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Centro Universitário do Planalto Central Apparecido dos Santos - UNICEPLAC
Curso de Enfermagem
Trabalho de Conclusão de Curso
Achados na literatura referente aos benefícios do parto domiciliar
planejado.
Gama-DF
2019
Brayan Dias Carneiro
Mayron de Sousa Dias
Achados na literatura referente aos benefícios do parto domiciliar
planejado.
Artigo apresentado como requisito para
conclusão do curso de Bacharelado em
Enfermagem pelo Centro Universitário do
Planalto Central Apparecido dos Santos –
Uniceplac.
Orientador: Prof. Me. Evertton Aurélio Dias
Campos.
Gama-DF
2019
Brayan Dias Carneiro
Mayron de Sousa Dias
Achados na literatura referente aos benefícios do parto domiciliar planejado.
Artigo apresentado como requisito para
conclusão do curso de Bacharelado em
Enfermagem pelo Centro Universitário do
Planalto Central Apparecido dos Santos –
Uniceplac.
Gama, 25 de Novembro de 2019.
Banca Examinadora
Evertton Aurélio Dias Campos
Prof. Nome completo
Orientador
Divinamar Pereira
Prof. Nome completo
Examinador
Gabriela da Silva Pires
Prof. Nome Completo
Examinador
Achados na literatura referente aos benefícios do parto domiciliar
planejado.
Brayan Dias Carneiro1
Mayron de Sousa Dias2
Resumo: O parto domiciliar planejado é um modelo antigo de assistência obstétrica que compreende o parto
como um processo fisiológico e que foi altamente utilizado até o final do século XIX. No início do
século XX o parto passou a ser entendido como uma situação ou momento marcado por patologias e
possíveis situações de emergências, necessitando de ser assistido em unidade hospitalar direcionado
pelo médico, este modelo hospitalocêntrico perdura até os dias atuais, mesmo sendo marcado por
inúmeras atitudes de negligência, intervenções desnecessárias, desrespeito e situações traumáticas. O
estudo trata-se de uma revisão de literatura do tipo integrativa com objetivo de revisar a produção
bibliográfica sobre o tema parto domiciliar planejado, visando encontrar os principais benefícios sobre
esta prática. Foram consultadas as bases de dados, Centro Latino-Americano de Informação em Saúde
(Lilacs), Medical Literature Analysis and Retrieval System Online (Medline) e A Scientific Electronic
Library Online - SciELO e incluídos artigos publicados entre os anos de 2009 e 2019. Mesmo com
pouco incentivo e com muitos preconceitos o parto domiciliar planejado possui muitos benefícios e é
parcialmente limitado as mulheres que detêm maior conhecimento intelectual. Palavras-chave: Parto domiciliar, parto planejado.
Abstract: Planned home birth is an old model of obstetric care that understands childbirth as a physiological
process and was widely used until the late 19th century. At the beginning of the twentieth century,
childbirth began to be understood as a situation or moment marked by pathologies and possible
emergencies, and thus needing to be assisted in a doctor-directed hospital unit, this hospital-centered
model continues to the present day, even though it is marked due to numerous attitudes of neglect,
unnecessary interventions, disrespect and traumatic situations. The study is a literature review of the
integrative type and aimed to objectify and review the bibliographic production on the theme planned
home childbirth, aiming to find the main benefits on this practice. . We consulted the databases, Latin
American Health Information Center (Lilacs), Medical Literature Analysis and Retrieval System
Online (Medline) and The Scientific Electronic Library Online - SciELO and included articles
published between 2009 and 2019. Same With little incentive and prejudice, planned homebirth has
many benefits and is partially limited to women with greater intellectual knowledge.
Keywords: Home birth, planned birth.
1 Graduando do Curso de Enfermagem, do Centro Universitário do Planalto Central Apparecido dos Santos –
Uniceplac. E-mail: brayan.bdc@gmail.com. 2 Graduando do Curso de Enfermagem, do Centro Universitário do Planalto Central Apparecido dos Santos –
Uniceplac. E-mail: mayrondesousa@gmail.com.
4
1 INTRODUÇÃO
Parto é um processo fisiológico que geralmente não necessita de intervenções, este processo
deve ser assistido por profissionais competentes que somente irão intervir em casos de real
necessidade, no entanto, nos últimos 20 anos houve aumento no uso de intervenções para acelerar o
trabalho de parto assistido por profissionais da Saúde (OMS, 2018).
