vazamento de urina? ( ) 0 dia todo ( ) somente durante 0 dia ( ) somente a noite
( ) ocasionalmente ( ) nunca12-Se voce usa 0 absorvente ou tampao para conter 0 vazamento, em qual
idade voce eome~ou a usa-Io? () anos de idade
13-5e voce perde urina, hit quantos anos iSSQ vern ocorrendo? ( ) anos; Voce
sente desconforto na bexiga aD urinar? ( ) sim ( ) nao
14-Quat 0 votume de urina que voce libera quando urina? () grande ( ) medio ( )
pouco ( ) muito poueo
1S-Voee perde urina durante alguns desses estresses? ( ) tosse ( ) riso, ( )
earregar peso ( ) espirro ( ) bater a calcanhar durante corrida au caminhada ( )
durante tarefas domesticas ( ) levantar-se apos ter permanecido sentado ou
deitado ( ) durante 0 exercicio;
Caso a perda ocorra durante 0 exercicio, especifique a posiyao e 0 esporte DU
atividade.
16-Voce ja perdeu gases au evacuou incontrolavelmente? ( ) sim ( ) nao
17-Voce ja foi submetida a cirurgia de bexiga? ( ) sim ( ) nao
18-Quat a tratamento que voce recebeu no passado? ( ) cones vaginais, ( )
estimulal'ao eletrica intravaginal, () biofeedback, () pessario, ( ) estrogenio, ( )
tampoes, ( ) drogas
37
ANEXO II
Caso: 1
Nome: M.A B.B.
1- Avaliayao Urodinamica
Cistometria
PPE: 110cmH20
2- Exame Neurologico:
Babinsky
( ) positivo
IUE grau: 1
(X) negativo
3- Teste de esfor~o inicial: Teste de esfor~o final:
(X) + ( )- ( ) + (X)-
4- PAD TESTE Inicial:
( ) menos que 2 gramas - essencialmente seca
(X) de 2 da 10 gramas - incontinencia grau leve
( ) de 10 a 50 gramas - incontinencia grau moderado
( ) mars de 50 gramas - incontinencia grau grave
PAD TESTE Final:
(X) menDS que 2 gramas - essencialrnente seca
) de 2 da 10 gramas - incontinemcia grau leve
) de 10 a 50 gramas - incontinencia grau moderado
) mais de 50 gramas - incontinencia grau grave
Conclusao do exame:
(X) Cura da IUE, islo e, ausencia de perda urinaria, segundo os testes realizados.
( ) Melhora da IUE, isto e, diminui~ao da perda urinaria, segundo dados obtidos .
( ) Falha, isto e, perda urinaria semelhante a do tratamento. Teste de esfor~o
positivo.
38
Caso:2
Nome: I.A.
1-AvaliagBo Urodinamica
Cistometria
PPE: 85 cmH20 IUE grau: compativel com hipermobilidade uretral
2- Exame Neurologico:
Babinsky
( ) posit iva (X) negativo
3- Teste de esforgo inicial: Teste de esforgo final:
(X) + ( )- ( ) + (X)-
4- PAD TESTE Inidal:
( ) menes que 2 gramas - essencialmente S8ca
( ) de 2 da 10 gramas - incontinencia grau leve
(X) de 10 a 50 gramas - incontinencia grau moderado
( ) mais de 50 gramas - incontinencia grau grave
PAD TESTE Final:
( ) menos que 2 gramas - essencialmente S8ca
(X) de 2 da 10 gramas - incontinencia grau leve
( ) de 10 a 50 gramas - incontinencia grau moderado
( ) mais de 50 gramas - incontinencia grau grave
Conclusao do exame:( ) Cura da IUE, ista e, ausemcia de perda urinaria, segundo as testes realizados.
(X) Melhora da IUE, isto e, diminuigBo da perda urinaria, segundo dados obtidos.
) Falha, ista e, perda urinaria semelhante a do tratamento. Teste de esforyo
positiv~.
39
Caso: 3
Nome: S.L.S.
1-Avalia~ao Urodinamica
Cistometria
PPE: 95 cmH20
2- Exame Neurologico:
Babinsky
( ) positiv~
IUE grau: 2
(X) negativo
3- Teste de esforc;o inicial: Teste de esfor~o final:
(X) + ( )- ( ) + (X)-
4- PAD TESTE Inicial:
( ) menDS que 2 gramas - essencialmente S8ca
( ) de 2 da 10 gramas - incontin€mcia grau leve
(X) de 10 a 50 gramas - incontin€mcia grau moderado
( ) mais de 50 gramas - incontinencia grau grave
PAD TESTE Final:
(X) menDS que 2 gramas - essencialmente seca
) de 2 da 10 gramas - incontinencia grau leve
( ) de 10 a 50 gramas - incontinencia grau moderado
( ) mais de 50 gramas - incontinencia grau grave
Conclusao do exame:
(X) Cura da IUE, islo 8, ausemcia de perda urinaria, segundo as testes realizados.
