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REFER˚ NCIA EM LOG˝STICA LogWeb Log Web Logística Supply Chain Transporte Multimodal ComØrcio Exterior Movimentaçªo Armazenagem Automaçªo Embalagem J O R N A L EDI˙ˆO N”60 FEVEREIRO 2007

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R E F E R Ê N C I A E M L O G Í S T I C A

LogWebLogWeb❚❚❚❚❚ Logística❚❚❚❚❚ Supply Chain❚❚❚❚❚ Transporte Multimodal❚❚❚❚❚ Comércio Exterior❚❚❚❚❚ Movimentação❚❚❚❚❚ Armazenagem❚❚❚❚❚ Automação❚❚❚❚❚ Embalagem

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E D I Ç Ã O   N º 6 0 � F E V E R E I R O � 2 0 0 7

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Multim

odal

INVESTIMENTOS

O IMPACTO NA LOGÍSTICAO Plano de Aceleração do Crescimento - PAC, anunciado no dia 22 de janeiro

último pelo presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, tem comoestratégia, entre outras, a superação de limites estruturais e a ampliação da

cobertura geográfica da infra-estrutura de transportes.(Página 26)

R E F E R Ê N C I A E M L O G Í S T I C A

LogWebLogWeb❚❚❚❚❚ Logística❚❚❚❚❚ Supply Chain❚❚❚❚❚ Transporte Multimodal❚❚❚❚❚ Comércio Exterior❚❚❚❚❚ Movimentação❚❚❚❚❚ Armazenagem❚❚❚❚❚ Automação❚❚❚❚❚ Embalagem

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E D I Ç Ã O   N º 6 0 � F E V E R E I R O � 2 0 0 7

Empilhadeiras:evitando

acidentes emoperações nos

Cds(Página 8)

Movimentaçãode contêineres

no Rio deJaneiro cresce

14%(Página 24)

Nova leiregulamenta o

transporterodoviário por

terceiros(Página 28)

Portos Secos:“Portos

Seguros”para as

mercadorias(Página 32)

Fumigação:uma breveanálise domercadobrasileiro

(Página 36)

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4REFERÊNCIA EM LOGÍSTICAEDIÇÃO Nº60�FEVEREIRO�2007

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Notíciasr á p i d a s

Scania abre2007 com sérieespecial decaminhõesA Scania (Fone: 11 43449131) iniciou em janeiro últi-mo a comercialização de umanova série especial de cami-nhões, a Silver Line. Todos osveículos, cavalos-mecânicosdo modelo R 420, contamcom itens exclusivos, originaisde fábrica. O público-alvo danova série, limitada a 400 uni-dades, são os motoristas au-tônomos e empresários queprocuram dar maior prestígioe identidade a suas frotas.Uma faixa decorativa e trêscores exclusivas personali-zam os veículos Silver Line.Bancos de couro, friso pratea-do na grade frontal, platafor-ma dupla e iluminação para aquinta-roda, calota de aço ino-xidável, buzina a ar cromadano teto, retrovisor com ajusteelétrico, hodômetro digital equebra-sol lateral são outrositens montados somente nes-ta série. Os veículos SilverLine também possuem motorDC 12 01 com 420 cavalos depotência e torque máximo de2.000 Nm, a 1.900 rpm, e cai-xa de mudanças GRS900, de14 velocidades.

SSI – Schaeferproduzseparadores depedidosA SSI –Schaefer(Fone: 193826.8080)fabrica o Pick by Light, um sis-tema utilizado na separaçãode pedidos, ideal para produ-tos de alto giro e que não pos-suam forma regular. As caixasde um pedido são transferidaspara a frente do operador pormeio da leitura do código debarra que contém as informa-ções do pedido, e automati-camente os displays fixadosna frente de cada SKU (posi-ção de picking) indicam aquantidade requerida no pe-dido. A velocidade de sepa-ração pode variar de opera-dor para operador entre 800e 1.200 pickings/pessoa/hora.

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REFERÊNCIA EM LOGÍSTICA

n LogWeb n 5EDIÇÃO Nº60�FEVEREIRO�2007

J O R N A L

Editorial

Redação, Publicidade, Circulação e Administração:Rua dos Pinheiros, 234 - 2º andar - 05422-000 - São Paulo - SPFone/Fax: 11 3081.2772Nextel: 11 7714.5379 ID: 15*7582

Redação: Nextel: 11 7714.5381 - ID: 15*7949

Comercial: Nextel: 11 7714.5380 - ID: 15*7583

Publicação mensal, especializada em logística, da LogWebEditora Ltda. Parte integrante do portal www.logweb.com.br

Editor (MTB/SP 12068)Wanderley Gonelli Gonç[email protected]

Assistente de RedaçãoCarol Gonçalves

[email protected]

DiagramaçãoFátima Rosa Pereira

MarketingJosé Luíz Nammur

[email protected]

Diretoria ExecutivaValeria Lima

[email protected]

Diretoria ComercialDeivid Roberto Santos

[email protected]

Assistente Comercial (Estagiária)Maui Nogueira

[email protected]

Administração/FinançasLuís Cláudio R. Ferreira

[email protected]

Os artigos assinadose os anúncios

não expressam,necessariamente,

a opinião do jornal.

LogWebJ O R N A L

N

RepresentantesComerciais:

SP: Nivaldo ManzanoCel.: (11) 9701.2077

[email protected]

BH: Eugenio RochaFone: (31) 3278.2828Cel.: (31) 9194.2691

[email protected]

RJ/Salvador: Jader PintoFones: (24) 3354.6290

(21) 8221.5258 [email protected]

D

CINCO ANOSeste mês de fevereiro, o jornal LogWebcompleta cinco anos. Na verdade, o

nome surgiu como um Portal, por inspira-ção de Valéria Lima, dois anos antes doimpresso.

Reunidos, em 2001 os sócios chegaramà conclusão de que era preciso completar oportal com uma mídia impressa, já que mui-tos profissionais do setor de logística ain-da tinham a necessidade de “sentir o chei-ro da tinta de impressão”.

Assim, após um projeto gráfico diferen-ciado e de uma pesquisa de mercado, emfevereiro de 2002 foi publicado o primeironúmero do LogWeb, já com uma propostanova em relação ao que havia em termosde publicação voltada para a área delogística: o formato de um jornal e uma lin-guagem mais dinâmica, objetiva e sucinta,mistura do texto característico dos jornaiscom o empregado na internet.

Vale destacar, também, a equipe do jor-nal – já conhecida e experiente no setor delogística e que não vislumbrou apenas umaforma de faturar em cima de um setor quenaquela época foi apresentado como umanova “salvação” para as empresas.

Se é festa para nós, queremos dividi-lacom nossos leitores, que fizeram do LogWebuma referência em logística no Brasil – aponto de já termos recebido três prêmiosem reconhecimento ao nosso trabalho.

E, não poderíamos deixar de lembrar eagradecer, também, aos nossos anuncian-tes, muitos deles desde o primeiro número.Graças à confiança destes em nosso veícu-lo, chegamos a esta marca representativa,

considerando-se o nossosegmento de atuação.

E esperamos continuarcontando com o apoio denossos leitores e anuncian-tes para comemorarmos,anos a fio, e promovermoso desenvolvimento dalogística.

Wanderley Gonelli GonçalvesEditor

TELECOMUNICAÇÃO

Easy Track lançarastreador decargas

esenvolvedora de pro-dutos e serviços na áreade telecomunicação, a

empresa brasileira Easy Track(Fone: 11 4003-2562) anunciao lançamento do rastreador decargas Blob. O aparelho, já usa-do no mercado varejista, é ago-ra mais uma opção para gran-des seguradoras, gerenciadorasde risco, transportadoras, ope-radores logísticos e profissio-nais autônomos.

“O Blob é uma ferramentaeficiente para o mercado derastreamento de cargas, já queconta com uma tecnologia deponta, o sistema Super LBS(Location Based Services)”,explica o diretor comercial e demarketing da Easy Track, Mar-celo Zylberkan.

O Super LBS, criado pelaprópria empresa, fornece aousuário aplicações personaliza-das baseadas na sua localizaçãogeográfica, com transmissão apartir de antenas celulares. Bas-ta um pequeno sinal para o Blobinformar a localização. É preci-so até no caso das carroceriasfechadas, as quais os sistemascomo GPS via satélite não al-cançam, destaca Zylberkan.

Por apresentar menor tama-nho, baixo peso, possuir umabateria de longa duração paraaté 10 dias e tecnologia SuperLBS, que propicia maior alcan-ce no Brasil, o rastreador podeser inserido diretamente na car-ga transportada, instalado nacarreta do caminhão ou, ainda,ser utilizado junto ao motoris-ta. “Essas vantagens são essen-

ciais, pois oferecem maior se-gurança para as empresas, alémde um software on-line dispo-nível para gestão e localizaçãodo dispositivo”, conta o diretor.

Tudo isso porque o Blobauxilia no acompanhamento decargas e facilita o gerencia-mento de riscos em pequenas,médias e grandes transportado-ras. “A principal vantagem emutilizar a tecnologia de rastrea-mento é saber, imediatamente,a localização exata da carga,sem que seja necessário sair doescritório. Basta apenas acessara internet”, salienta o diretor.

Outro destaque é a pratici-dade, por não ser instalado. Olocalizador é portátil e pode serfacilmente colocado em outroveículo.

Para os caminhoneiros autô-nomos, utilizados por muitas em-presas, o aparelho também pos-sui diversas funcionalidades, po-dendo ser utilizado como telefo-ne fácil, dando maior poder decomunicação entre ambos, e comolocalizador de carga, oferecendomaior segurança em caso de rou-bo da carga transportada. ●

Zylberkan: Blob conta com osistema Super LBS (LocationBased Services)

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EVENTO

Delegação brasileira visitaa ProMat 2007

No período de 8 a 11 dejaneiro último, a Delega-ção Oficial Brasileira es-

teve presente na feira ProMat2007 em Chicago, nos EstadosUnidos, evento que reuniu 700expositores e mais de 30.000 vi-sitantes, de mais de 80 países, es-palhados em cerca de 28.000 m2.

Organizada pelo Departa-mento Comercial do Consuladodos Estados Unidos em São Pau-lo, pela ABML – Associação Bra-sileira de Movimentação e pelojornal e portal LogWeb, a comis-são brasileira contou com 32 par-ticipantes de 16 empresas, entreelas Delta Records, ArtamaMetalmecânica, Astro Tecnolo-gia, Grupo Linx, K&D Logísticae PLM Plásticos.

A ProMat é considerada a maisabrangente em termos de equipa-mentos, sistemas e tecnologias emlogística, movimentação e manu-seio de materiais nos Estados Uni-dos e, neste ano, apresentou novi-dades em automação e soluções

tecnológicas para a cadeia de su-primentos, que, segundo RodrigoMota, Material Handling Equip-ment Specialist do DepartamentoComercial do Consulado dos Es-tados Unidos em São Paulo, embreve estarão disponíveis tambémno Brasil, devido a parceriasestabelecidas com os participan-tes da delegação brasileira.

O objetivo do consulado e dosparticipantes da delegação, deacordo com Mota, é facilitar par-cerias entre empresas norte-ame-ricanas e brasileiras. “Consegui-mos reunir um grupo de empre-sas brasileiras com alto potencialde realizar parcerias com as nor-te-americanas. Cada participan-te teve a opção de ter reuniões pré-

agendadas com expositores e au-xílio de representantes do nossoescritório, além de seguir o pro-grama geral do grupo que compre-endia palestras gratuitas e visitasà feira todos os dias”, descreve.

Mota considera que, com oauxílio do escritório do consula-do, tanto as empresas norte-ame-ricanas quanto as brasileiras sen-tiram-se mais seguras em negociare estabelecer parcerias, “uma vezque sabiam que o governo dosEstados Unidos, por meio do Ser-viço Comercial dos Estados Uni-dos, estava presente para incentivare dar suporte às negociações atra-vés de nossos serviços”.

E já antecipando o próximoevento, revela que devido ao su-cesso da delegação para a feiraProMat 2007, será organizada umaoutra para a feira NA 2008, queserá em Cleveland, de 21 a 24 deabril do próximo ano. A NA é rea-lizada no intervalo da ProMat eabrange soluções em armazena-gem, movimentação e logística. ●

Alguns dos integrantes da delegação brasileira

CAMINHÕES

Ivecoentrega 12Stralis 6x4para a Gafor

A Iveco (Fone: 08007023443) entregou 12caminhões Stralis 6X4

para a Gafor Logística (Fone: 113046.3590). Esta já é a quarta vezque a Gafor adquire caminhõesIveco, contabilizando 130 unida-des da marca na frota da empre-sa, entre leves, médios e pesados.

Os novos Stralis estarão sen-do utilizados no transporte dematéria-prima da Coca-Cola parao grupo mexicano Femsa – maiorengarrafadora do refrigerante naAmérica Latina. Segundo SandroNorberto, diretor de negócios daDivisão de Alimentos da Gafor,“os Stralis 6X4 estão equipadoscom carrocerias sider e irãotracionar um equipamento dotipo rodotrem, com 30 metros decomprimento e 74 toneladas dePBTC (Peso Bruto Total Combi-nado). Os caminhões farão otransporte de insumos da Coca-Cola da região de Ribeirão Pre-to, interior de São Paulo, para acapital, passando pelas fábricasde Jundiaí e Cosmópolis e vol-tando com o produto já acabadonovamente para o interior”.

Os Stralis 6X4 irão operar 24horas por dia, inclusive aossábados, domingos e feriados, erodar 17 mil quilômetros pormês. “Para pilotar esses veículose garantir a entrega das 53 tone-ladas de carga líquida (insumose refrigerante), vamos contar como trabalho de 40 motoristas, maisequipe interna responsável emmonitorar a operação. Todos oscaminhões serão rastreados viasatélite”, explica Norberto. ●

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REFERÊNCIA EM LOGÍSTICA

n LogWeb n 7EDIÇÃO Nº60�FEVEREIRO�2007

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DISTRIBUIÇÃO EXPRESSA

TNT adquire aExpresso Mercúrio

Rodrigues, da TNT: “a excelenterede da TNT na Europa e Ásiapermite melhorar ainda mais osserviços oferecidos aos clientes daMercúrio”

ríodo de pouco mais de 12 meses.”Roberto Rodrigues, presiden-

te da TNT Express Brasil, acres-centa que os clientes da Mercúrioirão certamente se beneficiar des-sa transação. “A excelente rede daTNT na Europa e Ásia permitemelhorar ainda mais os serviçosque oferecemos a estes clientes,que muitas vezes desenvolvemseus negócios com base nas fortesligações históricas entre a Améri-ca do Sul e a Europa”.

Realmente, ele informa que osclientes da Mercúrio e TNT terãovantagens nesta transação de di-versas formas. “A TNT consegui-rá oferecer uma rede completa-

mente integrada no mercado bra-sileiro de distribuição expressacom uma cobertura nacional e co-nexões para o Chile, Argentina eUruguai. Além disso, uma vez queo mercado brasileiro se caracteri-za por sua natureza fragmentada,os clientes da Mercúrio poderãose beneficiar da vasta gama de pro-dutos que a TNT oferece. A com-binação da rede doméstica da Mer-cúrio com a rede internacional daTNT oferecerá, também, aosclientes um alcance global parasuas encomendas.”

MERCÚRIO E RENAULT/NISSAN

Recentemente, a Mercúrio foinomeada transportadora exclusiva,no modal rodoviário, de peças eacessórios da montadora Renault/Nissan do Brasil. O contrato pre-vê a distribuição para as 145 con-cessionárias Renault e 63 conces-sionárias Nissan espalhadas peloBrasil.

O contrato prevê, ainda, a im-plantação de dois escritórios nosarmazéns de peças e acessórios dasmontadoras – São José dos Pi-nhais, PR, e Jundiaí, SP – com oobjetivo de acelerar o processo deliberação das três carretas de pro-dutos, em média, que devem serembarcadas diariamente.

A Mercúrio tem 15% de parti-cipação no mercado doméstico dedistribuição expressa no Brasil. ●

Notíciasr á p i d a s

A TNT (Fone: 11 5564.8600) acaba de anunciara conclusão da aquisição

de 100% das ações da ExpressoMercúrio (Fone: 51 3356.5000),considerada líder no mercadodoméstico brasileiro de distribuiçãoexpressa. A aquisição proporciona àTNT uma plataforma ideal para odesenvolvimento de uma redeintegrada de distribuição expressarodoviária na América do Sul.

Segundo Peter Bakker, CEOda TNT N.V., “depois das recen-tes aquisições na China (Hoau) eÍndia (Speedage), o Brasil é umimportante passo em outro merca-do emergente em rápido cresci-mento. Combinando a rede do-méstica rodoviária da Mercúriocom as redes internacionais aére-as e rodoviárias da TNT, estamosdando forma à estratégia da TNTde ‘Foco em Redes’. Com a Mer-cúrio, adquirimos a líder de distri-buição doméstica expressa no ter-ceiro dos quatro países BRIC (Bra-sil/Rússia/Índia/China) em um pe-

LindeEmpilhadeirasparticipa da SPFWA Linde Empilhadeiras (Fone: 113604.4768) foi um dos patrocina-dores do São Paulo Fashion Week.Na ocasião, a empresa demons-trou alguns de seus lançamentose as tendências para o mercado.

Grupo alemãoMauser adquire ocontrole da TankpoolA Mauser do Brasil (Fone: 112168.0050), fabricante de origemalemã de embalagens industriais,anunciou a aquisição de 51% dasquotas da Tankpool Logística doBrasil (Fone: 12 3627.4300), in-cluindo definitivamente o mercadobrasileiro em sua estratégia decrescimento e internacionalizaçãono setor. No segundo semestre de2006, a empresa comprou no Bra-sil a MBP (Metalúrgica Barra doPiraí), líder em embalagens indus-triais para as indústrias química,petroquímica e alimentícia. Agora,com a Tankpool, o grupo alemãopraticamente fecha a cadeia deprodutos e serviços para o merca-do de cargas líquidas e torna-selíder entre as empresas prepara-das a agregar ao fornecimento daembalagem atividades de envase,armazenagem e distribuição doproduto final até a logística reversadas embalagens usadas. De acor-do com o presidente da Mauser doBrasil, Cláudio Parelli, a “Tankpoole a Mauser se complementam nosentido mercadológico. Fabricamose comercializamos os IBCs, fican-do a Tankpool com a logística inte-grada, que permite a reciclagem eo retorno dessas embalagens”.

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EMPILHADEIRAS

Evitando acidentesem operações nosCDs e armazénsFUNDAMENTAIS NOS PROCESSOS LOGÍSTICOS DE CDS E ARMAZÉNS, AS EMPILHADEIRASTAMBÉM PODEM SER FONTE DE SÉRIOS ACIDENTES, CAUSADOS POR USO INADEQUADODO EQUIPAMENTO OU POR OPERADORES INABILITADOS A OPERÁ-LO.

pois a cada impacto diminui maisa resistência da base da estrutura,podendo, com o tempo – que va-ria de acordo com a quantidade debatidas –, trazer parte ou até todaa estrutura para o chão, acarretan-do o que chamamos de efeitodominó. Na maioria dos casos, oequipamento bate em algo paradopor imprudência, negligência ouimperícia do operador”, dizBaptista.

Eugenio Celso R. Rocha, con-sultor e instrutor em logística,movimentação de materiais e se-gurança do trabalho (Fone: 313278.2828), concorda com esteponto de vista. Segundo ele, osacidentes que mais ocorrem cer-tamente são as colisões com asestruturas das edificações (pilas-tras, colunas, etc.) e as estruturasde armazenagem, seguidos dosabalroamentos entre empilha-deiras e, em menor proporção, osatropelamentos de pessoas, sobre-tudo daquelas que não estão habi-tuadas com a rotina operacionaldos CDs.

