entendendo o backbone

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1. Entendendo o Backbone, Backhaul e a Última milha Em época de PNBL muito tem se falado em Backbone, backhaul, última milha, enfim, as composições das redes nunca foram tão expostas como agora, pois neste momento o mercado está voltado para expansão. Mas na prática o que seria o Backbone? Basicamente é a infra-estrutura que conecta todos os pontos de uma rede, no Brasil o 1º backbone foi o da rede RNP, o projeto "divisor de àguas foi batizado de RNP2 e teve início em 1997, nesta época começaram a criar redes locais de alta velocidade, aproveitando a estrutura e o potencial de algumas regiões metropolitanas. Ainda em 97, foi lançado o edital Projetos de Redes Metropolitanas de Alta Velocidade, com o apoio financeiro do Cnpq e do Comitê Gestor da Internet no Brasil. Dos esforços da RNP surgiu a rede IPÊ.  A rede Ipê é a primeira rede óptica nacional acad êmica da América Latina, inaugurada pela RNP em 2005. O backbone da rede Ipê foi projetado para garantir não só a largura de banda necessária ao tráfego Internet usual (navegação web, correio eletrônico, transferência de arquivos) mas também o uso de serviços e aplicações avançadas e a experimentação. A infraestrutura engloba 27 Pontos de Presença (PoPs), um em cada unidade da federação, além de ramificações para atender mais de 500 instituições de ensino e pesquisa em todo o país, beneficiando mais de 3,5 milhões de usuários. Em 2010, a rede Ipê passou por um grande salto qualitativo, atingindo a capacidade agregada de 233,2 Gbps, um aumento de 280% em re lação à capacidade agregada anteri or. Nesta nova rede, que é a sexta geração do backbone operado pela RNP, as velocidades multigigabits (acima de 1 Gbps) estão disponíveis para 24 dos 27 PoPs. A ampliação foi resultado de acordo de cooperação com a empresa de telecomunicações Oi, que proverá à RNP infraestr utura de transmissão em fibras ópticas para uso não-comercial e participará de projetos de Pesquisa & Desenvolvimento (P&D) de interesse comum. Rede RNP/IPÊ

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Backbone GVT 

 A GVT utiliza:

GEODEX ( GVT ) - Backbone nacional - Banda Própria

Globalcrossing - Level3 ( Global Crossing - Think Ahead! ) - Backbone internacional - Banda Alugada

Telefônica Wholesale - ( Mayorista de Telecomunicaciones - Proveedor Internacional (TIWS) ) -Backbone internacional - Banda alugada

Backbone Geodex

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Backbone OI 

 A Oi Utiliza:

Backbone próprio (Oi ) - Backbone Nacional - Banda Própria

GlobeNet ( Broadband | Brazil telecommunications company |Oi |GlobeNet ) - Backboneinternacional - Banda Própria

Obs: Falem o que quiser, mas o Backbone internacional da Oi é um dos melhores.

 Visão Geral Backbone OI Velox

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Backbone Telefônica 

***A Telefônica utiliza backbone própria tanto nacional como internacional.

Infelizmente não consegui um mapa para detalhar.

Embratel/Net Virtua 

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 A Embratel utiliza:

Backbone próprio ( EMBRATEL - Portal - Home ) Nacional e Internacional - Banda própria.

Obs: O backbone da embratel está preparado para até 120 Tbps, ou seja, continuo com aminha opinião que essas empresas com sistema Docsis tem a faca e o queijo na mão.

Backbone Embratel

Existem muitos outros backbones no Brasil, aqui vai uma lista geral:

 A tabela a seguir apresenta os principais Backbones de Internet ou sistemas autônomos (AS)existentes no Brasil.

Nacionais: Embratel, Rede Nacional de Pesquisa (RNP), Oi/Brasil Telecom, KDD Nethal, ComsatBrasil, Impsat Comunicações, AT&T, NTT, Diveo do Brasil, CTBC, Mundivox do Brasil,

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Telefonica, Intelig, Geodex GVT.

Estaduais: ANSP (SP), Rede Norte-riograndense de Informática (RN), Rede Pernambuco deInformática (PE), Rede Rio (RJ), Rede Tchê (RS) e REMAV (Redes Metropolitanas de Alta

 Velocidade).

