governo do estado do parÁ · aumento de tributação para o equilíbrio das contas públicas. o...
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GOVERNO DO ESTADO DO PARÁ
Simão Robison Oliveira Jatene
Governador do Estado do Pará
José da Cruz Marinho
Vice-Governador do Estado do Pará
Secretaria de Estado de Ciência, Tecnologia, Educação Técnica e Tecnológica - Sectet
Alex Fiúza de Melo
Secretário de Estado de Ciência, Educação Técnica e Tecnológica
Fundação Amazônia de Amparo a Estudos e Pesquisas - Fapespa
Eduardo José Monteiro da Costa
Diretor-Presidente
Alberto Cardoso Arruda
Diretor Científico
Geovana Raiol Pires
Diretora de Estudos e Pesquisas Socioeconômicas e Análise Conjuntural
Maria Glaucia Moreira
Diretora de Estatística, Tecnologia e Gestão da Informação
Iloé Listo de Azevedo
Diretor de Pesquisas e Estudos Ambientais
Marco Antônio Barbosa da Costa
Diretor Administrativo
EduardoAlberto da Silva Lima
Diretor de Planejamento, Orçamento e Finanças
Paulo Henrique Cunha
Diretor de Operações Técnicas
FÁBIO LÚCIO DE SOUZA COSTA PRESIDENTE
FARID ANTÔNIO RAAD MASSOUD 1º VICE-PRESIDENTE
LUTFALA DE CASTRO BITAR 2º VICE-PRESIDENTE
EDUARDO DAHER SANTOS 3º VICE-PRESIDENTE:
MIGUEL RUFINO GOMES SAMPAIO VICE-PRESIDENTE COMERCIAL
JOSÉ FERNANDO GOMES JÚNIOR VICE-PRESIDENTE INDUSTRIAL
ALTAIR BURLAMAQUI DE SOUZA MARTINS VICE-PRESIDENTE RURAL
MARIA DE NAZARÉ ALBUQUERQUE CHAVES VICE-PRESIDENTE DE SERVIÇOS
ELIZABETE MARIA PINHEIRO GRUNVALD VICE-PRESIDENTE DE
RELAÇÕES INSTITUCIONAIS
ANDRÉA CASTRO DE NORONHA PRESIDENTE DO CONSELHO DA
MULHER EMPRESÁRIA
EDUARDO SHINJI YAMAMOTO PRESIDENTE DO CONSELHO DE
JOVENS EMPRESÁRIOS
MARIA DE NAZARÉ DO VALE SOARES PRESIDENTE DA UNIVERSIDADE
CORPORATIVA
CARLOS FRANCISCO DE SOUSA MAIA PRESIDENTE DA CÂMARA
BRASILEIRA DE MEDIAÇÃO E
ARBITRAGEM EMPRESARIAL-
CBMAE
ALBERTO VILLAR DA SILVA PANTOJA PRESIDENTE DO CONSELHO
DAS CÂMARAS SETORIAIS
OSWALDO DIAS MENDES PRESIDENTE DO CONSELHO
SUPERIOR DA ASSOCIAÇÃO
COMERCIAL DO PARÁ
SÉRGIO ALBINO BITAR PINHEIRO PRESIDENTE DA ASSEMBLÉIA
GERAL
DIRETORIA ELEITA – 2015/2016
PRESIDENTE INTERINO Fábio Lúcio de Souza Costa
VICE - PRESIDENTE SECRETÁRIO: ACIASI - Assoc. Com. de Santa
Izabel do Pará
Valmir Batista
VICE-PRESIDENTE ADMINISTRATIVO FINANCEIRO ACP- Associação Comercial do Pará
Sérgio Bitar
VICE-PRESIDENTE REGIONAL METROPOLITANO ACIA - Associação Empresarial de
Ananindeua
Allan Jefferson Bitar
VICE-PRESIDENTE REGIONAL NORDESTE ACIC- Associação Comercial
Industrial de Capanema
Francinélio Duarte Lourenço
(Nelio)
VICE-PRESIDENTE REGIONAL OESTE ACES- Associação Empresarial de
Santarém
Alberto Batista de Oliveira
VICE-PRESIDENTE REGIONAL SUL - I ACIAPT- Associação Comercial Ind
de Tucumã
Jadiel Schmidt Menezes
VICE-PRESIDENTE REGIONAL SUL – II ACIT – Associação Comercial
Industrial de Tucuruí
Marcelo Alexandre e Silva
EFETIVOS
Presidente: SEBASTIÃO DE OLIVEIRA CAMPOS
1º Vice-Presidente: JOAQUIM TADEU PEREIRA
2º Vice-Presidente: FARID ANTONIO RAAD MASSOUD
3º Vice-Presidente: RITA DE CÁSSIA DE OLIVEIRA
4º Vice-Presidente: FRANCISCO OMAR FERNANDES
1º Diretor-Secretário: HELY RICARDO DE LIMA
2º Diretor-Secretário: JOSÉ EDUARDO CONTENTE DE MEIO JUNIOR
