liam gillickcampanha campaign - serralves.pt · capa cover: liam gillick, silent factories in the...

12
Português English 28 JAN 2016 — 08 JAN 2017 CAMPANHA CAMPAIGN GILLICK LIAM

Upload: votu

Post on 09-Nov-2018

213 views

Category:

Documents


0 download

TRANSCRIPT

Page 1: LIAM GILLICKCAMPANHA CAMPAIGN - serralves.pt · Capa Cover: Liam Gillick, Silent Factories in the Snow [Fábricas silenciosas na neve], 2016 Tecido sobre acrílico, piano sem som

Por

tugu

ês

Engl

ish

28 JAN 2016 — 08 JAN 2017

CAMPANHACAMPAIGNGILLICK

LIAM

Page 2: LIAM GILLICKCAMPANHA CAMPAIGN - serralves.pt · Capa Cover: Liam Gillick, Silent Factories in the Snow [Fábricas silenciosas na neve], 2016 Tecido sobre acrílico, piano sem som
Page 3: LIAM GILLICKCAMPANHA CAMPAIGN - serralves.pt · Capa Cover: Liam Gillick, Silent Factories in the Snow [Fábricas silenciosas na neve], 2016 Tecido sobre acrílico, piano sem som

Capa Cover: Liam Gillick, Silent Factories in the Snow [Fábricas silenciosas na neve], 2016 Tecido sobre acrílico, piano sem som Fabric on acrylic, piano without sound Cortesia do artista e Courtesy of the artist and Esther Schipper, Berlin Applied Resignation Platform [Plataforma de resignação aplicada], 1999Teto com Plexiglas colorido Ceiling with coloured Plexiglas Cortesia do artista e Courtesy of the artist and Esther Schipper, BerlinVista de instalação Installation Installation view at Museu de Arte Contemporânea de Serralves, Porto, 2016. Fotografia Photo: Filipe Braga, © Fundação de Serralves, Porto

“Liam Gillick: Campanha” é organizada pelo Museu de

Arte Contemporânea de Serralves, Porto, e comissariada

por Suzanne Cotter, Diretora, assistida pela curadora

Filipa Loureiro.

‘Liam Gillick: Campaign’ is organized by the Serralves

Museum of Contemporary Art, Porto, and is curated by

Suzanne Cotter, Director, assisted by curator Filipa Loureiro.

Registo e transporte Registration and transport: Inês Venade

Apoio no desenho de exposição Advisor for the exhibition

layout: Ana Maio

Equipa de montagem Installation team: Adelino Pontes,

Carlos Lopes, Carlos Sá

Som Sound: Nuno Aragão

Serviço Educativo Education Department: Denise Pollini

(coordenadora Head of Education), Diana Cruz, Cristina Lapa

Page 4: LIAM GILLICKCAMPANHA CAMPAIGN - serralves.pt · Capa Cover: Liam Gillick, Silent Factories in the Snow [Fábricas silenciosas na neve], 2016 Tecido sobre acrílico, piano sem som

DATAS DA EXPOSIÇÃOEXHIBITION DATES

PARTE PART I28 JAN — 03 ABR APR 2016

PARTE PART II09 ABR APR — 22 MAI MAY 2016

PARTE PART III26 MAI MAY — 25 SET SEP 2016

PARTE PART IV30 SET SEP 2016 — 08 JAN 2017

Page 5: LIAM GILLICKCAMPANHA CAMPAIGN - serralves.pt · Capa Cover: Liam Gillick, Silent Factories in the Snow [Fábricas silenciosas na neve], 2016 Tecido sobre acrílico, piano sem som

LivrariaBookshop

PÁTIO DA ADELINA

Entrada da exposiçãoEntrance to the exhibition

Entrada do MuseuEntrance to the MuseumPiso Floor 3

1

1Silent Factories in the Snow [Fábricas silenciosas na neve], 2016 Tecido sobre acrílico, piano sem som Fabric on acrylic, piano without sound Cortesia do artista e Courtesy of the artist and Esther Schipper, Berlin Applied Resignation Platform [Plataforma de resignação aplicada], 1999Teto com Plexiglas colorido Ceiling with coloured Plexiglas Cortesia do artista e Courtesy of the artist and Esther Schipper, BerlinVista de instalação Installation view, Museu de Arte Contemporânea de Serralves, Porto, 2016.

