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  • 8/20/2019 ABC N 282 COMPACT.pdf

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    PORTUGUESE CANADIAN NEWSPAPER Segunda-feira, 12 de Novembro 2015 Ano VI N.º282 www.pcnewsnetwork.com  DISTRIBUIÇÃO GRATUITA

    Visto de visitante

    JORNAL DE GRANDE CIRCULAÇÃO NO ONTÁRIOPORTUGA

    MAIS PERT

    16

    Nas pró x imas

    horas

    se saberá

    mas Por tugal

     vai  ter

    de se habi tuar

    R.F. DA NAZARÉTEM 56 ANOS

    No FirstPortuguesecantou-se

    o Fado

     ANTÓNIO COSTA  ACERTOUCOM PARTIDOS À ESQUERDA 

    OS TERMOS DO NOVO GOVERNOMesmo que não haja, ainda, todos os pormenores, uma coisa parece certa: os Partidos daesquerda vao rejeitar o governo da coligação do PSD/CDS que ganhou as últimas eleições.E há já programa de Governo e tudo.

    TeatroPopulardo Asasna Casados

     Açores

    4/5

    GOVERNO À ESQUERDA

    ENTRE NÓS... TRUDEAU JÁ GOVERNA!

    Por motivos de ordem técnica,não podemos dar nota da sessão.Para outra vez será...

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    Ficha técnicaPropriedade:ABC Portuguese Canadian Newspaper Ltd

    Director:Fernando Cruz Gomes

    Conselho Empresarial: Fernando Cruz Gomes, Presidente; PauloFernando, Vice-Presidente; Carlo Miguel, Tesoureiro;

    e Lara Ingrid, Secretária.

    Redacção e Cronistas:António Pedro Costa (Ponta Delgada), António dos Santos

    Vicente, Carlo Miguel, Conceição Baptista, Cristina Alves(Lisboa), Custódio António Barros, Edgar Quinquino(Hamilton), Fernando Cruz Gomes, Fernando Jorge,

    Filipe Ribeiro (ABC Turismo), Guida Micael, Helder Freire(Lisboa), Humberto Costa (Luanda), Lara Ingrid, Luis Esgáio,

    Luky Pedro ,Maria João Rafael (Lisboa), Pedro Jorge CostaBaptista, Sérgio Alexandre, Sónia Catarina Micael.

    Secretária de Redacção:Lara Ingrid

    Chefe Gráfico:Sérgio Alexandre

    Telefones:416 995-9904 * 647 962-6568 * 416 828 6568.

    E-mail: [email protected]  [email protected]

    [email protected] College St. PO Box 31064 TORONTO ON M6G 1C0

    ConstitucionalismoPedro Jorge Costa B. de Barros

     [email protected]

    Como eu disse desde o início, o problema que está a acontecer emPortugal é de origem constitucional e não político. Na verdade nãose trata de um problema.

    Trata-se sim de novidade. Não é comum no mundo e nunca antesaconteceu em Portugal um partido ganhar as eleições e a oposiçãogovernar através do parlamento.

    A verdade é que a democracia como forma de governo é bem maiscomplexa do que se pensa. Em democracia, governa ou decide amaioria. O partido que ganhou as eleições não é a maioria no parla-mento. Uma vez que a maioria não está disposta a deixar o partidoque ganhou apresentar um orçamento, e uma vez que não podemhaver eleições, ficamos num impasse.

    O grande problema em acordos na política é que em política ou seganha ou se perdem eleições. Não existe meio termo, e isso é umsério problema porque quando se ganha sabe-se que não se perdeu.O governo deveria negociar, mas sente que não deve porque ga-

    nhou as eleições depois de apresentar um programa ao povo portu-guês. Ao ganhar as eleições, o governo sente que tem a legitimidadede continuar com as suas ideias e programa antes apresentado.

    De facto não é simples. A meu ver quem tem a perder para alémdos portugueses no geral são os partidos que formam a oposição.Pois estes partidos estão a pensar que tudo o que fizerem será bemaceite por todos por serem a maioria. Contudo, antes de irem longedemais, devem pensar que não ganharam as eleições. Assim arris-cam-se a irem longe de mais ao tentarem governar.

    Sinceramente eu penso que o bom senso está extinto. Podemos veristo em Portugal. A política não é um jogo mas todos correm atrásda bola do poder. É difícil dizer que se está a agir pelo bem comumquando se sabe que as pernas são curtas.

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    12 Novembro 20152 . Nossa Gente

    Na segunda aparição pública que ez depois de sair em liberdade,José Sócrates oi recebido com aplausos em Vila Real, para umasessão pública. O ex-primeiro ministro desejou «boa sorte» ao Go- verno de António Costa que se pré-anuncia, caso o programa PSD/

    CDS-PP seja chumbado na próxima terça-eira.

    «Vivemos um tempo muito interessante, inovador, estes dias, emque se anuncia um novo governo para o nosso país. Pese emboraas reservas, o nosso dever é desejar boa sorte a este novo Governo».

    Sócrates deendeu ainda que tentaram prendê-lo na opinião públicae, sobre a decisão do tribunal de impedir o Correio da Manhã depublicar notícias sobre o processo Marquês deixou também o seuponto de vista, alando no «cinismo dos argumentos».

    «Verdadeiramente o que estamos a alar não é nenhuma liberdadede expressão do ponto de vista do interesse público. São campanhasorganizadas de denegrimento, vasculha-se com intuito de ter maisaudiência e de vender jornais».

    Para terminar Sócrates deendeu que a liberdade de expressão«também tem os seus limites, como todas as liberdades», e deixouuma garantia: «Não é assim e não vai ser assim. Aqui estou paralutar», prometeu.

    Sócrates volta à teoria da cabalaCritica abertamente a justiça que o prendeu. Mas deende a justiçaque impôs a mordaça ao CM. Dois pesos e duas medidas, numpolítico que voltou a deixar sem resposta as perguntas do Correioda Manhã. Falou para os restantes órgãos de comunicação social,à chegada a Vila Real, quando se preparava para mais um discur-

    so, mas recusou explicar o que teme. O motivo de a inves jornalística do maior diário nacional ser a única que pretesilenciada.

    “A liberdade de imprensa tem limites”, explicou Sócrates, quea garantir que a investigação oi eita de bisbilhotices, exageinvestigadores. Que agora já nem precisam de deduzir ac“porque o PS já perdeu as eleições”.

    José Sócrates alou durante cerca de uma hora. Pelo menos dzes chorou e alou várias vezes em emoção. Por voltar à “suapor cerca de duas centenas de pessoas se terem juntado para

    “Não há provas daquilo que nunca aconteceu”, continuou deixando a pergunta: “Vou deender-me de quê?”. Sócrates vdizer que a sua prisão envergonha a justiça.

    Sócrates apoia Costa e deixa o aviso:«Liberdade de expressão tem limites»*Sócrates volta à teoria da cabala...

    O diretor-geral de Saúde afirmou que o número de casos notifica-dos de legionella aumentou este ano em cerca de 50%, justificando

    que isso aconteceu porque há maior atenção por parte dos sde saúde e não por haver um surto da doença.

    «O risco de doença dos legionários existe sempre. Todos otemos cerca de 100 casos, todos eles quase sempre esporádnatural que os serviços de urgência quando recebem casos de pneumonia açam testes para ver se há ou não doença donários. Durante este ano houve aumento de notificação, masão casos esporádico, não sob a orma de surto», afirmou FraGeorge à margem de uma conerência em Lisboa.

    Há cerca de um ano, um surto da Doença do Legionários, nolho de Vila Franca de Xira, causou a morte a 14 pessoas.

    Se as eleições legislativas se realizassem, sexta-eira, a coligaçãoPSD/CDS venceria as eleições com 40,1% dos votos, uma subidade 1,5 pontos percentuais ace aos 38,6% alcançados nas eleiçõeslegislativas de 4 de outubro.

    Com 32,9% das intenções de voto registadas na sondagem CM/Axi-mage, o PS sobe ligeiramente (0,6 pontos percentuais) em relaçãoao resultado obtido nas eleições (32,3%).

    O Bloco de Esquerda surge como a terceira orça política mada na sondagem CM/Aximage com 10,5% dos votos – uma de 0,3 pontos percentuais ace aos 10,2% conquistados nas edo último mês.

    Já a CDU (PCP/PEV) cai ligeiramente nas intenções de voindo além dos 8%, uma descida de 0,25% ace aos resultadeleições.

    Coligação PSD/CDS sobenas intenções de voto

    Casos de «legionella» aumentaram 50% este ano

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    EDITORIAL Por ali apareceram logo o actual membro do Governo afecto aos te-mas da Emigração, e aquele que será, talvez, o chamado crítico por

    parte do segundo partido, que é, na nossa nomenclatura pelo menospor cá, a Oposição oficial. Um e outro têm traquejo, pelo menos teó-rico, dos temas abordados e a abordar.Do outro lado, ou seja por detrás das pantalhas, figuras de destaque

    lá. Que saberão – quando muito eufemisticamente falando – coi-sas que dizem respeito à tal diáspora. Que há não sabemos quantosmilhares de Portugueses em França, na Alemanha, na Suiça. Talvezno Canadá, também. Sabem isso e pouco mais. Leram isso, possivel-mente, em livros que os da diáspora foram tentando escrever. Sabem

    isso – repete-se – e pouco mais.Gente de cá, da Emigração, na Secretaria de Estado da Emigração?

    Não sabemos se já se aperceberam. Tão pouco se têm por hábito ver, amiudadas vezes, os programas que as Televisões nacionais de

    Portugal atiram cá para fora. Sobretudo aqueles que são destina-dos à chamada Emigração e onde se abordam temas que são (ou

    deveriam ser) relativos às questões da tal diáspora de que falamostamtas vezes.

    Ainda há dias começou mais um na Estação que se diz estatal. Es-tatalmente nacional, deixem-nos dizer assim.

    E nós...e nós?!

     António Pedro CostaPonta Del  gada

    O Sínodo das especulações

    de graça para a Igreja, porque refletiu proundamentea vocação e a missão da amília na vida da Igreja e ciedade contemporânea, adiantando que a vida não sustentou que as amílias cristãs podem azer muito paa sociedade seja menos má e menos cruel e que as atêm de ser uma escola de perdão e insistiu no segredevitar os problemas da vida doméstica: pedir desculp

    diatamente e dar-se reciprocamente o perdão.Para o Papa Francisco, o Sínodo oi um momento oprocurou abrir os horizontes para superar uma perspechada, para deender e diundir a liberdade dos filhDeus, para transmitir a beleza da novidade cristã, porcoberta pela errugem de uma linguagem arcaica ou simente incompreensível.Muito se alou, especulou e se prognosticou sobre o tado do Sínodo e sobretudo a ala de extremismo recatólico está irritada com o Papa, pelas posições que em que os primeiros que lhe chamaram de comunistaos os líderes do Tea Party, dos Estados Unidos que se aos ideólogos de Wall Street, dizendo que o Papa cuialmas e deixe em paz o capitalismo financeiro.Além disso, não há revolução, mesmo que silenciosnão crie conflitos e o papa sabe muito bem disso. O redo deste Sínodo não agradou aos ultra conservadoreintransigentes, vinham a cultivar o objetivo de rustrar

     jeto reormista deste Papa que coloca a misericórdia d

    o amor de Deus, por cada um dos filhos como um dos pchaves de acolhimentos dos mais rágeis e marginaliacolhendo-os todos com bondade.O Papa Francisco tem descrito o modelo de Igreja qtem em mente, como uma pirâmide invertida, onde ode Deus, conorme a definição do Concílio Vaticanoprotagonista e não mais o purpurado da Cúria, a ostenriste o Código de Direito Canónico.O Sínodo, sem mudar a doutrina católica, não echou atas nem aos divorciados, bem aos recasados, nem àssolteiras, nem tão-pouco aos homossexuais. Não se truma ausência de regras, mas ao regresso ao undameé cristã, ou seja o perdão e o acolhimento raterno.

