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as festas BÍBLICAS por Sha’ul Bentsion

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Page 1: Untitled - Israel Festas Biblicas

as festas B Í B L I C A S

por Sha’ul Bentsion

Page 2: Untitled - Israel Festas Biblicas

página 2

   

A G R A D E Ç O …

 

a Yeshua, por me salvar.   

a todos os voluntários revisores.    

aos que oram pela obra.    

a todos cujo sangue verteu para     

que pudéssemos receber estas     

Boas Novas.     

 

 

 

 

 

 

 

 

Para minha amada Tamara Livna  

Resposta de YHWH a todas  

as minhas orações. 

 

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página 3

A T E N Ç Ã O : ESTE LIVRO NÃO É GRATUITO

Como funciona?

Trabalhamos  com  base  na  confiança,  crendo  que  as  pessoas  serão  íntegras perante o Criador dos céus e da terra.  

Esta obra funciona à base de doações.

 

Você é quem decide quanto o  livro vale, ou quanto deseja doar para manter a obra operante, e faz uma doação para a obra dentro das suas possibilidades.    

Para quem, por razões financeiras, não puder nos ajudar com doação, o  livro é cedido gratuitamente.   

Para quem quiser nos ajudar, pode fazê‐lo através das contas abaixo:   

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Copyright 2009 – Grupo Torah Viva – Todos os direitos reservados. É expressamente proibida a comercialização ou impressão em larga escala

sem o expresso consentimento do autor da obra.

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Í N D I C E

Introdução  ..........................................................................................................................................  08 

as festas bíbl icas

As Festas e a Criação ..........................................................................................................................  09 Por todas as Gerações........................................................................................................................  09 É possível observá‐las? ........................................................................................................................  10 Todos os povos de Elohim ..................................................................................................................  10 O reino do milênio ................................................................................................................................  11 Seguindo o Mestre ...............................................................................................................................  11 Os primeiros discípulos ........................................................................................................................ 12 Como honrar a Elohim.......................................................................................................................... 12 

shabat

O Shabat nas Escrituras.......................................................................................................................  15 

A glória do Shabat................................................................................................................................  17 

A recompensa do Shabat....................................................................................................................  27 

pessach/chag hamatsot

A liberação de Israel ............................................................................................................................  33 

Observância básica .............................................................................................................................. 34 

O seder de Pessach..............................................................................................................................  35 

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yom habikur im

A festa de Yom HaBikurim.................................................................................................................   39 

shavuot

A Relevância de Shavuot .....................................................................................................................44 

A Contagem do Omer ..........................................................................................................................44 

Reavivamento e Fidelidade .................................................................................................................45 

A Celebração Histórica.........................................................................................................................46 

O Povo e o Mashiach............................................................................................................................46 

yom teruá

A Festa de Yom Teruah  .......................................................................................................................49 

Usos específicos para o shofar: .......................................................................................................... 54 

O Sétimo Shofar & O Arrebatamento................................................................................................ 55 

yom kipur

Sacrifícios Diários x Yom Kipur ........................................................................................................... 58 

O Mashiach e o Yom Kipur .................................................................................................................. 58 

As Diferenças ........................................................................................................................................ 59 

O Ritual dos Bodes ...............................................................................................................................60 

O Bode e o Precipício ............................................................................................................................61 

O Yom Kipur na Atualidade ................................................................................................................. 62 

Os Tipos de Jejum.................................................................................................................................63 

O Ritual de Yom Kipur..........................................................................................................................64 

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Sukot/Shemini Atseret

Sukot e o Messias ................................................................................................................................ 68 

Resumo das Principais Informações.................................................................................................. 69 

Chanuká

Tudo sobre a Festa .............................................................................................................................. 76 

Descrição dos eventos de Chanukah.................................................................................................  77 

Referências Bíblicas e Extra‐Bíblicas sobre o Feriado ......................................................................79 

Celebrando Chanukah ..........................................................................................................................83 

Diversões .............................................................................................................................................. 87 

Pur im

Tudo Sobre o Festival ...........................................................................................................................91 

Referências Bíblicas Acerca do Feriado ............................................................................................ 96 

Como Celebrar.......................................................................................................................................97 

Receita para Hamentaschen ............................................................................................................. 102 

R E F E R Ê N C I A S

As Festas Bíblicas (Moadim) se Aplicam Hoje? .................................................................... Tim Hegg 

Tudo sobre Chanucá  ..............................................................................................  Dani'el Rendelman 

Tudo Sobre Purim ....................................................................................................Dani'el Rendelman 

A Glória do Shabat  ....................................................................................................... David M. Hargis 

Yom Teruá  .................................................................................................................. Rich Chamberlain 

Traduções e adaptações  .............................................................................................Sha’ ul Bentsion 

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A S F E S T A S B Í B L I C A S

S E A P L I C A M H O J E ?

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A S F E S T A S B Í B L I C A S H O J E

Moadim

 

 

ma das perguntas que  inevitavelmente aparece quando as pessoas começam  a  ver  a beleza das Festas Bíblicas é  se elas  realmente  se aplicam  aos  seguidores  de  Yeshua  hoje  em  dia.  Muitas  linhas teológicas  modernas  insistem  que  tais  Festas  eram  “apenas 

sombras” da pessoa e obra do Messias Yeshua e de Sua vinda e que não são mais necessárias.  

Algumas  pessoas  vão  além:  dizem  que  celebrar  os Moadim  (Festas Bíblicas) diminui a importância da posição central que Yeshua deve ter em nossa teologia e adoração.  

Mas o que as Escrituras nos dizem sobre o papel dos Moadim na vida do povo de Elohim?  

U

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AS FESTAS E A CRIAÇÃO

Primeiramente,  devemos  lembrar  que  a  palavra  usada  no  hebraico  é Moed, “tempo  indicado”  e  que  esta mesma  palavra  é  encontrada  na  narrativa  da criação em Gênesis. Aqui, o sol e a lua são dados especialmente “...para sinais e para estações”. A palavra traduzida como “estações” é Moadim, exatamente a mesma  palavra  usada  para  descrever  as  Festas  em  Levítico  23  e  em  outros locais da Torah.  

Qual a importância disto?  

É  importante porque mostra que as  festas que Elohim  revela na Torah estão ligadas à criação. Isto quer dizer que Elohim designou o universo em si (o sol e a lua e toda a estrutura planetária) para apontar para e regular as Suas Festas, os Moadim.  

Portanto, primeiramente, os Moadim são uma parte da ordem da criação, e não apenas uma parte da aliança feita com Israel no Sinai.  

POR TODAS AS GERAÇÕES

Em  segundo  lugar,  a  Palavra  de  Elohim  explicitamente  diz  que  os Moadim permanecerão por todas as gerações de Israel (Shabbat: Êxodo 31:16; Pessach/ Hag  haMatzot:  Êxodo  12:14,  17,  42;  Shavuot:  Levítico  23:21;  Rosh HaShannah/Yom haKippurim: Levítico 23:32; Sukot: Levítico 23:41).  

Portanto, quer para um  Israelita ou quer para alguém que está  ligado a  Israel pela fé, existe apenas uma Torah para todos (Números 15:16, 29; Levítico 16:29).  

As implicações são claras: se Israel é instruído a observar os Moadim do Eterno por todas as gerações, então todos aqueles que estão ligados a Israel pela fé no Elohim  de  Avraham,  Itschak  e  Ya’akov  e  no Messias  Yeshua  têm  o mesmo privilégio de observar os tempos indicados por Elohim.  

 

 

 

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É POSSÍVEL OBSERVÁ-LAS?

“Mas,” alguns podem argumentar, “é  impossível observar as Festas tais como estão prescritas na Torah”. Em parte é verdade. Cada Festa requer sacrifícios e o envolvimento dos sacerdotes e do Templo, e atualmente isto é impossível.  

Mas  se  somos  capazes  de  observar  parte  das  atividades  prescritas  para  um Moed, e se os Moadim são ricos em bênçãos e  instrução, não seria sábio fazer tudo o que podemos com relação aos tempos indicados e deixar aquilo que não podemos fazer nas mãos de HaShem?  

Considere esta  ilustração:  suponha que  eu,  como pai, peça a meu  filho para cortar a grama do quintal enquanto eu trabalho. Quando ele pega o cortador de grama, percebe que só há gasolina suficiente para aparar metade do gramado. Considere as duas hipóteses: meu filho pode não fazer nada, ou pode aparar o máximo de grama possível com esta gasolina limitada.  

Qual das duas hipóteses me agradaria mais como pai? A resposta é óbvia: fazer tudo o que podemos para obedecer e agradar o nosso Abba mostra um coração cheio  de  fé.  E  é  assim  que  ocorre  com  os  Moadim: mesmo  não  podendo cumprir todas as  instruções completamente (por causa da ausência do Templo e dos sacerdotes), podemos fazer o possível para guardar muitas das instruções para cada um dos Moadim, e ao fazer tal coisa somos abençoados e Elohim é honrado.  

TODOS OS POVOS EM ELOHIM

Em  terceiro  lugar,  as  Escrituras  são  claras  sobre  o  fato  de  que  a  vitória  de Elohim no  fim dos  tempos  é manifesta por  Seu povo,  tanto  Israel quanto as nações, adorando a Ele juntos. Considere a profecia de Isaías, citada por Yeshua quando ele limpava a área do Templo de práticas ilícitas: “porque a minha casa será chamada casa de oração para todos os povos.” (Isaías 56:7).  

O  contexto  de  Isaías  56  é  claramente  das  nações  se  unindo  para  adorar  ao Eterno, e esta adoração é caracterizada pela guarda do Shabat, o primeiro dos Moadim (Levítico 23:1‐3).  

E mais, o reino do Messias, caracterizado pela adoração do Único e Verdadeiro Elohim,  é marcado  por  todas  as  nações  vindo  celebrar  a  Festa  de  Sukot,  o último Moed  do  ciclo  anual.  Portanto,  o  Shabat  (em  Isaías)  e  o  Sukkot  (em 

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Zacarias)  indicam  os  “limites”  que  englobam  todos  os  Moadim  em  uma perspectiva profética.  

De fato, o Templo ser a “casa de oração para todos os povos” certamente inclui as orações e os Salmos incorporados em cada um dos Moadim.  

O REINO DO MILÊNIO

O  fato  do  reino  milenar  de  Yeshua  incluir  a  celebração  dos  Moadim  é significativo,  pois  mostra  que  os  tempos  indicados  pelo  Eterno  têm  um significado muito mias abrangente do que a revelação da morte e ressurreição de Yeshua. Se fossem meras sombras de Sua primeira vinda, então não teriam nenhum propósito no reino do milênio.  

Mas as Festas não foram exauridas de seu significado com o primeiro advento de nosso Messias. Elas também apontam para o seu reinado e para o tempo em que “Ele será Um e o Seu Nome será Um” (Zacarias 14:9).  

É uma questão de sabedoria então,  se vamos  celebrar os Moadim durante o reino milenar do Messias Yeshua, que busquemos entender o significado destes tempos indicados para celebrá‐los agora.  

SEGUINDO O MESTRE

Em quarto lugar, como seguidores de Yeshua, andamos de acordo tanto com a Sua instrução quanto com o Seu exemplo. Pedro testifica que devemos “seguir os passos do Messias” (1 Pedro 2:21), uma frase que denota viver como Ele vivia.  

