universidade federal do pampa campus dom pedrito zootecnia sistema cardiovascular prof. guilherme...

37
Universidade Federal Pampa Campus Dom Pedrito Zootecnia Sistema Cardiovascular Prof. Guilherme Garcez Cunha

Upload: cassio-soares-lombardi

Post on 07-Apr-2016

215 views

Category:

Documents


0 download

TRANSCRIPT

Page 1: Universidade Federal do Pampa Campus Dom Pedrito Zootecnia Sistema Cardiovascular Prof. Guilherme Garcez Cunha

Universidade Federal do

Pampa

Campus Dom Pedrito

Zootecnia

Sistema Cardiovascular

Prof. Guilherme Garcez Cunha

Page 2: Universidade Federal do Pampa Campus Dom Pedrito Zootecnia Sistema Cardiovascular Prof. Guilherme Garcez Cunha

SISTEMA CIRCULATÓRIO

• Responsável pela circulação de sangue e pelo transporte de linfa pelo corpo.

• supre os tecidos com O2;

• Distribui as substâncias absorvidas no trato gastrointestinal para todos os tecidos e órgãos do corpo;

• Conduz o CO2 dos tecidos aos pulmões;

• Transporta os produtos finais do metabolismo até o fígado, onde são detoxificados e levados até os rins, para excreção;

• Mantêm a temperatura do corpo constante dentro dos níveis considerados ótimos para a atividade das enzimas intracelulares;

• Distribui os hormônios e outros agentes que regulam as funções celulares;

• Conduz e distribui anticorpos e outras células de defesa;

Page 3: Universidade Federal do Pampa Campus Dom Pedrito Zootecnia Sistema Cardiovascular Prof. Guilherme Garcez Cunha

TIPOS DE SISTEMAS CIRCULATÓRIOS•ABERTO: está presente nos invertebrados (Moluscos e Artrópodes). Esse tipo de sistema

circulatório consta de um grande vaso dorsal mostrando diversos estrangulamentos (lacunas) que

se apresentam como dilatações contrácteis. Nesse tipo de circulação, o sangue é conduzido pelas

dilatações contrácteis até a parte anterior do animal de onde é derramado entrando em contato

direto com as células, pois nesses animais não existem vasos sanguíneos. Este sangue, após as

trocas metabólicas com as células, é coletado na parte posterior do organismo pelo mesmo grande

vaso dorsal reiniciando o ciclo.

•FECHADO: está presente desde anelídeos até vertebrados, sendo melhor desenvolvido

nesses últimos. Caracteriza-se por uma circulação que ocorre no interior de vasos definidos com

pressão arterial relativamente alta e constante nos vertebrados superiores. Isso ocorre graças à

poderosa contração elástica dos ventrículos e aurículas presentes no coração que é bem definido

nesses animais superiores. Os vasos sanguíneos, nos vertebrados superiores, responsáveis por

essa distribuição são denominados: artérias, arteríolas, capilares, vênulas e veias (fig.2).

Page 4: Universidade Federal do Pampa Campus Dom Pedrito Zootecnia Sistema Cardiovascular Prof. Guilherme Garcez Cunha

• Coração:

Órgão propulsor constituído por duas bombas acopladas e sincronizadas.

• Formação:

Epicárdio: Revestido por um epitélio simples pavimentoso.

Miocárdio: Constituído por um mús. estriado cardíaco;

Endocárpio: Camada fina, semelhante ao epicárdio;

SIST. CIRCULATÓRIO

Page 5: Universidade Federal do Pampa Campus Dom Pedrito Zootecnia Sistema Cardiovascular Prof. Guilherme Garcez Cunha
Page 6: Universidade Federal do Pampa Campus Dom Pedrito Zootecnia Sistema Cardiovascular Prof. Guilherme Garcez Cunha

IMPULSO CARDÍACO

• Constituído por células mus. Cardíacas especializadas, que geram estímulos elétricos rítmicos e os transmitem para o restante do coração.

Nódulo Sinoatrial Nódulo Atrioventricular Feixe de His Cél. Purkinje

Page 7: Universidade Federal do Pampa Campus Dom Pedrito Zootecnia Sistema Cardiovascular Prof. Guilherme Garcez Cunha

VASOS SANGUÍNEOS

• As artérias distribuem o sangue do coração para o corpo.

• CAMADAS:

• Túnica íntima (fina): Cél. pavimentosas,

sustentadas por tec. Conjuntivo frouxo

• Túnica média (depende do calibre dos vasos):

fibras elásticas, musculares lisas e colágeno.