    O Sínodo dos Bispos sobre a Família, convocado pelo PapaFrancisco, terminou no passado dia 24 de Outubro, comum relatório final, votado parágrao a parágrao, alcançan-do a maioria necessária em cada um dos pontos. Ao longodas semanas, oram várias as intervenções de muitos padressinodais que demonstraram um caminho de unidade, contratodas as especulações que se fizeram ao longo dos meses.Trata-se de um documento que, após 2 anos de intenso debatee participação das comunidades, mormente nos parágraosdedicados às situações amiliares diíceis e polémicas, mas

    que oram aprovados no limite dos dois terços dos votos ex-pressos.No final o Sínodo propôs uma maior integração dos divor-ciados recasados nas comunidades cristãs, sublinhando quea sua participação pode ser ao nível dos diversos serviçoseclesiais, dando um ênase muito orte à definição do con-ceito de amília, onde é reafirmada a doutrina da indissolu-bilidade matrimonial. Contudo, para as situações de maiorcomplexidade amiliar as conclusões apontam para a neces-sidade de discernimentos dos Pastores e uma análise em quea ‘misericórdia’ não seja negada a ninguém.A valorização da mulher, o acolhimento de pessoas homos-sexuais, a tutela das crianças, a deesa da vida, dos idosos, depessoas com necessidades especiais, preparação para o mat-rimónio e acompanhamento dos casais e amílias são algunsdos temas mais em realce no relatório final.Entretanto, oi marcante a intervenção final do Papa Fran-cisco com uma mensagem, onde realçou a deesa do homeme não as ideias, ou seja deender o espírito e não a letra dadoutrina, enatizando que o significado do Sínodo residena importância dada ao matrimónio, escutar as vozes dasamílias e dos pastores, olhar e ler a realidade, testemunharo Evangelho como onte viva de novidade eterna, afirmar aIgreja como sendo dos pobres e dos pecadores e abrir hori-zontes para diundir a liberdade dos Filhos de Deus.Numa indireta lançada aos mais ortodoxos, realçou que aexperiência do Sínodo ez compreender melhor que os ver-dadeiros deensores da doutrina não são os que deendem aletra, mas o espírito; não as ideias, mas o homem; não as ór-mulas, mas a gratuidade do amor de Deus e do seu perdão.Por outro lado, o Papa disse que o Sínodo oi um momento

    Nos programas internacionais dos chamados canais internacitelevisivos? Nas Direcções de serviços onde se cozinham pr

    mas e temas que à diáspora dizem respeito? – Claro que não.Será por isso, talvez, que Portugal conhece mal a sua gente espda pelo mundo, conhecendo mal os valores que vão surgindaí. Desconhece os valores que – no Canadá, por exemplo – v

    tendo na Política nacional, nos Governos, nos orgãos de Infoção e no panorama socio-económico.De facto, Portugal conhece mal a sua gente espalhada pelas da diáspora. E nós, os outros, deixamos andar... vamos, tamolhando só o nosso umbigo. Não somos capazes de enaltecer,

     venientemente, a “força” anímica que trouxemos de lá – de Pgak Continental, dos Açores ou da Madeira – e aplicamos pajudando a crescer este também nosso grande País.

    Não. Nós não somos, de ormaalguma, o melhor Jornal comu-nitário! Não somos e, contra-riamente ao que possa parecer,nem o queremos ser. O nosso“umbigo” é suficientemente

    “elástico” para não nos deixarir para terrenos que não são osnossos.E, no entanto, entre nós, nestacomunidade que amamos, hádois ou três orgãos de Inorma-ção escrita que dizem mesmo,preto no branco e até a cores,que são os melhores. Exacto! Osmelhores. E dão uma ou outrarazão para “justificar” o epíteto.Abrem-se em elogios, senão nopapel pintado, pelo menos nes-sa coisa a que se chama Internet.E como “são” os melhores emaiores terão de ser tratadoscomo tal. Têm de ser apapa-ricados quando decidem ir aeste ou àquele evento. E aí atéganham “ôlego” para dizeremque são mesmo os melhores.Fazem pela vida – dirão alguns.Sim, sim. Fazem pela vida, mes-mo quando têm de atropelaroutros colegas, alguns dos quaismelhores que eles próprios, emtudo, menos na tal vaidade quepulula por aí, qual vagabundaem demanda de pão e de acon-chego.Não. “ABC Portuguese Cana-dian Newspaper” não é o me-lhor Jornal comunitário destazona do mundo. Faz por cum-prir a sua missão. Entende osacontecimentos que cobre. Bus-

    ca os eventos que tende a cobrir.E vai buscar ao baú dos seusautores a experiência que lhes vem de outras paragens. Onde

    havia outros Jornais e outrosorgãos de Inormação. Onde os jornalistas de “ABC” ganharamas esporas de cavaleiro na Artee na profissão.Não. “ABC” não é o melhor. Emesmo os elogios que nos che-gam – em cartas ou mensagenselectrónicas ou via teleone –não são mais do que incentivospara azermos ainda melhor.Para conseguirmos ir aindamais além no objectivo que te-mos, que é, de acto, azer umainda melhor Jornal para a co-munidader que servimos.Como dissemos, logo, na edi-ção 0 de quando começámos acaminhada, “projectámos o me-lhor, esperamos o pior e aceita-mos de bom grado o que Deusmandar...” Era uma rase de Jor-nalista amoso que, em vida, sechamou João Charulla de Aze- vedo. Este, sim, era um grandeJornalista. Ele e uma plêiade deoutros colegas – Aníbal Melo,Amândio Ribeiro Franco, ArturFerreira da Costa e outros – queeram, de acto, gente grandenesta onda grande de azer Jor-nais e Inormação.Os melhores não seremos. Oque somos é, de acto, aprendi-zes desta profisdsão nobre quealguns de nós já têm há muitos,muitos anos. - CG

      Material Editorial .12 Novembro 2015

    Grande País é este Canadá!A nossa Cultura Popular. Tem orçae dinâmica. Enche-nos o espírito detradições mil... para que as possamostransmitir aos mais novos, perpe-tuando, assim, a nossa maneira de sere estar no mundo.Nos últimos dias, a comunidade por-tuguesa de Toronto viveu as SemanasCulturais do Alentejo e dos Açores.Tentou trazer até nós alguns quadrosde um Passado longínquo, azendocom que esses mesmos quadros setornassem presentes no hoje dos nos-sos mais novos que os poderão pro-

     jectar no seu amanhã.Por muito que pareça que não... oiassim que chegaram até nós as pági-

    nas imorredoiras da História (tambémimorredoira) do Portugal multissecu-lar.Já por aqui dissemos vezes sem contaque o nosso País Canadá é grande e or-te e poderoso... também por albergarno seu seio gentes muitas que trazemconsigo a sua História, as suas vitóriase, talvez até, as suas derrotas. Umas eoutras a ganharem por aqui nova ormade se expressar. Nova orma, afinal, deazer real muito do que, numa primeiraanálise, até poderia parecer ficção.Grande País é este Canadá! Que temronteiras ísicas reais. Mas que, no pla-no anímico e de componentes popula-cionais... se espraia por todo o mundo.

    A Emigração ez esse quase milahaver um País chamado Canadno plano anímico, não tem, deronteiras, já que é composto pelade muitos outros Países.É talvez até mais uma razão parem Remembrance Day, que nãohaja mais um motivo a lembrarum motivo a agradecer: o termbido, todos, vestir o ato, dominou não, de muitos outros Paísesdo mais orça e ânimo a conceiqualidades que nos vieram de paragens.Vale a pena, também, por issoagradecer. Também por isso...

    Não somosos melhores...

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    12 Novembro 2014 .  Canada em foco

    *Temos GovernoTemos novo Governo. No dia aprtazado, oi-lhe dada posse.Entramos, todos, talvez, numa nova ase de sermos País.Uma nova ase de olharmos o uturo, com os conceitos de

    esperança e confiança no horizonte. Olhando, talvez, comcerta mágoa, duas ou três figuras de proa que ficaram pelocaminho nas mais recentes eleições. Alguns com muitos ebons serviços prestados ao País. Outros com a esperança nocoração.Agora que os tempos mudaram, urge esperar pelas próximasactuações. Dar ao novo Governo – cujos nomes estão asurgir como que em conta-gotas – tempo para levar a cavopromessas que ficaram da longa campanha eleitoral. E quealam na resolução de questões que a todos aectam. Falandona classe média, que será a maior parte do nosso extractopopulacional.Acredita-se que algo poderá surgir para o avanço que seexige. Um avanço que olhe os diversos sectores do nosso

    dia-a-dia e veja algumas das muitas dificuldades que vamostendo. Mesmo no plano internacional, onde o Canadá já teve

    a parte de leão das tentativas de resolução que se imEm sectores como o meio ambiente, nas lutas que surge

    Um Governo novo e atento

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      Canada em foco .12 Novembro 2015

    O ministério de Justin Trudeau inclui compromissos inovadores,deputados “rookie” com grandes pastas e políticos veteranos queestão a voltar ao centro das atenções nacionais.

    O deputado ederal de Toronto Bill Morneau, um ex-executivo, éo novo ministro das Finanças do Canadá. O deputado ederal delonga data e ex-líder Liberal Stephane Dion assume o porteólio dealto perfil dos negócios estrangeiros, enquanto que a recém-chegadaJody Wilson-Raybould ez história como a primeira ministra da justiça aborígene do país.

    Outros membros do ministério governamental de Trudeau incluemo Ministro de Segurança Pública Ralph Goodale, o ministro daDeesa Nacional Harjit Singh Sajjan, o ministro dos TransportesMarc Garneau, a ministra da Saúde Jane Philpott e a ministra doMeio Ambiente e Mudança Climática Catherine McKenna.

    Os 30 ministros recém-nomeados vão regressar ao trabalho no dia3 de dezembro, quando o Parlamento retomar as suas atividades.Trudeau vai apresentar o seu discurso do trono no d ia seguinte, em4 de dezembro.Trudeau e os seus ministros oram empossados numa cerimónia nointerior do Rideau Hall, que incluiu uma atuação de jovens cantoresInuit.

