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1 EQ651 - Material Elaborado pelas Profas. Katia Tannous e Sandra C.S. Rocha EQ651 – Operações Unitárias I Capítulo I – Bombas e Compressores

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EQ651 – Operações Unitárias I

Capítulo I – Bombas e Compressores

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Introdução

Considerações sobre equipamentos movimentadores de fluido

Equipamentos energia escoamentomovimentadores

Equiptos.: Bomba e Compressor trabalho (energia)

Compensar as perdas por atrito ou contribuir

Pressão VelocidadeAltura de fluido

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ochaFluido

compressibilidadeviscosidadedensidade

Gás Equiptos.: ventiladores, sopradores ou compressores(fornecem energia ao fluido e propiciam o escoamento)

densidade

(fornecem energia ao fluido e propiciam o escoamento)

viscosidadeLíquido

Equiptos.: Bombas

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ochaEnergia

Energia Dispositivo motriz de fluidos

Processos Químicos

Parcela Significativa do Consumo de Energia do Processo

Dimensionamento e a escolha correta do equipamento

Minimizar o consumo de energia

Viabilizar o processo e o custo

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Bombas – Transporte de Líquidos

Sistema de Bombeamento:Sistema de escoamento de líquido incorporando uma bomba

(1)

Descarga ou recalqueSucção ou aspiração

(2)

S ou YS

D ou YD

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Se o nível de água permite encher completamente o corpo da bomba, diz-se que a bomba está afogada.

S ou YS : altura de sucção ou aspiraçãoD ou YD: altura de descarga ou recalque

*recomenda-se a colocação de uma válvula de retenção antes da bomba: impede o escoamento para reservatório, quando a bomba estiver desligada.

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ochaBalanço de Energia

LD

2D2

BS

2S1 hy

g2v

gpHy

g2v

gp

+++ρ

=+++ρ

(1)

HB= altura manométrica ou carga da bomba (=energia por unidade de peso do fluido que deve ser fornecida ao sistema

( ) LSD

2S

2D12

B hyyg2

vvg

ppH +−+−

+ρ−

= (2)De (1)

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Potência que deve ser fornecida ao sistema: Pútil

B.

Bútil gHmQHP =γ= (3)

ηútilPPotência Real(Preal): fornecida pelo motor =

η : rendimento ou eficiência da bomba

η= B

.

realgHmP (4)

então

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OBS: Ocorrem muitas situações em Engenharia em que:

P1=P2=PatmvS=vD (mesmo diâmetro de tubulação)

Assim,( ) LSDB hyyH +−= ou

( ) LDLSSDB hhyyH ++−=

Perdas na sucção

(5)

Perdas na descarga

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Classificação das Bombas

•Bombas de Deslocamento Positivo

•Bombas Centrífugas

•Especiais

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Características das Bombas

Bombas de Deslocamento Positivo

Uma porção de fluido é presa numa câmara, e pela ação de um pistão ou peças rotativas o fluido é impulsionado para fora.

Dividem-se:

Alternativas (chamadas de sistema de pistão) em que o escoamento é intermitente

Rotativas (escoamento contínuo)

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ochaModo Operacional

ba

cdo

A partícula de “a” de líquido é aspirada em “o” segue a trajetória do pistão “b” e sai com pressão comunicada pelo êmbolo “d”.

Esquema Típico de Bomba Êmbolo

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ochaCaracterísticas

A taxa de fornecimento (vazão) depende do volume varrido pelo pistão e do número de golpes por unidade de tempo

A vazão de descarga do fluido varia com tempo em virtude da natureza periódica do pistão

Vazão real pode ser menor que o volume varrido do pistão devido a ocorrência de vazamentos ou enchimento incompleto do cilindro (ηvol)

tempocilindro

realvol V

Q

/ pistão do todeslocamen do descargareal descarga

==η

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ochaIndicações Práticas

As bombas altenativas não tem limite de pressão. Atualmentesão construídas para fornecer mais de 1000 atm.

A velocidade do pistão é em geral, de 12 a 40 m/min dependendodo curso, que pode variar de 7,5 a 60cm.

São recomendadas para bombeamento de água de alimentação em caldeiras, óleo e fluidos em geral que não contenham sólidos abrasivos, que podem danificar as superfícies torneadas do cilindro e do pistão.

