quÍmica quÂntica e espectroscopia
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QUÍMICA QUÂNTICA E ESPECTROSCOPIA. Igor Khmelinskii, FCT, DQBF Modulo IV, ano lectivo 2007-2008. T10 Espectroscopia óptica e fotobiologia. Cap. 13 Peter Atkins, Julio de Paula Physical Chemistry for Life Sciences - PowerPoint PPT PresentationTRANSCRIPT
QUÍMICA QUÂNTICA E ESPECTROSCOPIA
Igor Khmelinskii, FCT, DQBF
Modulo IV, ano lectivo 2007-2008
T10
Espectroscopia óptica e fotobiologia
Cap. 13 Peter Atkins, Julio de Paula
Physical Chemistry for Life Sciences
Recursos (Living graphs): http://www.oup.com/uk/orc/bin/9780199280957/01student/graphs
/ch13/Recursos (Web links):
http://www.oup.com/uk/orc/bin/9780199280957/01student/weblinks/part4/
3
Correcção de erros das aulas TP
• Simetria de Estados do Benzeno• Fórmula da interacção dipolo permanente – dipolo
induzido (p. 466 do livro)
60
221
4 rV
4
Espectroscopia: ideias gerais
• Espectroscopia de emissão: a molécula passa do estado de energia elevada E2 para o estado de energia mais baixa, E1, emitindo o excesso na forma do fotão
• Mede-se a intensidade de emissão
5
Espectroscopia: ideias gerais
• Transição de um estado de energia mais baixa, E1, para um estado de energia mais elevada, E2.
• Espectroscopia de absorção: mede-se a intensidade de absorção em função da frequência ou c.d.o.
6
Espectroscopia: ideias gerais
• Espectroscopia de Raman: incide luz monocromática; medem-se as frequências presentes na luz espalhada pela amostra.
7
Espectroscopia: ideias gerais
• Número de onda (Infravermelhos, espectroscopia de vibrações moleculares); mede-se em cm-1.
c
c
EEh
1~
21
8
Espectroscopia: ideias gerais
9
Espectroscopia: ideias gerais
• Transições vibracionais (infravermelho)
• Transições electrónicas (UV e visível)
10
Métodos experimentais
• Espectrómetro:– fonte da radiação– luz transmitida,
emitida ou espalhada pela amostra é
– colectada, – monocromatizada e – analisada pelo
detector
11
Fontes e detectores
• Infravermelho distante (de 35 até 200 cm-1): descarga em vapores de Hg
• Infravermelho médio (200 até 4000 cm-1) Globar ou fio de Nernst
• Visível: lâmpada de W-I
• UV: lâmpada de D2 ou Xe
• Elemento dispersivo: rede de difracção
12
Fontes e detectores
• Infravermelho: técnicas de transformado Fourier– Interferómetro de
Michelson
• Sensibilidade mais elevada
13
Fontes e detectores
• Um único elemento sensitivo ou uma matriz 1D ou 2D– Fotodíodos– CCDs – Infravermelho: detector Hg-
Cd-Te (MCT) – detector fotovoltaico
• Espectrómetros Raman– Laser (fonte)– Radiação espalhada (1
fotão em 107)– Bandas Stokes (fotão deu
parte de energia a molécula)
– Bandas anti-Stokes (fotão recebeu parte de energia da molécula)
– Filtros, redes de difracção, interferómetros de Michelson
14
Análise biosensorial• Mede-se cinética e termodinâmica de
interacções entre polímeros• O biosensor detecta as alterações das
propriedades ópticas da superfície em contacto com o biopolímero
• Oscilações da densidade electrónica em metais excitados pela luz – plasmons – Ressonância de plasmons na
superfície– Variando o material em contacto com
a superfície, varia o ângulo de ressonância
• Estudar ligação de moléculas ao material colocado na superfície: ADN – proteinas, anticorpo-antigeno
15
Intensidade de transições
• Espectroscopia de absorção
• Lei de Lambert-Beer• (L mol-1cm-1)
0
0
0
10
log
I
IT
II
lJI
IA
lJ
16
Dedução
0
0
0
0
0
logloglog
10lnlog10lnln
ln
dd
dd
***dd
0
I
I
I
IAlJ
I
I
xx
lJI
I
xJI
I
xJI
I
xIJI
lI
I
17
Exemplo: do triptofano
• Radiação, c.d.o.=280 nm; Célula 1 mm; 0,50 mmol L-1 triptófano; T = 0,54; Calcular: A e aos 280 nm, e T para l = 2,0 mm
)27,02(
112
1029,0)mm 0,2(
27,054,0log
mmmolL 104,5log
:.
