metodologia do trab academico online

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8/20/2019 Metodologia Do Trab Academico Online http://slidepdf.com/reader/full/metodologia-do-trab-academico-online 1/25 METODOLOGIA DO TRAB ACADEMICO Caro Aluno Seja bem vindo.  Nesta nossa disciplina trataremos de assuntos como que é ciência e como fazer ciência com o objetivo principal de introduzir o aluno na linguagem científica por meio de uma visão geral das vrias formas de planejamento de  pesquisa. Considerando!se que ser você quem administrar seu pr"prio tempo# nossa sugestão é que você dedique ao menos $ %oras por semana para esta disciplina# estudando os te&tos sugeridos e realizando os e&ercícios de auto!avalia'ão. (ma  boa forma de fazer isso é j ir planejando o que estudar# semana a semana. )ara facilitar seu trabal%o# apresentamos os assuntos que deverão ser estudados lembrando que# para cada assunto# a leitura fundamental e&igida encontra!se no livro te&to . No mínimo você dever buscar entender bastante bem o conte*do da leitura fundamental# s" que essa compreensão ser maior# se você acompan%ar# também# a leitura complementar. +ocê mesmo perceber isso# ao longo dos estudos.  a – Conteúdos , conte*do programtico est dividido em - t"picos e para cada um deles % um te&to para sua leitura e alguns e&ercícios para você se auto!avaliar. MÓDULO 1. ist"ria da ciência. CONTEÚDO PARA NP 1 CONTEÚDO PARA SUBSTITUTIVA S E EAMES MÓDULO !. ist"ria da ciência. MÓDULO ". ist"ria das universidades. MÓDULO #. /ipos de con%ecimento0 1ilos"fico e 2eligioso. MÓDULO $. /ipos de con%ecimento0 )opular e Científico. MÓDULO %. /eorias# 1atos científicos e paradigmas. CONTEÚDO PARA NP! MÓDULO &. 3étodos0 indutivo e dedutivo. MÓDULO '. 3étodos0 %ipotético!dedutivo e científico.  ( – A)a*+a,-es Como é de seu con%ecimento# você estar obrigado a realizar uma série de avalia'4es# cabendo a você tomar con%ecimento do calendrio dessas avalia'4es e da marca'ão das datas das suas provas# dentro dos períodos especificados.

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METODOLOGIA DO TRAB ACADEMICO

Caro Aluno

Seja bem vindo.

 Nesta nossa disciplina trataremos de assuntos como que é ciência e como fazer ciência com o objetivo principalde introduzir o aluno na linguagem científica por meio de uma visão geral das vrias formas de planejamento de

 pesquisa.

Considerando!se que ser você quem administrar seu pr"prio tempo# nossa sugestão é que você dedique ao menos $%oras por semana para esta disciplina# estudando os te&tos sugeridos e realizando os e&ercícios de auto!avalia'ão. (ma

 boa forma de fazer isso é j ir planejando o que estudar# semana a semana.

)ara facilitar seu trabal%o# apresentamos os assuntos que deverão ser estudados lembrando que# para cada assunto# aleitura fundamental e&igida encontra!se no livro te&to . No mínimo você dever buscar entender bastante bem oconte*do da leitura fundamental# s" que essa compreensão ser maior# se você acompan%ar# também# a leituracomplementar. +ocê mesmo perceber isso# ao longo dos estudos.

 a – Conteúdos

, conte*do programtico est dividido em - t"picos e para cada um deles % um te&to para sua leitura e algunse&ercícios para você se auto!avaliar.

MÓDULO 1. ist"ria da ciência.

CONTEÚDO

PARA NP 1

CONTEÚDOPARA

SUBSTITUTIVAS E EAMES

MÓDULO !. ist"ria da ciência.

MÓDULO ". ist"ria das universidades.

MÓDULO #. /ipos de con%ecimento0 1ilos"fico e 2eligioso.

MÓDULO $. /ipos de con%ecimento0 )opular e Científico.

MÓDULO %. /eorias# 1atos científicos e paradigmas.

CONTEÚDO

PARA NP!MÓDULO &. 3étodos0 indutivo e dedutivo.

MÓDULO '. 3étodos0 %ipotético!dedutivo e científico.

 

( – A)a*+a,-es

Como é de seu con%ecimento# você estar obrigado a realizar uma série de avalia'4es# cabendo a você tomar 

con%ecimento do calendrio dessas avalia'4es e da marca'ão das datas das suas provas# dentro dos períodosespecificados.

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)or outro lado# é importante destacar que uma das formas de você se preparar para as avalia'4es é realizando ose&ercícios de auto!avalia'ão# disponibilizados para você neste sistema de disciplinas on line. , que tem que ficar claro#entretanto# é que os e&ercícios que são requeridos em cada avalia'ão não são a repeti'4es dos e&ercícios da auto!avalia'ão.

  – Re/e0n+as (+(*+o203/+as

B+(*+o20a/+a (3s+a

S5+526N,# A. 7. 3etodologia do trabal%o científico. São )aulo0 Cortez# 899:.

;a<atos# 5. 3aria = 3arconi# 3arina de Andrade. 1undamentos de 3etodologia Científica. São )aulo0 Atlas# 8998.

A;+5S# 2ubem. 1ilosofia da ciência# São )aulo# Ars )oética# 899>.

C52+,# A. ;. = ?ervian# ). A. 3etodologia Científica. São )aulo0 3a<ron ?oo<s# 899>.

@53, ). 6ntrodu'ão metodologia da ciência# São )aulo0 Atlas# 8998.3,2562A# @. A. , método fenomenol"gico na pesquisa. São )aulo0 )ioneira /%omson# $BB$.

   O4t0as 0e/e0n+as

B+(*+o20a/+a o56*e5enta0

C6,/6# A. A pesquisa em ciências %umanas e sociais. São )aulo# 5d. Cortez# 899D.@53, ). 3etodologia científica em ciências sociais# São )aulo0 Atlas# 89-9.AE(5//5# /. 3. 1. 3etodologias qualitativas na sociologia. >.a. 5d. )etr"polis# +ozes# $BBB.;(CF5S6# C. C. 1azer universidade uma proposta metodol"gica. São )aulo0 5ditora Cortez# 89-G.36NAH,# 3. C. S. , desafio do con%ecimento0 pesquisa qualitativa em sa*de. I.a. ed. São )aulo!2io de 7aneiro#

ucitecJAbrasco# 899>.S5;;/6# K26E/S3AN# C,,F. 3étodos de pesquisa nas rela'4es sociais. +ol$0 3edidas na pesquisa social. São)aulo# 5)(# 89-G./6,;;5N/# 3. 3etodologia da pesquisa!a'ão. > L edi'ão. São )aulo# Cortez# 899I. Te7tos da Inte0net?2AS6;# Consel%o Nacional de Sa*de# 3inistério da Sa*de. 2esolu'ão 89>J899> que disp4es sobre o c"digo de ética em

 pesquisa com seres %umanos.%ttp0JJconsel%o.saude.gov.brJdocsJreso!89>.doc?2AS6;# Consel%o Nacional de Sa*de# 3inistério da Sa*de. 2esolu'ão89>J899>. %ttp0JJconsel%o.saude.gov.brJdocsJreso!89>.doc?ases de @adosB+(*+otea UNIPA biblioteca possui assinatura de bases de dados nacionais e internacionais0

ACADEMIC SEARC8 ELITE5sta base de dados multidisciplinar oferece o te&to completo de cerca de $.BDB revistas acadêmicas# incluindo cerca de8.DBB títulos analisados por especialistas# oferece informa'4es de te&to completo que remontam a 89-D. 5sta base dedados é atualizada diariamente através do 5?SC,host .(4s+ness so40e e*+te5sta base de dados de neg"cios fornece o te&to completo de mais de 8.8BB revistas acadêmicas da rea# incluindo o te&tocompleto de mais de IDB publica'4es de neg"cios analisadas por especialistas. A variada cole'ão de títulos forneceinforma'4es que remontam a 89-D e é atualizada diariamente através do 5?SC,host .DIALOG9EBA versão @ialogKeb oferece aos usurios acesso ao conte*do completo da @ialog em mais de 9BB bases de dados. ,sresultados das buscas podem ser recebidos tanto em /3; como em te&to# os registros podem ser enviados on!line# off!line# através de e!mail e etc.EBSCO:ost e*et0on+ ;o40na* se0)+e  M57S 5n%anced

57S 5n%anced é um portal que permite acesso a mais de 8B.BBB peri"dicos eletrOnicos# assinados e não assinados com a5?SC,.

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PORTAL CAPES < 9ILSON?ase de @ados 3ultidisciplinar com 8.:DI publica'4es peri"dicas# cobrindo as reas de Ciências ?iol"gicas# Ciências daSa*de# Ciências Agrrias# Ciências 5&atas e da /erra# 5ngen%arias# Ciências Sociais Aplicadas# Ciências umanas#;etras e Artes.SINTESENET, SínteseNet permite pesquisa conjunta em legisla'ão# doutrina# jurisprudência e prtica processual. @isponibiliza o

acesso a um completo dicionrio jurídico latim!português. , SínteseNet permite pesquisa total por verbeteP por artigo e por assunto# na legisla'ãoP por verbete# por assunto e por autor# na doutrinaP por verbete# por assunto# por tribunal e pors*mulas# na jurisprudênciaP e por verbete ou por assunto# na prtica processual.GED9EB  QQQ.gedQeb.com.brJunipAvan'ada ferramenta para acesso consulta através da 6ntranet# tornando possível em ambiente Keb# m*ltiplos usuriosobterem acesso s Normas /écnicas ?rasileiras# 6nternacionais e 3ercosul em formato digital j adquiridas pela (N6)., acervo da (N6) possui 9I normas N?2 e 3ercosul# :8 normas internacionais e :G normas regulamentadoras. 5ntre asnormas do acervo destaca!se as séries de normas 6S, 9BBB e 6S, 8IBBB.?6?;6,/5CA @6E6/A; @5 /5S5S 5 @6SS52/AR5S M(S) %ttp0JJQQQ.teses.usp.brJ25+6S/AS 5;5/2,N6CAS @5 AC5SS, E2A/(6/,/5T/, C,3);5/, M(N615S) %ttp0JJQQQ.unifesp.brJdisJbibliotecas SC65N/616C 5;5/2,N6C ;6?2A2H ,N;6N5 ! SC65;, QQQ.scielo.br  

8+st=0+a da +n+a

8.8 A determina'ão %ist"rica nas atividades científicas

Uuando surgiu a ciênciaV

5sta parece ser uma pergunta simples# mas tem freqWentemente dado origem a longas discuss4es.

