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06/05/13 Portal do Professor - UCA - Metáfora x comparação?
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UCA - Me tá fora x comparação?
01/12/2011
Autor e Coautor (e s )
A utor Rodr i go Santos de O l i vei ra
BELO HORIZONTE - MG ESCOLA DE EDUCA CA O BA SICA E PROFISSIONA L DA UFMG - CENTRO PEDA GOGICO
Coautor (es )
Prof .Dr .Luiz Prazeres
Es tr utur a Cur r icular
M odalidade / Níve l de Ens ino Com pone nte Cur r icular Te m a
Ens ino Fundamental Final Língua Por tuguesaA nálise linguís tica: processos de cons trução de
s ignif icação
Educação de Jovens e A dultos - 2º c ic lo Língua Por tuguesa Linguagem esc r ita: leitura e produção de tex tos
Dados da Aula
O q u e o al u n o p o d er á ap r en d er co m esta au l a
Comparar as def inições de metáf ora e de comparação.
Identif icar os elementos linguís ticos que cons tituem a metáf ora e a comparação.
Identif icar conceitos plurais da metáf ora e da comparação em uma tir inha e letras de mús ica.
Perceber o recurso da comparação como etapa inic ial e s ignif icativa na cons trução da metáf ora.
Perceber o uso da metáf ora como ef eito es tético em poemas e pinturas .
Identif icar a cons trução e a f unc ionalidade nar rativa da metáf ora em cur tas -metragens .
D u r ação d as at i v i d ad es
2 a 3 aulas de 50 minutos
C o n h eci men to s p r évi o s tr ab al h ad o s p el o p r o fesso r co m o al u n o
A ntes de inic iar a discussão sobre a metáf ora e a comparação, é interessante que o prof essor tenha trabalhado em sala de aula os conceitos de
denotação e conotação, que servem de base para a abordagem desse conteúdo.
Como pr imeiro passo, os alunos podem pesquisar as ref er idas f iguras de linguagem em gramáticas ou dic ionár ios eletrônicos . A pós a pesquisa e
def inição dos conceitos , o prof essor pode solic itar aos alunos que f alem das metáf oras e ef eitos de sentidos presentes em canções que eles
conhecem.
Estr atég i as e r ecu r so s d a au l a
At ividade 1 – M e táfor a e com par ação: e m bus ca do conce ito
O objetivo dessa ativ idade é pesquisar , comparar , conf rontar e identif icar a aplicação conceitual da metáf ora e da comparação em uma tir inha e em
três canções .
Em geral, a comparação es tá assoc iada a, pelo menos , dois elementos relac ionados por semelhanças ou dif erenças . Para is so, são empregados
alguns recursos linguís ticos coes ivos que enf atizam e explic itam a utilização desses componentes , entre eles : “ tanto como” , “ tanto quanto” , “maior
que” , “menor que” , “ igual a” , “como se” , “semelhante a” , “ também” , “ass im como” e outros .
O uso da comparação ou s ímile é recor rente em vár ios discursos que c irculam na soc iedade e, geralmente, é expresso com o interesse de ev idenc iar
unidades / medidas totalizantes , hierarquizadas ou equiparadas (de mesma ou dis tinta grandeza/ representativ idade) .
Já a metáf ora, parece se valer – em um pr imeiro momento ou como etapa inic ial – de um c r itér io comparativo de compos ição que não cons idera
marcadores linguís ticos tão s is tematizados , além de possuir a f inalidade de avaliar e lidar com grandezas / representações menos totalitár ias em
relação ao ref erenc ial pos to em c r itér io “comparativo” . Ou seja, essa f igura não tem o compromisso de recompor “ f ielmente” a imagem ou sentido
unitár io do elemento ref erenc ial.
Com o objetivo de discutir essas concepções , o prof essor – a par t ir dos conceitos coletados pelos alunos – deverá ques tionar e propor alguns itens
para debate:
A ) Ex is te metáf ora sem comparação?
B) A metáf ora é de uso exc lus ivo da linguagem literár ia e ar tís t ica?
C) A comparação é or iunda do sentido denotativo e a metáf ora do sentido conotativo?