T
A
lJ
T
R
--
0
0
0
10
log
I
IT
II
lJI
IA
lJ
18
Exemplo
• C = 0,10 mmol L-1 triptófano; T = 0,14; c.d.o.=240 nm; Célula l = 5,0 mm; Calcular: A e T(1,0mm)
68,010)mm 0,1(
80,020,0113,2
4,010log
10ln
)4,01ln(
10log)4,01log(10log)4,01log(
aproximado Cálculo
*85,014,0log
mmmolL 101,1log
:.
)5/85,0(
114
T
A
lJ
T
R
--
1912,21303,2110
1,ln1
303,210ln
1,11
1211)1(
1,1)1(
1,1)1(
1,1
1,)1ln(
2/1
/1
xxx
axaxa
xxx
xxx
kxkxx
kxkxx
xxe
xxx
x
x
k
k
x
Fórmulas de cálculo aproximado
20
Intensidade de transições
• Coeficiente de absorção integrado (vs , para avaliar a intensidade de uma transição)
• Momento dipolar da transição
d
d
i*ffi,
i*ffi
xx
x
e
ex
21
Intensidade de transições
• Momento dipolar da transição
III
ii
xx
x
RZere
e
ex
:geral
d
:H tipoátomo
d
i*ffi,
i*ffi
22
Regras de selecção
• Regra geral de selecção• Regras específicas
(alterações de números quânticos)
• Transições permitidas e proibidas
• Transições tipo dipolo eléctrico: a redistribuição da carga deve ser dipolar;
• A intensidade é proporcional ao número de moléculas no estado inicial, e à força da transição
2fi
23
Largura da linha de emissão
• Os estados excitados têm um certo tempo de vida
• Mecanismos:– Desactivação por colisões– Emissão espontânea:
proporcional a 3 • A largura natural das
transições electrónicas é muito maior que a das vibracionais;
• Valor típico: 10-8 s 510-4 cm-1
colcol
1
/
/δ
ps
cm3,5~δ
~δδ
δ
:decaimento
E
τ/
hcE
E
e t
24
Espectros vibracionais
• Moléculas diatómicas: 1 modo vibracional
• Junto ao mínimo:V=½k(R-Re)2
25
Espectro vibracional: oscilador harmónico
• Junto ao mínimo:V=½k(R-Re)2
al vibracionquântico número
2
1
... ,2 ,1 ,0 )2/1(
BA
BA
2/1
mm
mmk
hE
26
T-11
Exemplo• Monóxido de
carbono; 12C16O;k = 1860 Nm-1
• Calcular e a separação entre os estados
• R: = 64,32 THzE = 42,62 zJ; 1 zJ=10-21 J
27
Massas isotópicas12C 12.000 000 0(0)* 13C 13.003 354 8378(10)
C 12.010 7(8) 1H 1.00782 5032 1(4) 2H 2.01410 1778 0(4)
H 1.00794 (7)16O 15.9949 1463 (5)17O 16.9991 312 (4)18O 17.9991 603 (9)
O 15.9994 (3)
http://www.webelements.com/
28
Exemplo
• Substituição isotópica; (16O2) = 47,37 THz (18O2) -?
THz53,44THz37,4700,18
00,16)O(
00,18
00,16
)O(
)O(2
18
216
218
29
Transições vibracionais
• Energias 10-20 – 10-19 J• Frequências 1013 – 1014
Hz• Números de onda: 300 –
3000 cm-1 (infravermelho, MIR)
• Regra geral de selecção: a vibração deve alterar o momento eléctrico dipolar
• Molécula diatómica homonuclear: inactiva no IV
30
Exemplos
• Quais das seguintes moléculas podem contribuir para o aquecimento global (efeito de estufa), absorvendo os raios IV: O2, N2, H2O, CO2, CH4?
• Serão activos no IV as moléculas CH2=CH2 e NO?
31
Transições vibracionais
• Exemplo: CO em peptide: k = 1,2 kN m-1
Número de onda?• R: 1,7103 cm-1
)cm/s/()cm(~
2
1
OC
11
21
1612
c
ck
• Regra específica de selecção: v = 1;
• Isso corresponde a E = h
• A temperatura de ambiente, na maioria dos casos v = 0 – a molécula está no estado fundamental
32
Potencial real
• Movimento anarmónico – Os níveis tornam-se
mais próximos– Existem em número
finito• C–H – 5• I–I – ca. 60
– Sobretons • v = +2; +3 etc.