Isto significa (no contexto imediato de Pedro) estar disposto a sofrer da forma como Yeshua sofreu – pela justiça. Mas também enfatiza o objetivo primário de qualquer  discípulo:  ser  como  o  seu  mestre.  Como  seguidores  de  Yeshua devemos, portanto, fazer uma pergunta muito simples: Yeshua, nosso Mestre, guardou  os  tempos  indicados  do  Eterno?  A  resposta  claramente  é  “sim”. Portanto, como Seus discípulos, também devemos fazê‐lo.  

 

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OS PRIMEIROS DISCÍPULOS

Fica muito claro na Bíblia que esta lógica simples era aceita por Seus discípulos, pois  encontramos  os  mesmos  celebrando  os  Moadim  nos  registros  dos Evangelhos.  

Além  disto,  esta  relação  de mestre/discípulo  fica  evidente  na  vida  de  Paulo apesar do mesmo ser um apóstolo “prematuro” (1 Coríntios 15:8 – Será que o Apóstolo  aos Gentios  se  considerava  “prematuro” por  ter  nascido  numa  era que precedia o tempo nações se reunirem em adoração?)  

Nós encontramos Paulo celebrando os Moadim e lemos no relato de Lucas que Paulo fez um esforço especial para estar em Jerusalém durante o Pessach (Atos 20:16).  Não  nos  surpreende  que  ele  instrua  os  seguidores  em  Corinto  para celebrar o Pessach (I Coríntios 5:8) com os corações sem o fermento.  

Se todos os discípulos de Yeshua, incluindo Paulo, celebraram os Moadim assim como o  seu Mestre, nós que  somos Seus discípulos  também não deveríamos fazer o mesmo?  

COMO HONRAR A ELOHIM

E finalmente, as  instruções amorosas de Elohim dadas a nós na Torah (lembre‐se que Torah significa “instrução” e não “lei”) são dadas a nós para nos ensinar como honrá‐Lo e o que é melhor para nós. A medida que celebramos o ciclo dos Moadim, descobrimos mais e mais  como é viver de acordo  com a agenda de Elohim e não com a nossa.  

Considere  esta  comparação:  os Moadim  estão  para  o  tempo  assim  como  o dízimo  e  as  ofertas  estão  para  o  dinheiro.  Assim  como  crescemos  em  fé  e entendimento  ao  honrarmos  a  Elohim  com  dízimos  e  ofertas,  também aprendemos sobre os Seu plano redentor e seu reinado soberano através dos Moadim.  

Aprendemos que todo o tempo (assim como todos os nossos bens) pertence a Ele. Ao honrá‐lo, pausando nos dias dos Moadim dEle e nos concentrando nas lições  que  Ele  pretende  ensinar‐nos,  aprendemos  a moldar  e  ajustar  nossos planos  de  vida  tendo  a  Ele  como  o  centro. Que  Elohim  permita  que  nossas vidas, tanto nos pequenos detalhes quanto como um todo, reflitam a Sua glória e poder. 

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S H A B A T :

B A S E S B Í B L I C A S

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S H A B A T : B A S E S B Í B L I C A S

 

ão  é para  todo mundo que  costumo  contar que  sou grande  fã de "Guerra nas Estrelas". Assisti aos originais, ainda menino, e lembro a ansiedade  e  expectativa  que  me  invadiu  quando  soube  da  nova trilogia.  Lembro‐me  de  ter  ficado  horas    fazendo  o  download  do 

trailer do filme.  

Quem é fã, sabe o quanto foi  legal poder ver aquele trailer. Assisti‐o  inúmeras vezes, e sempre ficava com água na boca!  

N

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Imagine  agora  a  volta  do  Messias.  Nenhum  evento  é mais  esperado  pelos seguidores de Yeshua do que o Seu retorno e seu reinado milenar. Pois é, agora eu lhe pergunto: o que você daria para assistir (espiritualmente) a um "trailer" do Reino do Messias? Sabia que Elohim providenciou este trailer?  

O dia do Shabat do Eterno é justamente isto: um dia que foi abençoado por Ele para ser o dia de  refrigério  físico e espiritual! Quando buscamos a Elohim no Shabat,  sentimo‐nos  como  que  no  Milênio  do  Messias.  É  uma  sensação espiritual quase indescritível! Vamos ver o que dizem as Escrituras a respeito do Shabat.  

"Se você não profanar o Shabat e para não fazer o que bem quiser em meu dia santo; se você chamar delícia o Shabat e honroso o santo dia de YHWH, e se honrá‐lo deixando de seguir o seu próprio caminho, de fazer o que bem quiser e de falar futilidades, então você terá em YHWH a sua alegria… " (Yesha'yahu / Isaías 58:13,14a) 

O SHABAT NAS ESCRITURAS

Instituído por YHWH (ELOHIM): Gen 2:3   

Bases para sua instituição: Gen 2:2,3 &  Ex 20:11    O sétimo dia Judaico é o Shabat: Ex 20:9‐11   

Foi eito para o homem: Mc 2:27 

YHWH abençoou o Shabat: Gen 2:3 &  Ex 20:11 

YHWH santificou o Shabat: Gen 2:3 & Ex 31:15 

O Shabat como o terceiro dos 10 Mandamentos: Ex 20:11 

YHWH ordena o seu comprimento: Lev 19:3,30 

YHWH ordena que o Shabat seja santificado: Ex 20:8 

É observado como lembrança da bondade de YHWH: De 5:15   

YHWH mostra o seu favor ao apontá‐lo: Ne 9:14   

YHWH mostra consideração e bondade ao apontá‐lo: Ex 23:12 

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É um sinal da Aliança entre YHWH e o Seu povo: Ex 31:13,17   

É sombra do milênio que há de vir: Hb 4:4,9 

Yeshua é o Senhor do Shabat: Mc 2:28   

Yeshua observava o Shabat: Lc 4:16  Yeshua ensinava a Palavra do Eterno no Shabat: Lc 4:31; 6:6  Servos e animais devem também ser permitidos de descansar no Shabat: Ex 20:10 & Dt 5:14 

Nenhum tipo de trabalho deve ser feito no Shabat:  Ex 20:10 & Lev 23:3 

Não se deve fazer comercio algum no Shabat: Ne 10:31; 13:15‐17   

Não se deve carregar peso no Shabat: Ne 13:19 & Jer 17:21    Deve haver adoração a YHWH no Shabat: Eze 46:3 &  At 16:13   

As escrituras devem ser lidas no Shabat: At 13:27; 15:21  A palavra de Elohim deve ser pregada no Shabat:  At 13:14,15,44; 17:2 & 18:4 

Trabalhos religiosos são permitidos no Shabat:  Nu 28:9; Mt 12:5 &  Jo 7:23 

Trabalhos de bondade e misericórdia são permitidos no Shabat: Mt 12:12; 13:16 &  Jo 9:14 

Suprir necessidades físicas é permitido no Shabat:  Mt 12:1; Lc 13:15; 14:1 

O Shabat é chamado de Shabat do Senhor:  Ex 20:10; Lev 23:3; De 5:14 

O Shabat é chamado de Shabat de descanso: Ex 31:15 

O Shabat é chamado de Descanso Sagrado: Ex 16:23 

O Shabat é chamado de Santo Dia do Senhor: Isa 58:13 

O Shabat é chamado de Dia do Senhor: Ap 1:10 

Os  escolhidos de Elohim observam o Shabat: Ne 13:22  Os escolhidos honram a Elohim ao observar o Shabat: Isa 58:13  Os escolhidos se alegram no Shabat: Sl 118:24; Isa 58:13 

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Os escolhidos testificam contra aquele que profana o Shabat:  Ne 13:15‐18,20,21; Jer 17:27 

A observância do Shabat é perpétua: Ex 31:16,17; Mt 5:17,18 

Somos abençoados se honrarmos o Shabat: Isa 58:13,14 

Somos abençoados se guardarmos o Shabat: Isa 56:2,6 

Os ímpios profanam o Shabat:  Isa 56:2; Eze 20:13,16 ;Ne 13:17; Eze 22:8 

Os ímpios acham o Shabat um fardo: Amo 8:5 

Os ímpios escondem os seus olhos do Shabat: Eze 22:26 

Os ímpios fazem o que bem entendem no Shabat: Isa 58:13 

Os ímpios carregam fardo no Shabat: Ne 13:15 

Os ímpios trabalham no Shabat: Ne 13:15 

Os ímpios guardam o Shabat pelo motivo errado:  Lc 13:14; Jo 9:16   

O exemplo de Moshe Rabeinu (Moisés, nosso Professor):  Nu 15:32‐34   

O exemplo de Nehemiah: Ne 13:15,21 

O exemplo das mulheres que seguiam a Yeshua: Lc 23:56 

O exemplo do Rav. Sha’ul (PAULO): At 13:14   

O exemplo dos discípulos: At 16:13 

O exemplo de Yochanan (João): Ap 1:10   

Os exemplos de profanação do Shabat:  Ex 16:27; Nu 15:32; Ne 13:16; & Jer 17:21‐23 

 

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S H A B A T :

M I T O S & F A T O S

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S H A B A T : M I T O S & F A T O S

 

 

 

 

or  boa  parte  da minha  vida,  eu  vivi  em  um  ambiente  que  exaltava  o domingo  como  sendo  "O  Dia  do  Senhor"  e  como  sendo  o  "Sábado Cristão". Era tudo o que eu conhecia naquela época, e meu avô como uma boa pessoa se esforçava por estabelecer o domingo como um dia santo, 

proibindo que brincássemos e  lêssemos quadrinhos (isto era antes dos dias da televisão) na casa dele.  

Contudo,  isso  não  "colava"  com  ninguém  da  família.  Talvez  através  da misericórdia do Altíssimo, pois éramos  judeus assimilados e a restauração dEle estava chegando até nós. De qualquer forma, o domingo nunca nos pareceu um dia santo. Era especial somente porque nos vestíamos bem e dávamos grande importância à  ida à  igreja. Fora  isso, como criança eu me  lembro do domingo basicamente como um dia chato.  

P

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Não me entendam mal, eu gostava de adorar a Elohim desde o  início da minha infância,  mas  eu  descobri  que  eu  gostava  de  comunhão  com  o  Altíssimo praticamente da mesma  forma  todos os dias. O domingo não era um dia em que havia mais da presença dEle na minha vida do que qualquer outro dia.  

Quando  eu  cresci,  e  respondi  o  chamado  ao  ministério  e  a  uma  educação superior, eu fui informado sobre todas as supostas razões pelas quais o Shabat do sétimo dia fora substituído pelo domingo. Eu tentei aceitar o pensamento da maioria. Mas não adiantou. Em vinte anos de ministério no Protestantismo, eu nunca disse uma palavra no sermão sobre a validade do domingo como Shabat. Eu simplesmente não acreditava nisso no fundo do coração.  

Logo  no  início do meu ministério,  eu  vim  a  aceitar pela  fé que o  Criador do Universo  nunca muda,  conforme  a  Sua  Palavra  declara  (Malaquias  3:6).  Esta doutrina compreende tudo a respeito da obra de nosso Criador.  

