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1 www.redevita.com.br Publicação Interna da Rede VITA - Ano VI - 4° Trimestre de 2006 Prepare-se para as novidades do Veja as Fotos do Dia do Médico VITA DOC CLASS VITA de camarote no Natal Curitibano

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Publicação Interna da Rede VITA - Ano VI - 4° Trimestre de 2006

Prepare-se para as novidades do

Veja as Fotos doDia do Médico

VITA DOC CLASS

VITA de camaroteno Natal Curitibano

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ÍNDICEÍNDICEÍNDICEÍNDICEÍNDICE

EXPEDIENTE

Hospital VITA Batel(41) 3883-8482;[email protected]

Hospital VITA Curitiba(41) 3315-1900;[email protected] Hospital VITA Volta Redonda(24) 2102-0001;[email protected] Maternidade VITA Volta Redonda(24) 3344-3333;[email protected] Grupo VITA(11) 3817-5544;[email protected]

VITAwww.redevita.com.br

Capa:Bigstockphoto

VITAL é uma publicação interna da RedeVITA. Conselho Editorial: FranciscoBalestrin, Luiz Sérgio Santana, MarceloPina, Ligia Piola, Cynara Heller e MárciaAlmeida. Produção: Headline Publicaçõese Assessoria - fone 11.3951-4478. Email:[email protected]. Jornalistaresponsável: João Carlos de Brito Mtb21.952. Direção de arte: Alex Franco.Revisão: Ligia Piola. Tiragem: 10.000exemplares. Impressão Gráfica Josemar(11.3865-6308) Email:[email protected]ência: Av Pedroso de Moraes1788 São Paulo SP Cep 05420-002

ÍNDICE

Opinião• Editorial: A Roda Gigante• Negócios em Saúde: Balanço e Fim-de-Ano

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• Transfix: a pecinha que conserta joelhos• Toda pressa é pouca nas Emergências Neurológicas

Saúde5

Ping Pong• Prof. Riella: na Medicina, antes de tudo, as Evidências10

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Gente• Veja as fotos da Festa do Dia do Médico, em Curitiba e Volta Redonda

Capa• Programa de Relacionamento Médico traz benefícios e novidades para o Corpo Clínicodo Grupo VITA

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Túnel do Tempo• Desde os gregos, a História da Cirurgia Plástica18

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Em Rede• No Perfil desta edição, Marluce Spindola, da Maternidade VITA Volta Redonda.• O Hospital VITA Batel foi um dos finalistas do prêmio Top Hospitalar 2006

20 • Grupo VITA monta camarote para o Natal do Palácio Avenida, em Curitiba

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Saiba Mais• Reeducação Alimentar ensina a arte de comer direito

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Cida Bandeira• A colunista social que sabe de tudo e conta todas

• VITA cria seu Núcleo de Epidemiologia Hospitalar

• Um revolucionário Coração Artificial está sendo criado pelo médico Luiz Fernando Kubrusly

Ciência6

• Artrodeses Imobilizam para curar7

8

Presidente:

Edson Santos

Vice-Presidente Executivo:

Francisco Balestrin

Diretor de Operações:

Luíz Sérgio Santana

Diretor Técnico:

José Mauro Rezende

Diretor de Controladoria e Finanças:

Ernesto Fonseca

Diretor de Relações Institucionais:

Marcelo Pina

Maurício Uhle

Superintendente Geral Curitiba:

Superintendente Geral Volta Redonda:

Deumy Rabelo

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Como diria o saudoso Stanislaw Ponte-Preta:“Taí duas coisas que combinam”. Ao chegar ofinal do ano, todos, em algum momento, usama palavra Balanço para definir o que foi o ano.Criamos, até, uma pós-definição para Balan-ço Positivo e Balanço Negativo. Nesse ponto,começa ficar interessante, pois “balanço” pres-supõe equilíbrio e não existe equilíbrio negati-vo ou equilíbrio positivo.A língua inglesa já resolveu esse problema e“balance” significa saldo, ou seja, nesse casofaz sentido falar em saldo positivo ou saldonegativo. E para arrematar e não confundirBalanço com Fim-de-Ano, os Americanos re-solveram terminar o ano-fiscal em Setembro.Lembro da minha primeira aula de Contabili-dade quando meu Professor, do alto de seus30 anos de experiência, sacou a frase que,certamente, marcou pelo resto da vida seusalunos: “Balanço tem dois lados: um bom eoutro ruim e, no final, ambos os lados têm queser iguais”. Passados muitos anos, aprende-

se que não é uma verdade absoluta, pois sepode esconder muita “sujeira” no Ativo e tergrandes negócios espelhados no Passivo.Voltando à frase de meu querido Professorque, infelizmente, nos deixou há alguns anos,é realmente filosófico pensar que poderíamoscolocar todas as coisas boas que nos aconte-cem em um dos lados de nossa memória e asruins do outro lado, onde, aprendidas as liçõesque as adversidades nos ensinam, simples-mente as deixaríamos cair no esquecimento.Nesta época do ano, exceto para os Contado-res que odeiam a palavra Balanço (aquele talque nunca bate) creio ser adequado fazermosum balanço de nossa Empresa.Tenho uma frase que emprestei do meu paique define bem nosso momento. Somos ado-lescentes (na verdade temos quase 15 anos)e “ser adolescente é a pior coisa do mundo”,pois, como definia meu querido Carnera, “vocêbate como criança e apanha como adulto”.Durante todo o ano que se encerra trabalha-

mos para que no pró-ximo nossa Empresaesteja em outro pata-mar. Na verdade, re-solvemos parar deapanhar e participar de uma “turma” mais for-te, que nos fará mais fortes também.Esse negócio está em fase final, será conclu-ído antes do Ano Novo e anunciado nos pri-meiros dias de 2007. Será uma grande notíciapara todos. Parafraseando Assis Chateau-briand, “aguardem a próxima edição”.Bem, vou ficando por aqui, pois tenho que re-ver alguns balancetes (uma corruptela lingüís-tica para balanços de menor importância) paradefinir o EBITDA que será utilizado como basepara calcular o EqV, descontando o STL e oLTL nos fará chegar ao EV. Tudo em perfeitoequilíbrio, tudo constante do Balanço de Fim-de-Ano.

Feliz Ano Novo para todos.

Balanço e Fim-de-AnoEdson Santos

A Roda GiganteFrancisco Balestrin

Um Parque de Diversões, que sempre faziamuito sucesso em qualquer nova cidade a quechegasse, percebeu que precisava de uma novaatração. Seus brinquedos já não eram tão fre-qüentados, o algodão doce já não era mais umcampeão de vendas e o realejo já não atraíatanto as crianças. O chefe da bilheteria deixouclaro para os donos do Parque que se os brin-quedos não rendessem como antes e os funcio-nários não se esforçassem para atrair mais gen-te, maus tempos viriam. Assim é que todos, apósquebrarem a cabeça para entender o que acon-tecia, encontraram uma solução: Construíramuma nova Roda Gigante. Ela, que havia sido arecordista de todos os tempos e o brinquedo como ingresso mais caro, com certeza traria de vol-ta o público e o sucesso.Os donos do Parquinho, assim como o ho-mem da bilheteria, o chefe da manutenção e,até, o homem do realejo, estavam eufóricos.Além de pagar todas as despesas, a novaRoda Gigante ainda daria um bom lucro. Brin-

me de recursos em umsó negócio e nos es-quecemos do todo.Definimos na mão deum só homem todas as nossas esperanças,como se ele fosse um super-herói e nos esque-cemos do conjunto. Impomos-nos uma rapidezcerteira para soluções, esquecendo a máximade que para todo o problema há uma soluçãorápida, fácil e... freqüentemente errada! Feliz-mente entre nós, no Grupo VITA, com respeitoao próximo, com a visão do cliente e, fundamen-talmente, com o desenvolvimento de um ambi-ente ético e honesto, temos conseguido acertarmais que errar. Aliás, aguardem o anúncio denovos acertos em breve.Neste número da VITAL, despedimos-nos de2006 e deixamos matérias muito informativas ede conteúdo recheado (como um panettone).Não perca nenhuma delas. Agradecemos, tam-bém, a todos que de alguma forma contribuempara esta revista, com trabalhos, artigos, entre-vistas e comentários e, especialmente, aos nos-sos patrocinadores, que ajudam na suaviabilização.

quedo pronto, bela inauguração e início dasatividades. No primeiro mês, para desconten-tamento geral, o público não reagiu. Nos me-ses que se seguiram, o público apareceu,porém, em menor quantidade do que se es-perava. Afinal, o que acontecia? Após muitasanálises e consultas, alguém lembrou que oalgodão doce poderia ser substituído por al-guma guloseima mais moderna, que o carri-nho elétrico deveria ser atualizado, os funcio-nários melhor treinados e uniformizados, quea limpeza do Parque poderia ser maiscaprichada e que o alto falante deveria tocarmúsicas mais atuais! Apesar das reclamaçõese da desconfiança de alguns, os donos resol-veram olhar o Parque como um todo e enten-der que não era só na Roda Gigante que de-veriam depositar seus tostões, pois o respei-tável público olha tudo como um todo e querum Parque de Diversões à sua altura.Ás vezes, desapercebidamente, fazemos istonas empresas. Depositamos um conjunto enor-

“O pessimista queixa-se do vento. O otimista espera que elemude. O realista ajusta as suas velas.” - William G. Ward

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Consertando joelhoscom TransfixNova tecnologia ortopédica trata ligamento cruzadoanterior com sistema inovador de fixação

O volante brasileiro Edu, do time espanhol Va-lência, pode ficar seis meses afastado dos cam-pos. Dênis, lateral do Santos, machucou-se emoutubro e só deve voltar a jogar em fevereiro.A carreira da tenista francesa Mary Pierce podese encerrar. Todos esses atletas sofreram lesãono ligamento cruzado anterior no joelho, emacidentes durante a prática de esporte.

O médico Virgílio Pires, do Hospital Vita de VoltaRedonda, explica: “Os ligamentos, juntamentecom outras estruturas, dão estabilidade ao jo-elho, fazendo com que a biomecânica sejaperfeita.” Segundo ele, quando há ruptura doligamento, o paciente geralmente relata ter ou-vido um ‘estalo’, e sofre uma queda. A dor éintensa, o joelho incha devido a um derramearticular, e o paciente não consegue apoiar opé no solo nem movimentar o joelho afetado.

