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Bilingualism What Happens to the Brain When Learning Two Languages? International Baccalaureate – Implications and Opportunities Autumn 2019 I Brazil

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BilingualismWhat Happens to the Brain When Learning Two Languages?

International Baccalaureate – Implications and Opportunities

Autumn 2019 I Brazil

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EDI T OR I A L

Bilinguismo: O que é? E qual é abordagem da SIS?

André von MalotkiCEO SIS Brasil

Caros,Há alguns dias, participei de uma das feiras de educação mais importantes do país. Impressio-nou-me a quantidade de palestras sobre educação bilíngue e, em algumas situações, foi difícil perceber diferenças de conteúdo entre elas. Essa variedade não é surpreendente já que não há, ainda, uma compreensão uniforme sobre o bilinguismo.

Em nossas Escolas SIS no Brasil, o bilinguismo, tema central de nossa proposta de valor, vai além da capacidade de alguém se comunicar em duas línguas. Consideramos os momentos de aqui-sição do segundo idioma e analisamos o ensino bilíngue como um fenômeno multidimensional, com aprendizado focado em dimensões, tais como competência relativa, organização cognitiva, idade do aluno, presença de indivíduos falantes do segundo idioma, dentre outros.

Isso torna nossa abordagem genuinamente bilíngue, o que consideramos fundamental para assegurar que nossos alunos estejam bem preparados para enfrentar os desafios de um mundo globalizado, complexo e em rápido crescimento. A aquisição dos idiomas em nossas Escolas – português com inglês, francês ou alemão de acordo com a oferta da Escola e escolha da família – norteia todos os aspectos da vida escolar, sem privilegiar uma língua em especial. Com o método de imersão, os alunos mergulham nas dimensões emocionais e culturais das duas línguas: nativa e estrangeira. Além disso, crescer bilíngue, em um ambiente adequado, pode promover um desenvolvimento cognitivo mais avançado.

Considerando os diferenciais que o bilinguismo apresenta, combinado ao método de imersão, nós, do Grupo SIS, acompanhamos a execução do nosso método com altos padrões de quali-dade, para garantir a excelência análoga entre todas as escolas SIS no mundo, proporcionando a melhor experiência de aprendizado aos alunos. Os currículos, nacionais e internacionais, asse-guram que a aquisição de idiomas e os processos de aprendizagem, em ambas as línguas, atuem de forma integrada visando ao aprimoramento de ambos.

Nas páginas seguintes, você poderá aprender mais sobre como o bilinguismo é vivenciado todos os dias. Espero que você ache agradável a leitura dessa edição.

Design conceptdezember und juli gmbh

Concept, editingPriscila Albuquerque

PhotosTeams at SIS schools

PrintingWilly Assis Produções Publicitárias e Gráficas

Circulation1.600

June 2019

Recent educational trends revealed that Bilingualism is becom-ing a top subject regarding what schools should be able to offer. However, the practice of bilingual teaching and the learn-ing concept is not yet so clear. SIS schools’ approach in Brazil goes deeper into the bilingualism effects on brain transfor-mations and cognitive development. Our genuine immersion method is fundamental to support our students’ growth in a globalized, challenging and fast-growing world. We regularly follow up on curriculum implementation to meet teaching and learning standards of excellence, which is standardized with the SIS Schools around the world and provide the best learning experience to our students.

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TA BL E OF CON T EN T S

Autumn 2019 I Brazil

In Focus4 Bilingual Education as a Possibility to Broaden Students’ Repertoires

5 Neurociência revela transformações nos cérebros de indivíduos bilíngues

7 International Baccalaureate: internacional e desafiador

8 A Journey of Words

From the Schools ESB Rio de Janeiro

9 O ensino das línguas na ESB Rio de Janeiro: aluno multilíngue

ESB Rio de Janeiro

10 Switzerland, the Long Awaited and Never Forgotten Trip!

SIS Brasília 11 Educação moderna abre caminhos para novas práticas

This and That 13 As a Global Citizen, Which Place Would You Recommend Visiting?

14 Conhecendo um pouco mais sobre Hayley Waghorn, coordenadora do Primary Years Programme (PYP)

15 What Will Have Changed in Classroom Teaching in Five Years?

Neurociência 5

Educação moderna

abre caminhos 11

Conhecendo um

pouco mais sobre... 14

ESB Rio de Janeiro:

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We have been watching the dramatic growth of private bilin-gual schools in Brazil. Parents previously chose schools for their children based on the educational proposal, and the need to learn another language was supplied in private language institutes. Over time, regular schools started outsourcing the teaching of languages in order to improve its quality which was considered inefficient for several reasons, such as the lack of teachers’ fluency, insufficient number of classes, and many students in the classroom. Meanwhile, bilingual schools, with at least the initial function of integrating the role of language insti-tutes and regular schools, began to appear. This new model of education has had great support from Brazilian families who realized that bilingual schools are a convenient opportunity to achieve two important and necessary functions in the educa-tion of their children: a quality education and the teaching of a foreign language.

It is fundamental to understand bilingual education beyond the merely learning of an additional language. In order to learn an additional language, one can travel, study at serious language institutes, study by him/herself or take part in an exchange pro-gram, among other possibilities. Having said this, why would we advocate bilingual education?