Quando falamos em Backbone, não podemos deixar de falar no Peering, que seria o Ponto deTroca de Tráfego (PTT). O Peering é tão importante para o tráfego nacional quanto o tráfegointernacional e necessita de uma infra-estrutura adequada para que os diversos provedores debackbones possam fazer a troca de trafego de suas redes (Peering) de forma neutra,organizada e segura.

 Vamos falar de Backhaul?

O que é um backhaul?

O governo Brasileiro se embananou todo na definição de algumas nomenclaturas para o PNBL,chegou ao ponto do ridículo, abaixo dou a definição que entendo de Backhaul, caso algum

colega discorde, discutimos no tópico.Backhaul é a infra-estrutura de conexão dos pontos de concentração da rede de acesso com onúcleo de alta capacidade de transmissão da rede (onde, normalmente, também estãolocalizados os pontos de interconexão com outras redes), também conhecido como backbone.

Notem a hierarquia desenhada: acesso, concentração (backhaul) e núcleo (backbone). Notemtambém a ausência de adjetivos. Eu não disse acesso/backhaul/backbone do STFC, ou IP, ou oque seja. O motivo é simples: por razões econômicas, quanto mais serviços puderemcompartilhar o uso da mesma infra-estrutura melhor. O jargão telecom para isto é multi-serviço, uma espécie de santo graal da indústria, perseguido desde os heróicos tempos do ISDN(ou RDSI, no jargão Telebrás).

E, é bom não esquecer também, tudo isto nasceu dentro das operadoras de telecom nostempos em "operadora de telecom" significava um único serviço: telefonia (ou STFC, conformedefine o marco regulatório no Brasil, hoje). Comunicação de dados, neste tempo, era apenasum acessório, um penduricalho, ao lado do majestoso e imponente serviço de telefonia.

Última Milha 

Última milha nada mais é do que o acesso do usuário final a rede da operadora.

No Brasil, como de resto no mundo, o acesso típico do usuário local é feito hoje através da redetelefônica. Essa solução baseia-se no uso da infraestrutura de telefonia urbana existente para

dar acesso ao usuário às redes de dados. Pela simplicidade de seu uso e facilidade deimplantação, invariavelmente, é a primeira alternativa que se considera.

Também é a última milha a grande causadora dos principais problemas de conectividade (oufalta dela) no Brasil. Por incrível que pareça ainda temos muiitos quilômetros de redePupinizada, ou linha Pupinizada, o que invariavelmente impede as instalação de adsl paraesses clientes, é lamentável, mas ainda é real.

Roteadores de borda 

Quando falamos em Backbone e backhaul é impossível não falar em roteadores de bordatamanha é a sua importância na estabilidade e velocidade de sua conexão para "encontrar

rotas".

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Esses roteadores escutam a rede a procura da menor rota possível, muitos rotadores "trocaminformações" entre si afim de aprender a rota mais curta, um simples defeito ou ajuste malfeito dará ao usuário a péssima sensação de estar percorrendo o mundo para atingir umendereçamento.

Roteadores de borda

Servidores raiz de internet 

Existem apenas 13 servidores raiz distribuídos ao redor do mundo (10 nos EUA, 2 na Europa e1 na Ásia; dos 10 nos EUA, a maioria é operada por agências governamentais americanas). Esteé o número máximo tecnicamente possível. Se um servidor quebrar, os outros 12 aindacontinuam funcionando, e mesmo se os 13 servidores caírem simultaneamente a resolução dosnomes de domínio (a principal função dos servidores raiz) continuaria sendo feita em outros

servidores de nome de domínio distribuídos hierarquicamente através da Internet. Paraaumentar a base instalada destes servidores, foram criadas réplicas localizadas por todo omundo, inclusive no Brasil.

 Atualização 10/07/2012 

***Matéria interessante sobre capacidade de backbone e assuntos relacinados.Crédito: Revista Teletime

 América do Sul 

Mas a intenção da Telebras de derrubar o custo do megabit dos links internacionais não serestringe à implantação de cabos submarinos próprios. Aliás, o debate extrapola as fronteirasnacionais e está sendo tratado no âmbito sul-americano. A missão é interligar, por terra e mar,a infraestrutura de telecomunicações dos países sul-americanos, ação coordenada pela Uniãode Nações Sul-Americanas (Unasul) com doze países da Região. Atualmente, a comunicaçãoentre os países da América do Sul só ocorre por meio de cabos submarinos ligados a outroscontinentes, principalmente aos Estados Unidos. O anel óptico pretende promover a integraçãodas telecomunicações na Região, além de torná-la menos dependente do tráfegotranscontinental.

