í ¥@ltia penilencia do pacífico eslána sua phase...

8
I nr' '--;.'--'-¦- .¦-:~rr-'.--''V.'~" . . '¦¦." ¦¦"' \ ¦¦.: í 1 i pLER!ClClfO&*y •WOSCULW ¦ ,, ,,., -_»,~—T--™™..-™r,^rrpr.7«7T".~':' ¦• . í;-¦-¦v.ví ~i' -..- '¦¦- .,;¦•¦¦. ¦¦ ' ,"-''ifí.APrO ' "' 1 ¦ ' I# R&^0fl 'P£$0-PESflt>Oy Anno--íijN.>Ó2*_. *7 '..'-^X. Í.*-l ^Rlo, 15!^iP" *^f^ím\Tm&i'4~\\ ^ Jit _/*r>—v ¦ ¦fv .JmKm ^BB«fll%íg23Direcfor-propricfario MARIO RODRIGUES^=S*C=J'^-"•Tv/á*.^.-/gi^iaiaC-S^ í ¥@ltia penilencia do Pacífico eslána sua phase culminante o M j Bornott da iria g | jj Dez candidatos á vaga de Mario de Alencar, na Academia Brasileira ¦ i'i.iin'._:.' «j- Octavio Kelly i' Realiza-so hoje, na Academia do Loiras a eleição do substituto de Murlo do Alencar. | A ossa vaga, concorrem dez can- didatos, os Srs.: Bolmiro Brugii, Faliio Lua, Olegarlo Màrlanno, 'Arnaldo Damásceno Vieira, Leal do Souza, Octavio Kolly, Annibal (Duarte, Mario Barreto, Nestor (Victor c Clcmcntino Fraga. li', eomò so vê, uma cadeira muito disputada. Talvez mesmo, nunca tenham ápparccido, de uma voz, tantos candidatos á immortálidude o ao ,'JL'ÍOII Um aspecto que é curioso fri- sar na olei(;ão do hojo fi f|ilo, dos dez candidatos, pelo monos oito têm grandes esperanças do vi- ctoria. Cada qual so sento ampa- rãdo por um elemento prestigioso d> casa o confia inteiramente no chefq político. ' Por íkso mesmo, ha razões para oror que nenhum, afinal, será eleito. Haverá, certamente, consi- dernvol dispersão de votos, doma- neiru que; rios quatro escrutínios, nenhum alcançará, a maioria ab- Bolútli. A Academia quo não dos- portava, de hn muito tempo, o in- teresso nas roV is intollccttmes, é hoje um ponto i.o concentração do todos ps olhares. Isso serviu pnra pôr eni 'desta- quo o valor de cortas individuall- dados quo a profissão linha ab- sorvido inteiramente, como o il- :lustro juiz, Dr. Octavio Kelly, quu agora 6 candidato á cadeira vaga 'do Pèllt Triaiwu. E' a seguinte a bibliographia dos candidatos: Bm.Miito Braga Montesinas, 1002; Cantos- c contos, l!)0(i; Ro- sas, 1911 j Contas do ineü rosário, 1810 o Tarde Florida, 11)23. F.uuo Li-/. ideólogo, Òsénian- oipãdos, Virgem Mãe, Elias Bar- rou. ijiia Sova, Niiíicá! e Mano- rias do Jódozlnho. expedição de Âmun- dsen ao Polo Norte Oi.eoamo MAniANNo Evangc- lho da Sombra c do Silencio, VI- Umas cigarras,. Água Corrente e Castellos na Areia. Arnaldo Damásceno Vieira Constellações, 1003; Bailadas e Poemas, 1911; Poemas do Sonho c da Ironia, 1919 o Lendas da Princeza Loura, 1925. Leal de Souza Bosque sagra- do, 1917; A mulher na poesia bra- slleira; 1918; A romaria da San- dade, 1919; Canções revoluciona- rias, 1923 o No Mundos dos Espi- ritos, 1925. Octavio Kuli.y Calidos, 189S e Questões Jurídicas, 1920. Annibal Duarte Paginas do Passado o Azas Brancas. Mario Barreto Estudos da Língua Portugueza, Novos Estu- dos da Língua Portugueza, Novis- slmos Estudos da Língua Portu- gueza, De Grantmatica c de lAn- giiagcm o Cartas Persas (traduc- ção). Nestor Victor Signos, Crua c Souza, A Hora, A Terra do Fu- turo, O elogio da Creança, Tias romancistas do Norte, Farias Brll- to, A critica dc hontem, Paris, Cartas d gente nova o O elogio ão amigo,. Clementino Fraoa A vonla- de, 1903; Fronteiras da Tubcr- culose, 190G; Discursos c confe- rendas, 1912; Congestões Prlmi- Uvas do Pulmão, 1913; Tm foce i5í??íí: W&'i, ¦*¦->----¦ *ii»yuiúii-im».ÍÉt-l^-i.»,»i :,¦'.¦;;-...*.,.™ .-.v.,^m O lesa rio Murluuo dans Ic paliídismé clironiqtic, 1913; Sopros musicaes do coração, 1913; Bcribcri ou syndrome bcribei ica, 1917; Suprarcnal sijndrom in pa- luilisin, 1917; Béribei-i na Bahia, 1917; CHn-ica. Medica (1* série), 1919; Carência, alimentar c beri- beri, 1920; Discursos parlamenta- res, 1921; Orações d Mocidadé, 1923; Medico - philosopho, 19 2 3; Clinica Medica (2a sério), dois vu- lumes, 1924 o Discurso de posse na. Faculdade, do Medicina do Kio de Janeiro, 1926. Azas de Hespanha Estevez em caminho de Ámman MADRID, 1-1 (Austral) O Ministério, das Relações Extcrio- ros recebeu um telcgriimmn do con- sul do Hespanha em Jerusalém, cpniiiiuuictuido (pie o aviador Es- fevesí, so dirige para Ammnn, mau- tendo-se cm Cò.mmüuicáçãò com os aviadores britannicos, quo anda- vam á sua procura. MADRID. 14 (Austral) O Acro Club desta capital, acaba dc receber um tolcgramina do Cairo, confirmando que ó aviador hespa- nho! Martinoz Estevez foi encontra- do por uma esquadrilha do aviões inglezcs, a duzentas milhas do Áihhíiin. LONDRES, 14 (Americana) Falia confirmação do haver sido encontrado o aviador Estevez que om companhia dos aviadores Lo- riga o Gallarza, está fazendo o " raid,, Madrid-Munilln. 0 ex-kaiser ameaçado de ficar sem vintém BERLIM, 14 (Austral) Toi- minou hoje a contagem doí votos para a apresentação ao ltcichstag do uni projecto do lei mandando confiscar todos os bons da familia llo.henzollcrn o dos antigos prhici- pos reinantes do império allemão, .:.•¦::*•:•:•:•:¦¦••':.-: ¦ '¦¦¦¦¦'¦¦• .:::..- ¦ ¦ y.y.Xysk+y.w.Kü Kíííii':''-'' '¦:¦¦ '¦¦':¦ ¦''':¦:. :;: m-v- ''-VfMMíi^ ;mm:^y'^m.^:..^^.rwmm mmmrmWmm..%:Wmw O cx-lmperador Guilherme conforme resolução adoptadii ante- dormente pelo governo. Foram apurados 12.523.9.">0 vo- tos, havendo uín excesso do oito c meio milhões sobre o.numero mi- nimo de votantes exigido paru uii2 o projecto seju levado uo conhe- cimeiíto do Roiolistag. No caso doste não approvar a medida tor- se-ú então' de proceder a um plc- bisoito popular. O FUTURO GOVERNO Duas resoluções do Con- gresso Sul Americano de Football MONTEVIDÉU, 14 (Ameri- cana) _ O Congresso Extra- ordinário Sul-Americano de Football tomou as seguintes resoluções: _ Suspender a vigen- cia tias bases o regula- mentos da Góiifedcraçãp Sul- Americana de Football, bem como as reformas propôs- Ias para o regulamento da Fe- deragão Internacioanl do. Anis- terdam, até oFproximo Gongrcs- iso Ordinário, ficando om vi- gor os anteriores regulamentos e bases, modificados em de- zembro dc 1925; oa _ Fixar no Chile a sedo do Campeonato de 1 U2ti, deveu- do a sede dos próximos cam- pconatos ser fixada nos respe- divos Congressos Ordinários, de conformidade com as ánti- gas disposições regulamenta- res; esta fixação da sede do campeonato deste anno no Chi- lo, ó feita sem prejuízo dos direitos regulamentares 'que caibam ao Brasil, ao Pqtu' e a outros paizes. .^.,..„„.„^„.^„..,.....,...........,...—->---—-•> 'Aiiuimiscii, o •íriiiiilc v.vplorailor OSLO, 14 (•Americana) —Cho- ,£01! a esta capital, ás 18 horas o 25 minutos, o dirigirei "Norgo". OSLO, 14 (Austral) O diri- 'givol "Norgo" foi amarrado ao mastro espociiiliiicntò construído parn osso fim ás 15 horas o .15 minutos. Autos dessa niahobrn o "Norgo" evoluiu sobro a cidade, a 'pequena altura, sondo acclumiulis- •simo pela população. Toda a ci- dado acha-se festivamente orna- montada om signa! do regosijo licla chegada da bella aeronave .;.-jdo Ainuiulscn. H Assistiram a aniarnu.-ão do "Nor- |yc" mais do vinte mil pessoas. OSLO, 14 (Austral) A via- lem do dirlgiyòl "Xõrge", dc 1'ti- Iam ii ostn cidade foi feita om fexoollonlcs co.ndigõos, ii razão do 5ma velocidade media fle quarenta oilhas por hova; OSLO. 1.4 (Auslral) O diri- livol "Norgo". foi escoltado aió ijui por dous hydrO-aviõcs da Ma- finlia de guerra íioruogczn ipio fo- pram ao sou encontro oin ulto mar. OSLO, 14 (Austral) O diri- givel "Noruc" .acaba .do partir para Leningrado No momento da partida, os relógios desta capital ^-marcavam I hora o dez minutos fis quinta-feira 15 da abril.W W A renovação do Parla- mento Egypcio CAIKO, 14/Austral) Appro- xtumiido-se a época das eleições geraes para a renovação do Taria- monto, cresço, em todo o paiz, n agitação política, congregando-ao om torno do primeiro ministro Ziwar Paohií, apoiado pela In- glatcrrn, o de Kagoul Tuchá, que t o idolo popular do Bgypto, todas as grandes oorrentos partidária'* que disputam a primazia no gover- no do paiz. Pároco corta a derrota do go- verno. Zaghoul Paólui foi acolá- hindo "leader" dos quatro partidos oppbsiciSnisths (pio dispõem do grando prestigio na massa olcitol-al, cii-cuaistaucia que lho assegura um triumplio mais que provável no pro- ximo pleito. Al&ii disso, Zaghoul representa a corrente nacionalista, inimiga ran- corostt da Inglaterra. A despeito do apoio ostensivo da Grã-Brofa- nha ao primeiro ministro Ziwar, as opposições colligadas declaram que lutarão ató no fim pela victo-* ria, quo consideram liquida. iriBii nu ilinílcli São Paulo í o mais pro-! curado dos nossos O QUÈ NOS MOSTfíAM, AINDA, AS ESTATIS- '1'ICAS . De uma maneira geral.' o " que tem caracterizado a im- " migração systematica paru o Brasil é a desigualdade nu sua distribuição. Outro tan- ' to não se dá, porém, com a nnmigração adventicia, cuja estatística assignala, às vezes, rumos bem interessantes pe- Ia arbitrariedade. Polo boletim demographo- sanitário, relativo a novom- - bro de 1025 6 o mais re- cente, diga-se do passagem o movimento da população nos portos dos Estados dc- monstra o seguinte excesso ' do saidas em confronto com i-'as entradas do passageiros: Itio Grande do sut . 4.713 Alagoas2.2111 Ceará ........1.078 Pernambuco . . . ..1,400 Bahia . . . . . . 1.312 Sergipe354 i Rio Grande do Norte342 Maranhão331 Excesso do entradas em confronto com as saidas: A NACIONALIDADE DE COLOMBO MADRID, 14 (Austral) As municipalidades (ty Pòntcycdru o Corufia solicitaram ao governo que promova junto á Academia do Historia dn Hespaiiliaj o promin- cianicnto dosta sobt-o a debatida questão da nacionalidade do dos- cobrido).' da America, respondendo mediante ns provas quo lho foram apresentadas, sc Christovão Co- lombo era do nacionalidade lios- pnnliola o não italiana, conforme reza a Historia... - -..-¦•- _; ;; São Paulo . '. :.: Amazonas . . . ¦ Rio de Janeiro . . Espirito Santo . . ;Puríi Paraná. .... Santa Cáthariha Matto Grosso . 32.103 0.0S4 S.31S 3.333 2.110 865 703 20 Que* ministério o povo escolheria se tivesse voz activa no caso? ia- f Um plebiscito d'"A Manhã" mm TcinoM iiniiiio.s vara mnn grnN... ma» n dlfflculdnde está na escolha da "fnicnda",. Como ó do dominio de todos que iioompauliam mesmo d'n- quollos qiie o fazem munido» do bom sonso panorâmico os fa- ctos que agitam os bastidores do nosso pittorosco scenario politico, o ministério do futuro presidente da Republica constituo, neste mo- mento, a prcoecupação ctihninnute dos grupos o grupilhos que se in- titulam de "correntes políticas"; Fala-se em equilíbrio do forças, transferencia do bastão de mando o outras coisas que os politicos acccitnm como formulas sérias scicutos, entretanto, de que tudo isso não vae além do dominio dos cambalachos. Simples e costumei- ra acrobacin que não exige esfor- ços, conhecida que fi a floxibilida- de vertebral dos figurantes. Dausa de urso ostylisadu. Emquanto as combinações se fa- zem, emquanto prognosticam lis pytlioniisn, uma voz não so ouve, justamente aquella que dc- via formar clamor a voz do povo. E' que o povo não tom pnl- pites ou, melhor, acha até inútil palpitar em casos taes ou, então, receia pensar cm certos nomes para que elles de facto não nppa- roçam, nn lista ministerial, tal qual aquelle diabo da historia que ap- parecia dc verdade quando delle muito so falava.. Epitacip da Sil- va Pessoa é dado a-uppiiriçõcs... E' precizo, porém, que o povo manifeste. E''mister que elle aponto, mesmo seiente 'do plato- íiisino do-gesto,.ps homens-da-«ua preferencia para as pastas minis- teriucs do futuro governo. No intuito do consultar a opi- nião dos sons leitores, A MANHA, pergunta-lhos quaes os homens quo devem fazer parte do minis- terio do Sr. Washington Luis. Damos a palavra Uo povo. Está aberta a votação. Os votos deste plebiscito d'A MANHA, devem ser dirigidos, em carta fechada, a.Q nosso redactor- secretario. Tratando-se do uma questão do palpitante actualidadè, recebemos a votação somente até o dia I" do mez vindouro. Daremos, até o dia do encer- ramente do plebiscito resultados parciaes tres vezes por semana. O resultado total será dado a conhecer logo depois do encerrada a votação. Os votantes devem preencher o seguinte "coupon": UMA NOVA RELIGIÃO: 0 míópefcoutismo Em 1923, o sr. João Luiz Alves deu o primeiro Mo, e, ata, na Faculdade de Medicina, o sl Mim Duque toca reunir PLEBISCITO D' "A MANHÃ" FAZENDA EXTERIOR VIAÇÃO.. JUSTIÇA.... AGRICULTURA GUERRA... MARINHA.. O principe Leopoldo não virá á America do Sul l«».*+'«"»-t»l''|l>l''«''l'*l»l-'l»»"l"»''»"«"l''»"l''l»l»t»l*l«•••»•..•.. f •.«..«•.•»».•• M«..t»t»t"*»*"fH«..«H ••,«..••* mfB^^^^^^^^^-^^^mSs mmwm\mm\ Por ahi se que o Estado mais procurado ó São Paulo o o mais resentldò da oml- gração de passageiros o Rio Orando do Sul, sondo de notar que, da estatística citada, não constam Parahyba, Cloyaz e ¦ Minas Geraes, cujos movi- ' mentos, por incompletos, fo- ,, 'ram excluídos da demonstra- ¦ ção. ¦ ora de esperar essa la- cuna indefectível em nossas 'estatísticas tão raras, tão re- ' calcitrantes, tão despresa- ? das...I i" o- t ••« »«»•.••» f »•• C •••..*>*.•¦. *«•..*/.«.. a »*-t*»§»*Q:. BRUXELLAS, 14 (Austral) O jornal "Etoile Belge", desmente a noticia divulgada por alguns clia- rios de q«c o principe Leopoldo faria brevemente uniu viagem ú America do Sul. .—^——; Noticias de Campos MAIS UM JORNAL CAMPOS, 14 (Do correspon- dento) Ouvi do pessoa coiicoi- tunda que devora apparecer por todo o mez de mnio, um vosporti- no, com edição, ás 10 horas, di- rigidò pelo Dr. Alberto Lamugo, advogado o jornalista,. autor da "Historia do Oampos'!,. O novo jornal sorá do caracter informa- tivo e manterá um serviço télo- graphico do Rio e Nictheroy. MEDIDA ASURDA CAMPOS, 14 (Do correspondeu- to) São geraes os protestos contra o uso obrigatório de farda- monto para o.s cliauffeurs, engra- xates, balciros, vendedores o cn- tregndores de jornaes. O jornal "O Dia,, declara que a lei é absur- da, visto que o prefeito não tem autoridade para tanto, pois taes medidas são da 'competência da lnspectoria dc Vehiculos. Minas pelo telegrapho BELLO HORIZONTE, 14 (Amo- ricnnn) Tom alcançado grande suecesso no Theatro Municipal dos- ta capital, a Companhia Argenti- na Angelina Pngiino. SEMPRE ATRAZADO... BELLO HORIZONTE, 14 (Do correspondente) O trem noctur- no du Contrai do Brasil, chegou aqui com um ntrazo de uma hora c vinte minutos. CHUVA A CÂNTAROS! BELLO HORIZONTE, 14 (Do correspondente) Continua a chover som cessar. ^><w».i>w#Mtt.tM»ii|.itntM»ll>-i|nlM|ii>it<iitiiliig't)|fc 1 TACNA-ARICA 1 UMA, 14 (AuHtrnl) O [ fiiibalxn<lnr niiierlon.no Poln- - dexter conferenclou demoro- ' rtamente .com o presidente Leguln, Ruardnndo-NC rciter- | vn «obre o ncmumiito da con- (erencln. DcpolH de haver cstnilo em palácio o embaixador amcrl- cano, o presidente da llepu- bllcn recebeu cm conferen- cia o ministro das Holnc6es Exteriores. O chanccllcr voltou duas vezes mais n coníercnclar com o chefé dn Sfaçflo. Tudo indlcn aue a questão do PacIIico esta ha sua pha- sc mais Intensa. SANTIAGO, 14 (Americana) ²A commlssflo de ItclncOcs Exteriores da Câmara resol- veu Insistir nn consulta a ', ser feita ao governo sobre n questão plebiscitaria. Foi nomendn uma commis- «fio, Incumbido de communi- enr essa rcsoluçflo ao Sr. Ifcltran Mntblcu, ministro das UclnçOcs Exteriores. SANTIAGO, 14 (Amcrlcnnn) ²Causou grande impressão "nas rodas políticas a noticia dc que o Sr. Frank Kcllog, ministro do Exterior dos Es- | tados Unidos, iria propor a neutralidade das províncias de Tacna c Arlcn. Commcntondo o factc<, a imprensa desta capital, em ' sua totalidade, qnaliflcn sc- : ', mclhantc medida dc perigo- i sa e inacreditável.j Mussolini "plantador de :idadi les æ¦ O "Duce" TRIPOLI, 14 (Americana) O Sr. Mussolini, presidente do Conselho de Ministros, que aqui so encontra presentemente, lun- çou as bases dc uma nova cida- dc na Tripolitanin que receberá a denominação dc "Colônia Roma- guola,,. As questões que interes* sam ao commercio A Associação dos Empregados no Commercio do Rio dc Janeiro, que tomou parto na reunião effe- ctuuda cm 7 do corrente na As- sociação Commercial para se tra- tar do imposto sobre n renda, ahi apresentando, por intermédio do seu representante, algumas sugges- tões, recebeu, a propósito, os to- logrammas seguintes, transmitti- dos por associações congêneres: "Maranhão O Centro Caixei- ral, de pleno accordo oom as sug- gestões apresentadas, podo a fi- noza de represental-o na reunião. Edmundo Fernandes, director- presidente." "Franca Respondendo ao te- lcgrnmma de hontem, apoiamos a idéa suggerida a respeito do im- posto sobre a renda c affirniamos a essa Associação a nossa soli- dariedade no assumpto, autorizai!- do a representar-nos na reunião do dia 22. Árias Almeida, Se- cretario da Associação dos Em- pregados no Commercio de Fran- ca.,'»" Miguel Comu Quando em 1923, por oceasião das festas connneniorativas do Jublleu profossoral de Miguol Couto, a Congregação da Faoul- dade de Medicina, dedicou áquel- lo Mostro uma sessão inteira, o Sr. João Luiz Alves, então minis- tro da Justiça, ali presente, pro- nunciou um discurso deveras curioso: S. Ex. falou de uma nova religião que, ao seu vêr es- tava so constituindo entre a cias- so medica do Brasil e so chamava '•miguelcoutismo". Era, sem dii- vida, o culto daquelle a cujo sa- ber, no momento, todos presta- vam a homenagem do discursos e panegyricos. Era, um Credo novo em quo Miguel Couto nppa- recia como a entidade primeira, o motivo maior, o grando vulto primaclal. E o Sr. João Luiz, com a sua idéa, mereceu os mais vivos ap- plausos da assistência, pois todos os que estavam presentes A, me- nioravel sessão eram fervorosos sectários da nova religião, eram '•miguelcoutistus", do longa data... BEMDITA EPIDEMIA... Poucos dias depois, o mesmo Sr. João Luiz Alves pronunciou uma oração, quando presidia a sessão em quo a Academia Nacional de Medicina conunemorava o mos- mo facto, isto 6, o Jubilou pro- fessoral de Miguel Couto. O jurista morto, identificando as homenagens ao conhecido mo- dico como unia verdadeira cpldo- mia .disso textualmente o so- guinte: "Vou encerrar a sessão a que tivo a exeolsa honra do presidir o fazendo-o, apenas digo: Bemdi- ta epidemia quo não devo ser combatida por nenhum dos meios médicos para debollal-a, porque 6 a epidemia do bom, rendendo jus- tiça ao bom; porque ó a epide- mia do espirito publico brasilei- ro, prestando o sou culto ao maior medico brasileiro da actua- lidado". Estava tudo isso, positivamen- te, ligado ás idóas anteriores. (1 Sr. João Luiz fizera desso dis- curso a seqüência das. suas pá- lavras pronunciadas na Faouldu- de Medicina. A RELIGIÃO EM ESTADO DE LATENCIA Depois do antigo titular da. pasta da Justiça, somente uns dois ou tros articulistas, na im- prensa trataram da nova religião que começara a ser professada por parto de uma "clito" intel- lectual do Brasil. Miguol Couto, na sua ãçtlvidá- do diutUrna, na 7,a Enfermaria, na çathedra, no consultório, con- tinuava com a sua invulgar bon- dado, com o seu "charme" irre- sistivel, a augmentar, sem sentir nem premeditar, o numero dos se- etários do Credo novo. Mas, a verdade 6 quo nos ar- raiaes do "miguelcoutismo" nada de notável so deu no espaço que medeiou entro os últimos dias de 1923 o o principio do corrente anno. Foram dois annos de la- teneia, mas quo, ao quo pároco, tiveram o valor do solidificar crenças velhas e avivar novos fervores. OS EFFEITOS DE UMA VIA- GEM TRIUMPHAL Estavam as coisas nesse pô, quando no sou primeiro numero "A Manhã" annunciou, com de- talhes, um facto muito auspicio- so para todos os que professam a interessante religião: Miguel Cou- to embarcaria a B de Janeiro, no "Giulio Cesare" com destino á Europa, afim de fazer conferen- cias scientifioas om Paris, Ber- lim c Hamburgo. E dissemos, re- ferindo-nos a essa viagem'que se tratava de "uma radiosa pro- messa, promessa de scintillação do. nosso nome" nas capitães mundiaos da sciencia medica. E, effectivamente, conforme se pôde verificar nas secções tele- graphicas dos jornaes, o grande professor tem, galhardamente, feito scintillar o nome do nosso paiz nos maiores centros medi- cos do mundo. E esse é um mo- tivo para quo, aqui, os seus ad-~ mirudores so regosijem o voltem a. se verificar manifestações do mais franco "miguelcoutismo". UMA PROFISSÃO DE FÉ, NA FACULDADE DE MEDICINA E entro os partidários desse originalíssimo Credo existe lim, o professor Henrique Duque quo com a sua reconhecida imputabi- lidade de cidadão c de homem de sciencia soltou um brado quo vale por um verdadeiro toqua de. reunir. Assumindo, na Faculdade do Medicina a çathedra que perteü- co a Miguel Couto e que j5, foi patrimônio do Torres Homem e Francisco do Castro, o abalisado cardiologista brasileiro pronun- ciou estas fervorosas palavras, por nõs tachygraphadus: "Aqui estou eu, meus senhores, pura c simplesmente "ex-vi" da- quollo preceito estatutário consi- gnado no Regimento interno da nossa Faculdade, mercG do qual Incumbo ao chefe do clinica as- sim a honra, como o ônus de sub-, stitulr o cathcdratico nos seus Impedimentos. Nilo era bom mo evadisso a es- sa dotorminação imperativa, seu- do, pois, força ter do perpetrar algumas dessaborldas, ainda bem quo pouco numerosas lições em- panando embora a alvinitencl*. desta Çathedra glorioso. Mus felizmente celero vôa o tempo, "fugit irreparabile tem- pus", o a mui breve trecho rea- tabeleccr-so-á a eurythmia, desta disciplina com q próximo e alme» jado retorno do nosso querido e quasi divino Mostro, professor Miguel Couto. Nesta hora em quo iniciamos o curso lectivo deste anno elevemos, entre saudosos e radiantes, o nosso espirito aifi onde so sobreorguo apotheotlca- monto esso grandioso o inconfun- divel vulto nacional, que mantém bem alto no velho mundo a fiam» ma da medicina brasileira dlgnl- ficando-a altanadamente e ao mesmo passo oxalçando o nome do' nosso amado Paiz. Deixemo-nos do verbadismos e entremos na realidade pratica das coisas clinicas". UMA. GRANDE DEMONSTRA- ÇÃO PUBLICA As palavras do Dr. Henrique Duque, proferidas a um audito- rio moço, ondo havia para mais de duzentos acadêmicos todos elles admiradores fervorosos de' Miguel Couto produziram uma formidável sensação. E a esta hora ja so planeja en- tre os que, professores, módicos ou estudantes, querem ao grando Mostro com veneração esta coisa notável num paiz como o nosso ondo se lidmenagéam com es-, trondo os futuros presidentes de Republica: receber Miguel Couto, quando do seu regresso da Eu- rópa, com unia verdadeira apo- theosc. Não será o. confirmação da pro- pheclii do faliecido João Luiz ? Chegou nos Açores o famo- so navio rotor allemão TENERTFFE, Í'4 (Austral); Ghogou lio.jo a esLe porlo, procedente de Hamburgo, o íámòsò navio rotor dp. inven- çãò alicmã que se move sem velas nem machinas, impülsio- nado pela forca do vento pro- vocâda por seus próprios mas- tros, que são muito volumosos e gyratorios. Deste porto, o navio rotor seguirá para Nova York. flWsffl * ¦"^7 i VA mWSÊ I \WÊ' ¦ Bi ' BeÍ' I B Tm* StmoeiiH da Sllvn. Descende De nobres pnes. Scdnctora, Tem unia verve que prende, Como o marechal Fontoura... Tem üm inusen, bem cuidado, Onde, fem, collecclonn As relíquias do passado E as raridade» da zonn.» * Symnotiiias Silva espalha, Pelo cuiti.inhò quo trllhn II qne de flores entulha... Pássaros scecos empolha, íllll documentos empilha E seux amigos empiilha... APPOItKIiLY. ria ':.k

Upload: hakhuong

Post on 18-Jan-2019

235 views

Category:

Documents


0 download

TRANSCRIPT

Page 1: í ¥@ltia penilencia do Pacífico eslána sua phase culminantememoria.bn.br/pdf/116408/per116408_1926_00092.pdf · y %.'-»-•' ' .* nr..•..«..•..•¦¦••¦•-«"•¦

I nr'— '--;.'--'-¦-

.¦-:~rr-'.--''V.'~" . . '¦¦." ¦¦"'

\ ¦¦.: í1

i

pLER!ClClfO&*y•WOSCULW

¦ ,, ,,. , -_»,~—T--™™..-™r,^rrpr.7«7T".~':' ¦• . í;-¦-¦v.ví ~i' -..- '¦¦- .,;¦•¦¦. ¦¦ '

"-''ifí. APrO ' "'

%»1 ¦ ' # R&^0fl'P£$0-PESflt>Oy

Anno--íijN.>Ó2*_. *7 '..'-^X. Í.*-l ^Rlo, 15!^iP" *^f^ím\Tm&i'4~\\ ^ Jit _/*r>—v ¦

¦fv .JmKm ^BB«fll%íg23 Direcfor-propricfario MARIO RODRIGUES ^=S*C=J '^-"•Tv/á*. ^.-/gi^iaiaC-S^

í ¥@ltia penilencia do Pacífico eslá na sua phase culminanteo

M

j Bornott da iria g | jjDez candidatos á vaga de Mario de

Alencar, na Academia Brasileira

¦ i'i.iin'._:.' «j-

Octavio Kelly

i' Realiza-so hoje, na Academiado Loiras a eleição do substitutode Murlo do Alencar.

| A ossa vaga, concorrem dez can-didatos, os Srs.: Bolmiro Brugii,Faliio Lua, Olegarlo Màrlanno,'Arnaldo Damásceno Vieira, Lealdo Souza, Octavio Kolly, Annibal(Duarte, Mario Barreto, Nestor(Victor c Clcmcntino Fraga.

li', eomò so vê, uma cadeiramuito disputada.

Talvez mesmo, nunca tenhamápparccido, de uma voz, tantoscandidatos á immortálidude o ao,'JL'ÍOII

Um aspecto que é curioso fri-sar na olei(;ão do hojo fi f|ilo, dosdez candidatos, pelo monos oitotêm grandes esperanças do vi-ctoria. Cada qual so sento ampa-rãdo por um elemento prestigiosod> casa o confia inteiramente nochefq político.' Por íkso mesmo, ha razões paraoror que nenhum, afinal, seráeleito. Haverá, certamente, consi-dernvol dispersão de votos, doma-neiru que; rios quatro escrutínios,nenhum alcançará, a maioria ab-Bolútli. A Academia quo não dos-portava, de hn muito tempo, o in-teresso nas roV is intollccttmes, éhoje um ponto i.o concentração dotodos ps olhares.

Isso serviu pnra pôr eni 'desta-

quo o valor de cortas individuall-dados quo a profissão linha ab-sorvido inteiramente, como o il-

:lustro juiz, Dr. Octavio Kelly, quuagora 6 candidato á cadeira vaga'do Pèllt Triaiwu.

E' a seguinte a bibliographiados candidatos:

Bm.Miito Braga — Montesinas,1002; Cantos- c contos, l!)0(i; Ro-sas, 1911 j Contas do ineü rosário,1810 o Tarde Florida, 11)23.

F.uuo Li-/. — ideólogo, Òsénian-oipãdos, Virgem Mãe, Elias Bar-rou. ijiia Sova, Niiíicá! e Mano-rias do Jódozlnho.

expedição de Âmun-dsen ao Polo Norte

Oi.eoamo MAniANNo — Evangc-lho da Sombra c do Silencio, VI-Umas cigarras,. Água Corrente eCastellos na Areia.

Arnaldo Damásceno Vieira —Constellações, 1003; Bailadas ePoemas, 1911; Poemas do Sonhoc da Ironia, 1919 o Lendas daPrinceza Loura, 1925.

Leal de Souza — Bosque sagra-do, 1917; A mulher na poesia bra-slleira; 1918; A romaria da San-dade, 1919; Canções revoluciona-rias, 1923 o No Mundos dos Espi-ritos, 1925.

Octavio Kuli.y — Calidos, 189Se Questões Jurídicas, 1920.

Annibal Duarte — Paginas doPassado o Azas Brancas.

Mario Barreto — Estudos daLíngua Portugueza, Novos Estu-dos da Língua Portugueza, Novis-slmos Estudos da Língua Portu-gueza, De Grantmatica c de lAn-giiagcm o Cartas Persas (traduc-ção).

Nestor Victor — Signos, Crua cSouza, A Hora, A Terra do Fu-turo, O elogio da Creança, Tiasromancistas do Norte, Farias Brll-to, A critica dc hontem, Paris,Cartas d gente nova o O elogio ãoamigo,.

Clementino Fraoa — A vonla-de, 1903; Fronteiras da Tubcr-culose, 190G; Discursos c confe-rendas, 1912; Congestões Prlmi-Uvas do Pulmão, 1913; Tm foce

i5í??íí:W&'i,

¦*¦->----¦ *ii»yuiúii-im».ÍÉt-l^-i.»,»i :,¦'.¦;;-...*.,.™ .-.v.,^m

O lesa rio Murluuo

dans Ic paliídismé clironiqtic, 1913;Sopros musicaes do coração, 1913;Bcribcri ou syndrome bcribei ica,1917; Suprarcnal sijndrom in pa-luilisin, 1917; Béribei-i na Bahia,1917; CHn-ica. Medica (1* série),1919; Carência, alimentar c beri-beri, 1920; Discursos parlamenta-res, 1921; Orações d Mocidadé,1923; Medico - philosopho, 19 2 3;Clinica Medica (2a sério), dois vu-lumes, 1924 o Discurso de possena. Faculdade, do Medicina do Kiode Janeiro, 1926.

Azas de Hespanha

Estevez em caminho deÁmman

MADRID, 1-1 (Austral) — OMinistério, das Relações Extcrio-ros recebeu um telcgriimmn do con-sul do Hespanha em Jerusalém,cpniiiiuuictuido (pie o aviador Es-fevesí, so dirige para Ammnn, mau-tendo-se cm Cò.mmüuicáçãò com osaviadores britannicos, quo anda-vam á sua procura.

MADRID. 14 (Austral) — OAcro Club desta capital, acaba dcreceber um tolcgramina do Cairo,confirmando que ó aviador hespa-nho! Martinoz Estevez foi encontra-do por uma esquadrilha do aviõesinglezcs, a duzentas milhas doÁihhíiin.

LONDRES, 14 (Americana) —Falia confirmação do haver sidoencontrado o aviador Estevez queom companhia dos aviadores Lo-riga o Gallarza, está fazendo o" raid,, Madrid-Munilln.

0 ex-kaiser ameaçado deficar sem vintém

BERLIM, 14 (Austral) — Toi-minou hoje a contagem doí votospara a apresentação ao ltcichstagdo uni projecto do lei mandandoconfiscar todos os bons da familiallo.henzollcrn o dos antigos prhici-pos reinantes do império allemão,

.:.•¦::*•:•:•:•:¦¦••':.-: ¦ '¦¦¦¦¦'¦¦• .:::..- ¦ ¦ y.y.Xysk+y.w.KüKíííii':''-'' '¦:¦¦ '¦¦':¦ ¦''':¦:. :;: m-v- ''-VfMMíi^;mm:^y'^m.^:..^^.rwmmmmmrmWmm..%:Wmw

O cx-lmperador Guilherme

conforme resolução adoptadii ante-dormente pelo governo.

Foram apurados 12.523.9.">0 vo-tos, havendo uín excesso do oito cmeio milhões sobre o.numero mi-nimo de votantes exigido paru uii2o projecto seju levado uo conhe-cimeiíto do Roiolistag. No casodoste não approvar a medida tor-se-ú então' de proceder a um plc-bisoito popular.

O FUTURO GOVERNO

Duas resoluções do Con-gresso Sul Americano de

FootballMONTEVIDÉU, 14 (Ameri-

cana) _ O Congresso Extra-ordinário Sul-Americano deFootball tomou as seguintesresoluções:

1« _ Suspender a vigen-cia tias bases o regula-mentos da Góiifedcraçãp Sul-Americana de Football, bemcomo as reformas propôs-Ias para o regulamento da Fe-deragão Internacioanl do. Anis-terdam, até oFproximo Gongrcs-iso Ordinário, ficando om vi-gor os anteriores regulamentose bases, modificados em de-zembro dc 1925;

oa _ Fixar no Chile a sedodo Campeonato de 1 U2ti, deveu-do a sede dos próximos cam-pconatos ser fixada nos respe-divos Congressos Ordinários,de conformidade com as ánti-gas disposições regulamenta-res; esta fixação da sede docampeonato deste anno no Chi-lo, ó feita sem prejuízo dosdireitos regulamentares 'quecaibam ao Brasil, ao Pqtu' ea outros paizes..^.,..„„.„^„.^„..,.....,...........,...—->---—-•>

'Aiiuimiscii, o •íriiiiilc v.vplorailor• OSLO, 14 (•Americana) —Cho-,£01! a esta capital, ás 18 horas o25 minutos, o dirigirei "Norgo".

OSLO, 14 (Austral) — O diri-'givol "Norgo" foi amarrado aomastro espociiiliiicntò construídoparn osso fim ás 15 horas o .15minutos. Autos dessa niahobrn o"Norgo" evoluiu sobro a cidade, a'pequena altura, sondo acclumiulis-•simo pela população. Toda a ci-dado acha-se festivamente orna-montada om signa! do regosijolicla chegada da bella aeronave

.;.-jdo Ainuiulscn.H Assistiram a aniarnu.-ão do "Nor-

|yc" mais do vinte mil pessoas.OSLO, 14 (Austral) — A via-

lem do dirlgiyòl "Xõrge", dc 1'ti-Iam ii ostn cidade foi feita om

fexoollonlcs co.ndigõos, ii razão do5ma velocidade media fle quarentaoilhas por hova;

OSLO. 1.4 (Auslral) — O diri-livol "Norgo". foi escoltado aió

ijui por dous hydrO-aviõcs da Ma-finlia de guerra íioruogczn ipio fo-

pram ao sou encontro oin ulto mar.OSLO, 14 (Austral) — O diri-

givel "Noruc" .acaba .do partirpara Leningrado No momento dapartida, os relógios desta capital

^-marcavam I hora o dez minutosfis quinta-feira 15 da abril.W W

A renovação do Parla-mento Egypcio

CAIKO, 14/Austral) — Appro-xtumiido-se a época das eleiçõesgeraes para a renovação do Taria-monto, cresço, em todo o paiz, nagitação política, congregando-aoom torno do primeiro ministroZiwar Paohií, apoiado pela In-glatcrrn, o de Kagoul Tuchá, quet o idolo popular do Bgypto, todasas grandes oorrentos partidária'*que disputam a primazia no gover-no do paiz.

Pároco corta a derrota do go-verno. Zaghoul Paólui foi acolá-hindo "leader" dos quatro partidosoppbsiciSnisths (pio dispõem dogrando prestigio na massa olcitol-al,cii-cuaistaucia que lho assegura umtriumplio mais que provável no pro-ximo pleito.

Al&ii disso, Zaghoul representaa corrente nacionalista, inimiga ran-corostt da Inglaterra. A despeitodo apoio ostensivo da Grã-Brofa-nha ao primeiro ministro Ziwar,as opposições colligadas declaramque lutarão ató no fim pela victo-*ria, quo consideram liquida.

iriBiinuilinílcli

São Paulo í o mais pro-!curado dos nossos

O QUÈ NOS MOSTfíAM,AINDA, AS ESTATIS-

'1'ICAS

. De uma maneira geral.' o" que tem caracterizado a im-"

migração systematica paruo Brasil é a desigualdade nusua distribuição. Outro tan-

' to não se dá, porém, com annmigração adventicia, cujaestatística assignala, às vezes,rumos bem interessantes pe-Ia arbitrariedade.

Polo boletim demographo-sanitário, relativo a novom-

- bro de 1025 — 6 o mais re-cente, diga-se do passagem —o movimento da populaçãonos portos dos Estados dc-monstra o seguinte excesso' do saidas em confronto com

i-'as entradas do passageiros:

Itio Grande do sut . 4.713Alagoas • 2.2111Ceará ........ 1.078Pernambuco . . . .. 1,400Bahia . . . . . . 1.312Sergipe 354

i Rio Grande do Norte 342Maranhão 331

Excesso do entradas emconfronto com as saidas:

A NACIONALIDADE DECOLOMBO

MADRID, 14 (Austral) — Asmunicipalidades (ty Pòntcycdru oCorufia solicitaram ao governoque promova junto á Academia doHistoria dn Hespaiiliaj o promin-cianicnto dosta sobt-o a debatidaquestão da nacionalidade do dos-cobrido).' da America, respondendomediante ns provas quo lho foramapresentadas, sc Christovão Co-lombo era do nacionalidade lios-pnnliola o não italiana, conformereza a Historia... - -..-¦•- _;

;; São Paulo . '. :.:Amazonas . . .

¦ Rio de Janeiro . .Espirito Santo . .;PuríiParaná. ....Santa CátharihaMatto Grosso .

32.1030.0S4S.31S3.3332.110

865703

20

Que* ministério o povo escolheria setivesse voz activa no caso?ia-

fUm plebiscito d'"A Manhã"

mm TcinoM iiniiiio.s vara mnn grnN... ma» n dlfflculdnde está na escolha da "fnicnda",.

