n' 1 Sobre e l M a i l A r t , a r t í c u l o de Lourdes C i r l o t .

n ' 2 Todo sobre Los s e l l o s de goma e n e l M a i l A r t .

n" Acerca de Los s e l l o s de a r t i s t a

a r t i c u l o s de Jas U. F e l t e r y V i t t o r e B a r o n i .

n ' 4 La Poes ia e n e l M a i l A r t . A r t i c u l o de N e l Amaro y e d i t o r i a l .

n * 4 y 1/2 - 107 años de Merz.

n" M a i l A r t Show Hommage A K u r t S c h w i t t e r s . A r t í c u l o de Merz M a i l . A r t í c u l o de J .Sea f re " La r e a l i d a d es a s i m é t r i c a . "

Convoca to r ias , e x p o s i c i o n e s , p u b l i - cac iones , b i b l i o g r a f i a , e t c .

MERZ HAIL - APDO. 9326 08080 BCN

NP 5 , NOVIEMBRE'94 60 PTAS

,

I Giistavo Vega

EDITORIAL

EL 30 de s e t i e m b r e se inauguró La e x p o s i c i ó n de M a i l A r t Hommage i K u r t S c h w i t t e r s en La Sa la Mu l t imed ia La PAPA (Per fo rmers , A r t i s t a s y Poetas Asociados) en La E x - V i l a de G r a c i a de Barcelona, e n d i c h a i n a u g u r a c i ó n Merz M a i l i n t e r p r e t ó unos f ragmentos de La URSONATE y una v e r s i ó n en c a t a l á n de l a Anna Blume, L l u i s A labern r e a l i z ó una per fo rmance "Dadá-Merz-Mail-Saba-Papa" y X a v i e r Sabater i n t e r p r e t ó a lgunos poemas f o n é t i c o s e n t r e e l l o s "Saba- Sanyo-Casio". Y como c o n c l u s i ó n de La misma I n a Dunkel b a i l ó e l pasado 25 de o c t u b r e La Dada-Dance, s e r i e de poemas c o r t o s ,de K u r t S c h w i t t e r s , Anna Blume y Urso- n a t e .

La e x p o s i c i ó n reune obras de 275 a r t i s t a s de 37 pa ises , y e n e l l a además de o b r a p l á s t i c a de toda í n d o l e , r e v i s t a s de p o e s i a y poemas v i s u a l e s , m a t e r i a l sonoro y a sea o b r a s de musica e x p e r i m e n t a l como d i s t i n - t a s v e r s i o n e s de La URSONATE, que d u r a n t e l o s mar tes de t o d o e l mes de o c t u b r e de 19 a 21 horas se han pod ido o i r e n La Papa.

Se ha e d i t a d o en c a t i l o g o de e s t a e x p o s i c i ó n en e l que se reproducen Las o b r a s enviadas, además de i n f o r - mac ión d e l m a t e r i a 1 sonoro y b i b l i o g r a f í a , d i r e c t o r i o de Los a r t i s t a s p a r t i c i p a n t e s y e l t e x t o que se reproduce e n e s t a s pág inas e n c a s t e l l a n o e i n g l é s . Es te c a t á l o g o se puede a d q u i r i r en en e l Apdo. 9326 - 08080 BCN (700 P t a s más g a s t o s de e n v i o ) . l o s a r t i s t a s p a r t i c i p a n t e s como es h a b i t u a l Lo r e c i b e n s i n c o s t e alguno.

La e x p o s i c i ó n e s t a r á de nuevo v i s i b l e d e l 18 de noviem- b r e a l 1 de d i c i e m b r e e l e l espac io c u l t u r a l Gregal , A l f o n s a l Magninim, 57 - met ro Besós Mar.

KURT SCHUITTERS Hannover 20 de j u n i o de 1887- 8 de enero de 1948 Ambeside

Ha pasado más de un año d e s d e d u e se l a n z ó l a c o n v o c a t o r i a d e l " M a i l A r t Show Hommage i K u r t schwi te rs " . l a respues ta ha s i d o masiva, mas de 270 p a r t i c i p a n t e s de t o d o e l mundo han env iado sus obras en e l más p u r o e s t i l o MERZ: ¿Porqué K u r t S c h w i t t e r s ? , e s t e año, 107 después de s u nac im ien to , Barce lona va a conocer a l g o más d e l c reador de MERZ y va a v i v i r o t r a vez La o p o r t u n i d a d de conocer La o b r a de d i v e r s o s a r t i s t a s de todo e l mundo. e s t a vez c e n t r a d a en un ú n i c o tema, ese inmenso p e r s o n a j e que t r a b a j ó e n l a

