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TERCEIRIZAÇÃO OU PRODUÇÃO PRÓPRIA: PROPOSTA DE UM ESTUDO DE VIABILIDADE ECONÔMICA EM UMA EMPRESA DE PEQUENO PORTE OUTSOURCING OR OWN PRODUCTION: PROPOSAL OF AN ECONOMIC FEASIBILITY STUDY IN A SMALL BUSINESS COMPANY Daiane Barbosa da Silva – [email protected] Edilson Cezar do Amaral Lourenço de Andrade – [email protected] JocelaineTaiane de Oliveira – [email protected] Nayara Cristina Caetano Esteves – [email protected] Graduandos em Ciências Contábeis – UNISALESIANO LINS Prof. Dr. André Ricardo Ponce dos Santos – UNISALESIANO Lins – [email protected] Prof.ª Esp. Érica Cristiane dos Santos Campaner – [email protected] RESUMO À medida que as decisões se tornam mais complexas, os gestores buscam modelos que possibilitam uma maior segurança nas tomadas de decisões. O intuito é que esses modelos permitam escolhas que resultem em benefícios para a garantia de sua continuidade. Considerando o cenário atual, que por sua vez torna-se mais competitivo, é necessária uma análise mais detalhada dos custos operacionais diante do retorno ocasionado por eles. Desta forma, os gestores devem fazer uso de todas as ferramentas permitidas para que o seu produto ou serviço seja aceito no mercado atendendo suas expectativas. Diante do exposto, este trabalho teve como objetivo aplicar os métodos de Estruturação do Ativo e Rentabilidade Operacional em um cenário de decisão sobre terceirização ou fabricação de um produto. Para atingir o objetivo, foi realizado um estudo teórico buscando aprofundar os conceitos sobre o assunto em questão. Foi realizado um estudo de caso em uma empresa que atua no segmento de materiais de construção e diante da pesquisa realizada, foi possível realizar uma análise comparativa dos resultados apresentados por meio de tabelas e planilhas, apresentando a opção mais viável economicamente para a empresa. Universitári@ - Revista Científica do Unisalesiano – Lins – SP, ano 7, n.15, jul- dez de 2016

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TERCEIRIZAÇÃO OU PRODUÇÃO PRÓPRIA: PROPOSTA DE UM ESTUDO DE VIABILIDADE ECONÔMICA EM UMA EMPRESA DE PEQUENO PORTE

OUTSOURCING OR OWN PRODUCTION: PROPOSAL OF AN ECONOMIC FEASIBILITY STUDY IN A SMALL BUSINESS COMPANY

Daiane Barbosa da Silva – [email protected] Cezar do Amaral Lourenço de Andrade – [email protected]

JocelaineTaiane de Oliveira – [email protected] Cristina Caetano Esteves – [email protected]

Graduandos em Ciências Contábeis – UNISALESIANO LINSProf. Dr. André Ricardo Ponce dos Santos – UNISALESIANO Lins –

[email protected].ª Esp. Érica Cristiane dos Santos Campaner –

[email protected]

RESUMO

À medida que as decisões se tornam mais complexas, os gestores buscam modelos que possibilitam uma maior segurança nas tomadas de decisões. O intuito é que esses modelos permitam escolhas que resultem em benefícios para a garantia de sua continuidade. Considerando o cenário atual, que por sua vez torna-se mais competitivo, é necessária uma análise mais detalhada dos custos operacionais diante do retorno ocasionado por eles. Desta forma, os gestores devem fazer uso de todas as ferramentas permitidas para que o seu produto ou serviço seja aceito no mercado atendendo suas expectativas. Diante do exposto, este trabalho teve como objetivo aplicar os métodos de Estruturação do Ativo e Rentabilidade Operacional em um cenário de decisão sobre terceirização ou fabricação de um produto. Para atingir o objetivo, foi realizado um estudo teórico buscando aprofundar os conceitos sobre o assunto em questão. Foi realizado um estudo de caso em uma empresa que atua no segmento de materiais de construção e diante da pesquisa realizada, foi possível realizar uma análise comparativa dos resultados apresentados por meio de tabelas e planilhas, apresentando a opção mais viável economicamente para a empresa.