( ) Melhora da IUE, isla e, diminui~ao da perda urineria, segundo dados obtidos.
( ) Falha, isto e, perda urinaria semelhante a do tratamento. Teste de esfon;o
positiv~.
Caso:4
Nome: M.P.G.
1-Avaliac;ao Urodinamica
Cistometria
PPE: 119 cmH20
2- Exame Neurologico:
Babinsky
( ) positiv~
3- Teste de esfor,o inicial:
(X) negativo
41l
IUE grau:1
Teste de esfor,o final:
Caso:S
Nome: L.B.J.
1- Avalia,iio Urodiniimica
Cistometria
PPE: 95 cmH20
2- Exame Neurol6gico:
Babinsky
( ) positivo (X) negativo
3- Teste de esfof90 inicial:
IUE grau:2
Teste de esfor,o final:
(X) + ( )- ( ) + ( )-
4- PAD TESTE Inicial:
( ) menes que 2 gramas - essencialmente seca
( ) de 2 da 10 gramas - incontinemcia grau leve
(X) de 10 a 50 gramas - incontinencia grau moderado
( ) mais de 50 gramas - incontinencia grau grave
PAD TESTE Final:
) menDS que 2 gramas - essencialmente S8ca
) de 2 da 10 gramas - incontinEmcia grau leve
) de 10 a 50 gramas - incontinencia grau moderado
) mais de 50 gram as - incontinencia grau grave
Conclusao do exame:
(X) Cura da IUE, isto e, ausencia de perda urinaria, segundo os testes realizados.
( ) Melhora da IUE, isto e, diminui,iio da perda urinaria, segundo dados obtidos.
) Falha, isto e, perda urinaria semelhante a do tratamento. Teste de esfor,o
positive.
ANEXOIII
Caso 1
Nome' M A B BDATA Intensidade(mA) EVOLU AO
INICIO 04/09 15min - 6Hz (P49) Durante a estfmulo da corrente,5min = 20 Hz (P52) realizou contra<;8o do perinea.
Paciente relatou piora do quadro.1° Retorno 06/09 15min - 6Hz (P49) Quadra inalterado
5min = 20 Hz_(P52)2° Relorno 11/09 15min- 10 Hz (P51) Quadro inallerado
5 min= 35 Hz (P53i3° Retorno 13/09 20min - 35 Hz (P53) Quadra inalterado4° Retorno 18/09 20min - 35 Hz P53 Paciente relatou pouca melhora5° Retorno 20/09 20 min =50 Hz (P541 Quadro inalterado6° Retorno 25/09 20 min =50 Hz (P54) Paciente relata melhora na
quanlidade de urina perdida,rincipalmente apos 0 coito
7° Retorno 27/09 20 min =50 Hz P54 Quadro inalterado8° Retorno 02/10 20 min -50 Hz P54 Quadro inalterado9° Retorno 04/10 20min = 50 Hz (P54) Frequencia de mic<;8o diminuiu
para em media 3 vezes ao dia.10° Retorno 09/10 20min - 50 Hz (P54) Paciente relata nao estar perdendo
urina durante tosse e espirro.11° Retorno 11/10 20min - 50 Hz P54 Quadro inalterado12° Retorno 16/10 20min - 50 Hz P54 Quadro inalterado13° Retorno 18/10 20min - 50 Hz P54 Quadro inalterado14° Retorno 23/10 20min = 50 Hz P54 Quadra inalterado15° Retorno 25/10 20min = 50 Hz P54 Quadro inalterado16° Relorno 30/10 20min - 50 Hz P54 Quadro inalterado17° Retorno 01/11 20min - 50 Hz P54 Quadro inalterado18° Retorno 06/11 20min = 50 Hz P54 Quadro inalterado19° Retorno 08/11 20min - 50 Hz P54 Quadro inalteradoTotal de 20sess6es
·B
Caso 2
Nome· I ADATA Intensidade rnA EVOLU\fAO
INlelO OS/09 1Smin= 10Hz (PS1) Houve contrar;ao do perineoS min = SO Hz (PS4)
1'Relorno 12/09 15min =10 Hz (PS1) Piora do quadra5 min = 50 Hz (P54)
2' Retorno 14/09 15min -10 Hz (P51) Quadra inalterado5 min = 50 Hz (P54)
3° Retorno 19/09 15min -10 Hz (P51) Quadra inalterado5 min = 50 Hz (P54)
4° Retorno 22/09 20min -50 Hz (PS4) Paciente relata diminuir;ao daI perda de urina apos 0 coito