Page 6: LIAM GILLICKCAMPANHA CAMPAIGN - serralves.pt · Capa Cover: Liam Gillick, Silent Factories in the Snow [Fábricas silenciosas na neve], 2016 Tecido sobre acrílico, piano sem som

LIAM GILLICK: CAMPANHA

Esta primeira exposição em Portugal do in-fluente artista britânico residente em Nova Iorque Liam Gillick (1964, Aylesbury, RU) foi concebida como uma série de diferentes intervenções escultóricas nas galerias do Museu. A exposição reflete o compromisso permanente do artista com questões de pro-cesso, participação, coletividade e tomada de decisões.

Gillick apresenta uma sobreposição progres-siva de situações espaciais e performativas que partem de projetos escultóricos previa-mente realizados ou por realizar, datados de finais da década de 1990 até aos nossos dias. Na sua coreografia do espaço, dos objetos e das ideias, Gillick incorpora obras sonoras, escultóricas e de base textual, antes existen-tes como protótipos e esboços mas nunca produzidas à escala arquitetónica para que haviam sido pensadas, para poeticamente abordar temas relacionados com o tempo (a história e a duração) e explorar os códigos vi-suais e espaciais do social.

Sobre o artistaLiam Gillick vive e trabalha em Nova Iorque. Produziu um extenso corpo de obras e textos críticos em que põe em causa noções precon-cebidas acerca de instituições como o museu e as exposições. O espaço e a relação entre a obra de arte e a arquitetura é também uma área de interesse relevante.

PARTE IFactories in the Snow [Fábricas na neve], 2007

Patente na galeria central do Museu desde janeiro de 2016, Factories in the Snow serviu de abertura a “Campanha”. Originalmente concebida por Gillick para “Il Tempo Postino”, exposição comissariada por Philippe Parreno e Hans Ulrich Obrist para o primeiro Festival Internacional de Manchester em 2007, a obra consiste num piano Disklavier que reproduz a gravação das tentativas de Gillick de tocar de memória a melodia da canção Grândola, Vila Morena — que proclamou a revolução de 25 de Abril de 1974 em Portugal. Enquanto se ouve a música, o piano é lentamente coberto de neve artificial preta, numa medi-tação poética sobre a memória coletiva e a memória individual.

Factories in the Snow [Fábricas na neve], 2007Piano Disklavier com som, neve preta artificialCortesia do artista, Nova IorqueVista da instalação no Museu de Arte Contemporânea de Serralves, Porto, 2016 Fotografia: Filipe Braga, © Fundação de Serralves, Porto

Page 7: LIAM GILLICKCAMPANHA CAMPAIGN - serralves.pt · Capa Cover: Liam Gillick, Silent Factories in the Snow [Fábricas silenciosas na neve], 2016 Tecido sobre acrílico, piano sem som

PARTE IIAC/DC Joy Division House, Scale Model Of A Social Centre For Teenagers For Milan 1993 (Porto) [Maqueta de um centro social para adoles-centes em Milão 1993 (Porto)], 2016

Na segunda parte de “Campanha”, Gillick apresentou Scale Model Of A Social Centre For Teenagers For Milan 1993 (Porto). Esta obra consiste numa maqueta da proposta do artista para a construção de um centro social para adolescentes, a sua primeira en-comenda pública, em 1993. Gillick concebeu o centro social integrado num conjunto de que fazia parte um parque de estacionamento e habitação social. Desenhou uma simples es-trutura modernista para funcionar como um ponto de referência onde estão inscritos di-versos títulos de duas bandas famosas que serão inevitavelmente modificados e escri-tos por cima pelos utilizadores do edifício. A obra, enquanto conceito e enquanto proposta desenvolvida no contexto do Museu, abordou a arquitetura enquanto projeto, construção e intervenção em espaços físicos e sociais — a função que deve cumprir e a sua utilização final. Gillick explora ainda processos de per-sonalização: utilizando títulos de canções de dois grupos muito diferentes como meio de reconhecimento, mas também de provoca-ção e discordância.

