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REVISTA BRASILEIRA DE ZOOLOGIA Revta bras. Zool., S Paulo 1(3): 231-237 30.iv.1983 RECUPERAÇÃO DE ANILHAS ESTRANGEIRAS NO BRASIL SUSANA DE MOURA LARA-RESENDE ABSTRACT The bird-banding technique has been used by different countries to study the bioecology of birds, specially their migration routes. Through contact with foreign people and Instituitions, we obtained some data about birds which were banded in other countries and recovered in Brazil. We present here these data, and catalogue ali the recoveries obtained until 1980. O Centro de Estudos de Migrações de Aves - CEMA VE - foi criado em 1977, pelo convênio Instituto Brasileiro de Desenvolvimento Florestal (IBDF)/Fundação Brasileira para a Conservação da Natureza (FBCN), com o objetivo de organizar, incentivar e controlar o anilhamento no Brasil. Iniciada na Dinamarca em 1898, essa técnica tem sido de grande importância para o estudo das aves, especialmente para o conhecimento de suas rotas migratórias, locais de reprodução, locais de invernada e pontos de parada. Os movimentos migratórios das aves não se limitam a curtas distâncias ou a movimentos internos, abrangendo dois ou mais diferentes países, em alguns casos até mesmo diferentes continentes. É o caso, por exemplo, dos 83 exemplares da espécie Puflinus puffinus (Bobo-pequeno) que, tendo sido ani- lhados no continente Europeu (Reino Unido), foram encontrados ao longo da costa brasileira. Ou ainda de um exemplar da espécie Sterna hirundo (Trinta-réis-boreal), anilhado na Alemanha, e recuperado no Brasil. Assim, não existe a responsabilidade de um ou outro país com as aves migratórias, mas sim de um conjunto de países, que, juntos, constituem seu ambiente. Seguindo essa linha de pensamento, o CEMA VE mantém, desde a sua criação, contacto com outros países envolvidos com a técnica do anilhamento, a fim de que haja um intercâmbio de informações entre todos os países interessados. Foi mantido contacto com o Laboratório de Aves norteamericano (Bird Banding Laboratory, FWS, Maryland, USA), com a União Européia para Anilhamento de Aves (European Union for Bird Ringing-Euring Data Bank) e com o Dr. C. C. Olrog da Argentina, e através destes contactos obtivemos os dados das aves que, tendo sido anilhadas nos Estados Unidos, Canadá, Antártida, Europa e Argentina, foram recuperadas em Território Brasileiro. O anilhamento consiste, basicamente, na colocação de um anel de metal (anilha) no tarso da ave, contendo um endereço e um número para sua identificação. Podem ainda ser utilizados outros tipos de marcação, como anilhas colo- ridas, plaquetas de cor nas asas, etc. desde que devidamente controlados. Através de encontro das anilhas, tomamos conhecimento dos locais de re- produção, locais de invernada e principais pontos de parada por elas utilizados, tornando possível assim traçar as chamadas "rotas de migração". Além dessas, outras características podem ser anotadas, como longevidade, épocas de re- produção e muda, hábitos sociais, etc. No Brasil, podem ser consideradas, basicamente, quatro rotas migratórias: - a rota Atlântica, ao longo da costa; - a rota do Brasil Central, que consiste numa divisão da rota Atlântica na altura da foz do Rio Amazonas; - a rota do Rio Negro, passando pela região de Manaus na direção do Pantanal de Mato Grosso; Instituto Brasileiro de Desenvolvimento Florestal, Departamento de Parques Na- cionais e Reservas Equivalentes, Brasllia, D.F .

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REVISTA BRASILEIRA DE ZOOLOGIA

Revta bras. Zool., S Paulo 1(3): 231-237 30.iv.1983

RECUPERAÇÃO DE ANILHAS ESTRANGEIRAS NO BRASIL

SUSANA DE MOURA LARA-RESENDE

ABSTRACT

The bird-banding technique has been used by different countries to study the bioecology of birds, specially their migration routes. Through contact with foreign people and Instituitions, we obtained some data about birds which were banded in other countries and recovered in Brazil. We present here these data, and catalogue ali the recoveries obtained until 1980.