Historicamente o parto sempre foi vivido no espaço doméstico e vivenciado pelas mulheres
juntamente com seus familiares, sendo esses acolhedores e cuidadores tanto da parturiente como do
bebê (CLAUDIA, 2015). Atualmente o parto domiciliar não deve ser encorajado pelos profissionais da
atenção basica já que o sistema de saúde, o SUS, não faz atendimento nessa modalidade, porém pode
ser oportuno e orientado para a gestante que, caso ela opte pelo parto domiciliar, esta deve ter acesso
em tempo hábil e oportuno à uma maternidade, caso esta necessite ser transferida (MS, 2017).
Segundo Shimo (2014), o parto domiciliar planejado resgata e promovem determinados
valores, benefícios e praticas da assistência, eliminando intervenções desnecessárias, visando o
protagonismo, a individualidade, a privacidade e a autonomia de cada mulher. Torna-se notório que a
utilização de intervenções e tecnologias de forma indiscriminada não torna o parto mais seguro.
Os direitos reprodutivos femininos direcionam o cuidado e a assistência a ser prestada pelo
profissional de saúde durante o parto. Tais direitos se subdividem em quatro pilares, sendo esses a
integridade corporal, igualdade, diversidade e autonomia pessoal. Diante destes é preconizado e
assegurado os direitos humanos às mulheres no âmbito da saúde (PETCHESKY apud LEMOS, 2014,
p 245).
A humanização pode ser definida como valor, com o respeito à vida humana,
incluindo circunstâncias sociais, éticas, educacionais e psíquicas presentes
em todo ser humano e, consequentemente, nas relações interpessoais. Este
valor deve-se fazer presente e complementado com aspectos técnico
científicos. (ROCHA, CARVALHO, 2007, p.315).
Segundo Zorzam e Cavalcante (2017), desde 1981 no Reino Unido entende-se como lesão
corporal procedimentos de episiotomia realizados sem consentimento, na Argentina e Venezuela este
tipo de violência é considerado crime cometido contra as mulheres. No contexto atual entra em vigor
no Brasil a Lei 6.144 de 7 de Junho de 2018 que destaca os diversos tipos de violência física e verbal e
traz consigo no Art. 4° o dever dos estabelecimentos hospitalares de informar os mesmos por meio de
cartazes informativos.
Conforme a Lei 6.144, de 07 de junho de 2018 é direito de toda mulher obter informação
acerca dos procedimentos a serem realizados, sendo esta autônoma para decidir, aceitar ou negar tais
ações. Fica claro o direito da mulher de denunciar ou relatar qualquer tipo descumprimento, podendo
ser feito mediante a Central de Atendimento à Mulher.
De acordo com Ministério da Saúde as praticas em saúde deverão ser norteadas pelo principio da
humanização, compreendendo-se humanização como atitudes e comportamentos que contribuam para
5
reforçar o caráter da atenção à saúde assim como o direito dos usuários. Humanizar é muito mais que
ser cuidadoso, atencioso, prestativo ou amigável, exige uma atenção qualitativa para resolução de
problemas juntamente de um bom planejamento, eficaz e eficiente fornecendo assistência de forma
contínua. (BRASIL, 2004).
O atual sistema de assistência obstétrica ao parto no Brasil ainda é tido como intervencionista e
hospitalocentrico, este contribuiu para o resgate do modelo antigo de assistência, o parto domiciliar
planejado. O parto domiciliar planejado, atualmente não é reconhecido no país como boa escolha de
assistência, gerando preconceitos e informações errôneas a seu respeito, mesmo assim ele se destaca
reestabelecendo o protagonismo da mulher, valores, princípios, conforto e segurança, diante disso
percebemos a necessidade de realizar uma revisão integrativa que responda quais os benefícios do
parto domiciliar planejado descrito na literatura dos últimos dez anos no brasil.
O estudo trata-se de uma revisão de literatura do tipo integrativa com objetivo de revisar a
produção bibliográfica dos ultimo dez anos sobre o tema parto domiciliar planejado, visando encontrar
os principais benefícios sobre esta prática.
6
2 REVISÃO DE LITERATURA
O direito ao acesso à saúde, estendido a todos os cidadãos, é garantido pela Constituição
Federal de 1988, Seção II, Artigo 196: “A saúde é direito de todos e dever do Estado, garantido
mediante políticas sociais e econômicas que visem à redução do risco de doença e de outros agravos e
ao acesso universal e igualitário às ações e serviços para sua promoção, proteção e recuperação”.
