do a escalar

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5/17/2018 do a Escalar - slidepdf.com

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.APRENDENDO .

A ESCALAR

1 , 0 ESTAGIO

. '

M A R C E L O D A N I E L VALL I .M P E N T E A D O

. E S C O T E IR O D A P A T R I A

5/17/2018 do a Escalar - slidepdf.com

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· .'

S U M A R I O

A P R E S E N T A C A 0 - - -- - -- - - - - -- - -- - - - - .- - . - - . - - - - - - - - - - - - - - - - . - . - - - - . - - - - - - - - - - - - - - --. . . . .- - - - - - - . - -. : . .- - . . . .- . . .- - . . . . . . 1

PH E V IS A 0 M E T E O R O L O G IC A - - - - - . - - - - - . - . - . .-. .- - - - - - - - - . - - - - - - - -. .- - - - - · · - · - - · · · · · - - - · · - - 2

T R E K K I N G -- - . . - . - .. - - - - - - - .- - - -. . - - - - . - .- - - - - - - - - - - - - - . - -. . - - - - - - - - . - .- . 3

E Q U . IP A .M E N T O S 0E T R E K K IN G , . - . - - - . - - - - - - - -. .- - - - - - - - - - . .- . - . - - - . . .- - - - - - _woo 4

E Q U I P A M E N T O S D E E 5 C A L A D A - - - - - - . - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - . - - - - - - . - - - - - 7

P R IM E IR O S S O C O R R O S - - . - - - - - . - - - - - - . - - - - - - -. .- . - . - -. .- - - - . - - - - - - - - - - - - - . - . -. - - 1 1

A L I M E N T A C A D ~ .. . ; _ -- - - - - . - . - - - -.- - . - - - - - - . - - - . - - - - - - . - - - - - - - - - - - - 1 3

C O R D A S . - - . - - . - - - - - - - - - - - - - . - . - . - - - - . - - - - - . - - . -. .- . - - - - - . - . - - -- - - - - - - . - - - - .1 4,

N a s - -. . .- . - . - - - - - - . - . - - - - - - - - - -.- - . .. - - . - - . - - - - - - - - - -.- - . - - - . -.- - .- . - - - - - - . - - . - - - -.-..----. . - - . - - - - - - - - - - - - - . - - - - -.--- t 7

T E C N IC A S D E S E G U R A N C A . - - - - - - - - - - - . - . - - - - - - - - - - .. - - - - - - - - - - - _ . - - -. - . - - . - - - - - 19

T E C N IC A S D E R A P P E L - . ~ - - - - - . - - - - . - - - - - - - - - - - - . - - - -. . .- - - . - . - - . - . - - - - - . - - - - - - 20

T E C N IC A S D E E S C A L A D A L IV R E - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - -. - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - _ . _ - - 22

S O B R E V IV £ N C IA N A M O N T A N H A - - _.- - - _ .- . - - - - - . .- . - _ - - _ . - - - 26

Esta e uma versao preliminar de um

futuro texto mais complete. E proibida

a sua reproducao sem a permissao

explicita do autor.

W M arcelo D an ie l V a llim P e nteado, 1 993

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" 'I t. ,. - -

APRESENTACAo

H c1muttas dt1cadas, a. rnalor parte das t~eR iaas u tilizadas pars as aeoes em

Terra l M ar e A r vA m sendoreprodu zidas de m anua l para m anu a ls em 80

m enoss e .rem tes ts das qu an to ~ sua e fic-i-A nc ia . Es se fator crlou um fU lm ero

su bs tanots l de cc ls asqu a na~ s ervem para nada . D ian te desta real idade,e s se ma t e,ria lp re tende deserever t~cn icas 'te stad as e com oro va das na pra-

tlca, du ran te a-s es ca ladas nas m on tanhas .

A precura de novos horizon tes , em ,:I leno I lum in ism e, na Idade M ~d iae l urngrupo de franceses a ting iu 0 c ume do venerado M ont '8"anc, a 4 81 0 m de

a ltitu de , em prsendendou A lp in ism 'o f ouseia, 0 Mon tanh i smo dos A lpes .

Sendo as sim , reservaremcs 0 nome A lp in is m o para os braves her6 is Q ue se

dedicam t t es ca lada dos A lpes , tra tando par m on tanhis tas , os esca ladores

braslleiros,

Ho je / 0 A lpin ism o ~- d iv id ido em tr@ s m Qda lidades~ esca lada em roche , em

ge la e m is ts ,abrangendo rocha e ge lo con ju n tam ente . Danuo da es ca l-ada

em rocha, pra tteada no Brasil , h c i , uma elasslt icacao de acordo como grau

de d ifi,cu ldade, variando de 1 a 7. A ss tm , um a cam inhada recebe grau 1 e,

no grau .2 , m aos e bf9'QOS participam um pou co m ais . No grau 3 , 0 menta-

nhls ta encon tra um a parede, e , as sim cre sce a d ificu ld ad e.

Na montanhas sera s empre lrrm crta rrteco loear em pra tica todos es s es co-nhecim en tos , a fim de a tingir os ob je tivos da a tlvldsde , Sendo assim de .seJo

a todos voces 0 m aior prove ito pos srve l nesse pr imeiro e stc 'lgio , e Que ass -

tada ju n to :ts m ontanhas sa ja agradave le sequra, redu zindo ao m axim o 0

ris co de ae identes . B aas orte !

Maro e loDan ie l Vallim P ente !ad o

Gu la de M o ntanha

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PREVISAO METEOROL6GICA

lmportancla: Prever 0 tempo antes de qualquer escalada e, antes de tudo,

uma medida de seguram;a. As estatfsticas registram acidentes fatais oca-

sionados par descuidos nessa area. Com urn conhecimento familiar dos ti-

pos de nuvens, 0 montanhista tera condlcdes de evitar riscos desnecessa-

rios, manter-se vivo e aguardar a melhora do tempo.

