verdades e mitos na periodontia - telessaúde...
TRANSCRIPT
Verdades e mitos na
Periodontia
DRA MÁRCIA MARIA DOS ANJOS BRANDÃO
Especialista em Periodontia – UFRGS. Mestre e Doutora em
Imunologia UFBA.
DOENÇA PERIODONTAL
▪ A periodontite crônica é considerada a segunda doença
bucal mais prevalente no mundo.
Marcenes W, Kassebaum NJ, Bernabe E, et al. Global burden of oralconditions in
1990-2010: a systematic analysis. J Dent Res. 2013;92(7):592-597.
▪ É a quarta doença mais frequente na lista das doenças
globais
Vos T, Flaxman AD, Naghavi M, Lozano R, Michaud C, Ezzati M. Years lived with
disability (YLDs) for 1160 sequelae of 289 diseasesand injuries 1990–2010: a
systematic analysis for the Global Burdenof Disease Study 2010. Lancet.
2012;380(9859):2163-2196.
SB Brasil 2010
▪ Em termos populacionais os problemas periodontais
aumentam com a idade.
▪ 12 anos (sangramento e cálculo);15 a 19
(sangramento, cálculo, bolsa); 35 a 44 e 65 a 74 anos
(sangramento, cálculo, bolsa e nível de inserção
clínica)
▪ Percentual de indivíduos sem nenhum problema
periodontal
63% para a idade de 12 anos,
50,9% para a faixa de 15 a 19 anos,
17,8% para os adultos de 35 a 44 anos
Somente 1,8% nos idosos de 65 a 74 anos.
▪ A presença de cálculo e sangramento é mais comum
aos 12 anos e entre os adolescentes.
▪ As formas mais graves da doença periodontal
aparecem de modo mais significativo nos adultos (de 35
a 44 anos), em que se observa uma prevalência de
19,4%.
▪ Nos idosos, os problemas gengivais têm pequena
expressão em termos populacionais, em decorrência do
reduzido número de dentes presentes devido a
exodontias.
▪ Quanto às diferenças regionais, cabe menção ao
percentual de adolescentes sem problemas gengivais,
que varia de 30,8% na Região Norte a 56,8% na Região
Sudeste.
PREVALÊNCIA DE PERIODONTITE (≥30 POR CENTO DE DENTES COM PERDA DE INSERÇÃO≥ 5mm), DE
ACORDO COM A IDADE, GÊNERO E STATUS SÓCIOECONÔMICO -
Prevalência de Periodontite = 31,4%Aumentou com a idade.Mais prevalente em homemIndivíduos com status sócio econômico baixoMais prevalente em fumantes pesados
Entre indivíduos ≥ 18 anos de idade com pelomenos 6 dentes presentes, PS≥ 5mm e recessão gengival ≥ 3mm afetou59,9% e 55,8% dos indivíduos e 14,0% e 16,9%
dos dentes.A perda de inserção foi acompanhada de recessãogengival ao invés de bolsa periodontal.
EXAME CLÍNICO - DIAGNÓSTICO
EXAMES COMPLEMENTARES - RADIOGRAFIAS
Horizontal
NOVOS ENTENDIMENTOS DA PATOGÊNESE DA DOENÇA PERIODONTAL E
SUAS IMPLICAÇÕES NO DIAGNÓSTICO
Doença infectoinflamatória produto da
interação entre a comunidade microbiana e
a resposta inflamatória e imune do
hospedeiro. Modulada por condições
sistêmicas, ambientais (nutrientes,
potencial redox, pH, temperatura),
comportamentais e por fatores genéticos
(epigenéticos)
NOVOS ENTENDIMENTOS DA PATOGÊNESE DA DOENÇA PERIODONTAL E
SUAS IMPLICAÇÕES NO DIAGNÓSTICO
A composição microbiana do biofilme (comunidades poli microbianas) é significantemente diferente em sítios saudáveis e sítios doentes
NOVOS ENTENDIMENTOS DA PATOGÊNESE DA DOENÇA PERIODONTAL E SUAS
IMPLICAÇÕES NO DIAGNÓSTICO
Complexos microbianos
do biofilme
“Herpes-virus”
(Citomeglovirus, Epstein-Barr
Herpes Simples)
5% PERIODONTO NORMAL E
50% PERIODONTITE SEVERA
P.Gingivalis
Modula bactérias comensais e
resposta imune do hospedeiro
Induz a disbiose
NOVOS ENTENDIMENTOS DA PATOGÊNESE DA DOENÇA PERIODONTAL E SUAS
IMPLICAÇÕES NO DIAGNÓSTICO
CONTROLE DA INFLAMAÇÃO
FATORES DE RISCOFumo
DiabetesMIcroorganismos
Genéticos( epigenéticos)Obesidade
Tratamento +
Resposta do Hospedeiro
Disfunção da resposta imune
Alteração da composição bacteriana comensal
Aumento da carga total de bactérias comensais
Aumento das bactérias orais específicasEX:P.gengivalis
DISBIOSE
Resposta normal do hospedeiro
Bactérias comensais
HOMEOSTASIA
SAÚDE PERIODONTAL
DOENÇA PERIODONTAL
ASSOCIAÇÃO ENTRE AS DOENÇAS PERIODONTAIS E OUTRAS CONDIÇÕES
SISTÊMICAS - AS EVIDÊNCIAS SÃO CONCLUSIVAS?