Finalmente, eu percebi que  foi a Sua Palavra que não somente criou  todas as coisas, mas também que é permanentemente ativa em manter todas as coisas juntas  (Col.  1:16‐17).  Tudo  desde  a  época  da  criação  está  unido  e  continuará assim pela vontade dEle. Se o Shabat não existe mais, então nada mais existe. A criação do Shabat no sétimo dia está completamente unida à criação do sol, da lua, das estrelas, da vegetação, dos animais e da humanidade.  

O cancelamento do Shabat seria questionar a fidelidade de Elohim.  

A crença na anulação do Shabat questiona a fidelidade de Elohim.  

Juntamente com a criação material, Elohim criou o tempo, e o tempo era para ser algo que pertencesse especialmente a Ele. Ao fazer do sétimo dia da criação um  dia  de  descanso  das  Suas  obras,  um  dia  dado  à  humanidade  como  um presente de descanso, Elohim estabeleceu a marcação do tempo.  

Ele estava estabelecendo a  santidade do  tempo. Santo é definido  como algo separado,  não‐usual,  único  e  especial.  Os  corpos  celestes  da  lua  e  do  sol marcam o aspecto  físico do  tempo, mas o  Shabat estabelece  a  santidade de Elohim no tempo, significando o Seu controle exclusivo do tempo.  

O Shabat também dá à humanidade o presente especial da permissão de tomar parte nesta santidade com Elohim ao descansar, assim como Ele descansou no sétimo  dia.  Os  animais  não  partilham  da mesma  percepção  de  descanso  no Shabat.  Portanto,  somente  à  humanidade  é  dada  a  esperança  de  comunhão com  Elohim  em  Sua  própria  natureza,  porque  Elohim  deu  o  Seu  Santo  Dia somente à humanidade para conhecer e aproveitar.  

O que eu acabei de compartilhar é somente a pontinha do  iceberg. Porém, é suficiente  para  que  qualquer  um  saiba  sem  sombra  de  dúvida  que  nem  o 

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domingo,  nem  qualquer  outro  dia,  pode  se  tornar  o  Shabat.  Primeiramente, para algo substituir o Shabat seria necessário que fosse semelhante àquilo que está substituindo. Deveria pelo menos saber o que se está substituindo.  

Pense num time de futebol que decida substituir um goleiro por outro. O time não irá colocar um atacante naquele lugar. Ao invés disso, o time substituirá um goleiro por alguém que saiba agarrar.  

Então, uma observância do domingo não teria que ter as mesmas qualidades do dia  que  está  substituindo,  se  de  fato  substitui  o  Shabat?  Por  que  é  que  o domingo não é ensinado como tendo nenhuma das qualidades do Shabat?? Por que o domingo não é honrado por aqueles que dizem que o observam?  

Mas a questão principal é:  

"Por que o Shabat do sétimo dia não é observado ou honrado pela maioria daqueles que dizem seguir a Elohim?"  

 

MENTIRA Nº1: NÃO PRECISAMOS MAIS DE UM DESCANSO SABÁTICO Alguns dizem que não precisamos mais de um descanso sabático.  

Mas  isto  não  é  verdade,  pois  nossos  corpos  ainda  precisam  descansar. Mas mesmo que  fosse assim, o Shabat não é baseado na nossa necessidade, pois Elohim não descansou porque Ele estava cansado, mas sim para apreciar a Sua obra.  Será  que  o  Criador  não  quer mais  que  a  Sua  obra  seja  apreciada?Na realidade, Hebreus 4:9:  

"Ainda existe um descanso, o Shabat, para o povo de Elohim."  

O Messias disse que Ele é "Senhor do Shabat" (Mt. 12:8). Agora, uma vez que Ele é o mesmo ontem, hoje e  sempre, e Ele é o Elohim dos vivos e não dos mortos, então é bem natural que o Shabat permaneça hoje. Alguém poderia também  postular  que  se  Elohim  não  cumpre  a  Sua  promessa  a  respeito  da criação do Shabat, então seria prudente que nós nos preocupássemos todas as manhãs com se o sol levantará ou não.  

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Eu ouvi  uma pessoa dizendo:  "Mas o  Shabat  foi  feito para o  homem". Disse bem! Portanto o Altíssimo lhe deu um presente dEle, na realidade, uma parte da Sua própria santidade. Ah, e não se esqueça:  

"Os dons e chamados de Elohim não têm retorno”  (Rom. 11:29).  

Portanto  a  sua  afirmação  só  prova  a  continuidade  do  Shabat. Outra  pessoa poderia dizer: "Bem, se o Shabat é um presente, então eu posso fazer com ele o que eu quiser." Eu diria a essa pessoa: "Seria sensato não jogar os presentes de Elohim no lixo! Não faça aos outros, aquilo que você não gostaria que fizessem com você."  

Quantas  vezes  você  fez  algo  por  alguém  que  você  ama, mesmo  não  tendo vontade?  

”Por que alguém que ama a Elohim não faria aquilo que Ele ama?  

MENTIRA Nº 2: O MESSIAS QUEBROU O SHABAT

Por muito  tempo,  as  pessoas  têm  sido  enganadas  a  pensar  que  o Messias Yeshua quebrou o Shabat a fim de nos mostrar que estamos  livres do Shabat. Todo  o  conceito  do  Messias  quebrando  o  Shabat  é  uma  blasfêmia  e  uma afronta ao Altíssimo. É um conceito que nasceu da ignorância e da rebelião.  

Por que alguém iria querer ser "livre" de um presente de Elohim? Na realidade, o Messias  afirmou o  Shabat  com  as  coisas que  Ele  fez e  só  realizou aquelas obras que eram permitidas no Shabat.  

Os  seus  críticos  vieram  contra  Ele  com  as  tradições  correntes  acerca  da observância  do  Shabat,  que  não  haviam  sido  ordenadas  na  Torá.  Elas  eram tradições de homens, e não mandamentos de Elohim.  

O Messias Yeshua curou no Shabat porque a cura é uma forma de ser livrado do esforço, o que é um tema central para o Shabat. Além disso, o Messias Yeshua nunca cometeu pecado.  

Ele  nunca  quebrou  a  Torá  (i.e.  os  ensinamentos  de  Elohim  ‐  as  pessoas traduzem Torá erradamente como "Lei"), que aliás, era a Torá dEle, pois foi Ele próprio que a escreveu!  

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MENTIRA Nº 3: O MESSIAS ANULOU O SHABAT AO CUMPRIR A TORÁ

O Messias Yeshua disse:  

"Não pense que Eu vim para destruir a Torá. Ao contrário, Eu vim para torná‐la plena." (Mt. 5:17).  

Aqui  aprendemos  que  tornar  a  Torá  plena  não  pode  significar  cancelá‐la,  ou anulá‐la. Argumentar que "tornar pleno" ou "cumprir" significa cancelar é uma lógica furada. Pensar de forma tão ilógica só poderia significar que alguém está sob algum poder de engano, ou é tolo, desprovido de qualquer razão.  

Muitos parecem não  ter a habilidade de ver como é simples o que o Messias está dizendo. Nosso Messias  foi  claro:  "tornar pleno" ou  "cumprir"  não  tem nada a ver com destruir ou anular, e na realidade significa o oposto de anulação (Ele  disse:  "ao  contrário").  "Tornar  pleno"  ou  "cumprir"  significa  completar, fazer algo ser inteiro, levar ao máximo, ou prover aquilo que faltava.  

O Messias Yeshua veio para se certificar que a Torá  teria  todos os elementos nela, principalmente o elemento principal: Sua morte e ressurreição.  

Por que o Messias removeria o Shabat com a Sua morte e ressurreição? Qual a relação entre as duas coisas?  

Ninguém  jamais  me  deu  uma  resposta  que  fizesse  sentido.  Certamente,  o Messias nos proveu um descanso espiritual do pecado, um  tipo de descanso sabático dentro da alma. Contudo,  isto de forma alguma remove o Shabat do sétimo dia.  

O Shabat foi dado ANTES que o pecado viesse ao mundo, portanto não é em si mesmo um descanso do pecado.  

Por acaso Elohim descansou no sétimo dia do pecado dEle? Dizer que o Shabat tipifica um descanso do pecado  leva à blasfêmia, porque  implica em dizer que Elohim precisava descansar do pecado, então Ele descansou.  

É claro que nos Ketuvim Netsarim (O "Novo" Testamento) não encontramos tal implicação absurda. Isto é uma desculpa disseminada por mentes sem razão.  

  

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MENTIRA Nº4: PODEMOS ESCOLHER QUALQUER DIA PARA FAZER O NOSSO SHABAT

O Shabat é o descanso do  trabalho dos processos  criativos. Elohim parou de criar  no  Shabat,  então  nós  também  paramos.  Quando  nossa mente  e mãos param  de  criar,  temos  tempo  e  habilidade  para  apreciarmos  aquilo  que  foi criado, principalmente pelo Criador.  

Somente  então estaremos  experimentando algo que  Ele experimentou. Uma vez  que  Ele  é  santo,  então  a  experiência  do  Seu  Shabat  é  santa.  Uma  vez experimentando o Seu Santo Dia, então também tomamos parte na santidade.  

O único dia regular da semana que o Altíssimo já santificou foi o sétimo dia (N. do T: do pôr‐do‐sol de sexta ao pôr‐do‐sol de sábado). Somente Ele tem poder para decidir que dia é santo. Não importa o quanto tentemos, nós não temos a capacidade de  tornarmos um dia  santo, porque a  santidade não depende de nossas ações.  

A santidade é algo que depende exclusivamente da determinação dEle. Muitos seguidores  de  Yeshua  pensaram  e  pensam  que  podem  santificar  certos  dias religiosos  simplesmente  pelo  poder  da  celebração  naquele  dia.  Isso  é arrogância e  ignorância. Não há em nenhum  lugar na Bíblia algo que tenha se tornado santo, exceto quando é proclamando santo pela boca do "EU SOU."  

Portanto,  nenhuma  pessoa  pode  escolher  qualquer  dia  que  desejar  para celebrar  o  Shabat,  porque  somente  o  sétimo  dia  é  santo.  A  celebração  do descanso sabático em qualquer outro dia é totalmente nula.  

C O M O D E V E M O S C E L E B R A R

O S H A B A T ?

O  Shabat  foi  feito  para  ser  uma  celebração  do  descanso. Deve  ser  alegre  e divertido,  ao mesmo  tempo  em que  totalmente  respeitoso  e  voltado para o Altíssimo.  Não  deve  ser  uma  festa  para  obtermos  nossos  próprios  desejos egocêntricos. As  crianças devem  saber que Elohim ama  as  suas brincadeiras, 

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mas  isto deve ser moderado. Não deve haver  jejum no Shabat, salvo se for um jejum estendido que ultrapasse uma semana.  

Não  deve  haver  trabalho  mundano  regular  no  Shabat,  especialmente  a construção ou  criação de algo  com  as mãos.  Trabalho espiritual,  trabalho de emergência,  trabalho  de  cura,  trabalho  de  proteção,  alimentação,  trabalho sacerdotal e de guarda (militar e policial) são exceções permitidas, quando não há outra alternativa.  