A maior parte das vítimas dessas lesões é cons-tituída por esportistas, mas elas podem sercausadas, também, por acidentes domésticosou automobilísticos.

Como se trata de biomecânica, nada maisnatural do que se inspirar na engenharia parafazer reparos no corpo humano. Os cirurgiõestêm utilizado um sistema de fixação chama-do ‘Transfix’ para tratar lesões no ligamentocruzado anterior. “O Transfix é um sistema defixação de enxerto de tendões flexores mediaisdo joelho, para substituição do ligamento le-sado. Um pino fica transverso ao enxerto, comoum prego que prende o tendão dentro de umorifício feito no fêmur, no local de inserção doligamento cruzado anterior, que se rompeu.Na outra extremidade, o tendão é fixado natíbia, com guias próprias”, explica o médico.

Segundo Pires, em três a quatro semanas oosso cresce e envolve o tendão, fixando-o de-finitivamente. As ‘peças’ utilizadas podem serde material bioabsorvível, que o organismoirá incorporar como tempo, ou de metais comoaço e titânio. Vários atletas de primeira linhatêm sido medicados com a técnica do Transfix,na Ortossider, que funciona nas dependênci-as do Hospital VITA Volta Redonda, prestandoserviços de ortopedia, inclusive emergenciais.Além de Pires, a clínica conta com mais doisespecialistas em cirurgia de joelho, os médi-cos Sérgio Laurindo e Alim Sobreira.

Poucas áreas da medicina dependem tantode um atendimento rápido quanto a neurolo-gia. “Em doenças cerebrovasculares, ‘time isbrain’, ou seja, ‘ tempo é cérebro’”, diz a médi-ca Viviane Flumignan Zétola, do serviço deNeurologia Clínica do Hospital VITA Curitiba.“Com isso queremos dizer que quanto maisrápido o atendimento, maiores as chances dese evitar danos ao cérebro”, explica. Por contadisso, o hospital está se preparando para co-locar em funciona-mento sua Unidadede Emergências Neu-rológicas (UEN).

O Hospital VITA Cu-ritiba já dispõe dosequipamentos ne-cessários para o fun-cionamento da UEN,como tomografia com-putadorizada, resso-nância magnética,monitores de pressão

arterial e cardíaca, além um novo aparelho deultra-som Doppler Transcraniano, que permitelocalizar, rapidamente e de forma pouco inva-siva, a obstrução de um vaso no cérebro. Osprotocolos que sistematizam o atendimentoestão em fase de conclusão, o que permitirátreinar a equipe de enfermagem e recepçãopara início das atividades da unidade, o quedeverá acontecer no início de 2007. Além deneurologistas e enfermeiros, também atuarão

na UEN fisioterapeu-tas e terapeutas ocu-pacionais.

Segundo Viviane, aUEN será o destinoadequado para qua-dros agudos relaci-onados a doençasvasculares, epilepsia,crises de migrânea(enxaqueca), bemcomo doenças neu-romusculares, por

exemplo: miastenia gravis, polirradiculoneuritese outras que necessitam de cuidados intensi-vos e observação especializada. “A maior van-tagem de se ter um centro de atendimentoespecializado em neurologia é a agilidade eprontidão com que se pode recorrer ao trata-mento”, diz Viviane. No caso de um acidentevascular cerebral (AVC), por exemplo, o trata-mento com uso de trombolítico deve ser feitoem uma janela terapêutica de apenas trêshoras, entre o início dos sintomas e a aplica-ção da medicação.

Há sinais que podem alertar quanto à possibili-dade de um problema cerebrovascular. Sempreque subitamente ocorrer perda de força ou desensibilidade de um lado do corpo, ou houveruma dificuldade na visão ou na fala, súbitodesequillíbrio e dificuldade para andar, pode-seestar diante de um AVC. “Dores de cabeça etonturas são menos específicos, mas se foremsúbitas e diferentes das que o indivíduo costu-ma apresentar, vale a pena buscar uma avalia-ção especializada”, orienta Viviane.

Para atender prontamente vítimas de acidentes cerebrovasculares, oHospital VITA Curitiba prepara uma unidade especializada

Agilidade que salva neurônios

Imagem esquemática da fixaçãode tendões com Transfix

Viviane Zétola: sucesso do atendimentoneurológico depende da agilidade

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Mensurar e analisar, para entender e prevenir.Serão essas, em resumo, as atribuições do re-cém-inaugurado Núcleo de EpidemiologiaHospitalar e Controle de Eventos Adversos doHospital VITA Batel (veja box nesta páginasobre sua criação). O órgão será responsávelpelo monitoramento epidemiológico das ocor-rências no âmbito do Hospital e, também, fun-cionará como modelo e laboratório para futu-ros Núcleos em outras unidades da Rede VITA.As atividades do Núcleo, o primeiro do gêneroem um hospital privado no Paraná, começa-ram em 27 de outubro último. “A implantaçãodo Núcleo, pioneiro no Estado, é consideradacomo um desafio e uma grande oportunidadede agregar valor à instituição”, diz a médicaMarta Fragoso, coordenadora do Núcleo.

Com especialidade em infectologia e epide-miologia hospitalar, Marta Fragoso atua há 16anos nesse setor. Ela foi contratada para atu-ar no Hospital VITA Batel, na função de coor-denadora do Núcleo de Controle de InfecçãoHospitalar (NCIH) cerca de dois meses antesda inauguração, em dezembro de 2004. Emjulho de 2006, Marta acumulou, também, afunção de gerente médica do hospital. Ela épresidente da Comissão e do Serviço de Con-trole de Infecções Hospitalares do Hospital dasClínicas da Universidade Federal do Paraná.

Domando epidemiaspelos númerosVITA Batel é o primeiro hospital privado do Paraná aimplantar um Núcleo de Epidemiologia Hospitalar

O que é Epidemiologia?

Naturalmente, quando se ouve a palavra “epi-demia” já se pensa em doenças como AIDS, gri-pe espanhola e dengue, contagiosas e que afe-tam um grande número de pessoas. Mas o ter-mo Epidemiologia refere-se mais aos métodosde estudar a ocorrência dessas doenças e pre-venir sua proliferação, do que aos procedimen-tos para curá-las, como muita gente supõe. “Em-bora as raízes da Epidemiologia possam seridentificadas até nos ensinamentos hipocráticos(o médico grego Hipócrates é considerado o paida Medicina), foi com o agravamento das con-dições de vida, a partir da Revolução Industrial,que ela começou a se consolidar, ao procurarvincular a origem das doenças epidêmicas àsprecárias condições de vida da população”, ex-plica Marta. Hoje, a Epidemiologia conta com osrecursos da estatística, da informática e de novosprocedimentos diagnósticos e terapêuticos, ganhan-do uma maior capacidade de analisar os dadosobtidos, traçar estratégias de prevenção e avaliarresultados.

“A Epidemiologia é a ciência que estuda a ocor-rência, distribuição e fatores determinantes doseventos relacionados com a saúde na população,e vem sendo cada vez mais utilizada para enten-der como diversos fatores se relacionam na ori-

gem dos problemas de saúde e, também, paracriar ações preventivas”, explica Marta.

Nos Hospitais

Da mesma forma que um município precisasaber quais são as ocorrências com os seuscidadãos, um hospital também quer saber quaisos acontecimentos mais comuns nas suas ins-talações. Dessa forma, o núcleo de epidemiologiade um hospital acompanha não só as doençascom que seus pacientes foram internados, mas,também, as infecções hospitalares (para sabermais sobre infecções hospitalares, veja matériana edição anterior de VITAL). Além disso, sãotambém monitorados acidentes ocorridos noâmbito hospitalar, para que se saibam quaissão os mais comuns e em que situações. Essainformação, obtida através dos métodos daEpidemiologia, é fundamental para corrigir fa-lhas e aperfeiçoar os procedimentos do hospi-tal, beneficiando funcionários, médicos e usuá-rios, explica Marta.

O Núcleo de Epidemiologia Hospitalar do Hospi-tal VITA Batel será coordenado por Marta e asatividades serão desenvolvidas pelo EnfermeiroCarlos Lima, em conjunto com o Núcleo de Con-trole de Infecção Hospitalar, Comissão de Revi-são de Óbitos, Comissão de Revisão de Prontuá-rios, Serviço de Medicina Ocupacional, Sistemade Informação Hospitalar e outros serviços inter-nos que possam agregar informações.

O Hospital utilizará esses dados e sua análisepara tomar importantes decisões para controlede infecção hospitalar e, também, compra deinsumos, alocação de recursos humanos, ex-pansão da área física etc. Ou seja, o Núcleo éfundamental no investimento de recursos e nacriação de políticas administrativas.

Seminário de Gestores Clínicos deuorigem ao Centro de Epidemiologia

Juntar forças e trocar experiências é, precisamente, amaior vantagem de se ter um grupo em vez de unidadesisoladas. E foi para tirar vantagem da união de esforços econhecimentos que aconteceu, nos dias 6 e 7 de outubro, o II Seminário de Gestores Clínicos do Grupo VITA, emCuritiba. Os responsáveis pela direção do atendimento médico do grupo e os administradores trocaram experiências,reforçaram as políticas de atendimento e prestação de serviços e elaboraram estratégias. Foi durante o Seminário quese decidiu pela criação do primeiro Centro de Epidemiologia do Grupo VITA. Também foram apresentados os novosgerentes médicos dos hospitais VITA Curitiba e VITA Batel, Celso Fiszbeyn e Marta Fragoso, respectivamente.

Um dos principais objetivos do Seminário foi rever as rotinas de atendimentos, os protocolos assistenciais e os manuaisde organização médica, documentos que organizam e padronizam os métodos de trabalho utilizados em todo o Grupo.Foi, também, uma oportunidade para discutir o planejamento estratégico do Grupo para as unidades hospitalares.

Na foto, da esquerda para direita: Marcelo Vilella - gerente médico do Hospital VITA Volta Redonda (HVVR), CelsoFizsbeyn - gerente médico do Hospital VITA Curitiba (HVCT); Luiz Fernando Kubrusly - diretor clínico do Hospital VITABatel (HVBT), Júlio Aragão - diretor clínico da Maternidade VITA Volta Redonda (MVVR), Jackson Baduy - diretor clinicoHVCT; Rônel Mascaranhas - diretor clinico HVVR; Marta Fragoso - gerente médica do HVBT e José Mauro Rezende -diretor técnico do Grupo VITA. Além deles, também participaram do Seminário: Francisco Balestrin - vice-presidente doGrupo VITA, Luiz Sérgio Santana - diretor de Operações e Marcelo Pina - diretor de relações institucionais.