DOENÇA PERIODONTAL COMO FATOR DE RISCO A OUTRAS DOENÇAS
INÍCIO DO SÉCULO XX
Suspeitava-se de uma inter-relação
entre as doenças bucais e as
enfermidades sistêmicas – Infecção
focal.
Infecção focal - disseminação de
microrganismos e seus produtos de
locais cronicamente infeccionados
para outros órgãos do corpo humano.
ATUALMENTE
Hipóteses que explicam a plausibilidade
biológica dessas associações:
1. Aspecto infeccioso das doenças
periodontais (bactéria-circulação
sanguínea-órgãos).
2. Efeitos sistêmicos das doenças
periodontais na resposta
imunoinflamatória do organismo (aumento
dos mediadores inflamatórios).
Hipótese 1. Aspecto infeccioso das
doenças periodontais
Bactérias periodontopatógenas
podem adentrar a circulação
sanguínea e alojar-se em órgãos
distantes da cavidade bucal.
DOENÇA PERIODONTAL COMO FATOR DE RISCO A OUTRAS DOENÇAS
www.googleimagens.com
DOENÇA PERIODONTAL COMO FATOR DE RISCO A OUTRAS DOENÇAS
Hipótese 2. Efeitos sistêmicos das doenças
periodontais na resposta imunoinflamatória do
organismo.
Pacientes com DP apresentam maior quantidade
de marcadores inflamatórios sistemicamente.
A inflamação é uma reação global multifacetadado hospedeiro à lesão.
Inativa ou elimina substâncias lesivas ou limitasua disseminação pelo corpo.
DOENÇA PERIODONTAL COMO POSSÍVEL FATOR DE RISCO PARA
OUTRAS DOENÇAS - DOENÇAS CARDIOVASCULARES
WEIDLICH, P. ,2013
✓Dentre as condições sistêmicas influenciadas
pela doença periodontal, a doença cardiovascular
foi a que já atingiu maior evidência científica.
Mesmo assim, a doença periodontal está longe de
ser considerada um verdadeiro fator de risco para
as doenças cardiovasculares.
✓A associação entre doenças periodontais e
cardiovasculares pode ser explicada, em parte,
pela presença de fatores de risco em comum,
como idade, sexo, nível educacional, fumo,
hipertensão, estresse e sedentarismo.
DOENÇA PERIODONTAL COMO FATOR DE RISCO PARA CONDIÇÕES SISTÊMICAS –
DOENÇAS CARDIOVASCULARES - ESTUDOS NA AMÉRICA LATINA
ASSOCIAÇÃO ESTUDO DE CASO-CONTROLE E TRANSVERSAL
ESTUDOS DE INTERVENÇÃO
+ Lopes et al.,2002
+ Lim et al., 2005
+ Accarini & Godoy ,2006
+ Rech et al., 2007
+ Vidal et al., 2011
+ Rivas-Tumanyan et al.,2013
+ Flores et al., 2014
A associação entre periodontite e doença cardiovascular é controversa na literatura e discutida na American Heart Association, 2012.
