sacavet 2013

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Heidi Ponge Ferreira [email protected] (11)9 9903 8799 heidi.pongeferr eira heidiponge Heidi Ponge Ferreira

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Heidi Ponge Ferreira

[email protected]

(11)9 9903 8799

heidi.pongeferreira

heidiponge

Heidi Ponge Ferreira

1881 fundação 1ª entidade britânica de proteção ao menor:

Society of The Prevention of Cruelty to Children

durante um encontro de proteção animal em Liverpool

Society for the Protection of Animals

“Entre a brutalidade para com o animal e a crueldade para com o homem,

há uma só diferença: a vítima.”

Alphonse de Lamartine (1790-1869)

VITIMOLOGIA

Assembléia Geral da ONU - Resolução 40/34 de 29-11-85

“Pessoa que, individual ou coletivamente tenha sofrido danos, inclusive lesões físicas ou

mentais, sofrimento emocional, perda financeira ou diminuição substancial de seus direitos

fundamentais, como consequências de ações ou omissões que violem a legislação penal

vigente, ... incluída a que prescreve o abuso de poder.”

Direito Penal brasileiro

“vítima é o ofendido ou lesado, aquele que sofre ação ou omissão

do autor do delito; sujeito passivo ou titular do bem jurídico lesado

(a vida, a liberdade, o patrimônio, etc)”

Os animais, assim como as coisas inanimadas

são objetos materiais

e não podem ser sujeitos passivos

V í t i m a

Nova Criminologia meios de vitimização

relações com o vitimizador

VITIMIZADO

entendimento se aplica até mesmo ao meio ambiente.

Justiça Restaurativa

superar os conflitos

em particular na anulação de desigualdades;

entre as formas de vida inclusive

Nise da Silveira

Os gatos são os seres mais lindos, inteligentes e independentes do mundo.

Essa é a razão porque o homem tem tanta dificuldade em se relacionar com eles,

e os persegue indiscriminadamente desde o começo dos tempos.

1988 Michigan State University

trabalhos em abrigos locais

1990 proprietária de The Cat Clinics of Roswell

trabalhos em órgãos de controle animal

Gwinnet County Animal Control

2007 trabalho em tempo integral para ASPCA

Treina veterinários e agentes da lei e do direito

MÉDICA VETERINÁRIA MELINDA MERCKWWW.VETERINARYFORENSICS.COM

CONSCIÊNCIA DE LIMITE

“Sintomas” de/para Identificação

arranhaduras embraços e pernas

Roupas“peludas”

estilo casual “desleixado”vestir e morar

prefere gastar com gatos do que com cuidado pessoal

“descabelada”

“Hoarding”

Colecionismo

Acumulador

es

“Hoarding”

Colecionismo

Acumulador

es

VEJA São Paulo 8 de agosto de 2012

www.animalhoarding.com

Diógenes de Sínope

Mendigo em Atenas e Corinto

412 a.C. Turquia - (89*) - 323 a.C Corinto

Discípulo de Antístenes (pupilo de Sócrates)

Síndrome de Diógenes

ACÚMULO DE LIXO

AMBIENTE SUJO

SITUAÇÃO DE MISÉRIA

APARÊNCIA COMPROMETIDA

ISOLAMENTO VOLUNTÁRIO por ruptura de

relações sociais

AUTONEGLIÊNCIA abandono de higiene,

saúde, nutrição

NULA CONSCIÊNCIA

do problema

RENEGA mudança de vida

ou conduta Lockwood

SÍNDROME DE NOÉ

Denúncia vagaA incógnita...

alta densidade populacional

animais soltos no entorno

ninhadas múltiplas

Abandono Direcionado

comprometimento funcional

dos espaços

Flagrante de Abandono

PEDIDOS DE AJUDA

POSTAGENS CAPs LOCKas APELATIVAS

Doação de VulneráveisSem imunização,

Sem esterilização

Levantamento de Recursos ou Estelionatos ?

