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“Ecoeficiência na Vida das Empresas”

Maio 2013

YMT – Young Managers Team 2012

BCSD Portugal – Business Council for Sustainable Development Portugal

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Índice

1. Introdução ............................................................................................................................. 5

2. Como funciona o Guia do Formador ..................................................................................... 7

3. Preparação da Formação ...................................................................................................... 9

3.1. Estudar o conteúdo formativo ...................................................................................... 9

3.2. Conhecer o grupo de formandos .................................................................................. 9

3.2.1. Adequar a formação ao grupo a que se destina ................................................... 9

3.2.2. A aprendizagem: características e barreiras ....................................................... 10

3.2.3. Conflitos: prevenir e mitigar ............................................................................... 10

3.3. Planear a formação ..................................................................................................... 10

3.3.1. Planeamento Temporal ....................................................................................... 11

3.3.2. Métodos Pedagógicos (Transmissão de Informação) ......................................... 12

3.3.3. Materiais Necessários ......................................................................................... 13

3.3.4. Ferramentas Dinamizadoras ............................................................................... 13

3.3.5. Manual do Formando .......................................................................................... 14

3.3.6. Planear as Atividades .......................................................................................... 14

4. Uma Formação em 5 blocos ................................................................................................ 15

4.1. Bloco 1: O Início ........................................................................................................... 15

4.2. Bloco 2: Ecoeficiência – o que é? ................................................................................ 16

4.3. Bloco 3: A aplicação da ecoeficiência nas empresas ................................................... 16

4.4. Bloco 4: Revisão de conceitos e apresentação de dicas e boas práticas .................... 17

4.5. Bloco 5: Avaliação e Feedback .................................................................................... 18

5. Lista de atividades ............................................................................................................... 21

5.1. Atividades Bloco 1: O Início ......................................................................................... 23

5.1.1. Atividade 1: Conhecer o outro ............................................................................ 24

5.1.2. Atividade 2: Apresentações a pares .................................................................... 26

5.1.3. Atividade 3: Inquérito de aferição de conhecimentos – pré-formação (formato

eletrónico) ........................................................................................................................... 27

5.1.4. Atividade 4: Inquérito de aferição de conhecimentos – durante a formação

(presencial) .......................................................................................................................... 28

5.2. Atividades Bloco 2: Ecoeficiência – o que é? .............................................................. 29

5.3. Atividades Bloco 3: A aplicação da ecoeficiência nas empresas ................................. 31

5.3.1. Atividade 5: Reengenharia de Processos/ Serviços ............................................. 32

5.3.2. Atividade 6: Revalorizar subprodutos ................................................................. 34

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5.3.3. Atividade 7: Reconceber produtos ...................................................................... 35

5.3.4. Atividade 8: Repensar mercados ......................................................................... 36

5.4. Atividades Bloco 4: Revisão de conceitos e apresentação de dicas e boas práticas .. 38

5.4.1. Atividade 9: Dicas e boas práticas ....................................................................... 39

5.5. Atividades Bloco 5: Avaliação e Feedback .................................................................. 40

5.5.1. Atividade 10: Inquérito de avaliação ................................................................... 41

5.5.2. Atividade 11: Inquérito de feedback ................................................................... 42

6. Bibliografia .......................................................................................................................... 43

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1. Introdução

Frequentemente a informação disponível sobre a ecoeficiência nas empresas não chega a

todos os seus colaboradores, apesar de existirem alguns indivíduos ou grupos especializados

neste tema. Para minimizar estas situações, a presente abordagem auxilia-os a compreender a

importância da ecoeficiência e prepara-os para uma aprendizagem estratégica sobre a

empresa, fomentando o sucesso da mesma.

O programa de formação “Ecoeficiência na Vida das Empresas” pretende demostrar aos

colaboradores das várias organizações a relevância deste tema no dia-a-dia da empresa, no

ciclo de vida dos seus produtos e como uma ferramenta essencial tanto para o futuro da sua

empresa, como do planeta. Foi desenvolvido com base no documento “Eco-efficiency, Learning

Module” elaborado pelo World Business Council for Sustainable Development (WBCSD) e com

base em conceitos e boas práticas das empresas parceiras do Business Council for Sustainable

Development Portugal (BCSD Portugal).

É composto por dois documentos principais – o presente Guia do Formador e o Manual do

Formando – que permitem que o formador (colaborador da empresa ou formador externo) se

consiga preparar devidamente para ministrar a formação. Complementarmente são

disponibilizados materiais de apoio e apresentam-se também algumas ligações a outros

documentos que focam esta temática.

Este Guia do Formador apresenta uma abordagem geral da formação, desde a sua preparação

à aferição final de conhecimentos, passando por sugestões de como apresentar os conceitos e

explorá-los dinamicamente com o grupo de formandos, no entanto ressalva-se que este Guia

não é um substituto de ações de formações para formadores. Com vista à melhoria contínua, o

guia prevê também uma sessão de “feedback”, permitindo melhorar a sua experiência

enquanto formador e a de quem irá receber futuras edições da formação.

Para aprofundar o conhecimento sobre ecoeficiência e preparar o programa, deve consultar

não só o Manual do Formando, como também outros materiais. Abaixo listam-se alguns

documentos disponíveis através do BCSD Portugal/ WBCSD, embora se encoraje fortemente

conhecer a realidade da(s) empresa(s) dos participantes:

“A Ecoeficiência, Criar Mais Valor com Menos Impacto” 1, BCSD Portugal;

“Medir a Ecoeficiência, Um Guia para Comunicar o Desempenho da Empresa” 2, BCSD

Portugal;

“Eco-efficiency, Learning Module” 3, WBCSD.

1 http://www.bcsdportugal.org/eco-eficiencia/438.htm

2 http://www.bcsdportugal.org/medir-a-eco-eficiencia/510.htm

3 http://www.wbcsd.org/pages/EDocument/EDocumentDetails.aspx?ID=13593&NoSearchContextKey=true

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2. Como funciona o Guia do Formador

Este guia está estruturado de modo a oferecer uma visão global da formação, auxiliando a sua

preparação e as sessões com os formandos. Não deve ser encarado como um caminho único,

uma vez que o formador pode, e deve, ajustar a formação ao seu modo de transmitir a

informação e, acima de tudo, aos formandos com quem irá interagir.

A formação é explorada por blocos, de modo a facilitar a sua preparação, organizar os

conceitos a abordar e atividades a desenvolver. Em cada parte são apresentados os conceitos a

apreender e sugeridas atividades.

Bloco 1: Abordagem ao grupo, tanto do ponto de vista social, como do ponto de vista

informativo. Prepara os formandos para a formação, uma vez que pode haver

diferentes de experiências, permite conhecê-los e apresentá-los entre si, bem como

afere os conhecimentos iniciais para determinar o nível de conhecimento do grupo e o

seu grau de homogeneidade.

Bloco 2: Apresentação de conceitos introdutórios sobre a ecoeficiência.

Bloco 3: Ligação entre a ecoeficiência e as empresas, nomeadamente como é que esta

pode ser aplicada e estimulada na(s) empresas(s).

Bloco 4: Sumário dos conceitos abordados durante a formação, de forma a reunir os

principais conceitos e reforçar as suas interligações e aplicações na(s) empresa(s).

São também apresentados exemplos de “boas práticas” aplicados tanto no ambiente

profissional/ empresarial, como na vida pessoal e nas habitações.

Bloco 5: Avaliação dos conhecimentos adquiridos e questionário de feedback.

Ao longo do planeamento da formação, são sugeridas atividades, que estão disponíveis no

final do documento, na “Lista de Atividades”. Estas podem ser adaptadas de acordo com a

informação disponível ou para introduzirem um caso prático ou um desafio que a empresa

queira desenvolver com os seus colaboradores. Cada atividade é apresentada com a seguinte

estrutura:

Objetivos da atividades;

Apresentação;

Materiais necessários;

Duração prevista.

O capítulo seguinte foca a preparação da formação em diferentes áreas, tais como o estudo do

conteúdo formativo, o grupo de formandos e o planeamento da formação. Neste último ponto

são focados vários aspetos, tal como o planeamento temporal, os materiais necessários e

algumas ferramentas que podem ser utilizadas para dinamizar os momentos formativos em

grupo.

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3. Preparação da Formação

Preparar a formação envolve três campos de ação principais: estudar o conteúdo formativo

que será abordado, inteirar-se das características do grupo de formandos – nível de

conhecimentos de ecoeficiência, proveniência e possíveis ligações, valores e cultura

empresarial – e planear a formação, incluindo identificar os riscos e oportunidades do local

onde será dada a formação e as necessidades associadas.

3.1. Estudar o conteúdo formativo

Sentir-se-á mais à-vontade se estiver seguro do que irá apresentar, e os próprios formandos

sentirão essa segurança de um modo positivo. Por esse motivo, deve rever os conceitos a

abordar (com mais profundidade do que a que irá ser utilizada durante a formação) e preparar

possíveis perguntas que possam surgir. Caso o questionem sobre algo de que não sabe,

lembre-se que não necessita de saber tudo – nesse caso, é benéfico saber indicar onde

encontrar a resposta e/ ou tomar nota da mesma e posteriormente enviar a resposta ao

grupo.

