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TREINAMENTO FUNCIONAL EM CIRCUITO PARA PERDA DE PESO EM MULHERES COM SOBREPESO NIVEL III
FUNCTIONAL TRAINING CIRCUIT FOR WOMEN IN WEIGHT LOSS WITH OVERWEIGHT LEVEL III
Prof° Me.Leandro Paschoali Rodrigues Gomes – UNISALESIANO LINS – [email protected]
Maria Angélica Souza dos Reis – [email protected]ícia Lusvarghi Biagiotto – [email protected]
Graduandas em Educação Física – UNISALESIANO LINS
RESUMO
Um benefício adicional do exercício regular inclui a possível prevenção da obesidade e melhora nas doenças relacionadas. O objetivo geral desta pesquisa foi através de um programa de exercício de treinamento funcional em circuito, mobilização e oxidação de gorduras, preservando o peso corporal isento de gordura. A amostra foi constituída por um grupo de 4 indivíduos do gênero feminino apresentando um quadro clínico de sobrepeso nível III. Foram realizadas vintes sessões de treinamento, distribuídas em três dias da semana, com duração de sessenta minutos cada sessão. As voluntárias foram submetidas à anamnese e avaliação física aferindo as medidas de circunferência abdominal e quadril, dobras cutâneas, peso, altura, flexibilidade e frequência cardíaca, sendo esta última monitorada durante as aulas. Concluiu-se que os valores apresentados não mostraram diferença significativa entre as avaliações propostas, porém, em uma analise clínica realizada pode-se ver algumas alterações importantes ao tipo de treinamento utilizado.
Palavras-chave: Treinamento Funcional. Sobrepeso. Perda de Peso.
ABSTRACT
An additional benefit of regular exercise includes the possible prevention of obesity and improvement in related disorders. The overall objective of this research was through a functional training exercise program circuit, mobilization and fat oxidation, preserving body weight free of fat. The sample consisted of a group of 4 female subjects with a clinical picture of overweight level III. They were held twenties training sessions, distributed in three days a week, lasting sixty minutes each session. The volunteers were submitted to anamnesis and physical assessment by benchmarking the measures of abdominal and hip circumference, skinfold thickness, weight, height, flexibility and heart rate, the latter being monitored during the classes. It was concluded that the figures reported no significant difference between the evaluations proposed, however, in a clinical analysis performed can see some important changes to the type of training used.
Keywords: Functional Training. Overweight. Weight loss.
Universitári@ - Revista Científica do Unisalesiano – Lins – SP, ano 4., n.9, jul/dez de 2013
INTRODUÇÃO
Hoje em dia a obesidade é considerada um problema quando se fala em
saúde publica, já que é a principal causa de morte evitável. A Organização Mundial
de Saúde (OMS) considerou a obesidade como uma epidemia global, pois esta já
superou as doenças infectocontagiosas que antes era o maior problema presente na
população (DÂMASO, 2003).
Para Dâmaso (2003), as transformações dietéticas e nutricionais da
população vêm ocorrendo de forma significativa, causando um déficit nutricional e
excesso de sobrepeso e obesidade.
De acordo com Costa, Cintra e Fisberg (2005), numerosos estudos
prospectivos têm apontado a obesidade como causa de diversas complicações em
vários sistemas orgânicos, sendo que adultos obesos apresentam maior risco de
morbidade e mortalidade para doença arterial coronariana, dislipidemias,
hipertensão arterial, diabetes tipo II, apnéia do sono, infertilidade, doença renal e
alguns tipos de câncer.
Vincent e Colaboradores (2003 apud REIS et al. 2008) demonstraram que um
estilo de vida sedentário é predominante entre pessoas obesas, podendo ser esta a
principal causa da doença.Segundo Bossi e colaboradores (2011 apud ALMEIDA e TEIXEIRA, 2013), o
termo Treinamento Funcional (TF) surgiu há 50 anos através de trabalhos de
especialistas da área de reabilitação de lesões em soldados na segunda guerra
mundial e em atletas olímpicos desse período.
De acordo com Monteiro e Evangelista (apud Teotônio et al. 2013) os
exercícios funcionais são movimentos que mobilizam mais de um movimento
corporal ao mesmo tempo com ações musculares excêntricas, concêntricas e
isométricas e nos três planos anatômicos, permitindo boa eficiência neuromuscular.
O treinamento de Base de Movimento e a primeira e mais importante etapa
para se garantir segurança e eficiência no treinamento, focando em equilíbrio
muscular, amplitude de movimento, estabilidade do CORE, fundamentos dos
padrões básicos de movimento e ganho de maior domínio sobre o próprio corpo, ou
seja, a base sólida garante uma estrutura eficiente. (CORE 360, 2013)
Universitári@ - Revista Científica do Unisalesiano – Lins – SP, ano 4., n.9, jul/dez de 2013
Em um experimento realizado, verificou-se que o organismo quando está em
exercício físico prolongado, a contribuição relativa de carboidrato e lipídios como
fonte de energia depende da sua intensidade. Verificou-se também que o consumo
de ácidos graxos é significativo durante o exercício com intensidade próxima a 65-
80% do VO²máx. Em uma intensidade maior, carboidratos estão em predominância.
