coffee newsletter ano 10 - no. 111- 17 de outubro, 2016 · produtores de espírito santo e bahia....

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COFFEE NEWSLETTER Ano 10 - No. 111- 17 de Outubro, 2016 EDIÇÕES Nº1 A 110 PODEM SER ENCONTRADAS NO SITE: www.peamarketing.com.br 1 SUA MELHOR FONTE DE INFORMAÇÃO SOBRE O AGRONEGÓCIO CAFÉS DO BRASIL. NESTA EDIÇÃO: - BRASIL: DESAFIOS E LIÇÕES (PÁG 3) - AS MESAS DENSIMÉTRICAS REMOVEM DEFEITOS DE COR? (PÁG 4) O Incaper (Instuto Capixaba de Pesquisa, Assistência Técnica e Extensão Rural) estuda as técnicas de poda para Conilon/Robusta desde os anos 90 e, hoje, cerca de 98% dos cafeicultores ulizam as técnicas que o instuto desenvolveu. O Incaper decidiu recentemente aplicar sua experiência ao Arábica: a Poda Programada de Ciclo para Café Arábica (PPCA) gera uma redução média de 50% em custos de mão de obra, e gera mais de 28% de aumento na produvidade média, além da facilidade de implementação. A técnica, lançada em agosto, consiste na eliminação dos ramos inferiores fazendo com que a planta mude seu comportamento fisiológico, já que os ramos superiores começam a crescer mais, permindo uma produção mais uniforme ano a ano. Fonte: CaféPoint NOVO “CICLO DE PODA” PARA ARÁBICA REDUZ CUSTOS A floração do café começou mais cedo no sudeste brasileiro devido às chuvas de agosto, mas as condições atuais do cafeeiro estão preocupando tanto os especialistas quanto os produtores. Os recentes problemas climácos afetaram o crescimento da planta com ramos menores que o usual, condições adversas para suportar a floração e menor espaço para o crescimento das cerejas. Isto fez com que alguns produtores antecipassem as podas. Porém, ainda é cedo para esmar eventuais perdas de produção em 2017, já que o tamanho real da safra de Arábica dependerá grandemente do comportamento das chuvas nos próximos meses. Fonte: Valor Econômico MENOR PRODUÇÃO DE CONILON EM 12 ANOS A produção total de café no Brasil aumentou e chegou a 49,6 milhões de sacas em 2016; Minas Gerais, o principal estado produtor de Arábica produziu 30% mais que a temporada passada. O Espírito Santo, por outro lado, teve uma produção de apenas 9,1 milhões de sacas, das quais somente 5,4 milhões de sacas são de Conilon/Robusta. O volume de Conilon foi o menor registrado nos úlmos 12 anos, devido à esagem prolongada e distribuição irregular de chuvas nas principais áreas produtoras de café do Espírito Santo. Fontes: Folha de São Paulo e Conab DEPARTAMENTO DO CAFÉ É OFICIALMENTE RECRIADO NO MINISTÉRIO DA AGRICULTURA CONDIÇÕES CLIMÁTICAS PODEM AFETAR PRÓXIMA COLHEITA DE ARÁBICA BRASIL É DESTAQUE NO 6º FÓRUM DA OIC SOBRE FINANÇAS O Brasil esteve em evidência no Fórum através de seus palestrantes e de temas que se referiram ao país. Carlos Melles comparou o ambiente durante as cotas da OIC e depois delas e os desafios para transferir renda aos produtores num cenário de mercado livre. Carlos Brando abordou os desafios para e as lições do Brasil (veja argo Opinião). O papel do cereja descascado no contrato C de Nova Iorque foi discudo e Rodrigo Costa teve a úlma palavra sobre a viabilidade da criação de um contrato para naturais. Finalmente, Mauricio Ribeiro do Valle explicou como a Cooxupé se cobre nos mercados futuros para permutar café dos seus membros por insumos e equipamentos com período de pagamento de dois a três anos. Fonte: P&A O governo brasileiro publicou o Decreto Nº 8852 estabelecendo o Departamento de Café, Cana de Açúcar e Agroenergia. O novo departamento coordenará assuntos relacionados ao café no Ministério, apoiará o trabalho do Conselho Deliberavo da

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Page 1: COFFEE NEWSLETTER Ano 10 - No. 111- 17 de Outubro, 2016 · produtores de Espírito Santo e Bahia. Minas Gerais é o principal estado produtor de café do Brasil, com 28,9 milhões

