aula 1 e 2- virologia.pdf

Upload: deborassouza

Post on 07-Aug-2018

224 views

Category:

Documents


1 download

TRANSCRIPT

  • 8/21/2019 Aula 1 e 2- Virologia.pdf

    1/83

    FACULDADE ANHANGUERA DE ANPOLISCURSO FARMCIA

    Prof Juliana Dias Martins

    INTRODUO A VIROLOGIA

    1

  • 8/21/2019 Aula 1 e 2- Virologia.pdf

    2/83

    Virologia

    Ramo da biologia que se dedica ao estudo dos vrus

    Parte da Microbiologia Bactrias - Bacteriologia

    Fungos - Micologia

    Vrus - Virologia

    2

  • 8/21/2019 Aula 1 e 2- Virologia.pdf

    3/83

    Histrico

    Fungo

    s

    Bactria

    s

    Primeiro vestgio da

    existncia de

    partcula viral

    3

  • 8/21/2019 Aula 1 e 2- Virologia.pdf

    4/83

    Histrico

    Adolf Meyer (qumico alemo) - 1882Doena do mosaico do tabaco

    Agente infecciosoNo podia ser visualizado

    No podia ser cultivado em in vitro em meios sintticos

    Possibilidadedoena causada por toxina

    4

  • 8/21/2019 Aula 1 e 2- Virologia.pdf

    5/83

    Histrico

    Fungo

    s

    Bactria

    s

    Primeiro vestgio da

    existncia de

    partcula viral

    Partculafiltrvel

    Fluidumvivum

    contagiosum

    5

  • 8/21/2019 Aula 1 e 2- Virologia.pdf

    6/83

    Histrico

    Dimitri Ivanowski (cientista russo) - 1892

    Doena do mosaico do tabaco

    Passar livremente atravs dos filtros

    Agente infeccioso No podia ser visualizado No podia ser cultivado em in vitro

    Menor que uma bactriaPARTCULA FILTRVEL

    Filtrado foi

    capaz deprovocar a

    doena em

    outra planta

    saudvel

    6

  • 8/21/2019 Aula 1 e 2- Virologia.pdf

    7/83

    Martin Beijerinck (microbiologista alemo)1892

    Repetiu o experimento de IvanowskiDiluies seriadas do filtrado

    Mesmo em diluies muito baixas, o fluido era capaz de

    manter infecciosidade da doena com a mesma fora de

    destruio do sumo original

    Histrico7

  • 8/21/2019 Aula 1 e 2- Virologia.pdf

    8/83

    Histrico

    Martin Beijerinck (microbiologista alemo)1892

    Natureza reprodutivaagente infeccioso Incapaz de ser cultivado em meio sinttico

    Reproduz em clulas vivas

    Fluidum vivum contagiosum

    8

  • 8/21/2019 Aula 1 e 2- Virologia.pdf

    9/83

    Histrico

    Fungo

    s

    Bactria

    s

    Primeiro vestgio da

    existncia de

    partcula viral

    Partculafiltrvel

    Fluidumvivum

    contagiosum

    Vrus

    causadores de

    infeco em

    bactrias

    Pai da

    Virologia

    Flix

    dHerelle

    9

  • 8/21/2019 Aula 1 e 2- Virologia.pdf

    10/83

    Histrico

    Felix dHerelle (mdico canadense)1915 Surto diarrico causado por Shigella

    Cultura de bactriaspontos de lise (placas)Morte celular Bacterifagos

    Descrio vrias propriedades Etapa de adsoro

    Lise e liberao da partcula viral

    Primeiro mtodo de quantificao

    viral

    10

  • 8/21/2019 Aula 1 e 2- Virologia.pdf

    11/83

    Histrico

    Fungo

    s

    Bactria

    s

    Primeiro vestgio da

    existncia de

    partcula viralVrus

    causadores de

    infeco em

    bactrias

    Partculafiltrvel

    Fluidumvivum

    contagiosum

    Manuteno

    de clulas in

    vitro

    Pai da

    Virologia

    Flix

    dHerelle

    11

  • 8/21/2019 Aula 1 e 2- Virologia.pdf

    12/83

    Propriedades gerais

    TamanhoNo podem ser vistos em microscopia ptica

    Passam atravs dos poros de filtros esterilizantes

    Bactrias m (10-6 m)

