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/T A N N O D O M IN G O , 7 D E A G O S T O I3E 1904 V." ib o
SEMANARIO NOTICIOSO, LITTERARIO E AGRICOLA
A s s ig í ía t s s r a |jAnno, tSooo réis; semestre, 5oo réis. Pagamento adeantado'. £i Para o Brazil, anno. 2S5oo réis Imoeda forte,.Avulso, no dia da publicação, 20 réis. ,
EDITOR— José Aiiguslo Saloio |
CAO. Â D f f i B T I U t i O E TÍPOíiltAPli lA■9 . — RUA DIREITA — 19, i.°
A L D E G A L L E G A
í| 8BialíIi c a ç õ e slí A nnuncios— t . a publicação, 40 réis a linha, nas seguintes,
20 réis. Annuncios na 4.■> pagina, contracto.especial. O* auto- *• graphos náo se restituem quer sejam ou não publicados.
1 PROPRIETÁRIO — José Augusto Saloio
EX PE D IE N T E
l t o g a i n o s aos nossos e s t i m á v e i s assignantes a ft is e z a d e nos p a r t i c i p a r c n * q u a l q u e r f a l t a ma r e m e s s a d o ; j o r n a l . p a r a d e p ro m p t o p r o v f d c » c i a r m o s .
A c c e i t a m - s e e o « i g r a t i dão, q u a e s q u e r n o t i c i a s q u e s e j a m d c ia s ie r e s s .e p u b l i c o .
No Diario de Noticias cia passada terça feira insere a distincta escriptora que se encobre sob o pseudonymo de Caiei um artigo brilhantíssimo em que verbera asperamente a selvagem que ultimame-nte se commetteu em Hespa.nha no espectáculo em que houve a lueta entre um tigre e um touro.
Effeeti vãmente causa assombro que possa chegai' a tal ponto a estupidez humana; os homens vão col- locar-se em nivel inferior ao das feras,- porque estas teem apenas o instincto bestial e o homem tem, ou deve ler, o raciocinio.
Homens, mulheres e creanças, num delirio indiscri- ptivel, numa furia infrene de cannibaes, pediam mais sangue, vendo o touro e o ligre numa peleja medonha; tinham desapparecido daquelles corações todos os sentimentos humanos; alli só havia a febre da sei
ras á hespanhoja e deu um excellente resultado para quem gosta de vêr scenas de sangue; falta só a jaula do tigre. Talvez venha.
Povos que apresentam ao mundo scenas de tal ordem mostram bem o estado de decadenaa a que chegaram.
JOAQUIM DOS ANJOS.
vagena.Não discuto as opiniões
de ninguém; no meu entender, as touradas já são um divertimento barbaro que mostram o estado de atrazo em que se encontra a intellectuaiidade de um povo; agora, aggravadas com o espectáculo da lucta entre um touro e um tigre, dão uma bella idéa da humanidade; fazem-n’a retroceder aos ominosos tempos de Nero, o celebre imperador romano que não foi ainda excedido em actos de barbaridade.
Em Portugal já se tentou tambem a lide dos tou-
l o s r . a d m i n i s t r a d o r d o c o n c e l h o
Pedimos ao sr. administrador do concelho para que dè as necessarias providencias a fim de evitar que certos e determinados typos na nossa villa dêem bastantes vezes o triste espectáculo da bebedeira, em constantes arruaças pelas ruas de Aldegallega, em altas horas da noite. Além d’este divertimento ser pouco civilisador, é as mais das vezes incommodativo e obsceno pelos palavrões com que os incorrigíveis málan- driris rematam as suas nojosas cantilenas.
Que se desculpe os quei m e n sa d am e n te cá e m nesse degradante espectáculo, muito bem; mas fechar os olhos para os que têem por dever de officio essas arruaças, não achámos proprio nem moralisador.
Queira s. ex.a indagar do nosso pedido, e verá cia razão que a elle assiste.
Nestes casos, a brandura da auetoridade, é pro- judicial até aos proprios beberrÕes.
Alguns moradores da Praça Serpa Pinto pediram- nos para chamar a attenção do sr. administrador do .concelho para as scenas vergonhosas que alli se estão dando todos os dias de manhã com os vendedores de hortaliça por causa do local que cada um destina á sua venda. Armam questões empregando um phra- seado chulo e obsceno, of- fendendo a moral publica.
Fica assim satisfeito o pedido das pessoas que se nos dirigiram, esperando que o sr. administrador se dignará dar as necessarias
providencias para que de futuro taes scenas se não dêem. •
AGRICULTURA
A p r o v e i t a m e n t o d a s ír? c t a s : c o n s e r v a ç ã o e in y é r d c : s c e è a g e m .