O negócio é tão sério que, pela primeira vez, os ministros de comunicação dos países sul-

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americanos se reuniram em Brasília para conversar, no final de novembro, tendo esse assuntoem pauta. A nova infraestrutura abrangeria praticamente toda a América do Sul, com umaextensão total de mais de 10 mil quilômetros, e aproveitaria as redes existentes utilizadasatualmente no setor elétrico ou energético, como é o caso dos gasodutos. O objetivo final é ode reduzir os custos das transmissões de dados entre os países e assim ampliar o acesso aosserviços de telecomunicações entre a população sul-americana. Em relação a uma empresa

norte-americana, um provedor de serviços na América do Sul paga, no mínimo, três vezes maispor megabit, compara Kapp. Na Bolívia, o valor do Mbps é US$ 1 mil, alerta.Segundo o consultor da Comissão Econômica para a América Latina (Cepal), Edwin Rojas, o usodos enlaces internacionais representa de 30% a 40% do custo final do serviço de Internet na

 América Latina. As operadoras dizem que esse custo não passa dos 20%, mas há outrasmelhorias que devem ser analisadas, alerta. Esse valor excessivo na composição da conta doserviço de Internet, de acordo com o consultor, ocorre pois de 60% a 80% do tráfegointernacional originado na América Latina passa por servidores dos Estados Unidos. Cerca de40% desse tráfego advém do Brasil.

Mas os provedores privados refutam: Só de impostos são 40%. Essa conta não fecha. Além domais, o usuário doméstico paga muito mais pela última milha, principalmente se for cliente de

incumbent, diz o diretor de marketing estratégico e comunicações da Level 3. E (para cadaassinante de 1 Mbps) as operadoras não reservam 1 mega. Elas compram isso para dividirentre três assinantes, por isso esse gasto internacional é diluído, não representa tanto,acrescenta.Segundo o ministro das Comunicações, Paulo Bernardo, o custo aproximado do projeto deintegração de infraestrutura será de US$ 100 milhões e o prazo de conclusão é de dois anos.Este número, entretanto, representa apenas uma fração do montante total do plano, que incluitambém cabos submarinos que ligarão a costa brasileira aos EUA, Europa e África. Bernardodefende que o projeto seja estabelecido como uma prioridade entre os países do continente eseja incluído no Plano de Ação Estratégico 2012-2022 do Conselho Sul-Americano deInfraestrutura e Planejamento (Cosiplan).

O presidente da Telebras, Caio Bonilha, revelou que há uma negociação da estatal com aOdebrecht Defesa, que participaria da construção do trecho que ligará a América do Sul aosEUA e à Europa. Porém, declarou que tudo não passa de conversas preliminares. Por ser umprojeto comercial, não há restrição à entrada de sócios no projeto e a Telebras estudapropostas de outras empresas. Na ponta africana, por outro lado, já existem compromissosfirmados com empresas como a Angola Telecom para a construção do cabo. Segundo Bonilha,o que não falta ao projeto são empresas interessadas em entrar na joint-venture. Ele explicaque a Telebras deve ser minoritária na joint-venture, mas será a maior acionista individual, eterá o controle das operações em Fortaleza e nos EUA .

Novo gigante 

Do lado privado, o mercado não foi menos agitado. A Level 3 concluiu a aquisição da Global

Crossing e, com isso, é agora uma das maiores provedoras de infraestrutura de comunicaçõesdo mundo, com receita de US$ 6,2 bilhões, 56 mil quilômetros de redes submarinas, 160 milquilômetros de rotas terrestres e 48 mil quilômetros de redes metropolitanas. Ganhamos forçanas Américas e agora somos o único provedor com acesso a todos os continentes, presente em70 países e mais de 700 cidades, comemora Neves. Em 2011 estudamos a entrada em outrospaíses. Provavelmente teremos novidades em 2012, acrescenta.

Não só o crescimento da capilaridade está em curso, mas um aumento da capacidade doscabos do SAC (link submarino herdado da Global Crossing). No segundo trimestre de 2012ampliaremos a capacidade de lambda de 40 Gbps para 100 Gbps, crescimento de duas vezes emeia, antecipa.