D) A comparação relac iona itens e a metáf ora def ine, altera e reelabora o sentido desses itens?
1.1
Como exerc íc io aplicativo dos conceitos ques tionados e def inidos no debate, o prof essor ex ibirá, em data show , a seguinte t ir inha e solic itará que os
alunos , verbalmente, identif iquem e comentem:
A ) Os dois poss íveis itens que compõem o plano comparativo es tabelec ido.
B) O objetivo do pai ao utilizar a bic ic leta ergométr ica.
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C) A relação entre o mov imento da bic ic leta ergométr ica e o “ r itmo de v ida” do pai do personagem.
D) O conceito da metáf ora aplicado na t ir inha.
Dis poníve l e m : http://cafel i vroear te.b l ogspot.com/2011/10/mai s -um-pouco-exerc i c i os - f i guras -de.html
O que a t ir inha anter ior tem a contr ibuir para o es tudo da metáf ora é que o sentido dessa f igura transcende cer ta pratic idade utilitár ia ou se descola
de um valor f unc ional (usar a bic ic leta para perder peso) , pois atinge um campo s imbólico e ref lex ivo de s ignif icação (pedalar e não sair do lugar ) .
1.2
Para a ativ idade a seguir , cada grupo de alunos f icará responsável em analisar uma letra de mús ica (o prof essor pode utilizar também as canções
que os alunos comentaram na ativ idade que envolve conhec imentos prév ios ) .
A lém do conceito geral de metáf ora def inido em cada letra, deverão ser cons iderados (as ) :
A ) A s relações entre metáf ora e comparação.
B) Os recursos linguís ticos empregados para a compos ição de cada f igura.
C) O sentido geral de metáf ora presente no tex to.
É impor tante que os alunos des taquem versos / trechos das letras para exemplif icarem cada item.
2.1
M e táfor a
Gilber to Gil
Uma lata ex is te para conter algo
Mas quando o poeta diz : “Lata”
Pode es tar querendo dizer o incontível
uma meta ex is te para ser um alvo
Mas quando o poeta diz : “Meta”
Pode es tar querendo dizer o inatingível
Por is so, não se meta a ex igir do poeta
Que determine o conteúdo em sua lata
Na lata do poeta tudonada cabe
Pois ao poeta cabe f azer
Com que na lata venha caber
O incabível
Deixe a meta do poeta, não discuta
Deixe a sua meta f ora da disputa
Meta dentro e f ora, lata absoluta
Deixe-a s implesmente metáf ora.
Le tr a e canção dis poníve is e m : http://www.gi l b er togi l .com.b r /sec_mus i ca.php?fi l tro=m
A lém da noção de desv io ou uso “ inc lass if icável” , inventivo e idioss inc rático do termo, a canção de Gil concebe a metáf ora como entrelinha, com o
não dito, como esvaz iamento de sentido, ou seja, uma linguagem que transcende o ef eito denotativo do ref erenc ial, que adultera seu s ignif icado em
es tágio de dic ionár io.
Gilber to Gil utiliza o recurso da metalinguagem para explicar o conceito de metáf ora, ou seja, utiliza os s ímbolos da “ lata” e do “alvo”
(metaf or icamente e de maneira inver t ida) para ress ignif icar a f unção da f igura em ques tão em tex tos poéticos .
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2.2
Cultur a
A rnaldo A ntunes
O gir ino é o peix inho do sapo.
O s ilênc io é o começo do papo.
O bigode é a antena do gato.
O cavalo é pas to do car rapato.
O cabr ito é o cordeiro da cabra.
O pescoço é a bar r iga da cobra.
O leitão é um porquinho mais novo.
A galinha é um pouquinho do ovo.
O desejo é o começo do corpo.
Engordar é a taref a do porco.
A cegonha é a giraf a do ganso.
O cachor ro é um lobo mais manso.
O escuro é a metade da zebra.
A s raízes são as veias da seiva.
O camelo é um cavalo sem sede.
Tar taruga por dentro é parede.
O potr inho é o bezer ro da égua.
A batalha é o começo da trégua.
Papagaio é um dragão miniatura.
Bac tér ias num meio é cultura.
