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Universidade Federal de Pernambuco Centro de Informática Bacharelado em Sistemas de Informação Especificação e Validação de Requisitos Oferta de Disciplinas de SI Amanda Rodrigues Barbachan Guerra 1 Dayse Maria Marques Ferreira 2 José Durval Carneiro Campello Neto 3 Professor: Jaelson Freire Brelaz de Castro Recife Abril de 2016 1 [email protected] 2 [email protected] 3 [email protected]

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Universidade Federal de Pernambuco

Centro de Informática Bacharelado em Sistemas de Informação

Especificação e Validação de Requisitos

Oferta de Disciplinas de SI

Amanda Rodrigues Barbachan Guerra 1

Dayse Maria Marques Ferreira 2

José Durval Carneiro Campello Neto 3

Professor: Jaelson Freire Brelaz de Castro

Recife Abril de 2016

1 [email protected] 2 [email protected] 3 [email protected]

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Índice de Tabelas

Tabela 1: Envolvimento dos Stakeholders Tabela 2: Porcentagem de esforço dos membros da equipe

Índice de Figuras

Figura 1: Modelo de Dependência Estratégica AS­IS

Figura 2: Modelo de Razão Estratégica AS­IS

Figura 3: Modelo de Dependência Estratégica TO­BE

Figura 4: Modelo de Razão Estratégica TO­BE

Figura 5: Modelo BPMN AS­IS ­ Processo de Pré­matrícula

Figura 6: Modelo BPMN AS­IS ­ Processo de Modificação de Horário

Figura 7A ­ Modelo BPMN TO­BE

Figura 7B ­ Modelo BPMN TO­BE

Figura 7C ­ Modelo BPMN TO­BE

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Sumário

1. Introdução 1.1. Motivação 1.2. O Problema Identificado 1.3. Sobre a Organização 1.4. Objetivos Organizacionais 1.5. Stakeholders 1.6. Escopo do Processo

2. Especificação de Requisitos 2.1. Requisitos Funcionais

2.1.1. [RF001] Cadastro de Coordenador 2.1.2. [RF002] Ranking de Disciplinas Eletivas 2.1.3. [RF003] Seleção de Disciplinas Obrigatórias 2.1.4. [RF004] Visualizar Requisitos 2.1.5. [RF005] Seleção de Disciplinas Eletivas 2.1.6. [RF006] Ranking de Disciplinas Procuradas em Conjunto 2.1.7. [RF007] Visualização de Horários 2.1.8. [RF008] Simulador de Horários 2.1.9. [RF009] Visualização de estatísticas 2.1.10. [RF010] Cadastro de Aluno 2.1.11. [RF011] Cadastro de Matérias Cursadas 2.1.12. [RF012]Solicitação de Número de Matrícula 2.1.13. [RF013] Limite de Matérias

2.2. Requisitos Não Funcionais 2.2.1. [RNF001] Usabilidade 2.2.2. [RNF002] Segurança 2.2.3. [RNF003] Disponibilidade 2.2.4. [RNF004] Desempenho 2.2.5. [RNF005] Confiabilidade dos dados

3. Modelagem Orientada a Objetivos 3.1. Modelo de Dependência Estratégica AS­IS 3.2. Modelo de Razão Estratégica AS­IS 3.3. Modelo de Dependência Estratégica TO­BE 3.4. Modelo de Razão Estratégica TO­BE

4. Modelagem Orientada a Fluxograma 4.1. Modelo BPMN do Processo AS­IS

4.1.1. Pré­Matrícula 4.1.2. Modificação de Horário

4.2. Modelo BPMN do Processo TO­BE 4.2.1. Oferta de Disciplinas em SI

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5. Conclusões A. Glossário

Referências Bibliográficas Relatório da Equipe

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1. Introdução O objetivo deste documento é descrever o problema que foi identificado e

especificar os requisitos para a solução encontrada durante a fase de estudo de viabilidade realizada previamente. Este projeto propõe analisar a questão dos choques de horários dos alunos no âmbito do curso de Sistemas de Informação da UFPE.