No que se diz respeito à saúde e o direito da Mulher no Brasil, especificamente das gestantes
nesse contexto, pode-se afirmar que elas possuem um atendimento preferencial e prioritário seja em
instituições privadas ou públicas, porém tais privilégios não resumem na seguridade e necessidade da
gestante durante a sua gestação, parto e pós-parto. Com o objetivo de promover melhores condições
para uma gestação saudável foi desenvolvido no Brasil as seguintes iniciativas públicas: Programa
Rede cegonha e a Lei Distrital n˚ 6.144, de Julho de 2018. (GOVBR, 2011).
O programa Rede cegonha é instituído pela Portaria N˚1.459, de Julho de 2011 que tem como
proposta assegurar o direito reprodutivo e a atenção humanizada à gravidez, ao parto e ao puerpério. A
rede cegonha expõe sobre o direito de um atendimento digno e qualitativo no decorrer de sua gestação,
com assistência ao parto e ao puerpério, que seja realizada de forma humanizada e segura, esplana
também sobre o direito de acompanhante durante o trabalho de parto e pós-parto segundo a Lei n°
11.108, de 07 de abril de 2005.
A rede cegonha tem como um dos seus princípios o respeito, proteção e a realização dos
direitos humanos, incluindo a garantia dos direitos sexuais, reprodutivos e promoção da equidade. O
programa define seus objetivos como a fomentação e a implementação de um novo modelo de
atenção a Mulher e a saúde da criança (de zero a 24 meses), a organização e a garantia ao acesso a
rede de atenção materna infantil e reduzir a mortalidade materno e infantil, garantir o acolhimento,
garantir as boas praticas e a segurança durante o parto. Tais objetivos estão centrados em quatro
componentes: pré-natal, parto, nascimento e puerpério, atenção integral a saúde da criança e o
Sistema Logístico. (BRASIL, 2011).
Para melhor informar e garantir os direitos das gestantes ou paridas, entra em vigor no Distrito
Federal a Lei 6.144, de 7 de junho de 2018. Esta lei consegue abordar algumas condutas que se deve
utilizar durante um parto, como também, condutas que se caracterizam como uma violência obstétrica
(o termo Violência Obstétrica também é mencionado e conceituado nesta Lei, para âmbito Hospitalar,
pré-natal e pós-parto). Pode-se levar em consideração que a lei não apenas visa assegurar tais direitos,
mas se dispõe a informar a população sobre os seus direitos e garantir que tal informação seja clara e
objetiva, explora-se também na lei a possibilidade e a disponibilidade de centrais de denuncia, como a
central de atendimento a mulher. (GDF, 2018).
O parto é um processo fisiológico e pode ser realizado em sua maioria sem intervenções, no
entanto nos últimos 20 anos os profissionais de Saúde tem aumentado o número de intervenções
desnecessárias para acelerar o trabalho de parto. As novas recomendações da OMS reconhecem que
7
cada parto tem suas peculiaridades, é singular e que a duração do primeiro estagio ativo varia de
mulher para mulher. É recomendado aos profissionais de saúde aconselhar as gestantes de que a
duração do trabalho de parto varia para cada mulher, levar essa informação conforta a gestante
já que a maioria das mulheres vê o parto como um momento arriscado e que merece um
acompanhamento adequado para possíveis intervenções. (OMS, 2018).
Para muitos o parto e o nascimento ainda são entendidos como doença e trazem consigo uma
cascata de malefícios, como o excesso de intervenções desrespeitando seus direitos e a integridade da
mulher. Este é um momento único na vida da mulher, onde a mesma encontra-se sensibilizada,
necessita de apoio, acolhimento e compreensão. Deve ser tratada com respeito, informada sobre os
procedimentos durante o parto e incluída na tomada de decisão, estabelecer um vinculo entre
profissional e parturiente permiti que a mulher expresse suas expectativas e desejos acerca do parto. O
plano de cuidado deve ser apresentado à mulher juntamente das demais orientações esclarecendo as
duvidas pertinentes. (MS, 2017).
Ocorrem cerca de 3 milhões de nascimentos por ano no Brasil, 98% destes acontecem em
hospitais públicos ou privados, considerando apenas os partos em hospitais públicos temos 58,1% de
partos normais e 41,9% de cesarianas (MS, 2017). Percebe-se que o numero de cesáreas ainda é alto
quando comparado com o recomendado pala Organização Mundial da Saúde (OMS) que é de 15%
para partos cesáreos.
Segundo a Resolução Normativa N° 368 de 6 de janeiro de 2015 que dispõe sobre o acesso a
informação dos percentuais de cirurgias cesáreas e de partos normais, é direito da mulher sendo esta
beneficiaria dos estabelecimentos de saúde ser informada quanto aos percentuais sempre que solicitada
tais informações pela mesma ou por seu representante legal, para que diante disso possa entender junto
ao médico qual tipo de parto será mais adequado.