A Reunião Faz a Força

Núcleo de epidemiologia orientarádireção do hospital, diz Marta Fragoso

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Ainda que as vértebras (ossos que compõema coluna vertebral) tenham sido feitas paraserem flexíveis entre si, existe uma técnica ci-rúrgica criada justamente para fixá-las umasàs outras.

Trata-se da artrodese em coluna, procedimen-to que vem sendo executado com sucesso noshospitais do Grupo VITA.

À primeira vista, pode parecer muito drásticoimpedir a mobilidade da coluna do paciente,mas a realidade é bem diferente: “Em geral,quando se faz a artrodese o disco intervertebraljá está degenerado, de modo que o pacientejá não tem mobilidade alguma. O procedimen-to em vez de lhe privar dos movimentos, irá,na verdade, recuperá-los com certas limitações,mas trazendo muito mais liberdade do queanteriormente”, explica Fernando Santos Laffitte,ortopedista da equipe de cirurgia de colunado Hospital VITA Curitiba. Segundo ele, paci-entes relatam não perceber limitação algumaapós uma artrodese.

A artrodese de coluna consiste em submeterduas ou mais vértebras a uma anquilose, ouseja, uma restrição do movimento da articula-ção, utilizando algum método de fixação, comparafusos e peças de metal. São comunsartrodeses que se estendem por mais de duasvértebras e Laffitte relata o caso de um paci-ente em que foi feita a fusão de 16 vértebras.

Radiografiasde colunassubmetidasa artrodeses,mostrandoas estruturasinseridasnas vértebraspara fixá-las(imagenscedidas pelomédicoFernandoSantosLaffitte)

Artrodese, arestrição que libertaProcedimento cirúrgico que fixa as vértebras da coluna,reduz a dor e devolve a capacidade de movimentação

Segudo Laffitte, a utilização da artrodese éindicada em diversas situações, incluindo: do-ença degenerativa discal, tumores, fraturas,síndrome pós laminectomia (após uma hér-nia de disco), escoliose degenerativa (desvioda coluna em adultos), obesidade (o sobrepesoprovoca degenerações na coluna), entre ou-tras. Esses pacientes, além de perderem amobilidade, podem apresentar deformações nacoluna e perda da força, por compressão damedula e dos nervos que dela saem. O pro-cedimento de fixação das vértebras permite,portanto, a descompressão da medula e dosdiscos intervertebrais.

Menos Dor, Mais Estabilidade

A artrodese costuma ser utilizada principal-mente como um método analgésico para tra-tar a dor, freqüentemente insuportável, e, aomesmo tempo, para restituir estabilidade àcoluna do paciente, explica o neurocirurgiãoGeraldo Esperidião Ferreira, dos serviços deneurocirurgia e cirurgia da coluna no Hospi-tal VITA Volta Redonda. Esperidião é membrotitular da Sociedade Brasileira de Neuro-cirurgia e da Academia Brasileira de Neuro-logia. Segundo Esperidião, o Hospital VITAVolta Redonda realiza, mensalmente, 10 a 15cirurgias com artrodese instrumentada, utili-zando órtese interna, ou seja, um disco sinté-tico que tem a função de substituir o discointervertebral. “A principal indicação de artro-

dese é recuperar a estabilidade da coluna dopaciente”, afirma.

O acesso à coluna para a artrodese pode serfeito por várias vias: anterior, posterolateral oulateral, através do abdômen, do tórax ou do pes-coço, dependendo da situação do paciente e daregião da coluna onde ela será feita. “O casomais típico consiste na fixação da coluna atra-vés da colocação de parafusos em titânio e aunião dos mesmos através de barras longitudi-nais, com a colocação de um sistema de estabi-lização”, explica Esperidião. Uma cirurgia dessetipo para fixar duas vértebras leva, em média,90 minutos. O tempo de recuperação varia, de-pendendo de fatores como extensão da lesão,estado geral do paciente, presença de lesõesneurológicas associadas etc.

Referência Nacional

Curitiba é hoje uma referência nacional emartrodese. Foi realizado na cidade, em novem-bro, o 3º Curso de Técnicas em Artrodese daColuna Vertebral, promovido pela Stryker doBrasil, com participação de médicos de váriosestados. O evento, que teve atividades teóri-cas e práticas, foi coordenado por FernandoSantos Laffitte e ocorreu no hotel Four PointsBy Sheraton, com apresentações dos médicosGilbert Bauab Jamus (cirurgião da coluna),Ranger Cavalcante da Silva (anestesiologista)e Ricardo Ferreira (radiologista). Os participan-tes puderam assistir, ao vivo, uma cirurgia deartrodese feita pela equipe de Laffitte e Jamusno Hospital VITA Curitiba.

Laffitte, que opera nas instalações do HospitalVITA Curitiba há, pelo menos, dez anos, fazatualmente cerca de 30 a 40 artrodeses pormês, em pacientes provenientes de todo o País.Recentemente, Laffitte foi homenageado comuma menção honrosa da Câmara Municipalde Curitiba por conta de sua atividade.

GeraldoEsperidião:recupera-

ção daestabilida-

de dacoluna

FernandoLaffitte:pacientesnão sen-tem limita-ções

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O índice de mortalidade, as-sim como o sofrimento e aangústia de quem está nafila por um transplante decoração estão perto de dimi-nuírem com a melhora naqualidade de vida, menossacrifícios e limitações nodia-a-dia. Esse é o objetivodo K-Pump, o primeiro mo-delo de coração artificial na-cional totalmente implan-tável, desenvolvido pelo di-retor de corpo clínico doHospital VITA Batel, o cirur-gião cardiovascular curitiba-no Luiz Fernando Kubrusly.

No Brasil, a insuficiência car-díaca atinge milhões de pes-soas, com cerca de 250 mila 300 mil novos casos anu-almente. Segundo Kubrusly,o tratamento clínico e cirúr-gico desses pacientes, quepode se estender por oito oudez anos, deveria culminarno transplante de coração.Mas hoje são feitos menos de 200 por anono Brasil, em razão de não haver doadores -no mundo todo, são apenas 3.000 transplan-tes anualmente. As pessoas morrem enquan-to aguardam na fila. De acordo com o cirur-gião, depois que entram no grau 4 - o maisgrave na insuficiência -, 95% dos pacientesmorrem em seis meses, caso não recebamum coração artificial.

O K-Pump é um sistema de suporte circulató-rio mecânico capaz de manter esses pacien-tes vivos e, principalmente, em boas condi-ções físicas, até que o tratamento definitivopossa ser instituído ou simplesmente haja arecuperação da função cardíaca. “Como qual-quer outro órgão, o coração pode recuperargrande parte de sua função, quando lhe édado o tempo de descanso necessário”, afir-ma Kubrusly.

O uso de corações artificiais teve início hápouco mais de 10 anos e hoje já existem vá-rios tipos de dispositivos que servem comoponte para a posterior realização do trans-

plante cardíaco. A experiência internacionalneste campo já soma milhares de casos. Combase nesta experiência, os critérios de indica-ção da assistência circulatória estão bem es-tabelecidos, assim como o impacto da aplica-ção desta terapêutica na expectativa de vidados pacientes.

Porém, a realidade brasileira é um pouco di-ferente. Hoje muitos pacientes com insufici-ência cardíaca não têm condições de pagarcerca de US$ 100 mil por um modelo impor-tado. Defensor da tese de que alta tecnologianão precisa ser sinônimo de custo elevado,Kubrusly buscou um coração artificial que ti-vesse como característica a universalidade deutilização e pudesse ser pago pelo SistemaÚnico de Saúde (SUS). O médico calcula queo K-Pump deverá custar cerca de US$ 7 mil,equivalente ao preço de um marcapasso, quejá é fornecido pelo SUS.

Ainda segundo Kubrusly, uma das principaiscaracterísticas que diferenciam o K-Pump deoutros modelos já existentes no Brasil é a

portabilidade. “Até então, com os aparelhosdesenvolvidos e utilizados no Brasil para ‘ga-nhar tempo’ enquanto a pessoa aguarda umtransplante cardíaco convencional, os paci-entes precisam ficar ligados a fios e tubosconectados a máquinas, o que dificulta a sualocomoção e aumenta os riscos de infecção”,explica.

O K-Pump possibilita completa mobilidade aopaciente. Totalmente implantável, o aparelhoé feito de titânio, mede 6,3 cm x 3 cm e pesamenos de 100g. Fora, presa à cintura, fica sóa fonte de energia, uma bolsa com três tiposde bateria: uma fixa, recarregada na energiaelétrica, uma de emergência (para ser utiliza-da no momento de recarga da principal) euma de socorro. “Além disso, como o sistemautilizado não substitui o coração (mas é adi-cional a ele), se houver falha mecânica, odoente tem tempo de chegar a um ambientehospitalar”, revela o cirurgião.

Para chegar ao mercado, o K-Pump só aguar-da um investidor para o processo de industri-

Um Coração ArtificialNasce em CuritibaAparelho de baixo custo, tamanho reduzido e totalmente implantável pode ser asalvação de milhares de pessoas que aguardam transplante

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alização do produto. Ku-brusly já planeja, inclusi-ve, a exportação, já queo baixo custo pode torná-lo um grande atrativo nosegmento, além de exce-lente investimento gover-namental na área deSaúde, devido ao custo-benefício do dispositivo.

O K-Pump apresentou re-sultados positivos em ex-periências bem-sucedi-das realizadas em porcos,carneiros e bezerros - ani-mais que propiciam tes-tes de coagulação dosangue, irrigação de to-dos os órgãos do corpo eeventual destruição doselementos do sangue(hemólise). As experiênci-as realizadas comprova-ram que o K-Pump é ca-paz de produzir fluxosaltos e suficientes parasuporte circulatório, semproduzir hemólise, comotemiam outros cientistas,que não acreditavam que o Brasil fosse ca-paz de produzir tecnologia à altura.