Elohim deseja que usemos o nosso bom‐senso. Ele  também sabe que em um mundo que não honra o Shabat, algumas pessoas são forçadas a trabalharem no Shabat. Alguém que observa o Shabat deve fazer absolutamente tudo o que estiver ao seu alcance para não trabalharem no Shabat, procurando alternativas junto aos seus empregadores ou se necessário procurando um novo emprego.  

Se  a  pessoa  precisa  trabalhar  no  Shabat  para  se  sustentar,  não  deve  passar necessidade  por  causa  do  Shabat,  mas  sim  deve  continuar  tentando alternativas, e orar a respeito, entregando a situação nas mãos de Elohim.  

Outros  tipos de  trabalho que não estão de acordo com o espírito do Shabat: fazer  fogo,  fazer comércio  (exceto aquilo que é necessário de acordo com as exceções acima), buscar entretenimento que faça outros trabalharem, ou fazer qualquer atividade que desrespeite o descanso dos outros, como confusões e barulhos altos.  

No Shabat, deve haver oração, louvor, adoração, leitura das Escrituras, cânticos ao  Eterno, e  até mesmo danças a  Elohim,  e devemos  falar  a outros  sobre o Senhor e a Sua Palavra. Ou seja, tudo aquilo que honra ao Altíssimo.  

Lembre‐se:  o  sétimo  dia  é  do  pôr‐do‐sol  de  sexta  ao  pôr‐do‐sol  de  sábado, porque "o entardecer e a manhã" separavam cada dia, não o nascer do sol ou a meia‐noite.  

Em muitos lares de pessoas observantes e em sinagogas, duas velas são acesas com orações um pouco antes do Shabat, para marcar o seu começo e ajudar a estabelecer a celebração. Um calendário hebraico/judaico determina o horário em que cada Shabat começa.  

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A R E C O M P E N S A D O S H A B A T

 

Yeshayahu (Isaías) 58 tem sido usado como  inspiração para muitos seguidores de Yeshua, mas é interessante como os últimos versículos têm sido ignorados:  

"Se vocês detiverem os seus pés de violarem o Shabat e de fazerem o que desejarem no Meu santo dia, se você chamarem ao Shabat de delícia e o Dia de YHWH honorável, e se o honrarem ao não perseguirem seu próprio caminho e não fazerem o que desejarem ou falarem palavras vãs, então vocês se deleitarão [oneg] em YHWH, e Eu os farei montarem nas alturas da terra e Eu os alimentarei na herança do seu pai Ya'akov. A boca de YHWH falou."  

Repare que de  acordo  com o profeta, o  Santo Dia do Eterno  é o  Shabat do sétimo dia. Agora liguemos o acima com o Salmo 37:4, que diz:  

"Deleite‐se em YHWH, e Ele concederá os desejos do seu coração"  

Todo mundo quer saber como conseguir que o Altíssimo conceda os desejos do coração deles. Deleite‐se no Senhor parece bem fácil! Há muitas interpretações mirabolantes  sobre o que  significa  se deleitar  no  Senhor, mas  somente  uma revelação do que isto significa é encontrada nas Escrituras.  

Aqui  no  Salmo  37:4,  a  palavra  "deleitar‐se"  vem  do  hebraico  "oneg",  que  é definido  como  "tratar  como  uma  delícia".  Há  muito  poucos  lugares  nas Escrituras onde a palavra "oneg" é usada.  

Assim, por causa da sua raridade, ela nos ajudará a resolver um mistério. Existe um  lugar, e somente um, que diz exatamente como  se "deleitar no Senhor", inclusive usando a palavra "oneg".  

Aqui está o segredo: O único lugar onde Elohim nos diz o que é nos deleitarmos nEle  está  justamente  em  Yeshayahu  (Isaías)  58:13,14.  Qualquer  outra interpretação sobre "se deleitar no Senhor" é especulação inútil ou imaginação dos homens. A única forma bíblica de nos deleitarmos no Senhor é honrando e obedecendo o Shabat do sétimo dia.  

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A recompensa para fazer  isto é "montar nas alturas da terra e se alimentar na herança" de Ya'akov. Está selado como promessa da "boca do Eterno".  

Além disso, é dito no Salmo 37:4 que o único modo que alguém tem a promessa de receber "os desejos do seu coração" é se deleitando no Senhor. Em outras palavras,  se  você  fizer do  Seu  Shabat  uma delícia, oneg, uma delícia em  sua vida, então você receberá os desejos do seu coração.  

Parece que  todas as pessoas que verdadeiramente se devotam ao Criador do Shabat  deveriam  se  esforçar  em  honrarem  o  Shabat  ao  máximo  possível, considerando a sua grande recompensa!  

Seria bom para qualquer pessoa que estivesse se sentindo com dificuldade para "montar nas alturas" do favor de Elohim examinar a prática do Shabat.  

Faça um teste alinhando esta parte da sua vida com a vontade de Elohim, e veja o que acontece. Creio que você ficará muito satisfeito.  

 

É J U D A I C O

(Poema de Uriah Smith -composto no final do século 19. Obs: a rima do poema se perde no Português)

 

Quando apresentamos a Santa Lei do Eterno E argumentos das Escrituras extraímos Objetores dizem, para encontrarem defeito 'É judaico.' 

Apesar de primeiro pelo Altíssimo abençoado E santificado como Seu dia de descanso A mesma crença ainda é expressada 'É judaico.' 

Apesar de com o mundo este descanso ter começado E portanto através de todas as Escrituras correr 

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E Yeshua ter dito "Foi feito para o homem" 'É judaico.' 

Apesar de não ser de tradições judaicas que passaram Mas na lei ter sido classificado Que existirá enquanto o tempo existir, 'É judaico.' 

Se da Bíblia nós apresentamos O significado e a intenção do Shabat, Isto responde a todos os argumentos 'É judaico.' 

Apesar dos discípulos Lucas e Paulo, Continuarem a chamar este descanso 'O dia do Shabat', isto responde tudo: 'É judaico.' 

A simples expressão do professor das boas novas Que 'o pecado é a violação da Lei' Não parece causar a menor impressão 'É judaico.' 

Eles amam o descanso da invenção do homem, Mas se o Dia do Senhor nós mencionamos Isto encerra qualquer contenda: 'É judaico.' 

Oh, vocês que assim abusam do Dia do Eterno Simplesmente por ser observado por judeus O Salvador, também, vocês devem recusar Ele é judaico. 

As Escrituras, então, podemos esperar Que pela mesma razão vocês rejeitarão 

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Porque se vocês se relembrarem Elas são judaicas. 

Assim os apóstolos, também, devem cair Pois André, Pedro, Thiago e Paulo Tomé, Mateus, João e todos Eram judeus. 

Portanto recolha‐se ao seu estado sem socorro Em sua própria destruição habite A salvação, certamente, você rejeitará, Ela é judaica. 

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A C E L E B R A Ç Ã O D O

P E S S A C H

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A C E L E B R A Ç Ã O D O P E S S A C H

 

 

o próximo dia 15 do Primeiro Mês Bíblico, Israel celebrará talvez o seu feriado mais  importante.  É  um  feriado  tão  importante  que  80%  dos judeus  o  celebram  ativamente  –  mesmo  aqueles  que  estão  mais afastados da fé.  

O  nome  “Pessach”  vem  do  hebraico  que  significa  “passar  por”  ou  “passar através”, ou ainda “poupar”.  

Refere‐se ao fato de que na noite da  libertação, o Eterno “passou por” nossas casas e nos poupou a vida. Para nós, seguidores de Yeshua, refere‐se ainda ao dia em que, morrendo por nós, o Eterno nos “poupou” de toda a condenação do pecado.  

N

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Não é à toa que o nome “Pessach” também é dado ao sacrifício do cordeiro que era feito no Beit HaMikdash (Templo) para esta ocasião.  

Este festival também é conhecido como Chag heAviv (o Festival da Primavera), Chag haMatsot (Festival dos Pães Ázimos) ou ainda Z’man Cheruteinu (o tempo da nossa liberdade).  

A LIBERTAÇÃO DE ISRAEL

Nosso  surgimento  como  nação  remonta  a  uma  noite  sombria,  nossa  última noite  no  Egito  (Shemot/Êxodo  12). Ao  contrário das demais  nações, nós  não costumamos  celebrar  nossa  independência  com  desfiles,  picnics,  festas  ou fogos de artifício.  

Nossa celebração ocorre dentro de uma casa, com nossa família, ou pequenos grupos de  família, que  nos ajudam a  lembrar o  verdadeiro  sentido de  Israel: somos a família do Eterno, unida por laços indeléveis, mesmo quando dispersos entre  as  nações,  como  é  o  caso  dos  efraimitas  que  hoje  podem  celebrar  o Pessach.  

Neste dia da independência, os participantes celebram à volta de uma mesa que contém  um  cordeiro  assado  (embora  atualmente  nem  sempre  isto  seja possível),  ervas  amargas,  pães  ázimos  e  recitamos  as  promessas  e  atos  do Eterno que estão em conexão com a nossa redenção.  

Este dia da  independência é dedicado ao Eterno, que expressou de forma tão grande Seu amor por nós ao nos redimir do cativeiro. Para nós seguidores de Yeshua  é  um  dia  de  tripla  alegria:  a  libertação  de  nossos  pais  do  Egito,  a redenção dos nossos pecados no Messias, e a futura celebração com Ele no Seu retorno.  

Apesar  da  alegria  da  libertação,  não  é  uma  ocasião  totalmente  festiva: lembramos  também do sacrifício,  lembramos do sofrimento de nossos pais, e de nosso Messias, e lembramos que a liberdade não vem de graça, mas tem um preço.  

Mais  do  que  qualquer  coisa,  nosso  dia  da  independência,  nosso  festival  da libertação expressa uma verdade singular: foi o Eterno que fez tudo. Tanto na libertação  do  Egito,  quanto  na  Sua  morte  no  madeiro.  Nenhum  exército poderoso enfrentou os egípcios, nem  tampouco  legião de anjos alguma veio acudir nosso Messias no madeiro. No primeiro caso, a  liberdade veio em uma 

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noite negra com a família reunida, porém  já pronta e aguardando a  libertação. Libertação não somente física, mas também da servidão espiritual.  

Quando  chegou o  tempo do  Eterno, os egípcios  não  só  nos  libertaram, mas imploraram para que saíssemos, e ainda nos deram ouro e riquezas. Foi a mão do Eterno que tudo conduziu. Quando chegou o tempo do sacrifício voluntário de  Yeshua,  não  fomos  nós  que  tivemos  que  enfrentar  as  consequências  de nossas  transgressões, mas  foi o Eterno que voluntariamente as assumiu para nós.  

Tanto os eventos da libertação da escravidão no Egito como o Seu sacrifício nos fizeram entender que o Eterno não é apenas mais uma divindade, mas sim o Rei da  Criação,  o  Senhor  da  História,  o  Eterno  é  o  nosso  Salvador,  o  Eterno  e somente Ele.  

Nós fomos remidos, tanto do Egito quanto do pecado, com um único propósito: o de serví‐Lo. E para isto Ele nos deu a Torá: nosso manual de como serví‐Lo. A verdadeira  liberdade  não  é  a negação da escravidão, mas o nosso desejo de aceitar serví‐Lo.  

