hábitos alimentares na adolescência · indicadores de saúde dos adolescentes portugueses...
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17-11-2009
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Hábitos alimentares na adolescência
Joana Araújo
Obesidade Infantil em Portugal: que prioridades de intervenção? – 1º Fórum ONOCOP
Vilamoura, 19 Novembro 2009
www.cnpp.usda.gov
Healthy Eating Index
36
17
12
60
7680
47 8
0
10
20
30
40
50
60
70
80
Good Diet Improve Poor
Children 2-3Children 4-6Children 7-9
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Pediatrics 2005;117:544-59
Durante a 2ª metade do século XX nas crianças
• Decresceu a ingestão – habitual de pequeno almoço
– de fruta e vegetais (particularmente este)
– produtos lácteos
• Aumentou a ingestão – alimentos preparados foram de casa
– proporção de energia proveniente de snacks
– refrigerantes e bebidas açucaradas
– porções servidas
Adolescência
Obesidade Infantil em Portugal: que prioridades de intervenção? – 1º Fórum ONOCOP
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Obesidade Infantil em Portugal: que prioridades de intervenção? – 1º Fórum ONOCOP
A importância da adolescência nos comportamentos alimentares
– Menor controlo dos pais
– Maior pressão dos pares
– Mais autonomia na escolha (fora e dentro de casa)
– Maior número de refeições fora de casa
Prev Med 2001;33:217-26
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Adaptado de: Adams J, White M Int J Epidemiol. 34(1), Feb. 2005
DESEJÁVEL
Adaptado de: Adams J, White M Int J Epidemiol. 34(1), Feb. 2005
DESEJÁVEL
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Obesidade Infantil em Portugal: que prioridades de intervenção? – 1º Fórum ONOCOP
Consumo Alimentar em Portugal
• Inquérito Alimentar Nacional (1980)
• Inquéritos aos Orçamentos Familiares
• Balanças Alimentares Portuguesas
Obesidade Infantil em Portugal: que prioridades de intervenção? – 1º Fórum ONOCOP
Consumo Alimentar em Portugal
• HBSC
• EPITeen
• EPObIA
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http://www.aventurasocial.com/main.php
HBSC - Health Behaviour in School-aged children
• Portugal desde 1998 (dados nacionais);
• Selecção aleatória de escolas (6º, 8º e 10º anos) – idades entre 11,
13 e 15 anos;
• Questionários auto-aplicados;
• Frequência de consumo de fruta, doces e refrigerantes.
• Frequência de 4 anos.
Acta Paediatrica. 2007; 96: 281-286.
EPITeen – Epidemiological Health Investigation of Teenagers in
Porto
• Coorte de adolescentes das escolas da cidade do Porto, nascidos em 1990
• 1ª avaliação: 2003/2004
• 2ª avaliação: 2007/2008
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Obesidade Infantil em Portugal: que prioridades de intervenção? – 1º Fórum ONOCOP
EPObIA - Estudo de prevalência da obesidade infantil e do
adolescente em Portugal Continental
• Estudo transversal, com representatividade do Continente;
• Questionários aplicados por inquiridor;
• Questionário frequência alimentar.