    A cerimónia contou com a presença de personalidades como oex-primeiro-ministro Jean Chretien, dois ex-governadores Geral,o Chee nacional da Assembleia das Primeiras Nações PerryBellegarde e o Comissário da RCMP Bob Paulson.

    O ministério inclui:Ministro das Finanças – Bill MorneauMinistro de Segurança Pública e Preparação para Emergências –Ralph GoodaleMinistro da Justiça e Procurador-Geral do Canadá – Jody Wilson-Raybould

    Ministro da Deesa Nacional – Harjit Singh SajjanMinistro dos Transportes – Marc GarneauMinistro da Saúde – Jane PhilpottMinistro do Ambiente e Mudança Climática – Catherine McKennaMinistro de Assuntos de Veteranos e Ministro (Associado) daDeesa Nacional – Kent Hehr

    Ministro do Comércio Internacional – Chrystia FreelandMinistro da Agricultura – Lawrence MacAulay Ministro dos Negócios Estrangeiros – Stéphane DionMinistro da Imigração, Reugiados e Cidadania – John McCallumMinistro de Assuntos Indígenas e do Norte – Carolyn BennettPresidente do Conselho do Tesouro – Scott BrisonLíder do Governo na Câmara dos Comuns – Dominic LeBlancMinistro da Inovação, Ciência e Desenvolvimento Económico –Navdeep Singh BainMinistro dos Serviços Públicos e Contratos – Judy M. FooteMinistro de amílias, crianças e Desenvolvimento Social – Jean-YvesDuclo

    Ministro do Desenvolvimento Internacional e Francoonia – Marie-Claude BibeauMinistro dos Recursos Naturais – James Gordon CarrMinistro do Património Canadiano – Mélanie JoMinistro da Receita Nacional – Diane LebouthillierMinistro do Emprego, do Trabalho e Desenvolvimento da Força deTrabalho – MaryAnn Mihychuk 

    Ministro das Inraestruturas e Comunidades – Amarjeet SohiMinistro das instituições democráticas – Maryam Monse Ministro do Desporto e Pessoas com Deficiência – Carla QualtroughO ministro das Pescas, Oceanos e da Guarda Costeira Canadiana –Hunter TootooMinistro da Ciência – Kirsty DuncanMinistro da Condição da Mulher – Patricia A. HajduMinistro das Pequenas Empresas e do Turismo – Bardish Chagger

    O Ministério de Justin Trudeau

    Palmas paraum timoneiro

    *Na posse

    de JustinTrudeauPodem bater palmas. Muitaspalmas. É que é oi, há dias,na quarta-eira, que JustinTrudeau assumiu, em toda asua plenitude, as unções dePrimeiro-Ministro do Cana-dá. Sucedendo a este e àquelee aqueloutro... mas também aseu pai, o grande Pierre Tru-deau, de quem a nossa genteainda gosta tanto!Podem bater palmas. Mesmoque tenham votado noutroPartido. É que quem ganhaeleições democráticas... me-rece sempre os parabéns. Po-

    dem bater palmas.E já que alámos em PierreTrudeau... lembramos aquiuma história que, sendo verí-dica – e é, porque a ela assistiuum de nós – parece demons-trar o apego que ele tinha àgente canadiana de outrasorigens. Estava por cá, em vi-sita oficial, um Primeiro-Mi-nistro português (para o casoFrancisco Pinto Balsemão). Pierre Trudeau azia, então,as “honras da casa”, saudandoo homólogo.

    A determinado momento, ogrande Pierre Trudeau quis

    talvez dar uma lição a quo ouviam. E vai daí... senta, ele mesmo, um

    cho Folclórico, para o cRancho do First PortugE apresentou-o sensivelmcom as seguintes palavragora, senhor Primeironistro de Portugal, tenmaior prazer em o convouvir o nosso – ele dissemo “o nosso” – Rancho Frico do First Portuguese”Ouviu-se, então, aquele cho até a cantar as nmodinhas portuguesas. viram-se palavras canem Português. Era o “n– portanto também de PTrudeau – Rancho Folcdo First Portuguese.Dizer isto, aqui e agora,

    não é do que saudar o sucde Pierre Trudeau... qumonstrava ter o maior res(a maior ternura até...) Canadianos de outras oriJustin trudeau, que agormou posse do cargo demeiro-Ministro do Canabem capaz de ter outro de ser e estar. Só que, lhe ouvimos dizer, duracampanha eleitoral, vaifirmar que não há cidadãprimeira classe e outros dgunda ou terceira classemos todos, igualmente, dãos deste País grandiosagora, Justin passou a dir

    aos problemas do País?De resto, Trudeau ez pela vida, como é de uso dizer-se. Esco-lheu um Gabinete a abarcar grande parte do extracto socialque enorma o país. Desde presenças emininas – em jeitode metade-metade – às chamadas minorias visíveis, gentedas Primeiras Nações e até deficientes ísicos. Tudo a querer

    dizer que o Governo é de todos, tendo como resposta às per-guntas que oram surgindo, com o “estamos em 2015”, que jácomeçou a correr mundo.A euoria da posse já lá vai. E as dificuldades do Governo –que as terá, decerto – estão ao virar da esquina. Dificuldadesao nível internacional e dificuldades ao nível interno.

    Justin Trudeau e o seu Governo estão por agora em “estadode graça”, como soe dizer-se. Alegria por ter vencido as elei-ções. O entusiasmo da posse. O “bruá” das grandes ocasiões.E até o Povo parece entender a mudança que a cabou por es-colher.

    Médio Oriente e por lá perto, nas questões locais que, sendode âmbito provincial ou até citadino, têm a ver com o uturo,quer ele seja vivido pelo prisma da Educação, da Saúde ou deinraestruturas relacionadas com o trânsito.

    O próximo uturoDe tudo isto se alou na campanha eleitoral. Nos ombros deJustin Trudeau, e de muitos dos seus ministros, estão agoramuitos destes e de outros problemas.Vai ser interessante, por isso mesmo, estar atento aopróxiumo uturo. Dando aso Governo – e à Oposição(por que não?!) – tempo e disposição para azerem o seumelhor. Este País, onde o trabalho é (ou deveria ser) a peçaundamental do crescimento, parece acreditar no Governoque maioritariamente escolheu. Há que estar atento por isto.Por nós... há que estar atentos...

    Um Governo para todos?

    No mapa dessas mesmas dificuldades não altarão, decerto,as que dizem respeito aos cidadãos que estão na parte maisbaixa da pirâmide social. Também temos pobres. Muitos po-bres que, por norma, não têm quem os deenda. E mesmoque se ale muito na classe média – e ainda bem que assimé... – importa que se saiba que há uma outra classe ainda maisbaixa, com gente a dormir nas ruas, com meninos que vãopara a escola com ome (ou quase ome...). É desta gente quealguém tem de tomar conta.Pelo que já omos ouvindo, acredita-se que este GovernoTrudeau... seja nesmo um Governo de todos. Que se interes-se pelo todo geral do País.

    Que saiba pisar os palácios dos grandes, mas que não nhe, também, vez por outra, calcorrear os caminhos tsos que vão desembocar nas choupanas dos mais pobnas ruas onde eles, às vezes, se amontoam.Se or possível azer tudo isto, não restam dúvidas de qmos Governo para durar e para ficar na História com“luada de ar resco e novo” que entrou pela porta maCanadá.Sim, porque Governo bom é aquele que tem em atençã

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    12 Novembro 2016 . Comunidades

    Iniciativa visa ajudar a fnanciar programas para idosos.

    Realiza-se a cada quinta-feira deste mês

     Aí está o Bazar anual da West Neighbourhood HousePor mais de 100 anos, a St. Christopher House (agora WestNeighbourhood House) tem desempenhado um papel im-portante na vida de milhares de pessoas no extremo oeste deToronto. É um dado adquirido. Todos nós sdabemos.

    Depois, a sua capacidade de envolver a comunidade para en-contrar soluções para os atuais problemas sociais da pobre-za, desemprego dos jovens, isolamento social e os desafiosdo envelhecimento da população azem da West Neighbou-rhood House um espaço tã o relevante hoje como quando oiundada em 1912 como St. Christopher House.

    Uma das iniciativas anuais de grande sucesso é o denomina-do Bazar de Natal, organizado pelo Centro da Terceira Idade

    e pelos voluntários do Conselho de Membros.Oportunidade para a comunidade apreciar e comprar umaantástica variedade de itens artesanais eitos pelos partici-pantes voluntários do Centro da Terceira Idade (EPC) daWest Neighbourhood durante o ano inteiro.O bazar apresenta ainda a amosa mesa de guloseimas casei-ras e os cartões de Natal artesanais criados pelo Estúdio deArte dos Seniores.E os lucros vão para...Os lucros com a venda dos artigos revertem para o financia-mento de atividades e programas sem fins lucrativos oereci-dos pelo Centro da Terceira Idade.Este ano, o Bazar apresenta um ormato dierente, com a ini-ciativa a ter lugar a cada quinta-eira do mês de novembro,

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    entre as 10:30-15:30 horas, no espaço localizado no 2sington Ave. (esquina com a Dundas Street W.), em To“Este ano temos um ormato dierente, pelo que não samuito bem se vai ter êxito”, justifica Steve H., responsásociado aos programas para os idosos.Depois de no ano passa do terem chegado a um montatrês mil dólares angariados, durante o bazar de três diasecutivos, desta eita, Steve não aponta nenhum valorado com a campanha.

    Margaret Pereira, integrada no grupo de voluntárias Bazar, disse que era ainda um pouco cedo para avali

    novo ormato seria o mais indicado. Mas sublinhou quta gente já estava a passar pelo local, num claro sinal a comunidade valoriza e gosta de apoiar a iniciativa anPedro Boaventura era um desses exemplos, tendo comum artigo para casa. “Este é um evento importante. Acnaquilo que a gente possa ajudar a comunidade é umormidável. Portanto, todo o bocadinho az a sua dier

    Fotos: Corte

    Portugal chegam a Toronto O grupo “LengaLenga-Gaiteirosde Sendim” em Miranda do Douro que se juntam a outrosilustres convidados para as celebrações do trigésimo quar-to aniversario que vai ter lugar no sa lão “Renaissance by theCreek”, 3045 Southcreek Road East em Mississauga.

    Já tem o seu bilhete? Ligue: Ana Costa (647)286-2257 ouprocure algum membro do grupo.

    Há quem lhe chame mais que o rancho Folclórico...!Terça-eira, dia 17 de Novembro, dá-se inicio a uma ex-posição de máscaras Ibéricas (no Peach Gallery 3-andarCamões Square na College St em Toronto) que serve em par-te, como que o “pontapé de saída” para a abertura oficial dascelebrações do 34.º Aniversario do Grupo Folclórico Trans-montano, com a presença do Presidente da Câmara Munici-pal de Miranda do Douro, Dr. Artur Nunes.Sabemos que é uma rase comprida, mas também sabemosque este rancho olclórico tem uma longa e invejável tradiçãode preservar e cultivar a nossa cultura para alem da dança.