33
Espectroscopia vibracional de Raman
• Regra geral: a polarizabilidade da molécula deve ser alterada pela vibração
• Regra específica de selecção v = 1
• Linhas Stokes: v = +1 – mais intensas
• Linhas anti-Stokes: v = -1
• Diatómicas – todas activas
34
Vibrações em moléculas poliatómicas
• Número de modos vibracionais– Não lineares:
N.m.v.= 3N – 6– Lineares:
N.m.v.= 3N – 5
35
Vibrações em moléculas poliatómicas
• Número de modos vibracionais– Não lineares:
N.m.v.= 3N – 6– Lineares:
N.m.v.= 3N – 5
Exemplos
• H2O N=3 n.m.v.=3
• Naftaleno C10H8 N=18 n.m.v.=48
• N=2 n.m.v.=1
• CO2 N=3 n.m.v.=4
• HCCH (etino) n.m.v.?• Proteína de 4000
átomos?
36
Vibrações em moléculas poliatómicas
• Modos L e R são dependentes
• Modos 1 e 2 – modos normais – são independentes
• Modos normais: deslocações vibracionais colectivas e independentes
• Modos de alongamento têm frequências mais elevadas comparando com as de flexão
37
Vibrações em moléculas poliatómicas
• Regra geral: os deslocamentos correspondentes ao modo normal devem alterar o momento dipolar
• CO2
38
Vibrações em moléculas poliatómicas
Exemplos • Qual a diferença
entre o espectro IV de N2O e de CO2?
• CH4: quais dos modos são activos em IV?
39
Modos normais
• Alguns modos podem ser atribuídos aos grupos funcionais
• Outros – movimentos colectivos da molécula inteira; abaixo dos 1500 cm-1 (zona das impressões digitais)
40
Moléculas poliatómicas: espectros de Raman
• Exemplo:– Apenas o modo de
alongamento simétrico em CO2
• podemos confirmar pela regra de exclusão
• Regra geral: vibração no modo normal está acompanhada pela variação da polizabilidade
• Regra de exclusão: em moléculas com centro de inversão nenhum modo pode ser activo tanto em IV como em Raman
41
Espectros Raman de ressonância
• Maior intensidade do espectro
• Espectro simplificado
42
Exemplo: espectroscopia vibracional de proteinas
• Espectro de –CONH– comparando com N-metilacetamida CH3CONHCH3
• (a) (ordem crescente n.d.o.)– CH (CCH3) s e a;– CH (NCH3) s e a;– NH
• (b) amida I– CO – 1640-1670 cm-1
• (c) amida II– CO (along.) + NH (flexão) –
1620-1650 cm-1
43
Exemplo: espectroscopia vibracional de proteinas
• Algumas bandas – dos grupos laterais• Amida I e amida II – são sensíveis aos pontos de
hidrogénio; amida I para n.d.o. +baixos; N–H…O=C; amida II para n.d.o. +elevados
44
Exemplo: espectroscopia vibracional de proteinas
• Podemos observar alterações de conformação
45
Exemplo: espectroscopia vibracional de proteinas
• Espectros Raman de ressonância: selectivamente observar bandas de pigmentos ligados a um proteína– (a) 407 nm – clorofila a e -
caroteno– (b) 488 nm – -caroteno
– A parte restante da molécula e o solvente não absorvem a estes c.d.o.
46
Microscopia vibracional
• Limite da resolução; nr – índice de refracção do material da lente; a – abertura numérica
• Áreas até 9 m2 – necessidade de fontes de radiação muito intensas
sin61,0 rAiry na
ar
47
Microscopia vibracional
• Imagens de Raman• Espectrómetros de FTIR• Exemplo: célula viva (_)
vs célula a morrer (…)– 1545 e 1650 cm-1 – CO
peptídico – 1240 cm-1 – grupo
–PO2– de lípidos
– 1730 cm-1 – CO éster– Distribuição de proteínas e
lípidos na célula
48
Espectros UV e visível
e = 1,602 176 487(40) × 10-19 C
96,47
x100; -3,5%
3,0
NA = 6,022 141 79(30) ×1023 mol−1
49
Roda de cores do pintor
50
Espectros UV e visível
51
Princípio de Franck-Condon
• As transições electrónicas acontecem muito mais rapidamente que os núcleos conseguem reagir, sendo muito mais pesados que os electrões.