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ochaClassificação

Deslocamento de LíquidoSimples Efeito Duplo Efeito

Número de Câmaras com Pistão ou êmboloSimplexDuplexTriplexMultiplex

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Deslocamento de Líquido - Simples Efeito e Simplex

Figura 1. Funcionamento de uma bomba com pistão(www.animatedsoftware.com)

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Deslocamento de Líquido - Duplo Efeito e Simplex

Figura 2. Bomba simplex de duplo efeito operada a correia(Foust et al., 1982- Princípios das Operações Unitárias)

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Deslocamento de Líquido - Duplo Efeito e Simplex

Figura 3. Bomba de pistão(http://www.em.pucrs.br/lsfm/alunos/luc_gab/bombas1.html)

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ochaBombas Alternativas

Movimento de vai e vem (Tipo Pistão)

Princípio de Funcionamento

Possuem uma (ou mais câmaras) no interior da qual um orgão propulsor comunica energia de pressão ao líquido provocando seu escoamento.

Proporciona as condições para que se realize o escoamento na aspiração até a bomba, e no recalque até o ponto desejado.

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Deslocamento de Líquido - Duplo Efeito e Simplex

Figura 4. Funcionamento de bomba simplex de duplo efeito(www.animatedsoftware.com)

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Deslocamento de Líquido - Simples Efeito e Simplex

Figura 5. Bomba de êmbolo, simples efeito, simplex(http://www.em.pucrs.br/lsfm/alunos/luc_gab/bombas1.html)

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Deslocamento de Líquido - Duplex

Figura 6. Bomba de êmbolo, duplex, acoplada em série, operada a vapor de água (Foust et al., 1982- Princípios das Operações Unitárias)

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Deslocamento de Líquido - Duplo Efeito e Duplex

Figura 7. Funcionamento de bomba duplex(www.animatedsoftware.com)

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ochaBombas Rotativas

Movimento Rotativo

Princípio de Funcionamento

O rotor provoca pressão reduzida na entrada possibilitando a admissão do líquido à bomba pelo efeito de pressão externa, e o líquido é ejetado pelo lado da descarga. À medida que o elemento gira, o líquido fica retido entre os componentes do rotor e a carcaça da bomba. Finalmente, depois de uma determinada rotação do rotor, o líquido é ejetado pelo lado da descarga da bomba.

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Modo Operacional

O fluido (líquido) recebe a ação de forças provenientes de uma ou mais peças dotadas de movimento de rotação, que transmitem energia de pressão, provocando seu escoamento.

Características

Vazão é função do tamanho e velocidade de rotação, fornecendo vazões praticamente constantes.

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Indicações Práticas

o Possuem capacidade de bombeamento pequena a moderada.

o Podem bombear uma larga faixa de tipos de líquidos em uma ampla faixa de viscosidade e temperatura. Não é recomendada paralíquidos que contenham substâncias abrasivas ou corrosivas.

o Geralmente são usadas para bombeamento de óleos minerais, vegetais e animais, gorduras, glicose, tintas, vernizes, maioneze, bronzeadores, cremes, etc...

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Classificação

Bombas de Engrenagens

Bombas de Parafusos

Bombas de Lóbulos Duplos ou Triplos

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Exemplos

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Figura 11: Esquema de uma bomba de dois lóbulos

Figura 10: Bomba de parafusos helicoidais

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ochaBombas Centrífugas

São caracterizadas por possuírem um orgão rotatóriodotado de pás, chamado de rotor (ou impulsor), que comunica aceleração à massa líquida, transformando a energia mecânica de que está dotado, em energia cinética.

Descarga depende: características da bombanúmero de rotaçõescaracterísticas do sistema de transporte

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Princípio de Funcionamento

O eixo do rotor funciona como um propulsor do fluido que é lançado para a periferia pela ação da força centrífuga.

Modo Operacional

A energia cinética do fluido aumenta do centro do rotor para aponta das pás que é transformada em energia de pressão, quando o fluido sai do rotor e entra na carcaça (voluta) ou difusor.