, p r i m e r a m i t a d de n u e s t r o s i g l o p r i c t i c a m e n t e desconocido e n e s t a ciudad, pues no se conoce nada de K u r t S c h w i t t e r s en l o s museos e i n s t i t u c i o n e s , a lguna o b r a e n e l IVAM de V a l e n c i a o l a a n t o l ó g i c a que se c e l e b r ó en M a d r i d e n 1980 e n La Fundación Juan March. Todos Les t e ó r i c o s e h i s t o r i a d o r e s d e l M a i l A r t , se r e f i e r e n a l c r e a d o r de MERZ como un p i o n e r o de Lo que es "probablemente e l mayor mov im ien to de a r t e que se haya v i s t o en La h i s t o r i a d e l a r t e " o (Guy B leus -"Una i n t r o d u c c i ó n s o b r e a r t e e in te rcambio" ) , K u r t S c h w i t t e r s i n c o r p o r ó nuevas t é c n i c a s , nuevos métodos y nuevos e lementos p a r a expresarse , recog iendo basuras p a r a t r a s v e s t i r l a s y c o n v e r t i r l a s en obras de a r t e o simplemente enviando poemas o c o l l a g e s p o r c o r r e o a sus amigos d a d a i s t a s de Colonia, B e r l f n , P a r í s o Zur i ch . , p e r o s e r l a en l a década de Los 6 0 cuando se p e r f i l a e s t e b a s t o movimiento i n t e r n a c i o n a l . que a pesar de l o s mat ices, y d i s t i n t a s concepciones que se t i e n e n de é l , s i g u e represen tando una r u p t u r a con Los cana les t r a d i c i o n a l e s d e l a r t e , t ranscenc iendo l a s f r o n t e r a s y a b r i e n d o cada d f a nuevos cana les de comunicación. E l grupo Fluxus, y muy espec ia lmente La New York Correspondance School ( s i c ) fundada p o r Ray Johnson, que a t r a v é s de La e x p o s i c i ó n e n e l U h i t n e y Museum o f American A r t /. New

York a ca rgo de H a r c i a Tucker en 1970. r e p r e s e n t a r i a n La h i s t o r i a más moderna d e l M a i t A r t . EL grupo F luxus se c a r a c t e r i z ó p o r u n r e d e s c u b r i m i e n t o de La espontaneidad, e l a r t e i n t e r d i s c i p l i n a r que a g l u t i n a b a a a r t i s t a s de d i v e r s a s n a c i o n a l i d a d e s a l r e d e d o r de La música, poesia, l a s a r t e s p l á s t i c a s , e tc . , f u e heredero de Los movimientos de vanguard ia europeos de l a década de l o s v e i n t e , sobre t o d o d e l Dadaismo, Merz y Futur ismo, aunque o t r o s a u t o r e s ya u t i l i z a r o n La p a r a f e r n a l i a de Los sobres, s e l l o s y demás e lementos d e l c o r r e o e n sus c reac iones a r t i s t i c a s , nunca a n t e r i o r m e n t e e l e lemento comunicación hab ía marcado l a s p a u t a s de e s t a r e v o l u c i ó n a r t í s t i c a .

Para muchos h i s t o r i a d o r e s , y sobre todo v i s t o desde La p e r s p e c t i v a de n u e s t r o t iempo, K.S. es cons iderado dada is ta , p e r o o t r o s no o p i n a r o n Lo mismo en s u momento, p a r a l o s mismos d a d a i s t a s l a s cosas no estaban t a n c l a r a s , R i c h a r d Hülsenbeck de B e r l í n e s c r i b i ó en e l Almanaque Dadá en 1920 "Dadá rechaza b á s i c a y enérgicamente Los . t r a b a j o s como l a famosa Anna Blume d e l seAor K u r t S c h u i t t e r s " , tamb ién Lo d e f i n i ó como u n g e n i o endomingado, La d i s t a n c i a e n t r e Hannover y B e r l i n , c e n t r o d e l dadaismo alemán, f u e i n s a l v a b l e sobre todo p o r Las d i f e r e n t e s persona l idades de ambos a r t i s t a s y e l concepto p o l í t i c o d e l a r t e , K.S. e s c r i b i ó en e l número 2 de s u r e v i s t a MERZ. p u b l i c a d a en a b r i l de 1923 "DADA y MERZ e s t á n r e l a c i o n a d o s p o r Las d i v e r g e n c i a s ", K.S. d i s t i n g u í a a l o s d a d a i s t a s e n dos grupos, Los " a u t é n t i c o s " - e l n ú c l e o - y Los s u p e r f i c i a l e s e n t r e Los que se e n c o n t r a r í a Hülsenbeck . Pero no c r e o que sea e s t e e l momento de h a b l a r de e s t a s d i f e r e n c i a s t a n t r a n s c e n d e n t a l e s en s u momento, que ahora a pesar de r e s u l t a r n o s Lejanas s i g n i f i c a n dos v i s i o n e s muy d i f e r e n t e s a l a h o r a de a n a l i z a r e l fenómeno d e l dadaismo. p e r o s í q u e r r í a m o s t r a r que DADA no es u n t o d o homogéneo, s i n o d i s t i n t a s p o s t u r a s an te e l mundo s o c i a l y a r t í s t i c o que se o r i g i n a r o n a l p r i n c i p i o de n u e s t r o s i g l o . La r e l a c i ó n de K u r t S c h w i t t e r s con e l n ú c l e o Dadá f u e muy e s t r e c h a en o t r o s aspectos, espec ia lmente con Hans Arp a p a r t i r de 1918 y T r i s t á n Tzará a p a r t i r de 1919, c o l a b o r ó c o n e s t e ú l t i m o e n e l ú n i c o número de l a r e v i s t a

Zeltweg, l a u l t i m a p u b l i c a c i ó n d a d a i s t a de Zur i ch , y con Arp, organizando e n t r e Los dos un Meeting-DADA en Weimar en 1922, y p u b l i c a n d o en su r e v i s t a MERZ t e x t o s y cuadros de Arp, concretamente e n e l n* 5 In tegramente dedicado a Arp, tambidn e s c r i b i e r o n j u n t o s en 1923 l a nove la Franz H ü l l e r s D r a h t f r ü h l i n g (La p'r imavera de alambre de Franz MÚL Lers ) .