DOENÇA PERIODONTAL COMO POSSÍVEL FATOR DE RISCO PARA OUTRAS DOENÇAS - DIABETES
Desde a década de 1990, além de o
diabetes ser considerado um fator
de risco para a doença periodontal,
esta também passou a ser
considerada uma complicação do
diabetes.
DOENÇA PERIODONTAL COMO FATOR DE RISCO PARA CONDIÇÕES SISTÊMICAS -
DIABETES
Se compararmos as reduções nos valores de hemoglobina glicada que podem ser
alcançados com o tratamento periodontal e aquelas reduções alcançadas por
outros meios de controle glicêmico (ex., medicamentos), podemos concluir que a
redução da carga infectoinflamatória periodontal pode contribuir
significativamente para que o paciente alcance seu controle glicêmico.
DOENÇA PERIODONTAL COMO FATOR DE RISCO PARA CONDIÇÕES
SISTÊMICAS – DIABETES - ESTUDOS NA AMÉRICA LATINA
ASSOCIAÇÃO ESTUDO DE CASO-CONTROLE E TRANSVERSAL
ESTUDOS DE INTERVENÇÃO
+ Rodrigues et al. ,2003
+ O’Connell et all.,2008
- Cruz et al., 2008
- Santos et al., 2009
+ Correia et al., 2010
Os resultados conflitantes desses estudos podem ser explicados, em parte, pelas diferentes estratégias terapêuticas utilizadas, pelo tamanho da amostra e características do paciente.
DOENÇA PERIODONTAL COMO POSSÍVEL FATOR DE RISCO PARA
OUTRAS DOENÇAS - EVENTOS GESTACIONAIS ADVERSOS
A partir do conhecimento de que
inflamações em geral podem interferir de
maneira a precipitar o parto, vem sendo
investigada a possibilidade de a carga
infectoinflamatória da doença periodontal
contribuir para o nascimento de bebês
prematuros e/ou de baixo peso.
ESTUDOS DE INVESTIGAÇÃO DA ASSOCIAÇÃO DA DOENÇA PERIODONTAL COMO FATOR
DE RISCO PARA CONDIÇÕES SISTÊMICAS - NASCIMENTO DE BEBÊS PREMATUROS E/OU
DE BAIXO PESO – ESTUDOS NA AMÉRICA LATINA
ASSOCIAÇÃO ESTUDO DE CASO-CONTROLE E TRANSVERSAL
ESTUDOS DE INTERVENÇÃO
+ Lopez et al., 2002
+ Lopez et al., 2005
- Oliveira et al., 2010
- Weidlich et al., 2013
Fogacci et al., 2011 e Chambrone et al., 2011 – Em estudo de metanálises, com seleção dos ensaios clínicos randomizados, não se encontraram os mesmos resultados de Lopez, ou seja o efeito do tratamento periodontal não foi significativo.
OPPERMANN R., HAAS A. ROSING C. SUSIN R, 2015
ASSOCIAÇÃO ENTRE DOENÇA PERIODONTAL E DOENÇAS SISTÊMICAS-
REVISÃO DE ESTUDOS DE 2002 A 2012
DOENÇAS SISTÊMICAS EVIDÊNCIAS
DOENÇA RESPIRATÓRIA
Doença pulmonar obstrutiva crônica – DPOC
Pneumonia
Os estudos são preliminares e nenhum estudosuporta a associação da doença periodontal comDPOC.A melhora da higiene oral tem um papelimportante na prevenção da pneumonia em umavariedade de população de alto risco. Ainda nãose tem resposta sobre o efeito da periodontitecrônica para o aumento do risco de infecçãopulmonar
ASSOCIAÇÃO ENTRE DOENÇA PERIODONTAL E DOENÇAS SISTÊMICAS
CONDIÇÕES EVIDÊNCIAS
DOENÇA RENAL CRÔNICA A patogênese da DRC é complexa e tem uma estreita correlação com adiabetes e outras co-morbidades.
ARTRITE REUMATOIDE Nenhum estudo epidemiológico da possível associação da AR com aPeriodontite foi encontrado. Estudo de Pablo et al.2009, caso controle, queidentificou associação da AR com DP, tem sua metodologia questionada.Existem poucas evidências publicadas de que a Periodontite representa umrisco para AR.
