atenção básica ao hiv/aids,hepatites e outras...

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Atenção Básica ao HIV/aids, Hepatites e Outras DST 1980-1987 1988-1994 1995-2002 Interiorização Distribuição espacial de municípios com, pelo menos, um caso de aids. Brasil, 1980 - 2002. Tendências da Epidemia do HIV/AIDS no Brasil: - Heterosexualização - Feminilização - Interiorização - Empobrecimento Estimativa % por Sexo: /= 2:1 Feminino - 0,47% (217. 641) Masculino - 0,84% (379.802) Total - 0,65%

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Atenção Básica ao HIV/aids, Hepatites e Outras DST

1980-1987

1988-1994

1995-2002

InteriorizaçãoDistribuição espacial de municípios com, pelo menos, um caso de aids. Brasil, 1980 - 2002.

Tendências da Epidemia doHIV/AIDS no Brasil:

- Heterosexualização- Feminilização- Interiorização- Empobrecimento

Estimativa % por Sexo:�/�= 2:1

Feminino - 0,47% (217. 641) Masculino - 0,84% (379.802)

Total - 0,65%

2

Coeficiente de Mortalidade por AIDSCoeficiente de Mortalidade por AIDSBrasil, 1990Brasil, 1990--2000.2000.

0,00

2,00

4,00

6,00

8,00

10,00

12,00

90 91 92 93 94 95 96 97 98 99 00

Ano do óbito

(po

r 10

0.00

0 h

ab)

Fonte: SIM/DATASUS

Introdução da TARV Potente no Brasil

Taxa de incidência de aids (por 100.000 hab.), segundo ano de diagnóstico.Brasil e regiões, 1986-2003

0,0

5,0

10,0

15,0

20,0

25,0

30,0

35,0

40,0

86 87 88 89 90 91 92 93 94 95 96 97 98 99 00 01 02 03

Ano de diagnóstico

Inci

dên

cia

(po

r 10

0.00

0 h

ab.)

Brasil Norte Nordeste Sudeste Sul Centro-Oeste

3

Coeficiente de mortalidade por aids segundo sexo.

Brasil - 1996 a 2000

0

2

4

6

8

10

12

14

16

1996 1997 1998 1999 2000

Ano de óbito

p /1

0000

0 ha

b.

masc fem geral

Coeficiente de mortalidade por aids segundo região de residência.

Brasil, 1996 a 2000

0

2

4

6

8

10

12

14

16

18

1996 1997 1998 1999 2000Ano de óbito

p/10

0000

hab

.

Região Norte Região Nordeste Região Sudeste Região Sul Região Centro-Oeste

4

Coeficiente de mortalidade por aids segundo região de residência

Sexo feminino. Brasil, 1996 a 2000.

0

1

2

3

4

5

6

7

8

9

1996 1997 1998 1999 2000

Ano de óbito

p/10

0000

hab

.

Região Norte Região Nordeste Região Sudeste Região Sul Região Centro-Oeste

Principais causas de morte de mulheres de 10 a 49 anos, capitaisbrasileiras, 2002 (Pós-investigação)

Projeto GPP* sobre o total de casos: 3.297

1º Acidente vascular cerebral 254 7,72º AIDS 244 7,43º Homicídios 187 5,74º Neoplasia de mama 186 5,65º Acidentes de transporte 152 4,66º Neoplasia de orgãos digestivos 131 4,07º Doença hipertensiva 129 3,98º Doença isquêmica do coração 123 3,79º Diabetes 122 3,7

10º Neoplasia de colo de útero 120 3,6

Total 1.648 50,0

%*Capitais

Posto CausasNº

5

24,8%

15,2%

60,0%

Aids Tuberculose Outras

Óbitos de mulheres de 10 a 49 anos por doenças infecciosas, segundo tipos, capitais brasileiras, 2002

Projeto GPP - 407

Mortes por aids

1. Características das pessoas

• 49% fumavam

• 51% ingeriam bebida alcoólica

• 12% eram usuárias de drogas

2. Forma de contágio: sexual

3. Intervalo de tempo entre diagnóstico e óbito:

em 35% foi menor que 12 meses

4. Associação tuberculose/aids

Projeto GPP - 244

6

11

Estimativa do número de gestantes HIV+ e Taxa de TV do HIV, Brasil.