• Túnica externa ou adventícia: fibrosa (elásticas

e colágenas)

Page 8: Universidade Federal do Pampa Campus Dom Pedrito Zootecnia Sistema Cardiovascular Prof. Guilherme Garcez Cunha

• Regulação do calibre das artérias:

• Artérias elásticas: Próximas ao

coração e formadas principalmente

por células elásticas;

• Artérias musculares: Distantes do

coração e formadas por células

musculares lisas e fibras

reticulares;

VASOS SANGUÍNEOS

Page 9: Universidade Federal do Pampa Campus Dom Pedrito Zootecnia Sistema Cardiovascular Prof. Guilherme Garcez Cunha

• As veias, de modo geral, não apresentam lâminas elásticas internas definidas.

• Nas veias de médio e pequeno calibre, uma característica importante é a presença de válvulas venosas.

VASOS SANGUÍNEOS

Page 10: Universidade Federal do Pampa Campus Dom Pedrito Zootecnia Sistema Cardiovascular Prof. Guilherme Garcez Cunha

Vasos grandes (artérias/veias) normalmente possuem vasa vasorum (vasos dos

vasos) que são arteríolas, capilares e vênulas que se ramificam na adventícia e na

porção externa da média. Com a finalidade de nutrição e oxigenação das camadas

mais externas.

VASOS SANGUÍNEOS

Page 11: Universidade Federal do Pampa Campus Dom Pedrito Zootecnia Sistema Cardiovascular Prof. Guilherme Garcez Cunha

• A espessura das túnicas

De modo geral as artérias têm a túnica média mais espessa que a túnica

adventícia.

De modo geral as veias têm a túnica adventícia mais espessa que a túnica média.

• Outros critérios que auxiliam a diferenciação:

As artérias têm uma lâmina elástica interna durante quase todo o seu

trajeto, o que não existe nas veias.

VASOS SANGUÍNEOS

Page 12: Universidade Federal do Pampa Campus Dom Pedrito Zootecnia Sistema Cardiovascular Prof. Guilherme Garcez Cunha

• Capilares são compostos por uma única camada de células endoteliais (cél. pavimentosas) que se enrolam em forma de tubo.

• Responsáveis pelas principais trocas entre os tecidos e o sangue.

• Contínuo: parede contínua. Causando uma

certa impermeabilidade em alguns órgãos.

(Testículos e cérebro)

• Fenestrado: descontinuidade na parede e

possuem poros. (rim, G. endócrinas)

• Sinusóide: descontinuidade na parede e

rica em poros. (fígado)

VASOS SANGUÍNEOS

Page 13: Universidade Federal do Pampa Campus Dom Pedrito Zootecnia Sistema Cardiovascular Prof. Guilherme Garcez Cunha

• Presença de pericitos; (são células

presentes na parede vascular, embebidas na

membrana basal, onde entram em contato

focal com o endotélio vascular)

• Anastomose artério-venosa;

• Sistema Porta - Quando uma veia da origem

a uma nova rede de capilares venosos, que

em seguida se associam para desembocar

em uma veia de maior calibre.

A MICROCIRCULAÇÃO

Page 14: Universidade Federal do Pampa Campus Dom Pedrito Zootecnia Sistema Cardiovascular Prof. Guilherme Garcez Cunha
Page 15: Universidade Federal do Pampa Campus Dom Pedrito Zootecnia Sistema Cardiovascular Prof. Guilherme Garcez Cunha

• A linfa não circula, limitando-se a coletar o líquido existente no espaço extracelular dos tecidos, devolvendo-o ao sangue.

• Os vasos linfáticos vão aumentado gradativamente de calibre e levam o seu conteúdo para as veias próximas ao coração. Os vasos de maior calibre são interrompidos por estruturas chamadas linfonodos, responsáveis por reter subst. nocivas, incluindo microrganismos e cél. cancerosas.

VASOS LINFÁTICOS

Page 16: Universidade Federal do Pampa Campus Dom Pedrito Zootecnia Sistema Cardiovascular Prof. Guilherme Garcez Cunha

• A geração das células do sangue. *No embrião: Saco vitelino; Fígado; Medula óssea

HEMATOPOIESE

Page 17: Universidade Federal do Pampa Campus Dom Pedrito Zootecnia Sistema Cardiovascular Prof. Guilherme Garcez Cunha

• Mantem-se em movimento regular e unidirecional.

• O volume total de sangue de uma pessoa normal é de 7% do peso corporal ou 5 L (70kg).