3uitas das perguntas mais elementares que os seres %umanos colocam a si pr"prios são perguntas que podem dar origema estudos científicos0

• )orque é que c%oveV

• , que é o trovãoV

• @e onde vem o relXmpagoV

• )or que as plantas crescemV

• )or que ten%o fomeV

• )or que morrem os meus semel%antesV

• , que são as estrelasV

As e&plica'4es míticas e religiosas foram antepassados da ciência moderna# não por darem importXncia central aos seres%umanos na ordem das coisas nem por determinarem c"digos de conduta baseados na ordem c"smica# mas por ao mesmotempo oferecerem e&plica'4es de alguns fenOmenos naturais Y apesar de essas e&plica'4es não se basearem em métodosadequados de prova nem na observa'ão sistemtica da natureza.

, valor da ciência variou bastante ao longo da %ist"ria e seu status atual tem origem no século T+6# quando surgiu aciência moderna. -BBB aC tribos de ca'adores coletores %abitavam o planeta# mas animais e plantas come'aram aserem Zdomesticados[ pelo %omem# surgiram as sociedades estveis e teve início o que se c%ama de 6dade Antiga.

8.8.8. 6dade AntigaNa idade antiga MIBBB aC a IG> dC surgiram as primeiras civiliza'4es como as Civiliza'4es de

2egadio M5gito# 3esopotXmia# C%ina e as Civiliza'4es Clssicas MErécia e 2oma. Nesta época# surgiram também os

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)ersas# os ebreus Mprimeira civiliza'ão monoteísta# os 1enícios# que eram os sen%ores dos mares e do comércio# alémdos Celtas# 5truscos# etc.

 ,bservava!se o movimento do sol no 5gito e na 3esopotXmia e o primeiro rel"gio de sol data de :DBB aC. ,sZcientistas[ da época observavam os fenOmenos da natureza e o céu. avia uma preocupa'ão em marcar o tempo.

Como é natural os primeiros passos em dire'ão ciência não revelam ainda todas as características da ciência Y revelamapenas algumas delas. , primeiro e tímido passo na dire'ão da ciência s" foi dado no início do séc. +6 a. C. na cidadegrega de 3ileto# por aquele que é apontado como o primeiro fil"sofo# /ales de 3ileto.

/ales de 3ileto acreditava em deuses# mas a resposta que ele d pergunta acerca da origem ou princípio de tudo o quevemos no mundo j não é mítica ou sobrenatural. @izia /ales que o princípio de todas as coisas era algo que podia serdiretamente observado por todos na natureza0 a gua. /endo observado que a gua fazia crescer e viver# enquanto que asua falta levava os seres a secar e morrerP tendo# talvez# reparado que na natureza % mais gua do que terra e que grande

 parte do pr"prio corpo %umano era formado por guaP verificando que esse elemento se podia encontrar em diferentesestados# o líquido# o s"lido e o gasoso# foi levado a concluir que tudo surgiu a partir da gua. A e&plica'ão de /ales aindanão é científicaP mas também j não é inteiramente mítica. /êm características da ciência e características do mito. Não é

 baseada na observa'ão sistemtica do mundo# mas também não se baseia em entidades sobrenaturais. Não recorre a

métodos adequados de prova# mas também não recorre autoridade religiosa e mítica.

5ste aspecto é muito importante. Consta que /ales desafiava aqueles que con%eciam as suas idéias a demonstrar que nãotin%a razão. 5sta é uma característica da ciência Y e da filosofia Y que se op4e ao mito e religião. A vontade dediscutir racionalmente idéias# ao invés de nos limitarmos a aceit!las# é um elemento sem o qual a ciência não se poderiater desenvolvido. (ma das vantagens da discussão aberta de idéias é que as fal%as das nossas idéias são criticamentee&aminadas e trazidas luz do dia por outras pessoas. 1oi talvez por isso que outros pensadores da mesma regiãosurgiram apresentando diferentes teorias e# deste modo# se iniciou uma tradi'ão que se foi gradualmente afastando dasconcep'4es míticas anteriores. Assim apareceram na Erécia# entre outros# Ana&imandro Mséc. +6 a. C.# erclito Mséc.+6J+ a. C.# )itgoras Mséc. +6 a. C.# )armênides Mséc. +6J+ a. C. e @em"crito Mséc. +J6+ a. C.. 5ste *ltimo defendiaque tudo quanto e&istia era composto de pequeníssimas partículas indivisíveis Matomoi# unidas entre si de diferentesformas# e que na realidade nada mais %avia do que tomos e o vazio onde eles se deslocavam. 1oi o primeiro grandefil"sofo naturalista que ac%ava que não %avia deuses e que a natureza tin%a as suas pr"prias leis. As ciências da natureza

estavam num estado primitivoP eram pouco mais do que especula'4es baseadas na observa'ão avulsa.

)or outro lado# as ciências matemticas come'aram a desenvolver!se e apresentaram desde o início mais resultados doque as ciências da natureza. )itgoras descobriu resultados matemticos importantes Mteorema de )itgoras# apesar denão se saber se ter sido realmente ele a descobrir o teorema ou um discípulo da sua escola. A escola pitag"rica era

 profundamente místicaP atribuía aos n*meros e s suas rela'4es um significado mítico e religioso. 3as os seus estudosmatemticos eram de valor# o que mostra mais uma vez como a ciência e a religião estavam misturadas nos primeirostempos. Afinal# a sede de con%ecimento que leva os seres %umanos a fazer ciências# religi4es# artes e filosofia é a mesma.

, teorema de )itgoras

 

,s resultados matemticos tin%am uma característica muito diferente das especula'4es sobre a origem do universo e detodas as coisas. Ao passo que %avia vrias idéias diferentes quanto origem das coisas# os resultados matemticos eramconsensuais# porque os métodos de prova usados eram poderososP dada a demonstra'ão matemtica de um resultado# era

 praticamente impossível recus!lo.

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A matemtica tornou!se assim um modelo da certeza. 3as este modelo não é apropriado para o estudo da natureza# pois anatureza depende crucialmente da observa'ão. Além disso# não se pode aplicar a matemtica natureza se não tivermos nossa disposi'ão instrumentos precisos de quantifica'ão# como o termOmetro ou o cronOmetro. Assim# o sentimento dealguns fil"sofos era Me por vezes ainda é o de que s" o domínio da matemtica era verdadeiramente \científico] e que s"a matemtica podia oferecer realmente a certeza. S" Ealileu e NeQton# j no século T+66# viriam a mostrar que amatemtica se pode aplicar natureza e que as ciências da natureza têm de se basear noutro tipo de observa'ão diferente

da observa'ão que até aí se fazia.

 Neste período# também surgiram as primeiras teorias sobre o (niverso. )ara /ales de 3ileto# por e&emplo# a /erra era plana e flutuava no ar# a substXncia primordial do (niverso. ,s planetas eram Zrodas de fogo[ girando em torno da /erraMAna&imandro de 3ileto >8B a DID aC.

 

, universo da 6dade Antiga

5m $9B aC# o astrOnomo Aristarco de Samos M:$B a $DB aC elaborou pela primeira vez um modelo %eliocêntrico parae&plicar os movimentos dos planetas e tentou utilizar a trigonometria para determinar a distXncia entre a /erra# o Sol e a;ua. A distXncia /erra!Sol foi estimada em -.BBB.BBB <m. oje# sabe!se que esta distXncia é igual a 8I9.>BB.BBB <m.

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 5stimativa da distXncia entre a /erra# o Sol e a ;ua.

 Nesta época0

• a ciência era uma atividade contemplativa. Não tin%a como objetivo a manipula'ão ou transforma'ão danatureza para fins específicos.

• o con%ecimento científico apoiava!se em procedimentos dedutivos. )artindo!se de princípios gerais# tentava!see&plicar os fenOmenos particulares.

• a ciência não estava separada da filosofia# que era considerada a ciência das ciências.

 8.8.$. 6dade 3édia

@urante a 6dade média# na 5uropa# predomina a religião cristã. A religião cristã acabou por ser a %erdeira da civiliza'ãogrega e romana. @epois da derrocada do império romano# foram os cristãos Y e os rabes Y# espal%ados por diversosmosteiros# que preservaram o con%ecimento antigo. @ada a sua forma'ão essencialmente religiosa# tin%am tendência paraencarar o con%ecimento# sobretudo o con%ecimento da natureza# de uma maneira religiosa. , nosso destino estava nasmãos de @eus e até a natureza nos mostrava os sinais da grandeza divina. 2estava!nos con%ecer a vontade de @eus. )araisso# de nada serve a especula'ão filos"fica se ela não for iluminada pela fé. 5 o con%ecimento científico não pode negaros dogmas religiosos e deve até fundament!los. A ciência e a filosofia ficam assim submetidas religiãoP a investiga'ãolivre dei&a de ser possível. 5sta atitude de totalitarismo religioso ir acabar por ter conseqWências trgicas para Ealileu e

 para Eiordano ?runo M8DI-!8>BB# tendo este *ltimo sido condenado pela 6greja em fun'ão das suas doutrinas científicase filos"ficas0 foi queimado vivo.