Lembre-se: este guia não apresenta a informação a abordar, dada a sua extensão, devendo o

formador consultar o Manual do Formando e demais documentos de apoios apresentados,

bem como explorar outras fontes e a(s) própria(s) empresa(s) dos formandos.

3.2. Conhecer o grupo de formandos

A formação deve ser interativa para melhor cativar quem a está a receber, potenciar a

assimilação dos conhecimentos e incentivar a sua aplicação prática e o desenvolvimento de

soluções inovadoras. Para isso, conhecer os formandos poderá ajudar a planear uma formação

que melhor se adapte aos objetivos dos mesmos, à sua cultura empresarial e à sua maneira de

ser.

Idealmente, poderá solicitar uma lista dos formandos com algumas informações: e-mail de

contacto, áreas em que trabalham dentro da(s) empresa(s), experiências profissionais, faixas

etárias e outras características pertinentes. Eventualmente será possível contactá-los antes da

formação, abrindo caminho a novas possibilidades – inquéritos de aferição, perguntas

comportamentais, etc.

Nota: nem sempre será possível conhecer o grupo de antemão, pelo que este aspeto deve ser

encarado como algo extra, que permite melhorar o planeamento da formação, mas não

imperativo.

3.2.1. Adequar a formação ao grupo a que se destina

Ecoeficiência é um tópico relativamente novo e estruturado de diferentes formas nas várias

organizações, a diferentes níveis e com diferentes informações. A seleção das ferramentas de

formação e dos tópicos é muito relevante para o tipo de empresa e o tipo de audiência. Deve

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ter em conta os diferentes níveis de conhecimento dos formandos e a possível variedade de

funções, bem como personalizar o que preparar de acordo com as necessidades e

preocupações de cada empresa e de acordo com os objetivos pretendidos.

3.2.2. A aprendizagem: características e barreiras

A aprendizagem é desejavelmente uma condição quase permanentemente presente na vida

de um indivíduo, seja a nível profissional, seja a nível pessoal. A aprendizagem não se restringe

a conteúdos científicos, mas a qualquer processo que leve à aquisição de novos

conhecimentos, novos saberes, novas ações. Acontece através de um processo contínuo,

dinâmico, subjetivo (é uma experiência pessoal), gradual e cumulativo.

A aprendizagem, especialmente num contexto de transmissão de conhecimento, é marcada

pela comunicação utilizada. Por este motivo, é necessário ter conta as possíveis barreiras de

comunicação para as minimizar ou mesmo eliminar. Tenha em atenção a complexidade da

mensagem que tenta passar, o tipo de linguagem utilizada, o contexto em que se realiza a

formação (voluntária ou não) e o estado de espírito dos formandos (concentrados,

desmotivados, apáticos, etc.). Seja empático e assertivo para potenciar o resultado da

formação!

3.2.3. Conflitos: prevenir e mitigar

Em formação várias ocasiões podem ocasionar conflitos, sejam eles interpessoais ou

organizacionais. O formador deve ter o cuidado de minimizar estas situações e de as mitigar,

quando ocorrem.

Entre outras ações, prefira uma disposição de sala em que todos os formandos se vejam e que

os consiga ver (por exemplo em U), evite exposições teóricas prolongadas, tenha cuidado ao

preparar atividades de grupo e/ou debates. Se um conflito despoletar, não se envolva

emocionalmente e não reaja impulsivamente a provocações, agressividade ou hostilidade.

3.3. Planear a formação

Planear a formação permite identificar a quem se destina, que matéria/ tema irá abordar, os

objetivos e métodos aplicar, o tempo necessário para a sua preparação e para o seu decorrer

e como e onde se irá realizar.

Para planear a formação poderá seguir os módulos indicados ou adaptá-los ao modelo que

melhor se ajustar a si e ao grupo de formandos. Em qualquer uma das alternativas, reserve

algum tempo para a preparação da formação com calma (tenha em mente uma relação de 2

horas de preparação para 1 hora de formação), pois todo o trabalho de preparação irá tornar a

formação mais fluída quando a mesma estiver a ocorrer.

Ao longo do planeamento poderá construir notas para utilizar durante a formação, que o

ajudem a lembrar dos pontos a mencionar e garantir que nenhum passou “em claro”. Tenha

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em atenção que as notas devem ser pequenos apontamentos esquemáticos ou com

palavras-chave, não devendo optar por notas extensas que o obriguem a ler.

3.3.1. Planeamento Temporal

Poderá seguir um esquema temporal mais ou menos rígido, conforme a experiência formativa

que possuir. Um esquema mais detalhado poderá tornar-se menos flexível a variações e um

esquema mais geral poderá tornar mais difícil a deteção antecipada de desvios e como reagir

aos mesmos, adaptando o planeamento a jusante. Não existe um esquema certo, portanto

adote um com o qual se sinta confortável a trabalhar.

Para além de planear os tempos de apresentação dos conceitos e das atividades, inclua

também tempo de agitação (“mess time”) no início/ final de cada bloco e em todas as

transições, bem como os tempos de pausa para lanchar/ almoçar/ espairecer.

Abaixo apresentamos três exemplos dos esquemas mencionados acima:

Bloco Duração Tempo Tópico Objectivos/ Acções Actividade(s)

5 5 Tempo de agitação - -

10 15 Introdução Apresentações (Formador e Participantes)

10 25 Expectativas e Objectivos O que os Participantes esperam; Apresentação dos objectivos, ligando às expectativas

5 30 Agenda Apresentar o que será feito e quanto tempo demorará

20 50 Energia & Alimentos Relação entre a nossa alimentação e os níveis de energia ao longo do dia.

2 52 Explicar o exercício

3 55 O que me dá Energia? (2 respostas por Participante)

10 65 O que nos dá Energia? (agrupar as respostas do grupo)

10 75 Como obter energia Que tipo de nutrientes dão energia e os tipos de energia.

15 90

3 93 Tempo de agitação - -

3 96 Explicar o exercício

3 99 O Meu Pequeno-Almoço e a minha Energia

10 109 Partilha com o grupo e identificar diferentes tipos de Pequenos-Almoços

3 112 Tempo de agitação - -

10 122 O que é um bom Pequeno-AlmoçoA importância do Pequeno-Almoço; que nutrientes são importantes e onde os encontrar;

os diferentes tipos de Pequeno-Almoço

10 132 Enfrentar o resto do dia Flutuações de energia do longo do dia e níveis de açúcar; a digestão e a concentração

3 135 Explicar o exercício

3 138 Depois do Pequeno-Almoço vem o… (1 resposta por Participante)

15 153 Ver quem come entre as grandes refeições e que flutuações de energia têm

2 155 Tempo de agitação - -

20 175 Quantas refeições por dia? Os lanches, os almoços, os jantares e as ceias - o quê e onde? (café, empresa, casa, etc.)

10 185 Resumindo e baralhando Recapitular as princiais ideias e conselhos a seguir

10 195 Feedback & Avaliação & Agradecimentos Registar impressões e feedback; as expectativas foram atingidas e avaliação; agradecer

10 205 Tempo de almofada -

Pausa

Fin

alA

No

ssa

Ener

gia

Exercício: O que nos Energiza?

Intr

od

uçã

o

Exercício: Como começamos o diaExercício prático sobre a relação entre o pequeno-almoço e o nível de energia ao longo do

dia e partilha dos diferentes pequenos-almoços dos participantes

Um

Lo

ngo

Dia

Exercício: E depois do dia começar? Exercício prático sobre a relação os hábitos alimentares diários e como nos afectam

Exercício prático: os nossos níveis de energia

Peq

uen

o-A

lmo

ço

Bloco Duração Tempo Tópico Objectivos/ Acções Actividade(s)

Tempo de agitação - -

Introdução Apresentações (Formador e Participantes)

Expectativas e Objectivos O que os Participantes esperam; Apresentação dos objectivos, ligando às expectativas

Agenda Apresentar o que será feito e quanto tempo demorará

20 Energia & Alimentos Relação entre a nossa alimentação e os níveis de energia ao longo do dia.

Explicar o exercício

O que me dá Energia? (2 respostas por Participante)

O que nos dá Energia? (agrupar as respostas do grupo)

10 Como obter energia Que tipo de nutrientes dão energia e os tipos de energia.

15 90

Explicar o exercício

O Meu Pequeno-Almoço e a minha Energia

Partilha com o grupo e identificar diferentes tipos de Pequenos-Almoços

Tempo de agitação - -

10 O que é um bom Pequeno-AlmoçoA importância do Pequeno-Almoço; que nutrientes são importantes e onde os encontrar;

os diferentes tipos de Pequeno-Almoço

10 Enfrentar o resto do dia Flutuações de energia do longo do dia e níveis de açúcar; a digestão e a concentração

Explicar o exercício

Depois do Pequeno-Almoço vem o… (1 resposta por Participante)

Ver quem come entre as grandes refeições e que flutuações de energia têm

Tempo de agitação - -

20 Quantas refeições por dia? Os lanches, os almoços, os jantares e as ceias - o quê e onde? (café, empresa, casa, etc.)

Resumindo e baralhando Recapitular as princiais ideias e conselhos a seguir

Feedback & Avaliação & Agradecimentos Registar impressões e feedback; as expectativas foram atingidas e avaliação; agradecer

10 200 Tempo de almofada -

20 190

15

20

120

17020

Um

Lo

ngo

Dia

Exercício: E depois do dia começar? Exercício prático sobre a relação os hábitos alimentares diários e como nos afectam

Fin

al

15

30

15 75

Intr

od

uçã

oA

No

ssa

Ener

gia

Exercício: O que nos Energiza? Exercício prático: os nossos níveis de energia

Pausa

Peq

uen

o-A

lmo

ço

Exercício: Como começamos o diaExercício prático sobre a relação entre o pequeno-almoço e o nível de energia ao longo do

dia e partilha dos diferentes pequenos-almoços dos participantes

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Maior grau de detalhe Menor grau de detalhe

3.3.2. Métodos Pedagógicos (Transmissão de Informação)

Considerando os quatro métodos tradicionais – expositivo, interrogativo, demonstrativo e

ativo – a escolha de um ou mais deve ter em conta as respetivas vantagens e desvantagens, a

sua adaptação à formação e ao grupo de formandos e também os objetivos a alcançar.

