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UNIVERSIDADE CANDIDO MENDES
AVM – FACULDADE INTEGRADA
PÓS-GRADUAÇÃO LATO SENSU
A IMPORTÂNCIA DO MARKETING DIGITAL NAS EMPRESAS
Amanda Santos Souza
ORIENTADOR:
Prof. (Mario Luiz)
Rio de Janeiro 2016
DOCUMENTO PROTEGID
O PELA
LEI D
E DIR
EITO AUTORAL
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UNIVERSIDADE CANDIDO MENDES
AVM – FACULDADE INTEGRADA
PÓS-GRADUAÇÃO LATO SENSU
Apresentação de monografia à AVM Faculdade
Integrada como requisito parcial para obtenção do grau
de especialista em MBA em Marketing.
Por: Amanda Santos Souza
A IMPORTÂNCIA DO MARKETING DIGITAL NAS EMPRESAS
Rio de Janeiro 2016
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AGRADECIMENTOS
Agradeço a Deus por me dar a oportunidade de
aprender a cada dia com melhor escola que é a
vida. Aos profissionais da instituição AVM pelo
excelente trabalho e minhas colegas de classe
pela ajuda e companheirismo ao longo do curso.
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DEDICATÓRIA
Dedico primeiramente essa monografia a minha
mãe que é um exemplo de pessoa e que me
incentivou a estudar e crescer de forma correta e
com princípios. Ao meu noivo por acreditar em
meu potencial e estar presente em todos os
momentos da minha vida. A minha irmã e
sobrinha por serem minhas amigas acima de tudo
e ao meu filho de quatro patas que me ensinou o
que é amizade verdadeira.
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RESUMO
O Marketing surgiu na Idade Média com as primeiras técnicas de
artesanato e agricultura, mas começou a ser implantado a partir da Revolução
Industrial com a mecanização dos sistemas de produção. A partir da Revolução
foram criadas várias técnicas de produção, essa foi a época conhecida como a
era do Marketing 1.0, onde o foco era apenas no produto fabricado e como os
clientes poderiam se adequar a eles.
No século XX, houve uma grande evolução na tecnologia e que deu
inicio ao Marketing 2.0, onde os profissionais de marketing e as empresas
precisariam entender que os seus consumidores assumiriam um papel
importante no mercado, por possuírem mais conhecimentos eles se tornaram
mais exigentes e disputados. A partir dessa evolução as informações sobre as
empresas começaram a ser discutidas entre os usuários da internet, dando
início ao Marketing 3.0, onde as empresas precisavam fidelizar seus
consumidores, entender seus desejos e necessidades, fazendo com que eles
se tornassem divulgadores da sua empresa, apoiando e sendo defensores de
sua marca e valores.
Com isso foram criadas técnicas de Marketing Digital, que é conjunto
de atividades que uma empresa pode executar na internet e é fundamental
para criar vínculos afetivos diretamente com os usuários, construindo uma
cultura de transparência e confiabilidade sobre a marca no ambiente on-line.
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METODOLOGIA
A pesquisa da monografia será baseada em livros, artigos na
internet sobre marketing e tecnologia, pois são abrangentes em redes sociais e
comportamento do consumidor e pesquisa de campo realizada através de
plataforma virtual com questões baseadas no tema escolhido.
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SUMÁRIO
INTRODUÇÃO 08
CAPÍTULO I
O Surgimento do Marketing 09
CAPÍTULO II
Conceito de Marketing Digital 15
CAPÍTULO III
Ferramentas para Fortalecer a Marca nas Mídias Sociais 26
CONCLUSÃO 38
BIBLIOGRAFIA 39
WEBGRAFIA 40
ÍNDICE 42
ÍNDICE DE FIGURAS 43
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INTRODUÇÃO
Com o surgimento do marketing 3.0 os consumidores assumiram um
papel importante no mercado atual, deixando de lado a cultura passiva em
relação às grandes empresas transformando-se em tomadores de decisão ou
stakeholders.
Segundo Kotler, à medida que o ritmo de mudança acelera, as empresas
não podem mais confiar em suas antigas práticas de negócios para manter a
prosperidade, ou seja, para atrair esse grupo as empresas precisam reavaliar o
conceito de comunicação e identificar as necessidades, desejos e opiniões do
seu público-alvo.
O Marketing digital é o conjunto de atividades que uma empresa
pode executar nas mídias sociais e é fundamental para criar vínculos afetivos
diretamente com os usuários, construindo uma cultura de transparência e
confiabilidade sobre a marca no ambiente on-line. Para isso, as empresas
precisam estruturar corretamente o plano de comunicação de acordo com as
plataformas digitais.
O conceito de marketing digital é recente no ambiente empresarial e
precisa ser notificado como um fator importante para atrair, fidelizar clientes e
gerar lucros para a empresa.
Para isso, as empresas precisam estruturar corretamente o
planejamento de marketing de acordo com as plataformas digitais e utilizar as
ferramentas disponíveis nas mídias sociais.
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CAPÍTULO I
O SURGIMENTO DO MARKETING
De acordo com Philip Kotler e Kevin Lane Keller (2006), o Marketing
é um processo social por meio do quais pessoas e grupos de pessoas obtêm
aquilo de que necessitam e o que desejam com a criação, oferta e livre
negociação de produtos e serviços de valor com outros.
Os primeiros aspectos do marketing surgiram na Idade Média, onde
a economia era baseada na agricultura e artesanato, característica adotada
pelo sistema de produção feudal.
A produção era baixa e apesar de existir moedas naquela época, a
prática de troca de produtos e mercadorias era predominante.
Na Idade Moderna o dinheiro adquiriu valor, dando início ao
capitalismo e a prática do comércio. Segundo a Enciclopédia Britânica (2010),
O capitalismo é um sistema econômico em que os meios de produção,
distribuição, decisões sobre oferta, demanda, preço e investimentos são em
grande parte ou totalmente de propriedade privada, com fins lucrativos. Os
lucros são distribuídos para os proprietários que investem em empresas.
Predomina o trabalho assalariado, que é dominante no mundo
ocidental desde o final do feudalismo.
Sendo assim, todas as mercadorias e produtos eram destinados
para o comércio, gerando uma divisão de trabalho e consequentemente um
aumento na produtividade.
O marketing começou a ser introduzido a partir da revolução
Industrial no século XVIII, com a mecanização dos sistemas de produção.
A principal característica dessa época foi à transição da produção
por meio do artesanato ou manufatura (termo utilizado para fabricação de
produtos artesanais com a ajuda de máquinas) para a maquinofatura,
denominado como sistema de fabricação de produtos de forma padronizada a
partir das máquinas com a ajuda dos trabalhadores.