Como ó do dominio de todosque iioompauliam — mesmo d'n-quollos qiie o fazem munido» dobom sonso panorâmico — os fa-ctos que agitam os bastidores donosso pittorosco scenario politico,o ministério do futuro presidenteda Republica constituo, neste mo-mento, a prcoecupação ctihninnutedos grupos o grupilhos que se in-titulam de "correntes políticas";Fala-se em equilíbrio do forças,transferencia do bastão de mandoo outras coisas que os politicosacccitnm como formulas sériasscicutos, entretanto, de que tudoisso não vae além do dominio doscambalachos. Simples e costumei-ra acrobacin que não exige esfor-ços, conhecida que fi a floxibilida-de vertebral dos figurantes.

Dausa de urso ostylisadu.Emquanto as combinações se fa-

zem, emquanto prognosticam lispytlioniisn, uma sé voz não soouve, justamente aquella que dc-via formar clamor — a voz dopovo. E' que o povo não tom pnl-pites ou, melhor, acha até inútilpalpitar em casos taes ou, então,receia pensar cm certos nomespara que elles de facto não nppa-roçam, nn lista ministerial, tal qualaquelle diabo da historia que ap-

parecia dc verdade quando dellemuito so falava.. Epitacip da Sil-va Pessoa é dado a-uppiiriçõcs...

E' precizo, porém, que o povosç manifeste. E''mister que elleaponto, mesmo seiente 'do plato-íiisino do-gesto,.ps homens-da-«uapreferencia para as pastas minis-teriucs do futuro governo.

No intuito do consultar a opi-nião dos sons leitores, A MANHA,pergunta-lhos quaes os homensquo devem fazer parte do minis-terio do Sr. Washington Luis.

Damos a palavra Uo povo.Está aberta a votação.

Os votos deste plebiscito d'AMANHA, devem ser dirigidos, emcarta fechada, a.Q nosso redactor-secretario.

Tratando-se do uma questão dopalpitante actualidadè, recebemosa votação somente até o dia I"do mez vindouro.

Daremos, até o dia do encer-ramente do plebiscito resultadosparciaes tres vezes por semana.O resultado total será dado aconhecer logo depois do encerradaa votação.

Os votantes devem preencher oseguinte "coupon":

UMA NOVA RELIGIÃO:

0 míópefcoutismoEm 1923, o sr. João Luiz Alves deu o primeiro Mo,

e, ata, na Faculdade de Medicina, o slMim Duque toca reunir

PLEBISCITO D' "A MANHÃ"FAZENDA

EXTERIOR

VIAÇÃO..

JUSTIÇA....

AGRICULTURA

GUERRA...

MARINHA..

O principe Leopoldo nãovirá á America do Sul

l«».*+'«"»-t»l''|l>l''«''l'*l»l-'l»»"l"»''»"«"l''»"l''l»l»t»l*l «•••»•..•.. f •.«..«•.•»».•• M«..t»t»t"*»*"fH«..«H ••,«..••*

mfB^^^^^^^^^-^^^mSs mmwm\mm\

Por ahi se vê que o Estadomais procurado ó São Pauloo o mais resentldò da oml-gração de passageiros o RioOrando do Sul, sondo de notarque, da estatística citada, nãoconstam Parahyba, Cloyaz e ¦Minas Geraes, cujos movi- 'mentos, por incompletos, fo- ,,'ram excluídos da demonstra- ¦ção.¦ Já ora de esperar essa la-cuna indefectível em nossas „'estatísticas tão raras, tão re- 'calcitrantes, tão despresa- ?das... I

•i" o- • t ••« »«»•.••» f »•• C •••..*>*.•¦. *«•..*/.«.. a »*-t*»§»*Q:.

BRUXELLAS, 14 (Austral) —

O jornal "Etoile Belge", desmentea noticia divulgada por alguns clia-rios de q«c o principe Leopoldofaria brevemente uniu viagem úAmerica do Sul.

.—^— —;

Noticias de Campos

MAIS UM JORNAL

CAMPOS, 14 (Do correspon-dento) — Ouvi do pessoa coiicoi-tunda que devora apparecer portodo o mez de mnio, um vosporti-no, com edição, ás 10 horas, di-rigidò pelo Dr. Alberto Lamugo,advogado o jornalista,. autor da"Historia do Oampos'!,. O novojornal sorá do caracter informa-tivo e manterá um serviço télo-graphico do Rio e Nictheroy.

MEDIDA ASURDA

CAMPOS, 14 (Do correspondeu-to) — São geraes os protestoscontra o uso obrigatório de farda-monto para o.s cliauffeurs, engra-xates, balciros, vendedores o cn-tregndores de jornaes. O jornal"O Dia,, declara que a lei é absur-da, visto que o prefeito não temautoridade para tanto, pois taesmedidas são da 'competência dalnspectoria dc Vehiculos.

Minas pelo telegraphoBELLO HORIZONTE, 14 (Amo-

ricnnn) — Tom alcançado grandesuecesso no Theatro Municipal dos-ta capital, a Companhia Argenti-na Angelina Pngiino.

SEMPRE ATRAZADO...BELLO HORIZONTE, 14 (Do

correspondente) — O trem noctur-no du Contrai do Brasil, chegouaqui com um ntrazo de uma horac vinte minutos.

CHUVA A CÂNTAROS!BELLO HORIZONTE, 14 (Do

correspondente) — Continua achover som cessar.

^><w».i>w#Mtt.tM»ii|.itntM»ll>-i|nlM|ii>it<iitiiliig't)|fc

1 TACNA-ARICA 1UMA, 14 (AuHtrnl) — O [

fiiibalxn<lnr niiierlon.no Poln- -dexter conferenclou demoro- '

rtamente .com o presidenteLeguln, Ruardnndo-NC rciter-

| vn «obre o ncmumiito da con-(erencln.

DcpolH de haver cstnilo empalácio o embaixador amcrl-cano, o presidente da llepu-bllcn recebeu cm conferen-cia o ministro das Holnc6esExteriores.

O chanccllcr voltou duasvezes mais n coníercnclarcom o chefé dn Sfaçflo.

Tudo indlcn aue a questãodo PacIIico esta ha sua pha-sc mais Intensa.

SANTIAGO, 14 (Americana)A commlssflo de ItclncOcs

Exteriores da Câmara resol-veu Insistir nn consulta a

', ser feita ao governo sobre nquestão plebiscitaria.

Foi nomendn uma commis-«fio, Incumbido de communi-enr essa rcsoluçflo ao Sr.Ifcltran Mntblcu, ministrodas UclnçOcs Exteriores.

SANTIAGO, 14 (Amcrlcnnn)Causou grande impressão"nas rodas políticas a noticia

dc que o Sr. Frank Kcllog,ministro do Exterior dos Es-

| tados Unidos, iria propor aneutralidade das provínciasde Tacna c Arlcn.

Commcntondo o factc<, aimprensa desta capital, em

' sua totalidade, qnaliflcn sc- :', mclhantc medida dc perigo- isa e inacreditável. j

Mussolini "plantador de:idadiles

¦

O "Duce"

TRIPOLI, 14 (Americana) —O Sr. Mussolini, presidente doConselho de Ministros, que aquiso encontra presentemente, lun-çou as bases dc uma nova cida-dc na Tripolitanin que receberá adenominação dc "Colônia Roma-guola,,.

As questões que interes*sam ao commercio

A Associação dos Empregadosno Commercio do Rio dc Janeiro,que tomou parto na reunião effe-ctuuda cm 7 do corrente na As-sociação Commercial para se tra-tar do imposto sobre n renda, ahiapresentando, por intermédio doseu representante, algumas sugges-tões, recebeu, a propósito, os to-logrammas seguintes, transmitti-dos por associações congêneres:

"Maranhão — O Centro Caixei-ral, de pleno accordo oom as sug-gestões apresentadas, podo a fi-noza de represental-o na reunião.— Edmundo Fernandes, director-presidente."

"Franca — Respondendo ao te-lcgrnmma de hontem, apoiamos aidéa suggerida a respeito do im-posto sobre a renda c affirniamosa essa Associação a nossa soli-dariedade no assumpto, autorizai!-do a representar-nos na reuniãodo dia 22. — Árias Almeida, Se-cretario da Associação dos Em-pregados no Commercio de Fran-ca.,'»"

Miguel Comu

Quando em 1923, por oceasiãodas festas connneniorativas doJublleu profossoral de MiguolCouto, a Congregação da Faoul-dade de Medicina, dedicou áquel-lo Mostro uma sessão inteira, oSr. João Luiz Alves, então minis-tro da Justiça, ali presente, pro-nunciou um discurso deverascurioso: S. Ex. falou de umanova religião que, ao seu vêr es-tava so constituindo entre a cias-so medica do Brasil e so chamava'•miguelcoutismo". Era, sem dii-vida, o culto daquelle a cujo sa-ber, no momento, todos presta-vam a homenagem do discursose panegyricos. Era, um Credonovo em quo Miguel Couto nppa-recia como a entidade primeira,o motivo maior, o grando vultoprimaclal.

E o Sr. João Luiz, com a suaidéa, mereceu os mais vivos ap-plausos da assistência, pois todosos que estavam presentes A, me-nioravel sessão eram fervorosossectários da nova religião, eram'•miguelcoutistus", do longadata...

BEMDITA EPIDEMIA...Poucos dias depois, o mesmo Sr.

João Luiz Alves pronunciou umaoração, quando presidia a sessãoem quo a Academia Nacional deMedicina conunemorava o mos-mo facto, isto 6, o Jubilou pro-fessoral de Miguel Couto.

O jurista morto, identificandoas homenagens ao conhecido mo-dico como unia verdadeira cpldo-mia .disso textualmente o so-guinte:

"Vou encerrar a sessão a quetivo a exeolsa honra do presidiro fazendo-o, apenas digo: Bemdi-ta epidemia quo não devo sercombatida por nenhum dos meiosmédicos para debollal-a, porque 6a epidemia do bom, rendendo jus-tiça ao bom; porque ó a epide-mia do espirito publico brasilei-ro, prestando o sou culto aomaior medico brasileiro da actua-lidado".

Estava tudo isso, positivamen-te, ligado ás idóas anteriores. (1Sr. João Luiz fizera desso dis-curso a seqüência das. suas pá-lavras pronunciadas na Faouldu-de dè Medicina.A RELIGIÃO EM ESTADO DE

LATENCIADepois do antigo titular da.

pasta da Justiça, somente unsdois ou tros articulistas, na im-prensa trataram da nova religiãoque começara a ser professadapor parto de uma "clito" intel-lectual do Brasil.

Miguol Couto, na sua ãçtlvidá-do diutUrna, na 7,a Enfermaria,na çathedra, no consultório, con-tinuava com a sua invulgar bon-dado, com o seu "charme" irre-sistivel, a augmentar, sem sentirnem premeditar, o numero dos se-etários do Credo novo.

Mas, a verdade 6 quo nos ar-raiaes do "miguelcoutismo" nadade notável so deu no espaço quemedeiou entro os últimos dias de1923 o o principio do correnteanno. Foram dois annos de la-teneia, mas quo, ao quo pároco,tiveram o valor do solidificarcrenças velhas e avivar novosfervores.OS EFFEITOS DE UMA VIA-

GEM TRIUMPHALEstavam as coisas nesse pô,

quando no sou primeiro numero"A Manhã" annunciou, com de-talhes, um facto muito auspicio-so para todos os que professam ainteressante religião: Miguel Cou-to embarcaria a B de Janeiro, no"Giulio Cesare" com destino áEuropa, afim de fazer conferen-cias scientifioas om Paris, Ber-lim c Hamburgo. E dissemos, re-ferindo-nos a essa viagem'que setratava de "uma radiosa pro-messa, promessa de scintillaçãodo. nosso nome" nas capitãesmundiaos da sciencia medica.

E, effectivamente, conforme sepôde verificar nas secções tele-graphicas dos jornaes, o grandeprofessor tem, galhardamente,feito scintillar o nome do nossopaiz nos maiores centros medi-cos do mundo. E esse é um mo-tivo para quo, aqui, os seus ad-~mirudores so regosijem o voltema. se verificar manifestações domais franco "miguelcoutismo".

UMA PROFISSÃO DE FÉ, NAFACULDADE DE MEDICINA

E entro os partidários desseoriginalíssimo Credo existe lim,o professor Henrique Duque quocom a sua reconhecida imputabi-lidade de cidadão c de homem desciencia já soltou um brado quovale por um verdadeiro toqua de.reunir.

Assumindo, na Faculdade doMedicina a çathedra que perteü-co a Miguel Couto e que j5, foi

patrimônio do Torres Homem eFrancisco do Castro, o abalisadocardiologista brasileiro pronun-ciou estas fervorosas palavras,por nõs tachygraphadus:

"Aqui estou eu, meus senhores,pura c simplesmente "ex-vi" da-quollo preceito estatutário consi-gnado no Regimento interno danossa Faculdade, mercG do qualIncumbo ao chefe do clinica as-sim a honra, como o ônus de sub-,stitulr o cathcdratico nos seusImpedimentos.

Nilo era bom mo evadisso a es-sa dotorminação imperativa, seu-do, pois, força ter do perpetraralgumas dessaborldas, ainda bemquo pouco numerosas lições em-panando embora a alvinitencl*.desta Çathedra glorioso.

Mus felizmente celero vôa otempo, "fugit irreparabile tem-pus", o a mui breve trecho rea-tabeleccr-so-á a eurythmia, destadisciplina com q próximo e alme»jado retorno do nosso querido equasi divino Mostro, professorMiguel Couto. Nesta hora em quoiniciamos o curso lectivo desteanno elevemos, entre saudosos eradiantes, o nosso espirito aifionde so sobreorguo apotheotlca-monto esso grandioso o inconfun-divel vulto nacional, que mantémbem alto no velho mundo a fiam»ma da medicina brasileira dlgnl-ficando-a altanadamente e aomesmo passo oxalçando o nomedo' nosso amado Paiz.

Deixemo-nos do verbadismos eentremos na realidade praticadas coisas clinicas".UMA. GRANDE DEMONSTRA-

ÇÃO PUBLICAAs palavras do Dr. Henrique

Duque, proferidas a um audito-rio moço, ondo havia para maisde duzentos acadêmicos — todoselles admiradores fervorosos de'Miguel Couto — produziram umaformidável sensação.

E a esta hora ja so planeja en-tre os que, professores, módicosou estudantes, querem ao grandoMostro com veneração esta coisanotável num paiz como o nossoondo só se lidmenagéam com es-,trondo os futuros presidentes deRepublica: receber Miguel Couto,quando do seu regresso da Eu-rópa, com unia verdadeira apo-theosc.

Não será o. confirmação da pro-pheclii do faliecido João Luiz ?

Chegou nos Açores o famo-so navio rotor allemãoTENERTFFE, Í'4 (Austral);— Ghogou lio.jo a esLe porlo,

procedente de Hamburgo, oíámòsò navio rotor dp. inven-çãò alicmã que se move semvelas nem machinas, impülsio-nado pela forca do vento pro-vocâda por seus próprios mas-tros, que são muito volumosose gyratorios.

Deste porto, o navio rotorseguirá para Nova York.

flWsffl * ¦"^7 i VA

mWSÊ I \WÊ'¦ Bi ' BeÍ'I B Tm*

StmoeiiH da Sllvn. DescendeDe nobres pnes. Scdnctora,Tem unia verve que prende,Como o marechal Fontoura...

Tem üm inusen, bem cuidado,Onde, fem, collecclonnAs relíquias do passadoE as raridade» da zonn.»

*Symnotiiias Silva espalha,Pelo cuiti.inhò quo trllhnII qne de flores entulha...

Pássaros scecos empolha,íllll documentos empilhaE seux amigos empiilha...

APPOItKIiLY.

ria':.k

Page 2: í ¥@ltia penilencia do Pacífico eslána sua phase culminantememoria.bn.br/pdf/116408/per116408_1926_00092.pdf · y %.'-»-•' ' .* nr..•..«..•..•¦¦••¦•-«"•¦

.:¦-',' y-pim: ». ':,V^t .V- - -l~i-l-.-.,,!.., ,, .. W!ftüíV&tf*Ji&jya)j(t*.

A MANHÃ — Qulnta-fblra, 15 dc Abril dc 1926

y

%.'

'yf ¦:¦

jgygSEysgSfiSSSS*

"A Manhã"Dlrcceflo e iiroiiricilnile de

MAltlO IlODRIGUIiS

Redactor principal •—Motta Lima.

Gerente — Alceu Leite.

EXPEDIENTEANHlgnaturnai

(."AUA O UIlAHILlAnno .••••••,••Semestre'.

Pedro

38)00020)000

PARA O ESTRANGEIRO lAnno . r ...Semestre ...

GOjooo35*1000

Vida internacional-» -•'

Acaba tle encerrar-se, em Washington, eCongresso Pan-Americano de Imprensa

Toda a correspondência com-mercial devera ser dirigida á ge-réncia.

AdnitnlitTHÇfto, redacção e of-flciuaN, rna 13 de Maio, 41.

Telephone» — Director, Cen-trai 5594 — Gerente, 6596 — Se-cretário, 5595 o Official.

Endereço telegraphlco — Ama-

A serviço desta folha, aoha-sepresentemente no Estado do Espi-rito Santo o nosso prezado compa-nheiro Walter Hehl.

Este Jornal nSo devolve, emhypothe-ic alguma, oh orlglnacNque lhe «fio enviados pnra publi-car — quer sejam, ou nüo, apro-veltadoR.

E' notiKo cobrador autorizadono Rio de Janeiro o Sr. J. T. dcCarvalho, qne ne acha munido dc•uma carteira do Identidade «lentoJornal.

Em viagem de propaganda des-ta folha, viaja presentemente peloEstado do Rio o nosso represen-tante Or. Antônio Venanclo Ca-valeantl de Albuquerque.

EDIÇÃO DE HOJE:

8 PAGINASCapital, Nictheroy e Petro-

polis, 100 réisINTERIOR 200 RÉIS

A inspesçao de Fazes-nosda

0 Sr. Rezende e Silvacontinua a descobrir"coisas do arco da .

velha !...Deu entrada hontem no Minis-

terio do Exterior um novo avisodo titular da Fazenda, encami-nhando mais üm relatório do Sr.Vieira de Rezende e Silva, sobre-.i inspecção que está procedendonos consulados na Europa.

Esse relatório reíero-so aoconsulado em Marselha, o com-i)0e"^ê~"de trinta o muitas pagi-nas dactylographadas.

O Sr. Rezende o Silva, ao quesoubemos, íaz uma critica severafl, situação daquelle Consulado,onde, ao que affirma, jamais exis-tiu um livro siquer, para a qs-cripturação de suas rendas!

Diz o inspeccionante quo noConsulado do Marselha não setemjdea ao menos do que sejacontabilidade, e adoárita que teve¦necessidade, elle, Rezende e Sil-*va, de fornecer ao cônsul umcroijitts do livro de escripturaçãoque deveria existir no Consulado,pois os funecionarios ali nemdisso tinham noção!

Entro outros episódios descri-ptos no relatório, figura o refe-rente a um roubo verificado noConsulado em 1D20 ou 1921, aotempo da gestão do Sr. RobertoMesquita. Um bollo dia o Con-- sulado amanheceu com suas por-tas arrombadas o com o seu cofreaberto o limpo!

E nada se fez, nem so pOde apu-rar ao certo sobre a importânciaroubada, uma vez que o Còrisií-lado não tinha escripturaçãoi.j

O Sr. Rezende o SUva alonga-se om citações do falhas o lacu-nas verificadas no Consulado emMarselha, apontando as providen-cias que, no seu entender, devemser adoptadas.

Ao quo sabemos aquelle fune-cionario itlrièrante e descobridordc' "coisas fantásticas", se en-contra presentemente na Itália,já tendo, inspccclonado dois Con-sulados naquelle paiz, estando emcaminho os respectivos relato-vios.

O Sr. MedelroH e Allmqucr-que, uni doN deleitado* doBrasil ao CoiK-resNo de Im-

prcnnu

A Imprensa, principalmente pa-ra os povos latinos, 6 o instru-mento do explosão natural dasidéas. Trabalha-se no jornalismo,com sincerldado o franqueza,preoecupando-so- notavelmenteos modernos jornaes brasileiros,com o destino do povo, para quemsão feitos, o do cujo meio que-rem sair. como a expressão na-tu ral. ,

Com essa missão o dlrectriz,torna-se a vida dos diários exces-slvamento seductoiu para os es-plritos livres, quo ainda so com-prazem com o contacto da gentequo o cerca.

Lembra-mo agora o formidáveldiscurso, em quo

"ftwy- Bltrtrosaragradecendo o banquete do "Jor-nal do Commercio" accontuavaquo, das suas idéas, a que menostinha variado fOra oxactamentea do jornalismo, "essa janella deminha alma, por onde mo acoa-tumei, durante tanto tempo, aconversar, todas as manhãs, paraa rua, com os meus compatriotas,na mesma plenitude da franquezacom quo se mo dirigisse paramim mesmo".

O grande brasileiro, notável na"tribuna parlamentar o nas lides

do foro, nas polemicas linguisti-cas o nas conferências interna-cionaos; actividado infinitamentedividida nos mais variados mis-teres, desvanecia-se do confessarem publico que o jornalismo jus-tamento era do suas preoecupa-çOes a mais constante.

O relevo, a importância e asupremacia, quo a palavra doMestre attribula ao jornalismo,so fazem, cada vez, mais positi-vos, a, proporção que a publiclda-de se torna mais ampla o maismoralizados os meios dc que ellaso serve.

O Congresso, agora realizado,demonstra o cuidado, que tiveramos seus delegados, em soleecio-nar, por todos os modos, os as,-sumptos tratados cm imprensa oem o fazer com fidelidade o jus-tiça.

Foi o Sr. Montenegro, redactordo "El Mercúrio", do Chilo, quemlevantou a questão da necessida-do da verdade rigorosa, por partedas fontes transmissoras, sugge-rindo a conveniência de se crea-rem associações nacionaes de im-prensa, nos paizes do continente,reunidas em federação pan-ame-ricana.

Não poucos representantes pro-pugnaram por que se restrinja aominimo o noticiário dos crimes.O Sr. Calzada, da Argentina,suggeriu so eliminassem do notl-ciario os nomes dos autores do

actos delictuosos. O Sr. Guerrei-ro, do Havana, desejou a sup-pressão de qualquer publicação,quo, directa ou indirectamente,pudesse favorecer o vicio. O Sr.Lecour, do "La Razon", lem-brou se omitissem os detalhes norelato dos casos Íntimos. O Sr.Mcnondcz, do México, alvitrouao Congresso, que, em nome des-to, appellasso, junto aos governos,pela* liberdade dos jornalistaspresos por questOcs políticas.

O delegado Tablada, logo nasprimeiras reuniões, considerou ojornal como "força dynamica de-cislva". • Ha dois attributos, porelle julgados imprescindíveis, paraquo os órgãos de publicldado te-ririam autoridade o força: a liber-dade de imprensa o a exacta ob-servancia da étnica jornalística.

Sempro o jornalismo lutou comessa apregoada liberdade de im-prensa, para exercer a sua cri-tica honesta com o publico, faz-se mister lhe seja garantida aliberdade de opinião.

A maioria dos paizes têm, ulti-mamente, procurado regular essaliberdade, por alguns tomada semlimites, por outros oxcosslviimcn-to limitada. Nem o direito desça-bido dc inventar factos, Injuriasou calumnlas, a seu livre arbi-trio, nem tampouco o systema dosilencio o da mentira partida-ria.

Somos a favor de que fique rc-guiada a acção do jornalismo, e,recordando brilhante voto do mi-nistro Viveiros du Castro, pensa-mos com S. Ex. quando reco-nheec a impossibilidade de provar-so quanto 6 allegado numacampanha, que, por vezes, levao jornalista uo exagero incon-tido.

Mas, rebuscando as origensdessas campanhas, não existe, nurealidade, uma verdade, cuja iíi-vulgação 6 benéfica?

Se existo, um ou outro factoetn excesso, commettidos na vi-da jornalística, não devo ir ílconta do propósito offensivo ouinjurioso, principalmente quandoa só revelação ao /publico, p«jimonstruosu, lho fornece os mes-mos elementos para justificaraquella critica aborta o franca.

Concorrem dois elementos paraas missões jornalísticas: primei-ro — o elemento histórico, intan-givol, exacto, do accordo com amais restrlotá verdado; segundo— a critica sobre osso facto ver-dadeira, mas livre o expontânea,obedecendo apenas á consciência,de quem a. faz. O primeiro é ofactor constante, igual para to-dos, immutavel, propriamentematerial. O segundo ó o factorindividual; revela a capacidadedo quem escreve; 6 a parte artis-tica do jornalismo. Aqui, esta acreação, o motivo interessante,quo apaixona e orienta o publico.Lã, apenas o informante exacto,chronologico o positivo.

O justo critério, a opinião ra-zouvel — ê o quo quer o delega-do Tablada, quando exige, de parcom a liberdade de imprensa aobservância rigorosa da cthlcajornalística.

E isto 6 seguir a boa moral, osbons hábitos e os bons costumesda vida de imprensa.

Terminou a reunião do Con-gresso, a que agora so quer daruma feição permanente Deixou,porém, sem quo nada fosso resol-vido definitivamente, um punha-do de idéas sãs, honestas e purifi-cadoras, fazendo intervir, na vidade imprensa, como factor domi-nante, a verdade e a critica li-vros o impedindo — como nosaconselha a sciencia moderna —quo o jornalismo seja o propaga-dor da serio dos crimes, tão, au-gmentada pela publicidade.'

CELSO KELLY.

POLÍTICAfttrirJS modos, a Municipalidade

do Aguas Virtuosas tem do tomarmedidas de emergência para aga-ealhar a população aquatico-fo»rasteira da actual estação. A af-fluencia '6 enorme, desdo que seannunciou que vae em busca dasvirtudes das ditas aguas o senhorWashington Luis.

Além do Sr. Lauro Muller, mon-senhor Walfredo, outros sunado-ros e deputados, muitos coronéisde municípios adjacentes decla-ram-so malacafcntos, aceusandevarias moléstias que só se curamcom a milagrosa lympha das abon-coadas fontes que vão curar o fu-turo presidente.

Pena que o Sr. Ephlgenlo Sal-los não seja podor municipal na-quelle pedaço de sua terra natalna presente conjunetura. Em tresdias o governador do Amazonasconstruiria um ubarracamento ca-paz de comportar toda a popula-ção adventicia que está conspi-rando envenenar, ou pelo menos,enervar o repouso do Sr. Was-liiiigton, em Aguas Virtuosas.

.*Matto Grosso veiu do novo a

tona, depois de haver mergulha-do, por vários dias, em profundosilencio, quando do ruidoso desa-guisado entre o ex-presidente Pe-dro Celestino com o seu suecessoro o estado maior do partido situa-ciouista.

Agora, foi unia manifestaçãopelo rigoroso moldo clássico, combanda do musica, foguetorio amea-çando o céo o ensurdecendo aterra, discurso congrntulatorlo orespçstá do congratulado) profun-duménte commovido, como oxlgoa pragmática.

Na aua resposta ao orador dapasseata, deputado Annibal de To-ledo, o presidente Mario Corrêadeclarou-se feliz a não acabar mais,do. ver que toda a gente apoia oseu governo. E' caso mesmo doparabéns, mas sempro lhe dire-mos quo essa boa fortuna não ésomente sua, devida aos seus bel-los olhos. Todos os outros presi-dentes o governadores, quem querquo soja que represento o gover-no, tem por si, incondlclonalmen-te, não sò o apoio como o applau-so patriótico, onthusiastlco o des-interessado, do toda a gente.

E é o quo valo a Matto Grossoe a todo o resto do Brasil.

Urn grande artista brasileiroBelmira de Almeida, o aator do"Nmeimlnlio", vae lazer

una Exposição na B.de Bellas Artes

/*y^k

nr

Sempre perigosa!..•..«.•«•.••••»5"t" ..•..«..•..•¦¦••¦•-«"•¦'

A City Improvcmcnts lançando effluentesem nossas praias, não esgotando vastaszonas, dando causa á disseminação dasfossas - attenta,, permanentemente, contra

a saúde do povoRevisões de contrato tem feito... só•»' para beneficio delia

•^•H«HM«l>*l<<l»l«|l>l><tH|<<t<<l<<4>l|M|«««l«|><|>«l|0|<llH|.l|M|ll|,l|H«..|l.|H|-lll|l>|ll|ll|M|l.|..|.l|<<|<>fl

A literatura dos o pedidos, pro-tendendo negar que so esteja tra-mando contra as combinações decandidaturas uo governo o á re-presentação de Santa Catharina,conseguiu, apenas, confirmar queos conspiradores c3tão tecendo asua tela. ,

Tendo causado ostranhesa quoo coronel Pereira de Oliveira hou-vesse largado a govern.ação, comum anno do antecedenoiu; paraser candidato ao Senado, preten-dem quo isso foi porque o homemestava doente e o seu medico lheprescreveu repouso.

Pois 0 isso mesmo. O coronelBulcão Viunna, que, como medi-co, é assistente do coronel Porei-ra, como politico é o seu substi-tuto legal no governo. Desta arte,depois de prescrever o afasta-mento do cargo, ao seu cliente, ocoronel Bulcão aviou, elle mesmo,a receita, oecupando a cadeiraquo tanto fatigava o outro.

Além de tão interessante cir-cumstancia, ha quo conhecem-seoutros candidatos a deputado osenador, fora da llstinha combi-nada no conciliabulo do qual saiuo arranjo da suecessão para o se-nhor Adolpho Konder, seguida daadjudicação dos outros cargos elo-ctivos a determinados cavalheiros.

Claro quo os logrados não sopuzeram a dormir e o que foi vi-sado, do preferencia, no logro, ochefe deposto, Sr. Lauro Muller,não dorme nunca.

O deputado parahybano "Wal-

fredo Leal despedla-se de amigos,de partida para Aguas Virtuosas.Um da roda, acceitando-lhe oabraço, fez, todavia esta adver-tência:

— Olhe, padre-mestre, no seucaso, eu iria de preferencia ásaguas... de coco do Cabedello.

msIlelmlro por elle mesmo...

iSerá inaugurada por ossosdias, na Escola dc Bellas Ar-les, a Exposição dc Pintura eEseulptura de Belmiro de Al-moida, o grando c consagradoartista nacional.

Autos do expor ao publicoos seus trabalhos, promoveuBclniiro dc Almeida uma visi-ta da imprensa, o que so rea-lizará hoje, ás 13 horas.

Desnecessário so torna des-tacar os méritos do talentosopintor nacional.

O Brasil inteiro, como osmeios cultos da Europa, ondeBelmiro tem vivido os últimosannos, já o consagraram um ar-lista dc qualidades excepcio-nãos, inscrevondo-o na galeriados grandes nomes da pinturao da esculptura.

Além disso, além da consa-«graeão conferida pelas classescultas, a sua popularidade noBrasil, principalmente no Rio,6 uma coisa definitiva. Desdeque saiu de suas mãos o "Ma-nequinho", a interessante es-culptura retirada da Avenida,porque desagradou ao estrabis-mo da administração munici-pai — Belmiro de Almeida éum nome que ficou na admi-ração do povo.

O grande artista vao reali-zar agora uma Exposição naEscola de Bellas Artes.

«Será essa, certameinte, umaopporlunidadc para que a oi-dado presto ao artista brasilei-ro as homonagons que elle me-rece.

Dois turnos para umaescola

A população escolar dc Braz dePinna deseja que, no edifício da 3"escola mixta, do 22° districto, nes-sa localidade da Leopoldina, fune-cionem dois turnos. Duas sáoas razões que amparam csra so-licitação: cm primeiro logar, oexcesso de freqüência; depois, por-que a outra escoai mais próxima-dista kiloinctro c meio daquella._

Ha muitos alumnos, que estãomatriculados na 8* mixta, mas nãopodem receber instrucçao. Ficamem casa, aguardando vaga.

Justo, parece, pois, o podido.

LUIZ AD VINCULA

CONDE PEREIRA CAR-NEIRO

iTestejòu-so hontem a data na-talieia do Sr. Conde Pereira Car-neiro, nome dos mais eminentesdas classes conservadoras do paiz.Chefe da opulenta firma Perci-ra Oarueiro & C, Limitada, fi o"notável brasileiro uma figura ad-miravel de realizador moderno, dc•moviraentndor dc riquezas, contri-buindo com uma áctividade ineom-paravel para a expressão cconomi-ca e o progresso industrial dosua pátria.

Tutelligeucia aguda c ciara, comuma visão percuciante das que-«slões vitaes do Brasil, um descor-(tino e uma audácia realizadora«nue o destaca entre os nossos"leaders" industriaes, o Sr. condePereira Carneiro deve o seu iu-vejavcl triumpho na vida ãs suas•próprias qualidades, á sua formi-•davel capacidade de acção, á suavontade inflexível.

Avulta ainda na sua áctividadepratica, o senso perfeito das ne-cessidades sociaes, o espirito deequidade e de philautropia, que ofnzem um dos maiores benemeri-tos do seu paiz.

Homem de sociedade, 6 o "geu-tlnmin" perfeito, seduetor no seutriito pessoal, contando na socie-liiule brasileira um circulo amplodü affectos e dedicações sinceras.

Km Pernambuco, sua estremeci-dn terra natal, e onde so acha ac-tuiilmente o Sr. conde PereiraCarneiro recebeu grandes home-liagens. Desta capital foram-lhei-einel tidas inuumeras mensagensdi« felicitações pelos seus auxilia-ns. amigos e admiradores.

0 addido militar á Lega-ção no Paraguay

A presen totirse hontem, As altasautoridades militares, por ter deseguir para Assumpção, onde vaoassumir as funcções de addido mi-litar á nossa logáçíío; o capitão Al-fiilcs do Mondouça Lima Filho.

OS DELICTOS DEIMPRENSA

A Corte julgou, hontem, ocaso da "Revista Medica"Frederico Her, medico allemão,

segundo elle próprio o affirma,ha tempos appareceu no Kio, an-nunciando a cura da tuberculosepulmonar, por processo de seuinvento, mediante injecçõos queap;ilicava.

Segundo se deprchendo da loi-tura dos autos de um processo-crime, ora em phase de appellu-ção, semelhante tratamento pos-to em pratica em vários pacien-tes, resultou negativo.

A "Revista Medica", órgão te-chnico, commentou o casoem.ar-tigo e, por isso, Her, accionou oDr. Henrique Roxo como editorresponsável do jornal.

Defendido pelo Dr. DilermandoCruz, esse illustre professor foiabsolvido na primeira instância,sendo essa decisão confirmadapela COrte, com parecer favora-vel do chefe do Ministério Publi-co, presente ao julgamento.

A defesa nesse feito sustentouque não estando a "Revista Me-dica" registada, como o exige alei da imprensa, seu responsávellegal, portanto, não se podia con-demnar ás penas do libello, o pro-fessor Henrique Roxo, simplesredactor do jornal.

Não satisfeito, o mencionadoHer, chamou então a Juizo o Dr-,Hermenegildo Lopes RodriguesFerreira. Desse, como do profes-sor Roxo, foi tambem patrono oDr. Dilermando Cruz.

Procederam üs allegações eprovas adduzidas pela defesa o oréo íoi absolvido.

O autor appellou da decisão,que foi, hontom, julgada, na Côr-to. O procurador geral, porém,mudara já de opinião e achou,então, que Her, não podia ser o"charlatão" a quo alludia a "Re-vista Medica", fundando o seuparecer em reportagem dc umjornal, do que ha noticia nos au-tos.

Os debates encerraram-se, jáá hora adiantada, o, por sc tra-tar da appellação-crime, o julga-mento foi secreto...

••^raraH¦•¦««HMana*

Regressou a Bello Horizonte,onde dirige cora operosidade oincxcedivel brilho a nossa suecur-sal do Estado de Minas, o jorna-lis Luiz ad Vincula.

Dando-nos o prazer dc sua con-vivência amável e distineta, poialguns dias, o confrade illustre ra-dicou-sc de mais a mais na estimac admiração dos que trabalhamncsla casa, do sorte que 6 comsinceras saudades quo A MANHAregista agora a volta do seu pre-zado representante ao posto quêem boa hora lho designou.

-O-

RAULInaugura-se hoje, a sua

exposiçãoInaugura-se hoje, áa 3 horas

da tarde, no Lyoeu de Artes eOfflclos, a exposlçSo do "carica-turas humoradas o fantasias", doquerido o fino artista Raul Pe-derneiras.

Homem verdadeiramente popu-lar c admirado, a exposição doacatado professor da Escola dcBellas Artes será, recebida pelopublico com o maior onthusias-mo o os mais vivos applausos.

Executivo fiscalO juiz da l" Vara Federal

julgou improcedentes os cm-'bargos offerecidos o mandouse proseguisse a execução, que,contra a firma viuva João Fe-lippe tf; Cia., estabelecida a ruade São Christovão-225, contraa Fazenda Nacional, por haversido multada em 3:0008, pelaSaude Publica.

O EXPEDIENTE DA THESOURARIA DA PO-

LICIAAté que seja rc-gularisado o

expediente da thesouraria daPolicia Central; o Dr. Carlos¦Costa, determinou que o mesmotenha inicio ás 9 horas.

Vão effectuar matricula naE. P. C. e na E. M.

Foi posto á disposição do chefedo Estado-Maior do Exercito,afim de effectuar matricula naEscola Provisória de Cavallaria,o 1" tenente Amaury Amei.

— Para effectuar matricula naEscola Militar, tambem foi requi-sitado do corpo em que serve, o2" tenente em comniissão Praxe-ilaa Bcvilacquu* -

0 futuro presidenteseguiu para Aguas Vir-

tuosasNo trem de luxo que partiu

hontem, da estação D. Pedro II,ás 21. liO, seguiu para Aguas Vir-tuosas o senador WashingtonLuis.

Conforme adiantámos, o futuropresidente foi acompanhado porum grupo de políticos, que apre-ciam immensauiente a sombra deS. Ex.

Hoje, temos quo juntar mais um,que adhcriu á festa. 13' o mure-chul Pires Ferreira, que, segundose murmurai verá a sua cstrcllabrilhar no futuro governo.

Os illustres viajantes chegarãoá cidade sul-minoira ás 7,40 dehoje.

Na "gare,, da Ride Sul-Mincira,tocarão tres bandas do musica,uma dus quaes pertence ao nonodo cavallaria.-§ ?

As homenagens hontemprestadas em Petropolis, aos

Drs- Edmundo Veiga eWaldomiro Gomes

Realizou-se hontom, ao meio-dia,no Hotel Europa, cin Petropolis,o almoço offcrecido aos Drs. Ed-mundo Veiga o

"Waldomiro Gomes,

secretario c official <lo gabinete dapresidência da Republica, respecti-vãmente; cm regosijo pelas suasrecentes nomeações para ós cargosdo ministro do Supremo TribunalMilitar e sub-procurudor da Justi-ça Militar.

A'quclJu festa, que foi muitocordial, alim dos homenageados(T.iiiparocoriim o.s Srs. mlnistr.isAffonso Penna Júnior, Annibal Frei-vc, Felix Pacheco, Francisco Sá,Miguel Calmou, Setembrino deCarvalho c Alexandrino Alencar,coronel Vieira Christo, Srs. MiguelMello, Arthur Bernardes Filho,lldco Vaz de Mello, Barbosa Gou-calvos, commandante Tácito Mo-raes Rego, major Daltro, majorFausto D'Elly, tenente EdgardMello, Dr. Alaor Prata e Dr.Cantuaria Guimarães.

A saudação ao homenageado foifeita pelo Sr. ministro AnnibalFreire, resnondendo o Sr. ministroEdmundo Veiga.

Fulou por ultimo, o Dr. Fran-cisco Sá, que levantou o brinde dohonra ao presidente da Republica.

O TEMPOBOLETIM DA DIRECTORIA DE

METEOROLOGIADistricto Federal o Nictheroy

— Tompo — Bom, passando a in-stavel, aggravando-se, com chu-vas e trovoadas.

Temperatura — Em declínio dedia.Ventos — Variáveis, predominan-do os de oésto a sul, rajadas pos-slvels.

Estado do Rio — Instável, ag-gravando-so com chuvas e tro-voadas.

Temperatura — Em declínio dedia.

Estados do sul — Tempo, aindaperturbado, com chuvas; trovoa-das, salvo no Hio Grande.

Temperatura — Em declínio.Ventos — De norte a sul, raja-

das.

Um grande e permanente peri-go, uma constante ameaça a, sau-de do povo é a City Improvo-ments, com o seu archaismo. Eesse perigo não attlngo, apenas,as zonas não esgotadas o que sãoem grande numero. O processoprimitivo pelo qual a City faz oserviço de esgoto em uma peque-na parte da cidade eqüivale a umduplo uttentado à, hyglene e aosnossos foros de cidade adiantada.A companhia monopollaadoru detodos os resíduos cam.hronr.anos,quo transitam pelos seus canos,ntto sujeita os effluentes a truta-mento de espécie alguma, nemchimico, nem biológico. E, ass;m,em estado natural, os deposita "iasnossas melhores praias de banho.

FOSSAS NOS SUBÚRBIOS EEM COPACABANA E LEBLON

Certo, naB zonas não esgotadasmaior ainda é o perigo. Não obs-tante haver modelos do fossas,aprovadas pelo Departamento daSaude Publica, seu emprego nãoe" rigoriwamento observado. Porahi afora, vae cada um fazendosuus fossas como entendo. Destaou daquella forma, porém, o sjs-tema de fossas 6 sempre para te-mor. E o inadmissível 6 quo Istoainda se faça no Rio de Janeiro.

