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Terceiro Trimestre de 2013 Superintendência de Controles e Gerenciamento de Riscos - Sucor Gerência de Riscos Financeiros Gerif Banco do Estado do Pará S.A

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Terceiro Trimestre de 2013

Superintendência de Controles e Gerenciamento de Riscos - Sucor Gerência de Riscos Financeiros – Gerif

Banco do Estado do Pará S.A

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ÍNDICE

APRESENTAÇÃO 03

1. GERENCIAMENTO DE RISCOS 03

2. ESTRUTURA DE GERENCIAMENTO DE RISCOS 03

2.1. RISCO DE MERCADO 03

2.1.1. Monitoramento – VaR Proprietário 03

2.1.2. Evolução do Valor Exposto 04

2.1.3. Análise de Sensibilidade 05

2.2. RISCO DE LIQUIDEZ 06

2.2.1. Stress test 06

2.3. RISCO DE CRÉDITO 07

2.3.1. Concentração da Carteira Global de Crédito 07

2.3.2. Exposições e Cred-VaR da Carteira Global de Crédito 07

2.3.3. Stress da Carteira de crédito 07

2.3.4. Concentração da carteira de crédito Pessoa Jurídica 08

2.3.5. Exposição da Carteira de Crédito por Fator de Ponderação de Risco (FPR) 09

2.3.6. Exposição por Cliente (10 Maiores) 09

2.3.7. Montante das Oper. em Atraso, Bruto de Prov. e Excluídas as Oper. Baixadas p/ Prejuízo 09

2.3.8. Fluxo das Operações Baixadas para Prejuízo 10

2.3.9. Provisão para Carteira Global de Crédito 10

2.3.10. Parcela de Risco de Crédito (PEPR) Segregada por Fator de Ponderação de Risco(FPR) 10

2.3.11. Instrumentos mitigadores do risco de crédito 10

2.3.12 .Metodologia para estabelecer limites às exposições sujeitas ao risco de contraparte 11

2.4. RISCO OPERACIONAL 11

2.4.1. Identificação e Gerenciamento de Eventos de Risco 11

2.4.2. Base de Perdas Operacionais 12

2.4.3. Mensuração POPR 12

3. GERENCIAMENTO DE CAPITAL 13

3.1 . DETALHAMENTO DO CÁLCULO DO PATRIMÔNIO DE REFERÊNCIA (PR) 13

3.2 . CAPITAL REGULATÓRIO 13

3.2.1. Detalhamento do Patrimônio de Referência Exigido (PRE) 13

3.2.2 . Compatibilização do PR com PRE 14

3.3. ACOMPANHAMENTO DO ÍNDICE DE BASILÉA 14

4 . CONCLUSÃO 14

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APRESENTAÇÃO

Em atendimento à circular Bacen nº 3.477/09 e em consonância com as Resoluções CMN nº 4.090/2012, 3.380/06, 3.464/07, 3.490/07, 3.721/09 e 3.988/11, assim como suas Circulares relacionadas, o presente relatório visa apresentar informações do 3º Trimestre de 2013 relativas à gestão de riscos financeiros e operacional, ao Patrimônio de Referência Exigido e à adequação do Patrimônio de Referência, definidos nos termos da Resolução 3.444/07.

1 GERENCIAMENTO DE RISCOS

A cultura de gerenciamento de riscos no Banpará está pautada nos Princípios do Acordo de Basiléia bem como nas regulamentações do Banco Central do Brasil. O processo de gestão de riscos envolve todas as unidades gerenciadoras de processos/risco, estimulando o envolvimento direto dos gestores de modo a fortalecer a disseminação da cultura de gestão de riscos na Instituição.