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Antes da utilização das máquinas cada funcionário ficava
responsável por todo o processo de produção de um produto, necessitando de
um maior entendimento sobre cada etapa e tornando a o processo mais lento.
A partir da revolução industrial foi criado o sistema Taylorismo, onde
as etapas desse processo foram divididas entre os funcionários, ou seja, cada
grupo ficava responsável por uma parte da fabricação do produto, fazendo com
que cada funcionário possuísse conhecimento apenas na área em que atuava,
para que o tempo de criação fosse feito de forma padronizada e com o tempo
reduzido.
Com esse avanço nas indústrias, os produtos começaram a ser
fabricados em grande quantidade e as empresas precisavam estimular o
consumo através do preço.
De acordo com Adam Smith (1786), o consumo é a única finalidade
e o único propósito de toda produção.
1.1. Marketing 1.0: A Era do Marketing Centrado no Produto
Com o crescimento do comércio, a concorrência aumentou e as
industriais precisavam vender seus produtos a qualquer custo, essa técnica de
trabalho foi adotada pelo empresário Ford.
Praticante do Taylorismo em sua fábrica de automóveis, Henry Ford
inovou essa prática ao organizar a sua linha de montagem, controlando mais o
consumo de matéria-prima, de energia e mão-de-obra.
No ponto de vista de Henry Ford (1922), o carro pode ser de
qualquer cor, desde que seja preto. Ou seja, o importante era servir ao
mercado de massa, suprindo suas necessidades básicas, focando apenas na
qualidade dos produtos fornecidos pela sua empresa. Os consumidores não
exerciam nenhuma influência sobre os produtos comercializados, o marketing
era centrado somente no produto, gerando assim o marketing 1.0.
Na década de 70 o fordismo entrou em declínio após uma crise do
petróleo e com a técnica de trabalho adotada pelos japoneses, chamada
Toyotismo.
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De acordo com David Harvey (2008) o declínio aconteceu porque o
fordismo não conseguia absorver as demandas geradas pelo capitalismo.
“Rigidez dos investimentos de capital fixo de larga escala e de longo prazo em sistemas de produção em massa, que impediam a flexibilidade do planejamento (K)". "Rigidez nos mercados, na alocação e nos contratos de trabalho”. Qualquer tentativa de superar esses problemas de rigidez esbarrava nas manifestações da classe trabalhadora. Por conseguinte, esta rigidez acabava perpassando os compromissos assumidos pelo Estado que, para manter a legitimidade do sistema, sob pressão intensificava os investimentos em programas de assistência social (HARVEY, 2008, p. 135).
Segundo Torrens (1997), as atividades destinadas a tornar as
mercadorias disponíveis, em momentos e lugares onde a demanda é maior do
que o momento e lugar em que as mesmas foram produzidas, criam riqueza e
utilidade, tanto quanto as atividades produtoras propriamente ditas. Portanto,
os produtos precisam ser fabricados de acordo com o consumidor e a
demanda.
Com isso os produtores começaram a analisar o que realmente
interessava ao mercado, compreendendo os interesses e necessidades dos
consumidores.
1.2. Marketing 2.0: A Era da Informação
Com a revolução da informação no século XX, os consumidores
passaram a ter mais acesso a informações através dos meios de comunicação,
gerando um maior entendimento sobre os produtos e serviços comercializados.
Essa fase deu inicio ao Marketing 2.0, onde os profissionais de
marketing e as empresas precisaram entender que os seus consumidores
assumiram um papel importante no mercado, por possuírem mais
conhecimentos eles se tornaram mais exigentes e disputados.
Philip Kotler (2010) resumiu o inicio do marketing 2.0 da seguinte
forma:
O Marketing 2.0 surgiu na atual era da informação – cujo núcleo é a tecnologia da informação. A tarefa do marketing já não é mais tão simples. Os consumidores de hoje são bem informados e podem facilmente comparar várias ofertas de
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produtos semelhantes. O valor do produto é definido pelo cliente. As preferências dos consumidores são muitíssimo variadas. O profissional de marketing precisa segmentar o mercado e desenvolver um produto superior para um mercado-alvo especifico. A regra do ouro segundo a qual “o cliente é rei” funciona bem para a maior parte das empresas. Os consumidores estão em melhor situação porque suas necessidades e desejos estão sendo atendidos. (PHILIP KOTLER, 2010, p.4).
Conforme a AMM (2007), Marketing é a atividade, conjunto de
instituições e processos para criar, comunicar, entregar e trocar ofertas que
tem valor para os consumidores, clientes, parceiros e sociedade em geral.
Essas citações definem muito bem a forma como os profissionais
deviam se posicionar nesse novo ciclo do marketing.
Para se adaptar as novas etapas do marketing, as empresas
começaram a elaborar um composto de marketing e em seguida um
planejamento estratégico para o mercado.
Para entender o composto de marketing Philip Kotler (2006)
descreveu que para criar valor para os clientes e alcançar os objetivos da
organização são utilizadas algumas ferramentas estratégicas, ou seja, o
composto de marketing, que é utilizado para que as empresas tenham sucesso
na identificação das expectativas do mercado. Composto de marketing é o
conjunto de ferramentas que a empresa usa para atingir seus objetivos de
marketing no mercado alvo.
Kotler (2006), explica abaixo o que vem a ser os 4 P’s (Produto,
Preço, Promoção e Praça):
Produto: Representa a oferta tangível da empresa para o mercado, inclui a qualidade, design, característica, marca e embalagem, entre outros, de acordo com uma demanda existente ou gerada. Consiste em disponibilizar algo, por parte da empresa, que possa suprir as carências de seus consumidores, que lhe ofereça benefícios, aquilo que eles buscam para troca. Preço: É a quantidade de dinheiro que os consumidores têm que pagar pelo produto e o esforço que a empresa faz para comunicar a existência de seus produtos/serviços ao mercado. Quase sempre, os clientes acham como sendo um bom preço para os produtos aquele mais barato. Porém, muitas vezes um preço um pouco mais alto pode ter associação sem
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intenção a maior qualidade agregada. Nesse caso, muitos clientes não se importam em pagar um pouco mais para ter e garantir a qualidade no produto ou serviço e assim poder suprir as suas necessidades e desejos; Promoção: São as várias atividades da empresa responsáveis pela comunicação e promoção de seus produtos ao mercado-alvo. São as propagandas e os outros meios usados para informar sobre a existência do produto, suas características e utilidades, seus diferenciais, para torná-lo conhecido e lembrado; Praça (Ponto de Venda): Envolve as várias atividades da empresa para tornar o produto acessível e disponível aos consumidores-alvo. Envolve também, toda a estrutura que se relaciona com os canais de distribuição e de logística que viabiliza a entrega ou aquisição do produto ao cliente. (PHILIP KOTLER, 2006 p.129).