Ha este anno abundancia de fruetas, e coincidindo esta abundancia com uma colheita vimco.la, que tambem se espera boa (embora já disimada pelas doenças que correndo o tempo húmido não cessam), o valor da fructa é rebaixado, tratando-se só de con- sumil-a em fresco; torna- se, pois, necessasio dar-lhe outro ou outros destinos, procurar-lhe melhor appli- cação.
A fructa, além de ser consumida em fresco, póde ser esmagada para se lhe extrahir o sumo, e pode ser conservada em fresco ou em secco.
Quando se extrahe o sumo da fructa tem-se em vista fermental-o para produzir um liquido similhante ao vinho, e este pode ser assim bebido ou reduzido a alcool.
Esta fórma de aproveitamento da fructa, para vinho e alcool, tem toda a razão de ser em anno de má colheita de vinho de uva, mas este anno, ou em qualquer anno de bòa colheita deste vinho, seria uma operação de má economia produzir outro liquido idêntico, que traria em consequencia ,a depreciação dos dois; não deve, pois, este anno tratar-se do esmagamento dos fruetos, mas sim da sua conservação em fresco ou em secco.
A conservação perfeita e demorada das fruetas frescas depende da existencia de casas apropriadas chamadas frueteirasede meios que não estão ao alcance de todos, nem taes casas se . levantam em pouco tempo. Lembra a este respeito, como a muitos, associação: uma lructeiraconstruída pela associação de todos ou de alguns vi-
sinhos produetores de fru ctas permittir-lhes-ia guar dal-as, por algum tempo, em bom estado, para as exportar na melhor occasião.
Entretanto a conservação caseira ha de fazei-a cada. um como poder, escolhendo uma divisão da casa, onde se possa evitar a entrada da luz e onde se possa manter baixa a temperatura do ar, ou que seja casa fria. Uma divisão da casa, virada ao norte e sobretudo uma loja cujo fundo esteja abaixo da superfície da terra exterior, mas onde não haja humidade, póde, á falta de melhor, servir de lructeira.
As- fruetas que com mais abundancia se dão no nosso paiz e mais se perdem são cerejas, ameixas, pece- gos, peras, maeãs, uvas e figos.
As cerejas, ameixas, pe- cego.s e figos só por poucos dias podem ser conservados em fresco, especialmente os figos, emquanto sperarn a sabida para a
venda; o .unico processo de conservação para taes fruetas é a seccagem e esse é o seu destino.
As peras e especialmente as maçãs são as fruetas que por mais tempo e mais facilmente, em fresco, podem ser conservadas: ha maçãs que em boas condições cie lructeira podem passar sãs de uma até outra colheita.
São muitas e relativas ; diversas castas) as con
dições para facilitar a conservação das fruetas, quanto é possivel conseguir-se.
Dessas condições umas são relativas á casa; esta deve ser sêcea, fria e disposta de fórma que possa evitar-se a entrada da luz e do ar; outras são relativas á fructa que deve ser, em geral, colhida antes da perfeita maturação, deve estar perfeitamente sã, sem pisaduras nem feridas de qualquer ordem, pois estando a fructa beliscada ou pisa- ia mais facilmente é penetrada pelos microbios da podridão que andam no ar.
Para diminuir a humi
dade, que tanto favorece a podridão, collocam-se na frueteira pedras de cal viva que observem essa humidade; e para anullar os microbios tem-se adoptado diversos antisépticos, mas parece reconhecido que os vapores de alcool são superiores a tudo; collocam- se para tal fim, em cada compartimento, ioo centímetros cúbicos ou 1 decilitro de alcool de 96 graus, em um pequeno frasco de vidro que se.conserva aberto.
Se na frueteira se sentir cheiro de môfo deve queimar-se um pouco de enxofre.
Mas a fórma mais conveniente dc conservar as fruetas, e muito especialmente aqueilas que menos tempo se conservam em fresco, é a seccagem.
Esta operação pode fazer-se, ou expondo as fruetas ao calor natural do sol, ou sujeitando-as ao calor artificial de fornos ordinários ou de estufas feitas para este fim especial.
Para fazer a seccagem ao sol descascam-se as peras e as maçãs, e a estas ainda se lhes tira o coração a parte que envolve 0 en- docarpo com as sementes) e colloca-se cada frueto sobre si, um ao lado de outro sem se tocarem, em tabo- leiros ou eiras ou em chão sêcco cobertos de palha de centeio.
Os pècegos ou alperees devem ser partidos e extraído o caroço. As outras fruetas não têem preparo para serem lançadas ao sol sobre os estrados de palha.
A seccagem ao sol tem o inconveniente de ser ás vezes interrompida por chuvas intempestivas, por nevoeiros ou orvalhadas, e então é necessário recorrer ao calor do forno para salvar a fructa.
Para não soffrer este inconveniente, que além de dispendioso pode produzir mau gosto ou má qualidade, porque não é facil re- gularisar o calor do forno, e para andar depressa usam em Agen, para a seccagem da sUa famosa amei-
AO ACTOR ALVARODi^em que as fadas oulfora,Com um sorriso d'esperança,Levaram beijos da aurora Ao berço d'uma creança.
