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21-Jan-2000 1 Instituto de Telecomunicações Televisão Digital MPEG-2 Video Pedro A. Amado Assunção Instituto de Telecomunicações - Pólo de Coimbra Instituto Politécnico de Leiria - ESTG

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21-Jan-20001

Instituto de Telecomunicações

Televisão DigitalTelevisão Digital

MPEG-2 Video

Pedro A. Amado Assunção

Instituto de Telecomunicações - Pólo de Coimbra

Instituto Politécnico de Leiria - ESTG

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21-Jan-20002

Instituto de Telecomunicações

SumárioSumário

❑ Introdução.

❑ Características principais da norma MPEG-2.

❑ Compressão de vídeo: princípios básicos.

❑ Codificação / Descodificação em MPEG-2.

❑ Modos escaláveis em MPEG-2 - aplicações.

❑ Considerações finais.

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21-Jan-20003

Instituto de Telecomunicações

IntroduçãoIntrodução

❑ MPEG!Moving Picture Experts Group

❑ Norma MPEG-2 (ISO/IEC 13818; ITU-T Rec. H.262)!Constituída por 3 partes fundamentais

❑ MPEG-2 Systems (ISO/IEC 13818-1)!Define a estrutura de multiplexagem entre áudio, vídeo e dados, assim

como a sincronização entre codificador e descodificador

❑ MPEG-2 Video (ISO/IEC 13818-2)!Define o sinal de vídeo comprimido

❑ MPEG-2 Audio (ISO/IEC 13818-3)!Define o sinal de áudio comprimido

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21-Jan-20004

Instituto de Telecomunicações

MPEG-2: Systems, Video, AudioMPEG-2: Systems, Video, Audio

❑ Diagrama funcional Aplicações

PS

Mux

TS

Mux

VideoEncoder

Audio

Encoder

PacketizerVideo PES

Audio PES

Video

Data

Audio

Data

Program

Stream

Transport

Stream

Extent of Systems Specification

Packetizer

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21-Jan-20005

Instituto de Telecomunicações

MPEG-2: Pilha protocolarMPEG-2: Pilha protocolar

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21-Jan-20006

Instituto de Telecomunicações

A norma MPEG-2 VideoA norma MPEG-2 Video

❑ Define a sintaxe e semântica de um bitstream de vídeocomprimido.

❑ Apenas especifica a estrutura de um bitstream compatível coma norma e a forma de obter as imagens - processo dedescodificação.

❑ Não especifica os algoritmos de codificação - um codificadorMPEG-2 utiliza algoritmos e técnicas definidas pelo fabricantee não definidas pela norma - a única restrição é o bitstreamresultante ser compatível com a norma.

❑ Os fabricantes podem construir codificadores compatíveis coma norma, embora com características muito diferentes uns dosoutros.

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21-Jan-20007

Instituto de Telecomunicações

Profiles / LevelsProfiles / Levels

❑ Profiles

!Definem subconjuntos da sintaxe global que implicam níveis decomplexidade diferentes nos algoritmos de codificação / descodificação -os modos escaláveis correspondem a diferentes Profiles.

❑ Levels

!Definem restrições de alguns parâmetros dos bitstreams - umdeterminado Level corresponde a determinadas valores máximos deresolução espacial, temporal e bit rate.

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21-Jan-20008

Instituto de Telecomunicações

Profiles / LevelsProfiles / Levels

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21-Jan-20009

Instituto de Telecomunicações

Estrutura do sinal de vídeoEstrutura do sinal de vídeo

❑ O sinal de vídeo é estruturado de forma hierárquica, em umelemento de um determinado nível contém vários elementos donível imediatamente abaixo.

! Sequence - (Ex:um filme)

! GoP: Group of Pictures - (Ex: um grupo de 15 imagens consecutivas)

! Picture: field, frame - (um campo ou uma imagem completa)

! Slice - (Ex: um conjunto de MBs na mesma linha horizontal)

! Macroblock - (Ex: 3 blocos - Y:16x16; U:8x8; V:8x8)

! Block - (Ex: um bloco 8x8 pontos de luminância)

! Pixel - (Ex: um ponto de luminância)

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21-Jan-200010

Instituto de Telecomunicações

Compressão de vídeoCompressão de vídeo

❑ OBJECTIVO:

! Reduzir a largura de banda e/ou capacidade de armazenamento.