    Vrus nm (10-9m)

    12

  • 8/21/2019 Aula 1 e 2- Virologia.pdf

    13/83

    Propriedades gerais

    Parasita intracelular obrigatrioNo cultivados em meio sintticos

    Precisam metabolismo celularreplicao

    Multiplicao viral Forma log10

    Bactriadiviso binria

    13

  • 8/21/2019 Aula 1 e 2- Virologia.pdf

    14/83

    Propriedades gerais

    Material genticoDNA

    RNA

    14

  • 8/21/2019 Aula 1 e 2- Virologia.pdf

    15/83

    Estrutura viral

    Capsdeo

    (compostopeloscapsmeros)

    cidonuclico

    Capsmeros

    Ncleocapsdeo

    cidonuclico

    Capsdeo

    Envelope

    15

  • 8/21/2019 Aula 1 e 2- Virologia.pdf

    16/83

    Estrutura viral

    cido nuclico Codifica a informao gentica necessria para

    replicao viral

    Qto > genoma> o nmero de protenas

    DNA ou RNA

    Fita dupla ou simples

    Circular ou linear Segmentado ou no segmentado

    16

  • 8/21/2019 Aula 1 e 2- Virologia.pdf

    17/83

    Estrutura viral

    Capsdeo Composio proticamuitas cpias de uma mesma

    protena ou de umas poucas protenas

    Envolve material genticoproteo e rigidezAlgumas espcies viraisliga a superfcie da clula

    hospedeira

    Simetria Icosadrica

    Helicoidal

    Complexa

    17

  • 8/21/2019 Aula 1 e 2- Virologia.pdf

    18/83

    Estrutura viral

    Capsdeo Simetria Icosadrica 20 tringulos equilteroscapsdeo composto por 20

    faces Requer o mnimo de energia para ser montada

    Ex: adenovrus

    18

  • 8/21/2019 Aula 1 e 2- Virologia.pdf

    19/83

    Estrutura viral

    Capsdeo Simetria helicoidal Protenas do capsdeo se ligam ao genoma viral

    Se arranjam em forma de hliceMicroscopia eletrnicacilindro ou tubo

    Ex: vrus da raiva, vrus do ebola, vrus do mosaico dofumo

    19

  • 8/21/2019 Aula 1 e 2- Virologia.pdf

    20/83

    Estrutura viral

    Capsdeo Simetria complexa Compostasimetria icosadrica + helicoidal

    Ex: bacterifagos, poxvrus

    20

  • 8/21/2019 Aula 1 e 2- Virologia.pdf

    21/83

    Estrutura viral

    CapsdeoMicroscopia Eletrnica

    21

  • 8/21/2019 Aula 1 e 2- Virologia.pdf

    22/83

    Estrutura viral

    Envelope Composio lipdicabicamada

    Origemmembranas da clula hospedeira

    Alteraes na membrana Incorporao de glicoprotenas prprias do vrus

    Ex: influenzavrus

    22

  • 8/21/2019 Aula 1 e 2- Virologia.pdf

    23/83

    Estrutura viral

    Vrion Partcula viral completa

    Capacidade infecciosa

    Serve para transferir o cidonuclico viral de uma clula

    para outra.