Ecoeficiência, como parte do desenvolvimento sustentável, é um tópico de extrema

importância para as organizações e a utilização exclusiva do método expositivo para

transmissão da informação, poderá levar a que os formandos, colaboradores das empresas,

não se sintam verdadeiramente motivados para serem verdadeiros agentes da mudança na

vida das empresas.

A utilização do método expositivo através do uso de apresentações audiovisuais, embora

permita fornecer uma elevada quantidade de conhecimentos e conteúdos em pouco tempo, é

também aquele em que a participação do formando é quase nula. Com a utilização do método

ativo, o formando é o sujeito da formação e aprende por descoberta pessoal, vivenciando a

situação, o que lhe permitirá interiorizar de forma mais rápida os objetivos da temática,

ecoeficiência. Desta forma, sempre que possível, aconselha-se a utilização do método

Bloco Duração Tempo Tópico Objectivos/ Acções Actividade(s)

Tempo de agitação - -

Introdução Apresentações (Formador e Participantes)

Expectativas e Objectivos O que os Participantes esperam; Apresentação dos objectivos, ligando às expectativas

Agenda Apresentar o que será feito e quanto tempo demorará

Energia & Alimentos Relação entre a nossa alimentação e os níveis de energia ao longo do dia.

Explicar o exercício

O que me dá Energia? (2 respostas por Participante)

O que nos dá Energia? (agrupar as respostas do grupo)

Como obter energia Que tipo de nutrientes dão energia e os tipos de energia.

15 90

Explicar o exercício

O Meu Pequeno-Almoço e a minha Energia

Partilha com o grupo e identificar diferentes tipos de Pequenos-Almoços

Tempo de agitação - -

O que é um bom Pequeno-AlmoçoA importância do Pequeno-Almoço; que nutrientes são importantes e onde os encontrar;

os diferentes tipos de Pequeno-Almoço

Enfrentar o resto do dia Flutuações de energia do longo do dia e níveis de açúcar; a digestão e a concentração

Explicar o exercício

Depois do Pequeno-Almoço vem o… (1 resposta por Participante)

Ver quem come entre as grandes refeições e que flutuações de energia têm

Tempo de agitação - -

Quantas refeições por dia? Os lanches, os almoços, os jantares e as ceias - o quê e onde? (café, empresa, casa, etc.)

Resumindo e baralhando Recapitular as princiais ideias e conselhos a seguir

Feedback & Avaliação & Agradecimentos Registar impressões e feedback; as expectativas foram atingidas e avaliação; agradecer

Tempo de almofada -

200

Um

Lo

ngo

Dia

170Exercício: E depois do dia começar? Exercício prático sobre a relação os hábitos alimentares diários e como nos afectam

Fin

al

50

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Exercício: O que nos Energiza? Exercício prático: os nossos níveis de energia

Pausa

Peq

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o-A

lmo

ço

120

Exercício: Como começamos o diaExercício prático sobre a relação entre o pequeno-almoço e o nível de energia ao longo do

dia e partilha dos diferentes pequenos-almoços dos participantes

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30

Intr

od

uçã

o

30A

No

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Ener

gia

75

30

Bloco Duração Tempo Tópico Objectivos/ Acções Actividade(s)

5 5 Tempo de agitação - -

10 15 Introdução Apresentações (Formador e Participantes)

10 25 Expectativas e Objectivos O que os Participantes esperam; Apresentação dos objectivos, ligando às expectativas

5 30 Agenda Apresentar o que será feito e quanto tempo demorará

20 50 Energia & Alimentos Relação entre a nossa alimentação e os níveis de energia ao longo do dia.

2 52 Explicar o exercício

3 55 O que me dá Energia? (2 respostas por Participante)

10 65 O que nos dá Energia? (agrupar as respostas do grupo)

10 75 Como obter energia Que tipo de nutrientes dão energia e os tipos de energia.

15 90

3 93 Tempo de agitação - -

3 96 Explicar o exercício

3 99 O Meu Pequeno-Almoço e a minha Energia

10 109 Partilha com o grupo e identificar diferentes tipos de Pequenos-Almoços

3 112 Tempo de agitação - -

10 122 O que é um bom Pequeno-AlmoçoA importância do Pequeno-Almoço; que nutrientes são importantes e onde os encontrar;

os diferentes tipos de Pequeno-Almoço

10 132 Enfrentar o resto do dia Flutuações de energia do longo do dia e níveis de açúcar; a digestão e a concentração

3 135 Explicar o exercício

3 138 Depois do Pequeno-Almoço vem o… (1 resposta por Participante)

15 153 Ver quem come entre as grandes refeições e que flutuações de energia têm

2 155 Tempo de agitação - -

20 175 Quantas refeições por dia? Os lanches, os almoços, os jantares e as ceias - o quê e onde? (café, empresa, casa, etc.)

10 185 Resumindo e baralhando Recapitular as princiais ideias e conselhos a seguir

10 195 Feedback & Avaliação & Agradecimentos Registar impressões e feedback; as expectativas foram atingidas e avaliação; agradecer

10 205 Tempo de almofada -

Pausa

Fin

alA

No

ssa

Ener

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Exercício: O que nos Energiza?

Intr

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Exercício: Como começamos o diaExercício prático sobre a relação entre o pequeno-almoço e o nível de energia ao longo do

dia e partilha dos diferentes pequenos-almoços dos participantes

Um

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Dia

Exercício: E depois do dia começar? Exercício prático sobre a relação os hábitos alimentares diários e como nos afectam

Exercício prático: os nossos níveis de energia

Peq

uen

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Bloco Duração Tempo Tópico Objectivos/ Acções Actividade(s)

Tempo de agitação - -

Introdução Apresentações (Formador e Participantes)

Expectativas e Objectivos O que os Participantes esperam; Apresentação dos objectivos, ligando às expectativas

Agenda Apresentar o que será feito e quanto tempo demorará

20 Energia & Alimentos Relação entre a nossa alimentação e os níveis de energia ao longo do dia.

Explicar o exercício

O que me dá Energia? (2 respostas por Participante)

O que nos dá Energia? (agrupar as respostas do grupo)

10 Como obter energia Que tipo de nutrientes dão energia e os tipos de energia.

15 90

Explicar o exercício

O Meu Pequeno-Almoço e a minha Energia

Partilha com o grupo e identificar diferentes tipos de Pequenos-Almoços

Tempo de agitação - -

10 O que é um bom Pequeno-AlmoçoA importância do Pequeno-Almoço; que nutrientes são importantes e onde os encontrar;

os diferentes tipos de Pequeno-Almoço

10 Enfrentar o resto do dia Flutuações de energia do longo do dia e níveis de açúcar; a digestão e a concentração

Explicar o exercício

Depois do Pequeno-Almoço vem o… (1 resposta por Participante)

Ver quem come entre as grandes refeições e que flutuações de energia têm

Tempo de agitação - -

20 Quantas refeições por dia? Os lanches, os almoços, os jantares e as ceias - o quê e onde? (café, empresa, casa, etc.)

Resumindo e baralhando Recapitular as princiais ideias e conselhos a seguir

Feedback & Avaliação & Agradecimentos Registar impressões e feedback; as expectativas foram atingidas e avaliação; agradecer

10 200 Tempo de almofada -

20 190

15

20

120

17020

Um

Lo

ngo

Dia

Exercício: E depois do dia começar? Exercício prático sobre a relação os hábitos alimentares diários e como nos afectam

Fin

al

15

30

15 75

Intr

od

uçã

oA

No

ssa

Ener

gia

Exercício: O que nos Energiza? Exercício prático: os nossos níveis de energia

Pausa

Peq

uen

o-A

lmo

ço

Exercício: Como começamos o diaExercício prático sobre a relação entre o pequeno-almoço e o nível de energia ao longo do

dia e partilha dos diferentes pequenos-almoços dos participantes

Bloco Duração Tempo Tópico Objectivos/ Acções Actividade(s)

Tempo de agitação - -

Introdução Apresentações (Formador e Participantes)

Expectativas e Objectivos O que os Participantes esperam; Apresentação dos objectivos, ligando às expectativas

Agenda Apresentar o que será feito e quanto tempo demorará

Energia & Alimentos Relação entre a nossa alimentação e os níveis de energia ao longo do dia.

