ebook ciencias contabeis

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  • SUMRIO

    1 INTRODUO ..................................................................................................... 3

    2 PASSO NMERO 1 .............................................................................................. 4

    3 PASSO NMERO 2 .............................................................................................. 7

    4 PASSO NMERO 3 .............................................................................................. 11

    5 PASSO NMERO 4 .............................................................................................. 15

    6 PASSO NMERO 5 .............................................................................................. 17

    7 CONCLUSO ....................................................................................................... 22

  • 1 INTRODUO

    A largada!

    Desde que o homem iniciou suas atividades empresariais houve a necessidade

    constante de se conhecer a sade financeira dos negcios aos quais estava envolvido.

    Atualmente, por mais que alguns empresrios tenham noo de algumas contas do balano

    patrimonial e demonstrao de resultados de exerccio, a grande maioria no apresenta

    conhecimento algum sobre esta temtica, abrindo espao para que os profissionais da

    contabilidade decifrem o real estado de seus empreendimentos.

    Talvez tais empresrios fujam deste campo por terem noo de que analisar um

    balano nem de longe tarefa fcil de ser realizada. So muitas variveis e indicadores

    envolvidos em uma anlise e preciso conectar todos os dados encontrados no balano e DRE

    a fim de no cometer nenhum equvoco e diagnosticar o paciente, que no caso a empresa,

    de forma correta. Mas final, por que torna-se to complexo analisar um balano? Bem, pois

    no trata-se apenas de frmulas fechadas que concluem se a empresa est no caminho certo

    ou no. O exerccio consiste em cruzar muitos dados ao mesmo tempo e isso termina por dar

    uma grande margem para a ocorrncia de erros.

    Ok, mas no porque o problema complicado que deixaremos de buscar uma

    soluo para ele. At porque neste Ebook sero ensinados alguns truques que deixaro tanto o

    balano como o a DRE com uma aparncia muito mais transparente para o analista. Saiba que

    h inmeras empresas neste momento em situao extremamente delicada sem que seus

    empresrios tenham noo clara disso. Talvez algumas j no tenham mais soluo e o melhor

    a fazer nestes casos deve ser fechar as portas do estabelecimento e parar de afundar o

    empreendimento em dvidas. E vale lembrar, por mais que possa parecer controverso, que h

    episdios em que o aumento no faturamento da empresa pode inclusive acelerar a ida

    bancarrota!

    Pois bem, chegou o momento de criarmos um pouco de intimidade com a revenda de

    carros intitulada Veculos. Trata-se de uma revenda de veculos com nmeros reais, onde

    apenas o nome da mesma foi alterado a pedido da empresa que forneceu o balano e o DRE.

    Iremos a fundo a uma anlise desta companhia, a fim de detectar tendncias e ir de encontro

    queles indicadores que podem nos revelar muito sobre a sade financeira deste

    empreendimento. Confira os 10 passos para se analisar um balano de forma simples.

  • PASSO NMERO 1:

    O balano deve refletir a realidade da empresa!

    H que se ter absoluta certeza de que o balano estudado real, ou seja, que o mesmo

    no foi maquiado de forma alguma pelas pessoas que administram a empresa. Caso contrrio,

    todo o estudo que ser desenvolvido a seguir ser em vo, haja vista que todo o estudo ser

    feito com base nos dados apresentados pelo balano patrimonial e demonstrao de resultado

    de exerccio da empresa.

    A seguir, possvel ter acesso ao balano patrimonial e demonstrao de resultado de

    exerccio da empresa Veculos. Caso no consiga entender o que uma conta de ativo,

    passivo e patrimnio lquido, segue a sugesto de leitura do artigo no seguinte link:

    http://goo.gl/lrvCHb.

