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TV Digital 2006/7 1 TV Digital 4 Algumas técnicas de compressão de fontes digitais audiovisuais Parte 2

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TV Digita

l 200

6/7

1

TV Digital 4

Algumas técn

icas de

compressão de fo

ntes

digita

is audiovisu

ais

Parte 2

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2

DPCM em video

�Já

disse

mos diversas ve

zes que a m

aior

parte da eco

nomia do débito

gerado se

conse

gue se extrairmos a redundância

entre im

agens.

�Nenhuma das técn

icas até

ao m

omento

perm

ite faze

r isso

.

�Na realid

ade o que primeiro se penso

u foi

introduzir uma esp

écie de DPCM nas

imagens

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3

DPCM em video

�Im

aginemos uma figura com M

por N

pixels, ca

da um deles designado por

p(m

,n). A id

eia consiste em realizar uma

previsã

o de cada pixel p

(m,n) e enviar

somente a dife

rença

entre o pixel inicial e

a

previsã

o

�A dife

rença

para ser enviada será

quantiz

ada lo

go

~

()

()

()n

mp

nm

pn

md

,~

,,

−=

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4

DPCM em video

�teremos (

)

()

()

()n

md

nm

pn

mp

obtendo

preditor

mesmo

oterá

receptor

o

nm

d

,~

+=

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DPCM em video

+Q

R +Im

agem

prevista

Codificador

Bits

Preditorde malhafechada

()n

mp

,

()n

mp

,~

()n

md

,

()n

md

()n

mp

Codificador

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DPCM em video

R+

Imagem

prevista

Bits

()n

mp

,~(

)n

md

Codificador

()n

mp

Descodificador

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DPCM em video

�Uma form

a de im

plementar um sistema

deste consiste consiste em considerar que

cada im

agem é

uma previsã

o para a

seguinte. Isso

pode funcionar bem em

sequências de im

agem m

uito

estátic

as mas

não será

muito

efic

az noutras situaçõ

es.

�A técn

ica m

ais utilizada consiste em faze

r a

chamada compensa

ção de m

ovimento.

Vejamos em que consiste.

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DPCM em video

�A im

agem é

comparada com a anterior, em

bloco

s de pixels com tamanho adequado.

�Para cada bloco

faz-se

a determ

inaçã

o do

bloco

da im

agem anterior mais parecido

com ele. Se for o m

esm

o, não há

movimento. Se for um bloco

noutro lo

cal

determ

ina-se o vector de desloca

ção

nece

ssário, ve

ctor de m

ovimento, e envia-se

ess

e vector para o rece

ptor efectuar ess

a

mudança

na im

agem prevista.

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DPCM em video

�As dife

rença

s a transm

itir se

rão calculadas

relativ

amente à

imagem com compensa

ção

de m

ovimento ass

im obtid

a.

�Esta operaçã

o de procu

ra bloco

a bloco

dos

vectores de m

ovimento é

muito

complexa

e

éresp

onsá

vel p

or uma boa parte do poder

de cálculo requerido no emisso

r. Hápor isso

muito

s algoritm

os e m

uita

s arquite

cturas

dese

nvo

lvidas para facilitar a sua

implementaçã

o.

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DPCM em video

�Os co

decs de vídeo actuais in

cluem esta

técn

ica combinada com m

uita

s das outras

que desc

reve

mos até

agora.

�Vamos a seguir discu

tir esta técn

ica

deform

a is

olada antes de verm

os co

mo as

diversas norm

as sã

o constitu

ídas.

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Estimação de movimento

�Hátrês tip

os de algoritm

os de estim

açã

o de

movimento (ME):

�pixel a

pixel -

Pixel R

ecursive Algorithms (PRA)

�Block by Block M

E -Block M

atching Algorithms

(BMA)

�Mais rece

ntemente O

bject Bas

ed M

E

�PRA são pouco

utilizados pela sua

complexidade. OBME im

plica conhece

r os

objectos e por isso

ainda não se usa

em

produtos

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Estimação de movimento

�Ass

im a técn

ica m

ais im

portante actualm

ente

em TV é

a BMA.

�Nesta técn

ica a análise do m

ovimento é

efectuada em bloco

s rectangulares de, em

geral, MxN

pixels. No M

PEG2 usa

m-se 16x1

6

o que corresp

ondeu a um compromisso

qualid

ade complexidade adequado.