• Composto:

• Glóbulos sanguíneos: Eritrócitos ou hemácias;

• Plaquetas;

• Leucócitos ou Glóbulos brancos;

• Plasma;

AS CÉLULAS DO SANGUE

Page 18: Universidade Federal do Pampa Campus Dom Pedrito Zootecnia Sistema Cardiovascular Prof. Guilherme Garcez Cunha

Neutrófilos: São os mais numerosos, cerca de 55 a 65% do total de leucócitos. As células mais jovens são

conhecidas por “neutrófilos em bastonete”, devido ao núcleo não segmentado em forma de bastonete. Já os neutrólios mais velhos possuem o núcleo segmentado em lóbulos. São a primeira linha de defesa do organismo, já que são

atraídos pela quimiotaxia até os microorganismos patogênicos, destruindo-os.

Eosinófilos: Com núcleo bilobado e com o citoplasma preenchido por muitos grânulos róseos. Móveis e

fagocitários, atuam nos organismos envolvidos por reações alérgicas. Os eosinófilos liberam a hidrocortizona, um

hormônio que diminui essas reações alérgicas e a quantidade de eosinófilos no sangue.

Basófilos: Normalmente em pequeno número, cerca de 0,5% do total de leucócitos, possuem um núcleo irregular.

Os basófilos são móveis e fagocitários, possuem uma função desconhecida, que acredita-se ser a liberação da heparina no sangue, uma espécie de anticoagulante. Isso

supostamente estaria ligado a processos alérgicos e inflamatórios

Page 19: Universidade Federal do Pampa Campus Dom Pedrito Zootecnia Sistema Cardiovascular Prof. Guilherme Garcez Cunha
Page 20: Universidade Federal do Pampa Campus Dom Pedrito Zootecnia Sistema Cardiovascular Prof. Guilherme Garcez Cunha

PROPORÇÕES

Neutrófilos:

EosinófilosBasófilos

LinfócitosMonócitos100

90

80

70

60

50

40

30

20

10

00

60 a 70 %

1 a 4 %0,5 %

20 a 30 %5 a 8 %

Conforme as necessidades do organismo o número e proporção destas células pode ser consideravelmente alterado

4.400 por mm3 de sangue

200 por mm3 de sangue40 por mm3 de sangue

2.500 por mm3 de sangue

300 por mm3 de sangue

Page 21: Universidade Federal do Pampa Campus Dom Pedrito Zootecnia Sistema Cardiovascular Prof. Guilherme Garcez Cunha

Os glóbulos vermelhos dos

mamíferos são células

anucleadas.

Têm a forma de um disco bicôncavo.

A forma bicôncava favorece a

troca de gases pois aumenta a

superfície do glóbulo.

GLÓBULOS VERMELHOS

Page 22: Universidade Federal do Pampa Campus Dom Pedrito Zootecnia Sistema Cardiovascular Prof. Guilherme Garcez Cunha

Sistema Linfático

Prof. Guilherme Garcez Cunha

Page 23: Universidade Federal do Pampa Campus Dom Pedrito Zootecnia Sistema Cardiovascular Prof. Guilherme Garcez Cunha

CARACTERIZAÇÃO...

O sistema imunitário se diferencia em mecanismos inespecíficos de

defesa realizados por dois fatores básicos: a especificidade e a

memória imunológica.

Discernimento entre substâncias próprias de subst. não próprias

– “Imunocompetência”.

Page 24: Universidade Federal do Pampa Campus Dom Pedrito Zootecnia Sistema Cardiovascular Prof. Guilherme Garcez Cunha

Ambos relacionados ao potencial do sistema de reconhecer e combater

partículas, estimulando uma resposta imune contra elementos:

o Partículas, substâncias ou micro-organismos estranhos ao corpo humano

(antígenos);

o Os anticorpos são proteínas (imunoglobulinas), em resposta à presença

de um antígeno.

Constituído por células:

o Apresentadoras de antígenos;

o Linfócitos;

o Plasmócitos;

Page 25: Universidade Federal do Pampa Campus Dom Pedrito Zootecnia Sistema Cardiovascular Prof. Guilherme Garcez Cunha

TIPOS DE CÉLULAS

• Linfócitos:

o Linfócitos T (células T)

o Linfócitos B (células B)

o Células natural killer (cel. NK)

• Células apresentadoras de antígenos (APCs) são uma população heterogênea de leucócitos que têm papel importante na imunidade inata e também age como um conector para o sistema imune adaptativo ao participar na ativação de células T auxiliares (células Th).

• Plasmócitos: após exposição ao antígeno, células B diferenciam em Plasmócitos cuja função primária é a produção de anticorpos.

