ii de 1973/19… · i ii ccngr~sso da op osiÇÃo dtmo::::ra.t ic cor~clusces d.li. corvíf ni...

3
I II DA OP OSI ÇÃO DtMo::::RA.T IC D.lI. COrvíf NI CAÇÃO II ONTRI UI Ç ÃO P ARA O UAC IONAfo.'EN O DA PR OBLE fo.iÁT IC A DA URBANI ZAÇÃO =' M POR I UGAL", REALI Z AD A OLECT I VM·1EN POR UM GRUPO D2 TRABAU O DE E T UDANT ES De ARQUI T2Ci UIA ..:::) /\' p, de ce ntro ad JT! ..inis tr él ti v o e c ome r c ia l a cim e to r n a - s e o lu- g ar ond e é oss ív el o rg an iz a r mov i m ento d ive rg e nt es e opinião . b )A massas de po ul ação qu af luem ci ad es r olcta ri z a. - se , in - du zindo a fo rm ação de uma c o nsciência de cl asse . os cr es c entes a nt agonismos oc iais qu e a cidad e motiva que es tabe c e r o r in io d o p l a no ur baní st íc o que u ma ca racteri st íc a d a ci d ade moderna . d) 0s técni c os li g ados ao rbanismo ape nas odem ope rar no c ampo da forma en q ua nto a que st ão do , l a ne am ent o do t e rritório e da cidade õ e em cau s a u ma p a rte das e st ru tur as da soc ie dad e exist en t !. e v lan r é p roje ct r no empo o eios de ac ç ão so re UI Á.. te rri - rio c o r v i s t a à obt enç ão pos í vel de de terni na os po - t ico s. f)Pla near não Á uma r azão técnic a mas es se nciéll ncn t e uma razã o p - ti ca. 9 )05 l Hanos de Fom nto .: aci on"l o l.l c o:::- re sp n nu. pla ne - ame t o de' c rrá c t pr urb,"\n ís ti co, i r e c in í vel para uma in di c a'; o do or te rri ri a l. h)I'or força das est r tur as económi ..... as 'omo s u r ur ban iz ar, no isto sig ni f ica de ca da habitante pod r goza r de ig u Idade de di r ei tos e regali a em relação aos u tr o s e da sé\tisfaç ão das u as cx"gOn ci a de ciGauffo. i)0 fen ó en o u bano né\cion I tem sido emba ra ç same nt8 enc ar ado pe - la dmi nis ra ção, rqu e não se enco ntra do tada do meios p ar a . 0- J uC j ,p r B f)o rqu e \ )rcJpria qu e a in forma a ob ri <J ' - la pro el ar a soluç ã 1

Upload: others

Post on 21-Jul-2020

2 views

Category:

Documents


0 download

TRANSCRIPT

Page 1: II de 1973/19… · i ii ccngr~sso da op osiÇÃo dtmo::::ra.t ic cor~clusces d.li. corvíf ni caÇÃo ii ontri ui ÇÃo p ara o ~. uac ionafo.'en o da problefo.iÁt ica da urbani

I II CCNGR~SS O DA OP OSI ÇÃO DtMo::::RA.T IC

Cor~C LUSCES D.lI. COrvíf NI CAÇÃO II ONTRI UI ÇÃO P ARA O ~. UAC IONAfo.'EN O DA

PROBLE fo.iÁT ICA DA URBAN I ZAÇ ÃO =' M POR I UGAL", REALI ZAD A OLECT I VM·1EN

T~ POR UM GRUPO D2 TRABAU O DE E T UDANTES De ARQUIT 2 C i UIA •

..:::) /\' l é p, de c e ntro ad JT!..inist r éltiv o e c ome r c ia l a cim e to r n a - s e o lu­

g ar onde é oss íve l o rg aniza r mov i mento d ive rge nt es e opinião .

b )A massas de po ul ação qu af luem ~ s ci ades r olctari z a. - se , in -

du zindo a fo rmação de uma c onsciência de cl asse .

~) São os cresc entes a nt agonismos o c iais que a cidade motiva que

v~m e s tabec e r o r inc í io d o p l a no urbaní st íco que ~ , por e~celônci a ,

u ma ca r a c t e r i st íca d a cid ade moderna .

d) 0s técni c os lig ados ao rbanismo apen a s odem op e rar n o c ampo d a

forma enquanto a que st ão d o , l ane ament o do t e rritório e da cidade

õe em caus a u ma p a rte das e st r u turas d a s oc iedade existent ! .

e v lan r é p roject r no empo o eios de acç ão so re UI Á.. t e rri tó -

rio c o r v i s t a à obtenção pos í vel de de t e r n i na os ~ ropósit os polí -

t icos.

f)Planear n ã o Á uma r azão técnic a mas e s senciéll ncnt e uma razão p -

l í tic a .