Lo consideremos o no dada is ta , La f i l o s o f i a DADA y MERZ s i r v e n de precedente a l e s p í r i t u de F luxus y concretamente a l M a i l A r t , e l a r t e como una ' fo ima s o c l a l , u n i f i c a d o r a y l i b e r a d o r a ; K.S. c i t a en La r e v i s t a MERZ: "Merz busca La L i b e r a c i ó n de todas Las a taduras p a r a pode: c o n f i g u r a r s r t í s t i c a m e n t e . L i b e r t a d no es desenfreno, s i n o e l r e s u l t a d o de una severa d i s c i p l i n a a r t f s t i c a . MERZ s i g n i f i c a tambidn t o l e r a n c i a . c o n respec to a c u a l q u i e r L i m i t a c i ó n p o r mot i vos a r t í s t i c o s . Se Le debe p e r m i t i r a c u a l q u i e r a r t i s t a poder componer una imagen, t a l vez solamente a base de pape l secante , s i Q L sabe con fo rmar lo ... Dedicarme a d i f e r e n t e s modos de e x p r e s i ó n a r t í s t i c a e r a p a r a mi una neces idad a r t l s t i c a ... mi meta es La obra de a r t e t o t a l MERZ, que abarca todas Las expres iones a r t í s t i c a s en s u t o t a l i d a d " . . " . A f i n a l de g i l e n i o e s t a s p a l a b r a s r e f e r i d a s a La e x p r e s i ó n a r t í s t i c a parecen absolutamente superadas, pero sabemos que no es as í , e l a r t e no c o n t r o l a d o s igue s iendo una forma marg ina l , ensalzado p o r unos pocos c r f t i c o s , a lgunos de e l l o s a u t d n t i c o s va ledores , d e l a v a l e n t í a de unos pocos creadores y o t r o s , Los mis, consagrando Lo consagrado a n t e r i o r m e n t e p o r es tos . Ahora en ' e s t e p a f s se han p roduc ido d i s c u s i o n e s b i z a n t i n a s en Los grandes medios de comunicación acerca d e l r e a l i s m o o no real ismo, La f i g u r a o La ausencia de e l l a , e l abs t rac to , p a l a b r a r a r a donde l a s haya, o concreto, desp is tando a La L iebre , pues e l g r a n cazador-no es s i n o e l g ran comprador, e l p r o p i o estado, verdadero mecenas y sumo hacedor de a q u e l l o que es a r t e o no Lo es. Siempre ha hab ido una a u t o r i d a d que d e f i n l a e l a r t e , en Los pueb los p r i m i t i v o s l a t r a d i c i ó n marcaba l a s pau tas y La p r o p i a u t i l i d a d de l a forma a r t í s t i c a , en La a c t u a l i d a d , Las g a l e r í a s museos, c r i t i c o s y m i n i s t e r i o s de c u l t u r a L levan a sus r e c i n t o s

a q u e l l o que t o c a n c o n s u v a r i t a mágica y Lo c o n v i e r t e n e n

a r t e .

A p r i n c i p i o s de n u e s t r o s i g l o , numerosas "personas s e n s i b l e s ". a n t e Los g r a v e s a c o n t e c i m i e n t o s que v i v i a e s t e v i e j o t e r r i t o r i o eu ropeo se p l a n t e a r o n a l g o que aún a r r a s t r a m o s e n e s t a época, después de La p r i m e r a g r < i n g u e r r a qué?, después de H i r o s i m a qud?, después de B o s n i , ~ ,

Ruanda, y u n Largo e t c . qué?

A K u r t S c h w i t t e r s Le t o c ó v i v i r e n s u p r o p i o medio La p r i m e r a g r a n g u e r r a y l a segunda, que Le l l e v ó a l e x i l i o y l a muer te . K u r t S c h w i t t e r s s iempre f u e u n l u c h a d o r , p e r o no q u i s o sabe r nada de l a v i o l e n c i a p o l í t i c a , aunque se i d e n t i f i c ó c l a r a m e n t e c o n l a r e v o l u c i ó n de 1918 y se a f i l i ó a l a s o c i a l d e m o c r a c i a como rechazo a l nazismo, se

m a n i f e s t ó c l a r a m e n t e c o n t r a La p o l i t i r a c i ó n d e l a r t e , s o b r e t o d o c o n t r i e l g rupo de B e r l l n , q u i z á s se t r a t a r a de La p o s i c i ó n de un peque60 burguds, e n e l s e n t i d o m a r x i s t a

de La p a l a b r a , p e r o e l i n d i v i d u a l i s m o e n e l s e n t i d o más generoso de s u e x p r e s i ó n e s La base ú l t i m a de La L i b e r t a d , K u r t S c h w i t t e r s n o n e c e s i t ó d i b u j a r e l r o s t r o de l a c l a s e dominan te p a r a p r o v o c a r l a , s u p r o v o c a c i ó n c o n s i s t i a e n l a manera de hace r a r t e . é l c o n s i d e r a b a a l o s deshechos de l a basu ra Le d i g n i d a d a r t í s t i c a , Lo que s i g n i f i c a b a una i n a d m i s i b l e b l a s f e m i a e n e l sagrado r e c i n t o de La c u l t u r a y sus p r o t e c t o r e s , K.S. no sac6 e l a r t e a La c a l l e , m e t i ó

l a c a l l e e n e l a r t e , compuso poemas con anunc ios de p e r i ó d i c o s y c l a v ó t r o z o s de p a p e l e n sus cuad ros . Los p igmen tos son s u s t i t u i d o s p o r o t r o s e lemen tos que tamb idn

t i e n e n t e x t u r a y c o l o r .