5' Retorno 26/09 20min =50 Hz P54 Quadro inallerado6' Retorno 28/09 20min =50 Hz P54 Quadro inalterado7° Retorno 03/10 20min =50 Hz (PS4) Paciente relata melhora e nao usa
mais 0 forro; periodo da manhasem escape de urina
8° Retorno 05/10 20m in =50 Hz PS4 Quadro inalterado9° Retorno 10/10 20min -50 Hz (PS4) Quadro inalterado10' Retorno 13/10 20min =50 Hz (P54) Paciente passou a utilizar 2 forros
por dia, havendo diminuig80 daauantidade de urina perdida
11' Retorno 17/10 20min =50 Hz P54 Quadro inalterado12' Retorno 19/10 20min =50 Hz P54 Quadra inalterado13° Retorno 24/10 20min =50 Hz P54 Quadro inalterado14° Retorno 26/10 20min =50 Hz P54 Quadra inalterado15° Retorno 31/10 20min =50 Hz (P54) Paciente relata melhora e anles de
iniciar 0 tralamento, os forrosencharcavam-se de urina. Hojeestao umidos.
16° Retorno 07/11 20min -50 Hz P54 Quadra inalterado17° Retorno 09/11 20min -SO Hz PS4 Quadra inallerado18' Retorno 14/11 20min -50 Hz (P54) Quadro inalterado19° Retorno 16/11 20min =50 Hz (P54) Paciente apresentou melhora. A
perda de urina e de 3 vezes 80dia.
Tolal de 20sessoes
Caso 3
Nome: S.L.S.
DATA Intensidade mA EVOLU AOINlelO 04/09 1Smin- 8 Hz (PSO) A paciente relatau pouco
S min =20 Hz (PS2) desconforto e medc. Houvecontral'ao do perineo
1° Retorno 06/09 1Smin- 8 Hz (PSO) Quadro inalteradoS min = 20 Hz (PS2)
2° Retorno 11/09 1Smin = 8 Hz (PSO) Quadro inalteradoS min =20 Hz (PS2)
3° Retorno 13/09 10min-10 Hz (PS1) Quadro inalterado10min= 3S Hz (PS3)
4° Retorno 18/09 20min- 3S Hz PS3 Quadro inalteradoSo Retorno 20109 20min- SO Hz (PS4) A paciente relatau que as forras
estavam umidos, nao maisencharcados
6° Retorno 27/09 20min- SO Hz (PS4) Quadro inalterado7° Retorno 02/10 20 min- SO Hz PS4 Quadro inalterado8° Retorno 04/10 20 min- SO Hz (PS4) Quadro inalteradogo Retorno 09/10 20 min- SO Hz PS4 Quadro inalterado10° Retorno 11/10 20 min- SO Hz (PS4) A paciente diz que trocou 0 forro
apenas uma vez aD dia, relatandomelhora do quadro.
11° Retorno 16/10 20 min- SO Hz PS4 Quadro inalterado12° Retorno 18/10 20 min= SO Hz (PS4) Quadro inalterado13° Retorno 2S/10 20 min- SO Hz PS4 Quadro inalterado14° Retorno 30/10 20 min= SO Hz (PS4) Quadro inalterado1SORetorno 01/11 20 min- SO Hz (PS4) A paciente relatou melhora na
quantidade de urina perdida, naoutiliza mais a cinta elastica.
16° Retorno 06/11 20 min= SO Hz PS4 Quadro inalterado17° Retorno 08/11 20 min- SO Hz PS4 Quadro inalterado18° Retorno 14/11 20 min- SO Hz PS4 Quadro inalterado19° Retorno 16/11 20 min- SO Hz (PS4) A paciente nao sente mais a perda
de urina.Total de 20sess6es
Caso4
Nome' M PCDATA Intensidade mA EVOLU AD
INlelO 05/09 15 min= 6 Hz (P49) Houve contrag8o do perinea50 min= 20 Hi (P52)
1'Retorno 12/09 15 min= 6 Hz (P49) Paciente relata aumento da perda50 min= 20 Hz (P52) de continencia
2' Retorno 14/09 15 min= 6 Hz (P49) Quadro Inalterado50 min= 20 Hz (P52)
3° Retorno 19/09 10 min- 10 Hz (P51) Quadro Inalterado10 min= 35 Hz (P53)
4° Retorno 22/09 10 min- 10 Hz (P51) Quadro Inalterado10 min= 35 Hz (P53)
5° Retorno 26/09 10 min= 10 Hz (P51) Paciente relata que ao deambular10 min= 35 Hz (P53) nao sente mais a incontinemcia.