Através de técnicas de modelagem orientada a objetivos e a fluxograma, analisamos o atual processo de resposta a solicitações dos alunos de alteração de horários e pré­matrícula, na tentativa de compreender os atores envolvidos nos processos, suas dependências e objetivos, buscando a causa raiz dos problemas, para propor efetivas soluções.

Com base na modelagem do processo atual, identificamos oportunidades de melhoria e apresentamos o redesenho do processo otimizado com a genuína motivação de resolver um problema que assola a comunidade acadêmica. 1.1 Motivação

Foi identificado um contingente crescente de alunos não blocados, os quais

necessitam cursar matérias de múltiplos períodos. Alguns, em razão de reprovação, outros, retornando de programas de mobilidade acadêmica, ou por terem mudado de curso e conseguido dispensas de disciplinas, e alguns até por terem adiantado o curso, tendo cursado matérias isoladas antes de efetivamente iniciar Sistemas de Informação. Em todos os casos, os estudantes se queixam de não conseguir se matricular em mais de duas ou três disciplinas por semestre.

1.2 O Problema Identificado

O Curso de Sistemas de Informação da UFPE é composto por oito períodos, dos

quais os quatro primeiros são compostos exclusivamente por disciplinas obrigatórias. Elas formam cadeias sequenciais de pré­requisitos. Por exemplo, temos Comportamento Organizacional no 3º período, que tem como pré­requisito Análise das Organizações do 2º período, que por sua vez tem como pré­requisito Administração Contemporânea do 1º período. As três são ofertadas nos mesmo dias e horários. Consideramos, portanto, que os horários do ciclo básico estão devidamente otimizados, e que eventuais dificuldades decorrem do critério acadêmico de pré­requisitos.

No ciclo profissional, no entanto, a maior parte das matérias tem como pré­requisitos disciplinas do ciclo básico. Logo, academicamente, não há restrições a se cursar matérias de qualquer um dos 4 períodos, mas, na prática, os horários delas se tornam proibitivos.

A coordenação recebe queixas isoladas, mas não dispõe de informações agregadas sobre as necessidades dos estudantes para tomar decisões que os beneficie, sem correr o risco de estar tratando casos isolados como regra.

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1.3 Sobre a Organização A presente análise tem como base as experiências dos alunos matriculados no

curso de Sistemas de Informação da Universidade Federal de Pernambuco, bem como sua atual coordenação e professores, obtidas através de entrevistas narrativas. Informações sobre as regras de negócio da matrícula foram obtidas por pesquisas documentais do perfil curricular do curso e do manual acadêmico da universidade.

1.4 Objetivos Organizacionais

A Coordenação do Curso de Sistemas de Informação em consonância com a UFPE e a União tem como objetivos:

Gerir o funcionamento do Curso de Sistemas de Informação; Otimizar recursos; Aumentar a quantidade de estudantes formados.

1.5 Stakeholders

Os stakeholders incluem a equipe de desenvolvimento e gestão do projeto: Amanda Rodrigues, Dayse Ferreira e José Durval Campello. Os professores Jaelson Castro e Carla Taciana.

Os professores são indiretamente afetados, pois lidam com salas esvaziadas. CIn/UFPE e União também são indiretamente afetados, visto que o quadro atual constitui um desperdício de recursos.

Alunos e coordenadores são diretamente afetados pelo projeto; por esta razão, representantes destas classes vão compor o Time de Clientes, que acompanharão o projeto continuamente.

A coordenação recebe solicitações individuais dos alunos, em geral, fora do prazo, quando o período de cadastro de componentes já foi finalizado e nada mais pode ser feito. Monta o horário tentando conciliar a agenda dos diversos professores. Tem a missão de otimizar recursos.

Stakeholder Envolvimento

Professores Comprometem a interatividade, a troca de conhecimentos e o potencial das aulas e podem ter seus horários alterados para adequação da grade de horários.

Alunos Sofrem atraso na conclusão do curso.

