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O que é a dor ?

“Dor é ...aquilo que o doente diz que é”

O que é a dor ?

Human Molecular Genetics, 2004. 14(1):135-143.

There are individual variations in pain perception

and the development of a chronic pain

condition.

Tratamento eficiente com

analgesia multimodal

Dor Aguda

“basics of pain management”, Grunenthal Change PAIN

Tratamento eficiente com

analgesia multimodal Desafio

terapêutico.

Necessita apoio multidisciplinar

Dor Aguda

Dor Crónica

“basics of pain management”, Grunenthal Change PAIN

Support Care Cancer, 2007. 15 (4):363-372

Nociceptiva Neuropática

Funcional Mista

DOR

Support Care Cancer, 2007. 15 (4):363-372

Knowledge of mechanisms supports effective

treatment choice.

Antecedentes

• Médicos

• Cirúrgicos

• Medicação

História Clínica do Paciente com Dor

Antecedentes

• Médicos

• Cirúrgicos

• Medicação

Tratamentos Prévios

• Farmacológicos

• Mecânicos

• Adesão ao Tx

História Clínica do Paciente com Dor

Antecedentes

• Médicos

• Cirúrgicos

• Medicação

Tratamentos Prévios

• Farmacológicos

• Mecânicos

• Adesão ao Tx

Exames Complementares

• Imagiológicos

• Analíticos

• Funcionais

História Clínica do Paciente com Dor

Dor

Biológico

PsicológicoSocial

↓ Mobilidade

↓ Trabalho

↓ Fx Social

Distúrbio Sono

Depressão

Ansiedade

↓ Mobilidade

↓ Trabalho

↓ Fx Social

Distúrbio Sono

Depressão

Ansiedade

Pain Medicine. 2005, 6 (2):107–112

By recognizing the need to carefully assess all

patients, in a biopsychosocial model (…)

stigma can be reduced, patient care

improved, and overall risk contained.

IMMPACT

RECOMMENDATIONSCore outcome domains for chronic pain clinical trials.

*Domínios centrais de resultados obtidos para estudos de dor crónica

IMMPACT core outcome domains

1) Pain intensity, assessed by a 0 to 10 numerical rating scale;

2) Physical functioning, assessed by the Multidimensional Pain Inventory and Brief Pain Inventory interference scales;

3) Emotional functioning, assessed by the Beck Depression Inventory and Profile of Mood States;

4) Overall improvement, assessed by the Patient Global Impression of Change scale.

IMMPACT recommendations. Pain, 2003. 106(3):337–345

*Recommendation applies to all chronic pain conditions, unless well-validated disease-specific measures are available

IMMPACT core outcome domains

1) Pain intensity, assessed by a 0 to 10 numerical rating scale;

2) Physical functioning, assessed by the Multidimensional Pain Inventory and Brief Pain Inventory interference scales;

3) Emotional functioning, assessed by the Beck Depression Inventory and Profile of Mood States;

4) Overall improvement, assessed by the Patient Global Impression of Change scale.

IMMPACT recommendations. Pain, 2012;153:1997-2008.

*Recommendation applies to all chronic pain conditions, unless well-validated disease-specific measures are available

Multidimensional Pain Inventory

Rudy TE: Multidimensional Pain Inventory MultiaxialAssessment of Pain. Pittsburgh, PA, University of Pittsburgh, 1987

Multidimensional Pain Inventory

Rudy TE: Multidimensional Pain Inventory MultiaxialAssessment of Pain. Pittsburgh, PA, University of Pittsburgh, 1987

Ann Acad Med Singapore 23(2):129–138

Brief Pain Inventory

IMMPACT core outcome domains

1) Pain intensity, assessed by a 0 to 10 numerical rating scale;

2) Physical functioning, assessed by the Multidimensional Pain Inventory and Brief Pain Inventory interference scales;

3) Emotional functioning, assessed by the Beck Depression Inventory and Profile of Mood States;

4) Overall improvement, assessed by the Patient Global Impression of Change scale.

