untitled - israel festas biblicas
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as festas B Í B L I C A S
por Sha’ul Bentsion
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A G R A D E Ç O …
a Yeshua, por me salvar.
a todos os voluntários revisores.
aos que oram pela obra.
a todos cujo sangue verteu para
que pudéssemos receber estas
Boas Novas.
Para minha amada Tamara Livna
Resposta de YHWH a todas
as minhas orações.
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A T E N Ç Ã O : ESTE LIVRO NÃO É GRATUITO
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Í N D I C E
Introdução .......................................................................................................................................... 08
as festas bíbl icas
As Festas e a Criação .......................................................................................................................... 09 Por todas as Gerações........................................................................................................................ 09 É possível observá‐las? ........................................................................................................................ 10 Todos os povos de Elohim .................................................................................................................. 10 O reino do milênio ................................................................................................................................ 11 Seguindo o Mestre ............................................................................................................................... 11 Os primeiros discípulos ........................................................................................................................ 12 Como honrar a Elohim.......................................................................................................................... 12
shabat
O Shabat nas Escrituras....................................................................................................................... 15
A glória do Shabat................................................................................................................................ 17
A recompensa do Shabat.................................................................................................................... 27
pessach/chag hamatsot
A liberação de Israel ............................................................................................................................ 33
Observância básica .............................................................................................................................. 34
O seder de Pessach.............................................................................................................................. 35
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yom habikur im
A festa de Yom HaBikurim................................................................................................................. 39
shavuot
A Relevância de Shavuot .....................................................................................................................44
A Contagem do Omer ..........................................................................................................................44
Reavivamento e Fidelidade .................................................................................................................45
A Celebração Histórica.........................................................................................................................46
O Povo e o Mashiach............................................................................................................................46
yom teruá
A Festa de Yom Teruah .......................................................................................................................49
Usos específicos para o shofar: .......................................................................................................... 54
O Sétimo Shofar & O Arrebatamento................................................................................................ 55
yom kipur
Sacrifícios Diários x Yom Kipur ........................................................................................................... 58
O Mashiach e o Yom Kipur .................................................................................................................. 58
As Diferenças ........................................................................................................................................ 59
O Ritual dos Bodes ...............................................................................................................................60
O Bode e o Precipício ............................................................................................................................61
O Yom Kipur na Atualidade ................................................................................................................. 62
Os Tipos de Jejum.................................................................................................................................63
O Ritual de Yom Kipur..........................................................................................................................64
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Sukot/Shemini Atseret
Sukot e o Messias ................................................................................................................................ 68
Resumo das Principais Informações.................................................................................................. 69
Chanuká
Tudo sobre a Festa .............................................................................................................................. 76
Descrição dos eventos de Chanukah................................................................................................. 77
Referências Bíblicas e Extra‐Bíblicas sobre o Feriado ......................................................................79
Celebrando Chanukah ..........................................................................................................................83
Diversões .............................................................................................................................................. 87
Pur im
Tudo Sobre o Festival ...........................................................................................................................91
Referências Bíblicas Acerca do Feriado ............................................................................................ 96
Como Celebrar.......................................................................................................................................97
Receita para Hamentaschen ............................................................................................................. 102
R E F E R Ê N C I A S
As Festas Bíblicas (Moadim) se Aplicam Hoje? .................................................................... Tim Hegg
Tudo sobre Chanucá .............................................................................................. Dani'el Rendelman
Tudo Sobre Purim ....................................................................................................Dani'el Rendelman
A Glória do Shabat ....................................................................................................... David M. Hargis
Yom Teruá .................................................................................................................. Rich Chamberlain
Traduções e adaptações .............................................................................................Sha’ ul Bentsion
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S E A P L I C A M H O J E ?
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A S F E S T A S B Í B L I C A S H O J E
Moadim
ma das perguntas que inevitavelmente aparece quando as pessoas começam a ver a beleza das Festas Bíblicas é se elas realmente se aplicam aos seguidores de Yeshua hoje em dia. Muitas linhas teológicas modernas insistem que tais Festas eram “apenas
sombras” da pessoa e obra do Messias Yeshua e de Sua vinda e que não são mais necessárias.
Algumas pessoas vão além: dizem que celebrar os Moadim (Festas Bíblicas) diminui a importância da posição central que Yeshua deve ter em nossa teologia e adoração.
Mas o que as Escrituras nos dizem sobre o papel dos Moadim na vida do povo de Elohim?
U
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AS FESTAS E A CRIAÇÃO
Primeiramente, devemos lembrar que a palavra usada no hebraico é Moed, “tempo indicado” e que esta mesma palavra é encontrada na narrativa da criação em Gênesis. Aqui, o sol e a lua são dados especialmente “...para sinais e para estações”. A palavra traduzida como “estações” é Moadim, exatamente a mesma palavra usada para descrever as Festas em Levítico 23 e em outros locais da Torah.
Qual a importância disto?
É importante porque mostra que as festas que Elohim revela na Torah estão ligadas à criação. Isto quer dizer que Elohim designou o universo em si (o sol e a lua e toda a estrutura planetária) para apontar para e regular as Suas Festas, os Moadim.
Portanto, primeiramente, os Moadim são uma parte da ordem da criação, e não apenas uma parte da aliança feita com Israel no Sinai.
POR TODAS AS GERAÇÕES
Em segundo lugar, a Palavra de Elohim explicitamente diz que os Moadim permanecerão por todas as gerações de Israel (Shabbat: Êxodo 31:16; Pessach/ Hag haMatzot: Êxodo 12:14, 17, 42; Shavuot: Levítico 23:21; Rosh HaShannah/Yom haKippurim: Levítico 23:32; Sukot: Levítico 23:41).
Portanto, quer para um Israelita ou quer para alguém que está ligado a Israel pela fé, existe apenas uma Torah para todos (Números 15:16, 29; Levítico 16:29).
As implicações são claras: se Israel é instruído a observar os Moadim do Eterno por todas as gerações, então todos aqueles que estão ligados a Israel pela fé no Elohim de Avraham, Itschak e Ya’akov e no Messias Yeshua têm o mesmo privilégio de observar os tempos indicados por Elohim.
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É POSSÍVEL OBSERVÁ-LAS?
“Mas,” alguns podem argumentar, “é impossível observar as Festas tais como estão prescritas na Torah”. Em parte é verdade. Cada Festa requer sacrifícios e o envolvimento dos sacerdotes e do Templo, e atualmente isto é impossível.
Mas se somos capazes de observar parte das atividades prescritas para um Moed, e se os Moadim são ricos em bênçãos e instrução, não seria sábio fazer tudo o que podemos com relação aos tempos indicados e deixar aquilo que não podemos fazer nas mãos de HaShem?
Considere esta ilustração: suponha que eu, como pai, peça a meu filho para cortar a grama do quintal enquanto eu trabalho. Quando ele pega o cortador de grama, percebe que só há gasolina suficiente para aparar metade do gramado. Considere as duas hipóteses: meu filho pode não fazer nada, ou pode aparar o máximo de grama possível com esta gasolina limitada.
Qual das duas hipóteses me agradaria mais como pai? A resposta é óbvia: fazer tudo o que podemos para obedecer e agradar o nosso Abba mostra um coração cheio de fé. E é assim que ocorre com os Moadim: mesmo não podendo cumprir todas as instruções completamente (por causa da ausência do Templo e dos sacerdotes), podemos fazer o possível para guardar muitas das instruções para cada um dos Moadim, e ao fazer tal coisa somos abençoados e Elohim é honrado.
TODOS OS POVOS EM ELOHIM
Em terceiro lugar, as Escrituras são claras sobre o fato de que a vitória de Elohim no fim dos tempos é manifesta por Seu povo, tanto Israel quanto as nações, adorando a Ele juntos. Considere a profecia de Isaías, citada por Yeshua quando ele limpava a área do Templo de práticas ilícitas: “porque a minha casa será chamada casa de oração para todos os povos.” (Isaías 56:7).
O contexto de Isaías 56 é claramente das nações se unindo para adorar ao Eterno, e esta adoração é caracterizada pela guarda do Shabat, o primeiro dos Moadim (Levítico 23:1‐3).
E mais, o reino do Messias, caracterizado pela adoração do Único e Verdadeiro Elohim, é marcado por todas as nações vindo celebrar a Festa de Sukot, o último Moed do ciclo anual. Portanto, o Shabat (em Isaías) e o Sukkot (em
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Zacarias) indicam os “limites” que englobam todos os Moadim em uma perspectiva profética.
De fato, o Templo ser a “casa de oração para todos os povos” certamente inclui as orações e os Salmos incorporados em cada um dos Moadim.
O REINO DO MILÊNIO
O fato do reino milenar de Yeshua incluir a celebração dos Moadim é significativo, pois mostra que os tempos indicados pelo Eterno têm um significado muito mias abrangente do que a revelação da morte e ressurreição de Yeshua. Se fossem meras sombras de Sua primeira vinda, então não teriam nenhum propósito no reino do milênio.
Mas as Festas não foram exauridas de seu significado com o primeiro advento de nosso Messias. Elas também apontam para o seu reinado e para o tempo em que “Ele será Um e o Seu Nome será Um” (Zacarias 14:9).
É uma questão de sabedoria então, se vamos celebrar os Moadim durante o reino milenar do Messias Yeshua, que busquemos entender o significado destes tempos indicados para celebrá‐los agora.
SEGUINDO O MESTRE
Em quarto lugar, como seguidores de Yeshua, andamos de acordo tanto com a Sua instrução quanto com o Seu exemplo. Pedro testifica que devemos “seguir os passos do Messias” (1 Pedro 2:21), uma frase que denota viver como Ele vivia.
Isto significa (no contexto imediato de Pedro) estar disposto a sofrer da forma como Yeshua sofreu – pela justiça. Mas também enfatiza o objetivo primário de qualquer discípulo: ser como o seu mestre. Como seguidores de Yeshua devemos, portanto, fazer uma pergunta muito simples: Yeshua, nosso Mestre, guardou os tempos indicados do Eterno? A resposta claramente é “sim”. Portanto, como Seus discípulos, também devemos fazê‐lo.
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OS PRIMEIROS DISCÍPULOS
Fica muito claro na Bíblia que esta lógica simples era aceita por Seus discípulos, pois encontramos os mesmos celebrando os Moadim nos registros dos Evangelhos.
Além disto, esta relação de mestre/discípulo fica evidente na vida de Paulo apesar do mesmo ser um apóstolo “prematuro” (1 Coríntios 15:8 – Será que o Apóstolo aos Gentios se considerava “prematuro” por ter nascido numa era que precedia o tempo nações se reunirem em adoração?)
Nós encontramos Paulo celebrando os Moadim e lemos no relato de Lucas que Paulo fez um esforço especial para estar em Jerusalém durante o Pessach (Atos 20:16). Não nos surpreende que ele instrua os seguidores em Corinto para celebrar o Pessach (I Coríntios 5:8) com os corações sem o fermento.
Se todos os discípulos de Yeshua, incluindo Paulo, celebraram os Moadim assim como o seu Mestre, nós que somos Seus discípulos também não deveríamos fazer o mesmo?
COMO HONRAR A ELOHIM
E finalmente, as instruções amorosas de Elohim dadas a nós na Torah (lembre‐se que Torah significa “instrução” e não “lei”) são dadas a nós para nos ensinar como honrá‐Lo e o que é melhor para nós. A medida que celebramos o ciclo dos Moadim, descobrimos mais e mais como é viver de acordo com a agenda de Elohim e não com a nossa.
Considere esta comparação: os Moadim estão para o tempo assim como o dízimo e as ofertas estão para o dinheiro. Assim como crescemos em fé e entendimento ao honrarmos a Elohim com dízimos e ofertas, também aprendemos sobre os Seu plano redentor e seu reinado soberano através dos Moadim.
Aprendemos que todo o tempo (assim como todos os nossos bens) pertence a Ele. Ao honrá‐lo, pausando nos dias dos Moadim dEle e nos concentrando nas lições que Ele pretende ensinar‐nos, aprendemos a moldar e ajustar nossos planos de vida tendo a Ele como o centro. Que Elohim permita que nossas vidas, tanto nos pequenos detalhes quanto como um todo, reflitam a Sua glória e poder.
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ão é para todo mundo que costumo contar que sou grande fã de "Guerra nas Estrelas". Assisti aos originais, ainda menino, e lembro a ansiedade e expectativa que me invadiu quando soube da nova trilogia. Lembro‐me de ter ficado horas fazendo o download do
trailer do filme.
Quem é fã, sabe o quanto foi legal poder ver aquele trailer. Assisti‐o inúmeras vezes, e sempre ficava com água na boca!
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Imagine agora a volta do Messias. Nenhum evento é mais esperado pelos seguidores de Yeshua do que o Seu retorno e seu reinado milenar. Pois é, agora eu lhe pergunto: o que você daria para assistir (espiritualmente) a um "trailer" do Reino do Messias? Sabia que Elohim providenciou este trailer?
O dia do Shabat do Eterno é justamente isto: um dia que foi abençoado por Ele para ser o dia de refrigério físico e espiritual! Quando buscamos a Elohim no Shabat, sentimo‐nos como que no Milênio do Messias. É uma sensação espiritual quase indescritível! Vamos ver o que dizem as Escrituras a respeito do Shabat.
"Se você não profanar o Shabat e para não fazer o que bem quiser em meu dia santo; se você chamar delícia o Shabat e honroso o santo dia de YHWH, e se honrá‐lo deixando de seguir o seu próprio caminho, de fazer o que bem quiser e de falar futilidades, então você terá em YHWH a sua alegria… " (Yesha'yahu / Isaías 58:13,14a)
O SHABAT NAS ESCRITURAS
Instituído por YHWH (ELOHIM): Gen 2:3
Bases para sua instituição: Gen 2:2,3 & Ex 20:11 O sétimo dia Judaico é o Shabat: Ex 20:9‐11
Foi eito para o homem: Mc 2:27
YHWH abençoou o Shabat: Gen 2:3 & Ex 20:11
YHWH santificou o Shabat: Gen 2:3 & Ex 31:15
O Shabat como o terceiro dos 10 Mandamentos: Ex 20:11
YHWH ordena o seu comprimento: Lev 19:3,30
YHWH ordena que o Shabat seja santificado: Ex 20:8
É observado como lembrança da bondade de YHWH: De 5:15
YHWH mostra o seu favor ao apontá‐lo: Ne 9:14
YHWH mostra consideração e bondade ao apontá‐lo: Ex 23:12
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É um sinal da Aliança entre YHWH e o Seu povo: Ex 31:13,17
É sombra do milênio que há de vir: Hb 4:4,9
Yeshua é o Senhor do Shabat: Mc 2:28
Yeshua observava o Shabat: Lc 4:16 Yeshua ensinava a Palavra do Eterno no Shabat: Lc 4:31; 6:6 Servos e animais devem também ser permitidos de descansar no Shabat: Ex 20:10 & Dt 5:14
Nenhum tipo de trabalho deve ser feito no Shabat: Ex 20:10 & Lev 23:3
Não se deve fazer comercio algum no Shabat: Ne 10:31; 13:15‐17
Não se deve carregar peso no Shabat: Ne 13:19 & Jer 17:21 Deve haver adoração a YHWH no Shabat: Eze 46:3 & At 16:13
As escrituras devem ser lidas no Shabat: At 13:27; 15:21 A palavra de Elohim deve ser pregada no Shabat: At 13:14,15,44; 17:2 & 18:4
Trabalhos religiosos são permitidos no Shabat: Nu 28:9; Mt 12:5 & Jo 7:23
Trabalhos de bondade e misericórdia são permitidos no Shabat: Mt 12:12; 13:16 & Jo 9:14
Suprir necessidades físicas é permitido no Shabat: Mt 12:1; Lc 13:15; 14:1
O Shabat é chamado de Shabat do Senhor: Ex 20:10; Lev 23:3; De 5:14
O Shabat é chamado de Shabat de descanso: Ex 31:15
O Shabat é chamado de Descanso Sagrado: Ex 16:23
O Shabat é chamado de Santo Dia do Senhor: Isa 58:13
O Shabat é chamado de Dia do Senhor: Ap 1:10
Os escolhidos de Elohim observam o Shabat: Ne 13:22 Os escolhidos honram a Elohim ao observar o Shabat: Isa 58:13 Os escolhidos se alegram no Shabat: Sl 118:24; Isa 58:13
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Os escolhidos testificam contra aquele que profana o Shabat: Ne 13:15‐18,20,21; Jer 17:27
A observância do Shabat é perpétua: Ex 31:16,17; Mt 5:17,18
Somos abençoados se honrarmos o Shabat: Isa 58:13,14
Somos abençoados se guardarmos o Shabat: Isa 56:2,6
Os ímpios profanam o Shabat: Isa 56:2; Eze 20:13,16 ;Ne 13:17; Eze 22:8
Os ímpios acham o Shabat um fardo: Amo 8:5
Os ímpios escondem os seus olhos do Shabat: Eze 22:26
Os ímpios fazem o que bem entendem no Shabat: Isa 58:13
Os ímpios carregam fardo no Shabat: Ne 13:15
Os ímpios trabalham no Shabat: Ne 13:15
Os ímpios guardam o Shabat pelo motivo errado: Lc 13:14; Jo 9:16
O exemplo de Moshe Rabeinu (Moisés, nosso Professor): Nu 15:32‐34
O exemplo de Nehemiah: Ne 13:15,21
O exemplo das mulheres que seguiam a Yeshua: Lc 23:56
O exemplo do Rav. Sha’ul (PAULO): At 13:14
O exemplo dos discípulos: At 16:13
O exemplo de Yochanan (João): Ap 1:10
Os exemplos de profanação do Shabat: Ex 16:27; Nu 15:32; Ne 13:16; & Jer 17:21‐23
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or boa parte da minha vida, eu vivi em um ambiente que exaltava o domingo como sendo "O Dia do Senhor" e como sendo o "Sábado Cristão". Era tudo o que eu conhecia naquela época, e meu avô como uma boa pessoa se esforçava por estabelecer o domingo como um dia santo,
proibindo que brincássemos e lêssemos quadrinhos (isto era antes dos dias da televisão) na casa dele.