    Chamam-se o “Grupo Folclórico Transmontano”... mas tam-bém podiam chamar-lhe o “Grupo Cultural Transmontano”como muitos já mesmo descrevem este rancho olclórico na-scido em 1981 representante da região de Trás-os-Montes eAlto Douro. Na Quarta-eira dia 18 de Novembro vindo de

    34.º Aniversário do Grupo Folclórico Transmontano

    Uma Festa que está a ser aguardadacom interesse

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    12 Novembro 2015   Comunidades  .

    Por norma, os políticos só vão a estas coisas em épocas espe-ciais. Ou quando estão em campanha. O Mayor de Vaughan,Maurizio Bevilacqua, estava, no entanto, por ali. Por quegosta. Por que entende a mensagem geral.Os empresários também

    Olha quem ali está... António Belas. Aparece sempre nestegénero de acções de solidariedade. Faz questão de compare-cer. Ali estava com a amilia. Toda a amilia, desde esposa efilhos. O conhecido empresário a dizer, desde logo, que nes-tes actos de solidariedade todos têm de dar o seu melhor.

    Uma esta interessante. Mas um objectivo ainda mairessante. Ajudar os que não se podem ajudar a si próp

    Novas iniciativas para os mais necessitados

    Justin Trudeau:

    Quatro cimeirasinternacionais

    Novo acordo de Saúde com as ProvínciasA nova ministra da Saúde do Canadá, Jane Philpott, diz que

     planeia envolver-se com os seus homólogos provinciais eterritoriais, já nesta semana, com os liberais interessadosem denir as medidas tendentes a estabelecer um novo

    acordo de saúde.

    Philpott disse, numa entrevista, que o governo percebeque o acordo possa ser uma alta prioridade. Disse, ainda,que vai participar de uma reunião dos ministros de saúde

     prevista para janeiro. Nos próximos meses, os liberais vão tentar inaugurar umanova era de relações federais-provinciais, especialmenteno programa da saúde.Pelos vistos, houve quem tivesse sido muito crítico dadecisão do governo conservador anterior para permitiracordo de saúde do Canadá - um plano de acção apoiada

     por milhares de milhões de dólares do governo federal paraestabelecer metas compartilhadas - a expirar.Philpott também enfrenta questões legislativas importantes,incluindo uma promessa Liberal para legalizar a maconha.

    O primeiro passo do governo para dar adultos a luz verde para o uso de maconha recreativa envolve o estabelecimentode um decisão provincial, territorial e federais com saúde

     pública, abuso de substâncias e especialistas de segurança pública.“Eu vou ter claramente a oportunidade de estar envolvidaa partir de uma perspectiva de saúde e olhando para osaspectos de saúde da nova legislação”, disse ela.Morte assistida?

    Uma outra questão premente será responder ao SuprTribunal de Canadá sobre a morte assistida por médRwecorde-se que, em fevereiro, o tribunal superior doreconheceu o direito dos adultos – face ao sofrimento fou mental intolerável – em desejar acabar com suas v

     para fazê-lo com a ajuda de um médico. Ao Parlamentdado um ano para lidar com a legislação.Philpott, mãe de quatro lhos, levou uma impression

    carreira prossional antes de entrar no ringue pol

    - uma decisão que ela fez depois que percebeu que necessário “mais do que a medicina” para ajudar as pesa viver vidas mais saudáveis.A deputada do círculo de Markham-Stouville-

    Toronto passou a maior parte da primeira década decarreira médica na África Ocidental, onde ela pratimedicina geral e ajudou a estabelecer um programformação para os trabalhadores de saúde da área.A despeito de entender que as tarefas do seu Minisnão serão fáceis, entende ter “uma equipe incríve

     pessoas para me ajudar nisso”, disse ela. “Eu aprendi um razoavelmente boa ouvinte e eu vou estar fazendomonte de escuta ... Eu sei que os canadianos conam

    nós para tomar decisões sábias em seu nome.”

    O primeiro-ministro temprevista a sua participaçãonuma reunião dos líderesdo G20 na Turquia, numacimeira da APEC, nas Fili-pinas, no encontro de líderesda Commonwealth em Mal-ta, e nas conversações sobreo clima em Paris, a partir dofinal deste mês.Justin Trudeau já tinhaanunciado planos para estar

    na cimeira do clima – e nasegunda-eira o seu gabineteconfirmou que ele também

     vai participar nos três en-contros já reeridos.O cronograma significa queTrudeau terá a oportunidadede conhecer os líderes nacio-nais antes deles se reuniremnovamente para as princi-pais negociações sobre oclima.

    *“Saehaven” em bom andamentoEntre nós, multiplicam-se as iniciativas de apoio aos maisnecessitados. Àqueles que não se podem ajudar a si próprios.O “Saehavern” é um deles. E todos os anos, por esta altura,az o seu jantar de gala. Para recolha de undos. Para que aobra meritória que está a ser levada a cabo... possa continuar.Sábado... oi o dia. Na zona de Vaughan, houve entusiasmo.Numa primeira análise... uma sala cheia. Com gente de to-dos os quadrantes sociais. Com gente interessada em ajudar.Mesmo por ali... muitos dos mais novos que são ajudadospela organização. E que começam a entender o esorço leva-do a cabo. Vários sorteios, incluindo um de um FIAT 500. Emuita animação, com voluntários de todas as idades a uncio-nar... Também ali a comunidade portuguesa a ser lembrada,designadamente por Tony Zingaro, um dos organizadores.A comunidade portuguesa a ser lembrada. Ainda que, ali, omais importante era mesmo o conjunto dos mais novos e doobjectivo a atingir.

    *A nova Ministra da Saúde aberta a propostas

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    8. Comunidades  12 Novembro 2

    *As origensA Semana Cultural Açoriana ocorreu numa altura em que aCasa dos Açores completou os primeioros 30 anos. Dia apósdia, novos temas e novas expressões dessa mesma Cultura.Com gente de todas as idades a dissecar, no melhor sentido do

    termo, “As Nossas Origens”. Importante para todos. Mesmo para os mais jovens. Talvez até... para os mais jovens.Suzanne Cunha acompanhou, com o máximo entusiasmo, odesenrtolar de toda a Semana Cultural. Na terça-feira, umdos dias em que por lá passámos, dizia-nos a presidente dacolectividade que se foram escolhendo os dias e os temas aapresentar. Para Suzanne Cunha, a certeza de que estamos no

     bom caminho. Trazendo ao presente... algo da nossa históriado Passado. E não só, claro. Há, de facto, pontos altos emcada dia que passa...

     Na terça-feira, era importante lembrar as Artes. E logo deinício, era a História a falar. A História... imaginem... dasradio-novelas. Que foram a nota dominante das noites dosnossos mais velhos. A radio-novela, sim.“A Rádio, antigamente, era de facto um ponto deentretenimento, mesmo pelas tais novelas e telenovelasque agradavam aos nossos”. Para Suzanne, era “o tempo

    de voltar atrás, para lembrar os mais antigos que estavamnas suas casa a acompanhar tudo...” De qualquer modo,era a apresentação de uma pequena parte de uma radio-novela, que, a avaliar pelas palmas que ouvimos, agradou.Depois foi então a apresentação do Teatro do Asas do

    Uma Semana Cultura C a s a 

     d o  A  l e n t e j o 

     e m  s e r ã o

    Atlântico. Um conjunto de quadros populares. A decorreremnas nossas freguesias.

     Na terça-feira, Rui Ferreira – também dos corpos directivosda Casa dos Açores – era o mestre de cerimónias. E esteveem grande, como soe dizer-se.Ali ao lado, José Rodrigues, com provas dadas também noassociativismo, designadamente com a fundação da StellaMaris, no orfeão que está a dar cartas. Face à presença deoutros clubes, para ele, vale a pena este intercâmbio. “Éusual dizer-se que longe da terra... nós vemos mais emelhor. E quando eu chego aqui, a esta Casa dos Açores,e vejo tantos Portugueses de diferentes partes do País,eu sinto Portugal a renascer, a revier e senir, afnal, que

    vale a pena ser Português. Somos, de facto, uma grandecomunidade...!”

    Casa dos Açores. Semana Cultural Açoriana. Tamcom o clube Asas do Atlântico a dar a mão à CasAçores, através do seu grupo de Teatro “As NRaizes”. .Leonor Costa, Presidente do clube Asas do Atlântico,nos, desde logo, interessada em tudo o que estava a vE satisfeito pelo Grupo de Teatro ter integrado esta SCultural Açoriana.E vai daí... já que se fala em Teatro Popular... Teatro

     portuguesa... Lucília Simas, a dar a mão ao Asas, diz a

    que vem o Grupo “As Nossas Raizes”. E acentua que estar numa freguesia da nossa terra. E vai-se nouvindo frases como... o povo é que faz a festa. E o palco... o pa rua. Exactamente, a rua.Conceição Baptista, a ensaiadora, não era a m

    Asas

    do Atlânticoem festaEstava marcada para 7 de Novembro – sábado passado – atradicional Festa da Chamarrita do Asas do Atlântico. A es-ta oi cancelada, já que o salão onde deveria realizar-se estavaindisponível, à última hora. Para já, está marcada a Festade São Martinho para o dia 21 de Novembro, com jantar eacompanhamento de boa música para dançar com Tony Sil-

     veira e o cantor Luis Lourenço.

    FC Porto

    de Toronto

    em festade anos A Direcção do Futebol Clube do Porto o Toronto está adivulgar os estejos do seu 28.º aniversário. Vão decorrer nodia 14 de Novembro, a partir das 19.00 horas, no restauranteNew Casa Abril.

    Por essa data, e para além dos estejos de aniversário, vãoser entregues os troéus do torneio de pesca.

    Mais inormações: (416) 726-1817

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    197 Spadina Ave, Suite 402 , Toronto

     

    12 Novembro 2015   Comunidades . 9

    e cheia de signifcadointeressada, não. Vibrava com a chegada do iníciop dateatralização de casos e factos das freguesias.Bem... e já que se entrou no palco – a rua – e se vive afesta, outra coisa não há a fazer do que estar atento, ouviras gargalhadas, entendendo as rábulas, e vivendo a conversasadia do fala só. Mesmo com o bêbedo em foco. Ele e ela,

    claro. E este bêbedo... tem mesmo jeito para aquilo. Paraaquilo e para médico de serviço a olhar para a empregadacom um olhar menos... menos de médico.

     No fundo, o público gostou. E deixou muitas e quentes

     palmas para saudar os “actores”. O grupo chama-se “As Nossas Raizes” e é do Clube Asas do Atlântico. Teatro popular que vale a pena continuar...

    O elenco

    Ana-Maria Dias - A Costureira PrendadaFernando Dias - Policia e DeputadoBeatriz Macedo - EnfermeiraVirgínia Machado - Candidata

    Lina Pacheco - Cozinheira/Fadista Natália Bettencourt - Professora da Nova Escola - e José Macedo - O PadreLucilia Simas - Introdução - PoemaAntónio Simas - Cidadão InteressadoAntónio Baptista - O Bêbado / tio Julião - Curan

    Fado da Taverna No teclado - Luís Bettencourt - MúsicoTextos e encenação - Conceição Baptista. Mulher dJulião - A Freira.