Coordenação

Recebe solicitações individuais dos alunos, em geral, fora do prazo, quando o período de cadastro de componentes já foi finalizado e nada mais pode ser feito. Monta o horário tentando conciliar a agenda dos diversos professores. Tem a missão de otimizar recursos.

Tabela 1: Envolvimento dos Stakeholders

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1.6 Escopo do Processo Concentramo­nos no processo o qual pode ser iniciado pela iniciativa de um

estudante de solicitar a alteração de horários ou pela elaboração da pré­matrícula pela coordenação (após o fim das atividades do semestre); e que é findado pelo efetivo início da matrícula.

2. Especificação de Requisitos

Para melhor identificar os requisitos, estes serão numerados de acordo com o seu tipo (funcional ou não funcional), como representado a seguir:

Se o requisito for funcional, seu ID terá como início “RF”. Exemplo: “[RF001]”. Se o requisito for não funcional (ou de qualidade de sistema), seu ID terá como

início “RNF”. Exemplo: “[RNF001]”. Para registrar a prioridade dos requisitos, estes serão divididos em três grupos de

prioridade: Essencial, Importante e Desejável. Abaixo seguem suas descrições:

Essencial: Os requisitos essenciais são aqueles que possuem a mais alta prioridade, pois influenciam diretamente no funcionamento e objetivo do sistema. Sem eles, o sistema não atenderá ao seu objetivo final.

Importante: Os requisitos importantes são aqueles que, apesar de não

influenciarem diretamente no funcionamento do sistema (mas ajudam a melhorá­lo), fazem parte do objetivo do mesmo. Ou seja, podem ser deixados de lado, mas o recomendável é implementá­los.

Desejável: Os requisitos desejáveis são aqueles que não influenciam nas funcionalidades básicas do sistema, ou seja, o sistema funcionaria mesmo se estes não fossem implementados. Esses requisitos provavelmente serão implementados somente nas versões posteriores do sistema.

2.1 Requisitos Funcionais

Abaixo estão listados os requisitos funcionais, de acordo com o padrão definido anteriormente. A ordenação dos requisitos é realizada pela sua prioridade, em que os Essenciais seguem ao topo.

2.1.1 [RF001] Cadastro de Coordenador

Descrição: A aplicação deve oferecer ao usuário Coordenador um mecanismo que possibilite­o se cadastrar para ter acesso exclusivo às análises. Só pode ser cadastrada uma conta por e­mail do CIn. O cadastramento será necessário para que o usuário possa usufruir das funcionalidades exclusivas da aplicação. Prioridade: Essencial.

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2.1.2 [RF002] Ranking de Disciplinas Eletivas

Descrição: Um coordenador pode ver um ranking das disciplinas eletivas ordenado pelo número de alunos interessados, para priorizar as disciplinas mais procuradas. Prioridade: Essencial.

2.1.3 [RF003] Seleção de Disciplinas Obrigatórias

Descrição: Um estudante pode escolher as disciplinas obrigatórias que gostaria de cursar nos semestres seguintes, para identificação das matérias mais solicitadas. Prioridade: Essencial.

2.1.4 [RF004] Visualizar Requisitos

Descrição: Um estudante pode visualizar quais os pré­requisitos e co­requisitos das matérias que selecionar, para evitar selecionar matérias que não esteja apto a cursar. Prioridade: Essencial.

2.1.5 [RF005] Seleção de Disciplinas Eletivas

Descrição: Um estudante pode escolher quais disciplinas eletivas teria interesse em se matricular no semestre seguinte, para identificação das eletivas com mais interessados. Prioridade: Essencial.

2.1.6 [RF006] Ranking de Disciplinas Procuradas em Conjunto

Descrição: Um coordenador pode ver quais disciplinas de períodos diferentes são mais procuradas em conjunto, para evitar que sejam colocadas no mesmo horário. Prioridade: Essencial.

2.1.7 [RF007] Visualização de Horários

Descrição: Um coordenador pode visualizar os horários das disciplinas em forma de tabela, para facilitar a interpretação. Prioridade: Desejável.