Page 26: Universidade Federal do Pampa Campus Dom Pedrito Zootecnia Sistema Cardiovascular Prof. Guilherme Garcez Cunha
Page 27: Universidade Federal do Pampa Campus Dom Pedrito Zootecnia Sistema Cardiovascular Prof. Guilherme Garcez Cunha
Page 28: Universidade Federal do Pampa Campus Dom Pedrito Zootecnia Sistema Cardiovascular Prof. Guilherme Garcez Cunha

CÉLULAS

• As cel. apresentadoras de antígenos e os linfócitos são capazes de iniciar

processos imunes em resposta à presença de sub. não próprias (antígenos).

o Citocinas: Proteínas que podem ser percebidas como sinal ou para

informar outras células da interação antigênica presente.

o Desencadeiam a formação de proteínas específicas (anticorpos).

Page 29: Universidade Federal do Pampa Campus Dom Pedrito Zootecnia Sistema Cardiovascular Prof. Guilherme Garcez Cunha

• IMUNIDADE INATA - Entre as barreiras mecânicas anatômicas estão a pele e camadas epiteliais internas, o movimento dos intestinos e a oscilação dos cílios bronco-pulmonares. Associados a essas superfícies protetoras estão agentes químicos e biológicos.

o Fatores mecânicos:

As superfícies epiteliais formam uma barreira física que é muito impermeável à maioria dos agentes infecciosos.

o Fatores químicos:

Os ácidos graxos no suor inibem o crescimento de bactéria. Lisozima e fosfolipase encontrados na lágrima, saliva e secreção nasal podem destruir a parede celular da bactéria e desestabilizar as membranas bacterianas.

o Fatores biológicos:

A microbiota normal da pele e no trato gastrointestinal pode prevenir a colonização de bactéria patogênica pela secreção de substâncias tóxicas ou pela competição com bactéria patogênica por nutrientes ou pela ligação à superfície da célula.

Page 30: Universidade Federal do Pampa Campus Dom Pedrito Zootecnia Sistema Cardiovascular Prof. Guilherme Garcez Cunha

• IMUNIDADE ADAPTATIVA; é capaz de proteger um organismo contra doses de

toxinas que seriam letais a um organismo não imune. A imunidade adquirida depende

de dois mecanismos intimamente relacionados entre si:

o Produção de proteínas chamadas anticorpos, que tem a capacidade de atacar e

neutralizar o agente invasor. Esta forma de imunidade é conhecida como

IMUNIDADE HUMORAL;

o Sensibilização de determinados tipos de linfócitos, contra um agente específico.

Estes linfócitos tornam-se capazes de se fixar ao agente estranho e destruí-lo.

Esta forma de imunidade é conhecida como IMUNIDADE CELULAR;

Page 31: Universidade Federal do Pampa Campus Dom Pedrito Zootecnia Sistema Cardiovascular Prof. Guilherme Garcez Cunha
Page 32: Universidade Federal do Pampa Campus Dom Pedrito Zootecnia Sistema Cardiovascular Prof. Guilherme Garcez Cunha
Page 33: Universidade Federal do Pampa Campus Dom Pedrito Zootecnia Sistema Cardiovascular Prof. Guilherme Garcez Cunha

SISTEMA LINFÁTICO: CONSTITUINTES

• Medula óssea vermelhao Produz linfócitos B e T.

• Timoo Promove a maturação dos linfócitos T;

o Células T imaturas migram da medula óssea vermelha;

o Apenas 2% completam o amadurecimento. As demais, apoptose.

o As células T maduras vão para os linfonodos, baço entre outros por via sanguínea.

T I M O

Page 34: Universidade Federal do Pampa Campus Dom Pedrito Zootecnia Sistema Cardiovascular Prof. Guilherme Garcez Cunha

• Linfonodos (nódulos linfáticos)

o Intercalados ao longo dos vasos linfáticos

o Massas de linfócitos B e T circundadas por uma

cápsula

• Função: Filtrar a linfa, capturando substâncias estranhas e

destruindo-as;

• Localização: Axilas, virilha, pescoço, tórax e abdômen

OBS: ínguas - nódulo doloroso reação aos microrganismos

invasores

SISTEMA LINFÁTICO: CONSTITUINTES

Page 35: Universidade Federal do Pampa Campus Dom Pedrito Zootecnia Sistema Cardiovascular Prof. Guilherme Garcez Cunha
Page 36: Universidade Federal do Pampa Campus Dom Pedrito Zootecnia Sistema Cardiovascular Prof. Guilherme Garcez Cunha
Page 37: Universidade Federal do Pampa Campus Dom Pedrito Zootecnia Sistema Cardiovascular Prof. Guilherme Garcez Cunha

E OBRIGADO...

BONS ESTUDOS