“Realmente, algumas escoria-ções em estrutura devido ao arran-jo físico, à ausência de sinaliza-ção, cargas não estáveis e disposi-tivos de transporte avariados tam-bém causam acidentes durante amovimentação”, avaliam por suavez, Lucas Alberto de Godoy,técnico em segurança do traba-lho da Selpa Prestação de ServiçoLogístico de Peças e Acessórios(Fone: 11 3826. 8112), e NelsonMagni Junior, do departamento co-mercial da Retrak (Fone: 116431.6464).

Acidentes de colisões que po-dem ocorrer entre estruturas por-ta-paletes, colunas do CD, pare-

des e, em alguns casos, pedestres,também são apontados como co-muns por Eduardo Spaleta Junior,assistente da diretoria da Skam(Fone: 11 4582. 6755). “Os aci-dentes são causados por distraçãoou pressão dos supervisores sobreos operadores para a execução deum trabalho em um espaço curtode tempo.”

Luciano Feijó de Barros, téc-nico de segurança do trabalho daSomov (Fone: 11 3718.5133), cita,ainda, outras colisões que podemocorrer, com hidrantes, paredes elotes de produto armazenado, emrazão, principalmente, do inade-quado dimensionamento do espa-ço físico. “Também podem ser ci-tadas as colisões entre equipamen-tos, que são ocasionadas devido àgrande quantidade de máquinas,caminhões e pedestres no mesmolocal, e as derrapagens ocasiona-

das por piso molhado, normalmen-te em função de falta de manuten-ção predial”, diz Barros.

Para Darci Santos, do setor desegurança do trabalho da Movi-carga/Célere Intralogística (Fone:11 5014.2484), o acidente maiscomum é a queda de material.

“De fato, entre os acidentes járelacionados, devem ser citadas asquedas de cargas suspensas pelasmáquinas ou das próprias estan-terias, quedas de máquinas emdocas fixas e móveis, queda deempilhadeiras da carroceria do ca-minhão, acidentes devidos à ma-nipulação indevida de materiaisestocados, queimaduras provo-cadas por manipulação de ácidosde baterias em máquinas elétricas,queimaduras por combustíveis in-flamáveis, etc.” A análise é de Sér-gio José Quaglio, gerente comer-cial da Still (Fone: 11 4066.8126).

REGRASSobre se há regras estabe-

lecidas para operar as empilha-deiras no interior dos CDs e arma-zéns ou cada empresa estabeleceas suas, Oliveira, da Transpira-tininga, lembra que no Brasil nãoexiste regra específica para a ope-ração de empilhadeira. “Somentena Norma Regulamentadora NR13 - Transporte, Movimentação,Armazenagem e Manuseio de Ma-teriais são definidos alguns itensobrigatórios na operação de equi-pamentos utilizados na movimen-tação de materiais. Entre eles es-tão: indicação, em lugar visível doequipamento, da carga máxima detrabalho permitida; o operadordeve receber treinamento especí-fico, dado pela empresa, que o ha-bilitará nessa função; necessidadedos operadores portarem, duranteo horário de trabalho, um cartãode identificação, com nome e fo-tografia, em lugar visível – estecartão tem validade de um ano e,para sua revalidação, o operadordeve passar por exame de saúdecompleto, por conta do emprega-dor; os equipamentos devem pos-suir sinal de advertência sonora(buzina); os equipamentos devemser permanentemente inspecio-nados e as peças defeituosas, ouque apresentem deficiências, de-vem ser imediatamente substituí-das; controle da emissão de gasestóxicos emitidos pelos equipamen-tos em locais fechados ou compouca ventilação – no caso deequipamentos movidos por moto-res de combustão interna, sua uti-lização é proibida, salvo se provi-dos de dispositivos neutralizadoresadequados.”

O engenheiro de segurança daTranspiratininga destaca, ainda,que as regras são normalmenteestabelecidas pelas próprias em-presas, baseadas no manual de se-gurança para operadores de empi-lhadeira do SENAI, manuais deoperações fornecidos pelos fabri-cantes de empilhadeiras e em emnormas internacionais.

Baptista, da Empicamp, lem-bra que as regras existem apenasquanto às condições do equipa-mento, que devem atender à legis-lação no que se refere à segurançae operacionalidade. “No entanto,estas regras pouco contribuem paraa diminuição de batidas dos equi-pamentos. Na maioria dos casos,a solução é encontrada pelas em-presas através de um melhor moni-toramento da operação. Estas tam-bém implantam regras que ajudamneste monitoramento, como, porexemplo, apenas um operador uti-lizar o equipamento em seu turnoe o operador seguinte fazer umcheck-list antes do início de seu

L argamente utilizadas emCDs e armazéns – e tam-bém, em menor escala, no

piso de fábricas –, as empilha-deiras podem ser responsáveis porsérios acidentes, provocando feri-mentos nos operadores e em ou-tros funcionários do local, além degrandes prejuízos à empresa.

“No Brasil, não temos estatís-ticas específicas, mas nos EstadosUnidos, a OSHA - OccupationalSafety an Health Administrationestima que ocorram cerca de 85fatalidades por ano envolvendo aoperação de empilhadeiras. Estasfatalidades são assim distribuídas:tombamento (42%); prensagementre outro veículo ou outra super-fície (25%); prensagem entreempilhadeiras (11%); atropela-mentos (10%); queda de materiais(8%); e queda de plataforma ou dogarfo (4%)”, afirma Valdinei A. deOliveira, engenheiro de seguran-ça da Transpiratininga (Fone: 112137.8311), já citando alguns dosacidentes mais comuns que ocor-rem nos CDs e armazéns – embo-ra não citado na pesquisa, o aci-dente durante a realização de ma-nutenções também é apontadopor ele.

BATIDAS EABALROAMENTOS

Quando se refere aos aciden-tes mais comuns com empilha-deiras nas áreas internas, JeanRobson Baptista, do departamen-to comercial da Empicamp (Fone:19 3289.3712), destaca que, emgeral, o que mais ocorre são bati-das dos equipamentos contra overticalizado. “Este tipo de aciden-te é bastante comum e perigoso,

Barros, da Somov: conceito de segurança, além de ser um processocontínuo de orientação e fiscalização, passa a fazer parte da culturada organização

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REFERÊNCIA EM LOGÍSTICA

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turno, procurando marcas no equi-pamento”, ensina.

Rocha, por sua vez, lembraque algumas regras básicas desti-nadas à circulação de veículos emvias públicas – como mão de di-reção, velocidade compatível como local, vias principais e secundá-rias, sinalização vertical e horizon-tal, hábito da utilização da buzinaem pontos estratégicos, etc. – de-vem, também, ser implantadas erigorosamente cumpridas no inte-rior dos CDs que, em muitos ca-sos, possuem um número elevadode empilhadeiras operando simul-taneamente. Além destas regrasbásicas – ainda segundo o consul-tor e instrutor –, cada empresa deveestabelecer regras adicionais, con-siderando determinadas particula-ridades relativas às cargas, elemen-tos unitizadores, altura dos empi-lhamentos, carga e descarga de ca-minhões e operações em platafor-mas, dentre outras. Todas estas re-gras devem ser apresentadas aosoperadores, por ocasião dos treina-mentos, através da entrega de ummanual individual, mediante reci-bo, explica Rocha.

“Realizamos integração de se-gurança na admissão com leiturada IT - Instrução de Trabalho naoperação de empilhadeira, ondeestão contemplados todos os pro-cedimentos de segurança, e, no diaa dia, realizamos DDS – DiálogoDiário de Segurança com assun-tos variados, porém pré-estabele-cidos pela área de segurança dotrabalho”, exemplifica Santos, daMovicarga/Célere.

Godoy, da Selpa, e MagniJunior, da Retrak, lembram que háregras gerais para uso correto deempilhadeira NR 11 e OSHA:cada equipamento é desenvolvidocom instruções de segurança paraque esta esteja garantida, porémprocedimentos diferentes sãoadotados dependendo da condiçãode trabalho e do tipo de materialque se movimenta.

Barros, da Somov, é outro pro-fissional do setor que lembra que,para operar empilhadeiras, existemregras estabelecidas, que constamno conteúdo programático do trei-

namento de formação de operador,sem o qual não é permitido exer-cer a função, sob pena de multatrabalhista.

CONCEITO DESEGURANÇA

“Além da sinalização, é impor-tante um trabalho de supervisão econscientização na operação. Ooperador não deve pensar que énatural bater ou raspar umaempilhadeira na carga ou em es-truturas. Para isso é fundamentala participação da supervisão. Ti-vemos casos de clientes que so-mente conseguiram resolver o pro-blema quando foram tomadasmedidas mais enérgicas com osoperadores com alto índice de aci-dentes. Também é importantemanter os equipamentos com suascaracterísticas originais – ou seja,evitar adaptações que comprome-tam a segurança deles.”

Esta é a opinião de Baptista,da Empicamp, sobre como imple-mentar o conceito de segurançaentre os operadores de empilha-deiras.

Para Rocha, o conceito de se-gurança, para ser efetivamenteimplantado, deve iniciar-se no pro-cesso de seleção destes profissio-nais, que devem atender a um per-fil previamente estabelecido pelaempresa para esta função, passan-do em seguida por um rigorosotreinamento de formação e por

treinamentos sistemáticos dereciclagem, no mínimo a cada 10meses. “Além destes procedimen-tos, é necessário que a empresapossua uma política geral de se-gurança devidamente implantada,divulgada e efetivamente cumpri-da em todos os níveis hierárqui-cos, demonstrando o seu real com-prometimento com a segurança dotrabalho. Resultados excelentes naimplantação do conceito de segu-rança entre os operadores de empi-lhadeiras são obtidos quando a em-presa valoriza o profissional e in-centiva o seu desenvolvimento téc-nico e organizacional, buscando asua integração, interação e com-prometimento com os sistemaslogísticos adotados por ela”, com-pleta o consultor e instrutor.

Santos, da Movicarga/Célere,também aponta a conscientização,os treinamentos, as palestras e ascampanhas – e posteriormentemonitoramento, a fim de verificara eficácia e o entendimento – comoformas de conscientizar o opera-dor sobre a necessidade de segu-rança nos CDs e armazéns.

“É necessário que se torne evi-dente ou se elabore uma Políticade Segurança e implante-a de ma-neira participativa. Campanhas,quando bem-elaboradas e comesse foco, impactam na operação,pois quase sempre se movimentaa empresa inteira. A partir desteponto, treinamento, reciclagempara operadores e um sistema de

DDS fazem com que a segurançado trabalho esteja nas mãos doscolaboradores antes de realizaruma tarefa. Também requer umambiente de trabalho e umaempilhadeira seguros, trabalhadortreinado, prática de trabalho segu-ra e administração de tráfego sis-temática. O equipamento e a ma-nutenção são caros. Um conceitoprevencionista deve ser trabalha-do. Qualquer pessoa pode apren-der a operar empilhadeira, masnem todos o fazem com Seguran-ça e Qualidade, a competência téc-nica num profissional é avaliadapelas suas ações e seu bom senso.Nada é tão importante ou tão ur-gente que não possa ser feito comsegurança”, afirmam Godoy, daSelpa, e Magni Junior, da Retrak.

Spaleta Junior, da Skam, lem-bra que sempre quando se fala em

implantar conceitos sabe-se quenão é algo fácil, pois envolve vá-rios processos da empresa. “Masuma forma prática, e de certa for-ma menos trabalhosa, é inicial-mente conscientizar os gerentes eos encarregados, pois não adiantao operador saber o que é seguro,mas o gerente ou o encarregadocobrar dele rendimento, e não se-gurança”, diz ele.

Barros, da Somov, concordaque o conceito de segurança nãodeve ser implantado apenas entreos operadores, mas ser estendidopara todos os transeuntes das áreasde movimentação de empilha-deiras. Desta forma, segundo ele,o conceito de segurança, além deser um processo contínuo de orien-tação e fiscalização, passa a fazerparte da cultura da organização.

“Para implantar o conceito desegurança, é preciso enfatizar a ne-cessidade de manter a integridadefísica e psicológica das pessoasque trabalham e sua importânciapara suas famílias e colegas de tra-balho, da sociedade, da empresapara a qual trabalham comomantenedora de seu emprego, dasconseqüências de uma limitaçãofuncional mais grave para todos osenvolvidos causadas por acidentes,a manutenção da CIPA - Comis-são Interna de Prevenção de aci-dentes, treinamentos periódicos,criação e reforço de uma culturade segurança dentro das empre-sas”, completa Quaglio, da Still.

Spaleta Junior, da Skam:“Os acidentes são causados pordistração ou pressão dossupervisores sobre osoperadores”

Quaglio, da Still: Entre osacidentes devem ser citadas asquedas de cargas suspensaspelas máquinas ou das própriasestanterias

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10REFERÊNCIA EM LOGÍSTICAEDIÇÃO Nº60�FEVEREIRO�2007

n LogWeb n

J O R N A L

Março 2007

Agenda

Eventos

EXPO TRANSPORTE 20076ª Exposición Internacional deEquipamiento Y Tecnologia del

Autotransporte de CargaExpo Utilitarios – Exposición

Internacional de VehículosComerciales para el Transportede Carga y de Pasajeros en la

CiudadePeríodo: 7 a 10 de março

Local: Buenos Aires – ArgentinaRealização: Expotrade

Informações:www.expotrade.com.ar

[email protected]: (11) 5182.7933

EXPOCOMEXExposição de Serviços para o

Comércio ExteriorCONCEX

Congresso Nacional deComércio Exterior

Período: 14 a 16 de marçoLocal: Florianópolis - SC

Realização: BF Three FeirasInformações:

www.latinevent.com.br/expocomex

[email protected]: (11) 5548.9484

Cursos

Pós-Graduaçãoem Logística Empresarial

Período: 1º semestre de 2007Local: São Paulo – SP

Realização: CetealInformações:

[email protected]: (11) 5581.7326

Supply Chain Management &Logística Integrada:

A Visão Estratégica &Econômico-financeira (MBA)

Período: Início em marçoLocal: São Paulo – SPRealização: Fipecafi

Informações:www.fipecafi.com.br/cursos/supply

[email protected]: (11) 2184.2020

Produtividade em Gestão eOperações de Pátios de

ContêineresPeríodo: 5 a 8 de março

Local: Itajaí - SCRealização: Trainmar Brasil

Informações:[email protected]: (13) 3225.1181

Tecnologia da InformaçãoAplicada à LogísticaPeríodo: 10 de março

Local: Recife – PERealização: Focus Trigueiro

Informações:www.focustrigueiro.com.br

[email protected]: (81) 3432.7308

Regras básicas de segurança a serem seguidas em CDs e armazéns

Operador

➥ Ter autorização para dirigir otipo específico de veículo;

➥ Prevenir pessoas em áreas deperigo quando operar oequipamento;

➥ Dirigir o veículo como se estives-se em via pública e manter osrespectivos cuidados;

➥ Nunca utilizar o volante paraembarcar no equipamento;

➥ Transportar a carga sempre dolado mais alto em rampas;

➥ Aproximar-se de rampasdevagar e com cuidado;

➥ Certificar-se da adequação ecapacidade dos elevadores emcaso de uso;

➥ Introduzir os garfos na carga eno palete no mínimo 75% deseu limite inferior e, preferen-cialmente, com sua ponta a 50cm da extremidade da carga;

➥ Transportar um palete de cadavez, excetuando-se indicaçõesespecíficas;

➥ Contar com a assistência desupervisores em situaçõesespeciais;

➥ Não iniciar o trabalho antes deinspecionar detalhadamente oequipamento;

➥ Não transportar pessoas(carona);

➥ Não elevar pessoas pelosgarfos do equipamento;

➥ Não elevar carga mais pesadado que a capacidade nominaldo equipamento;

➥ Não operar o equipamento sobefeito de medicação forte;

➥ Não trafegar com os braços eas pernas para fora doequipamento;

➥ Não passar sob os garfos(patolas) quando elevados;

➥ Não permitir que pessoas nãoautorizadas, devidamentetreinadas e habilitadas, operemo equipamento;

➥ Não levantar cargas somentecom um garfo;

➥ Não estacionar ou conduzir oequipamento com os garfoselevados;

➥ Não efetuar ultrapassagens;➥ Manter uma distância

segura em relação àempilhadeira mais próxima;

➥ Circular de frente ou de marchaa ré conforme a altura da cargatransportada; não operar semvisibilidade; caso necessário,use um “guia”;

➥ Dar sempre a preferência aopedestre;

➥ Dar a preferência de passagemàs empilhadeiras que estiveremcirculando nos corredoresconsiderados como principais;

➥ Usar buzina ao entrar noscorredores ou cruzamentos,sempre com o equipamento embaixa velocidade;

➥ Usar capacete, óculos esapatos de segurança, protetorauricular e indumentáriaadequada;

➥ Fazer treinamento de segurança;➥ Operar com observância dos

limites de velocidade emanobras adequadas com esem carga;

➥ Passar por retreinamentoperiódico (pelo menos uma vezpor ano);

➥ Elaborar e manteratualizados procedimentos desegurança na operação deempilhadeiras;

➥ Estacionar a empilhadeira demodo seguro: com freios deestacionamento acionados eem local adequado. ●

Equipamentos

➥ Não usar a empilhadeira paraoutros fins que não os próprios;

➥ Tomar cuidado com rampas ediferenças de nível;

➥ Usar o equipamento dentro doseu limite de capacidade decarga;

➥ Adaptar o equipamento àscondições ambientais: câmarasfrigoríficas, locais inseguros ecom riscos de explosão ouincêndio;

➥ Usar equipamentos adequadospara transportar a empilhadeirade um local para outro;

➥ Prestar atenção na utilizaçãodos freios;

➥ Equipar todos os equipamentoscom buzina, Giroflex oulâmpadas estroboscópicasintermitentes, controle/bloqueiode velocidade, alarme sonoro eluz de ré, cintos de segurança,faróis, extintor de incêndio,protetor de cabina, espelhosretrovisores e botão de paradade emergência (empilhadeiraselétricas);

➥ Manter todos os equipamentosem perfeitas condiçõesoperacionais por meio de umsólido Programa de ManutençãoPreventiva e Corretiva;

➥ Realizar, periodicamente, audito-rias de segurança, incluindo en-trevistas com o operador;

➥ Proteger de batidas asestruturas de armazenagemcom protetores de base;

➥ Trocar a bateria ou fazer arecarga ao atingir 20% da cargarestante, pois trabalhar combateria baixa reduz a vida útil doequipamento e o danifica;

➥ Dirigir sempre com a luzvermelha apagada no caso dedireção elétrica de 360º deúltima geração, pois a luzvermelha indica que a rodaultrapassou 180º;

➥ Empregar somente técnicostreinados para realizarmanutenção e reparos doequipamento (evitar improvisa-ções).