O Centro de Estudos de Migrações de Aves - CEMA VE - foi criado em 1977, pelo convênio Instituto Brasileiro de Desenvolvimento Florestal (IBDF)/Fundação Brasileira para a Conservação da Natureza (FBCN), com o objetivo de organizar, incentivar e controlar o anilhamento no Brasil. Iniciada na Dinamarca em 1898, essa técnica tem sido de grande importância para o estudo das aves, especialmente para o conhecimento de suas rotas migratórias, locais de reprodução, locais de invernada e pontos de parada. Os movimentos migratórios das aves não se limitam a curtas distâncias ou a movimentos internos, abrangendo dois ou mais diferentes países, em alguns casos até mesmo diferentes continentes. É o caso, por exemplo, dos 83 exemplares da espécie Puflinus puffinus (Bobo-pequeno) que, tendo sido ani­lhados no continente Europeu (Reino Unido), foram encontrados ao longo da costa brasileira. Ou ainda de um exemplar da espécie Sterna hirundo (Trinta-réis-boreal), anilhado na Alemanha, e recuperado no Brasil. Assim, não existe a responsabilidade de um ou outro país com as aves migratórias, mas sim de um conjunto de países, que, juntos, constituem seu ambiente. Seguindo essa linha de pensamento, o CEMA VE mantém, desde a sua criação, contacto com outros países envolvidos com a técnica do anilhamento, a fim de que haja um intercâmbio de informações entre todos os países interessados. Foi mantido contacto com o Laboratório de Aves norteamericano (Bird Banding Laboratory, FWS, Maryland, USA), com a União Européia para Anilhamento de Aves (European Union for Bird Ringing-Euring Data Bank) e com o Dr. C. C. Olrog da Argentina, e através destes contactos obtivemos os dados das aves que, tendo sido anilhadas nos Estados Unidos, Canadá, Antártida, Europa e Argentina, foram recuperadas em Território Brasileiro.

O anilhamento consiste, basicamente, na colocação de um anel de metal (anilha) no tarso da ave, contendo um endereço e um número para sua identificação.

Podem ainda ser utilizados outros tipos de marcação, como anilhas colo­ridas, plaquetas de cor nas asas, etc. desde que devidamente controlados. Através de encontro das anilhas, tomamos conhecimento dos locais de re­produção, locais de invernada e principais pontos de parada por elas utilizados, tornando possível assim traçar as chamadas "rotas de migração". Além dessas, outras características podem ser anotadas, como longevidade, épocas de re­produção e muda, hábitos sociais, etc.

No Brasil, podem ser consideradas, basicamente, quatro rotas migratórias: - a rota Atlântica, ao longo da costa; - a rota do Brasil Central, que consiste numa divisão da rota Atlântica

na altura da foz do Rio Amazonas; - a rota do Rio Negro, passando pela região de Manaus na direção do

Pantanal de Mato Grosso;

Instituto Brasileiro de Desenvolvimento Florestal, Departamento de Parques Na­cionais e Reservas Equivalentes, Brasllia, D.F .

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- a rota cis-andina, que penetra no Brasil pela Amazdnia ocidental, dirigindo-se para o Pantanal de Mato Grosso, onde se reúne à rota do Rio Negro.

Outras rotas são utilizadas, mas não possuímos ainda dados suficientes para qualquer afirmativa no sentido de marcá-las, sendo os pontos acima os principais pontos de penetração no Brasil utilizados pelas aves migratórias provenientes do Hemisfério Norte, segundo os dados de que dispomos.

Num período que vai de 1927 a 1980, foram recuperadas, no Brasil, 574 aves anilhadas na América do Norte, Antártida, América do Sul e Europa. Destes 574 exemplares, 213 pertencem à espécie Sterna hirundo (Trinta-réis­boreal), sendo que 212 vieram da América do Norte, e 1 (uma) veio da

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Alemanha. As populações da América do Norte invernam ao Sul até a Argentina, enquanto que as populações da Eurásia invernam na lndia e Sul da Africa (Schauensee & Phelps, 1978) sendo um fato bastante inte­ressante a recuperação de uma anilha alemã no Brasil. Das 212 recuperações procedentes da América do Norte, 48% dos indivíduos haviam sido anilhados em Nova York (USA) e 33% em Massachusetts (USA), estando os restantes distribuídos entre Nova Jersey (USA), Connecticut (USA), Virgínia (USA), N. Brunswick (Canadá), Maryland (USA), Maine (USA), N. Escócia (Canadá) e Quebec (Canadá). Deste total, 18,6% das aves recuperadas foram abatidas por armas de fogo, tendo as demais sido recuperadas por motivos diversos (ferimentos, encontradas mortas, capturadas em redes de pesca, etc.). O ponto de maior concentração de recuperação dessa espécie tem sido a região de Belém, embora tenham ocorrido recuperações ao longo de toda a costa brasi­leira até o Rio Grande do Sul, e algumas mais para o interior.