LINDEN GJ, LYONS A, SCANNAPIECO F A, 2013
AS EVIDÊNCIAS ENTRE DOENÇA PERIODONTAL E DOENÇAS SISTÊMICAS SÃO CONCLUSIVAS?
O TRATAMENTO PERIODONTAL INFLUENCIA NAS DOENÇAS SISTÊMICAS
Considerações:
1. O tratamento periodontal na grande maioria não é cirúrgico, é um procedimento relativamente barato e não invasivo
com resultados indiscutivelmente benéficos, melhorando a saúde bucal.
2. Nenhum estudo relatou qualquer efeito adverso do tratamento periodontal na saúde bucal ou na saúde sistêmica
3. Portanto no pior dos casos o tratamento periodontal pode não afetar a condição sistêmica mas mantendo seus
benefícios para a saúde periodontal.
4. É importante aumentar a conscientização dos profissionais da saúde, promovendo trabalhos interdisciplinares, o que
permitirá aos pacientes que sofrem de condições sistêmicas, serem encaminhados para os profissionais de
odontologia, para diagnóstico, e, se necessário, tratamento.
5. O profissional precisa estar alerta para conduzir uma história médica abrangente para permitir uma detecção precoce
da doença e tratamento periodontal ou o manejo adequado de uma condição sistêmica.
PLANO DE TRATAMENTO PERIODONTAL
▪ Permitir organização do professional;
▪ Apresentar ao paciente os procedimentos previstos, com um cronogramade realização;
▪ Determinação do tempo a ser utilizado para realizar cada um dosprocedimentos previstos;
▪ Planejamento integrado, junto a outros profissionais, caso necessário;
▪ Prognóstico.
Em doenças crônicas, como a doença periodontal, o prognóstico é dinâmico e necessita de constante reavaliação.
Pode ser alterado ao longo do tempo, em decorrência de condições dos indivíduos, como condição ambiental e emocional, inserção social, exposição a medicações e ao tabagismo, diabetes, entre outras.
Dentes com prognóstico desfavorável, em geral, tendem a responder adequadamente e a ter um prognóstico melhorado quando são bem tratados e quando os fatores sistêmicos (se presentes) estão sob controle.
PLANEJAMENTO PARA TRATAMENTO DAS DOENÇAS PERIODONTAIS
PLANO DE TRATAMENTO PERIODONTAL
▪ FASE I – TRATAMENTO DA GENGIVITE
▪ FASE II – TRATAMENTO DA PERIODONTITE
▪ MEDIDAS DE MANUTENÇÃO DA SAÚDE
Medidas terapêuticas adicionais:
Cirurgia periodontal, terapia endodôntica, tratamento restaurador, protético e ortodôntico.
PLANO DE TRATAMENTO PERIODONTAL
ESTRATÉGIAS
TERAPIA PERIODONTAL NÃO CIRÚRGICA - QUANDO E PORQUE?
PERSPECTIVAS NAS TERAPIAS ADJUVANTES PARA INSTRUMENTAÇÃO MECÂNICA E USO
DE AGENTES MODULADORES DA RESPOSTA INFLAMATÓRIA
▪ Uso de terapia fotodinâmica ou terapia fotodinâmica antimicrobiana (laser de baixa potência + agentes
fotossensibilizadores) como adjuvante no tratamento não cirúrgico da doença periodontal
▪ Uso de antibióticos (periodontite severa)
▪ Terapias moduladoras da resposta do hospedeiro – futuros direcionamentos na terapêutica periodontal:
▪ Inibição da resposta inflamatória (anti- inflamatórios)
▪ Agentes moduladores da resposta inflamatória: Ex: Resolvinas (derivados do omega 3)
Modulação da resposta inflamatória/colagenolítica na gengiva e ligamento periodontal (Inibe a
destruição do colágeno e melhora a reabsorção óssea).
Ex: tetraciclinas modificadas (Doxiciclina) – uso prolongado em baixas doses (Uso na Europa e Canada
6 meses a 2 anos)
Biomarcadores inflamátorios (testes de diagnóstico-Metaloproteinase- 8)
PLANO DE TRATAMENTO PERIODONTAL ESTRATÉGIAS - URGÊNCIA ( ABSCESSO )
Diagnóstico diferencial Abscesso gengival, necrose pulpar, fratura de raiz, lesão periodontal associada a problemas endodônticos?)