Entorno Miserável

Situações de miséria e exclusão não impedemuma forte interação homem-animal

DIFERENCIAR IGNORÂNCIA, FALTA DE RECURSOS,

PRECISA DE EDUCAÇÃO, SUPORTE E MONITORAÇÃO, ALTA INCIDÊNCIA DE REPETIÇÃO;

RECOMENDAR AVALIAÇÃO PSIQUIÁTRICA (PSICOTERAPIA PARA O AUTOR)

MAIORIA DOS CASOS NÃO HÁ PROCESSOS OU NÃO RESULTAM EM CONDENAÇÕES

ACÚMULO DE ANIMAIS

Berry, Patronek, Lookwood 2005

CARACTERIZAÇÃO DE ACÚMULOS DE ANIMAIS

VARIAÇÕES TIPOS VARIAÇÕES TIPO

1. CAUSAS 1. ABRIGOS SUPERLOTADOS

2. INTENSIDADE 2. RESGATADORES

3. FORMA 3. EXPLORADORES

ESPÉCIES ENVOLVIDAS 4. MISTOS ESPÉCIES MÚLTIPLAS UNIDADE URBANA UNIDADE RURAL UNIDADE INDUSTRIAL

FATOS SOBRE ACÚMULOS DE ANIMAIS

VARIAÇÕES TIPOS DESAFIOS :

1 OCORRE EM TODOS OS TIPOS DE COMUNIDADES EM TODO O MUNDO;

2. ENVOLVE CENTENAS DE MILHARES DE ANIMAIS;

3. SEM ABORDAGEM MULTITAREFA / MULTIDISCIPLINAR INTERVENÇÃO FALHA E 100% DE RECIDIVA;

4. PREFERIVELMENTE ESTRATÉGIAS PREVENTIVAS

cãesgatos

cavalos

ratos

aves

http://noticias.uol.com.br/cotidiano/ultimas-noticias/2013/03/18/incendio-mata-43-caes-em-curitiba-dona-era-acumuladora-compulsiva-

diz-prefeitura.htm

http://noticias.uol.com.br/cotidiano/ultimas-noticias/2013/03/18/incendio-mata-43-caes-em-curitiba-dona-era-acumuladora-

compulsiva-diz-prefeitura.htm

http://noticias.uol.com.br/cotidiano/ultimas-noticias/2013/03/18/incendio-mata-43-caes-em-curitiba-dona-era-acumuladora-

compulsiva-diz-prefeitura.htm

www1.folha.uol.com.br/equilibrioesaude/1083622-colecionar-animais-pode-ser-disturbio-obsessivo-compulsivo.shtml

Marília Berzins assistente social do CCZ SPReconhecer a casa que sofreu denúncia é fácil:

costuma ser a mais maltratada, na rua mais sem saída.

Vizinhos colocam apelidos na moradora, chamam de bruxa dos gatos, de cachorreira...

Conhecido como "animal hoarding"

ou colecionismo de animais:

o hábito de acumular bichos em casa

Ainda não classificado no Manual Diagnóstico e Estatístico dos Transtornos Mentais

Distúrbio como pertencente a um grupo de transtornos colecionistas.

...dificuldade em achar especialistas no Brasil

Carmem Beatriz Neufeld Psicologia da USP de Ribeirão Preto

presidente da Federação Brasileira de Terapias Cognitivas

INTERVENÇÃO CRIMINAL

Animais = evidência

manter em custódia judicial.

Caso/processo(s) demora meses ou anos.Berry et al, “ Long-term outcomes in animal cases”

4. Animal Law, 11: 167-194, 2005

1Três casos como exemplo pode haver um esforço por parte dos

agentes interventores para desenvolver um relacionamento (amigável)

com o acumuladores,...para trabalhar com eles por uma solução apropriada

I. Um modelo Alternativo

Maria Raimunda dos Santos (36)Cidade Tiradentes – São Paulo

“A Rai sem gatos não é a Rai.”

“Queria não me importar.”

“Queria que as pessoas parassem de jogar gato aqui dentro,

Mas nunca param...”