Contudo, isso não "colava" com ninguém da família. Talvez através da misericórdia do Altíssimo, pois éramos judeus assimilados e a restauração dEle estava chegando até nós. De qualquer forma, o domingo nunca nos pareceu um dia santo. Era especial somente porque nos vestíamos bem e dávamos grande importância à ida à igreja. Fora isso, como criança eu me lembro do domingo basicamente como um dia chato.
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Não me entendam mal, eu gostava de adorar a Elohim desde o início da minha infância, mas eu descobri que eu gostava de comunhão com o Altíssimo praticamente da mesma forma todos os dias. O domingo não era um dia em que havia mais da presença dEle na minha vida do que qualquer outro dia.
Quando eu cresci, e respondi o chamado ao ministério e a uma educação superior, eu fui informado sobre todas as supostas razões pelas quais o Shabat do sétimo dia fora substituído pelo domingo. Eu tentei aceitar o pensamento da maioria. Mas não adiantou. Em vinte anos de ministério no Protestantismo, eu nunca disse uma palavra no sermão sobre a validade do domingo como Shabat. Eu simplesmente não acreditava nisso no fundo do coração.
Logo no início do meu ministério, eu vim a aceitar pela fé que o Criador do Universo nunca muda, conforme a Sua Palavra declara (Malaquias 3:6). Esta doutrina compreende tudo a respeito da obra de nosso Criador.
Finalmente, eu percebi que foi a Sua Palavra que não somente criou todas as coisas, mas também que é permanentemente ativa em manter todas as coisas juntas (Col. 1:16‐17). Tudo desde a época da criação está unido e continuará assim pela vontade dEle. Se o Shabat não existe mais, então nada mais existe. A criação do Shabat no sétimo dia está completamente unida à criação do sol, da lua, das estrelas, da vegetação, dos animais e da humanidade.
O cancelamento do Shabat seria questionar a fidelidade de Elohim.
A crença na anulação do Shabat questiona a fidelidade de Elohim.
Juntamente com a criação material, Elohim criou o tempo, e o tempo era para ser algo que pertencesse especialmente a Ele. Ao fazer do sétimo dia da criação um dia de descanso das Suas obras, um dia dado à humanidade como um presente de descanso, Elohim estabeleceu a marcação do tempo.
Ele estava estabelecendo a santidade do tempo. Santo é definido como algo separado, não‐usual, único e especial. Os corpos celestes da lua e do sol marcam o aspecto físico do tempo, mas o Shabat estabelece a santidade de Elohim no tempo, significando o Seu controle exclusivo do tempo.
O Shabat também dá à humanidade o presente especial da permissão de tomar parte nesta santidade com Elohim ao descansar, assim como Ele descansou no sétimo dia. Os animais não partilham da mesma percepção de descanso no Shabat. Portanto, somente à humanidade é dada a esperança de comunhão com Elohim em Sua própria natureza, porque Elohim deu o Seu Santo Dia somente à humanidade para conhecer e aproveitar.
O que eu acabei de compartilhar é somente a pontinha do iceberg. Porém, é suficiente para que qualquer um saiba sem sombra de dúvida que nem o
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domingo, nem qualquer outro dia, pode se tornar o Shabat. Primeiramente, para algo substituir o Shabat seria necessário que fosse semelhante àquilo que está substituindo. Deveria pelo menos saber o que se está substituindo.
Pense num time de futebol que decida substituir um goleiro por outro. O time não irá colocar um atacante naquele lugar. Ao invés disso, o time substituirá um goleiro por alguém que saiba agarrar.
Então, uma observância do domingo não teria que ter as mesmas qualidades do dia que está substituindo, se de fato substitui o Shabat? Por que é que o domingo não é ensinado como tendo nenhuma das qualidades do Shabat?? Por que o domingo não é honrado por aqueles que dizem que o observam?
Mas a questão principal é:
"Por que o Shabat do sétimo dia não é observado ou honrado pela maioria daqueles que dizem seguir a Elohim?"
MENTIRA Nº1: NÃO PRECISAMOS MAIS DE UM DESCANSO SABÁTICO Alguns dizem que não precisamos mais de um descanso sabático.
Mas isto não é verdade, pois nossos corpos ainda precisam descansar. Mas mesmo que fosse assim, o Shabat não é baseado na nossa necessidade, pois Elohim não descansou porque Ele estava cansado, mas sim para apreciar a Sua obra. Será que o Criador não quer mais que a Sua obra seja apreciada?Na realidade, Hebreus 4:9:
"Ainda existe um descanso, o Shabat, para o povo de Elohim."
O Messias disse que Ele é "Senhor do Shabat" (Mt. 12:8). Agora, uma vez que Ele é o mesmo ontem, hoje e sempre, e Ele é o Elohim dos vivos e não dos mortos, então é bem natural que o Shabat permaneça hoje. Alguém poderia também postular que se Elohim não cumpre a Sua promessa a respeito da criação do Shabat, então seria prudente que nós nos preocupássemos todas as manhãs com se o sol levantará ou não.
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Eu ouvi uma pessoa dizendo: "Mas o Shabat foi feito para o homem". Disse bem! Portanto o Altíssimo lhe deu um presente dEle, na realidade, uma parte da Sua própria santidade. Ah, e não se esqueça:
"Os dons e chamados de Elohim não têm retorno” (Rom. 11:29).
Portanto a sua afirmação só prova a continuidade do Shabat. Outra pessoa poderia dizer: "Bem, se o Shabat é um presente, então eu posso fazer com ele o que eu quiser." Eu diria a essa pessoa: "Seria sensato não jogar os presentes de Elohim no lixo! Não faça aos outros, aquilo que você não gostaria que fizessem com você."
Quantas vezes você fez algo por alguém que você ama, mesmo não tendo vontade?
”Por que alguém que ama a Elohim não faria aquilo que Ele ama?
MENTIRA Nº 2: O MESSIAS QUEBROU O SHABAT
Por muito tempo, as pessoas têm sido enganadas a pensar que o Messias Yeshua quebrou o Shabat a fim de nos mostrar que estamos livres do Shabat. Todo o conceito do Messias quebrando o Shabat é uma blasfêmia e uma afronta ao Altíssimo. É um conceito que nasceu da ignorância e da rebelião.
Por que alguém iria querer ser "livre" de um presente de Elohim? Na realidade, o Messias afirmou o Shabat com as coisas que Ele fez e só realizou aquelas obras que eram permitidas no Shabat.
Os seus críticos vieram contra Ele com as tradições correntes acerca da observância do Shabat, que não haviam sido ordenadas na Torá. Elas eram tradições de homens, e não mandamentos de Elohim.
O Messias Yeshua curou no Shabat porque a cura é uma forma de ser livrado do esforço, o que é um tema central para o Shabat. Além disso, o Messias Yeshua nunca cometeu pecado.
Ele nunca quebrou a Torá (i.e. os ensinamentos de Elohim ‐ as pessoas traduzem Torá erradamente como "Lei"), que aliás, era a Torá dEle, pois foi Ele próprio que a escreveu!
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MENTIRA Nº 3: O MESSIAS ANULOU O SHABAT AO CUMPRIR A TORÁ
O Messias Yeshua disse:
"Não pense que Eu vim para destruir a Torá. Ao contrário, Eu vim para torná‐la plena." (Mt. 5:17).
Aqui aprendemos que tornar a Torá plena não pode significar cancelá‐la, ou anulá‐la. Argumentar que "tornar pleno" ou "cumprir" significa cancelar é uma lógica furada. Pensar de forma tão ilógica só poderia significar que alguém está sob algum poder de engano, ou é tolo, desprovido de qualquer razão.
Muitos parecem não ter a habilidade de ver como é simples o que o Messias está dizendo. Nosso Messias foi claro: "tornar pleno" ou "cumprir" não tem nada a ver com destruir ou anular, e na realidade significa o oposto de anulação (Ele disse: "ao contrário"). "Tornar pleno" ou "cumprir" significa completar, fazer algo ser inteiro, levar ao máximo, ou prover aquilo que faltava.
O Messias Yeshua veio para se certificar que a Torá teria todos os elementos nela, principalmente o elemento principal: Sua morte e ressurreição.
Por que o Messias removeria o Shabat com a Sua morte e ressurreição? Qual a relação entre as duas coisas?
Ninguém jamais me deu uma resposta que fizesse sentido. Certamente, o Messias nos proveu um descanso espiritual do pecado, um tipo de descanso sabático dentro da alma. Contudo, isto de forma alguma remove o Shabat do sétimo dia.
O Shabat foi dado ANTES que o pecado viesse ao mundo, portanto não é em si mesmo um descanso do pecado.
Por acaso Elohim descansou no sétimo dia do pecado dEle? Dizer que o Shabat tipifica um descanso do pecado leva à blasfêmia, porque implica em dizer que Elohim precisava descansar do pecado, então Ele descansou.
É claro que nos Ketuvim Netsarim (O "Novo" Testamento) não encontramos tal implicação absurda. Isto é uma desculpa disseminada por mentes sem razão.
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MENTIRA Nº4: PODEMOS ESCOLHER QUALQUER DIA PARA FAZER O NOSSO SHABAT
O Shabat é o descanso do trabalho dos processos criativos. Elohim parou de criar no Shabat, então nós também paramos. Quando nossa mente e mãos param de criar, temos tempo e habilidade para apreciarmos aquilo que foi criado, principalmente pelo Criador.
Somente então estaremos experimentando algo que Ele experimentou. Uma vez que Ele é santo, então a experiência do Seu Shabat é santa. Uma vez experimentando o Seu Santo Dia, então também tomamos parte na santidade.
O único dia regular da semana que o Altíssimo já santificou foi o sétimo dia (N. do T: do pôr‐do‐sol de sexta ao pôr‐do‐sol de sábado). Somente Ele tem poder para decidir que dia é santo. Não importa o quanto tentemos, nós não temos a capacidade de tornarmos um dia santo, porque a santidade não depende de nossas ações.
A santidade é algo que depende exclusivamente da determinação dEle. Muitos seguidores de Yeshua pensaram e pensam que podem santificar certos dias religiosos simplesmente pelo poder da celebração naquele dia. Isso é arrogância e ignorância. Não há em nenhum lugar na Bíblia algo que tenha se tornado santo, exceto quando é proclamando santo pela boca do "EU SOU."
Portanto, nenhuma pessoa pode escolher qualquer dia que desejar para celebrar o Shabat, porque somente o sétimo dia é santo. A celebração do descanso sabático em qualquer outro dia é totalmente nula.
C O M O D E V E M O S C E L E B R A R
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O Shabat foi feito para ser uma celebração do descanso. Deve ser alegre e divertido, ao mesmo tempo em que totalmente respeitoso e voltado para o Altíssimo. Não deve ser uma festa para obtermos nossos próprios desejos egocêntricos. As crianças devem saber que Elohim ama as suas brincadeiras,
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mas isto deve ser moderado. Não deve haver jejum no Shabat, salvo se for um jejum estendido que ultrapasse uma semana.
Não deve haver trabalho mundano regular no Shabat, especialmente a construção ou criação de algo com as mãos. Trabalho espiritual, trabalho de emergência, trabalho de cura, trabalho de proteção, alimentação, trabalho sacerdotal e de guarda (militar e policial) são exceções permitidas, quando não há outra alternativa.
Elohim deseja que usemos o nosso bom‐senso. Ele também sabe que em um mundo que não honra o Shabat, algumas pessoas são forçadas a trabalharem no Shabat. Alguém que observa o Shabat deve fazer absolutamente tudo o que estiver ao seu alcance para não trabalharem no Shabat, procurando alternativas junto aos seus empregadores ou se necessário procurando um novo emprego.
Se a pessoa precisa trabalhar no Shabat para se sustentar, não deve passar necessidade por causa do Shabat, mas sim deve continuar tentando alternativas, e orar a respeito, entregando a situação nas mãos de Elohim.
Outros tipos de trabalho que não estão de acordo com o espírito do Shabat: fazer fogo, fazer comércio (exceto aquilo que é necessário de acordo com as exceções acima), buscar entretenimento que faça outros trabalharem, ou fazer qualquer atividade que desrespeite o descanso dos outros, como confusões e barulhos altos.
No Shabat, deve haver oração, louvor, adoração, leitura das Escrituras, cânticos ao Eterno, e até mesmo danças a Elohim, e devemos falar a outros sobre o Senhor e a Sua Palavra. Ou seja, tudo aquilo que honra ao Altíssimo.
Lembre‐se: o sétimo dia é do pôr‐do‐sol de sexta ao pôr‐do‐sol de sábado, porque "o entardecer e a manhã" separavam cada dia, não o nascer do sol ou a meia‐noite.
Em muitos lares de pessoas observantes e em sinagogas, duas velas são acesas com orações um pouco antes do Shabat, para marcar o seu começo e ajudar a estabelecer a celebração. Um calendário hebraico/judaico determina o horário em que cada Shabat começa.
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Yeshayahu (Isaías) 58 tem sido usado como inspiração para muitos seguidores de Yeshua, mas é interessante como os últimos versículos têm sido ignorados:
"Se vocês detiverem os seus pés de violarem o Shabat e de fazerem o que desejarem no Meu santo dia, se você chamarem ao Shabat de delícia e o Dia de YHWH honorável, e se o honrarem ao não perseguirem seu próprio caminho e não fazerem o que desejarem ou falarem palavras vãs, então vocês se deleitarão [oneg] em YHWH, e Eu os farei montarem nas alturas da terra e Eu os alimentarei na herança do seu pai Ya'akov. A boca de YHWH falou."
Repare que de acordo com o profeta, o Santo Dia do Eterno é o Shabat do sétimo dia. Agora liguemos o acima com o Salmo 37:4, que diz:
"Deleite‐se em YHWH, e Ele concederá os desejos do seu coração"
Todo mundo quer saber como conseguir que o Altíssimo conceda os desejos do coração deles. Deleite‐se no Senhor parece bem fácil! Há muitas interpretações mirabolantes sobre o que significa se deleitar no Senhor, mas somente uma revelação do que isto significa é encontrada nas Escrituras.
Aqui no Salmo 37:4, a palavra "deleitar‐se" vem do hebraico "oneg", que é definido como "tratar como uma delícia". Há muito poucos lugares nas Escrituras onde a palavra "oneg" é usada.
