regresso às origens 20 anos de gestão comemorados no...

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Re gresso às ori gens 20 Anos de Gestão comemorados no ENEI As comemorações dos 20 Anos do Curso de Gestão e dos 10 Anos do Curso de Contabilidade e Administração, que decorreram durante o presente ano lectivo, tiveram o seu encerramento oficial no jantar-convívio realiza- do no passado dia cinco de Junho no restaurante Caprichos & Sabores, a funcionar no edifício da antiga ENEI (Escola Normal de Educadores de Infância), na Avenida Infante D. Henrique em Viseu, onde também a ESTV (Escola Superior de Tecnologia de Viseu) e o Curso de Gestão passaram a sua “infância”. Esta iniciativa, organizada pela AAAdGest (Associação de Antigos Alunos do Departamento de Gestão) e pela Comissão das Comemorações dos 20 Anos, contou com a presença de quase sete dezenas de pessoas, entre Antigos Alunos, funcionárias da Escola (Adelaide Correia, Augusta Lourenço, Cristina Santos, Isabel Medeiros e Isabel Pereira) e elementos da Comissão Instala- dora (António Soares de Sousa, Correia de Oliveira e Fernando Sebastião) do tempo do seu funcionamento no ENEI, e vários docentes do Departamento de Gestão (dGest), com a particula- ridade de alguns terem dado aulas naquele espaço e ainda continuarem na ESTV, incluindo- se nestes o actual Presidente do Conselho Directivo da Instituição, José Alberto Ferreira. Como curiosidades refira-se o facto de três dos professores presentes serem também antigos alunos da Escola, que fizeram o Curso de Gestão no ENEI, e de terem também participado neste encontro diversos Antigos Alunos do dGest que não estudaram nestas instalações. A ESTV iniciou as suas activida- des lectivas em 1987/88, preci- samente com o Curso de Gestão, em instalações cedidas pela Santa Casa da Misericórdia de Viseu, na residência junto à Uni- versidade Católica. Com o aumento do número de alunos, aquele espaço e as salas pré- fabricadas existentes mesmo ao lado da residência tornaram-se insuficientes, tendo sido ocupado todo o edifício da antiga ENEI, onde a Escola permaneceu até à mudança para as actuais instala- Edição n.º 3 • Julho de 2008 "Sejam cidadãos activos, não se demitam de uma participação e acção cívica na sociedade." Entrevista ao Dr. Fernando Ruas Presidente da Câmara Municipal de Viseu Páginas centrais Página 4

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Regresso às origens

20 Anos de Gestão comemorados no ENEI As comemorações dos 20 Anos do Curso de Gestão e dos 10 Anos do Curso de Contabilidade e Administração, que decorreram durante o presente ano lectivo, tiveram o seu encerramento oficial no jantar-convívio realiza-do no passado dia cinco de Junho no restaurante Caprichos & Sabores, a funcionar no edifício da antiga ENEI (Escola Normal de Educadores de Infância), na Avenida Infante D. Henrique em Viseu, onde também a ESTV (Escola Superior de Tecnologia de Viseu) e o Curso de Gestão passaram a sua “infância”.

Esta iniciativa, organizada pela AAAdGest (Associação de Antigos Alunos do Departamento de Gestão) e pela Comissão das Comemorações dos 20 Anos,

contou com a presença de quase sete dezenas de pessoas, entre Antigos Alunos, funcionárias da Escola (Adelaide Correia, Augusta Lourenço, Cristina Santos, Isabel Medeiros e Isabel Pereira) e elementos da Comissão Instala-dora (António Soares de Sousa, Correia de Oliveira e Fernando Sebastião) do tempo do seu funcionamento no ENEI, e vários docentes do Departamento de Gestão (dGest), com a particula-ridade de alguns terem dado aulas naquele espaço e ainda continuarem na ESTV, incluindo-se nestes o actual Presidente do Conselho Directivo da Instituição, José Alberto Ferreira.

Como curiosidades refira-se o facto de três dos professores presentes serem também antigos

alunos da Escola, que fizeram o Curso de Gestão no ENEI, e de terem também participado neste encontro diversos Antigos Alunos do dGest que não estudaram nestas instalações.

A ESTV iniciou as suas activida-des lectivas em 1987/88, preci-samente com o Curso de Gestão, em instalações cedidas pela Santa Casa da Misericórdia de Viseu, na residência junto à Uni-versidade Católica. Com o aumento do número de alunos, aquele espaço e as salas pré-fabricadas existentes mesmo ao lado da residência tornaram-se insuficientes, tendo sido ocupado todo o edifício da antiga ENEI, onde a Escola permaneceu até à mudança para as actuais instala-

Edição n.º 3 • Julho de 2008

"Sejam cidadãos activos, não se demitam de uma participação e acção cívica na sociedade."

Entrevista ao Dr. Fernando Ruas

Pres idente da Câmara Municipal

de Viseu Páginas centrais

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Julho de 2008 • Edição n.º 3

Boletim informativo da AAAdGest - Associação de Antigos Alunos do Departamento de Gestão

[email protected] | [email protected] www.aaadgest.org | http://aaadgest.blogspot.com

Escola Superior de Tecnologia de Viseu, Campus Politécnico, Pavilhão da Mecânica, Sala M4, Repeses 3504-510 Viseu Director Paulo Coelho Coordenação e paginação Paulo Jorge Marques Redacção e Revisão de textos Paulo Jorge Marques, Paulo Coelho, Lurdes Patrício e Nuno Almeida Impressão Reprografias da ESTV e do ISPV

de maior complexidade, quase sempre contemplando diversos tópicos no mesmo exercício.

Preparada para dar suporte ao primeiro manual, a página www.calculofinanceiro.com, está a ser reformulada com o objectivo de passar a contem-plar também os dois volumes agora publicados. Nesta página é disponibilizado diverso mate-rial complementar, de acesso livre, e outras ferramentas e funcionalidades como fóruns de discussão e atendimento online (“Tertúlia”).