Só  quando  aceitamos  viver  de  acordo  com  os  padrões  do  Eterno  é  que atingimos  nosso  objetivo  de  total  liberdade.  Foi  assim  com  Israel  como  um povo:  quando  voluntariamente  dissemos,  aos  pés  do  Sinai,  que  tudo  aquilo quanto o Eterno dissesse, nós faríamos. Ali, fomos  libertos de qualquer senhor humano,  e  nos  tornamos  servos  do  Senhor  dos  senhores.  Assim  como  cada família na noite de Pessach,  hoje podemos escolher:  serviremos ao  Eterno  e seremos livres, ou serviremos aos homens e seremos escravos.  

OBSERVÂNCIA BÁSICA

Durante os sete dias da festa dos pães ázimos, nós não devemos comer nem ter em  nossas  casas  nem  um  tipo  de  grão  que  contenha  hamets  (fermento). Portanto recomenda‐se evitar ter em casa subprodutos de trigo (com exceção da matsá,  isto  é,  o  pão  ásimo),  centeio,  cevada  (isto  inclui  cerveja),  aveia  e espelta (este último não é comum no Brasil).  

A halachá nazarena entende que podemos ter estes grãos apenas inteiros, sem terem sido descascados ou moídos, pois somente desta forma não atrairiam o fungo do  levedo. Portanto, procuramos  limpar  a  casa destes produtos  antes dos 8 dias.  

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A segunda observância básica está no fato de que o primeiro dia deste festival e o último são Shabatot e, portanto, semelhantemente ao Shabat semanal, não devemos trabalhar, nem fazer os outros trabalharem por nós, nem comerciar, nem acender fogo. A única exceção é no que se refere a cozinhar tanto para o primeiro quanto para o sétimo dia.  

A terceira observância básica é a de contar a história de Pessach durante esta época.  O  “contar”  no  hebraico  é  hagadá,  e  é  assim  que  tradicionalmente chamamos a parte cerimonial que é feita no seder de Pessach.  

O SEDER DE PESSACH

A palavra ‘seder’ significa ‘ordem’ , e se refere à ordem cerimonial do jantar que é feito na primeira noite de Pessach. Aqui mostraremos de forma bem sucinta como é um  seder  judaico  tradicional. Recomendamos para quem  celebrará o Pessach que adquira e utilize um livro contendo a hagadá tradicional.  

 Kadesh (Santificação) ‐ O seder começa com uma bênção sobre o vinho em honra do feriado. O primeiro cálice de vinho é tomado, e o segundo copo é servido.  

 Urechats (Lavagem) ‐ normalmente lava‐se as mãos, em preparação para comer karpas.  

 Karpas (Vegetais) ‐ Normalmente um vegetal (tradicionalmente aipo, salsa ou batata cozida) é mergulhado em água salgada e comido. O vegetal simboliza a origem humilde do povo de Israel e a água salgada simboliza as lágrimas derramadas em razão da nossa escravidão.  

Yachats (Quebra) ‐ Uma das três matsot (pães ázimos) sobre a mesa é quebrada. Uma parte é retornada à pilha e outra é colocada de lado para o afikomen (vide explicação abaixo)  

 Maguid (História) ‐ A história do êxodo do Egito e do primeiro Pessach é contada. Isto começa com a pessoa mais jovem, ou as crianças, perguntando as quatro perguntas que aparecem no capítulo 12 de Shemot (Êxodo). Estas quatro perguntas são conhecidas como “Má Nishtaná?” (Por que é diferente?) e muitas vezes são até mesmo entoadas em uma canção.  Segundo nossos sábios, as quatro perguntas simbolizam quatro tipos de pessoas que desejam saber da história do Pessach: o 

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sábio, que quer saber de todos os detalhes, o ímpio, que se exclui (e descobre a penalidade por isto), o simples, que quer saber apenas o básico, e aquele que ainda não é capaz de falar e sequer sabe o que é necessário saber. Ao término do maguid, uma nova bênção é recitada sobre o segundo cálice de vinho, o qual é então tomado. 

 Rachtsá (Lavagem)‐ É feita uma segunda lavagem das mãos, desta vez costuma‐se recitar a bênção da lavagem das mãos, em preparação para comer o matsá. 

Motsi (Bênção sobre os grãos) ‐ É feita a tradicional bênção “ ha‐motsi” sobre pães e produtos de grãos, desta vez sobre a matsá. 

Matsá (Pão ázimo) ‐ É feita uma bênção específica sobre a matsá, e um pedaço é comido. 

 Maror (Ervas amargas) ‐ Faz‐se uma bênção sobre uma erva/vegetal amargo, o qual é comido. Isto simboliza a amargura da escravidão. O maror é molhado em charoset, uma mistura de maçã, nozes, canela e vilho, que simboliza o pilão usado pelos israelitas na construção durante a escravidão.  

Korech (Sanduíche) ‐ Esta é uma tradição que se faz em memória do grande rabino Hillel, que era da opinião de que o maror (videacima) deveria ser comido junto com a matsá e o cordeiro. Por isto, come‐se um pouco de matsá com maror echaroset. 

Shulchan Orech (Jantar) ‐ Normalmente neste ponto é então comido um jantar festivo. Não existe nenhuma recomendação específicapara este ponto, mas alguns grupos naturalmente possuem pratos típicos. Dentre os judeus ashkenazi, porexemplo, costuma‐se comer guefilte fish (um prato de peixe) e sopa de kneidel (bolas de matsá). 

Tsafun (o Afikomen)‐ Até hoje, os rabinos muito debatem sobre o significado de esconder um pedaço da matsá (geralmente um terço) para depois comê‐lo, mas nós seguidores de Yeshua sabemos que isto simboliza que o Messias, que após sua morte, ficou oculto por 3 dias, mas depois ressurgiu para honra e glória do Eterno. 

Barech (Bênção após o alimento)‐ O terceiro cálice é servido. Como a Torá nos diz que devemos sempre agradecer ao Eterno após as refeições é então recitada a “ birkat hamazon” , que é justamente a bênção após uma refeição.  

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Depois, recita‐se a bênção do vinho sobre o terceiro cálice, que é ingerido. Serve‐se então o quarto copo e separa‐se um copo para o profeta Eliyahu (Elias), lembrando da sua vinda antes do Messias (e possivelmente antes do seu retorno também). Neste momento, abre‐se a porta por um tempo, lembrando que Eliyahu poderia vir naquele momento. 

 Hallel (Louvores) ‐ Diversos salmos tradicionais são recitados. Uma bênção é recitada sobre o quarto e último cálice de vinho, o qual é tomado.  

 Nirtsá (Encerramento)‐ Encerra‐se o seder de Pessach desejando que no próximo ano possamos celebrar em Yerushalayim (Jerusalém), com o retorno do Messias. 

 

 

 

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Y O M H A B I K U R I M

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ala aos filhos de Israel, e dize‐lhes: Quando houverdes entrado na terra, que vos hei de dar,  e fizerdes a sua colheita, então trareis um molho das primícias da vossa sega ao sacerdote;  

E ele moverá o molho perante YHWH, para que sejais aceitos; no dia seguinte ao sábado o  sacerdote o moverá. E no dia em que moverdes o molho, preparareis um cordeiro sem defeito,  de um ano, em holocausto a YHWH,  

F

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E a sua oferta de alimentos, será de duas dízimas de flor  de farinha, amassada com azeite, para oferta queimada em cheiro suave ao SENHOR, e a sua libação será de vinho, um quarto de him.  

E não comereis pão, nem trigo tostado, nem espigas verdes,  até aquele mesmo dia em que trouxerdes a oferta do vosso Elohim; estatuto perpétuo é por vossas  gerações, em todas as vossas habitações."  

(Vayicrá/Levítico 23:10‐14) 

 

A  terceira  festa  bíblica  do  ano  ocorre  dentro  do  período  de  Chag HaMatsot (Festa dos Pães Ázimos), no dia seguinte ao Shabat semanal (isto é, domingo pela manhã  no  nosso  calendário).  Em  outras  palavras,  no  primeiro  domingo após o 15º dia de Aviv.  

É a festa das primícias e também marca o  início da contagem do Omer (Sefirat HaOmer),  que  é  a  contagem  das  sete  semanas  até  a  festa  de  Shavuot.  A observância básica de Yom HaBikurim  tinha a ver  com a oferta das primícias. Até o  início do ano  (que ocorre em  'Aviv',  literalmente,  'Primavera')  Israel se alimentava de grãos da colheita anterior. Em Aviv dava‐se início à nova colheita. Antes  do  povo  se  alimentar  dos  grãos  novos,  a  oferta  das  primícias  era realizada.  

Nos dias do Beit HaMikdash (Templo) a observância era bastante elaborada e envolvia o trazer as ofertas como ação de graças a Elohim. Segundo o Talmud, um cohen (sacerdote) se encontrava com um grupo de israelitas peregrinos nas imediações da cidade e os conduzia até o monte do Beit HaMikdash (Templo.) Enquanto carregavam suas ofertas de primícias, o cohen (sacerdote) conduzia um serviço de louvor com música, adoração, salmos e danças.  

Quando o grupo chegava ao complexo do Beit HaMikdash (Templo), o cohen (sacerdote) tomava os molhos das ofertas,  levantava alguns no ar e os movia em todas as direções. Isto simbolizava o reconhecimento de que a provisão e a soberania de Elohim se estendiam por toda a terra. A lição de Yom HaBikurim é clara: Se YHWH é fiel em nos abençoar com a primeira colheita, Ele certamente continuará a prover durante o ano todo. 

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"Mas de fato Mashiach ressuscitou dentre os mortos, e foi feito as primícias dos que dormem." (Curintayah Alef 15:20)  

Para  os  primeiros  seguidores  de  Yeshua,  Yom  HaBikurim  é  um  dia particularmente importante, pois marca o dia da ressurreição de Yeshua. Toda a vida de Yeshua é marcada pelos sinais proféticos ligados às festas bíblicas.  

Alguns eventos de  forma mais explícita, outros com algum estudo podem ser observados. Yeshua nasceu em Sukot,    foi  tentado no Yom Kipur, morreu em Pessach,  ressuscitou  em  Yom  HaBikurim,  enviou  Sua  Ruach  em  Shavuot  e retornará possivelmente em Yom Teruá.  

Portanto,  para  os  seguidores  de  Yeshua  Yom  HaBikurim  é  um  dia  de celebrarmos a  ressurreição do Mashiach, que é a primícia da ressurreição dos justos. O duplo‐significado para os seguidores de Yeshua também é completo, pois Moshe Rabeinu nos ensinou a celebrarmos a provisão do Eterno na vida terrena, e Yeshua nos ensina a celebrarmos a provisão do Eterno na vida eterna. 

 

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á  muitos  nomes  para  a  festa  de  Shavuot.  Ela  é  identificada  nas Escrituras como a "Festa das Semanas":  

“Também guardarás a festa das semanas, que é a festa das primícias da sega do trigo, e a festa da colheita no fim do ano.”  

