Évora local nº 143

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évora local Deliberações da C.M. de Évora TEATRO Garcia de Resende pág.05 pág.07 pág.09 Câmara Municipal de Évora / Director: José Ernesto D’Oliveira // Semanário, 18 Abril de 2013 Sabia que...O Centro Histórico de Évora alberga 199 elementos de valor patrimonial? 143 Vai arrancar a 2ª fase Hortas Urbanas de Évora em expansão Câmara atribui mais 138 talhões desta vez junto ao Forte de Santo António Volvido um ano após a entrega dos primeiros talhões das Hortas Urbanas de Évora, um projeto da Agenda 21 Local, que visa aproveitar os terrenos disponíveis para a criação de hortas comunitárias de qualidade e bem organizadas, que funcionem como espaços de produção mas também de socialização e convívio, a Câmara Municipal de Évora irá proceder à entrega de mais 138 lotes, desta vez junto ao Forte de Santo António. Cinema pág. 09

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Évora Local nº 143

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Page 1: Évora Local nº 143

évora local

Deliberaçõesda C.M. de Évora

TEATROGarcia de Resende

pág.05 pág.07 pág.09

Câmara Municipal de Évora / Director: José Ernesto D’Oliveira // Semanário, 18 Abril de 2013

Sabia que...O Centro Histórico de Évora alberga 199 elementos de valor patrimonial?

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Vai arrancar a 2ª faseHortas Urbanas de Évora em expansão

Câmara atribui mais 138 talhões desta vez junto ao Forte de Santo António

Volvido um ano após a entrega dos primeiros talhões das Hortas Urbanas de Évora, um projeto da Agenda 21 Local, que visa aproveitar os terrenos disponíveis para a criação de hortas comunitárias de qualidade e bem organizadas, que funcionem como espaços de produção mas também de socialização e convívio, a Câmara Municipal de Évora irá proceder à entrega de mais 138 lotes, desta vez junto ao Forte de Santo António.

Cinemapág. 09

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Vai arrancar a 2ª faseHortas Urbanas de Évora em expansão

Câmara atribui mais 138 talhões desta vez junto ao Forte de Santo António

Volvido um ano após a entrega dos primeiros talhões das Hortas Urbanas de Évora, um projeto da Agenda 21 Local, que visa aproveitar os terrenos disponíveis para a criação de hortas comunitárias de qualidade e bem organizadas, que funcionem como espaços de produção mas também de socialização e convívio, a Câmara Municipal de Évora irá proceder à entrega de mais 138 lotes, desta vez junto ao Forte de Santo António.Depois do sucesso das Hortas do Monte de Santo António, a segunda fase deste projeto, que se irá denominar Hortas do Forte de Santo António, irá dar a possibilidade de 138 famílias usufruírem de 45 metros quadrados de um terreno sobre o qual poderão cultivar os mais diversos produtos.Para além do aspeto económico inerente, as Hortas Urbanas de Évora ajudam a fomentar novas atitudes, comportamentos e estilos de vida mais saudáveis e ambientalmente mais sustentáveis,  promovendo a melhoria da qualidade de vida.A cerimónia de entrega dos 138 lotes está prevista para as 09h30 deste sábado (20 de Abril) com a realização do sorteio dos talhões, no final do qual os novos “hortelãos” terão de assinar o “acordo de utilização”, correspondendo a um manual de boas práticas.A exemplo do que sucedeu na primeira fase, as Hortas do Forte de Santo António significaram um investimento considerável por parte da edilidade eborense, através de trabalhos de infraestruturação deste terreno que incluíram: vedação, depósito de água, rede de distribuição de água com colocação de torneiras de utilização coletiva, construção de caminhos e marcação dos talhões.

 

Em termos globais, o projeto das Hortas Urbanas de Évora reúne já 207 talhões, verificando-se uma constante procura por parte dos eborenses, estando a Câmara Municipal de Évora, em parceria com as juntas de freguesia, a trabalhar noutros projetos para que brevemente sejam criadas novas hortas, noutros terrenos da cidade.Beneficiando de uma localização extraordinária, com fácil acesso tanto pedonal, como automóvel, e enquadradas pela imponência do aqueduto da Água de Prata, as Hortas Urbanas de Évora visam contribuir para aumentar a autonomia alimentar das famílias, fomentar práticas de consumo mais equilibradas, ampliar a biodiversidade, alicerçar a consciência da necessidade do desenvolvimento sustentável, potenciar a convivência familiar e comunitária e contribuir para uma melhor consciência ambiental.Recorde-se, que as quintas da periferia de Évora já representaram um importante meio de fornecimento de frutas e legumes frescos à cidade, de forma sustentável. Com o crescimento urbano e a alteração dos padrões de vida, tal veio a perder importância.