EL c o l l a g e es una Las t é c n i c a s más usadas d e n t r o de l a r e d de H a i l A r t . e l emen tos r e c i c l a d o s c o n v e r t i d o s e n t r a b a j o s a r t í s t i c o s , La r e u t i l i z a c i ó n de sobres, Los a ñ a d i d o s a o b r a s que se r e c i b e n y p o s t e r i o r m e n t e se e n v i a n a o t r o s , l a u n i ó n de e lemen tos d i s p a r e s r e c o g i d o s e n l o s más v a r i a d o s r i n c o n e s d e l p l a n e t a , l a basu ra u n i v e r s a l c o n v e r t i d a e n u n g r a n c o l l a g e . e l a r t e g l o b a l . O t r o s t r a b a j a r o n e s t a misma t é c n i c a , a n t e s y después de 41, p e r o

K.S. La L l e v ó a l ex t remo a l c o n f i g u r a r con e l l a t o d a s u obra. P e r o La p r o v o c a c i ó n d e l H a i l A r t no v i e n e dada p o r La u t i l i z a c i ó n de una t é c n i c a c o n c r e t a

en e l t r a b a j o a r t l s t i c o , s i n o e n e l modo e n que Las o b r a s l l e g a n a sus d e s t i n a t a r i o s , l a s o l i d a r i d a d y g e n e r o s i d a d de Los a r t i s t a s , a l a r t e e s como e l c a r i h o ve rdade ro - que d i c e l a c a n c i ó n -, n i se. compra n i se vende. En

"Exp lo rando e l H a i l A r t " Guy B leus nos h a b l a d e l e s p i r i t u d e l H a i l A r t ; "Una vez que Las g u e r r a s empiezan e n La n e n t e de Los hombres, e s e n l a jnente de l o s hombres que l a paz debe s e r c o n s t r u i d a ( p r e l & u l o de La c o n s t i t u c i ó n de l a UNESCOI- y c o n t i n u a - E l H a i l A r t e s y p r e t e n d e l p

amis tad, i n d i v i d u a l i s m o , d*mocrac ia , p a r , d i v r r s i f i c a c i ¿ n , t o l r r i n c i i . c ~ o p O r @ @ f b n , c u l t u r í z o ~ l 6 n , l tber tad, l i b e r a c i ó n , d e s c e n t r a l i z a c i 6 n . 00 l i d e r i s m o (comun icac ión h o r i z o n t a l , n o v e r t i c a l ) , r e l a c i ó n r e c i p r o c a . . . e l M a i l A r t e s u n sueño.. . u n sueRo c o n j u n t o . "

O t r a de l a s i n n o v a c i o n e s u t i l i z a d a s p o r K u r t S c h w i t t e r s e n

sus o b r a s p l i s t i c a s s e r i a l a u t i l i z a c i ó n de Los s e l l o s de goma. La i m p r e s i ó n con s e l l o s , grabados e n madera U o t r o s r a t e r i a l e s se han v e n i d o usado desde l o s t i empos más remo tos con f i n e s a r t í s t i c o s y m á g i c o - r e l i g i o s o s , desde

- 1 0 s s e l l o s con fecc ionados e n madera, m e t a l y o t r o s B a t e r i a l e s estampados e n Lacre, a r c i l l a , cuero, t e l a s , e t c . , a s í mismo han s i d o usados como e lemen to a u t e n t i f i c a d o r p o r p a r t e de l a s a u t o r i d a d e s . La

u t i l i z a c i ó n d e l s e l l o de goma e n documentos, p a s a p o r t e s y e l p r o p i o s e r v i c i o de c o r r e o s g a r a n t i z a b a a u t e n t i c i d a d y a u t o r i d a d p o r p a r t e de de q u i e n t e n i a e l acceso a Los mismos. K u r t S c h w i t t e r s f u e u n p i o n e r o en La u t i l i z a c i ó n a r t í s t i c a de Los s e l l o s de goma, usados masivamente p o r mai l a r t i s t a s de t o d o e l mundo, desde l a a p r o p i a c i ó n de s e l l o s p r o c e d e n t e s de La g u e r r a o La a d m i n i s t r a c i ó n p ú b l i c a , l a c r e a c i ó n de f r a s e s con u n mensaje e x p l í c i t o o e l d i s e ñ o de imágenes p o r e l p r o p i o a r t i s t a . K.S. e n su e t a p a p r e v i a a HERZ r e a l i z ó l o s Llamados S tempe lze i chnungen (1918). u t i l i z a c i ó n de una o v a r i a s p a l a b r a s s e l l a d a s de una forma f i r m e o con u n o r d e n r l t m i c o c o n t i n t a r o j a o v i o l e t a sob re u n fondo c l a r o .

