A liturgia do 20º Domingo do Tempo Comum reflete sobre a universalidade da salvação. Deus
ama cada um dos seus filhos e a todos convida para o banquete do Reino.
Na primeira leitura, Jahwéh garante ao seu Povo a chegada de uma nova era, na qual se vai
revelar plenamente a salvação de Deus. No entanto, essa salvação não se destina apenas a Israel:
destina-se a todos os homens e mulheres que aceitarem o convite para integrar a comunidade do
Povo de Deus.
O Evangelho apresenta a realização da profecia do Trito-Isaías, apresentada na primeira leitura
deste domingo. Jesus, depois de constatar como os fariseus e os doutores da Lei recusam a sua
proposta do Reino, entra numa região pagã e demonstra como os pagãos são dignos de acolher o
dom de Deus. Face à grandeza da fé da mulher cananeia, Jesus oferece-lhe essa salvação que
Deus prometeu derramar sobre todos os homens e mulheres, sem exceção.
Iª Leitura: Is 22, 19 - 23;
Salmo Responsorial: Salmo 137 (138);
IIª Leitura: Rom 11, 33 - 36;
Evangelho: Mt 16, 13 - 20.
O JOANINO Nº 957 – 20 a 26 de Agosto de 2017
DOMINGO XX DO TEMPO COMUM
LITURGIA DA PALAVRA
XXI Domingo do Tempo Comum
27 de Agosto de 2017
Primeira Leitura:
Leitura do Livro de Isaías
Eis o que diz o Senhor a Chebna, admi-
nistrador do palácio: «Vou expulsar-te do
teu cargo, remover-te do teu posto. E
nesse mesmo dia chamarei o meu servo
Eliacim, filho de Elcias. Hei-de revesti-lo
com a tua túnica, hei-de pôr-lhe à cintura
a tua faixa, entregar-lhe nas mãos os teus
poderes. E ele será um pai para os habi-
tantes de Jerusalém e para a casa de Judá.
Porei aos seus ombros a chave da casa de
David: há-de abrir, sem que ninguém
possa fechar; há-de fechar, sem que nin-
guém possa abrir. Fixá-lo-ei como uma
estaca em lugar firme e ele será um trono
de glória para a casa de seu pai».
Palavra do Senhor.
Salmo Responsorial: Senhor, a vossa misericórdia é eterna:
não abandoneis a obra das vossas mãos.
Ou: Pela vossa misericórdia, não nos
abandoneis, Senhor.
Segunda Leitura: Leitura da Epístola do apóstolo São
Paulo aos Romanos
Como é profunda a riqueza, a sabedoria
e a ciência de Deus! Como são insondá-
veis os seus desígnios e incompreensíveis
os seus caminhos! Quem conheceu o pen-
samento do Senhor? Quem foi o seu con-
selheiro? Quem Lhe deu primeiro, para
que tenha de receber retribuição? D’Ele,
por Ele e para Ele são todas as coisas.
Glória a Deus para sempre. Amen.
Palavra do Senhor. Aleluia: Mt 16, 18
Tu és Pedro, e sobre esta pedra edifica-
rei a minha Igreja e as portas do inferno
não prevalecerão contra ela.
Evangelho: Mt 16, 13 – 20.
MIGRANTES DE MENOR IDADE,
VULNERÁVEIS E SEM VOZ Cada um é precioso – as pessoas são
mais importantes do que as coisas – e o
valor de cada instituição mede-se pelo
modo como trata a vida e a dignidade do
ser humano, sobretudo em condições de
vulnerabilidade, como no caso dos
migrantes de menor idade.
Além disso, é preciso apostar na prote-
ção, na integração e em soluções dura-
douras.
Em primeiro lugar, trata-se de adotar
todas as medidas possíveis para garantir
proteção e defesa aos menores migrantes,
porque estes, «com frequência, acabam
na estrada deixados a si mesmos e à mer-
cê de exploradores sem escrúpulos que,
muitas vezes, os transformam em objeto
de violência física, moral e
sexual» (Bento XVI, Mensagem para o
Dia Mundial do Migrante e do Refugiado
de 2008).
Aliás a linha divisória entre migração e
tráfico pode tornar-se às vezes muito
sutil. Há muitos fatores que contribuem
para criar um estado de vulnerabilidade
nos migrantes, especialmente nos meno-
res: a indigência e a falta de meios de
sobrevivência – a que se vêm juntar
expectativas irreais inculcadas pelos
meios de comunicação –; o baixo nível de
alfabetização; o desconhecimento das
leis, da cultura e, frequentemente, da lín-
gua dos países que os acolhem. Tudo isto
torna-os, física e psicologicamente,
dependentes. Mas o incentivo mais forte
para a exploração e o abuso das crianças
é a demanda. Se não se encontra um
e recursos para proteger os menores das
mais variadas formas de abuso. É impor-
tante que se implementem colaborações
cada vez mais eficazes e incisivas, funda-
das não só na troca de informações, mas
também no fortalecimento de redes capa-
zes de assegurar intervenções tempestivas
e capilares. Isto sem subestimar que a
força extraordinária das comunidades
eclesiais se revela sobretudo quando há
unidade de oração e comunhão na frater-
nidade.