    O que vimos... foi bonito de ver. É Teatro Popular. Com raizesmergulhadas no Povo que somos. A contar-nos as alegrias eas tristezas. Neste caso... das nossas freguesias. Lá longe –ou cá perto até (por que não?!) - as nossas freguesias são ummanancial e enorme de coisas que agradam. De coisas quenos fazem pensar.

    Desde o Polícia a dizer que prende tudo e todos que não se portarem bem. O médico, meio charlatão e meio bruxo, aolhar mais para as meninas pelo prisma da beleza física. Afreira – ou pseudo-freira – a olhar o padre com certo olhar degula que ele retribui, claro.

    Tudo a lembrar a terra distante. E tudo a dizer-nos que ascenas em causa se podem passar, anal, também por sobre

    o nosso nariz.

    Cada vez entendemos mais que o Teatro Popular deveria serainda mais apresentado por cá. Para lembrar tempos idos etalvez até para evitar gestos e cenas de agora.

    “As Nossas Raizes”, do Asas, está de parabéns. Pardarem, até, mais força e ânimo. Foi a Casa dos Açoreem plena Semana Cultural, achou que deveria convidaaquela gente. Toda aquela gente com talento e genica.

    Teatro Popular do melhor

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    12 Novembro 20110. Comunidades

    *Um exemplo de solidariedadeque está a dar os seus frutos

    Sábado, e uma vez mais, os Amigos Portugueses de Peel MemorialHospital juntaram-se em onda de solidariedade. No salão da Local

    183, cerca de mil pessoas est iveram juntos numa onda de solidarie-dade que é bem o apanágio da nossa gente. Os Portugueses de cáintegram-se harmoniosamente no viver geral desta cidade e destePaís. A sua “postura” é, afinal, colaborar activamente com quantosajudam a azer maior o País e com quantos se interessam pelo bem-estar geral da nossa gente. Por isso, a união em torno de uma ma-niestação de solidariedade de todos nós...

    Ali em Brampton – que Manuel Alexandre chama, com verdade, a“bonita cidade de Brampton” – está a e rguer-se mais um monumen-to à orça multicultural que somos por cá. Um Hospital está a serreerguido também com o nosso apoio. Um apoio que se multiplica,exactamente porque o Peel Memorial Hospital é também nosso. E ogrupo que está a azer girar a onda de solidariedade – com ManuelAlexandre em grande plano - já arranjou o primeiro milhão de dó-lares, só pela nossa parte. E vai avançar ainda mais...Manuel Alexandre o diz. E quando ele o diz... e os Amigos do PeelMemorial Hospital querem... aí há, de certeza, uma realidade emgrande.

    Jack Oliveira, Business Manager da Local 183, é apoiante quase des-de a primeira hora. Por todos os motivos e até porque a nossa genteé, por natureza, solidária.Pois... mas agora a ajuda tem mais pormenores. Jack Oliveira o diz.Jack Oliveira o concebeu. Em tomada de posição que pode ser inte-ressante. É que a Local 183 vai como que comprar um espaço, ondese instalará como que uma casa. Quando os membros estiverem nohospital... podem ir ao espaço em causa. É como se estivessem, emcasa, até porque oram eles que compraram op espaço. Ao assuntohaveremos de dedicar ainda mais atenção, numa próxina oportu-nidade.

    Palavras e certezas. O dia-a-dia da solidariedade a dar as mãos ànecessidade de uma comunidade. O Peel Memorial Hospital está aser reerguido. E lá dentro, em qualquer lugar, vai estar a nossa voz ea nossa presença. Talvez em placa modesta. Mas vai estar... por que,de acto, nós combatemos o bom combate... e ajudámos a cidade aser ainda maior. Estamos ainda a continuar.Martin Medeiros, vereador da Câmara de Brampton, entende que acomunidade portuguesa vai continuar a ajudar. Lembra que o PeelMemorial Hospital está, de resto, no seu círculo eleitoral.

    Por isso... a certeza de que estamos no bom caminho. Como nosdisse, por outras palavras, Lucy Oliveira, a esposa de Jack Oliveira,que acompanha todo o desenrolar desta actividade, há vários anos.No undo, estamos todos elizes. Com a certeza de que estamos acolaborar para uma boa obra. Daquelas que ficam para o uturo.Como o diria a Mayor de Brampton, Lynda Jeffrey, que esteve no

     jantar. Acompanhada, de resto, por vários elementos da Câmara..Todos elizes. E, à noite, já no fim da noite... havia decerto muitomais dinheiro. Mais dinheiro para uma boa causa. Escrevia-se maisuma página solidária. Daquelas que vão ficar nos anais da Históriadas cidades onde os Portugueses e Luso-Canadianos também viveme labutam. E onde os Portugueses contituem uma comunidade ortee altruista, a despeito de, às vezes, nem o parecer. É capaz de não serácil angariar UM MILHÃO DE DÓLARES. Não. Não é. Só que osAmigos Portugueses do Peel Memorial Hospital conseguiram-no. E vão continuar, já que se ala em mais dinheiro...Quando tudo começou, graças ao empenho e iniciativa de ManuelAlexandre, o objectivo era azer campanha para angariar dinheiro,por orma a que aquele estabelecimento de Saúde e de prevençãoda Saúde possa também erguer-se com a nossa ajuda. Manuel Ale-xandre, por um lado, e a LIUNA Local 183, por outro, deram-se

    as mãos e estão a avançar. A comunidade portuguesa está aser alada como um conjunto de pessoas que entende s objdaquela unidade hospitalar da Brampton. Para além disso, de terem, consigo, nesta onda de bem-azer, a Local 183, para prova provada de que tudo vai andar ainda mais célere. De própria agência sindical entende que está também a ajudar atelar trabalho para os membros.

    Amigos Portugueses do Peel Memorial

    Hospital... são mesmo Amigos

    Começamos com uma palavra, e a sua definição... Persistente. Odicionário defina a palavra Persistente como querer dizer; adj.m.e adj.. Diz-se do que ou de quem persiste; Reerente a quem nãodesiste com acilidade; que é tenaz, insistente, perseverante ou re-sistente; Que se aguenta ou suporta mesmo perante obstáculos edificuldades; Que é imperecível, durável ou contínuo; (Botânica)Diz-se das olhas que não caem durante as estações do ano maisrias. (Etm. do latim: persistente)

     Este Sábado, dia 7 de Novembro, estava tudo preparado para a As-sociação Cultural do Minho de Toronto celebrar mais uma ediçãodo seu Magusto de São Martinho no bonito salão do já conhecidoLituânian Banquet Hall situado no 1573 da Bloor em Toronto, como já nos habituaram, esta direção não esqueceu de nenhum pormenorpara tudo correr da melhor orma , mas ao ultimo minuto aconte-ceu o inesperado... Foram inormados na noite de Sexta-eira quenão poderiam utilizar o LITHUANIAN HALL porque não haviaagua ou luz no local! Mesmo assim estas “mulheres do Minho” nãotiraram a tolha ao chão, e em vez de cancelarem o evento, com jámais de 200 bilhetes vendidos, procuram logo novo local... O even-to oi realizado com a mesma programação no salão da CASA DOSPOVEIROS, 337 SYMINGTON AVE em TORONTO.

    No Sábado podia-se ler na pagina social de ACMT o se“Como diz a amosa rase depois da tempestade vem a bonaTivemos que mudar tudo em menos de 24 horas mas compre esta a ser um sucesso o São Martinho !” Escrito por ElCardante.Quem lá oi diz mesmo o que também pensamos, “Nunca

    o estacionamento daquela maneira e já omos por muitas

    em varias ocasiões ao mesmo local...” Com tudo que se passmenos de 24 horas poder azer o que fizeram... só mesmgrande associação. Terminamos com uma palavra, e a suação... Persistente. Acrescentamos outra nova definição... Ação Cultural do Minho.

    São Martinho bateu a porta

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    Desporto . 112 Novembro 2015

    Golo de Slimani aos repelões mantémSporting na liderança da I Liga

    O FC Porto venceu por 2-0 o Vitória de Setúbal, mas só condeseitear a deesa sadina na segunda parte, graças ao cam

    Aboubakar (que marcou o seu quinto golo na I Liga), aos 70tos, a passe do mexicano Layun, jogador que também ez oao pé’, aos 84, e estreou-se a marcar no campeonato portugucomo já o tinha eito na quarta-eira, para a Liga dos CampeA equipa orientada por Julen Lopetegui leva já 16 jogos srer golos em casa e 14 sem derrotas, tudo na presente tempnove do campeonato, quatro da Liga dos Campeões e um dde Portugal.

    Quanto ao Benfica, que venceu o Boavista na Luz por 2-0, oque vai para dois jogadores que já haviam aturado na jornadrior: o internacional Sub-21 Gonçalo Guedes, chamado aos passada semana pela primeira vez, e o marroquino Mehdi Crespetivamente, aos 39 e 88 minutos.

    E os outros?Por seu lado, o Marítimo (sétimo) bateu o Rio Ave por 3-golos de Dyego Sousa (30), Raul Silva (35) e Xavier (71), code Marvin (66) e Guedes (82).A jornada fica ainda assinalada pela primeira vitória do More

    conseguida em casa, rente ao Paços de Ferreira (nono), pcom golos de Iuri Medeiros (22 minutos) e Bataglia (88).A ronda começou sexta-eira, com o empate entre o Estoril edémica, com os ‘canarinhos’ a perder contacto com o pelorente e os ‘estudantes’ a somarem o sexto empate na prova.No sábado, o Vitória de Guimarães (12.º, 10 pontos) oi surdido em casa pelo Nacional, graças ao tento solitário de Soar valeu ainda pelo acto de ser a primeira vitória ora de casa ddeirenses (10.º, 11 pontos).Belenenses-Tondela (19:00) e União da Madeira-Sporting de(21:00) encerram a jornada 10, hoje, segunda-eira.

    As ‘águias’ e os vilacondenses (terceiro e quarto classificados, com18 pontos) podem, no entanto, ser ultrapassados hoje, segunda-ei-

    ra, pelo Sporting de Braga, que se deslocará ao reduto do União daMadeira, pois encontra-se a um ponto de ambos.

    O Sporting manteve, ontem, com um golo de Slimani, aos 90 minu-tos, em Arouca, a vantagem sobre os seus concorrentes FC Porto e

    Benfica, que também venceram as suas partidas da 10.ª jornada daI Liga de utebol.A equipa de Jorge jesus, que ficou reduzida a 10 unidades a doisminutos do fim, suou bastante para conquistar os três pontos no re-duto dos arouquenses, com um tento ‘arrancado’ aos repelões pelo

    avançado argelino (sétimo golo, a um de Jonas, do Benfica, o me-

    lhor marcador da prova), em jogada com vários ressaltos até a bolaficar à sua mercê e ser ‘disparada’ para as redes da turma duriense.Tudo aconteceu após os nervos se terem instalado junto ao relvado,do que resultou a expulsão de Naldo, que empurrou o treinador doArouca, Lito Vidigal, também expulso pelo árbitro Cosme Macha-do, que ainda deu ordem de saída compulsiva para os balneários aotécnico-adjunto sportinguista Raul José.O Sporting tem agora 26 pontos, mais cinco do que o FC Porto, quetem menos um jogo disputado, e mais oito ace ao Benfica (tambémcom uma ronda em alta), que segue a par do Rio Ave, ontem batidono terreno do Marítimo, por 3-2.