3º Diretor-Secretário: FERNANDO NUNES DE OLIVEIRA
1º Diretor-Tesoureiro: PEDRO COELHO NASSER
2º Diretor-Tesoureiro: MARIANO DE OLIVEIRA LAGES
3º Diretor-Tesoureiro: RAIMUNDO MONTEIRO FERNANDES
1º Diretor-Sindical: HERIVELTO JAMERSON DA SILVA BASTOS
2º Diretor-Sindical: ALBERTO AUGUSTO VELHO VILHENA JUNIOR
3º Diretor-Sindical: MORSE SHIMON ISRAEL
Diretor para Assuntos de Turismo: JOSÉ ROBERTO DE PAIVA MELO
Diretor para Assuntos Econômicos: ED CARLOS DINIZ REIS
Diretor de Divulgação: ISAN PALMEIRA ANIJAR
Diretor para Assuntos Culturais: JOSÉ LUIZ MIGUEZ GODOY
SUPLENTES DE DIRETORIA
LUIS FERNANDO DE SOUSA STEIN
MARIA DE LOURDES MAGALHÃES PEREIRA
VICTOR MAGALHÃES PEREIRA
WALDIR SARMENTO PINTO
NATHANAEL V1CTOR VASCONCELOS DA SILVA
JOÃO NAZARENO RODRIGUES DA SILVA JUNIOR
SIMÃO BECHARA ROSSI NETO
ANTONIO DE ABREU LOBÃO
LUIS ANTONIO ROSAL MARQUES TEIXEIRA
ÂNGELO JOSÉ BARLETTA GRISÓLIA
MAXTAVARESFERNANDES
ROBERTO SOARES MASSAFRA
MARIA ANTONIA PEREIRA BRITO
SILVIO AUGUSTO TAVARES RIBEIRO
BELINALDO LOBATO CRUZ
LEONARDO AUTRAN RODRIGUES
CONSELHO FISCAL
SÉRGIO ALBINO BITAR PINHEIRO
ANTÔNIO RUY FRANCO FERREIRA
EDISON AGUIAR RODRIGUES
SUPLENTES DO CONSELHO FISCAL
SALIM BOUEZ PINHEIRO
JOSÉ GUTRAN BECHIR MAUÉS
REGINALDO GARCIA PENA
DELEGADOS REPRESENTANTES JUNTO AO CONSELHO NACIONAL DE BENS, SERVIÇOS E
TURISMO
Efetivo:
Sebastião de Oliveira Campos
Joaquim Tadeu Pereira
Suplentes:
FARID ANTONIO RAAD MASSOUD
RITA DE CÁSSIA OLIVEIRA
DIRETORIA/SINDILOJAS
2014/2018
EFETIVOS:
PRESIDENTE
AUGUSTO JORGE JOY NEVES COLARES
VICE-PRESIDENTE
AFONSO Mª DE LIGÓRIO BARRAL MONTEIRO
SECRETÁRIO GERAL
EDUARDO SHINJI YAMAMOTO
2º SECRETÁRIO
JOSÉ ROBERTO DE PAIVA MELO
DIRETOR DE ASSUNTOS JURÍDICOS E TRABALHISTAS
ALBERTO AUGUSTO VELHO VILHENA JÚNIOR
DIRETOR DE PROGRAMAS ASSISTENCIAIS AOS ASSOCIADOS
MUZAFFAR DOURAID SAID
1º TESOUREIRO
ÁLVARO CORDOVAL DE CARVALHO
2º TESOUREIRO
JAIME SIMIÃO DE LIMA
SUPLENTES:
CARLOS ANTÔNIO XERFAN
MUSTAFÁ MORHY JUNIOR
CONSELHO FISCAL – EFETIVO
AMIRALDO NUNES FILHO
JOSÉ LUIZ TERRA FERNÁNDEZ
MANOEL MACIEL BARROS
SUPLENTES
WILZA MARIA CAMARA PIO
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Presidente da Fundação Amazônia de Amparo a Estudos e Pesquisas - FAPESPA
Eduardo José Monteiro da Costa
Diretoria de Estudos Socioeconômicos e Análise Conjuntural da FAPESPA
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Coordenação de Estudos Econômicos da FAPESPA
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Edson da Silva E Silva
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Equipe Técnica da FECOMÉRCIO-PA
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Produção Editorial:
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Frederico Mendonça
Henrique Miranda
Juliana Saldanha
Wagner Santos
Yasmin Bitar
Revisão:
Juliana Saldanha
Normalização:
Anderson Alberto Saldanha Tavares
Andréa Cristina dos Santos Corrêa
Ângela Cristina Nascimento Silva
Jacqueline Queiroz Carneiro de Souza
Dados Internacionais de Catalogação-na-Publicação
F981b Fundação Amazônia de Amparo a Estudos e Pesquisas (FAPESPA)
Boletim do comércio varejista e serviços paraense. 3° trimestre 2016 .
Belém, 2016
24 f.: il.