Assim, por causa da sua raridade, ela nos ajudará a resolver um mistério. Existe um lugar, e somente um, que diz exatamente como se "deleitar no Senhor", inclusive usando a palavra "oneg".
Aqui está o segredo: O único lugar onde Elohim nos diz o que é nos deleitarmos nEle está justamente em Yeshayahu (Isaías) 58:13,14. Qualquer outra interpretação sobre "se deleitar no Senhor" é especulação inútil ou imaginação dos homens. A única forma bíblica de nos deleitarmos no Senhor é honrando e obedecendo o Shabat do sétimo dia.
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A recompensa para fazer isto é "montar nas alturas da terra e se alimentar na herança" de Ya'akov. Está selado como promessa da "boca do Eterno".
Além disso, é dito no Salmo 37:4 que o único modo que alguém tem a promessa de receber "os desejos do seu coração" é se deleitando no Senhor. Em outras palavras, se você fizer do Seu Shabat uma delícia, oneg, uma delícia em sua vida, então você receberá os desejos do seu coração.
Parece que todas as pessoas que verdadeiramente se devotam ao Criador do Shabat deveriam se esforçar em honrarem o Shabat ao máximo possível, considerando a sua grande recompensa!
Seria bom para qualquer pessoa que estivesse se sentindo com dificuldade para "montar nas alturas" do favor de Elohim examinar a prática do Shabat.
Faça um teste alinhando esta parte da sua vida com a vontade de Elohim, e veja o que acontece. Creio que você ficará muito satisfeito.
É J U D A I C O
(Poema de Uriah Smith -composto no final do século 19. Obs: a rima do poema se perde no Português)
Quando apresentamos a Santa Lei do Eterno E argumentos das Escrituras extraímos Objetores dizem, para encontrarem defeito 'É judaico.'
Apesar de primeiro pelo Altíssimo abençoado E santificado como Seu dia de descanso A mesma crença ainda é expressada 'É judaico.'
Apesar de com o mundo este descanso ter começado E portanto através de todas as Escrituras correr
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E Yeshua ter dito "Foi feito para o homem" 'É judaico.'
Apesar de não ser de tradições judaicas que passaram Mas na lei ter sido classificado Que existirá enquanto o tempo existir, 'É judaico.'
Se da Bíblia nós apresentamos O significado e a intenção do Shabat, Isto responde a todos os argumentos 'É judaico.'
Apesar dos discípulos Lucas e Paulo, Continuarem a chamar este descanso 'O dia do Shabat', isto responde tudo: 'É judaico.'
A simples expressão do professor das boas novas Que 'o pecado é a violação da Lei' Não parece causar a menor impressão 'É judaico.'
Eles amam o descanso da invenção do homem, Mas se o Dia do Senhor nós mencionamos Isto encerra qualquer contenda: 'É judaico.'
Oh, vocês que assim abusam do Dia do Eterno Simplesmente por ser observado por judeus O Salvador, também, vocês devem recusar Ele é judaico.
As Escrituras, então, podemos esperar Que pela mesma razão vocês rejeitarão
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Porque se vocês se relembrarem Elas são judaicas.
Assim os apóstolos, também, devem cair Pois André, Pedro, Thiago e Paulo Tomé, Mateus, João e todos Eram judeus.
Portanto recolha‐se ao seu estado sem socorro Em sua própria destruição habite A salvação, certamente, você rejeitará, Ela é judaica.
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o próximo dia 15 do Primeiro Mês Bíblico, Israel celebrará talvez o seu feriado mais importante. É um feriado tão importante que 80% dos judeus o celebram ativamente – mesmo aqueles que estão mais afastados da fé.
O nome “Pessach” vem do hebraico que significa “passar por” ou “passar através”, ou ainda “poupar”.
Refere‐se ao fato de que na noite da libertação, o Eterno “passou por” nossas casas e nos poupou a vida. Para nós, seguidores de Yeshua, refere‐se ainda ao dia em que, morrendo por nós, o Eterno nos “poupou” de toda a condenação do pecado.
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Não é à toa que o nome “Pessach” também é dado ao sacrifício do cordeiro que era feito no Beit HaMikdash (Templo) para esta ocasião.
Este festival também é conhecido como Chag heAviv (o Festival da Primavera), Chag haMatsot (Festival dos Pães Ázimos) ou ainda Z’man Cheruteinu (o tempo da nossa liberdade).
A LIBERTAÇÃO DE ISRAEL
Nosso surgimento como nação remonta a uma noite sombria, nossa última noite no Egito (Shemot/Êxodo 12). Ao contrário das demais nações, nós não costumamos celebrar nossa independência com desfiles, picnics, festas ou fogos de artifício.
Nossa celebração ocorre dentro de uma casa, com nossa família, ou pequenos grupos de família, que nos ajudam a lembrar o verdadeiro sentido de Israel: somos a família do Eterno, unida por laços indeléveis, mesmo quando dispersos entre as nações, como é o caso dos efraimitas que hoje podem celebrar o Pessach.
Neste dia da independência, os participantes celebram à volta de uma mesa que contém um cordeiro assado (embora atualmente nem sempre isto seja possível), ervas amargas, pães ázimos e recitamos as promessas e atos do Eterno que estão em conexão com a nossa redenção.
Este dia da independência é dedicado ao Eterno, que expressou de forma tão grande Seu amor por nós ao nos redimir do cativeiro. Para nós seguidores de Yeshua é um dia de tripla alegria: a libertação de nossos pais do Egito, a redenção dos nossos pecados no Messias, e a futura celebração com Ele no Seu retorno.
Apesar da alegria da libertação, não é uma ocasião totalmente festiva: lembramos também do sacrifício, lembramos do sofrimento de nossos pais, e de nosso Messias, e lembramos que a liberdade não vem de graça, mas tem um preço.
Mais do que qualquer coisa, nosso dia da independência, nosso festival da libertação expressa uma verdade singular: foi o Eterno que fez tudo. Tanto na libertação do Egito, quanto na Sua morte no madeiro. Nenhum exército poderoso enfrentou os egípcios, nem tampouco legião de anjos alguma veio acudir nosso Messias no madeiro. No primeiro caso, a liberdade veio em uma
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noite negra com a família reunida, porém já pronta e aguardando a libertação. Libertação não somente física, mas também da servidão espiritual.
Quando chegou o tempo do Eterno, os egípcios não só nos libertaram, mas imploraram para que saíssemos, e ainda nos deram ouro e riquezas. Foi a mão do Eterno que tudo conduziu. Quando chegou o tempo do sacrifício voluntário de Yeshua, não fomos nós que tivemos que enfrentar as consequências de nossas transgressões, mas foi o Eterno que voluntariamente as assumiu para nós.
Tanto os eventos da libertação da escravidão no Egito como o Seu sacrifício nos fizeram entender que o Eterno não é apenas mais uma divindade, mas sim o Rei da Criação, o Senhor da História, o Eterno é o nosso Salvador, o Eterno e somente Ele.
Nós fomos remidos, tanto do Egito quanto do pecado, com um único propósito: o de serví‐Lo. E para isto Ele nos deu a Torá: nosso manual de como serví‐Lo. A verdadeira liberdade não é a negação da escravidão, mas o nosso desejo de aceitar serví‐Lo.
Só quando aceitamos viver de acordo com os padrões do Eterno é que atingimos nosso objetivo de total liberdade. Foi assim com Israel como um povo: quando voluntariamente dissemos, aos pés do Sinai, que tudo aquilo quanto o Eterno dissesse, nós faríamos. Ali, fomos libertos de qualquer senhor humano, e nos tornamos servos do Senhor dos senhores. Assim como cada família na noite de Pessach, hoje podemos escolher: serviremos ao Eterno e seremos livres, ou serviremos aos homens e seremos escravos.
OBSERVÂNCIA BÁSICA
Durante os sete dias da festa dos pães ázimos, nós não devemos comer nem ter em nossas casas nem um tipo de grão que contenha hamets (fermento). Portanto recomenda‐se evitar ter em casa subprodutos de trigo (com exceção da matsá, isto é, o pão ásimo), centeio, cevada (isto inclui cerveja), aveia e espelta (este último não é comum no Brasil).
A halachá nazarena entende que podemos ter estes grãos apenas inteiros, sem terem sido descascados ou moídos, pois somente desta forma não atrairiam o fungo do levedo. Portanto, procuramos limpar a casa destes produtos antes dos 8 dias.
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A segunda observância básica está no fato de que o primeiro dia deste festival e o último são Shabatot e, portanto, semelhantemente ao Shabat semanal, não devemos trabalhar, nem fazer os outros trabalharem por nós, nem comerciar, nem acender fogo. A única exceção é no que se refere a cozinhar tanto para o primeiro quanto para o sétimo dia.
A terceira observância básica é a de contar a história de Pessach durante esta época. O “contar” no hebraico é hagadá, e é assim que tradicionalmente chamamos a parte cerimonial que é feita no seder de Pessach.
O SEDER DE PESSACH
A palavra ‘seder’ significa ‘ordem’ , e se refere à ordem cerimonial do jantar que é feito na primeira noite de Pessach. Aqui mostraremos de forma bem sucinta como é um seder judaico tradicional. Recomendamos para quem celebrará o Pessach que adquira e utilize um livro contendo a hagadá tradicional.
Kadesh (Santificação) ‐ O seder começa com uma bênção sobre o vinho em honra do feriado. O primeiro cálice de vinho é tomado, e o segundo copo é servido.
Urechats (Lavagem) ‐ normalmente lava‐se as mãos, em preparação para comer karpas.
Karpas (Vegetais) ‐ Normalmente um vegetal (tradicionalmente aipo, salsa ou batata cozida) é mergulhado em água salgada e comido. O vegetal simboliza a origem humilde do povo de Israel e a água salgada simboliza as lágrimas derramadas em razão da nossa escravidão.
Yachats (Quebra) ‐ Uma das três matsot (pães ázimos) sobre a mesa é quebrada. Uma parte é retornada à pilha e outra é colocada de lado para o afikomen (vide explicação abaixo)
Maguid (História) ‐ A história do êxodo do Egito e do primeiro Pessach é contada. Isto começa com a pessoa mais jovem, ou as crianças, perguntando as quatro perguntas que aparecem no capítulo 12 de Shemot (Êxodo). Estas quatro perguntas são conhecidas como “Má Nishtaná?” (Por que é diferente?) e muitas vezes são até mesmo entoadas em uma canção. Segundo nossos sábios, as quatro perguntas simbolizam quatro tipos de pessoas que desejam saber da história do Pessach: o
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sábio, que quer saber de todos os detalhes, o ímpio, que se exclui (e descobre a penalidade por isto), o simples, que quer saber apenas o básico, e aquele que ainda não é capaz de falar e sequer sabe o que é necessário saber. Ao término do maguid, uma nova bênção é recitada sobre o segundo cálice de vinho, o qual é então tomado.
Rachtsá (Lavagem)‐ É feita uma segunda lavagem das mãos, desta vez costuma‐se recitar a bênção da lavagem das mãos, em preparação para comer o matsá.
Motsi (Bênção sobre os grãos) ‐ É feita a tradicional bênção “ ha‐motsi” sobre pães e produtos de grãos, desta vez sobre a matsá.
Matsá (Pão ázimo) ‐ É feita uma bênção específica sobre a matsá, e um pedaço é comido.
Maror (Ervas amargas) ‐ Faz‐se uma bênção sobre uma erva/vegetal amargo, o qual é comido. Isto simboliza a amargura da escravidão. O maror é molhado em charoset, uma mistura de maçã, nozes, canela e vilho, que simboliza o pilão usado pelos israelitas na construção durante a escravidão.
Korech (Sanduíche) ‐ Esta é uma tradição que se faz em memória do grande rabino Hillel, que era da opinião de que o maror (videacima) deveria ser comido junto com a matsá e o cordeiro. Por isto, come‐se um pouco de matsá com maror echaroset.
Shulchan Orech (Jantar) ‐ Normalmente neste ponto é então comido um jantar festivo. Não existe nenhuma recomendação específicapara este ponto, mas alguns grupos naturalmente possuem pratos típicos. Dentre os judeus ashkenazi, porexemplo, costuma‐se comer guefilte fish (um prato de peixe) e sopa de kneidel (bolas de matsá).
Tsafun (o Afikomen)‐ Até hoje, os rabinos muito debatem sobre o significado de esconder um pedaço da matsá (geralmente um terço) para depois comê‐lo, mas nós seguidores de Yeshua sabemos que isto simboliza que o Messias, que após sua morte, ficou oculto por 3 dias, mas depois ressurgiu para honra e glória do Eterno.
Barech (Bênção após o alimento)‐ O terceiro cálice é servido. Como a Torá nos diz que devemos sempre agradecer ao Eterno após as refeições é então recitada a “ birkat hamazon” , que é justamente a bênção após uma refeição.
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Depois, recita‐se a bênção do vinho sobre o terceiro cálice, que é ingerido. Serve‐se então o quarto copo e separa‐se um copo para o profeta Eliyahu (Elias), lembrando da sua vinda antes do Messias (e possivelmente antes do seu retorno também). Neste momento, abre‐se a porta por um tempo, lembrando que Eliyahu poderia vir naquele momento.
Hallel (Louvores) ‐ Diversos salmos tradicionais são recitados. Uma bênção é recitada sobre o quarto e último cálice de vinho, o qual é tomado.
Nirtsá (Encerramento)‐ Encerra‐se o seder de Pessach desejando que no próximo ano possamos celebrar em Yerushalayim (Jerusalém), com o retorno do Messias.
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ala aos filhos de Israel, e dize‐lhes: Quando houverdes entrado na terra, que vos hei de dar, e fizerdes a sua colheita, então trareis um molho das primícias da vossa sega ao sacerdote;
E ele moverá o molho perante YHWH, para que sejais aceitos; no dia seguinte ao sábado o sacerdote o moverá. E no dia em que moverdes o molho, preparareis um cordeiro sem defeito, de um ano, em holocausto a YHWH,
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E a sua oferta de alimentos, será de duas dízimas de flor de farinha, amassada com azeite, para oferta queimada em cheiro suave ao SENHOR, e a sua libação será de vinho, um quarto de him.
E não comereis pão, nem trigo tostado, nem espigas verdes, até aquele mesmo dia em que trouxerdes a oferta do vosso Elohim; estatuto perpétuo é por vossas gerações, em todas as vossas habitações."
(Vayicrá/Levítico 23:10‐14)
A terceira festa bíblica do ano ocorre dentro do período de Chag HaMatsot (Festa dos Pães Ázimos), no dia seguinte ao Shabat semanal (isto é, domingo pela manhã no nosso calendário). Em outras palavras, no primeiro domingo após o 15º dia de Aviv.
É a festa das primícias e também marca o início da contagem do Omer (Sefirat HaOmer), que é a contagem das sete semanas até a festa de Shavuot. A observância básica de Yom HaBikurim tinha a ver com a oferta das primícias. Até o início do ano (que ocorre em 'Aviv', literalmente, 'Primavera') Israel se alimentava de grãos da colheita anterior. Em Aviv dava‐se início à nova colheita. Antes do povo se alimentar dos grãos novos, a oferta das primícias era realizada.
Nos dias do Beit HaMikdash (Templo) a observância era bastante elaborada e envolvia o trazer as ofertas como ação de graças a Elohim. Segundo o Talmud, um cohen (sacerdote) se encontrava com um grupo de israelitas peregrinos nas imediações da cidade e os conduzia até o monte do Beit HaMikdash (Templo.) Enquanto carregavam suas ofertas de primícias, o cohen (sacerdote) conduzia um serviço de louvor com música, adoração, salmos e danças.
Quando o grupo chegava ao complexo do Beit HaMikdash (Templo), o cohen (sacerdote) tomava os molhos das ofertas, levantava alguns no ar e os movia em todas as direções. Isto simbolizava o reconhecimento de que a provisão e a soberania de Elohim se estendiam por toda a terra. A lição de Yom HaBikurim é clara: Se YHWH é fiel em nos abençoar com a primeira colheita, Ele certamente continuará a prover durante o ano todo.
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"Mas de fato Mashiach ressuscitou dentre os mortos, e foi feito as primícias dos que dormem." (Curintayah Alef 15:20)
Para os primeiros seguidores de Yeshua, Yom HaBikurim é um dia particularmente importante, pois marca o dia da ressurreição de Yeshua. Toda a vida de Yeshua é marcada pelos sinais proféticos ligados às festas bíblicas.