“Mas essa era uma outra época, tempos em que mais gostava do que entendia... “

“Eu não sabia que tinha que castrar os gatos, mas, também, era tão caro e tão mais difícil... “

“Depois eu fui conhecer o Sérgio,

veterinário meu anjo da guarda.”

Às vezes passo dois meses sem nenhum gato novo, mas é raro porque vejo na rua e dá pena de não pegar e também

porque as pessoas jogam muito gato aqui. Empurram a ripa de madeira da janela e jogam. Nos últimos três meses

jogaram mais de 40 gatos aqui. Daí vou cuidando, DOANDO também, quando dá”.

“Queria que as pessoas parassem de jogar gato aqui dentro, mas elas nunca param.“

“Queria não me importar.”

www.wilsonveterinario.com.br

http://revistaepoca.globo.com/Revista/Epoca/1,,EDG75402-5856,00.html

Randy Frost, doutor em psicologia

Colecionadores...sentem que tem a missão

de evitar a morte dos animais.Há pessoas que possuem vários animais

e são capazes de cuidar bem deles...alguma coisa acontece e surge um desiquilíbrio...

algum tipo de perda, seja financeira ou de alguma pessoa querida.

São facilmente identificadas em suas comunidades como "a mulher dos gatos", ou algo assim.

E aí os vizinhos que não querem mais seus gatos vão jogá-los dentro da casa dessa mulher.

E.. colecionadores podem procurar na internet.Colecionadoras de animais hoje livres do

problemanão percebiam o problema

A melhor estratégia para começar a recuperação

é criar um ambiente estável e evitar que colecionem mais animais.

Muito difícil conseguir que as pessoas se desfaçam de seus bicho

clínicas veterinárias e abrigos profissionais podem ficar de olho

.puxá-los para uma conversa. falar sobre o estado de saúde dos animais

e oferecer algum tipo de ajuda

NOS EUA são proibidos de criar animais novamente

O problema: abrigos não espaçosos o bastante.Então....eles são sacrificados

www.correiodopovo.com.br/blogs/bichoamigo

Psiquiatria

No trastorno do colecionamento de animais a pessoa se encontra ligada a atos que não prevêm de sua razão ou emoção e que sua

vontade não pode interromper.

O portador desta patologia tem uma grande dificuldade de tomar decisões racionais e

de cuidar de si próprio, até mesmo em relação ao básico. Também não consegue

lidar com situações que não possam controlar.

É uma pessoa que não se considera doente, não procura ajuda e é de difícil tratamento.

Difícil estabelecer diferença entre “animal hoarder” e alguém que apenas

tem muitos animais.

A estrutura psíquica dessas pessoas está fundada na relação com aqueles animais,

é preciso oferecer um substituto emocional.

O problema é tratado com terapia e remédios.

O terapeuta tenta um pacto com o paciente. Conforme o tratamento avança, metas são propostas para que a pessoa

se desfaça de alguns animais.

. O mais recomendável é formar uma equipe de ação em que alguns dos

integrantes sejam próximos ao indivíduo. Um dos maiores desafios

para amparar uma pessoa nessa situação é fazer com que ela mesma

aceite auxílio. O primeiro contato deve ser sempre um oferecimento de ajuda. Importante lembrar de estar sempre

simpático para com a vítima do transtorno ou ela pode deixar de

colaborar. Enquanto, do seu ponto de vista, a pessoa está causando

sofrimento aos animais, a visão dela é de que está salvando vidas;

CONCEITO DAS LIBERDADESChevillon, 2000

1 liberdade fisiológica (ausência de fome e de sede)2 liberdade ambiental (edificações adaptadas)3. liberdade sanitária (ausência de doenças e de lesões)4. liberdade comportamental (comportamentos normais)5. liberdade psicológica (ausência de medo/de ansiedade)

MAUS TRATOS EVIDENTES

MEDIAÇÃO PREVENÇÃO

MISSÃO: resgatador, compulsão

inevitável

teme morte (dos animais e própria);

oposição a eutanásia ;

adquire mais animais ativamente;

inicia de forma adequada:

resgate seguido de adoção,

depois apenas resgata e

não doa.