• Estrutura vibracional de uma banda.
52
T12
Princípio de Franck-Condon• A transição acontece
para um estado vibracionalmente excitado:– Núcleos parados
correspondem a um desvio máximo do equilíbrio.
53
Correcção (Cap. 11)
Massa molar
vs – volume específico do soluto; cm3/g
– densidade do solvente; g/cm3 • Para saber a massa molar M, basta determinar S e D,
medindo sedimentação e difusão
svbbD
SRTM
1
54
Absorção electrónica de moléculas biológicas
• Grupos cromóforos– 290 nm: CO
(transição n-; ca. 4eV)– Transições d-d (complexos);
Ex.: Cu2+ 500 – 700 nm (azurina)
– Transições c/transferência de carga (ML ou vice versa)
– Ligações duplas C=C (transição -*; ca. 7eV, UV); Conjugadas vis; Ex.: caroteno
55
Espectroscopia electrónica: instrumento bioquímico
• As posições e as intensidades são sensíveis às interacções intermoleculares
56
Exemplo
• Espectro de espiral tem duas transições * em vez de uma: acomplamento exitónico (dois estados excitados diferentes em vez de um)
• Pormenores adicionais: polarização da luz;– Polarização plana– Polarização circular – Actividade óptica:
moléculas quirais
57
Moléculas quirais
• Átomos de C assimétricos (com 4 substituintes diferentes)– Ex.: alanina
NH2CH(CH3)COOH
– Enantiómeros
58
Polarização da luz
lJ
AA RLRL
• As moléculas quirais absorvem a luz com polarizações circulares opostas de modo diferente
• Dicroísmo circular
59
Dicroísmo circular
• Estudar estrutura secundária de proteínas
60
Dicroísmo circular
• Estudar estrutura secundária de ADN
61
Decaimento por emissão e sem emissão
• Por emissão– Fluorescência – Fosforescência
• Sem emissão– Dissociação
62
Decaimento por emissão e sem emissão
• Sem emissão– Dissociação
– Transições verticais (princípio de Franck-Condon)
63
Processos que causam a fluorescência
Diagrama de Jablonski
64
Fluorescência e o relaxamento do solvente
• O c.d.o. da emissão (fluorescência) é maior que o c.d.o. de absorção – Relaxamento do
solvente– Transferência de
energia de excitação ao solvente
65
Processos que causam a fosforescência
Diagrama de Jablonski
• Desde um estado excitado tripleto (fluor.: estado excitado singuleto)
• Estado fundamental: singuleto (electrões emparelhados)
• Estado excitado depois de absorver o fotão: singuleto
• Processo de crusamento intersistemas (S T)
– Por acoplamento entre momento angular orbital e o momento angular de spin
– Facilitado na presença de átomos pesados (S, P), com uma carga nuclear maior
• A transição T1 S0 é proibida – emissão muito lenta
• A fosforescência é mais intensa em amostras sólidas, onde a transferência de energia é menos eficaz
66
Microscopia fluorescente
• Clorofilas• Flavinas• Aminoácidos
– Triptofano (280/348)– Tirosina (274/303)– Fenilalanina (257/282)– Ser-Tyr-Gly (oxidado)
– em GFP (395/509)
67
Lasers
• Emissão estimulada• Ampliação da
radiação• Inversão de
população
– Laser de 4 níveis
68
Laser
• Cavidade: – Meio activo– Espelho 100% reflector– Espelho semi-transparente
• Partícula (fotão) em caixa• Condição:• Modos ressonantes do
laser
Ln 2
69
Laser
• Mecanismo de acção do laser: emissão estimulada
• O feixe pode ser polarizado
• Com espelhos paralelos – pouca divergência
70
Aplicação de lasers em bioquímica
• Espalhamento de luz laser
• Espalhamento de Rayleigh: partículas com d <<
• I M -4
71
Espalhamento de luz laser
• cM – concertação mássica
• I0 – intensidade da luz incidente
• M – massa molar• K – depende do