Classifica~ao Internacional das Nuvens.:

{

Cirrus (Ci)

Cirrucumulus (Cc)Cirrustratus (Cs)

- Famnia das Nuvens Medias {Altocumulus (Ac)

(2 a 8 mil metros) Altostratus (As)

- Familia das Nuvens Altas

(mais de 6 mil metros)

- Famnia das Nuvens Baixas

(ate 2 mil metros)

- Famnia das Nuvens de

Grande Desenvolvimento

Vertical

(a partir de 600 metros)

Cumulus [Cu)

StratoCumulus (Sc)

Indicam born tempo

com possibilidadesde frente

Indicam born

tempo

Chuvas e aguaceiros

rapldos

Garoa e precipitacoescontfnuas

Tempestade com

descargas eletrlcas.

ventos fortes e

granizo

Importante: Nao escalar quando a previ,sao identificar qualquer uma das nu-

vans da Famnia das Nuvens Baixas e principal mente da Famnia das Nuvens

Grande Desenvolvimento Vertical.

Stratus (St)Nimbostratus (Ns)

{ Cumulunimbus(Cbl

Situa~Oes de EmergAncia: Quando a previsao do tempo falhar e os raios da

tempestade te surpreenderem durante a escalada, faca a seguinte:

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1. Evite as areas molhadas tais como fendas;

2. Fique no men or espaco posslvel, mantendo as pes juntos e maosatasta-

das do solo;

3. Suba em objetos isolantes tats como mochilas ou cordas, secas de prefe-

r~ncia;

4. Evite descer de rappel. Entretanto se for a maneira mais raplda de eva-

cuar a area, vaern frente. As cordas slnteticas representam menor pe-

riga, tsm urn poder de isolamento maior.

TREKKING

Definic;lo: Caminhada. ou jornada ardua, dlftcll. onde a rota. escolhida sem-

pre apresenta acidentes geograficos, seja qual for a dlstancla percorrida. atrekking comsca no seu ultimo contato com a cidade e termina a partir do

momento em que voce percebe que precisa usar equiparnentos de escalada ..

Comumente ' e possfvel alcancar alguns picas fazendo trekking,. sem a utili-

za<;ao dos squipamentos de escalada.

Aprendizado: Passo a passo, as trAs medidas fundamentais.

1. Conhecimento da Tecnice: familiarizar-se com todas as tscnicas para fa-

zer atividades de montanha com ssquranca:

2. Escolha do Equipamento Certo: Seja Qual foro equipamento, devera ga-

rantir 0 rnaior conforto possfvel e maximizar as condicoes de sobrevi-

vAncia. Na escolha avalie:

- leveza;- robustez;

- raslstsncia,

- confiabilidade.

3. Domfnio da Tecnice: nas ativldades de montanha, observee aprenda

com os mais experientes. Verifique como andam, como se comportam,

o que fazem e Quais os equipamentos que usam.

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P as so , R itm o e Equ ilfbrio : Na posic;aoma,isadequadapara andar , as costas

devem permanecer eretas, asslrn como a cabeca, 0 que nao impede de ob-

servar a triilha, determinando os pr6ximos passes. Essapostura descansada

e vertical, permite que apenas as pernas fac;am forca, sem que haja a ne-

cessidade de jogar 0 corpo para frente em busca de impulso ou allvio no

seu peso.

Paradas: Evite fazA-las por muito tempo, isso reduz a disposiC;aoe esfria osmusculos. Uma boa medidasera parar por 10 minutos depois de 50 anda-

dos, sempre levando-se em conta as condlcoes trsicas dos participantes e 0

tipo de terreno. Por exemplo, se 0 percurso for muito rngreme, pare 15 mi-

nutos depois de 45 andados. Tambern pare sempre que algu~m solicitar ouestiver se sentindo mal. Nas paradas, aproveite para beber ~gua e verifiear

o equipamento.

A T6cnica do Pr6ximo Passo: 0 montanhista deve manter-se sempre

atento, selecionando aquele queseria 0 seu pr6ximo passo. Dessa forma,

se escorregar, sabera onde ser~ seguro pisar e, num rapido esforc;o, tentara

dirigir seu movimento para aquela direC;ao.

EQUIPAMENTOS DE TREKKING

Composiclo:

- Mochila Cangueira;

- Saeo de Dormir;

- lsolante Tarmico ou PI~stico 2x1 para forrar0

chao;- Casaco de Nylon;

- Agasalhos, gorro de la, luvas e meioes;

- Roupas limpas e fechadas em sacos plasticos:

- Ca lc ado confortavel para tr:-ekking;

- Material de higiene pessoal, maiOe toalha;

- Estojo individual de primeiros socorros;

- Mapas, bllssolae apito:

- Bloco de anotacoes e lapis;

- Oeulos sscuros, chapsu ou bone:- Manteiga de cacau para os labios:

4"

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- Fogare;ro portatil,isqueiro, panela pequena e talheres:

- Material de limpeza e abridor;- Cantile faea;

- Lanterna de bolso e pilhas novas;

• Sacos plasticos para lixo: .- Maquina fotografica e filme;

- Barraca.

ObserV8ej :Ao: Todo 0 equipamento deve estar marcado com seu nome.

Mochils: Deve ser escolhida de aeordo como nOmero rnedlo de dia.s que se

pretende excursionar. A tabela abaixo indica a relacao:

- 20 litros 05 kg 1 dia sem pernoite

- 40 litros 15 kg 3 dias

- 60 litros 20 kg 6 dias

- 80 litros 25 kg 9 dias

- 100 litros 30 kg 12 dias au mais

Arruma~lIo da Machila: Use 0 Metoda do Toque para nao esquecer nada.