A Companhia não acompanha,nem de longe, o progresso *da ci-dade. Ha 30 annos, ella não ac-cresce nm metro do encunamentoaos ja, existentes. No entanto, du-rante esse período, quantas trans-formaçOs se operaram nesta capl-tal. O Rio de Janeiro cresço ver-tiginosamente, em todos os sen-tidos, Augmenta sua populaçãodo anno a anno, dllata-se, alarga-se o perímetro urbano. Onde, hapouco tempo, existia, apenas,matto, hojo se ergue um arrobai-de. E o phonomeno não é restri-Cto, mas de caracter geral.

Pela teimosia da City Imprc-vements, quasi todo o subúrbio,metade do bairro chie do Copaca-bana, o Leblon Inteiro o o bairronovo em torno da lagoa Rodrigode Freitas, não possuem esgotos.Têm fossas!

ONDE O MAL DAS FOSSASE' MAIOR *

Os, terrenos arenosos apresen-tam propriedades absorventes, oque, dc algum modo, concorrepara attonuar o perigo do pro-cesso nrchaico do lançar nellesmatérias fecaes o reslduaes. Porisso, Copacabana e os bairros ábeira-mar so acham, atê certoponto, protegidos contra o desen-volviment.o de endemias o epide-mias.

Mas nos subúrbios jfi. não acon-tece assim. O solo de tabatinga 6refractario ao infiltramento:" Eentão as materlus fecaes ^perma-necem á flor do mesmo, forman-do como quo riachos Infectos,nauseabundos. Nos dias do calornâo se pôde estar fl, porta dus ca-sas, porque' é bem na frente deB-tas que passam as aguas apodro-cidas c quasi sem curso.

E' possivel haver bôa hygienoem uma cidade em que se veri-fleam factos dessa ordem?POR QUE NAO SE FAZ UMA

REVISÃO DE CONTRATO?Todos reconhecem que a City

presta um mão serviço a, cidade.Séria, mesmo, impossível contes-tar suas falhas, seus erros, a de-ficiéncla o o anachronlsmo do3seus processos, conforme A MA-NHA vem salientando nessas ro-portagens, quo pintam, singela,mas rigorosamente, uma «ltuuçüoverdadeira, em todos os seus pon-tos.

Allega-se, entretanto, quo nãoha meio algum de se conseguir

iTei*) ao tempo... i

qualquer modificação, em facedos contratos. Estes foram feitosha 70 annos o com elles a CityImprovements se sento perfeita-mento garantida. Acham os contratos mãos, extorsivos, oppresso-res paru o povo o a cidade, revê-ladores, emfim, do pouco tino doanossos administradores do entãoe, por outro lado, demonstrandomulto tino o muita esperteza dosprimitivos contratantes e, poste-dormente, dos directores da refo-rida companhia ingleza. Mas en-tendem que tem ilo ser aswiiümesmo e que o contrato 6 umaespécie de fetlche, no qual não sopude tiJcnr.

Não tém razão os quo assimpehsnm. De bôa fé, ninguém af-firma que um contrato não pôdeser modificado, maximé quandoruzOes do força maior impOom taesmodificações. E, no caso, o mo-tivo mais forto é a saudo da po-pulução.

Mas, partlcularme-nte, o contra-to da City offereoo precedentes emfavor do ponto do vista contrarioao desses^Jntranslgcntcs.

Varias'vozes, esse contrato têmsoffrldo alterações, sempre, entre-tanto, convém assignar, para fa-vorecer o interesso da companhiao a pedido desta.

A primeira se verificou em 30do novembro do 1871! com o de-creto n. (3.387, assignado pela on-tão Princeza Imperial Regente oreferendado por Thomaz José Coe-lho de Almeida. Ahi, nccentuundoquo era em attenção ao quo ro-quererá a Companhia Rio do Ja-neiro City Improvements Limitedsão introduzidas cláusulas uddlcio-naes ao decreto dc 1801.

Em 30 do dezembro do 1899, pelodecreto 3.540, quando presidenteCampos Salles, foi feita, não umasimples alteração ou addlção decláusulas, mas uma completa ro-visão do contrato. Ainda, nestecaso, em attenção ao que requo-reu a companhia.

Além disto, ha varias interpre-tações o corrigendus dc clausuluõ,a pedido da City Improvements,as quues valem por modificaçõesdo contrato, tão fundamente seafastam do texto. Foram estasexecutadas em 'ii do fevereiro dc1900 o li do fevereiro de 1901.

TUDO PARA A CITY; PARAO POVO, NADA...

No momonto actual, são os maisgraves interesses da cldado o dapopulação quo reclamam uma ai-teraçfio do contrato, salvo se acompanhia qulzer fazer as melho-rias urgentes do quo seus servi-ços carecem, dentro das condiçõesactuaes. Isbo ella não quer. Ap-polia para o contrato, do 70 annosdo idade o para vigorar por maisÜO annos. Ha quo obedecer aocontrato o com esto se uttentucontra a saudo o contra a vida dopovo.

Então é preciso alterar. Tam-bem não podo... Mus quando acompanh\a quer auferir mais lu-cros solicita alterações, addlção decláusulas, revisões, corrigondas oInterpretações e tudo isto lhe temsido dado.

Só para acabar com as fos-sas, foco de larvas, mosquitos evermes, para obrigar a um tra-tamonto biológico das fezes, parafazer o lançamento dos effluentesfétidos o perigosos longe daspraias onde se banham até crean-ças, só para este beneficio 6 queo contrato 6 um impecllho In-transponlvel.

Quando deixaremos do ser cs-cravos das companhias ostrangei-ras? Quando estas, além de noslevar o dinheiro, perderão o di-reito tambem de nos tirar a vida?

?

Si bem quo ainda diverge» ttes em matéria do quinhão, *,França o Hespanha deporãoas armus omponhudas, nosMarrocos, numa dispendiosao fracassada resistência im-perlálIsttC st Abd-el-Krlmabrir-lhes os férteis viülesseptcnitrlonaes do Rlff o sub-metter-se ao poder temporale "espiritual" do sultão...

Não commettereinos a in-genuidado do lembrar os "dl-reitos do homem", que custa-ram caro demais para viverapenas a vida do papel, nemde asslgnalar, ü, margem dasanguoiru marroquina, a in-disfarçada razão commercial,capitalista, monetária, bas-tente a nu', aos olhos domundo, no idyllio homicida doRlvcra o Briand.

A França não faz questão dosprincípios nem da civilização,!manda ás ortigas a liborda-fie, a pgimldade, a fraternlda-de com toda a sua pompa demontlras convoncionaes, aFrança quer 6 dinheiro, pou-co lhe dando as capitulaçõesvexatórias, do nada valendoas vidas dizimadas em liolo-causto aos seus interesseslmperialistas.

Mas, ella já não illudo nlu-guom. As tropas quo, ha oito *annos, partiam para a fron- Jteira allomã ontro as pátrio-;tadas quo tanto têm invono- inado a alma latina, já agora-desfilaram cablsbalxas, contrariadas, indlfferontos pelas iruas vazias do raris... AsJmultidões francczus guarda- iram suas vlbraçõeB para mo- •mentos mais sérios o muis ?dignos do reivindicação.

Colonizar não é absorver, ',

mas civilizar. Nfto 6 sugar,opprlmir, impOr, mas appare-lhar para a evolução.

Nada mais illegltlmo, pois,do quo esse tripudiar do pa-tas do cavallos sobro o heróis-mo do Marrocos no desven-cllhar-so dos grilhões o fitaro sol.

O Brasil quo já sustentouas mugnlflcencias da, cortedo D. João VI, o entretevo,com o seu suor, os oclosdo marquez do Pombal, do-vo sentir, tambem, e bemque sento — oxternar-so équo 6 — a grandeza dossedespodaçar de algemas quo osuccôrdos precários o interes-seiros podem adiar, mas nãoconseguirão evitar...

Tompo ao tompo...FELISBERTO HAROOB ]

$«•»••••••••*••'*•••'••••"•"'

Pelo patrimônio cultu-ral do paiz

Está, emfim, sendo feitaa anthologia das pro-

ducçoes de TobiasBarreto

PAGAMENTOSNO THESOURO

No Thesouro Nacional serãopagas hojo, as seguintes folhasdo décimo terceiro dia Útil: dl-versas pensões da Guerra do Aa Z.

NOTA — Os pagamentos an-teclpados são expressamente pro-hlbldos. As pessoas que porqualquer motivo, deixarem dereceber no dia marcado na ta-bella dc pagamento, sã serão at-tendidas ás qulnta-feiras o tam-bem no 18° ao 21° dia útil.

Expediente datí 11 áa 15 horase aos sabbados das 11 ás 14 ho-ras.NA PREFEITURA

Serão pagas, hoje, na Prefeitu-ra, as seguintes folhas de venci-mentos, relativas ao mez de março:cathedraticas de A a I; professo-res elementares; mestres c contra-mestres de escolas primarias;apontadores titulados de obras; 3'circumscripçãó dc viação e Ave-nida Atlântica.

Está no Rio um dis-cipulo de Lucien Copet

Gabriel Bouillon, "Grand

Prix" do conservatóriode Paris' vem realizar

alguns concertos

CASA SORTEHOJE

200 CONTOS por 60S0G0Sô jogam Kt mil lillhetcx

HnMHtcm-scSI — UUA DO OUVIDOR — SI

Sõ liillieti-N de Loterias(2150)

(g (ULTIMAIS\^\PALAVRA/Jjfl

Os membros do ConselhoPenitenciário na Es-

cola 15Os membros do Conselho Pe-

nitenciario, visitaram hontem, áEscola lõ de Novembro, afim deassistirem aos trabalhos que aliestão sendo executados pelos sen-tenciados.

Os vistiantes percorreram todasas dependências da Escola, acom-panhados pelo Dr. Lemos Brito.

Finda a visita, o director daEscola fez servir na sua resideu-cia particular um lauto almoço,

Gabriel Bouillon

De Marselha e escalas do cos-tume, fundeou, hontem na Guana-bara, o transatlântico frauecz"Mcndoza", que depois de desem-baraçado pela Saudo do Porto foiatracar ao armazém 18, onde deudesembarque aos G2 passageirosquo em seu bordo viajavam paraesta Capital;

No referido paquete francez,chegou ao Rio, o conhecido violi-nista francez, Gabriel Bouillon,que dentro de poucos dias inicia-rá num dos nossos theatros, ai-guns concertos, com a collaboraçãoda conhecida pianista patrícia,MaRdalena Tagliaferro.

Conversámos alguns momentoscom Gabriel Bouillon, que nosmostrou diversos álbuns de criti-ca, recortados de innumeros jor-naes dos principaes paizes euro-pcus, onde deu elle, concertos, comgrande suceesso.

O "virtuosc,, fez-se ouvir diver-sas vezes por SS. MM. os reisdc Hespanha e da Bélgica, tendorecebido daquclles uma custosa erica jóia o destes o bello violinode que- se serve actualmente, noaBens. grandes concertos.

Discípulo dc Jacques Thibaud cLucien Copet, 6 considerado Bo-nillon, solista effcctivo dos grêmiosmusicaes francezes: "Concert La-murou*»»,,, "SocietC des concerts deconservatoire", "Concert Cologne,,e "Concert Pas-doloup„.

LENHA em tocos, febtei c acha1por preço: módicos c adomicilio. Telcphonei Sul948 e B. M. 1338.

Julgamentos no Supremo

Tribunal Federal«Na sessão, honlem realiza-

tia, no Supremo Tribunal, l'o-ram julgados vários a«ggravos*eonflictos, recursos o revisões.

iNcgou-'so provimento aos ag-graivos, em quo são aggravan-to, Maria Narciza dos Santos eaggravado, Francisco Domin-gos dos Santos; aggravantes Ar-lindo Guimarães & Gia., e ag-gravados, Pignataria & Mata-razzo; aggravantes, GuilhermeMaria Pinto dc Vasconcellos ooutros, e aggravados, GornclioJardim c sua mulher; aggra-vanle, a União, Federal, e ag-gravada, a Fstrada tio FerroNazáreth.

Não se conheceram, por nãover, os aggravos om que sãoaggravantes, Serofino 0fredoe oulros; aggravantes, Eduar-do Ângelo "Veríssimo dc Mattose sua mulher, e aggravados,Victor de Souza Breves o suamulher; aggravanto, a Fazendado Estado, o aggravado, Fran-cisco SantWnna.

Tambem não se tomou co-«nhecimento, por ter sido inter-posto fora do prazo legal, oaggravo de F. Leclcrc, conlrao Juizo Federal e se deu provi-mento ao de J. G. Araújo e C,Ltda., sendo aggravados, Fer-nando Esser & Gia*.

Gonflictos, foram julgadosdois: um suscitado por MuniztC* Cia., enire os juizes da 311Vara Federal e da 3*- Vara Gi-vel-— não se conheceu por nãoter objecto; outro, suscitadopor Adelino Chaves F. Velho,entro o juiz federal da 2" Vara eo juiz do direito da 6a Vara Gi-vel — julgado improcedente.

'Recursos extraordinários jul-gados foram: I) os embargos,offerecidos por Mauser JorgeCuba, contra a Companhia So-cieté Anonyme Belge Brcsilienne de Tres Cruzes et Exlen-tions, os quaes foram rejeita-dos, tendo tomado parte no jul-gamento, especialmente convo-cado, o juiz Kelly; II) — o emque são recorrentes Franciscoda Silva Cunha e sua mulher erecorridos Christovão SpinelliJúnior o a Gamara Municipaldo Rio Preto, tendo a SupremaCorte considerado não ser ca-so dc recurso.

Foi indeferido o pedido derevisão criminal dc Jom Au-gelo da Silva.

TobtaH Barreto

O Estudo do Sergipe, pelo senactual governo, resolveu levar a-effeito a obra que as nossaselites culturaes do ha muitolhe exigiam: a compilação dasproducçoes do Tobias Barreto.

Esse trabalho, antes dc tudopatriótico o do reparação ás in-justiças quo amarguraram a vidado grando sergipano, estfi, sendorealizado em. virtude de decretoda Assembléa Legislativa Esta-doai o que o presidente GrucchoCardoso so apressou a pôr empratica. ,

A coordenação das obras dis-persas c fragmentárias do 'fobia*Barreto vao offerecer á, naciona-lidade o conjunto daquella formi-davel áctividade mental, quo seexercitou em todos os gêneros esc affirmou igualmente fulgidaem todos os ramos de estudo e decreação literária. Ella darã. aconhecer, em todas as suas faces,esse nobre espirito de batalha-dor, que é um dos pontos de ro-ferencia na evolução da mcntall-dade nacional. O poeta, o pole-mista, o jurista, o divulgador daphilosophia allemâ no Brasil, to-ve uma existência muito agltadn,o soffredora para deixar umaobra una e systomatizada. A po-breza honrada, a humildade or-gulhosa, a penúria dos últimosannos, incapacitaram-no parauma áctividade serena e metho-dica.' Assim, os seus estudos, as suaspaginas de pura arte, de criticao de pamphleto ficaram até ug<«-ra dispersos, desconhecidos dogrande publico, constituindo ra-rldades bibliographicas.

O governo sergipano presta ásletras brasileiras esse inestimu-vel serviço. Offerece aos admi-nistradores brasileiros esse nobreexemplo de culto ao talento edesvelo pelas coisas do espirito.

Ainda merecem todos os louvo»res os governos, que dos recur-sos do orai-lo dispendldos mesmoprodigamente, reservam uma par-te pura um objectivo de tal slgnl-flcação e de tão alto interessenacional.

Estão publicados, da obra dcTobias, os volumes de poesia,"Elas o Noites", "Polemicas",e a famosa monographia "Menores o Loucos".

Essa compilação foi confiadaao acatado homem de letras Dr.Manoel dos Passos dc OliveiraTelles.

Constam das "Polemicas" ma-gi8tráes estudos philosophicos,paginas de critica e de combatee os candentes pamphletos poli-ticos do solitário de Escada.

O trabalho material foi contra-tado com a Empresa GraphicaEditora, que lhe deu uma feiçãoprimorosa. 3(r

¦

y

I'

I

IWÀy #

Page 3: í ¥@ltia penilencia do Pacífico eslána sua phase culminantememoria.bn.br/pdf/116408/per116408_1926_00092.pdf · y %.'-»-•' ' .* nr..•..«..•..•¦¦••¦•-«"•¦

„. --y.^.^^^i^l-^pm^ ¦-r r-—~-r~

¦•""""•¦ ,'¦ "¦.¦ *i. <«' * r ¦¦¦-

.¦Mii'.;»,-í«ií«í'fe.*'

A MANHA — Qulnlu-felr* 15 dc Abril dc 1928m

lior mm-no nacional

i A situação de anormalidadepolitica em que ha muito nosencontramos no Brasil resultado que a luta se transferiu documpo legft dos pleitos regula-res para o terreno escuso dasintrigas de bastidores.

Não é -nas eleições limpas ehonestas que a 'Nação decide osseus destinos, -normal o franca-mente, ú luz meridiàna.

A politica nacional se trans-formou em uma yasta tramade intrigas, intrigas para a pos-sé do poder, intrigas para ademolição do poder, intrigaspara a conservação do poder.

iA Nação assiste a tudo isso debraços cruzados porque lhe ar-rançaram toda c qualquer in-tenferencia no decidir a suasorte, -pois que os pleitos sóconfirmam o quo foi resolvidonas intrigas do bastidores depalácios.

Vo,ja-se uma eleição presi-doncial na America do Norte.E' enorme a anciedado publicapelo resultado.,Fazem-se após-tascolossaes. Computam-se cs-la'isticas. Elaboram-se caleu-los. Os jornaes enchem as suascolumnas do noticias sobro osprováveis «resultados. E, nomesmo dia do pleito, a 'Nação,absolutamente confiante na li-eura eleitoral, soffrega, offe-gahté, sabe as mãos a que opovo americano, em sua sabe-doria, entendeu do confiar osseus destinos.

E eis porque no Brasil o ta-lento e o preparo foram bani-dos da vida publica, junto coma honestidade e o caracter. E'porque toda a nossa vida.pu-blica é uma luta de intrigas debastidores. Não ó o grande de-bate, á luz meridiàna, cm queo povo, juiz soberano, decideentre os contendores. A nos-sa vida publica é uma luta eraviellas occullas, cm antros in-íeclos, com 'golpes pelas costase armas prohibidas.

tPor isso a suprema necessi-dado do voto secreto. E' para oadvento da Nação ao governo

do si mesma. E' para que o PovoBrasileiro, ora rcvel nos pleitosnacionaes, a elles compareça enelles imponlia o seu veredicto.

¦Nos actuaes pleitos nacio-'naes votam de 700.000 a —

i.OOO.OOO de eleitores no paizinteiro. E um por um, todoselles, no unanimidade, actual-mente, scleccionados nas maisbaixas camadas da população,votam impellidos pelos maissórdidos motivos: são caipiras-,tabáícús, simples, toscos e ru-

«des que comparecem aos piei-tos movidos pelos cabos do go-verno e que. vão fazel-o poruma vantagem qualquer dc or-dem material, -por um paletot,por um chapéu, por um em-prego, por uma promessa, cassim por deante.

Com a instituição do voto se-creio a Nação inteira se levan-,ta á consciência dos seus des-tinos, de suas respònsàbilida-des. 'Cada cidadão, cada elei-tor, garantido na autonomia dasua vontade, passa a votar se-gundo a sua consciência. Atransformação por que, com ovoto secreto, passa cada elei-tor individualmente, é a mes-ma transformação moral porque passam todos os 700.000ou 1.000,000 dc eleitores queactualmente votam. Todos ei-les, unanimemente, se sentirãomudados moralmente, complô-tamente, de modo que a Naçãopassará, com o voto secreto,pela mais completa das trans-formações moraes de sua exis-lencia,

O ideal moral e civico deum povo é que cada cidadãotenha a noção exacla dos seusdevores e seja garantido, emabsoluto, no exercício dos seusdireitos. E' o que se consegue,automática e instantaneamentecnm n vol o secreto.

Pelo systema do volo secre-Io o eleitor, depois de apre-sentar o seu diploma ao Pre-' sidente da mesa eleitoral, dos-te recebe um envcloppe offi-ciai, que é eguàl para todos.Com esso enveloppe dirige-se ovotante para o compartimentosecreto, uma pequena divisãode madeira au canlo da salaeleitoral. Uma vez fechadonesse compartimento e sósinho,sem ser visto -por ninguém, oeloitor escolhe então, entre ascédulas impressa? quo se cn-

! contraiu á sua disposição aque melhor lhe agradar c a fe-cha no envcloppe official. E

| saindo então do compartimen-'to secreto, vem o eleitor dc-

jlljor a cédula na urna sem quepninguem possa saber eni quemftéUe votou, porque o euvelopjse.

d egftal para todos e a cédulalambem^ impressa.

x\lóm disso, -ponha-se umjuiz ou magistrado a presidircada mesa eleitoral e torne-scobrigatória a todo o cidadãobrasileiro não analphabcto, oqualificar-se eleitor o o com-parecer a todas as eleições.

Pergunta-se; não é a reno-vaçâo integral da politica bra-sileira? Não è o saneamentocompleto? Não é a maior trans-formação histórica por quepodo passar o nosso paiz? Nãoó a realisação integral da de-mocracia? Não é ó oxacto go-verno do povo pelo povo? Nãoé a aurora da verdadeira Ro-publica? Não è a perfeição doregimen?

'Com essa reforma, teremosparallogo i. 500vüuü ou2.000.000 de eleitores votan-c!o conscientemente, com omaior dovolamonto patriótico,convencidos o compenetradosdo seu dever e do seu direi-to ú participação na soberanianacional.

E', pois, essa uma causa na-eional a que devemos empres-tar o máximo dos nossos en-thusiasmos c a máxima dasnossas combatividades. E' pe-na que não o comprehendamtodos.

MARIO PINTO SERVA.

Sim & iComeçou mal,..

0 jornal do Sr. Epitacio annu_-cia para hoje, como nota de gran •do sensação, um capitulo do livroinédito do Sr. Veiga Miranda:Seis annos dc política. Sentindoque a sua carreira na administra-ção o no parlamento estava on-cerrada, quiz o ultimo dos minis-tros da Marinha do governo terremoto fazer também o seu sue-cessozinho de livraria, já que cMáo. olhado c A 1'rancha não ren-deram nada. E vae dahi... Bomdiscípulo do ex-homem, acena acpublico com algumas paginas erao-olonantes, procurando chamar aattenção geral para revelações arespeito da attitude do finado se-nhor Raul Soares na famosa re-união do Catteto. E', sem duvida,muito commodo attribuir a defun-tòs coisas do arco da velha...

Ainda assim, nem desta vez ocarão estúpido do Sr. Veiga teve& illuminal-o um ralo de intelll-gencia. Por quo escolher esse capi-tulo, ja tão debatido?

Melhor seria, desde que alndnha multa gente de curiosidade ac-cesa, que o fallldo politico pau-lista começasse a divulgar a suaobra pela parto que devo ter con-sagrado aquelles mezes áureos dacornucopía das graças.

Pols'se até hoje continuam semcontradita as graves revelações(estas, sim, da. maior sensação)feitas ha mais de tres annos peloalmirante Alexandrino de Alen-car...

Os. mcfinioM de 192_Em torno do governador Sérgio

Loroto formam presentemente, so-gundo ja tivemos oceasião de ob-sorvar, os mesmos grupinhos be-terogeneos que tentaram assai-tar o infeliz Estado de Pernam-buco, com os soldados, canhões emetralhadoras quo lhes consignouo Sr. Epitacio Pessoa, de nefandamemória. Pude ser que haja naactual investida maior gana ouvirulência, mas os bacillos são osmesmos do 1922...

0 candidato de conciliação queo austregesillsmo da politica na-eional receitou, como soro, paracombater o mal que atacara oLeão do Norte, adhorlu ao Inimi-go, ft semelhança daquelles bichi-nhos da espirituosa piada militar.Por isso a infecção conservou-see os bichinhos terrlvois ora setas-sànham.

Apenas os Srs. Dantas Barretoe Lima Castro não são encontra-dos na preparação recente. O hon-rado marechal, redimido do feiopeccado de haver-se conluiado comos Põssoas aduaneiros e os Archl-medes do Prefeituras, pela repul-sa briosa que nntepoz ft escolhado juiz Loreto, mantom-se sense-tamente fora da Socictas. O slsu-do o inexperiente commercianteque Estado, Pessoa & companhiaillimitada arvoraram om cândida-to ao governo pernambucano, esseainda amarga a estas horas a de-cepção tremenda, por quo lhe fize-ram passar os chefes da desabu-sada firma, relogando-o âs mos-cas, sem ao menos o ouvir, pordelicadeza, quando chegou a ho:ade negociar o malfadado accôr-do, de. que resultou a victoria dotorvò ex-sargento do policia.

Conta-se, em,relação a isso, quesô depois de assento a eleição ;loegresso da farda, foi o Sr. Es-tacio Coimbra procurar o senhorLima Castro para adoçar-lhe ocoração .com a promessa do fvzel-o deputado federal na vagaque o então ministro da Agrlcul-tura ou vice-presidente da Repu-

blica deixaria na Câmara. A sce-na dá ontrevistivpassou-so nò ar-mazem do ex-luturo governadorquo depois do ouvir christãmenten lenga-lenga estaclana, ponderousimplesmente, com eloqüente dl-gnidado: '

— O senhor doutor esta enga-nado: ou sou negociante do fa-zendas em grosso, mas não nego-cio com cadeiras de deputados.

Assim, eom os Srs. Lima Castroo Dantas Barreto a menos e oSr. Sérgio Loreto, na gerencia, amais, a firma sinistra resurgeneste momento, mais feroz, maisdamninha, mais perigosa. O Leãodo Norte, porém, é vigoroso e nãolhe faltarão remédios com que de-bellar o mal do que está aipea-çado.

Mncliinvel de hatin»As reportagens em torno da po-

lltien cearense estão cliobis do no-me do padre Cícero.

E' curioso o caso desso papa defanáticos que, depois do arrastaratraz do si os Berlões do nordeste,ensaiando uma guerra santa queseria certamente terrível, trocoumaglcamente de papel. Do caüdl-Iho virou chefe politico. AntônioCon se lhel ro transformou-se emFrontln sertanejo, carregando agarrucha não dentro do guarda-chuva mas debaixo da batina...

Esse prodígio do fatrriamirismo6 surprehendento num cnofe dofanáticos: ello teve o bom sensodo evitar uma guerra louca, comoo seu precursor do Canudos. Ac-comodoú-so fts cir cums tan cIob,transigiu com os homens, e esta-bèloceu üm modus vivendl Inalte-ravol com oa poderes públicos.

Agora, morto o $eu grando ami-go, Floro Bartholomeu, o rovo-rendo preoocupa-so com o preen-chimento da vaga na,'" Câmara.Preside as demarches para a so-lução do caso, e da lições de ma-nha política aos politiqueiros ser-tanejos. Diz um jornal do Forta-leza que o Muchiavel de batina secomprometteu a apoiar uni can-didato do partido conservador, soba condição de que este não fizessemais do que guardar a cadeirapara um representante do ciceris-mo, por emquanto inelegível.

E acerescenta que todas as re-soluções do padre são tomadas de-pois de ouvida uma conselheira, abeata Mocinha.

Que pirata!

PreclNa-xc dc nm 1° secretario...O joven Sr. Mendonça Martins,

que trocou as delicias de um pas-seio á Europa, .pelas commodida-dos languidas do seu gabinote noMonroe, talvez venha a se arre-pender dessa resolução. O benja-mlnzlnho, na inconsciencia na-tural da sua tenra idade, nãoatinou com a espeeio do presentequo lhe offereclam. Julgou, tal-vez, que a sua escolha paramembro da Commissão Brasileiraá Conferência Interparlamentarde Londres tinha outra significa-ção, que não o seu afastamentoda mesa do Senado.

Mas podia o Sr. Mendonçapensar assim? Por acaso acredi-ta-so com alguma ¦¦ competênciapara investidura dessa ordem?

Como Io secretario dessa Casado Congresso, cargo para o qualse fez eleger, implorando, como,uni desesperado, essa esmola atodo o mundo, Queimando» todosos cartuchos, de quo poude lançarmão, o politico decaído em Ala-gOas tem dado provas da suaabsoluta incapacidade.

Para resolver, por exemplo, so-bre a limpeza do palácio, o Io se-cretarlo faz Ir a sou gabineteuma legião de funecionarios, dealta e baixa categoria.. Discutecom todos elles. Expõe idéas,aventa hypotheses, estabelece mo-didas e providencias relativas aocomplexo problema, reVoga or-dens anteriores, tudo isso numaansiedade e numa contusão comonão se notaria num general queestivesse a traçar os planos deuma grande batalha.

Depois de tres ou quatro horasde debate com os continuos, osserventes, os chefes destes, o ze-lador do edifício e mais o pes-soai da Secretaria, o Sr. Mendon-ça Martins resolve n&o resolvernada. Adia-se o caso da varredunra, da espanação e da chupaçãodo põ, pelos apparolhos electrl-cos.

A essa altura, uma telephone-ma desvia a attenção do atare-fadissimo secretario para outroscasos, não menos importantes.

E lá se vão mais duas. horas,soguramente calculadas, perdidasnesses derretimentos.

Isto é uma ligeira amostra domodo pelo qual o Sr. Mendonçaexerce as suas funeções.

O tempo ô sempre escasso paraos agitados e desorganizados. OSr. Mendonça Martins nuncatem tempo para coisa alguma.Quo faz o Sr. Mendonça? Nada...por falta de tempo.

Uma viagem á Europa seriamuito proveitosa; a S. Ex., pelasuavidade com qué seria afasta-do daquelle cargo, e ao Senado,que lucraria um Io secretario,coisa que" não possue e tantafalta lhe faz...

tão assoberbados com aa dl»:' U-dades creadas pelas tarifas ac', _mento om vigor. Afim de poh.var as suas queixas veiu ao ?.. vnlsterio da Agricultura numere.,commissão quo ho entendeu con»o titular dessa pasta, solicitandoa sua Intervenção no sentido doserem alllvlados dos gravames deque são ylctlmas.

Afflrmam os reclamantes que,a prevalecerem as novas tarifas,não, poderão manter as suas la-vouras. Não sõ os fretes das mer-cadorlas 'são altos, como os domaterial do retorno, bastando ci-tar-se um jaca vaslo, que, pagan-do pela tarifa antiga 200 réis,passou a pagar 1$000. Além disto,o modo pelo qual ô folto o trans-porte accareta-lhes avultadosprejuízos, visto como vagões (]ohortuliças são deixados pelo ca-mlnho, quando ha necessidade dediminuir n extensão do comboio,sem quo aos produetores assistaqualquer direito a reclamação.

Registamos esse facto na con-fiança de que o illustre Sr. mi-nistro da Viação não deixará doprocurar o correctivo para osdamnos quo a má orientação ad-mlnistrütlva da nossa principalvia-ferrea vem occnslonando áeconomia geral do paiz.

ÜM M01BÍ1

Vm Dr. FumaçnM .Augusto Severo (tenha pneien-

cia o leitor, que a tirada passa-dista vem a calhar) soubo um diaquo Petronio Torino, advogado,para augmentur a sua clientela,andava a encher-se de fumaças,freqüentando as repartições ealardeando grando intimidado comos funocionarios do Império. KmRoma, e já por aquelle tempo,havia disso. Certlficando-se demuitas cavações do pirata, o Ira-perador tomou uma daquellasprovidencias em que Epitacio,Sérgio, Nero" e outros cezares ecozaretes do todos os tempos secelebrizaram: mandou summa-rial-o, condemnando-o á pena demorte pela asphyxla. E ahi vemo bruto latinorio, complicado obolorento, cheirando a mofo desacristin, e que, em lingua degente viva, no anno maluco do1926, dft mais ou menos esta sen-tença: vives de fumaçq, — aguen-ia fumaça, malandro!

Agora, applicando cl cuento. NoMinistério da Fazenda está sendomuito commentada a pose de cor-to advogado que, qpmpadre de umdirector de serviço, resolveu mudar o seu escríptorio para o gabi-nete deste. Passa ahi o dia intei-ro, ahi recebe os clientes, ahi fie::a conversar com o compadre, col-laborando com o compadre no3despachos, dando ao compadre,oom o maior desinteresse destemundo, sua opinião sobre todosos casos a resolver... E, ao on-tender-se com as partes que oprocuram, a elle, advogado, antesde so dirigirem ao compadre dl-rector, sô se vendo! E' todo fu-maças...

Nos corredores do ministério jjso murmura que o ministro andado pulga atraz da orelha, descon-fiado das conclusões e dos pare-ceres do compadre do Dr. Fuma-ças, Naturalmente o Sr. Annibalnão irá bancar o imperador Au-gusto em cima do novo PetronioTorino. Em nossa Republica libe-ral e democrática (hum!) os au-gustos nem sempre são severos.Apesar disso, o simiia similibusda fumaça pôde ser aproveitado:asphyxianâo-se as pretenções doDr. Fumaçaá, amparadas nos des-pachos do compadre director.. Todos os dias lá estão junti-nhos, no gabinete da directoria.Defumador nelles, Sr. ministro!

Voltou o "cupim"...

Por motivo do separatismo, hou-ve uma scena de sangue em San-ta Thereza. O noticiário esclareceque, na Companhia Ferro CarrilCarioca, dos bondes desmantela-dos, chamam separatista ao con-duetor que recebe o nlckel e es-quece de marcar a passagem.

Os membros desse partido nãogosam, evidentemente, de boa fa-ma. Revoltado contra uma aceusa-ção dessa ordem, um empregadovlngou-se, ferindo a faca o fiscalcalumniador.

Elle não era, para as rendas dacompanhia, o que é o cupim nosmoveis, ou nas casas, nem tãopouco aquella outra espécie decupim, também separatista, quevem alarmando certos patriotas,defensores do Brasil uno e forte.

Pelas apparencias, o separatis-mo é a idéa dominante na em-presa dos velhos bondinhos, cau-sadores de desastres em maiornumero do que a Central. Não èôos recèbedores de passagens, masos próprios carrinhos, são separa-iistas. Diariamente, elles saltamdos trilhos, fazendo em pedaços ocorpo das suas victimas. Quantaspernas e quantos braços o velhoFerro Carril Carioca não tem se-parado do respectivo tronco?...

Dmloixo», c exíoruCcs daCentralOs agricultores estabelecidos ao

longo dns linhas da Central, entreJacarehy o S. Puulo, também es-

O mnl «les IscnçOe» nlftmde-mirins

Pelo Sr. ministro da Fazendafoi concedida autorisação á S. A.Frigoríficos Anglo para transmit-tir á Companhia Frigorífico deSantos dezeseis volumes contendouma machina para derreter sebo,que a requerente importou deBuenos Aires com isenção de di-reitos.: Nada.teríamos 4 dizer so-

•'t"t**«"«<-**M-»*t»««*"«»-*«»»»-»»t»*"»"««*-*^^

NOVO HOTEL RIACHUELORUA DO RIACHUEIiO NS. !IO a 34

niíCEXTEMKXT_ INAUGURADO, COM 300 CO\PORT»VVEIS E ELEGANTES APOSENTOS, PE-IiOS PREÇOS MAIS RAZOÁVEIS

RESTAURANTE A' CARTA E DAR FUNCCIONANDO DIA E NOITE

O ministro da Fazenda pretende reunir, em breve,delegados das associações commerciaes, dos centros deindustrias e de grêmios semelhantes, para um examecordeal das queixas levantadas contra a applicacão doimposto sobre a renda e outras exorbitâncias do fisco.Noticia-se officiosaménte o seu desejo de atlender aosqueixosos, cujo pleitos affectam mais a fôrma dos me-thodos de cobrança ou das medidas preparatórias dadrenagem oppressiva, do que o exaggero dos tributos. Obrasileiro é um contribuinte cordato por excellencia.Quando Campos Salles, em 1898, iniciou o regimen dasangria a titulo provisório, invocando a razão supremada salvação publica, Zé baixou»a cabeça, supprimiu re-feições, deixou crescer a cabelleira, criou piolhos e pa-gou — á espera do dia da promessa, o dia em que, res-tabeiecida a ordem nas finanças do paiz, os assullos tri-butarios já não fossem precisos, com aquelle rigor dcsupplicios chinezes. Restabeleceu-se a ordem nas finan-ças e, ao invés de os abolir, o orçamento os multiplicou.O ensaio aguçou a voracidade fiscal. Escapos á bancarro-ta, mercê de tamanhos sacrifícios, perdemos o medo: abesta de carga — ajuizaram os estadistas desta Republi-ca incffavel — supportaria tudo e mais alguma coisa.Desde então, a tarefa dos legisladores cavando o "defi-cit" e aprimorando os tentáculos do polvo sinistro, nãoprovoca senão vagos protestos, que acabam nos "gui-chets" do Thesouro — Zé a despejar nas arcas do Es-lado cupido e insaciável o dinheiro que a politica dosgrandes peculatos impunes e das repelidas prevarica-ções coroadas lhe rouba ao pão dos filhos. Assim, acos-tumado á vicissitude, Zé ainda soluça, mas não traste-ja. Zé soücita apenas que limpem a corda da forca decabeças de pregos. Para que tantas cabeças de pregos,requintando o martyrio dos chins resignados?

Apezar de tudo, está de parabéns o Sr. AnnibalFreire. S. Ex. inaugura uma pratica de que ha de bénefi-ciar a Fazenda, abstraindo do despotismo que assignala-va o processo do >— a ferro e fogo. Mercê do espiritoequanime do ministro, Thesouro e contribuinte se en-tendem; o contribuinte pagará, agradecido, e o Thesou-ro se fartará, sem a oppressão dispensável e ociosa dasantigas tyrannias. Como se vê, não custa respeitar aOpinião; hábeis são os que a respeitam e, respeitando-a,a desarmam. Imagino, daqui, o que será a assembleaconvocada pelo lninistro. Reunem-se os membros dasclasses conservadoras, o ministro na presidência do se-lecto comicio- Fala o orador dos convocados — talvezo celebre Sr. Araújo Franco. Formulará as queixas, re-clamará o minimo. Áulico de Índole, espertissimo nasprestidigitações com que harmonisa os seus interessesde áulico e as causas de que se faz patrono, aprecatadaa própria causa em primeiro logar, o Sr. Araújo Francodará conta do recado. Tribuno de seducções irresisti-veis e, aliás, dotado de uma nobre alma de justiça, oSr. Annibal Freire provera a solicitação dos circumstan-tes. Palmas, vivas, júbilo incontido no arraial. E assisti-remos consagrar-se, dessa maneira, o que se chama oensaio do imposto de renda, acerescido ás innume-ras modalidades de todos os impostos deste mundo. Dolado de fora, Zé appjtaudirá também satisfeito — elle queé, em ultima analyse, quem satisfaz as despesas dessescasamentos. Digam o que disserem os seus inveteradosinimigos, á Opinjão basta, ás vezes, um sorriso dos po-tentados. Um sorriso- desarma-a completamente. SeGuillotin sorrisse aos morituros, estes lhe atirariambeijos, ao baixar da navalha. O nosso fisco é, hoje, oGuillotin compassivo, que sorriu...

Viva DeuslMARIO RODRIGUES.

!..«•.,»••••••-•§•<+•••"•• ••"¦•••••••*•*•• i

bre esse acto, pelo seu aspectopuramente administrativo.

Mas, nesses casos de isenção «ledireitos ha, sempre, a consideraro lado pelo qual elles attingem áarrecadação da receita publica. E'o que na technica da economiapolitica se denomina a importaçãoinvisível que, augmontando o vo-lume das obrigações na balançados pagamentos externos, subtráeao erário nacional uma forte par-celladasua renda. Além dos ônusque essas liberalidades aduaneirasoceasionam ao equilíbrio orçamen-tarlo do paiz, ainda se deve terem vista os prejuízos que ellasacarretam ao commercio importa-dor, pela concorrência desleal quesubrepticiamonte se estabelece 1sombra de empresas ou corpora-ções assim levianamente prlvlle-giadas pelo favoritismo do Con-gresso, mal inspirado nas influen-cias estranhas do compadrescogovernamental.

A cthlca JornalísticaNas conclusões flnaes dos seus

trabalhos, o Congresso Pan-Ame-ricano do Jornalistas approvouque se recommendasse a supprcs-são das noticias de crimes sensa-cionaes, bem como a dos nomesde menores envolvidos em casoscriminosos. Essa deliberação dequo o telegrapho nos dá partevem ao encontro da orientaçãoque temos sustentado, principal-mente no ponto que so refere ádelinqüência na menoridade, tãocheia de imprevistos nas suas con-seqüências futuras, Não ê sõmen-te ao íiorao do indigltado delin-

quente que se deve guardar o si-

gillo profissional, mas, também,quanto á sua identidade familiar.Assim afastando a arguição de in-famantes responsabilidades, im-

possíveis do ser desligadas do meioambiente o da indigencia dumahonesta educação familiar, o ap-

parelho da assistência eollectivapraticara a melhor obra de edifi-cação social.

Por estes preceitos de othicajornalística já se vem A MANHAempenhando, desde o seu Inicio;e os continuará a manter, porque

Compre uma para ex-peniflentar...

E' tal a segurança do quéagradam muito as modernascamisas "4 om 2" (quatro pu- <nhos em dois), que lhe aconse-Miamos a comprar uma comoexperiência, certos de que emseguida comprará muitas. Como uso vorificará que sujam-se menos e duram o duplo.Custam o mesmo preço das ca-mlsas communs, que ninguémquer mais. ' Existem única-mente na "A CAPITAL,,• no

Rio o S. Paulo(2459)

«..•.«•.^..•..•..•«.e«*«»t-<»«««"*«'f««"t«t»«"t"«"«>»*««t

se acham Inlcgralizados no seuprogramma do publicidade.