Pistas e área de serviço

➥ Marcar, no piso, faixas na coramarela, delimitando oscorredores de circulação, áreasde empilhamentos e áreas depicking, entre outras (podemser adotadas faixas exclusivaspara pedestres);

➥ Manter placas com indicaçõesde trânsito com empilhadeiras,como mão de direção, reduçãoda velocidade, “buzine” epassagem de pedestres, entreoutras;

➥ Usar placas para demarcarambientes que contenhammateriais com risco deexplosão;

➥ Manter as pistas de tráfego eas áreas de serviço em boascondições de uso;

➥ Manter as dimensões daspistas apropriadas aos veículos(adicional de 0,50 m de cadalado do veículo utilizado emvelocidade de até 20 km/horapara pista de mão única. Folgamínima de 0,20 m parainterferências, tubulações,vigas, etc. acima da cabine dooperador);

➥ Instalar banner’s deconscientização com osprocedimentos gerais deoperação segura;

➥ Assinalar claramente obstru-ções e obstáculos;

➥ Declives e inclinações devemser suficientemente ásperas enão exceder 8%. Nas extremi-dades, devem conter umatransição suave para evitarcontado da carga ou do chassido veículo no chão;

➥ Manter o acesso à área dearmazenamento restrito apessoas autorizadas, e aindaassim com todo o aparato deproteção utilizado;

➥ Manter o CD com layoutracional;

➥ Manter a ordem, arrumação,limpeza, ventilação,desobstrução das áreas decirculação e boa iluminação;

➥ Operar com ferramentasadequadas, demarcaçãoadequada de local para fixaçãode extintores de incêndio,macas, material de prontosocorro, local apropriado paraacondicionamento de botijõesde gás, bombas de combustívele carga de baterias;

➥ Estabelecer limites develocidade de acordo com osriscos;

➥ Eliminar os cruzamentos eesquinas cegas ou instalarespelhos convexos, também empontos de baixa visibilidade;

➥ Manter níveis de iluminaçãoadequados;

➥ Minimizar outros riscos, comointerferências aéreas (tubula-ções, eletrocalhas, vigasestruturais);

➥ Manter os operadoresdevidamente treinados sobreos riscos e cuidados dos locaisde operação;

➥ Utilizar paletes e embalagensadequadas ao tipo de materiala ser movimentado;

➥ Padronizar empilhamentos(altura, capacidade de cargadas prateleiras, condições deempilhamento e separaçãoadequada entre os materiaisestocados).

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REFERÊNCIA EM LOGÍSTICA

n LogWeb n 11EDIÇÃO Nº60�FEVEREIRO�2007

J O R N A L

No portalwww.logweb.com.br ,em “Agenda”, estão

informações completassobre os diversos

eventos do setor a seremrealizados durante o ano

de 2007.

MBA LogísticaInício em 12 de março

Local: Rio de Janeiro – RJRealização:

CEL - Coppead/RFRJInformações:

[email protected]

Fone: (21) 2598.9812

4º Seminário Internacionalem Logística Agroindustrial

Período: 16 e 17 de marçoLocal: Piracicaba – SP

Realização: ESALQ-LOGInformações:

Fone: (19) 3429.4580

Identificação deUnidades Logísticas com

Código de Barras(Curso Gratuito)

Período: 19 de marçoLocal: São Paulo

Realização: GS1 BrasilInformações:

[email protected]

Fone: (11) 3068.6229

Armazenagem e Logísticapara Auditores Internos da

Lei Sarbanes-Oxley:O que é essencial eindispensável saberPeríodo: 20 de marçoLocal: São Paulo – SPRealização: Chermont

Engenharia e ConsultoriaInformações:

[email protected]

Fone: (11) 3803.8900

Simpósio Supply ChainPeríodo: 21 e 22 de março

Local: São Paulo – SPRealização: Ciclo Marketing &

ComunicaçãoInformações:

[email protected]

Fone: (11) 6941.7072

Simulação LogísticaPeríodo: 22 de marçoLocal: São Paulo – SP

Realização: Log IntelligenceInformações:

[email protected]

Fone: (11) 3285.5800

Oficina de LogísticaPeríodo: 27 de março

Local: Sapucaia do Sul – RSRealização:

FAE – Faculdades EquipeInformações:

[email protected]

Fone: (51) 3474.4515

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12REFERÊNCIA EM LOGÍSTICAEDIÇÃO Nº60�FEVEREIRO�2007

n LogWeb n

J O R N A L

nérios e de produtos industrializa-dos se continuarem as invasões nasfaixas de domínio das ferrovias,obrigando os trens a trafegar a ve-locidades mínimas, em torno de 5km/h, para evitar o risco de aci-dentes graves. E também o mer-cado interno pode ser fortementeprejudicado pelas estradas esbura-cadas que dificultam o tráfego decaminhões, ou pelos cruzamentosperigosos (passagens em nível) dasferrovias com ruas de todo tipo.

O governo anuncia investimen-tos na infra-estrutura de transpor-tes e o noticiário dos jornais des-taca os valores a serem aplicadosnas rodovias, nas ferrovias, nosportos e nas hidrovias. Mas poucaatenção se costuma dar a um as-pecto decisivo, que é a integraçãoentre os modos de transporte: aintermodalidade.

Agora mais do que nunca, paraque o Brasil seja competitivo nomercado externo e para que o mer-

cado interno também seja um fa-tor de crescimento sócio-econô-mico, é essencial que a políticade transportes seja integrada, as-sim como as decisões de investi-mento na infra-estrutura. O de-safio é melhorar não apenas osmodos de transporte, como tam-bém, principalmente, avançar nasreformas de segunda geração, deforma que a multimodalidade ea integração logística sejam oseixos da política.

Cabe ao governo a definiçãodas políticas públicas, mas a par-ticipação da sociedade é funda-mental. A iniciativa privada estáfazendo a sua parte. No caso dasferrovias, por exemplo, o transpor-te intermodal cresceu mais de 20vezes desde 1997, ano base de iní-cio do processo de desestatizaçãodo setor. Em 2006, de janeiro asetembro a movimentação decontêineres pelas ferrovias chegoua quase 154 mil TEUs (“twenty-

feet equivalent unity”, unidadeequivalente a um contêiner de 20pés, ou seis metros de comprimen-to). Esses números são resultadosde fortes investimentos privadosem terminais multimodais e inter-modais, entre outros inúmeros pro-jetos que visam a uma logísticamais competitiva, sincronizandosuprimento e demanda.

Como se vê, os trens de car-ga vêm contribuindo para o cres-cimento da intermodalidade comum índice bem acima do cresci-mento econômico em geral, eisso é necessário para ajudar amontar uma infra-estrutura quesupere deficiências do passado eresponda com eficiência aosdesafios atuais.

Quando o Governo Federal,pela voz da ministra-chefe da CasaCivil, Dilma Rousseff, afirma que“não podemos ficar a reboque deações pontuais, mas sim montaruma infra-estrutura que garanta aaceleração do crescimento”, ve-mos que há plena consciência docaminho a ser trilhado. São anun-ciados investimentos importantís-simos para expansão da malha -como os projetos da Nova Trans-nordestina, Ferrovias Leste-Oeste(BA) e Litorânea Sul (ES), trechoAlto-Araguaia-Rondonópolis(MT) e ampliação da malha ferro-viária em Santa Catarina – e paraa eliminação dos gargalos físicos,como é o caso do Ferroanel de SãoPaulo. Mas além disso há uma sé-rie de gargalos operacionais, jurí-dicos, legais e ambientais a seremsuperados com urgência. É neces-sário, por exemplo, que o poderpúblico tome algumas providên-cias para que os operadores detransporte multimodal (OTM) pos-sam atuar com menores custos emais agilidade. O sistema tributá-rio e a legislação de uso de contêi-neres estão defasados e precisamurgentemente de ajustes. A cons-trução de novos terminais inter-modais em várias partes do paísprecisa ser viabilizada comincentivos fiscais. E o ConselhoNacional de Infra-estrutura deTransportes (CONIT) precisa serinstalado, porque foi criado em2001, pela lei federal nº 10.233,mas até hoje não saiu do papel.Somente a implantação desseconselho permitirá consolidaruma visão técnica em questõesque têm sido prejudicadas porinterferências políticas que mu-dam conforme os interesses parti-dários e eleitorais.

Não podemos deixar passar aoportunidade de implantar defi-nitivamente um modelo integradode transportes em nosso país, demodo que a logística deixe de serum ponto fraco e se transforme emplataforma segura para o tão alme-jado crescimento econômico. ●

Rodrigo Vilaça,Diretor-Executivo da ANTF –Associação Nacional dosTransportadores Ferroviáriose-mail: [email protected]

O país quer crescer. Expor-tar mais. Desenvolversua economia. Nas duas

pontas dessa meta, a produçãonacional e o mercado internacio-nal, as condições são bastante fa-voráveis e promissoras em inú-meros itens agropecuários, mine-rais e industriais. Mas há um gar-galo no meio do caminho. Oumelhor, um conjunto de gargalosque ameaçam seriamente o cres-cimento das exportações.

Estamos falando dos gargaloslogísticos. De nada adiantará o em-penho por grandes safras agríco-las, ou por uma excelente produ-ção agropecuária, se os produtosficarem retidos por vários dias noscaminhões em filas de até 130 qui-lômetros, para acesso aos portos.Ou se os navios tiverem que espe-rar até sessenta dias para atracar.Poderá haver prejuízo vultoso edesgaste fatal para a imagem doBrasil como exportador de mi-

ARTIGO

Transporte integradopara o país crescer

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REFERÊNCIA EM LOGÍSTICA

n LogWeb n 13EDIÇÃO Nº60�FEVEREIRO�2007

J O R N A L

LOGÍSTICA REVERSA

BS Colway recebe prêmio porprograma de gestão de resíduos

No dia 29 de janeiro últi-mo, data em que quebroua marca dos 16 milhões

de pneus inservíveis transforma-dos em combustível no Brasil, oIBS - Instituto BS Colway Social,da BS Colway Pneus (Fone: 08006008000), recebeu o Prêmio Bra-sil de Meio Ambiente pelo pro-grama “Rodando Limpo”, consi-derado o melhor trabalho em ges-tão de resíduos feito no país.

Coelho, do IBS, e Pedro Nonato,diretor do Grupo JB, na entregado prêmio Brasil de MeioAmbiente

O “ProgramaRodandoLimpo” jágerouaumento derenda paramais de 6 milcoletadorescadastrados

Coletadores de resíduos retirampneus do meio ambiente e oslevam para co-processamentonos fornos das cimenteiras

litana de Curitiba e, em um se-gundo momento, todos os 399municípios paranaenses. Os re-sultados foram êxitos na reduçãoda poluição de rios, matas e áreaspopulacionais e contribuição de-cisiva para a redução em 99,7%,em apenas um ano, dos casos au-tóctones de dengue registradosno Paraná, número tão expressi-vo que o programa foi acolhido

pela ONU e indicado aos seuspaíses membros.

E, já que estes ganhos desper-taram a atenção de autoridadespolíticas e ambientalistas de ou-tras regiões do país, a empresa,em parceria com indústrias dosetor cimenteiro – Cimpor, Lafar-ge e Votorantim –, ampliou a áreade atuação para as Regiões Nor-deste e Sudeste.

Pelo processo operacional, oscoletadores de resíduos retiramos pneus do meio ambiente, que,por sua vez, são co-processadosnos fornos das cimenteiras, subs-tituindo, sem riscos ambientais,parte do coque de petróleo, com-bustível importado normalmen-te utilizado. Com isso, reapro-veita-se ainda as malhas de açoda estrutura dos pneus, utilizadas

na fabricação do cimento, redu-zindo, assim, o consumo de mi-nério de ferro.

Criado e mantido pela inicia-tiva privada, sem custos ao erá-rio, o programa abrange 368municípios nos três estados ondefoi implantado há mais tempo(mais de um milhão de pneus fo-ram recolhidos em pouco mais deum ano em Pernambuco e naParaíba) e está em fase inicial emMaceió, AL, e cidades vizinhas,onde foi lançado pelo governa-dor Luís Abílio em junho de2006; e em Contagem, regiãometropolitana de Belo Horizon-te, onde foi oficialmente implan-tado pela prefeita Marília Cam-pos, em setembro do mesmo ano.

De acordo com a empresa,além de cumprir a legislação vi-gente no país – desdobramentode sugestões apresentadas pelaempresa ao Congresso Nacional– o “Rodando Limpo” promove,também, a geração de renda al-ternativa para centenas de famíliasde coletadores de papel, pneus edemais resíduos sólidos, que,assim, são elevados à condição deagentes voluntários de saúde e domeio ambiente, atuando por meiodas chamadas “Ecobases”, pon-tos de coletas, como agentes ca-dastrados no “Programa Rodan-do Limpo”, entregando pneus ve-lhos para destinação ambiental-mente correta. ●

A premiação foi entregue aOzil Coelho, diretor do IBS, noevento realizado pelo Grupo JBno Copacabana Palace, Rio deJaneiro, RJ. Dessa forma, a BSColway, empresa que reindus-trializa pneus remoldados, foireconhecida por sua conduta pós-consumo no desenvolvimento datecnologia adequada à logísticareversa e à destruição ambiental-mente correta do pneu inservível,tendo como subproduto impor-tante e fundamental a inserção anovos patamares de ganhos parapessoas carentes.

Aliás, segundo informaçõesda empresa, foi por iniciativa dosexecutivos e diretores da BSColway que surgiu o conceitoambiental que definiu a Portaria258/99, a qual trata da obrigaçãopós-consumo e destinação finaldo pneu inservível.

Criado em 2001, o programa“Rodando Limpo”, abrangeu,inicialmente, a Região Metropo-

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14REFERÊNCIA EM LOGÍSTICAEDIÇÃO Nº60�FEVEREIRO�2007

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J O R N A L

SOFTWARE

IB e South Consultingfazem parceria emsolução para NF-e

ção, e esse processo trará gran-des benefícios para toda a socie-dade com a redução do nível deinformalidade, apostam os repre-sentantes de ambas as empresas.

“A intenção é que esse projetoseja um regime especial, que gerebenefícios em logística, por exem-plo. Imagine uma Nota Fiscal de-morar três dias para chegar ao des-tino? Pelo modo eletrônico have-rá grandes vantagens nesse senti-do. As empresas tendem a entrarnesse regime de modo natural”,aponta Duvilio Assis, gerente decanais da South Consulting.

Segundo Flávio Donaire,diretor de tecnologia da IBSoftware, com esta solução, todoo processo logístico ocorrerá deforma mais fácil, já que o tráfe-go será eletrônico. “Além disso,dentro deste ano, o CTRC – Co-nhecimento de Transporte Rodo-

viário de Cargas também se tor-nará eletrônico. A NF-e será emi-tida juntamente com o CTRC-e.Até a fiscalização vai consultar ainternet, deixando de olhar o pa-pel para olhar o documento ele-trônico”, diz.

A solução Signature contacom dois componentes princi-pais: xDOC e Server, que se co-municam entre si, de forma se-gura, e utilizando web services.O primeiro permite a integraçãocom o sistema de faturamento/ERP do cliente e normalmentefunciona dentro da mesma rededo mesmo. Já o Server armazenae distribui os documentos eletro-nicamente, é uma plataformaescalável que pode funcionar namodalidade ASP.

Os investimentos da IBSoftware foram de 200 mil reaisem 6 meses de trabalho, que en-

volveram treinamento, implanta-ção e aumento de funcionários.Já a South Consulting está emconstante investimento. “Aprovei-tamos as experiências com nossosclientes para aprimoramento dasolução”, conta Mario Fernándes,diretor geral da empresa.

CASEO primeiro case de Nota Fis-

cal Eletrônica com o Signatureno Brasil foi a DHL (Fone: 115042.5707), que iniciou seu pro-jeto em setembro de 2006 e co-meçou a emitir suas mais 3.000Notas Fiscais mensais em no-vembro do mesmo ano.

A empresa precisava adotarrapidamente o modelo de NotaFiscal Eletrônica, exigido pelasentidades tributárias do Brasil,além disso, a implementação dasolução teria de fazer as mínimasalterações no sistema ERP daDHL. “O Signature trouxe econo-mia em papel e versatilidade, e foiimplantado em apenas 2 meses”,declara Ulisses Álvares de Godoy,BPO & Quality Manager da DHL.

Os usuários internos da em-presa foram capacitados paraoperar funcionalmente a soluçãoe também para configurar novosrequerimentos, tais como altera-ções na estrutura da informação,configuração de novas unidadesde negócio, etc. ●

ASouth Consulting (Fone:11 3079.9894), desenvol-vedora de soluções em

Nota Fiscal Eletrônica – NF-e, ea IB Software (Fone: 11 5572.5817), especializada em softwa-res para o segmento logístico,lançam solução de NF-e no Bra-sil, a Signatute.

O desenvolvimento do produ-to é da South Consulting, que jáo implantou em mais de 400 em-presas no Chile e no México. NoBrasil, a implementação e o su-porte técnico ficam por conta daIB Software.

O projeto Nota Fiscal Eletrô-nica é um importante aliado noprocesso de reforma tributária nopaís, aumentando a automaçãodos processos, reduzindo custospara as empresas e para o gover-no em todos os seus processo, se-jam de apuração ou de fiscaliza-

NAVEGADOR

LojasDPaschoalanunciam GPScom guia deentretenimento

A rede de serviços automo-tivos DPaschoal (Fone:0800.7705053), objeti-

vando facilitar a locomoção nosgrandes centros, economizar otempo e ajudar a reduzir o des-gaste do veículo de seus clientes,passa a comercializar o Navega-dor Guia 4 Rodas/DPaschoal.

O GPS conta com mapas etrajetos transmitidos via satélite,facilitando a escolha do melhorcaminho até o destino escolhido.Além disso, é uma opção de en-tretenimento, com indicações derestaurantes, hotéis, atrações,funções de MP3 player e exibidorde fotos em slide show. O funcio-namento se dá por meio de umsimples toque no menu da tela,que oferece respostas por ima-gem e por voz.

O destino pode ser determi-nado por endereço, ponto espe-cífico (aeroporto ou shoppingcenter, por exemplo) ou por pon-to no mapa, onde o condutoraponta no próprio aparelho o lo-cal até onde quer ser guiado, semter de se preocupar com os senti-dos das ruas.

Pela parceria com o Guia 4Rodas, o GPS conta ainda com aindicação de 2.170 hotéis, restau-rantes e atrações, como tambémmais de 13.300 serviços, incluin-do bancos, hospitais, postos decombustível e lojas DPaschoal.

De acordo com Fabio Basso,gerente de marketing da redeautomotiva, o GPS deixou de serum acessório exclusivo para ospraticantes de esportes fora-da-estrada, tornando-se muito útiltambém para quem trafega nosgrandes centros.

O produto vem acompanha-do de um suporte que pode serinstalado no painel, em local defácil visualização para o condu-tor do veículo, tem garantia deum ano e sua atualização é feitafacilmente pelo proprietário.●

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REFERÊNCIA EM LOGÍSTICA

n LogWeb n 15EDIÇÃO Nº60�FEVEREIRO�2007

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CAMINHÕES

Volvo alcança liderançano mercado de caminhõespesados em 2006

BALANÇO

MRS Logísticalucra R$ 540,9milhões em 2006

A operadora ferroviária decargas MRS Logística(Fone: 0800.993636),

que completou 10 anos de ope-ração em 2006, apresentou na-quele ano o quarto lucro e omaior de sua história: R$ 540,9milhões. No período, a produçãocresceu 4,6%, atingindo 113,3milhões de toneladas carregadasnos trens e 124 mil TEUs (contêi-ner de 20 pés).

Nesse mesmo ano, na empre-sa, teve início o transporte de açú-car e fundições para exportação,além da criação de uma nova rotade “Trem Expresso”, ligandoSepetiba a São José dos Campos,cujo objetivo é transportar pro-dutos químicos de exportação emcontêineres.

Em 2006, a empresa aplicouR$ 493,8 milhões para aumentoda frota (aquisição de 20 locomo-tivas GE-C38 desenvolvidas es-pecialmente para as característi-cas da operação da MRS), com-pra de 433 vagões GDT, recupe-ração de 19 locomotivas GE-C36,duplicação de 13,6 km de via,entre outros investimentos.

No que diz respeito à tecno-logia, no citado ano, a MRS deuinício à implantação do ProjetoSIACO - Sistema Integrado deAutomação e Controle da Ope-ração para controle operacionale sinalização da malha ferroviá-ria, com sistema de comunicaçãomóvel de dados e de controle debordo nos veículos ferroviários.Além disso, também importouequipamentos para inspeção emanutenção da via permanente,como uma desguarnecedora deombro de lastro.