    23

  • 8/21/2019 Aula 1 e 2- Virologia.pdf

    24/83

    Taxonomia

    Ordem Sufixo virales

    6 ordensMononegavirales, Nidovirales, Caudovirales,Herpesvirales, Picornavirales, Tymovirales

    65 famlias no includas em nenhuma ordem

    Famlia Sufixo viridae

    Ex.Paramixovidae, Flaviviridae

    Subfamlia Sufixo virinae

    Ex. Orthoretrovirinae

    24

  • 8/21/2019 Aula 1 e 2- Virologia.pdf

    25/83

    Taxonomia

    Gnero Sufixo virus

    Ex.Pneumovirus, Enterovirus

    EspcieNome acompanhado do termo vrus

    No necessrio primeira letra em maisculoNo escrito em itlicoe nem sublinhado

    Ex: vrus da febre amarela, influenzavrus

    25

  • 8/21/2019 Aula 1 e 2- Virologia.pdf

    26/83

    Importncia mdica

    Drogas antivirais- muito txicas!!

    Exemplos de doenas humanas provocadas por

    vrus:Hepatite

    Sarampo

    CaxumbaGripe

    Varola

    AIDS...

    26

  • 8/21/2019 Aula 1 e 2- Virologia.pdf

    27/83

    Hospedeiros

    Invertebrados, vertebrados, plantas, ptz, fungos ebactrias

    Maioria: infecta tipos especficos de clulas de uma

    nica espcie Vrus da poliomielite: infecta apenas clulas

    nervosas, intestinais e da mucosa da garganta;

    Mais importantes: humanos e bactrias Depende: Ligao especfica clula hospedeira

    Disponibilidade de fatores celulares do hospedeiro

    27

  • 8/21/2019 Aula 1 e 2- Virologia.pdf

    28/83

    Os antibiticos no combatem os vrus.

    Alguns tipos de remdios servem para tratar os

    sintomas das infeces virais.

    Vacinas: so utilizadas como mtodo de

    preveno, porque estimulam o sistemaimunolgico das pessoas a produzirem anticorposcontra determinados tipos de vrus.

    28

  • 8/21/2019 Aula 1 e 2- Virologia.pdf

    29/83

    ADENOVIRUS

  • 8/21/2019 Aula 1 e 2- Virologia.pdf

    30/83

    Adenovrus

    FamliaAdenoviridae

    Gnero:Mastadenovirus

    30

  • 8/21/2019 Aula 1 e 2- Virologia.pdf

    31/83

    No so envelopados

    70 a 90 nm de dimetro, simetria icosadrica

    O genoma constitudo por uma nica molcula deDNA de fita dupla

    31

    Adenovrus

  • 8/21/2019 Aula 1 e 2- Virologia.pdf

    32/83

    ADENOVIRUS - CLASSIFICAO

    Subdivididos em 6 subgrupos (A-F) baseados na

    propriedades de hemaglutinao

    51 sorotipos

    Sorotipos mais comuns:- 1-8, 11, 21, 35, 37, 40

    Os entricos pertencem ao subgrupo F

  • 8/21/2019 Aula 1 e 2- Virologia.pdf

    33/83

    Patognese e caractersticas clnicas

    - Os adenovrus infectam as clulas epiteliais do trato

    respiratrio, gastrointestinal, olhos e trato urinrio efgado (menor frequncia) e se replicam.

    - Dependendo da porta de entradamultiplicaoinicial na mucosa da faringe, na conjuntiva e noepitlio da mucosa intestinal

    33

    Adenovrus

  • 8/21/2019 Aula 1 e 2- Virologia.pdf

    34/83

    Adenovirus

    Patognese e caractersticas clnicas

    - A idade e estado imunitrio condicionam a

    resposta infeco

    - As reinfeces pelo mesmo sorotipo so raras

    (imunidade contra o adenovirus duradoura)

    34

  • 8/21/2019 Aula 1 e 2- Virologia.pdf

    35/83

    Propriedades dos Adenovrus

    Responsveis por 15% dos surtos de gastroenterites no

    mundo.