V íde o dis poníve l e m : http://www.youtub e.com/watch?v=Aguu_QzCQy8&feature=rel ated
A pesar de um verso conter a f unção utilitár ia no mundo capitalis ta ( “Engordar é a taref a do porco” ) , o uso da metáf ora na letra de A rnaldo A ntunes
ev idenc ia, pelas assoc iações inventivas marcadas por “ recor tes ” ( “O pescoço é a bar r iga da cobra” ) , o caráter mínimo de recuperação/
trans f ormação de um objeto em relação ao seu ref erenc ial ( “Papagaio é um dragão miniatura” ) e, ao mesmo tempo, ev idenc ia o aspec to max imizador
c r iativo ( “Bac tér ias num meio é cultura” ) e de ress ignif icação de sentido ( “O cavalo é pas to do car rapato” ) .
É válido observar que o recurso linguís tico aplicado (em todos os versos ) para cons trução da metáf ora é o verbo ser no presente do indicativo.
2.3
Te ve r
Samuel Rosa/ Lelo Zanett i e Chico A maral
Te ver e não te querer
É improvável, é imposs ível
Te ter e ter que esquecer
É insupor tável, é dor inc r ível
É como mergulhar num r io e não se molhar
É como não mor rer de f r io no gelo polar
É ter o es tômago vaz io e não almoçar
É ver o céu se abr ir no es tilo e não se animar
É como esperar o prato e não salivar
Sentir aper tar o sapato e não descalçar
É ver alguém f eliz de f ato sem alguém pra amar
É como procurar no mato es trela do mar
É como não sentir calor em Cuiabá
Ou como no A rpoador não ver o mar
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É como não mor rer de raiva com a polít ica
Ignorar que a tarde vai vadia e mit ica
É como ver telev isão e não dormir
V er um bichano pelo chão e não sor r ir
É como não provar o nec tar de um lindo amor
Depois que o coração detec ta a mais f ina f lor
Dis poníve l e m : ht tp: //sk a nk .uol .com.br /d i scogra f i a /ca l a ngo/
Clipe dis poníve l e m : http://www.youtub e.com/watch?v=9pJCfKayp3s
A canção do Skank embaralha as ins tânc ias linguís ticas entre a comparação e a metáf ora, por esse motivo o prof essor poderá utilizá- la como um
exemplo problematizador para se enquadrar os conceitos es tudados . São utilizadas muitas expressões inic iadas com “É como” , algumas delas
apontam para comparações com ações cotidianas inev itáveis e denotativas ( “É como não sentir calor em Cuiabá” ) ou que podem ser compar tilhadas
por uma coletiv idade ( “É como não mor rer de raiva com a polít ica” ) .
Outras intens if icam o caráter f igurativo/ conotativo/ ref lex ivo da ação: “É ter es tômago vaz io e não almoçar ” – que indica uma poss ibilidade/ desejo
de mudança almejado e satis f atór io, porém recusado – ou “É como mergulhar no r io e não se molhar ” – que aponta para a ref lexão sobre o não
envolv imento de alguém dentro de um espaço/ contex to f avorável para mudança ou de alguém que não es teja apto para compar tilhar de cer ta
linguagem comunicativa com um grupo ou um s is tema.
Um detalhe impor tante é que a canção subver te o uso do conec tivo “como” que, em geral, é usado em sentido comparativo.
O objetivo dessa abordagem deses tabilizadora de def inições é jus tif icar a mult iplic idade perceptiva e, de alguma f orma, argumentativa do sujeito
poético em relação ao f ato de olhar o ser amado e não desejá- lo ou de depois de um encontro amoroso, a comunicação ser anulada. Os versos
inic iais servem de mote para as nuances que serão exploradas :
“Te ver e não te querer
É improvável, é imposs ível
Te ter e ter que esquecer
É insupor tável, é dor inc r ível”
At ividade 2 – M e táfor a e m poe m as
O objetivo dessa ativ idade é identif icar , analisar e comentar a cons trução da metáf ora em tex tos poéticos .
A par tir dos conceitos de metáf ora, retirados das letras de mús icas anter iores (sobretudo os conceitos de Gil e A rnaldo A ntunes ) , o prof essor
analisará com a turma os três pr imeiros poemas . Em seguida, os alunos aplicarão/ analisarão os conceitos de metáf ora e comparação em vár ios
epigramas / af or ismos poéticos de Mar io Quintana.