COFFEE NEWSLETTER Ano 10 - No. 111- 17 de Outubro, 2016

EDIÇÕES Nº1 A 110 PODEM SER ENCONTRADAS NO SITE: www.peamarketing.com.br 1

SUA MELHOR FONTE DE INFORMAÇÃO SOBRE O AGRONEGÓCIO CAFÉS DO BRASIL. NESTA EDIÇÃO:- BRASIL: DESAFIOS E LIÇÕES (PÁG 3)- AS MESAS DENSIMÉTRICAS REMOVEM DEFEITOS DE COR? (PÁG 4)

O Incaper (Instituto Capixaba de Pesquisa, Assistência Técnica e Extensão Rural) estuda as técnicas de poda para Conilon/Robusta desde os anos 90 e, hoje, cerca de 98% dos cafeicultores utilizam as técnicas que o instituto desenvolveu. O Incaper decidiu recentemente aplicar sua experiência ao Arábica: a Poda Programada de Ciclo para Café Arábica (PPCA) gera uma redução média de 50% em custos de mão de obra, e gera mais de 28% de aumento na produtividade média, além da facilidade de implementação. A técnica, lançada em agosto, consiste na eliminação dos ramos inferiores fazendo com que a planta mude seu comportamento fisiológico, já que os ramos superiores começam a crescer mais, permitindo uma produção mais uniforme ano a ano.

Fonte: CaféPoint

NOVO “CICLO DE PODA” PARA ARÁBICA REDUZ CUSTOS

A floração do café começou mais cedo no sudeste brasileiro devido às chuvas de agosto, mas as condições atuais do cafeeiro estão preocupando tanto os especialistas quanto os produtores. Os recentes problemas climáticos afetaram o crescimento da planta com ramos menores que o usual, condições adversas para suportar a floração e menor espaço para o crescimento das cerejas. Isto fez com que alguns produtores antecipassem as podas. Porém, ainda é cedo para estimar eventuais perdas de produção em 2017, já que o tamanho real da safra de Arábica dependerá grandemente do comportamento das chuvas nos próximos meses.

Fonte: Valor Econômico

MENOR PRODUÇÃO DE CONILON EM 12 ANOSA produção total de café no Brasil aumentou e chegou a 49,6 milhões de sacas em 2016; Minas Gerais, o principal estado produtor de Arábica produziu 30% mais que a temporada passada. O Espírito Santo, por outro lado, teve uma produção de apenas 9,1 milhões de sacas, das quais somente 5,4 milhões de sacas são de Conilon/Robusta. O volume de Conilon foi o menor registrado nos últimos 12 anos, devido à estiagem prolongada e distribuição irregular de chuvas nas principais áreas produtoras de café do Espírito Santo.

Fontes: Folha de São Paulo e Conab

DEPARTAMENTO DO CAFÉ É OFICIALMENTE RECRIADO NO MINISTÉRIO DA AGRICULTURA

CONDIÇÕES CLIMÁTICAS PODEM AFETAR PRÓXIMA COLHEITA DE ARÁBICA

BRASIL É DESTAQUE NO 6º FÓRUM DA OIC SOBRE FINANÇASO Brasil esteve em evidência no Fórum através de seus palestrantes e de temas que se referiram ao país. Carlos Melles comparou o ambiente durante as cotas da OIC e depois delas e os desafios para transferir renda aos produtores num cenário de mercado livre. Carlos Brando abordou os desafios para e as lições do Brasil (veja artigo Opinião). O papel do cereja descascado no contrato C de Nova Iorque foi discutido e Rodrigo Costa teve a última palavra sobre a viabilidade da criação de um contrato para naturais. Finalmente, Mauricio Ribeiro do Valle explicou como a Cooxupé se cobre nos mercados futuros para permutar café dos seus membros por insumos e equipamentos com período de pagamento de dois a três anos.