De baixo para cima, toque e selecione, na seQO~nda, os seguintes itens:

- pas: calcados e meias;

- tornozelos: calcas:

- coxas: bermudas e shorts;

- cintura: pecas fntimas e material de higiene pessoal;

- peito: camisetas,agasalhos e abrigos;

- cabeca: bone, chapeu au gorro;

- maos: luvas.

Ao final, aereseente saeo de dormir, atlrnentacao, equlparnentos esoectticos,se precisar espalhe todos os equipamentos no chao aalado da mochila

para facilitar 0 esquema de distrlbuicao de carga.

o centro de gravidade da mochila deve ficar 0 mais pr6ximo posslvel das

costas, portanto distribua 0 equlparnento mais pesado nessa regiao, to-

rnando 0 cuidado de forrar antes para nao serespetad6 par nada.

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Saco de Dormir: Para a escolha do saco de dormir a regra e simples:

F

1. Evite os bols6es de ar, eles aparecem nos sacos de dormir retangulares.

Prefira sacos mais anatornicos. que se moldam ao corpo.

2. Evite os sacos de dormir com muito peso e tamanho, eles complicam seudesempenho na excursao.

3. Procure sacos de dormir com garantia; lernbre-se de que e urn equips-

mer:'to praticamente definitivo.

Fog!areiro: Apesar de saber acender fogueira ser muito importante, isso nao

s-e ra comum nas montanhas, mesmo porque os parques nacionais profbern.

Ficamos presos entao ao tradicional fogareiro portatil Yanes, com refil de

butane, de 196 gramas, que apresenta autonomia de fogo media de 4,5 ho-ras.

Muitas vezes Q vento das montanhas impsdira 0 preparo das reteicoes fora

oas barracas. Se isso acontecer. leve 0 fogareiro para dentro da barraca,

mantanha um drculo vazio de ~60cm ao seu redor, que devera ser clinica-

Ii ante observado pelo cozinheiro, durante todo 0 tempo em que estiver

aceso, Nesse pertodo, mantenha agua para precaucao e combate a incandio

por oerto e nao transite na barraca.

Vestuario: Forte e resistente. subdivide-se em:

. 10 tra]e: maio, para as banhos nas regi6es mais quentes;

- 2° tra]e: abrigo leve de al.godao, para manter 0 calor corporal;

::)0 tra]e: casaco e calca de nylon imperrneavel, para as chuvas eventos

tortes.

Observacao: Usar blusa de la sob0

casaco de nylon e tambern uma exce-lente medida quando a intensidade do frio aumentar.

Calcado: Leve dois, lim no pe e outro de reserva. Eimportante Que ja es-

tejam arnaciacos. portanto deixe as novos em casa. Coturnos, s6 se voce

estiver acostumado. Nas escaldas, um Kichute sern craves e uma boa

opcao.

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Barracas:. A escolha deve ser em funcao do peso j~ que e voce Quem vai

carregar. Verifique 0 numero de participantes e 0 nurnero de barracas ne-

cessario. Divida a carga das barracas em todas as mochilas para nao sobre-

carregar nlnouern, Prefira as barracas Iglu, Que nao pesam rnais do Que 4

ou 5 kg. Espeques. sempre a 45° e cravados a t e a cabeca, par causa do

vento. Nao guarde as barracas molhadas, se precisar abra para secar

Quando chegar em casa.

EQUIPAMENTOS DE ESCALADA

Normalizar;:io: Hoje tudo que se usa de equipamento de escalada no pri-

meiro mundo ~ normalizado, au seja, testado em laboratories devendo aten-

der a criterlos mfnimos de seguranca. Onde h~ risco de vida, nao pode ha-. .

ver risco de material. Por esse motive evite construir au usar equicamentos

caseiros, e diffcil prever 0 tator lirnitante deles j a Que dificilmente terernos

aparelhos adequados paraisso.

Composlcao: .

- Ba/drier: cadeirinha que liga 0 escalador a corda;- Mosouetiio: peca de duralumfnio para sequranca nas paradas:

- Ascensores: pecas rnetalicas para facilitar a escalade:

- Rappe/adores: pacas metalicas para facilitar a descida;

- Fitas: utilizadas para fazer ancoragens Oll n6s;

- Grampos e Cheoetetes : pregos para fixacao nas rochas; .

. - Pitons: pregos de ancoragem retiraveis apos a escalada;

- Nuts e Friends: pitons rnais sofisticados. instalados sem marte!o:

- Martela: utilizado para fixar Pitons;

- Cepecete: protecao para quedas e pedras;

- Sapati/ha: calcado com sola de borracha rfgida;

- Corda: usada para unir dais esca1adores;

- .Mochila de A teoue: de 20 litros, para transports do equipamento.

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Baldrier:

1. de cabo solteiro:

2. de fita, improvisado:

3. de fita, profissional:

8

. .

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Mosquetlo: H a dois tipos basicos:

1. Simples: utilizado quando nao hci risco de absrtura.

2. Com trava: utilizado quando houver risco de abertura, afetando a segu-

ranca do escalador.

Fitas: Ha fitas simples e tubulares, que sao mais reslstentes. Comumente

apresentam linhas ao longo de seu desenho, lembrando que para cada linha

resistem a 500 kg. ""'.'

Ascensores: Sao equipamentos bastante soflsticados e cares, Poucos mon-

tanhistas os tAm, Funcionam como uma trava na corda fornecendo urn

novo apoio na escalada. E utilizado para progressao vertical, horizontal e

mista.