Students, taught through two languages, are provided with the opportunity to understand epistemological perspectives beyond the one produced in their own community as they are supposed to study subjects through an additional language. The possibility of discussing how knowledge has been pro-duced and built in other communities broadens the students’ repertoires by enriching their understanding of the various pos-sible perspectives involved in a certain topic or subject.

Besides that, as bilingual education aims at constructing deeper meaning across multilingual subjects, students are able to understand diverse cultures better by developing a symbolic competence. This development here, is understood as the pos-sibility to engage in several social practices using one language or the other or both languages at once, in different contexts, which may be associated to one of the cultures involved or may be a hybrid space in which both cultural axes are imbricated.

Therefore, bilingual education yields possibilities to interact with the world in a way in which students construct their own and others’ subject positions, by accessing other discourses that they would not have contact with if only exposed to their native language. Being bilingually educated provides students not only with the possibility to learn new words and struc-tures, but also with the opportunity to be faced with new ways to understand and perceive the world. In bilingual education, there must be room for displacements and deconstructions, so that students may be better equipped to rethink and transform their own reality.

It is fundamental to understand bilingual education beyond the idea of merely learning an additional language. Being bilingually educated provides students not only with the possibility of learning new words and structures, but also with the opportunity of under-standing the culture and meaning behind certain actions and responses of people, which will help to construct richer meaning of the world and all the different people in it.

Bilingual Education as a Possibility to Broaden Students’ RepertoiresAntonieta Megale, PhD in Applied Linguistics (UNICAMP) and Professor in Linguistics and Bilingual Education in several institutions in Brazil

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Entrevista

Neurociência e as transformações nos cérebros bilínguesElaine Torresi – Neurocientista especialista em Bilinguismo, Psicolinguística, Processamento Numérico, Sistema Executivo e Fenômenos Atencionais

A neurocientista brasileira, Elaine Torresi, fala sobre os efeitos do bilinguismo em cére-bros saudáveis. Estudos comprovam os benefícios desse fenômeno no desenvolvimento de áreas responsáveis por habilidades cognitivas, necessárias para controlar emoções, pensamentos e ações. Um contexto focado na imersão, no qual a criança esteja inserida em dupla cultura, pode apresentar vantagens em relação a algumas funções cognitivas.

A Neurociência, nos últimos anos, fez bastante progressos no estudo sobre o cérebro bilíngue. Você pode explicar o que exatamente se estuda dentro desse tema?

Primeiro, é necessário entender o que é a linguagem: uma capacidade que a gente tem de aprender e utilizar sistemas de códigos, decodificando e codificando informações. Atra-vés dessa capacidade é que a gente consegue se expressar e trocar informações com o mundo. Quando estudamos a linguagem, estudamos como e onde a língua e os sistemas de códigos são armazenados e processados nas áreas do cérebro. Quando falamos sobre bilinguismo, estudamos onde e como as duas línguas são armazenadas: se são na mesma

região do cérebro, uma em cima da outra, relacionadas. Se eu aprendo uma língua e isso influencia a forma como eu penso, o que acontece, então, quando eu aprendo uma segunda lín-gua? Os estudos recentes mostram que um cérebro bilíngue tem uma reserva cognitiva maior, ou seja, diante de perdas, que acontecem naturalmente, o bilíngue apresenta um delay (atraso) em relação a um monolíngue. Isso quer dizer que o bilinguismo faz bem à saúde. São vários ramos na Neuroci-ência estudando o bilinguismo. O bilíngue que aprende sem pressão, num contexto escolar, tem um cérebro diferente de um bilíngue refugiado, por exemplo. O uso que a pessoa faz da língua também influencia.

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Bilíngues tendem a ter um maior controle das funções executivas frias como controle inibitório, flexibilidade de atividades, atenção e lógica. O que isso significa, na prá-tica, e como isso acontece no cérebro?

Essas funções existem para sobrevivermos no mundo. Temos uma estrutura que filtra, no nosso cérebro, as informações que são mais relevantes. Então, quanto mais eu desenvolver os meus processos atencionais, melhor. Existem comportamen-tos que devem ser inibidos, pois me expõem. Todo processo que é capaz de inibir comportamentos e hábitos que não são favoráveis é importante. Essas funções são usadas em todos os âmbitos da vida. Viu-se que o bilíngue, para poder se expres-sar em uma determinada língua, precisa inibir a outra para não haver interferências indesejadas. Ele precisa manter estrutu-ras gramaticais e coerências, que nem sempre são iguais nas línguas. As regras gramaticais, no alemão, por exemplo, são diferentes. As estruturas são diferentes. Então, é necessário fazer muitas inibições, manter a atenção enquanto se está utili-zando uma língua e, mais ainda, quando se está num ambiente no qual se faz o switch (troca) de uma língua para outra. Quanto mais praticamos isso, mais áreas do cérebro fazem conexões e mais fortes essas conexões ficam. E aí muda-se a estrutura e as funções cerebrais. Vários estudos mostram que bilíngues têm as funções cognitivas mais desenvolvidas, capacidade de inibir comportamentos indesejáveis maior, capacidade de con-seguir trocar de tarefas com mais velocidade, capacidade de sustentar a atenção por mais tempo.