Na sequência da obra “Cálculo Financeiro. Teoria e Prática”, acabam de ser publicados dois novos volumes que lhe servem de complemento.

“Cálculo Financeiro. Casos Reais Resolvidos e Explicados”, também da autoria de Rogério Matias, é uma publicação com 150 páginas a cores, composta por 30 casos reais (produtos financeiros) descritos, analisa-dos, resolvidos e explicados à luz de conceitos teóricos de Cálculo Financeiro. São analisa-das situações de investimentos em regime de juro simples, regime de juro composto e em obrigações, taxas de juro, con-tratos de leasing, crédito habi-tação e crédito pessoal, etc..

“Cálculo Financeiro. Exercícios Resolvidos e Explicados” (526 páginas), em co-autoria com Ilídio Silva, também docente do dGest, é um volume composto por mais de 250 exercícios de diversos tipos, resolvidos e explicados. Na primeira parte disponibilizam-se exercícios de diversos graus de dificuldade, quase sempre agrupados por matérias: Escolha Múltipla, Correspondência, Verdadeiro/Falso, Resposta Curta e Exercí-cios Práticos. A segunda inte-gra exercícios mais extensos e

Colecção Cálculo Financeiro

As Comemorações dos 20 anos do Curso de Gestão, dos 10 anos do Curso de Contabilidade e Administração e as activida-des desenvolvidas ao longo destes últimos meses são o tema predominante desta edição. Seguramente, foi um dos períodos mais férteis em debates e encontros com o mesmo denomina-

dor comum: os cursos do Departamento de Gestão.

A AAAdGest esteve também muito activa nas actividades das comemorações e no desenvolvimento do projecto GADGest - Gabinete de Apoio ao Diplomado. Ao longo das páginas desta edição número três encontramos o registo des-tes acontecimentos, culminando com a entrevista ao Dr. Fernando Ruas, Presidente da Câmara Municipal de Viseu e da Associação Nacional de Muni-cípios.

Esperamos que este conjunto de bons motivos tornem “O Cábulas” uma boa companhia nestas férias. • Paulo Coelho, Presidente da Direcção

E d i t o r i a l

Decorreu no passado dia 7 de Março de 2008, no Auditório da Escola Superior de Tecnologia, uma Conferência proferida pelo professor Eduardo Catroga, economista e antigo Ministro das Finanças, subordinada ao tema “Competitividade de Por-tugal e Estratégias Empresa-riais”. A Conferência inseriu-se no programa das comemora-ções dos 20 anos do Curso de Gestão.

O conferencista, perante uma plateia constituída por antigos e actuais alunos do dGest, docen-tes e várias pessoas ligadas ao mundo empresarial, começou por abordar o significado de alguns conceitos, nomeadamen-te o da competitividade, tendo-se detido no estabelecimento da sua relação com a produtivida-de. Em seguida, o orador mos-trou como tem evoluído a capa-cidade do nosso pais para pro-duzir riqueza, concluindo que, depois de um longo período em que nos aproximámos dos valo-res médios europeus, desde o início deste século que Portugal enfrenta algumas dificuldades nesta matéria.

De acordo com Eduardo Catro-ga, estas dificuldades que a economia portuguesa enfrenta podem explicar-se pelo baixo nível de investimento, mas também por deficiências ao nível da gestão e da organiza-ção empresariais.

Aliás, o antigo ministro das Finanças, tendo explicado que a problemática da conferência se poderia orientar ou mais pela abordagem das condições macroeconómicas condiciona-doras da competitividade ou mais pela via das empresas, optou por se centrar nesta

última perspectiva, dado tratar-se de uma sessão no âmbito do ensino da gestão empresarial. Com efeito, tendo sempre pre-sente a importância dos cha-mados custos do contexto, que influenciam positiva ou negati-vamente a produtividade das empresas, chamou a atenção para a fraca capacidade empreendedora existente no nosso País e para a necessida-de de ultrapassarmos este handicap, bem como a necessi-dade de alongarmos a cadeia de valor e alterarmos a estrutura produtiva, passando de activi-dades de baixo valor para acti-vidades de mais alto valor acrescentado.

Neste sentido, chamou a aten-ção para a importância do aproveitamento adequado dos recursos existentes no Pais e para os bons exemplos de mui-tas empresas e sectores que, a partir de Portugal, se tornaram casos de sucesso nos merca-dos internacionais. De entre estes exemplos citou casos de algumas empresas da região de Viseu. Referiu ainda a grande importância da formação dos recursos humanos, área onde Portugal se atrasou significati-vamente e que é preciso ultra-passar, criando oportunidades para todos, nomeadamente através da diversificação da

oferta escolar.

A Conferência terminou com uma sessão de perguntas muito participada pelos presentes. Ao longo da sessão, o antigo Minis-tro das Finanças referiu-se à fraca competitividade do siste-ma fiscal, nomeadamente em virtude da taxa marginal de IRS ser demasiado elevada, o mes-mo acontecendo com alguns impostos específicos como o imposto sobre produtos petrolí-feros. No que respeita ainda à política orçamental, Eduardo Catroga defendeu a limitação do crescimento da despesa pública, única via que poderá conduzir ao abaixamento dos impostos. O orador chamou a atenção para o problema da dívida pública que limita a inter-venção do Estado, especialmen-te numa época em que a econo-mia mundial pode atravessar maiores dificuldades de cresci-mento. Por último, Eduardo Catroga defendeu ainda a emis-são de dívida pública para que o Estado possa pagar às empre-sas e, simultaneamente, esti-mular a economia e deixou a recomendação às empresas no sentido de apostarem em estratégias de diferenciação e não de baixos custos.