Colecionador - Resgatador

não atende a necessidade de restringir

resgates

impede acesso de autoridades sanitárias

não necessariamente isolado socialmente

(pode ter rede de relacionamentos grande)

engajado socialmente,

articulado, hiperativo;

não aceita intervenção de serviços sociais

Colecionador - Resgatador

Histórico

1 2 3 4 5 6 7 8 9 101. MANIFESTAÇÃO PRECOCE2. MAIORIDADE CIVIL – FASE ATIVA3. FATOR DESENCADEANTE4. LIMITE FÍSICO-FINANCEIRO5. FASE ASSOCIATIVA6. PONTO DE EXAUSTÃO7. FASE CRÍTICA / DENÚNCIAS8. DETERIORAÇÃO / ALIENAÇÃO9. OCULTAÇÃO / RECIDIVA10. ÓBITO / INCAPACITAÇÃO

Infância juventude maturidade meia-idade senilidade

diógenesTOC / consumo

hipocondria

vínculo com animais

drogas de abuso

distúrbios cognitivosseparação / morte

“bullying”

abuso sexual

depressão

VULNERABILIDADE ao CRIME e / ou ESTELIONATO

Referências: depoimentos em histórico de anamnese “CONFISSÕES”

1. cinomose?2. chumbinho3. esterilização4. ninhada5. doações

1 2 3 4 5

VETERINÁRIO PARTICULAR AGENTES DE CONTROLE ANIMAL

OCULTAÇÃO DE LOCALIZAÇÃO IDENTIDADE CIVIL OU JURÍDICA PROTEÇÃO JURÍDICA OU SIGILO

receio de fiscalização ou controle;

tendência a minimizar e não negar

problemas;

aceita intervenção, respeita

recomendações;

necessita tutela e ajuda;

aquisição passiva de animais (coação)

autoestima preservada pelo status de

“salvador”

Abrigos Sobrecarregados

problemas de saúde mais variados

menos convencionais/complicados;

recursos deficitários

gestão de dívidas;

brigas entre colaboradores;

histórico de declínio gradativo / lento

forte vínculo com animais

Abrigos Sobrecarregados

tipo mais difícil de se lidar

(mercenário);

animais reprodutores ou estatística;

sociopatas, desordem de

personalidade,

negação extrema da situação;

falta empatia com animais ou

pessoas;

pretensa superioridade técnica;

charme e carismas superficiais ;

boa situação financeira.

Explorador / Estelionatário

FOME ■ INANIÇÃO ■ ANOREXIA

• Peso e condição corporal do animal; TACC – Tuft´s Animal Care and Condition

• Mensuração de volume e valor nutricional do alimento;

• Composição Corpórea:

Privação de alimento ( FOME ) causa alterações enzimáticas e orgânicas próprias.

Allen, T.A., Toll, P.W. 1995 Medical implications of fasting and starvation. In Kirk´s current veterinary therapy XII:Small animal practice.

SISTEMA DE AVALIAÇÃO CORPORAL por parâmetros visuais

ANIMAL SUBALIMENTADO(caquexia extrema)

• costelas visíveis• vértebras lombares visíveis à distância;• ossos pélvicos

• gordura corporal • massa muscular não discernível;

ANIMAL SUBALIMENTADO(comprometimento leve)

• costelas • topo de vértebras lombares visíveis;• ossos pélvicos pouco visíveis;• gordura corporal pouco

palpável;• cintura e reentrância abdominal evidentes;

ANIMAL IDEAL(alimentado sem excessos)

• costelas palpáveis;• costelas um pouco visíveis;• cintura um pouco visível;• abdômen retraído;

NOTA: expectativas exageradas = sobrepeso ou obesidade = comprometimento da saúde animal

Direitos Autorais de Uso de Imagens NESTLÉ PURINA

Laflamme,D.P. Development and Validation of a Body Condition Score System for Dogs. Canine Practice 1997