1. Boletim do Comercio Varejista - Pará. 2. Mercado de trabalho.
I. FAPESPA. II. Título
CDD: 23 ed. 658.87
SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO ................................................................................................................................. 9
2 VOLUME DE VENDAS E A RECEITA NOMINAL NO SETOR VAREJISTA ................ 10
3 INFLAÇÃO E VENDAS NO VAREJO ...................................................................................... 12
4 ENDIVIDAMENTO, INADIMPLÊNCIA, INTENÇÃO DE CONSUMO E
EXPECTATIVAS............................................................................................................... 13
5 EMPREGO NO SETOR VAREJISTA ........................................................................................ 16
6 ARRECADAÇÃO DE ICMS NO SETOR VAREJISTA ......................................................... 18
7 VOLUME DE SERVIÇOS ............................................................................................................ 19
8 EMPREGO NO SETOR DE SERVIÇOS ................................................................................... 21
9 ARRECADAÇÃO DE ICMS NO SETOR DE SERVIÇOS .................................................... 23
9
1 INTRODUÇÃO
A Fundação Amazônia de Amparo a Estudos e Pesquisas (Fapespa), em parceria com
a Associação Comercial do Pará (ACP), a Federação das Associações Comerciais e
Empresariais do Pará (Faciapa), a Federação do Comércio do Estado do Pará (Fecomércio) e
o Sindicato dos Lojistas do Comércio de Belém (Sindilojas), divulga o Boletim do Comércio
Varejista e Serviços, apresentando os principais resultados dos setores para o terceiro
trimestre de 2016.
O Boletim foi elaborado com base nos resultados da Pesquisa Mensal do Comércio
(PMC) e Pesquisa Mensal de Serviços (PMS), ambas conduzidas pelo Instituto Brasileiro de
Geografia e Estatística (IBGE), que fazem referência ao Índice de Volume de Vendas (IVV) e
Índice de Receita Nominal (IRN) do Comércio Varejista paraense; Índice de Volume de
Serviços (IVS) e Índice de Receita Nominal (IRN) do setor de Serviços no terceiro trimestre
de 2016. Com o objetivo de qualificar os resultados e ampliar a análise desses indicadores,
são observadas outras informações relacionadas, direta ou indiretamente, com os setores,
como: inflação, endividamento das famílias, desempenho do mercado de trabalho e
arrecadação do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS).
O estudo possui como diretriz norteadora deste esforço institucional conjunto, que se
pretende perene, consolidar e publicitar informações setoriais, além de colaborar para o ciclo
do planejamento público (planejamento, monitoramento e avaliação) e definição de melhores
estratégias privadas, visando, em primeira instância, prover com informações os setores de
Comércio e Serviços do estado, bem como a sociedade paraense, na medida em que o
adensamento do setor representa o aumento na oferta de empregos e a consolidação de uma
economia mais robusta.
10
2 VOLUME DE VENDAS E A RECEITA NOMINAL NO SETOR VAREJISTA
O IVV do Comércio Varejista paraense apresentou recuo de 15,2% no terceiro
trimestre de 2016, em relação ao mesmo período do ano anterior, na série sem ajuste sazonal,
sendo este o segundo ano seguido de declínio do índice para a série analisada. Com relação ao
IRN, o mesmo também registrou variação negativa, ficando em -2,6% na comparação com o
mesmo trimestre de 2015 (Gráfico 1). Essa é a primeira vez, na série em análise, que o IRN
obtém índice negativo. Esses resultados ilustram o comportamento da economia paraense,
sobretudo o do setor varejista, que apresentou expansão nessas duas variáveis até o ano de
2014. Entretanto, a partir de 2015, observou-se retração das vendas do varejo.
Gráfico 1- Comércio Varejista Paraense: variação do IVV (%) e IRN (%) para o 3º
Trimestre* (2012-2016).
Fonte: IBGE/SIDRA, 2016.
Elaboração: FAPESPA/ACP/FACIAPA/FECOMÉRCIO/SINDILOJAS, 2016.
*Variação do 3º trimestre em relação ao mesmo período do ano anterior.
No plano nacional, o desempenho negativo no trimestre do setor varejista esteve
presente em 26 das 27 unidades federativas, resultado que ratifica o caráter recessivo nas
vendas transacionadas ao longo do presente ano em todo o país, implicando em recuo nas
vendas nacionais da ordem de -5,7% no período de jul-set de 2016. Fatores como taxas de
juros e níveis de preços em patamares elevados e inadimplência das famílias, associados ao
aumento do desemprego, são apontados como alguns dos motivos para diminuição do
7,5 5,9
0,4
-5,1
-15,2
12,0 14,6
4,4 3,0
-2,6
-20,0
-15,0
-10,0
-5,0
0,0
5,0
10,0
15,0
20,0
3º Tri/12 3º Tri/13 3º Tri/14 3º Tri/15 3º Tri/16
IVV IRN
11
consumo, não só nesse trimestre, mas ao longo do ano. Esse cenário tem sido marcado pelas
tentativas de ajustes fiscais do governo federal, com redução dos gastos governamentais e
aumento de tributação para o equilíbrio das contas públicas. O Gráfico 2 apresenta a variação
do IVV no 3º trimestre de 2016 para o Brasil e unidades federativas, evidenciando
recessividade na maioria das UFs, com destaque para o estado de Roraima, que,à exceção dos
demais, registrou desempenho positivo, da ordem de 7%. As baixas mais acentuadas nas
vendas foram observadas em Amapá (-18,1%) e Pará (-15,2).
Gráfico 2 - Variação (%) do IVV, Brasil e Unidades Federativas (Jul-Set/2016)*.