As teorias dos antigos fil"sofos gregos dei&aram de suscitar o interesse de outrora. A sabedoria encontrava!se

fundamentalmente na ?íblia# pois esta era a palavra divina e @eus era o criador de todas as coisas. Uuem quisessecompreender a natureza# teria# então# que procurar tal con%ecimento não diretamente na pr"pria natureza# mas nasSagradas 5scrituras. 5las é que contin%am o sentido da vontade divina e# portanto# o sentido de toda a natureza criada.5ra isso que merecia verdadeiramente o nome de \ciência].

Compreender a natureza consistia em interpretar a vontade de @eus e o problema fundamental da ciência consistia emenquadrar devidamente os fenOmenos naturais com o que as 5scrituras diziam. Assim se reduzia a ciência teologia

, mundo medieval é inequivocamente um mundo teocêntrico e a institui'ão que se encarregou de fazer perdurar duranteséculos essa concep'ão foi a 6greja. A 6greja alargou a sua influência a todos os domínios da vida. Não foi apenas odomínio religioso# foi também o social# o econOmico# o artístico e cultural# e até o político. Com o poder adquirido# umadas principais preocupa'4es da 6greja passou a ser o de conservar tal poder# decretando que as suas verdades não estavamsujeitas crítica e quem se atrevesse sequer a discuti!las teria de se confrontar com os guardiães em terra da verdade

divina.

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A ciência est subordinada filosofia e esta teologia. A igreja define que a /erra é um tabernculo retangular rodeado por um abismo de gua. Nesta época# desenvolve!se uma cultura livresca Mescolstica e o universo é consolidado noséculo T6+ como antropocêntrico# santificado pela religião e racionalizado pela concep'ão geocêntrica.

 

A /erra na 6dade média

 

/odavia# come'ou a surgir# por parte de certos pensadores# a necessidade de dar um fundamento te"rico# ou racional# fécristã. 5ra preciso demonstrar as verdades da féP demonstrar que a fé não contradiz a razão e vice!versa. Se antes se diziaque era preciso \crer para compreender]# deveria então se juntar \compreender para crer]. A fé revela!nos a verdade# arazão demonstra!a. Assim# fé e razão conduzem uma outra.

6nvestiga'4es recentes revelaram que %ouve mesmo assim algumas contribui'4es que iriam ter a sua importXncia no que posteriormente viria a pertencer ao domínio da ciência. @estaca!se a influência de Sto Agostin%o e S. /oms de Aquino., primeiro estava mais pr"&imo das idéias platOnicas e o segundo procurava adaptar as teses filos"ficas de Arist"teles visão cristã do universo.

S. /omsM8$$I!8$GI veio dar ao cristianismo todo um suporte filos"fico# socorrendo!se para tal dos conceitos dafilosofia aristotélica que se vê# deste modo# cristianizada. /anto os conceitos de Arist"teles como a sua cosmologiaMgeocentrismo reformulado por )tolomeu0 o universo é formado por esferas concêntricas# no meio do qual est a /erraim"vel foram utilizados e adaptados doutrina cristã da 6greja por S. /oms. Arist"teles passou a ser estudado ecomentado nas escolas Mque pertenciam 6greja# funcionando nos seus mosteiros e tornou!se# a par das 5scrituras# umaautoridade no que diz respeito ao con%ecimento da natureza.

 No final da 6dade 3édia# Nicolau Copérnico M8IG:!8DI: resgata o pensamento astronOmico grego e prop4e um universo%eliocêntrico e finito Mlimitado pela esfera das estrelas fi&as e sua obra é proibida pela 6nquisi'ão Cat"lica. Copérnicocom a publica'ão do seu livro A 2evolu'ão das ^rbitas Celestes veio defender uma teoria que não s" se opun%a

doutrina da 6greja# como também ao mais elementar senso comum# enquadrados pela autoridade da filosofia aristotélicalargamente ensinada nas universidades da época0 essa teoria era o %eliocentrismo. , %eliocentrismo# ao contrrio dogeocentrismo até então reinante# veio defender que a /erra não se encontrava im"vel no centro do universo com os

 planetas e o Sol girando sua volta# mas que era ela que se movia em torno do Sol.

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, universo na 6dade 3édia MA )tolomeu e M? Copérnico

 Uuestoes

8! As e&plica'4es míticas e religiosas foram antepassados da ciência moderna por0

A darem importXncia central aos seres %umanos na ordem das coisas

 ? determinarem c"digos de conduta baseados na ordem c"smica

 C oferecerem e&plica'4es de alguns fenOmenos naturais

 @ determinarem a %ierarquia dos componentes da natureza

 5 permitirem a e&perimenta'ão e a verifica'ão

$!As ciências matemticas come'aram a desenvolverse na 6dade Antiga e apresentaram0

 A resultados duvidosos e de difícil comprova'ão

 ? resultados duvidosos e de difícil comprova'ão

C resultados matemticos importantes como o teorema de )itgoras

 @ resultados que separavam a ciência da religião

 5 mais dificuldades que resultados

:!@urante a 6dade média# na 5uropa# predomina a religião cristã que tendia para encarar o con%ecimento# sobretudo ocon%ecimento da natureza0

A de uma maneira religiosa? ? de uma maneira filos"ficaC C de modo a unir a religião com a %eran'a grega@ @ de forma a prestigiar o método científico5 5 como assunto dos professores e cientistas

I!Arist"teles fez alguns erros na física. )essoas mesmo muito inteligentes cometem erros o tempo todo# mas o erro deArist"teles foi perpetuado por quase $B séculos_ )or quêV

A 5ntre :BB aC e 8>BB dC as pessoas não eram inteligentes

? ? , que est escrito é sempre verdadeiroC C São /oms de Aquino cristianizou as idéias de Arist"teles@ @ Arist"teles foi aluno de )latão e o tutor de Ale&andre o Erande.

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5 5 Arist"teles foi o primeiro cientista

D!Arist"teles viveu cerca de :BB aC. 5le era um aluno de )latão e o tutor de Ale&andre o Erande. quem diga queArist"teles foi o primeiro cientista. No entanto# no que se refere física# especialmente a física de queda de objetos#Arist"teles fez afirma'4es como `... o movimento descendente de uma massa de c%umbo ou ouro ou de qualquer outroorganismo dotado de peso é mais rpido em propor'ão ao seu taman%o. .. ` 5stas declara'4es foram tomadas# pelosestudiosos medievais como `objetos têm queda mais rpida na propor'ão do seu peso.` /ome um pesado objeto# digamosum livro# e outro objeto leve# digamos um lpis# e dei&e cair em conjunto a partir da mesma altura. +ocê realmente temque e&perimentar isto_ , que aconteceV

A 5les atingiram o c%ão# ao mesmo tempo? ? , objeto que pesa vinte vezes mais cai vinte vezes mais rpidoC C , e&perimento não pode ser e&ecutado com livros e lpis@ @ , resultado seria diferente se se usasse dois livros de massa diferente5 5 , livro c%ega ao c%ão mais rpido que o lpis

>!Z3uito cedo# o ser %umano sentiu a fragilidade do saber fundamentado na intui'ão# no senso comum ou na tradi'ãoPrapidamente desenvolveu o desejo de saber mais e de dispor de con%ecimentos metodicamente elaborados e# portanto#

mais confiveis. 3as a trajet"ria foi longa entre esses primeiros desejos e a concep'ão do saber racional que acabou seestabelecendo# no ,cidente# % apenas um século# com uma forma dita científica.[ MC%ristian @ionne e 7ean ;aville Natrajet"ria da %ist"ria do con%ecimento e da ciência é correto destacar0

M6 Na Erécia antiga surge a desconfian'a em rela'ão s e&plica'4es do universo baseadas nos deuses# na magia ouna supersti'ão.

 M66 Com a 6dade 3édia# reencontramos a refle&ão filos"fica# mas# dessa vez# dominada pela religião.

M66 Na 6dade 3oderna# observamos que o con%ecimento científico come'a a se objetivar e a se separar da tradi'ãoe da religião.

 6ndique a alternativa que representa quais afirma'4es são corretas ou não0

A 66 e 666 são corretas

 ? /odas são corretas

C Somente 6 est correta

@ 6 e 666 são corretas

 5 /odas são incorretas

G!Na passagem da (niversidade do carter monstico para o carter secular# voltada para a sociedade# a institui'ão

caracterizase pela0

A )esquisa pelo e&ercício da razão.? ? )esquisa pelo e&ercício da fé.C C 5&ercício da filosofia especulativa.@ @ @iscuss4es do senso comum5 5 )esquisas teol"gicas

-!)ara sobreviver e facilitar sua e&istência# o ser %umano se confrontou com a necessidade de dispor do saber# inclusivede construílo por si s". As primeiras inquieta'4es do %omem sobre o mundo e seu funcionamento# sobre o seu pr"priolugar nesse mundo e seu futuro# foram respondidas através0

A do sensocomum? ? das religi4es e mitologiasC C da razão

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@ @ da ciência5 5 da escola

9!Considere as frases abai&o e assinale a alternativa correta0 Se tomarmos um volume qualquer# de teologia ou metafísicaescolstica# por e&emplo# poderíamos nos perguntar0 contém raciocínios abstratos sobre a quantidade ou o n*meroV Não.Contém raciocínios e&perimentais sobre quest4es de fato e e&periênciaV Não. 5ntão# jogueo no fogo pois s" contém

sofismas e ilus4es. M@. ume @e acordo com a %ist"ria das universidades# a *nica alternativa incorreta é0

A Na AntigWidade Clssica# 2oma e Erécia dispun%am de escolas consideradas de alto nível# formandoespecialistas em medicina# filosofia# ret"rica e direito.