AecOrdos diplomático.»

Está a secretaria do Itamaratyprocurando fazer praça da suaactividade. Assim é que o jornaldo Sr. Felix Pacheco registou,hontem, como furo, o acto da as •signatura dum convênio celebra-do entro o Brasil e a Venezuela,análogo ao que foi recentementefirmado com o Uruguay, estabele-cendo normas pura a conduetadas autoridades brasileiras e ve-nezuelanas nos casos de altera-ção da ordem interna em qual-quer dos dois paizes.

Ora, isto, quando muito poderiater a expressão dum pacto de boavisinhança; mas, nãò vemos co-mo, por simples accôrdo das duascliancollarias, so possam modifi-car as regras geraes do dirçitó in-ternacional, no attinente ao direi-to da gente em matéria do políticainternacional. E, porque se tratadc assumpto da mais alta relê-vancia para a soberania das duasnações, afigura-se-nós quo some-lliante tratado aberra das boasnormas da diplomacia, creandosituações desiguaes nas relaçõesde fronteiras entre os paizes quonos são llmitrophes,

Como, porém, o facto não pudeescapar ao julgamento do Con-

gresso, aguardemos que oste pro-núncio o sou veredietum. Não éverdade que ainda temos um pb-der legislativo (pelo menos o povogemeu com milhares de coutos

e quo esse poder legislativo tor-nará á actividaué daqui a quinzedias?

$q alto das torres....limo abençoado, este: ha abitn-

danüla du musica, de bòa, do e.v-oolloiitc iniasi-a. Numa terra tão'vhem tle trislósas e ilesilliuOes co-

para'installal-o em dois palácios, f)n'n " "0!il"1- '<-''' •' >»<''<> '"'"' CPV}~panlr.a lyrien como a do theatroNão Pedro [vulgo Joüo Caetano)»' por preços módicos, c, pelo ma-nos para mim, uma radiante felí-atilado, As hotas pubsdm rápidasc deliciosas no musical ambiente..Os olhos recreiam-se, <s ouvidosse sentem transportados ao parãl?sn, ç o limnem se e:rinrer daamisérias terrenas. A Musica c iiJieuse,, ò Vci-(/i, Wágiiór e Ücelho-ven são os açus proplietai:.

A Aida que se cantou ante-hon-lem no Sãó Vedro veiu mais uniavex mostrar coir.o a partitura ver-(liana continua a ser nova. Sigilode iminurtalUlaile. Qualquer tlenós tom oiivlilo dezenas da Aldàs.Náo creio que haja alguém, <!<>-tado de verdadeira sensibilidadeartística, que se coilfesse enfarado .daqui lia sublime musica. (Jitnnlod edição »/(» X. Pedro, foi niagui-fica cm todas as suus faces: can-toras (Hempere, lennr' elegante,'1'agliabue, uni baryfono chulo delírio), seenarlos, compursaria, i:tc.„

Quo dizer dá orcltcstru, compus-ta toda dò músicos nacionais, docaboclos nossos .' Dtsolplinadíssl-ma, sob a regência do maestro DelCiipolo, um regente ainda jorcn oque tem aberta diante de si a es-irada dc um. seintillante futuroartístico. A este emérito professorliem se pode applicar aquelle. es-tribilho (/(,- Osório finque Estrada,quando trata de algum poeta quelhe agrade: gtinnlem esto noiiic.JliilutiL de primeira classe., em ver-dade.

li as primas-danuas? Niula sodirá delhis.'

Deivei o -melhor para o fim. Ma-(lume Carrara foi uma Aldil Iir!-Ilitintissimn. W uma mulher todafeita cm timbre. Juíitò-sQ a umabella voz, bem. timbrada, mallca-ve! como uma palmeira, beijada,pela. üiração, uma alta escola i/ivcanto e ter-se-á a liicdjda desta,eminente artista. Conquistou bra-vamentà os applausos que deu opublico, realmente, sinccmiiicnloencantado.

Mas... i"! Amrioris?Esta fui verdádòltíiincntc régina

e possonle. Mine. Gabrlclla Gailll éo lupa da cantora aristocrática.Não c somente um magCsioso¦inelo-soprano. E' t a vi bem umagrande actrfc. /¦•')». nríc de repre-,sentar, ninguém, lhe pôde dar ii-ções. ./Vim/»;, que âsplcndenlo, quo¦maravilhosa mulher! Toda ella éuiii, espectaculo pleno, para osolhos c para es ouvidos. Não snppdia ter liara ruinliu uma os tam-pa mais sangue, reaii B' {'tseinan-te. M' uma feiticeira. !¦!' dessestypos de mulher que podem ser-vir como diplomas de lióbrçeaconferidos a uma raça inteira: nocaso, à nobre raça italiana.

Eu raramente elogio, porqUera-ramente, me. apparcce coisa elo-giavel. Também, quando surge na-àüslão de louvar, ãgdrró-a peloscabellos. E como não sou egoísta,indico a loilos meus amáveis lei-tores a eompanliia do Hão Pedrocomo uma dádiva do Destino.

TOUHKlO.l.|>>|..|..«l.«.l|M|..f.HlWp

UenbltltíH.-flo «le um pnrtllclroA mudança do Senado do vo-

Iho edificio, que pertenceu a»icondo dos Arcos,' segundo os pro-motoros dessa campanha, so Im-punha por dois motivos: a necos-sidade de dar uiua installiíçftocondigna ao que so convencionouchamar a magestade da ©amaraAlta o o facto do so achar emruinas aquelle pardieii-o. O Se-nado passou para o Monroe, Estepalácio foi radicalmente transfor-rijado, para que possuíssem os'•pães da Pátria", bitola larga, asaccommodaçõcs compatíveis comns suas altíssimas funeções. Ape-nas, aquiilo tudo não lhes per-tonce, porque ainda não foi pago.

Mas o antigo edificio, que todosdiziam estar em ruinas, não sõresistiu á explosão do uma bom-ba do dynamltü, como está sendoobjecto de cobiça do varias re-partições ou departamentos pu-blicos. Isto parece desmentir oestado do imprestnbllidíulo queIho attrlbuiam. «

A «'.nooIu «lc Tio PitaO chefe do governo terremoto,

quo se revelou um feroz inimigovia imprensa, conseguiu arroba-nhar uma numerosa phalange deadeptos, mesmo depois de npnga-do o seu prestigio.

Na Assistência Municipnl, ,-ip-pareceu ha dias um nilo fuhfccio-nario, filiado á escola-, do , TioPita.

Substituindo interinamente ochefe do posto central, o Dr. Las-sance Cunlin, no primeiro dia doexercício, começou a mover cer-tas pequeninas perseguições aosrapazes que fazem o serviço dosjornaes naquolla repartição mu-nicipal.

Mandou retirar o telephone deque elles habitualmente se ser-viam para communicar ás reda-cçõos onde trabalham as notasde serviço, o tem procurado dlf •ficultar a acção da reportagempolicial dentro da Assistência.

Cercados pola má vontade dessefunçcionario, impedidos do excr-cer proficuamento a sua netivi-dado profissional, os reporters da

|Tem surprehendido o próprio publico ;;~: = a nossa -—-. . =

Grande venda extraordináriaOs preços marcados em todos os artigos

I constituem, de facto,

Verdadeiro arrojo commercialJOALHERIA ADAMO

mm*mm**Êmmm*,,*m*mllÊm,ll*M,1*Mamam'atm*3s*tmmmMMmMVm^

140 - AV. RIO BRANCO - 140

1;;;

Assistência têm ainda que se ser-vir do telephone de um café daesquina para so cpmniuriiçarómcom os jornaes onde trabalham, oque eqüivale a dizer — servemmal ao publico, por imposslbili-dade de bem servil-o.

A escola de Tio Pita... escolado pequenezas, do mesquinharias,do ódios ridículos e de orgulhosl-nhos sertanejos...

On inllíiKi-es «In KoiiiiMIcn...

Pangalos, o dictador da Órecía,vae investir-se no cargo do pre-sidento da Republica. A coisa an-nuncia-so para breve. Sabbado oydomingo. E comei ora antigo de-sejo da Republica — informa uÁ»telegramma — evitar os derrama-mentos do sangue, serão suspen-sas as execuções dos chefes do ul-timo movimento revolucionário.

Que regimen sublime é o repu-blicano! Chega a produzir muta-ções miraculosas, como esta, quese opera na Grécia... Basta a suapalavra mágica, basta uma sim-pies troca do titulo, para trans-formar um carrasco em um san-to. Pangalos, monarchlco, dieta-dor, manda matar. Pangalos, de-mocratlco, republicano o presi-dente, perdoa e esquece!

Parabéns aos gregos e tambémaos^ troyanos. Não mais correrásangue nas ruas de Athonas. ARepublica não gosta desses espe-ctaculos.

Ha tanta fôrma do matar, somapparato marcial...

Descuido imperdoávelO ultimo desastre na Central,

teve um aspecto quo precisa sorobviado para que so procuremos meios de evitar, no futuro, arepetição dos mesmos prejuízosde que foi vlctima uma par-colla considerável da populaçãodesta capital. Era na hora doaccldcnte ferroviário que a col-lectividade laboriosa se desloca-va, simultaneamente, dos sub-urbios para a zona urbana e dazona urbana para os subúrbios,em rumo ás suas oç'e_i;.jçõesquotidianas. Milhares do opera-rios iam o vinham bm busca doseu ganha-pão>

Verificada a interrupção do tra-fego, essa gente precisava do ou-tra locomoção que a puzesse naséde de seus empregos. Isto põ-doria sor evitado, eni parto, so adirecção da Estrada so commu-nicàsse, immediatamente, com aLight no sentido de obter o au-gmento dos bondes quo transitama margem dç suas linhas. Assim

0''t»t« 0».ü..»..f..f».-«..'ft-*-«»--0.'*>-t1.¦••¦•..»>.>

so poderia utlcnder, na medidado possivel, ao interesse publico.

Mas, como não so tomasse essamedida, o que so viu foi um cum-pleto atropelamento, dado o ex-cesso do pessoas quo tomavamos yehlculos do assalto, numa in-doscríptlvel balbUrdin, oçcasiona-dora dos maiores incommòdòs odos mais sérios riscos para osrespectivos passageiros. E destamaneira a vida dos subúrbios íi-cou gravemente ppi-turbada^du-rante toda a manhã, até que amorosa engenharia do Sr» Car-valho Araújo conseguisse resta--beleeer o serviço dos trens subur»báhos.

i;.\l>llc.'i<;n<) «.iípcrfltut...

A United Press distribuiu aseus àssigntintes o seguinte telo-gra m ma:-

'.'LONDRES — Está explicadoo telegramma enigmático recebi-do do Athonas póla .Agencia. Reu-ter, sobro a rendição das tropasrevoltadas.

Outros despachos da- mesmaprocedência e de fonlo tambémofflcial explicam o caso. Trata-so effectlvameiito da siibleyaçâodc vários corpos do exercito aue'-]occ.uparam uma localidade daproVincia do Salonica, mas que,segundo os mesmos despachosforam Immedlatarherità cercadoso obrigados a entregar as ar-mas."

Sô para isto, dispensável setornava a explicação. Não ati-namos com o motivo» por quo areferida agencia fez do caso umcavallo de batalha. So o leio-gramma tratava da. rendição detropas revoltadas, para quo ex-pllcár que houve, cffcòtivamente,tropas quo se revoltaram e sorenderam 7

Enigmática parece mais n ex-plicaçãò do que d despacho, quodou causa a cata.

Apesar do procedente da Oro-cia, o telegramma òrà bem claro..Lacônico, talvez. Mas unia ex-plicaçãò dessa ordoin 0. o mesmoque chover no molhado...

Foi encarregado de uminquérito militar

Fui < nomeado eiionfregiidij do úminquérito militar, o .coronel Arclii-mino Pinto Armainln, sendo desi-gnmlo para servir--rumo escrivãoi» 1" renótícg Alailini Cóndeixa ileAzevedo.

Árido Ul-ii-ii.ema certa pelo

iiophrite.s, etc,"Alhunimol".(A OT)

m

9'¦m

¦ ;'-l

Farinha PeryAlimento ideal para creanças,convalcsccnfes c debiíifadus

><$^<j><J>$.^í><5'4)^>ví><S-<5í^Í>'.i>'í><«^><!>^

\

áiWi «swfttvwtM*.

Page 4: í ¥@ltia penilencia do Pacífico eslána sua phase culminantememoria.bn.br/pdf/116408/per116408_1926_00092.pdf · y %.'-»-•' ' .* nr..•..«..•..•¦¦••¦•-«"•¦

r*»^*^^^;^'**«^*-^^ "-«y.^^t,» í';

A MANHA — Quinta-feira, 15 díj Abril dc 4926

EM TERRA - -H /jftW»"â^ PORT

fl

Ep 'r

'¦"'-.'

?Ȓ ...

«!

ffíi

¦ r ¦

§:.SR' '•l -

TURFNa ultima visita quo fizemos

ao prado da Lagoa, não occulta-mos «o engenheiro constructordaquella monumental obra o fia-grante desconcerto de um nume-roso grupo de casas geralmenteconhecidas pelo nome dó "VlllaOrsina", com as luxuosas instai-lações do novo hippodromo quefica situado ' nos terrenos fron-teiros aquellas habitações, con-struldas num memorável qua-trlennio presidencial. O estadodo ruínas desses prédios' ! deixaperceber que elles foram levan-tados sobre alicerces pouco reais-tontos e dahi o desequilíbrio ope-rado na súa grunde maioria, of-forecendo um espectaculo vergo-nhoso. para aquelle bairro quosurge encantador pela variedadede construcções novas e de apu-rado gosto artístico.

. Agora vae a Prefeitura iniciaro serviço do ajardinamento, deuma grande área que fica entreo pWtflo principal' do futuro hip-podromo e as. casas velhas a quenos referimos, resultando dessofacto maior contraste pelo ladoda esthetica.

Se não fosse a crise de habita-ções verificada neste momento, oúnico caminho a seguir seria aimmediata domollçao daquelles'pardieiros que nem ao menos of-ferecem a segurança Indlspensa-vel aos seus moradores. Mas 'jãque tnl medida, não poderá

' sortentada, ao menos se proceda auma limpeza externa nos fron-tespicios daquellas casas de mo-radia.

Outro facto que reclama a at-tenção de quem do direito é afalta do hygiene notada nas' im-mediações do novo prado, resul-tando uma situação insupporta-vel para os moradores daquellasparagens.

Nestes últimos dias os morado-res do Jardim Botânico tiveramas suas casas invadidas por umaaluvião do mosquitos que não sojustifica depois dos obras de sa-ncamento ali executadas pelayPrefeitura e já. cm vias do con-''clusão. $

Uma verdadeira nuvem de mos-quitos de todas as espécies co-nhecidas infestou toda aquellazona damnificando as novas con-slrucçõcs do Jockey Club cüjaj"marquizes" foram os pontospreferidos *para abrigo desses po-«pienos iusectos.

Referindo factos desta natu-reza não podemos deixar do sa-llehtar o trabalho de OswaldoCruz quo tondo produzido os maisbenéficos resultados para a hy-glene urbana, não encontrouquem soubesso aproveitar os seusensinamentos nem continuar aobra que immortalizou o sou no-me geralmente apontado como oprimeiro liygiehista brasileiro.

FOOT-BALLCAMPEONATO REGIONALVae ser iniciado no próximo

domingoEm sua reunião dc hontem a

commissão executiva da Associa-ção Metropolitauu resolveu reini-ciar no próximo domingo o seucampeonato dc íootbnll, sem, en-tretanto, alterar a tabeliã jâ pu-blicada. Assim serão estes os jo-gos:

Syrio Libanez v Vasco daGamu.

1'luminense x S. Christovão.:Bangu' x Botafogo.S. C. Brasil x Villa Isabel.'

CONSTA QUE O ANDARAHYVAE EMBARGAR O JOGO BRA.

SIL X VILLAConsta que o Andarahy vae em-

bargar a realização do jogo de. domingo, entre o Villa Isabel e oBrasil..

Soubemos, á tarde, desta noti-cia, por intermédio de pessoa bemautorizada, portanto, 6 de se crerque de simples boato passará árealidade.

Quem errou foi a AMEA, por-tanto, preciza ser corrigida.•Sc, domingo passado não serealizou jogo nenhum por causado caso Villa x Andarahy, era jtis-to que também uomingo próximo,não se realize nenhum, porque ocaso ainda não foi resolvido.

O próprio Villa Isabel não (,veria jogar, antes de ser resolvidaa questão, porque pôde ser preju-dicado.

0 PRESIDENTE DA AMEAAGUARDA OS ACONTECIMEN-

TOS. Um prestigioso sportman, dire-ctor da AMEA, hontem á tarde,em conversa com alguns jornalis-tas declarou que recebera umacarta do Dr. Arnaldo Guinle, naqual esse sportman declara aguar-dar a resolução do "caso" Anda-rahy-Villa Isabel, agora affecto aum poder daquella entidade pararesolver em definitivo o seu pedi-do de demissão do cargo dc presi-dente da Associação Metropoli-tona.

Na referida carta, o Dr. Arnal-do Guinle faz outras consideraçõesa respeito da crise que atravessaaquella entidade, declarando, aindaque a AMEA é uma associaçãoque muito lhe merece.O VASCO E O BOTAFOGO FO-

RAM MULTADOS¦Entre outras resoluções, a com-

missão executiva da AssociaçãoMetropolitana reunida, hontem,consta a applicação da multa deduzentos mil réis, cada um, ao C.K. Vasco da Gama e Botafogo P.ti., por terem tomado parte numjogo amistoso realizado no domin-go passado, tendo requerido, *io-rém, a licença depois do prazo,CONVIDADO PARA DIRIGIR0>TORNEIt>INITIUM DE BAS-

KET-BALL•.íflFoi convidado o sportman Dr.}¦'. <Gom.es d» Cruz para direetorgeral-do torneio initium de basket-«bali da AMEA, que se realizarádos dias 5 « 6 de maio.. !Q ELAYER LAÍS SUSPENSO5, POR 14 JOGOS"*0 departamento technico daatoei em sua reunião de hontem,& tarde, resolveu suspender .por14 partidas officiaes o player LuizMoraes e Castro, do Fluminense P.O.- por harer aggredido o juiz da

prova dos 1°? teams entre aquelleclub « o America, realisada em 4

do fluente-liais ê nm Telho sportman, tendo

at6. feito parte de* jogos interesta-

duaes e continentaes.

TAMBÉM FOI SUSPENSO OPLAYER BRASIL

O player Brasil, do FluminenseP C, qüe figurou no match dos

primeiros -teams, entre aquelle

;.lub c o America F. C, foi, sus-

penso por 14 jogos pelo departa-

mento technico da AMEA, em suareunião de hontem.

Brasil foi aceusudo de ter ag-gredido o juiz da referida prova.

POR EMQUANTO NADA...Máo grado' as noticias que são

publicadas todos os rias, ainda nãofoi convocada a reunião da Ca-mara Judiciaria para tratar do de-batido caso _ do Andarahy x VillaIsabel.. '

Sobre esse palpitante assumptocorrem varias versõos. Ha, entre-tanto,, qtiçiu affirme que está sen-do protelada a solução desse"caso".

NAO COMPARECEU AO JOGOE FOI MULTADO

Em sua reunião dc hontem, acommissão executiva da AMEA,resolveu multar em duzentos milréis o sportman Léo de Sá Osório,do Bangu' A. 0.1; por não havercomparecido ao. match do campeo-nato Fluminense x America, purao qual fora eseuludu eomo roprò-sentante daquella entidade,

E* FALSO1 O BOATOSabemos de fonte.autorizada que

é falso o boato què corre por uhi,de que o Andarahy deixará a"Amea,,, caso não oecupe a vagadeixada pelo Hcllcnico, na 1" di-visão. . . . >

O Andarahy, dis'sc-nos essa pes-soa, está firme no propósito de fa-zer manter o seu direito ú vagado Hellcnico . ê continuará na"Ameá"..

Nem se poderia esperar outraattitude de um club que sempreprocedeu correctamente, ciii qual-quer logar que esteja, c princi-palmcnto agora que 6 optimamen-te dirigido.

E MSESSAO SECRETA...Tcrça-feiru, esteve Irounida,. a

directoria do Fluminense F. C.,para tratar do caso em foco nosport carioca. ,-¦

Nada sabemos do que lá se pas-sou, nem dos intuitos da referidadirectoria.

Como o caso cm foco, ,6 dc cer-ta gravidade, é de prevêr-se que oassumpto tratado tenha alguma si-guificaçãp que sc não esta reve-ladn agora, mais tarde surtirá osseus effeitos.

SSPENSA A APPROVAÇÃODE UM JOGO

Em virtude ;de irregularidadesverificadas na summula dos 2°°teams do match entre o Plumi-nense x America, realizado era 4do fluente, foi adiada a approvaçãoda mesma.O VILLA IZABEL F. C, EN-

TROU NA "DANSA,,O Villa Izabcl F. U„ foi mui-

tado em cincoenta mil réis, pelaCommissão Executiva da "Amea,,por ter incluído no match eom oVasco da Gama, realizado cm 4 dofluente o jogador Cyro de Mello,sem a devida inscripção.FOI ELEITA A NOVA DIRE-

CTORIA DO CITY BANK CLUBCommunica-nps:"Sr. redactor sportivo d'A MA-

NHA — Saudações cordiaes. —O City Bank Club, associação com-posta exclusivamente de emprega-dos do The National City Bankof New York, tem o máximo pra-zer em coinniunicar u V.. S., queem assembléa geral realizada cmfevereiro p. passado, foi eleita 6empossada a seguinte directoriaque irá reger os destinos do clubdurante este anno:

Presidente, C. Lcibinger; vice-presidente, J. Fagan; Io secreta-rio,, F. M. Varies; 2o secretario,A. Dornellas; Io tliesoureiro, A.Barbosa; 2: thesoureiro, C. Cha-ves.

Essa directoria, visando propor-cionar o maior numero de diver-soes possivel como já fez cm an-nos nnteriores, nos quaes reali-zou magníficas soirées dansantesno Centro Paulista e até uma cx-cursão á S. Paulo, resolveu ini-ciar este anno sua série de festascom um grande pic-nic, na Ilha dePaquetá, no próximo dia 21 dcabril.

Para esse fim já foi contratadauma barca especial como tambémum magnífico "jazz-band".

Do programma organisado pe-Ias commissões para esse fim es-caladas, que não pouparam esfor-ços no sentido de offerecerem nãosô aos associados como também aosconvidados um divertimento con-tinuo, constam varias provas espor-tivaB aquáticas e terrestres inde-pendente de dansas que serão invtercaladas nós intervalos do pro-gratnma.

Aos vencedores das provas, se-rão conferidos artísticos prêmios,os quaes serão entregues iinmcdia-tamente apôs a realização das re-feridas provas.

Para completo exito desta festaa directoria previne que, sendo ei-Ia reservada exclusivamente aos ns-sociados e suas Exmas. farftilias,limitará o numero de convidados,apesar da extraordinária procuraque têm tido os convites.

Agradecendo de antemão todaa attonção dispensada-por V. S.-e pedindo ao mesmo tempo publi-cação destas linhas, subscrevo-mecom toda estima e consideração.A» Dornellas, 2o secretario.CHA' DANSANTE NO AMERI-

RICA F. C.No próximo dia 21 do corren-

te, abrir-se-ão os salões da ruaCampos Salles, para um chã dan-sante, da série promovida peladirectoria do America P. C.

Como de costume, os sócios te-rão ingresso com a carteira acom-panhadn do titulo social n. 4, po-dendo fazer-se acompanhar deduas senhoras da sua família ( es-posa, mãe, filhas ou irmãs sol-teiras). Ao que somos informa-dos a directoria do America, nãopermittirú, absolutamente, que os

asa NeroReclame

Sapatos cbromo, preto onlarron, de HIVERON, com

entresola deborracha, para homem

55$&

69-S. José-69J

sócios se façam acompanhar dc pes-soas extranhus ás suas famílias,bem cónío vedará o ingresso docreanças, como determinam os es-tatutos do Club.

t> REUNIÕES NA "AMEA,,Consolho Deliberativo

O presidente do Conselho Do-liberativo da Associação Metro-politaua de Esportes Athlcticos,solicita o comparecimeuto dos se-nhores membros deste Conselho,para a ^próxima reunião á reali-zar-Ne no dia 19 do corrente, se-gunda-fcirn, ás 17 horas, afim detratar-se dn seguinte ordem do dia:

a), eleição de cargos vagos; b)parcccrcs; c) interesses geraes.Aos clubs filiados á I* Divisão da

A. M. E, A.Eln virtude das resoluções to-

madas pela Commissão IJxecutiva,a secretaria da Associação Metro-politaua de Esportes Atlileticos,é levado ao conhecimento dos in-tcrcss.ados que a convocação dosrepresentantes dos clubs filiadosa 1* Divisão marcada para hoje,deixa dc uo realizar para uer rnii-liziida opportunaniente, prevaleceu-do assim o quadro official de jui-zes já approvado.

EM POUCAS LINHASEstá noticiado que os pliíyersJosé Pinto Lopes (Badii) e Léo do

Nascimento, quo' jogaram, respo-etivameute, pelo America F. C, oFluminense F. <J., vão disputaro actual campeonato da Liga Me-tropolitana, pelo Amcricuuo Fi U.yAcluit se 'enfermo o sípòr*-tman Oscar Vnlliii, do São Chris-tovfio A. C. .,'

Encontra-se ocamado, o spor-tman Dr. Mario Pinto Guimarães,10 tliesoureiro da "Amea,,, e figu-ra prestigiosa do Botafogo F. C."—;'áQ O- It. do Flamengo, aca-ua de desistir da inscripção doplayer Cyde Evro, em favor doVilla Izabcl F. C.

Sports nos subúrbios

2„.PR0XIIV1A EXCURSÃO DOCOMBINADO TAMOYO A NOVAIGUASSU'

O sympathico club acima leva-ra a effeito no dia 21 do corrente,u sua quarta excursão, du sérieorgauizadu ao interior do paiz.Desta vez, será á cidade flumi-nense dc Nova Iguassu,' ondo ba-ter-se-á com o campeão local, oAurora P, Club. .

Por esse motivo, o direetor .Iosports solicita, por intermédio deA MANHA, aos jogadores abaixoescalados, comparecerem naquelledia, ás 12 horas, na "gare,, D.Pedro II ou nu sede do club, ás11 horas cm ponto, munidos dorespectivo material sportivo, nfimde incorporados, seguirem paraNova Iguassu:

Álvaro Sophia, Ephrains Gon-çalves Vieira, João Mello (cap.),Estras Gonçalves Vieira, Hòraciode Alcântara Cruz, Francisco P.il-meiras, Carlos Guerra, .TuiioFournicr, Alberto Cabral (Bebe-to), Argcmiro Pereira (Meréto),Orestino Martins e Sá, Amadeudos ltcis. Lopes, Lourival P. dcSouza, Theodoro Silva o Jouo O.Mello.'

O combinado Tnmoyo levaráaquella cidade tlumiuensé, uma cü-ravana numerosa e selecta, ondes-iií destacado o elemento femi-nino.LUSITANO F. CLUB x SPORT

CLUB UNIÃO- Reiilizu-sc, no próximo domingo,18, no campo do segundo, s*to iinestação (le Marechal Hermes, o Ioencontro official do corrente anno,instituído pela siib-íiga carioca, jo-go esto entre os clubs acima, de-frontiuido-so os Io, 2" c 3" qua-dros.

A' direcçâo sportiva do Lusitu-no P. Club escalou c pede pornosso intermédio, o compareci-mento pontual dc todos os seusamadores ás horas regiilamentnresna sede, para incorporados segui-rem para o local dos encontros,fazendo ver o seguinte hoi-.irio,que devo ser cumprido:

l" team — A's 13 horas; Tremexpresso de 14.10 — Cabral, La-niartino, Attila, Oscarino, Frnncis-co, Procópio', Jayme", Ribeiro, Ciio-colate, Menezes, Brandão, Zecu,Accarino, c Renato.

2o team — A's 11 horas. Tremexpresso de 12.14 — Netio, Porto,Pirmino, Pontinhas, Portclla,França, Brito, Manteiga, Ferreira,Luiz, Rodrigues, Pinto, Alexandree Feitiço.,

3o team— A's 8 horas. Tram.expresso de 10.20 ou 10.50 —Lima, Baptista, Silva, GonçalvesII, Nascimento, Linhares, Tavares,Mario, Soares, Costa, Victor, Piu-tão Manoel e Gonçalves I, e todoscom inscripção na Liga Brasileirade Desportos.FOI BRILHANTE A FESTA DOS. C. BOTAFOGO EM HOME-NAGEM AOS CAMPEÕES DOSEU TORNEIO INTERNO

Foi deveras encantador o bailoofferecido pelo sympathico SportClub Botafogo, em homeungem noscomponentes dos teams "Ruy Bar-bosa' 'e "Rio Branco", vencedoresrespectivamente, em Io e 2o loga-res do seu "tyrncio interno,,.

Precisamente ás 22 horns, teveinicio, a sessão solemne que tevea presidência do acatado sportmanArmando Cabral, presidente doclub, para entrega das 'medalhasaos componentes dos teams aciniu,vencedores do campeonato internoda 1925.

Os teams vencedores foram or-ganizados o "Ruy Barbosa", pelosportman Cnsemiro Baptista, e o"Rio Branco", por Francisco C.de Almeida. São os seguintes osamadores dos teams vencedores."Ruy Barbosa" — José Soares,Floriano P. Peixoto, Álvaro Af-fonso, Luciano dc Souza, MánòeiDuarte, Raul Cerqueirn, AurélioRibeiro, Jucy Rosa, .Antônio F.da Cunha e Casemiró Baptista."Rio Branco" -r Francisco Ba-rone, José Curvello, Manoel O.Romão, Felix Castello, Bernardi-no de Oliveira, José F. da Cos-ta, Eduardo -B. Moraes, José dosSantos, André R. Chique, A. Me-nus Filho e Ângelo Gonçalves. .

As dansns que tiveram inicio lo-go após a terminação da sessãosolemne, terminaram alta madru-gada, com o concurso de uma ex-cellente "jazz-band".

Armando Cabral, Domingos Cn-toni c demais directores, forampródigos em gentilezas pnra comos convivas o representantes daimprensa; muito especialmente como d'A MANHA.

ARIOSTO MARZDLLOALFAIATE DA ELITE

RUA GONÇALVES DIAS, SO, loja(1446)

NOMARENOflRO "BLOCO DOS TROUXAS" Fl-

LIADO AO AMERICA SUB-URBANO F. C, REALIZASABBADO, UM GRANDE

BAILEMuis uma vez, estará em festa,

a encantadora sédc do valorosoAmerica Suburbano F. C.

E' que no subbiulo, 17 do cor-rente, o sympathico "Bloco dosTrouxas", filiado ao elub de Tho-maz de Souza Coutinho, fará reu-lizar um magestoso baile. .

Por esse motivo a linda sede dnrua Rolando Delamare n. 3, naestação de Banto Ribeiro, nessedia, npresentar-se-á artisticamen-te ornamentada a par de uma il-liiminaçfio farta c bem disposta.

Os "lords" Quem fala dc mimdesconhece. Gargalha, lüspcrtluho,Mocidade e outros, promettein pa-ru silbbado, a todos aquelles quea sua festa comparecerem, umanoitada de prazer e alegria.

As dansas quB terminarão pelumadrugada, terão o concurso dcuma magnífica "jnzz-bund".

Juyme II. Valle, o esforçado 2osecretario do club, avisa pui', nos-so intermédio, aos associados, queo ingresso destes, (lar-se-á'mudi-ante apresentação do recibo, u; 4(abril), e podem fazer-Be «com-pnnhnr do pessoas de stui família(senhoras ou senhoritas). ,.-,

O PRÓXIMO REAPPARECI-MENTO DO -REPUBLICANO A.C. — SUA REMODELAÇÃO —GRANDE TOMBOLA DE BE-- NP.FICIO TRANSFERIDA

O Republicano A. C, o syoípathi-co c.„u ,|iiu stíliipre hourou ázonade- Ciitúmby, conquistando iiinu-meras victorins nesta capital e noEstado do Rio, lirevemeiit'!. rc-Spparccerá nas lutas sportivns,com uma completa reorganização,estando para isso, iueumblda umacommissão,

Por estes dius, hiiverá uma re-união dc todos os sbus antigosmembros e bem assim dos que,delle queiram fazer parte afimde provisoriamente, ser organizadauma junta governativa.

Estão á frente dessa iniciativa,os antigos fundadores e outros so-cios: A. Freire, Abelardo Freire,Marccllino c P. Jóia, P, Luiz,Francisco V. Júnior, Carmo Vici*ra, Nogueira de Britto, Firmo deSouza, Luiz José Justi, H. Mui-ler e outros, os quaes convidam

,scus antigos companheiros, afim dotomarem parte ua citada reunião.

A' "tombola", quo o Republica-no havia organizado, cm beneficiodos seus cofres sociaes, nnuexa áloteria da Capital Federal, do dia17 do corrente, foi por motivo deforça maior, transferida pnra o diali de maio.

Os bilhetes, que ainda restamcom á data dc 17 do corrente *-e-rão validos puni 12 dc muio.JOAQUIM ALVES FERREIRA(CARREGAL) DO LUSITANOF. C, PARTIRA' DOMINGO,

PARA A EUROPA ¦Partirá, domingo, IS, pelo "Raul

Soares,,, para o velho mundo, emviagem dc recreio, c em visita asua fainilin, o- veterano sportmaudo Lusitano F. Club, Sr. JoaquimAlves Ferreira, em cujo seio émuito estimado devido no seu ca-meter recto o impolluto, comolambem, é um excéllente amigo,Na presente directoria, Ferreiraou melhor Carregul como é mnisconhecido na roda sportiva. exer-ein o cargo (fe membro da coinmis-são dê contas. Feliz viagem e bre-ve regresso, são os votos da ru-paziadu do Lustiiuio Club e osnossos.

OSéSOCIOS EM ATRAZO DORECREATIVO SPORT CLUB

A directoria do club acimn, so-lictia por nosso intermédio, nos as-sociados cm utrazo, compareceremii thesoruaria do club, diariamente,das 10 ás 22 horas, nfim de sal-darem seus débitos, para não severem eliminados na próxima as-somblén geral.

EM DUAS LINHAS. Reunom-se, «manhã; os anuído-

res do Cantuaria.O S. C. Paysandu' realizará

em Io dc maio uma excursão nPaty (b Alfercs.

Foi fundado um novo elub, oS. C. Spnrta.

A Liga Brasileira inicia do-mingo, 18, o seu eampeount) de11)20. .

Em assembléa geral, rem'*i-se, hoje, os sócios do Piedade F.Club.

O Argentino F. C, r.mlizano dia 21, feriado nacional, umfestival sportivo.

OS. C. America filiou-seú Liga Graphicn.

O A. C. Brasil, neceitou pa-ra sócio, o sportman Alb-.H") Va-lente da Pilva.

O Yara F. C realizará sab-bndo, 17, um grande baile.

REMOA VESPERAL DANSANTE DO

C. R. BOQUEIRÃO DOPASSEIO

A Directoria do C. R.Boquei-rão do Passeio avisa, por nosso in-termedio, aos seus associados que,no dia 21 do corrente, fará reali-zar uma vesperal dasante, no snlnodo R. S. CLUB GYMNASTICOPORTUGUEZ, das 17 ás 22 horas.O ingresso para a referida vespe-ral 6 o talão sob o n° 4 (Abril).Ao sócio só é permittido ingressarcom pessoas de sua frimilia, a sa-ber: mãe, esposa e irmãs solteiras.

C. R. GUANABARAO Direetor dc Regatas convida

a 'todos os associados que quei-ram participar das Regatas a se-rem realizadas ein junho próximo,a comparecer á Garagc do Club to-dos os dias ás 9 horas para as or-ganizações dos conjuntos.

NOVOS LIVROS"Um Hombre visto porDentro", de Rafael Lo-

pez de HaroDos novelistas bespanhóes é

Lôpez de Haro um dos maisfecundos e brilhantes. O gran-do escriptor possuo o dom deplasmar almas e fixar a vida:"Un hombre visto por dentro" é,talvez, a sua obra-prima. Esseromance moderno reur(e todos osvalores da technica e da esthetl-ca, tendo os primores do estyloo a graça divina da arte.

O thema, escolhido pelo autor,vale por um estudo completo depsycho-analyse a Freud. E' —dll-o um critico — uma novellada vida, uma novella biológica,até 'no sentido sclentifico da pu-lavra. Nas paginas do romanceadmlravelmento traçado projecta-se a lei Inflexível da hereditarie-dade. E' a vida vista o analy-sada por dentro o por fora, emtorno de uma família e, princi-palmente, focalizando a de suapersonagem principal — Fernan-do Alduín, cujo caso psycho-bio-lógico Lôpez de Haro nos ápre-senta com uma maestria dignado Balzac, do um Baizac cvbluido,quo tivesse a inquietação, e o es-pirito do nosso século."Un hombre yisto por dentro"é unia leitura quo empolga, por-quo não so trata de uma obra demera ficção, mas de uma novellaque nasce da vida o espelha todosos aspectos dolorosamente huma-nos da realidade.

A'. "Librería Espanola", quQnol-a enviou, agrudecemos a gon-tileza da* offerta.

Aggrediram-na em suaprópria casa

Poi aggredida, hontem, em suaresidência, á rua Visconde de Itaú-mi n. 161, recebendo ferimentosno.oUio esquerdo, a Sra. LuciãMocclla, de 23 annos, a qual foimedicada pela Assistência.

Uma caçada naPiedade

Um convite ao prefeitoOs moradores < da' estação de

Piedade, cansados de reclamarprovidencias ii Limpeza Publicapara a falta de usseio. das ruasdaquelle importante subúrbio, re-solvernm entregar-se á Sorte.

Emquanto isso o matto foicrescendo, crescendo c nttingiua proporções de uma quasi flo>-resta, a que não faltam os habi-tantes da mesma. Vários especi-meus da nossa fauna jú têm 'ap-parecido na rua dr, Clnrimundodc Mello c por isso os moradoresdessa região quasi inhabitavelresolveram organizar uma caça-da, uma nuthentica caçada, parau qual deliberaram i convidar oDr. Alaôr Prata.

A fixação do dia está depen-dendo da resposta do governadorda cidade.

E' possivel entretanto, que s.s. ao envez de tomar parte nacaçada, mande exterminar a mat-to, sô para contrariar os mora-dores da rua dr. Clarimundo deMello.

Deus . queira que isso acou-teça,..

QUEDA DE TREMO pequeno Rubens Ramos,

com 11 annos, morador á Ira-vessa Barreiros n. 87, em Ra-mos, viajava na plataforma doum carro do 2* classe, ligadoa um trem da Leopoldina.

¦Na circular da Penha, a umbalanço mais forte, o pequenoRubens caiu á linha contun-dindo-se no braço esquerdo.

A Assistência no Posto Cen-trai, proslou-lho soecorros, eas autoridades do 22° districto,ignoram o facto.

1 0 MKM0ti

HOJE

m SallfiI Inteiros a 15$000

Décimos a 1 $500 ¦

Jogam somente14 milhares!!!

(2127)

Maleitas, sezões, febresintermittentes

O Itininlucllsnío, nob nu Nuns dlffercntea mndnll-dodcK, é, Kem duvida algumn, .uma molenlln deconscquenclnn grave» e que, Infelizmente, devidoá falta de providencias enérgicas, e cfficienttCR pnrparte dou non.soH governou, vom se intcnulflcandode um modo extraordinário por todo ente paiz,«lue o doutor Miguel Pereira, num rasgo de cora-gem, qualificou de vasto hospital.

Por ente motivo, on habitante» ribeirinho* «flo,ordinariamente, as suas victimas preferenclaes,resultando dahi o facto de ser a população rural,nesses logares, bastante doentio, com evidentessyniiitomnN desse mal, aggravado com a falta detratamento e com uma péssima alimentação.

Epidêmico quasi sempre, nas margens dos cur-sos dágua, tem elle, ahi, nas vasantes, nas ..águasestagnadas, resultantes das cheias, o seii fficoprincipal, vasto Império, devido ao melo apropria-do á proliferação dos annophclls, transmissoresda moléstia.

A enra do Impaludismo recente ou chronlco,conhecHlo tnmhem pelas denominações de MA-1.E1TAS, SEZÕES, FEIIRES INTERMITTENTES:FEBRE DE TREMEDEIRA, etc, é, na maior par-te dos casos, relativamente fncll, dependendo, to-ilnvln, de uma medicação que, além de acertada,netue energicamente no organismo. invadido pelohematolilasto, dc fdrnin a destruir as toxinas exis-tentes nn circulação, e reactivando os outros or-gnos, qunsl sempre affcctados, como fígado, ba-co, etc.

