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Bernardo Sabugosa Portal Madeira Doutorado pela FC-UP

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Bernardo Sabugosa Portal MadeiraDoutorado pela FC-UP

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Contactos:

Sede :Ponte da Barca

Região NORTE :Telf: 258 488 341Tlm: 96827 17 30e-mail: [email protected]

Região CENTRO:Tlm 914 280 347e-mail: [email protected]

CONTAMAIS - ALGARVE:ALBUFEIRATlm 913394943e-mail: [email protected]

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Fertilizações e adubos

- Plantas constituídas por: água, carbono, azoto e minerais.

- Carbono atmosfera

- Água rega e chuva

- Azoto solo, fertilizações, atmosfera e simbioses

- Minerais solo, fertilizações

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Justus von Liebig – pai dos fertilizantes.

- Lei do mínimo.

- E a teoria de que

“o aumento da produção agrícola é proporcional à quantidade de substâncias químicas incorporadas ao solo”

Mas há também um limite superior, sobretudo genético.

Mina de Guano (wiki)

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Necessidades nutricionaisNa fertilização anual tem-se em consideração:

1 - Produção (quanto maior a extração maior a necessidade de nutrientes para compensar o que sai do campo);

2 – Nutrientes da análise do solo;

3 - Teores de nutrientes das folhas (análises)

Para ser bem conduzida não se pode poupar em análises foliares.

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• Fertilização de fundo tem em consideração o teor de nutrientes do solo já pré-existentes.

• As adubações são calculadas em função da produção esperada (quantidade de nutrientes que vão ser removidos, e da natureza do solo: arenoso, argiloso, rico em humus)

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• Exportações de uma cultura

• Quantidade de nutrientes que uma cultura extrai do solo e que é removido para tecidos mortos ou estruturais, lenhas de poda removidas e sobretudo frutos retirados

Exportações por 1 tonelada de mirtilo - Chile

Azoto Fósforo Potássio Cálcio Magnésio

Total

(kg/ha/ano)

4,7 0,5 4 1,4 0,8

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• Nas adubações pretende-se manter a fertilidade do solo (preservação do teor de nutrientes original).

• Aplicam-se doses superiores de adubos, até +20%, contando com adsorções ao solo (bioindisponibilidade), perdas por arrastamento pela água e perdas devido ao consumo pelos microorganismos do solo ou volatilização no caso do azoto.

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• Os adubos comerciais têm no rótulo as doses de nutrientes, p. ex, (20,6 N)

• Significa que tem 20,6 % de azoto.

• Terminologia “Foskamónio” 10-10-10

• Tem:

• 10% de Fósforo

• 10% de Potássio

• 10% de azoto amoniacal

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• Alguns adubos especiais contêm micronutrientes:

• Magnésio

• Boro

• Zinco

• (aplicados em solos deficientes,

ou culturas especiais).

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• Qual o alicerce da fertilidade do solo?

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o Cálcio

• (o mais barato, mais importante e mais esquecido)

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• E o 2º alicerce qual será?

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• A matéria orgânica

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• Sendo a matéria orgânica tão importante porque se lhe dá tão pouca importância?

• (porque é cara e difícil de aplicar!)

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• A sustentabilidade ambiental e económica de qualquer produção só é alcançada com a manutenção de elevados teores de matéria orgânica.

• A matéria orgânica age sobre a estrutura do solo, capacidade de retenção de água e de nutrientes, contribuindo para a elevação da capacidade de troca catiónica.

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Capacidade de Troca Catiónica

A capacidade de troca de catiónica (CTC) de um solo, de uma argila ou do húmus representa a quantidade total de cátiões retidos à superfície desses materiais em condição permutável (trocável)

Ca2+ + Mg 2+ + K+ + NH4+

Um valor baixo de CTC indica que o solo tem pequena capacidade para reter catiões em forma trocável; nesse caso, não se devem fazer as adubações e as calagens em grandes quantidades de uma só vez, mas sim de forma parcelada para que se evitem maiores perdas por lixiviação.

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No caso do mirtilo alguns empresários e autores empregam turfa e “terras do báltico” na cultura no solo. Porém, são soluções muito caras, havendo tendência para se usar menos do que seria a dose indicada.

Estes produtos são desprovidos de nutrientes, pelo que se colocados na cova de plantação podem servir como barreiras caso não seja bem complementada a nutrição.

E os ensaios conhecidos referem que não são atingidos resultados tão bons ou superiores aos obtidos com o uso de simples serrim de madeira e casca de pinheiro.