? ? ,s pensadores gregos da AntigWidade Clssica gravitavam %armoniosamente em torno das verdades da fé eda religião professadas pela 6greja na 6dade 3édia.

C C A universidade como entendemos foi resultado de esfor'o da 6greja# no final da 6dade 3édia e a 2eforma#entre os séculos T6 e T+ .

@ @ , esfor'o da 6greja em consolidar um espa'o como a universidade ocorreu porque ela precisava fundamentare consolidar a sua a'ão política e religiosa# ao mesmo tempo que preparava o seu clero.

5 5 /odas as alternativas estão incorretas

1.1.". Idade Mode0na

A ciência moderna foi preparada pelo 2enascimento. Seriam Ealileu# gra'as s observa'4es com o seu telesc"pio# e oastrOnomo alemão Fepler M8DG8!8>:B# ao descobrir as célebres leis do movimento dos planetas# a completar aquilo queCopérnico não c%egou a fazer0 apresentar as provas que davam definitivamente razão teoria %eliocêntrica# condenandoa teoria geocêntrica como falsa. Nada disto# porém# aconteceu sem uma grande resistência# tendo a 6greja não s"amea'ado# mas julgado Ealileu por tal %eresia.

 Nos século T+ e T+6 passa!se a criticar o saber livresco e a valorizar a observa'ão direta e rigorosa# a e&perimenta'ão ea técnica. Nos séculos T+6 e T+66 ocorrem importantes revolu'4es científicas e as grandes descobertas geogrficas.7o%annes Fepler M8DG8!8>:B prop4e que cada planeta se move em uma "rbita elíptica.

 

, universo na 6dade 3oderna# Fepler.

 Na mesma época# Ealileu Ealilei M8D>I!8>I$ observou os quatro maiores satélites de 7*piter e percebeu que suasobserva'4es favoreciam a teoria de Copérnico. Atribuiu observa'ão# e&periência e matematiza'ão do real umafun'ão essencial na compreensão da natureza.

três tipos de raz4es que fizeram de Ealileu o pai da ciência moderna0 em primeiro lugar# deu autonomia ciência#fazendo!a sair da sombra da teologia e da autoridade livresca da tradi'ão aristotélicaP em segundo lugar# aplicou pela

 primeira vez o novo método# o método e&perimental# defendendo!o como o meio adequado para c%egar ao

con%ecimentoP finalmente# deu ciência uma nova linguagem# que é a linguagem do rigor# a linguagem matemtica.

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, e&perimento da queda dos corpos

 

A descri'ão matemtica da realidade# característica da ciência moderna# trou&e consigo uma idéia importante0 con%ecer émedir ou quantificar. Nesse caso# os aspectos qualitativos não poderiam ser con%ecidos. /ambém as causas primeiras e osfins *ltimos aristotélicos# pelos quais todas as coisas se e&plicavam# dei&aram de pertencer ao domínio da ciência. ComEalileu a ciência aprende a avan'ar em pequenos passos# e&plicando coisas simples e avan'ando do mais simples para omais comple&o. 5m lugar de procurar e&plica'4es muito abrangentes# procurava e&plicar fenOmenos simples. 5m vez detentar e&plicar de forma muito geral o movimento dos corpos# procurava estudar!l%e as suas propriedades mais modestas.5 foi assim# com pequenos passos# que a ciência alcan'ou o tipo de e&plica'4es e&tremamente abrangentes que temos%oje.

6nicialmente# parecia que a ciência estava mais interessada em e&plicar o \como] das coisas do que o seu \porquê]P pore&emplo# parecia que os resultados de Ealileu quanto ao movimento dos corpos se limitava a e&plicar o modo como os

corpos caem e não a razão pela qual caemP mas# com a continua'ão da investiga'ão# este tipo de e&plica'4es parcelaresacabaram por se revelar fundamentais para se alcan'ar e&plica'4es abrangentes e gerais do porquê das coisas Y s" queagora estas e&plica'4es gerais estão solidamente ancoradas na observa'ão e na medi'ão paciente# assim como nadescri'ão pormenorizada de fen"menos mais simples.

A ciência galilaica lan'ou as bases para uma nova concep'ão da natureza que iria ser largamente aceita e desenvolvida0 omecanicismo.

 Na idade moderna# a ciência separa!se da filosofia e desenvolve!se uma visão mecanicista do universo.

A natureza passa a ser vista como um artefato técnico# uma mquina# sendo o seu con%ecimento acessível ao %omem.Como numa mquina# os processos que ocorrem na natureza são vistos como estando submetidos a leis matemticas

imutveis. , mecanicismo# contrariamente ao organicismo anteriormente reinante que concebia o mundo como umorganismo vivo orientado para um fim# via a natureza como um mecanismo cujo funcionamento se regia por leis precisase rigorosas. maneira de uma mquina# o mundo era composto de pe'as ligadas entre si que funcionavam de formaregular e poderiam ser reduzidas s leis da mecXnica. (ma vez con%ecido o funcionamento das suas pe'as# talcon%ecimento é absolutamente perfeito# embora limitado. (m ser persistente e inteligente pode con%ecer ofuncionamento de uma mquina tão bem como o seu pr"prio construtor e sem ter que o consultar a esse respeito.

A ciência moderna ia dando os seus frutos e a nova concep'ão do mundo# o mecanicismo# gan%ando cada vez maisadeptos. Novas ciências surgiram# como é o caso da biologia# cuja paternidade se atribuiu a arve M8DG-!8>DG# com adescoberta da circula'ão do sangue. 5 assim se c%egou quele que é uma das maiores figuras da %ist"ria da ciência# quenasceu precisamente no ano em que Ealileu morreu0 o inglês 6saac NeQton M8>I$!8G$G.

6saac NeQton mostrou que a natureza age racionalmente e não por acaso# estabelecendo o princípio base dodeterminismo0 Se pudermos con%ecer as posi'4es e os impulsos das partículas materiais num dado momento# poderemoscalcular toda a evolu'ão posterior do universo. Ao publicar o seu livro )rincípios 3atemticos de 1ilosofia da Natureza#

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 NeQton foi responsvel pela grande síntese mecanicista. 5ste livro tornou!se numa espécie de ?íblia da ciência moderna.Aí completou o que restava por fazer aos seus antecessores e unificou as anteriores descobertas sob uma *nica teoria queservia de e&plica'ão a todos os fenOmenos físicos# quer ocorressem na /erra ou nos céus. /eoria que tem como princípiofundamental a lei da gravita'ão universal# na qual se afirmava que \cada corpo# cada partícula de matéria do universo#e&erce sobre qualquer outro corpo ou partícula uma for'a atrativa proporcional s respectivas massas e ao inverso doquadrado da distXncia entre ambos].

;ei da a'ão das massas 

)artindo deste princípio de aplica'ão geral# todos os fenOmenos naturais poderiam# recorrendo ao clculo infinitesimal#também inventado por NeQton# ser derivados.

, universo era# portanto# um conjunto de corpos ligados entre si e regidos por leis rígidas. 3assa# posi'ão e e&tensão# eisos *nicos atributos da matéria. No funcionamento da grande mquina do universo não %avia# pois# lugar para qualqueroutra for'a e&terior ou divina. 5# como qualquer mquina# o movimento é o seu estado natural. )or isso o mecanicismoapresentava uma concep'ão dinXmica do universo e não esttica como pensavam os antigos.

@ifunde!se a cren'a na verdade absoluta do con%ecimento científico# que camin%ava para a resolu'ão de todos osenigmas do universo.

 Nesta época então0

• , con%ecimento científico é tido como o *nico verdadeiro Mmito da cientificidade v

• , desenvolvimento da ciência e da técnica são os *nicos que poderão conduzir a %umanidade a um estadosuperior de perfei'ão Mmito do progresso

• A resolu'ão dos problemas da %umanidade passa a ser de responsabilidade dos detentores do con%ecimentotécnico e científico Mmito da tecnocracia.

1.1.#. Idade Conte56o0>nea

Uue a ciência desse respostas definitivas s nossas perguntas# de modo a ampliar cada vez mais o con%ecimento %umano#e que tal con%ecimento pudesse ser aplicado na satisfa'ão de necessidades concretas do %omem# era o que cada vez mais

 pessoas esperavam. Assim# a ciência foi conquistando cada vez mais adeptos# tornando!se objeto de uma confian'ailimitada. 6sto é# surge um verdadeiro culto da ciência# o cientismo. , cientismo é# pois# a ciência transformada emideologia. 5le assenta# afinal# numa atitude dogmtica perante a ciência# esperando que esta consiga responder a todas as

 perguntas e resolver todos os nossos problemas. 5m grande medida# o cientismo resulta de uma compreensão errada da pr"pria ciência.

As ciências da natureza e as ciências formais do século T6T e TT con%eceram desenvolvimentos sem precedentes. 3as porque o espírito científico é um espírito crítico e não dogmtico# apesar do enorme desenvolvimento alcan'ado pelaciência no século T6T# os cientistas continuavam a procurar responder a mais e mais perguntas# perguntas cada vez maisgerais# fundamentais e e&atas. 5 a resposta a essas perguntas conduziu a desenvolvimentos científicos que mostraram oslimites de algumas leis e princípios antes tomados como verdadeiros.