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t

Rappeladores: Excenciais para qualquer montanhista, reduzirao a velocidade

de desctda do rappel, transformando aquila que seria urn tombo, num des-

Iizamento contortavel e .seguro. H~ varlos tipos de rappeladores; traba-

lharemos com 0 mais conhecido, 0 frelo-em-olto.

Grampos e Chapeletas:. Normalmente j~ estarao instaladas nas vias de esca-

lada. S6 preclsarao ser instaladas quando 0 escalador qulser abrir urna nova

via, A qual dar~ 0 nome que quiser.

1,

Cap.acete: Podera evitar muita dor de cabec;ase for usado, alem de ga;rantir

que "ada estrague 0 final de semana nas montanhas. Grupos mais organi-

zados tern ainda nome e tipo sangOfneo do escalador pintado no capacete.

Corda: ~ 0 equipamento que deve ser melhor cuidado. Teste estaticos e di-

narnicos realizados pela Union des Associations d'Alpinisme - UIAfi - com

cargas de 80 kg, revelaram ruptura das cordas que tinham dlsmstros infe-

rtores a ·10 mm. Por esse motivo, sempre que houver risco de queda, utiIize

10

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.1

cordas de, no mrnimo, 10 mm. AI~m disso, as"cordas que recebem trata-

mento de lmpermeabinzaeao na fabricac;ao, oferecem mais seguran~a du-

rante as chuvas.

PRIMEIROS SOCORROS

Necessidade: Nas montanhas, as ocorrsncias mais comuns sao os cortes,

as escoriacoes, pequenas queimaduras, tonturas, enjOos, c6licas, febres e

diarraias. Eventualmente ocorrern torcoes ou fraturas. Na limita~ao de pesc .

e volume, imposta pelo montanhismo, devemos optar pelos estojos indivi-

duais.

Composict1o: ~.

MEDICAMENTOS uso INDICAC;Ao

- Mercurio Cromo Externo Desinfetante e

Cicatrizante

- Gelol Externo Contusoes

- Vick Vaporub Externo Gripes, Bronquite,

Tosses, Contusoes,, Picadas; Queimaduras e

Dores de Cabeca

- Sal de Frutas Interno Azia e Ma Digestao r

- Imosec Interna Diarreia

- Neosaldina Interno Dares de Cabecas For-tes

- Aspirina C Interno Gripes Fortes

,

MATERIAlS

- Tesoura - Algodao - Lanterna Pequena

- Pinca - Band-Aid - Fichas TelefOnicas

- Atadura - Esparadrapo - Telefones de Emer-

gencia

Obs: Acrescente medicamentos de uso pessoal, com finalidades especffi

cas.

.,. ,

11

'II

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Cui_dadoscom os P's: Mantenha-os secosequentes, confortaveJmente cal..

cados, sem estarem soltos au apertados, Semp~e que possfvel, massageie-

as para relaxa-los, principalmente antes de dormir. Aproveits essa ocasiao

para procurar bothas. Se exlstirem perfure-as com agulha limpa e proteia-as

com Band-Aids. Para concluir, nao se ssqueca de cortar as unhas e useduas meias se estiver com muito frio.

Hipotermia: ReduCfaoda temperatura corporal. Nao a aqueca bruscamente e

nem Ihe da bebidas ,alc06licas.

Sintomas.:

.. ExposiCao a temperaturas baixas OU agua gelada;- Desaparecimento dos calafrios ou da "sensacao de frio'; I 0 que acontece a

partir dos 32°C;

- Pele palida, azulada, rosa brilhante ou empolada:

- Voz ininteligfvel e confusao mental;

.. Perda da consci&ncia e rigidez muscular.

O que fazer?

-.. ,

1. Se possrvel. Jave a vftima para um lugar quente;2. Retire roupas molhadas e envolva a vftima com cobertores, toalhas ou

outre material que aqueca, Se precisar, esquente-a com seu proprio

corpo, abracando-a:

3. Se a vftima estiver consoiente, d&-Ihe alguma bebida .quente e nao alcoo-

. lica;

4. Se nao perceber malhora, procure ajuda medica.

Congelamento: Temperaturas muito balxas podem congelar locais expostos

do corpoou com rna clrculacac, sobretudo dedos, nariz e orelhas. Isso ~

agravado pelo uso deroupas rnolhadas ou ventos frios. Essa condicao exige '

atencac medica apropriada e imediata.

Sintomas:

- Pele avermelhada e dolorosa na primeira fase;..Pele branca ou manchada, firme e insensrvel no corigelamento grave;

.. Bolhas. 'o Que faz.er?

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"

1. Enrole a parte congelada com cabertor OU toalha_e, se possfvel, leve a vJ-

tima para um lugar quente:

2. Col6que a parte congeladaem agua morna, que deve estar entre 40 e

42,2°C, Se nao houver agua morna, mantenha a parte bern aquecida e

retire vestimentas apertadas;

3. Quando voltar a tonalidade rosa, a insensibilidade dssaparecera, pare

entao com 0 reaquecimento. 5e houver bolhas furadas, cubra-as com

gaze ou pane limpo:

4. Procure assistencla medica e enquanto isso, mantenha a parte congelada

involta num pane para evitar urn novo congelamento.

ALIMENTACAo

Agua: Calcule 0 tempo e a ,quantidade de ~guainge_rida em cada parada

para nao chegar com sede ao final da caminhada ou ter 0 rendimento redu-

zido por ester com oestOmago cheio d'agua. 0 maior cuidadoque se deve

ter em relaC;io ao consumo de agua ~ 0 c6lera. A simples ingestao de agua

contaminada j~ ~ 0 bastante para contrair a doenc;a. Escovar os dentes com

~gua contaminada tambsm pode transmitir c6lera. Para esterilizar a ~gua

use hidrosteril ou hipoclorito de s6dio.