Com o planejamento estratégico, uma empresa pode estabelecer
como atuar corretamente no mercado, definir quais as prioridades da empresa
e criar metas e objetivos.
Para Cláudio Torres (2004), a estratégia pode ser determinada como
a resolução das metas e dos objetivos básicos a longo prazo de uma
organização, bem como a inclusão de cursos de ação e destino dos recursos
necessários à execução dessas metas. Ou seja, o planejamento estratégico
possui um papel importante para uma empresa, determinando o objetivo da
empresa, seus investimentos, seus pontos fracos e fortes e o mercado alvo.
Depois de alinhar o conceito do que a empresa propõe, fornece e
qual o mercado alvo, ela precisa saber o que é importante para o seu cliente e
como ser um diferencial para ele.
1.3. Marketing 3.0: A Era dos Valores
Segundo Érico Veríssimo (1938), o objetivo do consumidor não é
possuir coisas, mas consumir cada vez mais e mais a fim de que com isso
compensar o seu vácuo interior, a sua passividade, a sua solidão, o seu tédio e
a sua ansiedade.
Com esse conceito, nasce o marketing 3.0, a fim de aproximar os
consumidores e humanizar a empresa, agregando valor a marca. De acordo
com Philip Kotler (2010):
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Hoje, estamos testemunhando o surgimento do marketing 3.0, ou a era voltada para os valores. Em vez de tratar as pessoas simplesmente como consumidoras, os profissionais de marketing as tratam como seres humanos plenos: com mente, coração e espírito. Cada vez mais, os consumidores estão em busca de soluções para satisfazer seu anseio de transformar o mundo globalizado num mundo melhor. Em um mundo confuso, eles buscam empresas que abordem suas mais profundas necessidades de justiça social, econômica e ambiental em sua missão, visão e valores. Buscam não apenas satisfação funcional e emocional, mas também satisfação espiritual, nos produtos e serviços que escolhem. (PHILIP KOTLER, 2010, p.4).
Para que isso aconteça, as empresas devem ser transparentes,
informar a sua missão, visão e valores para a sociedade e possuir um
posicionamento sobre os problemas ambientais, aproximando seus clientes de
forma funcional, emocional e também espiritual.
Segundo Zezone (2006), saber que a empresa apoia uma causa
social não basta para que ela seja percebida de maneira positiva, pois hoje
todos os aspectos que envolvem o processo de fabricação de um produto são
acompanhados e avaliados pelo consumidor, desde sua origem e condições de
fabricação até o impacto do produto no meio ambiente, por exemplo.
As empresas precisam entender que os consumidores adotaram
uma importante posição no mercado, deixando de lado a cultura passiva em
relação às grandes empresas para se tornarem tomadores de decisão ou
stakeholders.
Com a evolução da tecnologia as informações sobre as empresas
começaram a ser discutidas entre os usuários da internet. Ou seja, as pessoas
passaram a utilizar a internet para se expressar, permitindo a troca de
informações e experiências sobre os produtos e serviços das empresas,
influenciando diretamente sobre a opinião de diversos grupos de pessoas.
As empresas precisam fidelizar seus consumidores, entender seus
desejos e necessidades, fazendo com que eles se tornem divulgadores da sua
empresa, apoiando e sendo defensores de sua marca e valores.
No ponto de vista de Kotler (2010), as empresas que praticam o
marketing 3.0 querem mudar o mundo, mas não conseguiram fazer sozinhas.
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Elas precisam colaborar umas com as outras, com seus acionistas, com seus
parceiros de canal, com seus empregados e com seus consumidores.
Segundo o relatório Authentic Enterprise (2007):
Além dos intermediários e constituintes já conhecidos com quais as corporações interagiam no passado, existe agora um conjunto diverso de comunidades, organizações não governamentais e indivíduos. Alguns desses novos personagens representam interesses importantes, enquanto outros não são legítimos stakeholders, pois apenas demonstram seu antagonismo e sua malignidade. Independentemente da motivação, todos eles estão bem mais capacitados a colaborar entre si no sentido de alcançar interesses comuns e atingir grandes plateias. Ao mesmo tempo, empresas e instituições estão buscando isoladamente tipos semelhantes de envolvimento com diversos constituintes. (ARTHUR W. PAGE SOCIETY, 2007, The authentic enterprise CEO report).
Podemos comparar as três etapas do marketing a partir da tabela
extraída do livro Marketing 3.0 de Philip Kotler.
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CAPÍTULO II
O CONCEITO DE MARKETING DIGITAL
Para o escritor Cláudio Torres (2009), o marketing digital é o uso das
estratégias de marketing aplicadas a Internet para atingir determinados
objetivos de uma pessoa ou organização.
De acordo com o site Marketing Futuro (2014) o marketing digital
pode ser definido da seguinte forma:
É um processo que estabelece uma combinação dos recursos de “marketing tradicional” com ferramentas eletrônicas, ou seja, através de recursos via internet. Através de ferramentas de Marketing Eletrônico, as empresas atingem maiores níveis de interação com seus clientes atuais e potenciais, baseados em relações cada vez mais dirigidas, promissoras e convenientes. Dentro desse panorama, a internet contribuiu diretamente para que o marketing eletrônico possibilitasse o relacionamento entre cliente e empresa em tempo real. (MARKETING FUTURO, 2014, Grifo do original).
O Marketing digital é o conjunto de atividades que uma empresa
pode executar na internet e é fundamental para criar vínculos afetivos
diretamente com os usuários, construindo uma cultura de transparência e
confiabilidade sobre a marca no ambiente on-line. Para isso, as empresas
precisam estruturar corretamente o planejamento de marketing de acordo com
as plataformas digitais.
De acordo com Conrado (2011), o planejamento de marketing digital
deve obedecer às seguintes etapas:
1° P – Pesquisa: é a fase em que é feita toda a pesquisa, para definir quais serão os caminhos a serem seguidos no planejamento. 2° P – Planejamento: trata-se do planejamento em si; no entanto, algumas questões ainda são levantadas nesse estágio, como posicionamento da empresa e segmentação. 3° P – Produção: é a fase em que o projeto do site é criado; deve conter todos os objetos necessários para torná-lo um site vendedor. 4° P – Publicação: refere-se à criação do conteúdo que será disponibilizado no site e nas redes e mídias sociais.