2.1.8 [RF008] Simulador de Horários

Descrição: Um coordenador pode modificar os horários das disciplinas na tabela, para testar cenários. Prioridade: Desejável.

2.1.9 [RF009] Visualização de estatísticas

Descrição: Um coordenador pode visualizar quantos alunos estarão conseguindo se matricular nas matérias que solicitaram, para avaliar e comparar cenários. Prioridade: Desejável.

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2.1.10 [RF010] Cadastro de Aluno Descrição: Um estudante pode se cadastrar, para permitir editar as respostas. Prioridade: Desejável.

2.1.11 [RF011] Cadastro de Matérias Cursadas

Descrição: Um estudante pode cadastrar as matérias que já cursou, para checagem automática de requisitos. Prioridade: Desejável.

2.1.12 [RF012]Solicitação de Número de Matrícula

Descrição: Um estudante deve fornecer seu número de matrícula, para garantir a unicidade do cadastro. Prioridade: Importante.

2.1.13 [RF013] Limite de Matérias

Descrição: Um estudante pode selecionar no máximo 5 matérias com horário determinado (matérias como monitoria e estágio tem horário flexível), para evitar que selecione mais matérias do que o horário permite. Prioridade: Importante.

2.2 Requisitos Não Funcionais

Abaixo estão listados os requisitos não funcionais (ou de qualidade de sistema), de acordo com o padrão definido no tópico 2. A ordenação dos requisitos é realizada pela sua prioridade, em que os Essenciais seguem ao topo.

2.2.1 [RNF001] Usabilidade

Descrição: A aplicação deve ser de fácil utilização, de modo que o usuário seja capaz de utilizar de suas funcionalidades sem precisar se preocupar em procura­las pela página. Prioridade: Essencial.

2.2.2 [RNF002] Segurança

Descrição: A aplicação deve ser segura a ponto do usuário ser capaz de utilizá­la sem se preocupar com as informações de sua conta. Prioridade: Essencial.

2.2.3 [RNF003] Disponibilidade

Descrição: O usuário deve ter o site disponível a qualquer hora durante o período de pré­matricula, para garantir o acesso. Prioridade: Essencial.

2.2.4 [RNF004] Desempenho

Descrição: As operações da aplicação não podem ter uma demora demasiadamente grande. Prioridade: Importante.

2.2.5 [RNF005] Confiabilidade dos dados

Descrição: O sistema deve estar online 24h por dia. Prioridade: Importante.

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3. Modelagem Orientada a Objetivos A modelagem do processo é feita com base na notação i* (i estrela).

3.1 Modelo de Dependência Estratégica AS­IS O êxito da coordenação na tentativa de ter mais estudantes formados, está

inerentemente condicionado ao desempenho de cada estudante em sua jornada rumo à graduação. O processo de pré­matrícula de matérias eletivas, realizado pela coordenação semestralmente, tambem depende da participação discente para ser realizado. As solicitações de alterações de horário de matérias, requisitadas pelos alunos para solução de evidente choque de horário, dependem da anuência da coordenação e qualquer alteração no horario e oferta de matérias depende da disponibilidade e aceitação dos professores.

Figura 1 ­ Modelo de Dependência Estratégica AS­IS

3.2 Modelo de Razão Estratégica AS­IS

Os alunos têm como principal objetivo se graduar. Para isso, é preciso que cursem todas as matérias do perfil curricular, eletivas e obrigatórias. Pela regra de negócio da universidade é preciso cumprir os pré­requisitos e co­requisitos para estar apto a se matricular nas matérias, assim, priorizar disciplinas que sirvam como pré­requisitos para

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outras, amplia as opções tanto de eletivas quanto de obrigatórias na matrícula. Existe uma carga horária de matérias eletivas a ser cumprida, mas o aluno tem

autonomia para decidir quais deseja cursar. É natural que os alunos tenham predileções por algumas matérias em detrimento de outras, baseados em sua área de interesse, na afinidade com o professor ou critérios pessoais.