Tanto se fala de habilidades importantes no século XXI e você menciona, em seus estudos, que o bilinguismo influencia comportamentos sociais, emocionais e capaci-dades de se expressar. Que influências seriam essas?

Quando falamos em funções executivas, dividimos em frias e quentes. As quentes são aquelas que estão relacionadas a pro-cessos afetivos. Não dá para separar uma da outra. Exemplo, quando precisamos alcançar uma meta, tanto os proces-sos cognitivos lógicos (funções frias) quanto a regulação da emoção (funções quentes) são importantes. É uma relação recíproca. Se você não tem um controle da sua emoção, você não consegue fazer com que seus processos cognitivos racio-nais funcionem direito. O que a gente tem observado é que os bilíngues têm, também, algum controle sobre esses processos quentes: controle da emoção, um autocontrole. E isso é muito

necessário para vida. O bilíngue é um indivíduo mais empá-tico porque ele já teve que se abrir, necessariamente, para uma coisa diferente. Parece que o indivíduo bilíngue tem maior tolerância cultural e isso faz todo o sentido. Principalmente, o bilíngue que aprendeu desde cedo, através da imersão, pois eles estão inseridos em dupla cultura. Logo, eles têm uma visão de mundo de que existem coisas diferentes que têm o mesmo valor, pois tem a mesma utilidade. Nenhuma é melhor ou pior, apenas diferente. E isso ele consegue estender para uma terceira cultura, língua, cor...

Nós adotamos a imersão em 2 línguas, proporcionando ao aluno um ambiente no qual ele é estimulado a refletir e investigar temas diversos, nos dois idiomas, em contato com culturas diferentes no dia a dia. Existem estudos que mostram as diferenças no cérebro dentro desse contexto? É preciso especificar o bilíngue sobre o qual estamos falando para determinados estudos e suas vantagens. Todas as aquisi-ções que o bilinguismo traz, é pela capacidade que o cérebro tem de ser plástico. As aquisições que vamos fazendo, vão modelando o nosso cérebro ao longo dos anos. Obviamente, existem as janelas de aquisição, que são períodos nos quais essa plasticidade é maior, nos quais adquirir uma língua pro-voca mudanças mais profundas. Utilizar várias formas de aquisição da língua também é essencial. A prática da língua e a produção na língua são importantes. Não é só saber e apren-der, mas o uso que você faz vai mudar a estrutura e fortalecer as funções que falamos. A neurociência já diz que as aulas expositivas não funcionam. As diferentes vias pelas quais a informação entra também são importantes. A educação bilín-gue abre fronteiras. Ela faz com que outros aprendizados sejam facilitados. O desenvolvimento de uma determinada linguagem parece mesmo facilitar aprendizados futuros. Na alfabetização concomitante existe transferência de conhe-cimento entre os dois processos. Numa aula, você aprende numa língua e, já na outra, você consegue usar o processo adquirido. O que importa para ser bem alfabetizado é a lingua-gem verbal adquirida estar balanceada com as necessidades de uma alfabetização. O bilíngue que aprendeu cedo através de um ambiente prazeroso de imersão, certamente, consegue alterações mais profundas em relação às funções de que fala-mos anteriormente.

Brazilian neuroscientist Elaine Torresi talks about the effects of bilingualism on brains. The most recent studies proved that bilingual individuals have more “cognitive reserve”. This means that when facing losses in the brain, which happens naturally, bilingualism presents a delay in the loss in relation to a monolin-gual. Over the past years, areas responsible for cognitive skills necessary for controlling emotions, thoughts and actions, are shown to be strongly developed in bilinguals. This explains why bilinguals tend to be more empathetic and tolerant. They have a greater capacity for conflict resolution, emotional control and many other important skills needed to succeed in our society. The bilingual context is decisive for determining the depth of brain transformations and a genuine immersion in early child-hood, where the child is embedded in a double culture, can have marked advantages over the development of some func-tions of the brain.

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International Baccalaureate: internacional e desafiador Aline Costa, Coordenadora do PYP na ESB Rio de Janeiro e Official Trainer do IB no Brasil

O International Baccalaureate (IB) promove valores, oportunidades e experiências, per-mitindo que os alunos contribuam de forma ativa para a sociedade. Seus três principais programas bilíngues, internacionalmente reconhecidos, são desafiadores, comprometi-dos com o desenvolvimento intelectual, social, emocional e físico do aluno. A SIS Brasil oferece, em sua proposta pedagógica, os três programas IB a todos os seus alunos.

A International Baccalaureate Organisation (IBO ou IB), funda-ção internacional sem fins lucrativos, foi criada em 1968, em Genebra, na Suíça, com o intuito de estudar e desenvolver as melhores práticas pedagógicas, preparando o indivíduo para a participação efetiva numa sociedade global em rápida trans-formação. Desde então, a organização trabalha em conjunto com escolas, governos e outras instituições do mundo todo aprimorando seus programas educacionais. São programas desafiadores, comprometidos com o desenvolvimento intelec-tual, social, emocional e físico do aluno. A rede de escolas IB já ultrapassa 5.000 instituições em 150 países. Por ter sua qua-lidade reconhecida e respeitada, o Diploma IB é oficialmente aceito para o ingresso nas melhores universidades do mundo.