3.1 – Poe m a de M anoe l de Bar r os
Poes ia é voar f ora da asa.
BA RROS, Manoel. O l i vro das i gnorãças . 10.ed. Rio de Janeiro: Record, 2001.
3.2 – Poe m a de Jos é Paulo Pae s
M adr igal
Meu amor é s imples , Dora,
Como a água e o pão.
Como o céu ref letido
Nas pupilas de um cão.
Dis poníve l e m : http://revi s tamacondo.wordpress .com/2011/07/03/domi ngo-poes i a-8-%E2%80%93- j ose-paul o-paes /
3.3 – Poe m a de Hilda Hils t
Desde que nasc i comigo
Tempo-Mor te
Procurar - te
É es tar montado sobre um leopardo
E tentar caçá- lo.
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HILST, Hilda. Da mor te. odes míni mas . São Paulo: Globo, 2003, p.74.
3.4.Poe m as de M ár io Quintana
3.4.1 – DAS ESCOLAS
Per tencer a uma escola poética é o mesmo que ser condenado à pr isão perpétua.
[É ressaltado o teor comparativo: “é o mesmo que” para ev idenc iar a igualdade deprec iativa entre o objeto (escola poética) e seu ref erenc ial (pr isão
perpétua) ].
3.4.2 – DA PREGUIÇA
A preguiça é a mãe do progresso. Se o homem não t ivesse preguiça de caminhar , não ter ia inventado a roda.
[A o nomear metaf or icamente a preguiça como “mãe do progresso” , Quintana jus tif ica com um exemplo f ac tual o recurso empregado].
3.4.3 – CARTAZ PARA TURISTAS
V iajar é mudar o cenár io da solidão.
[A metáf ora ressalta o teor de f uga de um problema ilusor iamente almejado em um des locamento espac ial e, pelo que se pode analisar do título,
poder ia ser um outdoor antipublic itár io].
3.4.5 – CANIBALISM O
Maneira exagerada de aprec iar o seu semelhante
3.4.6 – M EDITAÇÃO
V íc io solitár io
3.4.7 – OTIM ISM O
Filosof ia f orçada
Todos os poe m as pr e s e nte s e m : QUINTA NA , Mar io. Caderno H . 9.ed. São Paulo: Globo, 2003.
[Os poemas anter iores são verbetes poéticos , pois ress ignif icam os conceitos presentes nos dic ionár ios e em contex tos usuais de representação.
Observa-se que não é necessár io o uso do verbo “Ser ” no Presente do Indicativo para acentuar o teor metaf ór ico].
3.5
Para o poema a seguir , os alunos deverão identif icar o processo de “desmetaf or ização” es tabelec ido no percurso de trans ição entre a conotação e a
denotação. O prof essor pode ex ibir o v ídeo f eito a par t ir do poema, mas é interessante – como ativ idade inic ial – a leitura do tex to verbal, para que
os alunos possam detec tar os elementos linguís ticos responsáveis pela cons trução das imagens que são utilizadas pelo poeta.
M açã
Manuel Bandeira
Por um lado te vejo como um seio murcho
Pelo outro como um ventre de cujo umbigo pende ainda o cordão placentár io
És vermelha como o amor div ino.
Dentro de t i em pequenas pev ides
Palpita a v ida prodigiosa
Inf initamente
E quedas tão s imples
A o lado de um talher
Num quar to pobre de hotel.
Petrópolis , 25-2-1938.
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Dis poníve l e m : http://poemasdeb andei ra.b l ogspot.com/2009/09/maca.html
V íde o dis poníve l e m : http://vi meo.com/20842492
Para aux iliar a leitura e compreensão do processo de “desmetaf or ização” do objeto, o prof essor pode apresentar imagens realis tas ou de natureza
mor ta, com o intuito de esc larecer esse percurso no tex to de Manuel Bandeira.
Dis poníve l e m :
http://gal er i a.c l uny.com.b r /v/Ar tes+Pl as ti cas /Pi ntores+Escul tores+Es trangei ros /Pi ssar ro/17+Natureza+Mor ta+com+Ma____s+e+Jar ra.j pg.html ?