Fonte: IBGE/SIDRA, 2016.
Elaboração: FAPESPA/ACP/FACIAPA/FECOMÉRCIO/SINDILOJAS, 2016.
-18,1
-15,2
-13,6
-12,8
-12,4
-10,4
-10,2
-10,1
-9,6
-9,6
-9,5
-9,3
-9,2
-9,1
-8,9
-8,6
-8,3
-8,0
-6,7
-5,7
-4,6
-4,2
-3,6
-2,8
-2,8
-2,6
-0,9
7,0
-20,0 -15,0 -10,0 -5,0 0,0 5,0 10,0
Amapá
Pará
Rondônia
Espírito Santo
Bahia
Distrito Federal
Rio Grande do Norte
Piauí
Mato Grosso
Amazonas
Acre
Pernambuco
Goiás
Tocantins
Sergipe
Maranhão
Rio de Janeiro
Mato Grosso do Sul
Ceará
Brasil
Paraná
Rio Grande do Sul
São Paulo
Paraíba
Santa Catarina
Alagoas
Minas Gerais
Roraima
12
*Variação em relação ao mesmo período do ano anterior.
3 INFLAÇÃO E VENDAS NO VAREJO
A elevação dos níveis de preços é uma das variáveis responsáveis pela restrição do
consumo e pela retração nas vendas do varejo paraense ao longo do 3º trimestre de 2016. De
acordo com o IPCA/RMB, a Região Metropolitana de Belém (RMB) teve, no mês de
setembro, uma inflação acumulada no ano de 6,17%, maior que a registrada no mesmo
período de 2015 (5,95%). O feijão carioca foi o artigo de maior patamar inflacionário
(116,51%), seguido da laranja-pera (84,05%) e feijão preto (82,29%). Dentre os artigos que
registraram maior deflação no período, abacate (-52,88%), cebola (-20,44%) e peixe-pescada
(-14,66%) foram os que se destacaram.
Os comportamentos do IPCA/RMB e do IVV, apresentados no gráfico 3, são descritos
linearmente, em uma relação inversamente proporcional. A série que considera os últimos 12
meses identifica que tal fenômeno se acentuou em maio de 2016, quando foi registrada a
maior baixa no volume de vendas (-10,4%). A relação apresentada ratifica a interferência do
nível de preço no consumo, ou seja, quanto maior a variação positiva dos preços, menor é a
propensão das famílias ao consumo.
Gráfico 3 - Relação entre as variações do IVV* e do IPCA/RMB. Pará (Jul-Set/2016).
Fonte: IBGE/SIDRA-FAPESPA, 2016.
Elaboração: FAPESPA/ACP/FACIAPA/FECOMÉRCIO/SINDILOJAS, 2016.
* IVV: Variação mês/mês anterior com ajuste sazonal
0
0,2
0,4
0,6
0,8
1
1,2
1,4
1,6
-12
-10
-8
-6
-4
-2
0
2
4
6
IPCA/RMB IVV (%)
IVV IPCA/RMB Linear (IVV) Linear (IPCA/RMB)
13
Considerando-se as variações mês a mês do IVV paraense, observa-se que as vendas
começaram o ano de 2016 em recuperação, registrando 3,1% em janeiro e 1,1% em fevereiro;
a partir deste ponto, passou a oscilar em patamares negativos e positivos até maio, quando,
então, vem contabilizando sucessivas baixas no volume de vendas. Com relação ao
IPCA/RMB, percebe-se que entre out/15 e jan/16, o mesmo registrou forte alta (com 1,39%
em dez/15) e,a partir de mar/16, passou a desacelerar, chegando a um patamar de 0,24% em
ago/16.
Cabe ressaltar que, semelhante aos trimestres anteriores, a elevação dos preços não se
deve a um excesso de demanda das famílias, e sim a uma transferência da elevação dos custos
na produção/importação dos bens pelo lado da oferta, pressionados, sobretudo, pelos preços
administrados (energia e combustíveis), além de aumento de impostos e elevação do dólar,
entre outros fatores.
4 ENDIVIDAMENTO, INADIMPLÊNCIA, INTENÇÃO DE CONSUMO E
EXPECTATIVAS DOS EMPRESÁRIOS
Somado aos efeitos conjunturais que incidem sobre o Comércio Varejista, há de se
considerar o endividamento e a inadimplência das famílias. Dados da Pesquisa de
Endividamento e Inadimplência do Consumidor (PEIC), divulgados pela Federação do
Comércio do Estado do Pará (Fecomércio-PA), identificaram retração no endividamento das
famílias paraenses, que passou de 75,7%, em janeiro, para 49,9%, em setembro do ano
corrente, resultando na média de 67,43% nesse período. Em relação ao trimestre, o tempo
médio de comprometimento com dividas saiu de 58,7 dias para 51,8 dias. Da mesma forma, a
parcela da renda familiar comprometida com débitos saiu de 30,4 meses para 26,6 meses, o
que evidencia certa prudência do consumidor e um potencial de recuperação significativo em
relação à redução de débitos (Tabela 1).
