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I ¦ ''.! yy Absolutamente _n.par.ial, a F01H1 DO I(j§TE recebe áiúMÍca todos e quaesqner ai%ps, noticias e informações, comtanto %A*t '*&--¦ *l «tófcs queí dos em ferí-orconTenientes. % ;BROBLEIil DA MORTE A'\ AAikAi ."'* ¦ ¦ \; : ü (continuação do n. soo) æ•:;;/, Associar a justiça divina, á sobrevivência ""Iraniana é ã missão do christiariismo?' por- . ,tt quanto a,crença em uma .existência futura nem sempre implica a idéia de uma divin- dade, que distribúe recompensas ou castigos "'"'âsáí_;Oesbôas ou más vida presente. Qs celtas acreditavam vivamente na immortali- dade da alma; mas nào associavam esta creri- -iç_(<â-dqutHnà de uma justiça de além-tumu- ' ''loíPárá^lles.a existencja futura haóé senão um prolongamento ida Vida presente, ém que nfto se pôde contar com uma justiça absolu- -'•''tá. «Entre os celtas, observa D'Àrbois-de Jubainville, a crençajia immortâíidàde "dá . alma tinha ura. poder, que impressionou vi- vamenteío féspirito dos- romaríós, mas esta crença nao era, como entre os christãos, as- ' iodada á doutrina theologica do paraizo le, _'Jü3stó"IHferna. O morto, pensava-se encontrar i-no outro mundo uma yida semelhante a esta, e d'onde, como nesta, toda justiça superior- " era;ausente (7). . Boúrdeáu considera, a doutrina judaica da resurreição e das recompensas futuras assi- miladas do madeismo (8); ao passo que Dar*- mesteter julga-a emprestada da philosophiá grega (9). '«-_.,£' verdade, que. a' religião de Zoroastrp æconsagra as ideias.de uma sobrevivência in- dividual e de uma remuneração futura; po- rém muito antes dos medas e dos persas 1 ups egypcios' tinham salientado por uma "¦noção nítida da justiça divina em uma vida ".-futura. \ «No Egypto, lembra D'Arbois de Jubain- ~ f"$'!_?•: í!j?sdé-?os tempos "mais [antigos, a que j .,,"'¦ •%*iém0^ remontar, vgmos, estabelecida _ a .••^-.«•«pi.da-justiça divina na outra vida, e à da justiça real nesta. " O Livro :flos mortos, de que temos exern- j.,p|arés.escriptos no sexto, e talvez mesmo sétimo seeulo antes da nossa era, nos o texto official do arrasoado, que o morto em .''jjiesençà juiz. supremo devia fazer. O morto nao devia somente firmar que tinha desempenhado-as suas obrigações para com •';. cs'deuses,* era preciso que tivesse também cumprido os seus deveres para com os ho- mens». . /. Também a preoecupação de conservar os .*',' corpos dos finados por meio de embalsamen- tó^jp_d.ej3cá^a_meu(_r.duvida "de -qué. aos. egypcios nao era estranha a idéia da resur- íeição. Mas'á resurréiçáo fazendo reviver o ho- mem todo inteiro, alma e corpo, nao é a mesma coisa que o conceito de uma alma •¦ distineta do corpo; sobrevivendo-á morte.. ' Nao é no sentido da immortalidade pia- . ton.iana, isto é,fãe;uima alma qúe existe inr dividualmente antes e depois da morte, nem no sentido da immortalidade, como enten- dia a maioria dos philosophos gregos—umá emahaçao^e ábsdfpçao final da alma huma- .«aaj-P..ser infinito pela suppressão dos limi- tes da individualidade. D'este modo., nao .se pode dizer que a na resurréiçáo e remuneração futura seja uma filiação madeismo, ou da philoso- phiagregafellà provém de uma fonte mais Kitemqta, dos egypcios,'com quem os judeos : -. estiveram sempre em' contado/1 Renan pensa que as três -historias reunir das dá'Gr«ciá,rda Júdéa e de Roma constir túem o quesé pódé chamar á historia'dá civilisaçao, e que a Grécia neste trabalho .. collaboraçao representou um papel extraorr •.odjnario, porque fundou em toda a extensão .•-.,á'i termo, O;h-_manism0!;racional'e progrés- SÍVO.- ¦ '; rrníMas a-iHèlade na süa esphera intellèctual e moral teve uma enorme lacuna: os seus phi- losophos, cogitando da immortalidade do "espiritõ^fto se preoecuparam com as iniqui- dades da vida presente. f Entre os Gregos a religião é, com etfeito, "WW-TiÉníf-«tp-flcàçao myth'olbglc_rdp tini". Wrtó1(^o,que,uma organisa^io á| ,_odabili- dade da vida, nao somente em relação aos .4 "i='-«- 't-1 '.•¦<r.'ii¦ lírmlfr*^ âe.esreaes èvivos, mas ainda aos seres ídeás e imaginários. Após o animismo grosseiro dos primeiros tempos a indagação de uma. vida futura na: Grécia nao'tem.logar senaocomò questáo metaphysica origém-édestihddas cousas, e nao como problema1 da Vida prática é'4e suas diversas manifestações .individuaes qu sociaes. ,: '¦'•'1 •¦¦ Sócrates e Platão discorrem eloqüente- mente sobre a immortalidade da alma.'* Mas para Sócrates a sobrevivência' n3o passa unia esperança com quea péssqa* deve encantar-se. ^E'"bem significativa a péroràçíó do.seiu- discurso perante os seusjuizès: «De duascbii- sas uma; ou amorte-e ó!inteiro ánniqüila- rnèiito ou é.a pãssagèmparaum outro logar. Se tudo é destruído,' a morte será^mà^oite' sem sonho e sem'consciericiàfdei_iósím-_tho_, noite eterna e feliz.;Se uma mudança d,e morada," qúe felicidade encontrar os conhé' cidos e'conversar,'coita'os sábios!» y ' •''¦¦' ! Platão affirma cathègórícataiehtfeiaiimmor- talidade do e_piritò 'e a' existência 'dè castí- gos e recompensas alem da vida presente; más da fôrma mais'pomposa e deslumbrante q'ue:reái e convincente dos seus argumentos testimünho Cicèro, quando escreve: «Nab sei como é isto, li e reli o .fi.-_fo»í.dePlata<!>,, e lendó^o,' estou sempre dè-á'Ccordò com o 'auctòrçteas apenas fecho pl voltiinè,1 mfnh^si *auVidas appàrecem, e perguríto se j.oii' ira- mortal.» ¦ ' A doutrina de Platão nao tem a nitidez que ordinariaméntèT lhe àttribúe, e algií-, mas' vezes a falta' de clareza toca a contra-, diçao. Segundo-nos informa Draper, para Platão «cada ser é composto de duas partes, uma alma e um corpo; sua separação cor^- stitue a morte,' a alma é composta de dois ele- ¦ mentos, um elemento mortal, qúe lhe é dado pelos deuses creados e Um elemento immòr- tal, que ella recebe do Deus supremo; um terceiro elemento é necessário para servir de laço entre -ístes dois elementos oppostos: é o elemento dewoniaco ou o espirito; da co- existência d'estes três, elementos, o appetité, o espirito e a razão nascem os conflictos, que agitam a nossa alma; a raza,o é immortal, as duas outras partes sao mortaes; o numero das almas, que o universo conteméinvaiia- vel e constante; o sentimento de prleezjsten- cia, que temos em nós, pjova qur "-alma existio antesflejxQSi» - s " Ora, é^s-^do que ncír o ad*- taitte -c í .mortalidade sfc. . .. , . i a, eip que a natureza humana a comporta. Portan- to, alem do disparate, notado por Lucre- cio, de uma substancia immortal associada a uma substancia mortal, soffrendó ambas as mesmas vicissitudes por intermédio de uma terceira substancia, o elemento demoníaco, temos uma immortalidade, que nao é com- pleta, absoluta" condicionada, ó que importa. absurdo, tanto mais despropositado, quáritò é certo que para Platão a alma. existe .desde, toda a eternidade, ai alirno. Má? a eternij- dade da mesma sorte qúe áiHfinidade éx- clue toda a ideiáde relatividade. 1SSÍGR1TÜRIS PARA FORA DA AMAZÔNIA Semestre—. 20I000 Anno¦! ••?•• 38Í900 iNOMERO AVOtSODÒ DIA i 120 RS. NOMÇRO ATR^-Si^po .... SOO » ARTHUR ORLANDO. HW.. I ¦;í-!í.'if. .' ¦¦;:, '.¦¦;:.- , (55FvÍ{ ' (7) jSttudot sobre o direito cettico, png. 3. í (8)J OipSobTénià du triorte, pag. 27. ffe) Os propheta),de Israel, pag. 116. COM A JL'OI_r€IA Demanda providencias o ajuntamento que se faz em frente á -Drogaria Nazareth, pej- dindo o grande depurativp Pílulas de Pião. ¦. Yeto municipal O honrado Iníendenté' municipio, ao tomar conhecimento dos projectos ns. 64, 651 66, 67, 68, óg.^p^^i, ,7,2,,73 e ,74, vofadoji na ultima reuniap do. respectivo .Conselho, nos primeiros dias d'este mez, usando das attribtiiçOes que lhe confere o seu cargo, na interpretação doutrinai dà' lei municipal ii. 84, de 5 de'Junho'do annò corrente, que es> tabeleceu p periodq.dentrpdoqual deve func- cionar mensalmente o Conselho, resolveu vetar os referidos projectos, negando-lhes publicação, pòr terem sido discútí3_>s e ab- provados fora do térmp legal para tal con- signadp. Damos em seguida as luminosas razões veto, brilhantemente deduzidas e proce den- tes, éinanadas como sao direito, na sita mais lógica àfHrmáçao, .decorrentes todas da pura hermenêutica jurídica: O Intendente Municipal de Belém : •;-. ...^Considerando que a leLmunicipal n. 84 de 5 de Junho do corrente anno, estabelecendo np art. i." que o Conselho,Municipal tivesse üma reunião ordinária mensal, determinan- do^no § único do mesmo art.' qúe cada ré- união durasse—cinco dias úteis consecutivos, ia- Çàntar do dia i.° de cada mezj Considerando qué nós termos cíàrós é pre- cisos.do texto,da-Iei o Conselho .devia re- unir-senódia-i.° de Junho ultimo e funecio- . taar .durante. cinco, dias, úteis ..consecutivos, ós- .quaes poderiam ser interrompidos, se de jiéímeio; houvesse álgíviri-domingo óü dia fè- TÍádp ppr lei federal ou do ?sradó, únicos qúe ,:ntto:_flò utéis>ho nóssóregirai?n goVernamén- :jtàl;-''-' ¦.•.¦¦/.--'..' i.'Üf^SJÍ.?yándq..iq_ie o Çpnsèlhó Municipal, contra, a expressa* disposição da lei citada, 'funecionçu nos dias'3/7, 8, 9 é cot- rente inezj;'; ' í j ' ¦ ^Considerando que ainda mesmo admitti- a ;h'ypotHese .de que os cinco dias.úteis con- .sfcütivos .ppdessém ser contados do dia o"a installaçào da reunião 'dp Conselho, e nao do dia i,0"do.mez,: como taxativamente dispfJe o § único do art. i.° da allúdida lei, ainda as- sim ò Cónselhor Municipal devia ter encer- rado suas sessões no dia 8, visto que tendo começado a funecionar np dia 3, podia excluir o dia 5, que por ter sido domipgò n3o 6rar çonsidetaldo.dia útil; Considerando que o Conselho Municipal, procurando interpretar o texto da lei n. 84, o fez cpm violação manifesta do art.' 46 da léi n. 226 de.6 de Julho de. 1.894, visto que apenas pór uma consulta: vogai inais vo- tado, que, na ausência do intendente, assi}- mio a presidência dp Conselho, como facul- ta.a lei orgânica dos municípios no seu art. 59 ,e o. resppçtivo regimento interno § i.° art. i.° em séssadide 7 do, corrente mez, como consta da respectiva actá, resolveo com atrí jjpí de tpdas as formas legaes, e contra Toírjas as^»faXi_s ffá^ç-í^-taç&l;. •>_s-.oitóv.s>-i que os cinco dias úteis consecutivos de que tra- ta a lei n. 84 deviam ser considerados dias de trabalho ou de sessão; Considerando que o Conselho ê «</< aueto- ridade simplesmente deliberativa» (Cónst. Estado do Pará art. 57) e como poder legis- lativó ljie compete, a interpretação autluii- tica, que exige a creaçaó deleiinterpretativá, 'regularmente votada como a lei interpretada para que possa ser obrigatória, «como sao to- das às leis», e nunca a interpretação doutri- nal, privada, variável que «só tem, força e im- portancia que merecem seus motivos e rá- zões fundamentaes» e que na espécie po- deria emanar do poder executivo, visto como, «quanto á sua origem a interpretação das leis é ou authentica, se emana do legislador, ou doutrinai, se emana dos juizes, ou dos admi- nistradores, como inherente á applicaçao e execução positiva das leis, óu dos júriscon- sultos como simplesmente consultiva ins- truetiva» (Paula Baptista, Hermenentica Ju- ridíca, pag. 371, §4,0); ; Considerando que, se.é,principio de direi- to publico universal que o poder que. faz a lei é o único competente para suspendei-a, in- terpreial-a e revogal-a, é também.certo quea içterpretaçap quthentica de uma lei, emanada da vontade do legislador, pór outra lei pode ser feita,, afim de ter força obrigatória e «é por isso que á lei interpretada e a interpretali- va ficam naturalmente unidas e formam um só, corpo :de.disposições. Ella é essencialmente uma verdadeira lei, que fica, sendo contemporânea da lei inter- prelada, para produzir effeito desde a publi- cação ,d'esta» (Aut. Cít. pag. 373, notas 1 é 3a°'§5-°)5 Considerando que os actos praticados pelo Conselhó; Municipal, alem dos cinco dias úteis consecutivos que a' lei n. 84 estatuto para a reunião mensal do mesmo Conselho, sao irri- tos e nullos; i*-PEIRI,2idéJüIhoae.8ó6 Nasce no Rio o visconde de Sopetíba (_8QQ) Anno 1 ~" Hum. .203 Becebem: se publicações até as 8 horas da noite. Considerando que os projectos de lei n. 64 e 65, trazendo a data de.o.de.JíuWe os dè' ns. 66, 67, 68,69, 70, 7i. 7?, 73 e 74 a data de 10 de Julho, nad podem ser traduzidos ém lei, visto que n'esses dias, pelas razões acima expendidas, o inesrao Conselho,funccionpu' illegalmente; ,'",,.';.. ... I- Resolve vetar os referidos projectos de lei,' negandp-lfies publicação.,," ' f .6 Belém, 20 de Julhode 1896. < % ', -,, (Assignadò) Dr. Antônio foaquim da Silva Rosado.» ¦ Wm. Rieger, Fr.uikfort , s/ lffain a fabrica mais importante da Allemanha em 1 .SABOES E ÇERFUMARIAS FINAS tanto como em SABONETES 1MEDICINAES1-. J P, Nilson abandonou-se, deixou-se mor- rerp-ra ahi 'cómó um reles, 'como1'um communr, sem nunca dizer' a algüem o, que lhe ia por dentro. Nunca pude saber,,quandp q yia n'aquella iihtempèránça'diàriil, '%! borboletear^ peljas ,casas, de bebidas baratas, se .elle.,erar,,itin desesperado qúe ia esquecer nas libaçõés alcoólicas,! desgostos-ctortúiías dá.vidái oljí se era uma victima lastimável do vicio, j E .-.ssjm , finou-se elle aos 27 .áiuKJs,' cahida: dà' riiáó hirtà' aqüellá!! lyra singela- dj? onde desprender^m-se cambes,'.sentidos e doces, em tempo que na sua Rsychbló-' gia vibrava'a! ihóta affectivU è 'sérttiméntà!.i, ^(jLastimo^r, ;, ..„,... ,,.. DEMOSTHENES., ' TÓPICOS BOI&À í-ste jornal, em uma. das suas édiç.õès anteriores, noticiou que uita. empregado publico demittido, attentara contra a' vida do sr. Felix,^aure, disparando-lhe uni rè-<j volver na oçcasiao em que ó. primeiro ma- gistrado da França assistia ás' corridas ;ofo'' Grand Prix, em Longcliamps.' 1 ¦< Chama-se EugentÓ Fíançóis esse desgra- çado que a medicina Jegal acaba de pôr" fora da circumsciripçaó dos que agem coin responsabilidade e cpm critério, declaran- dq-o louco e enviando-o para uma casa, onde ps psychiatras e os alienistas recè- bel-o-ao, esfregando as mãos de con- tentes. Passa d'um criminoso commum á um.- exemplar para investigações, confrontos, (exames, elucidações, etc. j Admira-me, todavia, -que até hoje ainda nao tenham cercado a cabeça Françpis cpm a auréola de anarchista e também '-[uè a, gazetilha dos jornaes do ianarchismo- po haja ainda, Árnpan.dq.de estupefaciente nistona intima tà.^ez^cónTir^ovív ».* a»- .