O processo de pré­matrícula é utilizado para pautar a escolha das matérias eletivas a serem ofertadas a cada período e sua disposição na grade de horários. Assim, preencher o formulário amplia as chances de conseguir se matricular nas matérias desejadas.

De modo geral, deseja­se cumprir a carga horária do curso no menor prazo possível, o que na prática se traduz em se matricular no máximo de matérias que o horário comporte por período; o que se torna impossível quando as matérias são ofertadas no mesmo horário. Apenas as matérias sem choque de horário são aproveitáveis, mas ainda assim é preciso que haja adequação entre os horários das matérias e a disponibilidade individual de cada aluno para que estes se matriculem. Solicitar a alteração da grade de horários é a alternativa a quem se depara com horários inconvenientes.

Nota­se ainda que a tentativa de cursar matérias eletivas para adiantar o curso é inócua, visto que, mesmo em um caso extremo, no qual se consiga cursar ou dispensar todas as eletivas do curso preliminarmente, ainda seriam necessários 2 anos para cursar as matérias obrigatórias do ciclo básico, em virtude do encadeamento de pré­requisitos, e mais 2 anos para cursar as matérias obrigatórias do ciclo profissional, pois todas são ofertadas nos mesmos dias e horários. Portanto, priorizar matérias eletivas tem o efeito contrário, de atrasar a graduação.

A missão primordial da coordenação é manter o curso de Sistemas de Informação em funcionamento. Para isso, é realizado o Gerenciamento do Curso, que se decompõe em tarefas como avaliar solicitações de alunos; efetuar o cadastro de matérias no Sig@; bem como buscar a otimização de recursos, afinal a universidade é uma estrutura imensa de pessoas e recursos físicos que deve gerar resultados, que no pilar do ensino pode ser quantificado na forma de alunos graduados; além da indispensável alocação de horários, tentando atender aos interesses de professores e alunos. O processo de pré­matrícula tem auxiliado nessa tarefa de montagem da grade de horários.

Aos professores, é inconveniente ter seus horários alterados. Eles desejam horários estáveis que lhes permitam otimizar o tempo e preferem ministrar matérias relacionadas à sua área de especialização.

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Figura 2 ­ Modelo de Razão Estratégica AS­IS

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3.3 Modelo de Dependência Estratégica TO­BE

O sistema de informação depende dos cadastros dos estudantes para o obter os dados sobre as matérias que planejam se matricular nos semestres seguintes. Tais dados são o insumo para as análises do sistema.

Os alunos, por sua vez, passam a depender do sistema para dispor de uma grade de horários mais conveniente. O Sistema funciona como agregador de dados, gerando sugestões que beneficiem estatisticamente a maioria dos estudantes, substituindo as solicitações diretas à coordenação, processo com eficácia nula, em virtude dos riscos associados a qualquer mudança, afinal a melhoria para um aluno, pode significar piora para outro.

O Sistema também assume o papel de interlocução, pois depende que a coordenação adote as sugestões para que a reforma da grade de horários se concretize.

A coordenação irá dispor de uma série de informações graças ao sistema: a listagem de matérias mais procuradas em conjunto, possíveis arranjos de horários poderão ser gerados pelo simulador e a quantidade de alunos beneficiados pelo cenário simulado.

Figura 3 ­ Modelo de Dependência Estratégica TO­BE

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3.4 Modelo de Razão Estratégica TO­BE

O Sistema objetiva que as matérias mais procuradas sejam dispostas de forma mais conveniente no horário, permitindo que mais estudantes tenham a oportunidade de cursá­las. Tal objetivo pretende ser alcançado através de uma reforma na grade de horários a ser promovida utilizando os recursos do sistema.

O Sistema nada mais é do que um sistema de suporte a decisão que consiste em: um site para coleta de dados dos estudantes sobre as matérias em que pretendem se matricular; uma ferramenta de simulação da grade de horarios, facilitando o trabalho dos coordenadores de montar arranjos viáveis de matérias; exibição da quantidade de alunos contemplados pelo arranjo da grade de horários; e um ranking contendo os pares de matérias de períodos distintos mais procurados em conjunto, que portanto não devem ser ofertados em dias e horários coincidentes.