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Características:

São as mais usadas na indústria química – modelo simplificado,pequeno custo, manutenção barata e flexível para aplicação (ampla faixa de pressão e vazão)

Nos modelos usuais necessita ser previamente preenchida com o líquido a ser bombeado (as folgas entre o rotor e o restante da carcaça)

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ochaIndicações Práticas

Operam tanto a baixas e altas vazões ou pressões dimensionamento

Operam com diferentes tipos de fluidosconfiguração específica para cada tipo de fluido

• Simplicidade de projeto e construção• Ocupam pouco espaço• Peso reduzido• Fácil controle de descarga• Poucas partes móveis (fácil manutenção)

Vantagens

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Partes da Bomba

Dependente do Projeto

Eixo: Sistema transmissor de potência para o rotor

Rotor: aberto ou fechado, espaçamento e forma das pás

Rotor fechado: altas pressões e líquidos limpos Rotor semi-fechado: operações gerais Rotor aberto: baixas pressões, pequenas vazões e líquidos

contendo pastas, lama, areia

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Carcaça: tem a função principal de transformar a energia cinética impressa ao fluido pelo rotor em carga de pressão.Serve como contentor para o fluido. Podem ser do tipo espiral(voluta) ou difusor.

Difusores: Saída da bombaGradativamente aberto: diminui a velocidade do líquido

proveniente do rotor

Estágio: único: um rotor e um difusormúltiplo: dois ou mais rotores em série em um

único eixo

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Rotor de palhetas retas, fechado, de sucção simples Rotor de sucção dupla

Rotor não-bloqueável

Rotor aberto

Rotor semi-aberto

Rotor de escoamento misto

Exemplos

Figura 12: Rotores de bombas centrífugas(Foust et al., 1982- Princípios das Operações Unitárias)

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ocha

Figura 13: Rotores de bombas centrífugas(http://www.animatedsoftware.com)

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EQ65

1 -

Mat

eria

l Ela

bora

do p

elas

Pr

ofas

. Kat

ia T

anno

use

Sand

ra C

.S. R

ocha

Figura 14: Carcaça de bomba centrífuga, Figura 15: Carcaçacom voluta (espiral)

de bomba centrífuga, com difusor (redutor de veloc.)

(Foust et al., 1982- Princípios das Operações Unitárias)

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Mat

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. Kat

ia T

anno

use

Sand

ra C

.S. R

ocha

Figura 16: Bomba centrífuga de seis estágios(Foust et al., 1982- Princípios das Operações Unitárias)

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. Kat

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use

Sand

ra C

.S. R

ocha

Seleção

A escolha do tipo de bomba é influenciada pelos seguintes fatores:

• Vazão (quantidade de líquido a bombear): determina o tamanho e o número de bombas

• Carga a ser vencida (HB)• Natureza do fluido (viscosidade, corrosividade, presença de sólidos

em suspensão)

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. Kat

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Sand

ra C

.S. R

ocha

Tabela 1: Características de bombas

CentrífugaPadrão(escoa-mento radial)

Turbina(escoa-mento misto)

Rotor helicoidal(escoamento axial)

Intermediária- até200 ft

Intermediária- até 16.000 gal/min

Com elevado teor de sólidos

Não tem

Elevada; em estágio simples-até 600 ft; em multiestágio-até6.000 psi

Carga(ou pressão de descarga)

Capacidade(ou vazão fornecida)

Líquidos com que opera

Capacidade de me-dição ou de con-trole de vazão

Baixa- até 60 ft

Elevada- até 100.000 gal/min

Abrasivos

Não tem

Baixa-100gal/min; até muito alta-200.000 gal/min

Sujos ou límpidos

Não tem

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. Kat

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use

Sand

ra C

.S. R

ocha

Tabela 1: Características de bombas(continuação)

Deslocamento PositivoRotativa(engre-nagem ou parafuso)

Alternativa(pistão ou êmbolo)

Carga(ou pressão de descarga)

Capacidade(ou vazão fornecida)

Líquidos com que opera

Capacidade de me-dição ou de con-trole de vazão

A mais alta possível-até 100.000 psi

Intermediária- até 500 gal/min

Límpidos, sem sólidos

Tem

Intermediária- até600 psi

Baixa -1gal/min; até intermediária-500 gal/min

Até com viscosidade elevada;Não abrasivo

Tem

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ocha

Bombas Especiais

• Bombas de diafragma• Bombas peristálticas• Bombas a Jato• Bombas Eletromagnéticas