    BALANO DA REVENDA "VECULOS"

    Revenda de veculos

    2012 2011

    ATIVO 30.937.308,00 31.834.783,00

    ATIVO CIRCULANTE 14.968.759,00 15.178.398,00

    Disponibilidades 2.185.700,00 2.386.299,00

    Caixa e Bancos 765.703,00 825.364,00

    Aplicaes Liquidez Imediata 1.419.997,00 1.560.935,00

    Direitos realizveis no exerc. seguinte 6.692.545,00 7.365.099,00

    Contas a Receber de Clientes 5.848.723,00 6.434.591,00

    (-) Dupl. Descont./Tt.Negoc. - -

    Aplicaes Liquidez no Imediata - -

    Outras Contas Financeiras - -

    Adiantamentos a Fornecedores 2.637,00 65.361,00

    Outros Valores a Receber/Recuperar 841.185,00 865.147,00

    Estoques 5.971.152,00 5.309.180,00

    Estoques 5.971.152,00 5.309.180,00

    Despesas antecipadas 119.362,00 117.820,00

    Desp. Exerccio Seguinte 119.362,00 117.820,00

    ATIVO NO CIRCULANTE 15.968.549,00 16.656.385,00

    REALIZVEL LONGO PRAZO 774.261,00 318.740,00

    PERMANENTE 15.194.288,00 16.337.645,00

  • PASSIVO 2012 2011

    PASSIVO 30.937.308,00 31.834.783,00

    PASSIVO CIRCULANTE 6.249.367,00 8.496.378,00

    Fornecedores 3.787.769,00 3.868.237,00

    Impostos e Contrib. a Pagar 363.158,00 443.575,00

    Salrios a Pagar 504.780,00 547.970,00

    Emprstimos Bancrios 396.425,00 1.592.415,00

    Imposto de Renda a Recolher - -

    Provises Diversas 817.194,00 1.027.006,00

    Outras Obrigaes Financeiras - -

    Outras Obrigaes Operacionais 380.041,00 1.017.175,00

    PASSIVO NO CIRCULANTE 7.654.324,00 6.991.769,00

    Emprstimos Longo Prazo 685.470,00

    Outros Dbitos Longo Prazo 6.968.854,00 6.991.769,00

    PATRIMNIO LQUIDO 17.033.617,00 16.346.636,00

  • DEMONSTRAO DE RESULTADOS 2012 2011

    RECEITA OPERACIONAL BRUTA 114.535.194,00 120.453.122,00

    (-) Dedues 15.562.507,00 12.881.838,00

    RECEITA OPERAC. LQUIDA 98.972.687,00 107.571.284,00

    (-) Custo Merc/Prod/Serv Vendidos 80.572.673,00 87.837.829,00

    LUCRO BRUTO 18.400.014,00 19.733.455,00

    Despesas Comerciais 10.044.079,00 9.906.810,00

    Despesas Administrativas 6.158.275,00 6.884.808,00

    Outras Despesas Operacionais 606.684,00 398.820,00

    Despesas Financeiras 1.868.684,00 2.192.433,00

    (-) Receitas Financeiras 417.144,00 571.131,00

    (-) Outras Receitas Operacionais 579.406,00 104.219,00

    DESPESAS OPERACIONAIS 17.681.172,00 18.707.521,00

    RESULTADO OPERACIONAL 718.842,00 1.025.934,00

    Despesas no Operacionais - 33.912,00

    (-) Receitas no Operacionais 510.441,00 300.651,00

    RESULTADO NO OPERACIONAL 510.441,00 266.739,00

    Resultado do Exerc. antes Prov IR/CSSL 1.229.283,00 1.292.673,00

  • PASSO NMERO 2:

    Anlise Vertical de Balano e DRE

    Como possvel reparar, o balano acima resultado do Exerccio de 2012 e

    2011 da revenda de carros "Veculos" e no apresenta at o momento anlise alguma,

    est "cr". O que iremos fazer, a partir de agora, entendermos EXATAMENTE como a

    empresa est gerindo o seu negcio em termos de alocao de recursos e como ela se

    portou nos anos objeto do estudo.

    Primeiramente, o que ser realizado uma ANLISE VERTICAL do balano. Para

    quem no sabe como funciona tal anlise, sugiro a leitura do texto a seguir:

    (http://goo.gl/Ocfs3h). A ideia saber, em porcentagem, quanto cada conta

    representa da conta principal. Por exemplo, se a conta "Ativo" est estimada em

    30.937.308,00 em 2012 e a conta "Caixa e Bancos" (que encontra-se dentro do campo

    abrangido pelo Ativo) apresenta um nmero de 765.703,00, ento pratica-se o

    seguinte clculo:

    (765.703,00/30.937.308,00)*100 = 2,48%.