Pára a cura do impaludismo, sob essas dlffe-rentes formas, hn, no mercado dc drogas, umainfinidade dc medicamentos, cada qual com maiorreclame, tornando-se, por Isso dlfficll, no doenteou no medico, n escolha de um remédio garanti-damente efflcnz.Attendcndo n essas dlfflculdades c depois' delongos nnnos «le experiências Ininterruptas noexercício da nilnhn proflssüo, resolvi organizaruma fonimln dc pílulas, com base dc um sal de

qq. arsênico, ferro e boldo cm pO, As quaes dei adenominação de PÍLULAS ESPIRITO SANTO,nome que tlnhn a minha antiga Pharmacia c cuiaefficada, nas moléstias indicadas, ,é verdudeiramen-te Niirprehcndente, devido, sobretudo, á feliz asso-claçflo, dosagem dos Ingredientes e pureza dosmesmos,

A procura desse prbducto tem sido francamen-te nnimndora em toda parte onde elle entra, ven-cendo os seus similares em leal concurrencla,nflo obstante a falta de uma propaganda raclo-As curas realizadas pelas PÍLULAS ESPIRITOSANTO, tem sido tfio Imporiantes, tflo certas, queos próprios doentes se encarregaram de fazer asua propaganda, tornando-as conhecidas e levan-do-ns a todos os lares, As casas dus ricos e dospobres, onde cilas sd produziram alegrias c sa-tlsfacçOcs, por terem restituldo a saude A milha-res dc pessoas úteis e caras, ,Satisfeito com esses resultados, continuarei aminha fabricação cada vez em maior escala, massempre com carinho, com o mesmo cuidado Inl-ciai, de maneira que ns PÍLULAS ESPIRITOSANTO, hoje largamente conhecidas por todo o Bra-sil, possam também continuar a proporcionar,Aquelles que precisarem «lellas, os mesmas ga-rantlas desejadas dc medicamento insubstituível.

Phnrmnccuttcn ChimlcoJ. S. RODRIGUES DA CUNHA

(Licença n. 03, de 7-0-11)15 — D. G. S. P.)Fabrica e depositoi Rua-do I.avrndlo, -ioo.

Rio dc Janeiro

Dr*. Jollo Bodrlgues e Antôniod'AvIla — Advogados — (Rio oWicthe;-oy) — Misericórdia, 6,Io andar.

(1851)

Loteria do Bali;HOJE

so tomos1

Por15$000 %%

•*>

Á venda em toda a parle |HABILITAE-VOS!

|(2455)$

UM "D. JUAN" BARATOO indivíduo Agostinho daSilva, morador á rua Adalgiza

Aleixo n. 97, em Bento Ilibei-ro, ha muito anda perseguin-do ,com galanteios, a jovenEtelvina de Oliveira, filha deManoel de -Oliveira, costurei^da "'Casa Colombo" e morado-ra na mesma rua n. 95.

As autoridades do 23» distri-cio tiveram sciencia do facto,e naturalmente vão abrir in-quérito ou tomar as providen-cias que o caso exige, mesmoporque o "D. Juan" tem fami-lia.

JURAMENTOA' BANDEIRA

No próximo dia 21 do cor-rente, realiza-se no CòllegioBrasil, em Nictheroy, a cere-monia do juramento á bandei-ra, pelos novos reservistas dosTiros 15 e 424 daquella cidadeflumiiiifnse. Para essa solemni-dade que promette ser brilhan-te foram expedidos muitos con-vites.

DECLARAÇÕESCalcificat-íio intensiva — Guttas

iHOKMOCIiraOIDeposito: General Camarn, OS

(1211)

Iodo Orgânico — Gottas

xoO°«**e/•V/r

rlODflRSlLiDeposito: Genernl Câmara, 08

CHAPEOSIleíormam-sc pelos últimos mo-

dclos com perfeti-uò, modicidade;Avenida Passos n, 1(1, tclephonc,Norte, 1.080.

42430)

(1212)'

LEILÃO DE PENHORESEm 23 de Abril de 1926

COMP. ÁUREA (ITR11« Avenida Passos—11

NOS THEATROSPEQENAS NOTAS DE .TODA

PARTEO Sr. Milton Amaral, escreveu

uma revista em 2 actos para oCarlos Gomes, com o titulo "Nofim dá certo.

Consta a saida de OtilliaAmorim c de César Marcondes doelenco da Companhia das GrandesRevistas.

Chega amanhã ou sabbado,pelo "Mcduana,,, a CompanhiaMacedo, que vem inaugurar a tem-porada portugueza de revista noRepublica.

Acha-se no Rio, o Dr. Go-mes Cardin.

Desligou-se do elenco doCarlos Gomes a estrella negra Sra.Asccndina Santos.

.— JA- começaram os ensaios dacompanhia que vae inaugurar oCashlo. Delia fa-ícm parte: ¦ Ira-cema de Alencar, Jayme Costa, Jor-ge Diniz e Davina Fraga.O QUE DIZEM AS EMPRESAS...

II Trovatore, em 1* recita ex-traordinaria. — A Companhia Ly-rica Italiana do Theatro João Cac-táno, • dará hoje a primeira recitaextraordinária da temporada, - coma opera de Verdi "J.l Trovatore",apreciada pela nossa platéu, Vicen-zo Sempere, tenor dramateio, quemereceu na "Aida„ os maiores cn-comios da critica, se encarregarádo papel de "Manrico,,; Olgu Car-rara, "Aida" da estréa, fará o pa-pcl de "Elconora,,; Gabriclla Gal-li, mezzo soprano, se encarregaráda parte da "Azucena,,; Cario Tu-gliabue, fará o "Conde di Luna,, oAbele Carnevali será "Fcrrauti".Ein papeis secundários tomam par-te Marghcrita Parigi e Pavia. Aorchestra de 40 professores seráregida pelo maestro Del Cupolo.

Ritjoletto, em 3* recita de asai-gnatura, — Amanhã será a 3* ri-cita de assignatura com a popu-iirissima opera "Rigolotto,,, naaual o barytono Cario Tagliabuc,íazendo o protagonista, terá a suamaior opportunidadc. "Gilda,, cs-tá a cargo da celebre soprano ly-ríco-ligeiro, Adelaide Saraçeni, o"Duque de Vantova" a cargo do te-norino Nino Bertelli, que fará suacstDéa, mostrando o seu timbre;"Magdalena,, caberá a Algozzini,a "Condessa de Ceprano,, a MariaSalvini; "Giovanna" a Marghen-ta Parigi; "Montcroni" aNascimen-to Filho, A parte de "Spara fuci-li„, será feita pelo "basso., AveleCarnevali; "Ceprano,,, por Paviae "Morullo por Scrpo.

Excelslor. — A 'revista "Excel-sior,, de Bastos Tigre, com musl-ca de Raul Pizzaroni, marcada pa-ra todo este mez, para estrfia daGrande Companhia de Revistas-Féeries e Bailados, além de variasoutras novidades, apresentará aopublico a ultima palavra cm instai-lações electricas theatraes, adopta-das ultimamente nos grandes thca-tros de Paris, Roma e.Nova York.

' Desse capitulo a Empresa J. R,Staffa nos apresentará, um sys-tllema de cambiantes, que são pro-duzidas por uma engenhosa com-binação de focos, a uma simplespressão, que, dando ao espectadoreffeitos magistraes, só por si, se-rá uma segura garantia de que osmagníficos espectaculos da Companhia do Phenix serão coroadosdo mais franco suecesso.

Quem fala de nós,.. — NoTheatro Carlos Gomes, ensaia-secom afinco a nova burleta-revis-ta em dois actos e 14 quadros, deCorrêa da Silva e M. B. Pinho:"Quem fala de r^õs cuja pre-miére está marcada para a proxi-ma terça-feira, 20. Segundo nosinformam, "Quem fala de nôs..."encerra espirituosas criticas dosúltimos acontecimentos ppliticos esociaes. Tomam parte as actrizes,Julia do Abreu, Carmen Lobato,Lydia Reis e tenor Pedro Celcsti-no. A musica, toda ella originale linda, é da autoria dos composi-tores J. B. Sirva (Sinhô) c J.Freitas, este o feliz autor das can-Cões "Zizinlia,, e "Eu vi...„.

Cíco ralado. — O suecesso darcvista-burleta "Coco ralado", le-tra e musica do maestro Sopho-nias d'Orncllas, continua a sergrande, no Theatro Carlos Go-mes, pela Companhia Carioca deBurletns, onde Manoelino Tcixci-ra e Carmen Lobato, juntamentecom Julia de Abreu, Prcscilla Sil-va, Armando Braga, Ivo Lima, Ma-,rina de Souza, Pedro Celestino,Estephania Louro, Gilda Rossi, Ly-dia Reis, Ary Vianna, etc. "Cocoralado,,, possue interessantes nu-meros de musica, que são ouvidos,pela cidade, tendo logo se popula-rizado, "Coco ralado,,, cederá olugar, na próxima semana, a "Quemfala de nôs...".

Companhia Maria Mattos-Nasci-mento Fernandes. — Faltam jápoucos dias para começar no Pa-lacio Theatro a temporada dc co-media que aqui vem fazer por con-ta da Empresa José Loureiro, acompanhia portugueza dc comedia,Maria Mattos-Nascimento Fernan-des. Criticas que temos lido, dapeça dc estréa, a comedia do Mu-noz Seca "O ultimo bravo,,, sãounanimes em affirmar que 6 estauma das melhores peças do re-pertorio. Nascimento Fernandes,fez do seu papel dc Primo, umaverdadeira creação artística. Pa-pel feito nas cordas do seu feitiocômico, da-lhe margem para fazerno mesmo tudo quanto é possivel.A companhia está viajando n bor-do do vapor frandez "Eubée,, queaqui deve aportar á 23 ou 24 docorrente.

Companhia Billoro. — A Com-panhia Lyrica Italiana, dá hoje aultima recita de assignatura. Nes-se espectaculo, o elenco da canto-res dirigido pela batuta coinpeten-te do maestro De Angelis, resol-vcu cantar, em homenagem á pátriabrasileira, a opera obru prima do.seu immortal compositor CarlosGomes, "O Guarany" cuja audi-cçâo é sempre ouvida com prazere admiração pelo nosso publico.

A celebre partitura será cantadano palco do Theatro Lyrico, porOlga Zimzis; Giovannoni, Mansue-ftíji Asdrubal Lima, Zonzini e DiSiervi. "Bailados,., com o par ms-so, Granbinska-Michalowsky, gran-de comparseria, fi banda em scena.

Amanhã, em recita a preços i-e-duzidos, o "Bn-beiro de Sevilhíl...A opera dc Rosini, é um dos maisruidosos êxitos du Companhia Ita-liana do Theatro Lyrico..;

Tapales. — Deve chegar, ama-nhã, ao Rio, pelo "Ré Vittorio",procedente da Italia, a cantora Ja-lloneza Tapuios, qun vem, contra-tida pela Empresa Viggiuni, doTheatro Lyrico, sc incorporar aoconjuucto artístico que ali traba-lha.

EM SCENAJoão Caetano — "Trovador,,,

opera ás 20 314.Lyrico — "Gunrany,,, opera ás

21 horas.Trinnon — "O On.itn bohcmio",

comedia; ás 20 o 22 horns.S. José — "Pirão de Arêa,,,

revista, ás 20 p 22 horas.Gloria — "Plus Ultra,,, revista

ás 20 e 22 horas.Recreio — "Encantadoras", rc-

vista, ús 10 3| 4 e 21 3|4.Carlos Gomes — "Còen ralado,,,

budeta, as 19 3|4 e 21 3|4.

"a^-w-u. L-m-uu—=rr=

Na Feira das VaidadesANNIVERSARIOS

Fãüepi lihiiòs liojo!Senhoritas: Graclenitt Amadur

Torres, filha do .Sr. Arthur dcOliveira Torres; Nllüá, filha deSr. Antenor Soares Poroira, fun-ceionarlo da Alfândega.

Sras.: Hilda Lopes Qulrlno, osJposa do ncRoelunto Sr. Domin.Eos Lopes Qulrlno; lvettc Ra.mon, esposa do Sr. Gotulio Diaaliamos.

Srs.: Kllzio Barreto, PedraGusmão Batalha, ompregado nocommercio; Samuel Louro d,iSilva, funecionario publico.

Fez annos hontem o Sr,José Jlarlano Filho, presidenteda Sociedade Nacional do BellasArtes.

Faz annos bojo o Dr. EaulPitanga Santos, conhecido nm-dleo nesta capital.

A data do hontem assi-griaioü a passagem do aiinivcr-sarlo. natalicio do coronel Jliu-ra Lima, diroutor da Casa do Do-tenção.

Por motivo ila passagemda data.natalicla do menino ütinPerez Muro, o casal Sr. José Po-rez Muro e sua senhora, D. lüsto-phania Silva Porez reuniramhontem, cm sua residência; aspessoas de suas relaqões, offu-recendo-lhes um jantar.

Festeja hojo o sou anni-versario natalicio, a Sra. D. Hn-lona LiiUrelru (U: LcnioH, cnpocado Sr. Heitor Ribeiro do Lemos,conceituado ncgocianlo na lios-sa praça.CASAMENTOS

Realiza-se hoje o casamento dasenhorlta Leoiitlnà Gargano como Sr. Mildebrando Molrcllns, fun-ceionarlo do Banco do Londrese America do Sul.

Effeclua-so sabbado oenlace matrimonial da senhorltaDlna Marques Torres, filha docapitalista Adolpho Torres, como Sr. César dc Siqueira Gulina-,rftes, do nosso alto comnicrcio. 1

Conlrataram casamento asenhorlta Juraòyf Gomes Madru-ga, dilecta filha, do Sr. ManoelMadruga, da Armada Nacionaiso Sra. Virgínia Gomes Madruga,(Ilustre obstetra, auxiliar do Dr,Monoorvo Filho no lnslitulo doProtcução á Infância, c o Sr.Olindo Taveira Leio, do altacommercio de nossa praça.NOIVADOS

Com a senhorlta Maria HildaDlnlz, filha do Dr. Henrique Di-nlz, direetor do Banco do Bra-sil, acaba, dc contratar casamen-to o Dr. Antônio Carlos La.fa.yot-to de Andrade, curador especialdo accidentes do trabalho, filhodo Dr. José Bonifácio, deputadofederal.FESTAS

Hstevo bastante animada a;festa dansante que o Dr. Plinio.Ssnna, cirurgião dentista, offe-receu ante-hontem, em sua resi-'dcncla, As pessoas de suas rela*ções, para solomnizar a passa*,gem do sou anuivorsario natuli»,cio,BANQUETES

B' no dia 17 quo se realiza,'no restaurante do Leme, o ban-queto offerecido ao intendente»Cândido Pessoa por um grupodo amigos do ardoroso politici»carioca.

Homenagem de caracter lntl#mo, não teríl o ugapo ncnhum.1significação politica. Assim, -,commissão organizadora nã»convidará políticos militantes, o,se o fizer, será cm cunho parti-cular.NASCIMENTOS

Nasceu o menino Iwaldo, fl-lho do Sr. Paulo M. Muniz, o dosua esposa, Sra. D. Zelia do Bar-ros Muiiiz.RECEPÇÕES

Por motivo da passagem do'seu .anniversario natalicio, aSra. D. Dinorah do LassánceCunha, esposa do Dr. Gona.ro deLassanco Cunha dará recepção,hoje, das 16 ás IS horas, em soupalaccto da rua Ruy Barbosa,VIAJANTES

Parto hojo para os EstadoaUnidos o Sr. Dilermando Gomesda Silva, acompanhado do suaesposa.

Em viagem de recreio, se-gue no dia 1» de maio para :tEuropa o Sr. Cândido B. AntunesFilho, advogado nos auditóriosdesta Capital,BAPTISADOS

Foi levado a pia baptismal ainteressante menina Leda, filhado Sr. Arthur Augusto de AUincida o D. Cora Enncs do Al«meida.ENFERMOS

Em fins da semana próxima1'passada recolhou-se ao Hospital-da Beneficência Portugueza o StvAntônio Alves Pereira, afim dai,soffrer uma intervenção clrur-,gica, aguardando seus amigos d-iparentes com ansiedade o mo»mento do vcl-o operado e resLa-belecido.SALÃO JARDIM

Foi hontem inaugurado estonovo estabelecimento commercialquo sc destina a um completoe amplo serviço de barbeiro ecabolleireiro, tendo por oxcellcn-cia a nova casa, o que 6 a. suaespecialidade, gabinetes paracortes de cabellos dc senhorasa moda "La Gãrçònne', "demi-garçonno". o "manicure".

E' seu proprietário o concei-tuado cominerclanto , do nossapraça Sr. Antônio Sequeira.

*y _ . dc flores Nafu-racs .— .CASAJARDIM — Itim

Gonçalves Dias n. 3S •— Tel.2852, C. — Lcbrão & Waldc-mar. (Í413

De um bonde ao soloPor ter soffridò uma queda do

bonde na Praia de Botafogo; cs-quina da rua Voluntários da Pa-tria, ferimlo-se na cabeça, tèvc ossoecorros da Assistência, liontcm,o conduetor da Light, FranciscoAntônio Barreiros, de 23 annos.residente á rua Bento Lisboa nu-mero 79, casa, 5.

JL fif

Indicador ledioot*'<iM*»»..ti.»M«..«..c.t*i..«»»..«..«..t..«..a..*..»..o..<}..^. Dr. Pache de Faria I

OCULISTA *f Pharmacia Redsmptora—Diariamente i

RUA DIAS DA CRUZ. 159 {

DR. AR\ALUO CAVALCAN'!".Operni-AuM c íiiolcNtlãs de BC"

nhor us. — Tumores cio ventre,lUHieiiiIlcKo, hérnia, ijuéiiíis do

utero e altn cirurgia.3"', 5" e Niililiuilos — !> ás 11 e

(lc -1 om «limitoCarioca, SI — Tel C •JOSO

(1597)

Prol. lego Lopes (flcíouClinica de moléstias dos olhos

Consultório:

Rua Sele de Setembro n. 99(23281 I

DR. JOIUÍM G. SAXTWWA ICirurgia (fernl e Kjiieeolosícn

U. Assembléa, HS (1G12)

1

Page 5: í ¥@ltia penilencia do Pacífico eslána sua phase culminantememoria.bn.br/pdf/116408/per116408_1926_00092.pdf · y %.'-»-•' ' .* nr..•..«..•..•¦¦••¦•-«"•¦

wr

I

ILI

li

a

?..,..*..• 1..1 >..*.. -..<•......„ ,..•..,..¦..,..,..,..,..,.., ,.., ,,,, ,„,„„„„„.

j SUPPLEMENTO:::::::::DE S. PAULO

t,,.,'...,.,,.,,.,,.,..,,.,,., .„.„.,.,. £."'¦ -''¦ ... •

Musica brasileira

.i«..#..t..g.^.--,-*.i»l.,-r..**~-i,..„

SUPPLEMENTO:::: sDIrcctor-propricrario MARIO RODRIGUES v..«..-'..i„*í.é..*..•¦*¦*.¦*¦¦*-¦**¦•.¦¦*¦¦•..». ,«.*«•.»»«« *..«„

Vumos vor si desta vez saem«s considerações sobre MusicaBrasileira. Se trata do recitalrealizado aqui por D. GermanaBittencourt, festa essa que cha-mel de importante. D. GermanaBittencourt está longe de sercantora grande e mesmo na cri-nc» sobro ella escrevi que lhe-alliini por emquanto qualidadestochnicas sufflcientes para que agente possa dar pra ella o qua-1'flcativo do urtista no sentidointegrul da palavra. Mais gos-toso foi affirmar a voz agradávelc a intelligencia viva dessa cario-qulnha gentil. Pois D. Genpa-na Bittencourt influenciada pelanossa cultura nos deu uma íes-ta que, garanto, jamais lhe pas-sou pela cabeça quando Influen-ciadn, pela civilização capitalistade Guanabara. A importânciadossa festa estava em apreson-tar um programma cíclico daCnnçuo Brasileira, Offoroclu, pois,um interesse critico de deveras fô-ra do coimnuni. Pela primeira vezum canto lndigena era collocadoa par de modinhas de salão, docanções eruditas o de trovas ca*hoclus. B pra finalizar inda ha-via um canto negro do tempoda Abolição. Na parte da CançãoArtistica vinham o "Anoitece",de Nepomuceno, a "Anunciação",de Oswald, os "Diamantes", deCarlos de Campos, "A Viola", deVilla-Lobos, a "Canção Sertane-ja" de Lourenço Fernandes, os"Versos escritos na Areia", deTupinambá o o ''Baylemos", deCasabona.

Foi gostoso a gente escutar essamisturada nacional. Já no cantopareci (Nozani há Orel-uii) umesboço de sincopa se delineia...Custa a crer que essa melodiaseja do pura proveniencia pare—oi; A frase inicial tem uma pias-ticldado medodica quo não en-contro nos outros cantos Índigo-nas nossos registrados; Em todocaso é incontestável quo do indioou antes dus forças da nossa tor-ra que fizeram o caracter psico-lógico do lndigena é que veio amelancolia languida e mole donosso canto caboclo. O luso noseu fado não 6 propriamente me*lancollco'. E' antes triste. E' umengano a gente pensar qun anossa melancolia é tristonhaEla não tem nada do macambu-y.iii, não. A tristeza 6 geralmenteativa possui um caracter legfti-mo do reação. A tristeza e quenem doença, desque a genteaceite et*.s:i opinião considerandoa doença não como o inimigo quecarece expulsar do corpo porém,iá como u luta do corpo contraInimigo intruso. Assim tambemé a tristeza. K' a reação can-Ira uma fiilia, um mui úa omis-são. Qunndo a gente erra e temcoragem pra perceber o próprioerro, fica triste. Isso é já umacoriscienciá'*de força, uma reaçãoque repara ou tende a reparar ofiro. O.s românticos que foramos mais psicologicamente dinnmi-cos dos artistas foram profunda-monto tristes. Manifestação guas-sú dc tristura C chorar. Toda agonle subo que chorar alivia. Amelancolia não reage, 6 umaadaptação perfeita, uma integra-ção mesmo. Os nossos indígenasestavam perfeitamente afeitos aoestado primário em que viviam,eram melancólicos. Não linha di-nnmismo, não tinha reação naconsciência psicológica deles. Nes-sa mesma pasmaçeira caiu omgeral o nosso caboclo seja do nor-to seja do sul. Ele aceita, soadapta, se sente bem ou so sen-te sem. forças pra imaginar ouconquistar o milhor.

Por isso quando abandona amelancolia: ou cai na ironia queainda é uma forma do abati-mento ou no idealismo panema.Ainda e sempre conformação éaceitação. O nosso canto cabo-elo, orquostico ou não, manifestaInso perfeitamente. Então no II-rlsmo poético nem se fala. Sãoironias do inteligência viva po-rêm incapaz de assumir uma atl-tude ativa o pratica, são lambnn-ças pernósticas, são melancolinsmuito pouco ou nada tristes ousão os puros jogos de espiritoidealistas e mornos das adivinhase desafios. O mal grande do bra-silelro (coisa que não sei por ondenos viria do indígena...) o malgrando do brasileiro é a sua fa-cuidado extraordinária de adapta-ção. E como por desgraça nossanunca apareceu por aqui umSumé divino que deixasse a mar-ca de seu passo num estádio domilhoramento e de atividade pro-gressista o prática (coisas a quomo parece tambem nos adapta-riamos) que sucedeu? Sucedeuquo nos adaptámos ao estádio demiséria moral e de pasmaçeiraidealista dc que os nossos ponha-mos chefões são protótipos uni-versais. Mo desculpem os "mo-nacristas" mas porém não exce-ptuo nem Pe.dro II. Careço deesclarecer quo chamo de' mlse-ria moral não o ser pobre do vir-tudes e de honra individuais po-rem o ser pobre das possiblli-dades morais de despertar atlvl-dndes cívicas: a tristeza a inada-ptaçâo a curiosidade a ambiçãoa coragem a energia. Infelizmen-te o lema filosófico do brasilei-ro, já falei uma vez, é "Pacien-cia!". Os mais modernos muda-ram o "Paciência!" pra "Seja-mos!". Puro chlquã de sinonf-mia c perseveramos na mesmacambada dc mãos-nos-bolsos.

Como é mosmo o titulo do ar-tigo? Musica Brasileira. E' curió-so que o Nozani na Orekuá con-tenha já virtualmonte o dina-rríismo da sincopa... Porém ocerto que a sincopa da gente tal-

e-qual a dos norteamericanos pro-veio da negrada. O nogro muitomais plástico e sobretudo multomais dinâmico que o ameríndio eo luso (basta examinar a escu!-tura, as dansas e as línguas afri-canas) é que nos impregnou dodinamismo da sincopa. Estou comvontade de bancar assim um da-queles moralistas estéticos daChina ou da Grécia e recomendaro uso e abuso da sincopa entrenõs. E' a única realidade dina-mlca musical que possuímos. Anossa melódica é antldinamicaquasi sempre. Pôde ser e é mui-tissimas vezes duma boniteza es-tupenda porém lhe faltam pode-res reagentes. E' melancólica. E1úa' melodia abutedoru, sem dis-soriancins sem movimento nemclaridade. Exceptuo-se, 6 lógico,o .maxixe regional carioca, a maissublime invenção artística . donosso povo. Mas se pegue numacalanto nortista, ho pegue emtoada mineira ou catereté paulls-ta e se examine a melódica des-sas musicas. Pôde ser bonita jáfalei, porém é completamentedestituída de dinamismo sonoro.O negro no entanto conseguiuperseverar em nossa musica pelasincopa. E só mesmo a unlver-sal perpetuação desta em nossaterra me dá idea de que inda pos-sulinos dentro da gente um vir-a-sor, uma tendência pra vltali-dade, um vislumbre de acção sen-suai. Sensual no serttldo vasto dapalavra.

Tudo Isso a gente observavamuito bem no concerto, com asmodinhas do salão do século d>s-zanovo, fase em quo a misériamelódica do portuga já vinha ad-quirindo mais plástica entre nus(mais porém pouca) sempre pjrcausa dos negros e começava atomar gosto no remeleixo, se sin-copando toda.

E aqui têm resposta prós quefalam, sobretudo artistinhos pe-dantes, que não fazem ritmos na-cionaes porquê a nacionalidadedevo estar mais na essência me-lodica que na ritmica. Reflexãoerrada. Sem dúvida quo a essen-cia melódica 6 muito importante,porém não só está indecisa aindapra nôs (desque a gente não sesirva diretamente de melodias po-pulares) como multo mais diÇicilde virtualizar dentro da olira.Infelizmente qualquer musiqui-nho que podia ser utH já imagi-na que 6 gênio e banca o Chopin..»Toda musica nacional de veida.-de.ó mais propriamente dinâmicaque expressiva. "Expressiva",não... Não encontro bem um .ter-ino explicando o que desnejo f.i-lar... Mais propriamente/dinaml-ca que psicológica, que subjectivuPelo dinamismo a musica nacio-nal revela ou antes Sintetiza asnecessidades, as manifestações fl-siologlcas especificai! duma raça.Prova disso é que no embasamen*to do todas as musicas nacionaisestão as canções dançadas, ascanções de barq-jelros, as rondas,as marchas, os cantos de traba*lho cuja validade o ação sobre ohomem é dinamico-ritmica. Poiniais que à melodia se naciona*llzc, ho furtdamento popular deliia quinestesla predomina peloritmo. Ifjúo 6 característico. Norecital de; dona Germana Bitten-court a moda que Frledenthal ro-gistrou com o titulo de PalomaBrasileira foi atacada por um cri-tico filiando que essa musica nadaUnho. de nacional sõ porquê cn-meçuva com a linha melódica daunh-ersalizada canção centro-americana. Ora o que interesôné que a Paloma vindo pra cáso transformou sobretudo na vi-trmlca, se amulatou num remelei-xb de anca baiana. Isso de me-lodias a gente que Hda a cançãopopular sabo como elas passamde nação pra nação. Faz poucoinda encontrei o maravilhoso can-to-de-natal catalão do século XV"Lo decembre congelat, Confusse retira", registrado por Tlersotcomo francês e convertido numaeunção-de-beber, "Quand Ia. MorRouge apparut, Aux yeux deGregoire". Na infinita maioria oscantos nacionais sáo estroficos eorganizados em rondo. Ora nãotem nada de menos expressivoembora conserve o dinamismo damusica pura que o rondo. Na mu-,sica artistica o rondo é de em-prego diário com os clássicos,faso de dinamismo musical. Noperiodo prerommantico, WeberSchubert Bcethoven, o rondo vaievolucionando de maneira signifl-cativa, diminui de importância aopasso que a musica se torna psi-cologicamente -expressiva e perde'o' seu mais legítimo caracter queé não ter significação inteligívelnenhuma. Com Chopin, comSchumann sobretudo, periodo dedinamismo psicológico, como nor-ma formal o rondo desaparecepra perder com o leit-motif wa-gneriano e nas sonatas cíclicastoda a sua validade quinesica ose tornar um agente psicológicode expressão o de compreensãoIntelectual. Eu sei quo nôs te-mos de coar e cristalizar a es-sencla melódica nacional, porémenquanto nâo chega o esperadodo gênio que parece não vemmesmo pra pôr tudo em pratoslimpos duma vez, o milhor é agente ir valorosamente preparan-do o dia dele, distinguindo e fi-xando artisticamente as sintesesqulnestesicas - da nossa nacionau-dade, a ritmica brasileira. Seobserve o Amanhece de Nepomu-ceno, a bonita Anunciação de Os-wald. Tudo musica bamba sempossuir nem mesmo úa virtua-lidade nacional; coisa3 transito-riamente Interessantes, sem nadade universallzavel e permanente.Não dou vinte anos tudo Isso fi-cará objecto fie pesquizador his-

AS ESTRADAS DERODAGEM

UM APPELLO DOSLAVRADORES

A lei que dispõe sobre o tran-sito de vehiculos nas estradas derodagem do Estado encerra algunsitens que precisam ser melhor es-clarecidos ou modificados para re-solução de questões que têm sus-citado no interior do Estado, prin-cipalmente nas zonas ruraes e su-burbanas.

A questão mais generalisada equo por isso merece toda- a atten-ção das autoridades estadoaes fi aque diz respeito ao- transito dosvehiculos dc trucção animul comosejam os trolys, trolynhos, semi-trolys, aranhas c as carrociuhas demão. Para esses vehiculos, a refe-rida lei exige aros da largura ml-iiinia dc 5 centímetros nos dc duasrodas c 4 centimetros nos de qua-tro rodas. .

A Sociedade Rural Brasileira,tendo recebido de numerosos lavra-dores seus associados consultasrelativas a essa disposição da lei,acompanhadas de' queixas contra osprejuízos quo isso lhes causa, of-ficiou ao secretario da Agriculturachamando sua attenção para o ca-so e pedindo a necessária providon-cia.

Aquella sociedade, tendo rceor-rido aos tcohnicos, cujas opiniõesrecebeu, explica no referido offi-cio ao .secretario da Agricultura omotivo porque a exigência da leise torna descabida. Sendo aquel-les vehiculos leves por sua próprianatureza, não devem ser exigidasnos aros as larguras referidas, nãosomente porque elles não podemestragar as estradas, como tambemporque o augmento da largura dosaros acarreta inevitavelmente au-gmento no peso do vehiculo, tor-naudo-o, entre outros inconvenien-tis, impróprio para o fira a quese destina. Além disso ha a con-siderar que o peso dos vehiculos,

trom os aros de largura usual, 6relativamente muito menor do queo peso do vehiculo cuja construcçãose fizer de accordo com a dimen-são do aro exigida pela lei.

Outra consideração ainda apro-sentuda no officio ao secretario daAgricultura 6 que o numero detaes vehiculos em uso no interiordo Estado sobe a muitos milhares,servindo principalmente nos peque-uos lavradores e a pessoas em ge-ral de pequenos recursos, que nãopodem substituil-os por uni auto-movei, o vehiculo ideal dos nossosdias.

A Sociedade Rurul Brasileira fezacompanhar o seu officio de umaexplicação dc ordem technica, quelhe foi fornecida por uma das me-lhores fabricas daquelles vehiculos,loealisadu em Piracicaba.

torico, embora eu esteja longe denegar o valor desses músicos.Sobretudo o de Henrique Oswaldque faz pouco num artigo praalemãis eu chamava de mais com-pleta organização musical apare-cida aqui. Mais completa, não omais forte. Mas essas cançõesdeles, manifestando pequeno va-lor musical, não têm nenhum va-lor crítico, são causas de nenhumefeito. Ou então causas de pes-simos efeitos. Gente útil, vérdá-deira- gente ás direitas são esseatraente Luciano Gallet, êsseLourenço Fernandes, êsse Tupi-nambá quando se botam pesqui-zando e trabalhando as essênciasmusicaes da nacionalidade nossa.Deus os conscfve.

MAIIIO DE ANDRADE

Deuíscher BerichtLasst' uns das Haupt orhcben,

iasst es umwehen von kristall-lclarer Bcrgluft. lasst uns reinen,jubelndon Blicks dle herbe, rnaen-nlichc Schoenheit umfussen, lasstunser strahlondes Auge zart ue-ber die l-lndliche Seele gleitenund lasst uns ob staunendenGluecks dle Haendo falton!...

Otto Braun... Oh, allen Zweif-

In Tagcbuchblaettorn und Brl,c-fen dio ihresglelchen an Aufrich-tlgkeit und Tlefe nicht aufzu-weisen haben, koennen wli* dasLeben Otto Braun's voui sioben-ton bis zum elnundzwenzigstenJahro verfolgen. In diesem Alter(1918). fiel er ln Frankreich. —Sein Patriotlsmus Ist etwas sounendllch Hohes, dass wlr ihm

f" '—¦ .- ¦¦_ -u |

f!s&

,^aaaa\a\\\ltaaaàã^ ^^^_ ^^.

1 taf-faVKSVniBãfl nu3H^

A _ \

Jft \\

lern, allen Mueden, dlesen Nanisnontgegenhalten wio einen strah-lenden Schild, an derh siçh. aliefeindlichen Ij a n z c n brechen!Sehen wie alie Schattonwesen ingrauen Kutton gcblendet dioHand vor ihre halbblinden Augenhalten und bcschaemt ob ihreruigen.en Staubfarbe zurucckwei-chen... und wissen, dass aliesJungo crstakt an diesem Boispieluebermonsehlicher Groesso!

Ein schliclites Buch, mit demTltol: "AUS NACHGELAS-SENEN SCHRIFTEN EI NESFRUEHVOIilENDETEN "; -.veres kennt, dem wird es mchr aisdas Buch der Biiecher.., Hler istReligion in ihrém einzig moegll-chen Sinne - hicr ist Leben,unendlichos Leben in jedor Silbe,hler ist Jugcnd und Glaube In jc-dem Atemzug, hior ist Selbstzucht,blitzend und hacrtor ale Stahl,hler ist die heiligo Flamme elneralies umfassenden Licbo!

Es gab einen Menschen wieOtto Braun. Wollen wir klágen,dass er nicht mehr ist? -

Lasst uns danken, dass erwar! — War?...

Aber cr lebt ja, seht doch:sein Gclst, 'seino Seele, dio Fiam-me selnos Glaubens, sninor Liebcist unsterblich!

mit diesem Wórte unrecht. tun.Aber, lassen wir ihn selbst spre-chen! -

Zwoelfjachrig, schreibt er lmOktober 1909 in sein Tagebuch:— " Wlr haben fctzt kcln Rcclilund keine Zelt dazu, mystisch zusein, iclr ora.iioh.en Leutc, dle insLeben elngrelfen und tatkraeftigsind, etwas Neues durchzufuch-ren, denn etwas. Neues kommt,das fuehle ich. Schwer liegt cs lnder Luft wie Gcwltterstlmmung,und l>ald, recht bald wird es hi-nelnáonnçrn ln die Welt. Wohlzeigen slch selwn fem am Hori-zante Blltzc, Donncr klàng schonmanchmal ditroh díc Luft, dochdas grosse, wild, kuehne Wcttcr,das von Mlkrigkelt uns loest, dasvon kíeinhelt uns icfrcit, warnoch nicht, doch bald xvird cs cr-schclncn."

lm Dozomber 1910, aus einemBrief an einen Freund:

"Olaitost Du nich auch, dasstelr vor ciner ncuen grossen Zeitstehen, elner Zeit, dle, um sichzu'crfucllcn, nur auf die wartet,die jctzt Kinder sind? Oder bislDu etioa zu "vcrstacndiy" gctoor-den, um an so etiras zu glauben?Ich meinc vacmlich, dass diesessogcnannte "Vcrstacndígwerden"die cínzige Ursachc fuer das

Vnerfuolltblelben des Ideais lst,"Vor selnein Auszug ins Feld,

schreibt der Siqbzchnjaohrigc, imÀugust 1914, an elno Freundin:

"... Mag auch alies so ver-hacngt uni dunkçl scln, dass wlr¦nicht in dle Zúkunft zu bllckenvcrmocgcn, das iíí-lie ist mir si-cher: Deutschland kann nfchtuntergehcn. Und ic/(. gruende dlâ-sen Glauben nich wlc die Prahlerauf dle Vebcrzcugung von unse-rér Vollkommenheli und unsefenLclstungen, sondem gerade ausdem Bewusstseln, dass wir unsnoch nicht crfnclH haben, er-wacchst mtr dieèc Gewlssheít,Das Deutschland, das wir im Her-zen tragen, ist noch nicht Gcs-talt, noch nich Form gewordcn.Vlellcicht haben wlrln der Muslkuns schon ausgesungcn; in Blltlund Bamoerk, in Dlchtung undvor aliem ln der Gestaltung desLóÜons gcnucytcii wlr uüsevevBcstlmmung noch nicht. Die Ai(f-gabe, die uns gewordcn, istschwer, schwèrcr ais dle andererVoelker, well icir vlclfacher undvielspaelti/jer slnd. ¦ Wohl ist inGocthe ais Mensch und Kucnstlerder liclchtum, dle Fuclle, das in-nige und Ticfa zu reinem Gebildl/cworden, aber Immer ist cs derEinzelne, der aus dem Chãos, ausdem Ungcfornitcn sich selbst Sttlund Form schaffen viuss. Hoel-derlln's Sehnsuchi blelbt nochhculc uncrfitcllt:"Schocpfcrlschcr, o wann, Genius

unsres Votjós.Wannn cfsoliclnesl du ganz, Seele

des -yatcrlands."Nicht die hohc Kultur des Ein-

zclncn kann uns zur Voljendungfuehrcn; nur aus der grossenGestaltung des Lebelis, der Ge-samthcít, der Uancinscliajt, icirâuns die Erloesiíng unscres ivahrcnSein» werden. Dann erst vermoe-gen wlr das "ncu Gvblld" zuschaffen, von dem Hoeldcrllnslngt, dass es einzig sein und vanuns zeugen werde. Dann erstwird sich erfluellen, was danicittschc Mittclaltcr verspraeh,was die Groessten und Bcslentraeúmten, da.<& sic sich "alie fin-den am hocchstcn Fcst."

In diesem Sinne, fuer diese.nZlel ivill ich hinaus, das heiligsteGttt zu schuctzcn: Deutschland.VcracchtUch und tocrtcht sohelntes mil*, slch zu sparen, slch zusehonen. Dit> Griechen wusstenum den wahrcn Wert, wenn Ais-chylos cs hocher craehtete, bciAlarathon mitgefochtcn zu haben.ais ein Dichtcr zu sein. Fuer dleÉrhaliurig deútsçhen Wcscns,

• ¦ ¦ ¦¦fuer seine Erfucllung wlll ichkacmpfen. Wcr und was kacnntcmlch da zurucckhalten!"

Otto Braun muss man lesen.nicht ueber ihn schreiben, dennwas man auch sagen koennte, aswaere matt gegon dle unendlichcLeuchtkraift die3cs Menschen.

. Reugen wir uns tief, tiof vordiesem Geist und rlchten wir unsdann auf, recken wir uns, stre-cleeri wlr uns dor blauen Hoehedieses Beispicls cntgegen, wachseuns'ro Kraft an ihm empor undlassen wlr uns in .den Stundendunkelsten Schmerzos zu derSonne seiner Erkenntnis fuehrcn!

So, nur so werden wir cinsteines Otto Braun wuerdig sein!

EI,SE GUAF.

Cronaca italiana

MS^^^^^mI^^W 'Pffll Hl am ii IaWaam\\m^a^aa\\^a^aa\\\^aa\\\\\\\\\\^am "\g* ^jgjyjifgfljflgfljj^^

Sfiuve __9_m_rl Jf> ' %fàP 5£Bg85^BBj™MBi

^K^^^áHBj mm*mtP. j_Wmm m¥Í^^:^^^^^í__ B**-&-'-mB IwflMB _m

1^^^miiÊu&?mwKmm'^ JHiKL ' si k^IíwP^^ ***-™^B Wi&^Ê^ÊKt

_W^ -*Bfc^^-g8^^l5«^^^SaEg8r^?^^ ; ¦•&.;._lSS__mmmpr ¦,<%£_¦ iff*MW|fe^°*g!-^H^Wfe;W^

w^^B^Uart!nu?i*Srr^T^tll^|^^J^M^KMB*aS£iga^^aãgS«EsSCSS8!^ ,'**P*»ii. if^^^^SSSB&jBB^^tm' • »^,.B*^^^^^^^^^^^^^^^^Hw-|W*rtSJ>>*^B!*i*|**^6P '¦ ~'~*™I*&***^___^-J^^

JBmmmmwmmmMaWSammKml^^^IrTMWMaiÈtaTrmnamBMmnmiiiÊÊaaMi-1 il*iiim—i-a n-c _m n¦ un— ¦ aan——r BHB^BwwM***B«*****a*a******a*waaw**awM*i

ai

Filosofia e políHcaDa Kanf e Niefzsche a D^nnun-

zio e Croce

Monumento (In Indep chdcnclu — Vpirangn

Forsc in nessun altro tempo,come adesso, fu cosi evidente Iaforza alquanto remota, ma terri-bile, delia influenza dcgli studi fi-losofici sulla orientazione politi-ca dei governi, e, per conseguen-zu, sul destino dei popoli.