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ocha

Figura 17: Esquema de uma bomba de diafragma

Figura 18: Funcionamento de bomba de diafragma dupla

(http://www.animatedsoftware.com)

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ocha

Figura 19: Esquema de uma bomba peristáltica

Figura 20: Funcionamento de bomba a jato(http://www.animatedsoftware.com)

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ocha

Figura 21: Bomba eletromagnética(http://www.animatedsoftware.com)

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ocha

Curva da Bomba x Curva do Sistema

Curva da Bomba H x Q : fornecida pelo fabricante da bomba

Estabelece o que a bomba pode fornecer descarga(energia) para vazão do sistema

Q

H

H

Q

Deslocamento Positivo Centrífuga

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.S. R

ochaPara o sistema de bombeamento

Da equação da energia (eq.2)

( ) LSD

2S

2D12

B hyyg2

vvg

ppH +−+−

+ρ−

=

Para um dado sistema, HB=HB(Q), pois

Qv = v (Q)

hL = hL(Q)

vQ hL

Para um dado sistema de bombeamento, HB aumenta com o aumento de Q.

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.S. R

ochaCurva do Sistema

A curva do sistema fornece qual será a carga (energia) necessária para cada vazão

H

Q

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Sand

ra C

.S. R

ochaAs curvas em conjunto bomba-sistema mostrará a

viabilidade de utilização da bomba e o ponto de operação

Utilizando em conjunto HB(bomba) x Q e HB (sistema) x Q

HB

QQ

sistema

bomba

Alteração da curva do sistema (alteração de hL)

Sist. 2

Sist. 1HB

Ponto de operaçãoRegião de funcionamentoConjunto Inviável

(bomba não adequada) Conjunto Viável

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Sand

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ocha

Figura 22:Curva Característica de Bomba centrífuga

Exemplos

DS=4in; Dd=3in; Carcaça com 10in; Rotores:6,7,8,9ou 10 in; v=1750rpm(Foust et al., 1982- Princípios das Operações Unitárias)

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Sand

ra C

.S. R

ocha1° número = diâmetro da linha de descarga, in

2° número = diâmetro da linha de sucção, in3° número = diâmetro máximo do rotor/carcaça , in

Figura 23: Mosaico para escolha de bombas centrífugas(Foust et al., 1982- Princípios das Operações Unitárias)

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Sand

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NPSH: Net Positive Suction Head(Saldo Positivo da Carga na Sucção)

Fenômeno da Cavitação

Se PS Pv do líquido, à T bombeamento≤

Projeto de instalação Bomba Centrífuga

ATENÇÃO: menor pressão (sistema)

Vaporização do líquido

Formação de bolhas de gás

Conduzidas para região de maior pressão

Colapsam e causam deterioração do rotor

CAVITAÇÃO

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Figura 25: Regiões de cavitação no rotor(www.cheresources.com)

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ocha

Reconhecimento da Cavitação

• Queda de rendimento• Vibração• Ruído diferente

Materiais de resistência à corrosão por cavitação

Ferro fundido, Alumínio, Bronze, Aço fundido, Aço doce laminadoBronze fosforoso, Bronze-manganês, Aço-níquel, Ligas especiais de aço inox, Revestimento com elastômeros (neoprene, poliuretano)

Ordem crescente

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Figura 25: Regiões de cavitação no rotor(www.cheresources.com)

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Figura 26: Evidência da cavitação(www.cheresources.com)

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ocha

Figura 26: Evidência da cavitação(www.cheresources.com)

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ochaNPSH

Definição: diferença entre a energia absoluta e a pressão de vapor do líquido à temperatura de bombeamento, na entradada sucção.