índice de refracção da solução
• P – factor estrutural McKPI
IM
0
72
Espalhamento de luz laser
P – factor estrutural
• d << : P 1
• d ca. 0,1Rg – raio de giração
2
222
32sin16
1
gRP
73
Valores experimentais
74
Desvios de idealidade da solução
• Macromoléculas reorganizam o solvente e removem-no do espaço que ocupam
• Não têm liberdade de movimento no espaço ocupado por outras MM
• B – efeito do volume excluído
0M
M 1I
IRBcMPR
Kc
75
Espalhamento de luz laser
• Exemplo:
• cM = 2,0 kg m-3; 20ºC; = 532 nm; K = 2,4 10-2 mol m3 kg-2
• Assume-se que B = 0 e a molécula é pequena
• Tamanho e massa molar podem ser medidos medindo a luz espalhada em função do ângulo
15,0 45,0 70,0 85,0 90,0
R 23,8 22,9 21,6 20,7 20,4
76
Espalhamento de luz laser
MKcbR
m
RR
R
R
MKcR
g
g
M2
22
2
22
22
M
13
16:recta uma
2sin1
vs/1 :gráfico
2sin1
3
1611
102/R 4,20 4,37 4,63 4,83 4,90
(103/Rsin2(/2)
0,716 6,40 15,2 22,0 24,5
77
Espalhamento de luz laser
• m = 0,295; b = 4,18 10-2
mol kg1098,4
)1018,4()mkg00,2()kgm mol10402(
11
nm8,3916
295,0)nm532(3
16
3
1-2
23232M
2
1
2
22
1
2
2
,bKcM
mRg
78
Espalhamento dinâmico da luz• Estudos de
difusão• Interferência
da luz espalhada por várias moléculas provoca variações da intensidade
• depende do D tamanho
79
Espalhamento dinâmico da luz
80
T13
Espectroscopia com resolução temporal
• Ca. 10 ns: reacções controladas por difusão
• 1 fs – 1 ps: transferência de energia, vibrações moleculares
• Atraso d = 3 mm t = 10 ps
• Absorção, fluorescência, esp. Raman de ressonância
reacçãoCABB*A
emissãoA*A
absorção*AA
hv
hv
81
Espectroscopia de moléculas individuais
• Estratégias para ultrapassar o limite imposto pela difracção– Usar concentrações reduzidas – Near - field optical microsopy (NSOM) –
microscopia de campo próximo (resolução 50 – 100 nm)
– Microscopia confocal de campo remoto: a luz é focada
• Emissão de proteínas marcados por um indicador fluorescente
82
Espectroscopia de moléculas individuais
• Campo próximo: – = 550 nm; D = 100 nm; zona de campo próximo R 25 nm
83
Espectroscopia de moléculas individuais
• Epifluorescência de campo largo
• “epi” – “próximo a”
• A luz de excitação passa pela mesma lente da observação
84
Reacções fotoquímicas na atmosfera
85
Fotobiologia
• Reacções bioquímicas iniciadas por absorção da luz
• Fotossíntese• Visão• Danos a ADN• Terapias
86
Cinética de decaimento dos estados excitados
totalquântico rendimento
1
Velocidade
primário quântico rendimentoabsorvidos fotóes de Número
eventos de Número
abs
abs
i i
ii I
Vel
I
• HI + hv H + I
• H + HI H2 + I
• I + I + M I2 + M
= 2
87
Cinética de decaimento dos estados excitados
• Absorção: 10-16 – 10-15 s• Fluorescência: 10-12 – 10-6 s• Reacções a partir do estado excitado singuleto: 10-15 – 10-12 s
– Visão– Fotossíntese
• Fosforescência: 10-6 – 10-1 s• Reacções a partir do estado excitado tripleto
*][*: interna Conversão
*][**: masintersiste Crusamento
*][*:ciaFluorescên
*:Absorção
ICIC
ISCISC
ff
absabs
SkvSS
SkvTS
SkvhSS
IvShS
f
i
88
Cinética de decaimento dos estados excitados
• Taxa (?) e rendimento quântico de fluorescência
ICISCf
ff
ICISCf0
00
ICISCf
ICISCf
abs
1: ciafluorescên da aparente vidade Tempo
)/exp(*][*][
*])[(
*][*][*][:* da decaimento de Velocidade
:* da formação de Velocidade
kkk
k
kkk
tSS
Skkk
SkSkSkS
IS
t
89
Dedução
)(
*])[(
*][ciafluorescên de Taxa
*])[(
0*])[(d
*][d
ioestacionár estado do aprox. - Pequeno*][
ICISCf
ff
ICISCf