O IB oferece uma educação contínua, integral e de longo prazo, através de seus três principais programas bilíngues: O Primary Years Programme (PYP), o Middle Years Programme (MYP) e o Diploma Programme (DP). Com foco no aluno, os programas do IB incentivam os estudantes a se tornarem aprendizes ati-vos (life long learners), empáticos, críticos e éticos, capazes de atuar, de forma independente, em suas comunidades locais, nacionais e globais.

Desde a Educação Infantil, os alunos são estimulados a desen-volver sua autonomia, construindo conhecimento através de Inquiry Based Learning Approach (Investigação Estruturada). Ao longo dos três programas, é desenvolvido o perfil da comu-nidade IB para que o aprendiz se torne reflexivo, comunicador, mente aberta, solidário, pensador, audaz, equilibrado, íntegro, informado e investigador.

O PYP é destinado aos alunos do Maternal ao 5º ano e tem caráter transdisciplinar, ou seja, as áreas de conhecimento se integram durante todo o processo. O aluno é desafiado a pen-sar por si próprio e assumir responsabilidade no processo de aprendizado, explorando questões locais e globais em contex-tos da vida real.

O MYP, do 6º ao 1º ano do Ensino Médio, é um programa inter-disciplinar, incentivando os alunos a criarem conexões entre disciplinas tradicionais e o mundo real. Tem o objetivo de desenvolver pensadores criativos, críticos e reflexivos.

O Diploma Programme (Diploma IB ou DP) se destina aos alu-nos dos últimos anos do Ensino Médio, preparando-os para

a vida universitária. Eles colocam em prática as habilidades desenvolvidas em diversas avaliações oficiais do Diploma IB. Ao final desse processo, o aluno aprovado no programa é capaz de aplicar para universidades do mundo todo com o seu Diploma IB.

A ESB Rio de Janeiro é a única Escola do Rio autorizada pelo IB a oferecer os três programas. A SIS Brasília é a única a oferecer o PYP em Brasília e, em breve, oferecerá o MYP. Em ambas, também, seguimos o currículo nacional.

Os alunos que atravessam o IB Continuum, ou seja, os três principais programas do IB, são expostos a diferentes avalia-ções que envolvem solução de problemas, desenvolvimento de projetos, apresentações, pesquisas e monografias. Os programas IB desenvolvem o autoconhecimento e promovem valores, oportunidades e experiências, permitindo que os alu-nos contribuam, de forma positiva, na sociedade.

The International Baccalaureate Organisation (IBO) was created to study and develop best pedagogical practices by prepar-ing the individual for effective participation in a fast changing global society. With student focus, IB bilingual programmes encourage them to become life-long learners. The SIS Schools in Brazil adopt the IB programmes together with the national curriculum fostering self-knowledge values, opportunities and experiences that enable students to act independently and contribute positively to the community.

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Juliana studied at Escola Suíço-Brasileira Rio de Janeiro by SIS Swiss International School (ESB Rio de Janeiro) for more than ten years and was one of the first students to complete the IB Diploma. She currently studies Production and Filming at the renowned NYU. In her own words, she shares with us how her experiences over the years spent at ESB Rio de Janeiro served as a solid basis for her current career choices.

We all loved something growing up. Some people were into sports, others dancing, colouring or painting. I was passion-ate about words. Still am. Something about their musicality, phonology, their prefixes and suffixes, something about how random they sound yet how much meaning each of them car-ries. I was five years old when I started attending the Swiss School. Suddenly, I realised that what I knew about words was so insignificant compared to the immensity of letter com-binations in foreign languages. I learned to read and write in German and Portuguese – I spoke German at school and, when I returned home, I would talk to my mother in Portuguese, since she could not speak any foreign languages herself.

As a lover of the words, the greatest pleasure in experienc-ing life in a bilingual environment is being able to store all that invaluable knowledge and being able to understand other peo-ple without getting lost in translation. We all know that watching subtitled films is not the same as actually understanding what the actors are saying. A lot of the beauty is in their words. The same goes for reading a novel or a poem in its original form. The fact that I was able to partake in the adventurous endeav-our of dismissing translations and engaging in the author’s own understanding of words ultimately led me to make writing not only a passion but a career choice.

I am currently in my third year at the New York University (NYU)as a Film Production student with a focus on screenwriting. Nowadays, writing, especially in English (like I am doing right now) seems rather simple, seamless, mundane. A standard screenplay is comprised of around a hundred pages, so imag-ine how many words that means. However, I was not always that comfortable with writing. There is a difference between being a lover of words and actually writing those words down on a piece of paper, or perhaps, on a keyboard since we are in the 21st century.

I remember vividly my first year as an International Baccalau-reate (IB) student. The prospect of writing so many papers in English and German and, ultimately, writing a five-thousand-word paper was rather daunting. That feeling of dread was also shared by every single one of my classmates. We honestly didn’t think we could do it. I cannot tell you how many times I panicked in front of my computer screen, thinking I could not type a single word. It takes persistence and, most importantly, support.