Palavras-chave: Gestão. Terceirização. Produção. ViabilidadeEconômica.

ABSTRACT

As decisions become more complex, managers look for models that enable greater decision-making security. The intention is that these models allow choices that result in benefits to ensure their continuity. Considering the current scenario, which in turn becomes more competitive, a more detailed analysis of the operational costs is necessary in view of the return caused by them. In this way, managers must make use of all the tools allowed for their product or service to be accepted in the market meeting their expectations. In view of the above, this work had the objective of applying the methods of Structuring the Asset and Operational Profitability in a scenario of decision on outsourcing or manufacturing of a product. To reach the

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objective, a theoretical study was carried out seeking to deepen the concepts on the subject in question. A case study was carried out in a company that operates in the construction materials segment and in the light of the research, it was possible to perform a comparative analysis of the results presented through tables and spreadsheets, presenting the most economically viable option for the company.

Keywords: Management. Outsourcing. Production. Economic viability.

INTRODUÇÃO

O cenário atual do mundo dos negócios vem passando por contínuas

transformações e essas influenciam significativamente o grau de competição entre

as organizações. Com o avanço tecnológico e a abertura de mercado, as empresas

em geral passaram a oferecer uma gama maior de produtos e serviços, visto que os

consumidores se tornaram mais atuantes e exigentes.

Segundo Giosa (1993), a terceirização originou se nos Estados Unidos, logo

após a segunda Guerra Mundial, onde as indústrias passaram a direcionar algumas

atividades para terceiros que prestavam serviços mediante contratação. Muitas

organizações buscam na terceirização total ou parcial da produção dos seus

produtos uma forma de atender a grande demanda, ocasionada pela competitividade

do mercado que cresce progressivamente nos diversos setores.

Diante deste cenário, este trabalho teve como objetivo principal aplicar os

métodos de Estruturação do Ativo, utilizado as ferramentas de análise de

investimento em um cenário de decisão sobre terceirização de um produto.

Secundariamente, este trabalho possibilitara analisar também os custos incidentes

na industrialização de um produto hoje terceirizado pela empresa, assim como a

identificação do valor a ser investido no imobilizado adquirido para fazer a matéria

prima final. Pois, traçando uma comparação entre terceirizar ou fabricar determinado

produto, diante da analise de índices relativos aos processos e focando

principalmente nos custos de cada um, é possível determinar qual das duas opções

é benéfica para a empresa estudada.

Para alcançar os objetivos deste estudo foi realizado um estudo de caso na

empresa que atua na comercialização de matérias para construção do interior do

Estado de São Paulo.

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1 REVISÃO TEORICA DE TERCEIRIZAÇÃO

Para Menezes e Mendes (2014), conceituam a terceirização como o

fenômeno econômico e jurídico em que uma atividade anteriormente executada

diretamente por uma organização econômica – privada ou estatal – é transferida

mediante contrato ou concessão para outra organização econômica, alheia a

estrutura anterior.

A terceirização surgiu com uma visão para as empresas de contratar um serviço que exercesse suas atividades específicas com qualidade e redução dos custos em suas operações, mas isso é um dos modelos e escolhas que as empresas mostram a importância da terceirização na tomada de decisão. (PEREIRA; SOUZA, 2015, p. 23).

Assim, torna-se possível conceituar a terceirização como uma alternativa

produtiva em evolução, que vem se apresentando como uma técnica de

administração empresarial.

2 A TERCEIRIZAÇÃO NO BRASIL

No Brasil, a terceirização começou a ser implantada e desenvolvida por

advento de multinacionais, principalmente na década de 1980, sendo conhecida

então, aproximadamente no ano de 1989, como contratação de terceiros.

Esse fato ocorreu juntamente com os movimentos da qualidade e da

vantagem competitiva. Em linhas gerais, parte do princípio de que as empresas

terceirizadas são especializadas em uma realização de tarefas, as quais que podem

ser prestadas às empresas que não as têm como atividades-fim.