( )γPPhSNPSH v

LS−

+−= (6)

Onde: S - altura de sucçãoP - pressão absolutaPv - pressão de vapor do líquido à TbombeamentohLS - perda de carga na linha de sucção γ - ρ.gρ - massa específica do fluidog - aceleração da gravidade

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ocha

(NPSH)disponível(NPSH)bomba

(NPSH)requerido

Equação (6)(NPSH)disponível

(NPSH)requerido é função:

• Características de fabricação da bomba• Velocidade do rotor• Tipo de rotor

função da própria bomba

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ocha

Considere a figura:

(1)

(2)(3)entrada da

sucção

sucção

P

S

descarga

olho do rotor

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ocha

Balanço de Energia entre os pontos (1) e (2):

Lhg

vpSg

vp++=++

22

222

211

γγ(7)

Considerações:

• plano horizontal em (2); S = y1-y2• v1 desprezível em relação a v2• P1 = P (medido)• hL = hLS

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ocha

Então,

gvphS

pL 2

222 +=−+

γγ(8)

LhSp

−+=γdisp.(NPSH)

gvp2

absoluta totalenergia2

22 +=γ

(energia disponível noponto de entrada da bomba)

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ocha

Ocorre ainda internamente à bomba um ponto de menor pressãoque P2, chamado “olho da bomba”, no rotor

P3<P2 (P3 – ponto de menor pressão)

Existem atritos internos que provocam essa diminuição da pressão.

gvP2

23φ

γ≅

∆É razoável admitir-se que:

Balanço de energia entre (2) e (3), com coeficiente empírico φ

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Hipótese:

gvppp2

2332 φ

γγ=

−=

∆ (9)

onde:

φ – depende das características da bomba (construção)v3 – velocidade do fluido no olho do rotor

Pretende-se, para evitar o fenômeno da cavitação, que:

γγvpp

≥3

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ocha

gvpp2

2332 φ

γγ+= (10)de (9):

gv

gvphS

pLS 22

22

233 ++=−+ φ

γγSubstituindo em (8): (11)

γφ

γ3

22

23

22p

gv

gvhS

pLS =−−−+

γvp

(12)ou

p/ evitar a cavitação

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ocha

γφ

γv

Lp

gv

gvhSp

≥−−−+22

23

22 (13)

ou

gv

gvhSpp

Lv

22

23

22 φ

γ+≥−+

−(14)

(NPSH)requerido(NPSH)disponível

(NPSH)disponível (NPSH)requerido≥ou seja: Para evitar a cavitação

(Sistema) (Bomba)

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ocha

onde:

( ) Lv

disp hSppNPSH −+−

=γ.

(é função apenas do sistema)

(15)

( )g

vg

vNPSH req 22

23

22

. φ+= (depende da bomba, f(N,Q) (16)

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ocha

Equação Empírica para Cálculo de (NPSH)req.

( )3/22

.req r.KQ

100NNPSH

=Método de Pfeiderer

( ) [ ]mNPSH req −.onde: N – [rpm]Q - [m3/s]

K: coeficiente de resolução da sucção de entrada do rotor

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ocha

211

−=

e

mddKde dm1

Normalmente: 9,06,0 ≤≤ K

r: coeficiente dependente do tipo de bomba

Para bombas centrífugas 6,2r ≅

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ocha

Associação de Bombas Série e Paralelo

Bombas em Série

HB

QQ1

sistema

1 bomba

2 bomba em série

HB2

HB1

HB Aumento da carga

(mesma vazão)

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ochaBombas em Paralelo

Q

Q1

Q2

Q3

A curva característica é obtidasomando-se, para valor de H, as vazões Q de cada bomba. Usa-se para aumentar a vazão na descarga.

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ocha

HB

Q

Sistema

Sistema 1

3 bombas2 bombas

1 bomba

2

Sistema 1: utilizando-se 3 bombas aumenta bastante QSistema 2: não ocorre tanto ganho em Q

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ocha

Desempenho de Bombas Centrífugas

Como varia a carga de uma bomba centrífuga modificando a velocidade angular do rotor(N) e o diâmetro do rotor(D)?

N=2400 rpmN=2200 rpm

N=1800 rpm

Sist.D=5 inD=3 in

D=2 in

N=cte.

• Verificação experimental: D= cte., N HB

N=cte, D HB

Sistema 1Siste

ma 2D=cte.