Sistema de Avaliação Corporalpor parâmetros visuais

1. TUMORES EM ESTÁGIO AVANÇADO;

2. FERIMENTOS SEVERAMENTE COMPROMETIDOS

POR ABSCESSOS OU MIÍASES;

3. ENUCLEAÇÃO BILATERAL POR PROCESSOS RESPIRATÓRIOS CRÔNICOS (GATOS);

4. QUASE TOTALIDADE :ALOPECIA /HIPERQUERATOSE, PARASITOSES INTENSAS E DISSEMINADAS•

Progressão avançada de doenças facilmente tratáveis

(mesmo com suporte veterinário e medicamentos)

1. ANORMALIDADES POSTURAIS, DEFORMAÇÕES ÓSSEAS E OUTRAS INTERFERÊNCIAS NO DESENVOLVIMENTO;

2. COLARES E COLEIRAS INCRUSTRADOS , OU CAUSANDO ESTRANGULAMENTO;

3. SINAIS DE LUTA, DISPUTA, BRIGAS (CICATRIZES, MUTILAÇÕES, LESÕES), AUTOTRAUMATISMO, AUTOMUTILAÇÕES;

Contensão exagerada ou equivocada

Sugestão de contensão concêntrica

TERRENO

CASA

GAIOLA

CORRENTE

1. INCAPACIDADE NA DETERMINAÇÃO DO NÚMERO DE ANIMAIS;

ANIMAIS SEM DENOMINAÇÃO PRÓPRIA, NÃO “ATENDEM POR” ;

2. ABRASÕES GENITAIS (VULVA, VAGINA, PÊNIS) CÓPULAS REPETIDAS E / OU ESTÍMULO CONSTANTE POR CIO;

3. PRESENÇA DE GRANDE NÚMERO DE NINHADAS ÓBITOS DE FILHOTES;

EVIDÊNCIAS DE CANIBALISMO (ESPECIALMENTE MATERNAL);EVIDÊNCIAS DE CONSANGUINIDADE;

4. ÓBITOS DESAPERCEBIDOS E CADÁVERES NO LOCAL, ARMAZENADOS : FREEZER, ENTERRO EM VALA COMUM;

Ausência de controle populacional

1. Entorno social ( Etnoveterinária – sociologia );

2. Inspeção Zoosanitária Padrão (critérios de Saúde Pública);

3. Condição alimentar, nutricional, hídrica (ou carência);

recipientes e estoques de alimento / de água

5. Dimensões do recinto / jaula e condições de confinamento;

local para movimento e descanso (ou privação);

6. Acesso a ar e luz (ou privação);

7. Guarda responsável” ( ou omissão, imprudência)

contensão, condução, agressão;

8. Treinamento vicioso (ou imperícia, imprudência) :

petrechos, objetos, contensão;

9. Trabalho (petrechos de trabalho / provocação / castigo)

10. Abandono(omissão) /descaso (negligência) - invasão de domicílio;

Condução da Ocorrência - Relativos ao Local

Condução da Ocorrência - Relativos ao Objeto de Perícia

1. espécie(s) envolvidas, número de cada espécie;

2. Identificação ( transponder ou chip, tatuagem, anelação, resenha técnica

reconhecimento ( confronto e “atende por nome próprio” )3. Fotografação / Transponder

4. “Corpo de Delito” Animal:

1. Estado nutricional e exterior descritivo,

2. Alterações de pelame / plumagem,

3. Lesões, ferimentos, soluções de continuidade, cicatrizes.

4. Amputação o ausência de membros, órgãos, anexos,

5. Amostras para identificação genética e exames complementares;

5. SINAIS DE DOR;

6. SINAIS DE MEDO;

7. SINAIS DE ESTRESSE = síndrome geral de adaptação

8. Aspectos comportamentais gerais

1. relação com humanos (obediência, dominância, sociabilidade)

2. agressividade (dirigida a pessoas, adultos, crianças ou minorias

ao manuseio ou trato, no convívio,

entre outros cães, entre animais)