    Extremamente estveis no meio ambiente, resistentes luz

    U.V, O3, cloro, variaes de temperatura e pH.

    Estveis no trato gastrointestinal. Resistentes a baixos pH,

    cidos da bile e enzimas proteolticas.

  • 8/21/2019 Aula 1 e 2- Virologia.pdf

    36/83

    Patognese e Replicao

    As protenas das fibras determinam a especificidade

    para o alvo celular e a ligao na clula

    O DNA viral entra no ncleo da clula hospedeira

    O vrus tem replicao citoplasmtica

  • 8/21/2019 Aula 1 e 2- Virologia.pdf

    37/83

    Tipos de infeco

    Ltica

    Latente/oculta

    Oncognica

  • 8/21/2019 Aula 1 e 2- Virologia.pdf

    38/83

    Tipos de infeco

    Ltica

    Resulta na morte celular por lise. Comum em

    clulas mucoepiteliais.

    Latente/oculta

    O vrus permanece na clula hospedeira. Comum

    em tecidos linfides. Grupos B e C

    Transformao oncognicaCrescimento incontrolado da clula onde ocorre a

    replicao. Observado no grupo A em hamsters.

  • 8/21/2019 Aula 1 e 2- Virologia.pdf

    39/83

    Adenovrus

    Tambm usado como vetor para transferirmateriais genticos para outras clulas.

    O genoma viral relativamente fcil de semanipular in vitro.

    Ocorre expresso gnica eficiente na clula querecebe o material gentico via adenovrus

    http://d/C%C3%89LIA/C%C3%A9lia/Virology%20Lecture%202003/peel/peel3.html
  • 8/21/2019 Aula 1 e 2- Virologia.pdf

    40/83

    Infeco

    Incubao: 2-14 dias

    Perodo infectivo continua por vrias semanas Liberao viral intermitente por via retal

  • 8/21/2019 Aula 1 e 2- Virologia.pdf

    41/83

    EPIDEMIOLOGIAFenmeno do iceberg

    Doena clssica

    Sintomas clnicos brandos

    Infeco assintomtica

    Infectividade persistente (+)

  • 8/21/2019 Aula 1 e 2- Virologia.pdf

    42/83

    TRANSMISSO

    Gotculas

    Via fecal-oral

    Fomites (roupas e utenslios)

  • 8/21/2019 Aula 1 e 2- Virologia.pdf

    43/83

    SNDROMES CLNICAS Respiratrias

    Olhos

    Genito-urinrias

    Gastrointestinal

  • 8/21/2019 Aula 1 e 2- Virologia.pdf

    44/83

    Doena Respiratria Aguda

    Febre

    Traqueobronquite Pneumonia

    Atinge crianas e adultos

    Sorotipos 4 e 7 so mais comuns

  • 8/21/2019 Aula 1 e 2- Virologia.pdf

    45/83

    Febre faringoconjuntival

    Dor de cabea, febre e mal estar

    Conjuntivite e faringite

    Sorotipos clssicos: 3, 4, 7, 14

    Comum em guas contaminadas de piscinas, mar e

    fomites

  • 8/21/2019 Aula 1 e 2- Virologia.pdf

    46/83

    Infeces oculares

    Queratoconjuntivite epidmica

    Conjuntivite folicular aguda

    Febre faringoconjuntival

  • 8/21/2019 Aula 1 e 2- Virologia.pdf

    47/83

    Infeces oculares pelo AdV

  • 8/21/2019 Aula 1 e 2- Virologia.pdf

    48/83

    Infeces gastrointestinais

    Tipos 40, 41

    Idade:

  • 8/21/2019 Aula 1 e 2- Virologia.pdf

    49/83

    Infeces gastrointestinais

    Incubao: 3-10 dias

    Diarria dura 10-14 dias

    Febre

    Pode ocorrer apendicite

  • 8/21/2019 Aula 1 e 2- Virologia.pdf

    50/83

    Infeces pelo adenovrus- Trato genitourinrio

    Cistite aguda hemorrgica febre, disria (dor ao urinar), hematria Tipos 11, 7, 4, 21, 1 Mais comum em meninos