 Além de conectividade, as empresas do setor procuram oferecer serviços de valor adicionado.Em 2009, a Global Crossing lançou um serviço chamado Ethesphere. O produto é uma espécie

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de Metro Ethernet internacional, porque liga diversas filiais ao redor do mundo por meio deuma simples conexão Ethernet. A Level 3 manterá e ampliará o serviço. E tem fortes motivospara isso. Desde que começou, nos últimos três anos o crescimento anual desse serviço temsido de 35%, relata Yuri Menck.

 A companhia está recebendo da Global Crossing um bom legado no segmento corporativo, querepresenta 60% do negócio da empresa no Brasil. Os outros 40% vêm do provimento de

conectividade para operadoras.

TIWS 

 A Level 3 tem como concorrentes na região diversos outros players de peso, como a Embratel(Atlantis 2, Americas 2 e Unisur); Oi (Globenet); LANautilus (Telecom Italia); e TIWS (SAM-1).Esta última acredita que o fato de ser o único provedor que não dispõe de uma operadora detelecom no varejo pesa significativamente contra a Level 3. Cerca de 99% do tráfego domésticodas operadoras com provedores internacionais, como Oi, TIM e Telefônica, saem e entram doPaís por esses links próprios. E estamos muito à frente, pois temos operações domésticas emvários países, diz Mitsuo Shibata, diretor geral da TIWS, subsidiária do grupo Telefónica.

 Ao contrário da Level 3, a atuação da TIWS se restringe ao mercado de wholesale, ou seja,venda de dados e voz no atacado. Não pode haver conflito de interesses: mercado corporativoé com a Telefônica Empresas, que é um dos nossos principais clientes, explica. A voz, mesmoocupando uma banda pequena, ainda gera um tráfego e uma receita associada importante.Cerca de 60% da nossa receita vem da telefonia internacional. Só o grupo Telefónica trafega nomundo 20 bilhões de minutos por ano, diz o executivo, que destaca também o recentelançamento de um serviço de atendimento ao cliente para as carriers. Temos atendido a Vivona expansão que ela necessita nas regiões da Amazônia e no Nordeste, inclusive via satélite.

Gargalo 

Para Shibata, o problema nas telecomunicações não se encontra no mar, mas sim na terra. Ogargalo não está nas operações internacionais, mas nas domésticas. Esse é o desafio paratodas as operadoras. Dependemos muito dos backbones terrestres para ampliar ainda maisnossa capacidade. De nada adianta construir uma auto-estrada se no final haverá váriasruazinhas, compara. Um lambda de 100 Gbps chegar ao País e não conseguir trafegar, caindopara 10 Gbps, gera perda de eficiência, acrescenta.

Segundo o executivo da TIWS, o SAM-1 foi instalado há dez anos e teve sua capacidadenominal multiplicada por dez desde então. Não preciso mexer em absolutamente nada da partemolhada do cabo. Faço isso remotamente. Operar um cabo submarino é totalmente diferentede operar um cabo terrestre. É necessário haver um alinhamento com as redes terrestres. Essealinhamento, revela, está ocorrendo no grupo Telefónica. Com a compra da Vivo, TVA, asfuturas redes LTE, estamos trabalhando em um plano estratégico de arquitetura de redes.

Shibata revela que a TIWS continua investindo em aumento de capacidade, apostando tambémem cashing local. Onde conseguíamos passar um lambda de 10 Gbps no mesmo espectro, hojepassamos 40 Gbps. E já estamos em testes avançados para transmitir, em um só cabo, 100Gbps. Ou seja, nossa capacidade total é de 1,9 Tbps, mas pode chegar a 19 Tbps, explica.

 Vendors 

Com a capacidade das redes submarinas dobrando, em média, a cada 24 meses, os vendorsampliam seus negócios. Alcatel-Lucent, Nokia Siemens Networks, Huawei e outras grandesfabricantes de equipamentos de transmissão apostam algumas fichas no mercado de linksinternacionais.Desde que desembolsou US$ 2 bilhões, no primeiro trimestre de 2010, e comprou a divisão de

redes Metro da Nortel, a Ciena, nome mais novo nesse setor, não para de crescer. Cerca de25% dos 2 Tbps dos dados que circularam nos cabos submarinos em 2011 no Brasil foram

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roteados por equipamentos da Ciena. E acreditamos que entre 2011 e 2017 o crescimento dademanda será de 45% a 50%, diz Marcos Garcia Villas-Bôas, diretor regional e gerente geral daCiena Brasil, que acredita que em 2018 o tráfego anual no Brasil atinja 18 Tbps. Vídeos de altadefinição, 3D, proliferação de smartphones, tablets, Copa do Mundo, Olimpíadas, temos boasrazões para estar otimistas.