Vale ressaltar que, mesmo no cenário de redução do endividamento, ao mesmo tempo
em que causam inadimplência, também geram consequências no que diz respeito às
diminuições nas vendas, pois menos vendas levam ao desemprego e, consequentemente,
também à inadimplência. O menor endividamento significa que o consumidor reduziu as
14
compras na forma de parcelamento, financiamento, etc., corroborando a retração no volume
de vendas.
Ainda em relação ao 3º trimestre do ano corrente, em que pese o caráter descendente
do total de endividados, o percentual de famílias com dívidas em atraso aumentou em 14,2
p.p, na comparação com o patamar registrado no mesmo período de 2015. Outro indicador a
se destacar é a parcela de famílias que não terão condições de pagar, que apresentou uma
elevação de 5,4 p.p.
Em síntese, dos seis indicadores de endividamento analisados pela pesquisa, quatro
apontam recuperação na capacidade de pagamentos de débitos pelas famílias. A pesquisa
revela um cenário que ainda compromete profundamente as possibilidades de vendas, em que
as dificuldades dos consumidores para quitar suas dívidas constituem-se em um fator
limitador da demanda (Tabela 1).
Tabela 1 - Indicadores de Endividamento e Inadimplência das Famílias Paraenses(Jul-
Set/2016)
Fonte:CNC/FECOMÉRCIO-PA, 2016.
Elaboração: FAPESPA/ACP/FACIAPA/FECOMÉRCIO/SINDILOJAS, 2016.
Sobre a natureza das dívidas das famílias paraenses no 3º trimestre de 2016, em média,
60,33% das famílias têm como objeto de endividamento o cartão de crédito, sendo esse
percentual ainda maior entre aqueles que possuem renda de mais de 10 salários mínimos.
Contudo, destaca-se que essa categoria de endividamento vem apresentando trajetória
descendente, contabilizando uma baixa de 6,10 p.p. A segunda modalidade de maior
endividamento das famílias são os carnês, que, de julho a setembro, registrou alta de 8,7 p.p
(Tabela 2).
15
Tabela 2 - Tipos de dívidas das famílias paraenses (Jul-Set/2016). Valores (%).
Principais Tipos de
Dívida
jul/16 ago/16 set/16
Total Até10SM Mais de
10 SM Total Até10SM
Mais de
10 SM Total Até10SM
Mais de 10
SM
Cartão de Crédito 62,9 63 62 61,3 59,7 75,5 56,80 55,10 73,00
Cheque Especial 4,3 4,4 4 4,9 4,3 10,2 3,90 3,40 8,10
Cheque Pré-Datado 2,9 3 2 2 1,8 4,1 0,60 0,40 2,70
Crédito Consignado 6,1 5,3 14 4,8 5,1 2 2,60 2,30 5,40
Crédito Pessoal 19,7 19,3 24 20,5 20,2 22,4 19,00 18,70 21,60
Carnês 30,7 32 18 31,9 33,8 14,4 39,00 41,50 16,20
Financiamento de Carro 4,6 4,2 8 4,2 3,7 8,2 3,60 1,90 18,90
Financiamento de Casa 2,5 1,2 14 0,9 1 0 0,60 0,60 0,00
Outras Dívidas 0,9 1,1 0 1,1 1,2 0 1,00 1,10 0,00
Não Sabe 0,2 0,2 0 0,2 0,2 0 - - -
Não Respondeu 0,5 0,4 2 0,4 0,4 0 - - -
Fonte: CNC/FECOMÉRCIO-PA, 2016.
Elaboração: FAPESPA/ACP/FACIAPA/FECOMÉRCIO/SINDILOJAS, 2016.
NOTA: Quais os principais tipos de dívida que você possui neste momento?
Outro dado importante da pesquisa é a parcela de famílias que afirmam estar
comprando menos, que, apesar da redução apresentada no trimestre, ainda foi 76% em
setembro. Esse dado é extremante importante e evidencia a queda no consumo, logo redução
nas vendas.
Tabela 3 - Indicadores de Consumo das Famílias Paraenses (Jul-Set/2016). Valores (%).
CATEGORIA DE RESPOSTA
jul/16 ago/16 set/16
Total Até 10SM Mais de
10 SM Total Até 10SM
Mais de
10 SM Total Até 10SM
Mais de
10 SM
Estamos comprando mais (Maior) 6,8 6,5 9,1 6,2 6 8,1 8,70 8,50 10,70
Estamos comprando menos (Menor) 82,4 83,2 75 77,7 78,2 73,3 76,00 76,00 76,20
Estamos comprando a mesma coisa
(Igual) 9,4 8,7 15,9 14,9 14,5 18,6 14,90 15,10 13,10
Não sabe/ não respondeu 1,4 1,5 0 1,2 1,3 0 0,40 0,40 0,00
Fonte: CNC/FECOMÉRCIO-PA, 2016.
Elaboração: FAPESPA/ACP/FACIAPA/FECOMÉRCIO/SINDILOJAS, 2016.
NOTA: Pergunta feita ao entrevistado: A sua família está, atualmente, comprando mais, menos ou igual ao ano passado?
16
Tabela 4 - Indicadores de Perspectiva de Consumo das Famílias Paraenses (Jul-Set/2016).
Valores (%).