9 )05 lHanos de Fom nto .:acion " l não t ê l.l c o:::- r e sp n ~ncia nu. plane -

ame t o de' c rrác t p r urb,"\n ístic o , i r e c in í vel para uma indic a'; o

do o r en~ment o t e rri ri a l.

h)I'or força das est r tura s económi ..... as 'omo s u r urbanizar,

no ~e isto signi f ica de cada habitante pod r goza r de igu Idade

d e di r eitos e regali a em relação aos utro s e da sé\tisfação das

u as cx"gOncia de ciGauffo.

i)0 fenó eno u bano né\cion I tem sido emb a raç same nt8 encarado pe -

la dmi nis ração, rque não se encontra dotada do meios p ar a . 0 -

J uC j ,p ~ r B f)o rque ~ \ )rcJpria id~0109 i que a informa a obri <J ' - la

pro e l ar a soluçã

1

Page 2: II de 1973/19… · i ii ccngr~sso da op osiÇÃo dtmo::::ra.t ic cor~clusces d.li. corvíf ni caÇÃo ii ontri ui ÇÃo p ara o ~. uac ionafo.'en o da problefo.iÁt ica da urbani

j) O p roce s s o de u r b a n i zaç ão portugu~s move -se p e l a forç a cre scente

de a t r a c ç ão e'e r c ida e l o moviment o de integ r a ção econ ó mic a d o c on-

t i ne nt e euro)e u .

k) Ad i ni s tração a ena s t e dot ado o menos mal pos s ív~ l a s a ut a r -

qui a s munic ipai s Da r que s e j a me nos de so r de n a d a a c on c entraç ã o pop~

l ac i on a l ue s e avoluma n a fa i a do l it o r a l .

~) As aut a rqui a s l oc a i s p r omov m nas aglome r açõ~ s urbanas a d o t a ç ã o

de e qu ipa ment o soc i a l, ve r ific ~ndo - se tod a vi a a s u a f r an c a i nsu f i ci -

m) ve r d<3 deiro equ i ament o n ão s e t r a duz apena ou p r i c i p a lme nt e

numa apti d ã o ou di mension a ment o f í si c o pa r a dar ati s f ç 50 a a l gu -

ma s ne c e s sidades, mas sim n a c orr lação n t r a s e stru u r as g lobai s

da cobe r t u ra soc ia l do ,

~ 1 5 .

n_ ) As " habit a ções de c ar ! c t e r soc i a l " , éüé m de mera divers ã o do p r o­

b le ma , i mpoêm a s egre ação at r a vés de r eg I am ntos .

_ )As 1 l ~mt açõ s dessas -1J habit açõe " n os subú r b ios c onst itui um

e rro de c on e pç ã o da c ida de , pe r mi tindo a ocupação seu c e n t r o

pe l a Ba nca e outro gr2nd e can i t al . o que o t o rna b u r c r ático e de -

s u mani s ado n ã o pe r mitindo a í o enquadr a men o do cida 50 no tod o

s oc ial .

~) O laneament o u rb ano , como forma de inte r ve n fio d o ist em , s ó

existe q ando i s o lado d um enquadr ' m nto e r al .

)Ve r i f ic a - se uma f a lta d e d i n â mic a , u ma c e ntr a li z a ç ão e h i e r a r qu i -

z aç ão r ígid a do s s e r v iço s , c onse ntâne as c om a s c a r act _ríst i c as da

Ad mi n i s t r a ç ão .

~) A Ad mi n i s t r a ç ão , n ~o dis a e de téc n i co s ne m de me i o s f i n a nc e i ros

à altura para fa ze r fren te à s nec ess i d a des e / i g i d a s e l a s i mn les c on

di ção huma a dos c idadãos . ~ .~

s ) ~~smo se t ivessem c apac ida es t~cn i c~s c , i o s mate r iais a a c ç ão ·

dos organi smos governament , is n o psenvol vi .. lento urbaní t i c o e st a -

r ia co ~) romJtida c o m os i nteresses pri vados .

2

Page 3: II de 1973/19… · i ii ccngr~sso da op osiÇÃo dtmo::::ra.t ic cor~clusces d.li. corvíf ni caÇÃo ii ontri ui ÇÃo p ara o ~. uac ionafo.'en o da problefo.iÁt ica da urbani

!.) ~ red uzida a e e c ussão de e mp r e endimento urbaní s tico s p e los orga­

nismos estat a is e , mesmo a quele s , só são fomentados quando s uf i cie r t c -

me nt e c o np rov d a a s u a f i c áci a e c on ó ica para o sector p rivado .

~)O p l aneam nto u r bano po r t ugu~s ~ a c on stat a ção do si , .

ma SOC10 - co , .

nomlCO que o ger a , transformando a cidéde num instrul~nto r epressiv o ,

porque ve ;;. da à p rticip ação d a p ODulaç ão que ' ví tima do s e u dese n -

vo l vi mento e s peculativo.

v O - Po ser incl ida nest e e ong re sso d a Oposição Democr~tica uma

a l í nea de trabalho sobre Urba ismo e .. abit aç ~o , ue sirva p~

r a a j dar n a r eabil itação das niquiladas e strutura s d o pen -

s a mento, contra as forma e t e nt a tivas de mi s tificação ou d i s

to r são dos robl mas .

Port , 1 0 de ~arço de 1 9 7 3