Alguns eventos de forma mais explícita, outros com algum estudo podem ser observados. Yeshua nasceu em Sukot, foi tentado no Yom Kipur, morreu em Pessach, ressuscitou em Yom HaBikurim, enviou Sua Ruach em Shavuot e retornará possivelmente em Yom Teruá.
Portanto, para os seguidores de Yeshua Yom HaBikurim é um dia de celebrarmos a ressurreição do Mashiach, que é a primícia da ressurreição dos justos. O duplo‐significado para os seguidores de Yeshua também é completo, pois Moshe Rabeinu nos ensinou a celebrarmos a provisão do Eterno na vida terrena, e Yeshua nos ensina a celebrarmos a provisão do Eterno na vida eterna.
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á muitos nomes para a festa de Shavuot. Ela é identificada nas Escrituras como a "Festa das Semanas":
“Também guardarás a festa das semanas, que é a festa das primícias da sega do trigo, e a festa da colheita no fim do ano.”
(Ex. 34:22)
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E como a Festa da Colheita:
“E a festa da sega dos primeiros frutos do teu trabalho, que houveres semeado no campo, e a festa da colheita, à saída do ano, quando tiveres colhido do campo o teu trabalho.” (Ex. 23:16)
Outro nome comumente dado a ela é "Pentecostes", que deriva da tradução grega, que por sua vez está relacionada ao período de 50 dias que é contado a partir de Yom HaBikurim.
A Relevância de Shavuot
Shavuot tem significado tanto histórico quanto agrícola. Do ponto de vista agrícola, a festa marca o final da colheita da cevada e o princípio da colheita do trigo. Do ponto de vista histórico, marca a data em que YHWH teria dado a Moshe as tábuas dos 10 Ditos (popularmente conhecidos como “os 10 Mandamentos”). Foi também a data em que a Ruach HaKodesh (Espírito de Santidade) foi derramada sobre os primeiros seguidores de Yeshua.
A Contagem do Omer
A Torá determina que sejam contados cinqüenta dias (ie. dia seguinte às 7 semanas) entre Yom HaBikurim (Primícias) e Shavuot:
“Depois para vós contareis desde o dia seguinte ao Shabat, desde o dia em que trouxerdes o molho da oferta movida; sete semanas inteiras serão. Até ao dia seguinte ao sétimo Shabat, contareis cinqüenta dias; então oferecereis nova oferta de alimentos a YHWH.” (Lev. 23:1516)
Esta é chamada de Contagem do Omer. Este foi exatamente o período de cinqüenta dias entre a ressurreição de Yeshua e a recepção da Ruach:
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“Ao cumprir‐se a festa de Shavu'ot, estavam todos reunidos. De repente veio do céu um ruído, como que de um vento impetuoso, e encheu toda a casa onde estavam sentados." (At. 2:12).
A contagem do omer é particularmente relevante, pois Yom HaBikurim (Dia das Primícias) é o momento em que as primícias do início da colheita são oferecidas. Da mesma forma, em Shavuot são ofertadas as primícias da colheita final (que é justamente a do trigo)
. Isto também marca o final dos moadim (festas bíblicas) da primavera.
Reavivamento e Fidel idade
A celebração de Shavuot marca um momento de reavivamento e de fortalecimento de nossos relacionamentos para com Elohim, através da dedicação de uma vida debaixo da orientação da Ruach HaKodesh e vivendo na santidade da Torá. Quando YHWH se revelou no monte Sinai, todo o povo ouviu a Sua voz, e quando Moshe leu os termos da aliança, o povo jurou fidelidade a Ele:
“E tomou o livro da aliança e o leu aos ouvidos do povo, e eles disseram: Tudo o que YHWH tem falado faremos, e obedeceremos.” (Ex. 24:7).
Assim, é um momento em que devemos analisar se estamos vivendo em tal fidelidade à Palavra.
Dentro do plano de redenção de YHWH, vemos que o Pessach representa a libertação do cativeiro, mas a outorga da Torá em Shavuot representa a redenção de um estado de anomia (ausência da ou oposição à Torá).
A celebração de Shavuot, portanto passa pela proclamação dos Asseret HaDibrot (10 Ditos), como forma de honrarmos e reconhecermos a outorga da
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Torá. Esta é uma das festas que é Shabat e, portanto devemos nos abster de nossas ocupações mundanas cotidianas e nos dedicarmos a meditar nEle.
A Celebração Histór ica
Na época do Beit HaMikdash (Templo), esta era uma das festas de peregrinação (Ex. 23:17; 34:23, Dt. 16:16). Historicamente, a atividade mais importante na Festa de Shavuot era, além do recitar dos 10 Ditos (relembrando a aliança de Israel com o Eterno), a oferta de dois pães com fermento (Lev. 23:15‐21). O pão era trazido juntamente com sete cordeiros machos, um jovem novilho e dois carneiros como oferta queimada (Lev. 23:18). A oferta pelo pecado era um bode macho (Lev. 23:19).
Durante tal época, as pessoas faziam procissões levando frutas frescas. Os que estavam no final da procissão levavam frutas secas. Normalmente, o novilho era levado na frente da procissão, para ser oferecido. Apenas os melhores frutos eram colhidos para serem oferecidos ao Eterno. Isto nos lembra que devemos oferecer sempre a YHWH o nosso melhor.
A oferta movida simboliza a dependência do povo de Israel para com YHWH. A ação de graças pela vida que brota da terra preenchia o coração do povo.
O Povo e o Mashiach
Os dois pães também são simbólicos da Casa de Yehudá e da Casa de Efrayim. O fermento simboliza o pecado, o que indica que o Mashiach nos recebe do jeito que somos. Assim como o pão é oferecido em holocausto, Ele nos purifica pelo fogo da Ruach de todo o pecado. Da mesma forma que o trigo é batido e moído, o Mashiach também foi moído por nossas transgressões (Is. 28:28; 52:14; 53:1‐6).
Não é coincidência que a Ruach (Espírito) foi dada em Shavuot, mesma data da outorga da Torá. O objetivo da Ruach é nos capacitar e nos levar a uma vida de santidade na Torá, e é dada àqueles que estão dispostos a seguir este caminho:
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"E nós somos testemunhas destas coisas, e bem assim a Ruach HaKodesh, que Elohim deu àqueles que lhe obedecem." (At. 5:32)
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Festa das Trombetas (Yom Teruá) é celebrada no início do mês de Tishrei, o primeiro mês do ano civil judaico. É um dos sete dias de santa convocação. Tishrei é o sétimo mês no calendário bíblico, e por isto é um paralelo do Shabat em termos de ser um mês especial para
buscarmos mais ao Eterno.
O mês anterior (Elul) é um mês de preparação, tal qual a sexta‐feira é o dia de preparação para o Shabat. Este é um momento de reflexão, contemplação, de repensarmos nosso relacionamento com o Eterno e colocarmos as coisas nos seus devidos lugares, aprimorando nosso relacionamento com HaElyon (o Altíssimo).
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O mais interessante de Yom Teruá é que é um feriado cercado de mistério. O primeiro deles é pelo fato da Torá não dar nome a esta festa. Os outros feriados (Shabat, Pessach, Yom Kipur, etc.) todos têm o seu devido nome. Historicamente, era apenas referido como sendo o dia de tocar o shofar (para quem não sabe, o shofar é uma espécie de trombeta feita de chifre de carneiro). A única mitsvá (mandamento) dada para este dia é justamente o tocar o shofar. Por isto, o Yom Teruah passou a ser conhecido como a Festa das Trombetas.
O segundo mistério é que Levítico 23 nos chama a tocar o shofar em memória de algo, mas não diz do que. Alguns dizem que se refere à graça do Eterno dada a Avraham Avinu (Abraão, nosso pai), quando Ele enviou o carneiro para substituir a Yitschak como sacrifício (Bereshit / Gênesis 22).
Outros dizem que é feito em memória à criação do mundo, na qual os Filhos de Elohim gritaram de alegria (Iyov / Jó 38:7). Alguns rabinos argumentam que o Yom Teruá refere‐se a um memorial futuro, a alguns acontecimentos que antecederão a volta do Mashiach.
Em Yom Teruá, entramos no período de dias mais sagrado do ano judaico, que culmina do Yom Kipur (o Dia da Expiação). Tal período é conhecido como os "Dias de Teshuvá", pois se espera que as pessoas busquem o retorno ao Eterno. Dentre os temas deste período, podemos encontrar:
O Dia da Coroação Segundo os rabinos chassidim, o shofar anuncia a Coroação do Eterno, anunciando sua majestade (vide Tehilim/Salmo 98:6). Através do arrependimento, nos tornamos súditos de Elohim.
Segundo a tradição judaica, o Dia da Coroação é o dia em que Ele manifestou Sua majestade, e também será o dia em que Ele julga as nações.. O Dia da Coroação é um dia de alegria e celebração mundial
O Dia do Julgamento
Segundo uma lenda judaica, o Dia do Julgamento é o dia em que Elohim senta‐se em seu trono, entre o Ano Novo e o Dia da Expiação, para julgar a humanidade e determinar o que ocorrerá no ano seguinte.
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Este simbolismo é muito utilizado nos cânticos e orações deste período. A sabedoria judaica diz que o destino, tanto financeiro, quanto físico, espiritual etc. ‐ é pré‐determinado neste dia, para o ano todo.
Segundo a tradição rabínica, Elohim teria três livros: o Livro dos Justos, o Livro dos Ímpios, e um livro contendo o nome daqueles que ainda não se decidiram por nenhuma das duas vias. Segundo a tradição, estas pessoas teriam estes dez dias para se arrependerem. Caso se arrependesse, no Dia da Expiação teriam os seus nomes escritos no Livro dos Justos.
Hoshea (Oséias) 14:1‐9 explora este tema. Muitas pessoas procuram traçar paralelos entre esta tradição judaica e o fim dos tempos, onde na tribulação as pessoas teriam a última oportunidade de terem seus nomes inscritos no Livro do Cordeiro.
Os toques do shofar do Yom Teruá seriam semelhantes aos julgamentos das trombetas. Eis o que diz o Talmud Yerushalayim (Yom Teruá 1:3)
“Normalmente, alguém que está em julgamento se veste de maneira sóbria, cobrindo‐se de mantos negros e sem aparar a barba. Afinal, ele não sabe o que acontecerá. Porém, Israel é diferente. Vestimo‐nos de branco e nos cobrimos de branco e aparamos nossas barbas e comemos e bebemos e nos alegramos pois sabemos que Elohim fará milagres por nós. Ser julgado por Elohim é de uma vez algo maravilhoso ‐Ele sabe tudo ‐mas Ele é um Elohim misericordioso. Até mesmo o julgamento não será algo destituído de alegria.”
O Memorial
Yom Teruá é chamado também Yom HaZicharon, que é, “ O Dia da Lembrança”. Elohim recorda o passado junto com os méritos de nossos antepassados, que nos assegura o relacionamento contínuo com Sua criação. Um exemplo dessa benção de YHWH foi dado a Yitschak (Isaque):
“habita nessa terra e Eu serei contigo e te abençoarei, porque a ti e a tua descendência darei todas estas terras e confirmarei o juramento que fiz a Avraham, teu pai.
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Multiplicarei a tua descendência como as estrelas dos céus e lhe darei e lhe darei todas estas terras. Na tua descendência serão abençoadas todas as nações da terra; porque Avraham obedeceu à minha palavra e guardou os meus mandados, os meus preceitos, os meus estatutos e as minhas leis” (Gênesis 26:3‐5).
Do mesmo modo lemos em Deuteronômio 1:6‐11 que os judeus são escolhidos com base dos méritos dos patriarcas. Quando nós servimos YHWH, Ele lembra e abençoa seus descendentes. O shofar é o percussor que ajuntará novamente Israel. Virá um futuro de libertação para Israel:
“Naquele dia, se tocará uma grande trombeta, e os que andavam perdidos pela terra da Assíria e os que forem desterrados para a terra do Egito tornarão a vir e adorarão a YHWH no monte santo em Jerusalém” (Isaías 27:13).
Nós supomos que a maioria dos judeus já tenha “feito aliyá” (imigrar para Israel) vindos de vários países árabes. Contudo, por causa da força das conversões etc., há certamente muitos descendentes de Avraham, Yitschak e Ya'akov vivendo em países que jamais conseguiríamos imaginar. Isaías 54:2‐3 nos diz:
“Alarga o espaço da tua tenda: estenda‐se o toldo da tua habitação, e não impeças; alonga as tuas cordas e firme bem as tuas estacas. Porque transbordarás para a direita e para a esquerda; a tua posteridade possuirá as nações e farão que se povoem as cidades assoladas.”
Hoje, o mundo quer que Israel desista do coração, do centro da Terra Prometida, que é a Judéia e Samaria – conhecido hoje em dia como “Cisjordânia ou Banco Ocidental (do inglês West Bank)”. Eventualmente, Israel possuirá a “Cisjordânia” no rio de Jordão também.
“Naquele dia YHWH tornará a estender a mão para resgatar o restante do seu povo, que for deixado, da Assíria, do Egito, de Patros, da Etiópia, de Elião, de Sinar, de Hamate e das
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terras do mar. Levantará um estandarte para as nações, ajuntará os desterrados de Israel e os dispersos de Judá recolherá desde os quatro confins da terra. Afastar‐se‐á a inveja de Efrayim, os adversários de Judá serão eliminados; Efrayim não invejará a Judá, e Judá não oprimirá a Efrayim. Antes, voarão para sobre os ombros dos filisteus ao Ocidente; juntos despojaram os filhos do Oriente, contra Edom e Moabe lançarão as mãos, e os filhos de Amon lhes serão sujeitos” (Isaías 11:11‐14).
Sim, Gaza e até o mais moderno Jordão são partes da Terra Prometida, e parece que tais serão o caso no futuro.
Lembrança das Mulheres
O tema de lembrarmos dos feitos das mulheres também ocorre no Rosh Hashanah. A tradição judaica, no Talmud (Rosh HaShaná 10b) diz que no Yom Teruá, as matriarcas de Israel foram lembradas.
O Shofar
O shofar sempre teve uma importância especial para o povo de Israel. As trombetas possuíam as mais variadas formas, e eram feitas dos mais diversos materiais. Algumas eram feitas de prata (Bamidbar/Números 10:2) e eram usadas apenas pelos cohanim (sacerdotes) para anunciar a chegada dos moedim (festas bíblicas) e também na guerra.
Algumas também eram feitas de chifre de carneiro (Yahushua / Josué 6:8). Eram tocadas em moadim (festas bíblicas) especiais, e anunciavam a chegada de estações especiais (Vayicra/Levítico 23:24; 25:9; 1 Crônicas 15:24, 2 Crônicas 29:27, Tehilim / Salmos 81:3 e 98:6). As trombetas estão entre os símbolos usados no livro de Apocalipse (Apocalipse 1:10 e 8:2)
Usos específ icos para o shofar:
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‐Foi soado para levar Moshe (Moisés) ao topo da montanha para receber os Mandamentos. “ E, crescendo o som do shofar cada vez mais, Moshe falava, e Elohim lhe respondia por uma voz. E, tendo YHWH descido sobre o monte Sinai, sobre o cume do monte, chamou a Moshe ao cume do monte; e Moshe subiu.” (Shemot / Êxodo 19:19‐20).
Era um sinal durante os temos de guerra.
“ E assim que chegou, tocou o shofar na região montanhosa de Efrayim; e os filhos de Israel, com ele à frente, desceram das montanhas. E disse‐lhes: Segui‐me, porque YHWH vos entregou nas mãos os vossos inimigos, os moabitas. E desceram após ele, tomaram os vaus do Yarden contra os moabitas, e não deixaram passar a nenhum deles.” (Shoftim/Juízes 3:27).
Era tocado no início do ano do Jubileu.
“ Então, no décimo dia do sétimo mês, farás soar fortemente o shofar; no Yom Kipur fareis soar o shofar por toda a vossa terra” (Vayicra / Levítico 25:9).
Era tocado durante o serviço de coroação de um novo Rei.
“E Zadok, o sacerdote, com Nathan, o profeta, ali o ungirão rei sobre Israel. E tocareis o shofar, e direis: Viva o rei Shlomo!” (Melachim Alef/ I Reis 1:34).