Vale notar, que a tarefa gerencial de avaliar solicitações individuais de alteração de horário passou a ser desnecessária, pois o sistema assume a função analítica de identificar alterações positivas para a maioria dos estudantes, a partir da informação de em quais matérias planejam se matricular. Isto posto, ao se deparar com horários inconvenientes, a melhor alternativa para os estudantes é explicitar seu caso, cadastrando­o no Sistema.

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Figura 4 ­ Modelo de Razão Estratégica TO­BE

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4. Modelagem Orientada a Fluxograma

4.1 Modelo BPMN do Processo AS­IS O primeiro processo descreve a pré­matrícula como ocorre atualmente. Ao fim das atividades

do semestre, a coordenação define quais disciplinas eletivas poderão ser ofertadas e disponibiliza um formulário de pré­matrícula aos alunos, a fim de descobrir se há interesse nas mesmas por parte dos alunos. Os alunos então analisarão as disciplinas ofertadas e decidirão quais delas deverão cursar. Após a decisão, eles deverão preencher e enviar o formulário. Ao fim do período de pré­matrícula, a coordenação analisará os dados enviados pelos alunos para decidir quais disciplinas serão ofertadas. Eventualmente, a coordenação necessitará cadastrar esses componentes no SIG@ e os alunos deverão aguardar o período de matrícula para so então poderem se matricular.

Caso em algum momento o aluno deseje solicitar modificação de horário de alguma disciplina devido a choque de horário com alguma outra que ele deseje cursar, ele deverá entrar em contato com a coordenação, que analisará a viabilidade do pedido. Caso o pedido seja inviável, a coordenação notificará o aluno; caso seja viável, entrará em contato com os professores afetados pela mudança para saber se eles estão de acordo. Caso estejam, a coordenação deverá modificar o horário e entrar em contato com o aluno. Caso não estejam, se houver outro professor que possa ministrar a disciplina, o mesmo também será contactado. O processo se repete até que se encontre um professor que esteja de acordo ou quando não houver mais professores disponíveis para a disciplina. Neste caso, o aluno também deverá ser notificado. Após a notificação (positiva ou negativa), o aluno deverá aguardar pelo período de matrícula para então poder se matricular. Se o período de cadastramento de componentes se iniciar, o processo deve ser interrompido, com a notificação ao aluno, que deverá aguardar o período de matrícula.

4.1.1 Pré­Matricula

Figura 5 ­ Modelo BPMN AS­IS ­ Processo de Pré­matrícula

4.1.2 Modificação de Hórario

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Figura 6 ­ Modelo BPMN AS­IS ­ Processo de Modificação de Horário

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4.2 Modelo BPMN do Processo TO­BE

Figura 7A ­ Modelo BPMN TO­BE

Na modelagem TO­BE os processos de modificação de horário e pré­matrícula, se uniram em um só. Fazendo com que agora o periodo de modicação esteja bem determinado.

Além de agora existirem atividades automatizadas pelo sistema, para ajudar na decisão de quais cadeiras serão ofertadas no semestre, e resolver possiveis choques de horários. E deixar a comunicação entre a coordenação e o aluno mais formal.

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Figura 7B ­ Modelo BPMN TO­BE

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Figura 7C ­ Modelo BPMN TO­BE

5. Conclusões

Baseado nas entrevistas com stakeholders e consultas a documentações fomos capazes de fazer a modelagem do processo atual orientado a fluxo na notação BPMN e orientado a objetivos na notação i*. Esse conjunto de analises possibilitou a elaboração de solução focada nos problemas e oportunidades identificados. A solução consistiu na elaboração de um sistema de informação, integrado a uma reformulação do processo.

Do ponto de vista processual, ao ser divulgado como meio oficial de solicitação e estipular datas para início e fim do cadastro, naturalmente temos o processo formalizado, evitando a eclosão de reclamações em um período no qual nada mais possa ser feito.