HB HB

Q Q

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1 -

Mat

eria

l Ela

bora

do p

elas

Pr

ofas

. Kat

ia T

anno

use

Sand

ra C

.S. R

ocha

Análise Dimensional

Variáveis Dimensões

Vazão Q L3t-1

Velocidade angular do rotor N t-1Diâmetro do rotor D LCarga H LAceleração da gravidade g Lt-2Viscosidade do fluido µ ML-1t-1

Massa específica do fluido ρ ML-3

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1 -

Mat

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l Ela

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Pr

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. Kat

ia T

anno

use

Sand

ra C

.S. R

ochaAnálise dimensional e Teorema de π

µ

ρφ=

2

322ND,

NDQ

DNHg

µρ

=2NDRe Experimentalmente, não tem influência significativa

φ= 322 ND

QDN

Hg Grupos adimensionais relevantes

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Pr

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. Kat

ia T

anno

use

Sand

ra C

.S. R

ochaEm sistemas geometricamente semelhantes (1 e 2):

322

2311

1

DNQ

DNQ

=22

22

221

21

1

DNgH

DNgH

=

N=cte.2

2

1

2

1

D

D

HH

=

3

2

1

2

1

D

D

QQ

=2

2

221

1

DH

DH

= 32

231

1

DQ

DQ

=

D=cte.2

2

1

2

1

N

N

HH

=

2

1

2

1

N

N

QQ

=22

221

1

NH

NH

=2

2

1

1

NQ

NQ

=

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. Kat

ia T

anno

use

Sand

ra C

.S. R

ocha

Ventiladores, Sopradores e CompressoresTransporte de Gases

Ventiladores: provocam pequeno aumento de pressão (até 0,03 atm ou 3040 Pa)

Sopradores: provocam aumento de pressão até 0,3 atm ou 3,04 104Pa

Compressores: provocam maior aumento de pressão (de 0,3 a 4000 atm ou 3,04 104-4,05 105Pa)

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. Kat

ia T

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use

Sand

ra C

.S. R

ocha

Ventiladores e Sopradores

Operam a pressões suficientemente baixas, podendo-se desconsiderar a compressibilidade dos gases, isto é, os volumes de entrada e saída são praticamente iguais; são simplesmente movimentadores de gases.

Podem deslocar grandes volumes com pequeno acréscimo de pressão.

Para sopradores: funcionalidade de até 95 m3/s.

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. Kat

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use

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ra C

.S. R

ocha

Compressores

Alternativos

Rotativos• Deslocamento positivo

• Centrífugos

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. Kat

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use

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ra C

.S. R

ochaDeslocamento positivo: Alternativos

Podem fornecer gás com pressão de algumas frações de atm até pressões muito elevadas (~2400atm manométricas)

As peças características são as mesmas das bombas alternativas: pistão, um cilindro com válvulas para admissão e exaustão.

Pode-se usar único estágio ou multiestágio. No caso da compressão multiestágio é comum o resfriamento do gás entre os estágios.

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Sand

ra C

.S. R

ocha

Figura 28: Esquema de um compressor alternativo(http://www.em.pucrs.br/lsfm/alunos/luc_gab/compressores.html)

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ocha

Figura 29: Princípio de funcionamento de um compressor alternativo(http://www.deq.isel.ipl.pt/cp/sebentas/seb03.pdf)(http://alfa.ist.utl.pt/~lroriz/MyPage/compressores.htm)

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ocha

Deslocamento positivo: Rotativos

Engrenagem com 2 lóbulos

Bilobado: alta capacidade e pressão intermediária (7 m3/s e 0,8 atm)

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Figura 30 - Compressor Bilobado(Foust et al., 1982- Princípios das Operações Unitárias)

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ocha

Parafuso Helicoidal: ampla faixa de pressão e capacidade(ex.: 1 atm e 6 m3/s: 11 atm e 12 m3/s)

Figura 31– Parafuso helicoidal(Foust et al., 1982- Princípios das Operações Unitárias)

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ocha

Centrífugos

Operam com os mesmos princípios das bombas centrífugas. Os multiestágios (mais de 1 rotor) têm, em geral, dispositivos de resfriamento.

Comprimem enormes volumes de gases (140m3/s) até uma pressão de saída de 2 atm e com capacidades volumétricas menores podem descarregar altas pressões (centenas de atm).