Será o sinal do retorno dos dispersos da casa de Israel.
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“E naquele dia se tocará um grande shofar; e os que andavam perdidos pela terra da Assíria, e os que foram desterrados para a terra do Egito tornarão a vir; e adorarão a YHWH no monte santo em Yerushalayim.” (Yeshayahu / Isaías 27:13).
Era tocado como sinal de perigo.
“Tocar‐se‐á o shofar na cidade, e o povo não estremecerá?” (Amos 3:6).
E maior de todos os eventos proféticos: o Retorno de Yeshua.
“Por cima deles será visto YHWH; e a sua flecha sairá como o relâmpago; e YHWH Elohim fará soar o shofar, e irá com redemoinhos do sul.” (Zechariyah / Zacarías 9:14).
O Sét imo Shofar & O Arrebatamento
“Isto afirmo, irmãos, que a carne e o sangue não podem herdar o reino de Elohim, nem a corrupção herdar a incorrupção. Eis que vos digo um mistério: nem todos dormiremos, mas transformados seremos todos, num momento, num abrir e fechar de olhos, ao ressoar do último shofar.
O shofar soará, os mortos ressuscitarão incorruptíveis, e nós seremos transformados. Porque é necessário que esse corpo corruptível se revista da incorruptibilidade, e que o corpo mortal se revista da imortalidade.
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E, quando esse corpo corruptível se revestir de incorruptibilidade, e o que é mortal de revestir de imortalidade, então, se cumprirá a palavra que está escrita: "Tragada foi a morte pela vitória. Onde está, ó morte, a tua vitória?” (1 Cor. 15:50‐55).
Esta é uma referência que é sabida geralmente como o "Arrebatamento”. Nós não acreditamos em nenhum arrebatamento pré‐tribulacionista embora nós compreendamos que tal conceito possa parecer confortável.
Na realidade, o "arrebatamento" nada mais é do que o reajuntamento de Israel, isto é, o retorno completo das Casas de Judá e Efrayim.
O "último shofar" é o Sétimo Anjo em Apocalipse 10:7 e 11:15‐18. Lemos em Daniel 7:25 e Apocalipse 13:5 que os “ santos” resistirão três anos e meio de tribulação antes de saberem como esse abençoado evento do reajuntamento ocorre.
Pode ou não pode acontecer em nossas vidas.
Alguns de nós podem nunca precisar comprar uma sepultura.
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Y O M K I P U R
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Y O M K I P U R
D I A D A E X P I A Ç Ã O
as Escrituras, o Yom Kipur é conhecido de três formas: Dia da Expiação, Dia do Juízo e Shabat dos Shabatot. Yom Kipur ocorre ao décimo dia do sétimo mês. É um dia sagrado que YHWH diz ser "estatuto perpétuo”.
O Yom Kipur é um dia em que YHWH julga os pecados da nação de Israel, e provê expiação. O Yom Kipur também é conhecido como "Dia da Redenção."
Desde os tempos do Mishkan (Tabernáculo), o Yom Kipur reflete a transferência do pecado. O pecado era transferido do povo para o bode expiatório (daí nasceu, inclusive, a expressão no popular), o qual morria. Ao morrer, tomando sobre si os pecados do povo, promovia expiação por eles.
N
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Sacr if ícios Diár ios x Yom Kipur
O sistema sacrificial da Torá previa dois momentos: um primeiro que eram os sacrifícios diários, semanais e mensais. O segundo era o sacrifício de Kipur. Isto mostra que os sacrifícios regulares não eram suficientes para fazer a expiação. Isso porque os sacrifícios diários eram considerados um ato do povo para com o Eterno, onde ficava explícito o arrependimento e o desejo do povo de fazer teshuvá. O sacrifício de Kipur representava o ato de YHWH para com o povo, provendo efetiva expiação.
O sacrifício que Yeshua cumpriu foi justamente o sacrifício de Kipur. Até porque os sacrifícios diários não traziam efetiva e plena expiação eram incompletos até o Yom Kipur. Contudo, resta para nós o sacrifício diário de um coração arrependido e desejoso de não mais pecar (vide estudo sobre a Amidá).
O Mashiach e o Yom Kipur
Como sabemos, o objetivo principal da vinda de Yeshua foi o seu sacrifício voluntário em prol da restauração de Israel. Como também é de nosso conhecimento, boa parte do simbolismo da Torá aponta para Ele. Vejamos aqui um paralelo impressionante entre o ritual do Dia da Expiação, e a vida do Messias na terra:
O cohen gadol (sumo sacerdote) iniciava sua obra expiatória passando pelo mikveh, um banho ritual. Da mesma forma, Yeshua inicia sua obra com um mikveh realizado por Yochanan o Imersor (João Batista), o qual vinha no poder e autoridade de Eliyahu HaNavi (o profeta Elias);
O cohen gadol (sumo sacerdote) deixava de lado suas vestes pomposas para vestir apenas uma simples roupa de linho. Da mesma forma, o Eterno “se fez sem reputação” (Filipenses 2.7), deixando de lado sua glória celestial para expiar nossos pecados;
O cohen gadol (sumo sacerdote) precisava primeiro fazer seu próprio sacrifício, pois para ser um mediador entre Elohim e o povo, precisava estar sem mácula. Da mesma forma, Yeshua para ser mediador entre nós e o Eterno, viveu uma vida de perfeita obediência à Tora;
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O bode carregava os pecados do povo para longe. Yeshua, da mesma forma, carregou nossos pecados e os lançou no mar do esquecimento;
Após este ritual, o cohen gadol (sumo sacerdote) deixava as roupas simples e voltava a vestir suas roupas pomposas. Após Seu sacrifício, o Eterno deixou para trás o corpo físico, e retornou à Sua glória celestial.
As Diferenças
Existem, contudo algumas diferenças entre o sacrifício levítico e o sacrifício de Yeshua:
O cohen gadol (sumo sacerdote) era cohen (sacerdote) segundo a ordem de Levi, uma ordem cuja autoridade se limita a este mundo e este século. Yeshua HaMashiach é Malki Tsedek (Melquisedeque), cohen gadol (sumo sacerdote) segundo uma ordem celestial eterna e irrevogável, à qual até mesmo Levi, ainda no lombo de Avraham Avinu (nosso pai Abraão) se submeteu;
O sacrifício feito pelo cohen gadol (sumo sacerdote) levita era um sacrifício de um animal temporal, e por isto precisava ser repetido anualmente. O Eterno é atemporal, portanto seu sacrifício está acima do tempo, e é válido por toda a eternidade;
O cohen gadol (sumo sacerdote) entrava no Lugar Santíssimo terreno, e apenas uma vez ao ano. Yeshua entrou no Lugar Santíssimo do Templo Celeste, a Sala do Trono do Eterno, de forma permanente;
O véu do Lugar Santíssimo, que só poderia ser atravessado uma vez ao ano, indicava que o acesso ao Eterno ainda era restritivo. Quando Yeshua se entregou, o véu do Lugar Santíssimo do segundo Beit HaMicdash (Templo) se rasgou, indicando que em Yeshua o acesso de Israel ao Eterno agora é em caráter permanente;
O Ritual dos Bodes
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O ritual dos dois bodes no Yom Kipur (dia da expiação) é mencionado pela Torá. A tradição judaica nos descreve este ritual, dando detalhes interessantíssimos: Dois bodes eram escolhidos, semelhantes em aparência, altura, custo, e momento de seleção, para que não houvesse diferença entre eles.
Colocando um à sua direita e outro à sua esquerda (vide Rashi em Yoma 39a), o cohen gadol (sumo sacerdote), que era auxiliado neste ritual por dois subordinados, colocava suas duas mãos em uma caixa de madeira, e retirava duas plaquinhas, uma que dizia “para YHVH” e outra que dizia “para Azazel”.
O cohen gadol (sumo sacerdote) então colocava suas mãos com as placas sobre os dois bodes e dizia “uma oferta de pecado para YHVH”, e os dois homens após ele diziam “Bendito o nome do seu glorioso reino para sempre” (que é o que recitamos hoje em dia em voz baixa após falar o Sh’má), ele então amarrava um cordão de lã vermelha na cabeça do bode que era “para Azazel” e, ao colocar ambas as mãos novamente sobre o bode, recitava a seguinte oração de confissão de pecados e pedido de perdão:
“Oh YHWH, eu agi de forma iníqua, transgredi, e pequei perante Ti: eu, minha casa, e os filhos de Aharon – teus santos. Oh YHWH, perdoa as iniqüidades que eu, minha casa, e os filhos de Aharon – seu povo santo – cometeram perante ti, como está escrito na Torá de Moshe, teu servo, ‘pois neste dia Ele vos perdoará, e vos limpará de todos os seus pecados perante YHWH; e sereis limpos.”
Esta oração era respondida pela congregação presente. Um homem era escolhido, de preferência um cohen (sacerdote), para levar o bode ao precipício no deserto, e era acompanhado em parte do caminho pelos homens mais proeminentes da comunidade.
Ao longo do caminho de Yerushalayim (Jerusalém) até a montanha, eram montadas dez tendas. Em cada tenda, ofereciam se alimentos e bebida a cada um dos homens, que declinavam. Alguns dos homens iam ficando nessas tendas. Quando chegavam à décima tenda, já não podiam mais acompanhar o homem que levava o bode, e o observavam à distância.
Quando chegava ao precipício, ele dividia o cordão vermelho em duas partes, uma das quais era amarrada à pedra e outra era amarrada aos chifres do bode, e então o bode era empurrado do precipício (Yoma 6:18).
Diz a tradição judaica ainda que o precipício era tão alto e de superfície tão áspera que antes de chegar ao fim do precipício, as costelas do bode já estavam
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totalmente quebradas. Os homens que ficavam nas tendas nos intervalos ao longo do caminho iam sinalizando com lenços ou estandartes, para transmitir a notícia de que o bode havia sido jogado, até o cohen gadol (sumo sacerdote), para que o mesmo pudesse dar prosseguimento ao ritual.
O costume do cordão vermelho era um costume posterior, surgido na época do Segundo Templo, numa alusão simbólica a Yeshayahu (Isaías) 1:8. Segudno a tradição judaica, no minuto em que o bode era jogado do precipício, o mesmo se tornava branco. Isto era um sinal de que os pecados do povo haviam sido perdoados. Nas épocas em que o estado espiritual de Israel não estava bom, o cordão não se tornava branco. (Extraído da “Enciclopédia Judaica”).
O Bode e o Precipício
Por que se jogaria um bode do precipício?
A resposta está no simbolismo do ato. Neste ritual, o cohen gadol (sumo sacerdote) transferia os pecados para o bode de Azazel. Agora repare no percurso do bode: ele se afastava de Yerushalayim (Jerusalém), da morada do Eterno, até ter seu trágico fim no precipício. O bode representava alguém que estava carregando os pecados.
O percurso representa o afastamento do Eterno, e o precipício/abismo sempre foi simbólico do julgamento. É no abismo do Tach’ti (o lugar mais baixo do Sheol) que se encontram os anjos caídos, aguardando julgamento.
Este ritual demonstrava claramente para o povo uma profunda realidade espiritual: se carregarmos os nossos pecados, iremos nos afastar cada vez mais de Elohim, até termos o nosso fim no Dia do Julgamento.
Para que o povo não tivesse este trágico fim, era realizado um ato expiatório em favor do povo. Somente através do kipur (cobertura) do sangue do sacrifício, o povo poderia ser purificado.
O Yom Kipur na Atual idade
Como vimos, o Yom Kipur é um estatuto perpétuo. Mas, se o sacrifício de Kipur realizado em Yeshua HaMashiach tem validade perpétua, isto é, não precisa ser
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feito anualmente ao contrário do sacrifício dos animais, então como fica a questão da celebração atual?
Na realidade, o sacrifício era apenas parte do Yom Kipur, mas não se limitava a ele. Ainda temos todo o motivo por trás da festa bíblica.
A Torá diz que no Yom Kipur devemos "afligir nossas almas" (Lev. 16:29)
Mas, o que significa "afligir a alma"?
Essa expressão hebraica significa jejuar. A alma (nefesh) é na realidade o ser vivente, a junção do espírito com o corpo. Ao se abster do alimento, a pessoa "aflige a alma", pois o ser vivente precisa do alimento para a vida.
Exemplos da expressão "afligir a alma" como um eufemismo do jejum podem ser encontrados nas próprias Escrituras:
"Mas, quanto a mim, quando estavam enfermos, as minhas vestes eram o saco; afligia a minha alma com o jejum, e a minha oração voltava para o meu seio." (Sl. 35:13)
"Dizendo: Por que jejuamos nós, e tu não atentas para isso? Por que afligimos as nossas almas, e tu não o sabes? Eis que no dia em que jejuais achais o vosso próprio contentamento, e requereis todo o vosso trabalho." (Is. 58:3)
Os Tipos de Jejum
Todos os israelitas adultos (ie. meninos acima dos 13 e meninas acima dos 12) devem jejuar no Yom Kipur, como forma de cumprimento da mitsvá (mandamento).
Existem três tipos bem conhecidos de jejum que podem ser realizados no Yom Kipur:
O jejum completo: Isto é, a pessoa se priva de alimento sólido e de líqüidos.
O jejum parcial: Isto é, a pessoa se priva somente de alimento sólido.
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O jejum de Dani'el: A pessoa se alimenta apenas de legumes, verduras e frutas.
Recomenda se que a pessoa faça o máximo que puder, porém respeitando o seu limite físico. Há pessoas que não agüentam fisicamente o jejum completo. Tais pessoas podem fazer o jejum parcial.
Pessoas mais idosas, pessoas que tomam medicamentos ou com problemas de pressão podem fazer o jejum de Dani'el, de forma a respeitar os limites do corpo, porém ainda se privando de boa parte dos alimentos, manifestando assim perante YHWH o seu desejo de afligir sua alma.
Se uma pessoa perceber que não agüentará o jejum em questão, não deve insistir. A pessoa deve então buscar um nível mais leve de jejum. Se a pessoa começar a passar mal, deve quebrar o jejum sem qualquer restrição ou preocupação, pois mais importante é a vida e a saúde do que o jejum.
Antes de fazer qualquer jejum (especialmente um jejum longo como o de kipur), recomenda se que a pessoa faça uma avaliação médica e manifeste ao médico o seu desejo de jejuar, e obtenha do médico as recomendações cabíveis. Se o médico proibir a pessoa de realizar algum tipo de jejum, ou mesmo qualquer tipo de jejum, por razões de saúde, então a pessoa está livre de participar.
O Ritual de Yom Kipur
O Yom Kipur não é um dia de júbilo, mas sim de contrição e de reflexão. Devemos nos humilhar perante YHWH, buscando o perdão dos nossos pecados. Devemos também reconhecer que a nossa expiação não veio de graça. YHWH Yeshua precisou sofrer uma morte horrível por causa das nossas transgressões.
O Yom Kipur não só é considerado um Shabat, como é chamado de o Shabat dos Shabatot. Dada a sua implicação e circunstância, é considerada transgressão gravíssima trabalhar no Yom Kipur. Devemos também nos abster de entretenimentos, lembrando que esse é um dia de aflição. O Yom Kipur também é um dia de santa convocação, onde a kehilá deve se reunir para juntos buscarem o perdão de YHWH.
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Em termos da tradição judaica, o serviço de Yom Kipur possui três partes essenciais: o Kol Nidrei é uma oração onde pedimos perdão e anulação de todos os votos que fizemos perante YHWH e que quebramos.
As orações de Ashamnu e Al Cheit são confissões dos nossos pecados, tanto enquanto povo quanto individuais.
Já a Neilá é a conclusão do Yom Kipur, na qual temos a última oportunidade de nos arrependermos de nossos pecados no Yom Kipur daquele ano, bem como simboliza a conclusão do juízo de YHWH.
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S U K O T
S H E M I N I A T S E R E T
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A F E S T A D E S U K O T
S H E M I N I A T S E R E T
ukot, ou a Festa dos Tabernáculos, começou no 15º dia de Tishrei, cinco dias após o Yom Kipur. É uma mudança bastante drástica, do feriado mais solene do ano, e um dos mais alegres.