CATEGORIA DE
RESPOSTA
jul/16 ago/16 set/16
Total Até 10SM Mais de
10 SM Total Até 10SM
Mais de
10 SM Total Até 10SM
Mais de
10 SM
Maior 23,8 21,5 44,3 21,1 17,3 55,8 29,20 26,00 58,30
Menor 57,7 59,1 44,3 53,1 55,8 27,9 44,10 46,50 22,60
Igual 17,5 18,2 11,4 25 25,9 16,3 25,70 26,50 29,00
Não sabe/ não respondeu 1,1 1,2 0 0,9 1 0 1,00 1,10 0,00
Fonte: CNC/FECOMÉRCIO-PA, 2016.
Elaboração: FAPESPA/ACP/FACIAPA/FECOMÉRCIO/SINDILOJAS, 2016.
NOTA: Pergunta feita ao entrevistado: E para os próximos meses, o Sr(a). acha que o consumo de sua família e da população
em geral tende a ser..?
5 EMPREGO NO SETOR VAREJISTA
O comportamento das vendas do comércio varejista paraense influenciou no mercado
de trabalho do setor no 3º trimestre de 2016, pois, de acordo com os dados do Cadastro Geral
de Empregos (CAGED) do Ministério do Trabalho e Previdência Social (MTPS), o saldo de
vínculos1 formais foi negativo em 1.271 empregos. Esse resultado foi condicionado pelo
desaquecimento das vendas no setor e impulsionado pelo quadro de crise econômica nacional,
com desdobramentos no estado.
Diante desse cenário, a retração no nível de atividade econômica tem afetado a
geração de emprego em setores-chave da economia, como Construção Civil, Indústria e
Serviços, tendo como consequência a redução do consumo, com reflexos diretos no
Comércio. A retração no saldo de empregos formais do setor varejista teve como principal
fonte o fechamento de postos de trabalho na atividade de Móveis (-303 vínculos), seguida por
Comércio a Varejo de Motocicletas e Motonetas Novas (-156 vínculos) e Produtos
Alimentícios em Geral (-123 vínculos). Apesar do resultado geral negativo, houve geração de
empregos em algumas das atividades do setor varejista, sendo os principais destaques as
1Consideraram-se as declarações efetuadas fora do prazo até 23.11.2016.
17
atividades de Hipermercados (210 vínculos), Plantas e Flores Naturais (22 vínculos) e Peças e
Acessórios para Aparelhos Eletroeletrônicos (20 vínculos) (Tabela 5).
Tabela 5 - Dez maiores saldos de empregos positivos e negativos do Mercado de Trabalho no
Comércio Varejista paraense (1º Sem/2016)
Atividade Admitidos Desligados Saldo
Dez maiores saldos positivos
1º Produtos Alimentícios - Hipermercados 794 -584 210
2º Plantas e Flores Naturais 45 -23 22
3º Comércio Varejista Especializado de Peças e Acessórios para Aparelhos Eletroeletrônicos para Uso Doméstico, Exceto Informática e Comunicação
75 -55 20
4º Artigos Médicos e Ortopédicos 59 -41 18
5º Produtos Saneantes Domissanitários 33 -18 15
6º Mercadorias em Lojas de Conveniência 33 -19 14
7º Produtos Farmacêuticos, com Manipulação de Fórmulas 41 -28 13
8º Comércio a Varejo de Motocicletas e Motonetas Usadas 57 -46 11
9º Comercio Varejista de Artigos de Armarinho 206 -195 11
10º Animais Vivos e Artigos e Alimentos para Animais de Estimação
53 -44 9
Dez maiores saldos negativos
1º Móveis 532 -835 -303
2º Comércio a Varejo de Motocicletas e Motonetas Novas 172 -328 -156
3º Produtos Alimentícios em Geral ou Especializado em Produtos Alimentícios não Especificados Anteriormente
496 -619 -123
4º Mercadorias em Geral, com Predominância de Produtos Alimentícios - Supermercados
1.709 -1.823 -114
5º Comércio a Varejo de Automóveis, Camionetas e Utilitários Novos
321 -418 -97
6º Materiais de Construção não Especificados Anteriormente 89 -166 -77
7º Comércio Varejista Especializado de Equipamentos de Telefonia e Comunicação
172 -239 -67
8º Artigos do Vestuário e Acessórios 1.423 -1.485 -62
9º Comércio a Varejo de Peças e Acessórios Novos para Veículos Automotores
483 -543 -60
10º Produtos Farmacêuticos, sem Manipulação de Fórmulas 732 -792 -60
Total 13.286 -14.557 -1.271
Fonte: MTPS/CAGED, 2016.
Elaboração: FAPESPA/ACP/FACIAPA/FECOMÉRCIO/SINDILOJAS, 2016.
18
6 ARRECADAÇÃO DE ICMS NO SETOR VAREJISTA
Segundo dados provisórios do Conselho Nacional de Política Fazendária (CONFAZ),
a arrecadação do ICMS no 3º trimestre de 2016, proveniente de todo setor terciário2 paraense,
registrou um montante de R$ 859,871 milhões. Desta cifra, R$ 200,310 milhões
correspondem à arrecadação específica do segmento varejista, o que leva a considerar uma
participação desse segmento de 23,3% do total arrecadado pelo setor terciário do estado. Com
relação ao setor Comércio, o varejo paraense concentrou 46,37% do total arrecadado no
terceiro trimestre de 2016, sendo menor, na comparação com o mesmo período de 2015
(Gráfico 4), representando retração de -4,95%, em relação ao valor arrecadado.