(PEREIRA et al., 2012)
A partir da suposição teórica apresentada, questiona-se se os efeitos do
Treinamento Funcional em Circuito são positivos para a perda de peso.
Em resposta, o presente estudo tem por hipótese afirmar que a intensidade
proposta no Treinamento Funcional em Circuito terá eficácia para a redução de
gordura corporal, além de melhorar as capacidades funcionais.
1 DESENVOLVIMENTO
1.1 Objetivo da Pesquisa
Diante disto, o presente estudo tem como objetivo verificar a eficácia do
Treinamento Funcional em Circuito para perda de peso em mulheres com sobrepeso
nível 3 com idade entre 25 a 35 anos.
1.2 Metodologia
O presente artigo foi desenvolvido através de pesquisa experimental
quantitativa, com treinamento realizado em ambiente externo (ar livre) e em quadra
desportiva, sendo o mesmo bem ventilado e protegido de intempéries.
O Projeto foi submetido na Plataforma Brasil do Ministério da Saúde e
aprovado pelo Comitê de Ética do Unisalesiano. Parecer Nº 1.130.153 em
26/06/2015.
O estudo foi desenvolvido com sujeitos do gênero feminino, idade entre 25 a
35 anos, que estivessem em um nível de composição corporal relacionado à % de
gordura, em sobrepeso de grau lll.
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Inicialmente, foi aplicada anamnese para busca de informações sobre os
dados pessoais, dados relacionados à saúde, nutricionais e de pratica de atividades
físicas, possibilitando melhor prescrição das sessões de treinamento e controle das
variáveis. Para classificação do nível de atividade física, foi aplicado um questionário
(IPAq), com perguntas relacionadas a atividades leves, moderadas e vigorosas do
dia-a-dia. Para os dados antropométricos, utilizamos as medidas de estatura, peso,
índice de massa corporal (IMC), perímetros, dobras cutâneas (seguindo o protocolo
de Guedes) e flexibilidade.
Os dados foram coletados e analisados pré, durante e pós período de
treinamento, a análise dos dados foi realizada com os procedimentos estatísticos,
admitindo-se a média e desvio padrão e o Test t de student para a comparação
entre os grupos.
Logo após a coleta de dados, iniciaram-se os treinamentos realizados em três
sessões semanais, durante dois meses e meio.
Antes do início de cada sessão era realizada a preparação do movimento com
alongamento dinâmico.
Os treinamentos foram aplicados em forma de circuito com seis a oito
estações intercaladas entre exercícios resistidos e aeróbios com duração de 30 a 50
segundos cada, e entre cada circuito o intervalo de recuperação foi de 1 a 2 minutos.
A frequência cardíaca foi monitorada com frequencímetro no final de cada
circuito juntamente com a Percepção Subjetiva de Esforço (PSE) pela escala de
Borg.
Em cada sessão semanal os exercícios eram subdivididos com ênfase nos
grupos musculares posteriores, anteriores e geral e dispostos em forma de circuito
de treinamento funcional. Ao inicio de cada sessão, foi realizado um alongamento
dinâmico, seguido de exercícios com movimentos de puxar, empurrar, saltar, correr
e de fortalecimento da região do CORE.
1.3 Resultados
Os resultados coletados durante o processo de avaliação serão
demonstrados em forma de tabelas para uma melhor visualização dos mesmos.
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Tabela 1: Apresenta a media das variáveis, idade, estatura (EST) das sujeitas.
MÉDIA ± DP
IDADE (anos) 30,25 ± 6,42
EST (cm) 161,00 ± 4,85
Fonte: Elaborado pelas autoras, 2015.
A tabela acima mostra duas características das sujeitas, sendo a media da
idade e da estatura.
Tabela 2: Apresenta os resultados das avaliações realizadas antes (PRE) e após (POS)
treinamento funcional, nas variáveis, peso, percentual de gordura (%G).
MÉDIA ± DP
PESOPRE (kg) 76,40 ± 3,61
PESOPOS (kg) 76,00 ± 2,85
%GPRE (%) 24,03 ± 3,01
%GPOS (%) 23,43 ± 1,77
Fonte: Elaborado pelas autoras, 2015.
A tabela acima mostra os dados da média e desvio padrão das características
avaliadas peso e %G, pré e pós-atividades das sujeitas. Os valores apresentados
mostram que não houve uma diferença significativa entre as avaliações propostas,
porém em uma analise clínica, através de avaliação física após o período de teste,
pode- se ver algumas alterações importantes.