Por Alfredo Simões

Conferênc ia proferida pe lo Professor Eduardo Catroga, economista e antigo Min is tro das Finanças

Competitividade da economia portuguesa – O papel das empresas

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Edição n.º 3 • Julho de 2008

Para além do conferencista, na mesa estiveram Fernando Ruas, presidente da Câmara Municipal de Viseu e da Associação Nacional de Municípios Portugueses, que salientou a importância deste tipo de eventos para a Escola e para a região de Viseu, João Cotta, presidente da Direcção da AIRV, que moderou o debate, José Alberto Ferreira, Presidente do Conselho Directivo da ESTV e Joaquim Simões, Director do dGest

Página 4 20 Anos de Gestão comemorados no ENEI

Julho de 2008 • Edição n.º 3

ções, no Campus Politécnico de Repeses. Lá funcionaram a biblio-teca, o bar, a Associação de Estudantes e várias salas de aula, tratando-se de um local com grande carga simbólica, diríamos mesmo afectiva, para todos quantos passaram/ingressaram na ESTV até ao ano lectivo de 1992/93.

Este (re)encontro no ENEI, que depois da remodelação e trans-formação em restaurante e escritórios mantém a maior parte das divisões iniciais, per-mitiu aos presentes recordar muitos dos momentos vividos naquelas instalações: a exiguida-de das salas que por vezes obri-gava os alunos mais atrasados a entrar pela janela para ocupar os lugares do fundo pois já não se “rompia” entre as cadeiras da frente, ou obrigava a colocar algumas mesas nos corredores para distanciar mais a “malta” nos exames; os pedaços de estu-que que de vez em quando caiam do tecto; as frestas das portas e janelas que até facilitavam a entrada de alguma brisa nos dias quentes, mas ajudavam ao martí-rio dos gelados invernos; e até duas colunas no meio da grande sala da cave a atrapalhar a visão para o quadro. Tudo dificuldades acrescidas mas que nunca fize-

ram desanimar quem ali estudou, deu aulas ou trabalhou.

Estas e outras memórias, mas também muito orgulho no pre-sente e confiança no futuro da ESTV preencheram as interven-ções de Paulo Jorge Marques, antigo aluno no ENEI e represen-tante da AAAdGest; Suzanne Amaro, membro da Comissão Organizadora das Comemora-ções dos 20 Anos; Joaquim Simões, Director do dGest; José Alberto Ferreira, Presidente do Conselho Directivo da ESTV; e António Soares de Sousa, Presi-dente da Comissão Instaladora da Escola ao tempo do funciona-mento no ENEI.

Durante cerca de quatro horas, verificou-se uma salutar convi-vência entre todos os presentes, começando com as entradas fornecidas no pátio até ao café servido na cave, onde foram também feitos os discursos, passando pelo jantar buffet com as pessoas distribuídas pelas pequenas salas do rés-do-chão que se tornaram tão acanhadas como em algumas aulas de há 20 anos. Os espaços onde decorreu o jantar foram decorados com quadros contendo várias dezenas de fotografias e outros elemen-tos que integraram a Exposição Comemorativa dos 20 Anos de Gestão, que resultou de uma recolha coordenada pelo docente Rogério Matias e, desde Dezem-bro passado, esteve patente no átrio do auditório da ESTV. Com toda esta vivência, muitos foram aqueles que recuaram no tempo, reencontrando colegas, profes-sores ou alunos, e rememorando com mais ou menos nostalgia momentos do seu percurso académico ou profissional, mas foi também uma oportunidade para quem não trabalhou ou estudou no ENEI ficar com uma ideia que quão distantes das actuais eram e foram as condi-ções de funcionamento da ESTV neste emblemático edifício.

Para assinalar este dia único, a AAAdGest editou um número especial do boletim informativo “O Cábulas” com fotografias dos

primeiros grupos de alunos da Escola e mensagens alusivas ao encontro e aos 20 Anos de Ges-tão escritas propositadamente para esta edição especial ENEI pelo Presidente da Comissão Instaladora da ESTV em 1988, António Soares de Sousa, pelo Presidente do Conselho Directivo da ESTV em 2008, José Alberto Ferreira, e pelo Director do Departamento de Gestão, Joa-quim Simões. Além de ter sido distribuído em papel durante o convívio, este número extra d’ “O Cábulas”, bem como as restantes edições, continua disponível para download em www.aaadgest.org.

O encerramento das comemora-ções dos 20 Anos de Gestão e dos 10 de Contabilidade e Admi-nistração teve cobertura foto-gráfica dos Estúdios Primavera. As fotografias estão disponíveis e m w w w . f o t o g r a f i a -primavera.com (para visualiza-ção, «Adicionar Evento» na barra lateral esquerda, inserindo «Código do Evento» AAG2008) ou na loja da Rua do Comércio em Viseu.

A AAAdGest agradece os apoios e colaborações que teve da Comis-são das Comemorações dos 20 Anos de Gestão, do dGest, do Conselho Directivo da ESTV, do Docente Rogério Matias e dos Estúdios Primavera, todos eles fundamentais para o sucesso deste evento. PJM

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Grupos de Antigos Alunos que estudaram no ENEI

António Soares de Sousa usando da palavra, ladeado por José Alberto Ferreira, Fernando Sebastião e Correia de Oliveira

Comissão Organizadora das come-morações: Suzanne Amaro, Cristi-na Barroco e Carlos Rua

A AAAdGest abre uma nova etapa no seu ciclo de concursos de fotografia com o tema “As Férias”. O envio dos trabalhos, em formato digital, deve ser feito até ao próximo dia 15 de Setembro de 2008 para o e-mail [email protected].

Cada trabalho deverá ter um título e ser acompanhado pelo nome completo do sócio, e-mail, contacto telefónico e uma declaração em como confirma a autoria da fotografia e expres-sa conceder todos os direitos sobre ela à AAAdGest.

O concurso é aberto a todos os actuais sócios da AAAdGest bem como aos Antigos Alunos que se associem até àquela data, podendo cada concorren-te apresentar até três fotogra-fias.

Trata-se naturalmente de uma iniciativa destinada a fotógrafos amadores, cujo principal objec-tivo é o fomento de uma maior envolvência entre a AAAdGest e os seus sócios. Esperamos que todos gozem de uma férias tranquilas, em ambiente que estimule a vossa participação.