Aereas e vaporosas,Duma elegancia gentil,Deitaram perfume e rosas Em torno ao berço infantil.
Disseram todos, sorrindo,()' Arte. que és nossa irmã,Dá o futuro o mais lindo A creancinha louçã.
Ea\-lhe aos olhos brilhar A chamma ardente do génio;Que o povo vá deslumbmr A viva luz do proscénio.
Que o voo auda^ Talento Mostre, na altiva pujança.»
Ao vêr-te neste momento,Vi que eras tu a creança.
Jq AQUIM d o s a n j o s .
PENS AMEM TOS
A ão ha senão duas riquezas verdadeiras:— o homem e a terra; e a terra nada vale sem o homem.— Diderot.
— A felicidade é um sonho; a dor é real. — Voltaire.— Defendei as vossas terras. que a esperança da liber
dade está na vossa licença — Luiz de Camões.
ANECDOTAS
No tribunal:() ju iz—D'esta vez apanha a absolvição; espero que
será a ultima vez cl lle í7c7m ms appareça.0 réo-— Então o sr. juiz faz tenção de se aposentar?
______Em ebno, aos tombos, entra numa taberna e pede
meio litro.— Quer branco ou tinto? pergunta-lhe o dono. da
tasca.— Hum?. . . Qualque serve. . . E pra vomitar. . .
_»'«4S'U”S»«4_N'um salão de musica.Ema das ouvintes pergunta:— Elo é musica liturgica, pois não é, sr. Barão?— A ão, condessa. Para mim é musica lethargica. Re
pare como Iodos dormem. . .i_____ W B M f-JE » t_____
— Conhece o dr. E. . .?— Perfeitamente.■— .-1 sua reputação, como medico, parece-me univer
sal, hein?— Sim, estende-se até ao outro mundo!
xa, uma casa em forma de estufa, cercada de tubos onde circula o calor; nessa estufa introduzem a fructa em taboleiros, constituindo estantes móveis sobre carris.
Na America do norte, e especialmente na Califórnia, onde existe a mais desenvolvida industria de sec- cagem de ameixas e outras fruetas, inventaram uma machina seccadeira, ou evaporador, que tem exteriormente a apparencia de tarara para limpar grãos ou de pequena machina de debulha, e em cujo interior, em forma de estufa, se met- tem taboleiros, que se re- vesam levando a fructa.
Esta machina foi aperfeiçoada na Allemanha; está muito diffundida e quaesquer tres pequenos produetores associados a podem comprar e usar com proveito.
M. RODRIGUES DE MORAES Agrónomo.
(Da Gazeta das Aldeias).
Foram avisados por meio de pregão, todos, os mancebos desta villa recenseados para o serviço militar, para solicitarem guia de apresentação á inspecção, na secretaria da camara municipal, nos dias 9 e 10, e os de Sarilhos Grandes no dia 11.-
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íu s p e e ç ã s » M i l i t a r
Realizam-se nos Paços do Conceiho, nos dias 17, 18 e 19 do corrente a inspecção dos mancebos para o serviço militar.
-«o— :
Por parte da administração do concelho se está procedendo á visita sanita- ria, nesta villa.
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L u í n o s a
José de Bastos Condeça, de 40 annos de edade, solteiro, trabalhador, natural desta villa, falleceu pela
FOLHETIM
Traducçáo de J. DOS ANJOS
D E P O I S dT p I C C A B OL i v r o § e g n n d o
I 11
O esplendido panorama que se descobria d'aqueHe sitio elevado fez com que a Magdaiena e o Pedro Je dem orassem muito tem po a contempla!-o.
— Que bonito que é! m urm urou a Magdaiena. encostando-se ao Pedro , rum to CQtnmovida.
— Se já esta' admirada agora, minha senhora, disse o guarda, que ouviia a exclamação Ja Magdaiena. que fará quando vir o ralacio p ó r dentro !
uma hora da madrugada de 1 do corrente.
P az á sua alma.
U n s s e i v a g e m
Na tarde de sexta feira passada,no matadouro municipal, Camillo Fernandes, o «Cabrinha», empregado no talho do nosso amigo, sr. José Paulo Relogio, espancou barbaramente com um pau um pobre gato que alli fóra encontrado, indo em seguida buscar uma faca com a qual atravessou por muitas vezes o animal- sinho O facínora ria do mal que acabava de praticar num animal que até nos serve de companhia e mostrava-o, «victorioso», a quem alli se achava.
A’ auctoridade competente pedimos não abandone este repellente crime, a fim de que o scelerado receba o castigo pela sel- vageria que praticou, de fórma a servir-lhe de exemplo para o futuro.