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5° P – Promoção: diz respeito à etapa do projeto em que é definida a forma como a empresa será promovida na internet. 6° P – Propagação: é a fase da criação de métodos para que o nome da marca e o conteúdo sejam propagados na rede. 7° P – Personalização: é o momento em que a comunicação é personalizada de acordo com o perfil de cada cliente. 8° P – Precisão: refere-se a toda a análise dos resultados obtidos em cada ação. (CONRADO, 2011).
O conceito de marketing digital é recente no ambiente empresarial e
precisa ser notificado como um fator importante para atrair, fidelizar clientes e
gerar lucros para a empresa.
Conforme Gunelius (2012), os principais objetivos do marketing
digital são:
Construir relacionamentos: as mídias sociais possibilitam à empresa o estabelecimento de relacionamentos diretos com possíveis consumidores, formadores de opinião on-line e concorrentes.
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Consolidar marcas: a interação entre cliente e empresa nas mídias sociais possibilita o reconhecimento da marca por parte do público alvo. Fazer publicidade: essa ação possibilita que diversas empresas troquem informações relevantes e modifiquem eventuais impressões negativas. Elaborar promoções: dentre as inúmeras metas do marketing digital, essa ação permite que a empresa ofereça descontos exclusivos e oportunidades ao seu público-alvo, para que os representantes desse público se sintam especialmente valorizados, criando-se, assim, um vínculo maior entre a empresa e consumidor. Utilizar com mais eficiência a pesquisa de mercado: tal ação permite um aprendizado mais profundo sobre consumidores e concorrentes, a criação de perfis demográficos e comportamentais e a compreensão de desejos e necessidades dos indivíduos. (GUNELIUS, 2012).
Segundo Kotler (2010), à medida que o ritmo de mudança acelera,
as empresas não podem mais confiar em suas antigas práticas de negócios
para manter a prosperidade.
As empresas precisam entender o verdadeiro valor do marketing
digital, divulgando seus produtos e serviços e lucrando a partir das mídias
sociais.
2.1. A Importância das Mídias Sociais para as Empresas
De acordo com um artigo do site de Pedro Quintanilha (2014):
As mídias sociais são espaços de interação entre usuários. São considerados exemplos de mídias sociais: blogs, microblogs (Twitter), redes sociais (Facebook), fóruns, e-groups, instant messengers, wikis, sites de Compartilhamento de conteúdo multimídia (YouTube, Flickr,SlideShare, Vimeo). Nestes canais, as pessoas podem dialogar e compartilhar informação. O conteúdo de uma Mídia Social tende sempre ao infinito, uma vez que qualquer membro pode contribuir a qualquer momento. Este diálogo entre usuários constitui blocos colaborativos de opinião. As Mídias Sociais significam novas oportunidades para criar e comunicar com pessoas que se importam. As mídias sociais trazem oportunidades tanto para grandes empresas como para indivíduos com uma ideia, uma opinião. Mídias sociais, um meio para propagação da sua marca, da sua opinião, da sua causa. Aproveita as mídias sociais em sua estratégia de marketing digital. (PEDRO QUINTANILHA, 2014).
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Com o avanço da tecnologia as pessoas se tornaram usuários de
mídias sociais, onde podem se relacionar com outras pessoas e trocar diversas
informações. No marketing 3.0, os clientes mudaram sua forma de pensar e
agir em relação às empresas, se transformando em tomadores de decisão.
Os usuários fazem questão de se comunicar e expressar seus
pensamentos em determinados grupos nas redes sociais. Sabendo de tudo
isso, as empresas precisam investir mais tempo onde os seus antigos e novos
clientes estão.
Para Kotler (2010), o novo marketing é claramente mais sobre as
mídias sociais e da nossa capacidade de atingir indivíduos. Ou seja, os
profissionais de marketing precisam entender o que é marketing digital e aplicar
esse conceito.
As empresas que adotaram esse tipo de trabalho puderam perceber
que além de aproximar sua empresa dos clientes fazendo com que a empresas
seja cada vez mais humanizada, pôde notar que seus consumidores
começaram a adotar cada vez mais uma postura de relacionamento e
fidelização pelas marcas.
Quando o cliente está satisfeito com o serviço de uma empresa, ele
se torna um novo membro da equipe, abraçando a causa e defendendo os
valores dela. Nas redes sociais isso pode ter um grande impacto, pois os
clientes compartilham experiências vividas com outros usuários, fazendo com
que eles se tornem clientes também.
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No livro Marketing 3.0 (2010), Kotler faz a seguinte afirmação:
Acreditamos que é hora de colocar um ponto final na dicotomia entre profissional de marketing e consumidor. Os profissionais de marketing responsáveis por qualquer produto ou serviço devem perceber que também são consumidores de outros produtos e serviços. Os consumidores também podem estar
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cientes de que devem fazer uso do marketing no dia a dia para convencer seus companheiros consumidores. Todos nós somos tanto profissionais de marketing quanto consumidores. O marketing não é apenas algo que seus profissionais fazem com os consumidores. Os consumidores também estão fazendo marketing para outros consumidores. (PHILIP KOTLER, 2010, p.36).
Para entender as necessidades dos consumidores, as empresas
precisam interagir com eles, dando a oportunidade de expressar suas opiniões
e obter respostas sobre o que precisam. A medida com que isso ocorre, as
empresas vão criando pontes com seus clientes, fazendo com que haja uma
grande troca de valores e engajamento da marca e a colaboração do
consumidor em divulgar a marca.
Segundo Penia (2013), com o advento das mídias sociais, o maior
ganho aconteceu no segmento de pequenas e médias empresas que, a partir
dessas mídias, puderam apresentar diariamente o posicionamento da empresa
e propagar seus produtos, sendo, em alguns casos, sem custo de veiculação e
com segmentações que veículo nenhum de mídia tradicional disponibiliza.
Michael Mandenhall (2007) descreveu sobre o tema da seguinte
forma:
Houve uma mudança fundamental de paradigma no cenário da mídia, o que provocou profundas mudanças no modo como as companhias administram o relacionamento com seus clientes e a reputação de sua marca. As marcas são agora construídas no espaço digital da rede, não nos canais tradicionais. Isso significa uma evolução para todos os canais de comunicação, que tem acontecido em uma velocidade jamais vista anteriormente. Isso está forçando os marqueteiros não apenas a reobjetivar campanhas e seus conteúdos, mas, também a olhar realmente para o cenário digital e para os canais específicos que estão emergindo e pensar: “Qual é a melhor maneira de criarmos a mensagem certa e o nível certo de envolvimento?”. (MICHAEL MANDENHALL, 2007).