A segunda espécie mais recuperada no Brasil é Anas discors (Marreca-de­asa-azul), que inverna desde o sul dos Estados Unidos até a Argentina e Uruguai, nos meses de setembro a abril (Schauensee, 1966). Cento e cinco encontros foram relatados ao Laboratório de aves norte-americanas, sendo que 90,4% dos indivíduos foram abatidos por arma de fogo. Distribuídas nas

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reglOes Norte e Nordeste do Brasil, as recuperações encontram-se mais con­centradas nos estados do Maranhão e Ceará, tendo havido três encontros na região (MG e RJ) e um no Sul (RS)_

De acordo com os dados que possuímos, o menor tempo entre Anilha­mento e Recuperação observado foi de 119 dias, de um indivíduo anilhado em Nova York (40030'N 73°30'W) ainda no ninho, e encontrado em Alagoas, pr6ximo à Vila floriano Peixoto (9°30'S 35°40'W). O maior tempo, ainda segundo nossos dados, é de 11 anos e 4 meses: anilhado em Massachusetts, Estados Unidos da América, em 16 de Julho de 1930; este exemplar foi en­contrado na Bahia em novembro de 1941. Existem, por outro lado, afirmações sobre um Bobo-pequeno (Puffinus puffinus) que teria sido encontrado em São Paulo 45 dias ap6s ter sido anilhado na Inglaterra (12.000 km em linha reta), e de um trinta-réis-boreal (Sterna hirundo) que, anilhado em Massa­chusetts, EUA, em 1934, foi capturado na Baía de Guanabara 16 anos mais tarde, em 1950 (Sick, 1979).

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Além das duas espeCles mencionadas, foram relatadas ao Laboratório de aves norte americano, ao Euring Data Bank e ao Dr. C. C. Olrog, as espécies relacionadas na tabela I.

Embora os dados que temos nos levem a pensar numa maior concentração de aves migratórias na costa do Brasil, e portanto uma utilização maior da Rota Atlântica, não podemos confirmar tal hipótese ou sustentá-la como única possível. Diversos fatores devem ser considerados, como por exemplo as probabilidades de recuperação na região costeira e no interior do país, as porcentagens de anilhamento de espécies que utilizam uma ou outra rota, o contigente populacional nas diferentes regiões do país, o interesse e conheci­mento do que seja uma anilha e a importância de seu relato, nestas regiões, etc. Estes e outros fatores devem ser levados em consideração, não apenas para análise da rota mais utilizada, mas também para se formular hipóteses sobre

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as espécies mais recuperadas. E. importante levar em consideração, entre outros fatores, a porcentagem de anilhamento das diferentes espécies.

Não existe aqui a pretensão de analisar os dados existentes. O objetivo maior da apresentação dos dados é mostrar o funcionamento da técnica do anilhamento em espécies migratórias, e chamar a atenção para a necessidade de um trabalho conjunto entre os diferentes países, permitindo um maior conhecimento dessas espécies migratórias.

AGRADECIMENTOS

Agradeço ao Instituto Brasileiro de Desenvolvimento Florestal (IBDF) a oportunidade de apresentar o presente trabalho no IX Congresso Brasileiro de Zoologia, bem como ao Laboratório de aves norte-americano (Bird Ban­ding Laboratory, FWS, Maryland, USA) à União Européia para Anilhamento de Aves (European Union for Bird Ringing-Euring Data Bank, Arnhem,

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Vol. 1(3), 1983 237

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Netherlands) , e ao Dr. C. C. Olrog, Argentina, por fornecerem os dados aqui presentes.

REFERtNCIAS

Schaunsee, R. M. de, 1966. The species 01 birds 01 South America with their distribution. Livingston Publishing Company, Narberth, Pennsylvania.

Schaunsee, R. M. de & W. H. Phelps, Jr., 1978. A guide to the birds of Venezuela. Princeton University Press, Princeton, New Jersey.

Sick, H., 1979. Migrações de aves no Brasil. Brasil florest . 39. (Jull Ago/Set) .