Presenciaram esta barbaridade, os srs. Fernando Rodrigues Gouveia, José Sampaio d’Q|iveira, Domingos Salgado, Justino José Reis, e outros individuos cujos nomes ignorámos.
_—__--—<«*-- — — -co>-------DECLARAÇÃO
Constando-me que um dos meus collegas, com estabelecimento n’esta villa, diz abertamente a todas as pessoas, quer sejam ou não seus freguezes, que faz trabalhos para minha casa e me dá de interesse o desconto de 20 p. c\, declaro publica mente, por este meio, que é falso o que a tal respeito esse collega diz, e tanto assim que ainda posso, com a pouca pratica que tenho, (como diz o entendido collega) dar 5o p. c. de desconto nos meus trabalhos.
Aldegallega do Ribatejo, 6 de agosto de 1904.Avelino M. Contramestre I
Tinha aberto a porta massiça. situa da no meio do poial e que dava entrada para u m largo vestibulo ao fundo do qual sc avistava a escada de p e dra branca, com um con imno de feiro forjado, desenhando no fun 'o branco dos muros capr ebosos arabescos. A Magdaiena e o Pedro foram atraz d'elle, e viram o rez-do cháo, onde havia dc um iado a cosi- nha e as- suas dependencias e do outro dois salóes, uma casa de jantar c uma bibliotheca e o primeiro andar, dividido em casas espaçosas, receben do uma luz brilhante pelas largas ja- nellas largas.
A mobilia era honesta, m rs a Magdaiena, com o seu bom gosto, com- p rehendeu logo que a que estava em casa da princeza .serviria muito bem paia aili.
— Que felicidade reserva esta so
lidão aos que vierem para aqui viver! suspirou ella, toda encostada ao ouvido do Pedro.
— Sim. a si e ao seu marido! res pondeu eile com a voz dilacerada.
Ella suspendeu-se-lhe febrilmente, do b r a c o.
— Que tem. a.rrgo Pedro? perguntou lhe.
— Perde'e-me m urm urou elle, sou fraco e cobarde e vae de certo des- presar-me; mas padeço tanto. . .
— Que padecimento é o seu?— A idéa ds qne vae ser feliz aqui
com outro homem põe-me fóra de mim. Queria octr ltar-lhe o meu pensamento, mas isso é superior ás minhas força?.
— Pois eu n§o me hei de deitar aos sens pés para lhe provar que é a si j que eu amo. tornou a Mrgdalena, a j um tem po zombei ira’e benerola. 1
0 P ed ro levantou de repente a cabeça, in terrogando-a com os olhos sem comprehender.
— E' a mim a quem a m a ! . . .— De que meios que>‘ que me sirva
para o convencer d'isso? Sim, e a si a quem eu amo, só a si.
Magdaiena. por com paixão .. .Elle dobrara o joelho e deante d ’el-
la. bebendo-lhe as palavras, seguran do-lhe as mãos parecia esperar que ella tornasse a falar para se conven cer de que não estava enganado.
— Ama me! disse elle a final. Para que me fez então suspirar tanto tempo ?
— Esperava que tivesse compre- hen ido e me pou; asse tal confissão.
— A mim! a mim! murmur; va elle, ebrio de alegria; é então a m im a quem ama; era de mim que falava e a quem fazia ailu^fio; sou. eu aquelle
T o u r a d a
E’ hoje que se realisa, na praça d’esta villa, a interessante corrida de 4 bravíssimas vaccas, que serão lidadas por arrojados amadores d’esta villa. Antes da corrida, um vistoso grupo de cavalleiros desta villa, trajando á Marialva, fará cavalhadas, para o que já têem.muitas e valiosas prendas.
O espectáculo é abrilhantado pela distincta phylarmonica i.° de Dezembro desta villa e fecha com um touro para curiosos, que levará ao pescoço um importante premio para quem o pegar de cara.
Deve ser uma tarde bem passada.
A l c o c b e í e
Effectuou-se no domingo passado, no elegante theatro D. Manuel, promovido pelo grupo Taborda, de Lis- bôa, um attraheme espectáculo composto da engraçada comedia «Quem empresta não melhora», monologos e cançonetas.
O espectáculo agradou muidssimo.
O passeio fluvial que se realisou no domingo passado a bordo do vapor '.(Alcochete», deu occasião a que esta villa fosse visitada por muita gente.
A nova direcção da Sociedade i5 de Janeiro compõe-se dos srs Ramos da Costa, presidente;Eduardo Carrasquinho, vice-presi- dente; Francisco Raphael, thesoureiro; Manuel Alfei- rão, secretario; Aurélio João da Cruz, João Lavrado, Vicente Garrett e Manuel da Costa Alves.
ftánumeoNo domingo passado es
teve muito animado o baile que se realisou no vasto salão da Sociedade, dançando-se alli até de madrugada.
a quem associou aos seus projectos e de quem me falava sempre?