Tabela 3: Apresenta os resultados das avaliações realizadas antes (PRE) e após
(POS) treinamento funcional, nas variáveis, peso de gordura (PG) e Massa isenta de
Gordura (MM).
MÉDIA ± DPPGPRE (kg) 18,40 ± 3,04
PGPOS (kg) 17,80 ± 1,78
MMPRE (kg) 58,00 ± 0,95
MMPOS (kg) 58,20 ± 2,00Fonte: Elaborado pelas autoras, 2015.
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A tabela acima mostra os dados da média e desvio padrão das características
avaliadas PG e MM pré e pós-atividades das sujeitas. Os valores apresentados
mostram que não houve uma diferença significativa entre as avaliações propostas,
porém em uma analise clínica pode-se ver algumas alterações importantes.
Tabela 4: Apresenta os resultados das avaliações realizadas antes (PRE) e após (POS)
treinamento funcional, nas variáveis, circunferência abdominal (ABD) e flexibilidade
(FLEX).
MÉDIA ± DP
ABDPRE (cm) 100,22 ± 5,76
ABDPOS (cm) 98,00 ± 4,49
FLEXPRE (cm) 24,50 ± 8,77
FLEXPOS (cm) 27,12 ± 7,64
Fonte: Elaborado pelas autoras, 2015.
A tabela acima mostra os dados da média e desvio padrão das características
avaliadas ABD e FLEX pré e pós-atividades das sujeitas. Os valores apresentados
mostram que não houve uma diferença significativa entre as avaliações propostas,
porém em uma analise clínica pode-se ver algumas alterações importantes.
Tabela 5: Apresenta a avaliação das variáveis de treinamento.
Voluntarias FCmax FC70% FCmédia E. Borg
(bpm) (bpm) (bpm)
1 198 138,6 156.3 9
2 194 135,8 198.5 7
3 183 128 162.8 7
4 183 128 154.1 8
Fonte: elaborado pelas autoras, 2015.
Universitári@ - Revista Científica do Unisalesiano – Lins – SP, ano 4., n.9, jul/dez de 2013
1.4 Discussão
O presente estudo demonstrou que o Treinamento Funcional não obteve
diferença significativa segundo mostra a Tabela, quando relacionada com as
avaliações de inicio e pós-atividades, devido a fatores limitantes relacionados ao
tamanho da amostra, pois um número maior de voluntárias permitiria conclusões
mais consistentes.
Porém, em uma análise clínica de cada voluntária observou-se alguns
resultados importantes com relação à %G, MM, ABD e FLEX. A seguir, discutiremos
cada parâmetro representados nas tabelas de cada voluntária.
Com relação à %G, verificamos que como demonstrado em tabelas, as
voluntárias tiveram uma redução mínima, com exceção do caso clínico da voluntária
4, onde a voluntária obteve um ganho na porcentagem de gordura e de peso
corporal. Sendo esta voluntária a que obteve menor freqüência nas atividades,
podemos justificar tal ganho a esse motivo.
Acreditamos que não houve uma redução considerável na %G, devido ao
limiar da FC dessas voluntárias manter-se acima de 70% e a não restrição calórica.
FETT et al. e KERKSICK et al. (2009 apud PEREIRA et al. 2012), afirmam
que o TF em circuito demonstrou redução de gordura corporal, em situações que o
mesmo foi associado a dietas hipercalóricas.
Segundo NEGRÃO e BARRETO (2005), as principais recomendações de um
programa para perda de peso corporal são: a redução do aporte energético de 500 a
1.000 Kcal, diminuição da proporção de gordura na dieta, ou seja, inferior a 30%
participações em sessões de exercícios físicos moderados com tempo mínimo de
150 minutos por semana. O exercício produz um gasto energético com efeito direto
no nível metabólico, entretanto esse nível é mínimo em relação ao balanço
energético.
Com relação à FC e Escala de Borg todas as voluntárias se mantiveram
acima dos limiares metabólicos. Acreditamos que um dos motivos de não se
manterem no limiar de 70% da FC seria o fato de todas serem sedentárias, com
nível de condicionamento cardiorrespiratório reduzido, sendo alterado a qualquer
intensidade de estimulo.
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Em um estudo realizado por Scholler, Shay e Kushiner (apud HAUSER,
BENETTI, REBELO, 2004), observou-se que mulheres obesas ativas mantiveram
uma maior redução de peso a um limiar de 80 minutos de atividade com intensidade
moderada ou 35 minutos de atividades vigorosas. Foi visto que dependendo do
condicionamento físico, a atividade física realizada com intensidade de moderada a
intensa parece ser mais eficiente do que o exercício realizado com baixo gasto
energético.