Em contraponto ao atual sistema de pré­matrícula que fornece sugestões para maximizar o numero de inscritos nas matérias eletivas, o que pode gerar distorções, como dificultar o acesso a disciplinas obrigatórias; por cadastrar tanto disciplinas eletivas quanto

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obrigatórias, as sugestões fornecidas pelo sistema de informação proposto tem carater de otimização global.

O sistema visa automatizar a organização dos alunos por sua essência. Mesmo estudantes que não se conhecem, se desejam se matricular nas mesmas matérias serão agrupados pelo sistema. Os maiores agrupamentos terão apelo semelhante a um grupo de estudantes fazendo solicitações ou abaixo­assinados. E embora não haja nenhuma ação direta em relação aos professores, fornecemos sólidos argumentos de persuasão sobre a importância da questão.

No aspecto tecnológico, a despeito da dificuldade algorítmica em se criar uma solução completamente automatizada, que faça todas as combinações de horário e selecione a opção ideal; seria fornecido um ambiente de simulação que facilita a investigação manual.

O sistema sana a carência de dados relacionados ao problema. Ele fornecerá estatísticas da quantidade de alunos beneficiados ou prejudicados pelos arranjos de horário, bem como informará os pares de disciplinas mais procurados, incluindo obrigatórias e eletivas. Esperamos que a solução seja adotada e o acesso a essas informações sirva de suporte à tomada de decisão, gerando uma grade de horários que atenda ao anseio dos estudantes, o que repercute na motivação dos estudantes, na taxa de alunos graduados, na qualidade das aulas e do curso como um todo.

A. Glossário

Pré­requisito/Co­requisito: São condições que devem ser satisfeitas para que determinado componente curricular possa ser cursado. O pré­requisito é composto por um ou mais componentes curriculares já cursados anteriormente com aproveitamento, ou pela carga horária, ou pelo número de créditos já acumulados pelo estudante até então. O co­requisito é também composto por um ou mais componentes curriculares, devendo o componente curricular e seu co­requisito serem cursados simultaneamente.

Choque de horário: Evento que ocorre quando duas disciplinas possuem horários em comum, que se sobrepõem, impossibilitando cursá­las simultaneamente.

Ciclo básico: Os 4 primeiros períodos do curso. Ciclo profissional: Os 4 últimos períodos do curso. Disciplina Eletiva: São atividades que o estudante deve escolher e cursar dentro

do seu curso até atingir a carga horária estabelecida no perfil curricular do seu curso para as atividades eletivas.

Disciplina Obrigatória: Disciplina que é integrante do currículo pleno de um estabelecimento de ensino que, por lei ou norma regimental, é de frequência e avaliação obrigatórias para o aluno.

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Estudante Blocado/Não blocado:O estudante é considerado “blocado" quando, a cada período letivo ao longo de sua vida acadêmica, sempre se matricula em todas as disciplinas/atividades curriculares previstas na periodização do seu curso, obtendo aproveitamento em todas elas, sem reprovação, cancelamento de disciplinas, trancamento do semestre, nem matrícula vínculo. Caso contrário, o estudante é considerado “não blocado".

Sig@: Sistema de Informação e Gestão Acadêmica. Stakeholder: Pessoa ou instituição de algum modo interessada ou afetada pelo

projeto. Time de Clientes Stakeholders escolhidos para acompanhar o projeto

regularmente, fornecendo informações, tomando decisões e validando entregas.

Referências Bibliográficas

[1] UFPE. Manual Acadêmico. 2013. Disponvel em: <http://www.ufpe.br/proacad/images/manual_academico/manual_academico_2013.pdf>. Acesso em: 13 de Abril de 2016.

Relatório da Equipe

Nesta última seção, segue a porcentagem de esforço de cada membro da equipe. Nome Papel Esforço na equipe Assinatura

Amanda Rodrigues I* 33%

Dayse Ferreira Documentação 33%

José Durval Campello BPMN 34%

Tabela 2: Porcentagem de esforço dos membros da equipe.

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