Entre os destaques da empre-sa em 2006 está a formação depessoal e a manutenção do trei-namento, de responsabilidade daAcademia MRS, que é formadapor três unidades: Escola de Ope-rações Ferroviárias, Escola deTecnologia Ferroviária e Escolade Gerência.

Outro fator importante refe-rente ao período foi a reduçãodo índice de acidentes em 21,8%com relação ao ano anterior. Fo-ram registrados 6,8 acidentes pormilhão de trens.quilômetro, infe-

A Volvo (Fone: 0800.411050) encerrou 2006na liderança do mercadobrasileiro de caminhões

pesados, ao atingir a marca de5154 veículos, resultado 9% su-perior às 4.724 unidades comer-cializadas em 2005. Segundo in-forma a empresa, ela foi a únicaentre todas as montadoras a terum resultado positivo na classedos veículos pesados. “Foram de-cisivos para esse desempenho olançamento no ano passado dalinha de caminhões pesados FHe FM e as vendas da linha VM”,declara Tommy Svensson, presi-dente da Volvo do Brasil. No seg-mento de pesados, a Volvo fechouo ano com 26,2% de participa-ção de mercado no Brasil. O se-tor de pesados brasileiro alcan-çou 19.666 unidades vendidasem 2006, uma queda de 2,6% nacomparação com o período ante-rior, quando as montadoras ven-

deram 20,2 mil veículos destacategoria. O VM 310, cavalomecânico, e o VM 6x4, que tam-bém são veículos pesados, foramlançados pela Volvo no final de2005 e, já no ano passado, suasvendas alcançaram 923 unidades.“É um excelente resultado parao primeiro ano”, diz ReinaldoSerafim, gerente de vendas da li-nha VM. A nova linha de cami-nhões pesados FH e FM da Volvo

chegou ao mercado em outubrodo ano passado com o conceitode Total Performance. Os veícu-los têm motor de 13 litros, novacaixa de transmissão eletrônica I-Shift com capacidade para até 60toneladas, freio motor VEB410 eVEB 500, novos bancos e camapara o motorista, melhorias inter-nas na cabine, suspensão a ar efreios a disco com EBS para al-guns modelos e, para as versõesdo FM, uma cabine 15 centíme-tros mais longa. O FH é ofereci-do nas faixas de potências de 400,440, 480 e 520 CV e a linha FMtem motores com potências de400, 440 e 480 CV. ●

rior a marca de 2005, que era de8,7. O motivo foi a ampliação dasegurança das populações ao re-dor da ferrovia: a empresa fezobras de vedação de 36,6 quilô-metros de faixas de domínio.

A MRS opera 1.700 quilôme-tros de trilhos entre os estados doRio de Janeiro, Minas Gerais eSão Paulo e tem acesso direto aosportos de Santos, Rio de Janeiroe Itaguaí. ●

No período, a produçãocresceu 4,6%

Volvo: resultado 9%superior a 2005

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16REFERÊNCIA EM LOGÍSTICAEDIÇÃO Nº60�FEVEREIRO�2007

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VEÍCULOS INDUSTRIAIS

Skamapresentanovidades

cais destinados à armazenagem de cargase produtos.

“As máquinas do tipo retrátil precisamde corredores com cerca de 3 m para po-derem se movimentar. A EPL-OS, de ou-tro lado, foi projetada para transitar emcorredores de 1,4 a 1,6 m, o que permiteotimizar o espaço e ampliar a quantidadede produtos armazenados”, explica Gallo.A nova empilhadeira, do tipo patolada ecom operador sentado, possui capacida-de para movimentar cargas de 600 a 1.600kg, em alturas de até 7,3 m. O seu carrode translado permite rotacionar a carga até180º, diminuindo a necessidade de ma-nobras dentro do corredor. “Na verdade,esse tipo de equipamento movimenta-seapenas para frente e para trás. O giro éfeito pelos garfos frontais”, detalha Gallo.

EMPILHADEIRAS PARAINDÚSTRIAS GRÁFICAS

A Skam também desenvolveu umnovo tipo de empilhadeira capaz de tran-sitar por corredores estreitos - de até 2,4m - e de movimentar cargas de até 1.600kg. Um dos seus principais diferenciais éo clamp – dispositivo que substitui os tra-dicionais garfos e que permite a movimen-tação em 360º de rolos e de bobinas, sen-do por isso especialmente indicada parauso em indústrias e empresas do setorgráfico.

O gerente de vendas explica que a EP-CLAMP é uma empilhadeira patoladacompacta que “oferece maior segurançano manuseio de bobinas, uma vez que ooperador pode rotacionar a carga em vá-rios ângulos e, dessa forma, pode execu-tar suas tarefas com maior rapidez e pro-dutividade”.

As empilhadeiras EP-CLAMP sãodotadas de botoeiras, possibilitando a mo-vimentação e tração de bobinas da posi-ção horizontal para a vertical. SegundoGallo, essas máquinas também permitemao operador trabalhar embarcado ou empé, o que proporciona aumento significa-tivo da produtividade. Seu sistema eletrô-nico proporciona uma operação suave,sem ruídos, e sem emissão de gases, o queas torna recomendáveis para uso em em-presas que trabalham no padrão ISO. ●

T radicional fabricante de equipa-mentos para movimentação e ar-mazenagem de materiais, a Skam

(Fone: 11 4582.6755) está apresentandotrês novidades.

Por exemplo, recentemente foi firma-da uma parceria entre a empresa e a ISAdo Brasil (Fone: 47 3027.7773), subsi-diária da ISA da Alemanha, especializa-da na produção de AGV (AutomaticGuided Vehicle).

Pelo acordo firmado, a Skam fica res-ponsável pela fabricação e fornecimentode equipamentos, e a ISA do Brasil pelodesenvolvimento e instalação da “inteli-gência” nestas máquinas, tornando-asrobotizadas.

O primeiro resultado dessa parceriaé a transpaleteira elétrica POA-AGV, queapresenta como inovação a capacidade dese movimentar sozinha, diminuindo apossibilidade de acidentes, ocorridos, emgeral, por falha do operador.

Segundo Felipe Hoffmann, diretor daISA do Brasil, para utilizar esse tipo deequipamento, as empresas não precisamfazer grandes mudanças no layout, bastadeterminar o caminho que será percorri-do pela transpaleteira e fazer um peque-no corte no chão para inserir o fio elétri-co que irá gerar o sinal para o AGV semovimentar.

Esta tecnologia também será aplica-da em outros modelos de equipamentosfabricados pela Skam, entre os quaisempilhadeiras patoladas, retráteis etrilaterais. De acordo com Luiz Gallo,gerente de vendas da Skam, essas má-quinas tanto poderão trabalhar de formaautomática, dispensando o auxílio dooperador, como também pelo comandomanual.

EMPILHADEIRASTRILATERAIS

Outro lançamento da empresa é aempilhadeira EPL-OS trilateral. “Desen-volvida especialmente para movimentarcargas leves em corredores estreitos, anova máquina também apresenta comodiferencial o baixo preço, que chega a sercerca de 60% inferior ao de umaempilhadeira trilateral convencional”, in-forma o gerente de vendas.

Outro diferencial que torna a EPL-OS bastante atraente – ainda segundoGallo - é a sua capacidade de transitarpor corredores estreitos, o que possibili-ta o melhor redimensionamento dos lo-

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SETOR EMPRESARIAL

ABTI: investimentos expressivospara atender à crescentedemanda por novas adesões

A diretoria eleita para o biênio2006-2007 da ABTI - Associa-ção Brasileira de Transporta-

dores Internacionais (Fone: 55 3413.2828) - tendo como presidente LuizAlberto Mincarone, diretor administra-tivo José Carlos Becker e gerente exe-cutivo José Elder Machado da Silva -traçou várias metas para este ano.

Elas abrangem expansão das ati-vidades, instituição de núcleos daAssociação nos principais pontos defronteiras e capitais (Brasil e exterior),melhoria na qualidade dos serviços,dinamização das atividades, profis-sionalização, redução de custos notransporte internacional, intercâmbiocomercial com as entidades co-irmãsinternacionais, modernização na áreade Tecnologia da Informação, acele-ração de estudos e pesquisas, articu-lações junto aos Órgãos Governamen-tais e demais entidades intervenientese desenvolvimento de novos produtos,sempre direcionados para suprir as ne-cessidades dos associados. “Tudo istoexigirá investimentos mais expres-sivos, para atender à crescente deman-da por novas adesões”, avalia o geren-te executivo.

Ele também destaca que, numavisão bastante modesta e conservado-ra, a ABTI busca um incremento mí-nimo de 15% sobre o volume das ope-rações do ano de 2006. “Numa leituramais analítica, podemos concluir queas metas são realmente ambiciosas,visando melhor atender às necessida-des dos nossos associados”, diz.

Segundo Silva, a ABTI está con-victa de que as ações tomadas com im-pacto previsto a médio prazo já come-çarão a render dividendos a partir de2007 e, apesar disso, não pára de bus-car melhores alternativas de atuaçõessintonizadas com os objetivos de seusassociados. “Até porque, a curto pra-zo, os efeitos já podem ser materiali-zados e testemunhados pelo mercado.”

RETROSPECTIVASobre o ano que terminou, Silva

diz que, como entidade representativade categoria profissional, a ABTI man-teve-se firme no propósito de bematender ao seu quadro social. E aindaconseguiu fixar o rumo da consolida-ção de suas atividades na defesa dos in-teresses do grupo que representa.

“O cenário econômico apresentou

Silva: “A ABTI busca um incrementomínimo de 15% sobre o volume dasoperações do ano de 2006”

um quadro não muito favorável, masa ABTI contrapôs-se a esta tendência.A partir de uma postura empreende-dora, focada no objetivo para o qualfoi criada, conseguiu implementaruma série de medidas emanadas doseu planejamento plurianual que, amédio e longo prazos, trarão reflexosfavoráveis para o setor e muito maispositivos para seus associados.”

Entre as atividades realizadas em2006, pode ser destacado que a ABTIalavancou os números de sua consul-toria, assessoria, atendimentos e ser-viços prestados; revitalizou importan-tes parcerias com as mais diferentesáreas do mercado, envolvendo Recei-ta Federal, Polícia Rodoviária Federal,Ministério da Agricultura, IBAMA,EADI Sul, Co.Te.Car, Aduana Argen-tina, Gendarmeria Nacional e corpoconsular; liderou o encaminhamentode importantes assuntos, como roubode cargas, inspeção técnica veicular,pesos e dimensões de veículos noâmbito do Mercosul, etc.; e ingressouna área de educação especializada, oque veio preencher uma importantenecessidade do setor, já que a entida-de defende a tese de que para haver otão necessário desenvolvimento eco-nômico tornam-se imprescindíveis in-vestimentos em infra-estrutura, den-tre eles know-how, ou seja, educação,que é ferramenta indispensável para aexpansão das atividades no mercado.

“Desde o início do último trimes-tre de 2006, a ABTI vem realizado

uma forte articulação conjunta peran-te a direção geral de aduanas argenti-nas, em Buenos Aires, pela institui-ção de medidas mais severas capazesde coibir o roubo de cargas em trânsi-to naquele Pais. Um dos resultados foia edição da Resolución General n°2169, da Aduana Argentina, que esta-beleceu a obrigatoriedade da utiliza-ção de lacre eletrônico e monitora-mento via satélite dos veículos de car-gas a partir de janeiro de 2007. Alémdisso, a ABTI luta pela criação de umapolícia especializada para atender aeventuais ocorrências. Este conjuntode medidas, aliado a outras de longoprazo, certamente contribuirá para aextinção do delito, em benefício dosseus associados”, afirma Silva.

HISTÓRICOO surgimento da ABTI deriva das

necessidades trazidas com o apareci-mento da ALALC - Associação Lati-no-Americana de Livre Comércio.

“Por força da vontade de algunsempresários do segmento do transpor-te rodoviário internacional de cargas,em 5 de dezembro de 1973 foi criadano Rio de Janeiro, RJ, a ABTI, enti-dade de classe sem fins lucrativos vol-tada para atender aos anseios do em-presariado especializado e, por con-seguinte, todos os intervenientes daárea”, informa Silva.

Ele também ressalta que a entida-de logo assumiu a posição de entida-de assessora do Governo Brasileiropara a formulação da política no sis-tema de transporte internacional. AABTI exerce, também, importantepapel como integrante da DelegaçãoBrasileira em reuniões internacionaisbilaterais e/ou multilaterais, no plane-jamento, negociação e aplicação prá-tica de medidas envolvendo os inte-resses do setor.

Após ter sua sede em Brasília, DF,e São Paulo, SP, em decorrência daforte necessidade imposta pelo funcio-namento do Mercosul e por questõesestratégicas, transferiu-se para Uru-guaiana, RS. “Dessa forma, no maisantigo portal de ligação entre Brasil eArgentina, muito próximo da frontei-ra do Uruguai e junto ao maior portoseco da América Latina, pode impri-mir maior celeridade ao trabalho pres-tado aos seus associados”, completao gerente. ●

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TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO

Magic Softwareoferece tecnologiasSOA e BPM

Repullo: “O SOA, entre outrascoisas, funciona como uma infra-estrutura para a aplicação doconceito de BPM”

A Magic Software Brasil(Fone: 11 5085.5818)anuncia a construção

de uma ampla rede de provedo-res da tecnologia SOA (Service-oriented Architecture ou Arqui-tetura Orientada a Serviços) eBPM (Business Process Mana-gement ou Gerenciamento deProcessos de Negócios).

Rodney Repullo, diretor ge-ral da empresa, explica que oSOA vem sendo muito utilizadopelas grandes companhias paraatingir a integração total de seusprocessos de negócios, criandouma comunicação entre os diver-sos sistemas existentes em suainfra-estrutura de TI. A integra-ção de sistemas pode envolver so-luções de ERP, CRM, Cadeia deSuprimentos, Logística e Distri-

buição, além de outras aplicaçõesessenciais para a gestão dosnegócios, tudo numa única inter-face, a qual pode ser acessada viaweb, como um serviço.

“O SOA, entre outras coisas,funciona como uma infra-estru-tura para a aplicação do concei-to de BPM. As siglas caminhamjuntas, mas são temas distintos.SOA é algo mais técnico, ou seja,de TI, e BPM é a visão de Negó-cio”, resume.

Ambas as tecnologias são ba-seadas na oferta do iBOLT Inte-gration Suíte, plataforma de inte-gração de processos de negócios,e do eDeveloper, suíte de desen-volvimento que permite criar no-vas soluções e conectores a apli-cações legadas nas mais diversastecnologias existentes, visando

facilitar a integração de processospara garantir nas empresas oBPM.

Segundo Repullo, o focoatual da Magic é desmistificar oSOA e mostrar que as pequenase médias empresas podem se be-neficiar desta tecnologia, assimcomo do próprio BPM.

Ele garante que o mercadodas pequenas e médias empre-sas poderá se utilizar das novastecnologias e, assim, enfrentar osdesafios da gestão empresarial.

“Entretanto, a principal difi-culdade nas pequenas empresasé conseguir implementar o SOAde forma que consiga trazer be-nefícios ao negócio da empresae, para isso, é necessário o envol-vimento de pessoas especialis-tas nos negócios, o que, nas pe-quenas empresas, nem sempre édisponível”, diz Repullo.

Para ele, não é porque ape-nas 5% das grandes companhi-as americanas, segundo aconsultoria Gartner, possuemmais de um terço de seus pro-gramas baseados em SOA, atu-almente, que os pequenos devamver como algo inatingível.

Repullo acredita que as em-presas brasileiras de uma formageral estão em busca dessastecnologias pelo mesmo motivodas do exterior, ou seja, maior

competitividade, busca de mai-or agilidade na execução dosseus processos, menores custos,etc. Além de alguns aspectospeculiares como Nota FiscalEletrônica que se utiliza dessastecnologias, principalmente doSOA.

As vantagens oferecidas pe-los sistemas, de acordo com odiretor da Magic Software, são:maior grau de reutilização dossistemas desenvolvidos; maioragilidade e flexibilidade na exe-cução dos processos; menorescustos por processo executado;e diferencial competitivo de mer-cado, “como por exemplo, umaempresa que possui seus servi-ços disponíveis em SOA paraintegração com parceiros denegócios leva significativa van-tagem perante seus concorren-tes”, destaca.

PARCERIAA Magic Software fechou

uma parceria mundial com a ale-mã SAP para o fornecimento daplataforma de integração iBOLTpara os usuários do SAP Busi-ness One. No Brasil, esta parce-ria foi fechada em evento reali-zado aos parceiros, em setembroúltimo. “Em 1 mês de trabalhojá possuíamos 4 parceiros SAPcom contrato fechado e uma ex-pectativa de fechar com mais 6”,comemora Repullo.

Segundo o executivo, oiBOLT Special Edition for SAPBusiness One 2005 comple-menta o arsenal de ferramentasde desenvolvimento existentepara produto de gestão da SAP.

O iBOLT permite que osusuários possam rapidamentemelhorar o uso do software degestão com uma série de novascaracterísticas como automa-tizar processos, implementarworkflow de sistema, interfacesWeb-Based, integração com ou-tros sistemas e plataformas, bemcomo realizar o monitoramentode atividades de negócios.

Outros dois ERPs no Brasiljá são beneficiados pela tecno-logia de integração baseada naarquitetura SOA e BPM: o ERPCIGAM e o ERP IFS, amboscom conector desenvolvido, quefacilita o processo de integraçãode seus produtos.

“Além dos ERPs, já temosem nossa carteira de parceirosvários outros provedores desoluções como Workflow, GED,eProcurement entre outros, alémde várias consultorias que atuamcomo integradores independen-tes e empresas como foco em oti-mização de processos”, finalizaRepullo.●

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TRANSPORTE AÉREO

Gat Logística lançaunidade de negócios decarga aérea

de produtos, a fim de diversificaras suas atividades”, revela.

O gerente diz que a empresatem condições de atender longasrotas em curtos prazos, indepen-dente da quantidade da carga, vis-to que tem contratos firmados com

as principais companhias aéreas.“E, independente de 1 kg ou 50toneladas, poderemos estar conso-lidando nosso pequeno volume noporão da aeronave com demaismercadorias, ou até mesmo reali-zarmos um fretamento, usufruin-

do de todo o espaço da aeronave.A intermodalidade é muito impor-tante, pois o país não tem aeropor-tos em todas as cidades, de modoque em determinadas condiçõesrealizamos o trajeto via rodoviá-rio com veículo exclusivo compa-tível com o volume de carga.”

E aproveita para falar sobre orecente apagão aéreo. Seja ele ca-racterizado por atrasos e interrup-ção dos serviços de transporte aé-reo, seja em decorrência de ope-ração padrão, seja em virtude defalhas no controle de tráfego, sejapor falhas de uma determinadacompanhia aérea, Iltenir diz quetudo leva a refletir sobre a respon-sabilidade civil do poder públiconeste episódio. “A União, atravésdo Ministério da Defesa e daAeronáutica, bem como a ANAC,tem sua parcela de culpabilidadenos atrasos de vôos, uma vez quedepende dos controladores de vôoa autorização para pouso e deco-lagem. E os controladores são pre-postos da União. Independentedisso, as companhias aéreas sãoas mesmas para todos os agentes,as dificuldades fiscais são as mes-mas, mas o atendimento e trata-mento operacional é o que certa-mente fará a diferença no mo-mento em que os clientes confia-rem o transporte de suas cargas.Continuo confiante que o trans-porte aéreo é e sempre será o maisseguro do mundo.”

FILIAISCom sede em Guarulhos, SP,

e contando com unidades própriasnas cidades paulistas de Campi-nas, Ribeirão Preto e Marília,além de Rio de Janeiro, RJ, eGoiânia, GO, a empresa deveráganhar novas filiais em Recife,PE, Salvador, BA, Fortaleza, CE,e Brasília, DF, para atender a de-manda de importação e exporta-ção local.