Dal comunismo che imperversanella Rússia, ai • socialismo cheagonizza iu Italia; dalla discipli-na ferrou dei tcdcsèili, nlln punesncrvuta delia Svizzeru; dall'uti-litarismo nordaiiicricano, alia rivo-luzione cinesc, c di li fino ai pa-cifismo attivo dei paesi nebbiosidei nord delia Europa, cd ullo slan-cio magnífico deiritalia moder-na verso nuove conquiste sul cam-po delia morale c delia técnica —il mobile primo, ussoluto, che sipresenta a chi no voglia osserva-re, senza preconcetti, Ia realtúdelia vita (cosi come essa sisvolge e non como dovrebbe svol-gersi se fosse racchiusa dentro in-viiliierabili priueipii logici prcsccl-ti), altro non é che nua idea filo-sofica. Idea che, inizialmente, fuappcna nbbozzuta du una qualiin-i|iie posizione dei pensiero, deter-minuta; nelle moltitudini, dallc nc-cessitá esteriori che 1'individuosoffre se vive, c che prose cor-pu, a misiira che il tempo passa-va c che le necessita vituli incom-bevano, fino a sgorgarc fresca,spontancu, in forma di sentenza,dalla mente de certi grandi uoini-ni che Ia seppero affcrrare, espor-re c darnc sequenza lógica e crite-riologica, in municra da esserecompresa dai piú cd upplicata aliarealtú delia vita per mérito degliindividui di aziono coutemporu*uci.

In Italia, che é Ia naziouc cheinteressa iniinediatamentc ai nos-tro caso ed ullo scopo gentile, ri-propostosi dalla ""A Manhã,,, tresono le idee moderne che, desc-gnnndosi poço a poço e vagamentenello spirito delia collettivitá, fu-rono date all'cspressione lógica,formando le tre correnti diversedi conviuzione politica, che si còz-zarono fra* di loro violentíssima-mente, dal dopo guerra in quá.

E sono:La prima, di carattere prctta-

mente materialistico (intesa Iaparola materlalismo' nel suo si-snificato strettameute filosófico)ha una crigine lontana, ,giacchéebbe Ia sua straordinaria forzadi espansivitn da Karl Max; diedetutte le forme dei socialismo per-fetto, culmino poi, a mczzo di unostrario deviamento lirico idealis-tico di Lenine, nel comunismo, tra-vagliando ia Rússia c proiettaudodei fortissimi riflessi suH'unimapopolare italiana, Ia quule, per for-tuna, l'ha ormai sorpassata; nci-imanc ancora qualche riflessodisperso, piú nel campo delia fi-bsoíia ehe nella realtú pratica.

La seconda e Ia terza delle cor-renti si originarono da,una stessafonte idealistica: ambedue vcnne-ro formate sistematicamente dallaGcrinnniu, ma uppena come teoria:íiivenncro azione vera e própriaper opera dcgli italiani. Una diesse era stata integralizzata ap-pieno nella vita morale da Nietzs-ehe; nella vita intellettuale, spe-cie neirurte, da Gabriele D'An-nunzio; e, finalmente, nella vitapolitica, nella realtú contingente,immediata, dullo stesso D'Annun-zio, che fecc comprendere ai suopopolo Ia nuova concezionc deliavita intesa come superamentoeroico di sé stessa, finché ha po-tuto faria sorgere come abbuglian-te glorificazione delia nzione ner1'azione, nel concetto di cui Mus-sdini é 1'attore-propuguatore mas-¦im».

L'ultra delle correnti idealisti-che sviluppatesl in Italia ebbe Iasua nascita dallc dottrini di Car-ttsio, mn si differcnzió spstsnzliil-mente soltanto attraverso Kant e!ò Hegel, e venne diventando real*

fá spirituale collettiva fino a Be-

edetto Croce ed a Giovauni Gon-\'úc, culminando, come aspetto po*Iitico, ueirattcggiamento psicoio-gico che mosse ia lotta intcllcttua-le antifascista che oggi travugliansprameute il mondo colturalc ita-liano.

Dn questo cozzarsi violento diprincipii che, poço tempo addie*tro, furono appeua dei pretestiinoffcnsivi per dure delle bollissi*me nule piú o meno peripatetichedi educazione mentale, oggi diviun*p,i un incêndio che, certo, non sispegncrú cosi presto nella storiadelia evoluzionc progressiva deliamentalitá italiana.

E non si spegnerú — oltre cheper Ia necessita trasceudentuledelia lotta, senza Ia quule Ia vitunon 6 piú tule —- principalmenteperche i principii filosofici, perttner vivo il concetto centrale clie6 lu loro ragionc di essere, nonpossono cedere nello loro nffer-mazioni, senza consentire, impli-citameute, 1'annulla'zionc, cioé, ianegazionc, Ia morte di sé stessi.Anche ehe dctta cessione fossepossibile, senza menomare il ri-

gore lógico che inquadra ogni sen-tonza assiomatica, essa non avvor-rebbe con troppa facilita.

Quando una dottrina, ad esein-pio, como quella dei Croce, 6 per-fctta in sé c per sé stessa consi-derata, invuinerabile ad ogni peri-zin di intelletto, e freddanienteimpassibile dayanti airillogismo •delia vita reale, fisica, fisiológicali psicolofrieu cho oi avolgc o siattua ncll'uuiverso, all'infuorl dlogni concezlone che l fllosofl *a-i.ematici possano uverc ed insegmi-rc, csponeaidola con iinpeccubili-tá dettlettica degna dei piú altitini, iillora entra, ad aggruvurerirriconciliabilitú tra gli nstiotnid'indolc diversa o contraria,1'amor próprio di ogni pensatore.

Ciascun pensatore 6, prima dituto, "uomo,,, e, come tale, nonscevro di pregiudizi; ama imporrengli altri le sue convinzioni pro-fonde, piuttosto che cedere nellesue premesse od accettare quelledei suoi avvcrsari intellettuali. M'diffieile, 6 forsc anche iinpossibilefare cho un indivíduo possa rinun-ziiirc senzu rammarico alia sua piáintima conviuzione filosófica.

Da ciô risulta Ia grande batta-'gliu dei fnscisti contro determina-ti educütori a fondo político —battaglia che vcnne chiamatu, perun errore di generulizzazioue, "an-tlutellcttualc,,, ma clie, in ultimaanalisi, non é nuova; 6 semprecsistita, da die uomo 6 uomo.

Da ciú, e non d'altro, divumpdTincendio. Tcrché se le dottrinedi Croce c dei suoi scguiicí aves-sero ceduto, rinunziando ul dol-eiunte lirico ritrospcttivo che so-vrastn una gran parte delia sfera'mentale in cui si formarouo, c chesono hicompatibili con üepoca mo-derna, acccttando, sia pur momen-taneamente lu ueccssitú che iochiamerei "ehirurgica,. deliu vio-lenza contro Ia violenza attuale,alloru il conflitto non avvcr-rcbbe. r

Le dottrine di Croce sono ancheloro violente,- di una spcciale vio-lcnza maselieratu quando non «i(ittengoiiò alio storicismo, ed nrri-viino, in certi punti, a preséntareuna terribilitú che quasi si uguii-glia a quelia dei famoso segreta-rio fiorentino.

Cosf, sc non fosse rumor pro-prio, 1'amorc ulPattcggiamentoprescclto, rígido, impeccabile, te-descameute alticro che si noto daparte a parte, si vedrebhe che Iaconciliazione era possibile, giacchéil fondo perpetuo, 1'csseriza vitaledelle dottrine cho culniinnrono nelfascismo c quelle che diedero 1'nn-tifuscismo idealistico-intellettuaii.s-tico, era Ia stessa, iu quanto as-sioma, in quauto promessa primaoriginaria.

Le divergenze, e non tanto gra-vi, ci furono appcnu neirintcrpre-tuzioue delia storia dojla vita ma-terialc e morale aH'ora iu cui vi-viamo.

Tutta ia gravita appa rente deicaso sta nel fatto che le diver-

rienzo sono di carattere político.Fossero di qualunque altro carat-tere, non toecaudo da vicino Iapassionalitú dei partiti cho voglio-nn salire ai potere, il conflittopasscrcbbe anche inosservnto, cometunti altri di mnggior importanza,per Ia storia dei pensiero.

RAUL DE POLILLO.

A CULTURA DACANNA

O dr. .José Vizioll, que foi in-cumbido pelo secretario da Agri-cultura para estudar as moléstiasda cannn, cm S. Taulo, já per-correu a zona da Noroeste, fazen-do interessantes observações sobreaquella cultura, especialmente nasplantações da Usina Miranda, n»município dc Pirajuhy.

De sua viagem, o dr. Vizioli le-vou comsigo amostras de terra dosolo e do sub-solo da região, cmvários pontos, as quaes estão sen-do unalysadas pelo dr. José deMello Moraes, no laboratório daEscola Agrícola de Piracicaba. Ei-ses estudos deverão fazer parte,do relatório que aquelle agrônomo-apresentará ao secretario da Agri-culturu.

Succursal d'' "A Manhã"em Sao Paulo

DIItECTOIlt OSWALDO COSTA '

KedacçQo c AuiulliiNtriiçílo: RuaSenador Feijô n. 4, 5° andar,.sala ti •

Serviço de publlcidado e assl-gnaturas a cargo, exclusivo da'gerencia.a succuiisaIj punucA sema-NALMENTE UM "SUPPLEMEN-

TO IM.IJSTRADO DE S. PAULO",tra em allemão.

São Paulo e Cultura¦¦ ?

Caría-expressa a Tristão dcAthaydc

Uristãosinho'::.«•' - s? •Acredite que li o seu artigo

<!e domingo no jornal do Cha-teaubriand. Si vôce duvida per-Çunta ao Mario de Andrade si¦é* facto ou não é. Em todo caso,¦penso que você não ha de que-•rer fazer com a minha verda-¦de o que fez o fallecido Po>nci(FIMtetos com a verdade de todomundo. Eu não sou todo mundoe, depois, lhe dou até, si quizer,a minha palavra de honra. Li.Li e achei muita graça, Tris-

tãosinho. Como é, então, quevocê ainda nem bem acabou de

jurar pelos deuses qüe regemos destinos da sua prosperamas careira fabrica de estopasdo Alto da Serra.

"Ora, essa premissa de quesomos primitivos é tudo quantoha de mais falso, etc. etc."

se desmente a si próprio, secontradiz, dá marcha pra traznas suas idéas e proclama comaquelle seu dogmatismo quefazdc você o filho dilecto emque puz todas as minhas com-placcncias do nada saudosoZó Veríssimo.

"Deus me livre de combatero primitivismo como elementode cultura. Seria desviar umafonte riquíssima de nossa per-sonalidade. Só seremos nós umdia se não desdenharmos dessafonte, de riqueza orgânica deinspiração, de carne e osso danossa arte"?

'Não contente ainda, Tristão-sinho, vocô, mais pra deante,nos fulmina com outro oramais desopilante do que a "Co-dia Humana" como a viu daAcademia de Letras o extincloministro João Luiz Alves. E lávem: '

"Ora,'o primitivo, em nossomeio é uma condição inevita-vel, é um elemento de que nãopodemos fugir. Quem vive aquilem forçosamente que sc pri-mitivar, desde que as torres demarfim rui ram fragorosamen-te'' (upoiadol). "

Quo quer dizer isso você po-dia nos explicar?

iSi essa premissa de que so-mos primitivos é tudo quantoha de mais falso como c que oprimitivo em nosso meio é umacondição inevitável? Si quemvive aqui têm forçosamentequo se "primitivar", Tristão-sinho não pôde deixar de sertão primitivo quanto o Oswaldde Andrade. Ou mais. Si Tris-tãosinho não é'primitivo, istoé, si o verdadeiro Tristão deAthayde é o Trislão da pre-missa^ falsa, Trislãosinho rene-gou a sua pátria, o Brasil bemfadado, perturbando o seu ta-lento e a sua originalidade comimitações de modas extranhas,macaquoando o francez, ou oinglez, ou o russo, ou o pretoafricano, ou o turco das pres-lações. (Esta é a hypothesomais provável).

Você não quer que nós seja-mos osjnjciatlóres de uma civi-

lisação fresca, virgem, espon-fanea. Mas si nós queremos?Que é que vocô tem com isso?Nós tambem, si quizessemos,exigíamos do 'Chateaubriandque substituísse o rodapé daquarta pagina do "Jornal" dedomingo por um annunciogrande do dr. J. Gesteira. Mascomo não temos por habito nosmetter com a vida dos outrosdeixamos que você dò á empre-za, semanalmente, um prejui-zo de 45-5 linhas de composiçãocorrida! No fundo um egoísmomuito justo. 0 que nós quere-mos é gosar, Tristãosinho. Mascontinuando. Eu hontem mepreoecupei muito com você.Tristão. Estudei seriamente oseu caso. A principio julgueiquo fosse loucura. Depois quefosse infelicidade. Cheguei po-rém á conclusão que é loucura+infelicidade- coisa que acon-tece.

Dei com a cabeça na Darede

varias vezes seguidas, mas ai-cancei descobrir a formula devecê. Veja si não é esta:Osório Duque Estrada..2 cgs.(Pontes de Miranda 2 cgs.Jae-kson de Figueiredo..2 cgs.Madame Crysanlhemc. ..2 cgs.'Callicida Sanabia (cura callos,

cravos, frieiras, berrugas eunhas encravadas) 2 cgs.¦Corrêa Defreilas 90 cgs.Misture-se e publique-se.

Agora, que vocô está defini-do, quero que você me diga, nãoquantos peixes tem no mar,nem quantos bois tem no ser-tão, mas que diabo, é isso dc"volta ás coisas essenciaes quenão envelhecem nunca". Seráa tal historia do menino damalta e seu cão piloto das ver-dades eternas? Antigamente,quando a minha escola aindanão era risonlia o franca, eu sóacreditava em duas verdadeseternas: Deus o o campeonatode pingue-pongue do "Diário

da Noite", daqui dc São Pau-lo. Hoje acredito em mais uma:VOCÊ!

Abrindo um parenlhesinho.Vocô viu, Tristão, o que acon-teceu com o Monteiro Lobato?Foi bem feito, não foi? Dizemque o castigo anda cavallo. 0delle, de querer entrar pra Aca-demia, veiu peor. Veiu no Adel-mar Tavares. T' esconjuro.

Continuando outra vez.Vocô falia no match de tíulfuraRio-São Paulo. E-rOh a subtil,a fina, a deliciosa, a perobico-anatoliana ironia de Tristão doAthayde — diz que está colhen-do dados sobre o .numero dequadros vendidos pela GaleriaJorge e sobre o numero de es-pectadores nos concertos sym-phonicos do maestro FranciscoBraga.

Simplesmente porque o dr.Jorge Street, um bocó, comproucento c oitenta contos dc cjua-dros ao ignóbil Jorge não sei

de que da galeria dc seu nome,Tristão de Athayde tem a petu-lancia de tomar o referidoStreet como padrão da culturapaulista, só pelo gostinho dc in-juriar São Paulo! Amanhã ospaulistas, pela mesma razão,terão o direilo de dizer:

— O Rio? Cidade analpbabo-ia. Basta dizer que nella Tris-tão é critico, escreve nos jor-nãos, expellc opiniões.

Vocô foi, como vê, profun-damente injusto com São Pau-lo. E embora querendo repararo seu erro com o elogio iiiito áPaulicéa quo não foi aos con-certos do maestro CliiquinhoGonzaga (é assim que sc escre-ve o nome delle?), não pensoque está perdoado. Não, não enão.

São Paulo espera que cadaum cumpra o seu dever!

Cá entre nós: isso é pra ani- :mar 03 trouxas.,

I:1

Hi

Ii1m

-

m

1I. - M

I

¦¦ a

"I;*-J

m

':M

-:

x,..-¦'¦

: 1:,

i

:-!.tf

HL,f¦ r-'L

1 JOSE' CXKlIliMH-

... Li. M

.>«';.:<xmk

Page 6: í ¥@ltia penilencia do Pacífico eslána sua phase culminantememoria.bn.br/pdf/116408/per116408_1926_00092.pdf · y %.'-»-•' ' .* nr..•..«..•..•¦¦••¦•-«"•¦

1v^*?Jrwf™ Wf^T£"v.mr*.''" ¦íffwv1'!"¦¦. '-—*¦•-**"^Tr'*';, ¦¦l-IJ-V 'f? '*f :."-:.-'.;;~r^r; :;,.tt^-™."^','. ¦v"."*.*1

^rW*»*w**8**

A MANHA — Quínla-fclroj 15 dc Ahí-il de 1!)2fi

st:'.

1

:M'

L

'MfI

Iliaipes iiieráe.O mercado de cambio abriu cal-

mo e assim so mantevo durante odia pttra fechar firme com os

•bancos saccando a 6 15|H> e.6 27J32 e para o particular a

7 d.O Banco do Brasil iniciou os

saques a 6 29132 d. para remessase 7.7132 para cobranças, emquan-

•to os outros bancos operavam a,(i 7|8 o 6 :7|8 o 6 16116 d», tendoestes depois melhorado para

29|.Í2 d. contra o particular -a

S Sl 32 d.Saques por cabogrammasA* vista — Londres, 6 47164 a3132; Paris, $252 a $256; Itália,

$295 a $2D6í Nova Yurk, 7$290 a7Í34P! Canadá, 7$2!)0; Suiss.i,I.Í410 a 1$420-; Hespanha, 11.045*,Hollanda, 2$940 a 2*950; Bélgica,•^280 a $281.

raias aflixadas pelos bancospara cobranças: .

A 90 dlv — Londres, l> 3|4 a7 118'd!* Paria, $249 a $353_.Ita-

•lin, $292 a $295; Nova York,7$250 a 7*310; Portugal, $372 a$380; Hespanha, 1$035 a 1$048;'jSúissá,

1Ç-100 a 1$415; Buenos Ai-res, (peso papel), 2*00.0 a 2$920;Buenos Aires (peso ouro), 6$(I40n C$650'; Montevidéo, 7$500 ii7*550: Japão, 3$380 a 8$385;Suécia, 1$945 a l$i)60; Noruega,.$581 a t$5l)0; Hollanda, 2$910 a2$940; Dinamarcü, i$910; Cana-dfi, 7$270; Cliilo, $90(1; Syriaj oPalestina, $250; Bélgica, $275 a$279; Ruma nia, $03-1 a $036;T.heco-Slòvácíilla, $215 n. $217;AUemahhu', 1$725 a 1$737; Aus-tria, 1$Ò20 a 1S030.

Soberanos, 37$000 vendedores e3G$600 compradores; libras-papel,3G$000 vendedores e 35$500 oom-pra flores.

O Banco do Brasil forneceu os•vales-ouro pura li Alfândega íirazão do 3$976 papel por 1$000ouro.

GAFEMaritevo-se ainda, em condições

firmes o nosso merendo de caiedurante O movimento de hontem.

, í Na abertura foi cotado o typo 7«inda a 375500 e, ate a ultimahora, ainda mantinham os nego-cladóroB as, mesmas cotações,apesar de ter havido uma pro-cura regular.

Foram collo-àda** no inicio domovimento, -1.210 saccas e maistarde, mais 1,80-1, num total de6.014 ditas.

6-movimento do saldas e en-Iradas, foi o seguinte:

Entraram 3.777 saccas, sendo3.270 pela É'. T«\ Leopoldina o507 pela Central do Brasil. Po-ram embarcadas 4.595 saccas,sendo 2.480 para a Europa, 1.250para o Kio da Prata, iiliS para osEstados Unidos è 300" por cabo-tagem. Ficaram om "stóck"144,S0a sacras.

No mercado a teimo; o movi-mento foi do estabilidade na 1°Bolsa p il<? calma na segunda,com vendas de 0.000 saccas, sen-do 3 000 em enda Bolsa.

Vigoraram as seguintes opçõesra 1" Bolsa:

Mezes — Abril, por 10 kilos,'25$400 vendedores o 2CS375 com-pradores; maio, 25$200 vondedo-res o 25$025 compradores; ju-nho. 24$900 o 2-l$825; julho,2-i$!i00 e 24$550; agosto, 24$650 e24$400; setembro, 24?500 e 24$200,respectivamente.'

Na 2a Bolsa:Abril, 2õ$li00 vendedores o

25$45Ó compradores; maio, 25$250o 2555075; junho, 24$875 c 24$875;jlilhó, 21S050 e 24$350; ngosto,24.5500 o 24$250;: setembro 2-15400e 24$000, respectivamente.

Eram as seguintes ns cotaçõesdos outros typos:Typo 3 . . . 40$700 poi* arrobaTypo -4 . . . 395900 por arrobaTypo 5 . . , 39$100 por arrobaTypo (i . . . :iS.-530n por arrobaTypo S . . . 30$700 por arroba

O mercado em Santos estevehontem em condições de calma,tendo entrado 20.197 snecas eRtihldo IÍ4.487. O "stwlt" exis-tente nesse mercado era hontemde 1.385.017 saccas.

ALGODÃOFimceioiion hòritom o iiicrcnÜ.

de algodão wm grande mòylméh;to. seni tendências -,\ melhorar.

1" a I rara iu 10S fardos e sairamfílli. ficando em "stock" 25.293ditos.

O ihc.rcáilq n termo ciue funecio-nou estável nn 1" bolsa ,. calmo na2a, teve um movimento de veridasde 152.000 kilos, sendo 82.000na 1" e 70.000 nu 2a.

Vigoraram as seguintes opções:Na 1» Bolsa:Me/.cs — Abril, 28?.0Ó veudedq-

res e 28JJÍ300 compradores; miiio,JSÍ5II0 e 28?5ÒÒj junho. 29Ç1Ò0 o.OÇioO; julho, 29?300 e 2S?QÒ0;-gosto. 29$S0 e 29,fõ00; setembro;209000 e 29$800; wspectlvamoüto:

Na 2' Bolsa:Abril. 2S$800 e 28$; mnio, réis

2S57Ò0 e 2S$500: junho, 295.100 o29$000; julho, 2O.-5.00 e 20*?; ngos-to. 29Ç70 ii 29Ç500; setembro,20Ç80 o 29,?, respectivamente.

ASSUCAR, O mercado de assacar funecio-

nou hontem com os vendedoresmantendo seus preços, querendoassim evitar as tendências á baixa.

Entraram 2.34S saccos prnee-dentes de Maceió e sairam D.H32,ficando em "stock" nos trapiches,262.941 ditos.

•O crystnl branco foi -cotado a0(1$; crystul amarello u 57$; mas-eaviuho a 58$ e o mascavo u réis__$OjQ0.

No mercado a termo que esteveenhno houve vendas n prazo de0.000 sac<!os, sendo 4.000 na 1"e 2.000 na 2" Bolsa."Vigoraram ns seguintes opções*.

Na 1" Bolsn:Abril, 65$ vendedores c 64$20J_

compradores; maio, 05$ c 05$; ju-nho, 61$600 e Gl$200; julho, 58$50l)e 58$200; agosto, 50S600 e 50$200;setembro,-55$500 c 55$500, respe-ctivamente.

Na 2" Bolsa: i'¦

Abril, 64$900 vendedores o64$500 compradores; maio, 0õ$300e 84Ç800; junho, 01$10 o 61$; ju-lho, 58$500 e 58$500; agosto,56$700 e 56$200; setembro, 5ti$ c55$40, respectivamente.

Continua o mercado na expectu»tivu de baixa.

MERCADO ATACADISTAPreços correntes

Ga.olina, eaixli, 35$000.Kcrozcnc, caixa, _0$_00.Arroz: brilhado dc 1"', 00 kilos,

88$ a 71$000.de 2», 48$ a 52$.Especial, 64$ a 08$000;Superior, 50$ li 50$000.Bom, 41$ a 4S$000.Regular. 38$ a 48$000.Bacalháo especial, caixu 125$

a 140$000. ¦ynSuperior, 100$ a 120$000.

• Batatas cspcciiies, kilo $520 a$620.

Banha, caixa, 220$ a 224$000.Banha, caixa, 223$ a 220$000,

* Carne, de porco salgada, kilo, 3$a 3$400.

Xarquc manta; Rio da Prata,kilo, 2$80Ô a 3$000.

Especial Kio Grande, 2$ a 2$400.Superior Interior e Minas, 1$900

a 2$400.Kcgular Matto Grosso, 1$500 a

2$400.Farinha de mandioca de 1.*,

50 kllos, 27$ a 28$000.Be _•.,*, 20$ a 22$0OO.de 3", 18$ a 10$QÒO.Grossa, 17$ a 18$000.Feijão preto especial, 60 kilos,

35$ a 36$0ÒÒ;Regular, 28$ a 30*000.Mulatinho, 30$ a 35$000.Branco commum, 40$ a 4õ$000.Manteiga, 58$ a 60$000. ¦Cores não especificadas, 30$ a

40$000. . ,_„*;Milho

'vermelho superior, lu$ a1.6$000.

Misturado o regular, 11$ a13$5Õ0.

Toucinho, kilo, 3$200 a 3$400.Toucinho, kilo, 2$800 a 3$20ü.Aguardente de Angra, 4S0 litros,

720$00Ü.De outras procedências, 700$.

MOVIMENTO DE VAPORESESPERADOS:Portos do Sul, ConimundauteAlcidio lp

Bordéos e" esc, Meduana . . 15Gênova e esc. RC Vittorio.. 16Santos, Raul Soares 10Rio da Prata, General Bel-grano 16

Portos do Norte, Portugal .• 16Hamburgo, Rio de Janeiro . 16Para, o esc, Manáos .... 16•Bremen e esc, Koeln .... 17Rio da Prata, Manilla Maru'. 17Southampton e esc, Alman-zora 17

Rio da Prata, Vandyek ...r. 18Nova York, Voltaire 18Hamburgo, Liguria 18Rio da Prata, Prin. Maria . 18Recife, Itacava 18

A SAIR:

mim,v "' ' M?âtó—!''' ""'"' íBi

CA-NSAÇG AoHíS-*i;'^ B MENOR ES- M

(1820)

LOTERIA DA CAPITALFEDERAL

0 HELH0R MANCAI DE ESPHERftSCONHECIDO NO BUNDO

COMPANHIA StCF 00 BRAZILRIO DE JAHÉ1R0-141 WITAHDA .; -CAIXA 1452

RECIFE ' 2Ô7 AV. NARQ. OLINDA - CAIXA 407SAO PAULO -127 LIBERO BADAR0' -CAIXA 1745

O resultado da extraçoap dehontem da Loteria da Capital FÇrderal (oi o seguinteSUMOG75777!)r>'i3208101215217058803•1518039015

lO-pri-iulof. ile HOOlIüiOOOI-7.T'»' 10221 41003 25304 M566305fl

15826 28516 60571 2852_ü i.rcmlOH ile DOIlifllOO

50802 42331 24016 22724 641279708" 26334 14311 15841 38413

1.343 3019 57193 28583 0033030033 71110 42158 37940 50950

79728 00080 530727!l •iromloN.iln BOOSJOOO

17911 07932 74037 50S94 15243992 78141 21009

CS119 3251 208833041

334707326340053

50:000$00010:000?000

5:000f0002:000$0002:000J0002:000?0002:000$0002:000$Ü002:OOOJO0O

!S -. .• __ }»*j

ICasa Pacheco!seus numerosos freguezes, e ao gnovo U

9

2S0S0 594:1741222 48032¦12430 55131027S4 700402425 22751115758 340907995 7853S10S20 5253477254 5503117852 6440315212 57518

37154

0010320034582824755

3449403491

70583 0235134344 2001978303 3380325408 2104235152 7557757195 0372774351 4592959810 77144

27259794507120556474502118239133054S328

77374215292722129112

§ Communica aos seus numerosos i.«.«»publico em geral, que adoptou umsystema de vendas, que é o da

Fabrica ao consumidoráirectamente

ISs'Í:íi

Si

- Ai>l»ro.i;ii>ia.8eM

v *-W "»-—--••¦ — yv

isto é: limita o seu lucro, apenas ao desconto obtido |

nas compras effectuadas directamente aos fabn-1cantes, podendo, assim, vender o seu enorme

|"stock" por preços verdadeiramente excepcionaes. | "-.' -*' 0.

Alguns preços 1

Cinematographicas

15Corumbá o esc MirandaPorto Alegre e esc, Ttapoan 15Aiitouina e esc, Iraiy 15Laguna e esc, Commandante

Manoel Lourenço ..... 15Porto Alegro o esc, Itagiba. 15Aracaju' e esc, Commnndan-

te Vasconcellos 15Rio da Prata e esc, Meduana 15Portos do Sul, ltaberá .... 16Recife c esc, Itajulni .... lfiPura o esc, Rodrigues Alves 10Hamburgo e esc, General

Belgrariõ Puraty, DiamantinoRio da Prata, Ré Vittorio . .Laguna e esc, Etha ....Rio da Prata o esc, Alman-zora

Rio da Prata e esc, Koeln .Porto Alegre e esc., Itaguassú 17Laguna e esc, CommandanteMiranda 17

Kobe e esc, Manilla Maru'. 17Manáos e esc, Affonso Penna 17Porto Alegre o esc, Cubatão 17Portos do Sul,.Mantiqueira . 17

WmSSSI^XÊSíSSSSSSBSl

PARISIENSE"Os qué dansain" e um em-polgante film que constituo umflagrante da vida moderna. Essaimponente concepção da Firts Nu-tioiial tem como principues inter-pretos; Hlanche Sweet, Ucssie Lo-ve o Warner Baxter.

Poltrona, 3ifU00. 4ODEON

A fascinante Mae Murray, aolado do elegante galã Moate Bine,6 a protagonista do suniptiioso film"Sèüliorlta Mcia-Noite". No pro-logo tomam parte os artistas Car-meu Azevedo e Roberto Vilmar.

Pultroua, H»$-, caniarotc, lSfOOO.CAPITÓLIO

Pola Negri, a perturbadora bel-leza slava, (5 a protagonista dodeslumbrante film "Flor da «oi-te",

'da Pàraihòiirít. As celebresbailarinas "Landolf Sisters", fa-rão o prólogo.

Poltrona, 3Ç; camarote, 15$000.IMPÉRIO"O guarda-marinha", constitueuma elevada npotheosc á Marinha,e, ao niesmo tempo, um dramacoinmoventé interpretado pelo que-rido galã Ramon Novarro, JaymeCosta, fardado de guarda-mari-

nha, cantará, no prólogo um trechode opereta.

Poltrona, ?.?; camarote, loÇOOO.CENTRAL '

Magnífico o programma organi-zado nela empresa Pinfildi parn oseu elegante "music-hall": na tela,o empolgante fllm "O modelo deParis", por Andréa Lafnyettc, con-siderada a mulher mais linda daFran.aj no palco, serão apresen-tados* sensacionaes números denttracção.

Poltrona, 8$; camarote, lu.*?(J0O.IDEAL

Dois films magníficos formam oprogramma do conceituado cinemada empresa M. Pinto: "Beijos ba-ratos", por Cullen Landis e Li-lian Rich, e "O laço do amor",da Universal, pelo destemedido"cow-boy" Jack Hoxie.

Poltrona, -!.?; camarote, 10?000.PARIS

A empresa Garrido apresenta,no seu popular cinema, o seguinteprogramma:

"O poder do amor ,da First.National, por Milton Siils,. Doris Kerninon, é "A mansão dos

BRINQUEDOSVelocípedes americanos, ,">0f?000 —

Automóveis 78$000 — Rua 7 deSetembro 32 c Praça 15 do

Novembro -12(1(560 j

Por toda a parteNas reuniões familiares, nos

hotéis, nas casas do chá, nos nr-mazens, a bordo dos vapores,emfim, por toda, a parte, são re-clamados c apreciados os afa-mados biscoitos "Aymore", dosqúa-s o unlco agente o MoinholnSlCZ- '• (2454)

im ie miimCompra-s.e, troca-se e venile-.se

jóias dc oceasião, transforma-sequalquer jóia. Officinn própria.Joalhoria Thosouro do Castollo

Rua Uruouayana, 9, perto daCarioca ,

(2118)

rio imÚnica no Brasil que dis-tribue 80o|o em prêmios

HOJE

2G0:0e0$i00

DENTISTAItennio Corrêa. Rua• Uruguaya;

ua n. 22. Terças, quintas e sab.il-dos.

Phoue 1040 Ccutral,_ (1437)

Quem sabe previneB' preciso quo as mulheres

grávidas saibam, que, pernas olábios inchados ou edeinaeiados,traduzem quasi sempre perda dealbuminá nas urinas e que o"Alliuminol", formula do Dr. Ita-lo retterle, 6 o especifico das ai-buinlriuriás. A' venda nas boaspharmâclas. Depositários: Arau-:o .'reitus & C.

(A GS4)

3 C, 5 2 IÍC53167570 67578...V.•;,r>5(!^ 75504"J0S;i 20S5012Ü «122

521011 5217158862 5886445171) 45181¦juai-i o liimii

TeniiliincOcKTodos os números terminados

om 30 tôm lüfOOO. .Todos os números terminados

ein 0 tôm 5?0ü0.

SEDAS1:S„ní0oÔ°ü 1 Seda Iavavel Japoneza, larg. 60 cents., mt. \ 2$400 f

4$500 %-.5$500|

\

50fl:0Q0$50:000$5:000$2:000$2:000$

Por 60$Jogam apenas 13.000 I

bilhetes distribuindo umtotal de 1.741 prêmios.

A' venda cm toda aparte

(240G)

10161(5lfi

1717

rorações que soffrem", por EtliclClayton.

Poltrona, 2!?000.

Dr. Annibal VariesAVENIDA GOMES FREIRE 99

T»l«p. C. 1202

DR. II. CHAPOT-PRÈVOST —Medico e cirurgião. Cirurgia go-ral, doenças do senhoras, vias uri-narias. R. da Carioca 3S, ás 4horas. C. 4903.|___illg_|-.'*. l*M)

CAFÉ TRIAN6ULCAberto dia e noito. Especiall»

dado em ceias e bebidas finas.DOMINGUEZ & ALVAREZRUA DOS ARCOS, IM—Tel. C. »HU7

riítícoa módicos(1438)

>($>^^^><í>^<H>^^^>^>^>^>^í'

lifll REGISTRADA"JURITY"

VENDAS POR ATACADO E A VAREJO

•Sabe-se, por telegramma, qui'o resultado da, oxtrucçtlo de hon-tom da Loteria do Hio Grandedo Sul foi o seguinteS244 (P. Alegre421M (M. Ramos)7380 (Hio)(1187 (P. Alegro)

•11801 (P. Alegre)....,«..•..•.-^.-l.^.<.<»»»•••••»^-••••-•"•-•-•••••••'•***»*

Noticias FúnebresENTERROS

No cemitério de São FranciscoXavier, será sepultada hoje, amenina Paula, filha do Sr. Aman-cio Góes Dias, saindo o enterrois fl horas, da ladeira do Barroson. 38.MISSASRezam-se hoje: Dr. Humberto

Saboiõ, de Albuquerque, ás. 10 ho-ias, na egreja de São FráKciscodo Paula; Zephyro TInoco Vieira,ás 9" 1|2 horas, na egreja do Car-mo; D. Antonia Ferreira; á\Araújo, ás 9 horas, na egreja daCandelária; D.' Quiteria de Al-varenga, ás 9 horas, na egreja db3. Francisco de Paula; Walde-mar Siqueira Dias, ás 9 llü -horas,na egreja da Cruz dos Militares;Zacarias de Medeiros Guimarães,ás 9 1|2 horas, na egrea de N. S.da Conceição e Boa Morte.

6$0007$200 i9$000?

9$500 íI10$5001

,ioo$ooo j ^ scda Iavavel, Japoneza, larg. 100 cents. mt..oô|o.o'l Seda iavavel, Japoneza, superior, largura•Í..I.Ô.' I 10° cents" metro • • • *' '*'2oo$ooo k Setim Càchemir de fantasia, metro2.o?ooo 11 Palha de Sedaj superior qualidade, metro

% Liberty de seda, larg. 100 cents., metro ..

| Crepe da China, Francez, larg. 100 centi-I metros, metro • •| Seda listada, para camisas de homem, larê gura, 90 cents., metro% Crepe Georgette, francez, encorpado, largu- «| ra 100 cents., metro "»UÜÜ 1I Crepe marrocain de seda e fantasia supe-| dor, metro\ Crepon de seda, larg. 100 cents., metro ..% Crepe cloquet, largura 100|c, metro ..••.-I Charmeuse de Lyon, Franceza, superior1 qualidade, todas as cores, larg. 100| centímetro W^\I Tussor de seda, Japoneza, para roupa dei homem, metro

12$000 |12$000 |12$0001

28*000 |29*000 !

Rua da Carioca, 37 -Rio(1319)

¦(^<$><S><^<S4><í>^S^^<^>^4><^<$>é

Anna Lobato do Villalba BritoNICOTA

B

Moveis usadosCompram-se, paga-se melhor

que qualquer outro comprador.Phone B. M. 3318. Mello.

Collocam-so em dia com rapi-dez a preços razoáveis. Mar. Fio-riano 219, sob. Motta, Telcp. N.2130.

(2301)

(2456)

ELECTRO-BALL 1•»( Rim Visonnilc do Riu llrnn-

eu ii. 51t Hojo e todos os dias, s.n- Stt sacionaes torneios de Ele-

ctro-Ball em 6, 10 e 20 pon-tos, proflssionaos do l",

_»e 3-Attraento o interessantesport — SeBsOes clnematô-graphicas cóm os filmj dosmelhores fabricantes —

Banda de musica do regi-monto de .avaliaria da po-llcia militar — Popular cen-tro de diversões — Plng-pong — Bilhares — Bar-

beiro — Bar| Rua Visconde do Rio Branco| n. 51 (1406r

MOVEIS FINOS?CASAS BELLA

AURORAMete: 78-80-108

(1772)

LIVRARIAFRANCISCO ALVES

Livro» .«colnre.s e ncn.lomlcoxOuvidor, 106—-Tel. ft. 64_d

(1402)

Isenção serviço militarIsenta — preços razoáveis, Mot-

ta, R. Larga, 210, sob. Phone N.2130.

(23G0)

| _^í fc»,t§MtM«M^»^tt¦M¦»i.••«*•*-^••'••¦••,'•¦-••^'*•'•rt""'¦','¦¦,•• *.."..»..-.-»-..*•»*¦•»•»..?.•¦*¦•- •*>--*Ma..ii.att«t...itH»

DR. BULHÕES DE CARVALHOMedicc da Beneficência

PortuguezaConsultas das 11 1|2 a 1 hora oílas 7 ás S da noite •— Domingose feriados das 11 1|2 a 1 hora

da tardo„.">*>, ruli Saeenilnra CnliruI, 3.15

— NOHT1D 4031 — RIO —IMIAUMACIA AI.GÍüES (1303)

Adhemar Alves do Brito,Daniel Alves de Brito, se-nhora o filhas, Abigail Al-ves do Brito Paiva, seu cs-poso Alberto Randolpho

Paiva e filhos, Eduardo VillalbaAlvim, senhora o filhos, AméliaVillalba Alvim, Atallba Alves deBrito, senhora e filhos, sffl-era-mente agradeoidos a todas aspessoas que se dignaram compa-rocer ao entorro de sua inolvida-vol mãe, sogra, avõ, irmã, cunha-da, tia a madrasta ANNA LOBA-TO DE VILLALBA BRITO, vol-tam a convidal-as para assisti-rem a missa de 7o dia, que peloeterno repouso do sua alma man.dam celebrar no altar-môr daigreja do Carmo, sexta-feira, 16do corrente, ás i) horas, hypothe-cando antecipadamente sua im-morredoura gratidão. ,

(A CGS)

ALIMENTO NATURAL TÔNICOO homem previdente prestnrA todn n nttcnçfio cxlKldn nos

primeiros symptoma» <1e (rnque.n, tomando todas an mnnliíisumn chnvcna dc OVOMAI.TINE.

A' venda nau drogarias, pharmnclas, etc, etc.Pedidos a MKUItON & SUNDT L1'D. —¦ 51, Ourives — Rio

Estegp

sA^B^wAÍ«?nitnio *p-To!..,

1 t/i íí" ¦¦¦ S'M<K 'uitclítlSTASI gS

' 3rRUADACA»IOCA-.-|

naSoares

Orgarilsa escriptas, balanços,contraetos, distrabtos, preços ra-zoaveis. R, Larga 210, sob. Pho-no N. 2130. Jlotta.

(2359)

DR. TtólXI.I.lA MENDESClinica medica — Doenças Nei-vosas — Tratamento da epilepsmOUile, t) — 5 horas — T. resldon-

cia 3016 Villa(1011)

LENHA EM TOCOSTypo especial para casas de fa-

milia c pensões.Pedidos pelo telephone, Villa

2810. ((1791)

(80 DIA)Carlos Soares, filhos, Dr.

João Vasconcellos, Senhorae filhos, Sub-Official da Ar-mada Antônio Silva o fámi-lia, convidam aos seus pa-

rentes, amigos e pessoas do suasrelações, para assistirem a mis-sa de 30 dia, que por alma dosua inesquecível esposa, mãe, so-gra, avó e mãe de criação ES-TEIMIAMA SOARES, mandamcelebrar no altar-môr da Egre-ja da Candelária ás 9 Vj horasde sabbado (17 do corrente), an-tecipando a todos a sua eternagratidão.

(A 670)

p Astrakan de seda, larg. lm,30 — Metro.

