apresentação psico 23-04

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AGE OF LANGUAGE LEARNING SHAPES AGE OF LANGUAGE LEARNING SHAPES BRAIN STRUCTURE: A CORTICAL BRAIN STRUCTURE: A CORTICAL THICKNESS THICKNESS STUDY OF BILINGUAL AND STUDY OF BILINGUAL AND MONOLINGUAL INDIVIDUALS MONOLINGUAL INDIVIDUALS DENISE KLEIN , KELVIN MOKA, JEN-KAI CHEN A, KATE E. WATKINS BRAIN & LANGUAGE 131 (2014) 20–24 UNIVERSIDADE FEDERAL DE JUIZ DE FORA Programa de Pós-Graduação em Linguística Psicolinguística 2014.1 Profª.Cristina Name e Profª. Mercedes Marcilese Michele Monteiro Pauliane Godoy Raquel Lombardi

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Page 1: Apresentação Psico 23-04

AGE OF LANGUAGE LEARNING AGE OF LANGUAGE LEARNING SHAPES BRAIN STRUCTURE: A SHAPES BRAIN STRUCTURE: A

CORTICAL THICKNESSCORTICAL THICKNESSSTUDY OF BILINGUAL AND STUDY OF BILINGUAL AND

MONOLINGUAL INDIVIDUALSMONOLINGUAL INDIVIDUALS

DENISE KLEIN , KELVIN MOKA, JEN-KAI CHEN A, KATE E. WATKINS

BRAIN & LANGUAGE 131 (2014) 20–24

UNIVERSIDADE FEDERAL DE JUIZ DE FORA

Programa de Pós-Graduação em Linguística Psicolinguística 2014.1

Profª.Cristina Name e Profª. Mercedes Marcilese

Michele MonteiroPauliane GodoyRaquel Lombardi

Page 2: Apresentação Psico 23-04

INTRODUÇÃO Resultados de um variedade de estudos têm

sido usados para sugerir que a experiência bilíngue confere padrões únicos de atividade neurofuncional e estrutura do cérebro.

O fator idade de aquisição da segunda língua (L2) é relevante. Desse modo é esperado encontrar evidências de plasticidade cerebral.

Segundo Bialystok (2002, 2009) há provas de implicações cognitivas específicas associadas com início de aquisição de duas línguas tais como controle inibitório e aumento da reserva cognitiva.

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OBJETIVO DO ESTUDO: Examinar os efeitos do aprendizado de segunda língua (L2) na estrutura cerebral.

PARTICIPANTES: 22 monolíngues e 66 bilíngues.

Dentre os bilíngues alguns aprenderam ambas línguas simultaneamente (0 a 3 anos) outros entre 4 e 7 anos (primeira infância) e outros entre 8 e 13 anos (final da infância).

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MATERIAIS E MÉTODOS

Imagem por Ressonância Magnética (MRI)

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Os indivíduos:

Destros saudáveis;Sem histórico neurológico;Sem deficiência auditiva;Recrutados na região de Montreal (ambiente

bilíngue – inglês/francês).Nos monolíngues e bilíngues a proporção de

gênero era quase equivalente;Nos grupos de bilíngues simultâneos e tardios a

proporção era de 2/3 de mulheres e 1/3 de homens.

Idades entre 18 e 48 anos, com uma média de 26 anos.

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A base e a proficiência foi avaliada através de um questionário e uma entrevista detalhada.

Embora vivessem em uma zona bilíngue, um questionário interno constatou que possuíam diferentes graus de proficiência e uso dos idiomas. O questionário avaliava em uma escala de 1-7 o conforto na L2,

no que se refere a habilidades de leitura, fala, escrita e compreensão.

Apresentava também informações sobre origens linguísticas familiares e histórico de aquisição.

Os questionários passaram por uma triagem. Àqueles selecionados determinou-se uma pontuação global de proficiência:

N=12 : bilíngues simultâneos ( idade de aquisição <3 anos)

N=25: Aprendeu a L2 na infância (4-7 anos)

N=29: Bilíngues tardios (aquisição na segunda infância, 8-13 anos)

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Objetivo:

Desvendar as diferenças entre bilíngues que adquiriram a língua mais cedo e os que adquiriram presumidamente depois de um presumido período crítico.

Os bilíngues simultâneos geralmente adquiriram a L2 de um dos pais em contexto de língua nativa, enquanto os bilíngues tardios adquiriram ambas as línguas sequencialmente em um contexto mais formal, com a existência de um número equivalente de falantes de francês L1 e inglês L1.

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PROCEDIMENTO Constituição dos dados

Siemens Sonata 1.5T MRI scanner

-As imagens adquiridas através de ressonância magnética foram comparadas no Instituto Neurológico de Montreal.-Sequência obtida: The T1W sequence common across all studies was a 3D gradient echo FLASH sequence: 176 contiguous, 1.0 mm thick axial planes; repetition time (TR), 22 ms; echo time (TE), 9.2 ms; flip angle (FA), 30; voxel size, 1 mm3.