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At ividade 4 – M e táfor a e m quadr os de Salvador Dalí
O objetivo da ativ idade é depreender valores múlt iplos de s ignif icado nas obras do pintor Salvador Dalí. Para compreender a linguagem s imbólica dos
quadros , o prof essor solic itará que os alunos busquem no Google a relação do pintor com a es tética do Sur realismo e o que pregava essa tendênc ia
ar tís t ica.
Devem ser observados e discutidos os seguintes aspec tos :
A ) A par tir de qual ref erenc ial a imagem f oi c r iada?
B) Qual a ress ignif icação do objeto propos ta?
C) Qual ( is ) sentido(s ) metaf ór icos podem ser observados?
A ativ idade pode ser mais produtiva se o prof essor optar por env iar quadros (ou solic itar que os alunos busquem no Google) de pintores como Fr ida
Kahlo, A rc imboldo, Caravaggio e Magr itte e solic itar que os alunos esc revam tex tos poéticos a par t ir da impressão perceptiva das metáf oras contidas
nos quadros .
Com o intuito de analisar o sentido metaf ór ico ou comparativo das obras , também podem ser analisados os títulos dos quadros .
O ovo cósmi co – Salvador Dali
Dis poníve l e m : http://camel ecocacol a.b l ogspot.com/2010_07_01_archi ve.html
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Ros to de Mae W es t que pode ser uti l i zado como apar tamento sur real i s ta – Salvador Dali
Dis poníve l e m : http://b eeatr i z schafer .b l ogspot.com/
At ividade 5 – M e táfor a e m um cur ta-m e tr age m
O objetivo dessa ativ idade é perceber a cons trução da metáf ora como imagem/ ef eito de sentido global em tex tos f ílmicos .
Como elemento motivador e que ac ionará a discussão, o prof essor inic iará a ativ idade com o seguinte poema de Mar io Quintana e solic itará aos
alunos que busquem es ta metáf ora nos cur tas -metragens : O vel ho, o mar e o l ago (2000) , de Camilo Cavalcante, e Dona Cr i s t i na perdeu a memór i a
(2002) , de A na Luiza A zevedo.
DA ARTE DE RECORDAR
O que têm de bom as nossas mais caras recordações é que elas geralmente são f alsas .
QUINTA NA , Már io. Caderno H . 9.ed.São Paulo: Globo, 2003, p.109.
Film e s dis poníve is e m : http://www.por tacur tas .com.b r
Os alunos deverão produz ir uma nar rativa poética ou uma resenha (de 15 a 20 linhas ) sobre os usos da metáf ora em um dos cur tas -metragens , bem
como a relação dessa f igura (nos f ilmes ) com o poema de Mar io Quintana, no que se ref ere ao tema da memór ia.
R ecu r so s C o mp l emen tar es
BRA NDÃ O, Rober to de Oliveira. As fi guras de l i nguagem. São Paulo: Á tica, 1989.
CHERUBIM, Sebas tião. Di c i onár i o de f i guras de l i nguagem. São Paulo: Pioneira, 1989.
QUINTA NA , Már io. Caderno H . 9.ed.São Paulo: Globo, 2003.
RICOEUR, Paul. A metáfora vi va. 2.ed. São Paulo: Edições Loyola, 2005.
Sobr e m e táfor a e hum or : ht tp: //www.cel sul .org.br /Encontr os/08/meta for a _e_humor .pdf
Aval i ação
A valiar o interesse e dispos ição dos alunos para executarem as ativ idades em grupo.
A valiar a percepção e compreensão dos alunos em relação ao conceito plural de metáf ora em tex tos de vár ios gêneros ar tís t icos .
A valiar a identif icação e compreensão das etapas comparativas no processo de cons trução da metáf ora.
Observar as inf erênc ias produz idas pelos alunos a par tir da leitura da t ir inha, das canções e dos quadros .
A valiar a resenha ou nar rativa f eita a par t ir da relação do poema de Quintana com um dos cur tas -metragens ass is tidos .
Minis tér io da Educação em parcer ia com o Minis tér io da Ciênc ia e Tecnologia
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