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ocha

Centrífugos: Fluxo Radial

o Apresentam semelhança de aparência às bombas centrífugas, além de operarem com os mesmos princípios físicos

o O gás escoa para o olho do rotor, onde é acelerado radialmente; sai a alta velocidade pela periferia e flui para um difusor onde a energia cinética é transformada em energia de pressão

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Figura 32: Esquema de um compressor centrífugo

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Figura 33 -Rotores de um compressor multi-estágio (rotor de alta pressão)

(Foust et al., 1982- Princípios das Operações Unitárias)

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Figura 33 - Compressor Centrífugo multi-estágio(Foust et al., 1982- Princípios das Operações Unitárias)

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ocha

Figura 34- Compressor centrífugo integrado, multi-estágio(1170-12500 ft3/min e 125-325 psi)(Foust et al., 1982- Princípios das Operações Unitárias)

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ocha

Centrífugos: Fluxo Axial

o Constituído por uma coroa de palhetas acopladas ao eixo rotatório, pemintindo fluxo axial.

o Tem eficiência mais elevada que os radiais, são menores e mais leves para a mesma capacidade, mas o custo é mais elevado.

o A faixa de operação é mais limitada e são mais sensíveis a corrosão.

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ocha

Seleção

Informações normalmente necessárias para a seleção de compressores:

Temperatura de entradaMáxima temperatura de saídaVariação de pressãoVazãoPropriedades do gás: composição

Tc e pcpeso molecular médioγ = cp/cvfatores de compressibilidade

* Usualmente é necessário manter contato com o fabricante para a escolha do tipo, potência, etc..

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ocha

Quando a pressão de um fluido compressível aumenta adiabaticamente, a temperatura do fluido também aumenta.

pa

pb

Para um dado gás, a razão da temperatura (Tb/Ta) aumenta com oaumento da razão de compressão (pb/pa).

Para uma mudança de pressão isentrópica (adiabática e sem atrito) de um gás ideal, tem-se

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ocha

v

p

11

a

b

a

b

cc

onde pp

TT

=

γ−

Gás ideal: pv = RT

kpv =γTransformação adiabática:

Em equipamentos com razão de compressão rc=pb/pa<4, a temperatura isentrópica não é muito grande.

Em compressores com alta rc, 10 ou mais, ela se torna excessiva.

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ocha

Além disso, em compressores reais existe atrito e o calor (do atrito) é também absorvido pelo gás. Os compressores devem ter camisas de resfriamento.

Balanço de Energia (desprezando termo de atrito)

2vv)yy(gpH

2a

2b

ab

bp

apc

−+−+

ρ∆

= ∫Normalmente não existe

Normamente desprezívelem relação ao 1o. termo

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.S. R

ochaCompressão Adiabática pvγ=k p/ργ=kou

( )( )

γ−γ−

ρ=

γ−γ

11pppH

1

ab

a

ac

Substituindo e Integrando:

Gás ideala

aa RT

Mp=ρ

MRTp a

a

a =ρ

( )( )

γ−γ−

=γ−γ

11pp

MRTH

1

abac

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ocha

Para gases não ideais

( )( )

γ−γ−

+

=γ−γ

11pp

MRT

2zzH

1

ababac

[Hc] = H.g

η= cHmPot&

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.S. R

ocha

Agrupamentos importantes na seleção de compressores

( ) 4/3c

s HQNN =Velocidade Específica:

( )Q

H DD4/1

cs =Diâmetro Específico:

onde: N - veloc. de rotação, rpmQ - vazão, ft3/sHc- carga ft lbf/lbm ou ftD - diâmetro do rotor, ft

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.S. R

ocha

Gráfico Ns x Ds (Chem. Eng., 1986, p. 81 ou Foust, p. 534)

Ds Apenas para seleção preliminar

Desloc. Positivo

CentrífugoRotativo

Ns

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.S. R

ocha

Razão de Compressão: rc

Para um compressor multiestágio pode-se mostrar que a potência total é mínima se cada estágio produz o mesmo trabalho: rc é a mesma para cada estágio.

==

=

−1n

n

2

3

1

2

pp.......

pp

pp

1nc

1

2

2

3

1n

n

1

n rppx

ppx.......x

pp

pp −

=

=

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anno

use

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ra C

.S. R

ocha

( ) ninicial

finalestágio .cdc p

pr =

Para estimativa da temperatura de saída em cada estágio, usa-se a seguinte expressão, obtida para compressão adiabática.

γ−

=

11

a

b

a

b

pp

TT