“A princípio estamos atuandooperacionalmente nestas regiões,com agentes devidamente homo-logados pela ANAC. Estamos ini-ciando um trabalho comercial deprospecção de clientes e divul-gação de nossa empresa no mer-cado local. Como diziam muitosde meus amigos do transporte,carga parada é prejuízo. Imagineentão as que são transportadas viaaérea? Somente passarão pelanossa estrutura se realmente hou-ver agendamento programadopelo cliente ou, caso contrário,sairá do aeroporto e seguirá dire-tamente para o destinatário final.Com isso podemos concluir quenão se fará necessário um investi-mento alto em espaço físico, e simna qualidade de infra-estruturatecnológica e de segurança. Con-fiante no atingimento de nossasmetas, estamos prevendo a aber-tura destas unidades ainda em2007.” ●

A Gat Logística (Fone: 116488-2033), grupo deoperações logísticas de

supply chain, armazéns gerais etransporte rodoviário de cargas,lançou recentemente a sua unida-de de negócios de carga aérea paratodo o território nacional - a GatCargas Aéreas.

“Trata-se do produto que fal-tava em nosso portfólio, envolven-do o transporte porta-a-porta paratodo o território nacional”, afirmaIltenir Júnior, gerente nacional decarga aérea.

Num primeiro momento, a Gatestá aperfeiçoando sua infra-estru-tura operacional e de atendimen-to, priorizando o fechamento decontratos exclusivos para estemodal de transporte, de modo aestar ampliando o leque de produ-tos ofertados pelo Grupo.

Sobre as regiões brasilei-ras que terão mais interesse no usodo Gat Cargas Aéreas, o gerenteacredita que, considerando o fatordistância, são as regiões Nordestee Norte. “Mas – continua - por setratar de um transporte seguro e debaixo índice de avarias ou extra-vios, não haverá regiões especí-ficas, uma vez que para as rotascurtas poderemos garantir às em-presas com produtos de alto valoragregado um transporte rápido eseguro, da maneira que o merca-do atualmente necessita.”

SURGIMENTOFalando sobre como surgiu a

necessidade de prestação desdenovo serviço, Iltenir diz que a Gaté uma operadora logística que atuahá 10 anos com clientes do seg-mento de petróleo (Shell, Ipirangae Repsol, entre outros), realizan-do toda a logística de seus produ-tos (lubrificantes), desde a saída dafábrica até a entrega no destinatáriofinal. “Em virtude destes clientesexigirem uma estrutura de altopadrão, considerando o grau ele-vado de cuidados com a saúde, se-gurança e meio ambiente, a Gat seespecializou neste tipo de opera-ção e investiu pesado para atenderàs exigências de HSSE destesclientes. Sendo assim, o corpodiretivo decidiu ampliar sua linha

Novo serviço envolve o transporte porta-a-porta

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TRANSPORTE MARÍTIMO

Aliança revelaproblemas em2006 e fazperspectivaspara 2007

Aliança Navegação e Logística (Fone: 11 5185.5600), após uma retrospectiva de 2006, concluique foi um ano difícil para as empresas que atuam

no setor de transporte marítimo. Julian Thomas, diretor-superintendente da empresa, expõe problemas com o câm-bio, que afetaram o volume de mercadorias transportadas,e diminuição do volume de cargas frigorificadas, em razãoda gripe aviária e da febre aftosa, como alguns fatores quecontribuíram para essa questão.

Ele também citaoutro ponto negativode 2006: o custo docombustível, quechegou a 360 dólaresa tonelada. A empre-sa gasta 1,7 milhõesde toneladas de com-bustível por ano.“Este ano, pelo custoser de 290 dólares atonelada, a perspecti-va é melhor”, destaca.

Apesar deste cenário, a Aliança acredita em crescimen-to de 9% no faturamento e 11% na movimentação, quetotalizará 514 mil TEUs transportados. “Para 2007, o mer-cado prevê um aumento de 10% na movimentação de car-gas importadas e 7% nas exportações”, declara Thomas.

Outro destaque negativo é referente aos problemas naoperação dos portos, que afetaram os custos da movimen-tação em geral. Entretanto, ao mesmo tempo, essa situa-ção levou à redução dos fretes na exportação, entre 17% e34%. “Continuamos a enfrentar os grandes gargaloslogísticos no porto. Esperamos perspectivas melhores paraeste ano, mas a situações é ainda crítica”, declara.

Para José Antônio Balau, diretor de operações, logísticae cabotagem da Aliança, os problemas portuários, queenvolvem falta de capacidade e, dessa forma, atrasam aentrega das mercadorias, acontecem, principalmente, nosPortos de Santos, Rio Grande, Paranaguá, Itajaí, Vitória eSepetiba. “Isso acaba obrigando a mudança na operação,deixando a carga comprometida, prejudicando a qualida-de dos serviços, além de também gerar prejuízo para osexportadores”, salienta.

Para Balau, embora urgentes, são esperadas poucasmudanças na estrutura portuária. “A grande torcida é paraque o PAC dê certo e consiga incentivar a iniciativaprivada a investir mais nos portos. Precisamos que elesfuncionem bem num curto prazo. Só assim podemosatender satisfatoriamente o cliente no serviço porta-a-porta”, diz.

Como projeto para 2007 está o serviço de dois aten-dimentos semanais nos principais portos do Brasil, dandoao usuário condição de competição com o transporterodoviário. ●

Da esquerda para a direita:Thomas e Balau

Agrale é certificada pela ISO/TS 6949:2002

A Agrale Montadora (Fone: 54 3238.8000) acaba de receber a certificaçãoISO/TS 16949, versão 2002. A unidade subsidiária da Agrale S. A. locali-zada em Caxias do Sul, RS, e responsável pela montagem de cami-nhões e cabines International, foi auditada pela DNV - Det Norske Veritas,e tornou mais eficientes os seus processos e indicadores do sistema degestão do negócio. Para estar de acordo com as exigências da ISO/TS, aAgrale promoveu o treinamento das diversas equipes envolvidas naimplementação da norma e também dos auditores internos. SegundoFlávio Poletti, diretor da área técnica e industrial, responsável pelas ope-rações da Unidade de Veículos, foram dez meses dedicados à conquistada certificação, com o monitoramento de todas as operações da unida-de, incluindo as de suporte, e a normatização desses processos. Comobenefícios do novo sistema estão a eficácia no atendimento ao cliente,que torna os processos que envolvem a produção e os serviços maisevidentes e transparentes, e o aumento de eficiência, por intermédio damelhoria da produtividade e dos indicadores de qualidade do processo.

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Baterias Mouralança vídeo paralinha Log DieselA Baterias Moura (Fone: 115531.2800) está recorçandoo lançamento da linha LogDiesel com um vídeo de seisminutos sobre esses acumu-ladores, que foram especial-mente desenvolvidos paraveículos utilizados em servi-ços logísticos e de transpor-te profissional de cargas e depassageiros. Elaborado pelaprodutora Maga Multimídiacom projeto gráfico da GuiráProjetos, o vídeo conta comanimação sobre os proces-sos de fabricação e de utili-zação das baterias. O objeti-vo principal é informar ao pú-blico-alvo todas as vantagensda Log Diesel.

Terlogs édestaque emgrãos em portocatarinense

A Terlogs Terminal Marítimo(Fone: 47 471.4400), empre-sa do Grupo Agrenco, comoperações no porto de SãoFrancisco do Sul, SC, foi res-ponsável por 100% das im-portações de malte e ceva-da e 50% das importaçõesde trigo que passaram peloporto em 2006. Naquele ano,as importações de malte ecevada cresceram 45,2% emrelação ao ano anterior etotalizaram 107.390 tonela-das. Já as importações detrigo aumentaram 158%,para 357.848 toneladas. Asimportações de cevada, mal-te e trigo representaram 50%do volume total de cargas(longo curso) importadaspelo porto no ano passado,que foi de 924.236 tonela-das. Em 2005, esses itensrepresentaram 31% do volu-me de importações por SãoFrancisco do Sul.

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24REFERÊNCIA EM LOGÍSTICAEDIÇÃO Nº60�FEVEREIRO�2007

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LOGÍSTICA PORTUÁRIA

MOVIMENTAÇÃODE CONTÊINERES NORIO DE JANEIROCRESCE 14%

Os portos administradospela Docas do Rio, até outu-bro último, contribuíram comUS$ 18 bilhões para o comér-cio exterior brasileiro, sendoUS$ 11 bilhões de exportaçãoe US$ 7 bilhões de importa-ções, o que corresponde a 12%do total comercializado porvia marítima.

Desde 2004, os principaisportos do país – entre eles, odo Rio de Janeiro e o deItaguaí – têm passado por umforte processo de melhoriasem infra-estrutura, a partir deum conjunto de ações desen-cadeadas pelo Governo doPresidente Lula, por meio dosprogramas Agenda Portos eProjeto Piloto de Investimen-tos. Além de um aceleradocrescimento do comércio ex-terior registrado nos últimosanos, acompanhado de uma

estabilidade do país. De acor-do com esse resultado, em2009, o complexo portuáriofluminense terá uma movi-mentação de cargas superiora 100 milhões de toneladas.

O Poder Público federalestá investindo mais de R$216 milhões somente nosportos fluminenses. Sãoobras de recuperação de pa-vimentação das pistas inter-nas, modernização do siste-ma de energia elétrica, im-plantação de balanças rodo-

ferroviárias, aquisição debóias de sinalização, draga-gem dos canais de acesso eberços para atracação de na-vios, adequação ao sistemainternacional de segurança(ISPS Code), entre outrospontos. É o maior volume deinvestimentos públicos nosúltimos 20 anos.

NITERÓI SETRANSFORMARÁ NOMAIS IMPORTANTEPORTO OFFSHORE DOPAÍS

O Porto de Niterói, arren-dado pelas concessionáriasNitshore e Nitport, tornará-se em 2007 a maior base deapoio às atividades offshoredo país e também terá papelfundamental para a constru-ção e ações a serem desen-volvidas no futuro Comple-xo Petroquímico do Estadodo Rio de Janeiro, que seráinstalado nos municípios deItaboraí e São Gonçalo.

“Concluímos as obras dedragagem em dezembro a umcusto de R$ 7,6 milhões. Oposto não era dragado há 25anos. O calado, que estavacom uma média de 4 metros,voltou a seu nível original, de8 metros. E estamos estudan-do o alargamento do canal deacesso, que poderá chegar a10 metros, viabilizando a en-trada de navios de maior por-te”, revela Antônio CarlosSoares, presidente da Docas.

Por sua vez, o consórcioNitshore/Nitport já investiuaté agora aproximadamenteR$ 3 milhões em melhoriasno porto: “Fizemos a demo-lição do antigo armazém 3 e,com isso, ganhamos umaárea livre de 1.800 metrospara a movimentação de car-gas. Instalamos uma novasubestação elétrica, amplian-do a capacidade de energiado porto. Estamos reforman-do a antiga estação ferroviá-ria, que, neste ano, funciona-rá como espaço cultural.Além disso, investimos R$ 2milhões na compra e R$ 4milhões em obras em uma

área no bairro de Guaxindiba,em São Gonçalo, com 1.500mil m2, que funcionará comoporto seco”, declara RicardoChagas, presidente do con-sórcio.

ENCONTRO EMANGRA REVELAPROPOSTAS PARASETOR PORTUÁRIO

Reunidos no EncontroMunicipal de Desenvolvi-mento do Setor Portuário deAngra dos Reis, realizado emnovembro último, represen-tantes da Companhia Docasdo Rio de Janeiro, da Prefei-tura, das concessionáriasAngraporto e FCA – Ferro-via Centro Atlântica, daAntaq – Agência Nacional deTransportes Aquaviários, deusuários do porto e dos sin-dicatos dos trabalhadores dis-cutiram os problemas ineren-tes ao setor, apresentando di-versas propostas.

O engenheiro Adácio deCarvalho, assessor técnico daPresidência da Docas, reafir-mou a disposição da Autori-dade Portuária de construir oterceiro berço no porto da ci-dade. “Angra precisa estarpreparada para a expansão daatividade econômica que de-verá acontecer, nos próximosanos, nas regiões próximasdo Litoral Sul-Fluminense edo Médio Paraíba”, disseCarvalho.

A Companhia Docas faráa dragagem do canal de aces-so e da bacia de evolução, quepassarão a ter um calado de13,50 metros. O assessor ex-plicou que o aprofundamentodo calado do cais tem limita-ções técnicas, já que poderiacomprometer a estrutura dopróprio cais. “A melhor alter-nativa para Angra é a constru-ção do terceiro berço”, afirma.

Com investimentos públi-cos e privados, o Porto de An-gra tem condições de, em trêsanos, atingir a movimentaçãode 1,1 milhão de toneladas/ano. A projeção de Docaspara 2007 é de que Angrapoderá movimentar 515 miltoneladas. ●

A CDRJ – CompanhiaDocas do Rio de Janei-ro (Fone: 21 2219.

8617), administradora dosPortos do Rio de Janeiro, deItaguaí, de Niterói e de Angrados Reis, comemora uma mar-ca histórica: os dois portos quemovimentam contêineres noEstado – Rio de Janeiro eItaguaí – fecharam o ano de2006 com 584,312 TEUs (uni-dade métrica de contêiner), oque significa um crescimentode 14% com relação ao anopassado e 108% comparadocom a movimentação de 2002.

A movimentação geral decargas do complexo portuáriodo Estado atingiu cerca de38,3 milhões de toneladas.Comparando com 2002, últi-mo ano da gestão anterior, oavanço da movimentação é de68,4%.

Porto 2002 2003 2004 2005 2006*

Rio de Janeiro 263.085 321.349 344.441 326.174 312.750

Itaguaí 19.089 27.765 133.476 187.402 271.562

Total 282.174 349.114 477.917 513.576 584.312

* Estimativa(Fonte: CDRJ – Companhia Docas do Rio de Janeiro)

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REFERÊNCIA EM LOGÍSTICA

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Notíciasr á p i d a s

AGV Logísticavai construirnovo CD emVinhedo, SPA AGV (Fone: 19 3876. 9006),operadora logística commatriz em Vinhedo, SP, e uni-dades em todo o Brasil, ini-ciou as obras do seu moder-no centro de distribuição, lo-calizado na cidade paulistae com uma área construídade 57.000 m². Serão 44.000m² de área destinada à ar-mazenagem de produtos se-cos, climatizados, frigorifi-cados e congelados, 94 do-cas para movimentação des-tes produtos, além de cercade 13.000 m² para áreas ad-ministrativas e de suporteoperacional, como vestiá-rios, ambulatório, auditório,refeitório e grêmio, entre ou-tras. Está previsto também ofuncionamento de um Cen-tro Logístico e IndustrialAduaneiro/EADI. “O Projetoserá executado através doformato Built to Suit”, comen-ta Vasco Carvalho OliveiraNeto, presidente da AGV.

EichenbergestruturaCentroLogístico emItajaí, SCA inauguração do terminallogístico da Eichenberg &Transeich (Fone: 51 3023.1000) na cidade de Itajaí,SC, marca a implantação doconceito “LLP - LeadingLogistics Provider”da empre-sa, no Estado de SantaCatarina. A estrutura, com25.000 m2 de área, permiti-rá a integração dos serviçosde armazenagem, trans-porte rodoviário nacional einternacional, desembaraçoaduaneiro e operações por-tuárias de importação e ex-portação. Localizado às mar-gens da BR 101, exatamen-te na divisa entre os muni-cípios de Itajaí e Navegan-tes, o novo Centro Logísticoterá como área de cobertu-ra os principais portos e ae-roportos daquele Estado.

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INVESTIMENTOS

O IMPACTO NA LOGÍSTICAO Plano de Aceleração do Crescimento - PAC, anunciado no dia 22 de janeiro último pelo presidente daRepública, Luiz Inácio Lula da Silva, tem como estratégia, entre outras, a superação de limites estruturaise a ampliação da cobertura geográfica da infra-estrutura de transportes.

E stão previstos investimentosde 503,9 bilhões em infra-estrutura até 2010. Do total,

R$ 219,2 bilhões virão de estatais,R$ 216,9 bilhões do setor privado eR$ 67,8 bilhões sairão do orçamen-to do governo central.

Segundo informações do Minis-tério dos Transportes - MT, as açõesem transportes objetivam aumentara eficiência produtiva em áreas con-solidadas, a indução ao desenvol-vimento em áreas de expansão defronteira agrícola e mineral, a re-dução de desigualdades regionaisem áreas deprimidas, além da inte-gração regional sul-americana.

As execuções previstas na esfe-ra de competência do MT incluemintervenções em rodovias, ferrovias,portos (marítimos e fluviais) ehidrovias. O objetivo é facilitar otransporte de cargas e mercadorias,de forma a ter um impacto positivono custo dos produtos. Serão inves-tidos R$ 58,3 bilhões em logística,sendo R$ 13,4 bilhões só neste ano.

Estão programadas realizaçõesem 45.337 quilômetros de rodovias,dos quais 42.090 receberão melho-rias por meio da ação do própriogoverno (obras de recuperação, ade-quação/duplicação e construção),enquanto o setor privado promove-rá benefícios em 3.247 quilômetrosde estradas. Em ferrovias, 2.518quilômetros terão investimentospúblicos e privados. A desobstruçãode gargalos logísticos vai tambémfocar 12 portos marítimos e 20aeroportos, além da previsão deconstrução de 67 portos fluviais euma eclusa.

O objetivo é contornar os gar-galos ao desenvolvimento e obterum crescimento econômico de4,5% em 2007 e 5% ao ano entre2008 e 2010. Nas duas últimasdécadas, a média de crescimentoficou entre 2% a 2,5%.

Conforme dados do MT, aRegião Norte receberá investimen-tos de R$ 6,2 bilhões; a Nordeste,R$ 7,3 bilhões; a Sudeste, R$ 6,1bilhões; a Sul, R$ 3,9 bilhões; e aCentro-Oeste, R$ 3,5 bilhões. Alémdisso, as concessões contarão cominvestimentos de R$ 3,8 bilhões; eos programas especiais, com R$24,5 bilhões.