Para que se tenha uma experiência positiva de parto, a Organização Mundial de Saúde (2018)
faz 56 recomendações, onde define bem o que se deve ou não ser realizado durante o processo de
parturição. Algumas das recomendações são de não acelerar o trabalho de parto com a utilização de
Ocitocina, utilização de analgesia para alivio da dor durante o parto quando solicitado pela parturiente,
à utilização de técnicas para relaxamento aplicadas por profissionais especializados, a contra indicação
de amniotomia para rompimento precoce da bolsa. Todas essas recomendações como às demais
seguem a linha de oferecer uma assistência organizada, privativa, individualizada, eficaz e
humanizada.
O termo humanização já é conhecido na assistência ao parto por muito tempo, o pai da
obstetrícia brasileira Fernando Magalhães já utilizava o termo em meados do século XX. Humanizar a
assistência pode ser entendido por reconhecer o parto como uma experiência única para a mulher, e
diante disso assistir ao parto ofertando para a mulher os meios para que ela se sinta confortável e
aliviada, apresentando quais tipos de intervenções podem ser realizadas neste momento e permitindo
que a mesma participe da tomada de decisões. (DINIZ, 2005).
8
A violência obstétrica pode ser caracterizada por apropriar-se do corpo e dos processos
reprodutivos da mulher pelos profissionais da saúde, o que costuma acontecer durante o parto normal,
e faz com que outras mulheres se sintam ameaçadas de sofrerem tal abuso e usam o parto cesariano
como um meio de escape, diante desse cenário percebe-se que o parto cesáreo é promovido ao único
tipo de parto limpo, agradável e sem sofrimento, esquecendo que cesarianas realizadas de forma
arbitrária e eletiva podem causar uma série de problemas para a mãe e o bebê. (SAUAIA, SERRA,
2016).
Define-se violência como qualquer ação que tenha o uso intencional da força
física ou do poder, real ou em ameaça, contra si próprio, contra o outro ou
contra um grupo, que resulte ou possa resultar em qualquer dano
psicológico, deficiência, lesão ou morte. (OMS, 2018).
Na área obstétrica, são conceituados alguns tipos de violência contra a mulher, como
negligência, caracterizada por negar um atendimento ou impor dificuldades para que ela usufrua dos
serviços, a violência física, caracterizada por intervenções desnecessárias e/ou violentas sem o
consentimento da mulher, dentro desta pode-se incluir um parto cesáreo quando prescrito sem
necessidade ou também sem prescrição medica e consentimento da mulher, violência verbal definida
por comentários ofensivos, humilhantes, por orientação sexual, raça, cor ou quantidade de filhos, a
violência psicológica é descrita pelo comportamento que cause a mulher o sentimento de inferioridade,
insegurança (VIDAL et al, 2017).
No Brasil, além do número de partos cesáreos e de intervenções desnecessárias durante o parto
ser alto, outro fator que se destaca nas pesquisas é o índice de epsiotomia (um corte feito na região do
períneo, área muscular entre a vagina e o ânus) realizadas durante o parto normal. Segundo a pesquisa
realizada junto às comissões de ética e pesquisa do HU-USP, os dados apontam que dos 255 partos
ocorridos no mês de outubro de 2000, 47,8% foram partos normais, e que 95,2% desses partos
constatou-se o uso da episiotomia. A pesquisa conclui que a episiotomia está sendo realizada sem
enfoque seletivo e está relacionada ao maior risco de laceração severa e risco de hemorragia ou
infecção. (OLIVEIRA, MIQUILINI, 2005).
De acordo com Previatti e Sousa (2007), foi identificado em pesquisa que a maioria das
mulheres não tem informações quanto ao procedimento (episiotomia) em nenhum momento do parto,
e que em sua maioria ficaram sabendo por parentes ou pelo acompanhante durante o parto. O
desconhecimento desta pratica impede diretamente na tomada de decisão quanto à realização ou não
do procedimento, tirando totalmente a autonomia da mulher no processo de parto. Cabe destacar que
no contexto, a episiotomia fere os direitos de escolha da mulher assim se tornando uma violência
contra a mesma.
Algumas informações são de extrema importância para as gestantes, como no caso das
gestantes de baixo risco que devem ser informadas de que o parto normal é mais seguro e traz diversos
benefícios para a mãe e para o bebê, os locais de parto também influenciam na segurança, algumas
9
gestantes que optam por fazer o parto em domicílio devem estar cientes de que este não faz parte das
políticas atuais de saúde no país, planejados para serem realizados fora do hospital deve ser
assegurado que haja possibilidade de transferência sempre que houver necessidade para uma
maternidade em tempo oportuno. (MS, 2017).