(Ex. 34:22)  

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E como a Festa da Colheita:  

“E a festa da sega dos primeiros frutos do teu trabalho, que houveres semeado no campo, e a festa da colheita, à saída do ano, quando tiveres colhido do campo o teu trabalho.” (Ex. 23:16)  

Outro nome comumente dado a ela é   "Pentecostes", que deriva da tradução grega, que por sua vez está relacionada ao período de 50 dias que é contado a partir de Yom HaBikurim.  

A Relevância de Shavuot

Shavuot  tem  significado  tanto  histórico  quanto  agrícola.  Do  ponto  de  vista agrícola, a festa marca o final da colheita da cevada e o princípio da colheita do trigo. Do ponto de  vista histórico, marca  a data  em que YHWH  teria dado a Moshe  as  tábuas  dos  10  Ditos  (popularmente  conhecidos  como  “os  10 Mandamentos”). Foi  também a data em que a Ruach HaKodesh  (Espírito de Santidade) foi derramada sobre os primeiros seguidores de Yeshua.  

A Contagem do Omer

A  Torá  determina  que  sejam  contados  cinqüenta  dias  (ie.  dia  seguinte  às  7 semanas) entre Yom HaBikurim (Primícias) e Shavuot:  

“Depois para vós contareis desde o dia seguinte ao Shabat, desde o dia em que trouxerdes o molho da oferta movida; sete semanas inteiras serão. Até ao dia seguinte ao sétimo Shabat, contareis cinqüenta dias; então oferecereis nova oferta de alimentos a YHWH.” (Lev. 23:1516)  

 

Esta  é  chamada  de  Contagem  do  Omer.  Este  foi  exatamente  o  período  de cinqüenta dias entre a ressurreição de Yeshua e a recepção da Ruach:  

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“Ao cumprir‐se a festa de Shavu'ot, estavam todos reunidos. De repente veio do céu um ruído, como que de um vento impetuoso, e encheu toda a casa onde estavam sentados." (At. 2:12). 

 

A contagem do omer é particularmente relevante, pois Yom HaBikurim (Dia das Primícias) é o momento em que as primícias do início da colheita são oferecidas. Da mesma forma, em Shavuot são ofertadas as primícias da colheita final (que é justamente a do trigo) 

. Isto também marca o final dos moadim (festas bíblicas) da primavera.  

Reavivamento e Fidel idade

A  celebração  de  Shavuot  marca  um  momento  de  reavivamento  e  de fortalecimento  de  nossos  relacionamentos  para  com  Elohim,  através  da dedicação de uma vida debaixo da orientação da Ruach HaKodesh e vivendo na santidade da Torá. Quando YHWH se revelou no monte Sinai, todo o povo ouviu a Sua voz, e quando Moshe  leu os termos da aliança, o povo  jurou fidelidade a Ele:  

 

“E tomou o livro da aliança e o leu aos ouvidos do povo, e eles disseram: Tudo o que YHWH tem falado faremos, e obedeceremos.” (Ex. 24:7).  

 

Assim,  é  um momento  em que devemos analisar  se  estamos  vivendo  em  tal fidelidade à Palavra.  

Dentro do plano de  redenção de YHWH,  vemos que o Pessach  representa a libertação  do  cativeiro,  mas  a  outorga  da  Torá  em  Shavuot  representa  a redenção de um estado de anomia (ausência da ou oposição à Torá).  

A  celebração  de  Shavuot,  portanto  passa  pela  proclamação  dos  Asseret HaDibrot (10 Ditos), como forma de honrarmos e reconhecermos a outorga da 

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Torá. Esta é uma das  festas que é Shabat e, portanto devemos nos abster de nossas ocupações mundanas cotidianas e nos dedicarmos a meditar nEle.  

A Celebração Histór ica

Na época do Beit HaMikdash (Templo), esta era uma das festas de peregrinação (Ex.  23:17;  34:23,  Dt.  16:16).  Historicamente,  a  atividade mais  importante  na Festa de Shavuot era, além do  recitar dos  10 Ditos  (relembrando a aliança de Israel com o Eterno), a oferta de dois pães com fermento (Lev. 23:15‐21). O pão era  trazido  juntamente com  sete  cordeiros machos, um  jovem novilho e dois carneiros como oferta queimada (Lev. 23:18). A oferta pelo pecado era um bode macho (Lev. 23:19).  

Durante tal época, as pessoas faziam procissões levando frutas frescas. Os que estavam  no  final da procissão  levavam  frutas  secas. Normalmente, o  novilho era  levado  na  frente  da  procissão,  para  ser  oferecido.  Apenas  os melhores frutos  eram  colhidos  para  serem  oferecidos  ao  Eterno.  Isto  nos  lembra  que devemos oferecer sempre a YHWH o nosso melhor.  

A oferta movida simboliza a dependência do povo de Israel para com YHWH. A ação de graças pela vida que brota da terra preenchia o coração do povo.  

O Povo e o Mashiach

Os dois pães também são simbólicos da Casa de Yehudá e da Casa de Efrayim. O fermento simboliza o pecado, o que indica que o Mashiach nos recebe do jeito que somos. Assim como o pão é oferecido em holocausto, Ele nos purifica pelo fogo  da  Ruach  de  todo  o  pecado. Da mesma  forma  que  o  trigo  é  batido  e moído,  o  Mashiach  também  foi  moído  por  nossas  transgressões  (Is.  28:28; 52:14; 53:1‐6).  

Não é coincidência que a Ruach (Espírito) foi dada em Shavuot, mesma data da outorga da Torá. O objetivo da Ruach é nos capacitar e nos levar a uma vida de santidade na Torá, e é dada àqueles que estão dispostos a seguir este caminho:  

 

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"E nós somos testemunhas destas coisas, e bem assim a Ruach HaKodesh, que Elohim deu àqueles que lhe obedecem." (At. 5:32) 

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Y O M T E R U A H

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A F E S T A D E Y O M T E R U A H

 

 

 

 

Festa das  Trombetas  (Yom  Teruá) é  celebrada  no  início do mês de Tishrei, o primeiro mês do  ano  civil  judaico.  É um dos  sete dias de santa convocação. Tishrei é o sétimo mês no calendário bíblico, e por isto é um paralelo do Shabat em termos de ser um mês especial para 

buscarmos mais ao Eterno.  

O mês anterior (Elul) é um mês de preparação, tal qual a sexta‐feira é o dia de preparação para o Shabat. Este é um momento de reflexão, contemplação, de repensarmos nosso  relacionamento com o Eterno e colocarmos as coisas nos seus  devidos  lugares,  aprimorando  nosso  relacionamento  com  HaElyon  (o Altíssimo).  

A

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O mais  interessante de Yom Teruá é que é um feriado cercado de mistério. O primeiro deles é pelo fato da Torá não dar nome a esta festa. Os outros feriados (Shabat,  Pessach,  Yom  Kipur,  etc.)  todos  têm  o  seu  devido  nome. Historicamente, era apenas referido como sendo o dia de tocar o shofar (para quem  não  sabe,  o  shofar  é  uma  espécie  de  trombeta  feita  de  chifre  de carneiro).  A  única mitsvá  (mandamento)  dada  para  este  dia  é  justamente  o tocar o shofar. Por isto, o Yom Teruah passou a ser conhecido como a Festa das Trombetas.  

O segundo mistério é que Levítico 23 nos chama a tocar o shofar em memória de algo, mas não diz do que. Alguns dizem que se refere à graça do Eterno dada a  Avraham  Avinu  (Abraão,  nosso  pai),  quando  Ele  enviou  o  carneiro  para substituir a Yitschak como sacrifício (Bereshit / Gênesis 22).  

Outros dizem que é feito em memória à criação do mundo, na qual os Filhos de Elohim gritaram de alegria (Iyov  / Jó 38:7). Alguns rabinos argumentam que o Yom  Teruá  refere‐se  a  um  memorial  futuro,  a  alguns  acontecimentos  que antecederão a volta do Mashiach.  

Em Yom Teruá, entramos no período de dias mais sagrado do ano  judaico, que culmina do Yom Kipur  (o Dia da Expiação). Tal período é  conhecido  como os "Dias de Teshuvá", pois se espera que as pessoas busquem o retorno ao Eterno. Dentre os temas deste período, podemos encontrar:  

O Dia da Coroação Segundo  os  rabinos  chassidim,  o  shofar  anuncia  a  Coroação  do  Eterno, anunciando  sua  majestade  (vide  Tehilim/Salmo  98:6).  Através  do arrependimento, nos tornamos súditos de Elohim.  

Segundo a tradição  judaica, o Dia da Coroação é o dia em que Ele manifestou Sua majestade,  e  também  será  o  dia  em  que  Ele  julga  as  nações.. O Dia  da Coroação é um dia de alegria e celebração mundial  

 

O Dia do Julgamento  

Segundo uma lenda judaica, o Dia do Julgamento é o dia em que Elohim senta‐se  em  seu  trono,  entre  o  Ano  Novo  e  o  Dia  da  Expiação,  para  julgar  a   humanidade e determinar o que ocorrerá no ano seguinte. 

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Este  simbolismo  é muito  utilizado  nos  cânticos  e  orações  deste  período.  A sabedoria  judaica diz que o destino,  tanto  financeiro, quanto  físico, espiritual etc. ‐ é pré‐determinado neste dia, para o ano todo.  

Segundo a tradição rabínica, Elohim teria três livros: o Livro dos Justos, o Livro dos Ímpios, e um  livro contendo o nome daqueles que ainda não se decidiram por nenhuma das duas vias. Segundo a tradição, estas pessoas teriam estes dez dias para se arrependerem. Caso se arrependesse, no Dia da Expiação teriam os seus nomes escritos no Livro dos Justos.  

Hoshea  (Oséias)  14:1‐9  explora  este  tema.  Muitas  pessoas  procuram  traçar paralelos entre esta tradição judaica e o fim dos tempos, onde na tribulação as pessoas teriam a última oportunidade de terem seus nomes  inscritos no Livro do Cordeiro.  

Os  toques do  shofar do Yom Teruá seriam  semelhantes aos  julgamentos das trombetas. Eis o que diz o Talmud Yerushalayim (Yom Teruá 1:3)  

“Normalmente, alguém que está em julgamento se veste de maneira sóbria, cobrindo‐se de mantos negros e sem aparar a barba. Afinal, ele não sabe o que acontecerá. Porém, Israel é diferente. Vestimo‐nos de branco e nos cobrimos de branco e aparamos nossas barbas e comemos e bebemos e nos alegramos pois sabemos que Elohim fará milagres por nós. Ser julgado por Elohim é de uma vez algo maravilhoso ‐Ele sabe tudo ‐mas Ele é um Elohim misericordioso. Até mesmo o julgamento não será algo destituído de alegria.”  

 

O Memorial  

Yom Teruá é chamado também Yom HaZicharon, que é, “ O Dia da Lembrança”. Elohim recorda o passado  junto com os méritos de nossos antepassados, que nos assegura o relacionamento contínuo com Sua criação. Um exemplo dessa benção de YHWH foi dado a Yitschak (Isaque):  

“habita nessa terra e Eu serei contigo e te abençoarei, porque a ti e a tua descendência darei todas estas terras e confirmarei o juramento que fiz a Avraham, teu pai. 