Nutricionismo: Diariamente, sao gastas de 3.500 a 5.000 calorias por pes-

soa nas atividades de trekking e escalada. Em atividades normais, a mesma

pessoa gasta de 1.200 a 1.500 calorias. Uma refeic;ao nao ~ sornente urn

instante de reposic;ao ealorffica, mas tambern um evento de cornpensacao

psicol6gica, portanto, nunca elimine itens que parecam estranhos -na elabo-

rac;ao do cardapio. Uma dieta equilibrada ~ composta de:

- 60% de carboidratos: de facil digestao e raplda liberaC;aode calorias;

- 20% de gorduras: de digestao lenta, devendo serem consumidas t. noite;- 20% de protetnas: ricas em vltirnas.

Observa~lo: Se faltar alguma parte no atmoco, reponha no jantar e assim

por diante.

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AJi'mentac;lo de M,ontanha:

- Cafe damanhi retorceda: paes, queiios, geleias, cereais e leite;

- Almo'~oIn tour: varios lanches, consumidos sempre Que a fome aparecer;

• Jan tar quente: para eompensar0

almoc;o e evitar a hipotermia.

Leve Sempre em Considerac;lo:

1. Facilidade e pouco con sumo de energia para preparar:

2. Pouco peso e volume;"

3. Pouco consumo de agua potavel;4. Embalagens resistentes.

Observac;lo: Ja ha no mercado comida liofilizada ou desldratada, espectfica

para excursionistas. Se nio encontrar, utilize sopas e macarr6es InS-

tantaneos.

Grupos Alimentares:

- Carboidratos: arroz, polenta, batata, macarrio, pao, aveia e demais ce-

reais, massas, chocolates, torrones, mel, geleias, pudins e doces;

- Gorduras: manteiga, creme de amendoim, 61eos -e azeites;- Prote/nas: carnes brancas e vermelhas, avos, presuntos, leite e saus deri-

vados;

- Vitaminas: cenoura, arvilha, tom ate, frutas frescas ou secas tats como

passas, arnelxas e bananas;

- Minerais: agua misturadaasucos au ehas,

CORDAS

Tipos:

1. Elasticas: Usadas para seguranc;a, normalmente sao importadas e sua

fun~ao e amartecer quadas dinamlcas.

2. Jnelastic8S: Nacionais, sao aconselhadas apenas para a utilizacao de as-

censores au rappeladores. Nao devem ser utilizadas como cordas de

seguran~aT pais nurns qusda, a vttlrna receberia urn lrnpacto multo via-

lente,

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Elementos Fundamentais:

- A 19a : volta au curva em n u n feita com a corda;

- Anel: volta em que as partes da corda se cruzam;

- Chicotes: extremos livres da corda;

- Cocas: torcoes ocasionais que podem aparecer nas cordas;

- Firme: parte entre a chicote e a extremidade fixa da corda;

- Seio: parte central de uma corda.

Seio

Coca

Corda

Nomenclatura do Manuseio:

- Cabo Solteiro: corda de 5 metros de comprimento, flexrvel e resistente,

usada na seguram;aindividual;

- FalcB~B: uniao dos cordoes dos chicotes par meio de urn fio, para evitar

distorcimento;

- Volta Simples: assemelha-se a umanel em torno de uma haste;

- Voita Complete: assemelha-se a urn anal duplo em torno de urna haste;- Puir: gastar a corda por atrito numasuperffcie aspera:

- Trecioner: esticar a corda;

- Sotecer: afrouxar levernante a corda;

- Morder: prender uma corda por pressao com ela propria ou com urna su-

perftcie pesada.

- Permear: dobrar a corda ao meio, em seu seio;

- Safar: liberar a corda enrolada;

- Socar: ajustar urn n6apertando-o;

- Retinida: corda fina, utiHzada -para trabalhos auxiHares.

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Volta Complete

Cuida(tos com as Cordas:

Volta Simples

1. -Nao friccionci ..lassobre 8·restas vivas para nao pu(. ..as;

2. Evitar 0 oontato comareia au terra para naoatrita~las;

3-. Nilo pisa,: nem arrester sabre superffcieaspera ou nao;

4. Evitar ancoragem direta, utiUzefitas ou eabos 80Ite'r05.

Enrolando a corda: Palo metode do montanhista, enrolamos a corda per-

meada. continuamente entre os p~s, deixando espaco suflcisnte para envoi-

ver os anals. formar duas .alcas e arnarra-las na cintura. Esse mstodo per-

mite carreaar a corda como rnoehila.

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NOS

Os n6s do. montanhismo subdividem-se em 5 grandes grupos, a saber:

- N6s de Uniao;

- N6sde FixaCao;

- N6s de Ancoragem;

- N6s de Seguranca;

- N6s de Bloqueio.

Nesse primeiro estaalo, aprenderemos urn de cada grupo, lembrando que

sao absolutamente excenclaia ..

N6-de-Fita: ~ um n6 de uniao, usado para unir as duas pontas de uma fita.

~ um n6 simples numa ponta da flta percorrido em reverso pela outra

panta.

N6-em-Oito: ~ um n6 de fixacao, aplicado tanto no meio quanta "as pontas

da corda para fazer ancoragens, fixar alcas para mosquetdas, nga~ a corda

ao baldrier, etc.' Supara0

n6 de aselha par ser mais facH de desmanchar. Sefor aplicado num baldrier ou num chlcots, deve ser feito em duas etapas,

sendo a segunda 0 reverso da primeira.

