★★★★ “Premio a  la Filigrana Poética…

Premio al Mejor Juego de Dobles… Premio a la Mutación Pasmosa…”

EL PAÍS 

★★★★ “…un vigoroso, coherente y

personalísimo ejercicio de estilo…un montaje de belleza oscura y convulsa que adopta el original punto de vista

del príncipe atormentado” ABC

★★★★★ “Pocas veces se habrá podido ver a un

Hamlet tan completo sobre las tablas, tan inconsolable, tan cercano al espectador;

pocas veces habrá resultado tan descifrable su locura, tan humana.”

LA RAZÓN 

M I G U E L D E L A R C O

Enfrentar se a Hamlet t iene a lgo su ic ida, lo que no es una mala premisa de par t ida n i para mí , que soy un K amikaze, n i par a e l Pr ínc ipe, cuya conc ienc ia anhela en no pocas ocas iones dar se muer te para de jar de sufr i r. Pero como d ice Haro ld Bloom, Hamlet « t iene una mente tan poderosa que las act i tudes, los va lores y los ju ic ios más contr ar ios pueden coex ist i r dentro de e l la coherentemente» . E l ser y e l no ser a un mismo t iempo y de for ma tan i l imi tada como é l mismo es capaz de pensar se, e l sueño de una conc ienc ia in f in i ta . Un poema i l imi tado habi tado por un per sonaje i l imi tado sobre un escenar io que es puro espac io menta l . ¡A l to ! S i lo s igo pensando, ta l vez sea incapaz de seguir ade lante… O ta l vez s iga adelante y no sea capaz de pensar. La contr ad icc ión no ha hecho más que empezar. Me agar ro a la f r ase de Nietzsche:

«¡Contradícete a ti mismo! Para vivir es necesario permanecer dividido» ¿Será suf ic iente? ¿Quién se atr eve a marcar esa f ronter a en ter r i tor io shakesper iano? Resuenan la pa labras de V íc tor Hugo : Shakespeare es la fer t i l idad, la fuerza, la exuberanc ia , la teta l lena, la copa espumeante, la cuba l lena hasta los bordes, la sav ia exces iva, la lava en tor rente, los gér menes en torbe l l ino, la vasta l luv ia de la v ida, todo por mi l lares, por mi l lones, s in n inguna ret icenc ia , s in n inguna atadura, s in n inguna economía, la prodiga l idad insensata y t r anqui la de l creador. A los que hurgan e l fondo de su bols i l lo, lo inagotable les parece demencia . ¿Acabará pronto? Jamás. Shakespeare es e l sembrador de los des lumbramientos. En cada pa labra, una imagen; en cada pa labra, e l contr aste, en cada pa labra, e l d ía y la noche . No, def in i t i v amente d iv id i r se no será suf ic iente. Es necesar io atomizar se s i queremos seguir todas las v ías que abre Hamlet , asumiendo que, n i aún as í , seremos capaces de v is lumbrar las todas y que cuando vo lvamos a componer nos no seremos los mismos. Fasc inante empresa. Todo es estar preparados

Quiero agradecer e l generoso apoyo de la Compañía Nac ional de Teatro C lás ico y de su d i r ector a, Helena Pimenta, para hacer pos ible este monta je en e l que e l equipo de K amikaze Producc iones da un paso más en su l ínea de invest igac ión teatr a l . Un paso en la senda de Hamlet , lo que s ign i f ica que no encontr aremos ideas o f r ases mágicas que puedan resolver las d i f icu l tades que p lantea e l dr ama e i luminan de pronto todo lo que en é l hay de oscuro. La vaguedad es inherente a la obra de ar te que no se p lantea un objet i vo s ino la v ida misma.

` H a c e d s e n t i r a l o s a c t o r e s q u e s o n b i e n v e n i d o s p u e s e l l o s s o n c r ó n i c a y t e s t i m o n i o d e l o s t i e m p o s . E s p r e f e r i b l e t e n e r u n m a l e p i t a f i o t r a s l a m u e r t e q u e s e r o b j e t o d e s u s b u r l a s e n v i d a . ´

H a m l e t , A c t o 2 .