�A pesq

uisa ig

nora m

ovimentos rotacionais e

ass

ume que todos os pixels no bloco

tem o

mesm

o m

ovimento.

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Estimação de movimento

�Nesta condições o objectivo do m

étodo é

enco

ntrar o bloco

que m

elhor se

casa

com o

actual n

a im

agem anterior efectuando

desloca

mentos laterais e verticais. A pesq

uisa

éefectuada numa ja

nela de (M+2m

2)x(N

+2n1),

como se m

ostra na figura seguinte.

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Estimação de movimento

Bloco

MxN

Nn1

n1

Mm2

m2

Janelade Pesquisa

N+2n1

M+2m

2

Diz-se queo M

E range éde +-n1pelse +-m

2linhas

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Estimação de movimento

Imagem

k

Imagem

k-1

Janelade

pesquisa

Comparação com todos os blocos da

janela de pesquisa

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Estimação de movimento

�Como m

edir o “ca

samento”(M

atch)?

�Se for Xm,na in

tensidade de cada pixel d

e

coordenadas (m

,n) na im

agem actual e

XRm+I,n+jfor a in

tensidade na im

agem

anterior do pixel d

e coordenadas (m

+I,n+j),

podemos calcular o erro quadrátic

o m

édio

(MSE) por (

)∑∑

==

++

−=

M m

N n

jni

mR

nm

XX

MN

ji

M1

1

2,

,1

)(

1,

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Estimação de movimento

�Mas háoutras métricas possíveis

�Erro abso

luto m

édio

�Correlaçã

o cruza

da

()

∑∑

==

++

−=

M m

N n

jni

mR

nm

XX

MN

ji

M1

1

,,

2

1,

()

()

21

11

2

,

21

11

,2

11

,,

3,

=

∑∑

∑∑

∑∑

==

++

==

==

++

M m

N n

jni

mR

M m

N n

nmM m

N n

jni

mR

nm

XX

XX

ji

M

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Estimação de movimento

�Estratégias de busc

a completa im

plicam

que qualquer destas medidas se

ja

calculada para todos os desloca

mentos. O

lculo terá

que ser efectuado

repetid

amente (2m

2+1)x(2n1+1) ve

zes para

depois verific

ar qual o

desloca

mento que

conduz a um m

enor va

lor do erro. Trata-se

de uma operaçã

o extraordinariamente

pesa

da.

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Estimação de movimento

�Para além desta questão o facto de se

considerarem bloco

s leva

a que m

uita

s ve

zes

cheguemos a resu

ltados que não

corresp

ondem efectivamente a m

ovimento

mas antes ruído ou resu

ltados médios de

movimentos mais complexo

s.

�Háalguns algoritm

os que foram

dese

nvo

lvidos para sim

plificar as busc

as,

reduzindo o número de operaçõ

es a realizar

sem prejuízo exa

gerado do resu

ltado final.

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Estimação de movimento

�Método de pesq

uisa lo

garítm

ica

Neste m

étodo a pesq

uisa é

efectuada

pesq

uisando sóna direcç

ão de m

enor erro

enco

ntrado.

Este m

étodo foi o

primeiro a ser utilizado e

ainda é

usa

do nalguns co

decs

hoje

comercializados para TV.

A figura seguinte m

ostra uma im

plementaçã

o.

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Pesquisa logarítmica

012345 -5-4-3-2-16 -6

-6 -5 -4 -3 -2 -1 0 1 2 3 4 5 6

11

11 1123

23 2

34

4

55

5

Números indicam

etapas em que se realizaram cálculos, estando a amarelo os nós para os

quais se encontrou o valor mínim

o da diferença entre blocos. Sósão efectuados cálculos

para os deslocamentos correspondentes aos nós assinalados com bola. Vector assinalado

éa estimativaq final (a diferença para o nóam

arelo émenor que a calculada para os nós

da etapa 5)

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Pesquisa em

direcções

conjugadas

Neste caso faz-se a pesquisa em

cada uma das direcções, alterna-

dam

ente, partindo do m

ínim

o obti-

em cada passo para a pesquisa no

passo seguinte.

A laranja estão os pontos de mí-

nim

oe os números designam

as

etapas de cálculo sucessivo.

Hádiversas variantes.

11

111

222 2

33

3

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Pesquisa a 3 passos

012345 -5-4-3-2-16 -6

-7 -6 -5 -4 -3 -2 -1 0 1 2 3 4 5 6 7

-77

Pesquisas feitas com

saltos decrescentes -4,

2, 1 pixel na figura ao

lado.