OS PROJETOS, POR REGIÃO, DE 2007 A 2010

REGIÃO NORTEINVESTIMENTO TOTAL: R$ 6,2 bilhões✦ BR-364-AC: Construção e Pavimen-

tação/trecho Sena Madureira - Feijó -Cruzeiro do Sul

✦ BR-319-AM: Restauração, Melhora-mentos e Pavimentação/trechoManaus-AM - Porto Velho-RO

✦ BR-163-MT-PA: Pavimentação/trechoGuarantã do Norte-MT - Rurópolis-PA - Santarém-PA, incluindo oacesso a Miritituba-PA (BR-230-PA)

✦ BR-230-PA: Pavimentação/trechoMarabá - Altamira - Medicilândia -Rurópolis

✦ BR-156-AP: Pavimentação/trechoFerreira Gomes - Oiapoque

✦ Construção da Ferrovia Norte-Sul:Araguaína - Palmas - TO

✦ Ampliação do Porto de Vila doConde - PA

✦ Construção das Eclusas de Tucuruí -PA

✦ Construção de TerminaisHidroviários na Amazônia - AM-PA

REGIÃO NORDESTEINVESTIMENTO TOTAL: R$ 7,3 bilhões

✦ BR-101-Nordeste (RN-PB-PE-AL-SE-BA): Duplicação e Adequação de CapacidadeNatal - Entroncamento BR-324 (Feira de Santana)

✦ BR-230-PB: Duplicação João Pessoa - Campina Grande✦ BR-135-PI-BA-MG: Pavimentação Jerumenha - Bertolínea - Eliseu Martins-PI; Cons-

trução de Trechos entre a Divisa PI-BA e a Divisa BA-MG; Pavimentação Divisa BA-MG - Itacarambi

✦ BR-116-BA: Execução de Ponte sobre o Rio São Francisco - Divisa PE-BA✦ BR-116-324-BA: Salvador - Feira de Santana - Divisa BA-MG - PPP✦ Contorno de São Félix - Cachoeira - BA✦ Variante Ferroviária Camaçari - Aratu - BA✦ Ferrovia Nova Transnordestina - Privado e Financiamento Público✦ Recuperação e Ampliação dos Berços 101 e 102 do Porto de Itaqui - MA✦ Construção do Berço 100 do Porto de Itaqui - MA✦ Dragagem dos Berços 100 a 103 do Porto de Itaqui - MA✦ Duplicação do Acesso Rodoviário ao Porto de Itaqui - MA - BR-135-MA✦ Duplicação do Acesso Rodoviário ao Porto de Pecém - CE - BR-222-CE - Caucaia -

Pecém✦ Melhorias no Terminal Salineiro de Areia Branca - RN✦ Construção de Novo Acesso Rodoferroviário ao Porto de Suape - PE✦ Construção da Via Expressa Portuária ao Porto de Salvador - BA✦ Dragagem e Derrocagem na Hidrovia do Rio São Francisco e Acesso Ferroviário ao

Porto de Juazeiro - BA (Pirapora-MG - Juazeiro-BA - Petrolina-PE)

REGIÃO CENTRO-OESTEINVESTIMENTO TOTAL:

R$ 3,5 bilhões✦ BR-163-364-MT: Duplicação

Rondonópolis - Cuiabá -Posto Gil/MT

✦ BR-158-MT: PavimentaçãoRibeirão Cascalheira -Divisa MT/PA

✦ BR-364-MT: PavimentaçãoDiamantino - Campo Novodos Parecis/MT

✦ BR-242-MT: PavimentaçãoRibeirão Cascalheira -Sorriso/MT

✦ BR-158-MS-SP: Construçãoda Ponte Paulicéia/SP -Brasilândia/MS

✦ BR-070-GO: DuplicaçãoDivisa DF/GO - ÁguasLindas

✦ BR-060-DF-GO: Conclusãoda Duplicação Brasília/DF -Anápolis/GO

✦ BR-153-GO: Conclusão daDuplicação Aparecida deGoiânia - Itumbiara/GO

✦ Construção da FerroviaNorte-Sul: Anápolis (PortoSeco) - Uruaçu/GO -Concessão

✦ Construção do Trecho daFerronorte - Alto Araguaia -Rondonópolis - MT -Privado com FinanciamentoBNDES

✦ Dragagem e Derrocagemna Hidrovia do Paraná-Paraguai - MS/MT

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REFERÊNCIA EM LOGÍSTICA

n LogWeb n 27EDIÇÃO Nº60�FEVEREIRO�2007

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REGIÃO SUDESTEINVESTIMENTO TOTAL: R$ 6,1 bilhões

✦ Arco Rodoviário do Rio de Janeiro, incluindo BR-101-RJ✦ BR-101-ES: Adequação de capacidade divisa RJ-ES - Vitória

(incluindo o Contorno de Vitória)✦ BR-381-MG: Adequação de Capacidade e Duplicação Belo Horizonte - Governador Valadares,

incluindo o Contorno de Belo Horizonte - Subtrecho Betim - Ravena (em pista dupla)✦ BR-153-365-MG: Duplicação Divisa GO-MG - Trevão - Uberlândia✦ BR-040-MG: Duplicação Trevo de Curvelo - Sete Lagoas✦ BR-050-MG: Conclusão da duplicação Uberaba - Uberlândia e duplicação Uberlândia - Araguari✦ BR-262-MG: Duplicação Betim - Nova Serrana✦ BR-265-MG: Pavimentação Ilicínea - São Sebastião do Paraíso✦ Rodoanel de São Paulo-SP - Trecho Sul✦ Adequação da Linha Férrea no perímetro urbano de Barra Mansa - RJ e Construção de Pátio✦ Construção do Contorno Ferroviário de Araraquara - SP✦ Ferroanel de São Paulo - Tramo Norte - SP - Privado (REFC)✦ Construção das Avenidas Perimetrais do Porto de Santos - Margem Direita (Santos-SP) e

Margem Esquerda (Guarujá-SP)✦ Dragagem de aprofundamento no canal de acesso, bacia de evolução e junto ao cais do Porto

de Santos-SP✦ Derrocagem junto ao canal de acesso ao Porto de Santos-SP✦ Contenção do Cais do Porto de Vitória - ES

PROGRAMAS ESPECIAIS -CONCESSÕES

INVESTIMENTO TOTAL:R$ 3,8 Bilhões*

✦ BR-153: Divisa MG/SP - DivisaSP/PR - 321,6 km

✦ BR-116: Curitiba - Divisa SC/RS - 412,7 km

✦ BR-393: Divisa MG/RJ - Entr.BR-116 (Via Dutra) - 200,4 km

✦ BR-101: Divisa ES/RJ - PonteRio - Niterói - 320,1 km

✦ BR-381: Belo Horizonte - SãoPaulo - 562,1 km

✦ BR-116: São Paulo - Curitiba -401,6 km

✦ BR-116-376-101: Curitiba -Florianópolis - 382,3 km

* Valores estimados pela ANTTpara 4 anos

PROGRAMAS ESPECIAISINVESTIMENTO TOTAL: R$ 24,5 bilhões

RODOVIAS

✦ Conservação de 52.000 km de Rodovias - R$ 1,7 bilhão

✦ Manutenção e Recuperação de Rodovias - R$ 8,0bilhões

✦ Estudos e Projetos para 14.500 km de Rodovias -R$ 1,0 bilhão

✦ Controle de Peso – Implantação e Operação de 206postos - R$ 670 milhões

✦ Sistema de Segurança em Rodovias - R$ 1,1 bilhão

✦ Sinalização de 72.000 km de Rodovias - R$ 0,4 bilhão

PORTOS

✦ Programa de Dragagem nos Portos - R$ 1,1 bilhão

MARÍTIMO

✦ Programa de Financiamento da Marinha Mercante -R$ 10,6 bilhões

(Fonte: Ascom/MT)

REGIÃO SULINVESTIMENTO TOTAL: R$ 3,9 bilhões

✦ BR-101-SUL (SC-RS): Duplicação Palhoça-SC - Osório-RS✦ BR-116-RS: Programa Via Expressa (Região Metropolitana de Porto Alegre) - RS✦ BR-386-RS: Duplicação Tabaí – Estrela - RS✦ BR-392-RS: Duplicação Pelotas - Rio Grande, inclusive Contorno de Pelotas - RS✦ BR-158-RS: Pavimentação Santa Maria - Rosário do Sul - RS✦ BR-470-SC: Duplicação Navegantes - Blumenau - Entroncamento Acesso Timbó - SC✦ BR-280-SC: Duplicação São Francisco do Sul - Jaraguá do Sul - SC✦ BR-282-SC: Pavimentação Lajes - Campos Novos - São Miguel - Paraíso/SC✦ BR-153-PR: Pavimentação Ventania - Alto do Amparo - PR✦ Construção da Segunda Ponte Internacional sobre o Rio Paraná - Foz do Iguaçu-PR✦ BR-116-PR: Adequação do Contorno Leste de Curitiba - PR✦ Construção do Contorno de São Francisco do Sul - SC✦ Construção do Contorno de Joinville - SC✦ Ampliação da Capacidade do Corredor Ferroviário do Oeste do Paraná - Privado (REFC)✦ Ampliação dos Molhes e Dragagem de Aprofundamento do Porto de Rio Grande - RS✦ Construção e Recuperação de Berços do Porto de Paranaguá - PR✦ Construção e Recuperação de Berços do Porto de São Francisco do Sul - SC✦ Construção da Via Expressa Portuária do Porto de Itajaí - SC

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28REFERÊNCIA EM LOGÍSTICAEDIÇÃO Nº60�FEVEREIRO�2007

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LEGISLAÇÃO

NOVA LEI REGULAMENTA OTRANSPORTE RODOVIÁRIOPOR TERCEIROSFoi publicado no dia 8 de janeiro último o texto da Lei nº 11.442, de 5 de janeiro de 2007, que dispõe sobreo transporte rodoviário de cargas por conta de terceiros e mediante remuneração e revoga a lei nº 6.803,de 10 de julho de 1980. Pela sua importância para o setor, publicamos a seguir o texto completo da lei.

LEI Nº 11.442,DE 05 DE JANEIRO DE2007.

Dispõe sobre o transpor-te rodoviário de cargas porconta de terceiros e median-te remuneração e revoga a Lein o 6.813, de 10 de julho de1980.

“O Presidente daRepúblicaFaço saber que oCongresso Nacionaldecreta e eu sancionoa seguinte Lei:

Art. 1º Esta Lei dispõesobre o Transporte Rodoviá-rio de Cargas - TRC realiza-do em vias públicas, no ter-ritório nacional, por conta deterceiros e mediante remune-ração, os mecanismos de suaoperação e a responsabilida-de do transportador.

Art. 2º A atividade econô-mica de que trata o art. 1ºdesta Lei é de natureza co-mercial, exercida por pessoafísica ou jurídica em regimede livre concorrência, e de-pende de prévia inscrição dointeressado em sua explora-ção no Registro Nacional deTransportadores Rodoviáriosde Cargas - RNTR-C daAgência Nacional de Trans-portes Terrestres - ANTT, nasseguintes categorias:

I - Transportador Autôno-mo de Cargas TAC, pessoafísica que tenha no transpor-te rodoviário de cargas a suaatividade profissional;

II - Empresa de Transpor-te Rodoviário de CargasETC, pessoa jurídica consti-tuída por qualquer forma pre-vista em lei que tenha no

transporte rodoviário de car-gas a sua atividade principal.

§ 1º O TAC deverá:I - comprovar ser proprie-

tário, co-proprietário ou ar-rendatário de, pelo menos, 1(um) veículo automotor decarga, registrado em seunome no órgão de trânsito,como veículo de aluguel;

II - comprovar ter expe-riência de, pelo menos, 3 (três)anos na atividade, ou ter sidoaprovado em curso específico.

§ 2º A ETC deverá:I - ter sede no Brasil;II - comprovar ser proprie-

tária ou arrendatária de, pelomenos, 1 (um) veículo auto-motor de carga, registrado noPaís;

III - indicar e promover asubstituição do ResponsávelTécnico, que deverá ter, pelomenos, 3 (três) anos de ativi-dade ou ter sido aprovado emcurso específico;

IV - demonstrar capaci-dade financeira para o exer-cício da atividade e idoneida-de de seus sócios e de seu res-ponsável técnico.

§ 3º Para efeito de cum-primento das exigências con-tidas no inciso II do § 2º des-te artigo, as Cooperativas deTransporte de Cargas deverãocomprovar a propriedade ouo arrendamento dos veículosautomotores de cargas deseus associados.

§ 4º Deverá constar noveículo automotor de carga,na forma a ser regulamenta-da pela ANTT, o número deregistro no RNTR-C de seuproprietário ou arrendatário.

§ 5º A ANTT disporá so-bre as exigências curricularese a comprovação dos cursosprevistos no inciso II do § 1ºe no inciso III do § 2º, ambosdeste artigo.

Art. 3º O processo de ins-

crição e cassação do registrobem como a documentaçãoexigida para o RNTR-C serãoregulamentados pela ANTT.

Art. 4º O contrato a sercelebrado entre a ETC e o TACou entre o dono ou embar-cador da carga e o TAC defini-rá a forma de prestação de ser-viço desse último, como agre-gado ou independente.

§ 1º Denomina-se TAC-agregado aquele que colocaveículo de sua propriedade oude sua posse, a ser dirigido porele próprio ou por prepostoseu, a serviço do contratante,com exclusividade, medianteremuneração certa.

§ 2º Denomina-se TAC-independente aquele que pres-ta os serviços de transporte decarga de que trata esta Lei emcaráter eventual e sem exclu-sividade, mediante frete ajus-tado a cada viagem.

Art. 5º As relações decor-

rentes do contrato de trans-porte de cargas de que trata oart. 4º desta Lei são semprede natureza comercial, nãoensejando, em nenhuma hi-pótese, a caracterização devínculo de emprego.

Parágrafo único. Compe-te à Justiça Comum o julga-mento de ações oriundas doscontratos de transporte decargas.

Art. 6º O transporte rodo-viário de cargas será efetua-do sob contrato ou conheci-mento de transporte, que de-verá conter informações paraa completa identificação daspartes e dos serviços e de na-tureza fiscal.

Art. 7º Com a emissão docontrato ou conhecimento detransporte, a ETC e o TACassumem perante o contra-tante a responsabilidade:

I - pela execução dos ser-viços de transporte de cargas,por conta própria ou de ter-ceiros, do local em que as re-ceber até a sua entrega nodestino;

II - pelos prejuízos resul-tantes de perda, danos ou ava-rias às cargas sob sua custó-dia, assim como pelos decor-rentes de atraso em sua en-trega, quando houver prazopactuado.

Parágrafo único. No casode dano ou avaria, será asse-gurado às partes interessadaso direito de vistoria, de acor-do com a legislação aplicável,sem prejuízo da observânciadas cláusulas do contrato deseguro, quando houver.

Art. 8º O transportador éresponsável pelas ações ouomissões de seus emprega-dos, agentes, prepostos outerceiros contratados ousubcontratados para a execu-ção dos serviços de transpor-te, como se essas ações ouomissões fossem próprias.

Parágrafo único. O trans-portador tem direito a açãoregressiva contra os terceiroscontratados ou subcontra-tados, para se ressarcir dovalor da indenização quehouver pago.

Art. 9º A responsabilida-de do transportador cobre operíodo compreendido entreo momento do recebimentoda carga e o de sua entregaao destinatário.

Parágrafo único. A res-ponsabilidade do transporta-dor cessa quando do recebi-mento da carga pelo destina-tário, sem protestos ou ressal-vas.

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REFERÊNCIA EM LOGÍSTICA

n LogWeb n 29EDIÇÃO Nº60�FEVEREIRO�2007

J O R N A L

Art. 10. O atraso ocor-re quando as mercadoriasnão forem entregues den-tro dos prazos constantesdo contrato ou do conhe-cimento de transporte.

Parágrafo único. Se asmercadorias não forem en-tregues dentro de 30 (trin-ta) dias corridos após adata estipulada, de confor-midade com o disposto nocaput deste artigo, oconsignatário ou qualqueroutra pessoa com direitode reclamar as mercadori-as poderá considerá-lasperdidas.

Art. 11. O transporta-dor informará ao expe-didor ou ao destinatário,quando não pactuado nocontrato ou conhecimentode transporte, o prazo pre-visto para a entrega damercadoria.

§ 1º O transportadorobriga-se a comunicar aoexpedidor ou ao destinatá-rio, em tempo hábil, a che-gada da carga ao destino.

§ 2º A carga ficará àdisposição do interessado,após a comunicação deque trata o § 1º deste arti-go, pelo prazo de 30 (trin-ta) dias, se outra condiçãonão for pactuada.

§ 3º Findo o prazo pre-visto no § 2º deste artigo,não sendo retirada, a car-ga será considerada aban-donada.

§ 4º No caso de bemperecível ou produto peri-goso, o prazo de que tratao § 2º deste artigo poderáser reduzido, conforme anatureza da mercadoria,devendo o transportadorinformar o fato ao expe-didor e ao destinatário.

§ 5º Atendidas as exi-gências deste artigo, o pra-zo máximo para carga edescarga do veículo deTransporte Rodoviário deCargas será de 5 (cinco)horas, contadas da chega-da do veículo ao endereçode destino; após este perío-do será devido ao TAC ou àETC o valor de R$ 1,00(um real) por tonelada/horaou fração.

Art. 12. Os transporta-dores e seus subcontra-tados somente serão libe-rados de sua responsabili-dade em razão de:

I - ato ou fato imputá-vel ao expedidor ou ao des-tinatário da carga;

II - inadequação da em-

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LEGISLAÇÃO

ANTT ATENDE SITIVESP EALTERA LEGISLAÇÃO DETRANSPORTE DE TINTAS EVERNIZES

balagem, quando imputávelao expedidor da carga;

III - vício próprio ou ocul-to da carga;

IV - manuseio, embarque,estiva ou descarga executadosdiretamente pelo expedidor,destinatário ou consignatárioda carga ou, ainda, pelos seusagentes ou prepostos;

V - força maior ou casofortuito;

VI - contratação de segu-ro pelo contratante do serviçode transporte, na forma doinciso I do art. 13 desta Lei.

Parágrafo único. Nãoobstante as excludentes de res-ponsabilidades previstas nes-te artigo, o transportador eseus subcontratados serão res-ponsáveis pela agravação dasperdas ou danos a que deremcausa.

Art. 13. Sem prejuízo doseguro de responsabilidadecivil contra danos a terceirosprevisto em lei, toda operaçãode transporte contará com oseguro contra perdas ou danoscausados à carga, de acordocom o que seja estabelecido nocontrato ou conhecimento detransporte, podendo o seguroser contratado:

I - pelo contratante dosserviços, eximindo o transpor-tador da responsabilidade defazê-lo;

II - pelo transportador,quando não for firmado pelocontratante.

Parágrafo único. As con-dições do seguro de transpor-te rodoviário de cargas obede-cerão à legislação em vigor.

Art. 14. A responsabilida-de do transportador por pre-juízos resultantes de perdas oudanos causados às mercado-rias é limitada ao valor decla-rado pelo expedidor e consig-nado no contrato ou conheci-mento de transporte, acresci-do dos valores do frete e doseguro correspondentes.

Parágrafo único. Na hipó-tese de o expedidor não decla-rar o valor das mercadorias, aresponsabilidade do transpor-tador será limitada ao valor de2 (dois) Direitos Especiais deSaque - DES por quilogramade peso bruto transportado.

Art. 15. Quando não defi-nida no contrato ou conheci-mento de transporte, a respon-sabilidade por prejuízos resul-tantes de atraso na entrega élimitada ao valor do frete.

Art. 16. Os operadores determinais, armazéns e quais-quer outros que realizem ope-rações de transbordo são res-

ponsáveis, perante o transpor-tador que emitiu o conheci-mento de transporte, pelas per-das e danos causados às mer-cadorias no momento da reali-zação das referidas operações,inclusive de depósito.

Art. 17. O expedidor, semprejuízo de outras sanções pre-vistas em lei, indenizará otransportador pelas perdas,danos ou avarias:

I - resultantes de inve-racidade na declaração de car-ga ou de inadequação dos ele-mentos que lhe compete for-necer para a emissão do conhe-cimento de transporte, sem quetal dever de indenizar exima ouatenue a responsabilidade dotransportador, nos termos pre-vistos nesta Lei; e

II - quando configurado odisposto nos incisos I, II e IVdo caput do art. 12 desta Lei.

Art. 18. Prescreve em 1(um) ano a pretensão à repara-ção pelos danos relativos aoscontratos de transporte, ini-ciando-se a contagem do pra-zo a partir do conhecimento dodano pela parte interessada.

Art. 19. É facultado aoscontratantes dirimir seus con-flitos recorrendo à arbitragem.

Art. 20. (VETADO)Art. 21. As infrações do

disposto nesta Lei serão puni-das com multas administrati-vas de R$ 550,00 (quinhentose cinqüenta reais) a R$10.500,00 (dez mil e quinhen-tos reais), a serem aplicadaspela ANTT, sem prejuízo docancelamento da inscrição noRNTR-C, quando for o caso.

Art. 22. Na aplicação dodisposto nesta Lei, ficam res-salvadas as disposições previs-tas em acordos ou convêniosinternacionais firmados pelaRepública Federativa do Bra-sil.

Art. 23. Esta Lei entra emvigor na data de sua publica-ção, assegurando-se aos que jáexercem a atividade de trans-porte rodoviário de cargasinscrição no RNTRC e a con-tinuação de suas atividades,observadas as disposiçõesdesta Lei.