, mecanicismo foi refutado no século T6T por 3a&Qell M8-:8!8-G9# que mostrou que a radia'ão eletromagnética e os

campos eletromagnéticos não tin%am uma natureza mecXnica. , mecanicismo é a idéia segundo a qual tudo o queacontece se pode e&plicar em termos de contactos físicos que produzem \empurr4es] e \pu&4es].

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A geometria# durante séculos considerada uma ciência acabada e perfeita# foi revista. Apesar de a geometria euclidianaser a geometria correta para descrever o espa'o não curvo# levantou!se a questão de saber se não poderíamos construiroutras geometrias# que dessem conta das rela'4es geométricas em espa'os não curvos0 nasciam as geometrias nãoeuclidianas. A e&istência de geometrias não euclidianas conduz questão de saber se o nosso universo ser euclidiano ounão. 5 a teoria da relatividade mostra que o espa'o é afinal curvo e não plano# como antes se pensava.

 No início do século TT# 5instein destr"i a concep'ão determinista do con%ecimento científico ao negar a simultaneidadeentre fenOmenos acontecidos a grandes distXncias. 5instein demonstrou que o tempo é a quarta dimensão do espa'o eque# na velocidade da luz# o espa'o Zencurva!se[# Zdilata!se[# Zcontrai!se[ de tal modo que afeta o tempo. Alguém navelocidade da luz atravessaria num tempo mínimo um espa'o imenso# mas abai&o daquela velocidade sentiria o tempoescoar lentamente ou Znormalmente[. A física passa a depender da observa'ão# do observador ou do sujeito docon%ecimento.

eisenberg introduziu o princípio de incerteza ou de indetermina'ão que abalou o determinismo da física de NeQton. Nonível atOmico# con%ecer o estado ou a situa'ão atual de um fenOmeno não permite prever a situa'ão ou o estado seguinte#nem descobrir qual foi a situa'ão ou o estado anterior Mposi'ãoJ velocidade.

 No século TT dei&a!se de falar em certezas absolutas# para se falar de incertezas e probabilidades.

1.1.#.1 P=s Mode0n+dade

, con%ecimento científico dei&a de ser visto como absoluto. A atividade científica dei&a de estar acima do poder e dos benefícios econOmicos e est cada vez mais comprometida com a constru'ão de armas de guerra ou na cria'ão de produtos destinados comercializa'ão por grandes grupos econOmicos em escala mundial.

A promessa de uma paz perpétua que surgiria dos avan'os da racionalidade cientifica não se cumpriu. ,s enormes progressos foram acompan%ados do desenvolvimento de tecnologias de guerra com poder destrutivo sem precedentes%ist"ricos.

Século T+666 >- guerras I.IBB.BBB mortes

Século T6T $BD guerras -.:BB.BBB mortes

Século TT $:G guerras 9-.-BB.BBB mortes

 A promessa de um domínio da natureza# pela ciência# redundou na e&plora'ão e&cessiva dos recursos naturais e emdesequilíbrios ecol"gicos que atingiram tais propor'4es que colocam em risco a sobrevivência da %umanidade. A

 promessa de um progresso contínuo da %umanidade redundou em disparidades mundiais gritantes.

5nquanto em um grupo de países se acumulam riquezas e desperdi'am recursos# na maioria dos restantes popula'4esinteiras são dizimadas pela fome e epidemias e são espoliados seus recursos naturais.

,s anos >B marcam o início da p"s!modernidade e# na década de GB o debate se torna mais inflamado. , desencanto quese instala na cultura é acompan%ado da crise de conceitos fundamentais ao pensamento moderno# tais como verdade#razão# legitimidade# universalidade# sujeito# progresso# etc. , efeito da desilusão dos son%os alimentados na modernidadese faz presente na estética# na ética e na ciência.

A possibilidade de domínio científico nos afastaria dos infort*nios ligados a imprevisibilidade do mundo naturalMcondi'4es climticas e de relevo# doen'as físicas e mentais. A natureza deveria submeter!se ao poder da 2azão %umana.

5ste son%o# que permitiu a %iper!valoriza'ão do con%ecimento objetivo e científico# custou caro para a %umanidade. Ae&pectativa quanto aos frutos da ciência foi dolorosamente interrompida por eventos que marcaram profundamente asociedade atual0 a Segunda Euerra 3undial# Ausc%Qitz# iros%ima...

A d*vida sobre os Zbenefícios[ trazidos pela tecnologia torna!se cotidiana# medida que se intensifica a dependência aesta mesma tecnologia Maparel%os eletrodomésticos# autom"veis. Antes a produ'ão de mercadorias era apenas

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conseqWência das necessidades do consumidor# %oje é preciso produzir os consumidores# é preciso produzir a pr"priademanda.

A p"s!modernidade desafia do direito da ciência de validar e invalidar# de legitimar e deslegitimar# de tra'ar a lin%adivis"ria entre con%ecimento e ignorXncia. A ansiedade p"s!moderna pela liberdade reflete a profunda descren'a em umZcamin%o seguro[ para a felicidade.

)"s!modernidadeVVVV , que vem depoisVVV

 Uuestoes

8!Nos séculos T+66 e T+666 tem início o desenvolvimento da ciência moderna. 7 no século T6T# as ciências %umanassão inventadas# tendo algumas das suas características estabelecidas por uma concep'ão de saber científico denominada

 positivismo# sendo estas0

A o subjetivismo# a intui'ão# a e&perimenta'ão e a objetividade? ? a e&perimenta'ão# a intui'ão# a sensibilidade e a objetividadeC C o empirismo# a objetividade# a e&perimenta'ão e a validade@ @ a validade# a intui'ão# a sensibilidade e a e&perimenta'ão5 5 a intui'ão# a e&perimenta'ão# a objetividade e a validade

$!Assinale a alternativa 6NC,225/A. Na 6dade 3oderna# preparada pelo 2enascimento....

A Ealileu apresenta as provas que davam razão teoria %eliocêntrica? ? passase a ignorar os clculos matemticosC C passase a criticar o saber livresco@ @ passase a valorizar a observa'ão direta e rigorosa5 5 passase a e&perimenta'ão e a técnica

:!Na idade moderna# a ciência separase da filosofia e a natureza passa a ser vista como0

A uma ddiva divina? ? um artefato técnicoC C um mistério# inacessível ao %omem@ @ um organismo vivo5 5 uma ilusão dos sentidos

I!As ciências da natureza e as ciências formais do século T6T e TT con%eceram desenvolvimentos sem precedentes#mas o espírito científico é um espírito crítico e não dogmtico# apesar do enorme desenvolvimento alcan'ado pela ciênciano século T6T# os cientistas continuavam a procurar responder a mais e mais perguntas. @entre os cientistas que se

destacaram nesta época# podese citar0

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A 5instein# Ealileu e Copérnico? ? eisenberg# 5instein e 3a&QellC C NeQton# Feppler e 5instein@ @ 3a&Qell# EamoQ e NeQton5 5 Feppler# 5instein e eisenberg

D!Cerca de 8>BB dC# tornouse aparente a vrias pessoas Ealileu Ealilei# na 6tlia# 1rancis ?acon# na 6nglaterra# /c%o?ra%e# na @inamarca e outros que não %ouve erros na l"gica sutil Arist"teles uso do método dedutivo. , problema eraque o método dedutivo# usado com sucesso em matemtica# não se ajustava com investiga'4es científicas da natureza.)ara utilizar o método dedutivo# se come'a com a&iomas simples afirma'4es verdadeiras sobre a forma como o mundofunciona. 5ntão se usa esses a&iomas para construir o sistema l"gico da natureza. correto afirmar que0

A Se os seus a&iomas são verdadeiros# tudo o que se segue nem sempre ser verdadeiro? ? Ealileu e seus contemporXneos perceberam que era e&tremamente difícil determinar `simples afirma'4es

verdadeiras sobre a forma como o mundo funciona`.C C Ealileu e seus contemporXneos perceberam que a meta da ciência era formular as afirma'4es verdadeiras@ @ Ealileu e seus contemporXneos perceberam que determinar s̀imples afirma'4es verdadeiras sobre a forma como

o mundo funciona` era o ponto de partida da filosofia.

5 5 Se os seus a&iomas são verdadeiros# tudo o que se segue são afirma'4es de natureza religiosa.

>!Assinale a alternativa incorreta a respeito da ciência na p"smodernidade.

A Na p"smodernidade o %omem dei&a de viver um tempo biol"gico Mcomer quando tem fome# acordar quando jnão tem sono para viver um tempo mecanizado e acelerado# marcado pelos ponteiros do rel"gio e tem de sesubordinar cada vez mais aos ritmos impostos pelas mquinas.

? ? A automa'ão da sociedade acontece a partir da metade do século TT# com a inven'ão do computador.C C A mecaniza'ão e o desenvolvimento tecnol"gico libertaram o %omem do trabal%o. , %omem pode# então#

dedicarse ao "cio e s atividades criativas.@ @ No principio a ciência desenvolviase para buscar respostas para os problemas de sobrevivência do %omem

num mundo adverso# mas com o tempo# ela passa a se desenvolver por si mesma# porque o pr"priocon%ecimento se torna um valor a ser perseguido.

5 5 No processo %ist"rico do desenvolvimento científicotecnol"gico muita coisa foi produzida visando mel%oriada qualidade de vida das pessoas# mas muita coisa também foi produzida segundo outros interesses. A bombaatOmica é um lamentvel e&emplo.