PLANO DE TRATAMENTO PERIODONTAL ESTRATÉGIAS - URGÊNCIA (GENGIVITE
NECROSANTE AGUDA)
Oportunidade de avaliação
30
A 9
0 D
IAS
AP
ÓS
A
RA
SUB
DESCRITORES ETIOLÓGICOS
DESCRITORES INFLAMATÓRIOS
DESCRITORES DE DESTRUIÇÃO
REINTERVENÇÃO
CAUSA DO INSUCESSO
ESTRATÉGIAS DE INTERVENÇÃO
PROGRAMA DE MANUTENÇÃO
OPORTUNIDADE DE AVALIAÇÃO
Deve ser adaptado para cada paciente
DESFECHOS DO TRATAMENTO PERIODONTAL
▪ Pacientes com periodontite com baixa proporção de bolsas periodontaisresiduais e pouca inflamação têm maior probabilidade de ter estabilidade nosníveis de inserção clínica e menor perda dentária ao longo do tempo;
▪ Profundidade de sondagem ≥ 6mm e sangramento na proporção ≥30% dos sítios são riscos de perda dentária;
▪ Bolsas rasas ≤ 4mm sem sangramento à sondagem em pacientes com locais com <30% de sangramento à sondagem, são melhor garantia para estabilidade do paciente .
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS - EPIDEMIOLOGIA DAS DOENÇAS PERIODONTAIS
▪ BOTERO J. RÖSING C. et al. Periodontal disease in children and adolescents of Latin America.Periodontology 2000, Vol.67, 2015, 34-57.
▪ OOPPERMAN R.V., RÖSING C., SUSIN C. Epidemiology of periodontal diseases in adults from Latin America.Periodontology 2000, Vol.67, 2015, 13-33.
▪ HAAS A. N. et al. Epidemiologia das doenças periodontais. In: OPPERMANN RV; RÖSING CK. PeriodontiaLaboratorial e Clínica. São Paulo: Artes Médicas, 2013. p.20-33
▪ MARCENES W, KASSEBAUM NJ, BERNABE E, ET AL. Global Burden Of Oralconditions In 1990-2010: asystematic analysis. J Dent Res. 2013;92(7):592-597.
▪ VOS T, FLAXMAN AD, NAGHAVI M, LOZANO R, MICHAUD C, EZZATI M. Years lived with disability (YLDs) for1160 sequelae of 289 diseasesand injuries 1990–2010: a systematic analysis for the Global Burdenof DiseaseStudy 2010. Lancet. 2012;380(9859):2163-2196
▪ SB Brasil 2010 – Ministério da Saúde
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS - ETIOPATOGENIA E DIAGNÓSTICO
CASEY CHEN, PINGHUI FENG, JORGE SLOTS. Herpesvirus-bacteria synergistic interaction in periodontitis. Periodontology 2000, Vol. 82, 2020, 42-64
GEORGE HAJISHENGALLIS, RICHARD J. LAMONT. Review. Dancing with the Stars: How Choreographed Bacterial Interactions Dictate Nososymbiocity andGive Rise to Keystone Pathogens, Accessory Pathogens, and Pathobionts. Trends in Microbiology, June 2016, Vol. 24, No. 6
KNIGHT E., LIU J. et al. Risk factors that may modify the innata and adaptive immune responses in periodontal diseases. Periodontology 2000, Vol.71, 2016, 22-51.
ELLIE T. KNIGHT, JENNY LIU, GREGORY J. SEYMOUR, CLOVIS M. FAGGION JR , MARY P. CULLINAN. Risk factors that may modify the innate and adaptive immune responses in periodontal diseases. Periodontology 2000, Vol. 71, 2016, 22–51
FRANK A. ROBERTS, RICHARD P. DARVEAU. Microbial protection and virulence in periodontal tissue as a function of polymicrobial communities: symbiosisand dysbiosis . Periodontology 2000, Vol. 69, 2015, 18-27.
JOERG MEYLE & IAIN CHAPPLE. Molecular aspects of the pathogenesis of periodontitis. Periodontology 2000, Vol. 69, 2015, 7–17.