Quebrando Paradigmas

De acordo com Luiz Fernando Kubrusly, o se-gredo do mecanismo do K-Pump é a simpli-cidade. “Para se chegar ao protótipo final,nossa equipe desafiou, inclusive, a engenha-ria e utilizou materiais que a comunidade ci-entífica não acreditava serem funcionais”, re-vela o cirurgião.

Um exemplo é o motor com escova, indispen-sável para o barateamento do custo do dispo-sitivo. Outra polêmica foi a utilização da bom-ba centrífuga miniaturizada, cujo fluxo de san-gue não flui no mesmo eixo da hélice do motor.

Outra controvérsia é sobre o fluxo contínuodo sangue, proporcionado pelo aparelho, me-canismo semelhante às turbinas usadas emmotores de automóveis. “Com o K-Pump, osangue não pulsa – e desde o senso comumàs mais românticas poesias, o coração ba-tendo no peito é sinônimo de vida”, afirmaKubrusly.

O cirurgião cardiovascular Luiz Fernando Kubrusly édiretor de corpo clínico do Hospital VITA Batel.Formado em Medicina, em 1979, com mestrado edoutorado pela Universidade Federal do Paraná,realizou sua residência em cirurgia cardiovascular,de 1982 a 1988, no Texas Heart Institute (Houston,Texas, EUA), com o conhecido cirurgião, o Prof. Dr.Danton Cooley. Kubrusly é, também, diretor-fundador do Instituto do Coração de Curitiba.

Porém, trocar as suaves e familiares batidasdo coração pela própria vida parece ser umnegócio interessante. Uma das vantagens docoração artificial de fluxo contínuo é que ofluxo sangüíneo aumenta de acordo com anecessidade do organismo. Bastará, por exem-plo, que a pessoa comece correr, para que ofluxo de sangue aumente. Isso é feito auto-maticamente pelo sistema de rotor, queequaliza a pressão nos dois lados do fluxo.

Do sonho à realidade

De 1984 a 1991, Luiz Fernando Kubrusly es-tudou (cursos de especialização e pós-douto-rado) e fez residência médica no principalcentro de referência mundial para tratamen-to de doenças do coração, o Texas HeartInstitute (THI) – vinculado ao complexo hospi-talar St. Luke’s Episcopal Hospital, ambos lo-calizados na cidade de Houston, no Estadodo Texas (EUA).

Foi o St. Luke’s Episcopal Hospital que abri-gou o primeiro transplante de coração reali-zado com sucesso nos Estados Unidos, em1968. No ano seguinte, os pesquisadores do

Texas Heart Institute obtiveram nova vitória,sendo os primeiros a implantarem um cora-ção totalmente artificial em um ser humano.

Quando o cirurgião cardiovascular voltou aoBrasil e se deparou com os números de paci-entes à espera por um transplante, os índicesde mortalidade e a falta de tecnologia parapoupar essas pessoas, decidiu montar umaequipe de pesquisa para a produção de umcoração artificial pequeno, leve, totalmenteimplantável e acessível a essa população.

O mecanismo começou a nascer em 1997, apartir da observação do motor do aquário dofilho, que aspirava 300 litros de água semcausar turbulência. Era exatamente essa abase que Kubrusly procurava: um motor pe-queno e possante, com um custo extrema-mente baixo (o motor do aquário custa pou-co mais de R$ 30,00).

Assim, em 2001 surgiu o primeiro protótipodo dispositivo, já com tamanho bem reduzi-do, porém, com o motor externo ao corpo dopaciente. De 2001 a 2004, a equipe de enge-nharia trabalhou no aperfeiçoamento da ge-ometria interna do K-Pump, para torná-lo to-talmente implantável.

O resultado foi apresentado em 2004, noCongresso Brasileiro de Cirurgia Cardio-vascular: um dispositivo pequeno, de fluxocontínuo axial, para uso intraventricular, desti-nado à assistência mecânica de média e lon-ga permanência, com 20 a 25 mil rotaçõespor minuto.

Até então, o K-Pump foi sujeito a inúmeras ex-periências, tanto in vitro, quanto em animais e,agora, está pronto para iniciar a produção emsérie e a utilização em seres humanos.

Sobre o Dr. LuizFernando Kubrusly

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VITAL - Por que praticar a Medicina baseadaem evidências?

Riella - Hoje em dia, não se aceita mais que omédico pratique a medicina com base ape-nas na sua experiência, seguindo sempre omesmo procedimento. É preciso que essa ex-periência pessoal tenha sido subsidiada poruma avaliação independente, o que se con-segue através da leitura de publicações daliteratura médica, em artigos que foram exa-minados por uma comissão editorial, cum-prindo todos os requisitos das publicações ci-entíficas. Isso dá uma credibilidade à condu-ta terapêutica do profissional. Ou seja, busca-mos evidências para determinada conduta.

Atualização ao Alcance de Todos

VITAL - Por exemplo...

Riella - Por exemplo, alguém recomenda a vi-tamina C para prevenir o resfriado comum.Mas quando você consulta a literatura médi-ca, vê que não existem evidências científicasdisso. A evidência que existe é que em pesso-as com o resfriado comum já instalado, tomarvitamina C encurta o período sintomático. Eessa é a única evidência científica que se en-contra na literatura a esse respeito.

Outro exemplo é o indivíduo que está em umailha e sofre um enfarte agudo do miocárdio.Você pede uma remoção com helicóptero UTI,leva até um aeroporto, coloca em um jato e o

interna em um hospital especializado. Vocêgastou uma fortuna só para fazer esse trans-porte e o paciente continua correndo um gran-de risco. Mas se você der a ele, no momentodo enfarte, um comprimido de aspirina, vocêreduz muito a mortalidade dessa pessoa. Exis-tem muitas informações médicas, respaldadaspor evidências, que não são do conhecimentodos profissionais de saúde.

VITAL – Portanto, o que o senhor defende é umaatitude mais científica na prática da medicina?

Riella - Sim, que ela seja baseada em evidên-cias e não só na experiência. Muitas vezes,uma prática não sobrevive aos testes, ou seja,

Para ele, o bom-senso e a opiniãodo médico continuam valendo, aindamais reforçados pelo acesso aevidências científicas, que podemtanto apoiar a decisão, como mostraroutras possibilidades de tratamento.

Riella é professor titular de ClínicaMédica da PUC-PR e da FaculdadeEvangélica do Paraná. Formado pelaUniversidade Federal do Paraná, em1968, fez residência (de 1970 a1973) no The Mount Sinai Hospital,em Nova York, e especialização emnefrologia (de 1973 a 1976) naUniversidade de Washington. Aoretornar, em 1976, estabeleceu umserviço de nefrologia com unidadede diálise, transplante de rins,oferecendo residência em nefrologia.Através de linhas de pesquisa naPUC e na Faculdade Evangélica, eleé orientador de estudantes demestrado e doutorado. Seu livro“Princípios de Nefrologia”, de 1980,está hoje em sua 4a. edição e é umlivro-texto adotado em diversasescolas de Medicina brasileiras.Riella é, também, presidente daFundação Pró-Renal (http://www.pro-renal.org.br/ ), que oferece diversasinformações ao público em geralsobre o rim e suas afecções.

Em vez de se sentir oprimido pelaquantidade de informação e pelaresponsabilidade de se manteratualizado, o médico pode lançarmão de ferramentas que facilitemessa tarefa. E elas existem. Onefrologista e professor MiguelCarlos Riella, coordenador dorecém-inaugurado Centro deEstudos do Hospital VITA Batel, emCuritiba, é um defensor da chamada“medicina baseada em evidências”,

que procura, sempre que possível,apoiar as decisões terapêuticas emevidências científicas. Nestaentrevista, ele fala sobre atualização,pesquisa e como está tornando oCentro de Estudos do Hospital umcaminho para que os médicospossam ter acesso às informaçõesatualizadas, bem como, trocá-las.Riella sustenta que procurarinformações científicas não édesprezar a experiência do médico.

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quando se fazem ensaios clínicos controla-dos para testá-la, descobre-se que não cor-responde à realidade.

VITAL - Mas como se pode, hoje em dia, sob apressão do cotidiano, praticar uma medicinabaseada em evidências?

Riella - O método habitual para buscar essetipo de informação é consultar a maior biblio-teca virtual que existe, a Medline da Bibliote-ca Nacional de Medicina americana, com maisde 10 milhões de artigos armazenados (um linkpara acessar a Medline pode ser encontradono site da biblioteca, em http://www.nlm. nih.gov/databases/). O acesso é gratuito, porém umaspecto que dificulta o uso da informação con-tida na Medline é a necessidade de escolheros mais pertinentes entre centenas de artigos,lê-los e ainda desprezar os que não foram ba-seados em boas evidências, de estudos feitoscom normas controladas. É um grande empe-cilho, porque exige que o próprio médico tenhacerta experiência na avaliação desses artigos etempo para fazê-lo. Além do mais, o acesso àMedline permite a leitura apenas de resumosdos artigos, de forma que o texto completo exi-ge acesso à revista de onde ele se originou, oque implica em custos se a Biblioteca da Uni-versidade ou do Hospital não for assinante.

VITAL - Isso não restringe a informação domédico a apenas uma fonte?

Riella - Penso que não, porque como em todarevista científica, existe um conselho editorialque revê a informação. Se você vai ao Medline,eventualmente encontrará milhares de artigossobre aquele assunto e, atualmente, ninguémtem tempo de pesquisar, ler e selecionar. En-tão, é uma questão de encontrar as publica-ções que fazem isso e a UpToDate é uma de-las. Mas existem outras. A Cochrane Collabora-tion (http://www.cochrane.org/ ), por exemplo,é uma rede internacional de epidemiologistasque também fazem o mesmo: escolhem arti-gos sobre determinado assunto, avaliam e re-comendam. Esses resultados estão organiza-dos na Cochrane Library, que também cobrapelo acesso (o site permite a pesquisa e leitu-ra dos sumários dos artigos, mas para vê-loscompletos é preciso assinar o serviço). Umaoutra fonte de informação médica é a OVIDTechnologies (http://www.ovid.com ).

O que eu quero demonstrar citando esses ser-viços é a possibilidade de praticar a medicinabaseada em evidências, buscando as fontescorretas de informação. Os médicos america-

nos têm acesso a isso nos hospitais. Existe,também, uma versão de bolso e em CD ROM.