Art. 24. Revoga-se a Lein o 6.813, de 10 de julho de1980.

Brasília, 5 de janeiro de 2007

Luiz Inácio Lula da Silva

Bernard Appy

Paulo Sérgio Oliveira Passos” ●

litros, o Sitivesp entrou comum novo pleito junto àANTT, visando flexibilizara norma para utilização debaldes ou bombonas deplásticos para embalagensde produtos perigosos até 20litros, não abrangidos pelaResolução 1644.

“Tendo em vista as se-melhanças existentes nopleito do Sitivesp, deferidopela ANTT, estamos suge-rindo, face à inviabilidadeeconômica pelo preço dasembalagens padrão ONU, autilização da atual lata de 18litros em embalagem com-binada com caixa de pape-lão para transporte de pro-dutos base solvente, em vir-tude do baixo valor agrega-do desses produtos”, acres-centa Ferraiuolo.

Tais medidas foram im-prescindíveis porque o Bra-sil não dispõe hoje das con-dições necessárias para ocumprimento integral dosrequisitos técnicos de de-sempenho de embalagemmetálica para tintas, listadospela Resolução 420, e seufornecimento em larga esca-la. Por isso, a preocupação dosetor com o impacto que taisalterações trariam ao dia a diadas empresas, já que não exis-tem embalagens homologa-das para todos os formatos etamanhos utilizados. ●

A Agência Nacional deTransportes Terrestres(ANTT) atendeu o

pleito do Sindicato da In-dústria de Tintas e Vernizesdo Estado de São Paulo, oSitivesp (Fone: 11 3262.4566), e publicou alteraçãodo anexo da Resolução 420,do Ministério dos Transpor-tes, que trata do regulamen-to de transporte terrestre deprodutos perigosos. As alte-rações publicadas no DiárioOficial da União no últimodia 27 de novembro, atravésda Resolução nº 1644, visamflexibilizar o transporte detintas e vernizes, mantendo aqualidade e segurança nomanuseio dos produtos e evi-tando dificuldades na movi-mentação dos mesmos.

“Procuramos demonstrarà ANTT, através de estudos edocumentos, que o grandevolume de tintas movimenta-do é à base d’água e, portan-to, não se enquadra comoproduto perigoso, entre ou-tras considerações que foramjulgadas pertinentes e resul-taram na publicação destaResolução”, explica o presi-dente do Sitivesp, RobertoFerraiuolo.

Com a alteração das dis-posições da Resolução n°420, as embalagens de tin-tas à base d’água não sofre-rão mudanças e, portanto,continuarão sendo utilizadasas latas de 18 litros e galõesde 3,6 litros, pois os produ-tos não se caracterizam comoitens perigosos. Para os pro-dutos base solvente, tambémfoi acatada a sugestão de queas embalagens de até 5 litrossejam colocadas em paletes,acondicionadas em filmeplástico termo-encolhível(shrink) ou caixas de pape-lão e que cada conjunto deembalagens assim agrupa-das não tenha massa totalsuperior a 40 kg.

Com relação aos produ-tos base solvente, até 20

Ferraiuolo: “Procuramosdemonstrar que o grandevolume de tintas movimen-tado não se enquadra comoproduto perigoso”

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REFERÊNCIA EM LOGÍSTICA

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Notíciasr á p i d a s

Petrobrasutilizacaminhões paraexposição damarca LubraxA Petrobras acaba de ado-tar uma das mais novasmodalidades de propagan-da: a personalização de ca-minhões de grandes trans-portadoras com a marca deseus clientes. A empresaestampou sua marca de lu-brificantes Lubrax em cami-nhões da transportadora ro-doviária de carga e logísticaRápido 900 (Fone: 0800133900), que transporta óle-os lubrificantes para a Petro-bras desde 2003, distribuin-do os produtos para os Es-tados de São Paulo e MinasGerais. Além dos cami-nhões da BR Lubrax, a Rá-pido 900 possui outros veí-culos personalizados, comoos do Grupo BASF (Suvinil),Amanco, Bauducco, Sabo-netes Francis e Cognis.

Zeloso lançaguinchomotorizadoA Zeloso (Fone: 11 3694.6000) está lançando o guin-cho motorizado G3000BA,para atender à movimenta-ção em geral, interna e ex-terna, deslocamento de car-gas, carregamentos e afins.Possui lança extensível hi-draulicamente dotada deuma segunda lança embuti-da, esta extensível manual-mente, tendo cada lança umgancho em sua extremidade.Apresenta as seguintes ca-pacidades de carga nos gan-chos: 3.000 kg na lança prin-cipal retraída, 1.500 kg nalança principal estendida ede 1.000 kg na lança manualestendida.

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P ara situar o assunto,nada como uma defini-ção seguida por enca-

minhamentos legais.Porto Seco, ou Estação

Aduaneira Interior – EADI,é um recinto alfandegado se-cundário, de uso público, im-plantado em regiões estraté-gicas do país, com o intuitode descongestionar as zonasprimárias (portos, aeroportose fronteiras).

Desta forma, pode pro-cessar o início e o encerra-mento de trânsito aduaneiroe todo desembaraço de mer-cadorias, tanto na importaçãoquanto na exportação.

As EADIs são dotadas deinfra-estrutura de armazena-gem, movimentação, uniti-zação e desunitização de car-gas, e contam com equipes da

PORTOS SECOS

“PORTOS SEGUROS”PARA AS MERCADORIASConsiderados elos de integração na cadeia logística de comércio exterior, os portos secos facilitam aconvergência dos fluxos de importação, exportação e mercado local, oferecendo serviços logísticoscustomizados.

Secretaria da Receita Fede-ral, Ministério da Agricultu-ra/Claspar (Ministério daSaúde) e estrutura de apoioaos despachantes.

No dia 27 de setembroúltimo, a Assessoria de Im-prensa da Secretaria da Re-ceita Federal publicou notasobre uma nova Medida Pro-visória, a 320, regulamenta-da no dia anterior, que modi-ficaria a regulamentação dosPortos Secos, substituindo-ospor Centros Logísticos e In-dustriais Aduaneiros - CLIA.

De acordo com o coorde-nador-geral de AdministraçãoAduaneira, Ronaldo Medina,os objetivos das novas regrasseriam de melhorar a perfor-mance dos serviços prestadospelos recintos alfandegadosquanto ao tempo de realização

de operações, aumento da qua-lidade para a fiscalizaçãoaduaneira e, sobretudo, incre-mentar o aparato de seguran-ça e controle eletrônico à dis-posição da Receita.

No entanto, no dia 13 dedezembro último, a MP 320foi rejeitada por unanimidadeno Senado. Um acordo delíderes transformou a propos-ta em um projeto de lei, apre-sentado pelo relator da medi-da, senador João Alberto Sou-za (PMDB-MA). “Eu dei umparecer contrário e aproveitoa MP, que é muito boa, e atransformo em projeto de lei”.

O senador justifica a re-jeição pelo fato de o Senadonão ter tido tempo suficientepara discutir o assunto. “Umadas coisas que alguns empre-sários pediram era que hou-

vesse uma audiência públicapara discutir a matéria, masnão tínhamos agenda para istoaté o dia 22 de dezembro”,disse Souza. Outro fato que,segundo ele, pesou na decisão,foi o caráter de urgência quetoda a MP carrega. “Eu nãoconsidero porto seco urgênciaurgentíssima”, afirmou.

Segundo o coordenadorda Frente Nacional dosPermissionários de PortosSecos, José Roberto SampaioCampos, pelo acordo fecha-do no Senado, o novo proje-to de lei será encaminhado,primeiramente, à Comissãode Constituição e Justiça. Ossenadores também se com-prometeram a discutir e apro-var o projeto em até 180 dias,a partir do início dos traba-lhos em 2007.

Apesar dessa situação,conforme explica MauroShiguemi Yoshita, diretor pre-sidente da Companhia Regi-onal de Armazéns Gerais eEntrepostos Aduaneiros –CRAGEA (Fone: 11 4746.7500), algumas das empresasconseguiram a sua transfor-mação em CLIA por publi-cação no Diário Oficial daUnião, enquanto outras seencontravam em fase de so-licitação para o seu enquadra-mento na nova figura insti-tuída pela então MP 320/06.

De acordo com ele, emdecorrência do ato do Sena-do Federal, as empresas queestavam em processo de re-querimento apresentam situa-ção em aberto, ou seja, nãohá, ainda, nenhuma regula-mentação ou definição daquestão advinda daquelaação adotada pela CâmaraSuperior, por parte do Gover-no Federal ou pelo próprioCongresso. “Embora não sesaiba o horizonte de comoserão legisladas as empresashoje em operação, presta-doras de serviços públicosaduaneiros, a MP 320/06 tra-zia no seu bojo uma nova ten-dência para este segmento,principalmente no que serefere ao aumento e amplia-ção de novos entrepostos(CLIAs) que, por sua vez,agilizariam a liberação de car-gas e estruturariam mais o sis-

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REFERÊNCIA EM LOGÍSTICA

n LogWeb n 33EDIÇÃO Nº60�FEVEREIRO�2007

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tema de transportes de dife-rentes modais. Todos sabe-mos que o crescimento doPIB, propalado amplamentepelo governo, significa, aci-ma de tudo, maior comércioexterior, impulsionando asatividades ligadas a este se-tor, particularmente no seg-mento logístico onde se bus-ca a eficiência e a redução decustos, principalmente emum país como o Brasil, ondeas ofertas de estruturas bási-cas são consideradas extre-mamente defasadas e drama-ticamente ultrapassadas, nãoatendendo à crescente de-manda”, expõe Yoshita.

TENDÊNCIASDe acordo com Omar de

Souza Passos, diretor da Re-gional de Logística da Wil-son, Sons Logística (Fone:11 4976.9533), os PortosSecos estão desempenhandocada vez mais a função de“elo” de integração na cadeialogística de comércio exteri-or, executando, além do tra-dicional armazenamento emovimentação de carga, so-luções em regimes aduanei-ros especiais, como DAC –Depósito Alfandegado Certi-ficado e Entreposto Industri-al, explorando de forma maisintensa os benefícios e aintegração entre esses regi-mes, facilitando a convergên-cia dos fluxos de importação,exportação e mercado local.

Segundo Mauro ZacchiaRodrigues, presidente da DryPort São Paulo (Fone: 116413. 4847), com o aumentoacentuado do comércio exte-rior brasileiro, há necessida-de de o país ter mais eficiên-cia em sua cadeia logística,não somente para redução de

custos, mas também para queas empresas brasileiras pos-sam reduzir prazos de entre-ga e tornarem-se mais com-petitivas. “A intenção dosPortos Secos é atrair cada vezmais as empresas importado-ras e exportadoras para fugirdos gargalos que se formamnas zonas primárias, ofere-cendo serviços logísticoscustomizados para os clien-tes, reduzindo tempo e cus-tos”, diz Rodrigues.

Sobre a Instrução Nor-mativa SRF nº 241/2002 –que trata do regime especialde entreposto aduaneiro naimportação e na exportação– o presidente da Dry Portexplica que ela permite a exe-cução de serviços de monta-gem, acondicionamento ebeneficiamento de produtosou insumos importados, aosquais podem ser agregadosprodutos nacionais. “A mer-cadoria resultante poderá serexportada com suspensão dopagamento dos impostos,possibilitando ao Brasil tor-nar-se um centro de distribui-ção, principalmente para aAmérica Latina”, assinala.

Para Rogério Fortunato,diretor superintendente daMultilog (Fone: 47 3341.5005), a tendência é baseadana afirmativa de que o Brasilrepresenta hoje, dentro docenário do comércio interna-cional, pouco mais de 1%, oque é muito pouco para umpaís com sua extensãoterritorial e com o tamanhodo mercado consumidor querepresenta.

Com isso, a perspectiva é,segundo Fortunato, que paísescomo China, Rússia, Índia eBrasil tomem um espaço mai-or, criando condições de co-mércio ainda mais favoráveisentre eles. “Para tanto, dentro

desta logística, estão inseri-dos os Portos Secos que pas-sam a ser um importante pon-to de partida e de chegadadestes produtos, oferecendotodos os serviços de maneiraa diminuir gargalos, aumen-tando a eficiência logística ecentralizando informações,fazendo crescer ainda mais aassertividade e as relaçõesentre todos os intervenien-tes”, destaca.

Para o diretor da Mul-tilog, o Porto Seco terá cadavez mais importância na fis-calização aduana, tornan-do-se um “porto seguro”, au-xiliando os órgãos anuentescomo ANVISA, Ministérioda Agricultura, Receita Fede-ral, Ministério do Exército,Polícia Federal e Receita Es-tadual, dentre outros, contri-buindo para a soberania na-cional, evitando a prática dedescaminho e garantindo oacompanhamento de produ-tos controlados, condições deacondicionamento e demaisexigências sanitárias e de se-gurança dos mais variadostipos de mercadorias queadentram o país.

Além disso, Fornutato dizque com o aumento da rela-ção entre os países, passarãoa existir dentro dos Portos Se-cos a instalação de indústriasalfandegadas: empresas queconcentrarão seus processosem um determinado ponto dopaís, recebendo insumo de di-versos outros países e reexpor-tando o produto acabado aoexterior.

“Com isto, a competi-tividade destas indústrias seráfantástica, pois eliminará otrânsito de produtos pelas ro-dovias com redução de cargastributária, redução nos custosde imobilização, racionaliza-ção dos processos, diminui-ção de estoques de seguran-ça e, por conseguinte, geran-do maior competitividadeprofissional”, diz.

Na opinião de Paulo Jor-ge Muniz, gerente de filial doGrupo Rodrimar (Fone: 163615. 9160), a tendência éque a interiorização das car-gas se torne cada vez maisintensa no Brasil, não somen-te devido aos fatores ligadosaos congestionamentos fre-qüentes nos portos, aeropor-tos e fronteiras, mas tambémao fato de existir uma pré-dis-posição de o contribuintequerer seus produtos o maispróximo possível de suasplantas.

PRINCIPAIS VANTAGENS DOS PORTOS SECOS➥ Proximidade com os centros industriais e mercados

consumidores;

➥ Alternativa de evitar o congestionamento dos portos eaeroportos;

➥ Flexibilidade em desenvolver alternativas logísticascustomizadas;

➥ Gerenciamento no fluxo de importação e exportação,criando ambiente favorável de integração com os demaisagentes do comércio exterior, tais como: despachantesaduaneiros, importadores e exportadores, dentre outros;

➥ Infra-estrutura e tecnologia para desenvolvimento de projetoscomplexos de distribuição internacional e projetos industriaispara exportação.

Fonte: Wilson, Sons Logística

VANTAGENSEm números, Rodrigues,

da Dry Port, informa que osPortos Secos oferecem aomercado 6 milhões de m2 deárea, tecnologia de informa-ção, mão-de-obra especi-alizada, equipamentos de úl-tima geração para movimen-tação de cargas, além de câ-maras frigoríficas/climati-zadas/congeladas para arma-zenagem de cargas especiais.

Nas palavras de MurilloMello Oliveira, gerente deoperações do ConsórcioEADI Salvador (Fone: 712106.7273), a grande vanta-gem em utilizar um PortoSeco em vez da zona primá-ria é a flexibilidade que aoperação do Porto Seco pro-porciona ao seu cliente. Alémde ter área suficiente paramovimentação das cargas,estrutura construída para asoperações logísticas e, prin-cipalmente, pelo fato de ofoco da operação ser arma-zenagem e desembaraço, osprocessos são mais ágeis.

Ainda segundo ele, mui-tas vezes, os terminais dezonas primárias atraem osclientes com tarifas mais bai-xas, porém a pouca celeri-dade no desembaraço faz comque esse custo fique mais altoa partir do momento que a car-ga permanece mais tempo nes-ses recintos, e também exigedo importador um estoquemaior.

Uma outra vantagem con-siderada por Oliveira em usarcomo operador logístico oPorto Seco está relacionadaaos Regimes Aduaneiros Es-peciais que os clientes podemusufruir, otimizando custos.“Especialmente na importa-ção, muitos vinculam essaoperação à burocracia. Coma agilidade oferecida no Por-to Seco, o cliente pode con-tar com o seu estoque aindaem processo de desembara-ço, com a confiabilidade quena hora que a sua produçãoprecisar, não terá proble-mas”, garante.

De acordo com Fortunato,da Multilog, toda a infra-es-trutura do Porto Seco agilizaos processos e oferece umaequipe qualificada a orientarno uso dos mais diversos regi-mes especiais que detêm,como: o entreposto aduaneirona importação e na exportaçãoque permite a nacionalizaçãoparcial das mercadorias, pror-rogando, desta forma, o re-colhimento de impostos; e o

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regime de DAC, que permiteao exportador comprovar suasexportações mesmo antes doembarque das mercadorias epermitindo que empresas es-trangeiras mantenham estoquede segurança no Brasil, comum custo muito menor pelainfluência cambial e a garan-tia de um fiel depositário.

Já a principal vantagempara Muniz, da Rodrimar, éa do contribuinte estar o maispróximo possível de seusprodutos. “Isto, por si só, traza interface com as autorida-des aduaneiras e outros ór-gãos fiscalizadores, por esta-rem próximos do importadore exportador, facilitando aresolução de eventuais pro-blemas”, aponta.

Além disso, de acordocom ele, agrega-se ao fatodesses mesmos órgãos públi-cos, tais como Receita Fede-ral, Ministério da Agricultu-ra, Pecuária e Abastecimen-to e outros, estarem localiza-dos num mesmo local, otimi-zando o trâmite de documen-tos com significativa reduçãode tempo, pois não há a ne-cessidade de deslocamentopara outros locais durante oprocesso de desembaraçoaduaneiro.

À sua maneira, Yoshita, daCRAGEA sucinta: “a maiorvantagem das empresas des-te setor reside no fato de pres-tar os mesmos serviços queos portos prestam, porémcom mais eficiência, menosburocracia, portanto commenor custo, e, o mais impor-tante, longe dos dramáticoscongestionamentos que severificam nos principais por-tos e aeroportos. Isto querdizer que tem um importan-te papel como provedorlogístico mais atuante e efi-caz para os usuários finais”.

INCENTIVANDO O USOPara incentivar o uso dos

Portos Secos, Rodrigues, daDry Port, sugere ações sim-ples, tais como uma ampla di-vulgação do que é um PortoSeco e dos serviços disponí-veis, para que desta formaseja possível explorar todosos benefícios existentes nautilização de uma zona se-cundária.

Outras ações mais com-plexas – acrescenta ele – eque dependem de recursoshumanos de outros órgãos,tais como Receita Federal,Anvisa e Agricultura, pode-riam ser discutidas, como aagilização do trânsito adua-neiro nas zonas primárias e aextensão do horário de fun-cionamento dos Portos Se-cos, disponibilizando fiscais,inclusive nos finais de sema-na, em regime de plantão.

Visto que o problema daszonas primárias prejudica ocomércio exterior brasileiro,Oliveira, do Consórcio EADISalvador, diz que o governodeveria tomar medidas queincentivassem os importado-res e exportadores a usaremos Portos Secos, podendo osoperadores portuários focarnas operações dos navios,com isso a circulação das car-

gas seria mais ágil e os cus-tos logísticos menores. “Umbom incentivo seria a criaçãode novos regimes especiaispara os Portos Secos”, acres-centa.

Para Fortunato, da Multilog,ações do SEBRAE, SENAI,SESC, SESI e demais enti-dades ligadas às pequenas,médias e micro empresaspoderiam incentivar em mui-to o uso dos Portos Secosatravés de esclarecimentospor meio de seus cursos etreinamentos.

Segundo ele, a participa-ção das micros, pequenas emédias empresas tem cresci-do exponencialmente no co-mércio exterior, assim comoa necessidade de maiorinteração sobre os assuntosque envolvem esta logísticapelo empresariado.