Gráfico 4 - Participação (%) da arrecadação do ICMS do Varejo no Setor de Comércio do
Pará (Jul-Set/2016).
Fonte: CONFAZ, 2016.
Elaboração: FAPESPA/ACP/FACIAPA/FECOMÉRCIO/SINDILOJAS, 2016.
2Compreende: Comércio Atacadista, Comércio Varejista, Serviços de Transportes, Serviços de Comunicação e Outros.
19
7 VOLUME DE SERVIÇOS
O IVS paraense apresentou recuo de -6,7% no 3º trimestre de 2016, em relação ao
mesmo período do ano anterior, na série sem ajuste sazonal. Esse é o segundo resultado
negativo dessa variável desde a adoção da série histórica instituída pelo IBGE no ano de
2012. No 3º trimestre desse mesmo ano, a economia paraense atingiu maior pujança no
volume de serviços realizados (4,3%)3. Quanto ao IRN do setor, o mesmo encerrou o
trimestre com retração de -3,1%, em relação ao volume de receitas no estado no mesmo
período de 2015, sendo esse o pior resultado do IRN paraense nos últimos cinco anos. Esses
resultados ilustram o comportamento da economia paraense, sobretudo do setor de Serviços,
que apresentou retração nessas duas variáveis até o ano de 2014.
Gráfico 5 - Variação (%)* do IVS e do IRN do setor de Serviços paraense 3º Trimestre
(2012-2016)
Fonte: IBGE/SIDRA, 2016.
Elaboração: FAPESPA/ACP/FACIAPA/FECOMÉRCIO/SINDILOJAS, 2016.
*Variação do trimestre em relação ao mesmo período do ano anterior.
No plano federativo, esse desempenho negativo trimestral do setor de Serviços
esteve presente em 18 das 27 unidades federativas, e, em que pese tal desempenho dos entes
3O IBGE não desagrega para o estado do Pará as informações relativas às atividades de serviços e suas
subdivisões disponíveis na economia paraense.
4,3 2,6
1,5
-1,8
-6,7
10,5
8,1
5,5
3,1
-3,1
-10,0
-5,0
0,0
5,0
10,0
15,0
3º Tri/12 3º Tri/13 3º Tri/14 3º Tri/15 3º Tri/16
IVS IRNS
20
federados, em nível nacional, esse setor registrou uma recuperação de 0,7%. O Gráfico 6
apresenta a variação do IVS de julho a setembro de 2016 para o Brasil e unidades federativas,
evidenciando o resultado recessivo na maioria delas, com destaque para as fortes retrações
registradas em Rondônia (-14,8%) e Amapá (-11,3%). Contudo, há unidades que registraram
desempenho positivo, no período em análise, com destaque para: São Paulo (5,6%) e o
Distrito Federal (3,8%), sendo estas as maiores altas.
Gráfico 6 - Variação (%)* do IVS – Brasil e Unidades Federativas (Jul-Set/2016)
Fonte: IBGE/SIDRA, 2016.
Elaboração: FAPESPA/ACP/FACIAPA/FECOMÉRCIO, 2016.
-14,8
-11,3
-10
-8,3
-7,2
-6,8
-6,2
-5,9
-5,5
-5,5
-5,5
-4,6
-3,8
-3,1
-3,1
-1,7
-1,4
-1
-0,9
0,5
0,7
1,5
1,7
1,9
2,1
2,6
2,6
3,6
-20 -15 -10 -5 0 5
Rondônia
Amapá
Amazonas
Maranhão
Mato Grosso
Sergipe
Espírito Santo
Rio Grande do Norte
Pernambuco
Bahia
Mato Grosso do Sul
Goiás
Santa Catarina
Pará
Paraíba
Alagoas
Piauí
Acre
Rio de Janeiro
Paraná
Brasil
Tocantins
Rio Grande do Sul
Minas Gerais
Ceará
Roraima
Distrito Federal
São Paulo
21
*Variação do trimestre em relação ao mesmo período do ano anterior.
8 EMPREGO NO SETOR DE SERVIÇOS
O comportamento do setor de Serviços paraense não teve seus reflexos no mercado de
trabalho no 3º trimestre de 2016. Dados do Cadastro Geral de Empregos (CAGED) do
Ministério do Trabalho e Previdência Social (MTPS) apresentam um saldo positivo de
vínculos formais de 714 empregos4no período mencionado. A alta no saldo de empregos
formais do setor de Serviços teve como principais vetores de abertura de postos de trabalho as
atividades de “Serviços de Engenharia” (724 vínculos), “Planos de Saúde” (189 vínculos) e
“Atividades de Atendimento Hospitalar” (169 vínculos). Apesar do resultado geral positivo,
houve perda de postos em alguns segmentos do setor de Serviços, sendo os principais
destaques “Holdings de Instituições Não-Financeiras” (-163 vínculos), “Cantinas - Serviços
de Alimentação Privativos” (-123 vínculos) e “Atividades de Transportes de Valores” (-119
vínculos).