IMMPACT recommendations. Pain, 2003. 106(3):337–345

*Recommendation applies to all chronic pain conditions, unless well-validated disease-specific measures are available

Beck Depression Inventory

Beck AT, Steer RA: Beck Depression Inventory. Psychological Corporation, 1993

Profile of Mood States

Profile of Mood States Manual. Educational and Industrial Testing Service, 1992

IMMPACT core outcome domains

1) Pain intensity, assessed by a 0 to 10 numerical rating scale;

2) Physical functioning, assessed by the Multidimensional Pain Inventory and Brief Pain Inventory interference scales;

3) Emotional functioning, assessed by the Beck Depression Inventory and Profile of Mood States;

4) Overall improvement, assessed by the Patient Global Impression of Change scale.

IMMPACT recommendations. Pain, 2003. 106(3):337–345

*Recommendation applies to all chronic pain conditions, unless well-validated disease-specific measures are available

J Manipulative Physiol Ther 2004;27:26-35

Patient Global Impression of Change

Questionários

Específicos

Pain Detect (Neuropathic pain)

R. Freynhagen, R. Baron, U. Gockel,T.R. Tölle, CurrMed ResOpin Vol 22, 2006, 1911-1920 2005 Pfizer Pharma GmbH, Pfizerstr.1, 76139 Karlsruhe, Germany

Douleur Neuropathique 4 (DN4)

J Pain. 2010 May;11(5):484-90Translation to Portuguese and validation of the Douleur Neuropathique 4 questionnaire.

Pain Disability Index

Pollard CA, Raymond CT. Pain Disability Index

Addiction Behaviours Check-List

International Quality of Life Assessment (IQOLA) Project. Qual Life Res 1992; 1:349-51.

SF-36 – Health Survey Update

International Quality of Life Assessment (IQOLA) Project. Qual Life Res 1992; 1:349-51.BMJ. 1992 July 18; 305(6846): 160–164

European Journal of Pain, 2006. 10 (1): 23

The coping approach may encourage, or at least permit, a somewhat inflexible agenda of pain reduction

or control while the acceptance approach may allow a

more flexible agenda of willingness to have pain in

some circumstances where that serves the goal of

better life functioning.

Pain management field may benefit from evolving

toward incorporating a less control-oriented and more

accommodating view of aversive private experiences in some circumstances.

Nurses significantly underestimated all dimensions

of pain, but accurately assessed patient treatment

satisfaction. (…) Clinical area where nurses worked and

nurses’ level of nursing education were found not to

influence their assessment.

Escalas de Avaliação da Dor

Sem Dor

DorInsuportável

Escala Visual Analógica (EVA)

Sem Dor

DorInsuportável

Escala analógica Colorida

Sem Dor

DorInsuportável

Escala Analógica Graduada

Sem Dor

DorInsuportável

Escala Visual Numérica

0

1 2 3 4 5 6 7 8 910

Escala Verbal Numérica

0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10

Escala de Descritores Verbais

Sem Dor ≈ 0-2

Dor Leve ≈ 2-4

Dor Moderada ≈ 4-6

Dor Intensa ≈ 6-8

Dor Insuportável ≈ 8-10

"The Faces Pain Scale – Revised". Pediatric Pain Sourcebook of Protocols, Policies and Pamphlets. 7 August 2007.

Escala de Faces de Wong-Baker

Avaliação da Dor em

Cuidados Intensivos

Payen et al. (2001)Crit Care Med 2001;29(12):2258—63

Gélinas et al., 2006. Chest. 2009; 135(4):1069-1074

Gélinas et al., 2006.Chest. 2009; 135(4):1069-1074

Avaliação da dor

em neonatologia

PAINAD - J Am Med Dir Assoc. 2003;4:9-15

CSS - Intensive Care Med 1989;15 (1):37-9

FLACC - Pediatr Nurs. 1997;23:293-297

CRIES - Paediatric Anaesthesia 1995, 5: 53-61

SOCRATESMnemónica para o questionário específico de dor

Adaptado de: Clayton, Holly A. (2000). "SOCRATES on Pain Assessment". MedSurg Nursing .

S

O

C

R

A

T

E

S

Sente? Sempre? Começou agora? Foi gradual ou súbito?

S

O

C

R

A

T

E

S

Onde? Qual a localização onde a dor é mais intensa?

S

O

C

R

A

T

E

S

Caraterísticas? Facada, queimadura, choque?

S

O

C

R

A

T

E

S

Radiação? (irradiação) para onde?

S

O

C

R

A

T

E

S

Associação? Está associada a outros sintomas?

S

O

C

R

A

T

E

S

Tempo? É recorrente? Cursa em algum padrão temporal?