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Volta-do-Fiel: E urn n6 de ancoraaem e pode ser teito a partir do cabo sol-

teiro. H4 duas maneiras de fazA-lo: no ponto de.aneoragem ou fora dele.

". . ,

" ,e ,

0' •

N6-de-Seguran~a"Dinamica-UIAA: E urn n6 de sequrance. de atrito desli-

zante, para ser usado como urn freio em mosquetao largo e de rosea. Inicia-

S8 da mesma maneira que a Volta-do-Fiel, tendo em seguida os aneis do-

brados a as duas voltas passadas pelo mosquetao. Trava quedas violentas

utilizando-sa apenas uma das maos do segurador sam queirna-la.

N6-de ...Prusik: E urn n6 de bloqueio, au blocante. A lacada de prusik e enro-lada duas vezes ao longo da corda principal, devendo ficar simetrico, sam

voltas cruzadas. Normalmente utiliza-se 1 metro de corda 6 mrn, com as

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chicotes unidos por urn ne-de-eeseador . Antes de submster 0 n6 a tracio,soque-o nosentido perpendicu1arao da corda.

TECNICAS DE SEGURANCA EM ESCALADAS:

Equipe de Escalada: No montanhismo, os rhdices de maior efiei8ncia slo

alcancados quando a escalada .~ faita em duplas, com encordamento de

dois. Getalmente, 0 rnais experiente ~ 0 guia, e sempre sobe primeiro,. para

fixar 0 sistema de seauranca. 5e os dois escaladeres tiverem 0 mesmo nrvel

t~cnico, podem revezar as posiQoes.

Procedimento da Dupla de Escalada:

1. Antes de iniciar a escalade, 0 guia verifica a ancoragem e -e mstodo de

seguram;a empregado pelo segundo, estuda 0 lance e preve possfveis

quedas, certificando-se de que naofaltarao equipamentos na subida;

2. Ao completar 0 lance, 0 guia ancora-se junto aquere que sera seu pontode partida para 0 pr6ximo lance, para entao realizar a seguranc;ado se-

gundo. E asslrn at~ 0 topo:3. 0 guia deve treinar seus reflexose desenvolver uma tacntca de queda ja

que corre 0 risco de cairo Deve evitarlances longos sem costuras eins-

tala-las convenientemente;

4. Do ponto de vista do guia, quanto maior a queda, maior 0 choque. Oaf a

necessidade de diminuiro impacto procurando distribuir costuras em

nornerc suficiente para evitar danos trsicos e materiais. ~ preferrvel calr

mais vezes e de menores alturas;

5. Do ponto de vista de quem segura, ~ preciso aguentar a choque sem se

ferir e sem ser arrancado do I·ugar.a procedimento do segundo ~.prote-

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ger-se bern, usande luvas, ancorar-se a urn ponto segura e astar sempre·

atento.

A Queda: Embora isso s6 pareca acontecer com os outros, e born estar

preparado, A energia liberada pela queda e absorvida pelo sistema de se-guranc;a. Seja qual for a situaQao, deve-se evitar a tater de queda 2, que e a

distancia que 0 escalador subiu, repetida para baixo. lsso acontece por falta -de costura,ou seja,o escalador nao se grampeia - a rocha e quando escor-rega, cai em queda livre.

Urna Costura bem F'eita: Alem de oferecer seguranc;a, diminui otamanho de

eventuais quedas. ~ possrvel fazer costuras com dais rnosquetoes, au urn

conjunto fita ..mosquetao. Esses mosquet6es nao precisam ter trava. A cos-tura deve ser feita com a corda longe de pontas de rochas para nao atrita-

la. Ao final, a corda nao dave ficar muito esticada. 0 usa de fitas verticaliza

a trajet6ria da corda, conferindo 0 menor desgaste do material.

Top ..Hope: ~ 0 nome que se d~ para a seguranc;a feita par cima. 0 guia

sobe ate uma plataforma a, num mosquetao grampeado acima dele, passa a

corda. Depois traz a segundo atraves da seguranc;a dinamica UIAA au segu-

ranca com freio-em-aita. ~ impartante sempre manter a corda ·esticada. Notreinamento a plataforma pode estar no proprio chao, como nos muros de

r

escalada.

Sistemas de Seguranc;a: Para as principiantes, a seguran~a com a freio-em-

otto e mais simples e A prova de erro, uma vez que nao se precisa dar. n6

nenhum. E-ntretanto, a seguranc;a dlnarnlca UIAA e mais eftcienta, ambora 0

grande atrito que ofereca, reduza sensivelmente a vida util da corda,

TECNICAS DE RAPPEL

Rappel: ~ urna tacnica de descida rapida, control ada atraves de uma corda e

um freio. A ancoragem deve ser absolutamente ccnflavel, Case uma unica

ancoragem nao pareca segura, deve-ss 'usar duas, tres au quantasforem

necessarlas. ligando-as a corda por maio de fitas.

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Onde .Ancorar: Sa houver alguma arvors ou padra onde se possa aneorar di-

retamenterctlmo. Se nao houver, teremos que lanc;ar mao de ancoracem

artificial par grampos, chapeJetas, pitons au nuts. Noeasa das chapeletas e

pitons, ~ born usaf uma fita intermedi~ria para Que 0 elhal nao desgaste a

cords.

Como Rappelar?

t : passfvel rappetar sem freios e at~ sem rnosquetae, porem nesses casos,

existe reduQeo do conforto e seguranQa, pnnclpalmente quando as deseidas

sao negativas (sam apolo),

aCome.CjO do Rappel: A parte mais enervarrts ~ a sarda. Em paredoes de

90°, 0 montanhlsta tem que apolar seu abdOmen junto 80 aonte de safda

para entaa esticar as pernas e descer. J~ com os p~s no paredao, 0 monta-

nhista deve manter-se sentado au praticamente deitado. Deve contralar a

descida em veloeldade rnedla e.svltar trances. Os princip.iantes pode.m des-

cer com 0 auxflio de urn no blecante, assirn, S8. perderem 0 contrcle, a pa-

. rada e .automatica.