— E ’ verdade, Pedro!— Mas eu, em relação a si, sou tão
humilde e tão pobre!— Sim, mas tão grande pela alma!
Amei-o no dia em que o tornei a vêr, ou talvez nunca tivesse deixado de o amar, e náo fiz senão ligar o p resen te ro passado !onginquo,a esse passado de que estamos separados pelos acontecimentos e pelos annos. Sim, bastou-me tornar a encontrar-me na sua sombra, ouvil-o, para ser dominada de repente por um sentimento que nunca tinha conhecido: era o amor. Quando o cumprimentei ao pé do leito do meu pae. quando no cemiterio me offereceu o seu braço, comprehendi que estavamos ligados para sempre.
■ (Gontir.ua;. ‘
C & te è ta n a é n to
Vae brevemente proceder-se ao calcetamento do largo da Egreja.
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«ísilgasíi catesFoi julgado no tribunal
judicial d’esta comarca, no dia 4 do corrente, Annice- to José, solteiro, de 3o annos de idade, trabalhador, natural de Beja, freguezia de.S. Thiago Maior, por no dia 17 de julho fin- " do, cerca de 6 horas da manhã e na estalagem do sr. José Francisco Fernandes, ter furtado a Vicente da Silva, da villa dt Canha, uma carteira com 2$ooo réis. Foi condemnado na pena de 6 mezes de prisão e go dias de múlta a 200 réis, ficando isento do pagamento de custas por provar ser pobre.
Em audiência de policia correccional, tambem no mesmo dia foram julgados no tribunal judicial d’esta comarca, Rodrigo Cordeiro, o «-Fadinho», João Coelho, o «Seis dedos» e Christiano Lucas, todos pescadores e naturaes desta villa, accusados de andarem na noite de 1 para 2 de maio pelas ruas d’esta villa quebrando os vidros das janel- las e arrancando os postigo'- das rotulas. Foram condemnados o «Fadinho» em seis mezes de desterro para S. Thiago do Cacem, e os outros dois em tres mezes de prisão correccional com oito dias de multa á razão de 100 réis por dia. Não pagam custas e sellos do processo por provarem ser pobres.
Foram hontem julgados no tribunal d’esta comarca, José Domingues, marítimo, Luiz Domingues, solteiro, trabalhador, Ber- nardino Rodrigues, solteiro, trabalhador, e Joaquim Martins, solteiro, trabalhador, todos naturaes da freguezia de Sarilhos Pequenos, concelho da Moita, accusados pelo ministério publico de se terem envolvido em desordem na noite de 1 de maio proximo passado, pelas 10 horas e meia, desordem esta que deu em resultado todos ficarem offendidos corpo- ralmente.
Foram condemnados o réo José Domingues, na pena de 60 dias de prisão e 8 de multa a 100 réis; Luiz Domingues, em 60 dias de prisão e 8 de multa a 100 réis; Joaquim Rodrigues, em 5o dias de prisão e 6 de multa a 100 réis; Bernar- dino Rodrigues, em 20 dias, ficando espiada a pena pe
lo tempo de prisão já sof- frida, e bem assim todos condemnados nas custas e sellos do processo.
AOS AGRICULTORES
A Nova Empreza d"Adubos Artificiaes, tendo em vista satisfazer o pedido de alguns lavradores, seus clientes, que usam empregar a farinha de tremôço como fertilisante, resolveu iniciar a moagem deste legume na sua fabrica do Alto da Barrosa, em Aldegallega do Ribatejo, para o que fez compras importantes, a fim de poder servir todas as requisições, que lhe sejam dirigidas, do mesmo genero.
Por egual se encarrega da moagem de tremoço, por conta alheia, ao preço cie 240 réis a sacca.
Muito brevemente devem chegar novos guanos, duma riqueza apreciavel em Azote e Acido phos- phorico, assim como se espera um carregamento de sulphato de potassium, vindo directamente da Alle- manha para esta fabrica.
Opportunamente se an- nunciarão os competentes preços em relação ásdosa- gens respectivas.
Escripíorios — em Lisboa, largo de-S. Paulo, 12, i.°; em Aldegallega, rua Conde Paçô Vieira, 24.
Durante a semana finda, houve quasi todos os dias vaccina gratuita nos Paços do Concelho, pelo sub-delegado de audc. sr, dr. Manuel Fernandes da Costa Moura. E’ extraordinarioo numero de creanças que para tal fim alli tem ido.
Continua ainda a haver vaccina no mesmo edificio dos Passos do Concelho.
Uma morada de ca.'as baixas com quimal, pòço e parreiras de uva ferral, na rua das Postas, 3i. Trata- se com Rosa Joaquina Correia, moradora no sitio da Senhora da Conceição dos Mattos.