AC/DC Joy Division House, Maqueta de um centro social para adolescentes em Milão 1993 (Porto), 2016Gesso cartonado e vinil. Cortesia do artista, Nova Iorque e Esther Schipper, Berlim. Vista da instalação no Museu de Arte Contemporânea de Serralves, Porto, 2016Fotografia: Filipe Braga, © Fundação de Serralves, Porto

PARTE IIIAC/DC Joy Division House,Absent Model Of A Social Centre For Teenagers For Milan 1993 (Porto) [Maqueta ausente de um centro social para adolescentes em Milão 1993 (Porto)], 2016 A Game of War (Terrain) [Um jogo de guerra (Terreno)], 2016

Reconfigurada, a obra AC/ DC Joy Division House, Scale Model Of A Social Centre For Teenagers For Milan 1993 (Porto), apresen-tada na Parte II de “Campanha”, reaparece neste terceiro momento como uma ma-queta “ausente”, construída em acrílico transparente, moldura de texto e som. Com efeito, do interior desta câmara transpa-rente, reverbera o som do piano Disklavier que fez parte de Factories in the Snow, o momento inaugural da exposição. A estru-tura arquitetónica é lenta e ritmicamente matizada pelo movimento de neve artificial vermelha que cai do teto.

AC/DC Joy Division House, Absent Model Of A Social Centre For Teenagers For Milan 1993 (Porto) [Maqueta ausente de um centro social para adolescentes em Milão 1993 (Porto)], 2016 Acrílico, texto, piano Disklavier com som, neve vermelha artificial. Cortesia do artista, Nova Iorque e Esther Schipper, Berlim. Vista da instalação no Museu de Arte Contemporânea de Serralves, Porto, 2016 Fotografia: Filipe Braga, © Fundação de Serralves, Porto

A exposição expandiu-se à galeria do pri-meiro piso do Museu com a instalação de A Game of War (Terrain), uma obra basea-da num jogo de guerra criado pelo teórico situacionista Guy Debord, que em 1977 fun-dou a sociedade Strategic and Historical Games inspirado pelos princípios militares e pelas campanhas europeias de Napoleão.

Page 8: LIAM GILLICKCAMPANHA CAMPAIGN - serralves.pt · Capa Cover: Liam Gillick, Silent Factories in the Snow [Fábricas silenciosas na neve], 2016 Tecido sobre acrílico, piano sem som

Na versão de Debord, uma variante do jogo de xadrez é disputada por dois adversários num tabuleiro com 500 quadrados dispos-tos em 20 filas de 25 colunas. O objetivo do jogo é derrotar o opositor, eliminando todas as suas forças, ou destruindo os seus dois arsenais.

Para Gillick, o jogo faz referência a noções de estratégia, tática e negociação que definem a atividade tanto coletiva como corporativa. A ideia geral do jogo também se prende com o interesse do artista pela ativação de pro-cessos de participação e não-participação e pelas contingências do contexto, que estão na base de grande parte das suas obras. Esta peça foi encomendada e produzida num formato mais pequeno para uma exposição realizada no Irish Museum of Modern Art, Dublim, em 2011. Gillick concebeu a sua apre-sentação em Serralves numa escala mais monumental e em diálogo com a arquitetura da galeria do Museu. O texto de parede, pro-duzido por Gillick, constitui um complemento espacial e explanatório das estruturas tridi-mensionais e sublinha a importância que a linguagem, nas suas dimensões conceptuais e composicionais, assume na sua obra.Especialistas neste jogo serão convidados a jogar no decorrer da exposição, conferindo--lhe uma dimensão participativa.