3 FATORES CONDICIONANTES DA TERCEIRIZAÇÃO

A terceirização e o ambiente estratégico, onde é essencial saber os motivos

da existência da empresa, conhecendo e focalizando a sua verdadeira missão,

objetivos e as diretrizes, as políticas gerais e setoriais, a aderência e compatibilidade

do negócio, além de conhecimento amplo do mercado e formas de comercialização.

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Outro fator é a terceirização e o ambiente econômico, onde os custos

envolvidos nos processos deverão ser revistos, devido refletirem diretamente na

máquina administrativa-operacional da empresa.

4 CARACTERISTICA E OBJETIVO DA TERCEIRIZAÇÃO

Muitas organizações vêm à necessidade da terceirização de seus processos

operacionais, para um crescimento e desenvolvimento de suas áreas táticas,

estratégicas e operacionais, desejando também o suporte a atividade do negócio da

empresa, buscando eficiência, redução de custos, geração de valor, otimização do

tempo e melhorar a qualidade do serviço.

5 CONTROLADORIA

Entende-se que as funções da área da controladoria promovem a conexão

entre as áreas, por meio do fornecimento de dados que facilitam a otimização da

gestão e a eficácia dos recursos.

Diante disso, Padoveze (2012) afirma que a missão da Controladoria é dar

suporte na gestão da empresa através do seu sistema de informação, auxiliando

para que as mesmas atinjam seus objetivos e cumpram a sua missão.

Com base na definição acima, percebe-se que a missão da Controladoria é

dar suporte a empresa em sua gestão por meio do fornecimento de informações,

auxiliando para o crescimento da mesma e zelando pela sua continuidade.

Pereira e Souza (2015) expõem que o gerenciamento dos custos é uma

atividade de extrema contribuição para os resultados de uma empresa. Neste

sentido, faz-se relevante compreender como a Contabilidade de Custos evoluiu,

desde os primórdios até os dias atuais.

Ainda, segundo Pereira e Souza (2015), os custos são abordados a partir de

um determinado momento, além do atendimento das necessidades informativas

gerenciais a apuração de custos também começou a se voltar para o atendimento

de necessidades normativas e legais.

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6 GERENCIAMENTO DE CUSTOS

De acordo com Queiroz Filho (2008) o gerenciamento de custos dos produtos

visa à apropriação dos custos de transformação aos produtos elaborados, semi-

elaborados e em elaboração, bem como a apuração do custo total e unitário dos

produtos e serviços.

Para fins gerenciais e administrativos, podem abranger ainda os custos de

distribuição, armazenagem, vendas e administração, incluídos aí os custos

financeiros e tributários, que contribuirão para um sistema de custos bem

estruturado.

Segundo Budoia e Buzato (2012), o sistema de custo tem por característica

estruturar um sistema de informação, onde é efetuada a captação de dados relativos

a matéria-prima, mão de obra direta e custos de fabricação, realizando, assim, o

processamento destes dados e apresentando as informações destinadas aos

usuários internos e externos.

Para tornar possível a estruturação deste sistema de informação, é

necessária a criação de subsistemas, definindo como deverão ser obtidos os dados,

valorizados e tratados neste sistema final.

É importante ressaltar que estes subsistemas necessitam de um controle de

estoque da matéria-prima, a coleta de informações relativas aos custos de mão de

obra e aos custos indiretos incorridos na fabricação.

7 MÉTODOS DE CUSTEIO

Os métodos de custeio são diferentes formas de se apurar o custo unitário de

um ou vários produtos ou serviços. Santos (2011) esclarece que cada método

possui sua peculiaridade e que se faz relevante conhece-las para sua correta

aplicabilidade. Ainda, segundo o autor, os métodos de custeio não o Custeio Pleno

(ou integral), Absorção, o Custeio Baseado em Atividades e o Custeio

Variável/Direto.

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Segundo Padoveze (2013), custeio integral é o método que apropria aos

produtos, além dos custos de fabricação, o total das despesas administrativas e

comerciais.