Sukot é freqüentemente chamado de Zeman Simchateinu (a Estação de Júbilo) e normalmente dura 7 dias. Os dois dias que se seguem logo após Sukot são feriados separados (Shemini Atzeret e Simchat Torá), mas normalmente são tradicionalmente vistos como parte de Sukot.
A palavra “Sukot” quer dizer literalmente “barracas”, e se refere ao fato de nossos pais moraram em barracas durante sua estada no deserto. Para
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lembrarmos‐nos de tal evento, Elohim determina na Torá que devemos morar em tais barracas durante uma semana.
A tradição rabínica diz que se fizermos pelo menos uma refeição por dia debaixo de uma suká (barraca), estamos cumprindo esta mitsvá. Porém, encoraja‐se passar o máximo de tempo debaixo da mesma.
O Festival de Sukot é também um festival agrícola, muitas vezes chamado de Chag HaAsif, que quer dizer literalmente “Festival do Recolhimento”, numa referência ao tempo de colheita.
O festival de Sukot é instituído em Vayicra (Levítico) 23. A Torá determina que não se trabalhe no primeiro e oitavo dias. Embora a Torá não determine exatamente como fazer uma suká (barraca), a mesma é tradicionalmente feita de madeira e com no mínimo três paredes.
A suká pode ter qualquer tamanho, desde que grande o suficiente para cumprir a mitsvá. A cobertura da sukkah é tradicionalmente feita de folhas não‐atadas. É muito comum entre os judeus a prática das famílias se reunirem para decorar a sukkah com folhas, palha de milho, entre outras coisas.
Outro costume em Sukot involve o que chamados de Arba Minim (no hebraico “As Quatro Espécies”). As quatro espécies em questão são um etrog (uma fruta cítrica nativa de Israel – na ausência da mesma, utiliza‐se qualquer fruta cítrica), um galho de lulav (palma), dois galhos de arava (salgueiro), e três galhos de hadas (murta).
Os seis galhos são amarrados e chamados coletivamente de lulav. Com as quatro espécies em mãos, fazemos uma b'rachah (bênção) e mexemos as espécies em todas as direções cardeais, o que simboliza o fato de que Elohim é onipresente.
As quatro espécies também são seguradas durante a oração de Hallel (louvor a Elohim); que engloba os Tehilim / Salmos de 113 a 118.
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SUKOT E O MESSIAS
Muitos afirmam que Yeshua teria, de fato, nascido por volta da época de Sukot, pois significaria então que Elohim estaria novamente tabernaculando conosco.
Podemos citar alguns aspectos importantes de Sukot, referentes a eventos proféticos cumpridos e por cumprir. Dentre eles, podemos citar:
A Fonte de Água Viva: Sukot lembra justamente a época em que o povo vivia no deserto. Naquela época, Elohim fez provia ao povo água para beber. Yeshua vem como cumprimento definitivo disto, ao nos dar de uma água através da qual nunca mais teremos sede (1 Yochanan / João 4:14)
Morada Temporária x Morada Permanente: Sukot nos lembra dos tempos em que nossos pais tinham moradas temporárias, antes de receberem moradas permanentes na terra de Israel. Isto também nos faz lembra do fato de que nossos corpos são moradas temporárias, e que Yeshua nos prepara corpos glorificados, que serão nossas moradas definitivas.
O Milênio: Assim como este mundo é um local de habitação temporário, o Reino de Yeshua será nosso local de habitação permanente. Sukot é mencionado por Zecharyah (Zacarías) 14 como sendo a época de libertação de Yerushalayim (Jerusalém), e culmina com todo Israel celebrando o Sukot com o Messias. Isto significa que provavelmente o Milênio terá o seu início por volta da época de Sukot
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Resumo das Principais Informações
Sukot é a festa em que os seguidores de YHWH se conectam com seus ancestrais ao construírem uma suká, isto é, uma tenda para habitação temporária.
Suká é a palavra hebraica para: cabana, habitação temporária, tenda ou cabine
Este festival dura oito dias, e começa no décimo ‐ quinto dia do sétimo mês bíblico
No oitavo dia, temos a festa bíblica de Shemini Atseret, a festa judaica de Simchat Torá
Sukot ocorre exatamente seis meses após o Pessach (também conhecida por "Páscoa judaica")
Acredita‐se que, nos Estados Unidos, os puritanos (que eram grandes estudiosos da cultura hebraica), basearem o Dia de Ação de Graças em Sukot. Alguns historiadores ensinam que, na realidade, o Dia de Ação de Graças originalmente era uma celebração de Sukot.
Os rabinos consideram Sukot como sendo o "Festival Judaico de Ação de Graças"
Sukot ocorre, em Israel, durante a segunda colheita, antes da época das chuvasposteriores
Sukot também foi a época em que deu‐se início à construção do Mishkan (Tabernáculo)
Sukot é chamado de muitos nomes: HaChag ("O" Festival), "Zeman Simchateinu" (A Época da nossa Alegria), Festa das Tendas, ou Festa dos Tabernáculos. É também chamada de "Chag HaAssif" ou "Festival do Ajuntamento"
A Torá diz que nenhum trabalho é permitido no primeiro e oitavo dias. São considerados Shabatot
Sukot ocorre cinco dias após o Yom Kipur ‐o tempo de teshuvá e contrição é substituído por um tempo e época de alegria ‐as Escrituras dizem que "o choro pode durar uma noite, mas a alegria vem pela manhã"
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Esta é uma das festas de peregrinação ‐que significa que todo homem adulto que morar em Israel deve vir a Jerusalém durante esse período de sete dias.
O Templo de Shlomo (Salomão) foi dedicado durante Sukot. (vide Melachim Alef/1 Reis 8)
Sukot inclui um item chamado de "lulav." O lulav é uma combinação das "4 espécies" ou 4 itens mencionados em Vayicrá (Levítico) 23:40.
A Torá não dá uma identificação exata do lulav. Pelo que vemos na Bíblia (Vayicrá/Levítico 23 e Nehemyah/Neemias 8), o lulav é composto de: folhas de uma árvore folhosa, qualquer palmeira, um galho de árvore frutífera ou uma fruta, folhas de uma árvore que cresça perto da água.
Apesar das leis rabínicas do Judaísmo tradicional serem severas com relação à montagem da Suká, a Torá não dá muitos detalhes acerca da mesma ‐que permite aos seguidores de YHWH agirem em liberdade
As leis rabínicas do Judaísmo tradicional também dão literalmente milhares de instruções acerca de Sukot. Porém, a Torá em si fala muito pouco sobre esta festa.
Este festival é um evento tanto histórico quanto agrícola ‐o tempo da colheita e o tempo que Israel passou no deserto
Sukot lembra aos seguidores de YHWH que a Shechiná (Glória de YHWH) pairava sobre Israel durante o trajeto no deserto
A suká pode ser decorada com plantas coloridas, e desenhos das crianças
As Escrituras dizem que devemos "habitar" na suká por 7 dias. Isto significa literalmente passar tempo na suká. Algumas pessoas passam a semana inteira vivendo na suká, enquanto outras entram na suká para refeições, passar tempo com a família, relaxar ou estudar a Torá. Nossos sábios dizem que é uma grande mitsvá passar a noite debaixo da suká
Durante os tempos bíblicos, a água era parte muito importante da Festa dos Tabernáculos, antes dos dias de Sukot, os rabinos ensinavam acerca dos princípios bíblicos da água e da chuva. Jarras de ouro eram trazidas ao poço de Siloam, e a água era então era levada até o Templo. O cohen (sacerdote) então jogava
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a água sobre o altar, o que significava a gratidão de Israel pela produção da colheita, e a oração para que a chuva viesse nos meses seguintes. O cohen (sacerdote) então recitava Yeshayahu (Isaías) 12:1‐3
Para celebrar a extração da água da rocha no monte Horev (Shemot/Êxodo 17:1‐7), na manhã do primeiro dia de Sukot, e todo dia seguinte, um cohen (sacerdote) tomava jarras d'água, circulava o altar uma vez, e então a despejava sobre ele. No sétimo e último dia de sukot, o cohen (sacerdo) circulava o altar sete vezes para lavar o sangue dos sacrifícios matinais. Esse ritual era conhecido como "Simchat Beit Hashoevá" ou "A Alegria da Casa de Extração de Água".
Foi durante Sukot, no momento da extração da água, que Yeshua disse: "Quem crê em mim, como diz o Tanach, do seu ventre fluirão rios de água viva." (Yochanan/João 7:38)
Parte de Sukot é a cerimônia de extração de água. Em Yeshayahu (Isaías) 12:3, está escrito: "E vós com alegria tirareis águas das fontes da salvação." Quem é a fonte da salvação? O Messias Yeshua! A água dá vida, Yeshua dá vida, a Torá dá vida, e quando a água é derramada, isso representa o derramamento da Ruach HaKodesh (Espírito Santo) em Yoel (Joel) 2:28‐29
Ao contrário do que dizem as traduções, que ignoram o contexto judaico das Escrituras, Yeshua não nasceu em uma manjedoura, mas sim debaixo de uma suká. A confusão se dá porque em Lucas 2:7, a palavra (tanto no grego quanto no aramaico) é interpretada erroneamente pelos tradutores. Matitiyahu (Mateus) 2:1 fala dos rabinos que vieram do Oriente para verem Yeshua, por terem visto sua estrela. Curiosamente, diz a tradição judaica que é possível ver as estrelas através do teto de uma suká. Além disso, os pastores saíram à noite e viram a estrela de Yehsua. Tradicionalmente, eles sairiam nessa época do ano, na qual a condição do tempo em Israel permite esse tipo de atividade.
A maioria dos teólogos crê que o ministério de Yeshua durou 3 anos e meio. Uma vez que Yeshua iniciou seu ministério logo após completar 30 anos, e morreu em Pessach ("páscoa judaica"), então não é difícil de confirmar que, de fato, Ele nasceu em Sukot, que ocorre justamente com uma diferença de seis meses para Pessach.
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Não é coincidência que o censo romano ocorreu numa época de peregrinação dos hebreus. Afinal, era mais fácil contá‐los uma vez que todos regressavam à terra. Por isso Yerushalayim (Jerusalém) e as cidades adjacentes (como Beit Lechem/Belém) estavam lotadas de peregrinos, o que fez com que Yeshua precisasse nascer debaixo de uma suka.
Será coincidência que Yeshua, que é YHWH tabernaculando em carne (como diz Yochanan/João 1), nasceu na Festa dos Tabernáculos?
Sukot é também um memorial profético dos novos céus e nova terra que descerão de YHWH
Sukot figura YHWH habitando com Seu povo ontem, hoje e para sempre.
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A F E S T A D E C H A N U K A H
erca de 2 mil anos atrás, a terra de Israel foi ocupada por forças helenistas. Estes exércitos forçaram os hebreus a abandonarem a sua fé e a aceitarem o paganismo. Yehudá Macabi, e seu pequeno grupo de israelitas, se rebelou e retomou o controle de Jerusalém.
Ao fazer isto, eles repararam o Templo e celebraram um festival de louvor a YHWH.
Agora, entender e celebrar Chanukah é tão fácil quanto 1,2,3...
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Tudo sobre a Festa
Chanukah é a palavra hebraica para “consagração” e corresponde a uma festividade de oito dias que comemora a reconsagração do Templo depois do mesmo ter sido profanado pelos helenistas.
É uma celebração histórica de vitória sobre opressores estrangeiros e sobre o paganismo Chanukah começa na noite do dia 25 de Kislev e é celebrada por israelitas no mundo inteiro
É também chamada de “Festival das Luzes” . O “Ch” de Chanukah é pronunciado como se fossem “ três erres cariocas” , ou seja, “ RRRanucá”.
A história de Chanukah é baseada parcialmente em fatos históricos e parcialmente no relato da tradição judaica
Durante esta festa, uma Menorá (candelabro) especial de 9 pontas é acendida todas as noites. A Menorá do Templo tinha apenas 7 pontas. Esta Menorá especial é chamada de Chanukiá.
Esta festa especial não é um mandamento bíblico. Ela não se encontra em Levítico 23 porque comemora eventos que ocorreram depois da Torá ter sido escrita. Porém, é encontrada tanto nos apócrifos como nos Ketuvim Netsarim (Novo Testamento).
O Messias celebrou Chanukah, isto é, o “ Festival das Luzes” , como podemos ver em Yochanan (João) 10:22‐23, 8:12 e 9:5
Chanukah não é, nem deve ser considerada, um “Natal judaico”
Durante esta época, as crianças jogam sevivon (ou “dreidel” em yidish), uma espécie de peão. Costuma‐se apostar doces (principalmente aquelas “moedas de chocolate” ‐ apelidadas de “gelt” em yidish) neste jogo. Algumas lojas de artigos judaicos vendem “gelt” com desenhos da estrela de David ou de uma menorá
Esta é uma época festiva para lembrarmos de YHWH e celebrarmos o fato de sermos Seu povo
Chanukah pode ser encontrada nos chamados “Códigos da Bíblia” , pois a vigésima‐quinta palavra nas Escrituras é a palavra “or” , que significa “ luz”. Lembre‐se que Chanukah começa justamente no vigésimo ‐ quinto dia de Kislev.
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Descr ição dos eventos de Chanukah
Chanukah é um festival de oito dias que comemora a vitória histórica da família Macabi sobre o tirano sírio Antíoco, no 2º Século AEC. Após conquistar Jerusalém, para mostrar seu total desprezo para com o Sagrado de Israel, Antíoco sacrificou um porco no altar. Ele assassinava todo judeu que ousasse observar os mandamentos da Torá.
Antíoco declarou que todos tinham que se tornar helenistas e não poderiam mais estudar a Torá ou continuar na verdadeira adoração a YHWH. Yehudá Macabi, filho de Matatias, um sacerdote hasmoneu, liderou uma revolta contra esse homem e a sua opressão helenista.
Yehudá Macabi, um homem corajoso e um verdadeiro gênio militar, liderou uma guerrilha despreparada e muito inferior numericamente às forças sírias. Ao entrarem em Jerusalém, eles limparam e reconsagraram o Templo.
Em honra a essa vitória, um festival de oito dias foi celebrado. Herói de todas as peças, canções e poemas de Chanukah, Yehudá é considerado como exemplo de um grande guerreiro hebreu até os dias de hoje. Ele simboliza muitas vitórias militares, mesmo quando as chances eram remotas.
A tradição interpreta o nome “Macabi” como significando “martelo”, um símbolo da força de Yehudá e do poder do povo israelita.
Chanukah não comemora apenas esta vitória militar, mas também um milagre relatado pela tradição judaica. Segundo a tradição, depois que a família Macabi retomou o controle do Templo que havia sido profanado, eles encontraram apenas uma porção de óleo para a Menorá do Templo. Tal porção normalmente duraria apenas 1 dia.
Esse óleo era feito segundo as instruções da Torá, e seriam necessários pelo menos 8 dias para se fazer mais do mesmo. A tradição nos conta que YHWH fez um milagre e aquela porção para 1 dia durou 8 dias!
Isto manteve a Menorá acesa durante o tempo necessário para preparar mais óleo consagrado. É por isso que este é um festival de oito dias e que a Menorá tem oito pontas, além da vela chamada de “ servo” , que é usada para acender às outras
Chanukah aparece profeticamente no livro de Daniel. Além disto, há relatos em diversos textos de Chanukah no Talmud
Acredita‐se ainda que Chanukah, o Festival das Luzes, foi a época em que o Messias, a Luz do Mundo, foi concebido. As Escrituras indicam que o Messias
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nasceu sob uma sucá e, portanto, teria nascido durante a festa bíblica de Sucot (Tabernáculo), justamente cerca de 9 meses após Chanukah.
A maioria dos estudiosos messiânicos acredita que os eventos dos capítulos 9 e 10 do livro de Yochanan (João) ocorreram durante Chanukah.
Nas principais capitais do país, é possível encontrar Chanukiot (plural de “Chanukiá”) em alguns locais públicos, as quais são acendidas pelas comunidades judaicas locais
Em 1 Reis 8:63‐66 e 2 Crônicas 7:5‐10, é dito que o Rei Salomão realizou o sonho da vida do pai dele, David, de construir um Templo Sagrado para YHWH. Diz a Bíblia que ele fez uma “Chanukah” , ou seja, o consagrou, e então realizou um festival de 7 dias, o qual terminou ao oitavo dia. Esta também pode ser uma possível origem para os oito dias de Chanukah.