Fonte: P&A

O governo brasileiro publicou o Decreto Nº 8852 estabelecendo o Departamento de Café, Cana de Açúcar e Agroenergia. O novo departamento coordenará assuntos relacionados ao café no Ministério, apoiará o trabalho do Conselho Deliberativo da

Page 2: COFFEE NEWSLETTER Ano 10 - No. 111- 17 de Outubro, 2016 · produtores de Espírito Santo e Bahia. Minas Gerais é o principal estado produtor de café do Brasil, com 28,9 milhões

CRESCE PRODUTIVIDADE EM LAVOURAS DE ARÁBICA, SEGUNDO A CONABA produtividade média nacional para Arábica e Conilon foi 13% maior em 2016, em relação ao ano passado, com 25,5 sacas por hectare. A produtividade média para Arábica cresceu 25% com aumento expressivo nos estados de São Paulo (+43,7%), Espírito Santo (+28,3%) e Minas Gerais (25%). O Conilon, por outro lado, apresentou perdas médias de 22% de produtividade devido à seca nas áreas produtores de Espírito Santo e Bahia. Minas Gerais é o principal estado produtor de café do Brasil, com 28,9 milhões de sacas em 2016. O quarto e último levantamento de safra da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) será publicado em Dezembro.

Fontes: Estadão Conteúdo e Globo Rural

A GSB2, agência de publicidade especializada em café do grupo P&A, desenhou uma embalagem inovadora para a Unique Cafés (torrefadora de cafés especiais): uma garrafa de vidro transparente para grãos torrados. A embalagem, a primeira deste tipo, foi lançada durante a Semana Internacional do Café ocorrida em Belo Horizonte, em Setembro. A garrafa inovadora contém 250g de café de origem única, classificado acima de 86 pontos (padrão SCAA), e custa R$ 90 (US$ 28), o equivalente a R$ 360 (US$ 110) por quilo deste café especial torrado.

Fontes: GSB2 e P&A

EXPANSÃO DA FÁBRICA DA DOLCE GUSTO JÁ NO RADARA fábrica Dolce Gusto da Nescafé – aberta em Montes Claros, MG, há menos de um ano com investimentos de R$ 220 milhões (US$ 69 milhões) – está trabalhando com sua capacidade total e planos para expandir as linhas de produção já estão em discussão. A Dolce Gusto está crescendo mais de 50% ao ano no Brasil, empurrando o crescimento da categoria de cápsulas. De acordo com a empresa, existe um plano de lançar edições limitadas de cápsulas com grãos brasileiros premiados a cada ano, semelhante ao que foi feito em 2016. Todas as cápsulas Dolce Gusto vendidas no Brasil são fabricadas localmente e usam 100% de cafés brasileiros; no passado, os produtos eram importados da Inglaterra, Espanha e Alemanha.

Fonte: Valor Econômico

PREÇO DO CAFÉ SE MULTIPLICA POR 37 DO GRÃO À CÁPSULAEntre o estágio de café verde (antes de torrado) e as cápsulas para espresso, o preço de um quilo de café vai de R$ 8,60 (US$ 2.70) a R$ 329 (US$ 103) no Brasil. A indústria agrega valor ao café e paga 97 vezes mais impostos, além de contribuir com mais empregos, pesquisa e tecnologia. O café é só um exemplo da importância da indústria na geração de riqueza. A atual participação do setor industrial do Brasil no PIB é de apenas 11,4%, um retrocesso aos anos 40 e uma altíssima perda para o país, como mostra um estudo feito pela Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp).

Fonte: Fiesp

COFFEE NEWSLETTER Ano 10 - No. 111- 17 de Outubro, 2016

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GSB2 CRIA EMBALAGEM INOVADORA PARA O MERCADO DE ESPECIAIS

Preços BrasileirosPrincipais Regiões Produtoras / Porteira da Fazenda 30 de Setembro de 2016

Fonte: www.qualicafex.com.br

Arabica Natural (R$/ saca de 60 kg)

Arabica Cereja Descascado (R$/ saca de 60 kg)

Cerrado MG

Conilon / Robusta (R$/ saca de 60 kg)

Colatina-ES qualidade média

MogianaSul de Minas

Cerrado MGSul de Minas

465,00

BM&F (US$/saca de 60kg de Arabica) Real R$ / Dólar US$

Dez 2016 30 Set 2016Mar 2017

Set 2017

3,24+ 10,4%

535,00

530,00

530,00

585,00

580,00

181,40185,10

190,55

=

Política do Café (CDPC) e supervisionará as operações do Funcafé, enquanto fortalece as sinergias entre os setores público e privado.