f
absf
ICISCfabs
ICISCfabs
kkk
k
Skkk
Sk
I
SkkkI
SkkkIt
S
S
90
Exemplo
• O tempo de vida aparente de fluorescência pode ser medido
• Exemplo: triptófano em H2O; f = 0,20; 0 = 2,6 ns; Então kf = 7,7107 s-1
f
f
fICISCf
f
ICISCf0
11
kkkkk
k
kkk
91
Supressão (quenching) de fluorescência
• Remoção de energia sem emissão
• Equação de Stern-Volmer
QkQ0f
0,f 1
92
Derivação
• Equação de Stern-Volmer
Q1Q
Q
0[Q] quando
Q
1 suppressor de presença na
Q
0*Qd
*][d
[Q][S*] supressão de taxa* Supressão
ICISCf
Q
ICISCf
QICISCf
f
QICISCf
ICISCf
f
f
f,0
ICISCf
ff,0
QICISCf
QICISCf
ff
QICISCfabs
Q
kkk
k
kkk
kkkk
k
kkkk
kkk
k
kkk
k
kkkk
kkkk
k
SkkkkIt
S
kQSQS
93
Supressão (quenching) de fluorescência
• Intensidade e tempo de vida são proporcionais ao rendimento quântico obedecem a mesma equação
QkI
IQ0
f
0,f0
f
0,f 1
94
Exemplo: constante de supressão
• Triptófano; O2 dissolvido
[O2]/(10-2 mol L-1) 0 2,3 5,5 8,0 10,8
/(10-9 s) 2,6 1,5 0,92 0,71 0,57
95
Exemplo: constante de supressão
• Triptófano; O2 dissolvido
kQ = 1,31010 L mol-1 s-1
QkQ0
11
96
T14
Mecanismos de supressão de estados excitados
*QSQS : energia de ressonante ciaTransferên
QSQSQS : aelectrónic ciaTransferên
QSQS :colisõespor excitação-De
*
ou*
*
• Por colisões: eficaz com Q – uma espécie pesada, como átomo I – Ex.: triptófano pode ser suprimido quando está na
superfície do proteína
97
Transferência electrónica
• Taxa de t.e.: Teoria de Marcus1. Diminui com a distância entre S* e Q
2. rG < 0 : o potencial de redução de S* deve ser mais baixo que o do Q
3. A energia de reorganização do reorganização do S*, Q e solvente deve ser próxima ao rG
• Pode ser estudado usando a espectroscopia com resolução temporal
98
Transferência ressonante de energia
• S* + Q S + Q*• Teoria de Förster
– S* e Q devem estar próximos (ca. nm)
– Fotões emitidos por S* podem ser absorvidos por Q
660
60
T
f,0
fT
:rígido sistema
1
RR
R
99
Valores de R0
100
Transferência ressonante de energia
• Medição de distâncias em sistemas biológicos
• Calcula-se a distância (entre 1 nm e 9 nm) sabendo o R0
660
60
T
f,0
fT
:rígido sistema
1
RR
R
101
Exemplo: usar a técnica FRET
• Um aminoácido na superfície de rodopsina for marcado com 1.5-I AEDANS
• Rendimento quântico foi reduzido de 0,75 para 0,68 (supressão por retinal)
• T = 0,093 (R0=5,4 nm) R=7,9 nm
102
Luz em biologia e medicina
• Luz solar: até 1 kW m-2
103
Visão
Xantofila: transição *; corrige aberração cromática
11-cis-retinal, ligado a rodopsina: pigmento visual
Fotoisomerisação: transição *; 200 ps; =2/3; em 0,25-0,50 ms rodopsina fica activado
104
Visão
• Xantofila: transição *; corrige aberração cromática
• 11-cis-retinal, ligado ao rodopsina: pigmento visual
• Fotoisomerisação: transição *; 200 ps; = 2/3; em 0,25-0,50 ms fica o rodopsina activado
105
Fotossíntese • Complexos de pigmentos com proteínas
– A luz excita a molécula a um estado singuleto
– 0,1 – 5 ps – transferência por Förster– Passados 100-200 ps, +90% da energia
chega ao centro da reacção– Excita-se o dímero de clorofila a – Transfere-se a energia a feofitina a (3 ps)– Transferência mais rápida que a emissão
(clorofila a: 5 ns)
106
Danos a ADN
• Fotodimerisação de timinas
• Existem mecanismos de reparação e protecção
107
Terapia fotodinâmica
• O medicamento sensibiliza o oxigênio singuleto
produtosreagentes
*
h
21
21
233
3
O: Oxidação
OPOP: bilizaçãoFotossensi
PP:masintersiste Crusamento
*PP:Absorção