^ grimas, é a continuação Caserio, ò braço vingador d'esse italiano que prostrou" em Lyon o sr. CHrnot em Junho de 1894. Como François não matou, foi declara- do louco; se p sr. Felix Faure estivesse ja esta hora com Christo, o desgraçado já- teria levado a cabeça' em pasto á guilhó- tina.: Sou absolutamente contrario a esses at- tentados e nao admitto seita que osacon- selhe e determine e nem contingências, por mais pungentes, por mais dolorosas, que armem o. braço do homem para eli- minar o similhante. Exceptúo os casos de desaggravo de honra. Por que Eugênio François alvejou o peito sr. Felix Fauré ? A sua demissão fora lavrada em virtude de uma injustiça ? Pois bem;'François, antes de pensar na vindicta pessoal, devia ter interposto rè- curso perante o tribunal respectivo, que, certo, nao sanecionaria a injustiça. A morte do presidente da Republica nSo remediaria o seu mal, nSo traria comp conseqüência a-sua reposição: no logar-dp, qual fora desalojado, e nem conjuraria & penúria que lhe acampara no lar, penúria, talvez, essa, que foi o -movei que- o devia conduzir à guilhotina, mas que ¦: pór cirj- cumstancias imprevistas ò-arrastou até.ura manicômio.í , .qãt^'OTí:í_íSSê .27 ASSASSINATOS Acaba de spE,execufc}do,,epi,Phil_;delphia.; soffrendó o súpplício da'forca,' "um'homem.- o medico dr. Halmes, que é um dos maií- .-res cUminosos!,>íd|este século. ;Logà idepqis de condemnadp^ o dr. Halmes escreveu- -unia longa lexpo_irJao'uélogiándô:á; grande sagacidade/dapbliçia l.ameriGaná, que con-1 seguiu reconstituir delictos que elle cerca-, ra de to.dp o segre.do. '.0'dr.''H"aJmes!'cojneçoui a ser assassino .. por...interesse,.pecuniário:, .fqz, diyersos. em- 'pregados constitúirem-se segurados Sn ini- iportantes companhias, e depois matou-os' .¦para, receber.ps .seguros instituídos em s<- nome. Dépciis icPnsiderPu ' ó àssássinátó mo: ura' recurso simples, para Üesembr se de. pessoas quero;:.incommbda- 'finalmente, chegoú'á terno assásF prazer especial, um gozo extraor Machado de Assis, em um dos bellos contos, crepu um ,typo d'esi.v ó qual-o soffrimeritpalheio,era um prb„. [1^'esse conto hfi-nmascena em, queo pro- .togonista queima um rato viyó, deliciando- <se em'dilacerar-ihe .• os membros, 1 pouco e pouco... Pois o dr. Haimes reproduz essa scena terrível, mas com a diilerehçade que a victima nao era um rato, ma? ''m ho- .memlfy; . ],;," ' - ?-'.., Este d.eürraçado foi um chamai' fitzel % 3 Russel, uma das victimas, foi assassinado por uma única pancada, com ümá' cadeira I outra .victima foi Lizzie, caixeira de res- taurant, asphyxiáda.e pelo mesmo gênero .de morte' pereceu miss Cigrárid,< emprega- da em seu excriptpr/p como ,stehográpha e sua amante; ainda outra mulher, Anna Van Tassand, foi fulminada ein séa Jabera- -tono pelo cyanuro de potassium ; e en- tre outras victimas citam-se um jnventor chamado Warner, de quem' Halmes" súb- trahem valpres importantes;,o banqueiro ÍRo- gers, asphyxiado pelo chloroformio; miss Betts e'rrliss Connbr; envenenadas. Ümüos mais horríveis crirries, copimelfidos ppr/Hal- mes foi o assassinato do seu empregado '¦Robert Latimer,'qüe', disse Halmes,:rouba- raWjg pequenas quantias.' Preudeu-o n'vim subterrâneo, e deixou-o morrerá fomel O desgraçado tinha conseguido, com as ¦unhas, fazer, uma, exeavaçao na: muralha ! Halmes enumerou todos estes crimes com o maior1 áângúe frio,'1 nao deixando-pèrce- ber qualquer sentimento de. coramiseratao pelas victimas, a nao ser em relaçáo ás umas Williams, erivehenadás p'orèlléi;è"èn- ÍSffiWãS em: :logar^ que "indicou,, no IJJirlois^ pedindo que lhes fosge dad? outra's- íiíltu- ra7.¦ ¦ .. ^._.. ..,¦¦ . tii0-A'í'.l ,_Cpnfessouquet./»-e cúmplices em ,tres crimes, mas haò ffiaícou os íliomés.' Um d'el- les. auxiliou-o r jassassinatô de Mme; Gón- diz Halmfes que este ain- lario dó'' que elle. tam- :e no assassinato do ban- por ultiiho foi seu cum- fito de umá mulher ó dono esta sehçspedára. ita que todos os signaes criminosos manifestaram- da sua .prisão. «Ha dois ,Htro profisi|ionaes declara- yiduo sao )e normal ; hoje ' os: açtributjbs de um. dege- diota |vmórUl.»,*_. pergunta : vel qúe o \crime ,ein lógar - nor e sua fil da é mais r bem te> 'queira nl-'' ma. ner ! ¦ À m ite d'esi;as/condiçõef anor- ealidad^.-t causa da dege- L-evadp/ fcara a/forca, faJlar /ao[ po;vo. V \- 'de jqu *-fei?" -í.9i le. pe- Noticiam os jornaes da terra a morte d'um infeliz-rapazj-o J. Nilson, que .eti Conheci em outras eras, exuberante dp ihtelll|encla e de saudèf. tào dolorosamente d contrastar cpm esse existir que ellá af» rh9ta.va nós derradeiros dias, ensombrados pof úma desventura que eu não sèi como qualificar. súã larniliá, "teye logo o pensamento de assas- sinal-os;! Começou pór^nchel-òs-de bene- ficios, e a sua protecçao araparqu essa.fa- milia durante sete annós.. Por fim, feí-ós ;fá- zer seguros em seu favor. Levou Pitzel a Philadelphiá, embriagóu^Oj untoú-lhé o cor- .ppcom benzina e|queimou-o vivo, confes- sando qúe nao lhe causavam a menor im- pressão os lamentos da victima, querlhe pedia a morte immediata como termina- cap dos atrozes soffrimentos I Um mez ' depois, foi < áo cemitério, téndò obtido au- ctprisaçap. para exhumar o corpo,'afimdè fazer um exame microscópico, e confes- sou que experimentara úma viva satisfação cortando d faca pequenos pedaços do cadáver ! Pouco depois levava três filhos dodésgra- çado Pitzel a Irvington. Envenenou um d'el- iesj cortou-lhe ó corpo ;em. pequenos, peda- ços e cozinhou-o em umapanella. Aos pu- tros dois asphyxióu' dentro de uma rnalà, ¦enterrando os pequenos ca;daveres naade- ga da casa. Escreveu em seguida a Mme. Pitzel pedindo-lhè que lhe mandasse'üma garrafa que elle deixara-em determinado logar, no sub-sólo da sua casa. Essa garrafa estava cheia de dynamite e a sua intenção era fazer com que á des- graçada senhora e os dois últimos filhos sobreviventes! èheontrássem á rtíórtè! na ter- rivel explosão ! Falhou este cateulo, e foi a sua perda ; n'esse sub-sólo foram encontrados ossos è jtátbèllos humanos ; a policia entrou ettípes- iquizas, e Halmes foi preso logo. depois ém Boston. Sob o laboratàlo da sua -grande casa.em Chicago; Hàimes havia estabelecido 'iim subterrâneo especial' com foínó crematoriò para fa*èf ae-apparécèr": ós Cadáveres das suas viçtlmaSi Um reservatório de gazes e ácidos servia pafa os mortos por asphy- I xia. ²- ^.xlieu^a. v..^ j..z!.i':\ ¦ . T: '¦: :% Este. homem vai encher por muito\ai_t-'' po as chronicas judiciarias. JORNAL DOS ESTADOS AMAZONAS:¦'«' ' A receita do Estado para o exercicio de 1896-1897 está orçada em 9.285:4.0.000. . A despeza para o mesmo período está calculada em 9-5278758$826. —Pelo juizo competente foi declarada im* procedente a acçao injúrias escriptas in- tentada pelo dr. Alfredo Sérgio Ferreira con- tra o dr. Augusto César Lopes Gonçalves? —Seguira para a Europa o conhecido ne- gociante Antônio EstevesÇoutinKo. —A colônia maranhense residente em Manáos prepárava-se para commemorà-'só- lemnemente o dia 28 de julho. "¦: —Continua a falta d'agua na capital rr-Estává interinamente no commando do corpo de bombeiros o capitão SebfstíítoGp- mes Corrêa de Miranda. —Foi á hasta publica o prédio nobre á rua da Installaçao, onde funecionam o Tri- bunal da Relação e a Junta Corúmérciai, e três pequenas casas térreas juntas afrmesmo, sobre o becco do mesmo tribunal, avaliados pela quantia ile iòo:ooo!}ooo, párapàgátneí- to do sn José de Figueiredo, a quem foram hypothecados pelo respectivo proprietário. •-^-Os paraenses domiciliados n'á ""'capital pretendem realisar grandes festejos no di3 -, 15, de agosto. —Estava marcado o dia 23 do corrente á uma hora da tarde para realisar-sè no edili- cio do Congresso a solemnidade da posse do governador e vice-governador do Estado. —Chegara á capital o baixo portuguez Carlos Lopes, que ficava dcrealisa. um con- certo no Theatro Éden. Folhetim Folhado Norte 21—7—96 COUSAS DA VIDA POK. ALBERT DELPIT , ' . sVj.^^^_>5Tf_s \ ?,"' ¦ A ^-Primeira parte | y,...Dans te champ vide de Ia conscience, UU itai esl smeiti; et comute tout êtnt de »««^».«_,„ . conscience tend. _ passer à tacle,—... Vacte íentuit, - «.aiifâirssrtííii; AsA-m^,- ,'¦• A LUCTA " y'ív '! '¦".'•'— CONTINUAÇÃO ¦ Os desgraçados náo sao difficeis de con- tentar I ' Os ricos queixam-se porque as suas mãos fechadas nao podem conter mais que um punhado desses pregos de ouro, tao raros e ¦tao preciosos; três ou quatro bastam para contentar os infelizes I '" Aristides e os seus amigos inatallaram-se •ob um bosque florido, na venda de Rocquen- ^«ourt- Depois de jantar conversaram por muito tempo, como na véspera á luz .____nò- VeUai esttellas, —Agora tratemos ide :negocios. Você, Ro- lando, começa amanhã a procurar emprego ? —rSim, amanhfl; nao sei por qué.hontem sentia-me desconsolado e aborrecido da vi- da, e hoje sinto o coração tâo cheio de es- peranças. , . —Bom signal, bom signal I exclamou Aris- tides. —Desconsolado, porque ? acerescentou a bella Alice. Com o teu talento e com-as tuas habilitaçOes é impossível que nao aches que fazer. Nao ha casa bancária/corretor.ou em- preiteiro que nao precise de um caixeiro fa- lando quatro línguas vivas,Estarei enganada? Podes também arranjar-te num armazém de modas.' Num desses logares ganharás com menos fadiga cerebral muito mais do que te : dava áquelle miserável Saêton I ^M.?n« Alice tem muita razão, interrom- peu Aristides. Ella vpltou-sc para elle e disse com modo encantador: —Pôde perfeitamente supprimir «Made- moiselle», visto que eu lhe chamo somente, Aristides! Elle corou. —O que? Consente?... permitte que... Alice desatou a rir. —Sim senhor, consinto, permitto que I... —Como é boa mademoiselle... —Ainda «mademoiselle. ? Aristides pegou-lhe na mao e beijou-lh'a com infinito respeito; —Obrigado, Alice, disse elle simplesmen- te, m$ com voz tremula, Rolando olhava-os enternecido, partilhan- do a emoção da irmã. —Meus caros amigos, vou amanhã come- çar um combate: prevejo-o rude e encárni- çado. Dêem-me ao menos uma satisfação. Séf*que se amam. Tu, Alice, hesitas em casar com elle porque sao ambos pobres ? Mas a miséria dividida por dois não é mi* seria. Estamos hoje a-31 de Maio, e sao noi- vos: jurem-me que de hoje a um anno esta- rão casados. i Alice fèü-sèi-duito corada. Agradava-lhe muito obedecer ao irmão !... Mas, no fundo do coração pensava que seria muito mais prudente esperar melhores tempos. Aristides adivinhou-lhe o pensamento e disse-lhe apai- xonadamente: —Nao recuse, supplico-lhe I Ura anno !... Meu Deus I quanta cousa se pôde dar num anno! —Mas, Aristides, eu sou tao pobre que ao de mim o senhor é rico ! —Louca I O meu futuro é limitado, o seu nao. Eu serei sempre ura simples empregado e a senhora será uma grande artista. —Oh 1 uma grande artista 1... Por fim, depois de alguma resistência Ali- ce balbuciou a promessa exigida pelo irmão. Fazia ella um grande sacrifício ? Certa- mente, o sentimento que lhe inspirava Aris- tides não se parecia com o que nos roman- ces se chama tamor». Sentia que por elle não era capaz de se atirar ao fogo, mas tinha-lhe muita affeição e e-nimava-p doveiM, Além disso, 9 bonda- de de Aristides impressionava-o profunda- mente. E1 este um meio certo,de chegar aoicorat çao das mulheres, Não se pôde exigir gue a creatura humana seja bella ou intelligipnte j póde-se exigir que seja boa. A volta foi muito alegre: Arijtides parecia nervoso. Alice e Rolando nao admiravam. Julgaram que elle sentia a rea? cção da sua emoção amorosa. Entretanto se o observassem com mais attenção notariam symptomas exquisitos. Ao chegarem a Paria o empregado inventou mil pretextos para demorar a ida para a rua Cardinet. Allegaf va a belleza da noute, parando em quasi todos os bancos do boulevard Malesherbes e da avenida Villiers. pomo é bom respirar o ar puro I Uma li- geira brisa passava entre arvores que se es- tiolavam de um e outro lado da calçada. Os passeantes iam e vinham, as luzes das casas apagavam-se umas após outras; ao longe o grito estridente dos ttamways morria na sombra. Era preciso voltar para casa. Rolan- do animado por áquelle dia de ferias subio ligeiro os cinco andares que iam ter. á sua mansarda. —Olha I uma carta, disse elle avistando um papel branco mettido por baixo da porta. Aristides fingindo não ter ouvido replicou vivamente 1 —Boas noutes, meus amigos. Durmam bem, eu vou deitar-me. r*Ntt-í_!«ía»«aÍMU»m-í? " —¦Alice deve estar fatigada, E apressadamente deu a volta á chave do seu quarto e desappareceu. Aquella carta chegada de improviso intri- gava seriamente a Rolando. O carteiro não trabalhava para elles desde a sua chegada a Paris I Quem poderia escre- ver-lhe? O sr. Soêton talvee. O coração bateu-lhe com força; se o chamassem de novppara oCollegip ? * —Dá-me á carta, disse Alice, vpu lel-a. Rasgou o enveloppe e-leu com voz clara : < Senhor.—Ha uns dez annos, estava eu na miséria. Habitava em Bordeaux, como caixeiro de um negociante. Num dia de desespero profundo, num desses dias em que se pensa no suicídio, tive a idéia de me dirigir ao sr. Montfranchet. Nao é ao senhor que devo falar da caridade sempre activa do homem de bem que não existe. Sem me conhecer, emprestou-me mil e quinhen- tos francos. Salvou-me! Hoje o sr. Mont- franchet nao existe e os seus filhos estão pobres: a minha gratidão porem nao mor- reu. O senhor receberá amanhã em carta registrada a pequena quantia que seu pae me emprestou ...» Emquanto Alice e Rolando se olhavam pasmados, Aristides Duseigneur, no seu quar- to soluçava. Encontrara um bom emprego para as suas economias. Logo no dia seguinte Rolando poz-se em campo, Vtm am dQ? banqueiros, doa corre.. tores, por toda a parte se apresentava com o nome de sr. Salbert De todos os lados lhe davam a mesma resposta. Uns e outros in- vocavam razões differentes que davam o mesmo resultado. Este. dizia que o verão fazia baixar o negocio: impossível tomar novo empregado; áquelle pensava justamen- te em diminuir o pessoal. Em compensação, todos ficavam maravilhados das altas quali- dades do candidato. Os homens da finança ligam pouca im- pprtancia a um bacharel: mas apreciam de- vidamente um homem bem vestido, de ma- neiras elegantes, e que sabe falar e escrever quatro línguas. O combate pela vida torna-se cada vez mais difficil. A instrucçao penetra por toda a parte como essa luz electrica que hoje il- lumina conj. 03 seus raios lunares as aldeias mais afastadas. Todos os annos, a Universidade e os cól- legios religiosos atiram- para a rua exércitos de rapazes e raparigas, munidos dos seus inúteis diplomas. Um por mil obtém um emprego digno da instrucçao recebida. Onde v3o acabar os outros ? Um inspector da Academia de Paiis ob- servou que muitas professoras, tendo feito os seus exames superiores viram-se reduzi- das a servir como creadas! Mas os homens, os homens I A que portas vão elles bater quando a fome os aguiíhôa ? Os lyceus, as escolas, os collegios, estão api- nhados de professores e exi.li<adore?, (A legiar). m