2.2. O comportamento do consumidor nas mídias sociais
Para Fuoco (2003), A empresa deve estar atenta aos detalhes que
irão trazer informações sobre sua personalidade, seus gostos e preferências.
É importante identificá-lo a cada visita que ele faz ao site, ele saberá que os
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dados fornecidos não foram em vão e estão sendo usado para seu próprio
benefício.
De acordo com a pesquisa sobre o uso de mídia realizada pelo USC
Annenberg Strategic Public Relations Center diz que:
A contínua criação de novas tecnologias está agilizando o ritmo
da coleta e disseminação de notícias e propiciando numerosos
veículos de mídia com os quais os consumidores podem contar
para ter sua sode diária de informação. Isso significa que o
tempo que os consumidores dedicam ao consumo de mídia
está mais fragmentado do que nunca – o que representa
diversos desafios para os comunicadores que tentam atingir
seu público-alvo. (USC ANNENBERG STRATEGIC PUBLIC
RELATIONS CENTER, 2016).
Pela internet se chega a um tipo de cliente diferente daquele que a
empresa já se acostumou a atingir pelos meios tradicionais. O importante para
a organização é conhecer este novo consumidor. Ele deve ser estimulado a se
apresentar e divulgar o mínimo de informações para que possa ser montado
um perfil, saber valorizar cada detalhe informado pelo mesmo. A De
acordo com uma pesquisa realizada nas redes sociais, podemos analisar o
comportamento do consumidor em relação às empresas que utilizam os meios
de comunicação para se relacionar com seus clientes. Para os usuários, é
muito importante quando uma empresa toma a inciativa de investir no
marketing digital.
A pesquisa de campo realizada nas redes sociais mostra que cada
vez mais a internet vem ganhando força, devido à tecnologia as pessoas estão
trocando outras mídias de comunicação para estarem na internet. De acordo
com as pessoas entrevistadas, 61% responderam que ficam mais de 5 horas
por dia internet, ressaltando a importância de investir na publicidade on-line
para alcançar um nível maior de divulgação e visualização da marca.
Quando foi solicitado o que mais eles faziam na internet, 90% dos
entrevistados responderam que preferem passar o tempo nas redes sociais e
nos sites de seu interesse, como filmes e site de música.
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Para 48% dos participantes, é muito importante as empresas
investirem nas redes sociais e estar interessada em humanizar a marca,
aproximando de seus clientes, divulgar a marca através de anúncios on-line e
fazer melhorias a marca, ouvindo o que seus clientes têm a dizer sobre ela.
41 % dos participantes responderam que o que mais aproxima o seu
relacionamento com uma marca é obter informações sobre ela, como a missão,
visão e valores da empresa, entender sobre seus serviços e produtos.
Segundo Morgado (2012), as empresas precisam conhecer o modo
de agir do seu público na internet para tomarem as atitudes corretas em casos
de comentários que possam manchar a imagem organizacional. Um estudo
realizado pela Digital Life da TNS demonstra as características dos seis
principais tipos de usuários, descrito por Morgado:
1. Os que mais compram: são eles que mais interagem e compram na internet, buscam informações, jogam, buscam parceiros. São pessoas mais fáceis de serem atingidas por ações de marketing digital, porém não hesitam em fazer reclamações. 2. Os influentes: também gostam de comprar na internet, no entanto são os que mais criticam as ações de marketing e gostam de participar de fóruns e discussões para relatar suas experiências sobre determinados assuntos. 3. Os que usam a internet para se informar: esse tipo de público utiliza as redes sociais para se informar sobre determinada compra ou marca. São pessoas que não realizam muitas compras e não são abertas à comunicação das empresas. Esses três primeiros tipos de consumidores digitais citados podem ser classificados como os que mais desempenham interatividade com o meio eletrônico. Assim, pode-se diagnosticá-los como o público mais influente dentro do comércio eletrônico. 4. Os mais fechados: esse grupo busca informações sobre promoções e liquidações na internet, não interagem com marcas e suas ações. Quando se sentem prejudicados por uma empresa, não costumam reclamar on-line, entretanto dificilmente voltam a comprar da mesma empresa. 5. Os que somente acessam o e-mail: geralmente, são pessoas com mais idade que usam basicamente o e-mail e temem pela segurança nas compras pela internet. Para atingirem esses consumidores, as organizações precisam mostrar credibilidade e informações detalhadas no site oficial da organização. 6. Os aspirantes: representam pouca interatividade na internet e dispõem de pouca habilidade no comércio eletrônico.
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Para esse grupo, a comunicação deve ser realizada por meios de ações inusitadas e divertidas nas redes sociais. Os três últimos tipos de consumidores citados são identificados como o público que menos interage com o meio eletrônico. Essas pessoas ainda têm receio com relação às compras pela internet e, quando compram, geralmente buscam apenas promoções e liquidações, não se preocupando com as marcas ou ações desenvolvidas pelas organizações. (LEONEL MORGADO, 2012).
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CAPÍTULO III
FERRAMENTAS PARA FORTALECER A MARCA NAS
MÍDIAS SOCIAIS
Para começar a divulgar o conteúdo de uma empresa e manter um
relacionamento com consumidores, primeiro o profissional de marketing deve
estabelecer um ponto de contato com seus clientes através do site e das redes
sociais.
De acordo com o artigo da Wikipédia (2016), o site é um conjunto de
páginas web, isto é, de hipertextos acessíveis geralmente pelo protocolo HTTP
na internet. O conjunto de todos os sites públicos existentes compõe a World
Wide Web. As páginas num site são organizadas a partir de um URL básico, ou
sítio, onde fica a página principal, e geralmente residem no mesmo diretório de
um servidor. As páginas são organizadas dentro do site numa hierarquia
observável no URL, embora as hiperligações entre elas controlem o modo
como o leitor se apercebe da estrutura global, modo esse que pode ter pouco a
ver com a estrutura hierárquica dos arquivos do site.
O site é a principal ferramenta para uma empresa, pois ela é o
primeiro ponto de contato com seu cliente por conter informações sobre a
empresa e seus objetivos.
Uma das maneiras mais eficientes para atender bem todos os seus
usuários é a construção de um site com o design responsivo.