A N N U N C I O S
ANNUW GIO
COMARCA DF, ALDEGALLEGA DO RIBATEJO
(t.a ME2S?íIiír;ê2‘ã<s)
Pelo juizo de direito de e ta Comarca e cartorio
do primeiro officio, se procede a inventario entre maiores por fallecimento de João de Deus Costa Junior, morador que foi na vilia de Canha e em que é inventariante a sua viuva Maria Joaquina d’Almeida; e peto presente correm editos de trinta dias citando os crédores e legata- rios desconhecidos ou residentes fora da Comarca, para no dito praso a contar da segunda publicação no «Diario do Governo», deduzirem seus direitos, nos termos do § 4.0 do artigo 496 do codigo de Processo Civil.
Aldegallega do Ribatejo,16 de julho de 1904.Verifiquei a exactidão.
O JUIZ DE DIREITO
S. Mo tia.O ESCRIVÁO
José Maria de Mendonça.
ANNUNCIO
( l . a P sa fo l ica çã o )
No juizo de Direito de esta comarca correm editos de trinta dias, contados da segunda publicação deste, citando o interessado Faustino, menor pubre, com sua mãe Cecilia Mendes, ausentes em parte incerta, para assistirem a iodos os termos aíé final do inventario orphanologico por obito de Gauden- cio Barbosa, residente que foi em Sarilhos Grandes, d’esta comarca e é inventariante a viuva Jacintha Domingas, do mesmo logar e freguezia, e sem pre- juizo do andamento do mesmo inventario.
Aldegallega do Ribatejo,4 de agosto de 1904.
O escrivão do i . ° officio,
Antowo Julio Pereira Moulinho.Verifiquei a exactidão.
O JUIZ DE DiREITO
S. Motta.
ANNUNCIO
COMARCA DE ALDEGALLEGA D!) RIBATEJO
l Beifc I ieação)
No dia sete de agostoS proximo, peias doze ho
ras, á porta do tribunal judiciai de esta villa de Aldegallega, nos autos de inventario orphanologico a que se procede por obito de Berardo Lopes, morador que foi no sitio do Gaio, freguezia da Moita, no qual é cabeça do casal a sua viuva Joanna Maria, se hão cie vender e arrematar em hasta publica a quem maior lanço offerecer sobre os valores abaixo designados, os bens seguintes: Uma fazendacomposta de terra de semeadura, vinha, quatromoradas de casas abarracadas e pòço, no sitio do Gaio, prazo foreiro a Antonio Guedes Pinto de Figueiredo, em i$200 réis annuaes e uma gallinha ou 400 réis por ella, e vae á praça no valor de 100S000 réis; e uma outra fazenda, que se compõe de terra de semeadura, vinha, arvores e casas abarracadas, no mesmo sitio doGaio, praso foreiro a José Joaquim da Silva Mattos, de Lisboa, em 3$200 réis annuaes e uma gallinha ou
400 réis por elia, com laudemio de quarentena e vae á praça no valor de réis 1 oo ooo.
Fica a cargo do arrematante o pagamento por inteiro da contribuição de registo.
São citados os credores incertos para assistirem á dita arrematação e ahi usarem dos seus direitos, sob pena de revelia.
Aldegallega do Ribatejo, 28 de julho de 1904.
O ESCRIVÁO
Antonio Augusto da Silva Coelho.
Verifiquei a exactidf.o.
O JUIZ DE DIREITO
S. Motta.
JOSE A. DA. FONSECA YAZ VELHO SOLICITADOR
Encarrega-se de solicitar em qualquer repartição publica nesta comarca. Preços modicos. í83R. da Calçada, Aldegallega
— * Dt: *—-ATJÍÔÍHO BUABTE M M E Í W
Pharnaaeeiatico e eirurgião-dentistaApprovado pela escola niedico-cirurgica de LisboaDoenças da bòcca e de dentes. Dentes artificiaes e
den.aduras completas pelo systema mais aperfeiçoado. Obturações a ouro, platina e cimento. Extracções sem dor, com anestesia local. Desinfecção de-instrumentos com todos os rigores d’antisepsia moderna.
4|sbs2síí« depois dc qualquer tratamento ou obtu r a eá# o d o e s te coa itiuuar a quelxar-se. péde-se a fisseza de o d e c la ra r com ioda a framqúcza.
RUA. DIREITA, 6 5, 1.° 161
'ã r m T z e m d e m o v e i s— D Ê —
MSI MMSS ÊASfiSlARua do C'o3Éde. JL8. -18-a. 4 S-b. (predio de azulejo)
ALD EG ALLEG A DO RIBATEJOCompleto sortimento de mobílias para sala, casa de
jantar, quartos e cosinha. Camas de fino gosto, tanto em madeira como em ferro, lavatorios, baldes, regadores, bidets, bacias para pés, tinas para banho e retretes.
Alguidares de zinco de todos os tamanhos, fogareiros cie chapa de ferro, tigelas da casa e baldes de ferro zincado. Malas em todos os tamanhos e feitios cobertas de lona, oleado e folha.