3. territoriabilidade

4. localização e espaço de fuga / postura

5. latidos e vocalizações

9. Avaliação encontrada no contexto social:

1. Utilidade (companhia, segurança, trabalho, exibição)

2. Valoração (estimativa de valor alegado, presumível, sentimental)

Bibliografia

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• The Hoarding Handbook: A Guide for Human Service Professionals Christiana Bratiotis, Cristina Sorrentino Schmalisch, Gail Steketee, 2011

• Stuff: Compulsive hoarding and the meaning of things [Contains a chapter on animal hoarding] Randy Frost and Gail Steketee, 2010

• A theoretical perspective to inform assessment and treatment strategies for animal hoardersGary Patronek and Jane N Nathanson, Clincal Psychology Review, 2009

• Animal hoarding: Slipping into the darkness of co-morbid animal and self-neglectJane N Nathanson, J Elder Abuse and Neglect, 2009

• The case of Barbara Erickson and her 552 dogs Arnold Arluke and Celeste Killeen, 2009

• ANIMAL HOARDING: Structuring Interdisciplinary Responses to Help People, Animals, and Communities at Risk Gary Patronek, Lynn Loar and Jane N Nathanson, eds, 2006

Hoarding of Animals Research Consortium

http://www.tufts.edu/vet/hoarding/index.html

http://www.tufts.edu/vet/hoarding/index.html

• Long-term outcomes in animal hoarding cases Colin Berry, Randy Lockwood, and Gary Patronek, Animal Law, 2005

• Normalizing passive cruelty:The excuses and justifications of animal hoarders Arnie Arluke and Maria Vaca-Guzman, Anthrozoos, 2004

• Health implications of animal hoarding HARC, Health & Social Work, 2002

• Press reports of animal hoarding Arnold Arluke & HARC, Anthrozoos, 2002

• The problem of animal hoarding Gary Patronek, Municipal Lawyer, 2001

• People who hoard animals Randy Frost & HARC, Psychiatric Times, 2001

• Hoarding of animals: an under-recognized problem in a difficult to study population Gary Patronek, Public Health Reports, 1999

• Tufts Animal Care and Condition Scales Lori Donley and Gary Patronek, 2001 These scales were also published in the textbook of Shelter Medicine, by Drs Lila Miller and Steve Zawistowski.

www.slideshare.net

“ O que melhora no atendimento é o contato afetivo

de uma pessoa com outra.O que cura é a alegria,

é a falta de preconceito “

Heidi Ponge Ferreira

[email protected]

(11) 9903 8799

heidi.pongeferreira

heidiponge

Heidi Ponge Ferreira

The Link Between

Violence Against Animals & Against Humans

The Violence Connection

juízes, promotores e outros profissionais da esfera legal, psiquiatras, familiares,

professores e forças policiais

conexões e parâmetros preditivos aos delitos e crimes monitorar, predizer e coibir agressões,

determinar punições apropriadas,

estabelecer práticas educativas ou penas alternativas,

modificar os padrões porsociedade mais justa e segura

LEIS ANTI CRUELDADE

http://www.pet-abuse.com

O CASO MANÍACO DA CANTAREIRA

?

Conexões de Violência

‘ L I N K ‘

O CASO MANÍACO DA CANTAREIRA

BESTIALISMO

Fazenda em Franco da Rocha 731 quilômetros quadrados

Juqueri • Manicômio Judiciário

• Colônia de Desinternação Progressiva Masculina

blog.caosemdono.com.br

Denúncia em Franco da Rocha

Foram quase 100 kg de ração em menos de 3 horas dentro do hospital.... deve ter mais ou menos uns 150 animais e dois cavalos.

O Caso Franco da Rocha - Parte 2

Conseguimos doar os dois cavalos.

Recolhemos 9 filhotes.

Sra. Lurdinha (diretora do complexo)

autorizou ceder um espaço:

• para castrar os animais e • para dar palestras para

os 3500 funcionários.

Cadáveres com dezenas de perfurações a faca...

Ademir Oliveira do Rosário

...confessou o crime... Já fora condenado por

atentado violento ao pudor e homicídio.

Cumpria pena no Hospital de Custódia e Tratamento

Psiquiátrico de Franco da Rocha, em regime semi-aberto.