O envio das fotografias deve respeitar integralmente as condições do regulamento, cuja

leitura completa aconselhamos, que está disponível em http://aaadgest.blogspot.com/, onde também são divulgados os pré-mios a atribuir ao três primeiros classificados.

Premiados no concurso

de “Tema livre”

O segundo concurso deste ciclo registou o envio de 25 fotogra-fias, um acréscimo significativo em relação ao primeiro, o que se saúda.

O júri, constituído por Rogério Matias, docente da Escola Supe-rior de Tecnologia de Viseu e sócio honorário número um da AAAdGest, Paulo Medeiros, artista plástico, licenciado em

Educação Visual e Tecnológica, colaborador do Instituto Poli-técnico de Viseu, e Alexandre Mariano, fotógrafo na Foto Viseense, analisou as participa-ções subordinadas a “Tema livre”, premiando os trabalhos que publicamos. Paulo Coelho, com a fotografia “A ponte”, foi o vencedor e Lurdes Patrício teve duas fotografias classificadas nos lugares seguintes.

Parabéns aos premiados e obrigado a todos os participan-tes. Todas as fotografias apre-sentadas aos diferentes con-cursos deste ciclo serão expos-tas no próximo encontro anual de Antigos Alunos do dGest que se realizará no dia 11 de Outubro de 2008. PJM

possível de colegas consigam organizar as sua vida de forma a termos um encontro em 2008 bastante participado. Por outro lado, estamos a trabalhar no sentido de introduzir algumas novidades no programa, que esperamos sejam do vosso agrado.

Ponderados vários aspectos, e ouvidas diversas opiniões, foi

Já só faltam três meses para a realização do VI Encontro Anual de Antigos Alunos do dGest. Se ainda não o fizeram, podem reservar na vossa agenda o dia 11 de Outubro de 2008 — um sábado — para a presença neste evento.

Com esta marcação antecipada da data do próximo encontro, esperamos que o maior número

escolhido o segundo Sábado de Outubro de cada ano para reto-mar a realização regular do encontro anual da nossa Asso-ciação.

Oportunamente serão divulga-das as condições de participa-ção e abertas as inscrições. Entretanto, boas férias para todos.

VI encontro anual da AAAdGest a 11 de Outubro

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Edição n.º 3 • Julho de 2008

Concurso de Fotografia da AAAdGest

Recepção de trabalhos sobre “As Férias” até 15 de Setembro

2.º lugar, “Ruela de Óbidos” da autoria de Lurdes Patrício

1.º lugar, “A Ponte” da autoria de Paulo Coelho

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Outubro 2008

Jantar AAAdGest

3.º lugar, “Engenho” da autoria de Lurdes Patrício

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Dr. Fernando Ruas Presidente da Câmara Municipal de Viseu Julho de 2008 • Edição n.º 3

vista | entrevista | entrevista | entrevista | entrevista | entre

Por Paulo Coelho

Decorrem este ano as comemora-ções dos 20 anos do curso de Gestão da Escola Superior de Tecnologia de Viseu. Nestas duas décadas, centenas de diplomados têm saído para o mercado do trabalho da região e do País. Julga que o contributo da ESTV para o desenvolvimento do tecido empre-sarial de Viseu e para a própria cidade foi determinante?

O desenvolvimento operado, ao longo dos últimos anos anos, no Município de Viseu, é fruto de uma dinâmica invulgar, onde a academia contribui, em grande medida, como factor significativo para este crescimento, salientando-se, para o efeito, o trabalho desenvolvido pela Escola Superior de Tecnologia de Viseu. É incontestável que a parceria academia/sector empre-sarial, cada vez mais, aprofundada e explorada, se tem traduzido num factor impulsionador e indissociá-vel do desenvolvimento do tecido empresarial e, consequentemente, do próprio Município.

De acordo com o Instituto Infor-mador Comercial, Viseu foi no ano de 2007 o terceiro distrito portu-guês com um maior número de falências, representando um aumento, relativamente a 2006, de 48 para 65. Julga ser esta uma tendência para os próximos anos, agravada pela crise internacional que se vive, ou haverá indicadores de melhoria nos próximos tem-pos?

A nossa preocupação pelo cresci-

mento económico é sempre vista e enquadrada numa política de desenvolvimento sustentado, con-textualizado por um planeamento estratégico orientado para o bem-estar físico e vivencial dos Muníci-pes. Sabemos o desafio que enfrentamos: aumentar a prosperi-dade económica e a competitivida-de, reduzindo o desemprego e a exclusão social.

E sabemos que esse desafio é não só travado no espaço nacional, mas também no espaço europeu. Sem dúvida que não descuramos o indispensável crescimento econó-mico. Utilizando meios e instru-mentos diferenciados, têm sido criadas estruturas de acolhimento às iniciativas económicas, dando resposta à procura dos investido-res.

A acção municipal no concelho de Viseu tem contribuído, por um lado, para a afirmação de Viseu como “cidade média”, por outro lado para a grande dinâmica territorial.

Essa acção destaca-se através de alguns indicadores tais como: indicadores demográficos intermé-dios em termos de dinâmica e estrutura etária, mas de qualquer modo qualificados “equivalentes aos territórios mais dinâmicos”; nível de acessibilidade, na rede viária interna, muito bom; competi-tividade em função de fortes dinâ-micas de criação de emprego, bem como elevados níveis de investi-mento e qualificação; elevados níveis de qualidade de vida nos domínios da habitação e cultura; área fortemente empregadora, particularmente no sector terciá-rio; localização preferencial de grandes empresas no núcleo industrial de Aveiro, Viseu, Figueira da Foz e Coimbra; situação satisfa-tória/boa quanto a taxas de esco-larização; significativa polarização no que respeita às actividades culturais e, finalmente, cidade de primeiro plano no que concerne à qualidade de vida e imagem.

Na área do Turismo, Viseu tem ainda muito potencial inexplorado, nomeadamente o seu vasto patri-mónio natural que, de forma sus-tentada, poderia ser utilizado para trazer mais turistas à região. A Câmara, por si ou em colaboração com a Região de Turismo Dão Lafões, têm projectos em estudo ou em desenvolvimento neste sector?