3.1. Sites Responsivos
De acordo com o artigo no site Superix (2015), o significado de site
responsivo é basicamente sites compatíveis com todos os tamanhos de tela
utilizados e também para navegadores que não estejam com a tela
maximizada, computadores com telas pequenas, como de 10 polegadas em
que possuem uma resolução menor.
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Ter um site com o design responsivo significa que o seu site vai se
reconfigurar automaticamente de acordo com o tamanho e tipo de dispositivo
que um visitante estiver utilizado.
O objetivo de criar um site responsivo é melhorar a experiência do
usuário ao navegar e que possam facilmente encontrar o que elas desejam em
qualquer dispositivo e em qualquer lugar.
O Google lançou uma campanha chamada #MobileMadness para
incentivar as empresas a tornarem seus sites compatíveis com os dispositivos
móveis, a campanha foi encerrada no dia 21 de abril de 2015 e as empresas
que modificaram seus sites terão uma melhor classificação na busca orgânica
a partir desses dispositivos.
Para criar um site responsivo de qualidade, existem cinco recursos
básicos, mas que são muito importantes para atender os usuários são eles:
- Oferecer os produtos ou serviços que os usuários desejam;
- Ser possível encontrar a localização da empresa;
- Oferecer facilidade em agendar uma visita, consulta ou reserva;
- Ser possível o usuário se inscrever com um e-mail para receber
suas ofertas especiais ou novidades;
- Ter telefones e outros meios de contato.
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3.2. Redes Sociais
Segundo o site Wikipédia (2016), a Rede Social é:
Uma estrutura social composta por pessoas ou organizações, conectadas por um ou vários tipos de relações, que compartilham valores e objetivos comuns. Uma das fundamentais características na definição das redes é a sua abertura, possibilitando relacionamentos horizontais e não hierárquicos entre os participantes. "Redes não são, portanto, apenas outra forma de estrutura, mas quase uma não estrutura, no sentido de que parte de sua força está na habilidade de se fazer e desfazer rapidamente." (WIKIPÉDIA, 2016).
De acordo com Queila (2008), Os limites das redes não são limites
de separação, mas limites de identidade. (...) Não é um limite físico, mas um
limite de expectativas, de confiança e lealdade, o qual é permanentemente
mantido e renegociado pela rede de comunicações.
Para Telles, é importante ressaltar a diferença entre mídias sociais e
redes sociais:
Redes Sociais são uma vertente das mídias sociais. Os sites de relacionamento ou redes sociais on-line são os ambientes que englobam os indivíduos, assim como toda a teia de conexões presentes entre estes usuários. Já as mídias sociais são mais abrangentes, compreendendo toda a conversão iniciada por meio de um canal típico da web 2.0. (ANDRÉ TELLES, 2011).
Ou seja, as mídias são os canais de interação entre as empresas e
pessoas e as redes sociais são os ambientes em que elas ocorrem.
Para o site Wikipédia (2016):
As redes sociais criaram uma nova forma de exploração das dinâmicas de relacionamento entre as empresas e os seus clientes, o marketing nas redes sociais é mais pessoal e interativo do que qualquer outro meio, no entanto é também necessário ter em atenção de que estas novas ferramentas que surgem todos os dias são cada vez mais complexas e de difícil entendimento para o utilizador mais comum. Uma gestão profissional de marketing nas redes sociais exige o estudo e conhecimento de outras áreas como, por exemplo, as comunidades virtuais e as conexões. O marketing e a comunicação atravessam, portanto, hoje, um caminho que se
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pauta pela existência de diversificados canais de comunicação, com duas vias, através dos quais as marcas dialogam com os seus consumidores e vice-versa. As redes sociais online apresentam-se atualmente como uma plataforma de interação com clientes e potenciais clientes, promovendo a fidelização. De todas as redes sociais existentes nos nossos dias, talvez o Facebook seja aquela que parece ter o maior impacto dada a sua dimensão e alcance. (WIKIPÉDIA, 2016).
3.2.1 Facebook
O Facebook é uma das redes sociais mais utilizadas no mundo, hoje
são mais de 950 milhões de usuários no mundo, sendo que no Brasil são 60
milhões desses usuários.
A partir dessa rede social, os usuários podem compartilhar fotos,
vídeos e opiniões sobre produtos e empresas.
Para Mark Zuckerberg (2012), ajudar um bilhão de pessoas a se
conectarem é incrível, modéstia parte é, de longe, a coisa que eu mais me
orgulho na minha vida. Eu estou empenhado em trabalhar todos os dias para
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fazer do Facebook melhor para você, e espero que juntos um dia nós sermos
capazes de conectar o resto do mundo também.
As empresas recebem um espaço para criar uma página e divulgar
conteúdos relevantes, novidades e promoções, interagindo diretamente com os
usuários por meio de comentários, likes e compartilhamentos das postagens.
A vantagem das empresas divulgarem sua marca e estarem
presentes nas redes sociais é que a sua página será indexada pelos
mecanismos dos sites de busca e com isso aumentar o tráfego na página e
consequentemente no site da empresa.
As empresas conseguem uma maior visibilidade, tornando mais
atrativo para os usuários por ter um maior acesso sobre seus produtos e
serviços e de uma maneira mais fácil.
É possível criar campanhas de publicidade no Facebook direcionada
para a página, não possui uma limitação de seguidores e por ser a rede que
mais cresce no mundo, a tendência de que os usuários passem a fazer
compras e divulgar os serviços das empresas é maior.
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Para atingir um maior público o Facebook criou a ferramenta
Facebook Ads, onde as empresas podem gerar anúncios de alta qualidade e
com impacto.
O Facebook Ads possui três níveis: Campanhas, Conjunto de
anúncios e Anúncios.
Esses três níveis possibilitam as empresas escolham qual a melhor
forma de anunciar de acordo com o grupo de pessoas que desejam atingir, ter
um controle sobre valores, tempo de visibilidade e analisar os resultados com
mais facilidade.
De acordo com o artigo no site Marketing de Conteúdo (2014),
existem oito tipos de anúncios que as empresas podem criar no Facebbok Ads.
Eles são:
• Envolvimento de publicação de página: permite que você impulsione uma publicação da sua página, mostrando-a para um número maior dos seus fãs, aumentando assim o seu número de curtidas/comentários/compartilhamentos. • Curtidas de página: são anúncios para aumentar a sua base de fãs, estimulando pessoas a curtir a sua fanpage. • Cliques no site: permite que o usuário seja direcionado para o seu website. • Conversões no site: similar ao anterior, mas é focado nas conversões, e não nos acessos/cliques. • Instalações do aplicativo: permite que você estimule os usuários a instalar o seu aplicativo. • Envolvimento com o aplicativo: são anúncios com o objetivo de gerar mais atividades no seu aplicativo. • Participações no evento: anúncios para promover um evento no site. • Obtenções da oferta: anúncios que promovem uma oferta (é preciso criar uma oferta nova ou usar uma já criada). (MARKETING DE CONTEÚDO, 2014).