De acordo com Padoveze (2012) o método de custeio Integral é a

continuidade do custeio por absorção, incluindo as despesas administrativas e

comerciais. Considerando todos os gastos que envolvem as atividades, sejam eles

comerciais, industriais ou administrativos.

O custeio por absorção, segundo Santos (2011) é o mais utilizado por ser o

obrigatório no Brasil. Sua principal característica é a incorporaçãodos custos fixos e

indiretos aos produtos.

Guerreiro (2011) define o método de custeio variável como aquele que

distribui apenas os custos variáveis de produção as quantidades de produtos

produzidos no período. Os custos fixos de produção não fazem parte do custo do

produto e são tratados como gastos de período da mesma forma que as despesas

administrativas, comerciais e financeiras.

Na concepção de Padoveze (2012) relata que o método de custeio

variável/direto, além dos custos variáveis, incorpora-se também a mão de obra

direta, uma vez que, apesar de esse tipo de gasto possuir uma característica de

comportamento fixo em um horizonte de curto prazo (um ano, por exemplo), ele, na

realidade, tem as características de custo variável no longo prazo, já que nenhuma

empresa retém por muito tempo mão de obra direta ociosa.

8 ANÁLISE DE PROJETO DE INVESTIMENTOS

Segundo Brito (2011) o projeto é o documento que visa, em última instância,

produzir bens e/ ou serviços. É o planejamento da unidade produtiva. Tem função

determinada.

A avaliação da viabilidade de um investimento é realizada, segundo Pereira e

Souza (2015), por meio de uma determinada Taxa Mínima de Atratividade (TMA),

que representa o valor mínimo que um investidor se propõe a ganhar quando faz um

investimento, ou o máximo que uma pessoa se propõe a pagar quando se faz um

investimento.

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A análise de investimento também pode ser medida por meio dos métodos de

prazo de retorno do investimento inicial (Payback) e pela taxa interna de retorno

(TIR) e/ou pelo valor presente líquido (VPL).

Para melhor explicação, abaixo são apresentada as fórmulas utilizada para

cálculo de cada método:

Payback:

Payback = Investimento Inicial Ganho no Período

Padoveze (2012) defende que a fórmula para o cálculo da TIR é a seguinte:

I (0) = FF(1) + FF (2) + ……….. + FF(n) (1+i)¹ (1+i)² (1+i)n

Onde:

I (0) = Investimento inicial no período 0

FF = Fluxos futuros dos períodos 1 a n

I = Taxa de juros que iguala a equação

Já o cálculo matemático do VPL é realizado pela seguinte fórmula:

VPL = FC1 + FC2 + FC3 + …….. FC6

(1+i)j+1 (1+i)j+2 (1+i)j+5

Onde:

FC + significa o fluxo de caixa de cada período

i = taxa de desconto escolhida

j = 1.

9 FLUXO DE CAIXA

No fluxo de caixa são demonstradas as entradas e saídas ocorridas na

empresa, onde é possível medir, através dele, a geração de caixa da empresa.

Portanto o objetivo do fluxo de caixa é dar um direcionamento básico a

empresa do que ela pode dispor de caixa para futuros investimentos.

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9.1 Fluxo de Caixa Direto e Indireto

De acordo com CPC 03 a entidade, ou seja, a empresa deve divulgar os

fluxos de caixa das atividades operacionais, usando:

(a) o método direto, segundo o qual as principais classes de recebimentos

brutos e desembolsos brutos são apresentadas; ou

(b) o método indireto, segundo o qual o lucro líquido ou prejuízo é ajustado

pelos efeitos de:

(i) mudanças ocorridas no período nos estoques e nas contas operacionais a

receber e a pagar;

(ii) itens que não afetam o caixa; e

(iii) todos os outros itens cujos efeitos sobre o caixa sejam fluxos de caixa

decorrentes das atividades de investimento ou de financiamento.

10 ESTRUTURAÇÃO DO ATIVO

Sabe-se que é necessária uma análise aprofundada sobre o projeto quando

se decide investir em um empreendimento. Torna-se interessante verificar todos os

processos envolvidos no negócio, no intuito de saber se os mesmos darão bons

retornos para a empresa. Para tanto, é preciso fazer a determinação da estrutura

dos ativos envolvidos.