A valorização dos recursos endó-genos e do potencial turístico deve ser um desiderato a não descurar por parte de um Município, dotado de uma riqueza em termos de património cultural, paisagístico e natural.

Cientes do potencial em termos, designadamente, de património natural, temos vindo a realizar um conjunto de investimentos através da concretização de projectos, cuja adesão por parte dos Viseenses e de quem nos visita justifica, por si só, este trabalho e constituem um incentivo para continuar a apostar nesta área. Relativamente a pro-

jectos já concretizados, destaque para a Ecopista e para os percur-sos pedestres, em várias fregue-sias. Em progresso está a requali-ficação da Cava de Viriato e em termos futuros idealizamos a implementação um Bioparque no Concelho.

Com a abertura recente de uma grande superfície comercial, o Palácio do Gelo, criaram-se, de uma vez, centenas de empregos. Não teme, no entanto, que à cria-ção destes empregos venha a corresponder a perda de outros no comércio tradicional?

Julgo que não. Se fizermos uma visita atenta aos Centros Comer-ciais e depois circularmos pelas principais artérias comerciais da cidade reparamos na diferença das lojas. As lojas do comércio tradi-cional não são iguais às dos cen-tros comerciais. Ao contrário do que sucede em outras cidades europeias, as grandes cadeias de lojas internacionais instalaram-se nos centros comerciais, não inva-dindo as ruas da cidade, tornando possível a preservação do comér-cio tradicional. Assim, as grandes cadeias internacionais, ao não abrirem lojas na rua, não inflacio-naram os preços de arrendamento do espaço comercial. Manteve-se assim espaço físico para todo o tipo de comércio. A realidade nunca é tão evidente e linear como parece ao primeiro olhar.

Apesar do que tem sido dito inúme-ras vezes, as grandes superfícies não só conseguem coexistir par a par com o comércio tradicional, como poderão contribuir para o salvar de algumas dificuldades, na medida em que, tendo os centros comerciais uma maior capacidade de atrair pessoas das cidades e vilas periféricas podem promover também o restante comércio local. Cabe aos comerciantes saber aproveitar as oportunidades e procurar a valorização dos seus produtos, promover os seus esta-belecimentos, sem esquecer a vital

Fernando de Carvalho Ruas nasceu em Farminhão a 15 de Janeiro de 1949. Licenciado em Economia pela Faculdade de Economia da Universidade de Coimbra. Presidente da Câmara Municipal de Viseu desde 1990, preside, desde essa altura, ao Conselho de Administração dos Serviços Municipalizados de Água e Saneamento de Viseu e à Assembleia Distrital de Viseu. Membro do Bureau Executivo da Nova Organização Mundial "Cidades e Governos Locais Unidos". Conselheiro do Comité das Regiões, nomeado pela Assembleia da República. Presidente da Mesa Permanente Luso-Espanhola. Foi Deputado da Assembleia da República, eleito em Outubro de 1995 e reeleito em Outubro de 1999. Presidente da Associação Nacional de Municípios Portugueses desde Abril de 2002. (in www.cm-viseu.pt)

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Edição n.º 3 • Julho de 2008

importância da modernização. Relativamente aos empregos sabe-mos que o comércio tradicional se desenvolve em pequenas e micro empresas familiares, pelo que os seus empregos não são afectados pela chegada de grandes superfí-cies.

A Câmara está atenta às dificulda-des que o comércio tradicional atravessa. Tem desenvolvido diver-sas iniciativas de promoção do

centro da cidade, procurando atrair as pessoas para aquela zona. As iniciativas da quadra natalícia, a animação nocturna no Mercado 2 de Maio, a Feira do Livro, a Festa das Freguesias, são disso bom exemplo, bem como o projecto de regeneração urbana, que compreende todo o centro histórico.

Sabemos que estão em estudo estratégias para a reabilitação do centro histórico de Viseu. Quais são as linhas mestras para essa reabilitação, ou seja, em que áreas assentará?

Tal como noutras cidades do País, verifica-se uma imperiosa necessi-dade de determinar um processo estável e duradouro de Regenera-ção Urbana. A parte da cidade abrangida pela A.C.R.R.U (Área Critica de Recuperação e Recon-versão Urbanística) é muito mais que o singular conjunto de ruas, praças, vielas, pátios e imóveis variados. Mais do que a componen-te material, urge induzir e incenti-var a regeneração e a coesão do tecido social, base fundamental das dinâmicas de desenvolvimento.

O Estudo de Enquadramento Estra-tégico elaborado pela Parque EXPO é o resultado de inúmeras verifica-ções, de outras tantas ausculta-ções e audições e, também, o produto de profunda reflexão radicada numa história recente, enquanto enformadora de prospec-tiva determinação. Os diagnósticos estão feitos internamente, mas também em comparações mesura-

das com outras urbes. É tempo de definir, delinear, de actuar e fazer. O Estudo consubstancia um Plano de Acção que integra e não divide, em que o objectivo é “construir” uma Comunidade Intergeracional actuante e solidária.

Com a construção da nova auto-estrada Viseu-Mealhada, Viseu ficará bastante bem servido em termos de infra-estruturas rodo-viárias. Julga que esse será um

verdadeiro factor impulsionador do desenvolvimento da região ou será apenas um elemento facilita-dor para quem já vive ou labora no distrito?

Ao longo dos últimos anos tenho vindo a reivindicar “prioridade absoluta” para a ligação em perfil de auto-estrada entre as duas capitais de Distrito da Região Centro: Viseu e Coimbra. Esta ligação é indispensável para as populações, quer pela quantidade de tráfego diário, quer pelas suas características especiais. Lembro que no IP3 circula um elevado número de ambulâncias com desti-no a Coimbra. A quantidade de tráfego e a morfologia do traçado foram os motivos que nos levaram a não baixar os braços nesta rei-vindicação. Por outro lado, lembro que o estudo do Observatório da Segurança de Estradas e Cidades considerou que o IP3 é um “mau exemplo” de como se construiu uma estrada. Perante isto não podíamos estar indiferentes e deixar de reivindicar o novo traça-do como prioritário para a segu-rança das nossas populações. Estamos convictos que a nova via vai decerto ser facilitadora do incremento do desenvolvimento que se tem vindo a registar na nossa região.