Cada tipo de anuncio possui um resultado diferente, e deve ser
utilizada de acordo com os objetivos da empresa.
A segmentação do público é feita da seguinte forma:
• Geográfica: permite que seja delimitada uma região específica para a
campanha. É muito útil para pequenas empresas com negócios locais,
em que anunciar para um público de outra cidade, por exemplo, não faz
sentido.
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• Gênero: se você vende maquiagem, não que gastar dinheiro mostrando
o seu anuncio para homens, não é? É possível especificar um gênero,
caso isso faça sentido para a sua campanha.
• Idade: caso o seu público tenha uma idade bem delimitada (se você
vender brinquedos, por exemplo), é possível ajustar isso.
• Idioma: caso você queira falar com pessoas que falam outro idioma do
padrão da região selecionada (como imigrantes, por exemplo).
As empresas podem fazer as delimitações de acordo com o
interesse dos usuários a partir dos likes que são gerados por eles, o que pode
ser muito importante para a campanha. Ao utilizar esse recurso, a empresa cria
um nicho, transmitindo mensagens apenas com o público com os valores mais
próximos da empresa.
O Facebook é uma ótima ferramenta para melhorar a imagem de
uma empresa, criar uma relação com os clientes e promover os produtos e
serviços.
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3.2.2 Twitter
De acordo com site Wikipédia (2016), o Twitter é uma rede social e
um servidor para microblogging, que permite aos usuários enviar e receber
atualizações pessoais de outros contatos (em textos de até 140 caracteres,
conhecidos como "tweets"), por meio do website do serviço, por SMS e
por softwares específicos de gerenciamento. As atualizações são exibidas
no perfil de um usuário em tempo real e também enviadas a outros usuários
seguidores que tenham assinado para recebê-las.
O Twitter tem a característica de “humanizar” as empresas e ganhar
personalidade, através de opiniões sobre determinados assuntos e sua própria
forma de linguagem.
De acordo com o artigo elaborado pelo site Virtual Marketing Pro
(2015), a vantagem do Twitter é que:
Ele pode ser muito eficiente na construção de um relacionamento entre as empresas e os usuários. Ele serve como canal de distribuição de conteúdo, informando a todos os seguidores os novos posts, eBooks e lançamentos da empresa. Sua vantagem em relação ao Facebook, por exemplo, é que não há nenhum filtro que impeça o seu conteúdo de aparecer na Timeline do seguidor: tudo é exibido, em ordem cronológica. Além disso, o relacionamento pode ser fortalecido pelas possibilidades de interação: é possível falar diretamente com qualquer usuário através da menção, entrar em uma conversa e dar uma contribuição, responder dúvidas, etc. (MARKETING DE CONTEÚDO, 2015).
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3.2.3 Youtube
O Youtube é um site de compartilhamento de vídeos e foi fundado
em 2005 por Chad Hurley, Steve Chen e Jawed Karim, eles eram colegas de
trabalho. São carregadas 60 horas de vídeos a cada minuto e 4 milhões desses
vídeos são vistos por dia.
O Youtube é uma excelente rede social para divulgar a marca, pois
além da própria empresa divulgar seus produtos e serviços, cada vez mais os
usuários estão criando vídeos dando opiniões sobre as marcas e produtos
utilizados.
O Youtube tem uma vantagem sobre as outras redes sociais, pois as
publicações feitas no Facebook e no Twitter chegam na metade do seu alcance
30 minutos após ser publicado, já um vídeo além de engajar e entreter mais os
usuários, possui uma vida mais longa.
Conforme o site Pequenas Empresas e Grandes Negócios (2013),
diz que os principais objetivos que uma empresa deve ter para ter uma boa
visibilidade Youtube são:
ALCANÇAR O PÚBLICO: Apesar de ser possível colocar vídeos com mais de 10 minutos, o ideal é manter a duração dos vídeos entre dois e três minutos, o que possibilita a um usuário assistir ao vídeo inteiro, mesmo sem um computador pessoal ou banda larga potente.
PROCESSOS INTERNOS: Em vez de organizar uma grande reunião, os empresários podem utilizar um canal privado do YouTube para se comunicar com os funcionários. Além de menos impessoal que os e-mails, os vídeos podem ser acessados de qualquer lugar, sem interromper as atividades.
VENDER MAIS: Apesar de não ser possível vender diretamente no YouTube, os empreendedores podem criar um comercial informativo da empresa e direcionar os internautas para o site onde será possível concluir o negócio.
DIVULGAÇÃO: As empresas devem ter foco nas características especiais dos produtos, e não se esquecer de publicar o link do seu próprio site para mais informações.
POSICIONAMENTO: Um vídeo de sucesso no site pode ser mais eficiente como propaganda de uma marca do que canais tradicionais. Pesquisa da Millward Brown mostra que o índice
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de reconhecimento de marca de um comercial na TV fica em 54%, enquanto na internet chega a 82%.
RECRUTAR TALENTOS: Um bom vídeo de apresentação da sua empresa pode servir de isca para atrair talentos para a equipe. Uma apresentação do diretor da companhia também ajuda o internauta a conhecer a sua identidade.
PROMOÇÕES: O YouTube pode ser usado para avisar consumidores sobre eventuais descontos nos preços. A melhor forma de fazer isso é criando pequenos vídeos que ressaltam as qualidades dos produtos ou serviços e terminam com as ofertas.
ASSISTÊNCIA TÉCNICA: Os empreendedores devem levar em consideração os principais problemas e dúvidas dos consumidores e criar um ou mais vídeos explicativos que possam facilitar a utilização dos produtos e solucionar problemas. Isso pode ajudar a reduzir custos. (PEQUENAS EMPRESAS E GRANDES NEGÓCIOS, 2013).
3.2.4 LinkedIn
O LinkedIn foi criado em 2002 mas só foi divulgado em 2013, ele é
uma rede social com o proposito de ser utilizada para negócios.
Os usuários criam um perfil no site com dados pessoais, com as
experiências profissionais, qualificações e trabalhos voluntários.
É possível fazer recomendações e marcar as principais
competências dos profissionais conectados à sua rede, dando uma maior
credibilidade ao perfil do usuário.