2 ESTRUTURA DE GERENCIAMENTO DE RISCOS

A Superintendência de Controles e Gerenciamento de Riscos – Sucor é vinculada à Diretoria de Controladoria, Planejamento e Relação com Investidores– Dicop, conforme organograma abaixo:

2.1 Risco de Mercado

O Banpará monitora o Risco de Mercado, com objetivo de identificar e gerenciar diariamente os níveis de risco de mercado da Instituição, referentes às suas operações da carteira de títulos para negociação (trading) e títulos não classificados na carteira de negociação (banking), para fins de proteção do capital institucional.

2.1.1 Monitoramento – VaR Proprietário

A Política Institucional de Gerenciamento de Risco de Mercado do Banpará estabelece diretrizes, limites e parâmetros que orientam a Instituição no controle e gestão de todas as operações expostas ao risco de mercado, o qual é mensurado diariamente através do cálculo do VaR Paramétrico, onde o limite de exposição ao risco de mercado não deverá ultrapassar 5% do Patrimônio de Referência.

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No fechamento do 3º trimestre de 2013, o VaR Proprietário apontou o valor em risco de R$ 12.983 Mil, representando 2,8% do Patrimônio de Referência do Banco, mantendo-se abaixo do limite estabelecido na política Institucional de Gerenciamento de Risco de Mercado.

Fonte: Sucor/Gerif

Os valores máximo, médio e mínimo do VaR proprietário, para os meses de julho/13, agosto/2013 e setembro/13, estão demonstrados no gráfico abaixo. A variação observada no valor em risco, nesse 3º trimestre, ainda é reflexo da volatilidade das taxas de mercado, influenciadas principalmente pela alta volatilidade do câmbio.

Fonte: Sucor/Gerif

2.1.2 Evolução do Valor Exposto

2.1.2.1 Carteira Global

No decorrer do 3º trimestre de 2013, a exposição ao risco de mercado, da carteira global do Banpará, apresentou-se conforme tabela abaixo. No comparativo com o trimestre anterior, houve um aumento de 7,7% no valor exposto ao fator de risco Pré, devido ao aumento de saldo das operações compromissadas e das operações de crédito consignado. Nas exposições em dólar a variação de 49,8% deve-se ao aumento dos depósitos no exterior em função do crescimento das operações com cartão de crédito no exterior.

Fonte: Sucor/Gerif

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2.1.2.2 Carteira Segregada

O VaR segregado por carteira trading e banking, para 1 du, no final do 3º trimestre de 2013, apresentou-se conforme tabela abaixo. A variação observada entre as bases junho/13 e setembro/13, em relação ao VaR das operações Trading, deve-se ao aumento no saldo das operações compromissadas. Em contrapartida, o VaR das operações Banking apresentou diminuição em função da redução de 3,79% na duration do ativo, principalmente, das operações com fator de risco Pré. No decorrer do trimestre, o VaR Banking médio apresentou elevação, quando comparado ao trimestre anterior, face à volatilidade das taxas.

Fonte: Sucor/Gerif

2.1.2.3 Efeito Diversificação

O VaR, calculado diariamente e extrapolado para outros horizontes de tempo, representa a perda potencial para prazos definidos. Na tabela abaixo, demonstramos o VaR para 1 du, com redução em seu valor total em decorrência do Efeito Diversificação, que equivale à diferença entre o valor em risco global e o somatório das parcelas individuais de cada fator de risco, considerando a correlação entre os diversos fatores de risco. Para o 3º trimestre/2013, o efeito diversificação apresentou-se conforme abaixo:

Fonte: Sucor/Gerif

2.1.2 Análise de Sensibilidade

É realizada a estimativa da variação do valor de mercado das operações não classificadas na carteira de negociação em relação ao seu Patrimônio de Referência (PR), com utilização de choque compatível com o 1º e o 99º percentil de uma distribuição histórica de variações das taxas de juros, considerando o período

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de manutenção (holding period) de um ano e o período de observação de cinco anos. Também simula, através da utilização de cenários predeterminados, possíveis impactos no Patrimônio de Referência. As simulações subsidiam a administração na avaliação comportamental do perfil de risco das carteiras e seus possíveis impactos sobre o patrimônio da Instituição.