Padoveze (2012) conceitua a determinação da estrutura do ativo como a

decisão de investimento que é tomada fundamentada na obtenção da combinação

ideal de ativos em relação ao negócio proposto, objetivando a menor estrutura de

capital.

11 RENTABILIDADE OPERACIONAL

A rentabilidade operacional é considerada como uma das mais importantes

análises que se pode extrair das demonstrações contábeis. Santos (2006) ressalta

que a Rentabilidade Operacional, também conhecida como Dupont parte da

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premissa de que sem uma rentabilidade adequada, dificilmente um empreendimento

poderá sobreviver por longo prazo.

12 ELABORAÇÃO DO MODELO COMPARATIVO

A construção presente modelo foi estrutura a partir de uma ferramenta do

Microsoft OfficeExcel, permitindo assim uma melhor demonstração dos dados

coletados.

Abaixo é apresentada na Figura 1 a estruturação do ativo com base nos

dados coletados na empresa, considerando o cenário de fabricação própria e

terceirização de blocos.

Figura 1: Estruturação do ativo

R$ AV% R$ AV%ATIVO CIRCULANTE OU CAPITAL DE GIROCaixa e Bancos 20.581,36 2% 20.581,36 3%

Clientes 378.566,76 33% 378.566,76 48%

Estoque de Materiais 41.464,31 0,0 41.464,31 5%

( - ) Fornecedores -29.543,32 -3% -31.098,23 -4%

TOTAL DO CAPITAL DE GIRO 411.069,11 36% 409.514,20 52%ATIVO NÃO CIRCULANTE/CAPITAL FIXOImóvel e Instalações utilizados pela empresa 100.000,00 9% 100.000,00 13%

Equipamentos 350.000,00 31% 0%

Veículos 280.000,00 25% 280.000,00 35%

TOTAL DO CAPITAL FIXO 730.000,00 64% 380.000,00 48%TOTAL DO ATIVO 1.141.069,11 100% 789.514,20 100%

Industrialização Própria TerceirizadoESTRUTURA DO ATIVO

Fonte: Elaborada pelos autores, 2016

Diante da demonstração apresentada acima, os saldos das contas Caixa e

Bancos não obteve alterações quando retirados do balanço da empresa. No entanto,

a conta de Clientes, mesmo apresentando o mesmo saldo para os dois modelos

oferecidos, seu cálculo de contrapartida foi às receitas do mês no valor de R$

436.807,80 (conforme DRE) que foram calculadas da seguinte forma: 1° O valor das

receitas dividido por 30 dias para obtenção o valor diário das receitas; 2°

Multiplicado pela média da quantidade de dias em que a empresa direciona suas

vendas, neste caso 26 dias, devido grande parte das vendas serem a prazo. Desta

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forma, entende-se que a empresa trabalha com um prazo de 26 dias para seus

clientes saldar suas compras de mercadorias, portanto necessitaria de R$

378.566,76 para manter seu capital de giro.

No caso da conta de Estoques, calcula-se o mesmo passo anterior, onde

determina a quantidade de dias em que mercadoria fica parada no estoque sem que

seja vendida. No entanto, a base de cálculo será o valor do CMV R$ 310.982,35,

dividido por 30 dias e multiplicados pela quantidade de dias em que o estoque

permanece armazenado até que ocorra a venda. Considerando que a empresa

possui uma média de 4 dias de estoque parado, o resultado obtido é de R$

41.464,31 proporcionando um choque econômico no capital de giro.

Como redutor do ativo aparece a conta Fornecedor, considerando o fato desta

conta utilizar os recursos financeiros da empresa. O cálculo é o mesmo dos

anteriores, a base de cálculo utilizada também é o CMV, ou seja, R$ 310.982,35

dividido por 30 dias e 3 dias, que é o prazo médio para entrega das mercadorias

resultando em R$ 31.098,23.