OZLEM YILMAZ & KYU LIM LEE. The inflammasome and danger molecule signaling: at the crossroads of inflammation and pathogen persistence in the oral cavity. Periodontology 2000, Vol. 69, 2015, 83–95
WEIDLICH P. Doenças periodontais como doenças infecciosas. In: OPPERMANN RV; RÖSING CK. Periodontia Laboratorial e Clínica. São Paulo: ArtesMédicas, 2013. p.9-19.
RÖSING C., CAVAGNI J. Diagnóstico do processo saúde-doença periodontal. In: OPPERMANN RV; RÖSING CK. Periodontia Laboratorial e Clínica. São Paulo:Artes Médicas, 2013. p.34-47
.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS - PLANEJAMENTO PARA TRATAMENTO DAS DOENÇAS
PERIODONTAIS
▪ GOMES S., ANGST P.D. Tratamento das doenças periodontais. In: OPPERMANN RV; RÖSING CK. Periodontia Laboratorial
e Clínica. São Paulo: Artes Médicas, 2013. p.48-61..
▪ LINDHE J. Tratado de Periodontia Clínica e Implantodontia Oral. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 5ª ed., 2010.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS - RELAÇÃO DOENÇA PERIODONTAL E DOENÇAS
SISTÊMICAS
LEWIS WINNING, GERARD LINDEN, CHRISTOPHER C.PATTERSON, KATHY M. CULLEN, FRANK KEE. Chronic periodontitis and reduced
respiratory function. J Clin Periodontol 2019 v.46, p.266-275.
AMARPREET SABHARWAL, ISAAC S. GOMES-FILHO, ELIZABETH STELLRECHT, FRANK A. SCANNAPIECO. Role of periodontal therapy in
management of common complex systemic diseases and conditions: An update. Periodontology 2000. 2018;78:212–226.
HAAS A.N; KAMPITS C, MUSSKOPF M. Epidemiologia das doenças periodontais. In: OPPERMANN RV; RÖSING CK. Periodontia Laboratorial
e Clínica. São Paulo: Artes Médicas, 2013 p. 20-33
LINDEN GL, LYONS A, SCANNAPIECO F.A. Periodontal systemic associations: review of the evidence. J. Clin Periodontol 2013; 40 (Suppl.
14).
TAYLOR JJ, PRESHAW PM, LALLA E. A review of the evidence for pathogenic mechanisms that may link periodontitis and diabetes. J. Clin
Periodontol 2013; 40(suppl.14).
CHAPPLE ILC, GENCO R, and behalf of working group 2 of joint EEP/AAP workshop.Diabetes and periodontal disease: consensus report of
the joint EFP/AAP Workshop on Periodontitis and Systemic Diseases.J Clin Periodontol 2013 ,40 (Suppl. 14).
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS - TRATAMENTO DA DOENÇA PERIODONTAL
LORNE M. GOLUB, HSI-MING LEE. Periodontal therapeutics: Current host-modulation agents and future directions. Periodontology
2000, 2020, v.82 p.186-204
THOMAS E. VAN DYKE, CORNELIU SIMA. Understanding resolution of inlammation in periodontal disease: Is chronic inflammatory
periodontitis a failure to resolve?. Periodontology 2000, 2019 v.82, p.205-213.
NIKLAUS P. LANG, GIOVANNI E. SALVI, ANTON SCULEAN. Nonsurgical terapy for teeth and implants – When and why?. Periodontology
2000, 2019, v.79, p. 15-21
JORGEN SLOTS. Focal infection of periodontal origin. Periodontology 2000, v.79, p. 233-235.
RAÚL G. CAFESSE, JOSÉ J. ECHEVERRÍA. Treatment trends in periodontics. Periodontology 2000, 2019, v. 79, p.7-14.
ARTUR FALCAO, PEDRO BULLÓN. A review of the influence of periodontal treatment in systemic diseases. Periodontology 2000, 2019,
v.79, p.117-128.
CÂNCER INFANTO-JUVENIL: SE SUPEITO,
O QUE FAZER? E COMO ENCAMINHAR?
LUCIANA NASCIMENTO COSTA
Coordenadora de enfermagem oncológica do Hospital
Martagão Gesteira. Especialista em enfermagem oncológica