The students at ESB Rio de Janeiro are equipped with a team of caring, supportive and motivating teachers who are with them every step of the way. If it wasn’t for the continuous support of my advisor, I probably wouldn’t have finished my Extended Essay. A valuable lesson that I learned from my time there is that it is okay to ask for help. I carried that same principle all the way to NYU and, in my first semester, I sought out the mentor-ship of my professors and their guidance, so that I could be the best student and soon-to-be professional.

In the end, we all managed to deliver our assignments and the so feared five-thousand word essay. Now, five years later, I just reached the twenty-five-thousand-word count on a book I’m writing. I look back at my sixteen-year-old self terrified of the long journey ahead of her and think how much it prepared me to be the person I am now – a lover of words but, most impor-tantly, a writer.

The students at the ESB Rio de Janeiro are equipped with a team of caring,

supportive and motivating teachers who are with them every step of the way.

Story from an SIS Alumni

A Journey of Words

Juliana Botelho, Alumni from ESB Rio de Janeiro and Film and Production Graduate Student at New York University (NYU)

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Muitos pais despertaram para o ensino bilíngue pela vantagem que ele representa na vida adulta em relação às perspectivas na carreira dos filhos e pela mobilidade num mundo globali-zado. Recentemente, percebeu-se que as vantagens de uma educação bilíngue vão muito além, por ela ser capaz de gerar transformações profundas no indivíduo quando aplicada num contexto estruturado, de maneira natural e prazerosa.

A Escola Suíço-Brasileira Rio de Janeiro by SIS Swiss Interna-tional School (ESB Rio de Janeiro) é uma das principais escolas bilíngues do país e conta com três seções (alemã, francesa e inglesa), escolhidas pelas famílias, no momento da matrícula. Ensinamos por meio dos idiomas e não, apenas, os idiomas, o que significa que nossos alunos não têm somente aulas de línguas, mas vivenciam diversos contextos e matérias, em ale-mão, francês ou inglês, junto com o português.

Nas séries correspondentes ao Primary Years Programme (PYP), da Educação Infantil ao Ensino Fundamental I, as aulas se dividem entre as salas de português e da língua da seção, pois trabalhamos com a imersão genuína na língua e com o con-ceito “One person, one language”, no qual o aprendizado se dá quando o aluno associa um idioma a um interlocutor, trocando de registro cada vez que se dirige a um ou a outro. Acredita-mos que, enquanto escola bilíngue, devemos trazer as línguas para a vida dos alunos. Por isso, ao circular pelos ambientes em nossa Escola, podemos ver cartazes, trabalhos e folhetos nas várias línguas presentes, permitindo ao nosso aluno que aprenda cercado de línguas, como acontece no mundo.

Todos os temas e matérias são discutidos nas duas línguas de aprendizado, possibilitando ao aluno transitar nos dois ambientes com a mesma segurança e desenvolver sua habili-dade de comunicação.

E é nesse ponto que muitos pais têm dúvidas e inseguranças quanto ao aprendizado do Português dentro de uma instituição bilíngue. Na nossa Escola, é atribuída a mesma relevância ao Português e ao idioma da seção, afinal, a alfabetização e o letra-mento ocorrem nos dois idiomas concomitante e naturalmente. O resultado dessa excelência de ensino em português fica evi-dente em nossa performance nos últimos vestibulares, em que temos figurado no top 10 do ranking geral de redação do Exame Nacional do Ensino Médio (ENEM) das escolas do RJ.

Além do português e do idioma da seção, nossos alunos estu-dam mais dois idiomas. Para os alunos das seções francesa e alemã, o inglês é introduzido no 4º ano; para os da seção inglesa, esse segundo idioma é o francês. No 7º ano, o aluno inicia o estudo do terceiro idioma: para as seções francesa e inglesa, o alemão; para a seção alemã, o francês. Assim, ao final do Ensino Médio, todos os nossos alunos estudarão três idiomas, além do Português e realizarão exames de proficiên-cia nas três línguas.

Trabalhamos de acordo com o Quadro Europeu Comum de Referência para Línguas (CEFR), documento de valor inter-nacional, que indica proficiência em um idioma, situando e descrevendo a capacidade de se comunicar. Ele divide o conhecimento em três categorias (A/B/C), com subdivisões (1/2) e alinha as instituições que organizam exames de profi-ciência no mundo.

Ao praticar o ensino bilíngue desde a Educação Infantil, capa-citamos nossos alunos a se comunicarem em qualquer lugar do mundo, interagindo com falantes nativos de maneira natural e eficaz. Nos últimos anos, os alunos, que concluem os seus estudos, são aprovados nos exames de língua estrangeira com, ao menos, uma língua no conceito C do CEFR, que indica uso profissional, e outra língua no conceito B, indicando um usuário independente da língua.

Cristina Deta, Professora do Ensino Fundamental I / PYP da ESB Rio de Janeiro

ESB Rio de Janeiro

O ensino das línguas na ESB Rio de Janeiro: aluno multilíngue

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Students in grade 8 spend a good few years studying German and French coupled with the history of this enchanting multilin-gual country with a very promising reward firmly in mind, a trip to Switzerland. It is a dream come true for many and more than just a trip; a life experience, expertly planned and organised by one of our teachers, Jorg Baumann.