Antigamente, o médico atendia os pacientesdurante o dia, fazia algumas anotações detemas que desconhecia, depois ia pesquisar,à noite e em casa, as informações de que dis-punha. Hoje, é possível fazer isso no consultó-rio, instantaneamente, até mesmo na frentedo doente. O acesso às informações será umassunto que o centro de estudos discutirá, bemcomo a disponibilidade do banco de dados.Já estamos providenciando o UpToDate paraoferecer aos médicos do corpo clínico no Cen-tro de Estudos do Hospital VITA Batel.

VITAL - Qual será a função do Centro de Estudos?

Riella - O Centro de Estudos foi criado paraser um fórum de discussão entre os membrosdo corpo clínico. Assuntos como atualização,avanços da medicina, estudos de casos clíni-cos, não somente entre os médicos do grupo,mas também aberto a especialistas de outrasinstituições, sejam de Curitiba ou de outrascidades. Além disso, será um local onde algu-mas dessas publicações estarão disponíveis.

VITAL - A informação contida nos artigos ésempre confiável?

Riella - Existe um ditado que diz “Publish orPerish”. Quer dizer, publique ou pereça. Há umagrande pressão para que se publique certaquantidade de artigos por ano, e o pesquisa-dor é obrigado a publicar, o que leva muitaspessoas até a forjar dados. O caso mais re-cente foi a fraude em uma pesquisa declonagem de células tronco na Coréia do Sul.Existe uma pressão para publicar, seja paraconseguir mais verbas, seja para manter umaposição acadêmica; então, é preciso produzire publicar e, nessa ânsia, muitas coisas sãoeditadas apressadamente, sem respaldo. Essapressão faz com que a literatura esteja cheiade artigos que não são confiáveis e é difícildiferenciar. Além disso, é tanta informação quenão se tem tempo de fazer uma avaliação.

VITAL - A evidência substitui a experiência?

Riella - A grande discussão é que alguns mé-dicos acham que a medicina de evidênciasdespreza a experiência do médico. Eu achoque não é em todas as áreas que existem evi-dências, e nesse caso vale, principalmente, aopinião do médico baseada em sua experiên-cia. Mas naquelas em que a evidência existe,deve ser respeitada. Não é uma questão de

oito ou oitenta. Ocorre que existem assuntosonde lançar mão de evidências é muito útil.Por exemplo, na utilização de medicamentos.A medicina de evidências não despreza a ex-periência do médico; é apenas uma questãode disseminação de informações.

Outra prática que vem sendo muito emprega-da é o uso de “guidelines” ou orientações deconduta, para diversas situações, como crisehipertensiva, enfarte agudo do miocárdio, cri-se de asma, etc., publicadas por sociedadescientíficas, como a Sociedade de Cardiologia,de Nefrologia, de Pneumologia, autoras des-sas orientações. Mesmo esse esquema de pro-cedimentos prevê situações em que se enfatizano texto que se trata de uma opinião do pai-nel de especialistas que elaborou aquele“guideline”, pois não há evidência científicasuficiente sobre aquele ponto.

VITAL - Com tanta informação disponível, comoevitar que o paciente se arrogue o direito deser seu próprio médico?

Riella - Isso é inevitável. O acesso à informa-ção, hoje, é universal. E isso costuma aconte-cer. Os pacientes quando vão ao consultório,vão muito bem embasados sobre o problemadeles, com perguntas pertinentes e com algu-mas respostas que já encontraram na Internet;e o médico é confrontado com isso. Outra si-tuação é que as revistas científicas fazem umapublicação prévia na Internet dos assuntos queserão apresentados na próxima edição, antesque o médico receba a revista impressa. Opaciente já dispõe daquela informação e diz‘olha, saiu em tal lugar’, o que já causou mui-to embaraço. Hoje, muitos se previnem pedin-do para receber o resumo do conteúdo por e-mail, antecipadamente.

VITAL - Os médicos se sentem ansiosos quan-to a essa responsabilidade de se manterematualizados?

Riella - Principalmente no meio acadêmico,sim. Já no dia-a-dia, existe uma carga de tra-balho brutal e esses médicos chegam às suascasas, à noite, cansados e não buscam se atu-alizar. Por isso eu acho que essa atualizaçãotem de ser feita assim, com acesso rápido, porum computador no hospital, no consultório ouum computador com informações que possaler durante uma viagem, por exemplo. Ou seja,é preciso disseminar a existência dessas fer-ramentas para que as pessoas possam se atu-alizar e ter ao seu alcance, de forma prática esegura, a informação que buscam.

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Médicos, seus familiares e demaisamigos dos Hospitais VITA Curitibae VITA Batel reuniram-se em 20 deoutubro para comemorar o Dia doMédico em grande estilo, no Castelodo Batel. Veja as fotos:

Parabéns, Doutor!

Luiz Otávio Madalozzo eManuela, Adriana e Luiz ErnaniMadalozzo

Ari e Maria Angela Pedroso

Rached Traya e Luciane

Viviana e Walmor Lemke

Gilbert e Shirlei Jamus

Miguel Riella, JacksonBaduy e Luiz F. Kubrusly

Cláudia Savaris, Alcides Brancoe Murilo dos Santos

Guilherme Baduy,Gisele Prati, CynaraLima Heller, Ana eJackson Baduy

Letícia e Álvaro ChameckiEurípides Ferreira, Maurício Uhle,Francisco Balestrin e Jackson Baduy

Fotos: J

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Médicos em Festa

Rosa de Oliveira, Wilson de Olivei-ra , Vitório Puntel, Vanda Puntel

Sebastião de Abreu , LucieneEsperança, Rosimari de Assis, LuisGomes, Cristina Gomes, RenataMendonça Dias , Mauricio Dias

Cláudia Rezende e CláudioSepúlveda, Jorge Brandãoe Berta Macedo, Mário Dias eCátia de Souza Barroso, FlávioFernando e Alice R. Melo, LuísAntônio e Kátia Arbex, IvanSanthiago e Tatiana Mattos

Júlio Aragão, Rônel Mascarenhas,Marcelo Villela, Deumy Rabelo eMarcelo Pina

João Tomaz, Neuza Jordão, Francis-co Balestrin, Cida Diogo, José MauroRezende

Marcelo Rezende, Érica Boechat,Luis Antônio, Claudia Rezende,Cláudio Sepúlveda, Claudia Hidasy

Luis Cláudio, Aloisio Fran-ça, Pedro Auler, MayaraAuler, Manácio da Silva

Flávio Garani, RogérioGonçalves e JoséLaurindo

Angélica Laviola, RicardoLaviola, Rônel Mascarenhas,Eurisa Salles, MyrnaMascarenhas, MarcoAntônio Jones

Animação total no Clube Laranjal

Em Volta Redonda, a comemoraçãodo Dia do Médico do Hospital VITAe da Maternidade VITA aconteceuno Clube Laranjal, no dia 27 deoutubro, com jantar acompanhadode muuuita animação.

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Corre para o consultório, atende pacientes, vaiao banco pagar contas, busca os filhos naescola, orça as passagens para as férias, pes-quisa os telefones dos hotéis daquela praia,esquece de almoçar, procura um artigo sobreaquela síndrome... Divididos entre um empre-go (eventualmente dois ou mais), a família, aformação profissional e o lazer, a maioria dosmédicos tem uma rotina estafante, do tipo quecostumam recomendar a seus pacientes queevitem. Buscando diminuir a pressão sobreesses atarefados profissionais da saúde e lhesdar um pouco mais de conforto na corridapara equilibrar tantas tarefas, o Grupo VITAestá lançando o Programa de Relacionamen-to Médico VITA.

Previsto para entrar em atividade em feverei-ro de 2007, o Programa reúne uma série deserviços e facilidades que vão ajudar os mé-dicos em diversos aspectos do seu cotidiano(veja descrição dos itens do programa na pág.16). “Os médicos, tanto quanto os pacientes,são nossos clientes, e nada mais justo do quelhes dar os serviços e facilidades que elestanto merecem”, diz Marcelo Pina, diretor derelações institucionais do Grupo VITA.

Ao ajudar os médicos em suas tarefas, desdeas mais simples do dia-a-dia, o Grupo VITA bus-ca dar uma retribuição pela confiança que es-ses profissionais têm depositado na organiza-ção, e assim fortalecer ainda mais a parceriaque os une. “É uma forma de mostrar reciprocida-de no nosso relacionamento com esses profissio-nais, dando-lhes vantagens proporcionais às suasatividades e presença nesta parceria”, explica Pina.

O programa de relacionamento também vaicontemplar incentivos para participação emeventos científicos, como congressos esimpósios, para que os médicos do Grupo VITApossam ter mais facilidades na sua busca pelaatualização constante. “Acredito que nossainstituição deva procurar um envolvimentocada vez maior com a pesquisa e as ativida-des acadêmicas, e o programa de relaciona-mento é um excelente canal para isso”, dizRônel Mascarenhas, diretor clínico do Hospi-tal VITA Volta Redonda.

Atrações Principais

O Programa de Relacionamento Médico VITAterá uma série de serviços agrupados em qua-

tro grandes conjuntos: Serviço de Atenção aoMédico, Centro de Relacionamento, Centro deEstudos e Cartão de Desconto. O conjunto defacilidades do Programa estará centralizadoem um cartão personalizado, o VITA Doc Class,que identificará o beneficiário.

O Serviço de Atenção ao Médico (SAM) facili-tará o trâmite burocrático dentro do hospital(por exemplo, liberação de guias junto aosconvênios) e também outros serviços de apoio,como entregas, cotação de passagens e hos-pedagem entre outras facilidades. Tudo issono próprio espaço do hospital, de modo a pou-par deslocamentos e desperdício do escassotempo livre desses profissionais.

É através das instalações do Club White decada unidade que o relacionamento entre osmédicos está sendo incentivado. O Club White,já em operação, disponibiliza um espaço ex-clusivo, com acesso à Internet, TV, café, perió-dicos, para que eles tenham onde repor asenergias e fazer “networking” entre colegas.

O Centro de Estudos VITA (Cevita) visa aten-der as necessidades de atualização profissio-

Relacionamento Nota DezO Grupo VITA inicia em 2007 seu Programa deRelacionamento Médico, que vai certamente conquistar aindamais os médicos do Corpo Clínico

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nal em medicina, trazendo para o ambientede trabalho do médico oportunidades de as-sistir palestras, consultar artigos e trocar in-formações. Será através do Cevita que acon-tecerão os programas de fomento e incentivopatrocinados pelo Grupo, para participaçãoem eventos científicos.