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Page 1: Julia WÈjÈÊ 11 II *--' II ;^^H»-'!¦¦»:¦,,.•.:-~r*.. H da ...memoria.bn.br/pdf/101575/per101575_1896_00203.pdf · Boúrdeáu considera, a doutrina judaica da resurreição

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.:¦EEDiCÇlO, ÁDMINISTRÂÇiO E 0FFICIN1S16—Praça da Independência—17

.,'-..',' LADO DA AVENIDA l6 DE NOVEMBRO, EM BÍLÈU'-.dlj-tk' TELBPHÓNB 433 ,ESTADO BO PARJ.—ESTADOS UNIDOS 00 BRASIL

'"'ISSipUTÜHIS'i''il PARA Â AMAZÔNIA

Semestre"."'. . .'.....J......,^.. ...xôlQOO _Anno . '. 30I000

Pagamento; assim de''á-sJgiiaturàs" <s_moàfi quaesquer publicáçOes,: adiantado.. I ¦ ''.!

yy Absolutamente _n.par.ial, a F01H1 DOI(j§TE recebe áiúMÍca todos e quaesqnerai%ps, noticias e informações, comtanto

%A*t '*&--¦ *l «tófcsqueí dos em ferí-orconTenientes.

% ;BROBLEIil DA MORTE

A'\ AAikAi ."'* ¦ ¦

; : ü (continuação do n. soo)

•:;;/, Associar a justiça divina, á sobrevivência""Iraniana é ã missão do christiariismo?' por-. ,tt quanto a,crença em uma .existência futuranem sempre implica a idéia de uma divin-dade, que distribúe recompensas ou castigos"'"'âsáí_;Oesbôas ou más dá vida presente. Qsceltas acreditavam vivamente na immortali-dade da alma; mas nào associavam esta creri-

-iç_(<â-dqutHnà de uma justiça de além-tumu-' ''loíPárá^lles.a existencja futura haóé senão

um prolongamento ida Vida presente, ém quenfto se pôde contar com uma justiça absolu--'•''tá. «Entre os celtas, observa D'Àrbois-deJubainville, a crençajia immortâíidàde "dá

. alma tinha ura. poder, que impressionou vi-vamenteío féspirito dos- romaríós, mas estacrença nao era, como entre os christãos, as-' • iodada á doutrina theologica do paraizo le,

_'Jü3stó"IHferna. O morto, pensava-se encontrari-no outro mundo uma yida semelhante a esta,

e d'onde, como nesta, toda justiça superior-" era;ausente (7). .Boúrdeáu considera, a doutrina judaica da

resurreição e das recompensas futuras assi-miladas do madeismo (8); ao passo que Dar*-mesteter julga-a emprestada da philosophiágrega (9).'«-_.,£' verdade, que. a' religião de Zoroastrpconsagra as ideias.de uma sobrevivência in-dividual e de uma remuneração futura; po-rém muito antes dos medas e dos persas já1 ups egypcios' sè tinham salientado por uma"¦noção nítida da justiça divina em uma vida".-futura.

\ «No Egypto, lembra D'Arbois de Jubain-~ f"$'!_?•: í!j?sdé-?os tempos "mais [antigos, a que

j .,,"'¦ •%*iém0^ remontar, vgmos, estabelecida _ a.••^-.«•«pi.da-justiça divina na outra vida, e à

da justiça real nesta." O Livro :flos mortos, de que temos exern-j.,p|arés.escriptos no sexto, e talvez mesmo hò

sétimo seeulo antes da nossa era, nos dá otexto official do arrasoado, que o morto em

.''jjiesençà dò juiz. supremo devia fazer. Omorto nao devia somente firmar que tinhadesempenhado-as suas obrigações para com•';. cs'deuses,* era preciso que tivesse tambémcumprido os seus deveres para com os ho-mens». . /.

Também a preoecupação de conservar os.*',' corpos dos finados por meio de embalsamen-tó^jp_d.ej3cá^a_meu(_r.duvida

"de -qué. aos.egypcios nao era estranha a idéia da resur-íeição.

Mas'á resurréiçáo fazendo reviver o ho-mem todo inteiro, alma e corpo, nao é amesma coisa que o conceito de uma alma•¦ distineta do corpo; sobrevivendo-á morte.. '

Nao é no sentido da immortalidade pia-. ton.iana, isto é,fãe;uima alma qúe existe inrdividualmente antes e depois da morte, nemno sentido da immortalidade, como enten-dia a maioria dos philosophos gregos—umáemahaçao^e ábsdfpçao final da alma huma-

.«aaj-P..ser infinito pela suppressão dos limi-tes da individualidade.

D'este modo., nao .se pode dizer que a féna resurréiçáo e ná remuneração futura sejauma filiação dò madeismo, ou da philoso-• phiagregafellà provém de uma fonte maisKitemqta, dos egypcios,'com quem os judeos: -. estiveram sempre em' contado/1

Renan pensa que as três -historias reunirdas dá'Gr«ciá,rda Júdéa e de Roma constirtúem o quesé pódé chamar á historia'dácivilisaçao, e que a Grécia neste trabalho dé

.. collaboraçao representou um papel extraorr•.odjnario, porque fundou em toda a extensão.•-.,á'i termo, O;h-_manism0!;racional'e progrés-SÍVO. - ¦ ';

rrníMas a-iHèlade na süa esphera intellèctuale moral teve uma enorme lacuna: os seus phi-losophos, cogitando da immortalidade do"espiritõ^fto se preoecuparam com as iniqui-dades da vida presente.

f Entre os Gregos a religião é, com etfeito,"WW-TiÉníf-«tp-flcàçao myth'olbglc_rdp tini".Wrtó1(^o,que,uma organisa^io á| ,_odabili-dade da vida, nao somente em relação aos.4 "i='-«- 't-1 '.•¦<r.'ii ¦ lírmlfr*^

âe.esreaes èvivos, mas ainda aos seres ídeáse imaginários.

Após o animismo grosseiro dos primeirostempos a indagação de uma. vida futura na:Grécia nao'tem.logar senaocomò questáometaphysica dá origém-édestihddas cousas,e nao como problema1 da Vida prática é'4esuas diversas manifestações .individuaes qusociaes. ,: '¦'•' 1 •¦¦

Sócrates e Platão discorrem eloqüente-mente sobre a immortalidade da alma.'*

Mas para Sócrates a sobrevivência' n3opassa dé unia esperança com quea péssqa*deve encantar-se.

^E'"bem significativa a péroràçíó do.seiu-discurso perante os seusjuizès: «De duascbii-sas uma; ou amorte-e ó!inteiro ánniqüila-rnèiito ou é.a pãssagèmparaum outro logar.Se tudo é destruído,' a morte será^mà^oite'sem sonho e sem'consciericiàfdei_iósím-_tho_,noite eterna e feliz.;Se ,é uma mudança d,emorada," qúe felicidade encontrar os conhé'cidos e'conversar,'coita'os sábios!» y

' •''¦¦' !Platão affirma cathègórícataiehtfeiaiimmor-

talidade do e_piritò 'e a' existência 'dè castí-gos e recompensas alem da vida presente;más da fôrma mais'pomposa e deslumbranteq'ue:reái e convincente dos seus argumentosdá testimünho Cicèro, quando escreve: «Nabsei como é isto, li e reli o .fi.-_fo»í.dePlata<!>,,e lendó^o,' estou sempre dè-á'Ccordò com o'auctòrçteas apenas fecho pl voltiinè,1 mfnh^si*auVidas appàrecem, '¦ e perguríto se j.oii' ira-mortal.» ¦ '

A doutrina de Platão nao tem a nitidezque ordinariaméntèT sé lhe àttribúe, e algií-,mas' vezes a falta' de clareza toca a contra-,diçao. Segundo-nos informa Draper, paraPlatão «cada ser é composto de duas partes,uma alma e um corpo; sua separação cor^-stitue a morte,' a alma é composta de dois ele-¦ mentos, um elemento mortal, qúe lhe é dadopelos deuses creados e Um elemento immòr-tal, que ella recebe do Deus supremo; umterceiro elemento é necessário para servir delaço entre -ístes dois elementos oppostos: éo elemento dewoniaco ou o espirito; da co-existência d'estes três, elementos, o appetité,o espirito e a razão nascem os conflictos, queagitam a nossa alma; só a raza,o é immortal,as duas outras partes sao mortaes; o numerodas almas, que o universo conteméinvaiia-vel e constante; o sentimento de prleezjsten-cia, que temos em nós, pjova qur "-almaexistio antesflejxQSi» - s "

Ora, é^s-^do que ncí r o ad*-taitte -c í .mortalidade sfc. „ . .. , . i a, eipque a natureza humana a comporta. Portan-to, alem do disparate, já notado por Lucre-cio, de uma substancia immortal associada auma substancia mortal, soffrendó ambas asmesmas vicissitudes por intermédio de umaterceira substancia, o elemento demoníaco,temos uma immortalidade, que nao é com-pleta, absoluta" condicionada, ó que importa.absurdo, tanto mais despropositado, quáritòé certo que para Platão a alma. existe .desde,toda a eternidade, ai alirno. Má? a eternij-dade da mesma sorte qúe áiHfinidade éx-clue toda a ideiáde relatividade.

1SSÍGR1TÜRISPARA FORA DA AMAZÔNIA

Semestre—. 20I000Anno ¦! ••?•• • • • 38Í900

iNOMERO AVOtSODÒ DIA i 120 RS.NOMÇRO ATR^-Si^po .... SOO »

ARTHUR ORLANDO.

HW..I ¦;í-!í.'if. .' ¦¦;:, '.¦¦;:.- , (55FvÍ{ '

(7) jSttudot sobre o direito cettico, png. 3.í (8)J OipSobTénià du triorte, pag. 27.ffe) Os propheta),de Israel, pag. 116.

COM A JL'OI_r€IADemanda providencias o ajuntamento quese faz em frente á -Drogaria Nazareth, pej-dindo o grande depurativp Pílulas de Pião. ¦.

Yeto municipal

O honrado Iníendenté' dó municipio, aotomar conhecimento dos projectos ns. 64, 65166, 67, 68, óg.^p^^i, ,7,2,,73 e ,74, vofadojina ultima reuniap do. respectivo .Conselho,nos primeiros dias d'este mez, usando dasattribtiiçOes que lhe confere o seu cargo, nainterpretação doutrinai dà' lei municipal ii.84, de 5 de'Junho'do annò corrente, que es>tabeleceu p periodq.dentrpdoqual deve func-cionar mensalmente o Conselho, resolveuvetar os referidos projectos, negando-lhes

publicação, pòr terem sido discútí3_>s e ab-provados fora do térmp legal para tal con-signadp.

Damos em seguida as luminosas razões dóveto, brilhantemente deduzidas e proce den-tes, éinanadas como sao dó direito, na sitamais lógica àfHrmáçao, .decorrentes todas dapura hermenêutica jurídica:

'« O Intendente Municipal de Belém : •;-....^Considerando que a leLmunicipal n. 84 de5 de Junho do corrente anno, estabelecendonp art. i." que o Conselho,Municipal tivesseüma reunião ordinária mensal, determinan-do^no § único do mesmo art.' qúe cada ré-união durasse—cinco dias úteis consecutivos, ia-Çàntar do dia i.° de cada mezj

Considerando qué nós termos cíàrós é pre-cisos.do texto,da-Iei o Conselho .devia re-unir-senódia-i.° de Junho ultimo e funecio-

. taar .durante. cinco, dias, úteis ..consecutivos, ós-.quaes só poderiam ser interrompidos, se dejiéímeio; houvesse álgíviri-domingo óü dia fè-TÍádp ppr lei federal ou do ?sradó, únicos qúe,:ntto:_flò utéis>ho nóssóregirai?n goVernamén-:jtàl;-''-' ¦.•.¦¦/.--'..'

i.'Üf^SJÍ.?yándq..iq_ie o Çpnsèlhó Municipal,contra, a expressa* disposição da lei citada,'funecionçu nos dias'3/7, 8, 9 é iò dò cot-rente inezj;'; ' í j

' ¦ ^Considerando que ainda mesmo admitti-dá a ;h'ypotHese .de que os cinco dias.úteis con-.sfcütivos .ppdessém ser contados do dia o"ainstallaçào da reunião 'dp Conselho, e nao dodia i,0"do.mez,: como taxativamente dispfJeo § único do art. i.° da allúdida lei, ainda as-sim ò Cónselhor Municipal devia ter encer-rado suas sessões no dia 8, visto que tendocomeçado a funecionar np dia 3, só podiaexcluir o dia 5, que por ter sido domipgòn3o 6rar çonsidetaldo.dia útil;

Considerando que o Conselho Municipal,procurando interpretar o texto da lei n. 84,o fez cpm violação manifesta do art.' 46 daléi n. 226 de.6 de Julho de. 1.894, visto queapenas pór uma consulta: dó vogai inais vo-tado, que, na ausência do intendente, assi}-mio a presidência dp Conselho, como facul-ta.a lei orgânica dos municípios no seu art.59 ,e o. resppçtivo regimento interno § i.° dòart. i.° em séssadide 7 do, corrente mez,como consta da respectiva actá, resolveo comatrí jjpí de tpdas as formas legaes, e contraToírjas as^»faXi_s ffá^ç-í^-taç&l;. •>_s-.oitóv.s>-ique os cinco dias úteis consecutivos de que tra-ta a lei n. 84 deviam ser considerados diasde trabalho ou de sessão;

Considerando que o Conselho ê «</< aueto-ridade simplesmente deliberativa» (Cónst. dòEstado do Pará art. 57) e como poder legis-lativó só ljie compete, a interpretação autluii-tica, que exige a creaçaó deleiinterpretativá,'regularmente votada como a lei interpretadapara que possa ser obrigatória, «como sao to-das às leis», e nunca a interpretação doutri-nal, privada, variável que «só tem, força e im-portancia que merecem seus motivos e rá-zões fundamentaes» e que na espécie só po-deria emanar do poder executivo, visto como,«quanto á sua origem a interpretação das leisé ou authentica, se emana do legislador, oudoutrinai, se emana dos juizes, ou dos admi-nistradores, como inherente á applicaçao eexecução positiva das leis, óu dos júriscon-sultos como simplesmente consultiva oú ins-truetiva» (Paula Baptista, Hermenentica Ju-ridíca, pag. 371, §4,0);

; Considerando que, se.é,principio de direi-to publico universal que o poder que. faz alei é o único competente para suspendei-a, in-terpreial-a e revogal-a, é também.certo queaiçterpretaçap quthentica de uma lei, emanadada vontade do legislador, só pór outra lei podeser feita,, afim de ter força obrigatória e «épor isso que á lei interpretada e a interpretali-va ficam • naturalmente unidas e formam umsó, corpo :de.disposições.

Ella é essencialmente uma verdadeira lei,que fica, sendo contemporânea da lei inter-prelada, para produzir effeito desde a publi-cação ,d'esta» (Aut. Cít. pag. 373, notas 1 é3a°'§5-°)5

Considerando que os actos praticados peloConselhó; Municipal, alem dos cinco dias úteisconsecutivos que a' lei n. 84 estatuto para areunião mensal do mesmo Conselho, sao irri-tos e nullos;

i*-PEIRI,2idéJüIhoae.8ó6Nasce no Rio o visconde de Sopetíba (_8QQ)

Anno 1 ~"

Hum. .203Becebem: se publicações até as 8 horas da noite.

Considerando que os projectos de lei n. 64e 65, trazendo a data de.o.de.JíuWe os dè'ns. 66, 67, 68,69, 70, 7i. 7?, 73 e 74 a datade 10 de Julho, nad podem ser traduzidos émlei, visto que n'esses dias, pelas razões acimaexpendidas, o inesrao Conselho,funccionpu'illegalmente; ,'",,.';. . ... I-

Resolve vetar os referidos projectos de lei,'negandp-lfies publicação. ,," '

f .6Belém, 20 de Julhode 1896. < %

', -,,

(Assignadò) Dr. Antônio foaquim da SilvaRosado.» ¦

Wm. Rieger, Fr.uikfort, s/ lffain

'é a fabrica mais importante da Allemanha em 1.SABOES E ÇERFUMARIAS FINAS

tanto como emSABONETES 1MEDICINAES1-.

J P, Nilson abandonou-se, deixou-se mor-rerp-ra ahi

'cómó um reles, 'como1'um

communr, sem nunca dizer' a algüem o,que lhe ia lá por dentro.

Nunca pude saber,,quandp q yia n'aquellaiihtempèránça'diàriil, '%! borboletear^ peljas,casas, de bebidas baratas, se .elle.,erar,,itindesesperado qúe ia esquecer nas libaçõésalcoólicas,! desgostos-ctortúiías dá.vidái oljíse era uma victima lastimável do vicio, jE .-.ssjm , finou-se elle aos 27 .áiuKJs,'cahida: dà' riiáó hirtà' aqüellá!! lyra singela-dj? onde desprender^m-se cambes,'.sentidose doces, em tempo que na sua Rsychbló-'gia vibrava'a! ihóta affectivU è 'sérttiméntà!.i,^(jLastimo^r, ;, ..„,... ,,..

DEMOSTHENES., '

TÓPICOS BOI&À

í-ste jornal, em uma. das suas édiç.õèsanteriores, noticiou que uita. empregadopublico demittido, attentara contra a' vidado sr. Felix,^aure, disparando-lhe uni rè-<jvolver na oçcasiao em que ó. primeiro ma-gistrado da França assistia ás' corridas ;ofo''Grand Prix, em Longcliamps. ' 1 ¦<

Chama-se EugentÓ Fíançóis esse desgra-çado que a medicina Jegal acaba de pôr"fora da circumsciripçaó dos que agem coinresponsabilidade e cpm critério, declaran-dq-o louco e enviando-o para uma casa,onde ps psychiatras e os alienistas recè-bel-o-ao, esfregando as mãos de con-tentes.

Passa d'um criminoso commum á um.-exemplar para investigações, confrontos,(exames, elucidações, etc.j Admira-me, todavia, -que até hoje aindanao tenham cercado a cabeça dè Françpiscpm a auréola de anarchista e também'-[uè a, gazetilha dos jornaes do ianarchismo-po haja ainda, Árnpan.dq.de estupefacientenistona intima tà.^ez^cónTir^ovív ».* a»- .^grimas, é a continuação dè Caserio, òbraço vingador d'esse italiano que prostrou"em Lyon o sr. CHrnot em Junho de 1894.

Como François não matou, foi declara-do louco; se p sr. Felix Faure estivesse jaesta hora com Christo, o desgraçado já-teria levado a cabeça' em pasto á guilhó-tina. • :

Sou absolutamente contrario a esses at-tentados e nao admitto seita que osacon-selhe e determine e nem contingências,por mais pungentes, por mais dolorosas,que armem o. braço do homem para eli-minar o similhante.

Exceptúo os casos de desaggravo dehonra.

Por que Eugênio François alvejou opeito dó sr. Felix Fauré ?

A sua demissão fora lavrada em virtudede uma injustiça ?

Pois bem;'François, antes de pensar navindicta pessoal, devia ter interposto rè-curso perante o tribunal respectivo, que,certo, nao sanecionaria a injustiça.