G!Z...os critérios de verdade# cientificidade e objetividade que fundamentam o fazer científico foram convertido em ummito da prtica científica# aparecendo como a garantia para alcan'ar um con%ecimento verdadeiro e convertendo!se no*nico camin%o aceitvel e vlido para a comunidade científica# no processo de con%ecer a realidade. 5ste mito se

e&pressa# na prtica médica# na ilusão da possibilidade de acabar com as enfermidades# se determinados procedimentosfreqWentemente de ordem técnica forem empregados.[ A afirma'ão acima referese ao0

A mito da cientificidade? ? mito da tecnocraciaC C mito do progresso@ @ mito do especialista5 5 mito da técnica

-!5mbora a matemtica seja de natureza dedutiva ou seja# a l"gica é a *nica prova aceitvel prova da verdade o processo de matemtica não é totalmente dedutivo. verdade também que# embora a ciência seja por natureza indutivaobserva'4es são as *nicas provas aceitveis de verdade o processo de ciência pode ser dedutivo_ 1ísicos usam amatemtica como um poderoso instrumento te"rico. 1ísicos te"ricos freqWentemente constroem teorias como `modelosmatemticos` usando dedu'ão# come'ando com os pressupostos sobre o Zfuncionamento[ de estrelas ou tomos# pore&emplo# e# em seguida# trabal%ando# fora da matemtica# as conseqWências dos seus pressupostos. (ma diferen'a

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essencial entre um matemtico e um físico te"rico é que o físico usa matemtica como uma ferramenta raciocínio.Assinale a op'ão correta0

A , sucesso do modelo matemtico depende de quão bem os seus resultados de acordo com observa'4es denatureza

? , sucesso do modelo matemtico depende das ferramentas de demonstra'ão

C , modelo matemtico depende raramente est em acordo com o modelo físico@ v5 , modelo matemtico independe das observa'4es que precisam ser ajustadas.

9!Assinale a alternativa correta0

M6 Na concep'ão p"smoderna# três são as características do con%ecimento científico0 certo# geral e met"dico.M66 Na idade antiga# a ciência é entendida como a posse permanente das e&plica'4es e solu'4es de problemas que o

%omem encontra a seu redor.M666 5nquanto as ciências buscam o con%ecimento do mundo material com seus fenOmenos e suas leis# quem busca

e&plicar as causas remotas e o sentido do %omem e do mundo é a 1ilosofia.A 6 e 66

? 6# 66 e 666C 66 e 666@ Apenas 6665 Apenas 66

8B!Ealileu é considerado o pai da ciência moderna porque0

A deu autonomia ciência# fazendoa sair da sombra da teologia? ? comprovou a autoridade livresca da tradi'ão aristotélicaC C aplicou o método dedutivo como o meio adequado para c%egar ao con%ecimento@ @ foi julgado pela Santa 6nquisi'ão5 5 era contrrio s idéias de Copérnico

 1.1.%. 8+st=0+a 4n+)e0s+dades

(m universitrio de %oje talvez imagine que a ciência sempre foi parte integrante dessas institui'4es# mas a ciência c%egarelativamente tarde comunidade universitria# vencendo muitas vezes grandes oposi'4es.

A universidade antiga Mmedieval tin%a duas fun'4es características0

•  preparava os jovens com o trivium Mgramtica# ret"rica e l"gica e o quadrivium Mgeometria# aritmética#m*sica e astronomia# para a forma'ão profissional ministrada em escolas

•  preparava profissionais para três profiss4es distintas ! teologia# medicina e direito.

A base proporcionada pelo trivium e quadrivium# que em conjunto formavam as sete artes liberais# era filos"fica# ret"ricae matemtica. 5nsinava!se pouco e %avia um professor para todas as matérias. A forma'ão era liberal. Na prtica# noentanto# as artes liberais assumiam freqWentemente mais importXncia dentro das universidades do que o ensino

 profissional# propiciando um desenvolvimento cultural e intelectual no interior das universidades que nem sempre seacomodava com facilidade verdade religiosa# que era o fundamento legitimador da coe&istência entre as universidadese a 6greja. Nas escolas profissionais aprendia!se cada carreira# mas sem base em investiga'ão científica. , con%ecimentoadquirido era reverenciado como patrimOnio imutvel.

A revolu'ão no pensamento científico ocorreu no século T+66 e&tra!muros universitrios. Erandes nomes da ciênciacomo Fepler# Ealileu# ?ole e NeQton promoveram uma revolu'ão no pensamento %umano devido a sua busca pelacompreensão do universo. 5stes pensadores atuavam fora das universidades# que se mantin%am impermeveis cria'ãocientífica. As universidades resistiam penetra'ão da ciência# mas o mesmo não se pode dizer do p*blico. A ciência

despertava a curiosidade das pessoas mais ou menos cultas pela convivência dos cientistas em reuni4es ou conferências#com demonstra'4es. @ificilmente se poderia distinguir o profissional do amador e fundavam!se sociedades muito ativas

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que difundiam a ciência. 3ais tarde iriam ligar a técnica ciência# impelindo até mesmo Zcientistas puros[ a procurarresolver problemas de natureza técnica.

 

2eunião científica com demonstra'ão.

A pesquisa organizada teve início na 1ran'a M)rimeira 2evolu'ão Científica onde primeiro se recon%eceu a e&tensão dasdescobertas de NeQton e a necessidade de organizar a investiga'ão científica. 5sse recon%ecimento e essa incorpora'ão

se tornaram possíveis porque ;uís T6+ M8>G8 deu Academia de )aris fundos suficientes e a responsabilidade derealizar pesquisas e&perimentais e difundir os resultados dessas investiga'4es. ;uís T6+# um administrador de escola# viuna ciência um papel de relevo para o progresso nacional e cuidou de institucionaliz!la.

A ciência adiantou!se na 1ran'a# onde se desenvolveram a pesquisa# a divulga'ão e a aplica'ão técnica. 5m 8-BB erauma atividade organizada# sem igual no mundo.

A li'ão da 1ran'a foi aprendida pela Aleman%a e pela 6nglaterra. Na Aleman%a %avia um robusto sistema universitriocom liberdade de ensino e de filosofia e as idéias francesas foram rapidamente absorvidas. As universidades alemãstornaram!se grandes centros de investiga'ão científica# embora a investiga'ão tecnol"gica permanecesse de fora. @epoisdessa peregrina'ão# voltou 6nglaterra a semente que ela mesma produzira. A ciência integrou!se nas universidadesinglesas e em pouco tempo floresceu e frutificou largamente.

A vida universitria moderna est ligada %oje indissoluvelmente ciência. /ornou!se uma ind*stria de con%ecimento e detransmissão de ciência.

1.1.&. Un+)e0s+dades no B0as+*

A transferência da família real para o ?rasil transformou o país em sede da coroa portuguesa. Com a c%egada da famíliareal %ouve necessidade de implementa'ão de medidas administrativas# econOmicas e culturais para estabelecimento dainfra!estrutura necessria ao funcionamento do império.

A cria'ão dos primeiros estabelecimentos de ensino superior buscava formar quadros profissionais para os servi'os p*blicos e administra'ão do país. As reas0 medicina# engen%aria e direito.

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5m 8-B-# foram criados os primeiros estabelecimentos de ensino médico!cir*rgico de Salvador e do 2io de 7aneiro.Criou!se a 6mprensa 2égia# a ?iblioteca Nacional e os primeiros peri"dicos científicos. Na cultura das universidadesatuais estão presentes# formas de pensar e atuar que marcaram o tempo do império. A forma de buscar o novo nasuniversidades# por e&emplo# ainda é feita muitas vezes moda de @om )edro 66. 5ste# vendo a necessidade demodernizar a ciência e tecnologia brasileira# viajava# se empolgava com o que via na 5uropa# e trazia modelos e

 profissionais para reformar as institui'4es brasileiras. A ele devemos o 6mperial ,bservat"rio# o 3useu Nacional# o

Arquivo )*blico# a ?iblioteca Nacional# o ;aborat"rio do 5stado# o 7ardim ?otXnico e a Academia 6mperial de ?elasArtes.

 

A ?iblioteca Nacional.

)ela necessidade de modernizar a ciência e tecnologia brasileira# no século TT surge a primeira universidade brasileiracriada pelo governo federal# no 2io de 7aneiro em 89$B# que aglutinou as 5scolas )olitécnica# de 3edicina e de @ireito je&istentes. 2eunir escolas eJou faculdades tornou!se uma marca do desenvolvimento do sistema de ensino universitrio

 brasileiro. ?aseadas na universidade do 2io de 7aneiro foram criadas as universidades federais nos estados. A presen'a deoligarquias na cria'ão das universidades e os diversos acordos realizados entre o poder federativo e os estados sãoapontadas como intimamente relacionados aos diversos camin%os tril%ados pelas universidades brasileiras desde a sua

cria'ão. )ara grande parte dos %istoriadores # a instaura'ão de muitas universidades significou o desvio de recursosfinanceiros para os estados# local de prestígio político e de emprego para os fil%os das elites.

A cria'ão de universidades foi amplamente discutida por grupos sociais diversos no país. avia três grupos atuantes noséculo T6T. A alta %ierarquia do clero cat"lico defendia a cria'ão de uma universidade com %egemonia religiosa queajudaria a aumentar os quadros intelectuais a servi'o do projeto religioso. 5sta universidade privilegiaria disciplinascomo0 1ilosofia# a /omista Mconciliar o aristotelismo com o cristianismoP /eologiaP @ireito# com base na doutrina socialda igrejaP ;etrasP ArtesP e# quem sabe no futuro# alguns poucos setores tecnol"gicos. ,s liberais privilegiavam os setores

 jurídicos de estudo# as reas %umanísticas e a medicina. @efendiam um projeto desvinculado de compromissos religiosos#inspirado na 2evolu'ão 1rancesa e na 2evolu'ão 6ndustrial. 7 os positivistas defendiam que `o ?rasil não precisava deuniversidades# mas de ensino fundamental para as massas# sobretudo no campo tecnol"gico`. )regavam a cria'ão deescolas técnicas e científicas que ensinassem as leis da natureza e os meios de aproveit!las em favor da %umanidade.