POPULAÇÃO DE GESTANTES (2.866.333/ano)

REALIZANDO PRÉ-NATAL ( ≅ 86%)

HIV+ (0,6%) = 17.198 mulheres e criancas expostas/ano

Sem intervenção ⇒ 25,5% = 4.386 crianças HIV+ /ano

PACTG 076 ⇒ 8,3% = 1.427 crianças HIV+ ⇒ 12.812 de infecções evitadas.

TARV combinada TARV combinada ⇒⇒ < 3% ( < 3% ( ≅≅ 516 516 criancrianççasas HIV+) HIV+) ⇒⇒ 90% 90% de infecde infecçõções evitadases evitadas⇒⇒16.68016.680

Estimativa do número de crianças infectadas pelo HIV por transmissão vertical.

Brasil, 1992 a 2001

92 93 94 95 96 97 98 99 '00 '01 020

500

1000

1500

2000

2500

3000

Casos infantil Estimado sem os Projetos AIDS I e II

Infecções evitadas no período: 3.371

Introdução da TARV Potente no Brasil

PACTG 076

7

Casos de aids notificados na subcategoria Perinatal,segundo ano de diagnóstico.

Brasil, 1980 a 2003*.

*Casos notificados até 31/12/03Fonte: PN DST e AIDS/SVS/MS.

0

200

400

600

800

1000

1200

83-91

92 93 94 95 96 97 98 99 '00 '01 '02 '03

Perinatal

Introdução da TARV

FONTE: CN-DST/AIDS

1.364

2.512

3.420

5.149

5.969 5.9236.646

0

1.000

2.000

3.000

4.000

5.000

6.000

7.000

Número de Gestantes que utilizaram AZT IV no período de 1997 a 2002.

1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003

1.364

2.512

3.420

5.149

5.969 5.9236.646

0

1.000

2.000

3.000

4.000

5.000

6.000

7.000

Número de Gestantes que utilizaram AZT IV no período de 1997 a 2002.

1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003

8

Casos de aids em crianças. Proporção (%) segundo categoria de exposição e ano de

diagnóstico. Brasil, 1983 a 2002.

83-90 91 92 93 94 95 96 97 98 99 00

Sangüíneo 34,8 14,3 9,3 6,4 5,8 5,0 2,1 1,5 0,8 1,0 0,5

Sexual 0,4 0,0 0,0 0,0 0,0 0,1 0,0 0,1 0,0 0,1 0,0

Vertical 56,1 77,0 83,0 86,6 86,4 88,8 92,7 93,2 92,5 90,7 88,1

Ignorado 8,7 8,7 7,7 7,0 7,8 6,1 5,2 5,2 6,7 8,1 11,4

Total de casos

01

0,8

0,4

89,6

9,3

*Casos notificados até 30/03/02. Fonte: PN DST e AIDS/SVS/MS.

768 27 506 543 721 839 995 1038 926 775 578 259

02

0,0

0,0

91,3

8,7

23

Taxas de Transmissão e Taxas de Transmissão e algumas característicasalgumas características

0

5

10

15

20

25

30

35

40

Pré-natal TARVparto

Aleitamento

Sim

Não

TARVgest.

TARV RN

9

Taxas de transmissão por região brasileira.

5,5836Sul

7,542029Sudeste

5,63213Centro-oeste

11,26222Nordeste

14,8674Norte

TV (%)Nº de casosRegião

Grupo de estudo da TV do HIV da SBP

Perfil da cobertura de parturientes quanto ao tratamento profiláPerfil da cobertura de parturientes quanto ao tratamento profilático para TMI tico para TMI do HIV no ano de 2001. Brasil, 2002*. do HIV no ano de 2001. Brasil, 2002*.