This is such a unique moment for the German and French classes to be together, “doing life deeply” far away from home and the protection of families. It is an unforgettable time of experiencing independence; deciding where to go and what to eat, taking care of themselves and others. At the end of the trip, we often get this feedback: “We got closer.” and “It was very cool to be together.”

It is a wonderful opportunity for students to test their language skills, to make themselves understood and to put into practice all that they have acquired and perfected over the years, and they do it very well.

Not only are language skills put to the test on this trip, but so too are management and life skills. Students are responsible for their money, luggage, documents, tickets, train passes (Swis-spass) and understanding and following the many reminders (in German) by the people in charge. With great enthusiasm, curiosity and fortitude, the students follow a Swiss itinerary through the country and build long lasting memories.

Activities enjoyed on this trip include many train trips, visits to museums and factories, a ski resort with snow, cycling, visiting a public school and free time to explore Bern. However, the true highlight of this trip is simply the sense of independence and freedom that the students enjoy, and the overwhelming feeling of ‘making it on my own’.

It is the realisation of putting all acquired knowledge and lan-guage skills into real life contexts. We see this so clearly when we hear students say, “Look at the bridge, we read about that!” It is when the ‘old’ Switzerland becomes the known Switzer-land.

The days are long and full, and planned down to the minute. Even if the weather changes, even if it rains, everyone will be ready to leave and will follow the schedule of the day. And woe to those who don’t! If the schedule says the train will arrive at 7:02 the train will arrive at 7:02, and those who aren’t ready will be left at the station. Viel Spass!

There is always such a happy festive return. Lots of news, lots of new words, lots of delicious chocolate and promises of ever-lasting friendships and unforgettable memories. Au revoir!

Laura Oliveira, Primary Years Programme (PYP) Teacher at ESB Rio de Janeiro

SIS Rio de Janeiro

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Anderson Vidal, Diretor da SIS Brasília

Os avanços tecnológicos, as demandas sociais e as pesquisas feitas na área da educação impactaram diretamente a forma de ensinar nos últimos anos. Os próprios alunos demandam outras iniciativas da escola e precisam de estímulos diferentes para que a aprendizagem aconteça. Nesse contexto, o con-ceito “Aprender Fazendo” , que adotamos nas nossas Escolas, vem ganhando cada vez mais importância quando se fala em processos de aprendizagem ativa (active learnning). Esse con-ceito permite ação e experimentação através de pesquisas, erros e acertos, ao mesmo tempo em que desenvolve habilida-des importantes na criança.

Durante muitos anos e ainda hoje, em algumas metodologias tradicionais de ensino, o exercício é passado ao aluno com uma única forma de resolução, muitas vezes, apontada pelo próprio professor. Nessa metodologia, as aulas tendem a ser expositivas e o aluno é apenas um receptor da informação. Em um processo de aprendizagem ativa, o aluno se engaja na aquisição do conhecimento e o professor exerce o papel de mentor. Ele deixa de ensinar respostas e passa a propor investigações, respeitando as ideias dos alunos, estimulando a curiosidade, criando o espírito de pesquisa e de aprendizagem colaborativa.

O ponto inicial de uma proposta pedagógica orientada para uma aprendizagem ativa é desenvolver o gosto pela investi-gação, a curiosidade do aluno. Nesse sentido, exploramos bastante a técnica da Abordagem Investigativa (Inquired Based Learning) no Primary Years Programme (PYP). Ela serve como base para o sucesso de outras metodologias ativas, que também são aplicadas ao longo da jornada escolar do aluno na SIS Swiss International School Brasília (SIS Brasília).

O processo da Abordagem Investigativa se inicia a partir de um questionamento central, bem elaborado, pelo qual os alunos são convidados a criar hipóteses com seus conhecimentos prévios, discutir ideias em grupo e planejar metodologias de pesquisa. Nesse momento, eles exercitam sua comunicação, a capacidade de argumentação, o espírito crítico e de reflexão. Eles, então, executam, na prática, uma pesquisa orientada, que pode se dar através de entrevistas, estudos de campo, vídeos, dentre outras atividades que os levam a testar e investigar suas hipóteses e estratégias, estimulando a aprendizagem colabo-rativa. Ao final do processo, precisam registrar os aprendizados e conclusões para que possam recorrer às descobertas no futuro e conectá-las com novas pesquisas, como acontece no mundo real.

SIS Brasília

Educação moderna abre caminhos para novas práticas

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Outra metodologia ativa que adotamos é a Aprendizagem Base-ada em Projetos ou, em inglês, Project Based Learning (PBL or PjBL), que aposta na construção de conhecimento por meio de um trabalho mais longo de investigação que responda a uma pergunta complexa, problema ou desafio do mundo real. A metodologia PBL busca uma aplicação prática do conhecimento até chegar a um produto final ou a uma solução mais tangível. São os próprios alunos que buscam quais são os conhecimen-tos necessários para atingir seus objetivos, contando com a orientação do professor – portanto, um mesmo projeto pode chegar a resultados completamente diferentes em grupos dis-tintos, podendo, inclusive, acrescentar aprendizados diferentes.