A ditadura militar também imprimiu suas marcas via 2eforma (niversitria.A reforma universitria M89>- foi um grande marco na %ist"ria das universidades brasileiras. 5sta reforma tin%a comoobjetivos0

• modernizar a universidade para um projeto econOmico em desenvolvimento# dentro das condi'4es de seguran'aque a ditadura pretendia.

• direcionar a universidade para o mercado de trabal%o# ampliando o acesso da classe média ao ensino superior ecerceando a autonomia universitria.

@iversas medidas foram tomadas para alcan'ar tais metas# entre elas0

• a unifica'ão do vestibular por regiãoP

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• o ingresso por classifica'ãoP

• o estabelecimento de limite no n*mero de vagas por cursoP

• a cria'ão do curso bsicoP

• o oferecimento de cursos em um mesmo espa'o# com menor gasto de material e sem aumentar o n*mero de professoresP

• a fragmenta'ão e dispersão da gradua'ãoP o estabelecimento de matrícula por disciplina.

 Até 89>-# o sistema universitrio brasileiro estava dividido entre universidades p*blicas financiadas pelo 5stadoMapro&imadamente :8 universidades e universidades privadas de carter confessional. , c%amado setor privado eracomposto por apro&imadamente 88 universidades de inspira'ão cat"lica e uma universidade presbiteriana. (niversidade

 particular era sinOnimo de universidade confessional# que cobrava pelos servi'os educacionais# mas não poderia ter finslucrativos. Ao contrrio dos demais países da América ;atina# que diante da demanda de democratiza'ão do ensinoacabaram massificando as universidades p*blicas# o regime militar optou pelo investimento financeiro na forma'ão de

uma universidade p*blica de elite# voltada para a pesquisa. )romoveu!se a implanta'ão de programas de p"s!gradua'ão#a institucionaliza'ão da pesquisa acadêmica# estímulos para obten'ão de graus acadêmicos e a manuten'ão de umn*mero estvel e restrito de alunos# impedindo desta forma a sua massifica'ão.

5ntretanto# a pressão social por vagas no ensino universitrio era muito grande. Surgiram manifesta'4es e mobiliza'4esdos alunos que tin%am conseguido entrar na universidade mas não estudavam# pois não %avia vagas ! `e&cedentes`. ,

 problema dos e&cedentes foi contornado com autoriza'4es para abertura de novas escolas e permissão para as institui'4es j e&istentes aumentarem suas vagas.

 

@istribui'ão das 6nstitui'4es de 5nsino Superior no ?rasil# Censo $BBD.

 Na década de 9B# %ouve uma nova revolu'ão no que diz respeito s op'4es para os cidadãos no campo acadêmico!universitrio. , cenrio das universidades# até então dominado pelas universidades p*blicas e pelas de cun%oconfessional# viu!se significativamente alterado com a entrada de um novo ator0 as universidades particulares.

As institui'4es privadas tornaram!se op'ão de estudo superior para um n*mero de alunos bastante elevado# liberando pontos de tensão e&istentes em um sistema elitista que não conseguia atender demanda.

Atualmente se observa um grande crescimento do 5nsino @istXncia M5A@. ,s resultados do Censo da 5duca'ãoSuperior de $BB> mostram um grande crescimento nos cursos de educa'ão a distXncia. @e $BB: a $BB> %ouve umaumento de DG8 em n*mero de cursos e de :8D no n*mero de matrículas. 5m $BBD# os alunos de 5A@ representavam$#> do universo dos estudantes. 5m $BB> essa participa'ão passou a ser de I#I.

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Uuestoes

8!;eia as afirma'4es a seguir0

 6! 5m fun'ão das pesquisas científicas# a universidade é o espa'o onde se consolidam as informa'4es repetidas eimportadas para formar o profissional competente.

 66! 5m nossa cultura# o processo de con%ecer# específico do ser %umano# est profundamente vinculado escola#componente bsico do sistema educacional em nosso )aís.

 666! , nosso sistema educacional# no que se refere escola# compreende0 5duca'ão infantil# 5nsino 1undamental#5nsino 3édio e 5nsino superior.

 6+! As universidades não têm liberdade de a'ão diante das ;eis da 5duca'ão# fato de impede o aluno de se manifestarcomo pesquisador.

+! A universidade é o espa'o onde as pessoas se unem para con%ecer# criar e produzir con%ecimento.

A M6 e M66 estão erradas

? M66# M666 e M6+ estão corretas

 C M666# M6+ e M+ estão erradas

@ M66# M666 e M+ estão corretas

 5 Somente M6 est correta

$!A transferência da família real para o ?rasil transformou o país em sede da coroa portuguesa. Com a c%egada da

família real %ouve necessidade de0

A implementa'ão de medidas administrativas para treinar os novos funcionrios do 5stado? implementa'ão de medidas econOmicas e culturais para a cria'ão de cursos técnicosC implementa'ão dos primeiros estabelecimentos de ensino superior para form@ implementa'ão de servi'os p*blicos para atendimento da popula'ão5 implementa'ão de "rgãos p*blicos com funcionrios trazidos de )ortugal

:!A forma de buscar o novo nas universidades# por e&emplo# ainda é feita muitas vezes moda de @om )edro 66. 5ste#vendo a necessidade de modernizar a ciência e tecnologia brasileira# viajava# se empolgava com o que via na 5uropa# etrazia modelos e profissionais para reformar as institui'4es brasileiras. A ele devemos0

A o 6mperial ,bservat"rio# o 3useu Nacional e a ?iblioteca Nacional

? o ;aborat"rio do 5stado# o 6mperial ,bservat"rio e o Conservat"rio NacionalC o 7ardim ?otXnico# o 6mperial ,bservat"rio e a )olícia 6mperial@ Academia 6mperial de ?elas Artes# o 3useu Nacional e a )olícia 6mperial5 o 6mperial ,bservat"rio# ?iblioteca Nacional e o Conservat"rio Nacional

I!@iversas medidas foram tomadas para alcan'ar as metas da reforma universitria de 89>-. @entre elas# podese citar0

A a unifica'ão do vestibular por região e o ingresso por classifica'ão? o estabelecimento de limite no n*mero de vagas por curso e a cria'ão do curso bsicoC o oferecimento de cursos em um mesmo espa'o# com menor gasto de material e sem aumentar o n*mero de

 professores@ a fragmenta'ão e dispersão da gradua'ão e o estabelecimento de matrícula por disciplina5 todas as anteriores

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D!Assinale corretamente. A universidade antiga# ou mel%or# medieval# tin%a duas fun'4es características. )reparar osestudantes para0

A o bac%arelado e doutoramento? o trivium e quadriviumC o ofício sacerdotal

@ engen%aria# medicina e teologia5 teologia# medicina e direito

>!Sobre a cria'ão das universidades durante a 6dade 3édia é correto afirmar que0

 6! época em que surgem as universidades# o saber na 6dade 3édia est submetido fé# sob marcante influência dareligião cristã.

 66! , programa das universidades# sobretudo nos estudos de /eologia# é dominado pelo con%ecimento dos te&tos bíblicos.

 666! , ensino consistia no estudo# leitura# e&posi'ão e assimila'ão dos comentadores autorizados e te&tos bíblicos

apresentados nas aulas pelos mestres.A 6# 66 e 666 são corretas? /odas são incorretasC Somente 666 é correta@ 66 e 666 são corretas5 66 e 666 são corretas

G!Com a vinda da família real para o ?rasil# viuse a necessidade da cria'ão de um 5nsino Superior voltado para quaiscursosV

A arquitetura# enfermagem e biologia? psicologia# direito e química

C medicina# direito e engen%aria@ engen%aria# matemtica e ciências5 medicina# arquitetura# direito

-!;eia as afirma'4es e aponte a alternativa correta0

6! As ;eis da 5duca'ão e&istem para manter a unidade do con%ecimento bsico para todas as especialidades e proporcionar aos futuros especialistas uma forma'ão inicial unitria e geral.

 66! A universidade medieval tem seu declínio iniciado com os enciclopedistas.

666! Na 6dade 3édia# as idéias j eram discutidas democraticamente# isto é# os dogmas não eram impostos nem ensinadosem teses autoritrias.

6+! A universidade brasileira é uma cria'ão portuguesa.

A As alternativas M6 e M66 estão erradas.? As alternativas M6 e M666 estão corretasC As alternativas M66 e M666 estão erradas.@ As alternativas M666 e M6+ estão corretas.5 As alternativas M6# M66 e M6+ estão corretas.

9!@e acordo com a %ist"ria das universidades# a *nica alternativa incorreta é0

A Na AntigWidade Clssica# 2oma e Erécia dispun%am de escolas consideradas de alto nível# formando especialistas

em medicina# filosofia# ret"rica e direito.? ,s pensadores gregos da AntigWidade Clssica gravitam %armoniosamente em torno das verdades da fé e da religião professadas pela 6greja na 6dade 3édia

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C A universidade como entendemos foi resultado de esfor'o da 6greja# no final da 6dade 3édia e a 2eforma# entre osséculos T6 e T+

@ , esfor'o da 6greja em consolidar um espa'o como a universidade ocorreu porque ela precisava fundamentar econsolidar a sua a'ão política e religiosa# ao mesmo tempo que preparava o seu clero

5 Na 6dade 3oderna# o con%ecimento científico separouse do con%ecimento religioso

!. T+6os de Con:e+5ento

, que é Zcon%ecer[V

Con%ecer é estabelecer uma rela'ão entre a pessoa que con%ece e o objeto con%ecidoP criar um modeloJconceito mentaldo objeto con%ecido. As formas de aquisi'ão de con%ecimento são0 os sentidos# o raciocínio# a tradi'ão e a autoridade.