6' Retorno 28/09 10 min- 10 Hz (P51) Quadro inalterado10 min= 35 Hz (P53)
7' Retorno 03/10 10 min- 10 Hz (P51) Paciente relata que passou a10 min= 35 Hz.(P53) utilizar apenas 2 forros por dia.
8° Retorno 05/10 20 min= 50 Hz P54 Quadro InalteradogoRetorno 10/10 20 min- 50 Hz P54 Quadro Inalterado10' Retorno 13/10 20 min= 50 Hz P54 Quadro Inalterado11' Retorno 17/10 20 min= 50 Hz (P54) Paciente relata que alguns
esfon;os como exemplo, tossir,nao sente mais a incontin€mcia.
12' Retorno 19/10 20 min= 50 Hz P54 Quadro Inalterado13' Retorno 24/10 20 min= 50 Hz(P54) Quadro Inalterado14' Retorno 26/10 20 min= 50 Hz (P54) Paciente passou a utilizar urn forro
pordia15° Retorno 31/10 20 min- 50 Hz (P54 Quadro Inalterado16' Retorno 03/11 20 min= 50 Hz P54 Paciente relata melhora do quadro17° Retorno 07/11 20 min= 50 Hz P54 Quadro Inalterado18' Retorno 09/11 20 min= 50 Hz P54 Quadro Inalterado19° Retorno 14/11 20 min- 50 Hz (P54) Paciente nao utiliza mais 0 forro,
esta contente com a tratamento.Total de 20sess6es
.6
Casa 5
Nome· L B JDATA Intensidade mA EVOLU AO
INICIO 04/09 15min- 6 Hz (P49) Paciente relata desconforto e medo5 min=20 Hz (P52) do tratamento. Foi realizado com
intensidade baixa. Nao houvecontra<;aodo perineo.
1° Retorno I 06/09 15min- 6 Hz (P49) Paciente ainda com meda, e com5 min=20 Hz (P52) desconforto
2' Retorno 11/09 15min= 6 Hz (P49) Paciente relata piora, e ainda5 min=20 Hz (PS2) apresenta inseguranC;8 Quanta aD
tratamento3° Retorno 18/09 20min-35Hz (P53) Paciente relata que a perda da urina
nao e mais em jato, e sim em gatas.4° Retorno 20109 20min-35Hz PS3 Quadro inalterado5° Retorno 27/09 20min-3SHz P53 Quadro inalterado6° Retorno 02/10 20min-SO Hz P54 Quadro inalterado7° Retorno 04/10 20min-50 Hz(P54) Paciente relata que diminuiu para
dois forros por dia8' Retorno Faltou ao tratamentogo Retorno Abandonou 0 tratamento10' Retorno11' Retorno12° Retorno13° Retorno14' Retorno15' Retorno16' Retorno17' Retorno18° Retorno19' RetornoTotal desess6es
47
ANEXOIV
TRATAMENTO DA INGONTINENGIA URINARIA DE ESFORi;O ATRAVES DA
ELETROESTIMULAi;Ao
TERMO DE GONSENTIMENTO
abaixo assinado, concordo
em participar voluntariamente de urn estudo sobre a utiliz8g8.0 de eletroestimulag8o
transvaginal no tratamento da Incontinencia Urinaria de Esfon;o. Recebi informagoes
a respeito do procedimento a ser realizado semanalmente, isto El, coloc8gao de urn
eletroestimulador intravaginal duas vezes par semana, durante 20 minutos, atrav8S
do qual sao emitidos impulsos elstricos perfeitamente tolen3veis pela paciente, para
aumentar a fon;a de contrag8o da musculatura respons8vel pelo controle das
micc;oes, evitando-se a perda voluntaria de urina. A durag80 do tratamento e de tres
meses.
Estou Giente de que, nao concordando em participar, poderei desistir de minha
participac;:ao em qualquer momento que julgar oportuno.
Gambar"', O~de~ de 2000.