    Outras Orquite (inflamao do testculo), nefrite, cervicite

    (inflamao do colo do tero) com lesesvesiculares ulcerativas

    Tipos 2, 19, 37

    OUTRAS INFECES DEVIDO AO

  • 8/21/2019 Aula 1 e 2- Virologia.pdf

    51/83

    OUTRAS INFECES DEVIDO AOADENOVIRUS

    Miocardite

    PericarditeMeningite

    Artrite

  • 8/21/2019 Aula 1 e 2- Virologia.pdf

    52/83

    Preveno

    Lavagem das mos

    Precaues no contato

    Clorao da gua Desinfeco ou esterilizao de

    equipamentos oftalmolgicos

    Uso de material descartvel

  • 8/21/2019 Aula 1 e 2- Virologia.pdf

    53/83

    Diagnstico

    Sorologia (imunofluorescncia e fixao docomplemento grupo-especficas e inibio dahemaglutinao)

    PCR

    Forma direta microscopia eletrnica

    53

  • 8/21/2019 Aula 1 e 2- Virologia.pdf

    54/83

    Gastroenterites virais54

  • 8/21/2019 Aula 1 e 2- Virologia.pdf

    55/83

    Gastroenterites virais - Rotavrus

    Estudo da patogenia, mtodos de diagnstico,

    preveno e controle

    55

  • 8/21/2019 Aula 1 e 2- Virologia.pdf

    56/83

    Propriedades

    FamliaReoviridae

    GneroRotavirus

    7 sorotipos diferentes apenas 3 infectam ohomem e causam gastrenterite aguda

    56

  • 8/21/2019 Aula 1 e 2- Virologia.pdf

    57/83

    Rotavrus

    Morfologia esfrica Simetria icosadrica

    100 nm de dimetro

    No apresenta envelope lipoprotico Capsdeo viral possui trs camadas proticas

    concntricas.

    57

  • 8/21/2019 Aula 1 e 2- Virologia.pdf

    58/83

    Rotavrus

    Genoma constitudo por 11 segmentos de RNA defita dupla

    As espcies de rotavrus correspondem classificao antignica de grupos sorolgicos (A-G)

    Os rotavrus mais frequentemente encontrados emtodas as espcies animais pertencem ao grupo A 90% das infeces.

    58

  • 8/21/2019 Aula 1 e 2- Virologia.pdf

    59/83

    Infeco

    A infeco pode ocorrer em qualquer idade.

    A estimativa que at os cinco anos todas as

    crianas tero pelo menos um episdio de infecoe que uma em cada 300 infectadas pode morrer emconsequncia das complicaes.

    Nos adultos, a infeco costuma ser mais benigna.

    59

  • 8/21/2019 Aula 1 e 2- Virologia.pdf

    60/83

    Rotavirose

    uma doena diarreica aguda responsvel porocasionar surtos em escolas, berrios, creches ehospitais.

    umas das principais causas de diarreia grave emcrianas at 5 anos de idade, embora possa ocorrertambm em adultos.

    O rotavrus possui um perodo de incubao de 1 a3 dias

    60

  • 8/21/2019 Aula 1 e 2- Virologia.pdf

    61/83

    Transmisso

    via fecal-oral, pelo contato direto entre as pessoas,

    por utenslios, brinquedos,

    gua e alimentos contaminados.

    Medidas de saneamento bsico so fundamentais

    para prevenir a transmisso do vrus.

    Maior perodo de excreo viral 3 e 4 dia a partir

    dos primeiros sintomas

    61

  • 8/21/2019 Aula 1 e 2- Virologia.pdf

    62/83

    Sintomas

    Em alguns casos, a infeco pode ser assintomtica.