A morte do presidente da RepublicanSo remediaria o seu mal, nSo traria compconseqüência a-sua reposição: no logar-dp,qual fora desalojado, e nem conjuraria &penúria que lhe acampara no lar, penúria,talvez, essa, que foi o -movei que- o deviaconduzir à guilhotina, mas que ¦: pór cirj-cumstancias imprevistas ò-arrastou até.uramanicômio. í ,

.qãt^'OTí:í_íSSê.27 ASSASSINATOS

Acaba de spE,execufc}do,,epi,Phil_;delphia.;soffrendó o súpplício da'forca,' "um'homem.-o medico dr. Halmes, que é um dos maií-

.-res cUminosos!,>íd|este século. ;Logà idepqisde condemnadp^ o dr. Halmes escreveu--unia longa lexpo_irJao'uélogiándô:á; grandesagacidade/dapbliçia l.ameriGaná, que con-1

seguiu reconstituir delictos que elle cerca-,ra de to.dp o segre.do.'.0'dr.''H"aJmes!'cojneçoui

a ser assassino.. por...interesse,.pecuniário:, .fqz, diyersos. em-'pregados constitúirem-se segurados Sn ini-iportantes companhias, e depois matou-os'.¦para, receber.ps .seguros instituídos em s<-nome. Dépciis icPnsiderPu ' ó àssássinátó• mo: ura' recurso simples, para Üesembrse de. pessoas quero;:.incommbda-'finalmente, chegoú'á terno assásFprazer especial, um gozo extraor

Machado de Assis, em um dosbellos contos, crepu um ,typo d'esi.vó qual-o soffrimeritpalheio,era um prb„.

[1^'esse conto hfi-nmascena em, queo pro-.togonista queima um rato viyó, deliciando-<se em'dilacerar-ihe .• os membros, 1 pouco epouco... Pois o dr. Haimes reproduz essascena terrível, mas com a diilerehçadeque a victima nao era um rato, ma? ''m ho-.memlf y; . ],;," ' - -'..,

Este d.eürraçado foi um chamai'

fitzel % 3

Russel, uma das victimas, foi assassinadopor uma única pancada, com ümá' cadeira •

I outra .victima foi Lizzie, caixeira de res-taurant, asphyxiáda.e pelo mesmo gênero.de morte' pereceu miss Cigrárid,< emprega-da em seu excriptpr/p como ,stehográpha esua amante; ainda outra mulher, AnnaVan Tassand, foi fulminada ein séa Jabera--tono pelo cyanuro de potassium ; e en-tre outras victimas citam-se um jnventorchamado Warner, de quem' Halmes" súb-trahem valpres importantes;,o banqueiro ÍRo-gers, asphyxiado pelo chloroformio; missBetts e'rrliss Connbr; envenenadas. Ümüosmais horríveis crirries, copimelfidos ppr/Hal-mes foi o assassinato do seu empregado'¦Robert Latimer,'qüe', disse Halmes,:rouba-raWjg pequenas quantias.' Preudeu-o n'vimsubterrâneo, e deixou-o morrerá fomel

O desgraçado tinha conseguido, com as¦unhas, fazer, uma, exeavaçao na: muralha !Halmes enumerou todos estes crimes como maior1 áângúe frio,'1 nao deixando-pèrce-ber qualquer sentimento de. coramiserataopelas victimas, a nao ser em relaçáo ásumas Williams, erivehenadás p'orèlléi;è"èn-ÍSffiWãS em: :logar^ que "indicou,, no IJJirlois^pedindo que lhes fosge dad? outra's- íiíltu-ra7. ¦ ¦ .. ^._.. ..,¦¦ . tii0-A'í'.l

,_Cpnfessouquet./»-e cúmplices em ,trescrimes, mas haò ffiaícou os íliomés.' Um d'el-les. auxiliou-o r jassassinatô de Mme; Gón-diz Halmfes que este ain-lario dó'' que elle. tam-:e no assassinato do ban-

por ultiiho foi seu cum-fito de umá mulher ó dono

esta sehçspedára.ita que todos os signaes

criminosos manifestaram-da sua .prisão. «Ha dois

,Htro profisi|ionaes declara-yiduo sao )e normal ; hoje 'os: açtributjbs de um. dege-diota |vmórUl.»,*_. pergunta :vel qúe o \crime ,ein lógar -

nor e sua filda é mais rbem te>

'queiranl-''

ma.ner

! ¦ Àm

ite d'esi;as/condiçõef anor-ealidad^.-t causa da dege-

L-evadp/ fcara a/forca,faJlar /ao[ po;vo. V \-'de jqu

*-fei?"-í.9i le.

pe-

Noticiam os jornaes da terra a morted'um infeliz-rapazj-o J. Nilson, que .etiConheci em outras eras, exuberante dpihtelll|encla e de saudèf. tào dolorosamented contrastar cpm esse existir que ellá af»rh9ta.va nós derradeiros dias, ensombradospof úma desventura que eu não sèi comoqualificar.

súã larniliá, "teye logo o pensamento de assas-sinal-os;! Começou pór^nchel-òs-de bene-ficios, e a sua protecçao araparqu essa.fa-milia durante sete annós.. Por fim, feí-ós ;fá-zer seguros em seu favor. Levou Pitzel aPhiladelphiá, embriagóu^Oj untoú-lhé o cor-

.ppcom benzina e|queimou-o vivo, confes-sando qúe nao lhe causavam a menor im-pressão os lamentos da victima, querlhepedia a morte immediata como termina-cap dos atrozes soffrimentos I Um mez' depois, foi < áo cemitério, téndò obtido au-ctprisaçap. para exhumar o corpo,'afimdèfazer um exame microscópico, e confes-sou que experimentara úma viva satisfaçãocortando d faca pequenos pedaços do cadáver !

Pouco depois levava três filhos dodésgra-çado Pitzel a Irvington. Envenenou um d'el-iesj cortou-lhe ó corpo ;em. pequenos, peda-ços e cozinhou-o em umapanella. Aos pu-tros dois asphyxióu' dentro de uma rnalà,¦enterrando os pequenos ca;daveres naade-ga da casa. Escreveu em seguida a Mme.Pitzel pedindo-lhè que lhe mandasse'ümagarrafa que elle deixara-em determinadologar, no sub-sólo da sua casa.

Essa garrafa estava cheia de dynamite ea sua intenção era fazer com que á des-graçada senhora e os dois últimos filhossobreviventes! èheontrássem á rtíórtè! na ter-rivel explosão !

Falhou este cateulo, e foi a sua perda ;n'esse sub-sólo foram encontrados ossos èjtátbèllos humanos ; a policia entrou ettípes-iquizas, e Halmes foi preso logo. depois émBoston.

Sob o laboratàlo da sua -grande casa.emChicago; Hàimes havia estabelecido 'iimsubterrâneo especial' com foínó crematoriòpara fa*èf ae-apparécèr": ós Cadáveres dassuas viçtlmaSi Um reservatório de gazes edé ácidos servia pafa os mortos por asphy-

I xia.

- ^.xlieu^a. v..^ j..z!.i':\ ¦ . T: '¦: :%Este. homem vai encher por muito\ai_t-''

po as chronicas judiciarias.

JORNAL DOS ESTADOSAMAZONAS: ¦'«' '

A receita do Estado para o exercicio de1896-1897 está orçada em 9.285:4.0.000. .A despeza para o mesmo período estácalculada em 9-5278758$826.—Pelo juizo competente foi declarada im*

procedente a acçao dè injúrias escriptas in-tentada pelo dr. Alfredo Sérgio Ferreira con-tra o dr. Augusto César Lopes Gonçalves?—Seguira para a Europa o conhecido ne-gociante Antônio EstevesÇoutinKo.

—A colônia maranhense residente emManáos prepárava-se para commemorà-'só-lemnemente o dia 28 de julho.

"¦:—Continua a falta d'agua na capitalrr-Estává interinamente no commando do

corpo de bombeiros o capitão SebfstíítoGp-mes Corrêa de Miranda.

—Foi á hasta publica o prédio nobre árua da Installaçao, onde funecionam o Tri-bunal da Relação e a Junta Corúmérciai, etrês pequenas casas térreas juntas afrmesmo,sobre o becco do mesmo tribunal, avaliadospela quantia ile iòo:ooo!}ooo, párapàgátneí-to do sn José de Figueiredo, a quem foramhypothecados pelo respectivo proprietário.•-^-Os paraenses domiciliados n'á ""'capital

pretendem realisar grandes festejos no di3 -,15, de agosto.

—Estava marcado o dia 23 do corrente áuma hora da tarde para realisar-sè no edili-cio do Congresso a solemnidade da possedo governador e vice-governador do Estado.—Chegara á capital o baixo portuguezCarlos Lopes, que ficava dcrealisa. um con-certo no Theatro Éden.

Folhetim dá Folhado Norte 21—7—96

COUSAS DA VIDAPOK.

ALBERT DELPIT

, ' .

sVj.^^^_>5Tf_s

\ ?,"'

¦ A

^-Primeira parte| y, ...Dans te champ vide de Ia conscience,

UU itai esl smeiti; et comute tout êtnt de»««^».«_,„ . conscience tend. _ passer à tacle,—... Vacte

íentuit,- «.aiifâirssrtííii; '¦ AsA-m^,- ,'¦•

A LUCTA" y'ív '!

'¦".'•'— CONTINUAÇÃO —

¦ Os desgraçados náo sao difficeis de con-tentar I' Os ricos queixam-se porque as suas mãosfechadas nao podem conter mais que umpunhado desses pregos de ouro, tao raros e¦tao preciosos; três ou quatro bastam paracontentar os infelizes I'" Aristides e os seus amigos inatallaram-se•ob um bosque florido, na venda de Rocquen-^«ourt- Depois de jantar conversaram pormuito tempo, como na véspera á luz .____nò-VeUai esttellas,

—Agora tratemos ide :negocios. Você, Ro-lando, começa amanhã a procurar emprego ?—rSim, amanhfl; nao sei por qué.hontemsentia-me desconsolado e aborrecido da vi-da, e hoje sinto o coração tâo cheio de es-peranças. , .

—Bom signal, bom signal I exclamou Aris-tides.

—Desconsolado, porque ? acerescentou abella Alice. Com o teu talento e com-as tuashabilitaçOes é impossível que nao aches quefazer. Nao ha casa bancária/corretor.ou em-preiteiro que nao precise de um caixeiro fa-lando quatro línguas vivas,Estarei enganada?

Podes também arranjar-te num armazémde modas.' Num desses logares ganharás commenos fadiga cerebral muito mais do que te

: dava áquelle miserável Saêton I^M.?n« Alice tem muita razão, interrom-

peu Aristides.Ella vpltou-sc para elle e disse com modo

encantador:—Pôde perfeitamente supprimir «Made-

moiselle», visto que eu lhe chamo somente,Aristides!

Elle corou.—O que? Consente?... permitte que...Alice desatou a rir.—Sim senhor, consinto, permitto que I...—Como é boa mademoiselle...—Ainda «mademoiselle. ?Aristides pegou-lhe na mao e beijou-lh'a

com infinito respeito;—Obrigado, Alice, disse elle simplesmen-te, m$ com voz tremula,

Rolando olhava-os enternecido, partilhan-do a emoção da irmã.—Meus caros amigos, vou amanhã come-

çar um combate: prevejo-o rude e encárni-çado. Dêem-me ao menos uma satisfação.Séf*que se amam. Tu, Alice, só hesitas emcasar com elle porque sao ambos pobres ?Mas a miséria dividida por dois já não é mi*seria. Estamos hoje a-31 de Maio, e sao noi-vos: jurem-me que de hoje a um anno esta-rão casados. i

Alice fèü-sèi-duito corada. Agradava-lhemuito obedecer ao irmão !... Mas, no fundodo coração pensava que seria muito maisprudente esperar melhores tempos. Aristidesadivinhou-lhe o pensamento e disse-lhe apai-xonadamente:

—Nao recuse, supplico-lhe I Ura anno !...Meu Deus I quanta cousa se pôde dar num

anno!—Mas, Aristides, eu sou tao pobre que ao

pé de mim o senhor é rico !—Louca I O meu futuro é limitado, o seu

nao. Eu serei sempre ura simples empregadoe a senhora será uma grande artista.

—Oh 1 uma grande artista 1...Por fim, depois de alguma resistência Ali-

ce balbuciou a promessa exigida pelo irmão.Fazia ella um grande sacrifício ? Certa-

mente, o sentimento que lhe inspirava Aris-tides não se parecia com o que nos roman-ces se chama tamor».

Sentia que por elle não era capaz de seatirar ao fogo, mas tinha-lhe muita affeiçãoe e-nimava-p doveiM, Além disso, 9 bonda-

de de Aristides impressionava-o profunda-mente.E1 este um meio certo,de chegar aoicorat

çao das mulheres, Não se pôde exigir gue acreatura humana seja bella ou intelligipnte jpóde-se exigir que seja boa.

A volta foi muito alegre: só Arijtidesparecia nervoso. Alice e Rolando nao séadmiravam. Julgaram que elle sentia a rea?cção da sua emoção amorosa. Entretanto seo observassem com mais attenção notariamsymptomas exquisitos. Ao chegarem a Pariao empregado inventou mil pretextos parademorar a ida para a rua Cardinet. Allegafva a belleza da noute, parando em quasitodos os bancos do boulevard Malesherbese da avenida Villiers.

pomo é bom respirar o ar puro I Uma li-geira brisa passava entre arvores que se es-tiolavam de um e outro lado da calçada. Ospasseantes iam e vinham, as luzes das casasapagavam-se umas após outras; ao longe ogrito estridente dos ttamways morria nasombra. Era preciso voltar para casa. Rolan-do animado por áquelle dia de ferias subioligeiro os cinco andares que iam ter. á suamansarda.

—Olha I uma carta, disse elle avistandoum papel branco mettido por baixo daporta.

Aristides fingindo não ter ouvido replicouvivamente 1

—Boas noutes, meus amigos. Durmambem, eu vou jà deitar-me.r*Ntt-í_!«ía»«aÍMU»m-í? "

—¦Alice deve estar fatigada,E apressadamente deu a volta á chave do

seu quarto e desappareceu.Aquella carta chegada de improviso intri-

gava seriamente a Rolando.O carteiro não trabalhava para elles desde

a sua chegada a Paris I Quem poderia escre-ver-lhe? O sr. Soêton talvee. O coraçãobateu-lhe com força; se o chamassem denovppara oCollegip ?* —Dá-me á carta, disse Alice, vpu lel-a.Rasgou o enveloppe e-leu com voz clara :

< Senhor.—Ha uns dez annos, estava euna miséria. Habitava em Bordeaux, comocaixeiro de um negociante. Num dia dedesespero profundo, num desses dias emque se pensa no suicídio, tive a idéia de medirigir ao sr. Montfranchet. Nao é ao senhorque devo falar da caridade sempre activado homem de bem que já não existe. Semme conhecer, emprestou-me mil e quinhen-tos francos. Salvou-me! Hoje o sr. Mont-franchet já nao existe e os seus filhos estãopobres: a minha gratidão porem nao mor-reu. O senhor receberá amanhã em cartaregistrada a pequena quantia que seu paeme emprestou ...»

Emquanto Alice e Rolando se olhavampasmados, Aristides Duseigneur, no seu quar-to soluçava. Encontrara um bom empregopara as suas economias.

Logo no dia seguinte Rolando poz-se emcampo, Vtm am dQ? banqueiros, doa corre..

tores, por toda a parte se apresentava com onome de sr. Salbert De todos os lados lhedavam a mesma resposta. Uns e outros in-vocavam razões differentes que davam omesmo resultado. Este. dizia que o verãofazia baixar o negocio: impossível tomarnovo empregado; áquelle pensava justamen-te em diminuir o pessoal. Em compensação,todos ficavam maravilhados das altas quali-dades do candidato.

Os homens da finança ligam pouca im-pprtancia a um bacharel: mas apreciam de-vidamente um homem bem vestido, de ma-neiras elegantes, e que sabe falar e escreverquatro línguas.

O combate pela vida torna-se cada vezmais difficil. A instrucçao penetra por todaa parte como essa luz electrica que hoje il-lumina conj. 03 seus raios lunares as aldeiasmais afastadas.

Todos os annos, a Universidade e os cól-legios religiosos atiram- para a rua exércitosde rapazes e raparigas, munidos dos seusinúteis diplomas. Um por mil obtém umemprego digno da instrucçao recebida. Ondev3o acabar os outros ?

Um inspector da Academia de Paiis ob-servou que muitas professoras, tendo feitoos seus exames superiores viram-se reduzi-das a servir como creadas!

Mas os homens, os homens I A que portasvão elles bater quando a fome os aguiíhôa ?Os lyceus, as escolas, os collegios, estão api-nhados de professores e exi.li<adore?,

(A legiar).

m

Page 2: Julia WÈjÈÊ 11 II *--' II ;^^H»-'!¦¦»:¦,,.•.:-~r*.. H da ...memoria.bn.br/pdf/101575/per101575_1896_00203.pdf · Boúrdeáu considera, a doutrina judaica da resurreição

; . Folha do Norte-21 de Julho de 1896

Afc,'

tos telegramas

¦

.; Noticias do paizBlp. ISO de julho.Foi eleito senador federal por S.

Paulo o dr. Bernardino de Campos,ex-governador d'aquelle Estado.

O dr. Fort, que escreveo injuriascontra o Brasil, os brasileiros e espe-cialmente contra a classe medica, eque soffreo o enorme ridículo da ma-nifestáção caricata organisada pelosacadêmicos do Bio, como já telegra-phei, acaba de pedir garantias para.

„.sua pessoa.ao ministro francez.

Consta que será rescindido o con-jtraiito para introducçíío de immigran-tes, no Brasil, realisado com a Compa-nhia Metropolitana.

Às senhoras rio-grandenses do sul1 commissionaram trèz d'entre si para

dirigirem, como effectivamente dirigi-ram, um telegramma ao presidente daCâmara dos 'Deputados, protestandocontra o projecto de lei do divorcio,que se está discutindo no Senado.

A imprensa d'aqui em geral, acon-selhou hoje o emprezario do TheatroSantfAnna a não fazer trabalhar acompanhia de zarzuelas que 6 espera-

xda. amanhã, afim de evitar conflictospre viajante orgao isados, como succe-deu com a çoi^parií ia Pastor, que, hatempos, representou; -a Buenos-Airesúma peça contra o I 1 .