❑ EXEMPLO:

! Sinal de Televisão com resolução 720x576, 25 imagens/seg., formato

4:2:0 -- 124 Mbits/seg.

! Usando compressão pode ser transmitido a 4 Mbits/seg.

❑ INCONVENIENTE:

! O processo de compressão introduz distorção no sinal - pode ser

imperceptível para a maioria dos observadores !

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21-Jan-200011

Instituto de Telecomunicações

Como se obtém a compressão do sinal ?Como se obtém a compressão do sinal ?

❑ Eliminando a REDUNDÂNCIA ESPACIAL (de uma imagem

individual), e a REDUNDÂNCIA TEMPORAL (entre imagens

consecutivas) dos sinais de vídeo.

❑ Retirando do sinal de vídeo as COMPONENTES

IRRELEVANTES para o sistema visual humano.

❑ Representando com MENOS BITS os elementos com MAIOR

PROBABILIDADE de ocorrência.

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21-Jan-200012

Instituto de Telecomunicações

Principais técnicas de codificaçãoPrincipais técnicas de codificação

❑ Redundância espacial

! Transformada de coseno (DCT)

❑ Redundância temporal

! Estimação de movimento

❑ Componentes irrelevantes

! Quantização

❑ Componentes com diferentes probabilidades

! Códigos de comprimento variável (VLC)

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21-Jan-200013

Instituto de Telecomunicações

Codificadores híbridosCodificadores híbridos

IntraframeNão tem

dependência temporal

InterframeDependência temporal

anterior e posterior

Classificação

Predição simplesusa uma só imagem

de referência

Predição compostausa duas imagens

de referência

TransformadaQuantização

VLC

Estimação / Compensação de movimentoTransformadaQuantização

VLC

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21-Jan-200014

Instituto de Telecomunicações

Transformada DCTTransformada DCT

❑ Transforma um bloco de 8x8=64 pontos (correlacionados) da

imagem num bloco de de 8x8=64 coeficientes não

correlacionados.

!P: Pontos de uma imagem (correlacionados).

!C: Coeficientes da DCT (não correlacionados).

!T: Matriz da Transformada.

88888888 ×××× = TPTC T

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21-Jan-200015

Instituto de Telecomunicações

QuantizaçãoQuantização

❑ Consiste basicamente numa divisão inteira efectuada entre oscoeficientes resultantes da DCT e o passo de quantização.

! Implica perda de precisão nos coeficientes, constituindo a principalfonte de distorção no processo de codificação.

! O número total de valores diferentes passa a ser finito e limitado a umagama reduzida - após quantização muitos coeficientes são nulos

∆= x

Qy int

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21-Jan-200016

Instituto de Telecomunicações

Codificação com VLCCodificação com VLC

❑ Varrimento do bloco 8x8 de coeficientes DCT após quantização

❑ Agrupar os coeficientes em símbolos <run, length>

❑ Codificar e inserir no bitstream

! Símbolos com maior probabilidade de ocorrência são representados porcódigos curtos (poucos bits).

! Símbolos com menor probabilidade de ocorrência são representados porcódigos mais compridos (mais bits).

❑ A norma define tabelas VLC - não necessitam de sertransmitidas do codificador para descodificador.

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21-Jan-200017

Instituto de Telecomunicações

Tipos de varrimento usadosTipos de varrimento usados

❑ Um símbolo ou par <run, level> consiste no número de zeros(run) que antecedem um coeficiente não nulo (level).

! a) Zig-Zag Scan; b) Alternate Scan

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21-Jan-200018

Instituto de Telecomunicações

Estimação/compensação de movimentoEstimação/compensação de movimento

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21-Jan-200019

Instituto de Telecomunicações

Estimação/compensação de movimentoEstimação/compensação de movimento

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21-Jan-200020

Instituto de Telecomunicações

Imagens do tipo IImagens do tipo I

❑ Codificadas em modo intraframe

! São codificadas com DCT, Quantização e VLC (semelhante ao JPEG).