No Ativo Não Circulante, na conta de Equipamentos teve uma diferença entre

as comparações de produção própria e terceirizada, isso porque foi considerada no

cenário de industrialização a aquisição dos equipamentos para a linha de produção

completa de maquinários para iniciar a proposta de fabricação própria. Os valores

dos maquinários utilizados para a fabricação de blocos foram obtidos através de

uma visita a uma cerâmica da região a fim de entender melhor o processo de

fabricação e os maquinários utilizados no processo. Estes equipamentos são:

- Caixa de Alimentação (onde se faz o depósito das diversas matérias

primas);

- Misturador (mistura os tipos de argila);

- Laminador;

- Esteira Automática;

- Maromba;

- Caldeira + exaustor (utilizados no processo de secagem artificial);

- Fornos;

- Retroescavadeira e Caminhão Basculante.

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Ao analisar os saldos do Ativo Total, identifica-se que a proposta de

industrialização própria obtém o valor R$ 846.371,47 contra R$ 531.371,47 diante da

proposta de terceirização.

Diante do Modelo de Análise da Estruturação do Ativo, o cenário referente à

terceirização resulta em maiores benefícios do que o cenário de produção própria.

Portanto considera-se que por mais que a empresa obtenha lucro, a

estruturação de seu Ativo a torna menos atraente, pois considerada o seu retorno.

A seguir é apresentado a Demonstração do Resultado do exercício (DRE) da

empresa.

Figura 2: Estrutura da demonstração do resultado

R$ AV% R$ AV%RECEITA TOTAL 436.807,80 100% 436.807,80 100%(-) Deduções Tributárias -4.387,21 1,00% -4.387,21 -1,00%( - ) Custos das Mercadorias Vendidas -295.433,23 67,63% -310.982,35 -71,19%MARGEM OPERACIONAL BRUTA 136.987,36 31,36% 121.438,24 27,80%CUSTOS E DESPESAS FIXAS Salários e Ordenados -30.508,56 -6,98% -20.738,15 -4,75% Pro Labore -10.000,00 -2,29% -10.000,00 -2,29% Férias -8.236,17 -1,89% -5.599,30 -1,28% INSS e FGTS -15.854,29 -3,63% -10.783,84 -2,47% Cestas Básicas -1.250,48 -0,29% -829,53 -0,19% Seguros -578,59 -0,13% -578,59 -0,13% Assistência Contábil -1.300,00 -0,30% -1.300,00 -0,30% Serviços Prestados por Pessoa Jurídica -840,50 -0,19% -840,50 -0,19% Consumo Interno -285,90 -0,07% -285,90 -0,07% Conservação e Manutenção das Instalações -592,83 -0,14% -592,83 -0,14% Impostos e Taxas -3.477,48 -0,80% -3.477,48 -0,80% Manutenção Predial -1.500,00 -0,34% 0,00 0,00% Manutenção das Máquinas -3.900,00 -0,89% 0,00 0,00% Propagandas -280,55 -0,06% -280,55 -0,06% Seguro dos Veículos -4.200,00 -0,96% -3.560,00 -0,82% Combustíveis e Lubrificantes do Caminhão -4.820,75 -1,10% -2.535,58 -0,58% Licenciamento dos Veículos -295,00 -0,07% -236,00 -0,05% Despesas com Fretes -11.299,80 -2,59% -8.799,80 -2,01%RESULTADO FINANCEIRO Despesas Bancárias -4.987,59 -1,14% -4.987,59 -1,14%LUCRO OPERACIONAL 32.778,87 7,50% 46.012,61 10,53%

Industrialização Própria TerceirizadoDEMONSTRAÇÃO DOS RESULTADOS

Fonte: Elaborada pelos autores, 2016

No próximo tópico são descritas as informações conquistadas diante da

análise comparativa da DRE.

Na Figura 2, nota-se os saldos que obtiveram alterações entre o modelo de

Industrialização própria e terceirizada. Caso a empresa escolha por fabricar seu

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próprio produto, ela irá deparar com duas opções para adquirir suasmatérias primas

(Barro e Argila), ou seja, eles teriam que produzir no seu próprio local ou teriam que

obter licenças para explorar jazidas de terceiros.