Os cenários 1, 2 e 3 da tabela abaixo, consideram a hipótese de perdas equivalentes a 5%, 10% e 20% do PR, respectivamente, e a quantidade de bases points necessários para a realização dos cenários:

Fonte: Sucor/Gerif

2.2 Risco de Liquidez

Para mensurar a margem de liquidez o Banpará utiliza o ALM (Asset Liability Management) ferramenta que realiza a avaliação do fluxo de caixa, a análise de run-off e de proft & loss. Em atendimento à resolução CMN nº 4.090/2012, mediante parametrização do sistema de gerenciamento de riscos, projeta-se a margem de liquidez, diariamente, para o período mínimo de 90 du o que possibilita identificar impactos na liquidez gerados pelas operações ora realizadas pela Instituição.

O limite mínimo é o valor estipulado como necessário para que o Banco honre seus compromissos. Além disso, utilizamos o conceito de Pré Acionador do Plano de Contingência (Papco) cuja função é de sinalizar o momento de adoção de medidas de contingência em situações em que a margem de liquidez se aproxime do limite mínimo estipulado pelo Banco para garantir sua liquidez. Para manter adequado o nível mínimo de liquidez, são revisados periodicamente o Limite Mínimo de Liquidez e o Pré Acionador do Plano de Contingência.

A Diretoria Colegiada é informada tempestivamente das posições detidas pelo Banco por meio de relatórios semanais de riscos e de Atas das reuniões do Comitê de Risco de Mercado e Liquidez.

2.2.1 Stress test

O Banpará utiliza a configuração de cenário de stress de liquidez com vistas a observar o comportamento da margem de liquidez do Banco em situações que possam gerar desconforto em sua liquidez. O Cenário de stress considera, para efeitos de configuração, o acréscimo de 20% sobre a estimativa de saques de depósito à vista, depósito a prazo e poupança, sem novas captações de recursos e o aumento de 10%

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no atraso das operações de crédito. A margem de liquidez projetada para 90 du, no 2º trimestre de 2013, apresentou-se confortável.

2.3 Risco de Crédito

A estrutura do gerenciamento do risco de crédito no Banpará compreende papéis e responsabilidades, organização e processos, metodologias e ferramentas, sistemas e infraestrutura. Cabe destacar que todas as normas e procedimentos da área seguem a Política Institucional de Gerenciamento do Risco de Crédito e requerimentos legais e estabelecidos pelo Banco Central do Brasil.

2.3.1 Concentração da Carteira de Crédito

No fechamento do 3º trimestre de 2013, a classificação da carteria de crédito por nível de risco atingiu o montante contábil de R$ 2.666 bilhões, com 90,72% dos contratos classificados no nível de risco A.

A concentração de contratos no nível de risco A deve-se ao grande volume de operações adimplentes, onde destacamos as operações de crédito Consignado e Banparacard. A segunda maior concentração está no nível de risco C, devido à utilização do critério interno de classificação de risco, para provisão, para os clientes com responsabilidade total igual/superior a R$50 mil, cujo modelo de classificação fundamenta-se na pesquisa do cliente no mercado com ponderação atribuída por critério interno. Fonte: Sucor/Gerif

2.3.2 Exposição e Cred-VaR da Carteira Global de Crédito

No 3º trimestre de 2013, a carteira de crédito do Banpará registrou exposição global ao risco de crédito, no volume de R$ 3.390.861.149,81 (MtM). O valor em risco, Cred-VaR, representa 0,7% sobre a exposição. A perda esperada (Expected Loss - EL) equivale à aplicação da inadimplência sobre o valor presente adimplente e a perda não esperada (Unexpected Loss – UL) representa a diferença entre o valor do Cred-VaR e a perda esperada.