A Game of War (Terrain) [Um jogo de guerra (Terreno)], 2016 Madeira pintada e texto Cortesia do artista, Nova Iorque e Esther Schipper, Berlim. Vista da instalação no Museu de Arte Contemporânea de Serralves, Porto, 2016Fotografia: Filipe Braga, © Fundação de Serralves, Porto

Parte Part IV Silent Factories in the Snow [Fábricas silenciosas na neve], 2016Applied Resignation Platform [Platafor-ma de resignação aplicada], 1999

A parte final de “Campanha” apresenta Si-lent Factories in the Snow, uma mortalha que cobre Model of a Social Centre for Teenagers for Milan 1993 [Maqueta de um centro social para adolescentes em Milão 1993], de Gillick. Feita à medida num tecido de seda, a estrutu-ra assemelha-se às capas usadas nos pianos de cauda. Neste caso, a mortalha esconde a forma de um projeto que ficou por realizar — o centro social de Milão nunca foi construído. Assim, a forma tapada é ao mesmo tempo um ato de completude ou finalização e uma homenagem a um momento de potencial que se seguiu ao colapso simultâneo do muro de Berlim e à crise da esquerda na Europa. Esta exposição principiou com um piano a tocar Grândola Vila Morena, a obsidiante me-lodia usada para assinalar o início da Revolu-ção de Abril. O piano está agora silencioso, no entanto à estrutura amortalhada junta-se um trabalho de finais da década de 1990. Applied Resignation Platform, uma obra im-portante para o artista, tem aparecido sob diversas formas ao logo dos anos. A obra envolve a substituição dos painéis em vidro do teto da sala central por folhas de Plexiglas colorido. O trabalho artístico e de construção são interdependentes. O observador é obri-gado a considerar a arquitetura em paralelo com a obra de arte. Esta projeta um espaço de discurso, não tem a intenção de ser vista isolada do seu contexto. Como tal, a combi-nação dos dois trabalhos sugere o fim das certezas e o começo de uma negociação in-terminável.

Page 9: LIAM GILLICKCAMPANHA CAMPAIGN - serralves.pt · Capa Cover: Liam Gillick, Silent Factories in the Snow [Fábricas silenciosas na neve], 2016 Tecido sobre acrílico, piano sem som

LIAM GILLICK: CAMPAIGN

This first exhibition in Portugal of influential New York based British artist Liam Gillick (1964, Aylesbury, UK) has been conceived as a series of changing sculptural interventions in the galleries of the Serralves Museum. The exhibition reflects Gillick’s long-standing engagement with questions of process, participation, collectivity and decision-making.

Gillick presents a progressive overlaying of spatial and performative situations that elaborate previously realized and unrealized sculptural projects dating from the early 1990s to the present. Including sound, sculptural and text-based works that have existed as early prototypes or sketches but never produced on the architectural scale for which they were initially intended, Gillick’s choreography of space, objects and ideas poetically addresses themes of time, as history and duration, and the visual and spatial codes of the social.

About the artist Liam Gillick lives and works in New York. He has produced an extensive body of artworks and critical writing in which he questions preconceived notions about the institutions of the museum and exhibitions. Space and the relationship between the work of art and architecture is also a major area of interest.

PART IFactories in the Snow, 2007

On view in the Museum’s central gallery since January 2016, Factories in the Snow served as an overture to ’Campaign’. Originally conceived by Gillick for ‘Il Tempo Postino’, curated by Philippe Parreno and Hans Ulrich Obrist for the first Manchester International Festival in 2007, the work comprises a Disklavier piano that plays Gillick’s recorded attempts to recall the melody of the song Grândola, Vila Morena — the song associated with the beginning of Portugal’s Carnation Revolution in 1974. As the music plays the piano is slowly covered in artificial black snow, forming a poetic meditation on individual and collective memory.

Factories in the Snow, 2007Disklavier piano with sound, artificial black snowCourtesy of the artist, New York Installation view, Serralves Museum of Contemporary Art, Porto, 2016 Photo: Filipe Braga, © Fundação de Serralves, Porto

Page 10: LIAM GILLICKCAMPANHA CAMPAIGN - serralves.pt · Capa Cover: Liam Gillick, Silent Factories in the Snow [Fábricas silenciosas na neve], 2016 Tecido sobre acrílico, piano sem som

PART IIAC/DC Joy Division House, Scale Model Of A Social Centre For Teenagers For Milan 1993 (Porto), 2016

In the second part of ‘Campaign’, Gillick presented Scale Model Of A Social Centre For Teenagers For Milan 1993 (Porto). This work is a model of Gillick’s proposal to build a centre for young people as his first public commission in 1993. Gillick conceived the social centre as part of a public housing and car-parking scheme. He designed a simple modernist structure to act as a landmark, sign-written with various song titles from two popular music groups that would be inevitably modified and over-written by the users of the building. The work, as concept and as developed proposal within the context of the Museum, addressed the architecture as project, construction and intervention in physical and social spaces — their intended function and their ultimate use. Gillick also explores processes of personalization: by using song titles from two very different groups, the work served as a point of recognition as well as provocation and disagreement.