Como a empresa não possuí um caminhão que tenha condições de realizar o

transporte desses insumos teriam que gastar com despesas com fretes e carretos, o

que acarretaria em um aumento de R$ 2.500,00.

Diante do trabalho, foi constatado que se acaso a empresa optasse em

possuir sua produção própria, ela teria que aumentar seu quadro de funcionários.

Com base nas entrevistas realizadas, teriam que contratar uma média de 4 a 5

colaboradores, acarretando em um aumento na folha de pagamento, incluído os

encargos trabalhistas.

No quadro de demonstração, percebe-se também que foi acrescentada a

conta de depreciação isso por ter adquirido maquinários e na conta manutenção

predial, isso por ter que produzir um forno grande para um dos processos finais do

produto, onde a capacidade do mesmo suporta uma quantia de 19.000 tijolos para

secagem.

Para encerrar este entendimento sobre qual opção é mais indicada para a

empresa, faz-se necessário identificar o retorno sobre o ativo (ROA) que nada mais

é que a expressão do Lucro Líquido dividido pelo Ativo Total, conforme demonstra

na Figura 3:

Figura 3: Fórmula do retorno sobre o ativo

LUCRO LÍQUIDO

ATIVO TOTALRETORNO SOBRE O ATIVO =

Fonte: Elaborado pelos autores, 2016

Conforme demonstrado na Figura 3, a seguir aplicamos os valores reais na

Figura 4.

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Figura 4: Retorno sobre o ativo da empresa

Industrialização Própria Terceirizado

32.778,87 37.884,33ROA = 2,87 4,80

1.141.069,11 789.514,20= =

Fonte: Elaborado pelos autores, 2016

Na Figura 5 será apresentado o Ativo Operacional, onde se tem como base

de cálculo somente os ativos necessários para operar o negócio fundamental da

empresa. Segundo Pereira e Souza (2015) esse método é capaz de expressar o

desempenho operacional da empresa por meio da geração de receitas e, por

conseguinte, dos resultados líquidos.

Figura 5: Cálculo do ativo operacionalPróprio Terceirizado1.403.694,53 1.053.694,53 (233.082,00) (233.082,00)

(29.543,32) (31.098,23)

(30.508,46) (20.738,15)

- -

(3.477,48) (1.215,35) - -

.= ATIVO OPERACIONAL 1.107.083,27 767.560,80

(-) Aplicações Financeiras (-) Fornecedores

(-) Contas a Pagar(-) Impostos a Recolher(-) Adiantamentos de Clientes

Descrição

(-) Salários e Encargos a Pagar

ATIVO TOTAL

Fonte: Elaborado pelos autores, 2016

Foi realizado conforme o Figura 6 a seguir, o cálculo do giro do ativo

operacional, uma vez que já identificado o ativo operacional, conforme consta na

Figura 5, que tem como base de cálculo a receita operacional líquida que se refere

aos recebimentos de vendas no período e o ativo operacional destacado na Figura

anterior.

Figura 6: Giro do ativo operacional

432.420,59 767.560,80

432.420,59 1.107.083,27

Vezes

Terceirizado

RECEITA OPERACIONAL LÍQUIDA

ATIVO OPERACIONAL

Vezes

GIRO DO ATIVO OPERACIONAL=

0,56 =

0,39 Próprio =

Fonte: Elaborado pelos autores, 2016

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Identifica-se no cálculo do giro do ativo operacional que o cenário de

terceirização proporciona um giro do ativo maior do que no cenário referente a

industrialização própria.

Isso ocorre devido o ativo operacional considerar a aquisição do maquinário

utilizado na fabricação dos blocos, ou seja, o valor do investimento foi maior do que

a outra opção de terceirização.

Desta forma, este cálculo permite a constatação de que o investimento

realizado com a aquisição do maquinário girou 0,17 vezes menos do que se a

empresa optasse pela terceirização do serviço.