1 CHALÉS DE SEDA 1!§ (FRANCEZES) |Icom franjas largas, côr lisa, todas as . j$ cores 100$000|ê. Bordados em alto relevo, grande variedade 170$000 u| Fantasia, superiores, grande variedade, 200$000

|TECIDOS FINOS

I Or^andy inglez, largura 70 cents. metro| Crepeline ingleza, côr lisa, larg. 100 centi-| metros, metro ., ..| Epongse, côr lisa, enfestada, metro .. ..I Epongé de fantasia, enfestada, metro ..| Opala sulssa, enfestada, todas as cores, mt.| Filo inglei;, finíssimo, larg. 90 cents., mt.I Chitão com ramagens, larg. 80 cents., mt.I Voil inglez, côr lisa, larg. 100 cents., metro1 Crepon de fantasia, larg» 80 cents., metroI Zephir inglez, .larg. 80 cents., metro ....| Cortes de Jersey, para vestidos, a .. ..É Colossal lote de tecidos finíssimos (diver-I sos), larg. 100 cents., a escolher, mt.| Linon alsaciano, branco e de cores, largu-| ra 100 cents., metro ..1 Linho Belga, legitimo, superior, branco e| de cores, larg. ,100 cents., metro ..| Cambraia de linho, Suissa, finíssima,% ' branca e. de côrís, larg. 100 cents.,

metro i| Linha belga, superior, _para lençoes, lar-I gura 2,30, metro ,...i

\ CAMA E MESA| Cretone pára lençoes, superior, larg. 1,40,p. metro ;_.| Cretone para> lençoes, superior, larg. 1,80,

metro

É2$000 |

1$80012$000 ;?;2$50012$400i1$500|1$800 |1$800 §.2$500 §2$400 §

12$000 §

2$500 I

3$000 ||

3$000 I

3$600 i

12$000 |

..¦..0"t>>*«l«*"t«i «.»..•<._..#.i#..»w

itiiiiiiiiiiiiiniiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiniiiiiiiiiiimiiiiiiiiiiiitiii

REFORMAS do dentaduras =cm » horas, por mais que- gbradas que. estejam. _

«DENTAL ASSISTÊNCIA» f

I,. de S Francisco, 30--°.Sala, -.'I.

IIIIIIIIIClIlIlllllllllUlllllllllllltlllllllllllllEllllllllllllltllllllllll

DentistaJúlio Junqueira de Aqulno, Tra-

tamento dos dentes pelos pro-eessos mais .modernos. Imitaçãoperfeita dos naturaes. Trabalhosa hora. Das 12 ás 18 h. GabineteEloctrico. Avenida Rio Branco90, 1° and. Tel. Norte 3288.

(A 658)

| Atoalhado branío e de côr, larg. lm,50,$ metro • ...| Toalhas pequenas,- dúzia .. ..,9 Toalhas para rosto,, felpudas, tres por ..| Lençoes felpudos, para banho (grandes),$j , um • •• •• •• •• *• *• ••I Filó inglez para cortinado, larg. 4m,60,% metro .... ..I Panno felpudo, larg. lm,50, metro .. ,..;| Guardanapos grandes, dúzia*;-: Morim lavado, superior qualidade, peça% Colchas Paulistas, para solteiro, uma ....I Colchas inglezas, para casal, uma .. ..'.,I Cortinados de filó, bordados» em alto relê-

||

vo, para\cama , >.. ..

vESPARTERIE

3$400ÚI5$50014$20016$000|5$000 0

II6$5001

8$500Í6$000 Í10$000114$000 i7$0001

14$000'í?

28$0001

Romance d' A MANHA 54

CRIME E CASTIGODE DOSTOIEWSKY

Traduccão de CÂMARA LIMA.VOLUME I

Está muito bem, repetia ellemuitas vezes — e en estou muitosatisfeito! Não sabia que tambémtinhas penhores em casa da velha.E... c... hu já muito tempoV Que-ro dizer se ha muito tempo que es-tivoste em casa d'ellaV

Deixa-me v.r, quaudo foi?respondeu Tínskolnikoff, como queinterrogando a memória; pasece-mequo estive lá ua aulo-vcsyíra dodia do crime. Dc resto não se trarta do desempenhar os meus obje-ctps, ãccresceòtòu vivamente, comose fosse isso o quo mais o pr.eocçu-p_sso _ nem eu tenho mais que umrublo. devido ás tolices que fiz hon-tem sob influencia desse malditodelírio!

Áccehtúòu dum modo especial a

palavras "delii-io".

j^in), sim. continuou Iíazou-niüchino. rèspondcn/o n um pensa-mento intimo, -- eu já linha ]»er-

só fallavas em anneis, cadeias, relogios!'... Agora tudo se explica.

"Ora ahi está! esta idéa as-senhoreou-se do seu espirito! Te-nho a prova: este homem deixava-sc crucificar por minha causa, esente-se feliz por poder explicarporque c que eu .aliava nos anneisdurante todo o tempo em delirei.As minhas palavras confirmaram-lhe todas as suspeitas!..."

E cncontral-o-emos? per-guntou em voz alta.

Com certeza, respondeu semhesitar Razoumikhine. E' um bellotypo, vacs vêr! Uni pouco brusco,ê certo; mus não 6 nada tolo; pc-lo contrario, muito intclligente;mas tem um modo de pensar es-tranho... E' incrédulo, sceptico,eynieo... gosta de mystificar...Fiel a processos antigos só admit—ie provas materiaes... Mas sabedo officio. No anno passado, cscla-receu um processo dc assusslnip,

cebidò,'.. ouiqüaiatq dúròu o delírio ' cm quu nao havia a menor pista.

Elle tem oímaior desejo de conhe-cer-tè!

Jlas por quê?Oh! não imaginas... é que

n'cstcs últimos tempos, durantea tua doença, ouviu muitas vezesfalar a teu respeito... Assistiaás nossas conversas... Quandosoube que eras estudante da Uni-vèrsidade exclamou: "Que pena!"Donde eu conclui... quero dizer,elle disse muitas mais coisas de ti.Hontem, Zametoff... Ouve, Ro-dia: quando hontem te levei á casaia embriagado, falando de tudo; rc-ceio que tivesses tomado a sérioàs miulias palavras...

Ora!... Que me importa quoelles digam que sou doido? E tal-voz tenham razão, respondeu Rns-kolnikoff via desesperado. O queo amigo acabara de dizer-lhe ft eer-ca do juiz de instruecão não podiadeixar de inquietál-o.

N'eRsa casa cinzenta, disseRazoumikhine."O essencial é rsaber, pensouRaskolnikoff, se Porphyrio soubeda visita que fiz hontem a casa dabruxa, c do que. perguntei a pro-posito do sangue. E' prcci.o saberisso; fi. preciso que ao entrar nasala eu leia na cara desse homem;de outra forma..."

Sabes uma coisa? disse de re-pente à Razoumikhine com um sor-riso malicioso: — parece-me que.desde esta manhã andas u'umaagitação extraordinária. Será cer-to?

Isso sim! respoudeu Ea.ou-mikhiue vesado.

Olha que eu não mo ^engano.Ha bocado, quando estava? senta-do, parecia que tinhas caimbras.Não podias estar quieto. O teu hu-mor variava continuamente; de yejsem quando irritavas-te, e em se-guida ficavas dôcc como mel. Atécóravas: principalmente quandote convidavam pnra jantar, ficastevermelho como uma papoula.

Não, que tolice, mas por quedizes isso?

Francamente, tu tens inge-nuidades do collegial.

Mas o que significa essa con-fusão, Romeo? Deixa estar queainda hoje hei-de coutar o caso emcorta parte. O qiíc a mama se ha-de rir ainda outra pessoa!...

Ouve, ouve, isso . sério: rc-para que... Mas que... titubeouRazoumikhine gelado de medo.Que vaes tu dizer? Sempre és demá raça!

Uma verdadeira rosa do pri-niavcra! Um Romeo dc dois ar-chinês c doze verehoks! Mns, espe-ra, tu hoje lavaste-le e limpasteas unhas, não fi. verdade? Quandofizeste tu isso? Deus me perdoe senüo parece que pozeste pomadano eabello. Abaixa a cabeça paraeu cheirar!

Atrevido!!!Raskolnikoff desatou a rir. com

umn hilaridade que parecia não terfim, e que durava ainda quandochegaram a casa de Porphyrio Fe-trowltch. Da sala podiam ouvir-seas gar-j-alhadas do visitante na an-te-çamara, e Raskolnikoff desejavaque fossem ouvidas.

/

— Se dizes uma palavra, desan-co-te! exclamou Razoumikhine fu-rioso, agarrando o amigo por umbraço.

CAPITULO V

Raskolnikoff entrou em casa dojuiz dc instruecão com a physiono-mia de um homem que faz todo opossível para manter-se sério, masque o não consegue sinão a muitocusto. Atras; «folie marchava comnr compromettido Razoumikhine,vermelho como uma papoula, comns feições transtornadas pela co-lera c pela vergonha. A figura de-scngon<;ada o a physiononiia ataran-tada do rapaz eram naquella ocea-sião siifficientemente cômicas parajustificarem a hilaridade do seucamarada. Porphyrio Petrovitch,cm pé uo meio da sala, interroga-va com o olhar os dois visitantes.Raskolnikoff inclinou-se diante dodono da casa, trocou um violentoesforço para abafar a vontade dcrir emquanto declinava o seu nomee qualidade. Mas apenas cobrara osangue frio e balbuciara algumaspalavras, justamente no meioda apresentação, os seus olhos eu-centraram Uazouuíikhiuo. Então,é que não pôde eonter-so, c todaa sua seriedade foi substituiria poruma hilaridade tanto mais estron-dosa, quanto é certo que tinha sidomuito tempo reprimida. Razoumi-khino serviu sem saber os intuitosdo amigo. i\un acabou de dar .'i todaesta sceni! a apparoncia de umaalegria franca c natural.

> •*•'•'•••• • i

• ••••••

Oh! que grande patife! berrouelle com um movimento furioso dobraço.

Este gesto brusco deu em resul-tado fazer cair uma pequena me-•za redonda sobre a qual se acha-va uni copo com chá.

Mas não fi. preciso deteriorara mobília, meus senhores! E' uniprejuízo que causam ao Estado!exclamou alegremente PorphyrioPetrovitch.

Raskolnikoff ria de tal maneiraque, durante alguns instantes, es-queceu a mão ua do juiz de instru-cção: mas teria sido pouco naturallá dcixal-a muito tempo e por issoa retirou no momento próprio pa-ra dar verosimilhança ao seu pa-pei. Quanto a Razoumikhine, esta-va mais atrapalhado do que min-ca, depois dc ter feito cair a mezae partir o copo; e, tendo conside-rado com um olhar sombrio as con-seqüências do seu arrobatamento,dirigiu-se para á sacada c lá, vol-tando as costas aos dois, pôz-se aolhar pela vidraça som, de resto,Vêr coisa nenhuma. Porphyrio Pe-trovitch ria também por delicado-za, mas evidentemente esperavaexplicações. A um canto, numa ca-deira, estava sentado Zametoff; áopparição dos visitantes tinha-selevantado um pouco, esboçando umsorriso; todavia não parecia termuita fé na sinceridade daquellascena, o observava Raskolnikoffcom particular curiosidade. Esteultimo não esperava encontrai- q

(Continú-a

¦y

PI Collarinhos molles, um..| Leques japonezes, umI Rendas, imitação a linho, peça.I Rendas de filó, largas, peça| Aventaes de Nanzouk para criados, um.| Meias para creanças, pafcr| Meias para senhoras, par| Sutaxe, peça ,:| Arminho para pó d'arroz, um.........| Lenços para homens, meio linho, dúzia.| Suadores, um

I Folha inteira, 2$000 $

SALDOS I' $500É$500$

1$500|3$000ã3$800|1$500|Í$5Ò'Ò|$3001

1$500112$000 §.$500|

?

j.; Não podendo por falta de tempo cumprir ás exigências da Hnova lei da receita a entrar em execução a Io do Junho próximo á

tí e que obriga a remarcação e scll-.nem de muitos artigos ató 5?então isentos de sello, o que so torna impossível diante do nos- tiso formidável stock, resolvemos liquidar o mesmo, o mais rapi- t*.'& damente

o por preços vordadeiramcmto excopcionaes, chamando Dpor isso a attenção das Exmas. famílias para a magnifica op- %j':¦). portunidado de fazerom seus sortimentos , M;'¦' Vendas por atacado e a varejo na

'M1 9

ÍRua Uruguayaná, 158 e 160 §(Esquina da rua da Alfândega) W

% Telephone Norte 12ií (*M46*i a';»-?s»:;..K*:.m.^:^

ÍÜ

•*¦

Page 7: í ¥@ltia penilencia do Pacífico eslána sua phase culminantememoria.bn.br/pdf/116408/per116408_1926_00092.pdf · y %.'-»-•' ' .* nr..•..«..•..•¦¦••¦•-«"•¦

™r." TiTRT- -•¦- T1'^"""^^"'.-. '

i'r ':¦_"¦ ¦;'•' ' r

*"¦! r."^r^""r'"T^'-~ N*

I

i

I

I•Vi

!

i>$-

MADRID, 14 (Austráf) — O general Primo de RUvera, presidente do Conselho de Ministros, recebeu uma,ordem telegraphica de 200.000 pesetas, proveniente dasubscripção aberta em Buenos Aires, para premiar osheroes do "Plus Ultra".

mWUMm mmVStmí ^StMOmr

I iifosln jj a renda,na

Associação GommercialO parecer do sr. Othon

LeonardosTomos tratado varias vezes dos

Innumoros absurdos constantes dcInnovações da lei da Receita.

O commercio se movimentoucontra as novidades inexequlveis,fiubrctudo a do imposto sobro arenda. 13 desde então, tem agidono sentido de combatel-as.

A esse respeito, realizou-se hon-tem, na Associação Commercial oiiob a proflldonola do Sr, ArnujoFranco, uma reunião multo con-corrida o agitada. •

Falaram sobre o assumpto va-rios representantes de associa-ções do classes desta capital e dealguns Estados.

A commissão da AssociaçãoCommercial, anteriormente orga-hlzttdií e incumbida do apresentarsuggestões sobre o caso, trouxe osi.-u trabalho ao plenário.

O relatório da commissão 6 com-pleto e interessante.

Sentimos não poder, pela an-ffüstta do espaço, reproduzll-o naIntegra.

O Sr. Othon Leonardos, «juo olíssigna, esgotou a matéria, comfurta documentação, argumentose citações dos melhores tratadis-tas de finanças.

A legislação sobro o assumptofoi cxhaustlvamento estudada ecomparada, terminando o relator,pur dizer:""Aqui estamos todos reunidospara, juntos, collaborarmos no In-'ti.-res.se superior dus nossas cias-ses. Devemos pôr do lado valda-dou o melindres de amor próprioc nos compenetrarmos que é devernosso do unanimemente cooperarnuma obra Intelligente do defesae de patriotismo, sem olvidarmos«liio da nossa perfeita união, do.los.so modo de encarar com plena•:on.Hciencia os nossos deveres e osnossos direitos e da nossa attitudefirme, porém, respeitosa peranteos poderes constltuidos da Nação!: (|iic tudo podemos esperar embeneficio das «retenções justasíias nossas classes. Do modo pur-quo organizarmos, redigirmos csustentarmos as nossas reclama-ções dependerá o seu oxlto. Evi-temos, pois, qualquer passo emíalso, qualquer divergência emnossas decisões; saibamos cederperante a opinião da maioria, uf imUo não ciarmos margem a que fa-çnm pouco do nos o sejamos con-siderados como inconscientes eincapazes do nos defendermos.*'

TRES DIAS INSEPULTOEm Nictheroy

A senhora do Sr. Cosme daCosta, residente a rua GeneralAndrade Neves n. 10, casa 8, emNictheroy, deu á luz, ante-hon-tem, á tarde, um feto do sexofeminino.

Hontem pela manhã, ás 10 ho-ras. mais ou menos, o Sr. Cosme,foi fi, Funerária munido de todosos documentos necessários, o tra-tou o enterramonto « para ás 17horas. »

Chegado o momento dojmterro,o cocho da Prefeitura, nao com-pareceu..

Uma hora depois recebeu o se-nhor Cosme, communlcação deque o enterro só poderia ser foi-to nó dia seguinte.

Será porque o encurregado doscontratos tenha deixado de cobruralguma taxa recem-crenda?

M-.WM.I,Dlrecror-proprietario MARIO RODRIGUES

BUDAPEST, 14 (Austral) — Em menos de vintee quatro heras registaram-se, nesta cidade, 27 casos desuicídios, quasi todos de gente moça, apurando-.se queesses infelizes assim puzeram termo á existência porfalta de trabalho.

. a- fc#a

QUE PIRATA!

Falsificava passes da Es-trada de Ferro e vendia-os a quem se acercasse

da bilheteria da estação8. PAULO, Íi (Americana) —

Em funecionario do Ministério daAgricultura, Fernando de LimaFreire, quu trabalhava na Inspccto-riu Agrícola do 10" districto. Kxo-ucrudo, recebeu unia requisição depasses da Estrada de Ferro pnrapoder voltar ií, S. Paulo. Surgiu-lhe, euttlo, a idéa dc arranjar bouslucros. Aqui elicgaudo, dirigiu-seá typograpliia Alpha o ali mun-«lon imprimir 5 talões de requisi-ções dc passes, apresentando comomodelo a que, lho fora fornecidac du qual não sc utilizara. Falstfi-cada, depois, a ásslgniitlira do fune-ciónario Kular Coelho, insppctorinterino junto á sim mitiga repar-tifiãò, c preenchendo o.s claros dusrequisições, vciulla-as não só uhospedes do hotel cm que se hos-podara, como ainda a varias ou-trás pessoas que procurava no mo-incuto de so acercarem da bilhete-riu da estação.

A sua esperteza chegou, porém,aos ouvidos du policia. K o dele-gado de Lnvestigiiçõcs, conseguiuprendei-o.

lOm poder dc Fernando dc LimaFreire, fórum encontrados diversostalões dc requisições com us assi-gnuturas falsificadas.•» ——-

Um ajudante de "chauf-feur" colhido por bondeNa rua do Livramento, proxl-

nio ii rua Sacadura Cabral, foicolhido pelo bondo n. 296, linha"Praia Formosa", o ajudante de

. "chauffeur" Luiz Feliclo da Cos-ta, dc 33 annos, residente á ruaVisconde de Nictheroy n. 510, oqual, eni conseqüência, recebeugraves ferimentos pelo corpo.

A victima, que trabalhava noauto n. 1940, ali estacionado, foimedicada pela Assistência e maistarde internada no Hospital doPrompto Soccorro.

A policia do 11° districto, ou-vindo varias testemunhas, apu-rou que o motorneiro não temculpa no desastre.

NO JURYO homicida hontem julga-

do, foi absolvidoO Tribunal do Jury, hontem, se

reuniu.PreBidiu á audiência o doutor

Edgard Costa, juiz do direito' da0" Vara Criminal, tendo funecio-nado por parto da Justiça publl-ca, o Dr. Rocha Lagoa, promotor.

Entrou cm julgariiento o réoManoel Antônio de Souza, aceusa-do do haver, eni 21 de junho de1925, ás 2 horas da madrugada,no sitio Inhoahyba, de sua pro-piiedado, em Campo Grande, as-susslnudo a tiro de espingarda, aVictorlno Pinto de Oliveira, seucompadre e ex-soclo, de quem sotornüra inimigo por ter este sefeito amante da esposa do réo,Eugenia Alves, com quem passoua viver.

Apôs o sortoio, ficou o conse-lho do sentença constituído dosJurados do nomes Nelson Lessade Vasconcellos, Dr. Alfredo Bal-thazar da Silveira, César Câmarade Lima Campos, Arthur do Avel-lar Figueiredo, Dr. Noel de Al-molda Baptista, Laudellno Costado Araújo Coutinho c Dr. Felis-horto C. Camargo.

Iniciaram-se os debates com anecusução feita polo Dr. RochaLugõa, promotor publico envexer-cicio, que pediu a condemnaçãodo réo do accordo com o libello,no grão máximo da pena do ar-tlgo 294, paragrápho 1" do CódigoPenal.

Occuparam, successlvamente, atribuna os advogados Renato daCosta e Silva e Dr. Penna e Cos-ta, quo produziram consideraçõestendentes a demonstrar aos ju-rudos que ri, necusução intentadacontra o réo não procedia, por nãoter sido esto o autor, detendo-seo Dr. Penna e Costa em demora-do exumo da confissão do réo napolicia, que, a sçu ver nada pro-vava, pi- ser ell aprodueto de ty-rannia policial.'

Houve réplica.Encerrados os debates, reco-

Iheu-se o conselho de sentonça ásala secreta, ás 20 horas.

Cerca de uma hora após, vol-veram os jurados íi sala publicae, então, o juiz presidente, do ac-córdo com as decisões do Jury,absolveu o réo da imputação con-tra elle intentada, por haver oconselho do sentença negado auuteria do crime.

Deixou o juiz de expodir alvarádo soltura em sou favor, por nãohaver o Jury decidido por umaunanimidade de votos, pois a ab-solvição teve somente G votos.

A promotoria publica náo ap-pellou em plenário.»0 crime de dois malvadosAmanhã, o Jury julgará os

irmãos CortezO Jury julgará, em segundo

julgamento, amanhã, os irmãosManoel e Mario Cortez, aquelleex-guurda nocturno e este traba-lhudor.

Sãò elles aceusados de, na ma-drugada de 20 de julho de 1924,cerca das 2 1|2 horas, na esquinada rua Senador Alencar com arua Teixeira Júnior, onde defrontaram um grupo do rapazes, a es-tes se terem dirigido em attitudeprovocadora o hostil, empunhan-do Manoel Cortez, desde logo umanavalha com que desferiu váriosgolpes contra o offendido JoséTiburulo do Oliveira, em quem,Mario Cortez, tambem desfechou'tiros de garrucha.

Comcttlda a façanha, pretende-ram ambos fugir íi, acção da po-licia, sendo, porém, o de nomeManoel preso em flagrante.

Nn primeiro julgamento, quesorealizou em 4 de dezembro de1924, fox-am ambos absolvidos epostos em liberdade.

A promotoria publica, porém,appellou. da decisão o a Corte dcAppellação, em sessão de 25 denovembro ultimo, mandou os réusappellados a novo julgamento.

nTpolíõãNovas medidas tomadas

pelo chefe

Na Central dos desastres

Funccionarios que aindanão viram dinheiro este

annoA Central dos desastres. Mus,

so ella, por si só, jâ é ura verda-deiro desastre...

Um exemplo da lamentável ad-ministração daquella ferrovia, foi-nos trazido hontem.

Humilimo funecionario, aspe-cto de quem passa mal, entrou-nos pela redacção, dirigindo-se áprimeira pessoa que encontrou.

—Os empregados extra-numera-rios da 5" Divisão, disse-nos o ho-mem, não recebem, ha multo, osseus vencimentos.

Não vemos sombra de dinheirodesde o anno novo.

Nem se pôde dizer que estamosa "pão e laranja", porque aspróprias laranjas já começam ararear.

Para ser explicito e falar a ver-dade, estamos a "sopa de maça-dam" e "bifes de arame far-pado".

QUANDO PASSAM OSAUTOS...

Atropelado por ura auto, na ruado Cattete, esquina de Dois deDezembro, recebendo, em conse-quenciu, ferimentos no rosto, teveos soecorros da Assistência o me-nor Luiz Gomes, de l) annos, resi-iente á ultima dessas ruas n. 24,

f:asa, 2.A Asssitencia lhe prestou soe-

Icorros.

O chefo do policia mandou pôrem liberdade, hontem, o Sr. ca-pitão Benjamin de Sá Freire,que se achava preso em virtudedos últimos acontecimentos poli-ticos.

Devem sor soltos, hoje, váriospresos da ilha de Bom Jesus.

Tendo sciencia de que variaspessoas têm licença para andararmadas, o chefe de policia pediuao 4o delegado auxiliar que asconvidasse a comparecer á po-licia, afim dc prestarem esclare-cimentos.

Em nome do chefe de policia,esteve hontem na Chofatura dePolicia do Estado do Rio, o Dr.Mario Dias, 3o delegado auxiliar,que agradeceu ao Dr. Hermanide Carvalho a sua visita e a deseus auxiliares.

—¦ O Dr. Washington Luis,presidente eleito da Republica,esteve hontem, no gabinete dochefe dc policia. S. Ex., porém,não encontrou o Dr. Carlos Cos-ta, que havia subido para Petro-polis.

O Sr. Dr. Carlos Costa, chefe depolicia, assignou hontem, mais osseguintes actos: exonerando de 2osupplente do 5° districto, OllndoSemeraro o nomeando seu substi-tuto, Washington de Mattos.

Designando auxiliar cio gabineteJosé Barreto Filho.

Roubado no relógioHa dias o Sr. Antenor Pereira

da Silva, morador á rua Dr. Car-mo Xctto n. 1S0, foi furtado numrelógio de algibeira folheado uouro, tendo doutro da tampa asinici.-ies A. P. S., polo guarda-freios da Central do Brasil, Au-tonio do tal.

O lesado apresentou queixa ásautoridades do l)° districto, quo cs-tão no encalço do larapio pura ef-íectuar a appreliensão do furto.

NO CATTETE E NO RIONEGRO

No Palácio Rio Negro realizou-so hontem, sob a presidência doDr. Arthur Bernardes, preslden-te da Republica, a reunião sema-nal do Ministério.

—• O presidente da Republicafez-se representar no enterra-mento do Sr. commandante No-brega Moreira, hontem realizado,na cidade de Petrópolis pelo Dr.Waldemlro Gomes, official de ga-blnete da presidência.—¦ No palácio do Rio Negroestiveram hontem em conferen-cia com o presidente da Repu-blica, os Srs. Drs. Alaôr Prata,prefeito do Districto Federal oDr. Carlos Costa, chefe de poli-cia.

O Dr. Luiz Carlos da Fon-seca, sub-dlrector da Central doBraall, esteve hontom no PnlmcioRio Negro afim de agradecer aoSr. presidente da Republica o to-legramma de felicitações queS. Ex. lhe dirigiu por seu anni-versario natallcio.

Esteve hontem no palácio doCattete. onde fez a sua apresen-taçlo ao Sr. presidente da Repu-blica, por intermédio da respectl-va secretaria, o Dr. Raul Leitãoda Cunha, que acaba do assumiras funcçôes de director do Do-partamento Nacional do SaudoPublica.

DECRETOS ASSIGNADOSO Sr. presidente da Republica

assignou hontem os seguintes de-cretos:

Na pasta das Relações Exte-riores .— Promulgando o acto derectlficação do Protocollo final,annexo á Convenção Postal Uni-versai, asslgnado ein Stoekolmo,a 28 de outubro de 102-1;

Publicando — a denunciapela Grã-Bretanha do uma dasConvenções asslgnadas em Haya,em 1907; a adhesão da China ásConvenções de Bruxéllas paraa permuta do documentos offi-claes o outras publicações e aadhesão da Suissa á Convençãopara a repressão do trafico deescravas brancas;

Creando um Consulado honora-rio em Palm Beach, na Republicados Estados Unidos da America.

Na pasta da Guerra — Noirie-ando — 1" sub-choíe do Estado-Maior do Exercito o general dobrigada Alfredo Malan d'Angrognécommandante da 0* brigada doinfantaria o general FranciscoBorja Pará da Silveira e 2o te-nento pharmuceutico do Exer-cito o civil José Estruc;

Transferindo — na engenhariaos capitães Adalberto Rodriguesdo Albuquerque da 1* comp. parao logar de ajudante o Josó Goy-anna Primo deste logar paraaquella comp. ambos no -Io bat.;na infantaria — o tenente-coro-nel Horacio de Bittencourt Co-trim, do 26° de caç. para o 10"reg., os majores João Guedes daFontoura do quadro ordinário pu-ra o sup. e Ildefonso Leite Bas-tos do 7° reg. para o 8° do caç.;os capitães Rodolpho Gustavo daPaixão Pilho do 18° do caç. paraa comp. de metr. pesadas do 10°reg,., Octavlo Monteiro Ache des-to reg. para a 2' comp. do 5o decaç. e Guilherme Paraense, da2* comp. do Io do caç. para a 10*comp. do 2o reg.

Classificando na engenharia —o tenente-coronel Feliclano Piresde Abreu Sodré no q. sup., omajor Plinio Alves Monteiro Tou-rlnho no 5" bat. e o capitão Ber-nardino Corrêa do Mattos Nottono q. sup.; na infantaria, oscoronéis. Cândido Teixeira- Cnr-doso no 7o reg. e Manoel do An-drade Mello no 12° reg.; os te-nentes-coronois Antônio Júlio Pa-checo do Assis, no 12" reg., JoséPacifico Rudino da Silva no 20°de caç. e Palymerclo de Rezendeno q. sup.; os majores JoaquimFrancisco Duarte no 21° de caça-dores c Joaquim Gáudio de Aqui-no Corrêa no 3o bat. do 3° reg.;os cap. Diogo Clemente dos San-tos Júnior no logar de ajudantedo Io bat. do 6o reg., AdalbertoPompilio da Rocha Moreira na 2"comp. do 7o reg. e Álvaro Bar-bosa Lima no logar de ajud. do2o bat. do 3° reg.

Transferindo na engenharia -'-o major Nestor Rodrigues da Sil-va no quadro ordinário para osup.

Reformando compulsoriamentoo major Laudellno Ramos, da In-Cantaria.

Na pasta da Viação — Conco-dendo licença — do cinco mezes e20 dias a Joel Alves de Almeida,praticante da administração doscorreios da Bahia o do tres me-zes o 19 dias a Joaquim Andra-de, auxiliar dc carteiro da Dire-ctoria Geral dos Correios.

Prorogando por tres mezes oprazo fixado no urt. 3o do decreton. 10.957 dc 24 de julho de 1925,para a conclusão das obras deabastecimento d'agua no kilome-tro 352, 370 da linha de S. Fran-cisco da Com. Estrada do FerroS. Paulo-Rio Grande.

Na pasta da Agricultura —Creando um núcleo colonial novalle do rio Ribeiro de Iguape, noParaná, com a denominação deMarquez de Abrantes;

Abrindo o credito especial de150:000$000 para attender ás des-pezas de installação o seu eus-telo no corrente anno do ServiçoFlorestal do Brasil.

Na pasta da Fazenda — Appro-vando as alterações feitas nos es-tatutos da Companhia America-na do Seguros pela assembléa ge-ral extraordinária de 25 de no-vembro de 1925;

Abrindo o credito especial de3:815?000 para oceorrer ás despe-zns do corrente anno com a edil-cação e instrucção da menor Cor-delia, filha do ex-presidente daCâmara dos Deputados, Dr. As-tolpho Dutra Nicacio.

Na pasta da Justiça — Nome-ando suplentes de substituto dojuiz federal na secção de Alagoas,Lindolpho Baptista Viilar, JúlioVieira do Nascimento e JoséFrancisco Marques, respectiva-mente Io, 2o e 3° em Agua Bran-ca; na secção do Rio de Janeiro,Américo de Souza Lima Primo, «sJosé' de Oliveira Bastos, Io e 3"em Santa Maria Magdalena, cap.Gaspar José Soares, 2" em Iguas-su', na secção de S. Paulo; Car-los Alberto Lopes, Manoel Mar-thius da Cruz e Eduardo Azeredo,1°, 2» o 3° em Mogy das Cruzes;na secção da Bahia, coronel Lin-dolpho Porto, 1° em Jaguaquara;na secção do Espirito Santo, LuizSylvlo Agostini, Cândido Macha-do e Virgílio dos Santos Simões,1°, 2° o 3o em Nova Almeida; Mu-noel Duarte da Cunha, Luiz Fer-reira Castro e Egydio José Gon-calvos, 1°, 2" e .3° em Conceiçãoda Barra; Aristides Pires Martinse Antônio Pinto de Oliveira, 2o e3o em Piuma; na secção de Ala-gôas, bacharel João BarretoFalcão, Adolpho Pereira da Cos-ta e Serzedello Henrique dc Al-meida, 1", 2o o 3o em Viçosa.

A Manca ile conduetorTentou matar o superior

que o denunciara¦¦¦¦¦¦¦¦¦¦¦¦¦¦¦¦¦¦

O criminoso, a vlctlma e o cn tutlo i-ni «iiic ficou o ítunhnl

Desde que fora despedido, hadias, da Companhia Carril Ga-rioca, onde trabalhava comoconduetor, José Alves de Limajurara vingar-se daquelle queo havia denunciado, o fiscal damesma empresa Glaudino JoséMendonça. O .fiscal o aceusarade ladrão de férias, o que erauma remarcada calumnia.

Hontem, á tarde, dispostomesmo á vingança projeclada,José Alves poz á cinta um pu-nlial, saindo em busca do ini-mi-go.

-Conhecedor dos pontos queo fiscal costumava freqüentardirigiu-se para a rua JoaquimMurtinho, onde, de facto o eu-controu. .

A scena, que sc seguiu,-então,foi rápida o brutal. O empre-gado despedido, depois de lati-car cm rosto do antagonista,

le, que o devia altingir em pie-no coração.

¦Glaudino, porém, fez um re-cúo instinetivo, de defesa, ea arma encravou-so-lhe nafronte, vergando.

Populares, ao mesmo lempoque o guarda civil ni 38i, acer-caram-se, então, desarmando eprendendo o aggressor.

Quanto á victima, momentosdepois ora apanhada por umaambulância da Assistência cremovida'para o Posto Gen-Irai, afim de se submetter aosnecessários curativos.

•Na delegacia do 13" districto,para onde o conduziram, o ag-•grossor íoi autuado e recolhi-do ao xadrez. Elle é solteiro, de21 annos do idade e reside árua da Harmonia ri. CO.

Glaudino é casado, lem 35 antodo o seu ódio, sáceou do pu-1 nos e mora á rua do Aquedu-nhal, vibrando um golpe íor-|clo s|n.•..•..•..#"-"-»-•••...¦••«•'-»•• ••'• .«•..^....»J..••.••^"*«•••.•••'••••••••••"•"•''•-•••••••»•"•"?"••••••••*••

UMA SERIE DE ASSAL-TOS E ROUBOS NOS

SUBÚRBIOS DO RA-MAL DE SANTA

CRUZCampo Grande a populosa e

prospera localidade dos subur-bios, do ramal do.'Santa €ruz,

está á mercê dos ladrões.Ilaro é o dia em que não se

verifica um assalto e roubo,alguns até em condições bomaudaciosas.

Ainda agora as autoridadesdo 25° districto, foram scienti-ficadas de quatro assaltos, ef-fectuados na sua jurisdicção eque são os seguintes: da casada rua Barcellos Domingos n.131, residência do vendedor aprestações, Moysés Stratiens-

ky. Os ladrões roubaram ahimoedas antigas de prata, novalor de 280$; dez dollares, tresbolsas de prata para senhora,uma de ouro em íeitio de ei-garreira, uma bolsa de pratapara nickeis, um relógio pulsei-ra dc ouro para senhora, umapulseira com chapa de ouro,um par de brincos de ouro eplatina, com brilhante, um an-nel de ouro com pedra azul,um par de abotoaduras compedras de côrós, uma canetatinteiro de ouro, com salpicosdo madreperola, seis cortes debrim, duas pecas de morim,uma de algodão, dois guarda-chuvas, para homem e várioscortes de fazenda para vesti-dos. A outra victima foi o Sr.João Ernesto de Souza, mora-dor á Estrada flcal de SantaCruz 2.61-í, de onde os ladrõescarregaram um appareiho detoilette, meia dúzia de gar-fos, dois caldeirões, duas pa-nellas de oluminium, tres ca-misas de tricoline, duas tosou-ras, duas pulseiras o um cor-•dão -de ouro, uma caixa comgrande quantidade de rendas,um despertador, um porta-jóias c tres botões de ouro.

A terceira victima, foi o Sr.Mariano Larrcnte, morador árua Laurindo n. 23, onde osamigos do alheio roubaram, umrelógio pulsoira de ouro, umcordão do ouro, um par debrincos de ouro, um alfinetede ouro para gravata, uma pul-seira do mesmo metal e umacaderneta da -Caixa Economi-ca. E, finalmente, a ultima vi-ctima foi o Sr. Sylvano Augus-to Barbosa, morador á ruaBomfim n. 220, cm Realengo,que foi roubado em um en-xoval completo para baptisa-do, uma colcha nova, um cor-dão do ouro, um relógio «de pa-rede, tres cadeiras, um chapéo,uma bacia, dois lençóes e tresdúzias do talheres de chryslo-fle.

Os executivos hypothe-carios

Julgou-se subsistente a pe-nhora

Sob garantia hypothecaria, JoséPereira dos Santos, era credor dQFrancisco Pinto Santiago, daquantia do 22:000$, provenientede vários empréstimos feitos aodevedor.

Vencida e não paga a obriga-ção, o credor requereu no Juizoda 6* Vara Cível penhora dos im-movois gravados com a hypo-theca.

Por sentença de hontem, o re-spectivo magistrado, julgou sub-sistente a penhora, para os finsde direito.

AS PRIMEIRAS DEHONTEM

Theatro João Caetano

"LA TRAVIATA,.Está hoje claramente demons-

trado, através de documentos iu-contestáveis, que o fracasso daestréa da "Traviutu" de Vcrdi noFcnice de Veneza, foi ocensionado,não pela composição do "spartito"e sim pela infeliz interpretaçãoque lhe deram os seus interpretes;o tenor Graniam, barytono Vancsie soprano Douatelli cujo pliyslcoexcessivo já levou a platéa ao nia-ximo da hilariditdc, c AMoleta sedespede da vida so ultimo acto daopera. Outro motivo não haveriapara o fiasco ue depois dc um anno,uo mesmo theatro, ensaiada, sobos maiores cuidados, a opera nãotivesse iniciado a sua carreira

trinmphal até nossos dias..Hontem fomos ouvil-a no João

Caetano interpretada por um novoquadro dc cantores da companhiaorganizada na Itália pelo maestroVietf.iYi.

Adelaide Saraccni encarnou a"Violeta" com tal sentimento dru-matico que difficil será analyzar-lhe o temperamento ou sua voz ly-rica c malcavel. Sc no primeironeto, ao espoucar da "chainpagne",cantou com Alfredo o "Libiam neilieti caliei", com volubiljdade es-touteante, nos últimos actos resol-vou.as diEficuldades de sua partedramatizando execllentcmentc. Al-fredo Gcrmout foi o tenor Anto-nio Mclapdri dc sympathica figu-ru c de agradável voz, sempreigual, mnviosn c arredondada. Seupapel não deu margens a que sesobrcBahisso como deveria. Nodtietto com Violeta "Parigi o ca-ra" e uu scena da bolsa, "Questadonna connoscetiV", evidencioubastante o seu temperamento defino cantor. Possuo um ligeiro sy-billur, quando pronuncia o "c"brando c o "s". Coisa quasi im-perceptível no decorrer de suasárias.

Outro estreiante na opera foi obarytono Sr. Mario Albancsi. Osevero Germont, pae, possue apre-ciavcl voz, boa escola, embora te-nha alguma coisa a se lhe ropa-rur na emissão dos agudos. "Sepura como un angelo" foi muitobem cantada, sem excessos, per-feitamente justa. A decantadai-omanza "Dl Provenza il Maré 11Sul" interpretou-a o elegantecantor na tonalidade preferidapelos seus collegas praxlstas, commulto gosto e sontimentalidade.

Os comprinmrios, com excepçãodo murquez D'Obiguil que atacousua phraso "Duraque attendi" noIo acto uns oito compassos ante-cipados, foram muito bem.

A regência coube a Del Cupoloquo foi um concertante magnifi-co no final do 3o acto, com a suaboa orchestra e os cantores.

— Hoje, "Trovador" com Sem-pere, Carrara, Tagllabuo o Galll.

A. O.

SUCCESSÃOPERNAMBUCANA

Aspectos curiosos da pro-posta de conchavo do

candidato sergistaNa proposta de conchavo feita

pelo Sr. Estado Coimbra ao Sr.Manoel Borba, lia alguns aspectosinteressantes u apreciar. , .

Antes de tudo, o vice, febril-mente empenhado como está emser o successor do Sr. Sérgio Lo-reto, offcreceu-se para assumirpor escripto os compromissos cmtroca das quaes pretendia o apoiodo senador Borba. Ora, sc um ho-mem publico não sc sente capuzdc.merecer a confiança dc outrospura a sua própria palavra, paraqualquer compromisso assumido,verbalmente, não ha de merecertambem essa confiança assiguan-do quantos accordos assigne..."Chiffons de papicr,,... Mesmoporque a qualidade mestra do Sr.Estado Coimbra, desde ou antesda sua "queda gloriosa,, num fun-do dc barcaça cm 1911, é — sc-gundo frisou ainda hontem o seuapologista anonymo nos "A pe-didos,, (sempre os "A pedidos,,!)do "Jornal do Commercio" — é oespirito de transigência. Dc fa-cto o vice tudo o quo tem feitonavdia é transigir. Esqueceu a ini-mizade do Sr., Epitacio Pessoa;uniu-se ao Sr; Dantas Barretto,que o arremessara á barcaça cm1911; o agora mostra-se dispostoa renegar c reparar todas as in-justiças do seu novel aluado, ogovernudor Loreto, para com osamigos do senador Borba.

Como o Sr. Estado Coimbra,tendo feito o seu jogo junto ao si-tuncionisnío cstadoul, aprovoitau-do-se dos ódios que a honestidadedo senador Borba inspirou ao Sr.Sérgio Loreto, dispõe-se, nos ter-mos da sua proposta, a readmittirtodos os borbistas a quem o go-veruador, injustamente, afastou dosseus cargos ?

Pedro quer negar antes de tom-po a ... Judas...

Dcsvuncça-sc o vice. Os seuscompromissos, escriptos ou não dnqualquer modo uão inspiram muitaconfiança.