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Multiplicarei a tua descendência como as estrelas dos céus e lhe darei e lhe darei todas estas terras. Na tua descendência serão abençoadas todas as nações da terra; porque Avraham obedeceu à minha palavra e guardou os meus mandados, os meus preceitos, os meus estatutos e as minhas leis” (Gênesis 26:3‐5).  

Do mesmo modo  lemos em Deuteronômio 1:6‐11 que os  judeus são escolhidos com base dos méritos dos patriarcas. Quando nós servimos YHWH, Ele lembra e abençoa seus descendentes. O  shofar é o percussor que ajuntará novamente Israel. Virá um futuro de libertação para Israel:  

“Naquele dia, se tocará uma grande trombeta, e os que andavam perdidos pela terra da Assíria e os que forem desterrados para a terra do Egito tornarão a vir e adorarão a YHWH no monte santo em Jerusalém” (Isaías 27:13).  

Nós  supomos  que  a maioria  dos  judeus  já  tenha  “feito  aliyá”  (imigrar  para Israel)  vindos  de  vários  países  árabes.  Contudo,  por  causa  da  força  das conversões etc., há  certamente muitos descendentes de Avraham, Yitschak e Ya'akov  vivendo em países que  jamais  conseguiríamos  imaginar.  Isaías 54:2‐3 nos diz:  

“Alarga o espaço da tua tenda: estenda‐se o toldo da tua habitação, e não impeças; alonga as tuas cordas e firme bem as tuas estacas. Porque transbordarás para a direita e para a esquerda; a tua posteridade possuirá as nações e farão que se povoem as cidades assoladas.”  

Hoje,  o  mundo  quer  que  Israel  desista  do  coração,  do  centro  da  Terra Prometida, que é a Judéia e Samaria – conhecido hoje em dia como “Cisjordânia ou Banco Ocidental  (do  inglês West Bank)”. Eventualmente,  Israel possuirá a “Cisjordânia” no rio de Jordão também.  

“Naquele dia YHWH tornará a estender a mão para resgatar o restante do seu povo, que for deixado, da Assíria, do Egito, de Patros, da Etiópia, de Elião, de Sinar, de Hamate e das 

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terras do mar. Levantará um estandarte para as nações, ajuntará os desterrados de Israel e os dispersos de Judá recolherá desde os quatro confins da terra. Afastar‐se‐á a inveja de Efrayim, os adversários de Judá serão eliminados; Efrayim não invejará a Judá, e Judá não oprimirá a Efrayim. Antes, voarão para sobre os ombros dos filisteus ao Ocidente; juntos despojaram os filhos do Oriente, contra Edom e Moabe lançarão as mãos, e os filhos de Amon lhes serão sujeitos” (Isaías 11:11‐14).  

Sim, Gaza e até o mais moderno Jordão são partes da Terra Prometida, e parece que tais serão o caso no futuro.  

 

Lembrança das Mulheres  

O  tema  de  lembrarmos  dos  feitos  das  mulheres  também  ocorre  no  Rosh Hashanah. A tradição  judaica, no Talmud (Rosh HaShaná 10b) diz que no Yom Teruá, as matriarcas de Israel foram lembradas.  

 

O Shofar  

O  shofar  sempre  teve  uma  importância  especial  para  o  povo  de  Israel.  As trombetas possuíam as mais variadas  formas, e eram  feitas dos mais diversos materiais.  Algumas  eram  feitas  de  prata  (Bamidbar/Números  10:2)  e  eram usadas  apenas  pelos  cohanim  (sacerdotes)  para  anunciar  a  chegada  dos moedim (festas bíblicas) e também na guerra.  

Algumas  também  eram  feitas  de  chifre  de  carneiro  (Yahushua  /  Josué  6:8). Eram  tocadas em moadim  (festas bíblicas) especiais, e anunciavam a chegada de estações especiais (Vayicra/Levítico 23:24; 25:9;  1 Crônicas  15:24, 2 Crônicas 29:27,  Tehilim  /  Salmos  81:3  e  98:6).  As  trombetas  estão  entre  os  símbolos usados no livro de Apocalipse (Apocalipse 1:10 e 8:2)  

Usos específ icos para o shofar:

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‐Foi soado para levar Moshe (Moisés) ao topo da montanha para receber os Mandamentos. “ E, crescendo o som do shofar cada vez mais, Moshe falava, e Elohim lhe respondia por uma voz. E, tendo YHWH descido sobre o monte Sinai, sobre o cume do monte, chamou a Moshe ao cume do monte; e Moshe subiu.” (Shemot / Êxodo 19:19‐20).   

Era um sinal durante os temos de guerra.  

“ E assim que chegou, tocou o shofar na região montanhosa de Efrayim; e os filhos de Israel, com ele à frente, desceram das montanhas. E disse‐lhes: Segui‐me, porque YHWH vos entregou nas mãos os vossos inimigos, os moabitas. E desceram após ele, tomaram os vaus do Yarden contra os moabitas, e não deixaram passar a nenhum deles.”  (Shoftim/Juízes 3:27).   

Era tocado no início do ano do Jubileu.  

“ Então, no décimo dia do sétimo mês, farás soar fortemente o shofar; no Yom Kipur fareis soar o shofar por toda a vossa terra”  (Vayicra / Levítico 25:9).   

Era tocado durante o serviço de coroação de um novo Rei.  

“E Zadok, o sacerdote, com Nathan, o profeta, ali o ungirão rei sobre Israel. E tocareis o shofar, e direis: Viva o rei Shlomo!”  (Melachim Alef/ I Reis 1:34).   

Será o sinal do retorno dos dispersos da casa de Israel. 

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 “E naquele dia se tocará um grande shofar; e os que andavam perdidos pela terra da Assíria, e os que foram desterrados para a terra do Egito tornarão a vir; e adorarão a YHWH no monte santo em Yerushalayim.”  (Yeshayahu / Isaías 27:13).   

Era tocado como sinal de perigo.  

“Tocar‐se‐á o shofar na cidade, e o povo não estremecerá?” (Amos 3:6).   

E maior de todos os eventos proféticos: o Retorno de Yeshua.  

“Por cima deles será visto YHWH; e a sua flecha sairá como o relâmpago; e YHWH Elohim fará soar o shofar, e irá com redemoinhos do sul.”  (Zechariyah / Zacarías 9:14).  

O Sét imo Shofar & O Arrebatamento

“Isto afirmo, irmãos, que a carne e o sangue não podem herdar o reino de Elohim, nem a corrupção herdar a incorrupção. Eis que vos digo um mistério: nem todos dormiremos, mas transformados seremos todos, num momento, num abrir e fechar de olhos, ao ressoar do último shofar.  

O shofar soará, os mortos ressuscitarão incorruptíveis, e nós seremos transformados. Porque é necessário que esse corpo corruptível se revista da incorruptibilidade, e que o corpo mortal se revista da imortalidade. 

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 E, quando esse corpo corruptível se revestir de incorruptibilidade, e o que é mortal de revestir de imortalidade, então, se cumprirá a palavra que está escrita: "Tragada foi a morte pela vitória. Onde está, ó morte, a tua vitória?”  (1 Cor. 15:50‐55).  

 

Esta é uma referência que é sabida geralmente como o "Arrebatamento”. Nós não  acreditamos  em  nenhum  arrebatamento  pré‐tribulacionista  embora  nós compreendamos que tal conceito possa parecer confortável.  

Na realidade, o "arrebatamento" nada mais é do que o reajuntamento de Israel, isto é, o retorno completo das Casas de Judá e Efrayim.  

O  "último  shofar"  é  o  Sétimo  Anjo  em Apocalipse  10:7  e  11:15‐18.  Lemos  em Daniel 7:25 e Apocalipse  13:5 que os “ santos”  resistirão  três anos e meio de tribulação antes de saberem como esse abençoado evento do  reajuntamento ocorre.  

Pode ou não pode acontecer em nossas vidas.  

Alguns de nós podem nunca precisar comprar uma sepultura. 

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Y O M K I P U R

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Y O M K I P U R

D I A D A E X P I A Ç Ã O

 

 

 

as Escrituras, o Yom Kipur é conhecido de três formas: Dia da Expiação, Dia do Juízo e Shabat dos Shabatot. Yom Kipur ocorre ao décimo dia do  sétimo  mês.  É  um  dia  sagrado  que  YHWH  diz  ser  "estatuto perpétuo”. 

O Yom Kipur é um dia em que YHWH  julga os pecados da nação de  Israel, e provê expiação. O Yom Kipur também é conhecido como "Dia da Redenção."  

Desde  os  tempos  do  Mishkan  (Tabernáculo),  o  Yom  Kipur  reflete  a transferência  do  pecado.  O  pecado  era  transferido  do  povo  para  o  bode expiatório  (daí nasceu,  inclusive,  a expressão  no popular), o qual morria. Ao morrer, tomando sobre si os pecados do povo, promovia expiação por eles.  

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Sacr if ícios Diár ios x Yom Kipur

O sistema sacrificial da Torá previa dois momentos: um primeiro que eram os sacrifícios diários, semanais e mensais. O segundo era o sacrifício de Kipur. Isto mostra que os sacrifícios regulares não eram suficientes para fazer a expiação. Isso porque os sacrifícios diários eram considerados um ato do povo para com o Eterno, onde  ficava explícito o  arrependimento e o desejo do povo de  fazer teshuvá. O sacrifício de Kipur  representava o ato de YHWH para com o povo, provendo efetiva expiação.  

O sacrifício que Yeshua cumpriu foi justamente o sacrifício de Kipur. Até porque os sacrifícios diários não traziam efetiva e plena expiação eram incompletos até o  Yom  Kipur.  Contudo,  resta  para  nós  o  sacrifício  diário  de  um  coração arrependido e desejoso de não mais pecar (vide estudo sobre a Amidá).  

O Mashiach e o Yom Kipur

Como  sabemos,  o  objetivo  principal  da  vinda  de  Yeshua  foi  o  seu  sacrifício voluntário  em  prol  da  restauração  de  Israel.  Como  também  é  de  nosso conhecimento, boa parte do simbolismo da Torá aponta para Ele. Vejamos aqui um  paralelo  impressionante  entre  o  ritual  do  Dia  da  Expiação,  e  a  vida  do Messias na terra:  

 O cohen gadol (sumo sacerdote) iniciava sua obra expiatória passando pelo mikveh, um banho ritual. Da mesma forma, Yeshua inicia sua obra com um mikveh realizado por Yochanan o Imersor (João Batista), o qual vinha no poder e autoridade de Eliyahu HaNavi (o profeta Elias); 

O cohen gadol (sumo sacerdote) deixava de lado suas vestes pomposas para vestir apenas uma simples roupa de linho. Da mesma forma, o Eterno “se fez sem reputação” (Filipenses 2.7), deixando de lado sua glória celestial para expiar nossos pecados; 

 O cohen gadol (sumo sacerdote) precisava primeiro fazer seu próprio sacrifício, pois para ser um mediador entre Elohim e o povo, precisava estar sem mácula. Da mesma forma, Yeshua para ser mediador entre nós e o Eterno, viveu uma vida de perfeita obediência à Tora;  

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 O bode carregava os pecados do povo para longe. Yeshua, da mesma forma, carregou nossos pecados e os lançou no mar do esquecimento;  

Após este ritual, o cohen gadol (sumo sacerdote) deixava as roupas simples e voltava a vestir suas roupas pomposas. Após Seu sacrifício, o Eterno deixou para trás o corpo físico, e retornou à Sua glória celestial.  