    Acompanhe no exemplo abaixo, logo falaremos mais sobre a anlise vertical.

    BALANO DA REVENDA "Veculos"

    Revenda de veculos Anlise Vertical %

    2012 2011 2012 2011

    ATIVO 30.937.308,00 31.834.783,00 100,00 100,00

    ATIVO CIRCULANTE 14.968.759,00 15.178.398,00 48,38 47,68

    Disponibilidades 2.185.700,00 2.386.299,00 7,06 7,50

    Caixa e Bancos 765.703,00 825.364,00 2,48 2,59

    Aplicaes Liquidez Imediata 1.419.997,00 1.560.935,00 4,59 4,90

    Direitos realizveis no exerc. seguinte 6.692.545,00 7.365.099,00 21,63 23,14

    Contas a Receber de Clientes 5.848.723,00 6.434.591,00 18,91 20,21

    (-) Dupl. Descont./Tt.Negoc. - - 0,00 0,00

    Aplicaes Liquidez no Imediata - - 0,00 0,00

    Outras Contas Financeiras - - 0,00 0,00

    Adiantamentos a Fornecedores 2.637,00 65.361,00 0,01 0,21

    Outros Valores a Receber/Recuperar 841.185,00 865.147,00 2,72 2,72

    Estoques 5.971.152,00 5.309.180,00 19,30 16,68

    Estoques 5.971.152,00 5.309.180,00 19,30 16,68

    Despesas antecipadas 119.362,00 117.820,00 0,39 0,37

    Desp. Exerccio Seguinte 119.362,00 117.820,00 0,39 0,37

    ATIVO NO CIRCULANTE 15.968.549,00 16.656.385,00 51,62 52,32

    REALIZVEL LONGO PRAZO 774.261,00 318.740,00 2,50 1,00

    PERMANENTE 15.194.288,00 16.337.645,00 49,11 51,32

  • BALANO DA REVENDA "Veculos" Anlise Vertical %

    PASSIVO 2012 2011 2012 2011

    PASSIVO 30.937.308,00 31.834.783,00 100,00 100,00

    PASSIVO CIRCULANTE 6.249.367,00 8.496.378,00 20,20 26,69

    Fornecedores 3.787.769,00 3.868.237,00 12,24 12,15

    Impostos e Contrib. a Pagar 363.158,00 443.575,00 1,17 1,39

    Salrios a Pagar 504.780,00 547.970,00 1,63 1,72

    Emprstimos Bancrios 396.425,00 1.592.415,00 1,28 5,00

    Imposto de Renda a Recolher - - 0,00 0,00

    Provises Diversas 817.194,00 1.027.006,00 2,64 3,23

    Outras Obrigaes Financeiras - - 0,00 0,00

    Outras Obrigaes Operacionais 380.041,00 1.017.175,00 1,23 3,20

    PASSIVO NO CIRCULANTE 7.654.324,00 6.991.769,00 24,74 21,96

    Emprstimos Longo Prazo 685.470,00 2,22 0,00

    Outros Dbitos Longo Prazo 6.968.854,00 6.991.769,00 22,53 21,96

    PATRIMNIO LQUIDO 17.033.617,00 16.346.636,00 55,06 51,35

  • BALANO DA REVENDA "Veculos" Anlise Vertical %

    DEMONSTRAO DE RESULTADOS 2012 2011 2012 2011

    RECEITA OPERACIONAL BRUTA 114.535.194,00 120.453.122,00 100 100

    (-) Dedues 15.562.507,00 12.881.838,00 13,59 10,69

    RECEITA OPERAC. LQUIDA 98.972.687,00 107.571.284,00 86,41 89,31

    (-) Custo Merc/Prod/Serv Vendidos 80.572.673,00 87.837.829,00 70,35 72,92

    LUCRO BRUTO 18.400.014,00 19.733.455,00 16,06 16,38

    Despesas Comerciais 10.044.079,00 9.906.810,00 8,77 8,22

    Despesas Administrativas 6.158.275,00 6.884.808,00 5,38 5,72

    Outras Despesas Operacionais 606.684,00 398.820,00 0,53 0,33

    Despesas Financeiras 1.868.684,00 2.192.433,00 1,63 1,82

    (-) Receitas Financeiras 417.144,00 571.131,00 0,36 0,47

    (-) Outras Receitas Operacionais 579.406,00 104.219,00 0,51 0,09