Para partos cesarianos é necessário informar que é uma cirurgia de grande porte podendo
acarretar riscos tanto para a mulher como para o bebê, sobretudo quando realizado sem indicação.
Normalmente no pós-parto cesáreo a mulher encontra maior dificuldade para se locomover,
amamentar e cuidar do bebê. Riscos como febre, infecções, hemorragia e maiores chances de um
nascimento prematuro são evidentes neste tipo de parto. Já no parto normal é percebida a facilidade na
recuperação da puérpera e no aleitamento materno, este traz consigo garantia de vida para o bebê na
hora do nascimento, pois o mesmo nasce no momento certo e recebe da mãe por meio das contrações
estímulos que ajudam na ativação de seus órgãos vitais. (MS, 2016).
10
3 PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS
Este trabalho trata-se de uma revisão de literatura do tipo integrativa, com base na avaliação e
elaboração dos aspectos literários, nos quais fornecem informações e respostas resultantes de
pesquisas. Tal pesquisa possui uma abordagem ampla, se fazendo necessário seguir um padrão
metodológico com clareza e rigor para que a apresentação dos resultados inseridos sejam aptos a
compreensão.(MENDES, 2010)
O modelo de revisão integrativa é abarcado por várias etapas, sendo estas seis em seu total, no
qual a primeira é composta pela identificação do tema e a escolha da pergunta norteadora, a
segunda, pela busca e amostragem no que se diz aos critérios de inclusão no estudo, na terceira
deve-se extrair os dados usando os critérios de inclusão e exclusão, em seguida na quarta etapa, é
feita a análise dos estudos de uma forma crítica apurando a validade dos dados e dos métodos, na
quinta etapa deve-se interpretar os resultados colhidos e por último na sexta,se faz a síntese e a
explanação da revisão e resultados. (MENDES, 2010).
O presente estudo possui como questão norteadora: Quais os benefícios do parto domiciliar
planejado descritos na literatura durante os anos de 2009 a 2019 no Brasil?
Para o levantamento das informações e construção da pesquisa, foram realizadas buscas a
partir das seguintes bases de dados: Centro Latino-Americano de Informação em Saúde (Lilacs),
Medical Literature Analysis and Retrieval System Online (Medline) e A Scientific Electronic
Library Online - SciELO.
A escolha dos documentos publicados se deu a partir dos critérios de inclusão e exclusão,
sendo realizada a partir de artigos publicados entre os anos de 2009 a 2019, de Língua Portuguesa
e que retratasse sobre os benefícios do parto domiciliar planejado. Foram excluídos monografias,
resenhas e arquivos que não obtivemos acesso ao texto na íntegra.
A pesquisa processou-se através de descritores, estes inseridos nos Descritores ciências da
Saúde (DeCS), sendo esses: Parto domiciliar e parto planejado. Foi utilizado o operador booleano
AND para realização de combinações, dispostas na tabela 1.
As 2 combinações realizadas nas bases de dados tiveram por totalidade 254 trabalhos
encontrados, todos estes foram submetidos aos critérios de inclusão e exclusão. Após análise e
leitura, foram excluídos 200 por não apresentarem relevância ao tema abordado, restando 54,
destes 26 foram excluídos por duplicidade, os 28 restantes foram submetidos a leitura e por fim, 9
artigos foram incluídos ao trabalho, segue a tabela de dados:
11
PLATAFORMA DESCRITORES QUANTIDADE SELECIONADOS EXCLUÍDOS
Lilacs “Parto” and “Domiciliar” 117 3 114
Lilacs “Parto” and “Planejado” 28 1 27
SciELO “Parto” and “Domiciliar” 77 5 72 SciELO “Parto” and “Planejado” 16 0 16
Medline “Parto” and “Domiciliar” 13 0 13
Medline “Parto” and “Planejado 3 0 3 Tabela 1. Sistematização de busca eletrônica nas bases de dados Medline, Lilacs e ScIELO.
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4 APRESENTAÇÃO E ANÁLISE DOS DADOS
Neste estudo, foram incluídos 9 artigos que atenderam aos critérios de inclusão e estavam
disponíveis nas bases de dados relacionados ao assunto. Na tabela 2, mostra-se a quantidade de artigos
levantados e selecionados em base de dados:
BASE DE DADOS Total = 9 %
LILACS 3 33,33%
SCIELO 6 66,66%
Tabela 2. Sistematização da busca eletrônica nas bases de dados citadas.