Fonte: Sucor/Gerif

2.3.3 Stress da Carteira de Crédito (Multidimensional – Stress – Rating)

Para o 3º trimestre de 2013, considerando como premissa de stress o declínio da classe de risco do cliente, a probabilidade de inadimplência sofre majoração de 10,6%. O Cred-Var passa a representar 193,6% em relação ao cenário de normalidade, a perda esperada 171,7% e a perda não esperada 221,9%.

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Fonte: Sucor/Gerif

2.3.4 Concentração da Carteira de Crédito Pessoa Jurídica

A tabela a seguir apresenta a concentração por segmento da carteira de crédito PJ:

Nota: % Total PJ - % correspondente sobre o total de operações contratadas por Pessoas Jurídicas até SET/2013. Fonte: Sucor/Gerif

1 AGRICULTURA, PECUÁRIA E SERVIÇOS RELACIONADOS 366.925,07 0,50% 305.200,72 0,32%

2 PRODUÇÃO FLORESTAL 15.529,62 0,02% 6.284,96 0,01%

3 PESCA E AQÜICULTURA 169.630,51 0,23% 175.897,31 0,18%

10 FABRICAÇÃO DE PRODUTOS ALIMENTÍCIOS 118.210,89 0,16% 229.035,39 0,24%

14 CONFECÇÃO DE ARTIGOS DO VESTUÁRIO E ACESSÓRIOS 63.341,43 0,09% 138.957,55 0,14%

15PREPARAÇÃO DE COUROS E FABRICAÇÃO DE ARTEFATOS DE COURO, ARTIGOS PARA

VIAGEM E CALÇADOS 19.975,56 0,03% 321.388,22 0,33%

16 FABRICAÇÃO DE PRODUTOS DE MADEIRA 54.257,20 0,07% 54.289,19 0,06%

18 IMPRESSÃO E REPRODUÇÃO DE GRAVAÇÕES 44.433,75 0,06% 48.960,53 0,05%

19FABRICAÇÃO DE COQUE, DE PRODUTOS DERIVADOS DO PETRÓLEO E DE

BIOCOMBUSTÍVEIS 1.770.085,42 2,43% 1.042.444,92 1,09%

23 FABRICAÇÃO DE PRODUTOS DE MINERAIS NÃO-METÁLICOS - 0,00% 175.185,17 0,18%

25 FABRICAÇÃO DE PRODUTOS DE METAL, EXCETO MÁQUINAS E EQUIPAMENTOS 193.574,21 0,27% 180.993,65 0,19%

27 FABRICAÇÃO DE MÁQUINAS, APARELHOS E MATERIAIS ELÉTRICOS 783.094,27 1,08% - 0,00%

31 FABRICAÇÃO DE MÓVEIS 401.178,41 0,55% 537.239,62 0,56%

32 FABRICAÇÃO DE PRODUTOS DIVERSOS 85.865,04 0,12% 412.862,17 0,43%

33 MANUTENÇÃO, REPARAÇÃO E INSTALAÇÃO DE MÁQUINAS E EQUIPAMENTOS 252.165,57 0,35% 221.373,76 0,23%

38COLETA, TRATAMENTO E DISPOSIÇÃO DE RESÍDUOS; RECUPERAÇÃO DE MATERIAIS 2.365.829,21 3,25% 1.044.708,17 1,09%

41 CONSTRUÇÃO DE EDIFÍCIOS 17.736.483,34 24,37% 23.433.282,31 24,42%

42 OBRAS DE INFRA-ESTRUTURA 12.622.626,99 17,34% 17.499.491,75 18,24%

43 SERVIÇOS ESPECIALIZADOS PARA CONSTRUÇÃO 1.765.070,96 2,43% 4.729.153,15 4,93%

45 COMÉRCIO E REPARAÇÃO DE VEÍCULOS AUTOMOTORES E MOTOCICLETAS 1.198.049,28 1,65% 1.697.879,19 1,77%

46 COMÉRCIO POR ATACADO, EXCETO VEÍCULOS AUTOMOTORES E MOTOCICLETAS 2.883.576,94 3,96% 5.415.636,44 5,64%

47 COMÉRCIO VAREJISTA 9.528.022,15 13,09% 13.136.080,98 13,69%

49 TRANSPORTE TERRESTRE 1.752.634,09 2,41% 2.502.926,49 2,61%

50 TRANSPORTE AQUAVIÁRIO 47,11 0,00% 1.781.451,28 1,86%

52 ARMAZENAMENTO E ATIVIDADES AUXILIARES DOS TRANSPORTES 390.948,14 0,54% 645.378,12 0,67%