Explicar o exercício

O que me dá Energia? (2 respostas por Participante)

O que nos dá Energia? (agrupar as respostas do grupo)

Como obter energia Que tipo de nutrientes dão energia e os tipos de energia.

15 90

Explicar o exercício

O Meu Pequeno-Almoço e a minha Energia

Partilha com o grupo e identificar diferentes tipos de Pequenos-Almoços

Tempo de agitação - -

O que é um bom Pequeno-AlmoçoA importância do Pequeno-Almoço; que nutrientes são importantes e onde os encontrar;

os diferentes tipos de Pequeno-Almoço

Enfrentar o resto do dia Flutuações de energia do longo do dia e níveis de açúcar; a digestão e a concentração

Explicar o exercício

Depois do Pequeno-Almoço vem o… (1 resposta por Participante)

Ver quem come entre as grandes refeições e que flutuações de energia têm

Tempo de agitação - -

Quantas refeições por dia? Os lanches, os almoços, os jantares e as ceias - o quê e onde? (café, empresa, casa, etc.)

Resumindo e baralhando Recapitular as princiais ideias e conselhos a seguir

Feedback & Avaliação & Agradecimentos Registar impressões e feedback; as expectativas foram atingidas e avaliação; agradecer

Tempo de almofada -

200

Um

Lo

ngo

Dia

170Exercício: E depois do dia começar? Exercício prático sobre a relação os hábitos alimentares diários e como nos afectam

Fin

al

50

30

Exercício: O que nos Energiza? Exercício prático: os nossos níveis de energia

Pausa

Peq

uen

o-A

lmo

ço120

Exercício: Como começamos o diaExercício prático sobre a relação entre o pequeno-almoço e o nível de energia ao longo do

dia e partilha dos diferentes pequenos-almoços dos participantes

45

30In

tro

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ção

30

A N

oss

a

Ener

gia

75

30

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expositivo conjugado com o método ativo, através da realização de trabalhos de análise em

equipas, estudos de caso, simulações e jogos.

3.3.3. Materiais Necessários

Planear uma formação e deparar-se com problemas por falta de materiais é muito aborrecido.

Para evitar estas situações, tenha em conta:

O espaço onde a formação vai decorrer – como é o espaço, que meios estão

disponíveis (projector, flipcharts, quadro branco, marcadores/ canetas, post-its, etc.),

como pode planear a disposição dos formandos (em U, em círculo, com mesas, etc.);

De que materiais necessita para as atividades que está a planear (cartões, cartolinas,

materiais previamente impressos e/ ou recortados) e número de conjuntos

necessários (número de formandos – recorde-se de contar com um conjunto para si

e/ ou outro conjunto suplente);

A quem poderá solicitar apoio se necessário, em especial se estiver a dar a formação

num local novo para si.

Efetue uma lista de tudo o que será necessário, incluindo quantidades. Atempadamente,

confirme o que já está disponível e, face ao que se encontra em falta, o que é necessário

preparar ou solicitar (e a quem). Use-a como uma “lista de verificação” antes do início da

formação.

3.3.4. Ferramentas Dinamizadoras

Existem várias ferramentas disponíveis para se obterem ideias e dinamizar a formação.

Recorde-se que a parte expositiva da formação pode ser mais interativa se pedir o contributo

dos participantes, em especial se puder conjugar diferentes materiais (por exemplo, flipchart e

apresentação PowerPoint).

Aqui ficam algumas ideias:

Tempestade de ideias (brainstorming): reunir ideias sobre um

determinado tema/ problema. Durante a fase de recolha de ideias

não há filtros, sendo que a escolha das ideias finais é feita apenas

numa fase posterior;

Jogo de cartões: através de cartões ou post-its cada participante

escreve uma ou mais ideias sobre um determinado tema/ problema,

que serão apresentados depois em grupo. Esta ferramenta é vantajosa

quando há participantes que são tímidos ou pouco participativos;

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Análise SWOT: a análise das forças (Strenghts), fraquezas

(Weaknesses), oportunidades (Opportunities) e ameaças (Threats)

de um cenário, ambiente ou empresa permite definir uma estratégia

para aproveitar as oportunidades e minimizar as ameaças,

aproveitar os pontos fortes e trabalhar os pontos fracos;

Mapas mentais (mindmaps): criar uma estrutura

hierárquica ou lógica entre diferentes ideias, criando

ou enfatizando ligações entre tópicos/ conceitos;

3.3.5. Manual do Formando

O Manual do Formando pode ser disponibilizado aos formandos em diferentes pontos da

formação – no final de um dos blocos, após a avaliação de conhecimentos ou contra a entrega

do questionário de feedback no final. Tenha em atenção que no momento da entrega há

sempre um maior nível de distração, pelo que poderá ser bom entregar o livro antes de uma

pausa, caso opte por fazê-lo durante a formação.

3.3.6. Planear as Atividades

As atividades são boas oportunidades para criar uma quebra de rotina e envolver ativamente

os participantes. Para assegurar que as mesmas correm de acordo com o esperado, atingindo

os objetivos propostos, apresentam-se alguns passos que podem ajudá-lo a planear as

atividades:

Ler a informação sobre cada atividade e consultar os elementos sugeridos, se

existirem;

Verificar os materiais e demais requisitos necessários à preparação da atividade;

Planear a duração de cada atividade, tendo em conta que podem demorar mais ou

menos tempo que o esperado de acordo com a menor ou maior envolvência dos

formandos. Seja flexível: planifique por excesso, mas saiba que também pode encurtar

as atividades, desde que os objetivos sejam alcançados.

Durante as atividades, quer sejam individuais ou em grupo, deve observar os formandos e

mostrar-se disponível para esclarecimentos. Se identificar desvios face ao planeado e que

podem por em causa os objetivos pretendidos para a atividade, corrija-os sem interferir

diretamente e/ou aproveite o resultado final para ter um momento de debate com o grupo.

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4. Uma Formação em 5 blocos

De seguida apresenta-se uma estrutura em cinco partes para a formação. Poderá agrupar ou

acrescentar outros blocos que entenda pertinentes e que tragam um valor acrescentado à

formação que vai realizar.

É aconselhável uma leitura inicial deste conteúdo, seguida de uma leitura acompanhada com

os materiais. Após estas leituras poderá mais facilmente realizar a adaptação que entender

necessária.

4.1. Bloco 1: O Início

Objetivos:

Dar-se a conhecer aos formandos;

Despoletar a apresentação dos formandos ao grupo;

Apresentar os objetivos da formação e como a mesma se desenrolará (horas);

Aferir os conhecimentos dos formandos relativamente à ecoeficiência.

Os primeiros momentos da formação podem influenciar como esta se desenrolará. Dado que,

habitualmente, uma formação não necessita de ser muito formal, quando se apresentar pode

dar não só o seu nome e experiência relevante, como também partilhar informações que

façam o grupo descontrair – por exemplo, se as pessoas falam de um hobby antes da sessão

iniciar, pode partilhar o seu.

Inclua de seguida – na ordem que preferir – a apresentação dos formandos a si e ao grupo, a

recolha de assinaturas/ preenchimento da lista de presenças, a apresentação dos objetivos da

formação e o enquadramento horário/ agenda da mesma.

A apresentação dos formandos pode ser feita de uma maneira mais rotineira – indicação do

nome, o que fazem, experiência no tema – ou utilizar uma atividade mais dinâmica, como a

sugerida na Atividade 1 ou Atividade 2.

Relativamente aos objetivos, pode apenas apresentá-los ou primeiro recolher as expectativas

dos formandos. Neste segundo caso, é feita a ponte com os objetivos, podendo ser explicado

que espectativas não serão abordadas (e que alternativas existem para as atingir).

Por fim, utilize um inquérito de aferição de conhecimentos para determinar em que nível se

encontram os formados – se tiver oportunidade de o enviar atempadamente aos formandos

(diretamente ou através da(s) empresa(s)), pode partilhar com o grupo os resultados globais

no início da formação. Estes resultados permitem determinar o nível de homogeneidade do

grupo e permitirão também estabelecer o progresso dos formandos no final da formação. Nas

Atividade 3 e Atividade 4 encontram-se disponível um exemplo de teste de aferição.

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4.2. Bloco 2: Ecoeficiência – o que é?

Objetivos:

Apresentar o conceito de ecoeficiência e a sua ligação com a sustentabilidade;

Apresentar os elementos fundamentais para a ecoeficiência;

Apresentar os benefícios da aplicação no contexto empresarial, como introdução à

parte 3 da formação.

O Bloco 2 corresponde à temática abordada no Manual do Formador4. Sendo uma parte

essencialmente expositiva, a preparação dos materiais e das atividades deve englobar ações

dinâmicas que prendam a atenção dos formandos e os envolvam. Tente obter exemplos (da

realidade nacional ou das próprias empresas) com que possa criar uma ligação com os

formandos e com “o mundo real”.