    Quando os sintomas aparecem, os mais importantes

    so:1) diarreia aguda, geralmente aquosa, sem sinais de

    muco e sangue; (4-8 dias)

    2) vmitos, dor abdominal, nuseas

    3) febre alta e mal-estar;

    4) coriza e tosse, s vezes;

    5) desidratao, nos quadros graves.

    62

  • 8/21/2019 Aula 1 e 2- Virologia.pdf

    63/83

    Sintomas

    Os quadros leves so autolimitados: a infeco duraalguns dias e regride.

    Cada infeco deixa certo nvel de imunidade e, porisso, as infeces subsequentes so menos graves e osadultos so afetados mais raramente.

    63

  • 8/21/2019 Aula 1 e 2- Virologia.pdf

    64/83

    Diagnstico

    O diagnstico clnico pode ser confirmado por umexame laboratorial especfico para pesquisar aexistncia do vrus nas fezes do doente.

    A amostra deve ser coletada nos primeiros dias dainfeco.

    64

  • 8/21/2019 Aula 1 e 2- Virologia.pdf

    65/83

    Diagnstico

    ELISA (mtodo imunoenzimtico), nas fezes

    Microscopia eletrnica

    Cultura

    Eletroforese em gel (separao de biomolculas,tais como os cidos nuclicos e as protenassepara molculas de DNA, RNA ou protena).

    65

  • 8/21/2019 Aula 1 e 2- Virologia.pdf

    66/83

    Tratamento

    No h um tratamento especfico para o Rotavrus.

    Os quadros leves a preveno da desidratao pode

    ser feita com soro caseiro, soro de reidratao oral.Aumentar oferta de lquidos (gua, gua de coco).No recomendado o uso de antibiticos eantidiarreicos.

    Os quadros graves exigem internao hospitalar.

    66

    d

  • 8/21/2019 Aula 1 e 2- Virologia.pdf

    67/83

    Recomendaes

    Lave as mos; Lave bem e deixe mergulhados em soluo

    desinfetante frutas e legumes que vo ser ingeridos

    crus; Use gua tratada para beber e no preparo dos

    alimentos;

    Mantenha sempre bem limpos os utenslios de mesa e

    os que so usados na cozinha; Desprezar adequadamente fezes e fraldas contendo

    material fecal.

    67

    V i

  • 8/21/2019 Aula 1 e 2- Virologia.pdf

    68/83

    Vacina

    Calendrio Nacional de Vacinao desde 2006

    A vacina contra o Rotavrus produzida com vrushumano atenuado

    68

    V i

  • 8/21/2019 Aula 1 e 2- Virologia.pdf

    69/83

    Vacinas

    Duas vacinas esto licenciadas no Brasil: umamonovalente - cepa RIX4414, do sorotipo G1(Programa Nacional de Imunizaes) e outra

    pentavalente.G1, G2, G3, G4 e P1(G9)

    As vacinas monovalentes so recomendadas aosdois e quatro meses de idade e a pentavalente aosdois, quatro e seis meses.

    69

  • 8/21/2019 Aula 1 e 2- Virologia.pdf

    70/83

    70

    H i i i

  • 8/21/2019 Aula 1 e 2- Virologia.pdf

    71/83

    Hepatites virais

    Divide-se em 8 tipos

    Apresenta poucos sintomas

    S diagnosticada em exames de rotina

    Poucos casos evoluem para sua forma aguda

    71

    Si t

  • 8/21/2019 Aula 1 e 2- Virologia.pdf

    72/83

    Sintomas

    Inicial: febre, nusea, vmitos, mal-estar, dores nocorpo, falta de apetite e desanimo.

    Sintomas tpicos: ictercia (no ocorre em todos ospacientes)

    Urina escura (coca-cola) fezes descoradas.