    RESULTADOSSexta-eira, 06 nov:

    Estoril-Praia – Académica, 1-1- Sábado, 07 nov:

    Vitória de Guimarães – Nacional, 0-1- Domingo, 08 nov:

    Marítimo – Rio Ave, 3-2Moreirense – Paços de Ferreira, 2-0

    Benfica – Boavista, 2-0 (1-0)FC Porto – Vitória de Setúbal, 2-0

    Arouca – Sporting, 0-1- Segunda-eira, 09 nov:

    Belenenses – Tondela, 14.00 (Sport TV)União Madeira – Sp de Braga, 16:00 (Sport TV)

     Programa da 11.ª jornada:

    - Sexta-eira, 27 nov:Nacional – Marítimo, 15:30 (Sport TV)

    - Sábado, 28 nov:Vit Setúbal – União da Madeira 12:00

    Boavista – Guimarães, 13:30 (Sport TV)Tondela – FC Porto, 15:45 (Sport TV)

    - Domingo, 29 nov:Académica – Arouca, 11:00Rio Ave – Moreirense, 11:00

    Paços de Ferreira – Estoril, 14:15 (Sport TV)- Segunda-eira, 30 nov:

    Sporting – Belenenses, 14:00 (Sport TV)

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    12 . Desporto 12 Novembro 2

    FC Porto impôs-se ao Setúbal, comgolos na segunda parte

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    Trabalhador com Union/União: Local 183, 675, 506, 27 e outros.

    que ele, que hoje oi o melhor jogador portista, demonstrand vez mais que o FC Porto encontrou uma alternativa credívelSandro.O FC Porto conormou, assim, o seu avoritismo ante um Sque ez a sua parte dificultando quanto pôde a vida ao seu opmas acabou por perder, confirmando uma tendência antig vez que, na última década, o melhor que a equipa consegusuas visitas aos dragões oi um empate a zero em 29 de outu2005.

    O FC Porto recebeu e venceu ontem o Setúbal por 2-0, num encon-tro da 10.ª jornada da I Liga portuguesa de utebol que oi desblo-queado por golos de Aboubakar e Layún nos últimos 20 minutos.Os portistas mantêm-se, assim, no encalço do líder, Sporting, so-mando agora 21 pontos, e chegaram aos 15 jogos sem sorer golosem casa para o campeonato.Acresce que a equipa ‘azul e branca’ alcançou também os 19 jogosconsecutivos sem perder em todas as competições – ainda não per-deu em 2015/16.Neste encontro com o Setúbal, os portistas ficaram a dever à suainépcia finalizadora o acto de não terem construído um resultadobem mais conortável, porque tiveram oportunidades de golo sufi-cientes para isso e desperdiçaram-nas de orma inglória.O FC Porto começou devagar e terminou primeira parte em alta velocidade e muito pressionante, conquistando cantos e situaçõesde perigo e de golo, mas, por inépcia e por mérito do guarda-redesLukas Raeder, oi para o intervalo em ‘branco’.No dia em que Brahimi voltou à equipa, após lesão, os portistas per-mitiram ao Setúbal jogar à vontade durante cerca de meia hora emanter equilibrada a sua organização.O Setúbal abanou sempre que o FC Porto acelerou e Danilo (13 mi-nutos), de cabeça, e Tello (21) remataram sobre a baliza de Raeder,que até oi mais um espetador.Com alguns adeptos descontentes e impacientes ace ao rumo dosacontecimentos, o FC Porto começou então a jogar com mais velo-cidade e o seu utebol tornou-se menos mastigado e mais dinâmico,o que ez mossa na estrutura deensiva do conjunto visitante.Depois de um período tranquilo, Raeder começou a dar nas vistase deveu-se a ele também o ‘nulo’ que se verificava ao intervalo, por-que o guarda-redes alemão eetuou algumas intervenções decisivas,nomeadamente aos 30, 38 e 45+2 minutosNo reatamento, já com André André no lugar do aparentementeatigado e ‘amarelado’ Rúben Neves, o FC Porto manteve e toadaoensiva e a intensidade que utilizou na reta final do primeiro tem-po, procurando chegar ao golo.

    O Setúbal resistiu a essa pressão e oi mantendo a sua baliza echada,mas, aos 70 minutos, Aboubakar acabou com a sua desinspiraçãofinalizadora e, bem servido por Layún, marcou de cabeça e reen-controu-se com o golo que lhe ugia há algum tempo e que lhe ugiu várias vezes nesta partida.A resistência setubalense terminou aí, apesar de alguns ataques es-porádicos, que a deesa portista neutralizou sem grande esorço.Lopetegui decidiu entretanto que o melhor era jogar pelo seguroe reorçar o seu meio-campo e por isso substitui Brahimi, que re-gressou após lesão e esteve distante do brilho de outros dias, pelomédio Imbula.O Setúbal decidiu também arriscar e atacar com mais requência,mas nunca mostrou ser capaz de incomodar verdadeiramente a de-esa portista e muito menos Casillas, que saiu do Dragão sem sorergolos.O mexicano Layún acabou com as dúvidas sobre o resultado finale obteve 2-0 com um remate colocado, um prémio merecido por-

    Na Taça dos Campeões:

    FC Porto vence e... convenceO FC Porto venceu, na quarta-eira, o Maccabi Telavive, por3-1, em Israel.

    Golos de Tello, André e Layún sentenciaram a vitória dosazuis e brancos na 4.ª jornada do Grupo G da Liga dosCampeões.

    O Chelsea, orientado por José Mourinho, venceu quarta-ei-ra, em Stamord Bridge, o Dínamo Kiev, por 2-1, em partidareerente à 4.ª jornada do grupo G, da Liga dos Campeões.

    Os golos do Chelsea oram assinados por Dragovic (3pb) e Willian (83), enquanto Dragovic (78) marcou paequipa ucraniana.Antunes oi titular no Dínamo Kiev. Por outro lado, MVeloso não saiu do banco de supentes.

    Grupo G1. FC Porto 10 pontos/4 jogos2. Chelsea 7/43. Dínamo Kiev 5/44. M. Telavive 0/4

    Benfca e Jesus encontram-se amanhã

    em tribunal Benfica e Jorge Jesus têm encontro marcado para terçano Tribunal do Barreiro, com o intuito de ver se há espara se chegar a um acordo no que diz respeito ao promovido pelo clube ao treinador por quebra de contrat

    O Benfica será representado pelo João Correia, enquRogério Alves deenderá o atual treinador do Sporting

    Recorde-se que o clube da Luz pede indeminização dmilhões de euros a Jorge Jesus.

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    12 Novembro 2015   Desporto . 1

    O FC Porto B e Sporting B aumentaram a distância na rente da IILiga de utebol devido aos empates caseiros de Desportivo de Cha- ves e Portimonense, aproveitados pelo Desportivo das Aves, quesubiu ao terceiro lugar.A equipa portista oi a Viseu vencer de orma clara o Académicopor 3-1, dando a volta a um golo madrugador dos locais, logo aos

    quatro minutos, por Clayton, graças a uma segunda parte imparáveltraduzida em três golos sem resposta aos 48, 52 e 75 minutos, porRaa, Gleison e Ismael, respetivamente.De resto, o FC Porto está a evidenciar esta época uma clara supre-macia sobre os demais concorrentes, liderando de orma destacada,com 33 pontos em 14 jogos, mais cinco do que o seu mais diretoperseguidor, o Sporting B, e mais oito do que o terceiro, o Despor-tivo da Aves, a primeira equipa a subir à I Liga caso o campeonatoterminasse hoje.O Sporting B não perdeu terreno para os ‘dragões’ ao vencer por4-2 na receção ao Penafiel, somando a sua oitava vitória na prova,perante um adversário que só deu alguma réplica na segunda partedepois de estar a perder por 3-0.

    Quem se deixou atrasar na luta pelos lugares cimeiros oram o Des-portivo de Chaves e o Portimonense, que cederam empates caseirosrente a Oliveirense e Leixões, aproveitados pelo Desportivo dasAves para pular de quinto para terceiro lugar.Mais surpreendente oi o 1-1 final do Desportivo de Chaves renteao ‘lanterna vermelha’ Oliveirense, jogo marcado pelo golo insólitoque permitiu à ormação de Oliveira de Azeméis levar um ponto de

    Trás-os-Montes.Depois do Chaves se ter adiantado no marcador aos 57 minutos,por Luís Silva, a Oliveirense logrou chegar ao empate aos 68, numpontapé de baliza batido pelo guarda-redes João Pinho que sur-preendeu o seu homólogo flaviense, António Filipe, um golo diretode baliza a baliza.Quem aproveitou os ‘tropeções’ de Chaves e Portimonense oi oDesportivo das Aves, que venceu o Famalicão por 2-0, com doisgolos na segunda parte aos 64 e 88 minutos, mas passou um maubocado na primeira e não ora o veterano Quim na baliza e teriachegado ao intervalo em desvantagem no marcador.Mesmo assim, a equipa avense só descansou a dois minutos do fim,quando o estreante Steve assinou o segundo golo, numa altura em

    que o Famalicão procurava denodadamente o empate.

    Com este resultado, o Desportivo das Aves subiu para tercei25 pontos, mais um do que um trio constituído por DesporChaves, Portimonense e Feirense, mas com três de atraso doting B e com oito do líder, o FC Porto B.De destacar ainda o triuno do Freamunde em Braga, rentepa B bracarense, graças a um golo de Pedrinho, de penálti, minutos, que vem confirmar o momento ascendente da equnos últimos seis jogos venceu quatro e empatou dois.Estes três pontos permitiram ao Freamunde subir do 12.º aogar, com 22 pontos, nada menos de cinco lugares, graças ao nAtlético em Mara, às derrotas do Benfica B nos Açores, reSanta Clara, do Vitória de Guimarães B em Faro, rente ao Fe do Académico Viseu na receção ao FC Porto B.

    FC Porto B mais líder e Aves aproveita empatesde Chaves e Portimonense

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    12 Novembro 214 . Desporto

    Liga Europa de Futebol

    Sporting eufórico

    «Temos o melhor treinador do mundo»- Bruno de CarvalhoPresidente e treinador do Sporting receberam da revista Mais Alen-tejo o prémio de mérito desportivo. No discurso de agradecimento,Bruno de Carvalho aproveitou para deixar mais alguns recados.