acuare la en l a mayor ia de l o s casos, combinados con pequefíos pape les enganchados (Drucksache, Bussum, Belegexemplar..), Los Stempelzeichnungen se encuen t ran a l Lado de d i b u j o s "nonsens", i g l e s i a s con rabo, f r a s e s des f igu radas a \o l a r g o de l a composic ión (Anna Blume h a t e i n e n Vogel), que p i e r d e n t o t a l m e n t e su s i g n i f i c a d o a n t e r i o r y se vue lven p i e z a s ind ispensab les en La composición. Desde entonces. c a b r i a des tacar La u t i l i z a c i 6 n de s e l l o s de goma en l o s t r a b a j o s a r t l s t i c o s d e l movimiento Fluxus, y La masiva u t i l i z a c i ó n en l o s t r a b a j o s a r t l s t i c o s de creadores contemporáneos y concretamente e n Los que c i r c u l a n en La r e d d e l M a i l A r t . Numerosos a r t i s t a s t r a b a j a n c a s i exc lus ivamente La t i c n i c a de l o s sellos dw goma, r o p o t i c i 6 n da imigones, composiciones diversas, logos de a r t i s t a , o r i g i n a n d o todo u n b a i t e mundia l de irnigenes estampadas, que han o r i g i n a d o l a a p a r i c i 6 n de p u b l i c a c i o n e s dedicadas a a s t a tema, a rch ivos , convoca to r ias y g a l e r í a s e s p e c i a l i z a d a s . Den t ro d e l M a i l A r t c a b r j a des tacar como t r a b a j o s i n i c i a l e s "La r e c o p i l a c i ó n en 1974 d e l a r t i s t a f r a n c d s H e r v i F i s h e r sobre impres iones de s e l l o s de goma en s u a n t o l o g i a A r t e t - Comunicacion Marginale: Tampons D ' A r t i s t e s y e l Rubber Stamp Album p u b l i c a d o en Los Estados Unidos en 1978, e s c r i t o p o r Jon i M i l l e r y Cowry Thomson, e s t e ú l t i m o e d i t o r d e l magazin Rubberstampmadnes" (John Held, J r . - . , Three Essays on M a i l A r t ) .

O t r a de l a s f a c e t a s impor tan tes en La obra a r t i s t i c a de K u r t Schwi t te rs , d i f u s o r a t a n t o de su obra p l á s t i c a , como p o é t i c a y f i l o s o f l a MERZ. S e r í a n Las pub l i cac iones , p o r un . Lado en l o s l i b r o s de Steegemann; D i e S i l b e r g s u l e (Jacas Plateadas) , r e c o p i l a c i ó n de poemas y p rosa (Anna Blume), l a a p a r i c i ó n en Hannover de c a r t e l e s con e l t e x t o d e l poema a Anna Blume, que f u e contestado. con u n t e x t o de Los Diez Mandamientos,. y d i v e r s a s p u b l i c a c i o n e s p a r a a c l a r a r e l m i s t e r i o de Anna BLume (D ie Anna Blumme y Memorias de Anna BLume), poemas y reproducc iones de su obra en Der Sturn, a r t f c u l o s en A r a r a t . co laborac iones con Doesburg en Holanda en su r e v i s t a Mecano y De S t i j l , en La r e v i s t a i 1 0 y Las c a r p e t a s Bauhaus,y p o r o t r o s u publicación más

I I C ~ C dir! - O11 i i~ , i i i~~r dicli Jir. I C I (ltr. 1111 11111.

- Wir r D.is g'liort (bciliufig) i;iclit Iiicrhcr. Wcr bist dii, uiigcz:ililtcs Fr~uctiziniiiicr i I lu bist - - bi\t d u ? - 1)ic Lriitc s~gcii. iIii wirrst, - Ir0 sic sagc.ii, sic wisscii iiicht. wic dcr Kirclituriii itclit. Ih i trigsr dcii Hut aiif dciiicii Füllcii iiiid wandcrst auf dic tiaiidc. aid den t131idcii wni~dcrsr dti. lf3llo. dciiie rotcti Klcidcr. i i i wciOc Faltcii zcrsagt. llot Iicbc icli Antia Uluiiic, rot Iicbc ich dir! - Du dciiicr dicli d ~ r . du iiiir. - W i r ? I>as gcli¿irt (I>rilaiifig) in dic kaltc Gliit. Itotc Bltiiiic, roce Aniia Bluiiie. wic ~agcii dic Lcutct Prcidragc: i. Aiiiia Ulutiic Iiat cin Vogcl.

1. Airiin nluiiic ist tot. j. Wclclic Farbe hat dcr Vogcl!

Blau ist dic Farbc dcincs gclbcii Haares. Rot ist das Girrcn dciiics griiiicii Vogcls. Du schlichtcs Madchcn ini Alltagsklcid. du licbcs grünci Ticr, icli licbc dir! - D u deiiicr dicli dir. ich dir. du mir. - Wir ? P

Das gchort (bciliufig) in die Glutcnkistc. Anna Dlumc! Anna, a-ii-n-a. ich trauflc dcincn Nanicii. Dciti Nainc tropft wie wcichcs Rindcrtalg. WciOt du es. Anna, wciOt dii cs sclioii? Mari kaiin dich auch voii 11i11tcii Icscn. und du, du Herrlichstc voii allcii. du bist voii hintcn wic von vornc: >a-n-n-a<. 1biidcrta)g tt5uielt strcichclii übcr incincn Rückcn Aiiiia Uliiine. du tropfcs Ticr. ich licbc dir!