Nau óptica 

Quando o assunto é cabos submarinos, muito pouco se fala a respeito daqueles que têm aárdua tarefa de atravessar os mares instalando e fazendo manutenção nos cabos ópticos. Naverdade, são poucas as empresas que realizam o serviço de ponta a ponta. Elas cabem nosdedos de uma mão. Primeiro porque custa caro e requer alto nível de especialização. Jáinstalamos cabos ópticos em pontos no mar com uma profundidade maior do que a altura daCordilheira do Himalaia, diz Vincent Chevalier, vice-presidente das Américas da Alcatel LucentSubmarine Network.

 A Cordilheira do Himalaia é a cadeia montanhosa mais alta do mundo e tem mais de 100 picosque excedem os 7,2 mil metros do chão. É um investimento elevado; além do que, é preciso

muita experiência e tripulação especializada nos barcos que instalam os cabos, construídosespecialmente para esse fim. A Alcatel Lucent tem mais de 50 anos de experiência eminstalação de links internacionais, uma base de aproximadamente 510 mil quilômetros de redessubmarinas implantadas e uma frota de seis navios offshore como são chamados.

Parece pouco, mas cada embarcação desse tipo custa, em média, US$ 120 milhões. A frotamundial de navios offshore é de 40 embarcações, das quais oito são nossas, diz CourtneyMcDaniel, diretor da TE SubCom, empresa do Grupo TE também com mais de 50 anos deexperiência no setor e 490 mil quilômetros de sistemas ópticos instalados. Recentemente,concluímos um projeto que exigiu seis navios, com várias centenas de pessoas envolvidas, dizMcDaniel, que afirma que a TE SubCom é a única empresa que terá uma embarcaçãoespecializada de plantão no norte da América do Sul para a manutenção e reparação deprováveis rupturas. No Brasil e América do Sul, aliás, a TE SubCom construiu e atualizou ossistemas submarinos Americas, Americas 2, SAM1 e Columbus, além de projetos offshore paraa Petrobras.

The Internet is rapidly becoming an electronic agent for commerce, entertainment,communication, and information retrieval. New network-enabled intranet applications andpowerful desktop computers are driving an exponential increase in network traffic. Serviceproviders and enterprises are rapidly deploying packet-switching infrastructures to handle thistremendous growth in data traffic. The Cisco 12000 series gigabit switch router (GSR) is thepremier routing product family from Cisco designed and developed for the core of serviceprovider and enterprise IP backbones. The Cisco 12000 series GSR products are architected tomeet the bandwidth, performance, services, and reliability requirements of today's IP corebackbones.

 Atualização 28/07/2012 

Switch's utilizados em Backbones 

 A linha de Switch mais utilizada nos backbones é a linha 12000 da Cisco.

 A série de roteadores Gigabit Switch 12000 da Cisco é o tipo de equipamento utilizado nobackbone da Internet. Esses roteadores usam o mesmo tipo de projeto dos mais poderosossupercomputadores do mundo, um projeto que liga muitos processadores diferentes com uma

série de comutadores extremamente rápidos. A série 12000 usa processador de 200 MHz MIPSR5000, o mesmo tipo de processador usado nas estações de trabalho que geraram muitas das

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animações de computadores e efeitos especiais usados nos filmes. O maior modelo da série12000, o 12016, usa uma série de comutadores que podem gerenciar até 320 bilhões de bits deinformações por segundo e, quando completamente carregado com placas, move tanto quanto60 milhões de pacotes de dados a cada segundo.

Imagem Roteadores Cisco série 12000 

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 Atualização 22/09/2012 

Imagem do roteador multi-serviços Tellabs 8800

Estes roteadores multi-serviços fornecem transporte da conexão "backhaul" para os clientes.

Comunicam-se com os Dslam's através de link STM-1 e conexões GigE.

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  Atualização 29/10/2012 

Backbone Telefônica....

Mapa de Rede Telefônica 

 Agradecimentos ao usuário Evillegolas pela bela contribuição.