4.3. Bloco 3: A aplicação da ecoeficiência nas empresas

Objetivos:

Demonstrar os benefícios para as empresas da aplicação da ecoeficiência;

Identificar as oportunidades de negócio onde pode ser aplicada a ecoeficiência;

Apresentar casos reais de empresas que apostaram na ecoeficiência.

Após a abordagem inicial dos conceitos relacionados com a ecoeficiência, passa-se ao como

obter benefícios através da ecoeficiência. Está presente a introdução teórica das lógicas de

negócio que podem ser aplicadas, mas acima de tudo usam-se exemplos para demonstrar

como foram aplicadas diferentes metodologias para se obter mais com menos e encorajar os

formandos a serem agentes de mudança nas próprias empresas.

Os exemplos podem ser retirados dos materiais disponíveis ou dos casos de estudo disponíveis

no site do BCSD Portugal, mas também pode pedir antecipadamente informação às empresas

participantes e/ ou pedir aos formandos que recolham eles próprios informação para posterior

apresentação/ partilha, envolvendo-os e tornando-os também fontes de experiência para o

resto do grupo.

Apresentamos alguns casos de estudo que poderá utilizar na formação ou como base para

trabalhar exemplos diferentes:

Reengenharia dos Processos/Serviços

Atividade 5: análise de uma “situação atual” (fictícia ou não) e debate em grupos

sobre como melhorá-la através da reengenharia de processos.

4 Para mais informação podem também ser consultadas as obras indicadas na introdução deste Guia.

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Revalorização de subprodutos

Atividade 6: simulação em grupo “Que subprodutos podemos revalorizar em casa?”

(pode ser aplicado à empresa, se o formador tiver conhecimentos que o permitam

fazer).

Compostagem, reutilização de embalagens (garrafas => vasos), reaproveitar restos de

comida (“roupa velha”), etc.

Reconceber Produtos

Atividade 7: apresentação do conceito de “Reconceber produtos” analisando um ou

mais produtos, levando depois à análise do(s) produto(s) da(s) própria(s) empresa(s).

Repensar Mercados

Atividade 8: apresentação do conceito de “Repensar mercados” num caso de estudo

da indústria nacional, levando depois à análise dos mercados da(s) própria(s)

empresa(s).

4.4. Bloco 4: Revisão de conceitos e apresentação de dicas e boas

práticas

Objetivos:

Rever os conceitos apresentados na formação;

Apresentar dicas e boas práticas a seguir.

Após os casos de estudo sobre a aplicação de diferentes lógicas empresariais com vista ao

incremento da ecoeficiência, encontra-se a um passo da finalização da formação: revisão dos

conceitos e dicas & boas práticas a seguir.

Faz-se a revisão dos conceitos abordados ao longo da formação, podendo utilizar-se as

ferramentas dinamizadoras apresentadas neste guia, e focando as ligações entre os conceitos.

Esteja atendo(a) a possíveis dúvidas que possam surgir, em especial através da linguagem

corporal5, de modo a esclarecê-las.

De seguida apresenta-se um conjunto de dicas e boas práticas, não só empresariais, mas

também pessoais: este ponto pode ser mais ou menos interativo conforme o tempo

disponível. Pode optar por uma apresentação expositiva, mas aconselha-se optar por uma

abordagem mais interativa se tiver tempo disponível para tal, tal como na Atividade 9.

5 Exemplos: testa franzida, braços cruzados/ posição defensiva, tocar/ coçar o nariz, orelha ou pescoço –

mas não levando nada “à letra”!

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4.5. Bloco 5: Avaliação e Feedback

Objetivos:

Avaliar os conhecimentos obtidos durante na formação;

Recolher feedback relativamente à sua prestação, aos conteúdos e estrutura da

formação e também sugestões de melhoria.

A avaliação de conhecimentos, formal ou não-formal, permite tanto aos formandos como ao

formador ter uma ideia da assimilação dos conhecimentos durante a formação e que áreas

ficaram mais e menos consolidadas. Pode ser utilizado o teste de aferição disponível na

Atividade 10 e o resultado final pode ser qualitativo ou quantitativo.

Após a avaliação de conhecimentos poderá realizar a correção com o grupo e pedir os

resultados ou recolher os mesmos e corrigi-los. Uma oportunidade para o fazer é durante o

questionário de feedback.

Deverá efetuar uma avaliação da formação como forma de feedback, podendo optar por

fazê-la integralmente anónima ou permitir a colocação facultativa da identificação. Inclua

pontos sobre os meios e materiais disponíveis, a adequação do espaço, o seu desempenho,

sugestões de melhoria e se recomendariam a formação.

Este deve ser entregue na fase final da formação, explicando inicialmente qual o seu objetivo –

a melhoria contínua – e encorajando as pessoas a serem sinceras e claras. Provavelmente

receberá feedback positivo e negativo, o qual deve analisar com calma, identificando pontos a

melhorar e pontos fortes.

O feedback é como uma prenda, que pode aceitar ou recusar. Lembre-se que é mais fácil

evoluir sabendo os pontos a melhorar e os pontos a manter/ tornar mais fortes, e que pontos

de vista diferentes podem trazer algo de novo.

Por vezes os departamentos de formação das empresas têm os seus próprios formulários para

avaliação da formação/ recolha de feedback – verifique se tal é o caso. Se não existir um

documento pré-definido para ser utilizado, pode utilizar o da Atividade 11 ou criar o seu

próprio formulário. Neste último caso, tenha em mente os pontos abaixo e pode também

consultar outras fontes (livros, internet, etc.):

Mantenha a avaliação de feedback sucinta, preferencialmente em apenas uma ou

duas páginas A4;

Formule questões objetivas e maioritariamente “fechadas”, que abranjam diferentes

aspetos da formação – pedagógicos (formador e materiais), conhecimentos adquiridos

(expectativas, compreensão, aplicação futura dos conhecimentos) e aspetos físico-

temporais (espaço adequado, tempo suficiente);

Utilize uma escala de 3 a 5 opções de respostas e “Não sei/ Não respondo” para as

perguntas fechadas e deixe sempre uma pergunta/ espaço para comentários e

sugestões de texto livre;

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Questione pontos que poderão ser alterados futuramente – por exemplo, sequência

dos materiais, duração da formação. Por exemplo, se não prever ministrar a formação

no mesmo espaço, verifique se vale a pena colocar questões sobre o mesmo;

Inclua uma pergunta sobre se os formandos recomendariam esta formação,

opcionalmente perguntando porquê.

Tenha em atenção ao modo de devolução dos inquéritos de feedback, dando preferência a

situações que permitam manter o anonimato individual – por exemplo, colocação dos

formulários numa caixa ou colocados sobre a mesa voltados para baixo.

Poderá ainda recolher os e-mails dos participantes e enviar um questionário algum tempo

depois para saber o efeito a curto-médio prazo da formação. Lembre-se que o questionário

deverá ser anónimo, sem recolha do próprio e-mail. Neste momento poderá questionar se se

lembram do que foi falado, se aplicam os conhecimentos adquiridos, se consultam/

consultaram os materiais e apoio e/ ou se existe, nesse momento, alguma nova sugestão ou

comentário.

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5. Lista de atividades

Nesta secção do Guia do Formador apresentamos várias sugestões de atividades que podem

ser desenvolvidas ao longo da formação. O objetivo destas atividades é dinamizar a formação

envolvendo os formandos, de modo a facilitar a apreensão dos conceitos apresentados, a

fomentar o pensamento crítico e criativo relativamente à ecoeficiência e a tornar a formação

mais atrativa.

Para cada são indicados os objetivos da atividade, materiais são necessários, a sua duração

esperada e como se desenrola, mas tem liberdade para adaptar estas atividades ou mesmo

criar/ utilizar outras que ache indicadas!

Abaixo listam-se as atividades sugeridas por Blocos:

Bloco 1: O Início

Atividade 1: Conhecer o outro

Atividade 2: Apresentações a pares

Atividade 3: Inquérito de aferição de conhecimentos – pré-formação

(formato eletrónico)

Atividade 4: Inquérito de aferição de conhecimentos – durante a formação

(presencial)

Bloco 2: Ecoeficiência – o que é?

Bloco 3: A aplicação da ecoeficiência nas empresas

Atividade 5: Reengenharia de Processos/ Serviços

Atividade 6: Revalorizar subprodutos

Atividade 7: Reconceber produtos

Atividade 8: Repensar mercados

Bloco 4: Revisão de conceitos e apresentação de dicas e boas práticas

Atividade 9: Dicas e boas práticas

Bloco 5: Avaliação e Feedback

Atividade 10: Inquérito de avaliação de conhecimentos

Atividade 11: Inquérito de feedback

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5.1. Atividades Bloco 1: O Início

O início da formação pode influenciar o decorrer da mesma, pelo que é extremamente

importante criar um bom ambiente, fomentar o espírito de grupo e encorajar a participação

dos formandos.

Neste bloco estão apresentadas duas atividades para a apresentação do grupo – uma é mais

formal e outra mais informal, de acordo com o que mais de adequar ao grupo/ cultura de

empresa/ formador.

São ainda apresentadas duas atividades para a realização do inquérito de aferição, presencial

ou eletronicamente.