.. Reife Dame mit Sex-, Ohne Tabus l 9,. S&&,,, Mann i

1990, en l a prensa de l a R.D. de Alema n i a aparece un anuncio e n t r e o t r o s de d i s t i n t o s lgno . Anna Blume e s un persc na j e r e a l que busca aventur,as.

* SINTABUS '

Señora madura con sex-appeal busca hombre be l lo de l a R.D.A. para ave2 t u r a s e ró t i ca s . Imprescincible enviar f o t o de cuerpo entero. Anna Blumme.

t A

La presente documentación ha s ido re- mit ida a e s t a redaccidn por un mail - a r t i s t a de l a ex R.D.A., por razones obvias no s e publican algunos datos.

- .

erot. ~bebteuer. Gan Anna Blume, PF

P o s t f a c h

Edewech t

Para Ana Flor' KURT SCHWfTTERS

iOh tii, anuda de mis 27 sentida, te quicrol '

Tú, de U a ti, pan ti, yo pn U tii.para m i Lnaot ra? iErb decbnddn no tiene nada q w ver apull

LOuiln eres ti, m u j u desconocida? TE eres leres G? la gcatr dice qw tii no exirter D6jalu habiar, ellos no wben de quC va b feria. '

TU h el rombrtm sobn tus pies y te pastas tqbn br ~ n o r , sobn lu manos p y ~ r t& . . . iEh! l v ide hu rojos vestidos en pliegues blanca; roja te quiem, &u Ror, ruja te quiero.

Tú, de ti, a ti, para U, yo pan ti, tu pra.mi. ihao i ro r? Esta dechracidn no tiene nida que ver aqui. i A n o j l m a h a b fria brasa!

Ana flor, roja Ana Fb. L d m o dice la ptnl t? Mivinann: 1. Un pAjaro tiene Aiu flor z nw es roia 3. ¿Que CO~W tiene el @jaro?

Azul es el color de hp cabellm aihanllot, rojo es tl color de tu pájaro wrd8. Id, u n c i l h muehtdu con ;u vestido d( toda ial dlU, tú, querido animal verde, lte quierol

TB de ti, a ü, pan U, yo pn ti, t ú p r r mi, lnaDtms? Esta decbracibn M tiene nada que ver aqui..iArroj6mosia a Ir caldera! 3

¡Ana nM, ha , A - H l üeleirto tu nombn gota a ootk Tu nombra urna romo b grasa de buey fundida, TI¡ lo sah M, lo ubcs ya, se te puede IMr iambbin por deirls. Y t u , h m l r h c n n a s a d e t o d s & Ni ens por detrás amo por delante: A-N-A Gotlr de grasa de bucy caen acariciando mi espldr. \<4.. ha flor, a U, animal de gotas, 'y

i m p o r t a n t e s u p r o p i a r e v i s t a HERZ, e d i t a d a desde 1923 de l a que s a l i e r o n v e i n t e númerp,, e n l a que se p u b l i c ó l a compos ic ión p o é t i c a URSONATE, p a r a K.S., Los e lemen tos d e l a r t e p o é t i c o e r a n l a s l e t r a s , s f l a b a s , p a l a b r a s y o r a c i o n e s , de l a v a l o r a c i ó n de unos e lemen tos f r e n t e a o t r o s s u r g í a l a poes ía , La URSONATE f u e r e c i t a d a ampl iamente p o r N.S. e n sus v e l a d a s MERZ, e n Las que i n v i t a b a a Los a s i s t e n t e s a d e j a r s u d i r e c c i ó n p a r a e n v i a r l e s poemas y t r a b a j o s a r t í s t i c o s . V a r i o s de l o s n i h e r o s de l a r e ' v i s t a Merz f u e r o n r e a l i z a d o s en c o l a b o r a c i Ó n c o n o t r o s a r t i s t a s e n e l mas p u r o e s p f r i t u MERZ-MAIL-ART, s i t raspasamos e s t a pequefía b a r r e r a d e l t iernpo, n o s encont ramos ;Un i nnumerab les f anz ines , c o m p f l r t i o n r r de p o e s í r , .. p u b l I c r c i o n r s c o L e c t i v r 8 , c o m u n i c r c f 6 n e I n t e r c r m b l o r e g u l a d a p o r p r f n c l p l o e a n t i a u t o r i t a r i o s acep tados p o r La m a y o r í a de l o s p a r t i c i p a n t e s , e s t a s p u b l i c a c i o n e s e n muchos casos han t r a s p a s a d o a t r a v d s d e l c o r r e o l a s d u r a s f r o n t e r a s c readas p o r e l t o t a l i t a r i s m o .

iyo - t e -quiero! , #

MAIL ART SHOW EN HABANA

Merz M a i l y C e n t r o de A r t e 23y12 de l a Habana convocan una e x p o s i ó n de M a i l - A r t e n Habana p a r a f i n a l e s de 1995, tema a b i e r t o , i n f o . a t o d o s l o s a p r t i c i p a n t e s . D e a d l i n e ! - D i c i e m b r e 1995. E n v i a r a: A l b e r t o A l o n s o B i o t e - 64 n y 3305 e / 33 y 41 C iudad Habana - Cuba.