De que forma considera a interio-ridade um factor de desmotivação para implantação de novas empre-sas, fixação de pessoas ou con-cretização de investimentos?

É urgente acabar com a bipolariza-

ção de desenvolvimento entre litoral e interior, diminuindo as assimetrias e unindo as várias regiões em torno de projectos coerentes e competitivos. A Admi-nistração Central tem um papel crucial no estabelecimento de condições atractivas para a capta-ção de investimentos para o inte-rior do País, contribuindo para a amenização progressiva das assi-metrias nacionais, sem criar inter-

namente disparidades de desenvol-vimento incompatíveis com as complementaridades regionais específicas.

Relativamente à nossa região, tal desiderato poderá ser alcançado através da implementação de várias medidas , nomeadamente, no investimento em acessibilidades; na reposição da legisla-ção referente ao combate à desertifi-cação e recuperação do desenvolvimento das áreas do interior; bem como na própria criação da Universi-dade Pública para Viseu. Sendo a Uni-versidade um pólo de formação do conheci-mento, um centro por excelência de criati-vidade, um foco inesgotável de inova-ção, constituirá, também, um instru-mento facilitador para a conquista da c o m p e t i t i v i d a d e regional na emergen-te economia do conhecimento.

O desenvolvimento regional e local – como reconhece a própria Comissão Europeia – é um dos domínios de acção em que as Universidades podem dar um contributo significativo. Delas depende o crescimento da socieda-de do conhecimento, seja pela investigação e aplicação dos seus

resultados na actividade empresarial, seja pela educação e pela formação, sem esquecer a divulgação através das novas tecnologias de informação e comunicação.

Sabendo que “O Cábulas” chega a mui-tos licenciados e futuros licenciados da ESTV, que mensagem de incentivo e de esperança gostaria de lhes deixar?

Estou seguro que a ESTV promove nos seus alunos uma atitude e cultura empreendedoras, que defendo são facto-res críticos na educação das novas gerações, e que vão contribuir para o desenvolvimento sustentado do nosso país.

Assim, os seus alunos ao realizarem nessa escola a sua formação académica, adquirem decerto as competências e

atitudes que lhes vão permitir desenvol-ver actividades empreendedoras. Incen-tivo-os a encarar a realidade envolvente como um conjunto de oportunidades de mudança e a desenvolverem o desejo e a energia para produzir. Sejam cidadãos activos, não se demitam de uma partici-pação e acção cívica na sociedade, para que assim possamos construir um futu-ro promissor.

“É urgente acabar com a bipolarização de desenvolvimento entre litoral e interior, diminuindo

as assimetrias e unindo as várias regiões em torno de projectos coerentes e competitivos.“

Decorreu durante o passado mês de Março o primeiro Curso Breve de Cálculo Financeiro em formato b-learning. Promovido pelo Departamento de Gestão da Escola Superior de Tecnolo-gia de Viseu (dGest) tratou-se do primeiro curso do Instituto Politécnico de Viseu neste for-mato e foi frequentado por 15

participantes.

O curso foi ministrado pelo docente Rogério Matias e teve uma componente presencial de 16 horas. A componente à dis-tância foi suportada pela plata-forma de e-learning disponível nas Escolas do Instituto Politéc-nico de Viseu.

Esta primeira edição dirigiu-se exclusivamente a Antigos Alu-nos do dGest. Dado o sucesso obtido e as intenções de fre-quentar o curso manifestadas por diplomados por outras instituições, foi entretanto programada uma nova edição, agora designada “Cálculo Financeiro: Fundamentos Teóri-cos e Aplicações Práticas”, que poderá ser frequentada por qualquer diplomado em cursos como Gestão de Empresas, Contabilidade, Economia ou afins. Prevista para ter uma duração de duas semanas, terá uma componente presencial de 18 horas.

Oportunamente será marcado o calendário de realização e abertas as inscrições. Os Anti-gos Alunos do dGest usufruirão de condições especiais.

que é habitual.

No final do Torneio teve lugar um lanche durante o qual foram distribuídos prémios a todas as equipas e participantes. Além disso, a organização entendeu atribuir alguns prémios indivi-duais e especiais, como segue:

- Melhor marcador: Fernando Amaro (Docentes)

- Melhor guarda-redes: Ana Isabel Santos (1.º ano de Conta-bilidade e Administração)

- Melhor jogador: Carla Pinto (1.º ano de Turismo)

- Fair-Play: 1.º Ano de Turismo

- Prémios Especiais: Equipa que melhor interiorizou o espírito do Torneio: Funcionários; Joga-dor que melhor interiorizou o

Integrado nas comemorações dos “20 Anos de Gestão” decor-reu, nos passados dias 29 de Março, 4 e 5 de Abril, no campo de futebol relvado do Campus Politécnico, um Torneio de Futebol de Sete que contou com a participação de 10 equipas da ESTV: duas de docentes, uma de funcionários e sete de alunos. Infelizmente não foi possível contar com a participação de nenhuma equipa de Antigos Alunos.

As equipas tinham que incluir obrigatoriamente elementos de ambos os sexos, o que contri-buiu para que o principal objec-tivo tivesse sido atingido: pro-porcionar um salutar convívio entre alunos, docentes e fun-cionários num ambiente dife-rente e mais descontraído do

espírito do Torneio: Cláudia Seabra (Docentes).

Sem que isso seja o mais importante, saiu vencedora a equipa do 2.º ano de Contabili-dade e Administração, cujo registo fotográfico aqui fica para a posteridade. RM

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Torneio de Futebol de Sete

Curso breve de Cálculo Financeiro em formato b-learning

Julho de 2008 • Edição n.º 3

Está a decorrer o primeiro inquérito de avaliação do per-curso dos diplomados do dGest da ESTV, uma acção conjunta da AAAdGest e do Departamento de Gestão da Escola. Trata-se da primeira iniciativa do GADdGest – Gabinete de Apoio ao Diplo-mado do dGest, estrutura espe-cífica de apoio ao diplomado, recentemente criada no seio do Departamento de Gestão, que procurará melhorar a inserção do diplomado no mercado de trabalho e a monitorização do seu percurso profissional.