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5.1.1. Atividade 1: Conhecer o outro

Objetivos da atividade:

A atividade permite que os participantes conhecerem todo o grupo, de forma rápida e simples,

simultaneamente criando dinâmicas de grupo e introduzindo o tema. Também permite

quebrar o gelo entre formador e formandos, facilitado a comunicação futura.

Apresentação

Criar pode contribuir muito para o sucesso da formação. Perder algum tempo com as

apresentações pode ajudar os grupos a conhecerem-se melhor e quebrar barreiras. Os

formandos também necessitam de saber o que vai acontecer durante a formação, e de serem

envolvidos em todo o processo.

No início da sessão:

a) Comece por se apresentar e peça a todos os formandos que façam o mesmo;

b) Distribua a cada formando a ficha de trabalho “Bingo - O que sei eu”;

c) Explique que têm 3 minutos por pergunta para recolher as diferentes assinaturas. Só

as pessoas que sabem responder corretamente a cada resposta é que pode assinar a

ficha. Diga aos formandos para se deslocarem pela sala e tentarem recolher o máximo

de assinaturas. Quem for o primeiro a ter o cartão completo que avise levantando a

mão;

d) No fim do tempo, pergunte aos formandos quem conseguiu recolher as assinaturas,

pedindo que levantem as mãos.

Por vezes os formandos podem interpretar as instruções de outra forma. Não fique

surpreendido se alguns recolheram várias assinaturas por pergunta, ou se recolheram a

mesma assinatura por várias perguntas.

e) Use as questões que estavam na ficha de trabalho como pontos de discussão e faça

uma ligação com o resto da formação.

Materiais necessários

Ficha de Trabalho “Bingo - O que sei eu” e caneta (um conjunto por participante).

Duração prevista

3 minutos para se apresentar e 1-2 minutos por formando para as apresentações ao

grupo;

4 minutos para distribuir as fichas do Bingo e explicar o seu funcionamento;

3 minutos por pergunta da ficha;

No fim do período acima (+ 1 minuto de confusão), pergunte aos formandos quem

conseguiu recolher as assinaturas, pedindo que levantem as mãos.

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Sugestões

a) Ofereça um prémio ao formando que reunir mais assinaturas no seu cartão.

b) Mude as questões apresentadas na ficha de trabalho e adeque as mesmas à realidade

da empresa onde está a ser dada a formação, com perguntas sobre a própria

organização.

FICHA DE BINGO

Quem desliga as luzes/ coloca o computador em standby

quando se ausenta por mais de 15 minutos?

Quem lava os dentes/ faz a barba com a torneira

fechada?

Quem já mediu a sua pegada ecológica?

Quem pensa “fora da caixa”?

Quem aplica os 3Rs (Reduzir, Reutilizar, Reciclar) em casa?

Quem aplica os 3Rs (Reduzir, Reutilizar, Reciclar) no

trabalho?

Quem fecha as portas e janelas quando o ar

condicionado está ligado?

Quem sabe o que significa ecoeficiência?

Quem pensa que dividir boleias é uma boa ideia?

Quem privilegia o consumo de água da torneira sempre que própria para consumo?

Quem privilegia os meios eletrónicos para estabelecer

contactos?

Quem utiliza meios de transporte público para se

deslocar para/ do trabalho?

Quem tem por hábito utilizar os 2 lados da mesma folha?

Quem, ao subir ou descer até 2 andares, dá preferência ao uso das escadas em vez do

elevador?

Quem adquire preferencialmente produtos

locais?

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5.1.2. Atividade 2: Apresentações a pares

Objetivos da atividade:

A atividades seguinte permite apresentar o grupo, forçando positivamente a interação a pares

entre os formandos. É especialmente benéfica quando o grupo não se conhece ou se conhece

pouco.

Apresentação:

Esta atividade realiza-se em duas partes: inicialmente o grupo divide-se em pares e os pares

falam entre si durante 5 minutos e depois cada formando apresenta ao grupo a pessoa com

quem esteve a falar.

1ª Parte: Interação a pares

A divisão do grupo em pares pode ser feita de várias maneiras, mas deverá sempre

tentar colocar pessoas que não se conheçam em par. Uma das maneiras possíveis é

atribuindo números – por exemplo, se tiver 20 participantes atribuir números de 1 a 10

duas vezes e depois agrupa em pares os que tiverem o mesmo número (1, 2, 3, 4, 5, 6,

7, 8, 9 e 10).

Os pares juntam-se durante 4 minutos, durante os quais devem conhecer-se. O

objetivo é que cada um irá apresentar o seu par, indicando o nome, a empresa em que

trabalha e o que faz e uma outra característica (por exemplo: passatempo ou quais as

expectativas para a formação). Avise aos 2 minutos que passou metade do tempo.

2ª Parte: Apresentação em grupo

Cada par coloca-se à frente do grupo e apresentam-se mutuamente (o “Zé” apresenta

o “Manel” e o “Manel” apresenta o “Zé”).

Necessita de algum tempo, pelo que poderá não ser indicada quando tiver pouco tempo

disponível para realizar a formação.

Materiais necessários:

Não são necessários materiais para desenvolver esta atividade.

Poderá, facultativamente, dar um pequeno papel/ post-it aos formandos para auxílio, embora

tal não seja recomendado de modo a que prestem mais atenção ao que lhes é dito.

Duração prevista:

2 minutos para apresentação do exercício;

4 minutos para os pares falarem entre si + 1 minuto de confusão antes e depois;

1-2 minutos por formando para as apresentações ao grupo.

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5.1.3. Atividade 3: Inquérito de aferição de conhecimentos – pré-formação

(formato eletrónico)

Objetivos da atividade:

A atividade seguinte permite aferir o nível de conhecimentos dos formandos relativamente à

ecoeficiência e caracterizar os seus comportamentos e os da sua empresa.

Apresentação:

O inquérito de aferição de conhecimentos pode ser feito presencialmente (durante a

formação) ou eletronicamente (previamente). O que é apresentado nesta atividade pertence

ao último grupo, sendo que poderá utilizar um ficheiro que envia por e-mail, ou utilizar uma

das várias ferramentas online que permitem realizar inquéritos gratuitamente.

Esta opção eletrónica implica ter acesso aos contactos dos formandos antes do início da

formação, mas permite uma análise mais cuidada dos resultados. Lembre-se que o

preenchimento do inquérito deve ser fácil e não muito demorado!

Materiais necessários:

Não são necessários materiais físicos, apenas um inquérito digital (ficheiro ou inquérito em

ferramenta de inquéritos online).

Duração prevista:

Preparação:

Tempo necessário ao desenvolvimento do inquérito, quer em ficheiro, quer nas

plataformas online.

Envio do inquérito:

1 semana para envio do questionário e respostas dos formandos (relembrar a 3 dias

após o envio).

Análise dos resultados:

Tempo necessário para reunir e analisar os resultados, criando um pequeno resumo

para apresentar/ trabalhar com os formandos.

INQUÉRITO DE AFERIÇÃO DE CONHECIMENTOS

Inquérito desenvolvido pelo grupo 4 People, no âmbito de um projeto

para o BCSD Portugal. Questionario_colaborador.pdf

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5.1.4. Atividade 4: Inquérito de aferição de conhecimentos – durante a

formação (presencial)

Objetivos da atividade:

A atividade seguinte permite aferir o nível de conhecimentos dos formandos relativamente à

ecoeficiência e caracterizar os seus comportamentos e os da sua empresa.

Apresentação:

Caso não haja oportunidade de realizar o inquérito de aferição de conhecimentos antes do

início da formação poderá realizá-lo presencial, no início da mesma.

Materiais necessários:

Folhas com os inquéritos e chave de respostas (para si).

Duração prevista:

2 minutos para apresentação do inquérito;

8 minutos para preenchimento do inquérito;

1-2 minutos por formando para corrigir os do grupo;

OU

10 minutos para “responder” em grupo

INQUÉRITO DE AFERIÇÃO DE CONHECIMENTOS

Inquérito desenvolvido pelo grupo 4 People, no âmbito do projeto

apresentado no YMT 2012/ BCSD Portugal.

Questionario_colaborador.pdf

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5.2. Atividades Bloco 2: Ecoeficiência – o que é?

No bloco 2 não estão previstas atividades específicas, no entanto tal não o impede de criar as

suas próprias atividades se assim o entender. É disponibilizado um template de PowerPoint e

um link para PowerPoint elaborados no âmbito do WBCSD, que poderá adaptar ou utilizar

como fonte de ideias.