• 5196 participantes
– Crianças 2 aos 5 anos
– Adolescentes 11 aos 15 anos
Recomendações American Academy of Pediatrics (Pediatrics 2005;117:544-59)
Proteínas
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Recomendações American Academy of Pediatrics (Pediatrics 2005;117:544-59)
Gorduras
J Am Coll Nutr 2001;20:599-608
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Recomendações American Academy of Pediatrics (Pediatrics 2005;117:544-59)
Glícidos
Obesidade Infantil em Portugal: que prioridades de intervenção? – 1º Fórum ONOCOP
Refrigerantes - EPITeen
Consumo de refrigerantes (ml/dia)
79
114
81
275
93111
79
283
0
50
100
150
200
250
300
Colas Ice Tea Outros Refrigerantes TOTAL
Feminino Masculino
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Indicadores de saúde dos adolescentes Portugueses – Relatório preliminar HBSC 2006
http://www.aventurasocial.com/main.php
Doces & Refrigerantes - HBSC
Obesidade Infantil em Portugal: que prioridades de intervenção? – 1º Fórum ONOCOP
Produtos pastelaria - EPITeen
39
26,425,1
6,2
11,4
2
0
5
10
15
20
25
30
35
40
45
<1/sem 1/sem 2-4/sem 5-6/sem 1/dia >=2/dia
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Obesidade Infantil em Portugal: que prioridades de intervenção? – 1º Fórum ONOCOP
Snacks de chocolate - EPITeen
49,953,5
29,226,6
12,414,9
3,61,4
4,2 3,30,6 0,3
0
10
20
30
40
50
60
Feminino Masculino
<1/sem 1/sem 2-4/sem 5-6/sem 1/dia >1/dia
http://www.fda.gov/fdac/features/2003/503_fats.html
Major Sources of Trans Fat
Cakes, Cookies, Crackers,
Pies,Bread,
etc.51%
Margarine22%
Salad Dressing
4%
Breakfast Cereal
1%Household Shortening
5%
Potato Chips, Corn Chips,
Popcorn6%
Fried Potatoes
10%
Candy1%
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Obesidade Infantil em Portugal: que prioridades de intervenção? – 1º Fórum ONOCOP
Lácteos - EPITeen
Consumo de alimentos (g/dia)
331
89
12
368
98
130
50
100
150
200
250
300
350
400
450
Leite(ml/dia) Iogurte (g/dia) Queijo (g/dia)
Feminino Masculino
Obesidade Infantil em Portugal: que prioridades de intervenção? – 1º Fórum ONOCOP
Lácteos - EPITeen
Consumo de alimentos (g/dia)% que não consome
0
50
100
150
200
250
300
350
400
450
Leite (ml/dia) Iogurte (g/dia) Queijo (g/dia)
Feminino Masculino
F: 14% M: 10%
F: 17% M: 15%
F: 32% M: 27%
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Obesidade Infantil em Portugal: que prioridades de intervenção? – 1º Fórum ONOCOP
Mediana (P25-P75) de ingestão de Refrigerantes e Leite
Refrigerante (ml/dia) p Leite (ml/dia) p
Escolaridade dos pais<55-910-12>12
206,1 (84,4-394,7)225,8 (84,4-438,0)181,0 (81,3-355,2)163,4 (64,5-300,4) 0,002
257,3 (191,7-610,0)244,0 (191,7-610,0)257,0 (244,0-610,0)434,7 (244,0-610,0) 0,015
U.S. Dept. of Agriculture, Economic Research Service Statistical Bulletin No. 939, 1997
Beverages Available in the U.S. Food Supply(Gallons/Person/Year)
4035302520151050
1970 1975 1980 1985 1990 1995
Diet Soft DrinksJuice
Regular Soft Drinks
Milk
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Global Strategy on Diet, Physical Activity and Health
De acordo com o Relatório Mundial de Saúde, 2002:
“Low intake of fruit and vegetables is estimated to cause about
31% of ischaemic heart disease , 11% of stroke worldwide. (…)
Overall, 2.7 million deaths are attributable to low fruit and
vegetable intake.”
g/dia
Consumo de fruta e produtos hortícolas (g/dia)mediana
25,3
56,6
242,1
21,2
46,2
245,5
0
50
100
150
200
250
300
P. Hortícolas Legumes Frutos
Feminino Masculino
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Obesidade Infantil em Portugal: que prioridades de intervenção? – 1º Fórum ONOCOP
Fruta - EPITeen
1,62,7
26,127,3
29,7
26,8
31,533,5
11,19,7
0
5
10
15
20
25
30
35
40
Feminino Masculino
Nunca 1-4/sem 5-7/sem 8-14/sem >14/sem
Obesidade Infantil em Portugal: que prioridades de intervenção? – 1º Fórum ONOCOP
Fruta - EPObIA
3,2 3,9
24,8 25,7
30,8
25,928,5
30
12,714,5
0
10
20
30
Raparigas Rapazes
%
Fruta (peças/sem)
Nunca 1-4 5-7 8-14 >14