    DESPESAS OPERACIONAIS 17.681.172,00 18.707.521,00 15,44 15,53

    RESULTADO OPERACIONAL 718.842,00 1.025.934,00 0,63 0,85

    Despesas no Operacionais - 33.912,00 0,00 0,03

    (-) Receitas no Operacionais 510.441,00 300.651,00 0,45 0,25

    RESULTADO NO OPERACIONAL 510.441,00 266.739,00 0,45 0,22

    Resultado do Exerc. antes Prov IR/CSSL 1.229.283,00 1.292.673,00 1,07 1,07

  • Repare que dividimos todas as contas do ATIVO pelo prprio ATIVO TOTAL.

    No que se refere ao PASSIVO, dividimos todas as suas contas pela prpria conta

    PASSIVO TOTAL.

    E no que se refere DRE (DEMONSTRAO DE RESULTADO DE EXERCCIO)

    efetuamos todas as divises pelo faturamento obtido pela empresa, mais conhecido

    RECEITA BRUTA.

    Agora sabemos exatamente, em suas exatas propores, onde esto alocados

    os recursos da empresa tanto no ATIVO, como no PASSIVO e tambm no DRE. Fcil,

    no? :)

    Se voc ainda no possui intimidade com Plano de Contas, veja mais aqui:

    http://www.cienciascontabeis.com.br/plano-de-contas-contabil.html.

  • PASSO NMERO 3:

    Anlise Horizontal de Balano e DRE

    O prximo passo da anlise se refere ANLISE HORIZONTAL. isso mesmo.

    Agora o objetivo principal ser descobrir a variao que houve de um exerccio para o

    outro.

    A anlise horizontal to simples de ser calculada quanto anlise vertical.

    Veja s, basta aplicar os seguintes passos para se chegar ao clculo de variao de um

    valor para outro.

    Primeiramente, encontre a variao bruta que houve entre 2011 e 2012. No

    caso do ATIVO, chegasse ao resultado subtraindo-se 30.937.308,00 apurados em 2012

    de 31.834.783,00 apurados em 2011.

    Aps este passo tudo fica mais fcil. Basta efetuar a diviso da variao bruta

    pelo resultado obtido no exerccio de 2011 e multiplicar o resultado desta conta por

    100. Simples assim!

    Agora j sabemos quais contas apresentaram variao positiva ou negativa de

    2011 para 2012, o que j algo bastante importante para se saber ao efetuar a anlise

    de um balano.

    Ento veremos como ficar a variao da conta ATIVO. Em primeiro lugar

    chegamos concluso que a subtrao de 30.937.308,00 por 31.834.783,00 -

    897.475,00. Dividimos este valor por 31.834.783,00, multiplicamos o resultado por

    100 e chegamos a uma variao de -2,82%, conforme demonstrado abaixo:

  • BALANO DA REVENDA "VECULOS"

    Revenda de veculos Anlise Horizontal %

    2012 2011 Var. Bruta Var. %

    ATIVO 30.937.308,00 31.834.783,00 -897475,00 -2,82

    ATIVO CIRCULANTE 14.968.759,00 15.178.398,00 -209639,00 -1,38

    Disponibilidades 2.185.700,00 2.386.299,00 -200599,00 -8,41

    Caixa e Bancos 765.703,00 825.364,00 -59661,00 -7,23

    Aplicaes Liquidez Imediata 1.419.997,00 1.560.935,00 -140938,00 -9,03

    Direitos realizveis no exerc. seguinte 6.692.545,00 7.365.099,00 -672554,00 -9,13

    Contas a Receber de Clientes 5.848.723,00 6.434.591,00 -585868,00 -9,10

    (-) Dupl. Descont./Tt.Negoc. - - 0,00 #DIV/0!