Ao treinar e realizar uma apresentação com recurso a um PowerPoint de apoio, tenha em

atenção alguns aspetos-chave que podem fazer a diferença na qualidade da sua apresentação,

tais como:

Empregue mudanças de ritmo e de entoação na voz – uma apresentação monocórdica

e de ritmo constante distancia que a está a ouvir e poderá perder a atenção dos

formandos;

Fale sempre direcionado para os participantes, se necessário fazendo uma pausa

quando olhar para a projeção ou indicar algo, pois se falar nessa altura não será

facilmente ouvido;

Apresente apoios visuais simples e com poucos pontos de cada vez, desenvolvendo

oralmente os temas – informação em abundância num único momento torna-se difícil

de apreender e contribui para que as pessoas se concentrem no que estão a ver/ ler e

não em si;

Utilize elementos gráficos fortes para enfatizar ou realçar dados importantes;

Tenha em atenção o tipo de letra e o seu tamanho, para potencial a sua legibilidade;

Numere os dispositivos para se guiar e para permitir aos formandos tirar notas ou

situar-se mais facilmente;

Seja cordial e adapte a sua linguagem e postura ao grupo de formandos;

Motive o grupo, procurando, quando possível, que participem através de questões,

respostas e partilha de experiências relevantes;

Dê um título a todos os slides/ elementos de apoio;

Esteja preparado para avançar sem o PowerPoint, na eventualidade de existir algum

problema técnico que impeça o seu uso;

Resuma as ideias transmitidas e no final de cada conjunto de informação certifique-se

que não existem dúvidas antes de avançar para o seguinte.

Eco-efficiency Learnning Module (apresentações em PowerPoint):

http://www.wbcsd.org/pages/EDocument/EDocumentDetails.aspx?ID=13593&NoSearchConte

xtKey=true

Template apresentação PowerPoint BE∙E:

Template BE-E.ppt

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5.3. Atividades Bloco 3: A aplicação da ecoeficiência nas empresas

Após um bloco mais focado em conceitos teóricos, neste faz-se uma abordagem mais prática e

com exemplos. Deste modo, temos a apresentação dos diferentes exemplos como modo de

ilustrar as lógicas de oportunidade a explorar, complementados depois com atividades

dinâmicas que levem a um envolvimento maior dos formandos nas suas realidades

empresariais, criando “um bichinho” para que comecem a identificar oportunidades e como as

explorar.

Apresente as quatro áreas a explorar com a ecoeficiência:

Reconceber produtos

Repensar mercados

Reengenharia de processos/ serviços

Revalorização de subprodutos

Dentro de cada área, explique no que consiste cada uma das lógicas, apresentando vários

exemplos que ilustrem como pode ser aplicado na prática. Comece com cada uma das áreas e

passe depois a exemplos que envolvam duas ou mais áreas. Pode utilizar os exemplos que

existem no Manual do Formando e/ ou optar por outros que conheça.

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5.3.1. Atividade 5: Reengenharia de Processos/ Serviços

Objetivos da atividade:

Apresentar o conceito de “Reengenharia de Processos/ Serviços”, apresentando uma situação

complexa e pedindo para obter os mesmos resultados de modo mais simples.

Levar os participantes a repensarem o mercado da própria empresa em busca de novas

oportunidades.

Apresentação:

Apresente a atividade, começando por explicar o seu objetivo e o modo como será realizada,

em grupos. De seguida, apresente a situação “atual” e explique que cada grupo tem por

objetivo criar um processo mais simples – a partir desse processo ou começando um processo

novo – que obtenha os mesmos objetivos.

Divida os formandos em grupos e acompanhe-os, disponibilizando-se para esclarecer qualquer

questão que tenha surgido face à situação “atual”.

No final do tempo cada grupo apresenta os resultados obtidos a todo o grupo da formação.

Sugestão de situação “atual”:

Os clientes podem encomendar 3 produtos, aos quais correspondem 3 processos de produção

distintos já consolidados.

Quando um cliente cria uma encomenda, é criado um processo referente a esse pedido e o

gabinete Comercial pede um prazo ao gabinete de Produção. A Produção analisa o pedido,

identificando os meios necessários (físicos e humanos) e comparando com os existentes. Os

materiais-base em falta são calculados e esta informação é transmitida ao Diretor, que atribui

um prazo de compra com base na experiência acumulada e transmite esta informação ao

gabinete Comercial, que por sua vez compila a informação e a apresenta ao cliente.

Se o cliente prosseguir com a encomenda, é efetuada a encomenda de materiais em falta. A

sua receção está sujeita à confirmação por parte do Diretor, que liberta depois os materiais

para a Produção.

Quando todos os materiais estão disponíveis, inicia-se o processo de Produção, que se realiza

em 3 fases (a Fase 3 só pode iniciar após o fim da Fase 2; na Fase 1 e na Fase 2 há alguns

materiais partilhados, cuja existência de stock é usualmente assegurada, mas a maioria dos

materiais são independentes).

Como a empresa dá ênfase na qualidade dos seus produtos, todos os produtos são verificados

de modo a verificar se se mantêm uma taxa de não conformidades abaixo dos 3%. Quando

todos os produtos estão produzidos, é definido o tipo de embalamento a utilizar e dá-se início

à fase final de embalamento e posterior preparação para entrega ao cliente.

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Nota: Pode criar/ usar outras situações, como por exemplo analisar todos os processos

associados a um produto/ serviço específico que seja conhecido pelos formandos

(hambúrguer, peça de roupa, viagem, algo da(s) empresa(s), etc.)

Materiais necessários:

Atividade de grupo: Folhas e canetas para cada grupo;

Flipchart para escrever as ideias apresentadas.

Duração prevista:

3 minutos para apresentação da atividade;

3 minutos para criar grupos e se organizarem na sala;

10 minutos para o processo criativo;

5 minutos por grupo para apresentar o seu resultado;

3 minutos para finalizar a atividade e frisar as vantagens dos novos processos e, se for

caso disso, demonstrar como existem diferentes opções para melhores resultados

(não é uma estrada única).

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5.3.2. Atividade 6: Revalorizar subprodutos

Objetivos da atividade:

Apresentar o conceito de “Revalorizar subprodutos”, partindo de uma situação conhecida

(casa/ local de emprego) para alcançar a dimensão da empresa e provocar a análise crítica e

criativa dos processos existentes.

Levar os participantes a pensarem sobre os subprodutos das suas atividades, tanto ao nível do

seu local de residência como do seu local de trabalho e da sua empresa, em busca de novas

oportunidades para os reaproveitar e revalorizar.

Apresentação:

Comece por falar com os formandos e identificar a situação que irá abordar, pedindo que

mencionem os subprodutos existentes. No caso de utilizar o local de residência, pode listar os

subprodutos existentes.

Após ter uma listagem de subprodutos, pode pedir que indiquem processos e utilizações

alternativos para tratar estes mesmos subprodutos, listando-as.

Nota: pode transformar esta atividade numa atividade de pequenos grupos, pedindo que

listem subprodutos e formas de os revalorizar para posterior apresentação a todos.

A partir dos exemplos obtidos nesta atividade e dos exemplos das empresas já apresentados

(Manual do Formando), pode tentar despoletar a criatividade para a análise dos subprodutos

da empresa e deixar os formandos pensar em formas de os reaproveitar.

Exemplos de subprodutos revalorizados em ambiente residencial:

Restos orgânicos => compostagem

Embalagens metálicas/ de plástico => reutilização (bebedouro para pássaros ou vasos;

Sobras de refeições => Receitas de reaproveitamento (e.g. “roupa velha” ou pizzas)

Materiais necessários:

Atividade de grupo: Folhas e canetas para cada grupo;

Flipchart para escrever as ideias apresentadas.

Duração prevista:

2 minutos para apresentação da atividade;

5 minutos para pensar em subprodutos;

5 minutos para pensar em maneiras de os revalorizar;

5 minutos para pensar nos processos da empresa e nos subprodutos, e maneiras de os

reutilizar.

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5.3.3. Atividade 7: Reconceber produtos

Objetivos da atividade:

Apresentar o conceito de “Reconceber produtos”, analisando um produto e explorar novas

oportunidades ao reconcebê-lo.

Levar os participantes a pensar sobre os produtos/ serviços da própria empresa e possíveis

modos de reconcebê-los numa perspetiva mais ecoeficiente.

Apresentação:

Comece por falar com os formandos e identificar a situação que irá abordar, dando alguns

exemplos ilustrativos (tal como o redesenho de websites6, a alteração da composição química

de produtos para eliminar o uso de componentes tóxicas ou reconcepção de embalagens7).

De seguida apresente um ou mais casos de produtos e peça que os formandos apresentem

ideias para a sua reconcepção.

Nota: poderá dar o mesmo produto a todos os formandos/ grupos de formandos e equiparar

as diferentes ideias que surgirem ou dar diferentes produtos e comparar as diferentes opções

aplicadas.

Materiais necessários:

Atividade de grupo: Folhas e canetas para cada grupo;

Flipchart para escrever as ideias apresentadas.

Duração prevista:

3 minutos para apresentação da atividade;

3 minutos para criar grupos e se organizarem na sala;

10 minutos para o processo criativo;

5 minutos por grupo para apresentar o seu resultado;

3 minutos para finalizar a atividade e frisar as vantagens dos novos processos e, se for

caso disso, demonstrar como existem diferentes opções para melhores resultados

(não é uma estrada única).

6 http://designmodo.com/website-redesign/

7 http://www.tripwiremagazine.com/2012/06/eco-friendly-packaging-designs.html

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5.3.4. Atividade 8: Repensar mercados

Objetivos da atividade:

Apresentar o conceito de “Repensar mercados” num caso de estudo, através da apresentação

de uma situação da indústria portuguesa.