55 ALOJAMENTO 6.005,02 0,01% 212.698,81 0,22%

56 ALIMENTAÇÃO 610.731,00 0,84% 688.064,51 0,72%

59ATIVIDADES CINEMATOGRÁFICAS, PRODUÇÃO DE VÍDEOS E DE PROGRAMAS DE

TELEVISÃO; GRAVAÇÃO DE SOM E EDIÇÃO DE MÚSICA 5.916,46 0,01% 10.531,57 0,01%

60 ATIVIDADES DE RÁDIO E DE TELEVISÃO 17.084,58 0,02% 17.620,97 0,02%

61 TELECOMUNICAÇÕES 44,28 0,00% 331,33 0,00%

62 ATIVIDADES DOS SERVIÇOS DE TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO - 0,00% 24.439,76 0,03%

69 ATIVIDADES JURÍDICAS, DE CONTABILIDADE E DE AUDITORIA - 0,00% 20.714,80 0,02%

71 SERVIÇOS DE ARQUITETURA E ENGENHARIA; TESTES E ANÁLISES TÉCNICAS 7.459.218,74 10,25% 5.674.470,51 5,91%

73 PUBLICIDADE E PESQUISA DE MERCADO 304.603,70 0,42% 322.772,08 0,34%

74 OUTRAS ATIVIDADES PROFISSIONAIS, CIENTÍFICAS E TÉCNICAS 20.707,35 0,03% 2.235.134,21 2,33%

77ALUGUÉIS NÃO-IMOBILIÁRIOS E GESTÃO DE ATIVOS INTANGÍVEIS NÃO-

FINANCEIROS 657.045,11 0,90% 672.046,76 0,70%

78 SELEÇÃO, AGENCIAMENTO E LOCAÇÃO DE MÃO-DE-OBRA 39.289,00 0,05% 36.448,85 0,04%

79 AGÊNCIAS DE VIAGENS, OPERADORES TURÍSTICOS E SERVIÇOS DE RESERVAS 396.612,85 0,54% 48.328,95 0,05%

80 ATIVIDADES DE VIGILÂNCIA, SEGURANÇA E INVESTIGAÇÃO 4.647.040,72 6,39% 4.382.159,61 4,57%

81 SERVIÇOS PARA EDIFÍCIOS E ATIVIDADES PAISAGÍSTICAS 260.834,99 0,36% 275.164,71 0,29%

82SERVIÇOS DE ESCRITÓRIO, DE APOIO ADMINISTRATIVO E OUTROS SERVIÇOS

PRESTADOS ÀS EMPRESAS 25.308,36 0,03% 2.225.976,50 2,32%

85 EDUCAÇÃO 2.880.590,14 3,96% 2.631.772,38 2,74%

86 ATIVIDADES DE ATENÇÃO À SAÚDE HUMANA 472.805,57 0,65% 544.779,74 0,57%

90 ATIVIDADES ARTÍSTICAS, CRIATIVAS E DE ESPETÁCULOS 8.808,95 0,01% 729,63 0,00%

93 ATIVIDADES ESPORTIVAS E DE RECREAÇÃO E LAZER 14.219,81 0,02% 4.096,98 0,00%

95 REPARAÇÃO E MANUTENÇÃO DE EQUIPAMENTOS DE INFORMÁTICA E COMUNICAÇÃO

E DE OBJETOS PESSOAIS E DOMÉSTICOS 347.954,75 0,48% 165.041,54 0,17%

96 OUTRAS ATIVIDADES DE SERVIÇOS PESSOAIS 20.140,11 0,03% 19.971,94 0,02%

72.776.516,65 100,00% 95.949.397,18 100,00%

SALDO CLASSIFICADO

SET/2013% TOTAL PJ

TOTAL

CNAE SETOR ATIVIDADESALDO CLASSIFICADO

JUN/2013% TOTAL PJ

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2.3.5 Exposição da Carteira de Crédito por Fator de Ponderação de Risco (FPR)

Abaixo, a evolução das exposições ao risco de crédito (valor contábil) por Fator de Ponderação de Riscos (FPR), conforme Circular 3.360/07 (alterada pela Circular 3.644, de 14 de março de 2013) e a média calculada no 3º trimestre de 2013.

O total das exposições apresentou aumento de aproximadamente 9,92%, no trimestre, em função do aumento das operações de crédito direto ao consumidor, consignado e operações com pessoa jurídica. Quando comparada à exposição média do trimestre anterior, houve crescimento de 10,52% decorrente, principalmente, do alongamento do prazo do produto Banparacard de 35 para até 48 meses, a partir de agosto/2013.