S

O

C

R

A

T

E

S

Exacerbação / Alívio? Há algum fator que altere a dor?

S

O

C

R

A

T

E

S Severidade? Quão severa é a dor, intensidade?

Sente sempre?

Onde?

Caraterísticas?

Radiação?

Associação?

Temporal?

Exacerbação?

Severidade?

Início da dor e tipo de evolução.

Localização da dor mais intensa.

Tipo de dor. Facada, queimadura…

Irradiação para onde?

Está associada a outros sintomas?

Cursa em algum padrão temporal?

Há algum fator que altere a dor?

Quão intensa é a dor?

Programa Nacional

de Controlo da Dor

Princípios orientadores

http://www.esscvp.eu/cbio/legisl/Dor_5_sinal_vital-Circ._Normativa-DGS.pdf

http://www.min-saude.pt/NR/rdonlyres/6861126B-C57A-46E1-B065-316C0CF8DACD/0/ControlodaDor.pdf

Subjectividade da dor no estado actual do

conhecimento, a dor não dá origem a qualquer indicador

biológico mensurável, pelo que a intensidade da dor é,

necessariamente, aquela que o doente refere. Deve ser dada

particular atenção ao controlo da dor dos indivíduos com

dificuldade ou impossibilidade de comunicação verbal;

Direito ao controlo da dor todo o indivíduo tem

direito ao adequado controlo da dor, qualquer que seja a sua

causa, por forma a evitar sofrimento desnecessário e reduzir a

morbilidade que lhe está associada;

Dever do controlo da dor todos os profissionais

de saúde devem adoptar estratégias de prevenção e

controlo da dor dos indivíduos ao seu cuidado, contribuindo

para o seu bem-estar, redução da morbilidade e

humanização dos cuidados de saúde. Deve ser dada

particular atenção à prevenção e controlo da dor

provocada pelos actos de diagnóstico ou terapêutica;

Tratamento diferenciado da dor o controlo

da dor deve ser efectuado a todos os níveis das redes de

prestação de cuidados de saúde, começando em regra

pelos Cuidados de Saúde Primários e prosseguindo, sempre

que necessário, para níveis crescentes de diferenciação e

especialização.

A dor representa um sinal de alarme vital para a

integridade do indivíduo e fundamental para o

diagnóstico e monitorização de inúmeras patologias,

mas não deve ser causa de sofrimento desnecessário.É o principal motivo de recurso aos cuidados de saúde.

• Reduzir a prevalência da dor não controlada

na população portuguesa;

• Melhorar a qualidade de vida dos doentes

com dor;

• Racionalizar os recursos e controlar os custos

necessários para o controlo da dor.

Objetivos Gerais:

Acompanha a generalidade dos doentes

O controlo da dor é um dever!

Existe tratamento eficaz!

Estão a ser criadas novas unidades de Dor

O sucesso depende da monitorização

Deve ser registada regularmente

Fundamentação

Acompanha a generalidade dos doentes

O controlo da dor é um dever!

Existe tratamento eficaz!

Novas Unidades de Dor em criação

O sucesso depende da monitorização

Deve ser registada regularmente

Melhorar a

qualidade de vida

do doente

Fundamentação

A generalização da avaliação e registo da intensidade da

dor poderá ter um impacto muito significativo na

terapêutica da dor nas unidades prestadoras de cuidados

de saúde e proporcionar um grande salto qualitativo na

humanização dos cuidados por elas prestados.

Nestes termos, considera-se como norma de boa prática, no

âmbito dos serviços prestadores de cuidados de saúde:

1. O registo sistemático da intensidade da Dor.

2. A utilização para mensuração da intensidade da Dor, de uma

das seguintes escalas validadas internacionalmente: “Escala

Visual Analógica”, “Escala Numérica”, “Escala Qualitativa” ou

“Escala de Faces”.

3. A inclusão na folha de registo dos sinais e sintomas vitais, em

uso nos serviços prestadores de cuidados de saúde, de espaço

próprio para registo da intensidade da Dor.

Circular Normativa “Dor como o 5º sinal

vital”

Organizar Unidades

e Serviços de dor .

Reg Anesth Pain Med 2002; 27:117-121

Professor Narinder Rawal, MD, PhD, FRCA (Hon)

Narinder Rawal, MD, PhD