\.\

Na sessSo de hojderal, o deputado ridro Gonçalves Moacjrepublicanos liberaeB /Grande do Sul, anuuijestão aggreniiando pa|l>atÃ'.legldnàente o 4

Apreciou^ largame J

-a Fe-

cambio:A taxa com que* hoje abriram os

bancos foi de 9 õjlG, e fecharam éoma de93i8. >

Noticias do extrangefrò .-¦

Rio, 20 de julho.Dizem de Havana que o general

hespanhol Bernal derrotou completa-,mente os insurrectos sob o commandodos cabecilhas Varana e Perez.

Este ultimo ficou prisioneiro ?doshespanhoes. . , ¦,. ... , ,.

Da mesma cidade dizem que o chefeinsurrecto Antônio Maceo esta vivo esão, combatendo heroicamente pelasua causa, acabando de derrotar o ge-neral hespanhol Inclan, que ficou seuprisioneiro.

foi assassinado o

'A Companhia de Seguros Marítimos e TerrestresEST1BELECIÇ1 EM 29 DEMUO DE 1896

Funcciona provisoriamente, á rua 15 dei; Novembro n. 54:ÀLT0S DÓ ARMAZÉM DOS SRS. FRANCISCO GAUdMCIO DA COSTA & FILHOS

.. Effeçtua SEGUROS TERRESTRES sòtíre prédios, mercadorias, moveis, jóias, etc, con-toa os riscos de fogo casual e accidentes de raio e MARÍTIMOS sobre mercadorias, gênerosnacionaes e dinheiro, em vapores fluviaes, costeiros e transatlânticos, navios á vella, alva-rengas de ferro, bar.cçjs de convez corrido, etc, etc, mediante taxas módicas.e*»^.. Também segura cascos de vapores, lanchas e alvarengas de ferro."

DirectoriaJfyancisco Antônio Pereira Júnior.

P*. *'i"õíí¦-JvH-ltÁn.-.<: ,!.yx Joaquim da Silva Vidinha. Aí\:á'Ai.'nJoaquim Thcodqrp 'Bentes.

que, ti hi grail is doínta-

liticá• Doyo, áji imlpéra, accl

.llíf* nô-graUi/ .-^^ mtuiu

liocha e Aureliano Pinto Barbosa....,„. O primeiro produzio eloqüente dis-

curso, declarando que, perante o par-tido republicano federal, ê suspeito onovo partido em nome do qual falarao deputado Moacyr, pois que quer arevisão das constituiçSes, quer a fede-ral, quer as dos Estados.

Disse mais que os verdadeiros re-publicanos, amigos do dr. Júlio deCastilhos, e unidos pelos laços de so-lidariedade que os estreitaram nos ul-timos períodos da revolução, conser-vam-se fieis ao systema do presidên-cialismo e estão preparados, tanto paraa paz, como para a guerra,

E para, esta estarão promptos, des-de que haja levianos que pretendam,apesar de ineptos, intervir na boamarcha da politica d'aquelle Estado.;

ii; Este discurso produzio bom effeitoe causou profunda sensação na Camarai.

Pelo que corre nesta capital sobrea revolução do Paraguay, parece queelia terá fim igual ao do movimentoautonomista de Loreto.

Trata-se de simples barulhos sema menor importância.

Não ha alteração da ordem emMatto-Grosso.

Amanhã deve reunir-se a Congre-gação da Escola Polytechnica.

Estão presos os conhecidos book-makers Teixeira Serra e Manoel Ki-beiro, os quaes foram condemnados a2 mezes de prisão.

O boolc-malcer Manoel Barreiro Ca-vanellaa conseguio fugir.

O senador Coelho Rodrigues, nasessão de hontem do Senado, produ-zio eloqüente defeza do projecto queestabelece o divorcio.

Amanhã continuará a falar sobre omesmo assumpto.

Foi naturalisado brasileiro o cidadãoLeão Friza, residente no Pará.

Falleceo aqui o antigo jornalistaCarlos Bernardino de Mçura,

Em Cuba toi assassinado o. engé-,nheiro inglez Aláh Karthy, não se sabesi por motins particulares ou políticos.

Communicam de Madridque o go-verno hespanhol prohibio a realisa-ção de meetings a propósito da expe-diçãode tropas para a ilha de CubaJ

Communicam de Londres qué oManchester Guardian assegura queas potências européas permittiram ;áAllemanha intervir na revolução in-testina da ilha de Creta.

Dizem de Roma que o sr. Venostaacceitou a pasta das relações exte-riores do gabinete italiano.

Da mesma capital noticiam que aactriz Duze foi condemnada a pagar aoemprezario Ciacchi 80.000 liras como'ndemnisação. dos prejuisos que lhe

sou pelo rompimento do contractoavia assignado para vir á Ame->Sul.

. O Matin, de Paris, assegura que aFrança não intervirá em Creta nemconsentirá que a,Grecia àhnexe aquellailha. __A ".',";.

. "y<A'l ... —. 1.h Madrid affirmam què o gover-«annr^^^^eíto". ° '"' <*ta de vm

cruzadoi „, ;>";ram os, hespanhoes residentes na Re-publica Argentina.

De New-York annunciam a mortede William Russell, notável estadistademocrata.

O novo governador da ilha de Cre-ta ordenou a retirada immediata dastropas turcas d'aquella ilha, afim de apacificar mais facilmente.

Telegrapham do Cairo para Lon-dres,annunciando queaugmenta a epi-demia do cholera, que já assolou osacampamentos anglo. egypcios da re-gião do alto Nilo.

a Sociedade, de tempos' a tènftpos, paranovamente deixarem-se photographar( e as-sim ficarem inteirados do progresso doseu -mal; quando tenham proseguido.nojvicio, ou da debellaçao do mesmo, quah-3dò tènham-se contido.

A Sociedade confa com os' mais felizes'resultados n'essà cainpÊinlrç moralisadorade novo gênero. í' #M!¥'#í ¦¦>''¦ \-.

Foi organisadò em Bückèyc Parle; :Ohio,'um espeetaculo único para distraççao [épassatempo, demais de - 30.000 pessoas.O espeetaculo consistiò' em representarao vivo o choque entre dois '.comboios.Para esse effeito foram organisados doiscomboios formados' de wagòns "paiía "car-vao e engatados a duas locomotivas bas-tante velhas e gastas.

Os -dois comboios foram' lançados umcontra; o outro a .quatro milhas' de ;distan-cia, avançando lêiitamente durante" o es-paço de meiasfinilhíC

Õs machinistas deram depois ás machi-nas todo: o vapor, tendo o cuidado de sal-tar immediatamente.

Quando se deu o choque, as locomoti-vas haviam adquirido uma velocidade de55 milhas por hora.- 1

As machinas chocaram-se uma contra a"outra com terrível" estrondo, seguido-se umaexplosão, ficando ambas.em estilhas..'Os.

'wagojis;..também . fichralri despeda-çados.

O organisador d'esse passatempo único,tendo-se aproximado do logar da artificialcatastrophe, teve uma perna'quebrada porvim éirtílhrfço' da caldeira.

Ultimamente foi posta em leilão no pa-lacio' Drouòt,de Paris, uma notável col-lecçSo de mo.edás de ouro dos imperado-res romanos; reunida por um rico amadoringlez, Montagu,'já fallecido e que no seutestamento exarou %' cláusula de que a suacollecçao fosse vendida em Paris.

A moeda que attingio maior preço, foiuma de ouro, pesando apenas 8 gra:amase 8 decigrammas, com a effigie de Helc-na, mulher de Constando Chloro. Foi ar-rematada para a'-Bibliotheca Nacional, deParis, por 6.000 francos. O museu britanni-,co pretendeu levar mais longe os l&icespara ficar com aquella moeda única, ir^as' suas instrucções chegaram demasia, ótarde.

Outras moedas attingiram preços bastají-.te elçvados. Uma de Caracallaobteve 2.\,r>'.fi<r,.c.jtra de T-v , fi'-'-,.deTito,.í,65r'ijs.,''' ..as .„, jnnfi...; , .\.'^outra de Val'entiano u 3.500 frs. Ò leilãoproduzio 365.000 frs.

A collecçao só continha exemplares deprimeira ordem. •

Os jurys de pintura, de esculptura, gra-vura e architectura do Salão dos CamposElyseos, já procederam á votação das me-dalhas de honra. A de pintura foi confe-rida a Benjamin Constant, a de archi-tectura a Scellier de Gisora, a de gravuraa Henrique Lefort, e a de esculptura áGustavo Michel.

Os jurys procederam no dia seguinte ávotação das outras recompensas.

Bronchite de 30 annosjcnrada pelo PEITORAL DE CAMBARÁ>"• Desejo, que chegue ao conhecimento cie|tôdos,'.pára beneficio, dos que soffrem, o sè-'giiinté importante facto':-' Padecendo' :ha-:>30 annos de-uma terrívelbronchite, sem jamais

'encontrar allivio emremédio algum,! fui .aconselhado a usar oPeitoral de Cambará, de Souça Soares, e.taobenéficos foram os resultados que colhi des-té maravilhoso'medicamento, que em poucotempo fiquei radicalmente curado.—^JoãoCoelho de Queiroz.—(Firma reconhecida).

Os agentes: Rodrigues, Vidigal &• Comp.

A New>Home é á machina paraoostura mais perfeita, mais segura, e maiseconômica.

ECH0S E NOTICIAS'A nossa capital caminha para a celebrida- '

de do roubo e.do furto, .perpetrado coijywq-meditação e á mão armada, quasi diariamen-tê, nas habitaçSes e nas pessoas dos tran-seuntes, necessitadps de andarem de noite,cpm grande'escãrnèo.-das autoridáds^ppli-ciaes, incumbidas da guarda e vigilância dapropriedade ei daíegiírançàinçlimual. 1

De balde ,.a.imprensa denuncia os crimescòinmettidòs 'cotitihúâmente,

invocando dos:poderes competentes as necessárias medidaspara obstal-Bsfe rej)rimil-cí s:' él voz que clamano deserto; nenhuma se põe em evidencia,'e o resultado d'essa negligencia ahi está aencorajar' os gatunos e ladrOes á pratica in-cessante das suas f.içanhas.

Quando ante-hoiitem, depois da meia-noi-te, recolhia-Se a sua casa, na Cruz das Al-rh.is, osr. Ataliba Bemfica, administrador dásnossas oflicinas typographicas, foi*ao chegarpela travessa de S. Matheus, á ma dos 48,tomado de assalto por dous indivíduos, umdos quaes lhe subtrahio dos bolsos odinhei-rp que levava, emquanto outro o manietavavalentemente pelas costas.

Terminado o saque, os bandidos puzeram-se em fuga, sem que o sr. Bemfica pudesseconhecel-os, nem pôr-lhes no encalço a po-licia, que pairava longe d'ali, como de todaa parte onde põem em acçSo crimes d'estanaturesa. :A"'.{

Desconfia o nPwo "hipretfa.do <j '» sal-teai^bres slo inc.viduos quê se oecupam nalimpeza das ruas, associando a esse traba-lho, pouco produetivo e penoso, o banditis-mo fácil e de commum largamente remune-rador.-

Attente a policia na perigosa situação quenos crea essa perniciosa malta de ladrOes.Vigie, como lhe compete, os faccinoras queprocuram a noite para exercer a mais torpedas industrias, pois de outro modo vivere-mos n'um constante sitio próprio da Cala-bria, depronentissimo da segurança publicado Estado.

Aos srs. Albeifto Mottaf-& C.a, emprezài. osda navegação do Alto Xingu e Jary, vae serpaga a subvenção 3 que teem direito, pelasviagens feitas no mez áp junho findo.

Com relação ao facto hontem noticiadopor uma folha da capital, de ter sido feridoum official do cruzador de guerra BenjaminConstant por fuao Nabuco, officiou hontemo subprefeito da Trindade ao dr. chefe desegurança, pedindo para ser requisitadoaquelle official, afim de ser n'elle feito o com-petente exame, porquanto assevera aquellafolha _ achar-se no logar de delicto aquellaautoridade, a qual n3o tomou as providên-cias que o caso exigia.

Vao ser abertos inquéritos por meio dosquaes vae procurar aquella autoridade pre-var nao ser verdadeira a noticia dada poraquella folha.

Vae ser paga pelo Thesouro a Fernandes& Ferreira, emprezaiios da navegação dosrios Guamá e Capim, a subvenção a queteem direito, pelas viagens feitas no mez dejunho findo.

. Ao promotor publico de Igarapé-miry,Amaro Pedro 3e Oliveira Rebouças, foi con-cedida a exoneração que pedio d'aquellecargo.

Ao professor, em commissao, da cidadede Breves, Jacob Baptista Dalmacio, foramconcedidos 90 dias de licença, em prorpga-ção da que se acha gosando.

Offender á moral publica ê cousa vedada!eque nao ignora Victorio da Conceição; por ter,porém, transgredido com o preceito da leifoi preso e recolhido á estação policial, áordem do subprefeito da Trindade.

Josepha Maria da Conceição eRaymundaElysia do Carmo, sao duas mulherzinhasda pá virada; de parceria ante-hontem an-davam,pelo 5.0 districto da capital a offen-der á moral, motivo porque foram presas áordem dp .subprefeito do Marco da Légua.

A cadeia publica de S. José foram hontemrecolhidos os presos de justiça, Vicente Gue-des Sobrinho, Miguel Francisco ,de Lima,

Jo3o Bonifácio de Senna, José Francisco e

psé Lopes, que vieram de Breves, remetti-dos pelo dr. juiz de direito d'aquella cornar-ca, afim de aqui aguardarem o julgamento aque devem ser submettidos.

tí si.' inspector do Thesouro do Estado fòijjutprUado a mandar pagar ao cidadão LuizFerreira Salgado, a importância de 6oo$, aqual com a de i:ooo$ooo, prefaz a quantiade i:6oo$ooo, valor da meza fornecida aoTribunal de Justiça, pelo mencionado sr. Sal-gado, devendo correr este pagamento pelosaldo da verba do § 4.°* art. 9.0 do exerci-cio passado.

Antônio Ferreira do, Nascimento sabe queé vedado fazer uso de armas, sem o consen-timento da policia, rasgo porque, foi dar npxadrez.

Por andar provocando desordens foi pre-so, ante-hontem á noute, e-iecolhido á esta-ç3o policial, o indivíduo João Teixeira, á or-dem do subprefeito' de SanfAnna.

Para as ilhas deverá sahir hoje a lanchanacional Bibi.n

, Na enfermaria da cadeia publica de S.José existem em tratamento 6 presos doentes.

O vapor Alice sahido hontem para o sul,.levou os seguintes passageiros:- Antônio dé! Senna Carneiro, C. Clementi-no Rayol e André Avelino Netto.

Idos no vapor inglez GranJense para a Eu-ropi:

Augusta José Soares, Taulemf Cludressy,capitão Hankerca, Francisco Silvestre, Rei-,haldo Bakábibz, Maximino Braz Pereira,Màíiá Thereza Brito#2 menores, João Joa-quira da Rocha e Silva, José Júlio da Silva,Ameliano A. Fernandes, Abílio Ferreira Bar-boza, Eduardo Joaquim Corrêa de Brito,Leonardo José da Silva, Con Cave; Abdjack,John Bellam, Çezar J. de ^aria á_ré e_20 de3." classe. ~,,~

_Li';;i '¦':".A 4.a secçáo dos' correios deste Estado

expedirá as seguintes malas : ,Hoje,—Pelo vapor Victoria, para Abaeté,

trapiche Hypolito, Cametá e Mocajuba, ás4 horas da tarde. '

—Pela, lancha Bibi, para Abaeté, S. Se-bastião dà Bôa-Vista, Mapuá e Anajaz, ásmesmas horas.

—Pela lancha Aurora Camctaense, paraMojú, trapiche Hypolito, Igarapé-miry e Ca-meta, ás mesmas horas. '

" ¦ - - -»---* *Ai correspondências destinadas áa malas acima

annunciadas serSo recebidas do 'modo seguinte ;Cartas, cartas-hilhote» • bilhetes pMtaef com portai•implej, até meia hora antes da entrega das malas;

depois deste praso cobrar-se-á o -dobro da tau ; or*diaaria estabelecida.

Os Jornaes, Impressos, manuscriptos e ' amostras se-rio recebidas ati uma hora antes da entrega das malas.

Ha expedição de malas todos os dias para o Pi.nheiro e o Mosqueiro. \,

Para aquelle is 4 e para este ás 3 ip da tarde.

Para Benevides, Santa Izabel, ApehA e Castamhalo pontos intermediários, bem como para Bemfica, yíaBenevides, ba malas 3 Teses por semana.

O porte duplo das cartas bilhete» • dos Mlhetes pos-taes pode ser completado por melo d* sellos adke-•Itos (ordinários). .; "^h

Renda» publicasALFÂNDEGA

Do dia 1 a 18 do corrente . , , -Dia 20,

Total . . . . . ,r i ¦,Em igual periodo de 1895 ,

l. i.o63sooi|73t. ., $1:0501567

¦U* I.H4Í053. «88. í Í.015:659$6o9

DiíTerença para mais nesto exercícioRECKBEUORIA

Do dia 1 a 18 :Caiia effectiv» . . , . . > ,' -v"Eatarapilhas . , .... ..,;¦..

Defotitoi:Bolsa , , ,- , . i

'"¦Fundo escolar . . . ¦'.'¦.'íííl;.,^'»J'íi^Fáros do Pinheiro ; . , ¦':.. ¦ ;ial:i tk. \

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Da Capital/Do Interior

INTENDENCIAS '

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7'S;686'í»7i

«O EQUADOR E O. CMESBÈImp

Jornalsinho da moda

Nossas saudaçOes a M."° Rosa AtneliàTeixeira, gentilissima paraense para quempassa hoje a i8.a primavera, inebriante deperfumes e pródiga de promessas, no affe-ctuoso seio dá familia estremecida.