E como os médicos formam um grupo de con-sumidores altamente selecionado, o Cartão

Vital - Como surgiu a idéia de se criar esseprograma de relacionamento? Existe umademanda por parte dos médicos nesse sentido?

Rezende - Os Hospitais do GRUPO VITAentendem o médico pertencente ao Corpo Clínicocomo um cliente e, da mesma forma que buscamosatender e superar as expectativas de nossos clientes/pacientes, implantamos um conjunto de açõesvisando atender a nossos clientes/médicos.

As diversas atividades propostas no Programa deRelacionamento Médico, algumas já estão implanta-das e sem dúvida são bastante utilizadas pelosmédicos. Entre elas podemos citar o Club White, quepossibilita um momento de descanso e descontraçãojunto aos colegas. Outros serviços previstos noPrograma, tais como a Assessoria de Imprensa paradivulgação de atividades científicas e novos serviçosmédicos, bem como o apoio à participação emcongressos médicos, já são realizados nas unidades

hospitalares, de forma nãoestruturada e são semdúvida de grande ajuda paraos médicos.

Vital - Quais médicospoderão participar doprograma? Como eles poderão, digamos,“candidatar-se” a participar?

Rezende - Todo o médico cadastrado no CorpoClínico do Hospital Vita automaticamente passa aparticipar do programa. Naturalmente, alguns dosserviços oferecidos, por exemplo o apoio a participaçãoem Congressos Médicos, demandam pré-requisitos.Neste caso específico, que ele tenha participação ematividades do CEVITA (Centro de Estudos VITA) e assimpor diante.

Vital - Um dos pontos do programa é a criação

de uma Comissão Médica. Quais os objetivosdessa comissão?

Rezende - A Comissão Médica será formada porrepresentantes das grandes especialidades dosHospitais (Cirurgia Geral e Especializada, Especiali-dades Clínicas, Serviços de Apoio ao Diagnóstico,Serviço de Emergência e Terapia Intensiva), pelodiretor do Corpo Clínico, pelo Presidente do CEVITA etem por objetivo assessorar o diretor clínico noplanejamento da atividade médica de cada unidade,avaliando as necessidades de agregar novastecnologias, serviços ou métodos de trabalho

O médico José Mauro Rezende, diretor técnico do Grupo VITA, foi um dosmentores do Programa de Relacionamento Médico. Nesta entrevista, ele explicaum pouco sobre o surgimento da iniciativa e seus objetivos

de Descontos do Programa de Relacionamen-to oferecerá vantagens em lojas, restauran-tes, locadoras e demais serviços.

Para Pina, o programa de relacionamento tratade outros aspectos davida do hospital, que vãoalém das questões téc-nicas e de saúde. “É umconjunto de medidas de

atenção às demais necessidades dos médi-cos, afinal eles não vivem só dentro do cen-tro cirúrgico ou do consultório”, resume Pina.

A Palavra dosMédicos

Os diretores clínicosdos hospitais doGrupo VITA con-vivem de perto coma rotina do corpoclínico, e conhecem,melhor do que nin-guém, as necessi-dades desses pro-fissionais, por se-rem, eles próprios,médicos. Cada um

deles ressaltou, em entrevista, o que acha demais valioso na implantação do programa derelacionamento que o Grupo está lançando:

“Se considerarmos um hospital de um pontode vista comercial, nós temos três tipos declientes, que são o paciente, a fonte pagado-ra, como planos de saúde, e o médico”, argu-menta Jackson Baduy, diretor clínico do Hos-pital VITA Curitiba. “Desses três, o médico é o

José Mauro Rezende: ações de apoio ao Corpo Clínico

Clientes Muito Especiais

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Serviço de Atenção ao Médico - SAM• Liberação de guias• Serviços bancários• Assessoria de imprensa• Cotação de passagens aéreas e hospedagem• Courier (entregas)

Unidade de Relacionamento - Club White• Cybercafé• TV• Periódicos• Espaço de descanso• Socialização• Patrocínio a atividades dos médicos

Centro de Estudos VITA - CEVITA• Palestras• Obras de referência• Programa de Incentivo a Atividades Científicas

Descontos em Serviços Hospitalares• Desconto e upgrades em serviços hospitalaresaos médicos e seus familiares

Comissão Médica• Grupo de médicos que passam a ter comuni-cação com o diretor clínico• Planejamento das metas de medicina daunidade

Cartão VITA Doc Class• Acesso a áreas exclusivas• Pontuação em atividades científicas e deeducação continuada• Descontos e condições especiais em produtose serviços

Todos os ServiçosOs primeiros módulos do Programa de Relaciona-mento VITA devem estar operacionais já emjaneiro de 2007, e o programa completo prevê osseguintes benefícios, que devem ser ativadosgradualmente ao longo do ano:

Projeto do Cartão Doc Class,para os associados do Programade Relacionamento Médico VITA

cliente mais importante, pois não só é elequem nos traz os pacientes, como também équem faz um atendimento diferenciado e dis-semina o nome da instituição. Nada mais justoque lhe darmos toda retribuição possível”, afir-ma. Para Baduy, os médicos do corpo clínico,em especial os que fazem maior uso das ins-talações do Grupo, se beneficiarão de mere-cidas vantagens com o programa de relacio-namento, e isso servirá para reforçar os laçosentre a instituição e os profissionais que nelaatuam. “Como disse antes, o médico é nossoprincipal cliente, e deve se sentir como tal”,diz Baduy.

“Nós temos que procurar premiar aquele mé-dico que colabora com o hospital em todosos aspectos, seja de prática científica, posturaprofissional, seja de confiança. São médicosque estão realmente irmanados com a nossaproposta de trabalho e é nossa obrigação re-tribuir, oferecendo-lhes determinadas facilida-des que farão uma grande diferença paraeles”, diz Mascarenhas.

Para Júlio Aragão, diretor clínico da Materni-dade VITA Volta Redonda, o programa de re-lacionamento médico é uma institucio-nalização e sistematização de ações e atitu-des que sempre foram presentes no Grupo:“É uma questão de tratar o médico como cli-ente e parceiro, o que já fazermos há muito

tempo”, diz Aragão, “nós sempre estivemos àdisposição do médico para apoiá-lo, o quetorna o Grupo VITA muito atraente para o pro-fissional, e esse conjunto de ações, reunidasno programa, tende a aumentar ainda maisuma fidelidade que já existe”. Para ele, o mé-dico é alguém que vive ocupado entre miltarefas, e dar-lhe uma atenção especial cer-tamente será um diferencial muito grandepara o VITA.

“Estudei nos EUA, e lá, em vez de exigiremque os médicos fiquem determinado númerode horas, os hospitais criam ‘ganchos’, paraque o médico permaneça por vontade pró-pria, oferecendo-lhe facilidade, serviços e van-tagens. Por exemplo, o hospital torna a atua-lização do médico muito simples, oferecendoacesso a referências bibliográficas, revistas ci-entíficas e outros recursos que representari-am um custo alto para ele individualmente.Essa é a estratégia que o Grupo VITA estácriando, e que coincide com as minhas con-vicções sobre esse assunto, por ser vantajosatanto para a instituição quanto para o médi-co”, diz Kubrusly (leia nesta edição entrevistasobre o Centro de Estudos do Hospital VITABatel, com o médico Miguel Carlos Riella).“Essa idéia do VITA foi muito interessante epode ter certeza que está agradando demaisaos médicos, são pequenas coisas que fa-zem um grande diferencial”, diz Kubrusly.

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Não é de hoje que o ser humano procura cor-rigir pequenas imperfeições (e grandes, tam-bém), para se tornar mais belo. Desde os gre-gos desenvolvem-se técnicas para restaurarnarizes, consertar lábios e disfarçar cicatrizese queimaduras. A origem do termo “cirurgiaplástica” também vem da palavra grega“plastikos”, que significa moldar ou dar forma.

A cirurgia plástica é uma das mais antigas ativi-dades da medicina. Existem evidências escritasque comprovam a realização de tratamento paraferimentos na face há 4.000 anos na Grécia. Amedicina Indiana antiga também se dedicavaàs restaurações nasais já por volta do ano 800A.C. - até hoje, uma das técnicas da cirurgia plás-tica é conhecida como “retalho indiano”.

Roma também teve seus “Pitanguys”: o médicoromano Aulus Cornelius Celsus (53 A.C. - 7 D.C.),tido como o pai da cirurgia plástica, descreve pro-blemas de narizes, lábios e orelhas e como tratá-los com retalhos de pele em seu livro “De Re me-dica”, escrito em 30 D.C. O grego Claudius Galenus(131 - 210 D.C.), médico do imperador romanoMarco Aurélio, também fez reconstruções.

Depois de um longo período de imobilidadedurante a Idade Média, a cirurgia plástica vol-ta a ganhar impulso no Renascimento, com otrabalho do médico Gaspare Tagliacozzi (1545-1599). Embora Tagliacozzi não tenha sido oprimeiro cirurgião plástico, ele costuma serconsiderado o primeiro praticante modernodessa arte. Perdas parciais do rosto devido aduelos, lutas de rua e sífilis eram comuns noséculo XVI. Seus trabalhos cobrem a anato-mia do nariz e restauração de nariz, lábios eorelhas por meio de auto-enxerto. Seu traba-lho foi condenado pela Igreja e o corpo deTagliacozzi foi exumado e enterrado em umalocal não-consagrado.

O desenvolvimento da plástica só foi acelerar,de fato, por volta dos séculos XIX e XX, com adescoberta da anestesia e das técnicas deassepsia, que deram um grande impulso atodas as áreas da medicina. O primeiro cirur-gião plástico americano conhecido foi JohnPeter Mettauer, nascido em 1787. Mettauerrealizou sua primeira operação de fissura lá-bio-palatal em 1827, com instrumentos queele próprio criou.