Valores em Mil Fonte: Sucor/Gerif (DOC 2041) 2.3.6 Exposição por cliente (10 Maiores)

O percentual das exposições dos 10 maiores clientes em relação ao total das operações com características de concessão de crédito, para o 3º trimestre de 2013, está representado na tabela abaixo:

Fonte: Sucor/Gerif

2.3.7 Montante das operações em atraso, bruto de provisões e excluídas as operações baixadas para prejuízo.

A seguir apresentamos o montante das operações em atraso, segregada por faixas de prazo, apurado no 3º trimestre de 2013.

Valores em Mil Fonte: Suace/Geinf

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2.3.8 Fluxo das operações baixadas para prejuízo

Abaixo, demonstramos o fluxo das operações baixadas para prejuízo, apurado no 3º trimestre de 2013:

Fonte: Suace/Geinf

2.3.9 Provisão para carteira global de crédito

O montante de provisões para cobertura das perdas esperadas apurado no 3º trimestre de 2013 está representado abaixo:

Fonte: Suace/Geinf

2.3.10 Parcela de Risco de Crédito (PEPR) segregada por Fator de Ponderação de Risco (FPR)

Na tabela abaixo, apresentamos a evolução da parcela de alocação de capital para risco de crédito, segregada por FPR, conforme determinação do Banco Central do Brasil, referente ao 3º trimestre de 2013.

Valores em Mil Fonte: Sucor/Gerif (DOC 2041)

2.3.11 Instrumentos mitigadores do risco de crédito

Para clientes Pessoa Física, consideram-se como mitigadores, a condição de recebimento de proventos no Banco, a efetividade em cargos da Administração Pública Estadual, ser aposentado ou pensionista do estado, funcionário do Banco ativo ou inativo, funcionário do Município, entre outros. Para clientes Pessoa Jurídica são utilizadas como mitigadores as garantias como Fiança Bancária, Aval Solidário, Cessão de Direito Creditório entre outras, conforme estabelece a Política de Crédito da Carteira Comercial.

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2.3.12 Metodologia para estabelecer limites às exposições sujeitas ao risco de contraparte

Conforme estabelecido na Política Institucional de Crédito da Carteira Comercial, o limite de crédito para Pessoa Física é definido considerando um percentual da renda bruta anual, devidamente comprovada. Quanto ao limite de comprometimento máximo mensal, o Banco utiliza como parâmetro um percentual da renda mensal líquida comprovada, sendo até 30% destinado às operações de crédito consignado. No cálculo do limite de crédito consignado devem ser, obrigatoriamente, deduzidas verbas de caráter provisório, pensão alimentícia, consignações compulsórias e outras já efetivadas na referida margem.