No Quadro 1, estão listados artigos sintetizados em ordem alfabética :
Título Ano de publicação
Autores DESFECHO (BENEFÍCIOS)
A percepção dos profissionais sobre a assistência ao parto domiciliar planejado
2013 Tatianne Cavalcanti FRANK e Sandra Marisa PELLOSO
· Autonomia
· Individualidade
· Privacidade
· Conforto
· Redução de intervenções e procedimentos desnecessários.
· Vínculo familiar
Boas práticas em partos domiciliares: Pespectiva
de mulheres que tiveram experiência de
parto em casa
2016 Clara Fróes de Oliveira Sanfelice1, Antonieta Keiko
Kakuda Shim
· Conforto
· .Autonomia
· Vínculo familiar
· Autonomia
· Apoio emocional
13
Comparação de resultados obstétricos e
neonatais entre primíparas e multíparas assistidas no domicílio
2015 Joyce green KoettKer,Odaléa Maria brüggeMann, Rozany
Mucha Dufloth, Marisa Monticelli ,Roxana KnObel
· Contato pele a pele
Do parto institucionalizado ao
parto domiciliar
2014 Clara Fróes de Oliveira Sanfelice, Fernanda de
Souza Freitas Abbud, Olívia Separavich Pregnolatto,
Michelle
Gonçalves da Silva, Antonieta Keiko Kakuda
Shimo
· Protagonismo
In Individualidade
· Privacidade
· Autonomia
· Segurança
Mulheres e parteiras tradicionais: Práticas de
cuidado durante o processo de parto e
nascimento em domicílio
2013 Camila Meira Barbosa, Maria Djair Dias, Maria do Socorro Sousa Silva, Márcia Rique Caricio, Ana Paula Dantas
Silva Medeiros
· Conforto
· Autonomia
· Protagonismo
Os sentidos do parto domiciliar planejado para mulheres do
município de São Paulo
2015 Cláudia Medeiros de Castro · Protagonismo
Percepção de gestantes e puérperas acerca do
parto domiciliar planejado
2017 Amanda Vieira de Oliveira; Kamyla Félix Oliveira dos
Santos; Karla Maria Duarte Silva Oliveira; Cristiani
Garrido de Andrade; Isabelle Cristinne Pinto
Costa;Fabiana Medeiros de Brito
· Conforto
· Segurança
· Liberdade
· Autonomia
· Vínculo familiar
Representações sociais sobre o parto domiciliar
2015 Clara Fróes de Oliveira Sanfelice, Antonieta Keiko
Kakuda Shimo.
· Protagonismo
· Autonomia
14
Resultado de partos domiciliares atendidos
por enfermeiras de 2005 a 2009 em
Florianópolis, SC.
2012 Joyce Green Koettker, Odaléa Maria Brüggemann,
Rozany Mucha Dufloth, Roxana Knobel, Marisa
Monticelli.
· Vínculo familiar.
Quadro 1. Manuscrito relacionando os benefícios do parto domiciliar planejado.
Discussão
O presente trabalho teve como objetivo geral analisar os achados na literatura referente aos
benefícios do parto domiciliar planejado, mediante a pesquisa realizada foram encontrados diversos
benefícios que definem as características do parto domiciliar planejado, a discussão será baseada nos
resultados do quadro acima (Quadro 1) e da abordagem dos assuntos de maior relevância encontrados
durante a pesquisa, logo abaixo segue os gráficos 1 e 2, no gráfico 1,compõe os relatos de incidência
de cada benefício relacionados por quantidade e no gráfico 2, relatos de incidência relacionados pela
porcentagem.
Gráfico 1. Relatos da prevalência dos benefícios relacionados por quantidade.
1
6
4
1 2
1 2
4
1 2
4
Prevalência
Apoio Emocional Autonomia Conforto
Contato pele a pele Individualidade Liberdade
Privacidade Protagonismo Redução de intervenções
Segurança Vínculo familiar
15
Gráfico 2. Relatos da prevalência dos benefícios relacionados pela porcentagem.
O parto natural é um processo ao qual a mulher é submetida desde a sua existência e durante
anos foi considerado como um evento familiar, realizado por parteiras e com o acompanhamento de
pessoas de confiança, contudo, com o avanço da tecnologia e sua implementação no meio hospitalar,
foi criado um novo modelo de parto no Brasil, o modelo institucionalizado, o qual pode se destacar o
aumento considerado das intervenções gerando consequentemente um marco de experiências
negativas para a mulher, com retratos de violência física, frustrações e sofrimento (MARTINS et
al.,2012).