O inquérito analisa a mobilidade geográfica e faz uma radiogra-fia do progresso académico e da actual situação profissional dos inquiridos. É um trabalho que visa a caracterização, quanto àqueles itens, do já vasto universo de diplomados pelo dGest, que se espera venha facilitar o estabelecimento de uma relação de maior proximi-dade com todos estes Antigos Alunos. Esta iniciativa vai igual-

mente ao encontro do estabele-cido em legislação recente, como o Regime Jurídico das Instituições de Ensino Superior (Lei n.º 62/2007) que prevê a “obrigação de cada instituição proceder à recolha e divulga-ção de informação sobre o emprego dos seus diplomados, bem como sobre os seus per-cursos profissionais” no “âmbito da sua responsabilida-de social”, e o Regime Jurídico da Avaliação do Ensino Superior (Lei n.º 38/2007) que obriga os estabelecimentos de ensino superior a publicar informação quantitativa e qualitativa acerca “da monitorização do trajecto dos seus diplomados por um período razoável de tempo, na perspectiva da empregabilida-de”.

A AAAdGest desenvolveu um grande esforço no sentido de actualizar as moradas da sua base de dados de sócios e criando uma base de dados com os elementos de outros Antigos

Alunos não associados, procu-rando fazer chegar o inquérito ao maior número possível de diplomados do dGest. Ainda assim há um conjunto significa-tivo de moradas que não conse-guimos obter e de inquéritos que não foram entregues devi-do ao facto de o destinatário ser desconhecido. Se não rece-beste este inquérito, desde já solicitamos e agradecemos a tua participação, bastando para isso que nos envies um e-mail ([email protected]) com a tua actual morada, para que proce-damos ao respectivo envio. Se ainda tens o inquérito na tua posse, relembramos a impor-tância da tua resposta e apro-veitamos para solicitar a sua devolução.

A realização do inquérito de avaliação do percurso dos diplomados do dGest não seria possível sem o preciso apoio da Direcção da ESTV que disponibi-lizou a impressão e envio da correspondência. PJM

vas associações, facilitando e promovendo a sua contribuição para o desenvolvimento estra-tégico das instituições.” (Artigo 23.º da Lei n.º 62/2007 de 10 de Setembro.)

Nos últimos meses, a AAAdGest teve já ao seu serviço uma colaboradora, Alda Sousa, ao abrigo de um Programa Ocupa-cional comparticipado pelo IEFP, cujo trabalho foi funda-mental na preparação do inqué-rito em curso aos diplomados do dGest. Está em estudo a possibilidade de criar um calendário de atendimento aos sócios, prevendo dias e horá-rios específicos para manter a sede aberta a quem nos deseje contactar presencialmente.

Com satisfação assistimos à concretização de um desejo da AAAdGest: a criação de um espaço para trabalho e atendi-mento nas instalações da ESTV.

Tal só foi possível com o apoio do Conselho Directivo da ESTV que disponibilizou à Associação a Sala M4, no Pavilhão de Mecâ-nica (por cima da ADIV) bem como as indispensáveis condi-ções logísticas.

Trata-se assim de mais um importante passo para colocar em prática o previsto no Regi-me Jurídico das Instituições de Ensino Superior, quando refere que “As instituições de ensino superior estabelecem e apoiam um quadro de ligação aos seus antigos estudantes e respecti-

AAAdGest com espaço de trabalho

Inquérito de avaliação do percurso dos diplomados do dGest

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Edição n.º 3 • Julho de 2008

primeiras turmas do Curso de Gestão da ESTV, em finais da década de 80. Iniciaram, assim, nesta Escola os seus estudos superiores, que prosseguiram na Universidade de Aveiro e com o mestrado em Gestão de Empresas pelo Instituto Supe-rior de Ciências do Trabalho e da Empresa, paralelamente a uma já vasta a c t i v i d a d e pro f iss iona l , académica e de investigação.

Em próxima edi-ção, “O Cábu-las” desenvolve-rá este assun-to.

Foi recentemente publicado “AUDITORIA INTERNA - Função e Processo”, já na sua terceira edição, actualizada e profunda-mente remodelada, da autoria de Isabel Martins, docente do Departamento de Gestão da ESTV e actual Directora do Curso de Contabilidade e Admi-nistração, e Georgina Morais docente do Instituto Superior de Contabilidade e Administra-ção de Coimbra. Este trabalho surgiu na sequência do projecto comum de final da Licenciatura em Contabilidade e Auditoria das duas autoras, tendo a pri-meira edição sido publicada em 1999 e a segunda em 2003.

Isabel Martins e Georgina Morais são Antigas Alunas do dGest, tendo integrado uma das

AUDITORIA INTERNA - Função e Processo

No passado dia 15 de Abril, esteve na Escola Superior de Tecnologia o Dr. Soares Marques, Presidente da Câmara Municipal de Mangual-de, que já foi Docente do Ensino Superior e Governador Civil do Distrito de Viseu. A sua vinda à Escola respondeu a um desafio lançado pelo Docente José Luís Abrantes, no âmbito da Unidade Curricular de Marketing de Servi-ços, do Curso de Turismo.

Dotado de uma oratória com reconhecidas qualidades, o Dr. Soares Marques dissertou sobre a “Organização dos Serviços da Câmara Municipal de Mangualde ao longo do tempo” durante setenta minutos, cativando a atenção constante de uma sala de aula inteira e suscitando diversas questões relacionadas com o tema e outros assuntos relacionados.

Hípico do Hotel Montebelo.

Experiências sensoriais, inte-lectuais e emocionais, que ficam registadas em cada ele-mento que participou fora das quatro paredes da sala de aula, em ambas as visitas de estudo.