I Guerra Mundial

Com a eclosão da 1ª Guerra Mundial (1914-1918), os médicos tiveram uma grande quanti-dade de material para exercitarem suas habili-dades de reconstrução e experimentarem no-vas técnicas. Tratava-se do primeiro confrontoem larga escala com armas modernas, explosi-vos e armas químicas, e em nenhuma ocasiãoanterior os médicos tiveram de tratar tantos etão grandes ferimentos de face e cabeça. Quei-xos quebrados, narizes e lábios explodidos,enormes ferimentos no crânio exigiram proce-dimentos inovadores. Alguns dos médicos mais

A Segunda Guerra Mundial e a Guerra doCoréia trouxeram novas oportunidades dedesenvolvimento de técnicas, como filamentosinternos para fraturas faciais, rotação de lâmi-nas de pele e muitas outras. Nos anos 1960,uma nova substância, o silicone, começou asurgir como ferramenta para os cirurgiões plás-ticos. Usado inicialmente para corrigir imper-feições de pele, o silicone foi utilizado pelaprimeira vez para um implante de seio em1962, pelo médico americano Thomas Cronin.

No Brasil

Datam de 1842 os primeiros trabalhos publica-dos no Brasil sobre cirurgia plástica, tratando detemas como lábio leporino (lesão lábio-palatal),rinoplastia, queimaduras e outros. Os autores sãomédicos do Rio de Janeiro e Salvador, únicascidades com escolas de medicina na época.

No início do século XX, despontam novos cen-tros médicos no País: São Paulo, Belo Hori-zonte e Porto Alegre começam a dar sua con-tribuição em trabalhos científicos sobre cirur-gia plástica. Na década de 1930, o médicoAntonio Pires Rebelo retorna da Europa e abre,no Rio de Janeiro, a “Academia Científica daBeleza”, que se dedicava principalmente àdermatologia, mas, também, realizou algumascirurgias estéticas. É em São Paulo, em 1938,que surge a primeira clínica especializada emcirurgia plástica, criada por José Rebello Netto,na Santa Casa de Misericórdia. Foi o primeirocentro no País a formar especialistas. É emSão Paulo, também, que em 1933 surge a pri-meira disciplina de cirurgia plástica em umafaculdade, na Escola Paulista de Medicina.

O conhecido cirurgião-plástico Ivo Pitanguy criano Rio de Janeiro, em 1954, o serviço de Cirur-gia Plástica Reparadora da Santa Casa deMisericórdia. Ele, que se tornaria o profissio-nal de maior destaque no país, funda umadas maiores escolas brasileiras da especiali-dade. Nos anos 1950, técnicas brasileiras decirurgia plástica tornam-se conhecidas inter-nacionalmente. A partir das décadas de 1960e 1970, a cirurgia plástica brasileira é vistacomo uma das melhores do mundo.

Do “Retalho Indiano”ao SiliconeDesde a antigüidade os médicos dedicam-se àcirurgia plástica para restauração e embelezamento

talentosos da Inglaterra, França, Alemanha,Rússia e Império Austro-Húngaro se dedicarama restaurar as faces e vidas de seus compatrio-tas durante e após a Primeira Grande Guerra.

Graças aos conhecimentos adquiridos comtantas oportunidades de praticar, os procedi-mentos de cirurgia estética também avança-ram no início do século XX. Os cirurgiões plás-ticos perceberam o quanto eles poderiam tra-zer para o convívio social pessoas portadorasde deformidades, cicatrizes ou marcas, que aolongo de séculos foram causas para se torna-rem estigmatizadas.

Referências - Sociedade Brasileira de Históriada Medicina (http://www.sbhm.org.br);WebMD Health (http://www.emedicine.com/), etc.

A técnica“retalho italia-no” de GaspareTagliacozzipara restaurarnarizes

O médicogrego

Galeno,que fez

reconstru-ções

Instru-mentos

cirúrgicosgregos doséculo IV

A.C.

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As colegas já sabem: Marluce chega com umsorriso no rosto e vai guardar aquele lápis,ajeitar as flores e organizar aquela pilha depapéis... que já estava arrumada. A psicólogaMarluce Lanon Spindola, chefe de serviço dosetor de internação da Maternidade VITA Vol-ta Redonda, é conhecida pela sua mania deorganização, que pratica com bom humor esimpatia. “Marluce está sempre disposta a ori-entar e dá oportunidade para que as outraspessoas evoluam”, diz uma colega.

Marluce é responsável pelas recepções damaternidade, que incluem o serviço deinternação, o pronto-socorro e as consultasagendadas e, também, pelo Serviço de Aten-dimento ao Cliente - SAC. Ser psicóloga a aju-da bastante nesse trato com o público: “Nossocliente é alguém com características muito es-peciais”, explica. “Não é alguém que está indo,despreocupado, fazer compras ou chegandoa um hotel. São pessoas que, muitas vezes,

Atenção nunca é demais

vêm angustiadas, ou porque o filhovai ser internado ou porque uma mãevai ter um bebê”. Por isso, Marlucerecomenda às recepcionistas o má-ximo de cuidado e atenção, semprecom um sorriso no rosto, sempre comalegria, para atender a essa pessoaque vem em busca de um conforto.“É preciso que o cliente se sinta segu-ro dentro da instituição”, afirma.

Ela é casada com Samuel e eles têmum filho, Rafael, de dois anos e meio. Depois doexpediente, Marluce vai para o que chama de “se-gundo turno”, que é buscar seu filho na creche edar atenção a ele e ao marido. Mas como feliz-mente nem tudo é trabalho, Marluce gosta de apro-veitar os fins de semana, em Volta Redonda, paranamorar o marido, seja em casa ou indo a umadanceteria ou barzinho de música ao vivo. “Sempretemos o apoio dos avós do Rafael para conseguir-mos um pouco de privacidade”, garante.

Responsável pelas recepções da Maternidade VITA VoltaRedonda, Marluce recomenda cuidado e atenção para os clientes

O hospital foi um dos três finalistas no mais importanteprêmio brasileiro do setor médico-hospitalar

Com apenas dois anos de vida, completadosem dezembro, o Hospital VITA Batel figurou entreos três indicados na categoria Hospital do Ano2006, do respeitado prêmio Top Hospitalar pro-movido pela IT Mídia. Em 2005, o Hospital VITACuritiba foi eleito o Hospital do Ano e a indica-ção de outro hospital VITA, neste ano, mostra onível de excelência atingido pelo Grupo. “AMarca VITA completará 11 anos em março, etem, ao longo desse período, demonstrado queé uma instituição comprometida com valoresinstitucionais de excelência, integridade e

profissionalismo”, diz Maurício Uhle, superinten-dente do Hospital VITA Batel. Ele lembra que, alémdesses valores, o Grupo exerce um cuidado contí-nuo e atento com os pacientes, reúne um seletoCorpo Clínico e mantém profissionais treinados,constantemente. Para Uhle, esses e muitos outrosfatores de excelência tornaram a marca VITA umareferência em saúde privada na Região Sul.

Os investimentos em serviços estruturados comoCardiologia, Hemodinânica, Unidade de Terapia In-tensiva, Medicina de Urgência, além de um serviçoespecializado em Check-up voltado ao publico exe-cutivo, foram decisivos para que o Hospital VITABatel figurasse entre os finalistas do Top Hospitalar2006, considerado o mais importante prêmio dosetor médico-hospitalar no País. A escolha dos con-correntes baseia-se nas informações entregues ano-

nimamente por fornecedores de produtos e servi-ços, tornando-se, assim, totalmente independente.A escolha do vencedor é feita por votação de pro-fissionais do setor e leitores da revista FornecedoresHospitalares e do site Saúde Business.

Para Francisco Balestrin, vice-presidente executi-vo do Grupo VITA, a indicação para o Top Hospi-talar funciona como um tributo a todo o Grupo:“É um símbolo do acerto do modelo de negóciose gestão criado”. Os critérios considerados paraa escolha dos finalistas são: investimento, expan-são, empenho para a conquista de selos de qua-lidade, equilíbrio e crescimento financeiro, quali-dade de atendimento e gestão e inovaçãotecnológica. O prêmio foi entregue no dia 12 dedezembro, em São Paulo, e o vencedor foi o hos-pital Biocor Instituto, de Belo Horizonte.

Agitada, Marluce é do tipoque precisa fazer alguma coi-

sa o tempo todo. Além do trabalho e da família,ela também está ocupada com uma pós-gradu-ação em psicologia e ainda procura tempo parao esporte. “Meu exercício predileto é a aeróbica,que parei temporariamente, mas já vou voltar apraticá-la assim que conseguir me programar”,diz. E a entrevista tem de terminar por aqui, por-que Marluce precisa continuar arrumando, or-ganizando e orientando. “Está tudo certinho?”, éa sua frase predileta.

Perfil

Marluce Spindola

Signo: LeãoPrato Predileto:

Strogonoff de camarãoEsporte: aeróbicaQualidade: adora sorrirDefeito: perfeccionismo

VITA Batel noTop Hospitalar

Fachada da entrada principal esaguão do Hospital VITA Batel

Jader Rocha

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São 160 crianças entoando canções de Natalnas janelas de um tradicional prédio, o Palá-cio Avenida, no Centro de Curitiba. Essa cenajá se tornou um dos mais importantes even-tos brasileiros de fim de ano e, neste ano, oGrupo VITA presenteou médicos, funcionáriose convidados com um camarote para assistirao emocionante espetáculo, no conforto deum camarote bem em frente à apresentação.

Patrocinado pelo HSBC, proprietário do Palá-cio Avenida, o evento deste ano teve início nodia 1º de dezembro, com o ator Marcos Frotaservindo de mestre de cerimônias. Durante os13 dias da apresentação, que aconteceu dequarta a domingo, os convidados do GrupoVITA puderam apreciar o coral no conforto deum espaço com serviços de buffet. O tema de2006 foi “Pro mundo cantar feliz”, trazendo,além das músicas natalinas como “Noite Fe-liz” e “Sinos de Belém”, também composiçõesrelacionadas ao tema “Amizade e União”, como“Ciranda”, de Gilberto Gil e Moacir Santos; “Fi-lhote do Filhote”, de Jean e Paulo Garfunkel e“Eu Quero Mais”, de Erasmo e Roberto Carlos.

“Estou participando de coração aberto, parapoder me envolver com as crianças e abraçaro público de Curitiba. Espero, com isso, poderdesejar ao Brasil inteiro um feliz Natal e umano novo com crescimento espiritual, que euacho que é disso que o Brasil está precisando”,diz Marcos Frota. Os organizadores do eventoestimam que cerca de 20 mil pessoas, diaria-mente, compareceram ao espetáculo, totalizando

mais de 250 mil ao fim da temporada.