A criação do novo modelo de assistência hospitalizado desenvolveu características que
trouxeram o ato médico, riscos patológicos e possíveis situações de emergência como a parte mais
importante do parto, sendo assim a mulher não é mais entendida como a protagonista deste processo e
o parto deixa de ser entendido como fisiológico (SANFELICE et al., 2014).
Segundo Frank (2013), o parto em domicílio proporciona à mulher o controle do seu próprio
corpo durante o processo de parturição restabelecendo-a como sujeito ativo e com total autonomia de
fazer escolhas sem ser coibida. Após análise dos 9 artigos apresentados na tabela 1, o benefício mais
encontrado foi o da “autonomia” com 66,66%, visto como o principal elemento, sendo este colocado
como requisito fundamental para o resgate do parto humanizado no processo de nascer.
De acordo com Ferreira (1999), autonomia significa: Faculdade de se governar por si mesmo,
assim como direito ou liberdade ou independência moral ou intelectual. Analisando este conceito e
visando o contexto do parto domiciliar planejado, pode-se afirmar que este possibilita que a mulher
seja a autora principal no comando do seu corpo, possibilitando também que ela interaja com todos os
procedimentos do processo de parturição, tornando este tipo de parto o mais natural e desejável
possível, com total liberdade de escolhas, então o diferenciando do parto normal institucionalizado.
11,11%
66,66% 44,44%
11,11%
22,22%
11,11%
22,22%
44,44% 11,11%
22,22%
44,44%
Prevalência
Apoio Emocional Autonomia Conforto
Contato pele a pele Individualidade Liberdade
Privacidade Protagonismo Redução de intervenções
Segurança Vínculo familiar
16
Uma vez que, a autonomia gera a liberdade de escolha, um dos benefícios que se mostrou em
pesquisa foi a liberdade, citada uma única vez (11,11%), podendo ser incluída no contexto tanto a
liberdade de escolha de posição para o parto como a possibilidade de escolha do local (cômodo) onde
o parto poderá ser realizado. O respeito dessa liberdade traz a seguridade de respeito das crenças, de
valores e opiniões desta mulher como também torna o parto mais agradável (CORREIA, 2018).
O parto domiciliar tem sido visto como um facilitador e apoiador do protagonismo da mulher,
visto que além da parturiente estar em um ambiente familiar, esta vira o centro das atenções, deixando
de lado a timidez e conduzindo o processo de parir de acordo com suas necessidades e preferências,
sendo apenas assistida e poucas vezes quando necessário recebe assistência dos profissionais de saúde
(CASTRO 2015). Após a coleta dos dados pode-se observar que o protagonismo é um dos benefícios e
requisitos que aparece em quatro dos artigos analisados (44,44%), aos quais citam que a mulher na
hora de escolher o tipo de parto quer ser protagonista, ser o centro do processo e ter o poder de
escolhas.
A individualidade é expressa por cada família nas formas de ritual realizado antes, durante e
após o parto, onde mediante a privacidade proporcionada pelo parto domiciliar planejado os mesmos
se sentem à vontade para exercer sua religiosidade, que somada à liberdade para tomadas de decisões
durante o parto resultam em formas únicas que cada puérpera escolhe para realizar seu parto. Tanto a
individualidade e a privacidade têm 22,22% de incidência sobre os artigos analisados (FEYER, 2019).
Para a autora Oliveira et al. (2017), o ambiente hospitalar ainda é um local onde, infelizmente,
pode-se presenciar práticas e procedimentos desumanizados, e que o hospital também não fornece um
ambiente com infraestrutura favorável para que a mulher seja a protagonista do parto nem tão pouco
que ela tenha um conforto e um apoio emocional adequado. O apoio emocional proporcionado pelo
vínculo familiar não apenas encoraja a mulher durante o parto como também a ajuda a enfrentar os
momentos de dor e de desesperança durante o processo de parturição, com não menos importância, o
apoio emocional também é citado por um autor nos artigos encontrados, porém o vínculo familiar tem
maior impacto e expressão, sendo citado quatro vezes mais.
Segurança é um benefício que foi encontrado em 22,22% dos artigos, duas vezes menos que o
conforto presente em 44,44% da pesquisa, esse resultado não representa uma grande diferença entre os
dois, visto que estes estão atrelados, foi observado por Oliveira et al. (2017) que uns dos motivos de
escolha do parto domiciliar planejado é a segurança, onde as puérperas que viveram a experiência
deste modelo assistencial relataram à ambiência somada à autonomia e o conforto como fatores que
transmitem segurança por estarem no local de sua preferência, acompanhadas de pessoas de sua
confiança e não serem vítimas de uma assistência inadequada, traumática e muitas vezes encoberta.