AC/DC Joy Division House, Scale Model Of A Social Centre For Teenagers For Milan 1993 (Porto), 2007Plasterboard, vinyl. Courtesy of the artist, New York and Esther Schipper, Berlin. Installation view, Serralves Museum of Contemporary Art, Porto, 2016Photo: Filipe Braga, © Fundação de Serralves, Porto

PART IIIAC/DC Joy Division House, Absent Model Of A Social Centre For Teenagers For Milan 1993 (Porto), 2016A Game of War (Terrain), 2016

The work AC/ DC Joy Division House, Scale Model Of A Social Centre For Teenagers For Milan 1993 (Porto) in Part III of ‘Campaign’, is reconfigured as an ‘absent’ scale model now revealed as a transparent acrylic frame for text and sound. Inside it incorporates the Disklavier piano previously forming part of Factories in the Snow that served as overture to the exhibition. In this third moment, the piano plays music, the sound of which reverberates from inside its transparent chamber. At the same time, the architectural structure is slowly and rhythmically nuanced by red artificial snow, which falls from the ceiling.

AC/DC Joy Division House, Absent Model Of A Social Centre For Teenagers Milan 1993 (Porto), 2016 Acrylic, text, Disklavier piano with sound, artificial red snow. Courtesy of the artist and Esther Shipper, Berlin Installation view, Serralves Museum of Contemporary Art, Porto, 2016 Photo: Filipe Braga © Fundação de Serralves, Porto

The exhibition has been further expanded to the 1st floor gallery of the Museum with the installation of The Game of War (Terrain) a work by Gillick based on a war game produced by the Situationist theorist Guy Debord, who in 1977 founded the company Strategic and Historical Games inspired by military principles and the European campaigns of Napoleon. In Debord’s version, a variant on the game of chess is played by two opposing players on a game board of 500 squares arranged in rows of 20 by 25

Page 11: LIAM GILLICKCAMPANHA CAMPAIGN - serralves.pt · Capa Cover: Liam Gillick, Silent Factories in the Snow [Fábricas silenciosas na neve], 2016 Tecido sobre acrílico, piano sem som

squares. The object of the game is to destroy the opponent, either by eliminating all its forces or by destroying its two arsenals.

For Gillick, the game serves as a reference to ideas of strategy, tactics and negotiation that define collective as well as corporate activity. The idea of the game in general is also one that relates to the artist's interest in situations and the activation of processes of participation or non-participation, and the contingencies of context that form a basis of much of his art. This work was first commissioned and produced in a smaller format for an exhibition at the Irish Museum of Modern Art, Dublin, in 2011. Gillick has conceived its presentation at Serralves on a more monumental scale and in relation to the window-lined architecture of the museum gallery. The wall text, produced by Gillick, serves as both a spatial and explanatory complement to the three-dimensional structures, and underscores the importance of language, in its conceptual and compositional dimensions, in his work. Specialist gamers will be invited to play the game during the course of the exhibition. At other times, the work remains non-participative but redolent with potential.