! São codificadas/descodificadas de modo independente.

! São usadas como imagens de referência para as do tipo P e B.

! A primeira imagem de um GoP é do tipo I.

! São usadas como pontos de acesso aleatório para começar a

descodificar um bitstream a meio (por ex: ao ligar a TV), para edição de

vídeo comprimido e para sincronização após erros de transmissão.

! Um erro ocorrido numa imagem I propaga-se por todas as imagens

desse GoP pois as imagens seguintes (do tipo P e B) são descodificadas

com base nas anteriores.

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21-Jan-200021

Instituto de Telecomunicações

Imagens do tipo PImagens do tipo P

❑ Codificadas usando predição simples

! Usam estimação/compensação de movimento baseado na imagem

anterior do tipo I ou P.

! Em termos genéricos pode-se dizer que a informação transmitida

correspondente a uma imagem P consiste na diferença entre a imagem

a codificar (imagem actual) e a imagem de referência anterior (a última

do tipo I ou P).

! Não podem ser codificadas/descodificadas de modo independente pois

necessitam da imagem de referência anterior - não se pode iniciar a

descodificação de um bitstream numa imagem P.

! São usadas como imagens de referência para as do tipo P e B.

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21-Jan-200022

Instituto de Telecomunicações

Imagens do tipo BImagens do tipo B

❑ Codificadas usando predição composta - interpolação

! Usam estimação/compensação de movimento baseada em duas

imagens de referência - na anterior do tipo I ou P e na seguinte do tipo I

ou P.

! Não são usadas como imagens de referência para as outras.

! A dependência temporal de imagens futuras implica reordenação da

sequência original das imagens.

➫ Sequência de entrada (aquisição) e saída (visualização):

➫ 1, 2, 3, 4, 5, 6, 7, ... (I B B P B B P)

➫ Sequência de codificação, transmissão e descodificação:

➫ 1, 4, 2, 3, 7, 5, 6 ... (I P B B P B B)

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21-Jan-200023

Instituto de Telecomunicações

Imagens do tipo I, P e BImagens do tipo I, P e B

I PB PB B B B

Interpolação Bidireccional

Predição

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21-Jan-200024

Instituto de Telecomunicações

Diagrama de um codificadorDiagrama de um codificador

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o

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21-Jan-200025

Instituto de Telecomunicações

Diagrama de um descodificadorDiagrama de um descodificador

~

o

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21-Jan-200026

Instituto de Telecomunicações

Flexibilidade na codificaçãoFlexibilidade na codificação

❑ A norma não define estrutura de cada GoP - tipos de imagens.

❑ A norma não define a divisão das imagens em slices.

❑ Cada MB pode ser codificado em modos diferentesdependendo do tipo de imagem a que pertence - a decisão cabeao algoritmo que o fabricante implementa.

❑ O codificador para ser compatível com a norma não necessitade implementar todas os modos de codificação possíveis.

❑ A norma não define como se controla a taxa de transmissãoque pode ser variável (VBR) ou constante (CBR).

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21-Jan-200027

Instituto de Telecomunicações

Transmissão CBRTransmissão CBR

❑ O número de bits gerado por cada imagem é variável.

❑ A adaptação da taxa variável do codificador ao canal com taxade transmissão constante é feita através de um buffer.

❑ O codificador tem de garantir que o buffer nunca fica cheionem vazio controlando o passo de quantização de acordo coma ocupação do buffer - o algoritmo de controlo influenciafortemente a qualidade das imagens obtidas.

CODER DECODER

Camera

25Hz

R bits/sCamera

25HzBuffer Buffer

Feedback

Network

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21-Jan-200028

Instituto de Telecomunicações

Modos de codificação escaláveisModos de codificação escaláveis

❑ O sinal de vídeo é codificado de forma hierárquica, em váriascamadas.

❑ As camadas correspondem a bitstreams que podem sertransmitidos em canais diferentes.