O Excesso de intervenções tem sido um relato bastante comum no meio obstétrico, sendo
atrelado ao conceito de violência obstétrica, pois, este excesso feri o direito de escolha da mulher,
tirando-a a liberdade. Em sua grande maioria as intervenções são feitas sem o consentimento da
parturiente, gerando um trauma durante ou após o parto, por isso redução de intervenções tem sido
17
bastante frisada pelas mulheres que escolhem o parto domiciliar. Segundo Prates et al (2018), as
mulheres desejam um parto menos intervencionistas e encontram esta opção no parto em casa,
restabelecendo o conceito natural e fisiológico do parto, fica explícito que o parto domiciliar planejado
é a primeira opção para mulheres que já sofreram violência obstétrica e que procuram um socorro,
visto que a redução das intervenções passa a ser algo ligado ao parto em casa.
O Contato pele a pele entre mãe e filho, deve ser realizado o mais precocemente, ou assim que
possível, deve ser contínuo e também prolongado já que este acalma o bebê, reduz o choro e
proporciona calor para o recém-nascido (MATOS et al,2010). Em um ambiente hospitalar, explanando
neste contexto a comparação dos ambientes e suas peculiaridades, cabe ressaltar que há maior
incidência do contato pele a pele precoce durantes os atendimentos realizados em domicílio e segundo
pesquisa realizada por Koettker et al (2015), houve contato em praticamente todos os partos realizados
neste modelo assistencial, também houve uma maior taxa de amamentação durante a primeira hora
de vida do recém nascido. Esta prática é vista como uma promoção à saúde e é citado uma vez nos
artigos analisados como um benefício procurado e desejado pelas mulheres para o seu processo de
parturição.
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5 CONSIDERAÇÕES FINAIS
A partir dos resultados encontrados, pode-se dizer que o parto domiciliar planejado é de
grande importância para a ciência obstétrica, porém precisa ser mais aprofundado e desmistificado,
haja vista que poucas são as mulheres que conhecem a modalidade e os seus benefícios. Embora este
seja um tema pouco abordado, foi possível destacar os principais benefícios do parto domiciliar
planejado nos últimos dez anos, sendo, o protagonismo, autonomia, conforto, privacidade,
individualidade, contato pele a pele, redução de interveções desnecessárias, liberdade, apoio
emocional, vínculo familiar, segurança.
Diante do levantamento da pesquisa tornou-se notória a necessidade de desenvolver estudos
que contribuam para disseminação do conhecimento e desmistificação do parto domiciliar planejado,
pois, na literatura dos últimos 10 anos o tema parto domiciliar planejado tem sido um assunto pouco
explorado nos artigos científicos. A pesquisa demonstrou que mulheres de nível superior, que possuem
mais acesso à informação e mulheres que sofreram com o atual sistema de assistência obstétrica
hegemônico no Brasil buscaram por meios alternativos uma assistência mais humanizada, que
respeitasse a autonomia sobre seu corpo, o parto e o nascimento.
Após a análise dos artigos, pode-se afirmar que ainda existe no Brasil muito preconceito e
vários paradigmas relacionados ao parto domiciliar planejado, este modelo de assistência não recebe
incentivo por parte do Governo e nem do Sistema Único de Saúde (SUS), mesmo este trazendo muitos
benefícios como o resgate do protagonismo das mulheres, a individualidade, a privacidade e o
conforto, enquanto que em outros países mais desenvolvidos como: Austrália, Canadá e Holanda, as
mulheres são encorajadas a realizarem o parto domiciliar planejado, visto que além de transmitir uma
experiência mais satisfatória para as mulheres é considerado menos oneroso ao Estado.
No Brasil a única indicação e incentivo prestado atualmente às gestantes durante o pré-natal
estão voltados ao parto hospitalar. Nas perspectivas futuras, espera-se que com o acesso à informação
e mudança nas políticas públicas de saúde o parto domiciliar planejado possa ter um aumento
significativo e que as mulheres voltem a ser protagonistas em seu parto, diminuindo cada vez mais as
intervenções desnecessárias e trazendo por sua vez mais humanização na assistência ao parto.
19
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Agradecimentos
Agradecemos primeiramente a Deus, que é e sempre foi nossa base e fortaleza durante todo curso,
aos nossos familiares por acreditarem, investirem e apostarem no nosso potêncial, e por fim aos nossos
professores acadêmicos por nos incentivarem e dar todo apoio necessário até aqui, em especial a
professora Gláucia de Lucena e Everton Campos.
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