Fonte: Conselho Nacional do Café (CNC)

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OPINIÃO

O Brasil foi muito eficiente na produção de café nas últimas duas décadas. A produção brasileira aumentou mais de 50% nos últimos 15 anos e a participação do Brasil no mercado mundial passou de 22 a 33%. Entretanto há desafios para reter e aumentar esta participação, como explicaremos abaixo.

1. Adaptação e resiliência a mudanças climáticasA mitigação de efeitos de mudança climática é necessária porque o Brasil perdeu entre 22 a 24 milhões de sacas de produção devido às secas dos últimos três anos. Isto equivale à metade da produção do país ou às safras médias da Colômbia e Indonésia juntas. Além disto, chuvas intempestivas durante a colheita causaram perdas de qualidade do Arábica este ano.

2. Mecanização da colheita e de outras atividades em áreas de montanhaA mecanização das áreas de montanha é necessária e devemos promover o desenvolvimento de equipamentos para tanto e de novos sistemas de plantio como, por exemplo, o terraceamento, além de outras inciativas. A mão-de-obra é cara no Brasil em relação aos outros países produtores: salários mais altos somados aos benefícios sociais, fornecimento de EPI e outros itens relacionados ao bem estar do trabalhador. A mão-de-obra pode representar 60% dos custos diretos de produção em áreas de montanha e apenas 30% nas áreas de café planas mecanizadas.

3. Aumento da eficiência dos serviços de extensão para apoiar pequenos produtores e implantar boas práticas de agricultura sustentávelO aumento da produtividade e sustentabilidade do pequeno cafeicultor é crítica porque eles são 80% dos produtores e respondem por 35% da produção. As ilhas de ineficiência no Brasil estão muito mais associadas com o tamanho do produtor que com área geográfica.

4. Mais recursos e foco em pesquisa Mais dinheiro para pesquisa é necessário para ser usado com foco prioritário em mitigação da mudança climática e mecanização da cafeicultura de montanha, desafios 1 e 2 mencionados acima.

5. Marketing e agregação de valor.Finalmente, mas não menos importante, marketing e agregação de valor devem ser intensificados porque o Brasil aumentou a qualidade e sustentabilidade de seus cafés mas os preços e prêmios de preço não melhoraram proporcionalmente.

Alguns ou talvez todos estes desafios não são novos e já há histórias de sucesso em enfrentá-los. Entretanto as melhores histórias de sucesso têm a ver com as três “revoluções” por que o agronegócio café brasileiro passou: produtividade, sustentabilidade e qualidade.

A produtividade média brasileira passou de 14 para 25 sacas por hectare em quinze anos como resultado de pesquisa, transferência de tecnologia e a criação de um ambiente negocial favorável: financiamento, mercados eficientes para insumos e equipamentos e uma cadeia produtiva eficiente. A produtividade aumentou sem crescimento da área plantada que, na verdade, diminuiu.

Isto é sustentabilidade em sua essência porque terras produtivas não foram subtraídas da produção de alimentos - grãos ou proteína animal - ou de florestas nativas. O Brasil é hoje a principal fonte mundial de cafés sustentáveis, com mais de 25 milhões de sacas verificadas ou certificadas como tal a cada ano, e cerca de 7 milhões de sacas de café sustentável exportadas em 2015.

A qualidade vem em seguida. Puxado pelo setor de cafés especiais, o Brasil melhorou a qualidade de seus cafés substancialmente, com grande aumento da produção de cafés especiais – 6 a 8 milhões de sacas por ano – e grandes avanços na área de cafés diferenciados, que já representam 30% das exportações totais de café.

Tudo isto é completado por uma cadeia produtiva eficiente que transmite 85 a 90% do valor FOB de exportação ao produtor.

* Apresentado no Painel 1, “Enfrentando desafios em países produtores de café”, durante o 6º Fórum Consultivo de Finanças para o Setor Cafeeiro da OIC

BRASIL: DESAFIOS E LIÇÕES*

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por Carlos H. J. Brando

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4Mais informações sobre equipamentos da Pinhalense no site: www.pinhalense.com.br