Em Esdras 6:16‐17, encontramos a menção de que os que regressaram a Jerusalém vindos do exílio babilônico construíram e fizeram “Chanukah” , ou seja, consagraram, o Segundo Templo. O verso 16 diz que:
“os filhos do cativeiro fizeram a 'Chanukah' da casa de YHWH com alegria.”
Nos apócrifos, em 1 Macabeus 4:52‐59 e 2 Macabeus 10:1‐8 encontramos o relato da razão pela qual celebramos Chanukah hoje.
Aparentemente, as datas para celebração de Chanukah mudaram ao longo da história. Uma nova data cada vez que o Templo era construído e dedicado, ou limpado e rededicado. Mas até o dia de hoje comemoramos Chanukah no dia estabelecido pela família Macabi em 1 Macabeus 4:59 e 2 Macabeus 10:8, porque foi a última rededicação antes do Templo da Era Messiânica.
Chanukah comemora a reconsagração do Templo, a derrota dos invasores helenistas sírios, reafirma a nossa identidade como Israel, e comemora o milagre do óleo.
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Referências Bíbl icas e Extra-Bíbl icas sobre o Feriado
Yochanan (João) 10:22‐23:
“ Celebrava‐se então em Yerushalayim a festa de Chanuká. E era inverno. Andava Yeshua passeando no Beit HaMikdash, no pórtico de Shlomo.”
Yochanan (João) 12:35:
“Disse‐lhes então Yeshua: Ainda por um pouco de tempo a luz está entre vós. Andai enquanto tendes a luz, para que as trevas não vos apanhem; pois quem anda nas trevas não sabe para onde vai. Enquanto tendes a luz, crede na luz, para que vos torneis filhos da luz. Havendo Yeshua assim falado, retirou‐se e escondeu‐se deles.”
Daniel 8:23‐25:
“Mas, no fim do reinado deles, quando os transgressores tiverem chegado ao cúmulo, levantar‐se‐á um rei, feroz de semblante e que entende enigmas. Grande será o seu poder, mas não de si mesmo; e destruirá terrivelmente, e prosperará, e fará o que lhe aprouver; e destruirá os poderosos e o povo santo.
Pela sua sutileza fará prosperar o engano na sua mão; no seu coração se engrandecerá, e destruirá a muitos que vivem em segurança; e se levantará contra o príncipe dos príncipes; mas será quebrado sem intervir mão de homem.”
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Daniel 12:11‐13:
“E desde o tempo em que o holocausto contínuo for tirado, e estabelecida a abominação desoladora, haverá mil duzentos e noventa dias. Bem‐aventurado é o que espera e chega aos mil trezentos e trinta e cinco dias. Tu, porém, vai‐te, até que chegue o fim; pois descansarás, e estarás no teu quinhão ao fim dos dias.”
1 Macabeus 1:21‐24:
“Insolentemente invadindo o Santuário, ele removeu o altar dourado e o candelabro para a luz com todos os seus utensílios, juntamente com a mesa para os pães da oferta permanente, os vasos de libação, as taças, os incensários de ouro, o véu, as coroas, e a decoração dourada da frente do Templo, o qual ele despiu de tudo.
Ele roubou toda a prata e ouro e vasos preciosos. Ele descobriu os tesouros secretos e os perseguiu e, removendo todos estes, ele retornou ao seu próprio país, tendo derramado muito sangue e proferido palavras de arrogância extrema.”
1 Macabeus 4:2‐7:
“Eles encontraram o Santuário deserto, o altar profanado, os portões queimados, a vegetação crescendo nos átrios como cresceria em uma floresta ou sobre alguma montanha, enquanto as salas de estoques estavam em ruínas. Eles rasgaram suas vestes e prantearam amargamente, cobrindo suas cabeças de pó. Eles se prostraram no chão, e quando as trombetas deram o sinal, eles clamaram ao Céu.”
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1 Macabeus 4:52‐59:
“No vigésimo ‐ quinto dia do nono mês, Kislev, no ano de 164 AC, eles se levantaram ao amanhecer e ofereceram um sacrifício lícito no novo altar de ofertas queimadas que haviam feito. O altar foi consagrado ao som de hinos, cítaras, liras, pratos, na mesma época do ano e no mesmo dia em que os gentios o haviam originalmente profanado.
Todo o povo caiu prostrado em adoração e louvou ao Céu que havia lhes concedido sucesso. Por oito dias eles celebraram a dedicação do altar, alegremente oferecendo ofertas queimadas, refeições comunais e sacrifícios de ação de graças. Eles ornamentaram a frente do Templo com coroas e enfeites de ouro, renovaram os portões e salas de estoque, providenciando portas a elas.
E não havia fim para o júbilo dentre o povo, uma vez que a desgraça infligida pelos gentios havia sido apagada. Yehudá, com seus irmãos e toda a assembléia de Israel, fizeram uma lei de que os dias da dedicação do altar deveriam ser celebrados anualmente na época apropriada, por oito dias começando no vigésimo ‐ quinto do mês de Kislev, com alegria e satisfação.”
Talmud ‐Shabat 21b:
“Nossos rabinos ensinaram: No dia 25 de Kislev começam os oito dias de Chanukah, durante os quais é proibido lamentar os mortos ou jejuar. Pois quando os helenistas entraram no Templo, eles profanaram todo o óleo nele, e quando a dinastia dos hasmoneus prevaleceu sobre eles e os derrotou, eles procuraram e encontraram apenas uma jarra de óleo selada pelo Sumo Sacerdote.
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Ela continha apenas o suficiente para iluminar um dia. Porém um milagre aconteceu com ela, e eles aceneram (com o óleo) [a Menorá] por oito dias. No ano seguinte eles foram estabelecidos como um festival, com louvor e ação de graças.”
Antiguidades dos Judeus, por Josefo, Livro 12 capítulo 5:
“E quando o rei havia construído um altar de ídolo sobre o altar de Elohim, ele sacrificou um suíno sobre ele, e assim ofereceu um sacrifício que não era de acordo com a Torá nem com a adoração religiosa Judaica naquele país. Ele também os compeliu a abandonarem a adoração que eles prestavam ao seu próprio Eterno, e a adorar àqueles a quem ele tomara por deuses.
E ele os fez construírem templos, e levantarem altares de ídolos em toda cidade e vilarejo, e a oferecerem suínos sobre eles diariamente. Ele também os ordenou a não circuncisarem seus filhos, e ameaçou punir qualquer que fosse encontrado transgredindo o seu decreto. Ele também apontou supervisores, que deveriam os compelirem a fazer tudo o que ele ordenasse. E de fato muitos judeus havia que acataram os decretos do rei, quer voluntariamente, ou por medo da penalidade que fora denunciada.
Mas os melhores homens, aqueles de almas mais nobres, não o consideraram, mas prestaram um respeito aos costumes do país maiores do que a preocupação com a punição com a qual ele ameaçou aos desobedientes. Por isto, todos os dias eles sofreram grande agonia e tormentos amargos.
Pois eles foram açoitados com varas, e seus corpos despedaçados, e foram crucificados enquanto ainda estavam vivos e respiravam. Eles também estrangularam
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aquelas mulheres e seus filhos que foram circuncisados, tal qual ordenado pelo rei, pendurando seus filhos pelos seus pescoços tal como o foram nas cruzes.
E se havia algum livro sagrado da Torá a ser encontrado, era destruído, e aqueles com quem fossem encontrados também pereceram em agonia.”
Celebrando Chanukah
Há muitas tradições que cercam este feriado. Você pode utilizá‐las, ou adaptá‐las para melhor se adequarem à sua família, ou ainda criar suas próprias tradições.
Este é um tempo para a família e os amigos se reunirem para celebrarem o fato de fazerem parte de Israel. Tsedaká, ou doações aos pobres, também podem ser dadas durante esta época
Chanukah é um período de oito dias para nos alegrarmos com o fato de que somos povo especial de YHWH e para celebrarmos a vitória sobre o paganismo e o estilode vida anti‐Torá. É uma festa a respeito da sobrevivência espiritual sobre muitos que gostariam de ter destruído a Israel através da assimilação
Ao contrário das celebrações pagãs de fim‐de‐ano, em Chanukah é costume que as crianças dêem presentes a seus mestres, familiares, pessoas mais chegadas ou necessitadas, para aprenderem a alegria de se doar.
A cada noite, acenda a chanuquiá da seguinte forma: primeiro acenda o “shamash”, que é a primeira vela – normalmente na maioria das chanuquiot, o “shamash” é a vela mais alta, ou ‘destacada’. “Shamash” é a palavra hebraica para “servo”. O “shamash” é usado para acender as demais velas (daí o nome). Isto nos faz lembrar que no Reino de YHWH, o servo é o maior. Yeshua mesmo comentou sobre isto.
Alguns grupos acendem a chanuquiá da esquerda para a direita, enquanto outros grupos usam a ordem inversa. Normalmente, a cada dia, acrescentamos 1 vela à chanuquiá. Mas, você pode até criar a sua própria tradição.
Também é tradição colocar‐se uma chanuquiá na janela para que outros também possam ver o testemunho deste milagre (você pode, por exemplo, usar uma chanuquiá elétrica para isso). Algumas pessoas acendem a chanuquiá
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em família, enquanto outras preferem que cada membro da casa tenha a sua própria chanuquiá.
Ao contrário das velas de Shabat, tradicionalmente acesas pelas mulheres da casa,todos costumam acender a chanuquiá. É uma boa forma de envolver as crianças nesta celebração.
Outra tradição é comer comida frita em óleo. Isto é mais uma forma de relembrarmos o milagre do óleo, e certamente é uma partes preferidas de alguns para este feriado. Rosquinhas com geléia chamadas de “sefganiots” e panquecas de batata chamadas “latkes” são algumas das comidas tradicionais de Chanukah. A seguir uma receita de “latkes”:
Ingredientes:
2 ovos
3 xícaras de chá de batata ralada seca
4 colheres de sopa de cebola ralada
¼ de colher de sopa de pimenta
2 colheres de sopa de bolacha cream‐cracker ou matsá
½ xícara de chá de óleo ou manteiga
uma pequena porção de sal (a gosto)
Modo de preparar:
Bata os ovos e junte as batatas, cebola, o sal, a pimenta e a bolacha ou matsá.
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Aqueça metade da porção de óleo ou manteiga em uma frigideira, e vá colocando a porção de batata fazendo pequenas porções com uma colher de sopa.
Frite até que estejam tostadas em ambos os lados.
Junte o restante do óleo à medida em que for necessário.
E também uma receita para biscoitos com formato de dreidel!
Ingredientes:
½ xícara de manteiga ou margarina
1 xícara de açúcar
1 ovo
1 colher de chá de casca de laranja ralada
2 colheres de sopa de suco de laranja
1 xícara de castanhas de caju
2 xícaras de farinha
2 colheres de chá de bicarbonato de sódio
½ colher de chá de sal
¼ colher de chá de essência de amêndoa ou baunilha
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Instruções:
Bata a manteiga ou margarina com o açúcar até formar espuma
Adicione o ovo, as cascas e o suco de laranja, e as castanhas e bata um pouco mais até obter uma mistura cremosa
Junte a farinha, o bicarbonato de sódio e o sal. Adicione‐os à mistura cremosa
Misture bem e junte a essência
Deixe descansar por algumas horas
Abra a massa de modo a ter cerca de 3 milímetros de espessura
Corte a massa no formato dos dreidels
Asse em formas num forno médio, a cerca de 190 graus, por 8 a 10 minutos.
É possível fazer até 5 dúzias de biscoitos com 5 cm cada, aproximadamente
DIVERSÕES
Crianças de todas as idades jogam “sevivon” (ou “dreidel” em yidish) durante Chanukah. Segue a história e as instruções de como jogar este jogo.
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O peão usado possui as letras hebraicas “Nun”, “Guimel”, “Hey” e “Shin”. A tradição judaica diz que o jogo surgiu da frase no hebraico “nes gadol hayá sham”, isto é, “um grande milagre aconteceu lá.”
Em Israel a última letra é “Pei”, formando a frase “nes gadol hayá pei”, isto é, “um grande milagre aconteceu aqui.” Cada criança coloca uma moeda de chocolate no “bolo”.
As crianças alternam a vez rodando o peão. Se o peão cair em “Nun”, nada acontece. Se cair em “Guimel”, a criança que rodou o peão leva todo o bolo. “Hey” – a criança leva metade do bolo (o restante permanece).
“Shin/Pei” a criança coloca mais duas moedas no bolo. Quando o bolo fica “vazio”, cada um dos participantes novamente coloca uma moeda no bolo. A criança que ficar sem moedas sai do jogo.
O jogo acaba quando uma criança fica com todas as moedas do bolo.
Há muitas músicas tradicionais que são cantadas durante Chanukah.
Você pode comprar um CD em uma loja de artigos judaicos, para ajudar na celebração. Uma das canções mais tradicionais é o hino “Maoz Tsur” (rocha poderosa). Aqui está a letra desta canção:
Maoz tsur yeshuati lecha nae leshabeach Rocha poderosa, que nossa canção possa louvar o poder da tua salvação
Tikon beit tefilati vesham todá nezabeach. Tu dentre os inimigos irados foste a nossa torre de proteção
L'eit tachin matbeach mitzar hamnabeach Furiosos, eles nos atacaram, mas o Teu braço nos auxiliou
Az egmor beshir mizmor chanukat hamizbeach. E a Tua Palavra quebrou a espada deles quando a nossa força nos faltou
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Aqui vão algumas leituras sugeridas para cada noite de Chanukah. Tradicionalmente, lemos a história dos macabeus, mas aqui também estão algumas leituras da Torá.
Você pode lê‐las individualmente ou em grupo, ou ainda discutí‐las com a sua família:
Primeira Noite: Isaías 60:19
Segunda Noite: Salmo 119:105, 130 e Provérbios 6:23
Terceira Noite: Mateus 4:16 e Lucas 11:33
Quarta Noite: Lucas 11:34 e Atos 26:18 Quinta Noite: João 1:4‐5, 8:12, 12:35‐36 Sexta Noite: Atos 26:12‐18 Sétima Noite: Efésios 5:8‐15, 1 Tess. 5:4‐6, 1 Pedro 2:9
Oitava Noite: 1 João 1:5‐9, Filipenses 2:14‐16
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urim é a celebração de uma história contada no livro bíblico de Ester. Nesta história, o bem e o mal lutam a medida que Israel encara o extermínio pela mão do malvado Haman. Haman trama matar todos os hebreus, mas seu plano maligno é parado por Ester e seu primo
Mordechai.
Desde aquela época, hebreus de toda a parte celebram este festival com muita alegria e agitação!
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Tudo Sobre o Fest ival
Purim é um dos festivais mais alegres e divertidos. Ele celebra o livro de Ester, um tempo em que o povo hebreu vivendo na Pérsia foi salvo do extermínio.
A palavra “Purim” significa “lotes”, numa alusão à loteria que Haman usou para escolher a data para o massacre. Purim é também chamado de “Festival dos Lotes.”
Purim é celebrado no 14º dia do 12º mês Bíblico, que normalmente ocorre em março. O 13º dia do 12º mês Bíblico é o dia que Haman escolheu para o extermínio dos hebreus, e o dia que os hebreus lutaram contra seus inimigos para salvar suas vidas. No dia seguinte, o 14º, eles celebraram a sua sobrevivência.
Nas cidades que ainda contêm muros da época de Yahushua (Josué), Purim é celebrado no 15º do mês, pois o livro de Ester diz que em Shushan (uma cidade murada), o livramento do massacre não terminou até o dia seguinte. O 15º dia é chamado então de Shushan Purim.
É uma celebração histórica de vitória sobre opressores estrangeiros.
O Judaísmo ensina quatro formas de celebrar Purim. Cada uma destas quatro recomendações são formas de entrar no espírito da época e da história. São elas: ler a Meguilat Ester (a história de Ester), realizar festividades e se alegrar, Shalach Manot (dar presentes), e Matanot L’Evyonim (dar presentes aos pobres).
“Meguilá” é o termo hebraico para um pequeno pergaminho onde um livro da Bíblia é escrito. As “meguilot” são abertas puxando‐se por um lado e lidas em voz alta.