COFRES A PROVA DS FOG-O
resistentes a qualquer instrumento perfurante ou cortante com segredos e fechaduras inglezas, recebidos directamente de uma das melhores fabricas do paiz.
Os attestados que os fabricantes possuem e cujas copias se encontram nesta casa, são garantia mais do que sufficiente. para o comprador.
Tapetes, capachos de côco e arame, de duração infinita. Completo sortido de colchoaria e muitos outros artigos. Emfim, uma visita a esta casa impõe-se como um dever a todas as boas donas de casa.
N’esta casa se pule e concerta mobilia com perfeição.
1 A entrada nesta casa é franca e péde-se a todos que Aisitem tão util estabelecimento, =54
4 O ‘ DOMINGO
J I E L 8 J J à M à í i à l Á N T l f í Ã- DE — .
0 OTJTAIvTESTE■V£J-
Vende e concerta toda a qualidade de relogios por preços modicos. Tambem concerta caixas de musica, objectos de ouro, prata e tudo que pertença d arte de gravador e gaivanisador.
Fecha ds quintas feiras.
GARANTEM-SE OS CONCERTOS
t. Una d© Poço,168
MERCEARIA RELOGIOiSUCCESSORES;
Franco & Figueira— — -- < 3 C X ; o o
Os proprietários d’este novo estabelecimento participam aos seus amigos e ao publico em geral, que teem á venda um bom e variado sortido de artigos de mercearia, especialidade em chá e café, confeitaria, papelaria, louças pó de pedra. Encarregam-se de mandar vir serviços completos de louça das principaes fabricas do paiz, para o que teem á disposição do publico um bom mostruário. Petroleo, sabão e perfumarias.
Unicos depositários dos afamados Licores da Fabrica Seculo X X , variado sortido em vinhos do Porto das melhores marcas, conservas de peixe e de fruetas, massas, bacalhau de differentes qualidades, arroz nacional e extrangeiro, bolachas, chocolates, etc., etc.
--------------PRACA SBRPA PINTO — ALDEGALLEGA
COMMERCIO DO POVOTendo continuado a augmentar o movimento desta
já bem conhecida casa commercial pela seriedade de transacções e já tambem pela modicidade de preços por que são vendidos todos.os artigos, vem de novo recommendar ao publico em geral que nesta casa se encontra um esplendido sortido de fazendas tanto em fanqueiro como em modas, retrozeiro, mercador, chapelaria, sapataria, rouparia, etc., etc., prompto a satisfazer os mais exigentes e
AO ALCANCE; DE TODAS AS BOLSASDevido á sabida do antigo socio desta casa, o iH.mo
sr. João Bento Maria, motivada pelo. cansaço das lides commerciaes, os actuaes proprietários resolveram am- plear mais o actual commercio da casa, dotando-a com uns melhoramentos que se tornam indispensáveis a melhorar e a augmentar as várias secções que já existem.
Tomam, pois, a liberdade de convidar os s.us estimáveis freguezes e amigos, a que, quando qualquer compra tenham de fazer, se inteirem primeiro das qualidades, sortido e preços porque são vendidos os artigos, porque decerto acharão vantagosos.
A divisa d'esta casa é sempre ganhai' pouco para vender muito e vender a todos pelos mesmos preços, pois que todos os preços são fixos.
V i s i t e m , p o i s , © C o s m u e r c io «1» Bao v o
mm m 1 íT íW a T íí õ & s ilv aRua Direita, 88 e 90 - ? •— Rua do Conde, 2 a 6
A ld e g a l le g a d© SS5l>aíeJ©
ESTEVÃO JO S E DOS REISCOM — r
0FFIC1NA DE CALDEIREIRO DE COBRE
Encarrega-se de todos os trabalhos concernentes á sua arte.
R U A D E ■ JO S E M A R IA D O S S A N T O SA LDE G A LLE G A
G R AN D E A R M A ZÉ M— * i> E ¥•
jOS JOSÉ& Comp.a
Farinha, semea, arroz nacional, alimpadura, fava. milho, cevada, aveia, sulphato e enxofre.
Todos estes generos se vendem por preços muito em conta tanto para o consumidor como para o revendedor. 178
O.ri.. M TD ii (J Á . TIL
l ls s a «1© C a e s — ALDEGALLEGA
Romance de acontecimentos êensacionaes e verídicos occorridos na actualidade e mais interessante que os Mysterios de Paris e Rocambole por Dubut de Laforest.
Pedidos á «Editora», largo do Conde Bai ão, 5o — Lisboa.
mimíChronica do reinado de Luiz XV)
Romance historico por E. LADOUCETTE
Os amores trágicos de Manon Les- íáu t com o celebre cavalleiro de Grieux. formam o entrecho d'este romance, rigorosamente historico, a que Ladoucette imprimiu um cunho de originalidade deveras encantador.