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GERAÇÃO DE ESPESSURA CORTICAL

As imagens adquiridas na MR foram processadas no CIVET

Gera-se medidas de espessura cerebral para cada sujeito.

Basicamente, a MR é processada através de múltiplos procedimentos sequencias para fornecer uma medida da espessura cortical ao longo de todo cérebro através de mais de 80.000 pontos.

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A ANÁLISE

Análises foram feitas de acordo com o modelo linear geral

(a) contraste na espessura cortical de grupos de bilíngues comparado com cada um dos grupos bilíngues e com um grupo de monolíngues.

(b) uma série de análises de regressão na espessura cortical dentro do grupo de 66 indivíduos bilíngues, tendo em vista a idade de aquisição de segunda língua (AOA), a proficiência e anos de experiência na língua como o principal fator de cada regressão.

A interação entre Idade Cronológica e AoA são covariáveis na análise, pois a IC afeta significativamente a espessura cronológica.

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Os limiares estatísticos para análise de espessura cortical foram ajustados para múltiplas comparações utilizando a técnica de FDR.

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RESULTADOS Diferenças entre monolíngues e os diferentes grupos

de bilíngues. Duas regiões mostraram diferenças na espessura

cortical em relação à experiência de língua dos grupos:

-IFG= Giro frontal inferior

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As partes anteriores do giro frontal inferior esquerdo foram significativamente mais espessas tanto em bilíngues que aprenderam a L2 sequencialmente no início da infância quanto no final desse período.

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No hemisfério direito, o córtex foi significativamente reduzido em espessura na parte direita anterior do giro frontal inferior em bilíngues que aprenderam a L2 sequencialmente no final da infância em relação aos monolíngues e nesse mesmo grupo em relação aos bilíngues simultâneos:

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Em bilíngues que aprenderam a L2 sequencialmente no final da infância em relação àqueles que aprenderam uma L2 no início da infância e nesse grupo em relação aos monolíngues:

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Relação entre a estrutura cerebral e a idade de aquisição de L2 em participantes bilíngues São levados em conta a idade cronológica, a proficiência

na língua e os anos de exposição à L2.

A idade de aquisição e a espessura cortical foram correlacionados positivamente no giro frontal inferior esquerdo nos sujeitos bilíngues. quanto mais tarde uma L2 era adquirida depois que um

indivíduo ganhasse proficiência em uma L1, mais espesso córtex.

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Uma correlação negativa significativa com a idade de aquisição também foi vista no giro frontal inferior direito nos sujeitos bilíngues. quanto mais tarde eles aprendiam uma L2, mais fino o

córtex frontal direito.

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Outra região que mostrou uma correlação significativa com a idade de aquisição de L2 foi o lobo parietal superior esquerdo, no qual a espessura cortical aumentou quanto mais tarde a L2 era adquirida:

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Em síntese:

Os resultados mostram que a aprendizagem de uma L2 depois de ganhar proficiência na primeira língua modifica a estrutura do cérebro de uma forma dependente da idade enquanto que a aquisição simultânea de duas línguas não tem nenhum efeito adicional sobre o desenvolvimento do cérebro.

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DISCUSSÃO Aprender L2 depois de já ter adquirido

proficiência na L1 modifica a estrutura cerebral. O córtex frontal inferior esquerdo torna-se mais espesso enquanto o direto mais fino.

Os resultados encontrados nesse estudo são consistentes com resultados anteriores sobre a lateralidade nos estudos com bilíngues.

Bilíngues que adquirem ambas línguas até 6 anos de idade mostram envolvimento dos dois hemisférios cerebrais. Os que adquirem depois dessa idade mostram uma dominância do hemisfério esquerdo. E quanto menos proficiente na L2, mais lateralizada para esquerda a dominância.

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Esse estudo aponta que em nível estrutural que indica há diferenças entre o aprendizado de L2 simultaneamente e sequencialmente.

O aprendizado simultâneo e o bilinguismo na primeira infância são condições associadas a melhor proficiência e mostram menores efeitos na estrutura do cérebro.

A idade de aquisição de L2 é crucial no estabelecimento na estrutura de aprendizado de linguagem.

Estudos futuros poderiam investigar como idade de aquisição e espessura do córtex cerebral se relacionam com a proficiência em L2.

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REFERÊNCIAS

Bialystok, E. (2009). Bilingualism: The good, the bad, and the indifferent.Bilingualism: Language and Cognition, 12(1), 3–11.

Bialystok, E. (2002). Cognitive processes of L2 users. In V. Cook (Ed.), Portraits of the L2 user (pp. 147–165). Clevedon, UK: Multilingual Matters.

Klein et al. (2014). Age of language learning shapes brain structure: A cortical thickness study of bilingual and monolingual individuals. Brain & Language, 131, 20–24.