Horrível tossecurada pelo PEITORAL DE ClMBifii'

Levo ao conhecimento do publico maisum triumpho alcançado pelo Peitoral, deCambará, de Sousa Soares.

Minha esposa soffria ha dois annos de umahorrível tosse secca, com dores no peito, paraa qual foram inúteis todos os remédios em-pregados. Induzido por um amigo a dar-lheo Peitoral de Cambará, foram tao felizes osresultados colhidos que no fim de um meztive a satisfação de vêl-a completamente eu-rada.—^Joaquim Alves Cavalcanti. (Firma re-conhecida).

Os agentes : Rodrigues, Vidigal 6- Comp,

Loteria Rio-Grandense

50:000^000Corre hoje a 7," loteria rio-grandense, do

plano C, da sorte grande de 50:0008000,custando cada bilhete inteiro 59000 e frac-çOes i$ooo. Esta importante loteria joga só-mente com 50 mil bilhetes. Na popularagencia de Moura Ferro & C.» è franca avenda de bilhetes.

—Também corre hoje a L 6." loteria fe-deral, do prêmio de 12:0008000 por itooo,preço de um bilhete inteiro.

I

DE TODA A PARTEOs raios Rocntgen e o alcoolismo—Como

já se sabe, com os novos aperfeiçoamen-tos a que se tem submettido a «photogra-phia do invisível», conseguio-se nao só re-tratar o esqueleto dos indivíduos, comotambém os orgSos internos. Assim, pôde-se facilmente photographar o coração, ospulmOcs, o estômago, . observando-se-lheso funecionamento e estudando-se-lhes asmoléstias. Uma sociedade de temperançade Londres pensou encontrar n'esse assom-broso invento um meio de pôr um termoao alcoolismo na Inglaterra e trata actual-mente de, por bons modos, convencer aindivíduos dados ao vicio da embriaguez,que se deixem photographar á luz dosraios X. D'esta fôrma os intemperantes po-derao ver os estragos produzidos pelo ai"cool nos seus .organi .mo?, convidindQ«<i8

IA única casa es-

pecialista,—no nor-te do Brasil,—em vi-nho tinto deCollarese café. torrado é abem conhecida eba-rateira mercearia

 Trasmontana. 24-RUA SANTO ANT0NI0-24

Pari—Telephone 161, (>4

Naufrágio do vaportarense»

(San-

Era virtude do abalroamento e submersSod'este vapor em 19 de junho, que conduziaparte da mercadoria para a «Perfumaria Uni-versai», o proprietário deste futuro estabele-cimento previne o publico de que este la-mentavel desastre o impede de inaugurar adita «Perfumaria Universal» no i.° de agos-to, coutinuando, portanto, a grande liquida-çao de todos os artigos da «Chapelaria e Ca-misaria Trocadero», sita á rua de Santo An-tonio, n. 7, onde já se encontra um sortimentode perfumaria? dos melhores fabricantes, e osdeliciosos dentifricios do dr. Peterson, ana-lysado e approvado pela Junta d'Hygienedo Pará.

Brindes aos compradores como despedidad

Sobre o facto que ante-hontem referimosa respeito de uma velha ferida na cabeçaem uma casa da praça Baptista Campos, di-zendo por informações colhidas na secreta-ria de segurança, que um alferes do 40.0 deinfanteria tinha procurado prendel-a, veiohontem ao nosso escriptorio declarar-nosaquelle official, que. é o sr., Felix de Sá La-rangeira, parente'da senhora em cuja casase deu o facto, que tal nao pretendera, nemisso era 'da sua competência, como militarsubordinado que è ás ordens de seus sil pe-riores, nao lhe assistindo, nem se arrogandoas attribuiçOés policiaes.

A parte que tomou no caso foi de merocurioso, para informar-se do suecedído, vis-to prender-se apessoa de suà família.

Conforme Noticiamos seguiu, hontem ás9 horas da manha, para Tabatinga t> sr.general Cl audlò do Amaral SaVáget.

O embarque ..dé s. èx». rèatisou-se hotrapiche da Companhia do Amazonas, on-de o 40o de Infantaria formou em guardadehonra.

-_ Ficou encarregado do expediente do 1^districto o sr. Coronel Juliao Augusto daíSerra Martins, um dos bravos da guerra dóParaguay c muito conhecido de longosannos na nossa capital.

Assumiu o commando do referido bata-lhao o sr. major Manoel Nonato Neves deSeixas.

O sr. dr. José Pires, engenheiro minera-logista que ha dias acha-se entre nós, vi-sitou hontem diversas repartições publicas,manifestando-se mui lisongeiramente a res-peito do estado em que as encontrou.

Osr. tenente-coronel Augusto MenezesVasconcellos Drummond reassumiu hontemo commando do 40 de Artilharia.

E1 no dia 13 de Agosto que terá logaina pista do Jockey Club Paraense um tor-neio organisadò pelo grupo Velocepedico afavor da Associação dos Bombeiros Volun-rios de Belém. • •

Foi nomeado praticante do Correio doEstado o cidadão Arthur de Sá Pacheco,por portaria de hontem, do sr. Adminis-trador.

O sr. Administrador dos Correios doEstado nomeou, por portaria de hontem,encarregados de Santurém-Novo Hermo-genes Antônio de Souza, e da ColôniaAraripe, José Furtado de Moraes Dantas.

A cidade foi ante-hontem policiada por382 praças do Regimento Militar do Estado,sendo 290 de infanteria e 92 de cavallaria,fiscalisadas pelas autoridades de segurançae $ oflicjm d'a(}«çllçç dois «wpM,

1...no

nem • Loj-.'- Cap.-. Firmeza e Huma-h magna uwjniciaçao hoje,

i do costume.

Para o cargo de subprefeito da Tlha dasOnças, foi nomeado o cidadão João Alexan-dre Cardoso.

.-':¦_-'

O cidadão Severiano Antônio Ferreira foipor acto de hontem, nomeado para o cargode suppíente da subprefeitura de Santarém-Novo.

D. Maria Valdomira Ferreira Cattete foinomeada para o cargo de adjunta da 7.» es-cola do i.° districto da capital.

Para o cargo de adjunta effectiva da 5.'escola do 4.0 districto da capital, foi noraea-da d. Maria do Carmo Bittencourt

Noffribunal Superior, de Justiça ha sessãoordinária amanha.

Na Junta Commercial ha sessio ordináriadepois d'amanhã, ás horas do costume.

Da Europa é esperado hoje, o vapor inglezJustin, , . . ¦¦n,AA%)

Procedente de Maranhão é esperado de»pois d'amanha, em nosso porto, o vapor Con»tinenlt.' : ':"- -

Para Maranhão e Ceará deverá sahir ama-nhS) o vapor inglez Polycarp.

Sae hoje á noite para Cametá, tocandoem todos os portos da linha até Jutahy, noalto Tocantins, a lancha Tauar/.

Segue amanha, ás 9 horas do -dia, paraIquitos e mais portos de escala, o vapor na-cional João Alfredo,

-Joaquim Antônio José de Araújo é um in-dividuo que tem predilecçao pelas ordenan-(as, e tanto é assim que ante-hontem açom-panhado de duas d'eilas foi até a detençãopolicial, onde pernoitou, á ordem do 2° pre-feito, tendo egual sorte os indivíduos Deo-clecio Joaquim do Espirito-Santo e ManoelAlves da Silva, que sao amigos do alheio,rasao porque foram fazer companhia ao pri-meiro.

Mandou-se o Thesouro pagar a FerreiraIrmão & C,'a quantia de 7328117, impor-tancia de gêneros por elle fornecidos á en-fermaiia de variolosos na cidade da Vigia,devendo esta dtspeza correr pelo credito do§ 6o do art. 70 do orçamento em liquidação.

O dr. chefe de segurança publica foi au-torisado pelo governo do Estado a contra-ctar por 50:000 mensaes a casa que servede cadeia na cidade do Affuá, até que sejaencontrada outra de mais vantagens para oThesouro.

Foi ao sr. dr. director da repartição deObras Publicas o officio em que o dr. chefede segurança pede que sejam expedidas or-dens, no sentidos de serem eílectuados di-versos concertos na cadeia publica d'estacapital.

Para a Europa saiu hontem o vapor inglezGtanjense.

« No eitnbplpciinentci phafmácêutico dos "srs.: _Mt i_a •;no Beirfio & C\, na capital d'csto Estado, so mani*pula e so vende um anodyno denominada—licor doCafó Beírilo—que ó um poderoso antídoto, único e in-fallivcl, até hojo conhecido para cómlSatcr! toda 'cipe.de de ferbea intermittentes, maleitas ou sezões.-

«B por isso chamamos a attençíio dos noisot conci*dad3os para esse maravilhoso licor quo tem feito rapi-das e radica es curas, attrahindo uma popular fama eratodos os pontos d'este Estado, visto ser um preserva-tivo milagroso, a tal ponto "quo icz esquecer e ii n5ose fala no enxame de pululas, quo por ahi- andam jásem importância alguma, que sò serviram em falta doremédio melhor.

«Mas hojo ha cousa superior, temos a salvação com-pleta, a cura rádcal de quem, áflloctado de febres demio caracter, biliosas remittentes è typhicas .em qual-qu« grdu q"o ellas so achem, serio in.fajiivelmbntedeMfadasitõmilirfo-Síc.a-llcoJ- do t-QitUríSmiàfA.- -

Portanto, é este o primeiro e único íemedio puracurar as sesões antiga», complicadas de inflanunayâp aanemia, tanto mais que. ainda, tem elle uma eiceflen-te virtude que è—de evitar as recahidas. ' "

«Equador» do 28 de Maio de 1890. . 7—N

¦**t

Leite fresco,melhores agentes de nutriçábi'

Vende-se no

contendo'.'.'os

Estaminet

\ '"V-NECEOLOGIA; ^

;-

Morreu em Perpigoan, cojhido poruB»rtou-ro,.o toureiro hespanhol Sebastian Almarcha(Armilla), que durante a temporada de 1893fez as delicias dos arícionados paraenses,quando fazia parte da quadrilha (fa) nfiyi-lheiro El Rata, aqui fallecido. ,_-;, .<•, íànòi.A

'.*..;)..;. iv^ja>jlrvi-jFalleceu hontem n'esta capital a exma. sra.

d. Maria Cândida da Lua, avó da digna pro-fessora do 4." districto d.-^MatcelÜiwí Mar-tins da Silva. . ./.8,

Q seu enterro terá lugarhojéJás o^horasda manha. • :-v.-• -'a.-c-raa

¦ws:-A alfaiataria com o mais

completo aortimeiittí dé 'íáási-miras, a mais barateira e ondese pode mandar fazer roupacom inteira confiança1 éaAlfaiatariaFonoteea .

9—Travessa das Mercês-rG -..- %Junta a Chapelaria e Sapalària '¦Mederuti'

f

(3õ-|"

QUADROS é molduras; cestas para flora cjfarpcompras; carteiras para dinheiro e para tabaco;porose figuras de òiscuit, na LIVRARIA COMMBKCIA!»"/''

PUBLICAÇÕES A PEDIDO

Para o sul da Republica saiu hontem ánoitçqvaporAtto';¦ ¦" \

Bronchite asthmaticaenrada pelo PEITORAL DE CAMBARÁ

Uma distineta senhora da familia do sr,José Carneiro da Silva Rego, padecendo deuma horrível bronchite asthmatica, que re»3istira a cinco annos de tratamento, curou-seradicalmente com o úso do Peitoral de Cam-bará, de Sousa Soares.

Os agentes; Rodrigues, Vidigal 6- Comp.¦— ¦ m m 1—1DOLORES DE CABEZA, JAQUÊCAÍ

Certifico que afligido por continuas jaqoocaa que inapostraban em ei locho por muchos dias. sulriondo dedolores de cabeia, constipación y dureza dei vientroacorapaftado de afccdóa bemorToidal, me cure emmmr corto bempp, usuido lu benMcas pflíorM An.hd..PepUca«ipel dr. Heiruelmuin. Puedo iaraatir balomi palavra de.hoapr. que estas pildoia» aon «toúipara curW «ttMíBfenaedadaaei, ,\^ .***"3*rft Ç, Nrnnt, attoriutt, (»

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Page 3: Julia WÈjÈÊ 11 II *--' II ;^^H»-'!¦¦»:¦,,.•.:-~r*.. H da ...memoria.bn.br/pdf/101575/per101575_1896_00203.pdf · Boúrdeáu considera, a doutrina judaica da resurreição

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F."::-r ¦' -•

Toda attençaom<U£ÍM\í?AtXA •_ ÚM.» VIRTUOSOiSÍVCERDOTÉ

Cear/!. 5 de 'Villa do Pacoty, Estado dopinho de 1896.

UM PURGANTE FRESCOQUAL' O /MELHOR 1>. ¦ I .

y..

1LL1I.' SR. PHAKMACgUTICO '-

JOÃO VICTAL DE MATTOS

jCompritnento-o. ,,*.-.

(Venho agradecer-lhe um enorme benefi-cio, ques. s^sem/q saber, acaba de prestar-. ma, Aprás-me ser grato e sempre sinto pra-zerj_ quando se me proporciona òccàsiao debeijar a mao que me traz um b.eneficio; eispor que, mesmo estando convencido de queireijferir a sua modéstia, nao quero prefenl-aao meu agradecimento. Ha três annos soffriaeu erupções de pelle, pequenas feridas (naosèi^rp teimo technico) em diversas partesdo «prpo, provocando-me taes erupções co-

.miçlBes e prurido insuportáveis; muita vezsó com grade dificuldade, e experimentandoalgumas penas, podia montar a cavallo, exer-«cio I que, em desempenho de minhas func-çCes ,de Parocho,.sou eu obrigado a fazer*

::jliariMnente««, repetidas vezes. Ultimamente^ppir^r_m*mé dores que se fixaram nos

joelhos; alguns remédios tinha já usado, massem obter melhorai; lembfej-me, felizmenteem vista de alguns áttestados, que, providen-cialmente, I poude lér em jornaes d'este Es-tado, ae usar o «Elixir de Carnaúba», prepa-rado por s. s. Dois dias depois qué"comeceia usar leste maravilhoso medicamento, taesreações Jsenti,—inchaçSo das glândulas, feri-das, qufe me julguei perdido; algumas pes-soas de) minha amizade aconselharam-mea deixar'o uso de tal remédio; eu, porem, adespeito] de tudo isso continuei, éxperiraen-tando ao cabo de alguns dias sensíveis me-lhoras; hoje acho-me completamente resta-belecido.tmas sem animo dè" abandonar estepreparado,, que a três mezes oecupa o pri-mjyrp Jugar.em,minha modesta meza. Con-vencido dp que, enviando a s. s. este singelotributo dei meu reconhecimento, poderei dealgum modo agrádècer-lhe táo apreciável be-neficio, apie^soíáie em;fa/el-o;podendò s. s.dar-lhe o viso que quizer e julgar mais apro-yeitavel. j- Con», íircíAa estima e consideração -sabbae-vo-me.\.:. v

\ De s. s. criado obrigadissimo,

\ . Padre foâo Alfredo Furtado.1 ———-é-m s —11

AFECCIOIiDEL HIGADO, INTESTINOrJV>;CATARRO DEL ESTÔMAGO

Certifico que despues de recurrir a muchos reme-dios y consejos medicos para curarme de crueles su-ftimientos dei higado, intestinos y estômago me so-meti á Ixatamiento com Ias pildoras Antidispeticas deidr. Heinzelmann. La digestion arruinada hacia anos16 hizo normal qcsdo Ias prímeras pildoras que tome.A los 20 dias de kratamiente com Ias pildoras dei dr.Heinzelmann estabja completamente curado y mi di-

3

gestion mejor > qua\ nunca asi ei higado y estômago.--Agtadeddome sutó^b- srfbo.Capltan José Ernesto Leivas. (r,

" w,ar£éa§_9 CaféJSeírfto

*,«IHm. sr. Marciano Beirüo.—Pará—Nilo posso dei-«ar ficar em silencio o grande resultado que recebido

i»eu,milagroso Café Beirão* o qual passo a expor.; -A- MiEstando ^u e minha familia toda sofTrendo ha mo-

km de febres de mAo caracter, bilíosas e typhicas, dasquaes perdi mãi, sogra c duas primas, mais perderiase não lançasse mão do seu milagroso Café Bcirãopara as febres, o qual am _ dias fex desapparecer asfebres que'doze pessoas dc minha familia soffriam cno oitavo dia algumas já trabalhavam na lavoura, bor-tacha, lenha etc, por, isso reconhecendo-mo tão satis-feito por achar-mo ou o minha familia radicalmentecurado com o seu ihcoraparavel Café Beirão, eis por-que dirijo-lhe estas a qual dosèjo que seja levada aoconhecimento do''publico paia salvar muitos enfermosque ainda ignoram o milagre do seu Café Bcirão.—Sou com muita estima, do v|'s. crd.—L-ram Caetai- 'Corrêa* P- t 7~.uyino faz hoje

. piopósito do resultado da-uiiigència, dizendo que ella foi o mais desfa-

. .voraveLpossivel. para.os requerentes.E assim procedo, porque supponho que o

ztàaiAâ'aquillo, longe dé ser um- anonymovulgar, é o próprio advogado da Companhia'•'Lloyd, embora, d'esta, vez nao empregasse**,qualquer,'phrase dò selr favorito latiuorio,para melhor zelar os créditos de. sua consti-

- tuinte. ...O informante da Folha, profano ou não

profano, teve razão para affiimar-lhe o bomresultado da diligencia pára as requerentes

ue com'essa informação eu me acho de intei-"ro e perfeito accordo, á vista dos autos do

ékame e dás circumstancias qüe revestem ofacto da avaria.~~ "Diante>das"duas'affltmações"que se repel-lçnr, nSp 'éàq ;informanto ném; a mim que

. cumpre puDlicar o auto dâ'vestoría ou arbi-tramento e tomar por juiz de uma questãode direito a opinião publica, que não se con-stitue de beocios, como descobriu o articulista;porque ao primeiro faltaria esse documentoque o juiz mandou entregar sem traslado ás'requerentes e, quanto a mim, não o requeri

rpara~publicaçõesr senão para utilisal-o nainstrucção da causa a propôr-se contra aCompanhia Lloyd no foro competente, ondea questijustiça,defem'com

_H_P

r_____»___C

BÇ___P8*IqujiÉsse

, ______* I

di

.em de resolver com criteriQi.ena imprensa, onde se pretende

créditos da mesma companhiahos anonymos.

qü'è;,;í<s. nao süpppnha que de-ivitar a esplendida confirmação dó

.sofanonymp. escriptor, promettemosvTSculista.pà procura do desfavor' "para

a dita Companhia LloydCBe;:ç>jt}êü advogado quizer publi-

"èctivd'àuto di* que possúe à certi-,p, o que dc*v6ra já ter feito desde qúe es-

tá tao convencido de que a sua simples lei-tura será um solemne desmentido ao infor-mante da Folha do Norte.