* Dados sujeitos a revisão

REGIÃO

Nº gestantesHIV ⊕

estimadas(2001)

Nº departurientes

HIV ⊕tratadas comAZT IV (2001)

% decobertura

SUL 3.582 1.482 41,4

SUDESTE 8.045 3.968 49,3

C-OESTE 1.014 178 17,6

NORTE 1.093 110 10,1

NORDESTE 3.464 255 7,4

BRASIL 17.198 5.993 34,8

10

11141.000 (em ARV)

141.000 (em ARV)

94.000 (sem ARV)94.000 (sem ARV)

365.000(maioria NÃO sabe ser HIV+)

235.000 (em acompanhamento)

Brasil ≅ 600.000 PVHA

10537 Gestantes

61,27%6661

Gestantes 38,73%

Fonte: PN DST/AIDS

Número estimado de pessoas vivendo com HIV/aids no Brasil.

Casos notificados de sífilis congênita, segundo características maternas e ano diagnóstico. Brasil, 2000-2002.

Fonte:SINAN/PN-DST/Aids/SVS/MS * casos notificados até 21/07/2003

Número de consultas

12 11,5 11,5

27,5 29,525,2

60,4 5963,3

2000 2001 20020

10

20

30

40

50

60

70

1 a 2 3 a 4 5 ou +

11

Casos notificados de sífilis congênita, segundo características maternas e ano diagnóstico. Brasil, 2000-2002.

Fonte:SINAN/PN-DST/Aids/SVS/MS * casos notificados até 21/07/2003

Diagnóstico de Sífilis no Pré – Natal

44,2

53,1

72,2

34,5

28,8

18,521,4

18,1

9,3

2000 2001 20020

20

40

60

80

Sim Não IGN

Casos notificados de sífilis congênita, segundo características maternas e ano

diagnóstico. Brasil, 2000-2002.

Fonte:SINAN/PN-DST/Aids/SVS/MS * casos notificados até 21/07/2003

Número de parceiros durante a gravidez

94,8 94,5 93

5,2 5,5 7

2000 2001 20020

20

40

60

80

100

120

1 2 ou +

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Diretrizes Nacionais

Oferecer o teste anti-HIV com aconselhamento pré e pós teste para:

• Todas as gestantes

• Todos os portadores de DST

• Toda população com risco acrescido

para o HIV e outras DST

Diretrizes Nacionais•Tratar todas as gestantes HIV+ ⇒ Controlar a doença materna e prevenir a TV do HIV;

•Tratar todas as gestantes com sífilis (e seus parceiros) ⇒ prevenir a sífilis congênita;

•Tratar todos os portadores de DST (e seus parceiros) no momento da consulta ⇒ Quebrar a cadeia de Transmissão;

•Promover a inclusão de toda população com risco acrescido no sistema de saúde ⇒ prevenir, diagnósticar e tratar, quando necessário, o HIV e outras DST ⇒ Curar / Controlar a doença da pessoa infectada e quebrar a cadeia de Transmissão.

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Diretrizes Nacionais

a. As mães soropositivas para o HIV não devem amamentar seus filhos, nem doar leite para Bancos de Leite Humano.

b. O aleitamento materno cruzado estáigualmente contra-indicado.

Publicações em parceria com o DAB:

•Atenção Básica ao HIV/aids, Hepatites e Outras DST: Caderno de Atenção Básica – Estratégia Saúde da Família (DAB + PNHV);

• Prevenção e controle das DST/AIDS na comunidade: Manual do Agente Comunitário de Saúde.

• Aprendendo sobre AIDS e doenças sexualmente transmissíveis: Livro da família.

INTEGRALIDADE

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•Atenção Básica ao HIV/aids, Hepatites e Outras DST: Caderno de Atenção Básica – Estratégia Saúde da Família (DAB + PNHV);Conteúdo:•Ações de prevenção ao HIV e outras DST na Atenção Básica à Saúde•Doenças sexualmente transmissíveis•Transmissão Vertical da sífilis• Transmissão Vertical do HIV•Infecção pelo HIV•Hepatites•HTLV•Diagnóstico laboratorial – coleta de sangue•Biossegurança•Critérios para armazenamento de medicamentos e preservativos

INTEGRALIDADE