A Game of War (Terrain), 2016Painted wood and text Courtesy of the artist and Esther Shipper, Berlin Installation view, Serralves Museum of Contemporary Art, Porto, 2016 Photo: Filipe Braga, © Fundação de Serralves, Porto

PART IVSilent Factories in the Snow, 2016Applied Resignation Platform, 1999

The final part of ‘Campaign’ introduces Si-lent Factories in the Snow, a shroud that covers Gillick’s Model of a Social Centre for Teenagers for Milan 1993. Tailored from silky cloth, the structure resembles the cov-ers used for grand pianos. In this case the shroud encloses the form of an unrealized project — the Milan social centre was never constructed. As such the covered form is both an act of completion and a memorial to a moment of potential that followed the simultaneous collapse of the Berlin Wall and the crisis of the left in Europe. This exhibition began with a piano playing Grândola Vila Morena, the haunting melody used to signal the start of the Portuguese Revolution. The piano is now silent, however the shrouded structure is joined by a work from the late 1990s. Applied Resignation Platform is an impor-tant work for the artist and has appeared in various forms over the years. The work in-volves the replacement of the panels of the Museum central gallery with coloured Plexi-glas. The artwork and building are interde-pendent. The viewer is forced to consider the architecture in parallel with the artwork. It projects a space of discourse, it is not in-tended to be considered in isolation from its context. As such the combination of the two works suggests the end of certainties and the commencement of endless negotiation.

Page 12: LIAM GILLICKCAMPANHA CAMPAIGN - serralves.pt · Capa Cover: Liam Gillick, Silent Factories in the Snow [Fábricas silenciosas na neve], 2016 Tecido sobre acrílico, piano sem som

www.serralves.pt

/fundacaoserralves

/serralves_twit

/fundacao_serralves

/serralves

LOJA SHOPUma referência nas áreas do design, onde pode adquirir também uma recordação da sua visita.

A leading retail outlet for the areas of design, where you can purchase a souvenir to remind you of your visit.

Todos os dias Everyday: 10h00-19h00

[email protected] www.loja.serralves.pt

LIVRARIA BOOKSHOPUm espaço por excelência para todos os amantes da leitura.

The perfect place for all book lovers.

Ter Tue-Dom Sun-Fer Holidays: 10h00-19h00 Seg Mon - Encerrado Close

RESTAURANTE RESTAURANTDesfrute de um vasto número de iguarias e deixe-se contagiar pelo ambiente que se faz viver com uma das mais belas vistas para o Parque.

Enjoy a wide range of delicacies and allow yourself to be captivated by the environment associated to one of the most beautiful views over the Park.

Seg Mon- Sex Fri: 12h00-19h00 Sáb Sat-Dom Sun-Fer Holidays: 10h00-19h00

[email protected]

BAROnde pode fazer uma pausa acompanhada de um almoço rápido ou um lanche, logo após à visita às exposições.

In the Bar of Serralves Auditorium you can take a break, with a quick lunch or snack, after visiting the exhibitions.

Todos os dias Everyday: 10h00-19h00

Mecenas Exclusivo do MuseuExclusive Sponsor of the Museum

Fundação de Serralves Rua D. João de Castro, 210, 4150–417 Porto — Portugal

[email protected]

Geral General line: (+ 351) 808 200 543 (+ 351) 226 156 500

Apoio institucionalInstitucional support

VISITAS ORIENTADAS ÀS EXPOSIÇÕESGUIDED TOURS TO THE EXHIBITION

Realizar uma visita orientada permite aprofundar o conhecimento e a vivência das exposições a partir de percursos desenvolvidos pelos educadores do Serviço Educativo.

The guided tour provides a unique framework and context, allowing visitors to become more familiar with contemporary artistic production.

Acesso: Mediante aquisição de ingresso Museu+Parque

Acess: Museum+Park admission ticket

VISITAS PARA ESCOLASTOURS FOR SCHOOLS

Sujeitas a marcação prévia, com umaantecedência mínima de 15 dias.Para mais informações e marcações,contactar (2ª a 6ª feira, 10h-13h/14h30-17h)Minimum two-week advance booking is required. For further information and booking,please contact (Monday to Friday, 10 a.m.-1 p.m. and 2.30-5.00 p.m.)

Cristina Lapa: [email protected]. (linha direta/direct line): 22 615 65 00Tel: 22 615 65 46Fax: 22 615 65 33

Marcações online em Online booking at www.serralves.pt

PTSáb 17h00–18h00Dom 12h00-13h00ING Sáb 16h00-17h00

PTSat 5 p.m.– 6 p.m.Sun 12 p.m.– 1 p.m.ENGSat 4 p.m.– 5 p.m.