C r i s t o b a l S u a r e z

I s r a e l E l e j a l d e H a m l e t

L a e r t e s

S u s ú l t i m o s t r a b a j o s e n t e a t r o h a n s i d o L a c l a u s u r a d e l a m o r, M i s á n t r o p o y L a f i e b r e . E n c i n e y t e l e v i s i ó n , M a g i c a l G i r l y C a r l o s R e y E m p e r a d o r.

R E P A R T O

A n g e l a C r e m o n t e O f e l i a

Ú l t i m o s t r a b a j o s e n t e a t r o : A n t í g o n a y M i s á n t r o p o . E n t e l e v i s i ó n l a h e m o s v i s t o r e c i e n t e m e n t e e n C a r l o s R e y E m p e r a d o r y A m a r e n t i e m p o s r e v u e l t o s .

Ú l t i m o s t r a b a j o s e n t e a t r o : A n t í g o n a , M i s á n t r o p o y E l L i n d o d o n D i e g o . E n t e l e v i s i ó n B & B y S e i s H e r m a n a s .

, ,

,

Ú l t i m o s t r a b a j o s e n t e a t r o : A n t í g o n a , M i s á n t r o p o y L a M o n j a A l f é r e z . E n t e l e v i s i ó n A m a r e n t i e m p o s r e v u e l t o s y C u é n t a m e .

D a n i e l F r e i r e

J o s e L u i s M a r t i n e z

C l a u d i o

P o l o n i o

A n a W a g e n e r

J o r g e K e n t H o r a c i o

G e r t r u d i s

Ú l t i m o s t r a b a j o s e n t e a t r o : E l v e n e n o d e l t e a t r o y Q u e r i d a M a t i l d e . E n c i n e y t e l e v i s i ó n : Y V i c e v e r s a , Á g u i l a R o j a o D o c t o r M a t e o .

S u s t r a b a j o s t e a t r a l e s m á s r e c i e n t e s s o n V i e n t o s d e l e v a n t e , A l e l u y a e r ó t i c a , E l l a b e r i n t o M á g i c o y M o n t e n e g r o .

E n t e a t r o r e c i e n t e m e n t e l a h e m o s v i s t o e n F a u s t o y L a A n a r q u i s t a . E n c i n e y t e l e v i s i ó n e n Vu l c a n i a , A E s c o n d i d a s , L a E s p a ñ o l a I n g l e s a y C o n e l c u l o a l a i r e .

, , ,

L A C O M P A N I A ,

, R E P A R T O F I C H A A R T I S T I C A

I S R A E L E L E J A L D E H a m l e t Á N G E L A C R E M O N T E O f e l i a C R I S T Ó B A L S U Á R E Z L a e r t e s / R o s e n c r a n t z / F o r t i n b r á s

J O S É L U Í S M A R T Í N E Z P o l o n i o / E n t e r r a d o r 1 / O s r i c

D A N I E L F R E I R E C l a u d i o J O R G E K E N T H o r a c i o / G u i l d e s t e r n / R e i n a l d o / E n t e r r a d o r 2