Veja São Paulo - O portal da cidade 03 OUT 2007

Horror na Cantareira

30.09.2007

O que diz o psiquiatra que deu o último

laudo sobre o homem que matou dois

adolescentes?

“Ele era, tecnicamente falando, um psicopata”,

avalia o psiquiatra Charles Kiraly. “Eu disse que

ele era perigoso, que tinha periculosidade. A

possibilidade dele reincidir é grande”

  tv globo

O Globo – 27 de Setembro de 2007

Maníaco confessa morte de irmãos e é suspeito de abusar de 11 jovens

O assassino disse que teve visões de animais, como leões [...]

[...] os jovens foram mortos com uma faca de cozinha...

[...] ele chegou a ter relações sexuais depois de morto (necrofilia).

27 de maio de 2007

Síndrome do Pequeno PoderViolência Doméstica

Hellman e Blackman (1966)

TRÍADE:1. maus-tratos2. atear fogo3. enurese

45 % crimes violentos

Karlsson 1997

Lesões múltiplas profundas e violentas

sugerem envolvimento e risco à pessoa próxima do

agressor.

CRUELDADE COM ANIMAIS x

VIOLÊNCIA DOMÉSTICA CONTRA MULHERES: UMA CONEXÃO REAL

Maria José Sales PadilhaPsicóloga e Mestre em Educação

Georgia State University USA

DATA: março a agosto de 2010

LOCAL :Pernambuco: Jaboatão dos Guararapes e Recife

Delegacias Especializadas de Atendimento à

Mulher

AMOSTRAGEM B.O. de mulheres de várias classes sociais

“Lei Maria da Penha” Lei 11.340 de 07/08/2006

453 questionários respondendo 9 perguntas.

PERFIL DA VÍTIMA:

1. Motivo da ocorrência 37% violência física 28 % violência sexual

2. Idade das vítimas 52 % + de 30 anos 32 % +de 25-30 anos

3. Escolaridade da vítima 43% Ensino Fundamental Incompleto 32% Ensino Fundamental Completo

4. Vítima possui animais em casa?

25% não possui animais

44% cães 26% gatos

5. O agressor já foi violento com os animais da

casa ou com outros animais?

51% já foi violento com os animais

PERFIL DO AGRESSOR:• Qual(is) tipo(s) de violência para

com os animais?

50% espancamento físico

30% privação

22% chantagem

• Idade do agressor 79 % + de 30 anos 14% + de 25 a 30 anos

• Escolaridade do agressor13% Analfabetos30% Ensino Fundamental Incompleto33% Ensino Fundamental Completo

9. Agressor segundo sua proximidade familiar

27% companheiro

27% marido

23% ex-companheiro

16% ex-marido

Aggression and Violent Behavior Volume 12, Issue 5, 2007, 493-507 Crime Classification and Offender Typologies

Serial Murder and the Psychology of Violent Crimes

2008 Serial Killers and Serial Rapists

Preliminary Comparison of Violence Typologies

1998 Cruelty to Animals and Interpersonal Violence: Readings in Research and Application

1998 Child Abuse, Domestic Violence, and Animal Abuse: Linking the Circles of Compassion for Prevention and

Intervention

2001 Safe Havens for Pets: Guidelines for Programs Sheltering Pets for Women who are Battered.

Children and Animals: Exploring the Roots of Kindness

The International Handbook of Theory and Research on Animal Abuse and Cruelty

Suspeita de trauma não – acidental

no animal

sistemática o diagnóstico Síndrome da Criança Espancada

por analogia denominado Síndrome do Animal Espancado

Indicadores:

• Relatos de histórias discrepantes sobre o trauma • Os envolvidos não querem ou não conseguem explicar o que ocorreu

no episódio do trauma • As explicações sobre o trauma são vagas • A narrativa não é compatível com a gravidade da apresentação clínica • Não há demonstração de preocupação com o animal — naturalização

do trauma • Recorrência de acidentes com animais no ambiente familiar • Nos acidentes recorrentes são acionados distintos serviços de saúde e

profissionais para dificultar a detecção das causas reais • Episódios ou mortes violentas entre os membros humanos da família