Hauser; Benetti; Rebelo (2004) diz que quando o nível de condicionamento e
baixo a intensidade deve ser reduzida. Entretanto, conforme aumenta os níveis de
condicionamento físico e possível exercitar-se em uma intensidade mais alta e obter
um gasto calórico maior. Estudos comprovaram que quando o exercício e executado
a 70% VO2max , este tem maior efeito sobre a perda de peso que um exercício
continuo executado a 60 e 80% do VO2max.
Saris (1995 apud FRANCISCHI et al. 2001), afirma que para que o individuo
consiga atingir um alto nível de gasto energético durante a atividade é necessário
que o mesmo, tenha a capacidade de se exercitar por longos períodos em
intensidades próximas ao limiar metabólico, o que somente é possível em pessoas
treinadas. Para esse limiar metabólico, o predomínio da intensidade do exercício
ocorre nas vias anaeróbias, mantendo a demanda energética, assim sendo, uma
dieta isolada, seria mais eficiente em produzir déficit energético, do que um exercício
isolado.
Em uma análise clínica e individual sobre a MM, observamos que todas as
voluntárias obtiveram um ganho considerável, devido à inclusão de exercícios de
força no circuito de treinamento, sendo esse ganho de grande importância para
alcançar gradativamente um maior gasto de energia de repouso, gerando
adaptações necessárias para a oxidação de lipídios.
Hauser; Benetti; Rebelo (2004), até pouco tempo a prescrição de atividade
física para o emagrecimento não levava em consideração a massa corporal magra,
se limitava apenas em exercícios aeróbios, em 1978, o ACSM reconheceu a
importância de um amplo programa de aptidão física e incorporou o treinamento com
pesos. Além de aumentar a massa muscular, o treinamento com pesos também
aumenta a capacidade máxima aeróbia, sendo um benefício duplo para quem
deseja perder peso.
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Segundo Fleck e Kraemer (2006 apud ALMEIDA E TEIXEIRA 2013), a força é
um fator importante para as capacidades funcionais e que um programa de
treinamento muscular bem elaborado, proporciona benefícios a saúde como o
aumento da força, aumento da MM, diminuição da gordura corporal e melhoria do
desempenho físico e em atividades esportivas e da vida diária.
Fiatorone (1998 apud ALMEIDA E TEIXEIRA 2013), afirmam que a perda de
MM e força muscular, estão associadas à diminuição de força muscular e óssea,
alterações da potencia aeróbia máxima, intolerância a glicose, resistência a insulina,
menor taxa metabólica de repouso e utilização energética, disfunção imunológica.
Segundo Bossi (2011 apud ALMEIDA E TEIXEIRA 2013), o TF deve constar
de exercícios tanto simples como complexos, tanto tradicionais como inovadores,
que seja organizado no intuito de desenvolver todas as capacidades biomotoras do
homem.
Com relação circunferência ABD, observamos que as voluntarias 1, 3 e 4
obtiveram uma perda considerável para essa variável, podendo ser destacado como
um outro parâmetro positivo em efeito do treinamento, pois sabemos que o deposito
de gordura nessa região, proporciona maiores riscos a saúde, contribuindo ao
desenvolvimento de diversas comorbidades.
Macedo e Silva (2009), afirmam que não somente a quantidade de gordura de
pessoas obesas deve ser considerada, mas principalmente, a distribuição da
gordura corporal, por ser um fator de risco para doenças crônicas não
transmissíveis. A gordura situada no ABD, principalmente intra-abdominal (visceral),
promove maiores riscos para complicações metabólicas do que o excesso de
gordura em outras regiões do corpo.
Abordando como variável a FLEX, observamos que o TF demonstrou um
resultado positivo. Todas as voluntárias obtiveram ganhos significativos de FLEX,
melhorando a amplitude de movimento e conseqüentemente diminuindo os riscos de
lesões, principalmente articulares.
De acordo com Badaro et al (2007 apud ALMEIDA E TEIXEIRA 2013), a
flexibilidade é uma capacidade muito importante, por favorecer maior mobilidade nas
atividades diárias e esportivas, diminui o risco de lesões, favorece ao aumento da
qualidade e quantidade de movimentos e melhora a postura corporal.
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CONCLUSÃO
O presente estudo verificou que o Treinamento Funcional em Circuito não
obteve resultado significante para a perda de peso. Acredita-se que, dentre os
fatores limitantes o não acompanhamento nutricional e a falta de condicionamento
que não manteve a FC no limiar desejado de 70%.
Porém, levando em consideração os depoimentos das voluntárias e as
avaliações clínicas tivemos uma resposta positiva, pois as voluntarias apresentaram
melhoras em suas capacidades funcionais, maior disposição para as tarefas de vida
diária, melhoraram a autoestima e adquiriram o habito da pratica da atividade física.
Diante disso, abrem-se novas investigações para melhores esclarecimentos sobre
efeitos do Treinamento Funcional.
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