Para além do trabalho (relatório) que cada elemento teve de apresentar, é importan-te que se diga que estas incur-sões ao terreno que espera o futuro Técnico de Turismo são muito importantes. Há-de ser por aqui, por ali e por acolá que vão estar os caminhos que ele vai ter de percorrer. E bem ou mal, ele há-de sempre relem-brar estes momentos. E é pena que, pelo menos a partir do 2.º ano, a nossa carga de MC’s não seja substituída por esta ver-tente de trabalho de tão eleva-do valor material/intelectual. Talvez o nosso Director de Curso esteja já a ponderar tudo isto. E muito mais!

* Aluno do 2.º ano de Turismo

Por João de Carvalho *

No âmbito da unidade curricu-lar de Produtos Turísticos, leccionada pela Docente Cristi-na Barroco Novais, o 2.º ano do curso de Turismo andou por Seia e por Viseu em “turismo lúdico” para apreender no terreno o que nos bancos da escola foi ensinado.

Foram positivas ambas as saídas. Louva-se esta compo-nente de estudar em contacto directo com o trabalho. Pouco tem a ver com o sistema empí-rico que nos foi talhado. Fazer aprender, através de jogos e experiências. Sendo o protago-nista da acção, pondo em evi-dência: “Se ouço, esqueço. Se vejo, recordo. Se faço, apren-do”.

Em Seia, no dia 17 de Abril, estivemos no Museu do Brin-quedo e em seguida no Museu do Pão. Ambos cumprem as suas tarefas. Isto é, uma mistu-ra harmoniosa das três compo-nentes: trabalho educativo, documentação e apresentação. Abraçados não por um dia quente, como seria natural nesta altura, mas por uma temperatura invernia amaciada pela constante chuva com que fomos acolhidos durante a visita, lá fomos cumprindo a missão que nos estava destina-da. E bem. Digo eu como aluno, fazendo a autoavaliação geral.

No passado dia 14 de Maio, fomos a outra saída. Desta vez até ao Campo de Golfe e Centro

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A Escola saiu à rua

Dr. Soares Marques na ESTV

Julho de 2008 • Edição n.º 3

A lunos da ESTV apresentaram “Vila São Pedro” Viseu vence “Melhor Complementaridade com o Grupo Lena”

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Edição n.º 3 • Julho de 2008

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Campus Politécnico de Repeses - Viseu tel 232 480 513 | fax 232 424 651 www.estv.ipv.pt Utilização dos serviços da Biblioteca pelos Antigos Alunos.

Av. Cor. José Maria Vale de Andrade Campus Politécnico de Repeses - Viseu tel 232 480 700 | fax 232 480 750 www.ipv.pt Utilização dos recintos desportivos pelos Antigos Alunos nas condições de actuais alunos.

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Será que os sócios da AAAdGest já fizeram contas para calcular a poupança que terão na utilização dos produtos e serviços das empresas com quem estabelecemos parcerias? O usufruto destas vantagens é contrapartida imediata do pagamento da quota de sócio da AAAdGest, no valor de 1 € / mês. Para o efeito, será disponibilizado o cartão de sócio.

Os descontos são obtidos mediante a apresentação do cartão de sócio com a quota em dia.

Novo!

Edição n.º 3 • Julho de 2008

Boletim informativo da AAAdGest - Associação

de Antigos Alunos do Departamento de Gestão

[email protected]

[email protected]

www.aaadgest.org

http://aaadgest.blogspot.com

Escola Superior de Tecnologia de Viseu, Campus Politécnico,

Pavilhão da Mecânica, Sala M4, Repeses 3504-510 Viseu

1987 – A Escola Superior de Tecnologia, criada em 1985, iniciou as suas actividades lectivas com o Bacharelato em Gestão, criado através da Portaria n.º 465/87, com cerca de 20 alunos.

A Comissão Instaladora funcionava, inicialmente, num 2.º andar da Rua Alexandre Lobo.

Nos primeiros tempos, as aulas decorriam repartidas entre as instalações da antiga ENEI (Escola Normal de Educadores de Infância) e três pavilhões pré-fabricados junto ao Pólo de Viseu da Universidade Católica.

1990 – Primeiros diplomados do Bacharelato em Gestão.

1991 – Foram introduzidas algumas alterações no plano de estudos do Curso de Gestão, através da Portaria n.º 875/91.

1994 – As aulas passam a ser leccionadas nas actuais instalações da ESTV.

1996 – O Departamento de Gestão cria o Bacha-relato em Gestão Comercial e da Produção, atra-vés da Portaria n.º 334/96.

O Curso de Gestão é reestruturado, alternando-se a designação para Gestão de Empresas (Portaria n.º 720/96).

1997 – O Departamento de Gestão cria o Bacha-relato em Contabilidade e Administração em

regime nocturno (Portaria n.º 417/97).

1998 – Criação da Licenciatura bietápica em Gestão de Empresas, proporcionando a obtenção do grau de licenciado (Portaria n.º 1999/99).

1999 – Primeiros licenciados do 2.º ciclo do Curso de Gestão de Empresas.

2000 – O Departamento de Gestão cria a Licen-ciatura bietápica em Turismo (Portaria n.º 1075/2000).

Criação da Licenciatura bietápica em Gestão Comercial e da Produção (Portaria n.º 1995/2000).

2001 – Criação da Licenciatura bietápica em Contabilidade e Administração (Portaria n.º 56/2001).

2006 – Adequação de todos os Cursos do dGest ao Modelo Bolonha.

O Curso de Gestão Comercial e da Produção sofre uma alteração mais profunda e altera-se a designação para Marketing (Decreto Lei n.º 74/2006).

2007 – Celebração dos 20 Anos de Gestão.

O Curso de Gestão de Empresas conta actual-mente com cerca de 500 alunos.

Fonte: www.estv.ipv.pt/dep/dgest/ge20anos

a fazer História

Votos de boas férias para todos os Antigos Alunos do dGest e inspiração para captarem boas imagens!