Já Muniz, da Rodrimar,cita a disposição do própriocontribuinte em querer co-nhecer os benefícios que es-tes recintos de zona secundá-ria podem propiciar. De acor-do com ele, isso requer mu-dança em seus processos epode-se até afirmar que issovem ocorrendo gradati-vamente, porém, de uma ma-neira ainda tímida, lenta. “Háuma certa conservação emmanter um mesmo modus-operandi, mesmo que issosignifique perdas de embar-ques, atrasos significativos nosprocessos de desembaraço, namaioria das vezes tendo comocausa principal os constantescongestionamentos nos portose aeroportos”, acredita.

Porém, Muniz ressalta queexistem clientes que hoje nãoadmitem mais que suas cargasnão passem pelo Porto Seco,tal os resultados positivos queobtiveram quando alteraramseus processos com a inclusãodesses recintos, como tambémse pode afirmar que esses mes-mos recintos ainda operamaquém de suas capacidades

físicas de movimentação e ar-mazenagem.

“É fato também que apassagem pelo Porto Secoem certos casos torna-se eco-nomicamente inviável; a ade-quação tem que ser feita demaneira que se garanta omelhor custo benefício”,complementa.

De acordo com Yoshita,da CRAGEA, o segmentovem tendo um crescimentogradual, em que pese umenorme potencial de desen-volvimento e atendimentoaos exportadores e importa-dores. Tocando no assuntolegislativo, a respeito da MP320, acredita que com o ad-vento dela, certamente,alavancaria um crescimentode novas empresas em diver-sos pontos estratégicos dopaís, “o que por si só, dariauma propagação bem melhorjunto aos inúmeros clientesdeste setor econômico, umamaior concorrência entre asempresas, reduzindo os cus-tos, o que, por sua vez seria,um grande incentivo para ouso cada vez maior por partedos usuários e, aliviaria a de-fasada estrutura do segmen-to de comércio exterior bra-sileiro”, declara.

Por sua vez, Passos, daWilson Sons, resume o incen-tivo em três partes: simplifi-cação do processo de trânsi-to aduaneiro; fortalecimentona divulgação dos regimesaduaneiros especiais; e regu-lamentação mais clara eestruturada do setor.

PARA MELHORARO SETOR

O maior problema en-frentado pelos Portos Secoshoje, de acordo com Ro-drigues, da Dry Port, é a con-corrência desleal das zonasprimárias, que dificultam aremoção das cargas para aszonas secundárias por meiode cobranças de tarifas desi-guais e às vezes abusivas,além de burocratizar os pro-cedimentos, muitas vezesinviabilizando a transferênciada mercadoria para um Por-to Seco.

O que deveria ser feito, naopinião dele, é uma revisãodas questões de cobrança detarifas de cargas que estão depassagem para as zonas se-cundárias e a melhora dosprocedimentos para que oprocesso de remoção aconte-ça sem entraves, respeitando

o desejo do importador ouexportador em trabalhar ondeele desejar.

Sobre esse ponto, Olivei-ra, do Consórcio EADI Sal-vador, analisa que assimcomo a zona secundária, osPortos Secos também sãousuários das zonas primáriase sofrem da mesma formaque os importadores e expor-tadores brasileiros.

Tomando como exemploo porto de Salvador, ele con-ta que há semanas em que amédia de espera das carretaspara carga ou descarga che-ga a 15 horas, o que aumentamuito o custo de transportecom estadias para os moto-ristas e influencia na quan-tidade de veículos que têm queser usados nas operações paratransferência dos contêineres,o que também onera bastanteo custo do transporte.

De acordo com o gerentede operações, as zonas primá-rias devem ser locais de pas-sagem das mercadorias e nãode armazenagem de cargas.No caso dos portos, como aprioridade é a operação dosnavios, pois os custos envol-vidos são muito maiores, to-dos os usuários dos portos fi-cam prejudicados, ou seja, asempresas que arrendaram asáreas portuárias insistem emarmazenar cargas, isso agravao problema de área física queeles possuem, e quem arcacom esse custo são os usuári-os do porto.

“Uma maior fiscalizaçãodas Autoridades Portuárias euma efetiva cobrança paraque as empresas que arreda-ram essas áreas paguem oscustos que os usuários têmem razão das suas ineficiên-cias ajudariam a resolver es-ses problemas”, propôs.

Para Yoshita, da CRAGEA,o problema básico que osentrepostos aduaneiros, forada zona portuária, enfrentamé a excessiva concentraçãodas mercadorias ao largo dosportos, que procuram mono-polizar a manutenção dasmercadorias, criando as difi-culdades logísticas quandoestas mercadorias, ou pelomenos a grande parte delas,poderiam ser encaminhadase direcionadas para os entre-postos fora das áreas portuá-rias e aeroportuárias. “O dire-cionamento das mercadoriasde uma maneira mais eficazaos entrepostos aduaneirosfora da área portuária quetem, este sim, o papel de

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armazenar, e utilizar-se damelhor logística para oatendimento da demanda-dos usuários finais, serão,de fato, contribuições eco-nômicas e logísticas reco-mendáveis para a dramáti-ca reversão do atual pano-rama caótico que se verifi-ca ao largo dos grandes por-tos brasileiros”, diz.

Como solução, nova-mente em relação a MP320, Yoshita aponta quecom a democratização mai-or na criação de entrepostosaduaneiros poderia se espe-rar que os custos expe-rimentassem quedas reais,na medida em que as tari-fas hoje cobradas pelasoperadoras portuárias dasmercadorias teriam neces-sariamente que, também,experimentar uma baixaconsiderável pela concor-rência com os entrepostosaduaneiros do interior, be-neficiando não somente osclientes, mas também apolítica externa do país.“Urge, portanto, a necessi-dade de maior intervençãodas autoridades competen-tes para uma melhor regu-lamentação das atividadesdeste importante segmentoeconômico, senão o maisimportante para o desenvol-vimento do Brasil”, afirma.

Quanto a essa questão,Fortunato, da Multilog,responde que toda ativida-de tem seu risco, e dos Por-tos Secos é ainda maior,uma vez que cuida dasmercadorias de várias em-presas importadoras e ex-portadoras e que deposi-tam nestes lugares a con-fiança no trato daquilo querepresenta a venda, a con-tinuidade de um relacio-namento, a contrapartidade um negócio ou mesmoa abertura de um novomercado.

Já Passos, da WilsonSons, caracteriza os prin-cipais problemas e, res-pectivamente, suas solu-ções: sobre a concentraçãono recebimento de cargase a falta de agilização noprocesso de trânsito adua-neiro, a solução seria asimplificação desse pro-cesso. Quanto à falta deintegração de informações(via eletrônica), Passossugere a revisão do pro-cesso SISCOMEX - Siste-ma Integrado de ComércioExterior. ●

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Multim

odal

“Fumigação,hoje, visa cada

vez mais àproteção daagriculturabrasileira e,

conseqüentemente,da economia do

país”

LOGÍSTICA PORTUÁRIA

FUMIGAÇÃO:UMA BREVE ANÁLISEDO MERCADOBRASILEIROBUROCRACIA, LEIS, PROBLEMAS COM O MEIO AMBIENTE EEXPORTAÇÃO E IMPORTAÇÃO SEGURAS ESTÃO ENTRE OSTEMAS DESTACADOS POR ALGUMAS EMPRESAS DOMERCADO DE TRATAMENTO FITOSSANITÁRIO.

algodão e soja. “Nesses ca-sos é necessário uma autori-zação de um órgão conjuntodo Ministério da Agricultu-ra, ANVISA e IBAMA, e esteórgão é o CTA – Coordena-ção Técnica de Agrotóxicos.Ocorre que as decisões sãolentas, totalmente ao contrá-rio da dinâmica das exorta-ções”, destaca.

No caso do uso doFosfeto de Alumínio para fu-migação da soja – Nunes ex-

plica – ela necessita de auto-rização, e essa autorizaçãotem prazo de validade. A cadavencimento da validade é ne-cessário pedir uma nova au-torização ao CTA, sendo queé necessário esperar a primei-ra autorização expirar paraque a nova entre em vigor.“Como as reuniões do CTAacontecem sempre na 1ºquarta-feira de cada mês,caso não seja solicitada novaautorização com antecedên-

cia para que seja aprovada emreunião, ela não será publicadaem tempo hábil no DiárioOficial, ou seja, não poderáser realizado nenhum tipo detratamento com o Fosfeto deAlumínio em soja. A portaria388 que autoriza o uso deFosfeto de Alumínio no expur-go de soja e grãos tem valida-de de 18 meses contados apartir da data de sua publica-ção, 23/09/2005, expirandoem 22/03/2007”, detalha odiretor.

Quanto ao uso de Bro-meto de Metila para fumiga-ção em plumas de algodão,segue as mesmas exigênciasde autorização empregadasao uso de Fosfeto de Alumí-nio, e a última autorização re-ferente ao Brometo de Metilafoi publicada em Diário Ofi-cial pela resolução nº 188, de26 de outubro de 2006 e temvalidade de 12 meses.

“Agora, a ABRAFIT estábastante atenta a esses prazose sempre que as autorizaçõesestão prestes a expirar cobraprovidências dos órgãoscompetentes, mas já tivemosnavios de soja parados pordias aguardando uma autori-zação do CTA, e carregamen-tos de algodão parados pormeses esperando a liberaçãopara autorização da fumiga-ção. As operações esbarramna burocracia que deveria sermais ágil, de forma a dar maiscompetitividade ao Brasil, enão aumentar os custos doexportador. É preciso que osresponsáveis dos órgãos degoverno tenham mais agili-dade e clareza”, salienta.

Complementando, CidaMenezes, gerente, e AndreaBueno Chioramital, enge-nheira agrônoma, ambas daSantos Inspection ServiçosFitosanitário (Fone: 13 3219.6061), dizem que a fumiga-ção hoje no Brasil oferecidapor empresas credenciadasno Ministério da Agriculturavisa cada vez mais à prote-ção da agricultura brasileirae, conseqüentemente, da eco-nomia do país, evitando aentrada de insetos exóticos na

C omo introdução, Ricar-do Nunes, diretor execu-tivo da ABRAFIT –

Associação Brasileira dasEmpresas de TratamentoFitossanitário e Quaren-tenário (Fone: 11 5668.7444), explica que a fumiga-ção é uma modalidade de tra-tamento fitossanitário equarentenário essencial nocontrole de pragas e, conse-quentemente, uma importan-te ferramenta para as expor-tações, bem como para a de-fesa fitossanitária no caso dasimportações.

O controle de insetos rea-lizado por meio da fumiga-ção, diz Nunes, vem sendohistoricamente eleito comouma estratégia necessáriapara o controle da entrada depragas exóticas de alto risco,cujo ingresso no Brasil podeprovocar danos à economia eflora do país, além de forne-cer um suporte à exportação,quando se faz necessárioatender às exigências dos paí-ses importadores de merca-dorias brasileiras.

No entanto, apesar de suaimportância, a fumigaçãoenfrenta problemas junto aosórgãos governamentais que,conforme considera Nunes,dão pouca importância aoassunto, causando entraves àsexportações, como, por exem-plo, quando há uma exigênciado país importador para que amercadoria só seja exporta-da depois de fumigada, como

Fumigação é essencial nocontrole de pragas

Tratamento a calor é uma forma de fumigação

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flora e oferecendo qualida-de na área fitossanitária aoproduto exportado.

Com relação às empre-sas que utilizam o produ-to, Cida e Andrea apontamque a maioria já está reco-nhecendo a fumigaçãocomo um item essencialpara o reconhecimento deseu produto no destino fi-nal. “Porém, o contratantedeve se certificar de que aempresa contratada está emdia com seu credencia-mento, seu programa dequalidade ambiental, etc.”,alertam.

Por outro lado, maisprecisamente no caminho afavor do tratamento a basede Calor – HT e contra afumigação com Brometode Metila – BM, está aAratu Ambiental (Fone: 133226.6666). Na opinião deIvanir de Lara Peixoto, di-retor comercial e opera-cional da empresa, existe

atualmente no Brasil umgrande número de empre-sas que se dedicaram aosetor, mas, conforme acre-dita, 50% delas trabalhamilicitamente, não atenden-do a legislação. Além dis-so, devido as constantesmudanças que têm ocorri-do no segmento, Peixotocrê que 60% não sobrevi-verão pelos próximos 12meses, pois houve umaconscientização maior porparte dos exportadores,principalmente quanto aomeio ambiente e ao aque-cimento terrestre.

“Diante disso, hoje, osexportadores já adquiremou fazem parcerias comempresas de tratamentocomo a Aratu, que oferecebases montadas em suas in-dústrias ou plantas de câ-mara de HT para tratamen-to a Calor. Com isso, o ex-portador ou cliente diretotem sua logística e seus cus-tos totalmente reduzidos às

“Os órgãosgovernamentais

dão poucaimportância ao

assunto,causando

entraves àsexportações”

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vezes até a um patamar de70% do que eles gastavamcom fumigação por meio deBrometo de Metila, e, ainda,acabavam colaborando parao aquecimento terrestre e acontaminação do meio am-biente”, diz Peixoto.

Sobre os usuários do ser-viço a base de Calor, o dire-tor diz que houve evolução,mas que ainda falta muitopara atingir um controle efi-caz, tanto da parte do expor-tador ou importador quantodas autoridades da área e deoutros ligados ao segmento.“Muita gente ainda desco-nhece e não segue as normasinternacionais, deixando oproblema para o país de des-tino resolver já que não te-mos ainda nossa legislaçãoaprovada”, relata.

TENDÊNCIAS EPERSPECTIVAS

São apontadas diferen-tes tendências do mercadode tratamento fitossanitário.

Em termos mundiais,analisa Nunes, da ABRAFIT:“a tendência mundial é queos cuidados com a defesafitossanitária se tornem cadavez mais exigentes, cadapaís procura com mais rigordefender seus patrimôniosagrícolas, evitando a entra-da de pragas exóticas quepossam vir a diminuir suacapacidade de produção”.

Já o aumento das ativi-dades de tratamento fitos-sanitário está entre as pers-pectivas, segundo ele, “poisa cada ano as exigências eos cuidados são mais paten-tes, uma vez que os prejuí-zos, tanto financeiros comoambientais, com a entradade uma praga quarentenária,são grandes”, considera.

Cida e Andrea, da San-tos, vêem a questão sob onível dos relacionamentos:“a tendência é o maior estrei-tamento de relacionamentoimportador/exportador Xempresa de tratamento fitos-sanitário para uma melhorqualidade do produto ofere-cido no mercado, tanto nacio-nal quanto internacional.A perspectiva é que as em-presas de tratamento fitos-sanitário se unam através daABRAFIT, agregando cadavez mais as empresas nabusca das normatizações eregulamentações e melhorfiscalização por parte das

O QUE DIZ A LEISOBRE A FUMIGAÇÃOCOM BROMETODE METILA?

Sobre a informação veiculada pelo Ministério doMeio Ambiente informando que as importações deBrometo de Metila estão suspensas, a ABRAFIT es-clarece que a proibição diz respeito somente ao usodo Brometo de Metila como herbicida na agricultura,cumprindo as determinações da Instrução NormativaConjunta n° 1, de 10 de Setembro de 2002. Portanto,o uso do Brometo de Metila para fins quarentenáriose fitossanitários continua liberado até dezembro de2015.

A Instrução Normativa nº 1 dispõe sobre a proibi-ção e prazos para o uso de Brometo de Metila paraexpurgos em cereais e grãos armazenados e no trata-mento pós-colheita das culturas, e define o cronogramapara o término de sua utilização.

autoridades governamen-tais”.

Já Teixeira, da Aratu,fala sobre os tipos de trata-mento: “a tendência é cadavez mais o tratamento a Ca-lor ganhar o mercado emgeral e o Brometo ser aboli-do, com isto teremos sensi-velmente uma redução nasempresas que fazem trata-mento hoje, o que significaque muitas vão fechar asportas, pois não têm comoarcar com o investimento.Portanto, as perspectivas sãode uma redução de empre-sas e redução de fatura-mento”.

CUIDADOS NOCONTRATO DETRATAMENTOS

Do lado do apoio à fumi-gação, Nunes, da ABRAFIT,diz que o uso da fumigaçãodeve ser através da con-tratação de empresas creden-ciadas pelo Ministério daAgricultura, obrigatoriamen-te, e associadas à ABRAFITse quiserem ter garantia dequalidade, pois empresas as-sociadas têm experiênciacomprovada e estão subordi-nadas ao Estatuto da entida-de, além de receberem trei-namento periódico.

Cida e Andrea concor-dam, e acrescentam que énecessário verificar se a em-presa, além do credencia-mento, tem em seu quadro defuncionários engenheirosagrônomos responsáveis etécnicos devidamente treina-do; como também plano detrabalho e de segurança de tra-balho e de meio ambiente.

Do outro lado, Teixeira,da Aratu, aponta que é preci-so que as empresas paremcom a fumigação, “pois lu-tamos para que o tratamentoseja feito somente com câma-ra a calor, resguardando sem-pre o meio ambiente”.

Nunes, da ABRAFIT: afumigação é uma modali-dade de tratamentofitossanitário equarentenário essencialno controle de pragas

Caixas de compensado naval dispensam o tratamentofitossanitário

SEM TRATAMENTOA Nefab (Fone: 11

4785.5050) está entre as em-presas que oferecem embala-gens fabricadas com com-pensado naval que dispensamo tratamento fitossanitário.“No caso dos paletes, existe apossibilidade de fornecê-losem compensado, que tambémdispensa o tratamento, ou emmadeira serrada com trata-mento HT”, explica MarceloGarcia Gaspar, gerente comer-cial da empresa.

Segundo ele, os clientes,em geral, estão buscando jus-tamente as soluções em em-balagens que não necessitemde tratamento. “Muitos têmalterado suas embalagens demadeira para outros mate-riais, ou passaram a utilizaras embalagens Nefab, emcompensado”, diz.

Sobre os problemas, deacordo com Gaspar, não hápois “já que a empresa possuia solução fitossanitária ade-quada em embalagens de ma-deira (compensado naval)”.●

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Notíciasr á p i d a s

Webjettambém atua nosegmento detransporte aéreode cargaDesde novembro último, aWebjet Linhas Aéreas(www.webjet.com.br) estáoferecendo o serviço detransporte aéreo de cargasentre as cidades Porto Ale-gre, Salvador, São Paulo, Riode Janeiro e Belo Horizonte.A empresa fica responsávelpela logística de transporteno percurso entre remetentee o destinatário final e estáprevisto o transporte de car-gas de 3 e 3,5 toneladas, deacordo com cada rota opera-da pela companhia aérea. Fo-ram investidos R$ 350 mil,principalmente em infra-es-trutura, e, com o novo servi-ço, a empresa projeta um in-cremento de 10% nos negó-cios a partir de 2007. “Inicial-mente vamos operar atravésde agentes de cargas, masqueremos futuramente fecharparcerias diretamente com asempresas”, planeja o geren-te de logística da empresa,Luiz Vianna. Entre os planosfuturos da companhia, estátambém o serviço expressode coleta e entrega de car-gas. “Pretendemos realizar otransporte com acompanha-mento apurado desde o localde saída até o destino final.No entanto, para ofereceresse serviço diferenciado,temos primeiro que criar umacultura de cargas dentro daempresa”, completa o geren-te de logística.

Crowmatecestá em novoendereçoFornecedora de ampla linhade peças para empilhadeirasCrown, Paletrans, BYG,Raymond, Still, Yale, Clark,Komatsu e TCM, entre outras,a Crowmatec (Fone: 116951.8777) está em novo en-dereço. Anotem: Avenida Sar-gento Miguel Souza Filho, 22Parque Novo Mundo - CEP02124-090 - São Paulo – SP.

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