    «Quando me comunicaram que ia receber um prémio desta revista,comecei a pensar a razão por que me era atribuído e cheguei à con-clusão de que era consensual no desporto. Depois acordei e vi quetinha mandado para a revista Mais Alentejo uma caixa com quatro jantares na Tasca do Celso. Não oram lá, mas os capotes oram su-ficientes para receber este prémio. Sou polémico, muita gente nãogosta da minha maneira de ser mas tenho ligações ao Alentejo, doismembros da Direção são alentejanos, e sou um homem de paixão,regras e valores», começou por dizer na cerimónia que decorreu noTeatro Nacional de São Carlos, em Lisboa, e que terminou já demadrugada.

    O líder leonino continuou em tom irónico:

    - O Grândola Vila Morena trouxe-nos duas coisas: liberdade e est arà-vontade, mas ao longo deste 40 anos o conceito passou de liber-dade a libertinagem e estar à-vontade e à-vontadinha e é isso quecombato no desporto. Tenho um orgulho enorme por servir umclube com mais de 3,5 milhões de adeptos, que chegou hoje aos 130mil sócios todos vivos e tem 109 anos de existência. Um orgulho

    enorme por ter o maior treinador do Mundo e um orgulho enor-me em ter o guarda-redes da Seleção que muitas alegrias nos deu

    e dará. Vir para o utebol era osonho mas muitas vezes torna-se um grande pesadelo. Chegoa casa triste por não ter tempopara a amília, mas durmo deconsciência tranquila e isso não

    acontece a muita gente no des-porto.

    «Melhor treinador do mundo? É preciso ganhar a Champi- Jorge Jesus

    O treinador do Sporting reagiu aos elogios do presidente doBruno de Carvalho, e lembrou que para atingir o estatuto de do mundo é preciso ganhar a Liga dos Campeões.

    «Gosto de ouvir essas coisas bonitas de pessoas que apostarmim, como o presidente. Fico orgulhoso. Em relação ao que paz de azer, sei as minhas di erenças para os treinadores e o jogadores podem testemunhar isso», disse Jorge Jesus em cocia de imprensa, afirmando que a escolha do melhor treinamundo é sempre «subjetiva».

    «Para mim, o melhor treinador do mundo é Guardiola, é ganha a Liga dos Campeões e todas as competições na Alem

    Para ser o melhor do mundo é preciso ganhar a Champions.em que ganhar… não sei se algum dia vou ganhar», atirou.

    *Braga perde mas basta um ponto

    para se apurarO Sporting de Braga soreu a primeira derrota no Grupo F daLiga Europa de utebol. Os minhotos perderam em casa doMarselha, por 1-0. Mesmo assim, o clube mantém-se em boaposição para garantir o apuramento.Num encontro marcado pelo roubo das chuteiras dos jogado-res do Braga no estádio Velódrome, Georges-Kévin N’Kou-dou marcou o único golo dos ranceses, aos 39 minutos.Apesar da derrota, o Sporting de Braga mantém-se na li-derança do Grupo F, com nove pontos, mais dois do que oSlovan Liberec, que hoje venceu em casa do Groningen (umponto), e mais três do que o Marselha, bastando aos braca-renses vencer em casa os checos na próxima ronda para seapurarem para os 16 avos de final.

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    • Soccer Academy for BOYS & GIRLS from 7 to 14 years old

    • Practices and Games at Brockton Stadium & Downsview Park 

    • 2016 March Break Tour to Sporting CP Academy (Lisbon - Portugal)

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     October 5, 2015 

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    *Sporting sofre derrota pesada na AlbâniaFicou muito mais diícil o apuramento dos leões para aseseguinte da Liga Europa. A jogar com menos um desde os

     vinte minutos de jogo, o Sporting perdeu por 3 - 0 com oSkenderbeu.Com este resultado o Sporting precisa de vencer os dois últi-mos jogos para se qualificar.Depois de ter goleado os albaneses, por 5-1, há duas semanas,o Sporting oi batido em Elbasan, com dois golos de Sabien

    Lilaj, aos 14 e 19 minutos, o segundo de grande penalidade,da qual resultou a expulsão de Rui Patrício, e um do maliano

    Bakary Nimaga, aos 59.Os ‘leões’, que não vencem ora nas competições europeiasdesde setembro de 2011, seguem na terceira posição do Gru-po H, com quatro pontos, mais um do que o Skenderbeu,estando o Lokomotiv de Moscovo na liderança, com oitopontos, à rente do Besiktas (seis).Treinador do Skenderbeu rejubila com vitória inesperada

    Mirel Josa era o espelho da elicidade depois de consumadaa primeira vitória do Skenderbeu nas competições da UEFA.

    «Foi uma grande vitória que, honestamente, não esperava.A equipa deu tudo, apenas temi que os jogadores pudessemrelaxar um pouco, convencidos de que tinham o jogo contro-lado. Estou muito satiseito, é importante ajudar o clube comresultados como este», salientou.

    «Bruno Paulista talvez osse o único quenão merecia perder» - Jorge JesusJorge Jesus atribuiu a derrota na Albânia, sobretudo, a errosdeensivos que não são habituais no Sporting, destacandoBruno Paulista como o melhor elemento da equipa leonina.

    «O resultado é um pouco pesado em unção do que oi o jogo, a equipa teve algumas alhas que normalmente nãotem, soremos dois golos em situações de atraso para o RuiPatrício e para o Marcelo. São erros que normalmente nãoacontecem, mas que nos vão ajudar a crescer», começou poranalisar, em declarações à SIC, prosseguindo:

    - Os primeiros 15 minutos ditaram esta derrota, com um a equipa teve um comportamento normal. Não se

     veita o resultado nem o comportamento deensivo da eaproveita-se algumas indicações de alguns jogadoresos quais o Bruno Paulista. Talvez osse o único que nrecia perder.

    A derrota no terreno do Skenderbeu, reconheceu Jorgecomplicou as contas do Sporting na corrida pelo apurto.

    «Era importante vencer aqui para lançar o nosso aputo. Não ficamos de ora totalmente, mas perdemos umoportunidade de nos colarmos aos primeiros classifiFica mais diícil, se ganhássemos ficaria mais ácil. Aestá diícil», avaliou.

    O Belenenses bateu no undo do Grupo I da Liga Europa deutebol. Mesmo assim, com dois jogos pela rente, mantémpossibilidades de apuramento para os 16 avos de final.O austríaco Marc Janko, ex-FC Porto, colocou o FC Basel em

     vantagem, aos 45+1 minutos, na marcação de uma grande

    penalidade, com Breel Embolo a confirmar o triuno aos 64.O Belenenses, que tinha vencido em Basileia, tem quatropontos, os mesmos do Lech Poznan, que perdeu com a Fio-rentina (2-0), que soma seis pontos, menos três do que o Ba-sileia.

    *Belenenses bateu no fundo...

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       Ainda a tempo . 1512 Novembro 2015

    Entre os decanos da comunidade Portuguesa

    RF da Nazaré – um “cinquentão” que rejuvenescecom o passar dos anos

    Na noite de sábado, o rancho olclórico apresentou uma novaca, dando mais brilho a uma esta que contou com a parte mdo artista Mário João Estrelinha, “um viajante do mundo” viNazaré, Portugal, e de Melissa Barbosa, uma lusodescendenortes ligações sentimentais à vila da Nazaré.O Rancho Folclórico da Nazaré de Mississauga é o mais antcomunidades portuguesas no Canadá, tendo sido undademigrantes nazarenos, em 1959. António Carreira oi o prensaiador e um dos undadores do grupo, que nasceu como “Recreative Club”.

    Uma memória para o uturo

    Mara lembra que houve uma ase, há uns 8-10 anos atrás, em que

    havia a necessidade de “implorar” à juventude. “Hoje não há essanecessidade. Há necessidade sim de apoiá-los, mas não de implorarpara que eles venham, porque eles com estes incentivos têm muitomais orgulho naquilo que é a cultura portuguesa”, sublinhou.Conta-nos um colega que Mara mantém bem vivo um desejo delonga data, um quase segredo que tem guardado a “sete chaves”dentro de si, mas que a seu tempo (em breve?) poderá ser uma rea-lidade. O ensaiador parece querer ensaiar algo mais … e escreverum livro sobre a história do Nazaré no Canadá, tendo já algumascoisas escritas e otografias guardadas.“Só estou a dar seguimento aquilo que os outros começaram em1959. O rancho está na minha mão há 25 anos. De qualquer orma,tem 56 anos de existência e eu queria que a geração que vem a se-guir a mim, que tivesse aquilo que eu não tive, que tive que andar àprocura. Ainda hoje, ando à procura.”Com dois novos elementos (de 12 e 14 anos de idade), o Nazarécontinua não só a crescer em número (32 elementos), mas tambémno número de convites para atuações dentro e ora da comunidadeportuguesa.

    O ditado popular: “Velhos são os trapos” bem que se podia aplicarneste exemplo.Entre os decanos da comunidade portuguesa do Ontário, o Rancho

    Folclórico da Nazaré continua a ter uma teimosia positiva e está

    aí para as curvas, ou melhor para as danças … e não só dentro dacomunidade portuguesa, mas alargando ronteiras.É um rancho que parece ganhar um novo ôlego, a cada ano quepassa, e hoje concentra dentro de si uma juventude disposta a darcontinuidade a uma tradição que começam a aprender a amar.“Não é a primeira vez que digo isto, e espero que não seja a última.Nos últimos anos, a assiduidade da juventude tem sido muito mais

    do que anteriormente”, disse Mara, à margem do 56º aniversáriorealizado no Oasis Convention Centre, em Mississauga, que contoucom a presença do pioneiro e filho da terra, António Sousa, e deCharles Sousa, ministro das Finanças do Ontário.

    “Eu só posso agradecer à organização, no caso à Aliança, em realizara Parada e a Semana de Portugal, porque desde que isto é realizadocom cabeça, tronco e membros, nos últimos anos, a juventude temaderido muito mais a tudo o que é português. E neste caso, aos ran-

    chos olclóricos.”

    Stella Marisem focoO Oreão Stella Maris está, de novo, em oco. Durantemuito tempo, oi “arol” de Cultura entre nós. Agora, pe-los vistos, volta a ser esse mesmo “arol”. Vai apresentarum CD com muitas das suas interpretações. E o maes-tro undador, José Rodrigues, está por aí, de novo, paraacompanhar mais este passo do desenvolvimento do Ste-lla Maris. Que, pelos vistos, está de boa saúde, como nosdisse.

    Advogado de profissão, com muitos e bons serviços pres-tados ao público, designadamente em Ponta Delgada, temum carinho muito seu por este Oreão... que pôs a cantarmuitas pessoas que, decerto, nem sonhavam ser possívelcantar...Interessante, sem dúvida, vai ser o programa de lança-mento do novo CD. No Pearson Convention Centre, nodia 20 de Novembro, o espectáculo de apresentação vaiter diversos actores de interesse. Desde a apresentação,entregue a outro José Rodrigues – José Bento Rodrigues,também advogado, que é seu filho – até à presença doPresidente da Câmara Municipal de Ponta Delgada, JoséManuel Bolieiro, que, na altura, se avistará com a Mayorde Brampton, Lynda Jeffrey. Vai ser interessante o espec-táculo em causa. A que nos reeriremos na próxima edi-ção.