E o seu prato dc lentilhas uãotenta o estadista honesto, desin-tcrcssiido e leal, <iuc não vê nocaso outros iuteresses se não osde sua terra.

O Sr. Mauoel Borba não aceci-ta o conchavo. Prefere estar comPernambuco, agora como em Í92'2!

A POSSE DO MINISTRO,DR. EDMUNDO VEIGA•O Dr. Edmundo Veiga, re

contcniento nomeado ministrodo Supremo Tribunal Militar,deverá tomar posse do seu cie-vado cargo, na sessão de hojedaquelle Tribunal, ás 12 horas.

Sedento de sangue

1'olyvnrpu 1't'ilri. «lu Sou/.ii,o niíKri-.s.Mir

Typo perverso, o portuguez Poli-enrpo Pedro de Souza, ciisudo, ope-rurio, e com 4"i annos, deixou a Ilhado Viauuii, onde trabalha, ante-hontem, com disposição de pruti-car qualquer delido.

Duraute o diu, na ilha pediu noSr. Ofctlio GonçalvoHí, «jiaixa tioCoiuinissariado, o seu salário, nu--diante um valo, o, de posse do di-

-.¦ ¦¦ ¦ ?

Plus Ultra

Feriu gravemente a foiça-das, a amante e fugiu

No logar denominado "BancaVelha", cm Jacarépaguá, resi-dia o casal Victor do Mello eThomazia do Souza.

iSempre viveram na melhorharmonia, demonstrando am-bos, quererem-se e muito.

Ha dias, porém, os dois des-entenderam-se por um motivointimo, e Victor, aggrediu co-varde e •estupidamente suaamante, ferindo-a na cabeça ebraço esquerdo. ¦

A victima após os soecorrosda Assistência, foi internada,om estado grave na 23a eníer-maria da Santa Casa.

As autoridades do 24° distri-cto, que abriram inquérito, es-tão no encalço do aggressor,que após o facto fugiu.

Este estava embriagado...O trabalhador Samuel Gil, ao

atravessar, cm estado dc embriu-guez, ii rua do Cattete, esquiuade Corrêa Dutra, foi colhido porum auto, que lhe produziu feri-mentos pelo thorux.

A Assistência medicou, no Pos-to Central, a victima, que conta48 annos e reside no beceo doBragança som numero.—— «» ¦¦¦ .

Atropelado na rua Vis-conde da Gávea

Foi colhido por um auto, na ruaViscoude da Gávea, recebendo fe-rimentos na orelha direita e namão do mesmo lado, o empregadoda Light, Durval Borges, de 42 an-nos, residente á rua São Luiz Gou-zaga n. 35.

A Assistência o soecorreu.

Victima de um accidentena estação D. Pedro IINa "gare,, D. Pedro II, foi

victima de um accidente de tremo empregado no commercio Ho-rucio Lucas, dc 17 annos, residen-te á praia de Icarahy, 43, em Ni-cthcroy.

Apresentando ferimentos em am-bas as pernas, a victima teve ossoecorros da Assistência.

Revista em dois actos doGoulart de Andrade e musicaHeckel Tavares.

O que assistimos não nos sur-prehendeu em absoluto. Não sediga que esperávamos algo ma-ravllhoso. Esperávamos algumacoisa leve, subtll, agradável. E oSr. membro da Academia Brasi-lelra de Letras, deu-nos exacta-mente o que imaginávamos fossoPJiis Ultra: uma revista franceza.Luxo. Alguma dose de espirito —ainda que pouca — o Sr. Goulartde Andrade, que parece odiar apublicidade, tal a modéstia comque se esconde sob o pseudony-mato, e ehtre os bastidores, en-cheu a sua revista de coisas doseu cérebro e coisas dos cérebrosdos outros. Alias todos os_ nossosautores fazem isto, e se não o fl-zessem, coitados delles! Mas PlusUltra assiste-se oom agrado. Etoda ella é uma exhiblçâo de bel-las mulheres, de carnes desnudas,de sorrisos promottedores. Quemnão assistiria com .prazer, comverdadeiro prazer, a uma revistado bollas mulheres, das mais bel-las de nossos theatros ? A ellasdeve-se o sorriso que sempre bu-lhou em nossos lábios. A ellasdeve-se as nossas palmas, intem-pestlvas, ruidosas, porque sô a ei-las é que foram dirigidas. PlusUltra encanta. E' o mesmo quedizer: as mulheres do Trô-ló-lõencantam. Se lhe batemos palmas— o Sr. Goulart de Andrade «iuetão bem se escondo — agradeça-oa ellas. Por que, por ellas lhe per-doamos os defeitos — lhe perdoa-mos e guignol, o grande-guignol,Imperdoável I

A musica agrada. Ligeira, leve,se não 6 nova, tem um sabor donovidade. As exhlblçCes choreo-graphicas dos Botgens foi magni-fica. Os scenarlos são bellos. Al-guns muito bellos, até.

Mas o verdadeiro triumpho dePlus Ultra está na belleza dasmulheres. Lia Blnatti, por direitode conquista, devera ser a estrel-Ia. Lodla Silva — a loura de olhosde abysmo, azues o profundos —azues como as manhãs claras —profundos como as noites de es-tio — estava mais bella que nun-ca. E Aracy COrteB—a mais ora-süeira das artistas do Tró-ló-16?E Lucilla Jercolls, travessa e cn-cantadora? Em summa: duas ho-ras que passaram rápidas e agra-davels... — MARIO FILHO.

Desobedeceu o signal*

E por isso atropelou umhomem, ferindo-o gra-

vementeNa rua Machado Coelho, esqui-

na da rua Viscoude dc Itaúna, oauto n. 142, que vinha com regu-lar velocidade, desrespeitando osignal do guarda civil n. 652, atro-pelou o motorneiro da Light Cy-priáno José das Neves, dc 23 an-nos, residente á rua Sant'Annan. 125.

Com fractura dos ossos do era-nco, a victima teve os soecorrosda Assistência, sendo, cm seguidainternada no Hospital de PromptoSoccorro.

O motorista culpado fugiu, c apolicia do 14° districto abriu iuque-rito a respeito.

ASSIM TAMBEM E'DEMAIS!

Junto a um processo quecorre pela Ia Delegacia Auxi-liar, está uma carta escriptaem hebraico.

A' Junta Commercial foi pe-dido um traduetor, sendo no-meado Álvaro Henriques Car-los Garcia, que após ter termi-nado o serviço apresentou umaconta de 1:4989600.

. Como c natural a policiaachou um absurdo, e então ap-pellou novamente para aJunta Commercial, afim de serarbitrado o trabalho da referi-cia t-radücçãò.

A Junta Commercial termi-nou avaliando aquelle serviçoem 8$000 aDenas.

CORTOU 0 PE'O nacional Luiz Ribeiro de Sou-

za, branco, com 31 annos, carre-gador, residente no logar denomi-nado "Venda das Mulatas,,, cmNictheroy, ao passar pela rua deSanta Rosa, pisou num caco de gar-rafa e deu um talho profundo naregião plantar direita.

Foi soecorrido pela Assistcn-cia.

Associação Brasileira deImprensa

Expira no próximo dia 17,o prazo para apresentação dassuggestõcs á reforma dos es-tatutos da Associação Brasilei-ra de Imprensa. A commissãode reforma nomeada pelo pre-sidente da assembléa, reunir-se-á naqü&ltó dia, na sede so-ciai, ás 20 horas, á rua 1'MeMarço n. 22, para iniciar osir-vhalhos respectivos.

EMPREGADO INFIEL

Roubou um annel de valor,do patrão

O negociante Daniel José deSouza, morador á rua Dr. Gar-nier n. 203, casa 1, ha temposacceitou como empregado emsua casa, o indivíduo MiltonGuimarães, 'que, segundo de-clarou ao patrão estú na peordas misérias.

Dias depois de estar no em-prego, Milton, "bateu" um lin-do annel, com brilhantes, novalor de 2:000$000.

Apresentada queixa ás auto-ridades do 18° districto foi Mil-ton preso e recolhido ao xa-drez, sendo a jóia apprehendi-da e restituida ao seu dono.

Para fugir aos máos tratosdo amante, queria

morrerA nacional Maria Bencdicla,

moradora á rua PhilomenaFragoso, 34, em Maduriora, éuma -infeliz victima da fúriado seu amante. Por qualquercousa a mais insignificante, oamante a esbordòa.

Ante-hontem, contava ella,na certa levar uma surra queaquelle desalmado havia pro-mettido. Por isso para se li-vrar das "garras" do covardea infeliz creatura escolheu amorte para lcnitivo dos máostratos.

Agarrou pela mão o seu in-teressante filhinho Aloysio, de4 annos, o partiu para a Cir-eular da Estação de D. Clara.

Ao approximar-se um trem,a pobre mulher, chorando, pe-gou ao collo o filho para ati-rar-se sob as rodas da loco-motiva, quando um popularlhe tolheu os movimentos, apresentando-a ao commissario dcdia no 23° districto, que tomouas providencias exigidas nocaso* /

"Pagas um charuto"?...

E, como não fosse attendi-do, feriu o outro a ca-

niveteAires Marques, residente a

rua Oito de Sotembro, 25,um cidadão trabalhador e pacato.

Hontem, passava elle pelarua Sacadura Cabral, esquinada ladeira da Pedra do Salquando Laurindo de tal, o in-terpellou:Onde vaes? Pagas um cha-ruto?...

Por que cargas dágua heide te pagar um charuto?! Es-tás tolo, rapaz!

O candidato a fumante, Lau-rindo de tal, que é typo máo,.a essa resposta, sacou de umcanivete e, sem dizer palavra,feriu com elle, na perna es-querda, o Aires Marques, querecebeu curativos na Assistcn-cia, indo em seguida, sc quei-xar á policia do 2o districto.

O aggressor fugiu.

Oiirr.-nnilòr Kuu.-nio lYrrrirtide llurt-olliis, vulgo "1'í-ré",

a vlctlrab, nu lio.siillalnheiro, fez-se para cásti, nu dia-cura do Andrade, em Ni.-tlir-r.i.v.

A' noite, iuteruou-se num bole-quim do largo de São Domingos,e nuiz afogar u nostalgia em vi-nho verde.

No mesmo botequim, estava onacional IOugeuio Ferreira liar-cellos, mais conhecido por "PC-pí!".

Ambos alcoolizados, cerca das11 horas da noite, depois de fc-chudas a.s portas do setttbelcdineUrto, desciitendei-am-xo e trocaramdesaforos. No maior calor du ul-tÒrcação, o portuguez, retinui-scdeclarando (pie voltaria para ma-tar o adversário.

Pouco depois voltou, e urinadodc uma faca, carregou sobre o i-oíi-tentor, que gritando; aUrahiu aattenção dc alguns populares. Km-bora seguro por dois homens, Po-lycarpo, conseguiu vibrar um vio-lento golpe na nuca de "Pipo,,, quecaiu logo, perdendo muito sangue.

O criminoso foi autuado cm fio-grante c n victima conduzida pa-ra o Hospital de S. «loão Baptis-ta, cm estado grave.

LOUCA 'Por parecer estar louca, foi

removida para o Hospital Na-cional de Alienados ,com guiadas autoridades do 23" distri-cto, Margarida Ferreira, com«8 annos c residente á estradadc Sapopemba u. 70, em Bcu-to Ribeiro.

CAIU DO TREM EMMOVIMENTO

Ao saltar de um trem, ommovimento na estai;ão de D.Clara, caiu á linha ficando gra-vemente contundido pelo cor-po, o menor David Queiroz,com 12 annos, morador á ruaCarlos Xavier n. 28.

Foi soecorrido pela Assisten-cia do Meyer, e as autoridadesdo 23° districto, ignoram ofacto.

Os ladrões nos su-burbios

Uma senhora quas!aggredida

Os ladrões nestes últimostempos andam agindo na zo-na suburbana, de uma maneiraassustadora.

Varias vezes, têm os Iara-pios tentado assaltar a rcsidnn-cia do Sr. Josó Bernardo So-brinho, morador á rua JosáLourenço, n. 42, cm Anchieta,sendo qui/ncsla ultima ha dias,dois creoulos tentaram até ag-gredir a esposa daquelle. ca-valhciro, D. Amparo PrietoSobrinho, que teve de fuigir erefugiar-se na casa dc um vi-zinho.

O Sr. Bernardo apresentouqueixa ás autoridades do 23"districto, que ficaram de pro-videnciar...

«IASSALTARAM UMA FA

BRICA E FORAM CA-PTURADOS

Houve, ha tempos, um assalto, á fabrica de calçados daavenida Mem de Sá 398, tendoos seus proprietários dadoqueixa á 4" delogacia auxiliar.

Após varias diligencias, osinvestigadores daquella dele-gacia conseguiram deter o la-drão, que ó Paulo Barbosa, as-sim como os seus cúmplices,de nomes Manoel FernandesPontes c Gesar Fcliciano, queconfessaram o deücto.

A policia vae proceder á ap-

Para o?-IM preparado maratí-

lhoso e moderno - ?A loção "BELLA CÔR" í fio

effeitos rápidos e garantidos con-tra a caspa, queda dos cabel-los, calvicie e moléstias do cou-ro cabelludo. Com quatro appli-cíações desapparece completamen.te a caspa tornando a cabeçalimpa e fresca. Com seis appli-cações cessa a quóda e faz bro-tar novos cabellos nos casos decalvicie. Com dez appllcações oscabellos brancos, Rrisalhos «oudescorados vão ganhando vidanova e a côr natural primitiva.E' usada e aconselhada por no-laveis médicos brasileiros e li-CÊiiciada pelo Departamento' Na-cional de Saúde Publica; o quoconsisto uma trrnnde. gai-antldpara u publico. Cumpro hoje nu-s-mo um vidro de loção "BELL.VCÔR", ella vos dará inteira sa-

i - - , - . - tisfação. Encontra-se em iodasprelionsaq. da mercadoria rou- as pnarmacias, drogarias e *«•-bada.. ^ {^am-j_íA.

I

Page 8: í ¥@ltia penilencia do Pacífico eslána sua phase culminantememoria.bn.br/pdf/116408/per116408_1926_00092.pdf · y %.'-»-•' ' .* nr..•..«..•..•¦¦••¦•-«"•¦

A MANITÍ — Quinta-feira, 15 dc Abri! dc 192(5

miw

wí»**-:835$';.'

V:p

f-\

í_1HB8_$__OTH!_3_ia^^COMPANHIA BRASIL CINÈMAT06RAPHICA

•^Km.m;í:^:^:Hm:.^::^

CAPITÓLIOUm fllm ela PARAMOUNT com

POLA NEGHIe.litcm Hcmprc o exilo mee c»tei

alcançandoA FLOR DA NOITE

No

es-

progrnnimn lia alnilaPRÓLOGO

rm qne apparcecm iin (IuiinplruilldiiH bailarinasI.A.VOKr SISTERS

A N.neiir — a ohru prima dcI.amartine GEXOVKVA, adapta-filo dn Ganmont com lntcrpre-tavQo dc MIIc. IHYIU.A.

ODEONContinua o exlio immcnNo deste,

progrumiiin, coinMAE MURRAY cm

SENHORITA MEIA NOITE(ProRramina Scrraelor)

da METRO, ao lado ele MONTEHI-UE

No PRÓLOGO um npaiiliniloesplendido elo (Um, tendo o cou-MIMO tlelÒARMEN AZEVEDO cROUERT VILMAR, c nH luilla-rlneif OESER VALERY c JULIA

PARRAS

IMPÉRIOO maior dc todo» on Irleniiplios!

RAMON NOVARRO¦ no film da Metro Gòldwyn

O GUARDA MARINHANo PRÓLOGO ten: .« JAYME

COSTA E EUGENIA' RRA/.AO,cm mui s l.o Ce li cIcIícíomo.

A s<»gnlr — elols grandes no-mes cia teia

I.O.V CHAXEY c NORMAÍ.HEARER

üo (Um dic PnramountO CAUTELLO DAS ILLUSOES

ITRO-LO-LO:: Tbeatro OlorialHOJE — A'N . •% e 10 hora» HOJE

PLUS ULTRA

. ¦'" ¦" ' ¦,.-.-.„ !C_iiiSS----cccccc^'&

i ¦ l3!!!---- Z& C—

HOJE • ^P'Í AMANHà J*áÊÊtÊí*%

y Inciriinlnvcl exlto obtido com a orls;lnnlli.Nlmn ievli»ta-íécrle »j» ri» fino «octn ZE' EXPEDITO, com deliciosa iiiunIcu de fflP sãlSNAÜlõs RIQUÍSSIMOS, UMA VICTORIA DE ANOELO |_j LAZARY $& O cuarda-roiipa maln enro e elegante, parn o qual a Emprern ACü pede a attcnfflo do publico &

<$ A MELHOR REVISTA Q,_E O RIO TEM ASSISTIDO $& Incalculável hücccbh. do melhor corpo coral de» HrnHlli as (_1 eiitontcccdorm. 24 «EAIJTIFUIi TllO*-__.0*-LO* GIRL'SSg POLTRONAS — 5*5000 I

TH EATRO REPUBLICAE15 e amanhã 16-A's 20 e 22 ira.-:H 15 e ãmanhíTóViagens

Extraordinarissimo suecesso d: encorrencia e demonstração patrióticaI FESTA DA SAUDADEem Portugal

r.Aliiblçiio elos iniils IicIIom panoramnH :>ortii.s.t:e-_.e>M, cl Index, vIIIiin, nldcliex, lerimis, monumentos, fc-xtiix, minaria!., feiras,etc, — Fextn.s dn X. H. dn Agonia em Vl;i"'ei — X. S. elos Reiii ciIIom em LnnicKO — S. .lodo em Draga. Vllla do Conde, Viannado Can tei Io, Amarante, Ilnrccllns e I!|erçcllliiIi'e>M, llrngit, Povon de Vnr_-iin, Vl/.en, Gouveia, Serra du Eíitreiln, Regou, VillaReal, Trn-.-ox-i.lni.tcN, En|><i_.c»iiiIc>, Avelei,, Ovar, Feiriiclcuiro,Covilbfl, Ilorba, Cintra, Coimbra, I.lxlion IleiNsnco, etc., etc.Prograipiiin enriquecido ( entre outrnx NiirprvxitN o exímio ama dor SR. ARMANDO DllRIJE, um do» mnloreM giiltarrlxtnx de

Portugal, deliciará o publico com varlacjTics ele fado. (Neste prbgramma serão também exhibidos os films"Centenário de ta è Mí e "9 de Abril"

as mais completas reportagens destas ejòmmemòracBosO gemer daN guitarra» c outras notas xcntlii.cntnex, cunçOcx peirtuguexas, fados, etc, por distinctciH artistas dc

JOSÉ' DE OLIVEIRA, JOÃO PEREIRA, JOSÉ DE SOUZA c outrosAbrlllianlarA estes cspcctaculoN a IIAXDA LUSITANA, fazendo ouvir o «eu variado repertório — Musica portugueza.

renome,

PREÇOS — Krlxnx _ cnmnrotcs, 1S!|I<MM1; poltronas, .1.5000 s geral c galerias, _..f.000.

THEATRO CARLOS GOMESEmpreza Pasclionl Segreto

Companhia Carioca de Burletas

A.„ 7 % — HOJE — A'» O %A burlcta-rcvlHta em 3 neto» e1_! quadrou, letra e musica dc

SOPHONIAS IVORXELLAS

Coco raladoGrande suecesso

AmanheiDia

NAS...,

CACO RALADOa_EM FALA DE

L.(A 688)

20burleta-revlsta.

A alegria entontecedorn do Jazz.A embriaguez nlluclnonte das

dansas de hoje...

:0S QDE:JDANSAM...

O bello e vibrante fllm do FIRSTNATIONAL dirigido pelo genial

TIIGMAS H. IXCEAdmirável erea«fio dc

MLANCHE SWEETWarner Raxter — llcxxle Love

Robert Agncw

Extrai a engraçada co-media

DIABRURAS EM I.A>MENOR

Pândega creaçilo da Pnthécom seus famosos peque-nos da troupo "Ou gang

Pan dV com

nos

CHARLES CHAPLINo eieierle.o

CARLITOem

PASTORDE

ALMASnumcntnl fnbrlen de garga-

1 lindeis

RLITO pastor, u conduzir pelo

Justo caminho o seu rebanho de

almas.„CARLITO dando bons conso-lhos s "optimos,, oxomplos...CARLITO e o seu estupendosormão sobro David e Golllath.

(SjÈ)^m:y^!^^mi^m:>mmiS0^

^ (2458).

$m&m$^

THE ATRO JOÃO CAETANO (Ei- S. Pedro) umn paschoal sottoCOMPANHIA LYRICA ITALIANA

VS 8 314 DA NOITE — HOJE.,.,_. „Ê0ITA EXTRAORDINÁRIA

IL TROVATOREHOJE-

EM

^SEMPERE - CARRARA - G. GALLI - TAGLIABUE - CARNEVALIDELLA VALLE - PARIGI - PAVIAM. FEDERICO DEL CUPOLO

* Pl.C(.0S _ pizzas e 'camarotes. 75$; camarotes do 2", 50?; camarotes

I 8", 30$; poltronas, 15$; balcões, 10$; galerias dc 1* e 2" filas, numeradas,

| geraes, 4$0U0. ."d Domingo - 1.' VESPERAL

de0$

AMANHÃ — A'SEM 3" RECITA DE

8 3(4 — AMANHAASS1GNATURA

RI60LETT0Apresentação elo tenor Nino BertelliA. SARACENI — TAGLIABUE — CARNEVALI— ALGOZINO — PAVIA — SERPO — NAS-

CIMENTO — PARIGIM. FEDERICO DEL CUPOLO

PREÇOS DO COSTUME

13.

PiV

Iíí'.'*'

^;^^m^i®<«#?«^ mmssWii®&^^

8 THEATRO RECREIO EmprezaPinto & Neves

?^c ?«eíC0ííe« ?a«a skí .««ri .sisksí ;aK?i 5t_®c ss»-:: 3í^í ííagK: ;-ass í^sk 5^»c ;^»« ^«c >s«tí 2-s^í s»5« >s»c jsa©cs««€ sssji

GRANDE COMPANHIA DE REVISTAS MARUARIDA MAXUeiartn-fclra, _!S — Impretcrlvelnientc — Quarta-feira, __8

Premtere dn Vlltrn-Mn_estoHU Rcvlsta-Feerie

TURUMBAMBA2 actos e 32 quadros de Luiz Rocha musica de J. Crislobal

A ul tiniu palavra em ÍUoi-tntrem, jíemals vista nn America doSul _ Estonteante de Luxo c Rieiuexa em caprichosos fi^uri-nos J- Maravilham os uinls proillRiosos cffeltos de Lua. —Deslumbra o magestoso conjunto ele ARTE, GOSTO e LUXO,tiílE .1IANTERA' A' COMPANHIA MARC-A1UDA MAX O "HE-

t'ORD" HA MUITO CONQUISTADO E JAMAIS VENCIDO HOJE — A'M 7 % e 0 % — HOJE

CINEMA THEATRO CENTRAL I __aw-.pi._-t II

AS ENCANTADORAS„X C82)

HOJE, NA TELA

O ModeloCOM AXDRE-A LAEAYETTE

de ParisA MAIS DELLA MULHER DE FRANCA

NO PALCO

Napolitana;e Pernambuco;sketcli cômico;

— A's 3 horas ;— 5 \'. —

Delia Vallci Mr. Leloux;Charles y Lopex; Ilriino;

s \í c 10 Vi-

.\lída 'ifi J!ms Mercedes Ileicno; Nclly Flor, Cntullo

Les Harris; Estrelln Ar.ucenn; Les Ilroivln^s, num'rio KoniiiK, cantos è bailes tyrole/es; Edith Haeeelorii, no reino da fantasiaiSnniNÍto .Moderno, atlileia, Jouciiiiiü Aracejo.

¦¦zmma:

í

•^;.-Kx>j^í-m:;.^:H5^;.^;:..^

• ., VcA-. *«_>?'-. .Mo*». .*V5w*. i*í»aí'i .-í*w% AfÁ,»Vn,V AtAíwA AsW1'. AtAAtA ..-%_o_>. ,.T<!õ% ,«tC9_#% ,»"<!•_?:.«?_-••--:'!__!>;'¦¦¦¦:'.

¦•.».'à^^í-í3v::<_{k:..s^:-í^:^s..5^

THEATRO LYRICO empreza n. viggiani í;4si.

I

A mais victoriosa temporada iyrica até hoje realizada nesta capitalHOJE, tis S % — Ultima recita de asslsnntura

A obrn-prinin ele Carlos Gomes

Guarany(ilOVANNO.M — SIMZIS — MAXSUETO —

LIMA — /.ONZINIllailndoMi GRAMIINSKA — MICIIALOWSKY

M". DE ANGELIS

Realizeendo-se hoje n ultima rícltn ele as-siirnntura elu nctical temporada, n l».nipre/.anKradece aos Srs. ussi(_;aanteK n confiança ciueiiellu dcpnsltarani.

Em vista elas continuas c innuniera.s dc-monstrnvOes de sympnthin recebidas, a Empre-za jnl^u ter cumprido — com seriedade c rej;n-Inrisiade — as obri^avOes assumidas com osSrs. nNSigmtntcN e cone o publico cm Kcral, epor essn reciproca sutix-i.-.fio. a Emprcxa. cs-tlmulnda, eontrac o comproiaisso de or_ani/.ara temporada Iyrica de 1DU7 com cffiuie-nulii ar-tistien ainda mais brilhante.

Rio,' ir,—1—SO. N. VIGCÍlANt,

Aneanhíi,R<-eltn

ás 8 % — Amanhail preços reduzidos

FANTINI — UALDR1CII —MANSUETO — ANSALDI —

ZOKZINI — Dl SIERVIl''ri/.«.s e camarotes, a.'$0OI>; pnl-tronas, varandas e cadeiras, ei?;hnlctles, |{$; galerias, as.100; ea-ierlas sem numero, a$t)00.POLTRONAS — 10*000

ír _»_-'''-;*ls__>;J''';c_*i-'\,'»;*'v*';fltf^r 4ff.su'/SM.. Sfíatt Am_t. .-:*>?¦..¦»«,?...•.»?.. .»-•«!»!•.». ..*<_r_>.v,.t<_e,.-.. ..»%»>?•, ,.¦:«,?,. ,^»_>*-.. .»!«.'•• ,.*_tv-.. ',wo^M,x ..-'«.w. .»v*f_>r»; ..¦«*>>* .,.•_?>•.. ata sm'- ..v«.r.. ata ..tícv.. /«.*.,»:»"»*>. <¦;*.!-, .»»*o!>r». ..**>.>. .»v«í_,?i JM*,/^Kt< :.»t!K?V: k»!», iwtSf.. ííUí UsSBrA

SABRAÜO, 17Estrén da celebre soprano Ja-

poneza

TAPALESciue no lado do tenor CHIAIA

cantara n operaMME. BUTTERFLY

Ndo obstante o custo elevadodo contrato da grande cantante,n Empreza nilo nugmentn os pre-«.-os deste excepcional especta-

I calo. Poltrona, 109000,

'4

êII*si

Sfi , _.?5 z IDEALHOJE

IHOJErI

| com CULLEN LANDIS — LILLIAN RICH — VERA HEVíí NOLDS — LOUISE DRESSER — e outras celebridadesjfj 8 partes DIAMOND

BEIJOS BARATOS

O LAÇO DO AMORS partes. com o indomlto e Inexccdivcl

versai, o cinerldlsslmo JACK"ce.w-boy"HOXIE

IV

dn Uni-j§

Segunda-feira — Mnry Phllbln, em STELLA MAR1Sestupenda suj.er-Jewel-Unlvcri.al, em 8 partes.

( Jí i

¦!?

71 Ú'.V.44&.%jm^mm^

Copacabana Casino-ThcatroTodos on dias um fllm novo

HOJENa tela, ás

HOJEUl horasi

Quinta-feira

A lenda DholiwoodPoltronas, aifOOO Camarotes, 109000

GRILL-ROOMi Dlncr c Sou per dnasants todas ns noitesPau American Jnzr.-H.ind. Aos snbbndos é obritfntorlo o

traje de rl«or no Grlll-Rooin.AOS DOMINGOS I Apcrltlí-dnnsant dns 17 as 10 horns.

COFRESo mais cfficaz romedio no trata-

mento da GonorrhéaPHARMACIA BRAGANTINA

Uruguayana n. 105(2141)

PreLRenato Souza LopesDOENÇAS INTERNAS RAIOS-X

Tratamento especial das doen-ças do estômago, Intestinos, fi-gado e nervosas. Tratamento mo-cierno pelos ralos ultru-vlolctns,dlathcrmln e clectrlcldade. KuaS. José 3!l. ¦ •

I Nao precisa ser rico nn %ler luxo e conforto

asslRiicm os clubs com sor-telos diários pela Loteria

Jóias, Ilcloelos, Ternos sobmedida, Moveis.c muitos

outros artigosPeçam prospectos

Barbosa & Mello27 -Rua da Assembléa - 27

Telephone Central !>(l__8

(-204)

, 0 HORROR DOS GATUNOS-E/\WRC8^Èto^$ECUR/mS-

THEATRO S . JOSbEmpreza Pnschonl Scgrcfo

Direcçflo artística: lsidro Nunea-Cav. do Torre — Dlrecçíto musi-

cal: Assis Pachoco-Sá. PereiraConepanhin das Grandes Revista»

A'n 8 horas — A's 10 hornsESPECTACULOS ELEGANTES

Hoje o sempre a majestosa re-vista-féerle, elo "az" Marque»Porto, musica elo Assis Pacheco

c Júlio Chrlsiohal

Píri de AresAssombrosa "Fonte Luminosa"

da Casa F. MoreiraA mais deslumbrante montagemeiue jft se fez no llrasil -— A vi-ctorln ela graça c do luxo na opi-

niilo unanime dn Imprensjt__

Suecesso elas mais lindas "ve-

dottes" ciue cxhlbcm tutlettes ul.tra-chies Rosa Negra o as BlackGlrls — O maior c mais liomoge-neo "ensemblo" ele "glrls" — 2luxuosos e orlginacs "rlcleaux" doH. Collomb. — Lindos scenarlosde Jayme Silva, Collomb, Lazary

o IjUÍz elo Barros

Absolutn novidndclt! Passercllode Crystal — Lindas toiicttesconfeccionadas no "Au Pnlals

lloyal»CINEMA MODERNO — O falso

lord (G° cap.), o Depois da liro-celln (7 actos).

(A 687) .

. Os cofres mnis ve.ndiivi.is são

^^B tmm*^^ m\myKmm'mT *^Bp^ ^jBW* tfBtm ^^ jBB5__r Bmajav ^ar BBHB ^&^^^^^Smmmmm** X1

, — - ^^*' "- ^L- t'-.!-.'''- ^___M—- liI ^ ' ^F"* ^^S- ^mmm\**—t

TODA A CREANÇA SERÁ* FORTE, GORADAE GORDA JUNTANDO UMA COLHERIMIA DE

FECULOSEA CADA MAMADEIRA DE LEITE DEPOIS' DOS 4 MEZES

Os mlngnus dc FECULOSE são um pode-roso alimento pnra as creancas c para as niücsepee nmnmmentnni,

A* VENDA EM TODA A PARTE 0442)

^«jiiifiiiic_iitiifff]riiic3iifniiitJiic_jiHitiiiiiiic_iiitiriiiiicic3itTf riiii(iicaif[iitiiiiii-:_iitiitfiiiiit_raiiifiiiifiiic_iiiiiiifiifi._r_iiiififiiitiic-_--

ias nacionaesExtraeções publicas sob a fiscalização do Governo Federal,

¦Ü ás _! 1|2 horas e aos sabbados, as ü horas.RUAS VISCONDE DE ITAHOHAIIV N. 07 E 1» DE MAR-

i CO N. 110(Edifício .próprio)

HOJE Plano 35 - 90a

20:000$00.0POR 1$600 EM MEIOS

HOJE

| SABBADO Plano 15 — 54a SABBADO

I 100:000$000POR 16$000 EM DÉCIMO I

SÓ JOGAM 30.000 BILHETES 1. Os bilhetes para essas loterias acham-se A vencia na §

sido ela Companhia, & rua l»'de) Março, 110 (eellficiu pro- _\prio) ciue aceita e despachei com promptidão os pedidos elo ginterior acOinpaiihados du niais UOO réis para o porte do =Correio. .. <1!)45> |

W*t iTit ít|i i cã f ¦ t fjt 11 ifii c a trt ti nTiji 11 cs ü mi i . t i i i LÇ3 m i í 11 i i u i cs n i) 11| 11111 c a r 11111111111 ca t ij í i i m i tp t cs i| i i 1111 i 111 ca 1111111 i_i 111 c a 11 i i ti f11 í i i i^

THEATRO PHENII o "leader" dos theatros do RioEMPRESA J. R. STAFFA ,

Dirootor-geral: Vicente (ilocoll — Director e consultor-te-chnlco: Raphael Pinheiro — Director de scena: Manoel Whlte— Maestros: P.aul Plzzaronl e Ignaclo Stahile — Mestres de

baile: Maria Olenewa e Ricardo NemnnoffSENSACIONAL REABERTURA POR TODÒ~_3S"TE MEZ COM A

Ultra-majestatiea revista

EXCELSIOR!...de BASTOS TIGRE,, musica de R. PI7.ZARONI

Alice Nunes, Celeste Reis, Laure Orctte, Marln Helena, MarlnGrillo, Marietta Flld, Marlska, Nair Alves, Pepita Silva

1 c Wnnda Rooms ———A belleza, a graça c a arte ao serviço da fantasia dos "skctchs"

deliciosos dc originalidadeMagnífico corpo dc bailei MARIA OLENEWA-RICARDO NE-MANOFF e sua troupe — Duo russo JACK-ANTON1NA ALE-XANDROFF — 8 "Aendemy-Clrls" — 00 corlstns — 10 "Niger-

Glrls» BO DESLUMBRANTES SCENARIOS E CORTINAS DE

JAYME SILVA '_250 artísticos fatos de fantasia executados sob figurino

dc COLLOMB e do artista BIIUNELLESCIII.

DADES.

A Imprensa e o publico serfio os grandes Julgadores.N. B. — PREVINAM-SE, .EM TEMPO, COMTÂ_T£O0ALI-

(2449)

REPRESENTAÇÕESAcoeita-se para Porto Alegre c todo o Estado do R. G. elo Sul.

a representação de artigos de 1» ordem e franca venda. ltó-se boasreferencias. Interessados queiram dirigir-se a E. Stabel. Rua Vo-luntariosi dá Pátria n. 78 — B.— Porto Alegre — R. G. do Sul.

(2-133)

CINEMA PARISPraça Tiradentes,.42—Telephona C.131

Empreza Garrido

HOJEadorável

HOJE liUm progrnmmnO PODER DO AMOR

Super-producção ela First Na-tional para o Programma Ser-rador com Milton Sllis o Do-

ris Kennyon

A mansão dos corações que soffremBello fllm cujo thema 6 umbalsamo consolador para to-dos aquelles que penam. Silo |protagonistas Cullen l.andys

e Ethel Clayton .(A 086)

ItalÈ"

PrivilégiosMontenegro & Castcllo Branco,

encarregam-sc de obter no Bra-sil o no estrangeiro. Küa elo Mer-cado .31, 1".

(A 053)~~ ~"T»Í^ii^iÍ><5><S><»W^

LEIA COM ATTENÇÃOTem V. S. roupa, calçado <iie|

.qualquer objecto lixado eiuc^

.deseje vender f<^ Teleplione para Antlicro,»ÇNorte -IIIO. E' iiuem paiva me-*?Íhor. (21S7)^

•.V — tin ___*¦!

Calçado gratuito140 - Rua larêa -140

PRÓXIMO A' "LIGHT-

CONSTftUIDOSDE CfMENTO fiQMADOSfíO OS ÚNICOS QUE DfíO

uma garantia absoluta!SOCIEDADE AMONYMA"!ffl_T

RIO DE JANEIRO-SÃO PAULORUA SÃO PEDRO£lOO /aR^O? 0Epèl»?AEuHai°6*C

CAIXA-P05TA_.=2026 //Ks CAIXA-POSTAU»16*7

MM

Ao Commercio CariocaADVOCACIA DE PARTIDO

»<S><3x^$><$'<i><$><3><$<3><$<.£<^^

LIVRARIA CASTILHORUA DA ASSEMBLÉA, 36* Obras de GASTÃO CRULS

Coivara (contos) 1 vol 4$000Ao embalo da rede (contos) 1 vol. 5$000A Amazônia Mysteriosa (roman-

y ce)1 vol 7$0Q0

ADA'OC.ADOS: Drs, BKENNO DOS SANTOS c José TrnvasMOM dosSan tos

AÜAlI.lARÍÍIS: Joaquim Vclieiano dos Santos e Brenno dosSantos Júnior

Acccitani, nesta capital, advocacia do partido de firmas com-merciaes, mediante honorários., por mez vencido, fixados de accordocom o ee.pitnl de cada firmte, ela seguinte forma: .AtC- -!0.e,00$000... 020$ü()0 mensaesDc mais de 20:000$000 até 50:000$000 OõOJOOO

50:000$000 até 200.000SOOO 1005000 "" " " 200:000$000 até D00:000?000 200í>000 "

" " " ÜOO^OOJOOÜ 300$000 "Tratam de causas eiveis, criminaes, connnerciaes e orphano-

lógicas. (Fallencias, CONCORDATAS; clissoluqão de sociedadesmercantis e liquidações con.n.ere.i..\».s; executivos hypothncarios;íirrèstos; excussãò de penhores; COUIlANÇASi IXVENTAÍlIOSjextincçfeo dc usofritcto, ou dei f ideieommisso, c subrogaçilo debens; desistência de usofrueto; elesquites; emancipação de mono-res; acQõos possessorias; processos por contrafaceão de marcasde fabrica, ou cm defesa ele privilégios de invenção; DESPEJOSe penhoras executivas por alugueis de predins; DEEESAS 1'KHAN-TE O .ICRV, habeas-corpus; liquidação de seguros; redacção docontractos e de escrlpturas, etc).

Rua do Rosário, n. 159-1° andarTelephone: Norte, 4278 ou Villa, 1845

Das 9 âs 11 c das 3 ás CRíO DE JANEIRO

FERIDASNovas e antigasTratamento rápido,radical, racional escientifico com a

SANTOSINÂ(Pomada seccativa)

Preço 3$500, pelo Cor-reio 4$500. Pedidos aEmilio Perestrello. RuaUruguayana n. .66, Rio.

feidler Ca» VienttaW

vovps_ u-adas.malas.mstriJni^psmusrMes.ampstraijttt.Comprasel^itt'èem toOoí objettos tfe uso doméstico.pàaa-seoj nftlhiwwpEíçoâ/ Rttendfr5_ promp tamínte a cj\iuiiâiiasj»Qr.Carta

HOTELVende-se um em excellentes

condiçfies com 100 quartos bemmobiliados e água corrente emtodos quartos e telephone, tembons apartamentos para Fami-lias; facilita-se o pagamento; in-forma-se com Dr. Carneiro, Ave-niela Rio Branco n. 137, 2o an-dar, sala' 42.

(A GS5)

onoE5saoKO______-____so__ao.

(F__ ^^^** amm\W ___ttJ__3_HW__ll mm* ~"~ m^Tl

(DE 27 a 33)20$ o 22S000 — Lindos c fortes sa-

patos, cm verniz superior

>v>_ro?S_,-'

l___fc__N^__._b •- ° °- ** •S-k^mmm* ^W : o o p oA\

^^ §00 or° _y'

(DE 27 a 33)21$ e 22$000 — Ditos, em ca.

mnrça branca25$ e 2G$000 — Em caitifrça pre

ta ou irarron

HaraíurHuedainenlíainseiieDarflplschilílahrts Gesellscbait

Companhia de Navegação Hamburgueza Sul-AmeriGanaF'ee i i nmmmwmamanmmaaaammmMmmmmmmmmmms*mm

SERVIÇO RÁPIDO ENTRE EUROPA-BRASIL E RIODA PRATA

(DE 27 a 33)24$ o 26$000 — "Chies,,, de ver-

niz c fivellü

Ant. Delflno .M. Sarmiento.Cap. Norte .Cap. Polônio .Monte Oliva. ,

Ant. Delflno . ,

PRÓXIMAS SAHIDAS

Pnra a Europa

. . 22 Abril, . 2G Abril

. Vi Maio. . 31 Maio

. 21 Junho1 Julho

O PAdUETE DE I.UXO

Cap. Polônio ... 22 JulhoCap. Norte ... 8 Ag.Ant. Delflno' ... 18 Sct.Cap. Polônio ... ](i Out.Cap. Norte. ... 24 Out.Ant. Delflno ... HO Nov.Cap. Polônio ... 13 Dez.

1

ANTÔNIO DELFÍNO«nhlrft no dia ___. do corrente, no meio din, parn Lisboa.Vlgo, Boiilogne S|M. e Ilninliurgo.

THEODOR WILLE & C.AGENTES

AVENIDA RIO BRANCO 79 (Io andar)Telephone Norte n. 41 (20!)!))

(DE 27 ã 33)22$ a 24$000 — Ciiromo ostampa.

do, beigo o marronPara o interior mais l$500 cada

par

EilSáSMEFF»(2V27)

IJjfiiÃíià ORIBÍTÍT.Executam-se e refonnam-se

grupos.Especialidades em couros, ca-

pas para mul>ilias o almofadas.Lavam-so cortinas c stores

Kenae, .Mli.i». «t Cia ' <P|Cattete, .;_ — Telê:». B. M. ilMS*

(iOií) '

1

'ri

I

I. .:. V