    Aplicaes Liquidez no Imediata - - 0,00 #DIV/0!

    Outras Contas Financeiras - - 0,00 #DIV/0!

    Adiantamentos a Fornecedores 2.637,00 65.361,00 -62724,00 -95,97

    Outros Valores a Receber/Recuperar 841.185,00 865.147,00 -23962,00 -2,77

    Estoques 5.971.152,00 5.309.180,00 661972,00 12,47

    Estoques 5.971.152,00 5.309.180,00 661972,00 12,47

    Despesas antecipadas 119.362,00 117.820,00 1542,00 1,31

    Desp. Exerccio Seguinte 119.362,00 117.820,00 1542,00 1,31

    ATIVO NO CIRCULANTE 15.968.549,00 16.656.385,00 -687836,00 -4,13

    REALIZVEL LONGO PRAZO 774.261,00 318.740,00 455521,00 142,91

    PERMANENTE 15.194.288,00 16.337.645,00 -1143357,00 -7,00

  • BALANO DA REVENDA "VECULOS" Anlise Horizontal %

    PASSIVO 2012 2011 2012 2011

    PASSIVO 30.937.308,00 31.834.783,00 100,00 100,00

    PASSIVO CIRCULANTE 6.249.367,00 8.496.378,00 20,20 26,69

    Fornecedores 3.787.769,00 3.868.237,00 12,24 12,15

    Impostos e Contrib. a Pagar 363.158,00 443.575,00 1,17 1,39

    Salrios a Pagar 504.780,00 547.970,00 1,63 1,72

    Emprstimos Bancrios 396.425,00 1.592.415,00 1,28 5,00

    Imposto de Renda a Recolher - - 0,00 0,00

    Provises Diversas 817.194,00 1.027.006,00 2,64 3,23

    Outras Obrigaes Financeiras - - 0,00 0,00

    Outras Obrigaes Operacionais 380.041,00 1.017.175,00 1,23 3,20

    PASSIVO NO CIRCULANTE 7.654.324,00 6.991.769,00 24,74 21,96

    Emprstimos Longo Prazo 685.470,00 2,22 0,00

    Outros Dbitos Longo Prazo 6.968.854,00 6.991.769,00 22,53 21,96

    PATRIMNIO LQUIDO 17.033.617,00 16.346.636,00 55,06 51,35

    BALANO DA REVENDA "VECULOS" Anlise Horizontal %

    DEMONSTRAO DE RESULTADOS 2012 2011 2012 2011

    RECEITA OPERACIONAL BRUTA 114.535.194,00 120.453.122,00 100 100

    (-) Dedues 15.562.507,00 12.881.838,00 13,59 10,69

    RECEITA OPERAC. LQUIDA 98.972.687,00 107.571.284,00 86,41 89,31

    (-) Custo Merc/Prod/Serv Vendidos 80.572.673,00 87.837.829,00 70,35 72,92

    LUCRO BRUTO 18.400.014,00 19.733.455,00 16,06 16,38

    Despesas Comerciais 10.044.079,00 9.906.810,00 8,77 8,22

    Despesas Administrativas 6.158.275,00 6.884.808,00 5,38 5,72

    Outras Despesas Operacionais 606.684,00 398.820,00 0,53 0,33

    Despesas Financeiras 1.868.684,00 2.192.433,00 1,63 1,82

    (-) Receitas Financeiras 417.144,00 571.131,00 0,36 0,47

    (-) Outras Receitas Operacionais 579.406,00 104.219,00 0,51 0,09

    DESPESAS OPERACIONAIS 17.681.172,00 18.707.521,00 15,44 15,53

    RESULTADO OPERACIONAL 718.842,00 1.025.934,00 0,63 0,85

    Despesas no Operacionais - 33.912,00 0,00 0,03

    (-) Receitas no Operacionais 510.441,00 300.651,00 0,45 0,25

    RESULTADO NO OPERACIONAL 510.441,00 266.739,00 0,45 0,22

    Resultado do Exerc. antes Prov IR/CSSL 1.229.283,00 1.292.673,00 1,07 1,07

  • Muito bem! Se voc chegou at aqui dominando o contedo at agora

    apresentado, parabns! Mas esta s a ponta do iceberg e o principal ainda est por

    vir.