Este método éfácil de

estender se se pretender

obter MV com resolu-

ções inferiores a um

pixel como em certas

norm

as m

ais recentes.

11

1

11

1

11

1

22

2

22

22

233

3 3 3333

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Pesquisa hierárquica

�Esta técn

ica im

plica decimar a im

agem (su

b

amostrar) e começa

r o proce

sso pela im

agem de

baixa reso

luçã

o.

�O vector de m

ovimento enco

ntrado em baixa

reso

luçã

o é

utilizado como estim

ativ

a in

icial p

ara

o M

V em reso

luçã

o final.

�Este proce

sso pode faze

r-se

com m

ais de duas

reso

luçõ

es dife

rentes.

�O que se poupa nos algoritm

os tem que ser

sufic

iente para compensa

r as operaçõ

es de sub-

amostragem.

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Algoritmos híbridos

�Os algoritm

os que até

ao m

omento tiveram m

ais

suce

sso na codifica

ção de vídeo são os ch

amados

híbrido que reco

rrem à

estim

açã

o de m

ovimento e

às transform

adas, também designados por híbridos

DPCM/D

CT.

�A id

eia base

estáem constitu

ir no codifica

dor uma

imagem previsã

o da im

agem prese

nte a partir dos

bloco

s desloca

dos da im

agem anterior, usa

ndo

estim

açã

o de m

ovimento, e m

andar a in

form

açã

o

sobre os ve

ctores de m

ovimento para o rece

ptor

que ass

im pode reco

nstitu

ir a m

esm

a im

agem

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Algoritmos híbridos

�Contudo, porque esta estim

ativ

a será

em m

uito

s ca

sos im

perfeita

, ca

lcula-se a dife

rença

entre a

imagem estim

ada a partir da anterior e a im

agem

que efectivamente aco

ntece

u, co

difica

-se ess

a

dife

rença

usa

ndo a DCT e envia-se para o

desc

odifica

dor, para que este poss

a proce

der à

correcç

ão da im

agem prevista que já

tem e ass

im

coloca

r em m

emória uma versão correcta da

imagem actual.

�Este proce

sso repete-se in

defin

idamente enquanto

durar o vídeo.

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Algoritmos híbridos

�Ass

im sendo, e um determ

inado bloco

não puder

ser enco

ntrado na im

agem anterior ou for mal

enco

ntrado, o que suce

de é

que a im

agem

dife

rença

terá

maior va

lor ness

a zona e gastará

maior número de bits

parta enviar.

�O fabrica

nte do codifica

dor va

i ter por isso

que

ava

liar o que vale a pena in

vestir na estim

açã

o de

movimento em funçã

o do débito

/qualid

ade que

pretende obter.

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JPEG

�A primeira norm

a que utilizou boa parte destas

técn

icas de compress

ão combinadas entre si

foi a

JPEG.

�Éuma norm

a ISO/IEC que se dirige à

compress

ão de fotografia

s, hoje em dia m

uito

exp

andida, que perm

ite variadas reso

luçõ

es.

�Háoutras norm

as para outros tip

os de

imagens (computer graphics, dese

nho técn

ico,

etc.) que não são bem comprimidas por JP

EG,

destaca

ndo-se o JBIG

.

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29

JPEG

�Os objectivos de compress

ão suportados sã

o os

seguintes, a escolher de aco

rdo com a aplicaçã

o

�Existem dife

rentes modos: sequencial,

progress

ivo, se

m perdas e hierárquico.

�Actualm

ente existe já

nova

versão m

ais potente

–JP

EG2000

Comprimento em bits/pixel

Qualidade

0,25

-0,5

mod

erad

a a bo

a0,5 a 0,75

boa a muito boa

o,75

-1,5

exce

lente

1,5 - 2,0

indistingu

ível do original

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JPEG

�Utiliza a DCT a duas dim

ensõ

es se

guida de

quantiz

açã

o, Run-Length

e VLC conform

e

discu

tidos.

�Consu

ltar artigos ou, por exe

mplo, ca

p. 8 de:

�Tec

hniques

& Standards for Im

age, Videoand

Audio Coding, K. R. Rao e J. J. Hwang,

Prentice Hall, 1996

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H.261

�Esta foi a

primeira norm

a a aplicar um

algoritm

o híbrido à

codifica

ção de vídeo, para

aplicaçõ

es em vídeo-conferência.