Para o cliente Pessoa Jurídica o limite de crédito é definido considerando um percentual da média do faturamento dos três últimos exercícios. Quanto ao limite de comprometimento, o Banpará utiliza como parâmetro um percentual máximo fixado sobre a rentabilidade mensal, podendo ainda, em casos previamente justificados, adotar estudos com base na capacidade de geração de resultados para definição dos limites operacionais, contudo, observadas as normas quanto à deliberação por alçadas. Os parâmetros contábeis, faturamento e de rentabilidade são utilizados como informações que refletem a capacidade de endividamento e pagamento da empresa. Os critérios acima são aplicados a todas as empresas definidas no público alvo, com exceção das microempresas, que podem ainda acrescentar o patrimônio líquido do empresário/sócio, devidamente comprovado, para atingir o nível aceitável para cálculo do limite. 2.4 Risco Operacional

O Risco Operacional é estabelecido como a ocorrência de eventuais perdas resultantes de falha ou inadequações de processos internos, pessoas e sistemas, ou de eventos externos, que torne impróprio o exercício das atividades do Banco. Os eventos podem estar atrelados a todos os procedimentos e atividades de uma instituição financeira, englobando uma diversidade de riscos. Portanto, manter a devida gestão torna-se necessário para melhor deliberar acerca de quais medidas devem tomadas para prevenir as suas ocorrências e solucionar suas consequências.

Nesse contexto, o Banpará concentra uma estrutura de gerenciamento de risco operacional para identificação, monitoração, avaliação, controle e mitigação de possíveis eventos de perda, estruturada de acordo com a natureza e a complexidade dos produtos, serviços, atividades, processos e sistemas existentes na organização, aprimorando-se ininterruptamente com as dinâmicas do mercado, em observância aos dispositivos definidos na Resolução nº 3.380 de 2006, do Conselho Monetário Nacional, bem como suas políticas e normativos internos.

2.4.1 Identificação e Gerenciamento de Eventos de Risco

Em harmonia com as melhores práticas do mercado financeiro e em conformidade com a Política de Gerenciamento do Risco Operacional, o Banpará realiza a identificação, registro e avaliação dos riscos potenciais e dos seus respectivos controles em todas as unidades do Banco, seguida da aplicação da autoavaliação nas unidades de Agência e Matriz, simultaneamente, utilizando como instrumento a metodologia CRSA – Control and Risk Self Assessment. A mitigação e tratamento dos eventos de risco identificados na Autoavaliação referente ao 1º Semestre de 2013, nas auditorias operacionais internas, bem como em relatório de auditoria do Banco Central, ocorreram por meio da

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elaboração de 77 (setenta e sete) planos de ação, dos quais 35 (trinta e cinco) foram finalizados no mesmo período. Além desses, foram finalizados mais 05 (cinco) planos oriundos do períodos anteriores, perfazendo um total de 40 (quarenta) planos de ação finalizados neste trimestre. 2.4.2 Base de Perdas Operacionais

As perdas classificadas como de natureza operacional são consolidadas e registradas mensalmente no Sistema CRSA (Control and Risk Self Assessment). Os eventos são representados nas 08 (oito) categorias descritas a seguir: Fraudes Internas; Fraudes Externas; Demandas Trabalhistas e Segurança Deficiente; Práticas Inadequadas; Danos a Ativos; Eventos que Acarretam Interrupção das Atividades; Falha na Execução, Gerenciamento de Prazos e Gerenciamento de Atividades e; Falhas em Sistemas de Tecnologia da Informação. A manutenção da base de perdas permite identificar a frequência da ocorrência do fator de risco e avaliar o impacto sobre as atividades do Banco, para proposição de ações mitigadoras e/ou preventivas/corretivas.