• Sentidos tudo o que a visão# a audi'ão# o paladar# o olfato e o tato percebem.

• 2aciocínio ! compreensão. , pesquisador prova seus objetos de pesquisa pelo raciocínio# adere s provasl"gicasP aos argumentos provenientes da observa'ão# da leitura e de e&periências anteriores. , observador poderever as mudan'as ocorridas no ambiente que o conduziu s primeiras conclus4es e por argumentos l"gicosnegam as conclus4es anteriores.

• /radi'ão ! as tradi'4es são compreendidas pelo raciocínio e pode incorrer em dogmas.

• Autoridade ! oriunda dos pais# professores# governantes# líderes partidrios# jornalistas e escritores. medidaque segmentos da popula'ão dão crédito a esses con%ecimentos# eles são tidos como verdadeiros. 5ste tipo decon%ecimento é restrito ao con%ecimento da autoridade.

 

,s tipos de con%ecimento.

!.1.T+6os de Con:e+5ento? @+*os=/+o

a forma de con%ecimento caracterizada pela refle&ão racional e pelo foco na l"gica. , estudo filos"fico tem a inten'ãode ampliar a compreensão da realidade# no sentido de apreendê!la na sua amplitude# buscando conceitos# defini'4es eclassifica'4es.

, fil"sofo est sempre pensando e avaliando a justi'a# a corre'ão e todos os valores considerados universais. 5le não temum objeto de estudo *nico. 5le investiga e questiona profundamente o ser# a sua natureza# sua essência e seu fim.

, con%ecimento filos"fico0

• utiliza o raciocínioP

• surge da capacidade de refle&ãoP

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• serve para estabelecer uma concep'ão geral do (niversoP

• especulativoP

• não depende de provas materiaisJreaisP

• gera ideologias.

São vrias as contribui'4es da 1ilosofia %umanidade. @entre elas# pode!se citar0

3atemtica ! Z,s n*meros# como as quest4es filos"ficas# são abstratos# mas são aplicados realidade.[

/eoria do Con%ecimento ! ZA /eoria do Con%ecimento investiga os problemas decorrentes da rela'ão entre sujeito eobjeto do con%ecimento# bem como as condi'4es primordiais do saber verdadeiro.[

;"gica ! , papel do fil"sofo no desenvolvimento de sistemas formais que podem au&iliar o desenvolvimento técnico foi primordial Minformtica# cibernética# inteligência artificial.

Características do con%ecimento filos"fico0

• +alorativo o ponto de partida são %ip"teses que não podem ser submetidas observa'ão. , con%ecimentoemerge da e&periência e não da e&perimenta'ão.

•  Não verificvel ! os enunciados das %ip"teses filos"ficas não podem ser confirmados nem refutados# mas sãologicamente correlacionados.

• Sistemtico ! suas %ip"teses e enunciados visam representa'ão coerente da realidade estudada# na tentativa deapreendê!la como um todo.

• 6nfalível e e&ato ! seus postulados e %ip"teses não são submetidos ao teste da e&perimenta'ão. um esfor'o darazão pura# com a finalidade de questionar os problemas %umanos e discernir entre o certo e o errado. A filosofiaemprega o método racional# em que prevalece a coerência l"gica.

!.!. T+6os de Con:e+5ento? Teo*=2+o o4 Re*+2+oso

a forma de con%ecimento baseada na fé e na cren'a# na aceita'ão de princípios dogmticos Mirrefutveis eindiscutíveis ligados e&istência de entidades supra!%umanas. /rata!se de con%ecimento por revela'ão divina#e&periência religiosa ou mística.

Características do con%ecimento religioso0

• +alorativo ! se ap"ia em doutrinas# que contêm proposi'4es sagradas.

• 6nspiracional ! revelado pelo sobrenatural.

• 6nfalível e e&ato ! contém verdades reveladas pelo sobrenatural# que são indiscutíveis# dogmticas.

• Sistemtico ! analisa a origem# o significado# a finalidade e o destino# como obras de um criador divino.

•  Não verificvel ! as pessoas têm uma atitude de fé perante um con%ecimento reveladoP a adesão das pessoas éum ato de féP as evidências não são postas em d*vida.

Uuestoes

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8!Assinale a alternativa correta.

 6! Con%ecer é estabelecer uma rela'ão entre a pessoa que con%ece e o objeto que passa a ser con%ecido.

 66! A previsão científica é infalível.

 666! , con%ecimento que adquirimos é sempre aparente.

 6+! A ciência est sempre limitada s condi'4es de sua época

A 6 e 666 são corretas? Somente 66 é corretaC Somente 666 é correta@ 666 e 6+ são corretas5 Somente 6 é correta

$!,bserve os e&certos abai&o# depois aponte aMs alternativaMs corretas em rela'ão a eles0

 6! A 1ilosofia como qualquer outra forma de compreensão tem por finalidade geral estabelecer uma forma de

transforma'ão da realidade.

66 1ilosofia e Ciência são duas formas de con%ecimento que procuram# com rigor# utilizandose de um instrumentalmetodol"gico# buscar um entendimento do mundo que au&ilie o ser %umano a viver mel%or e mais adequadamente# j queambos# em seus diversos Xmbitos# tornam o mundo mais compreensível.

 666 , con%ecimento científico não se ocupa dos fenOmenos da natureza Mfísicos# biol"gicos# químicos ...# dos objetosideais Ml"gicos e matemticos e dos fenOmenos culturais Mrela'4es sociais# processos %ist"ricos# produ'ão cultural etc..

A São corretas 6 e 66.? Somente a 66 é corretaC São corretas 66 e 666.

@ Somente a 666 é correta.5 Somente 6 é correta

:!Uual dos nomes abai&o também é atribuído ao con%ecimento desenvolvido nas universidadesV

A con%ecimento vulgar? con%ecimento anal"gicoC con%ecimento empírico@ con%ecimento bsico5 con%ecimento acadêmico

I!Uual das alternativas abai&o mel%or descreve o funcionamento da ciênciaV

A A ciência dita os fatos# não % possibilidade de escol%as? A ciência é um processo democrtico# no qual os cientistas de cada rea se encontram e discutem vriase&plica'4es para um fenOmeno. No final# uma vota'ão elege a e&plica'ão correta

C A ciência utiliza métodos bem definidos para formular a e&plica'ão dos fatos.@ A ciência é regida por políticas p*blicas que determinam o que é correto5 A ciência depende de dogmas

D!Considerando que alguns con%ecimentos são adquiridos espontaneamente# podese considerar que a tradi'ão0

 M @ita o que se deve con%ecer# compreender# e indica# por conseqWência# como se comportar.

M 5nsina como curar uma doen'a.

M Na família# na comunidade e em diversas escalas# oferece saberes que parecem *teis a todos.

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A 1# +# 1.? +# 1# +.C +# +# +@ +# 1# +.5 +# 1# 1.

>!5&istem quatro espécies de considera'4es sobre a mesma realidade# assim o %omem pode se mover dentro dos quatroníveis diferentes de con%ecimento. 5scol%a a alternativa na qual se encontram os quatro tipos de con%ecimento.

A )opular# científico# mitol"gico# tecnocrtico.

? Científico# tecnocrtico# teol"gico# sociol"gico.

C )opular# científico# teol"gico# antropol"gico

@ )opular# científico# filos"fico# teol"gico.

 5 Científico# teol"gico# sociol"gico# antropol"gico

G!Acerca do C,N5C635N/, 16;,S^16C,# julgue as afirma'4es abai&o e assinale a alternativa correta.

6 um con%ecimento valorativo# pois seu ponto de partida são %ip"teses filos"ficas levantadas e discutidas a partir dae&periência.

66 não verificvel# pois os enunciados que são frutos das refle&4es sobre as %ip"teses não são passíveis de refuta'ãoou confirma'ão.

 666 racional# j que se caracteriza por um conjunto de proposi'4es logicamente correlacionadas.

6+ infalível e e&ato# pois tanto em rela'ão busca de uma realidade capaz de abranger todas as outras# quanto naconstitui'ão ou defini'ão de um instrumento que possa apreender esta realidade# os postulados e %ip"teses não são

submetidos observa'ão e e&perimenta'ão.

A Apenas 6 e 6+ estão corretasP

 ? Apenas 66 e 6+ estão corretas

C Apenas 66# 666 e 6+ estão corretasP

@ Apenas 6+ est corretaP

 5 6# 66# 666 e 6+ estão corretas

-!Com rela'ão ao C,N5C635N/, ),)(;A2# assinale a alternativa 6NC,225/A0

A , Con%ecimento )opular é valorativo ou subjetivo# pois est relacionado a uma série de características dosujeito cognoscente# isto é# capaz de con%ecer# que acabam por impregnar o objeto con%ecido.

? , Con%ecimento )opular é sistemtico# pois se baseia na organiza'ão das e&periências prticas do sujeito# deforma a elaborar um todo sistemtico e abrangente de con%ecimentos.

C , Con%ecimento )opular é refle&ivo# mesmo estando esta refle&ão ligada estritamente familiaridade dosujeito com o objeto# sem possibilidade de elabora'ão de uma formula'ão ou lei geral.

@ , Con%ecimento )opular é verificvel# pois est ligado vida cotidiana e prtica do sujeito# de modo que é umcon%ecimento que vem da percep'ão e da e&periência do sujeito no diaadia.

E)  , Con%ecimento )opular é falível e ine&ato# pois se conforma apenas com as aparências e com o que se ouviudizer a respeito do objeto.