Visto que a análise está sendo realizada a um período mensal, pode-se

concluir que a leitura que se obtém neste aspecto não é ruim, permitindo assim, uma

comparação mais abrangente entre os cenários apresentados.

Na figura 7 é apresentada a Margem Operacional cujo conceito já foi

apresentado anteriormente.

Figura 7: Margem Operacional

Próprio Terceirizado32.778,87 46.012,61

0,00 0,004.987,59 4.987,59

.= LUCRO OPERACIONAL 37.766,46 51.000,20

51.000,20 432.420,59

37.766,46 432.420,59

Terceirizado

(+) Despesas Financeiras com Financiamentos

RESULTADO OPERACIONAL(-) Receitas Financeiras de Aplicações

11,79%

DESCRIÇÃO

8,73%=

RECEITA OPERACIONAL LÍQUIDA

LUCRO OPERACIONAL

Próprio

MARGEM OPERACIONAL =

=

Fonte: Elaborado pelos autores, 2016

É possível notar na Figura 7 que a opção de Industrialização Própria resulta

em uma margem ligeiramente menor do que a outra opção. Isso se dá pelo fato de

que a opção por Industrialização Própria demandar uma quantidade maior de gastos

operacionais (relacionados principalmente aos maquinários e veículos).

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A Figura 8 apresenta a Rentabilidade Operacional, que é obtida pela

multiplicação do Giro do Ativo com a Margem Operacional.

Figura 8: Rentabilidade Operacional

Terceirizado x 0,56 =

=

6,64 %

Próprio x

11,79

8,73 0,39 3,41 %

RENTABILIDADE OPERACIONAL = GIRO DO ATIVO X MARGEM OPERACIONAL

Fonte: Elaborado pelos autores, 2016

A Figura 8 apresenta a Rentabilidade Operacional, em que percebe-se que a

opção pela Terceirização é mais viável economicamente devido ao fato de se

disponibilizar uma menor quantia de Capital para industrialização, além de se

considerar que a opção de Industrialização Própria absorve uma quantidade maior

de gastos operacionais.

CONCLUSÃO

Diante do cenário competitivo do mercado brasileiro e considerando os

problemas financeiros enfrentados atualmente pelas empresas, é viável aos

empresários conhecimento dos custos e despesas operacionais relacionados a suas

atividades, no intuito de tomarem decisões corretas para o negócio. Uma opção

certa para a redução desses custos é a terceirização de um serviço ou produto.

Por meio das análises dos modelos desenvolvidas durante o estudo de caso

foi possível verificar qual opção é mais interessante economicamente ou não para a

empresa.

Em busca de alcançar essas respostas, foram utilizados os modelos de

estruturação do ativo juntamente com a Rentabilidade Operacional, e diante dos

resultados apresentados, identificou-se que o primeiro modelo está relacionado a

projeções futuras de investimentos em Ativos. Já a Rentabilidade Operacional, foi

utilizada como base a real situação que direcionam a uma análise mais detalhada da

empresa, por meio do qual se utiliza as informações operacionais necessárias para

o desempenho da empresa.

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Com as informações obtidas no terceiro capítulo, um modelo de decisão foi

elaborado para análise de comparação das variáveis incidentes no processo de

industrialização de blocos cerâmicos e verifica qual a melhor opção para empresa,

se é terceirizar ou não esse serviço.

Ainda por meio desta é possível determinar até quando é vantajoso para a

empresa escolher a industrialização própria. No caso da empresa estudada,

constatou-se que a escolha foi assertiva, ou seja, que a terceirização para execução

do serviço trouxe mais vantagens para a empresa, tanto no âmbito econômico, como

no financeiro ou operacional.

O foco deste trabalho está nas variáveis relacionadas diretamente nos

resultados obtidos, fazendo com que a empresa visualize melhor sua atual escolha;

a terceirização do produto, ao invés de optar por fabricá-lo.

Portanto, conclui-se que a aplicação dessa análise na empresa é de suma

importância para que a mesma obtenha conhecimento dos benefícios quem vem

obtendo desde a sua decisão. Para que outras empresas se utilizem desse estudo, é

importante observar à situação de cada uma.

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