    72

  • 8/21/2019 Aula 1 e 2- Virologia.pdf

    73/83

    73

    H tit A

  • 8/21/2019 Aula 1 e 2- Virologia.pdf

    74/83

    Hepatite por vrus A

    eliminado nas fezes, transmisso fecal-oral

    Comum em regies com saneamento bsico

    precrio

    Crianas entre 2 e 6 anos. Isolamento de 7 dias

    aps sintomas.

    No se torna crnico

    74

    H tit B

  • 8/21/2019 Aula 1 e 2- Virologia.pdf

    75/83

    Hepatite por vrus B

    Transmisso: seringas e agulhas contaminadas,relao sexual sem preservativo, contato comprfuro-cortantes e durante o parto.

    Evolui para hepatite A com hepatite fulminante

    Alta taxa de cronificao: virus fica latente noorganismo mesmo que no haja manifestao dossintomas (forma crnica).

    75

    H tit C

  • 8/21/2019 Aula 1 e 2- Virologia.pdf

    76/83

    Hepatite por vrus C

    Transmisso semelhante ao vrus da hepatite B comtaxas menores de infeco no parto

    No passado era a maior causa de infeco portransfuso de sangue

    Se torna crnico

    76

    H tit D E

  • 8/21/2019 Aula 1 e 2- Virologia.pdf

    77/83

    Hepatite por vrus D e E

    Hepatite por vrus D: modo de transmisso omesmo do vrus B, e esse tipo de hepatite s ocorreem indivduos infectados pelo vrus B, pois o D

    precisa dele para poder multiplicar-se.

    Hepatite por vrus E: modo de transmisso mesmodo vrus A. Ocorre em pases menos desenvolvidos,formas de epidemias. Em grvidas, pode levar maiscomumente a formas graves.

    77

    H tit

  • 8/21/2019 Aula 1 e 2- Virologia.pdf

    78/83

    Hepatites

    Alcolicas: uso abusivo de bebida alcolica, quantomaior o tempo de ingesto, maior o risco de hepatite ecirrose heptica.

    Medicamentosas: uso de medicamentos (depende da dosee suscetibilidade individual). Ex. paracetamol,eritromicina, tetraciclina, anabolizantes.

    Auto-imune: sistema imune ataca clulas do prpriocorpo, causando inflamao.

    78

    Di ti

  • 8/21/2019 Aula 1 e 2- Virologia.pdf

    79/83

    Diagnstico

    Inespecficopode ser confundido com outrasdoenas, como a gripe.

    Exames laboratoriais (anticorpos contra o vrus dahepatite)

    Em alguns casos biopsia heptica

    79

    T t t

  • 8/21/2019 Aula 1 e 2- Virologia.pdf

    80/83

    Tratamento

    Hepatite virais agudasrepouso, dieta balanceada emedicamentos para dor e febre

    Hauto-imunecorticides (reduz inflamao)

    Hepatites alcolicas e medicamentosassuspenso do uso

    Hepatite fulminantetransplante

    80

    Preveno

  • 8/21/2019 Aula 1 e 2- Virologia.pdf

    81/83

    Preveno

    Vacinaohepatite por vrus A e B Uso de gua tratada ou fervidas

    Lavar bem legumes, frutas e verduras

    Lavar bem as mos No compartilhar objetos perfuro-cortantes.

    Uso de preservativo

    Uso de material de proteo

    Acompanhamento pr-natal para aconselhamento epreveno da transmisso

    Evitar uso abusivo de lcool, e medicamentos

    81

    Prximos

  • 8/21/2019 Aula 1 e 2- Virologia.pdf

    82/83

    Prximos...

    Herpesvrus Ortomixovrus.

    Papilomavrus.

    Paramixovrus. Parvovrus.

    Picornavrus.

    Poxvrus Vrus da Raiva.

    Rubola.

    82

  • 8/21/2019 Aula 1 e 2- Virologia.pdf

    83/83

    OBRIGADA!