Numa plantação que incorpore casca de pinheiro no camalhão serão necessários, pelo menos, 350 m3.

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No caso do mirtilo• Matéria Orgânica:

O teor em matéria orgânica deve ser > 3% (é o mínimo). Quanto maior o teor de matéria orgânica maior a tolerância a variações do pH e melhor uso de nutrientes.

• Requisito ideal, à plantação de:

- 150 ppm Potássio K

- 150 ppm Fósforo P

Adubar, antes da plantação, para atingir estes valores. Não interessa superar estes teores. A partir deste nível deve-se aplicar fertilizantes para reposição.

Evitar solos pesados (argila) por não ter arejamento. Porém pode ser modificadocom doses elevadas de matéria orgânica ou uma cultura em faixas comsubstrato.

Fósforo 50 ppm

Potássio 150 ppm

Cálcio 1000 ppm

Magnésio 60 ppm

Manganês 20 ppm

Boro 0,5 ppm

Niveis criticos EUA

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Zona de crescimento

(zona meristemática+zona de

alongamento e diferenciação)

Zona Pilosa (de Absorção- Pelos radiculares)

Coifa (caliptra)

Colo da raiz

Zona Suberosa (de Ramificação; de formação de raízes secundárias)

Constituição das raízes

20

A planta de mirtilo não tem pêlos absorventes

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RAIZ

• Sistema radicular» Relações de simbiose

Fungos- Micorrizas

Bactérias- Gén. Rhizobium

MICORRIZAS: associação de raízes com determinado fungo.

Podem ser:

-ectotróficas ou ectomicorrizas (quando as hifas do fungo não

penetram nas células) ou

-endotróficas ou endomicorrizas (quando as hifas atingem o

córtex).

Essa associação potencializa a absorção de nutrientes minerais.

É com micorrizas que o mirtilo substitui a ausência de pêlos radiculares. Por este motivo se deve ser muita matéria orgânica no solo para beneficiar o crescimento dos fungos

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Clorose Férrica• A clorose férrica é um dos mais comuns

acidentes fisiológicos do mirtilo.

• Sucede quando há falta ou indisponibilidadede ferro no solo (raro) em consequência dopH altos.

• Quando o pH é inferior a 4 a maioria dosnutrientes não pode ser absorvida.

• Como o mirtilo tem raízes pouco profundas,quase sem pêlos radiculares, e depende defungos (micorrizas) para uma melhor nutrição,alguns nutrientes de difícil translocação, comoo ferro, têm de ser facilmente assimiláveis.

• O mirtilo é muito sensível às variações de pH.

O ferro raramente está no solo em concentração insuficiente, sendo que o problema emerge em consequência da forma em que se encontra ser, eventualmente, indisponível.Isto porque, ao contrário da maioria dos nutrientes, a sua biodisponibilidade vai aumentando conforme o pH baixa, até valores próximos de 4, pois nesta faixa de valores este elemento encontra-se sobretudo na forma de Fe2+(ferroso), mais solúvel, enquanto que à medida que se aproxima da alcalinidade o ferro oxida para a forma Fe3+.

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• pH• - A reação do solo condiciona a produção, variando as preferências de

cada cultura em termos de pH do solo, normalmente perto da

neutralidade.

• Mas no caso do mirtilo

O pH ideal está compreendido entre 4,2 e 5,5. Acima de pH 5,0 deve-se controlar regularmente o pH e procurar acidificar, por exemplo na fertirega.

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O pH geralmente condiciona a absorção de nutrientes.

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0

50

100

150

200

250

300

350

400

450

5.1 5.5 5.9 6.3

pH do solo

Gramas/planta

Delite

Tifblue

Efeito do pH na produção de mirtilo longo prazo em Rabbiteye

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Fertilização

Evitar Utilizar

• Os melhores adubos azotados são os que têm azoto amídico (Ureia) para solos excessivamente ácidos pH (4 a 4,2), pois tem algum poder alcalinizante.

• São de preferir os que têm azoto na forma amoniacal (NH4+), como sulfato de amónio para os que são menos ácidos.

• Os sulfatos, pela presença de enxofre (S), são adubos a preferir, pois, além do importante nutriente ajudam a manter o pH baixo.

• Na fertilização do Mirtilo são de banir todos os fertilizantes que tenham cloro, caso do Cloreto de Potássio, pois são tóxicos para a cultura;

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Necessidades nutricionaisNa fertilização tem-se em consideração:

1 - Produção (quanto maior a extração maior a necessidade de nutrientes para compensar o que sai do campo);

2 – Nutrientes da análise do solo;

3 - Teores de nutrientes das folhas (análises)

Para ser bem conduzida não se pode poupar em análises foliares.