MÁQUINA DO MÊS

AS MESAS DENSIMÉTRICAS REMOVEM DEFEITOS DE COR?A resposta óbvia para esta pergunta é “não”, razão porque a maioria dos rebenefícios utilizam máquinas eletrônicas para separar os grãos com tais defeitos. Porém este tema merece uma análise mais rigorosa porque o grande poder de separação das mesas densimétricas MVF Pinhalense permite separar grãos com cor inadequada que possuem densidade mais baixa que a média, por exemplo, alguns pretos, mal formados e fermentados. A mensagem aqui não é que um tipo de máquina substitui a outra mas, ao contrário, que a combinação dos dois tipos de máquinas é a solução de custo-benefício ideal. Como o custo de separação por tonelada de café – investimento e operação – é muito menor no caso das mesas densimétricas MVF que nas classificadoras, o melhor é contar com uma quantidade suficiente de MVFs para assegurar que todos os defeitos de cor associados à baixa densidade sejam eliminados pelas mesas densimétricas, de menor custo, e não passem às eletrônicas, que são mais caras. A linha de mesas densimétricas MVF Pinhalense tem performance excelente nas funções descritas acima, razão pela qual se tornou a máquina preferida pelos rebenefícios de café ao redor do mundo

E OUTRAS PERGUNTAS...

Por que é preciso repassar quando se utiliza a mesa densimétrica?Porque não importa quão eficiente a mesa densimetrica seja, sempre haverá uma fracção central onde os grãos de diferentes densidades e qualidades se misturam. É esta fracção misturada que deve ser repassada a fim de assegurar uma separação adequada. As mesas densimétricas MVF da Pinhalense podem ser fornecidas com repasse automático, se desejado.

Por que um classificador por tamanho não separa grãos leves e defeituosos?Porque, como o nome diz, separa os grãos por tamanho, em peneiras com furos progressivamente menores, ou seja, todos os grãos do mesmo tamanho ficam juntos independentemente da qualidade deles. Os grãos menos densos, por exemplo com os “túneis” causados pela broca, grãos ocos, conchas, alguns sobre-fermentados e todos os outros grãos com defeitos que reduzem sua densidade não podem ser separados pelas peneiras pois eles têm o mesmo tamanho dos grãos bons e sólidos do mesmo tamanho. Porém eles podem ser separados na mesa densimétrica MVF com a ajuda de flutuação, que faz com que os grãos “leves”, defeituosos “flutuem” e os grãos bons, “pesados” “afundem”.

As mesas densimétricas MVF Pinhalense podem separar pedras?Apesar da mesa densimétrica MVF Pinhalense ter sido projetada para separar os grãos de café “leves” e defeituosos dos bons, elas também podem separar pedras mais densas que o café. Neste caso, elas devem ser equipadas com uma saída lateral para as pedras, fornecida se solicitada. Porém existem máquinas específicas – por exemplo, os catadores de pedras CPF e CPFBNR Pinhalense – para separar as pedras no começo do fluxo do processo. A MVF deve ser usada apenas para separar pedras que não foram separadas antes ou em lotes que não passaram pela pré-limpeza e pelo catador de pedras por alguma razão. Por que as mesas densimétricas de pressão positiva, como as MVF Pinhalense, devem ser preferidas sobre as máquinas de pressão negativa?Porque independentemente dos tipos de ajustes disponíveis, as máquinas de sucção/aspiração criam uma pressão uniforme sobre toda a plataforma e não permitem o direcionamento do ar. Isto impede a separação eficiente, que requer diferentes pressões nas partes de trás, central e frente do tampo para permitir a separação do produto em camadas, primeiro, e a separação das diferentes camadas depois. As máquinas de pressão negativa também requerem muito mais energia para operar.

Por que usar a mesa densimétrica MVF Pinhalense ao invés de máquinas disponíveis para cereais?Porque o café tem um formato singular, com um lado plano e outro curvo. Isto exigiu um esforço especial de desenvolvimento por parte da Pinhalense para adaptar ao café os separadores padrão utilizados para cereais como o milho, arroz, etc. O esforço de desenvolvimento da Pinhalense produziu um tampo revolucionário feito de lâmina de metal perfurada (ao invés de malha de arame) e um sistema inovador para manejar os fluxos de ar que causam a flutuação e separação do café. Como resultado, a MVF oferece um grau mais apurado de separação e uma maior precisão de ajuste, possibilitada pelos controles adicionais não disponíveis em separadores por gravidade convencionais.

A Pinhalense oferece 4 tamanhos de mesa densimétrica MVF com capacidades de 1 a 7 toneladas de café verde por hora. Exceto pelo menor modelo MVF-0, todos os demais podem ser fornecidos com aspiração de pó e ajuste eletrônico de intensidade de vibração opcionais.