TERMO DE CONSENTIMENTO
Eu, ""V'.J-b=:o..;~,-~~"",=="",,,-,,:=,-- abaiXO assinado, concordo
em participar voluntariamenle de urn estudo sabre a utilizag80 de eletroestimulag8o
transvaginal no tratamento da Incontinencia Urinaria de Esfon;:o. Recebi informac;:6es
a respeito do procedimento a ser realizado semanalmente, ista a, Coloc8c;ao de urn
eletroestimulador intravaginal duas vezes por semana, durante 20 minutos, atraves
do qual sao emitidos impulsos eletricos perfeitamente toleraveis pela paciente, para
aumentar a fOfC;:8 de contrac;:ao da musculatura responsavel pelo controle das
micgoes, evitando-se a perda voluntaria de urina. A durag80 do tratamento e de tres
meses.
Estou Giente de que, nao concordando em participar, poderei desistir de minha
participag80 em qualquer momenta que julgar oportuno.
ASS.J~~
49
TERMO DE CONSENTIMENTO
abaixo assinado, concordo
em participar voluntariamente de urn estudo sobre a utiliz8c;:.30 de eletroestimulac;ao
transvaginal no tratamento da Incontin€mcia Urinaria de Esforc;o. Recebi informac;oes
a respeito do procedimento a ser realizado semanalmente, isto e, Coloc8c;:ao de urn
eletroestimulador intravaginal duas vezes por semana, durante 20 minutos, atrav8S
do qual sao emitidos impulsos eletricos perfeitamente toleraveis pel a paciente, para
aumentar a forya de contrac;:ao da musculatura responsavel pelo controle das
micc;:6es, evitando-se a perda voluntaria de urina. A durary80 do tratamento e de tres
meses.
Estou Giente de que, nao concordando em participar, poderei desistir de minha
participayao em qualquer momento que julgar oportuno.
Cam bar"', (j.j de ti\1rtJItffde 2000.
50
TERMO DE CONSENTIMENTO
abaixo assinado, concordo
em participar voluntariamente de urn estudo sabre a utiliz8r;80 de eletroestimula980
transvaginal no tratamento da Incontinemcia Urinaria de Esforc;o. Recebi informac;6es
a respeito do procedimento a ser realizado semanalmente, isto 9, COIOC8C;80 de urn
eletroestimulador intravaginal duas vezes par seman a, durante 20 minutos, atrav8S
do qual sao emitidos impulsos eletricos perfeitamente toleraveis pela paciente, para
aumentar a fonya de contrac;:ao da musculatura responsavel pelo controle das
micc;oes, evitando-se a perda voluntaria de urina. A durac;:ao do tratamento e de tres
meses.
Estou Giente de que, nao concordando em participar, poderei desistir de minha
participa~ao em qualquer momenlo que julgar oportuno.
Cambara, OSde "".J.,...J,... de 2000.
Ass. -!/~ p~ 4
51
TERMO DE CONSENTIMENTO
abaixo assinado, concordo
em participar voluntariamente de urn estudo sabre a utiliz8C;80 de eletroestimulac;ao
transvaginal no tratamento da Incontinencia Urinaria de EsfofC;O. Recebi informa90es
a respeito do procedimento a ser realizado semana/mente, isto .9, colocac;ao de urn
eletroestimulador intravaginal duas vezes par semana, durante 20 minutos, atraves
do qual sao emitidos impulsos eletricos perfeitamente toler<3veis pela paciente, para
aumentar a fon;:a de contraC;80da musculatura respons8vel pelo controle das
miC90es, evitando-se a perda voluntaria de urina. A durac;ao do tratamento e de tres
meses.
Estou dente de que, naD concordando em participar, poderei desistir de minha
participac;:ao em qualquer momenta que julgar oportuno.
Cambara,o '1de~~de 2000.
52
REFERENCIAS BIBLIOGRAFICAS
1- AMARO, J.L et alii. Eletroestimula<;ao Endovaginal e Cinesioterapia noTratamento da Incotinencia Urimiria de Esfor~o. J. Brasil Ginec.; v.107, n.6,p.189-195,1997.
2- D'ANCONA, CAL Diagnostico da Incontinencia Urinaria na Mulher. InD'ANCONA, CAL. & RODRIGUES NETTO Jr., N Aplica<;oes Clinicas daUrodinamica. Campinas, Cartgraf Editora Ltda.; cap. 16 p. 217-248,1995.
3- POLDEN, M.., MANTLE, J. Continencia e Incontinencia. In Fisioterapia emObstetricia e Ginecologia. Trad. Lauro Blandy. Za ed. Sao Paulo. LivrariaEditora Santos Com. Imp. Ltda, p. 335 - 385, 1997.