Nível de nutrientes extraídos nos frutos (10 toneladas) + ramos de poda / hectare / ano

Azoto Fósforo Potássio Cálcio Magnésio

Total

(kg/ha/ano)

13 2,8 12 1,4 0,9

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Defice Suficiente Excesso

Azoto 1,7% 1,7-2,1% 2,3ppm

Fósforo 0,08% 0,1-0,4% 0,6ppm

Potássio 0,35% 0,4-0,65% 0,9ppm

Cálcio 0,13% 0,3-0,8% 1ppm

Magnésio 0,1% 0,15-0,3% 0,4ppm

Enxofre - 0,12-0,2% -

Boro 20ppm 30-70ppm 200ppm

Cobre 5ppm 5-20ppm -

Ferro 60ppm 60-200ppm 400ppm

Manganês 25ppm 50-350ppm 450ppm

Zinco 8ppm 8-30ppm 80ppm

Pritts e Hancock , 1992 – Highbush Blueberry Production Guide

Interpretação da análise foliar

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As raízes de mirtilo de absorção têm,aproximadamente, 0,4metros, encontrando-sealgumas, que se pensa servirem apenas parasuporte, até 1 metro de profundidade. É umsistema radicular relativamente fraco, superficiale muito localizado.

A fertilização e os cuidados culturais devemcentrar-se nesta zona superficial.

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Quando fertilizar

Nutrientes pouco móveis no solo e planta – com muita antecipaçãoSolúveis móveis – aplicação contemporânea com a data de consumo

Elementos móveis N, P, K, Mg, Cl

De mobilização lenta S, Fe, Mn, Cu, Zn

Relativamente imóveis Ca, B

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Produtividades do mirtilo:

5 ton/hectare – Plantas acumulando stresses, baixa densidade

10 ton/ hectare – Minimo para qualquer produtor

15 a 20 ton / hectare – Referência para produtores profissionais em boas condições culturais

30 a 40 toneladas /ha – Limites possíveis.

Cada produtividade corresponde a um plano de produção e de fertilização diferente.

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Extracções por tonelada de fruto - Chile

Azoto Fósforo Potássio Cálcio Magnésio

Total

(kg/ha/ano)

4,7 0,5 4 1,4 0,8

Se a produção fosse de 10 toneladas seria necessário veicular, por ano, por hectare, só para assegurar a produção de fruito, pelo menos:

47 kg de azoto5 kg de fósforo40 kg de potássio14 kg de Cálcio8 kg de Magnésio(a estes valores acrescer-se-ia pelo menos mais 10 a 20% contando com perdas, sobretudo de azoto.)

Para minimizar perdas de azoto fazer fertilizações frequentes de pequena quantidade.

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Porém, há regiões dos EUA, onde a produtividade média é superior a 25 ton/ha.

E locais onde se ultrapassam os records de 40 toneladas/ha

Nas explorações mais produtivas dos EUA os planos de fertilização não obedecem ao critério teórico das exportações de nutrientes, mas sim critérios de maximização da produção por ensaio.

Assim, há programas que aplicam mais de 300 kg de azoto/ha/ano, o que corresponderia a uma produção teórica de 63 toneladas de fruta.

Porém, estes níveis não são atingidos, sobretudo, porque a partir de certo nível o incremento da produtividade por aumento da dose de unidade fertilizante se atenua, é menos eficiente.

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Encontramos dois paradigmas:

1 – Optimização da produção considerando a eficiência do fertilizante, ponderando as exportações e perdas.Forma racional de encarar a produção, mas que não permite obter a produção máxima. (programas do michigan)

2 – Maximização da produção. Aplicar doses fertilizates crescentes enquanto tal se traduzir em aumentos da produção e a unidade fertilizante tiver um custo inferior ao valor do kg de mirtilo. . . (programas do Oregon)

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Maiores defeitos das plantações:

1 – Solos com teores de matéria orgânica baixos e concomitante inexistência de preocupação em elevá-la.

2 – Uso de doses elevadas de materiais contra indicados como compostos de de pH >8, ou turfas sem nutrientes

3 – Crença que o enrelvamento remedeia as carências de azoto

4 – Inexistência de adubação/correcção no camalhão e/ou na cova (adubação de fundo)

5 – Programas de fertilização muito débeis em cobertura. Por vezes inexistência.