FATOR DE RISCO RELATIVO À FAMÍLIA

Indicadores:

• Traumas múltiplos

• Lesões com estágios evolutivos distintos

• Sinais comportamentais não usuais do animal

• Raça: pit bulls e rottweilers

• Sexo: machos caninos

• Idade: cães e gatos menores de dois anos de idade e idosos

FATOR DE RISCO : EVIDENCIA NO EXAME CLÍNICO DO ANIMAL

Indicadores:

• Sexo masculino

• Usuários de drogas

• Pertencentes a segmentos sociais menos favorecidos

• Portadores de Síndrome de Münchausen

FATOR DE RISCO RELATIVO AO AGRESSOR

SIGILO MÉDICO 2000Veterinários e seus assistentes devem

proteger a privacidade de seus pacientes e clientes, não devem revelar

confidências, exceto se requeridos por lei ou se tornar-se necessário para proteger a saúde e bem-estar de outras pessoas

ou animais, seu bem-estar de outras pessoas ou animais

SIGILO MÉDICO 2003

Já que o Veterinário tem o compromisso com o bem-estar animal e público e pode ser a primeira pessoa a detectar abuso doméstico, a associação apoia a adoção

de leis que requeiram, dentro de certas circunstâncias, o relato de casos.

Bibliografia

Cruelty to Animals and Interpersonal Violence: Readings in Research and Application

Frank Ascione

1998

Child abuse, domestic violence, and animal abuse: linking the circles of compassion for prevention and intervention

Editores:

Frank R. Ascione

Phil Arkow

1999

Animals, the Law and Veterinary Medicine: A Guide to Vetrinary Law

Orland A. Soave

4ª Ed. 2000

Criminal Poisoning: An Investigational Guide for Law Enforcement, Toxicologists, Forensic Scientists, and Attorneys

John H. Trestrail

2000

Animal Cruelty:

Pathway to Violence Against People

Kathleen M. Heide

2003

Into the Minds of Madmen: How the FBI's Behavioral Science Unit Revolutionized Crime Investigation

Don DeNevi

John H.Campbell

Stephen Band

John E. Otto

2004

Brute Force: policing animal cruelty

Arnold Arluke.

2004

Children and Animals: Exploring the Roots of Kindness and Cruelty

Frank R Ascione

2005

Domestic violence at the margins: readings on race, class, gender, and culture

edited by Natalie J. Sokoloff/ Chiristina Pratt

2005

7. The Intersectionality of Domestic

Violence and Welfare in the Lives of Poor Women Jyl Josephson

Forensic investigation of animal cruelty:

a guide for veterinary and law enforcement professionals

Leslie Sinclair Melinada Merck

2006

Silent Victims: Recognizing and Stopping Abuse of the Family Pet

Tom Flanagan Pamela Carlisle-Frank

2006

Veterinary forensics : animal cruelty investigations

Melinda Merck

2007

Introduction to veterinary and comparative forensic medicine

John E. Cooper Margaret E

Cooper

2007

O cientista deve ter a consciência de como o seu trabalho pode criar uma vida

melhor....

A motivação de ser bom vem da

consciência de sua importância na vida

das pessoas.

Roberto Shinyashiki ( psiquiatra )Trabalhe com amor no coração / setembro de 2007

Murar o medo, por Mia Couto

Eis o que nos dizem: para superarmos as ameaças

domésticas precisamos de mais polícia, mais

prisões, mais segurança privada e menos

privacidade. Para enfrentar as ameaças globais

precisamos de mais exércitos, mais serviços

secretos e a suspensão temporária da nossa

cidadania. Todos sabemos que o caminho

verdadeiro tem que ser outro. Todos sabemos que

esse outro caminho começaria pelo desejo de

conhecermos melhor esses que, de um e do outro

lado, aprendemos a chamar de “eles”.

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Heidi Ponge Ferreira

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Heidi Ponge Ferreira