O gráfico a seguir apresenta o acompanhamento das perdas operacionais nos últimos quatro trimestres, classificadas por eventos de risco, em termos percentuais.

2.4.3 Mensuração POPR A metodologia de alocação de capital para risco operacional tem por base buscar indicadores de exposição que reflitam o nível de risco a que a instituição financeira está exposta, conforme previsto na Circular 3.383/08 e Cartas-Circulares nº 3.315/08 e nº 3.316/08 do Banco Central do Brasil. No Banpará, a parcela de capital é calculada com fundamento no modelo de Abordagem Padronizada Simplificada - Apas, a qual é integrada pelos valores obtidos em dois indicadores de exposição: Indicador de Exposição ao Risco Operacional (IE) e o Indicador Alternativo de Exposição ao Risco Operacional (IAE), cujo valor da parcela, apurado semestralmente, baseia-se em informações extraídas do balancete, referente aos dados dos últimos 06 (seis) semestres consecutivos, totalizando 03 (três) períodos anuais.

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3. GERENCIAMENTO DE CAPITAL

Conforme a Resolução CMN n° 3.988/2011, define-se como gerenciamento de capital o processo contínuo de monitoramento e controle do capital mantido pela instituição, da avaliação da necessidade de capital para fazer face aos riscos a que a instituição está sujeita e do planejamento de metas e de necessidade de capital, considerando os objetivos estratégicos da instituição. Essa definição conclui que a instituição deve adotar uma postura prospectiva, antecipando a necessidade de capital decorrente de possíveis mudanças nas condições de mercado.

3.1. DETALHAMENTO DO CÁLCULO DO PATRIMÔNIO DE REFERÊNCIA (PR)

Abaixo, o detalhamento das informações relativas ao Patrimônio de Referência do Banpará e seu comportamento ao longo do 3º trimestre de 2013, considerando suas deduções e o valor detalhado do Nível I do PR.

Fonte: Sucor/Gerif (DOC 2041)

3.2. CAPITAL REGULATÓRIO

3.2.1. DETALHAMENTO DO PATRIMÔNIO DE REFERÊNCIA EXIGIDO (PRE)

Apresentamos a seguir a evolução da alocação de capital, com aumento médio de aproximadamente 2% no 3º trimestre/13. Quando comparado ao trimestre anterior o aumento é de aproximadamente 9,97%, ocasionado principalmente pelo aumento da parcela de alocação de capital para risco de crédito PEPR em função do crescimento da carteira de crédito.

Fonte: Sucor/Gerif (DOC 2041)

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3.2.2. Compatibilização do PR com PRE

Em atendimento à Resolução CMN nº 3.490/07 o Banco mantém permanentemente valor de Patrimônio de Referência (PR), calculado conforme os termos da Resolução nº 3.444/07, compatível com os riscos de suas atividades.

Fonte: Sucor/Gerif

3.3. ACOMPANHAMENTO DO ÍNDICE DE BASILEIA

O Índice de Basileia do Banpará encerrou o 3º trimestre de 2013 em 18,97%, com redução de 3,4% em relação ao trimestre anterior quando registrava 19,64%, devido ao aumento do Patrimônio de Referência em proporção inferior Patrimônio de Referência Exigido.

Fonte: Sucor/Gerif (DOC 2041)

4. CONCLUSÃO

O gerenciamento dos riscos corporativos tem sido realizado em conformidade com as regulamentações do Banco Central do Brasil e adequado às melhores práticas da indústria financeira. A governança é corroborada com comprometimento da Alta Administração e a cultura corporativa alinhada às boas práticas de gestão.

Sônia Maria Souza Vasconcelos Superintendente de Controles e Gerenciamento de Riscos Ociene Maciel Vidal da Serra Freire Gerente de Riscos Financeiros