     Foi bonito ver quantos ajudavam durante a noite - e que eajudantes, que em boa parte alguns até pertenciam a outraciações mas que naquela noite ajudavam estes Estrelas do Presidente Lina Pedrosa como também o resto dos elemenrancho pareciam radiantes, mesmo enquanto trabalhavam, rem muitos simpatizantes ali presentes e disse ao seu Jorn“Nos não cansamos de azer o que gostamos, e gostamos de e de mostrar a nossa cultura a comunidade como tambémnossos mais novos a seguir-nos os passos. Este evento, podcer simples, mas também é uma orma de mostrar cultura viver com todos, que é muito saudável.” como disse Lina PEm nome de todos elementos que compõem o seu jornal semABC aplaudimos o esorço e parabéns.

    Em Março de 2008 oi undado o Rancho Folclórico Estrelas doNorte. Quando primeiro apareceram em varias estas comunitáriasespantaram logo os apreciadores da dança tradicional talvez pordançarem tão bem. Na altura ouvia se mesmo dizer que “pareciamque já tinham anos de experiência.” Este Sábado dia 7 de Novembro

    este mesmo rancho olclórico levava a cabo a sua – já tradicional –“Festa de Sarrabulho” que teve lugar no Salão da Casa da Madeirana Dupont Street em Toronto. Mesmo em semelhante esta... anosde experiência. Isto porque a “timoneira” daquilo tudo, Presiden-te Lina Pedrosa, já ter vários anos (mais de que 16?!?!) organizaro mesmo estilo de esta para outras coletividades... desta eita ORancho Folclórico Estrelas do Norte também aqui parece ter “maisanos de experiência”...

    Com o bonito salão da Casa da Madeira emprestado naquela noitepara grande esta de Sarrabulho, iniciou-se a noite de Sábado comAntónio César o mestre de cerimonias ao microone, onde chamouao palco durante a noite Nelo da Junqueira & Manuel Silva paraumas tradicionais desgarradas e Vítor Barros na concertina. Quemnão oi surpresa para nos, oi ver a jovem Bruna Vilaça que tambémesteve em palco a cantar, e encantar como se diz. Houve muitaspapas de Sarrabulho, rajoes com batatas, arroz e salada e pudim ca-seiro para sobremesa... em fim não altou, nem gente porque a salaesteve cheia.

     A experiência dos Estrelas do Norte...

    Premio Caixa Geral de Depósitos versidade de Toronto, que é, de resto, uma das mais prestiguniversidades canadianas. E a Semana da Lingua Portuguesa despertar muito interesse.

    A representante da Caixa Geral de Depósitos no Canadá,Ochôa, tem vindo a elogiar os esorços dos vários proessorPortuguês na divulgação da língua e cultura portuguesas. E dsatiseita npor dar a sua colaboração. O Grupo Caixa leva a neste ano, a quarta edição do Prémio Pedro da Silva, a paprémio à melhor aluna da Universidade de York e do apoiprémios da certificação de Português a serem emitidos pela denação do ensino de Português, nas cidades de Toronto, OMontreal e Waterloo.

    E este ano o prémio coube... à aluna Ema Mota Amaral. Bioé uma das suas áreas de estudo. E dá a entender que o Prémajudará...

    A Semana da Língua Portuguesa não é apenas para alunos dgem Portuguesa. Há muita gente de outras origens. Do Brasiexemplo.

    No undo, uma Semana a alar de nós e da nossa Cultura.

    No Gabinete de Estudos Portugueses e Espanhois da Universidadede Toronto, decorreu a Décima Segunda Semana da Língua Portu-guesa. Uma iniciativa interessante para quantos se interessam pela

    Língua e Cultura Portuguesas.

    Logo de início, a Caixa Geral de Depósitos, ez entrega do PrémioPedro da Silva, em homenagem ao primeiro carteiro canadiano. Oprémio coube as Ema Mota Amaral. Acompanhámos o aconteci-mento, a que daremos o devido destaque na próxima edição.

    O Prémio Pedro da Silva, criado em 2012, visa reconhecer o em-penho e o mérito académicos dos alunos de Português na Uni-

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    16 . Portugal 12 Novembro 2

    Comissão Política dos bloquistas confirma que “as negociações es-tão concluídas e estão reunidas condições para acordo à esquerda”A direção do Bloco de Esquerda (BE) aprovou durante a noite dequinta-eira o acordo com o PS tendo em vista a viabilização deum eventual governo de esquerda. A inormação oi avançada peloportal do partido, esquerda.net, numa curta notícia após a conclu-são da reunião.“A Comissão Política do Bloco de Esquerda aprovou na noite dequinta-eira o documento de trabalho resultante das negociações doBloco com o Partido Socialista. A Comissão Política congratula-secom este resultado. Pela parte do Bloco, as negociações com o PS

    estão concluídas e estão reunidas as condições para um acordo à es-querda pela proteção do emprego, dos salários e das pensões”, pode

    ler-se na nota publicada no site dos bloquistas depois dos trabalhosdo órgão que assegura a direção política do partido.Catarina Martins, porta-voz nacional do partido, confirmou a con-clusão das negociações com os socialistas e a aprovação do acordocom duas breves mensagens nas redes sociais Facebook e Twitter:“A Comissão Política do Bloco acaba de aprovar o documento resul-tante das negociações com PS. A esquerda responde pelo emprego,salários, pensões.”Para já, e com muita tinta a correr nas páginas dos jornais sobre oacordo, os bloquistas não adiantam mais pormenores sobre o en-tendimento.Proposta prevê salário mínimo de 530 euros já em 2016, de 557euros em 2017 e de 580 euros em 2018O PS compromete-se a aumentar o salário mínimo nacional pro-gressivamente, de orma a que este atinja os 600 euros em 2019,segundo a proposta de programa de Governo, aprovada hoje.Na proposta, o PS afirma que “proporá em sede de concertaçãosocial uma trajetória de aumento do salário mínimo nacional quepermita atingir os 600 euros em 2019”.O partido liderado por António Costa define mesmo qual a trajetó-ria que vai apresentar aos parceiros sociais, adiantando que o saláriomínimo será de 530 euros em 2016, de 557 euros em 2017 e de 580euros em 2018, antes de chegar aos 600 euros em 2019.Destacando que é preciso “definir uma política de rendimentosnuma perspetiva de trabalho digno e, em particular, garantir a reva-lorização do salário mínimo nacional”, o PS sublinha que “é urgente

    recuperar o tempo perdido e garantir aos trabalhadores uma valori-zação progressiva do seu trabalho, conciliando o objetivo de reorçoda coesão social com o da sustentabilidade da política salarial”.A proposta de programa de Governo do PS oi apresentada paraapreciação na reunião da Comissão Nacional do partido, que se rea-lizou na sede do largo do Rato.O documento inclui indicações de propostas eliminadas do Pro-grama Eleitoral e assinala também as medidas que oram objeto dealteração seja por parte do PS individualmente, seja resultante dasnegociações com o PCP, “Os Verdes” ou com o BE.Reposição dos feriados será feita em duas fases, com os feria-dos civis, de 5 de outubro e de 1 de dezembro, a serem repostosde imediatoO Partido Socialista (PS) compromete-se na sua proposta de pro-grama de Governo a repor em 2016 os quatro eriados que orameliminados pelo anterior executivo.A reposição dos eriados será eita em duas ases, com os dois eria-dos civis, de 5 de outubro e de 1 de dezembro, a serem repostos deimediato, sendo negociados com as entidades competentes os dois

    eriados religiosos que também haviam sido eliminados.“A partir de 2016 serão repostos a totalidade dos eriados suprimi-dos em 2012”, lê-se no documento hoje divulgado pelos socialistas,adiantando-se que esta reposição “será imediata para os eriadoscivis de 5 de outubro e 1 de dezembro, sendo acordada com as enti-dades competentes a reposição dos dois eriados religiosos”.Em 2012, com eeitos a partir de 2013, o Governo suprimiu qua-tro eriados: dois religiosos, o de Corpo de Deus em junho (eriadomóvel), e o dia 01 de novembro, dia de Todos os Santos, e dois civis,05 de outubro, Implantação da República, e no 1.º de Dezembro,Restauração da Independência.

    Habemus acordo: PCP anuncia “posição conjunta” com É um ponto final na especulação dos últimos dias, com umoco anunciado esta sexta-eira de entendimento entre o PCP eDe acordo com uma nota do gabinete de imprensa comunisblicada no site oficial do partido, “o PCP enviou ao PS est[sexta-eira] o texto de ‘Posição conjunta do PS e do PCP solução política’, no seguimento da reunião realizada na últimta-eira, que permite afirmar que estão reunidas as condiçõpôr fim ao Governo PSD/CDS-PP, assegurar um governo dativa do PS, num quadro em que está garantida uma composAssembleia da República para a ormação de um governo dapresentação do programa, a sua entrada em unções e paração de uma política que assegure uma solução duradoura”.“O PCP sublinha a importância de não permitir a continuaunções do Governo PSD/CDS.”João Oliveira, líder parlamentar dos comunistas, recusouqualquer comentário sobre o acordo, afirmando apenas, na Ableia da República, que “o que está dito no comunicado é oPCP quer dizer”. E que a nota “responsabiliza” o partido. conessou que “estamos finalmente em condições de enrenuturo dierente”.Sobre a rejeição ao governo PSD-CDS, o presidente da bancPCP também não abriu o jogo. Limitou-se a reafirmar “a dbilidade do partido para apresentar uma moção”. Sem maisnão adiantou se haverá documento conjunto com PS e Blocoquerda (BE).

    Bloco de Esquerda fecha e aprovaacordo com o PS

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  • 8/20/2019 ABC N 282 COMPACT.pdf

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       Ainda a tempo . 112 Novembro 2015

    “É preciso (...) azer dierente e azer melhor: virar a página da aus-teridade e relançar a economia e o emprego. Só assim conseguire-mos parar o retrocesso social e retomar o caminho do progresso eda solidariedade, só assim conseguiremos superar a crise orçamen-tal”, reere o documento divulgado no sábado.

    O PS prevê que o défice orçamental fique nos 2,8% do PIB em 2016,ao contrário do que estava no programa eleitoral, em que estimavaque o défice osse ainda de 3%.

    Entre as várias medidas prometidas pelos socialistas estão a descidado IVA, o aumento da progressividade no IRS, a reposição dos salá-rios dos uncionários públicos e a reintrodução dos eriados elimi-nados pelo governo anterior.

    Em sete áreas, as medidas resultam das negociações com PCP, BEe Verdes.

    O PS espera agora que, no próximo ano, as receitas representem44,1% do PIB (no programa eleitoral, este valor era de 44%) e an-tecipa que as despesas signifiquem 47% do PIB (o mesmo que oantecipado no programa eleitoral).

    Para os anos seguintes, as previsões do PS apontam para um déficede 2,6% em 2017, de 1,9% em 2018 e de 1,5% em 2019, o que repre-

    sent