4Consideraram-se as declarações efetuadas fora do prazo até 24.11.2016.
22
Tabela 3 - Mercado de Trabalho do Setor de Serviços Paraense – Dez maiores saldos
positivos e negativos (Jul-Set/2016).
As 10 Atividades com maiores saldos positivos
Ordem Atividade Admitidos Desligados Saldo Positivo
1º Serviços de Engenharia 864 -459 405
2º Planos de Saúde 234 -45 189
3º
Atividades de Atendimento Hospitalar, Exceto
Pronto-Socorro e Unidades para Atendimento a
Urgências 813 -644 169
4º
Atividades de Atendimento em Pronto-Socorro e
Unidades Hospitalares para Atendimento a
Urgências 356 -208 148
5º Restaurantes e Similares 1.124 -993 131
6º Educação Superior - Graduação e Pós-Graduação 230 -106 124
7º Incorporação de Empreendimentos Imobiliários 388 -275 113
8º
Serviços Combinados de Escritório e Apoio
Administrativo 356 -254 102
9º Compra e Venda de Imóveis Próprios 133 -60 73
10º
Atividades de Apoio à Extração de Petróleo e Gás
Natural 74 -3 71
As 10 Atividades com maiores saldos negativos
Ordem Atividade Admitidos Desligados Saldo Negativo
1º Holdings de Instituições Não-Financeiras 14 -177 -163
2º Cantinas - Serviços de Alimentação Privativos 41 -164 -123
3º Atividades de Transporte de Valores 49 -168 -119
4º Seleção e Agenciamento de Mão De Obra 109 -215 -106
5º Atividades de Vigilância e Segurança Privada 796 -902 -106
6º
Atividades de Limpeza não Especificadas
Anteriormente 146 -242 -96
7º
Transporte por Navegação Interior de Carga,
Intermunicipal, Interestadual e Internacional,
Exceto Travessia 130 -212 -82
8º
Transporte Rodoviário de Carga, Exceto Produtos
Perigosos e Mudanças, Intermunicipal,
Interestadual e Internacional 826 -903 -77
9º
Serviços de Agronomia e de Consultoria às
Atividades Agrícolas e Pecuárias 11 -87 -76
10º
Transporte Rodoviário de Carga, Exceto Produtos
Perigosos e Mudanças, Municipal 129 -197 -68
Fonte: MTPS/CAGED, 2016.
Elaboração: FAPESPA/ACP/FACIAPA/FECOMÉRCIO/SINDILOJAS, 2016.
23
9 ARRECADAÇÃO DE ICMS NO SETOR DE SERVIÇOS
De acordo com os dados provisórios do CONFAZ, a arrecadação do ICMS no 3º
trimestre de 2016, proveniente do setor de Serviços5paraense, registrou um montante de R$
450,827 milhões, valor -4,83% menor que o arrecadado no mesmo período de 2015, quando
totalizou R$ 473,686 milhões. A estratificação do CONFAZ permite analisar a variação da
arrecadação de dois dos segmentos do setor de Serviços: transporte (4,73%) e comunicação (-
12,67%). Assim, constatou-se que o segmento de comunicação registrou retração no montante
recolhido do ICMS no período em exame de 2016 na comparação com igual período de 2015.
Contudo, a retração verificada no ICMS do setor de Serviços não se repetiu no resultado da
participação do imposto no total do setor Terciário, que passou de 51,11% em 2015 para
52,3% em 2016 (Gráfico 7).
Gráfico 7 - Participação (%) da arrecadação do ICMS do setor de Serviços no setor Terciário
Pará (Jul-Set/2016).
Fonte: CONFAZ, 2016.
Elaboração: FAPESPA/ACP/FACIAPA/FECOMÉRCIO/SINDILOJAS, 2016.
5Compreende: Serviços de Transporte e Comunicação.
24
REFERÊNCIAS
BRASIL. Ministério do Trabalho e Emprego. Programa de Disseminação de Estatística do Trabalho.
Disponível em: <http://www.mtps.gov.br/pdet >. Acesso em: 25 nov. 2016.
CONSELHO NACIONAL DE POLÍTICA FAZENDÁRIA. Boletim do ICMS, 2016. Disponível em:
<http://www1.fazenda.gov.br/confaz/>. Acesso em: 22 nov. 2016.
FEDERAÇÃO DO COMÉRCIO DO ESTADO DO PARÁ. Relatório Técnico outubro de 2016.
Belém, 2016.
FUNDAÇÃO AMAZÔNIA DE AMPARO A ESTUDOS E PESQUISAS. Índice de Preço ao
Consumidor da Região Metropolitana de Belém – IPC/Fapespa. Disponível em:
<http://www.fapespa.pa.gov.br/upload/Arquivo/anexo/1157.pdf?id=1481137475>. Acesso em: Nov.
2016.
INSTITUTO BRASILEIRO DE GEOGRAFIA E ESTATÍSTICA. Sistema IBGE de recuperação
automática - SIDRA, 2016. Disponível em: <http://www.sidra.ibge.gov.br/bda/>. Acesso em: 21 de
nov. 2016.