. '

I

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Nunca Esquec;a:

- Use fitas novas nas ancoragens;

p Use duas au mais ancoragens se necessario:

- Antes de rappelar, teste as ancoragens e 0 aparelho:- Se rappelar com mochila pesada e perder a controle, jogue-a;

- Prenda tudo que puder ernbaracar no aparelho, inclusive 0 'cabefo:

- Desca sem pules ou paradas bruscas;

- D@sequranca a todos os que pedirem;

- Antes da descida do ultimo montanhista, certifique-se de que a corda

pade ser retirada;

- No pe do rappel, fique de lado, fora da area de impacto das pedras.

TECNICAS DE ESCALADA LIVRE

Princrpios Fundamentais:

- Planejar antecipadamente, escalando com as alhos antes para prever as

dificuldades e solucoes:

- Conservar-se aprumado, evitando colar-se as rochas;

- Subir da maneira men os cansativa. usando a flexibilidade e a agilidade em

detrimento da forca. 56 use a forca Quando necessario:

- Passe, Ritmo e Equilibria. Sempre mantenha tra-s pontes fixos de aooio

nas rochas. Mova apenas uma mao au uma perna de cada vez.

Ader@ncia: Escalada em lances lisos e sem apoios. Seu limite de execucao edado pela senaacao de sepuranca Que 0 cantata dos calcados oferece com

a superffcie roehosa. Quando0

angulo da aderancia e pequeno. nao h~ ne-eessidade de usar as rnaos. A medida que a incllnacao aumenta. a monta-

nhista passa a procurar agarras e degraus.

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Agarrase Degraus: sao recursos fundamentals quando a paredao tende a

se verticalizar.A colocacao dos pes deve ser culdadosa e precisa. Hrmar-se

na ponta dos pes pode rasultar em cansaco muscular e caibra, portanto,

evite isso, Procure apolar sempre as pes de lado, paralelos ~ rocha, Apesar

de as agarras serem sempre as mais procuradas, 0 montanhista dave seprecaver quanta c ) fadiga muscular f percebida pela tremedeira e diminuicao

da forca util. Nos apoios pequenos, apenas as pontas dos dedos conss- .

guem firmar-se.Tsso geta um limite de sustsntacae pequeno, que leva 0 es-

calador a necessidade de saber, antes de mover-sa. para onde in1.. E a Te e -

nica do Proximo Pesso em acao.

Fendas: Sao rachas nas pedras, desde pequenas fissurae onde s6 urn dedo

entra ate aquelascnde todo 0 corpo entra. A fenda pode ser usada como

urna simples agarra, tracionando-a, Ha tambern fendas horizontals, queformam corredores ou traverses. E possfvel escalar fendas pela Tecntc» da

Oposi¢ao de Forces, como se tentasse abrir a rocha com as maos. E lrnpor-

tante aproveitar os pes tambem, a tim de nao ' fatigar as braces .

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Entaladas: Sio uma forma particular de usar as fendas, segundo a Qual, at-guma parte do corpo fica entalada. As regras de entalamento sao as se-

guintes:

- Enfie a mao, 0 pt§au alguma parte do corpo em uma fenda, de prefersncia .

nurn ponto mais ilargo;

..Trave-a por forea ou flexilo, de maneira Queseencaixe entre as duas fa-

ces da fenda, oferecendo reslstsncla a um puxao;

- Se julgar necessarlo. faca 0 mesmo comoutros membros;

- Movimente-se para onde dasejar e repita a sequAnciacaso precise;

- 0 rnais importante • saber Que nao ir~ torcer 0 membro entalado,. para

isso, estude 0 entalamento antes.

Chamin6s: Sao fendas com Jargura0 bastante para 0 corpo passar. Nessa

tscntca. 0 escalador empurra as paredes para fixar-se. Para efetuar a su-

bida,' diminua a prassao em urna parte do corpo, rnovendo-a para cima, re-

pressione e depois mova outra parte do corpo. .A melhor chamine Que

existe para se escalar apresenta um vao de aproximadamente um metro.

Diedros: Sao tormacoes onde duas paredes se encontram gera.ndourn pe-

queno Angulo de abertura. Internamente pode apresentar fendas, que ser-viria como os ,primeiros apoios para a escalada. 0 escalador deve utilizar

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todas as tecnlcas que conhece para escalar diedros. Agarras, entalamentos,

etc. Sa 0 diedro for relattvamente fechado, sera oossrveteuor-to pela Tee -

nice das Chamin~s.Mas a tecnlca Que efetivamente se destaea para diedros

~ a OPOSit;80 de Forces, onde os p~s empurrame as maos puxarna rocha.

Entretanto, a oposlcao de forcas ~ muito eansativa e por isso ~ importante

mover-se rapidamente.

I J )

Traverses: Como j:' dissemoscsao desvios horizontais, corredores que sur-

gem na escalada. Para vencer um traverse, antes de mais nada, ~ neces-

sario eleger uma sequ~ncia de agarras ou fendas para maos e pes que pos-

sibilitem urn deslocamento secure. A poslcao ideal, t§ ficar ca ra acara coma parede e carninhar com os p~s apontando para os lados, sem contudo

cruza-los, lsso rnantsra 0 cerpo aprumado e eroxlmo a parede. Se o tra-

verse estiver gra-mpe.ado, aproveite para deslocar-se com seguram;a, pas-

sando a corda entre os grarnpas para que os pr6ximos esealadares des-

loquern-se grampeados.