    Falamos aqui dos indicadores e ser atravs deles que voc, em conjunto com

    as informaes j reveladas pelas Anlises Vertical e Horizontal, conseguir concluir

    uma anlise de balano!

    Iremos dar o primeiro passo com os Indicadores de Liquidez.

  • PASSO NMERO 4:

    Calcular os indicadores de Liquidez.

    So trs os principais:

    Liquidez Seca: Ativo Circulante - Estoque / Passivo Circulante

    Liquidez Corrente: Ativo Circulante / Passivo Circulante

    Liquidez Geral: Ativo Circulante + Ativo Realizvel a Longo Prazo / Passivo Circulante +

    Passivo No Circulante

    O que acha de colocarmos as frmulas em prtica?

    Vamos l:

    Clculos de Liquidez 2012 2011

    Liquidez Seca 1,44 2,44

    Liquidez Corrente 2,40 1,79

    Liquidez Geral 1,13 1,00

    Perfeito! Tudo muito bonito, mas afinal, o qu estes indicadores significam?

    Grosso modo, podemos dizer que:

  • Liquidez Seca: quanto a empresa possui para pagar R$1,00 de dvida no curtssimo

    prazo.

    Liquidez Corrente: quanto a empresa possui para pagar R$1,00 de dvida no curto

    prazo.

    Liquidez Geral: quanto a empresa possui para pagar R$1,00 de dvida no

    medio/longo prazo.

    Atente-se para o fato de que chegamos aos indicadores acima com base nas

    frmulas que foram aplicadas com base nos dados fornecidos pelo balano!

  • PASSO NMERO 5:

    Calcular os indicadores de Giro.

    Agora vamos chamar a ateno para indicadores ligados ao Giro da empresa.

    Voc sabia que a grande parte dos pequenos empreendedores brasileiros acaba indo a

    falncia por no saber gerir corretamente o seu fluxo de caixa? Bem, provvel que se

    tais empreendedores dominassem estes indicadores, dificilmente iriam passar por

    apertos ao manejar suas contas de Giro. So eles:

    Rotao de Estoques: Receita Bruta/Estoque

    Rotao de Clientes: Receita Bruta/Clientes

    Rotao de Fornecedores: Receita Bruta/Fornecedores

    Vamos aos clculos!

    Clculos de Estoque 2012 2011

    Rotao de Estoques 19,18142328 22,68770733

    Rotao de Clientes 19,58294041 18,71962367

    Rotao de Fornecedores 30,23816764 31,13902328

    E o qu tais indicadores significam? Em poucas palavras podemos dizer que:

    Rotao de Estoques: o quanto o estoque da empresa acaba girando.

    Rotao de Clientes: o nmero de vezes que o montante de crdito a clientes

    convertido em vendas durante certo exerccio.

    Rotao de Fornecedores: Est relacionado com as vendas e quanto a empresa ficou

    devendo aos fornecedores no exerccio anterior.

  • Agora viemos lhe propor um desafio. Imaginamos que se voc topou a ideia de

    aprender como analisar um balano, no negaria mais um duelo de gigantes! Chegou o

    momento de testarmos os conhecimentos adquiridos neste Ebook. Preste muita ateno,

    abaixo h uma anlise realizada de forma equivocada sobre o balano e demonstrao do

    resultado de exerccio da empresa Veculos. Nesta anlise, tenta-se, alm de efetuar uma

    anlise da sade financeira da empresa, tambm citar caminhos que devem ser percorridos

    com objetivo que o empreendimento apresente melhoras em sua situao financeira. A

    finalidade que voc faa todas as correes iminentes com o intuito de deixar a anlise da

    forma mais correta possvel. Para concluir esta tarefa, aconselho que abra um documento em

    Word para que possa digitar um novo parecer sobre a situao da empresa.