❑ Apenas a camada base (base layer) pode ser descodificadaindependentemente das outras - as camadas superioresdependem das inferiores.

❑ Diversos parâmetros de qualidade do sinal são incrementadosquando se descodificam as camadas superiores:

! relação sinal/ruído; resolução espacial, resolução temporal.

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21-Jan-200029

Instituto de Telecomunicações

Princípio da codificação multicamadaPrincípio da codificação multicamada

❑ CODEC - COder-DECoder

Codec-1

Codec-b

Codec-2

Base Layer Layer 1 Layer 2

Base Layer

Layer 2

Layer 1

Video descodificadoVideo in

Bitstreams

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21-Jan-200030

Instituto de Telecomunicações

Modos escaláveis em MPEG-2Modos escaláveis em MPEG-2

❑ Data Partitioning

! O sinal é dividido no domínio da frequência.

❑ SNR Scalability

! O sinal é dividido em vários níveis de SNR.

❑ Spatial Scalability

! O sinal é dividido em várias resoluções espaciais.

❑ Temporal Scalability

! O sinal é dividido em diferentes resoluções temporais.

❑ Hybrid Scalability

! Combinações de alguns dos modos anteriores (3 camadas).

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21-Jan-200031

Instituto de Telecomunicações

Data Partitioning - coderData Partitioning - coder

❑ Pode ser implementado como pós-processamento.

❑ Controlo dinâmico da largura de banda de cada partição.

❑ Introduz poucos bits adicionais.

❑ Pouco eficiente em termos de qualidade / largura de banda.

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21-Jan-200032

Instituto de Telecomunicações

Data Partitioning - decoderData Partitioning - decoder

❑ Poder ser descodificada apenas a partição 0.

❑ Os dados da partição 1 em falta podem ser substituídos porzeros.

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21-Jan-200033

Instituto de Telecomunicações

SNR Scalability - codecSNR Scalability - codec

Resoluções espacial/temporal iguais em ambas as camadas.

Camada 1 codifica o erro de codificação da camada 0.

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21-Jan-200034

Instituto de Telecomunicações

Spatial Scalability - coderSpatial Scalability - coder

Camada 1

Camada 0

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21-Jan-200035

Instituto de Telecomunicações

Spatial Scalability - decoderSpatial Scalability - decoder

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21-Jan-200036

Instituto de Telecomunicações

Temporal Scalability - codecTemporal Scalability - codec

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21-Jan-200037

Instituto de Telecomunicações

Hybrid ScalabilityHybrid Scalability

❑ Ex:Codec com escalabilidade espacial e temporal (TV & HDTV)

TemporalDemux.

SpatialDecimator

Spatial ScalabilityEncoder

TemporalEnhancement Encoder

In

TemporalEnhancement Decoder

Spatial ScalabilityDecoder

TemporalMux.

Out_0

Out_1

Out_2

b0

b1

b2

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21-Jan-200038

Instituto de Telecomunicações

Aplicações de sistemas escaláveisAplicações de sistemas escaláveis

❑ Possibilidade de escolha de QoS em VoD.

❑ Controlo de tráfego em redes multimédia.

❑ Vídeo através da Internet.

❑ Comunicações multimédia em redes móveis.

❑ Pesquisa de bases de dados multimédia.

❑ Transmissão em redes heterogéneas.

❑ Migração para HDTV e TV 3D.

❑ Co-existência de normas diferentes.

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21-Jan-200039

Instituto de Telecomunicações

Considerações finaisConsiderações finais

❑ O ajuste de parâmetros de codificação exige que se conheça oprocesso de codificação do sinal de vídeo.

❑ O desempenho (qualidade do vídeo / bit rate) de umcodificador depende de muitos factores que a norma nãodefine - por exemplo, algoritmos de controlo de bit rate e pré-processamento.

❑ O armazenamento e edição de vídeo tem de ser feito em vídeode elevada qualidade - a codificação sucessiva do mesmo sinalleva a uma distorção crescente.

❑ Os erros de transmissão propagam-se por várias imagens.