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Indicadores de saúde dos adolescentes Portugueses – Relatório preliminar HBSC 2006
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Fruta e Hortícolas - HBSC
Raramente ou nunca
Pelo menos 1vez/sem
Pelo menos 1vez/dia
Fruta
Sexo
Raparigas 6,9 61,5 45,5
Rapazes 10,5 63,9 39,8
Hortícolas
Sexo
Raparigas 10,3 47,6 28,2
Rapazes 14,1 49,7 22,0
Obesidade Infantil em Portugal: que prioridades de intervenção? – 1º Fórum ONOCOP
Hortícolas - EPObIA
54,258,0
45,641,6
0,2 0,40
10
20
30
40
50
60
70
Raparigas Rapazes
%
Hortícolas no prato (porções/dia)
<1 1-2 >2
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Obesidade Infantil em Portugal: que prioridades de intervenção? – 1º Fórum ONOCOP
Pequeno-almoço - EPITeen
Femininon=1100
Masculinon=1033
Toma o Pequeno Almoço* 94,0 96,1
Local onde toma o PA**casa escolaoutro
89,34,56,2
93,33,13,6
*p=0,050; **p=0,011
Obesidade Infantil em Portugal: que prioridades de intervenção? – 1º Fórum ONOCOP
Pequeno-almoço - EPObIA
87,3
6,5 6,2
0
20
40
60
80
100
%
Frequência de Pequeno-almoço
Todos dias 4-6 vezes/sem ≤ 3 vezes/sem
90,4
7,51,6 0,5
0
20
40
60
80
100
%
Local Pequeno-almoço
Casa Escola Café Outro sítio
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Indicadores de saúde dos adolescentes Portugueses – Relatório preliminar HBSC 2006
http://www.aventurasocial.com/main.php
Pequeno-almoço - HBSC
0
20
40
60
80
100
11 13 15 16
%
Frequência de pequeno-almoço, por idade (anos)
Nunca Às vezes Todos os dias
6880,7
27,718,5
4,4 0,80
20
40
60
80
100
Almoço Jantar
%
Refeições fora casa (vezes/sem)
0 1-3 4-7
EPObIA
7,610,3
23,2
35,0
23,9
0
10
20
30
40
Total
%
Frequência consome fast-food
Sempre Maioria das vezes Algumas vezes Raramente Nunca
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Obesidade Infantil em Portugal: que prioridades de intervenção? – 1º Fórum ONOCOP
Almoço na cantina - EPObIA
26,0
32,1
41,9
0
10
20
30
40
%
Almoça cantina (nº vezes/semana)
0 1-3 4-5
A Saúde dos Adolescentes Portugueses (Quatro anos depois) – Relatório Português do Estudo HBSC 2002
Indicadores de saúde dos adolescentes Portugueses – Relatório preliminar HBSC 2006
Evolução ao longo do tempo
• HBSC 1998 / 2002 / 2006
– Fruta;
– Refrigerantes (colas e outros);
– Doces / Chocolates
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Evolução da frequência do consumo de fruta
0
20
40
60
80
100
1998 2002 2006
%Pelo menos 1 vez/dia
Pelo menos 1 vez/sem
Raramente ou nunca
A Saúde dos Adolescentes Portugueses (Quatro anos depois) – Relatório Português do Estudo HBSC 2002
Indicadores de saúde dos adolescentes Portugueses – Relatório preliminar HBSC 2006
Evolução da frequência do consumo de refrigerantes e doces
0
20
40
60
80
100
1998 2002 2006
%
Refrigerantes
0
20
40
60
80
100
1998 2002 2006
%
Doces
A Saúde dos Adolescentes Portugueses (Quatro anos depois) – Relatório Português do Estudo HBSC 2002
Indicadores de saúde dos adolescentes Portugueses – Relatório preliminar HBSC 2006
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http://www.ine.pt/xportal/xmain?xpid=INE&xpgid=ine_destaques&DESTAQUESdest_boui=73985&DESTAQUESmodo=2
http://www.nut.uoa.gr/DafnesoftWeb/Main.aspx?type=trends
Balança Alimentar Portuguesa – 1990-2003
Inquéritos aos orçamentos familiares
http://www.nut.uoa.gr/DafnesoftWeb/Main.aspx?type=trends
Inquéritos Orçamentos Familiares
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Obesidade Infantil em Portugal: que prioridades de intervenção? – 1º Fórum ONOCOP
Hábitos Alimentares na Adolescência
• Ingestão excessiva:
– Doces;
– Refrigerantes.
• Ingestão insuficiente:
– Fruta;
– Hortícolas.
Obesidade Infantil em Portugal: que prioridades de intervenção? – 1º Fórum ONOCOP
Hábitos Alimentares na Adolescência
• Classe social;
• Idade;
• Consumos fora de casa/cantina escolar.
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Joana Araújo
http://epidemiologia.med.up.pt/
Obesidade Infantil em Portugal: que prioridades de intervenção? – 1º Fórum ONOCOP
Vilamoura, 19 Novembro 2009