As abordagens ativas são multidisciplinares, uma vez que conectam diversas áreas do conhecimento num único pro-cesso, tornando o aprendizado mais rico e efetivo, além de tornarem o fazer e o aprender inseparáveis, já que o aluno precisa focar em seus objetivos e buscar o conhecimento de forma pró ativa. Ele participa do processo de aprendizagem, desenvolvendo e testando técnicas para a produção do conhe-cimento, que serão utilizadas ao longo de toda a sua vida.

Aprendem a fazer perguntas, investigar, discutir, colaborar, cooperar e tirar suas próprias conclusões. Cabe ao professor decidir quando utilizar cada metodologia. Na SIS Brasília, ado-tamos as duas ao longo da jornada escolar. Vale ressaltar que ambas estão diretamente ligadas às habi-lidades do século XXI, tendo por objetivo desenvolver a autonomia, responsabilidade, curiosidade, resolução de pro-blemas e comunicação interpessoal. Tê-las presentes no nosso currículo traz benefícios concretos no aprendizado e faz mais sentido para os alunos de hoje, porque elas lhes dão a oportunidade de conectar o trabalho que fazem na Escola com o mundo em torno deles.

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SIS recommends

As a Global Citizen, Which Place Would You Recommend Visiting?

Germany

Recommendation of Soraia Dale-Harris, MYP Coordinator ESB Rio de Janeiro.

Recommendation of Julieta Gomes Bigaton, Grade 7 Student at SIS Brasília

Recomendação de Frederico Rodrigues Neves, pai dos alunos Daniel Neves, 5º ano e Tomás Neves, Pré I da Seção Francesa da ESB Rio de Janeiro

China

In my opinion, the best place to visit is China. They have a different education system. Even though the kids have very strict education, they still have their own time and the opportunity to be a kid.

Another reason I would visit, is because they are really advanced in technology and even in their pedagogical teach-ing. They have environmental issues (pollution), but they are learning from their mistakes and now they are trying to have sustainable development. Also, in China their math is advanced. In life we need to use math in everything. I have difficulties in this area and for me it would be a good idea to learn from them.

Chinese culture is huge and really enriched, so even though you are visiting, you can have a very good learning experience in just a couple of days. Furthermore, the food there, is categorically different. For people who like trying new tastes, it could be a very interesting place to visit.

Deserto do Saara

A diferença sempre me atraiu mais que a semelhança. Felizmente, a turma lá em casa é semelhante no gosto por aquilo que causa estranheza e que não é possível entender de primeira. Alguns anos atrás, combinamos: queríamos férias em lugares onde não somos capazes de entender o que está escrito nas ruas, nos letreiros e nos jornais. Não nos arrependemos: lá pelos outros lados do mundo, andamos de elefante, de camelo, e de tuk-tuk. Dureza esco-lher um lugar só, mas nesse mundo cada vez menos distante das luzes artificiais, dos carros e dos celulares, foi indescritível passar uma noite no coração do Deserto do Saara, quase na fronteira do Marrocos com a Argé-lia, terra em que eu teria nascido por acidente se meu pai tivesse aceitado aquela oferta de emprego. Não sabia que era possível ver tantas estrelas e tão luminosas tão próximas do hori-zonte. E o som que o pé faz quando afunda nas dunas também é difícil de esquecer.

Surprisingly, to myself especially, Ger-many is the place where I would live, study or travel to. The country fits each of the three purposes with an even score. Having lived in Europe for six years (Italy and England), married to a British citizen and working in a Swiss school, my choice might sound quite unexpected.

Germany is a welcoming country. The word cold only applies when talking about the low temperatures of its beautiful winters. Education is taken very seriously, and fluent and efficient German speakers are welcomed even if they are not Ger-man citizens. Moreover, living costs are fair, unlike most countries in Europe.

My children and I visited Germany on our vacations, and we had agreed to keep an open mind and see if it would be a possible option for their future. They sure loved it, but as far as future plans were concerned, I believe I was the most enthusiastic of the group.

And in case you are wondering: Yes, I`m definitely going back to visit this remark-able place!

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SIS en route

Conhecendo um pouco mais sobre Hayley Waghorn

Hayley Waghorn, Coordenadora do PYP da SIS Brasília

Anderson Vidal, Diretor da SIS Brasília

Hayley é coordenadora do Primary Years Programme (PYP) e trabalha na SIS Brasília desde 2013. Hoje, ela passa grande parte do seu dia acompanhando os professores, observando o aprendizado, estimulando e aperfeiçoando nossas práticas.

Hayley Waghorn é australiana e tornou-se professora para fazer a diferença dentro dessa área pela qual é apaixonada. Hayley é incansável e busca sempre se aperfeiçoar na sua forma de atuar. Hoje, depois de anos de experiências interna-cionais, encontra-se numa Escola dentro da filosofia em que acredita, realizando um trabalho no qual pode fazer a diferença na vida das crianças diariamente.

Sua trajetória profissional começou em 2007. Estudou e for-mou-se bacharel em educação primária na Austrália. Trabalhou como professora em escolas públicas primárias australianas, onde adquiriu uma valiosa experiência em um sistema edu-cacional altamente conceituado. Hayley atuou, também, na Coreia do Sul, experiência que a fez entender a educação em diferentes contextos.