ONLY FOR POETS TESTIMONIO ' 9 4

P o e r i i v i e u i l , Poema8 o b j e t o , M r i L A r t , V i d e o c r r i o i o n e r . No l i m i t e s , n o Laws, no d e v o l u c i ó n , s o l o o r i g i n a l e s . D e a d l i n e 31 -12 -94 .Organ i za P r o p o s t ( P r o j e c t e s P o e t i c s Sense T i t o l ) e n v i a r a ONLY FOR POETS (Edua rd E s c o f e t ) Apdo. 34101 - 08080 B a r c e l o n a .

INTERNACIONAL CONVOCATORIA DE MAIL-ART

P r i m e r a e x p o s i c i ó n d e l M a i l - A r t e n Montcada i R e i x a c y Ba rbe rA d e l V a l l e s ( B a r c e l o n a ) . Tema a b i e r t o , no l i m i - t e s . D e a d l i n e : J u n i o ' 9 5 . Documentac ión a t o d o s Los p a r t i c i p a n t e s , e n v i a r a : Jesús Bordas Apdo. 6 0 - 08210 C i u t a t B a d i a ( B a r c e l o n a )

The TAM RUBBERSTAMP ARCHIVE

A r c h i v o de s e l l o s de goma a c a r g o de Ruud Janssen, desde 1983, más de 10.000 i m p r e s i o n e s de 1 .300 a r t i s t a s de 66 p a i s e s , además de Magaz ines s o b r e s e l l o s de goma, L i b r o s , s e l l o s o r i g i n a l e s , c a t á l o g o s , e t c .

TAH- RUBBERSTAMP ARCHIVE ,

P.o.Box 10388

lOHS . P o e s i a e s c r i t a o v i s u a l , C o l l a g e , M a i l - a r t , . t t c . e n f r a n c é s e i n g l é s . Tamafío D i n AS, 20 FF. Mohs - i, Rue C h a p t a l - 44100 Nan tes - F r a n c i a .

iTAXIA - D i b u j o s , a r t í c u l o s , poes ía , m a i l - a r t . D i n A6. ada número e s d i f e r e n t e , c o n a l g o o r i g i n a l e n cada , j e m p l a r , e d i t a d o s 5 números h a s t a La f e c h a . e s ú s Bo rdas - Apdo. 6 0 - 08210 C i u t a t B a d i a ( B a r c e l o n a )

IACULA - Poesí ' i v i s u a l , cada número e s d i f e r e n t e , u i d a d a e d i c i ó n - númer ida . D i n A5, P r i m e r número O c t u - , r e 94, 59 e j e m p l a r e s . E d i c i ó n e n c a t a l á n . 150 P t a s . o s t Dada e d i t i o . . ! ? - Apdo. 34101 - 08080 B a r c e l o n a .

RT ATTACK - F a n z i n e m u t t i c o l o r s o b r e g r a f f i t i en a r c e l o n a . D i n A2 p legado , abundan te f o t o g r a t a f í a d e r a f f i t i s . 250 P t a s . Se puede a d q u i r i r e n L i b r e r i a a k o k i - P l a z a San t Josep O r i o l a l l a d o de La P l a z a d e l i - B a r c e l o n a . L l i b r e r i a Cap i Cua en T o r r e n t de 'OLLa- G r a c i a ( B a r c e l o n a ) a l Lado de La P l a z a d e l S o l .

J. Seafree

LA REALIDAD ES ASIM€lRlCA

En e s t o i momento.. ano de 1994. desde una mlrida s u b l e t l v a , en e l entorno de un pala europeo. mis a mcnoi o c d d c n l a l . m&= a rnnus c t v í l L - rada, y en 1. c l r o u n 8 t a n c l r p!uril paceonal no menor pendular que l a terior, podc-o. a f lymrr que 1. pa labra a r t e c e i l n a i anos 1-2 de ru o r i

gina l d e f l n i c l b n . por 1 s que e1 h a b r c -e l i r t l s t i - haciendo uso de i a - t e r i s l c a 7 elementos N l t l p l e s . s e n c i l l o i o c o i p l e j o i . "construye" sen- slblemente 1titerpret.clones sobrc -1 s n t e n d l i l c n t o . comúnmente r e f e r l d o a l a b e l l o . Y ei. e n o l i e d l a t a n d . v lene de 1. mina d e l a c t u a l espe jo d e l .rte. que no e8 o t r o que La colunlc ic lón .

'm A f o r t u n s d i r n t e , h i c e nuchra d&cadai e l mundo . r t í r t l c o I n i c i ó u -