�Em conjunto com outras co

nstitu

i a norm

a

H.320 -equipamento vídeo telefone de banda

estreita

�H.261 -algoritm

o de vídeo a px6

4kb

it/s

�H.221 -estrutura de trama dos tele-serviços

�H.230 -sinais controlo e in

dicaçã

o

�H.242 -estabelecimento da comunicaçã

o

usa

ndo canais 2Mbit/s

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H.261

�A soluçã

o enco

ntrada in

sere os bits

represe

ntando o vídeo comprimido e o áudio

digita

l uma trama que é

síncrona com os

relógios do vídeo e áudio.

�A transm

issã

o utiliza um código corrector de

erros BCH.

�Dado que o conteúdo das im

agens éva

riáve

l, é

nece

ssário criar um m

eca

nismo de controlo do

codifica

dor de m

odo a que este preench

a a

capacidade do canal, co

nform

e figura seguinte.

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TV Digita

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H.261

Codificador

vídeo

Vídeo

multiplexer

Buffer

transm

issão

Codificador

transm

issão

Des-

Codificador

vídeo

Vídeo

Dem

ux

Buffer

recepção

Descodificador

canal

Controlador

Codificador

Descodificador

canal

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H.261

�Háaqui u

m asp

ecto novo

que é

a nece

ssidade

de controlar em tempo real a

qualid

ade do sinal

por form

a a m

anter o débito

constante.

�Este foi u

m asp

ecto m

uito

complexo

da norm

a

principalm

ente o pensa

r nas form

as de

norm

alizar este asp

ecto garantid

o que os

sistemas funcionam bem m

as, ao m

esm

o tempo

se deixa esp

aço

para in

ova

ção nas empresa

s fabrica

ntes de equipamento.

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H.261

�Nos momentos em que a complexidade ou

actividade da im

agem aumentam baixa a

qualid

ade da codifica

ção, va

riando quantificaçã

o

etc., por form

a a m

anter co

nstante o débito

no

canal. Nas zo

nas de baixa actividade pode até

ser nece

ssário reco

rrer àintroduçã

o de bits

de

ench

imento.

�Apenas form

atosCIF e Q

CIF são suportados

�A figura seguinte aprese

nta um diagrama de

bloco

s de um codifica

dor H.261.

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Codificador H.261

Decisão

Intra/Inter

DCT

blocos8x8

CIF

QCIF

Inter

Intra

QVLC

Estim

ador

Movim

ento

Filtro

namalha

Inter

Intra

Mux

e

Buffer

Block

Type

VLC

MC

No M

C

Q-1

IDCT

-

+

+

Mem

ória

Imagem

No M

C

MC

Imagem

anterior reconstruída

VLC

Vectoresde movim

ento

comandos

inform

ação

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H.261

�As im

agens podem ser class

ifica

das intra e

ness

e caso

são codifica

das de form

a autónoma

utilizando DCT etc. ou Inter e ness

e caso

usa

-se

a estim

açã

o do m

ovimento a partir da im

agem

anterior. O

codifica

dor decide em funçã

o dos

dados rece

bidos àentrada.

�O filtro da m

alha é

utilizado para reduzir alta

s frequências na dife

rença

entre as im

agens

prevista e a que foi capatada.

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H.261

�Esta norm

a perm

itiu uma qualid

ade m

uito

boa

para as im

agens CIF. Estas se

m compress

ão

tem uma qualid

ade superior ao VHS lo

go

estáva

mos a falar de tecn

ologias utilizáve

is no

mercado de consu

mo.

�Os resu

ltados eram m

uito

bons para débito

s su

periores a cerca de 0,5Mbit/s, particularm

ente

acima dos 1Mbit/s.

�As im

agens CIF eram não entrelaça

das mas

isso

, a estes níveis de qualid

ade, traduzia bem

de e para PAL e NTSC.

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H.261

�Foi n

este contexto que arranco

u o

MPEG1 tendo em vista a grava

ção em

CD de film

es de qualid

ade m

elhor que o

VHS. Sabendo que a H.261 podia faze

r isso

nos débito

s disponíveis na le

itura

dos CD’s, 1,5 M

bit/s, era à

partida uma

soluçã

o poss

ível.

�Havia que reso

lver algumas questões

coloca

das pelas aplicaçõ

es que

determ

inaram algumas alte

raçõ

es