Belém, 21 de julho de'1896.

«1 ¦'','"'" .' Ârlhur Porto. '

», rC 'C t-.fi Ài ¦ Mariqulnhas,filliá estremecida de d.' Fèlíppà Vilhena,pela sua 17." primavera, saúda effusiva-mente

, ;h . .¦ ií in Um admirador.

Eduardo Jovita Corrêa da Silva,pelos seus 35 invernos.-

O medico do Benjamim Çonstant é um ex-emplo de velhice precoce; tu és o contrario :tens 35 invernos, e apparentas 15 primaveras.

Um frade da mesa do Lopes.——>?¦ ¦ —ii

E' esta. a vigessima segunda cura quô comsigo rea*lisar do doenças de estômago o intestinos em minhaclinicai e todas com mnitlssiraa felicidade, empregandoas «Pílulas Anti-dyspepticpjç» do dr. Heinzelmann e es-tou convencidissimo que qualquer pessoa poderá con-fiadamente fazer uso destas Pílulas, por não cenU-remsubstandt-s nocivas, o pela segutança na sua efíicacíafita todas as doenças dos intestinos. Dr. João LauroMartincz.,

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"Brasilda S. de Credito Popular .da C.» de Seguros Paraenseda G* de Seg, Commercialda C.» de Seg. Gram-Paráda C* de Seg. Segurança.da C.a de Seg. Amasõnia .da C.» de Segi, Lealdade,da C* Urbana Paraense." .da C.» Pastoril; de 50*000daCJockey-Club.

'. '".da Fabrica de papel. . .

Letras hypothecarias, jurode 7 °[oLetras hypothecarias, juro de 5 0[oflipolices da divida geral, 5 °i0 .Ditas da divida do Estado, 5 °i0Ditas da divida do Estado 6 °i0

syphiliticas.Vende-se

drogarias.nas principaes pharmacias

'e

3LEN0L Especifico ('nj Inllammnçnese corrimento, das mucosas, re-

centes ou chronicos. nos homens ou nas senhoras.

130*00066|ooo

"'147*000

104*000112*000i"3»5°°850*000410*000280*000140*00087*000.65*00080*00057looo50*00060*000103*00085*000

985*0001.000*0001:015*000

Çar&a ^õ barco Invensivel, de Camet-l;i.728 ldloa_ de cacáo, 496 ditos do borracha, 4 con-

rosde veado'.

Carga do vapor Gratigense, de Pornsmbuco:100 caixai-de. carne, 5.997 ditas de sabão, 785 brs.

de assúcar, 250 frds. de xarque, 30 pipas de cachaça,1 caiia de ferragem, 1 dita dc drogas, 24 ahlriiàés, 1caixa de redes, 2 ditas de queijos, 3 ditas de doce.

Banco Commercial do Fará3,* emissão, 40 °|0

B|anco do Fará: "t\e Belém •'..','.'• Norte do Brazil •

Sociedade de Credito PopularC nnpanhia de Seguros Paraense;'

de Seguros Commerdalde Seguros Gram-Paráde Seguros Segurançado Seguros Amazôniado Seguros LealdadeUrbana deE, F. Paraense

ipastoril .'.' ,) {,(/!Jockey-CIub Paraense""'"; Fabrica' de papel

[trás hypothecarias de j •[.. c ,

' de 5 •[„ ..

olices da divida .publica geral 5 *\a• ^il-oo Estado 5 •(.

Comp. Vend.I28| 130»65» 66|'45Í mj#:

.. I04f 105Jrro| ij»|."3Í "J*840J .900*!380I 420Iaso» 300»«35Í 140Í8SI 9o|65f 75»

90»5o»

45» 55»58» 65»100»85»

980»i:ooo|I:oroS

À legitima New-Home só se vendeno CENTRO COMMERCIAL PARAENSE,de,Moreira dos, Santos & Comp., ÚNICOSagentes, rua 15 de Novembro, n. 8. . -

EDITAES i.

¦

.'lO!'F-c-.t".

Proclama -MC]CAO dr. Bruno Jansen Pereira, juiz de Direito da iV '

vara civil o de casamentos, da Comaicsrdo-Belónvdo Pará, etc. f* ¦}'¦ ¦''¦• ;.'•faço saber que pretendem casar.se Custodio da.

V-Silva Barros, e d.

"Apolinaria Perdigão,

O" nubonte 6 solteiro, de 25 annos do idade, Ia'yrador, natural d'esto Estado, residente no rio Gua-jará-assú, filho natural de Fructuosa Antonia Fran-cisca, tambom residente no dito rio Guajará-assú.

A nubente é solteira, de 21 annos do idade, natu-ral deste Estado, residente no rio Güajará-assú, filhalegitima do Marcellino Paula Maria Perdigão, e Bri-gída Rosa, residente no mesmo rio, \

Os nubentes apresentaram os documentos logaes.Quem souber de algum impedimento venha declararem juizo. E para constar mandei passar o presenteque será aifixado no lugar do costume e publicadopela imprensa. • Belém, 20 da julho de 1896. Eu Fe-

heiba; de Souza Orestes, Escrivão Interino o escrevi,Biuno^Tansen Pereira.

ProclamasO dr. JoSo Gonçalves do~ Medeiros, juiz substituto da

2.' vara civel c do casamentos na jurisdicçâo plenada comarca de Belém do Parái Vtc.Faço saber quo pretendem casalr-sc Xe^ndro Eusta-

chio dos Santos Tocantins e d. Ajlíce Saiíi^s.O nubonte 6 solteiro, do 30 an.hos de id^'">, phar-maecutico, natural deste Estado, i^sidentf •' cida*

do, filho legitimo do capitão JoaòlFelir' íntose de d. Fulgencía Antonia da Cu| S'jv |e_i-dos na mesma cüade de, r

A nubentol* ^ - "^ral. do Esta*' .-nto algum, nem o próprio leite, recorria* « , uotkbilidades médicas, mat com tanta infe*licia.de que a minha doença continuava sem nenhum'

^J*"vÍo, ató que me recoramendaram as «Pílulas-Ahti-dispeptlcas» do dr. Heinzelmann, o com justificadaalegria posso declarar que curei-mo cm* poucos dias.

Seria de minha parte um crime não proclamar oiresultados que obtive com estas Pílulas, visto que mui-tas pessoas as desconhecem, e, incontestavelmento, iSòellas um remédio seguro para as enfermidades do es-tomago e dos intestinos.

Acceite o dr. Heinzelmann o testemunho da maisdistineta consideração. Gustavo D. Wals, capitalista enegocianto.

Preço do vidro, 3$poo.Deposito: Navegantes, Pontes &.C.*. Rua 15 de

Novembro, 56. íwPJliwuL, (29.

Banco Commercialdo Pará

(Capital . . .¦'.:.-. . . . 4.ooo:ooo»ooo.: JFundo de reserva 6s7:338»76o«j. Sumaria de 20 á 26 de fulhode 1896¦' - TAXA DE DESCONTOS

Letras até 4 mezes de praso . . . 9 */, ao annoc de 4 ató 6 mezes . . , io •/, c «« , è 6 «'8 c . ,. , 11 •• < €

OPERAÇÕESSnuresta dinheiro sob garantia de letra» da praça,

PIMnOM da divida publica Federaes ou Estaduaea,aoçOos de Bancos e Companhias que tenham cotaçãotfip debentures de sociedades anonymas, letras hypo.

_*_. conta, coirentes garantidas por títulos on hy.de prédios urbanos situado» n'esta capita], e

^toiss.tm oporacSea que forem pmütUdas por W,concernente» so, Commercio bancário,: ' .:—¦; DINHEIRO A PRÊMIORecebe dinheiro a praso fi^o parMn,. ¦'¦flé 6 mezes , , , ^jè^-^jv .--.^.«o anno-tffisít „ .,."; i '. « «* contas corrbmt|s

Recebe dinheiro em conta corrente com retiradaslivres, ao juro de 2 •/. ao anno.

TITOtOS DE CREDITO E COBRANÇACompra* e vende apólices Federaos e Estaduaes In-

dusive todos os titulos de cotação real e encarrega-se da compra e venda dos mesmos, cobrança de Ie-trás por c\ de 3.**, dividendo e quaesquer outros va-lòres, fazendo remessa em dinheiro ou saques.

SAQUES E CARTAS DE CREDITOEmitte cartas de créditos sob» Londres, Paria,

Hamburgo, Lisboa, Porto e saca sobre as mesmas

fracas, assim como sobre e Rio de Janeiro, Bahia,

ernambuço, Ceará, Maranhão, todas ai cidades evilla» de Portugal e sobre New-York. '

Effectna pagamentos por telegrammaSELLOS

Sao pagos pelo Basco os dos saques que devem sersellados no aeto.i' A;;:. ¦; Directores de serviço:

José Antônio de Pinho,. José Caiimiro Brasil Montenegro.

- O Director-secretario:Manoel Pereira Dia».

Pari, 20 de Julho de 1896.

Mercadorias importadasCarga do patacho portuguoz Razoulo procedente do

Porto. •A. F. de Oliveira e c, vinho 200 cxs; A; J. Hon-

rlques feijão 130 ses; A. de Freitas e c, feno 50 frds,500 calhandro»; Augusto Ribrciro da Silva Rocha, vi-nho 5 brs; Alfredo Barros e c, vinho 50 brs, 107 cu,feijão 200 ses; B. A. Antunes e c, vinho «50 cxs; Cu-nha Munia e Gouvea, feijão ioo ses; Honriques e c,sal roo ses, íòlhas 2 ses! J, A. Lima, 4 ternos deroupa; Leite de Campos o c, vinho roo cxs; M.J. Carreira e c, vinho 35 cxs, carne 3 cxs; M. M.Nogueira "e c, vinho 353 cxs, 70 brs, carne 1 bri, fei-JSo 300 ses; Manoel R. de Oliveira e c, feijão250sue; á ordem, bancas de madeira 15 cxs, pertencesdo ferro para ditas 25 cxs, feijão 150 ses, vinho 243cxs, 20 brs, mobília ro cxs, caixas abatidas 40 vols;Pereira e Gomes, alhos 36 canastras, feijão 45 ses,vinho 20 cx»; Rocha Silva e c, vinho 220 cxs, 20 brs;Silva» e c, vinho 300 cxs; Santos Sobrinho e c, vinho

CARGA do vapor Cranjcnsc, que hontem seguio para.. Europa.. LIVHRPOOI.: ..."Borracha fina 81587 kilos, entrefina 10845 ditos,sernamby 30273 ditos, caucho 15975 ditos, cacáor|440 ditos, grude 1632 ditos.

Foram exportado»»; 4» borracha :. Pusinclli Prusse & ê», 65179 kilos; La-Rocque da

Costa & C\ 21090 ditos; Rud Zietz, :9.82o ditos;Adulbert H. Alden, 16580 ditos; Sing, Brock. _ C",7023 ditos; Marco !c C*, 4620 ditos; F. Sears & O,4368 ditos. ,, -

Despacharam o grudo e o cacáo os srs. Rud Zictz,Pires Teixoira & O o Marco & C\• HAVRB: «...

Borracha fina 6120 kilos; entrefina 1020 ditos; ser-990»

"inamby 3000 ditos; caucho :502o ditos; cacáo :3379oditos; 'couros de boi 58759 ditos.

Concorreram á exportação da borracha:Denis Crouan _ C* :0:4o kilos; Adolbeit H. Al-

den 9920 ditos e Pusinclli Prusse & C" 5:00 ditos.Despacharam o cacáo e couros os srs. La-Rocque

da Costa & C", Denls Crouan _ C" e Rud Zietz.

sois horas da manha o á uma da tarde; nos domingose dias feriados ás dez horas da manhã e quatro datardo. /*A demora no Pinheiro nio poderá exceder delnuin-ze minutos.

Ficar.lo desde logo supprimidas as escalas de Una,Pé-na-Cova, Vai de Caos, Tapaná e Pont.vGrüisn.Pará, 10 de Julho de :896. (I0

Por ordem do Govorno, a começar d'amnnhfi, aviagem de ro hora? ao Mosqueiro que deveria sorfeita ás quintas-feiras, passará a ser aos sabbados;bem como a partida, d'esta cidade, nos douiingos odias feriados, será ás 6 rjz cm vez do 6 horas damanhã.

VIAGEM A IQUITOSO paquete a vapor João Alfredo, seguirá improte-nvelmcnto para Iquitos o mais portos do escala no

pia 22 do corrente ás 9 horas da manha.Recobe carga somente até o dia :9; expediente nodia 2r ás 3 horas da tarde, véspera da partida.Bolem, 17 do Julho do 1896.

1.015»

LANCHA TAUARE' .Segue para Cametá, tocando em todos os portos dalinha até Jutahy no alto Tocantins cm a nolto do 2:do. corrente.Recebo carga no trapiche Auxiliar.• Passagens e expediente, no escriptorio de

Mello &• Comp.

Declarações e avisos

Amazon Stcam Navigation Company, LimitedTendo regressado hontem á esta cidade, declaro

que reassumi a gerencia desta companhia.'Pará, :8 do Julho de 1896.

B. Pontet, "gerente..

VAPORES A ENTRARJustin, da Europa hojiContinente, do Maranhão, a ...... 23Alagoas, do sul ... .' . . . . , .24Hildebrand, da Europa 24Madeirense, de Manáos. ....... a6Origen, de New-York. 26Fluminense, de Manáos ....... 27

VAPORES A SAHIRPolycarp, para Maranhão e Ceará . . . .22Justin, para Maranhão e Ceará. .... 26Alagôa», para Manaus 26São Salvador, para o sul, 27Hildebrand, para Manáos .27fluminense, para New-York 28Origen, para Manáos ........ 29Madeirense, para Europa 30

AVISOS MARÍTIMOS

CONSUl&DO GENERAL DEL PERUSe pone en conocimiento de los interesa-

dos: que desde Ia fecha queda restablecidoei tráfico comercial con Ia región fluvial pe-ruana. La certificacion de fáctüras tiene Iasiguiente restriecion: es ptohibido ei despa-cho de elementos de guerra y sus similares,como escopetas para caza, pólvora de lo mis-mo etc, etc.

Pará, Júlio 19 de 1896.El Cônsul General, (2

Banco Commercial doPará

3* EMISSÃO5» chamada de 20 %

De conformidade com o annuncio da directoria d'e»«te Banco de 4 de abril próximo passado, continuamconvidados os srs. accionistas a realisarem a 5* entra,da de 20 '\„ na caixa do Banco, ás horas do expe-diente, ate o dia 30 de agosto próximo.Chamo a attençao dos sis. accionistas para o seguin.te art. dos Estatutos:

«Art. 64—-Os accionistas do novo capital só tem di-reito a dividendos, do» lucres realisados no semestreposterior aquelle om que tiverem cffectuado as entra-das.

Pará, 23 de maio de 1896.O director secretario, Manoel Pereira Dia».

%BÍ_it

HYGIENE DO ROSTOO THESOIRO DA BELLEZA

As pessoas que apreciam uma cutis boni-'ta-e macia, usam muitas preparações comdiversos nomes e aspectosfmas não sabemque quasi todas contéem sáes de chumbo,que sao perigosos.

A Lindaculis ou O Tliesoiro da Belleza, ap-provada pela Inspectoria de Hygiene, 6 o;único Leite antephelico que se pôde usar semreceio. Tira sardas e manchas e cura foga-,gem (coceira) brotoeja, vermelhidão e amorparte das doenças da epiderme. E' o que se;deve applicar na cara depois de fazer abarba.

Henrique E, N, Santos, pharmaceutico'.Vende-se nas pharmacias e perfumadas.Deposito, Livraria : Commercial

'de'SfíB.

dos Santos «Sr CA S__R -M

As Flores, brancas eaJn-flammação do utero.

PRINCIPALMENTE SENDO; ANTIGAS OU DU-:RANTE A GRAVIDEZ, SÓ PODEM SER

CURADAS COM «BLENOL», QUE £ UM ESPE-,CIFICÒ,. PARA ESTAS^DOÊNÇAS.

¦•''¦'"' ¦-¦ 3' - y

iBM|Ítv rapazes—aconsclllamiijs oiBienal, remédio especifico e infallivel, para:curar qualquer purgaçSo clironica ou recente,,.mesmo as provenientes de estreitamentos einflammaçOes da urethra ou da bexiga, quasisempre píodüzidaspelo uso ou abuso de in-:jecçOes adstringentes ou cáusticas e por ca-;psulas ou pílulas de diversas qualidades.

O Blenol nunca falha seguindo á risca asJinstrucçdes especiaes que acompanham cadavidro.—Henrique E. N. Santos, pharmaceu-itico.

Vende-se- nas principaes Pharmacias eDrogarias.

— ¦ m ¦ —11 — •

Gravíssima tossecurada pelo PEITORAL DE CiMBARA'

Atormentado ha dois annos por uma tos-se com escarros de sangue, com caracter deuma moléstia pulmonar, e, depois de todosme julgarem perdido, resolvi tomar oPeitora.de Cambará, de Sousa Soares, e graças a estepoderoso remédio, acho-me completamenterestabelecido.'—Antônio Luiz Silveira de Oli-veira. (Firma reconhecida).