    Sugerimos que leve esta atividade realmente a srio para que consiga, de fato, testar

    as suas capacidades. Caso no obtenha xito, no se sinta desconfortvel, esta no uma

    misso simples de ser concluda, por isso no se desmotive. Afinal, aprender a analisar

    balanos tambm depende muito da prtica e da leitura de outros indicadores que no esto

    contidos neste material. Se voc est agora lendo este texto, provavelmente possui ainda

    pouco contato com anlises de balano, ento no se desespere e faa o que estiver dentro de

    seu alcance. Segue o texto para anlise, capriche!

    O exame das demonstraes contbeis da empresa Veculos

    revela uma empresa bem capitalizada e com bons indicadores de

    giro e liquidez. Apesar de uma rentabilidade ainda satisfatria, h

    alguma preocupao com a dependncia em relao a resultados

    financeiros.

    Na anlise da estrutura de capitais, percebe-se que a empresa

    diminuiu alguns indicadores, enquanto alguns aumentaram, com

    destaque para o aumento do ndice de capitalizao e diminuio do

    endividamento, tanto de curto prazo quanto financeiro, j o

    imobilizado teve um aumentou no considervel.

  • No entanto, esta melhoria de capitalizao foi aplicada em

    valores permanentes e no em valores circulantes, como seria

    desejvel. Nota-se, na Anlise Vertical, que as participaes do Ativo

    Circulante e Passivo Circulante diminuram e o Permanente

    aumentou.

    Apesar da reduo proporcional dos valores circulantes, isso

    no afetou nenhum dos trs indicadores de liquidez, percebendo-se

    leve aumento em todos eles. Dessa forma, a empresa continua com

    boa capacidade de honrar seus compromissos.

    Esta aparente contradio entre menores propores de valores

    circulantes e melhoria dos indicadores de liquidez pode ser explicada

    pela aumento dos prazos mdios de giro, especialmente dos estoques.

    Um indicador complementar, a relao entre fornecedores e estoques,

    evidencia que os fornecedores no esto bancando parte do estoque

    pois diminui o suporte, que est em 63%, diminuindo assim

    recursos para a empresa.

    Por fim, a empresa teve baixa diminuio em sua

    rentabilidade, nota-se que ocorreram algumas redues no

    preocupantes. A queda da margem bruta de 16,38% para 16,06%

    (menos 0,032%) aliada a um aumento no significativo das

    despesas comerciais, fez com que o resultado operacional diminusse

    de 0,85% para 0,63% e, no final, a margem lquida se manteve em

    0,01%. Como consequncia natural, a rentabilidade patrimonial

    diminui de 7,91% para 7,22%.

  • Teve uma baixa queda ficando assim no dependendo

    exclusivamente de resultados operacionais para ter lucro.

    E ento, como imagina ter sido a sua performance no teste? Abaixo segue a

    anlise do site Cincias Contbeis com as devidas correes para que seja possvel

    comparar com as suas prprias concluses.

  • CONCLUSO

    Encerramos por aqui o Ebook sobre como analisar um balano de forma

    simples e eficiente em 5 passos. Esperamos que o mesmo tenha correspondido s suas

    expectativas e ajudado a compreender com mais clareza a sade financeira de uma

    empresa por meio da verificao de seu balano e demonstrao de resultado de

    exerccio. H a possibilidade de, no futuro, este Ebook ser complementado com mais

    algumas tcnicas, fique atento s novidades!

    Pedimos que, se possvel, envie-nos um email dizendo se este material lhe foi

    til, se poderia ser melhorado e de que forma esta melhora poderia ser conduzida.

    Email: [email protected]. Ficaremos muito contentes com o seu

    feedback e tenha a certeza de que faremos o possvel para deixar este contedo

    ainda mais completo.

    A fim de estar sempre a par do que ocorre no mundo contbil acompanhe o

    Portal Cincias Contbeis, bem como as atualizaes que so enviadas periodicamente

    via email!