A N A W A G E N E R G e r t r u d i s

M I G U E L D E L A R C O D i r e c c i ó n y V e r s i ó n A I T O R T E J A D A A y u d a n t e d e D i r e c c i ó n E D U A R D O M O R E N O D i s e ñ o E s c e n o g r a f í a J U A N J O L L O R E N S D i s e ñ o I l u m i n a c i ó n S A N D R A V I C E N T E D i s e ñ o S o n i d o ( S t u d i o 3 4 0 ) A R N A U V I L À M ú s i c a O r i g i n a l J O A N R O D Ó N V í d e o y F o t o g r a f í a A N A L Ó P E Z D i s e ñ o V e s t u a r i o J E S Ú S E S P E R A N Z A M a e s t r o d e E s g r i m a K I K E I N C H A U S T I L u c h a E s c é n i c a A I T O R T E J A D A D i r e c c i ó n d e P r o d u c c i ó n J O R D I B U X Ó P r o d u c c i ó n E j e c u t i v a P A B L O R A M O S A y u d a n t e d e P r o d u c c i ó n L O R E N A P U E R T O A y u d a n t e d e E s c e n o g r a f í a N A T A L I A M O R E N O A y u d a n t e d e V í d e o B E A T R I Z R O B L E D O A y u d a n t e d e V e s t u a r i o P A U F U L L A N A C o o r d i n a c i ó n T é c n i c a L É A B É G U I N R e g i d u r í a N A C H O V A R G A S T é c n i c o L u c e s E N R I Q U E C A L V O T é c n i c o S o n i d o J A V I E R I G L E S I A S M a q u i n i s t a P E D R O F O R E R O P r o d u c c i ó n e n G i r a S A N T I A G O D E L A R C O A d m i n i s t r a c i ó n

(Mad r i d , 1965) se ha conso l i d ado como uno de l o s d i r e c t o r e s de t ea t r o más impo r t an t e s de l a e s cena con t empo ránea e spaño l a . A c t o r, gu i on i s t a de c i ne y t e l e v i s i ón , p r oduc t o r y d i r e c t o r con más de v e i n t e a ñ o s d e o f i c i o , h a s a b i d o c o n j u g a r p a s i ó n , c r ea t i v i d ad , t a l en t o y t r a ba j o en equ i po pa r a l l e v a r a e s cena a l gunos de l o s é x i t o s más sonados en l o s ú l t imos años con l a c ompañ í a de K am i ka ze P r o d u c c i o n e s , f u n d a d a j u n t o a s u s o c i o A i t o r Te j ada . §  P r e m i o M a r í a G u e r r e r o 2 0 1 5 M e n c i ó n E s p e c i a l ( B u e n o s A i r e s ) .

§  P r e m i o V a l l e I n c l á n 2 0 1 2 D i r e c c i ó n d e Te a t r o .

§  P r e m i o d e C u l t u r a 2 0 1 2 C o m u n i d a d d e M a d r i d . §  P r e m i o Ta u l e s M e j o r D i r e c t o r.

§  P r e m i o C e r e s 2 0 1 2 M e j o r D i r e c t o r.

§  P r e m i o s M A X 2 0 1 2 M e j o r A d a p t a d o r, M e j o r e s p e c t á c u l o .

§  P r e m i o s M A X 2 0 1 1 M e j o r D i r e c t o r, M e j o r A d a p t a d o r, M e j o r E s p e c t á c u l o .

M I G U E L D E L A R C O

K AM I K A Z E P R O D U C C I O N E S Mad r i d (2000) Con f ue r t e s r a í c e s y una e v i den t e vo ca c i ón po r e l mundo de l t e a t r o, amp l i amos l a f am i l i a c on un env i d i a b l e e l en co de p r o f e s i ona l e s que s i guen dando v i da a l a c ompañ í a y a l a s nue v as c r ea c i ones de K am i kaze con c ada vez más é x i t o.

P R E M I O S C E R E S

Premio Ceres 2015 Mejor Trayectoria Empresarial Premio Ceres 2014 Mejor Espectáculo Misántropo

P R E M I O S M A X

Premios MAX 2012 Mejor Espectáculo Veraneantes Mejor Productor Privado Veraneantes Premios MAX 2011 Mejor Espectáculo La función por hacer Mejor Productor Privado La función por hacer

D I S T R I B U C I O N K a m i k a z e P r o d u c c i o n e s

D I S T R I B U C I Ó N N A C I O N A L A i t o r Te j a d a

i n f o @ k a m i k a z e - p r o d u c i o n e s . e s

D I S T R I B U C I Ó N I N T E R N A C I O N A L J o r d i B u x ó

j o r d i @ j o r d i b u x o . c o m

V I S Í T A N O S E N K a m i k a z e P r o d u c c i o n e s

w w w . k a m i k a z e - p r o d u c c i o n e s . e s

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