Oescida Escalada: E mais diffcH Que a pr6pria escalada parque h~ muita di-

ficuldade em enxergar os apoios. Nas raehas poueo inclinadas, ~ posstvel

descer de costas para a pedra, levemente agachado. Na medida em que a'inclina(fao aumenta ~ necessarto virar de lado e prosseguir a descida. 'Em

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parades quase verticals. ~ neeessario flcar cara 8' cara com a pedra e dsscer

com os mesmos euidados da escalada, sempre mantendo tras pontos de

cantata com a rocha.

Croquis: Sao esboc;os das vias deesca.lada. E importante ter um co-

nhecimento geral sobre os srmbolos usados. Sernpre Que se abre urna via, ~

necessario dar um nome· a ela e rnapea-la: a fim de que seia reconhecida

pelas associacdes de alpinismo.

6() -ro \IlIU,., ItO( I(.~ _

VA(.£ O~'T!

J. vrw8""APE~A = 1 0 .

1 .. u lW t3 <J

~ t ) ' " ,c;

3. un.ulu Il.£ i + A . - - -. . .. . . . . . . . . . . . .4. VtW,;TO ~c.

. S. s a Pi D = 1 - 1 ,

,. V1UAGO$ACAt-Iot. ~

..D. C , ItAUtAl

6 C HAPE'l t :TA

. . . . .

SOBREVIVENelA NA MONTANHA

Motivo: Estar preparado para atuar com rapidez e seauranca diante de im-

previstos tais como acidentes com algum montanhista ou aproxlrnacao de

tempestades.

Necessidade: Para sobreviver, a homem necessita de:

- abrigo;- ~gua;

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. - alimentacao:

- repouso;

- vontade de viver.

Questlo Fundamental: Sua rota ou via de escalada e seus pianos foram in-

formados ou sao conhecidos par algu~m?

Se foram, as chances de urn resgate rapido sao boas e a Douttine de Sal-

vamento estabelece que vocs nao deve se afastar do local do acidente, j c 1

que ~ nessa regi.ao que comecarao as buscas.

Se voce nao tiver certeza de Que algu~m conhece seus planas, ~.melhor as-

sumir que ninquern sabe de nada e, a partir deste momento, aplicar as pro-

cedimentos de emergAncia para afastar os Fatores Adversos ao Monta-

nhista.

Fatores Adversos ao Montanhista:

- PAnico: Surge no momento do acidente ou logo depois. 0 pantco inter-

rompe a capacidade de raciocfnio mas pode ser controlado com urn mf-

nimo de Alto-Controle;

- SoliiJao: Antecipa 0 tedio. Ap6s 0 acldente, 0 montanhista acredita Queem pouco tempo sera rssqatado. Quando isso nao acontace, corneca a

. I

deixar se abater. A solidao e combatida atravss da ocupacao da mente.

Entretanto, se a maior regra de securance for respeitada, a de nunca es-

calar .sozinho, este fator sera evitado. Nesse caso, evite conversar de-

mais. isso trara sede ..

- redia: E 0 aparecimento de urna certa retina aliada tt solidao. ern urn aci-

dante prolongado. Nessa etapa, 0 montanhista perde 0 Interesse par tudo

o que ocuparia a sua mente e permite que 0 tsdio tire a sua vontade deviver. Portanto, e necessario combate-lo persistenternente.

- Fame: E posstvel sobreviver sem comida por rnais de urn mss desde que

se tenha agua para beber. Nesse perfodo tente consumlr acucar para que

o corpo nao ataque sua propria reserva de proteinas. Quanta ao sal, logo

ap6s seu consume, beba c1guapara que a mesma nao saia das celutas fa-

vorecendo a desidratacao,

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~Sede: 0 eorpo humaAO ~ constituldo ,por cerca de '33 litr-os de agua essu

limite de sobreviv&ncia ~ de 20 Htros. Considerando uma perda diarla de

2lltros, reslstlrramos a 5 dias sem heber ~gua. Nas montanhas sera pas-stvel obteraeua de 4 manelras baslcas: nas nascentss, no gelo derretido,

nas ehuvase no orvalho,

- Fadiga: Todos devem ter taretas para manter as mentes ocupadas. Entre-

tante, se etas n'ao forarn dsvidamente djstribufdas~, estaremosesgotando

uns mais quaosoutros .. Sa algu~m sstlver aparentemente desidratado,

devers ssr poupado. principalmente nas heras de calor. _

- Frio: Se a perda de' calor far mais r~pida Que a possibilidade de gera-Ib, a

te-mperatura de corpo caira. Seessa reduCf;aoatingir 30° C, a capacidade

mental e a pronddao ffsicase reduzirao. estabelecendoum possrval Es -tado de Choqueseguido de Hipotermia. Nesse caso, adore as medidas

descritas no. Capttulo de Primeiros Socarras.

- Congelamento~ Causadc pelos ventos frios e chuvas, Se manifesta princi-

palmente no rosto, nas maos e nos p~s. Se for ignorado, levarliA ulce-

raCao das partes atinaidas podendo gangrenar e [evart. necessidade de

amputacao das mesmas. 0 primeiro sinal sa Dorml,ncia e pode estar as-

sociada ao Estado de Cnoaue. Nessa caso, adote tambsm as medidas

descritas no Capftulo de Primeiros Socorras.

Procedimentos de Emergfncia: Vale a mesma regra usada em Sobreviv~nda

na Selva. Memorize e' aplique a palavra ESA ON, cujas letras significam:

- E : EstacioAe;

- S: Sente-se;

-A: Aflmsnte-se:-0: Oriente-se;

- N: Navegue.

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