A corte de Luiz xv, com todos os seus esplendores e misérias, é escri- pta magistralmente pelo auetor d ‘0 Bastardo da Rainha nas paginas do seu novo livro, destinado sem duvida a alcançar entre nós exito egual aquelle com que foi receb do em Pa ris, onde se contaram por milhares os exemplares vendidos.
A edição portugueza do popular e commovente romance, será feita em fasciculos semanaes de iõ paginas, de grande formato, illustrados com soberbas gravuras de pagina, e constará apenas de 2 volumes.SO s‘è i s o f a s c le s i ! »
1 © 0 r é i s © to m ©
2 valiosos brindes a todos os assignantes
Pedidos á Bibliotheca Popular, Em presa Editora. 162, Rua da Rosa. 162
Lisboa.
DE
ííàmíil m m m M m m
N’este estabelecimento encontra o publico, sempre que queira, a excellente carne cie porco fresca e salgada, assim como:
CHISPE, CABEÇA E TOUCINHOA e e e i© e s m e r a d o ! — *— P r e ç o s l i m i t a d o s !
RUA DE JOSÉ MARIA DOS SANTOS
ALDEGALLEGA f#.
JOSÉ DA ROCHA BARBOSA(.'oin © í í l e ia a d e ( '© r r c e ír © e S íeJ Ie iro
18, IUJA DO FORNO, 18 A M, 19 S i < ; A l i I . ím A
líloL.A.
IKCA 1)0 DIARIO DE NOTICIASGUBRKA AN&LO-BOER
Impressões do Transvaal
Interessantíssima narração das luetas entre inglezes e boers , «illustrada» com numerosas zinco-gravuras de «homens celebres» do 1 ransvaal e do Orange. incidentes notáveis, «cercos e batalhas mais 'cruenta ' da
G E ER R A ANGLO-BOER Por um funceionario da Cruz Vermelha ao serviço
cio Transvaal.Fasciculos semanaes de 16 paginas................ 3 o réisTomo de 5 fasciculos..................................... i 5o »A GUERRA ANGLO BOER c a obra de mais palpitante actualidade.
N ella são descrij-tas, «por uma testemunha presencial», as differentes phases e acontecimentos emocionantes da terrivel guerra que tem espantado o mundo inteiro.
A GUERRA ANGLO-! OER faz passar ante os olhos do leitor todas as «grandes batalhas, combates» e «escaramuças» d'esta prolongada e acérrima lueta entre inglezes, tra svaalianos e oranginos, verdadeiros prodigios de heroismo e tenacidade, em que são egualmente admiravéis a coragem e dedicação p triotica cie vencidos e vencedores.
Os incidentes variadíssimos d ’esta contenda e . t r e a poderosa Inglater ra e as duas p e q i r n a s republicas sul-africanas, decorrem atravez de verdadeiras peripecias. jror tal maneira d rç maricas e pittorescas, que dão á GUERRA ANGLO-BOER, conjunctámente com o irresistível- attractivo d ’uma nar» rativa h.storica dos nossos d a s , o encanto da leitura romantisada.
A Bibliotheca do DIARIO DE NOTICIASapresentando ao publico esta obra em «esmerada edição,» e por um preço diminuto, julga pres tar um serviço aos numerosos leitores que ao mesmo tempo desejam .deleitar-se e adquirir perfe :to conhecimento dos successos que mai interessam o m undo cuito na actualidade.
Pedidos d Empregado DIARIO D E NO TIC IAS Rua do Diario de Notícias, i io — LISBOA
Agente em Aldegallega ■ ■A. Mendes Pinheiro Junior
AO P l M M O l i í i D I R S I I C Ç I O.-1 L IV R A R IA DE M. GOMES
Livreiro de SS Magestades e Altezas continua fornecendo aos Srs. Professores
TODOS OS M I O S LIVROS E HESSOSP A R A i n s t r u c ç ã o p r i m a r i a
CHIADO, 6 i LISBOA
LEONOR TELLESSensacional romance historico por
M i l i C E L L I M MESQUITAO Popular auetor do drama com egual titulo, repre
sentado innumeras vezes e applaudido enthusiastica e delirantemente nos theatros l). Maria e D. Amelia, acaba de firmar contracto com a A Editora para a publicação deste seu novo original, verdadeira obra prima litteraria da actualidade.
Grande edição de luxo profusamente illustrada com gravuras de pagina a 12 còres, por Manuel de Macedo e Roque Gameiro, e impressa em magnifico papel.
Caderneta semanal de 24 paginas e 1 chromo ou 32 paginas de texto—60 réis. — Tomo mensal, 3oo réis.
Brinde a todos os srs. Assignantes — Um exemplar gratis a quem enviar a importância de 10 cadernetas, tomos ou volumes.
Em pubiicaçao na *4 Editora — Largo do Conde Barão, 5o, Lisboa.— Acceitam-se correspondentes em todas as, terras do reino.