Desde 2013, Hayley faz parte da equipe da SIS Swiss Interna-tional School Brasília (SIS Brasília). “Fico muito entusiasmada em trabalhar numa escola IB e ter ajudado a implementar o PYP. Na época que entrei, a Escola ainda tinha o status de Escola Candidata.”, afirma Hayley. Hoje, ela é responsável por todo o Primary Years Programme (PYP) e ocupa o cargo de coordenadora. Durante os anos na SIS Brasília, ela aprofun-dou seus conhecimentos sobre o International Baccalaureate (IB), cuja história e conceitos estiveram presentes durante sua formação na Austrália.

Hayley se define como facilitadora. Ela é responsável por aprovar e acompanhar todos os planners feitos pelos profes-sores do PYP (que vai Maternal II ao Ensino Fundamental I), receber suas ideias e viabilizá-las dentro da Escola. Hayley passa grande parte do seu dia acompanhando os professores, observando o aprendizado, estimulando e aperfeiçoando as nossas práticas. Ela, também, é responsável por conectar os projetos com as demais séries, organizar os horários, eventos e calendário do PYP.

Em seus mais de seis anos de SIS Brasília, Hayley coleciona sorrisos da equipe e dos alunos, que a recebem com muito carinho durante as observações de projetos e aulas que cos-tuma fazer durante a semana. Seu conhecimento e experiência em currículos internacionais, em diversos países, contribuíram para sua capacidade de compreender as necessidades de seus pares e alunos.

Fico muito entusiasmada em trabalhar numa escola IB e ter ajudado

a implementar o PYP.

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One question, two points of view

What Will Have Changed in Classroom Teaching in Five Years?

Longe do senso comum.Humans are for questions, machines are for answers.

Picture this scene: a teacher asks a question, some students raise their hands eager to answer, while others avoid making eye contact. If you were ever in a school, you certainly can relate to that. It is time, however, to break this paradigm; schools are not a place for students to give standardised answers but a place for them to raise questions. In the near future Artificial Intel-ligence will take up thousands of jobs, only because machines are able to produce answers faster and more accurately than humans.

We are living in the information era, it is easy to find answers, all it takes are a few clicks and we have access to limitless data of all kind and quality. Nevertheless, students need guidance to select that information, to foster their curiosity and to drive their energy into something productive.

In the future, teachers will have to have a close symbiotic rela-tionship with technology, and communication skills will be more important than ever. Students will have to communicate in different languages (bilingualism) and learn how to use dif-ferent forms of communication (coding) without losing their human aspects, cherishing and nurturing interpersonal rela-tionships (socio-emotional learning). Schools will have to adapt to a tailored business model, and use tools, such as learning analytics, to build exclusive paths to guide students through their own unique learning process.

Creio que o senso comum imagina salas de aulas recheadas de tecnologia e recursos digitais daqui a cinco anos, pelo menos nas escolas privadas de elite. Quem pode, supostamente, irá demandar mais computadores, tablets e até celulares nas mãos de alunos e alunas, rodando uma infinidade de aplica-tivos educacionais, plataformas didáticas online, vídeos e outros conteúdos, que poderiam, nesse cenário, substituir, gradativamente, os tradicionais livros e cadernos, acelerar o aprendizado e elevar a qualidade do ensino.

Pessoalmente, acho que, em cinco anos, poderá chegar ao Brasil com mais força o debate que está ocorrendo nesse momento nos polos tecnológicos mais avançados, que vai no sentido oposto. É o caso do Vale do Silício, nos EUA, onde os gurus digitais estão preferindo educar seus filhos em escolas, nas quais as telas estão banidas e o uso de celular por estu-dantes é proibido em contrato. Vale lembrar que Bill Gates, da Microsoft, e Steve Jobs, da Apple, estão entre os primeiros que restringiram o acesso dos próprios filhos às tecnologias digitais. Conhecendo o que faziam, eles, certamente, tinham motivos para isso. Tecnologia em excesso limita habilidades motoras, dificulta a concentração e embota a imaginação, além de viciar.

Ensino de qualidade só pode ser alcançado com professores talentosos e bem preparados, com propostas pedagógicas inteligentes e conteúdos desafiadores – nada que venha pronto, numa tela qualquer.

Rachel Guanabara, IB DP Coordinator at ESB Rio de Janeiro

Ulisses Lacava Bigaton, pai da aluna Julieta, do 7º ano, da SIS Brasília

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SIS Brasília

SIS Swiss International School BrasíliaSGA/SUL Quadra 905, cj BBR-70390-050 Brasília DFPhone +55 61 3443 [email protected]

ESB Rio de Janeiro

Escola Suíço-Brasileira Rio de Janeiro by SIS Swiss International SchoolRua Corrêa de Araújo 81, Barra da TijucaBR-22611-060 Rio de Janeiro RJ Phone +55 21 3389 [email protected]

SIS Swiss International School is a group of private day schools offering bilingual education from kindergarten through to college.

SIS is a joint venture of Kalaidos Swiss Education Group and Klett Group Germany.

Educational Levels• Kindergarten• Primary School• Secondary School

Educational Levels• Kindergarten• Primary School• Secondary School• College

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