na i t n g u l i r , densa c a r r e r a , i t margen de l o s l i b r o s de H i r t o r l a Y de loa pé t reos Museos. D l ~ h a marcha v i deElnl&ndose en 1. medid. en que 8' 1eci.s. cxpos ie lonea , mereido, profes lonalea de uno 7 o t r o lado. publ i - caciones. iái p u b l l c i c l o n e s , i 6 s p u b l l c i d o n c s (ca t<logos , I l b r o s . rc- v l a t a r . auplementoi, e t c . ) forman p a r t e de Lo cotidiano: paulitlnamen- t e csoa l u c i r e s , csoa eventos y e i o a papeles que r e f l e j a n e s t e mundo tan conpleJo 7 i a l v i j c .e eucedcn en I i a esqulnaa de l i s c a l l e s . en l o s anuncios, I d g e n e s , c a r t e l e s . . . , l a t e l a d e araña d e l arte se ha comido a au propio r r e a d o c . Aparentemented para muchas personas curar paslones. a c l o s J sueños nada ten la" que t e r con 10 i c t l s t l c o . t a d r s e s t a s pala- b r a s 7 .scveraelones parecerán atrev1d.i , ext rañar ; aenci l l imente des- conocen e l a l c a n c e d e l a s Lntenclonesi eontenidoa, s o p o r t e s , f l n e s Y herrsmlenti . que e n u r c u i 1s t a r e a d e l c reador , d e l vendedor do obras de .*te, dr ' t e ó r i c o o c r i t i c o , d e l espec tador admirado o desengañado. de l s rpos iL ; o d e l e d l t o r .

Actu i lnente . e l principal p r o t i g a n l i t i en 1s d t f l n l c i ó n d e l t é r - m i n o arte es e l medio d e comunlc~clón! e l t r a b a j o e r e a t i v o . en s i l e n - c i o , en so ledad C e n e r r l w n t e , con l a pasión l n d l v i d u i l con9 única a l i o da, encuent ra au l i i l t c en II r e f e r e n c i a . 11 n o t i c i a o 1. por lb le ima- gen q u e alguno de l o s poderosos medios d e comunlciclán, qiie conv iven con todos n o s o t r o s , transcriba mis o menoa gratuitamente.

¿ A C ~ S O e s t e proceso d e n l t t f l c a c l ó n exacerbada d e l a r t a podria resumirse en una In tcrpre tac iÓn Ce l o a r t i s t i c o desde una perspec t iva r e l l ~ i o s a ? ::e e s t á c o n v i r t i e n d o e1 mrte en los noventa en un d i o s de l Olimpo sobre e l que v u t l i una enorme nube g r i s h a d a e l desencanto d e l f i n de l mi lenlo?

Tendríamos que r e s p o n d e r ñ 8 c o n confianza. pero c i e r t a a e n t e no nos atrevemos a defender l a c o n t r a r i o desde nuestro papel de t e s t i g o s b len como p r o t a g o n t r t i r , b l e n como a t e n t o s espec tadores .

arte y o.tara1c.a

La solución. cono en t a n t o s o t r o s problemas de c a r á c t e r s o c i a l . =ano en t i n t a s o t r a s r c f l e x l o n e s acerca d e l mundo, d e l hombre Y de s u acción sobrc aqu61, para por l a v u e l t a a l a 1 r a i c c s : e l espac io Y e l tiempo c r e a t l v a s se n a i a n t o j a n lmpresc lndib les y , a l a ver. t es t imonios a u t o r u f l d c n t e s d e l quehacer . r t f s t i c o . En t a l e s coordenadas. l a base no es o t r a que l a c i r c u n s t a n c i a propia d e l creadoc. configurada por e l s i - l e n c l o -un s i l e n c i o a n a l i t l c o , no contextua l - , l; so ledad -entendida ( s t a desde l a i n d l v i d u i l l d r d determinada que no de t t rmlnante- como com-

1 ponentes vltale. .

Fn ese "pa\ma]e" PI a r t e C C C O I > ~ ~ S U s u s t i n c l a o r l r . l i i a l : l e jos qiarfla

e l ml ta o e l d to* . 7 en 1.3 manos d e l hombre l o Ar t1 , t l co es slnónlmo d e i e u r . al margen d. 1 s especu lac ión . d e l a ranl4.d. d e l p r e c l o . d e l opor- tunixmo. De 1. mlsnr forma que l o a seres vlvoa i h r i d e c r n l o s p r e s e n t e s que l a n i t u r . l e r i p r e s t a en t o d o l o l e n t o , e l s r t l s t a ha d e r c c o n s l d e r a r su hunl ldc l i b a r y sent1r.r a.c.decido, a r p l r a n d s e n c o n t r a r en ru t r a - bajo l a a r i o n l i can a q u é l l n , EL arte apenas puede l i l t i r , )usar l n o c e n t e - mente. u r a v l l l . r s e a l l a d a d e au macatr.. pues é s t a permanecer& a pesar de que aguC1 I l c ~ a r i a d c j i ~ de sel.

......................................................................... De cualqular iodo, 1. r e a l l d i d en e l mundo d e l a r t e e a t i dc.cgull1-

b r i d a 1 no hay una e o r r ~ J p o n d e n d i r e c i p r o c i rntrt e l c i p ( r 1 t v a r t l s t l c o , suatineli d e l a r t e . y l a o c l l l a donda i a conyrcern en tumul tuoso capec- t & c u l a 10. personaje. secundiclo. de e s t a 9cLadr.u t a n humano coi0 inrr- H. En uno u o t r o lado. habremos de rccardir L. Cc..e de ñrcton 7 S a u p a u l t . "p r fa ioneroa d e l i s g a t a s d e i&u., tan iólo S-. a n l i i l e a perpetuo..'<

J. Juf* 3 (Uadrid. marra 1991)

!

1

L a t i n o a m e r i c a

: jorge F e t d s t e i n

F u l l - ~ ~ n t a ~ t ! 15

14 Bric-e-Brac