Os agentes: Rodrigues, Vidigal &= Comp. I ¦¦¦'¦ ¦¦¦

93 CNfll Específlco f'iM iiiHnmmHçflesDLshIiUL e corrímento- das mucosas, re. >.-centes ou chronicos. nos homens ou nas senhoras.

Bil IíóinerÈu'"

Vapores de A. Bemeaud & Gomp:.Viageni extraordinária ao

MadeiraRIO AQUIRY

Sahirá para o rio Madeira, por Manáos, no dia 28,ás 9 .¦ {oras da manha.

P*ccbo carga até O dia da 25 no trapiche Ccn-.1, onde será dado oi expediente.'Passagem até ás ( ho-Vas d* tarde •'-, vejpera da

,„_ . . . .AU A OAl.

Banco da Republica doBrasil

, DIVIDENDO

O Banco Commercial do Pará, convida aos srs.accionistas do Banco da Republica, a virem receberdo dia 24 do corrento em diante o dividendo de suasac(ões subscriptas n'esta cidade, relativo ao semestrefindo, a razáo ide 6fooo por acçílo da :,* serie o 3$pelas da 2.*.

Fará, 20 de julho de 1896.O director secretario:

Manoel Pereira Dias.

Banco do ParáV 2* CHAMADA DE 10 '[.

Convido os srs. accionistas a loalisarem,' a 2* cn-trada de io*|. do suas accõos da 4» emissão, do dia27 do corronto até 20 de Agosto próximo, desdoquando lhes é facultado fazerem maior entrada, afimde poderem ser negociadas as referidas acções pelosquo o pretenderem,

Outrosim, o conformo resolução tomada om sessãoido assembléa geral do r6 do Maio findo, podem ossrs. accionistas intogralisar o valor do suas acções

até 31 do Dezembro d'este anno, cabendo-lhes aa-sim, bem^ como das entradas parciaca que fizorem atóentáo, direito ao dividendo do r° somostre de 1897.

Pará. 17 do Julho de 1896,Manoel Augusto Marques, director-secretario.

Banco Norte do Brasila.' CHAMADA

Convidamos os srs. accionistas a virem realizar, natheiouraria deste Banco, de 15 a aj do corrente, a2.* entrada de ro ,f «obreo valor das acçfles da novaemissão, quo subscreveram,

Pará, 6 de Julho do 1896.—Pelo Banco Norte doBrasil, João B. de Britto Pereira, ijerente. < '

Banco Norte do BrasilDIVIDENDO

De i." de agosto vindouro em diante, pagar-se-áneste Banco o dividendo do z.* semestre do correnteanno, na razüo de 6 "\a por acçSo.

Os possuidores de acçOes ao portaüor, deverão apre-sentar seus coupons devidamente numerados.

Pará, 20 de julho de r896.Director-gerento :

Í)uão Rs de Britto Pereira* (io

Consulado General dei PeruDcbiéndo ausentar-me, temporal—ente, dc esta lo-

calídad, lengo Ia honra de prevenir al publico or. go-néral y al comoi-c\o en particular »n á cargo dei c-D»\ Pedro-'""" <r- .

AVISOS ESPECIAES

ESíiffiSÜ DE SECCOSE MOLHÂDI)^ DE FIGUEIREDO JÚNIOR í COMP.

VENDAS POR\QRÕSSO R A RETALHO"Ttn^SO, GUIMARÃES

¦ mercês)52

lecimentoppode

a.-ine à prol por achar-se

( variedade dovtp .qualidade.

Vi a modici-Vi-"- i pio-

travessa do'n. 42. (a-T

E' i«"n'esteservir .tecçSosortide'gene-

Osdar*

que

tx -.21 dejulho de 1896.Mercado de cambio

Os bancos abriram hoje no Rio a 9 7116 esacaram mais tarde a 9 i[2 e 99116, fechan-do o mercado estável a 9 112.

Aqui os bancos affixaram a tabeliã de9J[lio, e vendeu-se papel bancário a 9112,e 9'9ji_. Em papel particular houve algummovimento a 9 112,.99116 e 9 518, fechandoo mercado com compradores a 9 9116.

Movimento da bolsaDia 21 até ás 3 horas da tarde.Corretor Antônio Sousa :60 acções do Banco dó Pará, com divi-

dendò, á 1458000. - -W"' 100 ditas do Banco de Belém, com divi-'dendoa 1039000.

160 titulos.

Banco Norte do BrasilSemana de 2o a, 25 de ful/10 de t8ç6

y OPERAÇÕESRecebe dinheiro a prêmio por letras, a praso fixo

ou em conta corrente, com retiradas livres.Desconta letras e faa cauções sobre titulos devida-

mente'garantidos.Organisa empresas, o estabelecimentos industriaes.£ faz todas as operações autorisadas por lei.

DESCONTOSAté 4 mezes de praso .... 9 •[, ao anno

».' 6/' » .> > .... ro °|„ » >8 ri

A PRÊMIO45

2 "i,, ao anno3 °i„» »

. - DINHEIRO6 mezes de praso

12- . > »c\'0.. CONTAS CORRENTES

Com retiradas Hyres ....Com aviso de 30 dias . . ,'•'¦' SAQUESSaca' constantemente) sobro Maranhão, Ceará, Per-

nambuco,; Bahia, Rio, de Janeiro. , Londres, Paris,Lisboa, Porto, cidades e villas de Portugal.

.: ' v" . i :>: Director gerente,

João Baptista de Britto Pereira.Director do semana/ *

íflilípUítíti BC Antônio José de Pinho.O presidente,¦ Francisco L. Chermont.

Pari, so de Julho de 1896.

Gêneros importados*Procedente das Ilhas. entrou o paquete Bef>ub?ica

cora a seguinte carga f A '19 680 kilos de borracha fina, 4.4*3 ditos de ser*

namby, 574 ditos dò cacáo, 47 couros do veado.

Carga do barco Defcnsr,r do Cametá 120 litros dc aseite, 22 kilos de «abao, 213,5

de borracha, 325 ditos dc cacáo.ditos

Entrou das Ilhas o vapor Ú. Pedro* cora 118.444 kilos borracha fina, 5586 ditos dc sernamby,

1071 ditos de cacáo, 169 couros do veado,

Está min et. Único que pode.ser freqüentado pelas Exms. familia*.

Convido os sócios deste Grêmio a reunirem-se âo.domingo, 26, nas salas da mesma aggrnniação, ás 9horas da manha, afim de se eleger novo presidente:da directoria.

O i,° secretario da assembléa-geral, A, Sampaio.':

Banco do Pará25° dividendo

Convida-se os srs. accionistas a virtm receber do tde agosto vindouro cm diante, o dividendo do 1* se-mestre d'estc anno, lia rasSo de 7 *j. ou 7.000 róispor acção.

Pará, ai de Julho de i896. C!Manoel Augusto Marques, director-secretario.

itíar-i

Banco Commercial do ParáJUROS DAS APÓLICES FEDERAES DO

EMPRÉSTIMO INTERNO DE 1895For ordem do Banco da Republica do Brasil, faze-

mos publico quo os juros das apólices do EmpréstimoFederal Interno de r 895, relativos ao r." semestre docorrente anno, só serão pagos no Rio de Janeiro noreferido Banco.,'¦ Os portadores das cautellas provisórias do dito Em-prestimo, terão pois do remettel-as para alli para.orecebimento dos ditos juros e troca d'essas cautellaspelos titulos definitivos no Thesouro.

Pari, J3 do Junho de 1896.Augusto de La-Rocque.Manoel Pereira Dia».

Typographia e Encadernação de Al-fredo Süva & CA ...

¦Largo das Mercês—12/2- (25

Alfaiataria Fonseca--i,™^,..,„.. CONTRA-MESTRE

Precisa-se de um n'esta alfaiataria, á tia-vessa das Mercês, n.° 9.

Qrtem se julgar habilitado, queira apresen-tar-se.

\

Offerecem-se vantagea?. (2

Approvado pelalnspeotoria de Hygiene de Belém, registrada na Junta Coraraercial do Estado do Paráe depositada na Jnnta Corameroial do Rio de Janeiro3fc.fe3»íS

^

;y:

¦ ¦

Associação Portugueza de SoccorrosMútuos

Um núcleo do portugueses em três reuniões sue-ccsslvas na casa á rua da Industria n, 53, conhcccn-do a necessidade urgente 1I.1 fundação de uma insti-tmyiío quo possa ministrar aos seus compatriotas, au-silios de que nrco»silem na doença e na adversidade,-como seja : auxilio üquelles quo se achem desompro-gados, enfermos e mesmo que precisem ser repatria-düs, nomeou entro si 03 abaixo assignados, moradoresa rua Nova de S nt'^\_na n 104 A, travessa dr.Fructuoso Cuimaiürs 11 9 e Cons.lhfiro Jo.lo Alfredon 86 A, quo dar.lo tudos os teclarocimentôs aos in-teressados, ató á grande reunião quo será convocada-oppotlunamentc

Pará, 19 de Julho dn 1896A commissão —João José Nunes da Silva, Mar-ctllino Fonseca e João Jos,< da Silva Ramôa, (j

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1

SEtJS EFFEITOSSeguro preservativo cohtta as affecçõea do couro cabelludo, limpa a caspa, evita'a queda dos cabellos, d£t vigor, crescimento e bií-

lho aos mesmos. _* __- •_•A Hygiene, a bclSeza, encontra-se no—SEM BrlVJJL!!!...* MODO DE USAR:—OaA-\ vidro vae acompanhado de um lindo chromo"contendo as explicações.

O útil e o agradável encontram-se neste preparado, que mereceu elogios dos DD. chimicos e do Director do Laboratório de analyseda Inspectoria de Hygiene de Belém. .

ENCOMMENDAS.-—Dirigir-se á Fabrica, á estrada Generalissimo Deodoro, n.° 34. A GUERREIRO RIBEIRO—Telephonen.° 2.073, ou no escriptorio do agente Carlos Alves Ribeiro, á rua 15 de Novembro, n.° 70.

__ venda em todos os estabelecimentos de modas, perfumadas, pharmacias e barbearias.

ytk\w ws m imr ^^ ü SI SI Pll S»w w SW 4S1SÍ ^HSF (HS w#* ^*W ISIBIww Plil HMlM ¦-« wt ^mWw m*aVswk *Sw?w^lef w^S '?*»w^,W4^^ ¦^¦P¥«''w ^9&*$0s? ^^" j^»^ffflíw^^^pí-^ípII

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V •fe.!;.

\- :£\:.

4 Folha do Norte— 21 de Julho de 1896

Í-V*

HOJE \'ÍI>a casai de porta e.jauella

ii. 38, ií travessa Cam-pos Salles, próxima

á rua Xova de &ant'Anr.2a,O agente Oliveira vendera1 em leilão, a casa do

porta o jsnelln, n. 38, sita A trnvcssa Campos Snlles,próxima á ma Nova de Sanf Anna, cuja cusa é doparede, meicira, tom encanamento para o cano geralo mede pouco mais ou monos cinco metros de frentecom tiinta e seto ditas de fundos.

Venda positiva.—A's 4 i [2 horas.

De farinha e tabacoPelo agento Mesquita, no trapiche da Rccebcdoiia,

por conta do quem pertencer.—A's 8 horas.

De assacar, café, xarque emilho

Polo agente Mesquita, por. ordem e conta de quempertencer, no trapiche Auxiliar,—A's 8 horas.

•¦-'#.. v '$" -. ' -¦¦. A-' *

De farinha XFeio agente Mesquita, no trapiche do Commercio,

por ordem de quem pertencer.—À's 8 horas.

AMANHA- - -

i* ]De um terreno bemlocalizado

SOBERBO EMPREGO*t)E ' CAPITAL

O agente Sousa venderá em leilão, o magnífico ter-ene, .1- rua cia Trindade, próximo ao canto da rua

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DR. CLEMENTE SOARES, medico e operador.—Consultas: pharmacia Sanf Anna, das xx ao meio dia,Residência, travessada Estrclla, num. ri.—Chamadospor esçripto. ,..,/'•¦ . ',<

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MOURA PALHA.—E* encontrado em seu escri-ptorio, á rua Conselheiro João Alfredo, nòs altos daLtvraria Clássica.

GAMA MALCHER.—Escriptorio á rua JoSo Al-fredo, n, 78—(Entrada pela.Alfaiataria), telephone n.26a.

- DR. GUILHERME MELLO, encarrega-se de todosos assumptos relativos a sua profissão—Residência áPraça da Republica n, 6.;0 DESEMBARGADOR ERNESTO CHAVES, é

o DR .AMÉRICO CHAVES têm installadò seu esçripto.rio de advocacia á rua 13 de Maio. n." 35. i.° andar

DR. ARTHUR PORTO, escriptorio á rua JoãoAlfredo n. 78. (Entrada pela alfaiataria). Telephone 262.

ALVARES DA COSTA.—Tem' o seu escriptorio arua 13 de Maio n. 75.—Residência i rua Lauro So-dro "u 173.—Telephone n. 394.

O TENENTE-CORONEL DINIZ BOTELHO, ha-bilitado, pelo Supremo Tribjinal de Justiça, para ad-vogar nas comarcas de CL.~a, .Curuçá e Vigia, en-carrega-se de qualquer causa, tanto civel como crimi-nal, e acceita convites para Isso na Cidade de Ma-raponim, onde resido.

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Os senhores assignantes teem preferencia nos seus logares,.quo serão respeitados-"»até ás iò horas da manha na agencia Ferro 6" Comp. ¦:. ¦ • iit.:-:,j .,c\

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Gtrvasto Lobato e D. foão da'Câmara, musica do maestro Cyiiáco^le^CatdoÀ'¦< ?te

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Jllse-en-scèiie do actor JMLáLOFTQ)^ l .Preços e horas do costume.

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^AtA:-'. --'¦J( --.-¦

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Sendo muito limitada a demora desta Companhia n'esta capital, partécipa o (r.éspeitó»vel publico que vai ter d lugar os últimos espectaculos. ' .'

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Sapectacalos todas as noitesNo fim do espetáculo haverá bonds para todas as liBhaai ¦Ae]

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muitos annos possuem machina própria paraamolar cutellos (guilhotinas), de quaesquerdimensões, e que até agora têm- sido os uni-cos a fazer es seserviço (7

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Esta casa fundada em 1891, é uma dasmais acreditadas no norte do Brazil, atten-dendo a que os nossos vinhos sao sempre pu-ros e de superior qualidade. .

Por isso chamamos'a attençao dos srs.consumidores, na certeza de que ficarão pie-namente convencidos da veracidade do quearrumamos.

São os vinhos a especialidade d'esta casa,que, fazendo abastecimento exlusivo de pro-duetos genuinamente portuguezes, offereceamais subida garantia da sua pureza aos con-sumidores, a quem se procura embahir, in-culcando-lhes como taes, produetos hespa-nhoes eminentemente contrafeitos, que con-stituem o mais criminoso attentádo contra ãsaude publica pelos ingredientes nocivos quecontéem, fazendo de sua ingestão um peri-go latente, que convém evitar a todo custo.

Contra a grande quantidade dessa per-niciosa droga, que com rotulo de vinho Col-lares, e de outas procedências portuguezas,teem ganho foros de cidade no mercado pa-raense, é indeclinável dever de humanidadeprevenir os incautos, que seduzidos pela in-ferioridade de preço, são victimas de suainexperiência, elegendo-os para seu consu-mo com grande risco da saude e da vida.

Acabam de chegar-nos novas remessas dasconhecidas marcas—Ralo—Felizardo—An-gelo—Teixeira, B B e Virgem.

VENDEM-SE A PREÇOS RAZOÁVEIS NOS AR-MAZENS DE HENRIQUES E & COMP. (I

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trás marcas, que se tornam recommendaveispela sua pureza, pelo què chama a attençaodos srs. consumidores.

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Cerveja Px-ezxxlaiçlsiiEsta sublime cerveja, que até hoje tem sido a preferida entre!

todas as congêneres, quer na capital quer no interior deste Estado]e do Amazonas, acaba de obter um grande triumpho em virtude daísuas propriedades tonificantes e sabor agradabilissimo. A Junta de'Hygiene deste Estado verificou pela analyse a que submetteu aCERVEJA PREMIADA, que os seus componentes são de superiorqualidade e attesta-o bem claramente a maneira como a classificou:a CERVEJA PREAÍIADA é uma bebida de superior qualidade.

Apresentamos em seguida a analyse quantitativa da inimita-vel CERVEJA PREAÍIADA, era vista da qual osisetjs apredãdoresificarão mais uma vez convencidos de que, a par de ser uma bebida!de agradável sabor, reúne também as propriedades de ser um im-portante reconstituinte das forças physicas visto ter uma acção emi-nentemente tônica e confortante.

«O Director do Laboratório de Analyses certifica que a amos-tra de CERVEJA PREMIADA, apresentadapejossrs. AlfredoBai-;ros &-C.*, contem ,

Densidade.. . . . .' ... , . .,'..XA I-0I2Álcool em volume . ... 5l°5Ext. a 100 por litro. 51.35 gr. jAssucar exp. em glucose » » . 5.86Gomma e dextrina » » . 31.596Matérias albuminoides. » » '. 1.670Acidez total exp. em ácido sulph.. . » » . 1.127Matérias mineraes » » ['. 1.900Relação do ext ao álcool em peso.

'.'-¦.» » . 1.16Matéria corante. .....<-' ' . natural

Pará, 6 de Junho de 1896.—O Director-interino, di.J. Godinho*.

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« de potassium - . . 0,036

» de calcium 0,170Silício 0,003Oxydo de ferro ¦ 0,001Indeterminados e mal orgânicos........ 0,077

, Peso de resíduo secco 1.680É considerada digestiva" pela presença do gaz Co » e do Chlorureto de Sodium.Pará, 15 de Julho de 1896.—(Assignado), dr. J. Godinho, director do Laboratório (in-terino).

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