Este ano o Grupo VITA teve seu próprio camarote emfrente ao coral de 160 crianças, em uma das mais belascomemorações de Natal do País

Luiz e Denise Kubrusly,Fernanda, Kevin e RobertoBermudez

Augusto Viana Franco deOliveira e Patrícia Rauencom Paula e Lucas

Luiz Otávio, Emily, Manuela e Moritz Madalozzo

Maria da Glória, Alice eAdolpho de Araújo, MariaMarta e Eurípides Ferreira.

Jackson Baduy, FranciscoBalestrin, o Vice-prefeitoe secretário municipal desaúde, Luciano Ducci eCelso FiszbeynHenrique Pirola e Jussara Bertoncello;

Ana e Jackson Baduy; Gilbert e Shirlei Jamus;Daniele, Sofia e Ricardo Benvenutti; AlexanderCorvello e filha Giovana; na frente: Bitinho,Flávio Mattuella; Ivana e Fernando Laffitte

Denise Jamus, Daniele eFernanda Laffitte, TâniaJamus e Guilherme Laffitte

Lorena e PaolaNogaroli

Christiane, Robertoe Francisco RobertoHöpker

VITA no Natal do Palácio Avenida

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Boca Educada,Manequim EnxutoUma das conseqüências mais visíveis da reeducaçãoalimentar é o emagrecimento, mas os especialistasalertam que não há fórmula milagrosa e é preciso terpaciência para mudar antigos hábitos

Nove quilos em três meses

Parece bobagem, à primeira vista, fazer uma“reeducação alimentar”. Por que seria neces-sário reaprender algo que fazemos desde quenascemos? Mas nem sempre nos alimenta-mos corretamente, e por isso precisamos deauxílio para saber quais alimentos nos trarãoos nutrientes necessários, sem os excessos queestão causando uma “epidemia” de obesida-de ao redor do mundo. Veja nesta reportagemo que dizem os especialistas sobre a reeduca-ção alimentar, e porque ela é tão importante.

Reeducação Programada

“No corre-corre cotidiano, as pessoas acabamcomendo qualquer coisa, trocando refeiçõespor lanches, tendo uma alimentação desequi-librada e não percebem que isso as prejudicamuito”, diz Carla de Alcântara Sest, nutricionistada Nutrir, empresa responsável pela alimenta-ção no Hospital VITA Volta Redonda e na Ma-ternidade VITA. “Nós procuramos demonstrarque é através da alimentação que as pessoasvão melhorar sua qualidade de vida, perden-do peso, ganhando disposição e ficando maisresistentes a doenças”. Segundo Carla, muitaspessoas estão conseguindo se conscientizarde como é importante ter uma alimentaçãoadequada, mesmo que isso dê mais trabalho.

A Nutrir desenvolve um programa de reedu-cação alimentar no Hospital há um ano, compalestras, cartazes informativos e oferecendoalternativas para que os funcionários possamfazer um prato “light” nas refeições

Para Márcia Meneses, diretora da Nutrir, a prin-cipal preocupação do programa é ensinar aspessoas se alimentarem bem; “o emagrecimentoé uma conseqüência”, acrescenta. Além de rea-lizar eventos sobre reeducação alimentar duasvezes por ano, a Nutrir também oferece opçõesque permitem aos funcionários se servirem deum prato leve e equilibrado todos os dias.

“Com a reeducação alimentar, a vida da pes-soa muda completamente”, diz Márcia. “Sãomudanças que influenciam na saúde, na pre-venção de doenças e, inclusive, no emagreci-mento. Mas nossa preocupação, na Nutrir, é ofe-

“Faz A diferença...”, diz Mara Moreira, assistente administrativado Hospital VITA Volta Redonda, que perdeu nove quilos em trêsmeses, participando do programa de reeducação alimentar doHospital. Em agosto, ela pesava 68 quilos. Três meses depois, emnovembro, seu peso tinha caído para 59 quilos.

Como ela conseguiu isso? “Mudei tudo”, explica. “No café damanhã, antes composto de pão francês com manteiga e café comleite, hoje me limito a um iogurte com cereais ou queijo branco comsuco, sem açúcar; um pacotinho de biscoitos (tipo “club social”) ouuma fatia de mamão com cereais.

A mudança, no almoço, também foi profunda: 70% do prato é salada e, o restante, uma colher de arroz, umade feijão e uma carne magra. À noite, nada de jantar: pão integral com queijo branco ou chester, sopa sembatata nem gordura, só um pouco de azeite. Entre as refeições, para não passar fome, barrinhas de cereal, chá,frutas e biscoitos integrais. “Hoje, como aproximadamente metade do que antes”, diz Mara Moreira. Segundoela, o esforço é compensado: “Estou usando roupas que não me serviam mais, precisei ajustar os uniformes... éuma alegria”. Para Mara, o mais importante é ter consciência de que não há necessidade de comer tanto.

É bom alertar que os resultados que Mara conseguiu são dela. São admiráveis, mas não significam que todomundo possa conseguir a mesma perda de peso, no mesmo tempo. Cada um precisa descobrir seu ritmo, suaforma de aprender a se alimentar corretamente, para obter seus próprios resultados. Comparar-se a outraspessoas é uma armadilha que causa frustração.

recer um alimento saudável”. Para ela, quem sealimenta bem passa a dormir melhor, ganha dis-posição e tem energia até para começar a fazerexercícios: “Tudo se relaciona”, garante.

Mudança Gradual

Para Mara Baggio, coordenadora de nutriçãoe saúde da GR, que presta serviços nos hospi-tais VITA Curitiba e VITA Batel, reeducação ali-mentar é um processo de aprendizado, paramudar hábitos alimentares errados e incorpo-rar novos, saudáveis. “O primeiro passo é re-conhecer que as mudanças não vão aconte-cer do dia para a noite ou em um mês. Nãoexiste fórmula milagrosa”, diz.

Ela explica que são hábitos antigos, muitas ve-zes trazidos da infância, e que leva tempo paramudá-los. Por isso, se a pessoa constrói expecta-tivas (por exemplo: vou emagrecer “X” quilos em“Y” dias), certamente se frustrará e desistirá dareeducação alimentar. “É preciso entender que amudança é gradual, que se constrói, diariamen-

te, a cada refeição, retirando hábitos antigos ecriando novos”, recomenda Mara Baggio.

No restaurante por quilo

Nosso ritmo de vida não mais permite que amaioria das pessoas almoce em casa, e o subs-tituto preferido nas grandes cidades é o res-taurante por quilo. Será que é possível mantera linha se alimentando nesses lugares?

“Certamente”, diz Carla, da Nutrir. “Em geral, elesoferecem diversos tipos de saladas, legumes co-zidos e carnes magras”. Entretanto, juntamentecom as saladas encontramos picanha, feijãotropeiro, churrasquinho e tiras de bacon. “Sãopratos que há 20 anos eram especiais, que sócomíamos nos fins-de-semana e que hoje estãodisponíveis diariamente”, diz Carla. Segundo ela,é preciso ter consciência de que são pratos alta-mente calóricos e que não devem ser consumi-dos com freqüência. Não é uma questão de seprivar do prazer de comer, mas de lembrar doque é saudável e procurar o equilíbrio.

Apresenta-ção sobre

reeducaçãoalimentar,da Nutrir

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Sucesso de Crítica e PúblicoA vernissage promovida por Zilda Fraletti no Hospital VITABatel, no dia 27 de novembro, foi um sucesso completo:cerca de 100 pessoas compareceram à abertura daexposição das artistas Juliane Fuganti, Estela Sandrini eGuita Soifer, que prossegue até dia 10 de janeiro, no hall deentrada do hospital. Como se vê, saúde também é cultura.

Rota 66Um motoqueirosaído diretamen-te do filme “SemDestino”? Nadadisso. É o médicoJúlio Aragão,diretor clínico daMaternidade VITAVolta Redonda,que adora andar

com sua Mirage 250 estilo chopper, todoparamentado, para freqüentar reuniões e festas dosaficcionados por duas rodas. “Agora estou realizandoum sonho de adolescente. Meu pai não me deixavaandar de moto de jeito nenhum”, garante Júlio.

“Seu Garçom, Faça o Favor...”... de me trazer depressa uma boa média do novoe confortável Villa Café, que acaba de iniciar asatividades no Hospital VITA Curitiba. O novo serviçoé um espaço amplo e confortável, para apreciarum café ou chá, comer um petisco e conversar. Nafoto, Luiz Sérgio Santana, Maurício Uhle e AdrianaKraft curtem um cafezinho.

JulianeFuganti, Zilda

Fraletti, EstelaSandrini e

Guita Soifer

Carla Soffiatti, Neidamar

Fugaça, Sheizi Ono,

Marta Fragoso, Francisco

Balestrin e Sergio Ioshii

NossaPoetisa

Ligia Piola érealmente,

comodizíamos nas

aulas deliteratura,

uma perso-nagem

esférica,quer dizer,

imprevisível.Além de

eficiente secretária executiva, ela époetisa com um livro publicado e

colabora no Café Literário, publica-ção de contos, ensaios e poesias.

Como se não bastasse, Ligia aindarevisa os textos da VITAL!

Discretíssima, não quis posar parafotos, mas vasculhamos os arquivos

e achamos uma imagem sua.

De Volta às OrigensAo chegarem daPolônia no séculopassado, os avós domédico CelsoFiszbeyn se instala-ram em Curitiba,onde ele ainda temdiversos parentes.Ele, que morava emSão Paulo, vive

agora uma volta às origens. Mudou-se para Curitiba,para atuar como gerente médico do Hospital VITACuritiba. Seja bem-vindo de volta, doutor Fiszbeyn!

Ivan no Show da IveteEsses não perdem a chance de se divertir!O show de Ivete Sangalo, no Clube Comer-cial de Volta Redonda, teve a animadaparticipação de seu admirador IvanSanthiago, acompanhado da esposaTatiana Mattos e um grupo de amigos.

Te cuida, Gardel!Aproveitando a viagem a “Mi Buenos

Aires Querido” para um Congresso, emsetembro, Cláudio Sepúlveda e CláudiaRezende passearam bastante: foram a

shows, experimentaram os ótimos restau-rantes e ainda deram uns passinhos de

tango. Na foto, o doutor Sepúlveda curteo ar da capital Argentina.

Ivan Santhiago Filho, a esposaTatiana Mattos e Maxwell Goulart

Jáder R

ocha

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