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Deliberaçõesda Câmara Municipal de Évora

Em reunião pública de 10 de Abril

Câmara de Évora solidária com as estruturas profissionais de criação e programação artística eborensesA Câmara Municipal de Évora aprovou por unanimidade uma moção apresentada pela Vereadora Cláudia Sousa Pereira (PS) acerca dos resultados para o Alentejo em geral, e muito em particular para o concelho de Évora, dos concursos 2013 da Direção Geral das Artes (DGArtes) para apoios às estruturas artísticas.Nesta, a autarquia salienta o “resultado desastroso que deixa sem nenhum financiamento cinco, e a menos de 50% do candidatado três, das oito estruturas que concorreram aos apoios plurianuais; as atuais condições das autarquias em geral, e do município de Évora em particular, e do qual muitas destas estruturas dependem logisticamente para a sua atividade e de quem, até 2009, recebiam consideráveis apoios financeiros; que mesmo havendo fundos europeus a que algumas destas estruturas concorreram, a comparticipação para as que foram apoiadas fica agora em causa; reconhecer que os fundos a que a autarquia concorreu, enquanto lhe foi possível, foram canalizados para determinadas atividades destas estruturas; e que face a estas circunstâncias, é de prever a suspensão de muitas das atividades culturais que têm caracterizado a cidade e o concelho de Évora”. Explica que, após a publicação dos resultados das candidaturas foram contactadas as estruturas profissionais de criação e programação artística do Concelho de Évora que concorreram aos apoios individuais plurianuais da DGArtes, tendo reunido as oito estruturas em causa no dia 8 de abril, com a vereadora do pelouro e os respetivos serviços. Foi estabelecido um compromisso destas estruturas entre si e com o município, no sentido de reavaliar os relacionamentos e as formas de trabalho conjuntas, dos que assim o entendam, e de prosseguir no sentido de uma articulação que beneficie não só estas estruturas, como a própria atividade dos agentes artísticos e, acima de tudo, os cidadãos que usufruem destas atividades artísticas e culturais.Na moção salienta-se que a Câmara “defende como princípio o acesso aos bens artísticos e culturais por todos os cidadãos, num relacionamento que favoreça a criação de públicos, fundamental à cultura, e que deve ser feito tendo em conta todo o território nacional,

independentemente da densidade populacional das regiões, tal como no município se incluem e estimula a participação nas freguesias, e não apenas no centro, de diversos programas e iniciativas”, prosseguindo, assim, com “uma missão que tem sido traçada por Évora, de uma forma geral, enquanto Cidade de Cultura, que é, reconhecida nacional e internacionalmente por diversas instituições”. A moção aprovada pela Câmara “reflete o inconformismo perante a ausência de concertação entre o poder central e o poder local também nesta área, o que leva à desarticulação entre serviços públicos e, até mesmo e também por isso, à sua descredibilização”. Relembra que “a Secretaria de Estado da Cultura (SEC) tem como um dos seus objetos, no âmbito da sua missão de apoio às artes, a atribuição de apoios financeiros do Estado a entidades que exerçam atividades de caráter profissional de criação, programação ou mistas em diferentes áreas artísticas” e que “as autarquias, que como a de Évora têm bem definidos e regulamentados os critérios que presidem à avaliação das atividades dos agentes locais, dentro dos diferentes quadros conjunturais, têm vindo a apoiar logisticamente os diferentes projetos que, na sua ação, promovem junto das populações o gosto pela Cultura”. Conclui, considerando que “desta forma concorremos para o risco das estruturas profissionais que desenvolvem atividades apoiáveis pelo município virem a deixar de existir enquanto tal”, pelo que “urge pois, e disponibiliza-se a Câmara Municipal de Évora para contribuir para, uma reavaliação do sistema de determinados apoios à atividade cultural, definida de forma exequível, e que envolva a SEC e as autarquias”, uma vez que “temos como objetivo, que julgamos comum, permitir o acesso aos bens artísticos e culturais de todos os cidadãos, independentemente da região em que vivem, sendo em concreto o concelho de Évora um dos territórios em que mais se cria e programa por iniciativa destas estruturas em diferentes áreas artísticas, com benefícios inquestionáveis para a sua própria identidade”.

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Sabia queO Centro Histórico de Évora alberga 199 elementos de valor patrimonial?

Elementos de Valor Patrimonial do Centro Histórico de Évora

No cômputo geral, o concelho de Évora possui um total de 1780 elementos de valor patrimonial (segundo o disposto no Plano de Urbanização de Évora e no Plano Director Municipal), agrupados nas categoriais de Monumento Nacional (MN), Imóvel de Interesse Público (IIP), Edificações de Valor Patrimonial (E), Elemento de Valor Arqueológico (A), Elemento Pontual (P) e Espaços Verdes de Valor Patrimonial (V). O Centro Histórico alberga 199 elementos de valor patrimonial, segundo as seguintes:MN – 23 elementosMN, em vias de classificação – 1IIP – 13 elementosIIM, em vias de classificação – 1E1 – 53 elementosE2 – 52 elementosE3 – 23 elementosA2 – 6 elementosP – 24 elementosV1 – 3Destes elementos destaca-se um conjunto de edifícios que se assumem como bens culturais de referência no contexto português. O Centro Histórico é o maior núcleo urbano antigo classificado como Património Cultural da Humanidade existente em Portugal, distinção que acarreta a devida exigência na sua gestão e preservação.

In Plano de Gestão do Centro Histórico de Évora

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Cinema no Auditório Soror Mariana

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