Levar os participantes a repensarem o mercado da própria empresa em busca de novas

oportunidades.

Apresentação:

Defina que tipo de indústria quer abordar e leve consigo alguns exemplos, tal como uma rolha

(indústria da cortiça) ou a imagem de um sapato português tradicional ou peça de vestuário

(indústria têxtil). Tenha também alguns dados sobre a evolução dessa indústria,

especificamente sobre a evolução que tem tido desde que começou a ”repensar mercados”.

Comece por falar com os formandos sobre o objeto que trouxe e o que sabem dele e da

indústria em que se insere. Pergunte que outros produtos conhecem sobre esta indústria e

comece a explorar as diferentes de mercados destes produtos e como permitiram melhorar o

aproveitamento das matérias-primas e dos recursos básicos através da criação de novos

produtos que criaram o seu próprio mercado ou que se adaptaram a outros mercados.

Indústria corticeira: tradicional – rolha, novo – vestuário, acessórios, decoração, materiais de

construção.

Indústria do calçado: tradicional – sapatos de qualidade, mas pouco reconhecidos, novo –

aposta na qualidade do calçado, desde os materiais ao design nacionais (centros de design e

centros tecnológicos), criação de valor acrescentado, aposta no desenvolvimento da marca

“Made In Portugal”.

No final peça aos formandos que pensem no mercado da(s) sua(s) empresas e se conseguem

imaginar modos de repensar esse mercado e/ou explorar novos. Pode dar alguns minutos para

cada formando pensar individualmente e depois reunir as ideias num debate – atenção às

possíveis reações ou críticas negativas, aborde o grupo de modo a minimizá-las e esteja atento

ao desenrolar do debate/ partilha de ideias.

Materiais necessários:

Objeto (ou imagem) do produto representativo da indústria;

Flipchart para escrever as ideias apresentadas;

Extra: gráficos ou infográficos com as evoluções registadas na indústria em análise.

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Duração prevista:

3 minutos para apresentação da atividade;

10 minutos para apresentação e exploração dos exemplos;

3 minutos para pensar individualmente, focando na(s) empresa(s);

5-10 minutos para o debate/ partilha de ideias;

2 minutos para sumariar os resultados da atividade, frisando os objetivos.

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5.4. Atividades Bloco 4: Revisão de conceitos e apresentação de dicas

e boas práticas

Para finalizar a formação sugerem-se duas atividades que permitam avaliar como a mesma

decorreu ao nível do conteúdo e ao nível da sua forma.

Num primeiro momento é realizada uma avaliação dos conhecimentos adquiridos por parte

dos formandos e como estes se posicionam em relação às expectativas iniciais. Noutro, é

analisada a forma como decorreu a formação, permitindo obter feedback valioso que permite

melhor continuamente a formação e torna-la mais atrativa.

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5.4.1. Atividade 9: Dicas e boas práticas

Objetivos da atividade:

Avaliar os conhecimentos adquiridos pelos formandos ao longo da formação. Os resultados

podem ser utilizados para determinar se os objetivos mínimos foram alcançados e se existem

falhas ao nível dos conhecimentos básicos.

Apresentação:

Explique aos formandos que irão realizar uma avaliação dos conhecimentos adquiridos e quais

os objetivos desta avaliação.

De seguida indique quanto tempo os formandos dispõem para realizar a avaliação e em que

moldes – com ou sem consulta dos materiais/ notas pessoais. Disponibilize-se para esclarecer

qualquer dúvida que possa surgir em relação ao enunciado.

Quando faltarem 2 minutos para o tempo final, relembre os formandos do tempo disponível.

Pode corrigir de imediato os inquéritos de avaliação ou corrigir posteriormente (num intervalo

ou após a formação) – não se esqueça de partilhar os resultados com os formandos e,

desejavelmente, entregar a respostas da avaliação.

Materiais necessários:

Um inquérito de avaliação por formando, mais 1 ou 2 extras por precaução, e canetas.

Chave do inquérito de avaliação.

Duração prevista:

3 minutos para apresentação da atividade;

17 minutos para efetuar a avaliação; [ajustar ao inquérito realizado!]

Tempo necessário à correção dos inquéritos.

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5.5. Atividades Bloco 5: Avaliação e Feedback

Para finalizar a formação sugerem-se duas atividades que permitam avaliar como a mesma

decorreu ao nível do conteúdo e ao nível da sua forma.

Num primeiro momento é realizada uma avaliação dos conhecimentos adquiridos por parte

dos formandos e como estes se posicionam em relação às expectativas iniciais. Noutro, é

analisada a forma como decorreu a formação, permitindo obter feedback valioso que permite

melhor continuamente a formação e torna-la mais atrativa.

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5.5.1. Atividade 10: Inquérito de avaliação

Objetivos da atividade:

Avaliar os conhecimentos adquiridos pelos formandos ao longo da formação. Os resultados

podem ser utilizados para determinar se os objetivos mínimos foram alcançados e se existem

falhas ao nível dos conhecimentos básicos.

Apresentação:

Explique aos formandos que irão realizar uma avaliação dos conhecimentos adquiridos e quais

os objetivos desta avaliação.

De seguida indique quanto tempo os formandos dispõem para realizar a avaliação e em que

moldes – com ou sem consulta dos materiais/ notas pessoais. Disponibilize-se para esclarecer

qualquer dúvida que possa surgir em relação ao enunciado.

Quando faltarem 2 minutos para o tempo final, relembre os formandos do tempo disponível.

Pode corrigir de imediato os inquéritos de avaliação ou corrigir posteriormente (num intervalo

ou após a formação) – não se esqueça de partilhar os resultados com os formandos e,

desejavelmente, entregar a respostas da avaliação.

Nota: pode utilizar o inquérito inicial de aferição de conhecimentos e comparar a evolução dos

resultados de grupo ou criar um novo inquérito de avaliação, adaptado ao conteúdo que

abordou na formação.

Materiais necessários:

Um inquérito de avaliação por formando, mais 1 ou 2 extras por precaução, e canetas.

Chave do inquérito de avaliação.

Duração prevista:

3 minutos para apresentação da atividade;

17 minutos para efetuar a avaliação; [ajustar ao inquérito realizado!]

Tempo necessário à correção dos inquéritos.

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5.5.2. Atividade 11: Inquérito de feedback

Objetivos da atividade:

Perceber a adequação da forma como foi conduzida a formação ao grupo de formandos e

identificar bons aspetos a manter e aspetos a melhorar.

Apresentação:

Apresente o inquérito de feedback, explicando os objetivos do mesmo: melhorar a formação,

tornando-a mais atrativa e eficaz. Explique que o inquérito é anónimo/ de identificação

facultativa e que os resultados não vão afetar os resultados das avaliações individuais.

Entregue o inquérito de feedback e indique quanto tempo têm disponível para o seu

preenchimento – recorde-se que algumas pessoas escrevem mais comentários do que outras,

por isso seja flexível.

Peça que alguém recolha os inquéritos ou que os coloquem de face voltada para baixo na

secretária, para manter o anonimato e potenciar o feedback verdadeiro.

Nota: esta atividade pode ser realizada enquanto corrigir os inquéritos de avaliação, caso o

pretenda fazer antes do fim da formação. Não é aconselhável que o inquérito seja feito

imediatamente antes de sair, pois aí quem arruma as coisas perturba quem ainda está a

preencher os inquéritos e pode perder a oportunidade de algum formando falar consigo no

final da formação.

Materiais necessários:

Um inquérito de feedback por formando, mais 1 ou 2 extras por precaução, e canetas.

Para si: ficheiro Excel para introdução dos resultados obtidos, para mais fácil análise e

compilação das sugestões/ comentários.

Duração prevista:

3 minutos para apresentação;

17 minutos para o preenchimento

Pós-formação: tempo necessário à análise dos resultados.

INQUÉRITO DE FEEDBACK E FICHEIRO DE ANÁLISE

Nota: inclui uma folha com inquérito de feedback para os formandos e

outra folha para registo dos resultados globais obtidos, para facilitar o

registo.Feedback

Ecoeficiência (BEE).xlsx

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6. Bibliografia

Obras consultadas para a realização deste documento:

“A Ecoeficiência, Criar Mais Valor com Menos Impacto”, BCSD Portugal;

“Medir a Ecoeficiência, Um Guia para Comunicar o Desempenho da Empresa”, BCSD

Portugal;

“Eco-efficiency, Learning Module”, WBCSD;

“Manual de Formação Pedagógica Inicial de Formadores”, Powerform, Portugal.

Todas as imagens e layouts presentes no Guia do Formador são da autoria de Nelson Pereira

(Carris), exceto:

Logo BE·E: versão inicial da autoria de Dário Costa (Premium Minds);

Mapa mental (mindmap): da autoria de Nicoguaro, disponibilizado publicamente na

Wikipedia8 sob a licença Creative Commons Attribution-Share Alike 3.0 Unported;

Quadro SWOT: da autoria de Xhienne, disponibilizado publicamente na Wikipedia9 sob

a licença Creative Commons Attribution-Share Alike 2.5 Generic.

8 http://en.wikipedia.org/wiki/Mind_map

9 http://en.wikipedia.org/wiki/SWOT_analysis