Ler a Meguilat Ester, ou Livro de Ester, toma boa parte do dia. É recomendável ler ou ouvir o livro todo neste dia.
O que é uma festa sem comida e alegria?
A comida e a bebida são tão importantes neste dia quanto qualquer outra coisa. O milagre de Purim veio através do vinho – lembre‐se que a queda de Vashti e de Haman vieram em um festival de vinho! Portanto existe um costume de se tomar vinho nesta época. Apesar de haver um costume judaico (não‐bíblico) de se beber bastante, recomenda‐se moderação, pois a Bíblia condena a embriaguez.
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Curiosamente, o Livro de Ester é o único livro da Bíblia que não menciona YHWH. Mas, sabemos de sua ação de bastidores pela forma milagrosa em que o povo se livrou de Haman.
Lembra‐se dos pobres em Purim. É tradição lembrarmos pelo menos duas pessoas pobres, com tsedaká (caridade). Estes são chamados de “Matot L’Evyonim” ou “presentes para os pobres.” Os presentes para os pobres são dados durante o dia, normalmente depois da leitura da Meguilá.
Outra tradição é dar presentes uns aos outros neste dia. Em hebraico isto é chamado de “Shalach Manot.” Assim como em muitos feriados, os presentes são parte da alegria. Se possível, estes presentes devem ser enviados por mensageiros, ao invés de entregues pessoalmente, porque a Meguilá usa a palavra mishloach (envio) para tais presentes.
Este é um tempo festivo para lembrarmos de YHWH e celebrarmos o fato de sermos o Seu povo especial. Segue uma visão geral da história de Purim, de fonte desconhecida:
A história relata a queda do odioso anti‐semita Haman, um descendente de Amalek, o tradicional inimigo dos hebreus. Como primeiro ministro da Pérsia antiga, cerca de 2300 anos atrás, ele lutou para assassinar todos os israelitas da terra.
Os eventos se sucedem de forma que o próprio Haman torna‐se parte importante na coroação da rainha Ester, depois da antiga rainha Vashti ser bainda. Ninguém percebe que Ester é uma hebréia. Haman, o qual se torna um homem poderoso no reino, fica aborrecido por Mordechai não se curvar a ele.
Ele então consegue que o rei Achashverosh (também conhecido como Xerxes) autorize um decreto real para aniquilar uma nação não‐especificada a qual ele alega ser inimiga do rei. Inicialmente, ele não identifica a nação de modo que o rei pôde posteriormente alegar que ele não sabia que o decreto era contra os israelitas.
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Haman lança a sorte por lotes (um lote é chamado de PUR) para determinar o dia em que isso ocorreria. Mordechai e Ester levam os hebreus a fazerem teshuvá (isto é, retornarem a HaShem) através de jejum e oração.
Ester convida o rei e Haman para juntar‐se a ela para jantar, e em resposta à oferta do rei, que diz “até a metade do meu reino pelos seus desejos”, ela pede que eles retornem no dia seguinte para outro jantar e diz “eu então revelarei.” (Ela revelará a razão do convite.)
Então vemos que Haman trabalha durante a noite para construir uma forca na qual enforcaria Mordechai. No início do dia, ele aparece perante o rei para denunciar a Mordechai. O que Haman não sabia é que o rei não dormira durante a noite anterior, suspeitando de um golpe liderado por Haman. Em seu desespero por conseguir dormir um pouco, ele pedira aos seus servos para lerem as Crônicas Reais.
O livro abre em uma história há muito esquecida de como Mordechai descobriu um plano de assassinato do rei liderado por dois servos do palácio. No exato momento em que o rei está inquirindo sobre como Mordechai deveria ser recompensado por sua lealdade, quem aparece é Haman.
Antes de ter a chance de fazer seu pedido de enforcar Mordechai, Haman recebe ordem do rei para desfilar Mordechai através da cidade capital em roupas reais e um cavalo real, proclamando: “Isto é o que é feito ao homem que o rei deseja honrar.” Imediatamente depois, um Haman cabisbaixo é levado ao segundo banquete real, recepcionado por Ester. No jantar ela revela ao rei que é judia e que Haman é um inimigo do rei porque tenta destruir o povo judeu.
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O rei, sem graça e irritado, sai furiosamente da sala. Haman implora a Ester por sua vida. Ele “de alguma forma” perde o equilíbrio e cai no sofá onde Ester está reclinada. O rei volta naquele exato momento. Ele está muito aborrecido e estoura.
Naquele exato momento, Charvona, um ministro real, conta ao rei sobre a forca construída por Haman para Mordechai, o qual salvara a vida do rei. O rei ordena que Haman seja enforcado na forca que seria de Mordechai.
O rei eleva Mordechai à posição que era de Haman, a qual acabara de ficar vaga. Mordechai dá ordens, com a concessão do rei, permitindo que os hebreus lutassem contra seus inimigos.
No décimo ‐ terceiro e décimo ‐ quarto dias do décimo segundo mês bíblico, os israelitas ganharam vitórias tremendas e foram salvos da ameaça de aniquilação total. Desde aquela época, celebramos Purim.
A tradição nos ensina que Achashverosh buscou uma rainha por quatro anos, durante os quais ele examinou mais de 1400 candidatas, antes de escolher Ester.
Mordechai, que se recusou a se curvar a Haman, era um descendente de Benyamin (Benjamim), o único dos filhos de Ya’akov (Jacó) que não se curvaram ao ancestral de Haman, Essav (Esaú).
Mordechai é considerado o primeiro na história a ser chamado de “judeu”. (Antes disso, os judeus eram apenas chamados de “hebreus” ou “israelitas”.)
Você sabia que Vashti (a primeira rainha do rei Achashverosh) era a tataraneta de Nabucodonosor, o emperador babilônio que destruiu o Primeiro Templo Sagrado?
O nome hebraico de Ester era “Hadassa”. Ester é um nome de origem persa.
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Uma curiosidade: o decreto de Haman jamais foi revogado. O rei Achashverosh apenas conferiu um segundo decreto, dando aos hebreus o direito de se defenderem.
A tradição diz que Mordechai era um homem muito idoso durante a época da história de Purim. Ele já era um membro do Sanhedrin, o tribunal judaico mais alto em Jerusalém, 79 anos antes do milagre de Purim!
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Referências Bíblicas Acerca do Feriado
O livro inteiro de Ester. E também Ester 4:14:
“Pois, se de todo te calares agora, de outra parte se levantarão socorro e livramento para os judeus, mas tu e a casa de teu pai perecereis; e quem sabe se não foi para tal tempo como este que chegaste ao reino?”
Ester 90:20‐22,26
“Mordechai escreveu estas coisas, e enviou cartas a todos os judeus que se achavam em todas as províncias do rei Achashverosh, aos de perto e aos de longe, ordenando‐lhes que guardassem o dia catorze do mês de adar e o dia quinze do mesmo, todos os anos, como os dias em que os judeus tiveram repouso dos seus inimigos, e o mês em que se lhes mudou a tristeza em alegria, e o pranto em dia de festa, a fim de que os fizessem dias de banquetes e de alegria, e de mandarem porções escolhidas uns aos outros, e dádivas aos pobres... Por isso aqueles dias se chamaram Purim, segundo o nome Pur. portanto, por causa de todas as palavras daquela carta, e do que tinham testemunhado nesse sentido, e do que lhes havia sucedido,”
Efésios 5:18
“E não vos embriagueis com vinho, no qual há devassidão, mas enchei‐vos da Ruach.”
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Como Celebrar
Há muitas tradições envolvendo este feriado. Você pode utilizá‐las, adaptá‐las para se adequarem à sua família, ou começar as suas próprias
É um tempo para família e amigos se reunirem e celebrarem o ser parte de Israel.
Em Purim, é costume fazer um baile de máscaras, realizar peças teatrais e brincadeiras, como concursos de beleza.
Quando a história de Ester é lida em Purim, é tradição interromper a leitura com celebração. Sim, interromper a leitura fazendo muito barulho quando o nome de Haman é mencionado.
O nome de Haman é mencionado 54 vezes, e por 54 vezes a congregação irrompe em coros de “graguers”, panelas batendo, apitos, palmas, vaias, e sirenes. A congregação também pode aplaudir e celebrar quando o herói Mordechai é mencionado.
Outra excelente forma de sujar o nome de Haman é escrevê‐lo na sola dos sapatos e bater os pés toda vez que o nome dele for mencionado.
O “graguer” (palavra yidish para ‘matraca’) é também uma tradição durante a leitura. (A palavra hebraica para um objeto que faz barulho é ra’ashan, da palavra ra’ash, que significa barulho.) O costume do “graguer” em Purim foi introduzido obviamente para agradar às crianças, e para manter o seu interesse na história, uma vez que é costume que crianças a partir de 6 anos ouçam à Meguilá.
Há uma antiga piada sobre o resumo de muitos feriados hebraicos: “Eles tentaram nos matar; nós ganhamos; vamos comer.” Uma grande refeição de Purim é parte da diversão.
Tsedaká, ou caridade aos pobres, também deve ser feita durante esta época.
Uma grande forma de observar este feriado é dar uma Machatsit Hashekel, o equivalente na moeda local a meio shekel, como caridade aos pobres, antes de ler a Meguilá. Isto simboliza o meio shekel que todo crente dava durante os serviços no Beit HaMikdash (Templo) emYerushalayim (vide Shemot/Êxodo 30:11‐
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16). A razão pela qual damos três metades de shekels é por causa do termo terumá (contribuição) que é mencionado três vezes no relato da mitsvá do meio‐shekel.
O Jejum de Ester ou “Ta’anit” é uma nova tradição que surgiu no Purim. O dia anterior ao Purim é observado como um dia de jejum menor. Os participantes podem jejuar do nascer ao pôr do sol neste dia, como uma lembrança dos três dias de jejum que o povo hebreu realizou antes de Ester ir até o rei. Uma fonte diz: “O 13º de Adar é também o aniversário do dia da luta contra as forças anti‐semitas; Purim é o dia em que os judeus vitoriosos descansaram e celebraram. O 13º de Adar foi então estabelecido como um dia anual de jejum para todas as gerações, conhecido com “O Jejum de Ester”. (Ester 9:31).
Assim como há um dia para celebrar antes de Purim, há também um dia para celebrar depois de Purim. É chamado de “Shushan Purim”. De acordo com a Meguilat Ester, a luta contra os anti‐semitas na cidade capital murada de Shushan, a cidade em que o rei Achashverosh vivia, levou um dia a mais do que a das áreas rurais.
Os judeus em Shushan não conseguiram descansar e celebrar até um dia depois dos que estavam nas áreas rurais. Em comemoração a isto, a Meguilat Ester diz que Purim é celebrado um dia depois nas cidades, no dia que hoje é conhecido como “Shushan Purim.”
Nossos sábios interpretam que uma “cidade” neste caso se referia a uma cidade que tinha muralhas (quer estejam de pé ou não) desde a época de Yahushua (Josué – sucessor de Moshe/Moisés). Por exemplo, Yerushalayim (Jerusalém) celebra Purim em Shushan Purim.
Matanot L’Evyonim é considerada pelos judeus da Europa como algo que simboliza a tolice. Portanto, lembramos que Achashverosh foi um rei tolo (conforme mencionado no Midrash Meguilá 12).
Há bênçãos especificas recitadas durante Purim. São as seguintes:
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Bênção para leitura da história de Purim:
Bendito és Tu, YHWH nosso Elohim, Rei do universo, que nos santificou com os Seus mandamentos e nos permitiu relembrarmos a história de Ester.
Bênção do Feriado/Dia Festivo
Baruch atá YHWH Eloheinu Melech ha olam, sheassá nissim l’avoteinu bayamim hachaim bazman haze
Bendito és Tu, YHWH nosso Elohim, Rei do universo, que operou milagres para nossos pais nos dias antigos e [operas milagres] nos dias de hoje
Bênção sobre Época Festiva
Baruch atá YHWH Elohuinu Melech há olam, shehechiyahu v’kimanu v’higuianu lazman haze
Bendito és Tu, YHWH nosso Elohim, Rei do universo, que nos mantém vivos, que suportas o desdobramento de de nossa unicidade, e que nos permitiu chegar até esta época.
Bênção de Mordechai
“Aquele que impediu o conselho das nações e anulou os desígnios dos astutos quando o homem maligno se levantou
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contra nós, um ramo maligno audacioso da semente de Amalek. Arrogante, com sua fortuna ele cavou sua própria sepultura, e sua própria grandeza o enlaçou em uma armadilha.
Desejando armar uma armadilha, caiu na sua própria. Tentando destruir, ele foi rapidamente destruído. Haman mostrou a inimizade de seus ancestrais, e provocou o ódio irmão de Essav nos filhos. Ele não se lembrou da compaixão de Sha'ul, pois foi por sua piedade que o inimigo Agag nasceu.
O ímpio conspirou para extirpar o justo, mas o impuro foi aprisionado nas mãos do puro. A bondade sobrepujou o erro do pai, e o ímpio empilhou pecado em pecado. Em seu coração ele escondeu seus pensamentos astutos, e devotou‐se a fazer o mal. Ele estendeu sua mão contra os santos de YHWH, e ele gastou sua prata para destruir‐lhes a memória.
Quando Mordechai viu a ira começar, e os decretos de Haman serem realizados em Shushan, ele se vestiu de pano‐de‐saco e se prendeu ao lamurio, decretou um jejum e sentou‐se sobre cinzas:
Quem se levantaria para redimir por tal erro, para obter o perdão dos pecados de nossos antepassados? Eis que um botão floresceu do ramo do lulav! Hadassa se levantou para acordar os que dormiam.
Seus servos correram até Haman, para servir‐lhe o vinho do veneno da serpente. Ele estava altivo através de sua fortuna e tombou através do seu próprio mal: ele construiu a forca na qual ele foi enforcado.
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Os habitantes da terra abriram suas bocas, pois o lote de Haman tornou‐se o nosso Purim, e o justo foi salvo da mão do ímpio; o inimigo foi substituído por ele. Eles incumbiram‐se de estabelecer o Purim, para se alegrarem a cada ano.
Tu ouvistes a oração de Mordechai e Ester; Tu enforcaste Haman e seus filhos na forca.”
Bênção sobre os presentes de Matanot L'Evyonim (Presentes para os necessitados)
Bendito és Tu, YHWH nosso Elohim, Rei do universo, que provê para o necessitado e permitiu ao Teu povo Israel dar Matanot l'evyonim, presentes para os necessitados.
Bênção de Purim
“A rosa de Ya'akov estava exultante e alegre, quando eles viram Mordechai vestido em azul real. Tu tens sido a sua salvação eterna, e a sua esperança através das gerações.
Para fazer conhecido que todos os que esperam em Ti não serão envergonhados; e nunca serão humilhados aqueles que tomam refúgio em Ti. Maldito seja Haman que tentou me destruir; bendito seja Mordechai o judeu.
Maldita seja Zeresh a esposa do meu aterrorizador; bendita Ester que se sacrificou por mim e por todo Israel”.
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Receita para Hamentaschen
Hamenstaschen ou “chapéus de Haman” são biscoitos especiais de formato triangular tradicionalmente feitos e comidos durante Purim. Aqui está uma receita fácil para fazer estes biscoitos divertidos:
2/3 de xícara de manteiga ou margarina
1/2 xícara de açúcar
1 ovo
1/4 de xícara de suco de laranja coado
1 xícara de farinha de trigo
1 xícara de farinha de rosca
Recheio de geléia de ameixa, uva, framboesa, maça, cereja ou goiaba
Bata bem a manteiga e o açúcar. Adicione o ovo e continue batendo bem. Adicione o suco de laranja e continue batendo. Adiciona a farinha, 1/2 xícara de cada vez, alternando a farinha de trigo e a de rosca, batendo bem entre as duas.
Deixe descansar na geladeira por algumas horas. Abra a massa bem fina, mas sem que a mesma se fure. Corte círculos de 8 a 10cm. Coloque uma colher de sobremesa de recheio no meio de cada círculo.
Dobre os lados para cima formando um triângulo, cobrindo bem a parte de cima de modo que só uma pontinha do recheio fique à mostra. Pressione bem os cantos para que o biscoito não se desfaça enquanto assar.
Asse a cerca de 190C por aproximadamente 10 a 15 minutos, até que a massa fique dourada, mas antes do recheio começar a ferver.