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De acordo com a publicação feita por Luiza S. Rezende no LinkedIn
(2014), os 12 motivos para os usuários utilizarem o LinkedIn com mais
frequência são:
1. Fazer networking nas suas áreas de interesse; 2. Encontrar ex-colegas; 3. Prospectar novos negócios com seus contatos; 4. Manter contato com clientes e parceiros; 5. Postar conteúdo relevante na sua área de expertise; 6. Seguir empresas, estar atualizado de novas vagas; 7. Procurar emprego; 8. Criar sua marca pessoal online; 9. Ter seu currículo disponível online 24 horas por dia sem
ter que pagar nada; 10. Participar de grupos de discussão em suas áreas de
interesse; 11. Estar atualizado com as novidades profissionais de
seus contatos; 12. Etc... (LUISA S. REZENDE, 2014).
Para as empresas o LinkedIn é muito importante pois além de
divulgar seus produtos e serviços para os usuários do mesmo ramo
profissional, elas podem fazer captação de pessoas a partir dos seus dados
disponibilizados na rede social, tornando o profissional em um colaborador da
empresa.
As vantagens de ter uma página no LinkedIn é que ao divulgar uma
promoção ou produto, outros profissionais podem fazer recomendações além
de divulgar as publicações feitas pela marca.
3.3. E-mail Marketing
De acordo com o site da Wikipédia (2016), o E-mail marketing é a
utilização do e-mail como ferramenta de marketing direto, respeitando normas
e procedimentos pré-definidos, analisando o retorno gerado através de
relatórios e análises gráficas gerando campanhas cada vez mais otimizadas.
As empresas que adotam o e-mail marketing como ferramenta de
marketing digital tem uma série de benefícios, pois é uma ferramenta prática e
ágil tanto no envio quanto na resposta.
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A empresa consegue fazer uma medição se o e-mail marketing
estiver direcionado ao site e com isso possui uma alta taxa de resposta dos
clientes.
Existem três tipos de E-mail Marketing, os comerciais que são
voltados para o comércio de compras, anunciando promoções, os newsletter
que são informativos sobre a empresa, produtos e serviços e o e-mail de
serviço ou transacional que é utilizado quando um cliente faz um cadastro no
site da empresa, faz compras ou até mesmo quando abandona o produto.
As ferramentas mais conhecidas para o envio de E-mail Marketing são:
3.4. Google Analytics
O Google Analytics é uma ferramenta utilizada nos sites das
empresas para mensurar a quantidade de visitações.
A ferramenta pode visualizar a localização geográfica do visitante, o
que é importante para saber onde estão localizados os seus consumidores.
Os relatórios de conteúdo ajudam a empresa a compreender quais
as páginas dos sites são mais visitadas, ajudando aos profissionais de
marketing e webmasters saber onde estão as informações mais importantes
para os usuários.
De acordo com o site Academia do Marketing (2015), as principais
vantagens de utilizar a ferramenta do Google Analytics são:
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- Número total de visitantes, visitante único e visitantes que retornam ao site; - Origens de tráfego – De onde estão vindo os acessos que chegam ao site; - Metas – Quais as metas traçadas para o site foram atingidas; - Resultados de e-commerce – Como anda o desempenha da sua loja virtual; - Marketing – Quais as campanhas de marketing que proporcionam melhor resultado. - Mídias Sociais – Quais de suas ações em redes sociais lhe trazem maior acesso. (ACADEMIA DO MARKETING, 2015).
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CONCLUSÃO
Com a evolução da informação e o surgimento do marketing 3.0, as
práticas do Marketing também foram modificadas, fazendo com que as
empresas e os profissionais de marketing se adequassem de acordo com as
novas necessidades do mercado.
Para isso, as empresas deveriam analisar onde os consumidores
estavam a maior parte do tempo, entender quais os seus desejos e o que as
marcas poderiam fazer para suprir essas necessidades.
O Marketing Digital foi uma prática inovadora para os profissionais
de marketing e para as empresas, pois além de não precisar de um alto custo
de investimento, ele pode impactar diversos usuários se a estratégica adotada
estiver corretamente aplicada ao que a empresa deseja alcançar.
As empresas devem utilizar as mídias sociais para obter sucesso em
suas vendas, publicando mensagens transparentes para seus clientes,
informando de forma clara e objetiva suas propostas e saber ouvir a opinião
dos clientes a respeito dos produtos e serviços oferecidos.
Existem diversas ferramentas na internet para aproximar os usuários
das marcas, mas foram destacadas na monografia as mais utilizadas pelos
profissionais de marketing e empresas de sucesso.
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42
ÍNDICE
FOLHA DE ROSTO 02 AGRADECIMENTOS 03 DEDICATÓRIA 04 RESUMO 05 METODOLOGIA 06 SUMÁRIO 07 INTRODUÇÃO 08
CAPÍTULO I O Surgimento do Marketing 09 1.1. Marketing 1.0: A Era do Marketing Centrado no Produto 10 1.2. Marketing 2.0: A Era da Informação 11 1.3. Marketing 3.0: A Era dos Valores 13 CAPÍTULO II O Conceito de Marketing Digital 16 2.1. A Importância das Mídias Sociais para as Empresas 18 2.2. O Comportamento do Consumidor nas Mídias Sociais 21 CAPÍTULO III Ferramentas para Fortalecer a Marca nas Mídias Sociais 25 3.1. Sites Responsivos 25 3.2. Redes Sociais 27 3.2.1 Facebook 28 3.2.2 Twitter 32 3.2.3 Youtube 33 3.2.4 LinkedIn 34 3.3. E-mail Marketing 35 3.4. Google Analytics 36 CONCLUSÃO 38 BIBLIOGRAFIA 39 WEBGRAFIA 40 ÍNDICE 42 ÍNDICE DE FIGURAS 43
43
ÍNDICE DE FIGURAS
Figura 1 – Comparação entre Marketing 1.0, 2.0 e 3.0 15
Figura 2 – Os 8 Ps de Marketing Digital 17
Figura 3 – Espectro dos Relacionamentos On-line 19
Figura 4 – Tabela dos Relacionamentos On-line 20
Figura 5 – Exemplo de Sites Responsivos 26
Figura 6 – Redes Sociais Existentes 28
Figura 7 – Página de uma Empresa no Facebook 29
Figura 8 – Exemplo de Anúncio pelo Facebook Ads 31
Figura 9 – Página de uma Empresa no Twitter 32
Figura 10 – Exemplos de Recomendações no LinkedIn 34
Figura 11 – Ferramentas de E-mail Marketing 36
Figura 12 – Resultado de Medições do Google Analytics 37