Em segundo lugar, é preciso trabalhar
pela integração das crianças e adolescen-
tes migrantes. Eles dependem em tudo da
comunidade dos adultos e, com muita
frequência, a escassez de recursos finan-
ceiros torna-se impedimento à adoção de
adequadas políticas de acolhimento,
assistência e inclusão. Consequentemen-
te, em vez de favorecer a inserção social
dos menores migrantes, ou programas de
repatriamento seguro e assistido, procura-
se apenas impedir a sua entrada, favore-
cendo assim o recurso a redes ilegais; ou
então, são reenviados para o seu país de
origem, sem antes se assegurar de que tal
corresponda a seu «interesse superior»
efetivo.
A condição dos migrantes de menor
idade é ainda mais grave quando se
encontram em situação irregular ou quan-
do estão ao serviço da criminalidade
organizada. Nestes casos, vêem-se muitas
vezes destinados a centros de detenção.
De facto, não é raro acabarem presos e,
por não terem dinheiro para pagar a fian-
ça ou a viagem de regresso, podem ficar
reclusos por longos períodos, expostos a
abusos e violências de vário género. Em
tais casos, o direito de os Estados gerirem
os fluxos migratórios e salvaguardarem o
bem comum nacional deve conjugar-se
com o dever de resolver e regularizar a
posição dos migrantes de menor idade, no
pleno respeito da sua dignidade e procu-
rando ir ao encontro das suas exigências,
quando estão sozinhos, mas também das
exigências de seus pais, para bem de todo
o núcleo familiar.
Fundamental é ainda a adoção de proce-
dimentos nacionais adequados e de pla-
nos de cooperação concordados entre os
países de origem e de acolhimento, tendo
em vista a eliminação das causas da emi-
gração forçada dos menores.
Em terceiro lugar, dirijo a todos um
sentido apelo para que se busquem e ado-
tem soluções duradouras. Tratando-se de
um fenómeno complexo, a questão dos
migrantes de menor idade deve ser
enfrentada na raiz. Guerras, violações dos
direitos humanos, corrupção, pobreza,
desequilíbrios e desastres ambientais
fazem parte das causas do problema. (cont) Papa Francisco
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FICHA TÉCNICA Propriedade: Paróquia de S. João da Ribeira • Diretor: Pe. Manuel de Almeida e Sousa
• Publicação: Semanal • Tiragem: 350 Ex. tel. 258 944 132 • E-mail: [email protected]
Dia Hora Intenções
Ter. 22
19:30
Virgem Santa Maria, Rainha - João Viana Cerqueira e pai Américo de Sousa Cerqueira - m. c. mãe Lur-des Viana; - Maria de Jesus Dias e Familiares - m. c. Marido; - Manuel Martins de Sá e Familiares - m. c. Esposa e Filhos (pg); - Nossa Senhora da Guia e Senhora de Fátima - m. c. Guilhermina Lou-renço; - Rosalina Lopes de Almeida, Marido, Familiares, João Lourenço, Esposa e Familiares - m. c. Guilhermina e Agostinho.
Qui. 24
19:30
S. Bartolomeu - Carlota de Oliveira (aniv) e Familiares - m. c. netas Lúcia e Lurdes (pg); - Maria Vieira Fernandes (aniv. fal) - m. c. filha Rosa; - António Esteves (aniv. nasc), Maria Vieira, Rosa de Jesus Guimarães Esteves e António Gomes - m. c. neta Helena (pg).
Sáb. 26
19:15
Igreja do Senhor da Cruz de Pedra: - Maria da Conceição Fernandes, Marido, Filho e Genro - m. c. filha Gló-ria; - Anselmo Cerqueira Bota, Pais e Sogros - m. c. Esposa; - Elisa da Conceição Morais e Marido - m. c. Filha.
Dom. 27
07:00
11:00
Domingo XXI do Tempo Comum
- Povo de Deus. - António Gomes (10/10) - m. c. Esposa; - José de Barros, Amália da Glória Gomes, Maria das Dores Gomes de Barros, Gaspar Manuel Gomes de Barros e José da Rocha Alves - m. c. José Maria Barros; - António Rodrigues Armada, Pais, Sogros, filha Alice, Maria de Jesus Dias e Mãe - m. c. Delfina Rosa Dias (pg).
Boa Semana!
Avisos