As Diferenças

Existem, contudo algumas diferenças entre o sacrifício  levítico e o sacrifício de Yeshua:  

O cohen gadol (sumo sacerdote) era cohen (sacerdote) segundo a ordem de Levi, uma ordem cuja autoridade se limita a este mundo e este século. Yeshua HaMashiach é Malki Tsedek (Melquisedeque), cohen gadol (sumo sacerdote) segundo uma ordem celestial eterna e irrevogável, à qual até mesmo Levi, ainda no lombo de Avraham Avinu (nosso pai Abraão) se submeteu;  

O sacrifício feito pelo cohen gadol (sumo sacerdote) levita era um sacrifício de um animal temporal, e por isto precisava ser repetido anualmente. O Eterno é atemporal, portanto seu sacrifício está acima do tempo, e é válido por toda a eternidade;  

O cohen gadol (sumo sacerdote) entrava no Lugar Santíssimo terreno, e apenas uma vez ao ano. Yeshua entrou no Lugar Santíssimo do Templo Celeste, a Sala do Trono do Eterno, de forma permanente;  

O véu do Lugar Santíssimo, que só poderia ser atravessado uma vez ao ano, indicava que o acesso ao Eterno ainda era restritivo. Quando Yeshua se entregou, o véu do Lugar Santíssimo do segundo Beit HaMicdash (Templo) se rasgou, indicando que em Yeshua o acesso de Israel ao Eterno agora é em caráter permanente;  

O Ritual dos Bodes

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O ritual dos dois bodes no Yom Kipur (dia da expiação) é mencionado pela Torá. A tradição  judaica nos descreve este ritual, dando detalhes  interessantíssimos: Dois  bodes  eram  escolhidos,  semelhantes  em  aparência,  altura,  custo,  e momento de seleção, para que não houvesse diferença entre eles.  

Colocando um à sua direita e outro à sua esquerda (vide Rashi em Yoma 39a), o cohen  gadol  (sumo  sacerdote),  que  era  auxiliado  neste  ritual  por  dois subordinados,  colocava  suas duas mãos em uma  caixa de madeira, e  retirava duas plaquinhas, uma que dizia “para YHVH” e outra que dizia “para Azazel”.  

O cohen gadol (sumo sacerdote) então colocava suas mãos com as placas sobre os dois bodes e dizia “uma oferta de pecado para YHVH”, e os dois homens após ele diziam “Bendito o nome do seu glorioso reino para sempre” (que é o que  recitamos  hoje  em  dia  em  voz  baixa  após  falar  o  Sh’má),  ele  então amarrava um cordão de lã vermelha na cabeça do bode que era “para Azazel” e,  ao  colocar  ambas  as mãos  novamente  sobre  o  bode,  recitava  a  seguinte oração de confissão de pecados e pedido de perdão:  

“Oh YHWH, eu agi de forma iníqua, transgredi, e pequei perante Ti: eu, minha casa, e os filhos de Aharon – teus santos. Oh YHWH, perdoa as iniqüidades que eu, minha casa, e os filhos de Aharon – seu povo santo – cometeram perante ti, como está escrito na Torá de Moshe, teu servo, ‘pois neste dia Ele vos perdoará, e vos limpará de todos os seus pecados perante YHWH; e sereis limpos.”  

Esta  oração  era  respondida  pela  congregação  presente.  Um  homem  era escolhido, de preferência um cohen (sacerdote), para levar o bode ao precipício no  deserto,  e  era  acompanhado  em  parte  do  caminho  pelos  homens  mais proeminentes da comunidade.  

Ao  longo  do  caminho  de  Yerushalayim  (Jerusalém)  até  a  montanha,  eram montadas dez tendas. Em cada tenda, ofereciam se alimentos e bebida a cada um  dos  homens,  que  declinavam.  Alguns  dos  homens  iam  ficando  nessas tendas. Quando chegavam à décima tenda,  já não podiam mais acompanhar o homem que levava o bode, e o observavam à distância. 

 Quando chegava ao precipício, ele dividia o cordão vermelho em duas partes, uma das quais era amarrada à pedra e outra era amarrada aos chifres do bode, e então o bode era empurrado do precipício (Yoma 6:18).  

Diz  a  tradição  judaica ainda que o precipício  era  tão alto  e de  superfície  tão áspera que antes de chegar ao fim do precipício, as costelas do bode já estavam 

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totalmente quebradas. Os  homens que  ficavam  nas  tendas  nos  intervalos  ao longo do caminho iam sinalizando com lenços ou estandartes, para transmitir a notícia de que o bode havia sido  jogado, até o cohen gadol (sumo sacerdote), para que o mesmo pudesse dar prosseguimento ao ritual.  

O costume do cordão vermelho era um costume posterior, surgido na época do Segundo Templo, numa alusão  simbólica a Yeshayahu  (Isaías)  1:8. Segudno a tradição  judaica, no minuto em que o bode era  jogado do precipício, o mesmo se  tornava branco.  Isto era um sinal de que os pecados do povo haviam sido perdoados. Nas épocas em que o estado espiritual de Israel não estava bom, o cordão não se tornava branco. (Extraído da “Enciclopédia Judaica”).  

O Bode e o Precipício

Por que se jogaria um bode do precipício?  

A  resposta  está  no  simbolismo  do  ato.  Neste  ritual,  o  cohen  gadol  (sumo sacerdote)  transferia  os  pecados  para  o  bode  de  Azazel.  Agora  repare  no percurso do bode: ele se afastava de Yerushalayim (Jerusalém), da morada do Eterno, até ter seu trágico fim no precipício. O bode representava alguém que estava carregando os pecados.  

O percurso representa o afastamento do Eterno, e o precipício/abismo sempre foi  simbólico  do  julgamento.  É  no  abismo  do  Tach’ti  (o  lugar mais  baixo  do Sheol) que se encontram os anjos caídos, aguardando julgamento.  

Este  ritual  demonstrava  claramente  para  o  povo  uma  profunda  realidade espiritual: se carregarmos os nossos pecados, iremos nos afastar cada vez mais de Elohim, até termos o nosso fim no Dia do Julgamento.  

Para que o povo não  tivesse este  trágico  fim, era  realizado um ato expiatório em  favor  do  povo.  Somente  através  do  kipur  (cobertura)  do  sangue  do sacrifício, o povo poderia ser purificado.  

O Yom Kipur na Atual idade

Como vimos, o Yom Kipur é um estatuto perpétuo. Mas, se o sacrifício de Kipur realizado em Yeshua HaMashiach tem validade perpétua, isto é, não precisa ser 

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feito  anualmente  ao  contrário  do  sacrifício  dos  animais,  então  como  fica  a questão da celebração atual?  

Na realidade, o sacrifício era apenas parte do Yom Kipur, mas não se limitava a ele. Ainda temos todo o motivo por trás da festa bíblica.  

A Torá diz que no Yom Kipur devemos "afligir nossas almas" (Lev. 16:29)  

Mas, o que significa "afligir a alma"?  

Essa expressão hebraica significa  jejuar. A alma  (nefesh) é na  realidade o  ser vivente, a  junção do espírito com o corpo. Ao se abster do alimento, a pessoa "aflige a alma", pois o ser vivente precisa do alimento para a vida.  

Exemplos da expressão "afligir a alma" como um eufemismo do  jejum podem ser encontrados nas próprias Escrituras:  

"Mas, quanto a mim, quando estavam enfermos, as minhas vestes eram o saco; afligia a minha alma com o jejum, e a minha oração voltava para o meu seio." (Sl. 35:13)  

"Dizendo: Por que jejuamos nós, e tu não atentas para isso? Por que afligimos as nossas almas, e tu não o sabes? Eis que no dia em que jejuais achais o vosso próprio contentamento, e requereis todo o vosso trabalho." (Is. 58:3)  

 

Os Tipos de Jejum

Todos os  israelitas adultos (ie. meninos acima dos  13 e meninas acima dos 12) devem  jejuar  no  Yom  Kipur,  como  forma  de  cumprimento  da  mitsvá (mandamento).  

Existem três tipos bem conhecidos de jejum que podem ser realizados no Yom Kipur:  

O jejum completo: Isto é, a pessoa se priva de alimento sólido e de líqüidos. 

O jejum parcial: Isto é, a pessoa se priva somente de alimento sólido. 

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O jejum de Dani'el: A pessoa se alimenta apenas de legumes, verduras e frutas.  

 

Recomenda se que a pessoa  faça o máximo que puder, porém  respeitando o seu  limite físico. Há pessoas que não agüentam fisicamente o  jejum completo. Tais pessoas podem fazer o jejum parcial.  

Pessoas mais idosas, pessoas que tomam medicamentos ou com problemas de pressão  podem  fazer  o  jejum  de Dani'el,  de  forma  a  respeitar  os  limites  do corpo,  porém  ainda  se  privando  de  boa  parte  dos  alimentos, manifestando assim perante YHWH o seu desejo de afligir sua alma.  

Se  uma  pessoa  perceber  que  não  agüentará  o  jejum  em  questão,  não  deve insistir. A pessoa deve então buscar um nível mais  leve de  jejum. Se a pessoa começar  a  passar  mal,  deve  quebrar  o  jejum  sem  qualquer  restrição  ou preocupação, pois mais importante é a vida e a saúde do que o jejum.  

Antes  de  fazer  qualquer  jejum  (especialmente  um  jejum  longo  como  o  de kipur), recomenda se que a pessoa faça uma avaliação médica e manifeste ao médico  o  seu  desejo  de  jejuar,  e  obtenha  do  médico  as  recomendações cabíveis.  Se  o médico  proibir  a  pessoa  de  realizar  algum  tipo  de  jejum,  ou mesmo qualquer tipo de  jejum, por razões de saúde, então a pessoa está  livre de participar.  

 

O Ritual de Yom Kipur

O  Yom  Kipur  não  é  um  dia  de  júbilo, mas  sim  de  contrição  e  de  reflexão. Devemos nos humilhar perante YHWH, buscando o perdão dos nossos pecados. Devemos também reconhecer que a nossa expiação não veio de graça. YHWH Yeshua precisou sofrer uma morte horrível por causa das nossas transgressões.  

O Yom Kipur não só é considerado um Shabat, como é chamado de o Shabat dos  Shabatot.  Dada  a  sua  implicação  e  circunstância,  é  considerada transgressão gravíssima trabalhar no Yom Kipur. Devemos também nos abster de  entretenimentos,  lembrando  que  esse  é  um  dia  de  aflição. O  Yom  Kipur também é um dia de santa convocação, onde a kehilá deve se reunir para juntos buscarem o perdão de YHWH.  

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Em  termos  da  tradição  judaica,  o  serviço  de  Yom  Kipur  possui  três  partes essenciais: o Kol Nidrei é uma oração onde pedimos perdão e anulação de todos os votos que fizemos perante YHWH e que quebramos.  

As orações de Ashamnu e Al Cheit são  confissões dos nossos pecados,  tanto enquanto povo quanto individuais.  

Já a Neilá é a conclusão do Yom Kipur, na qual temos a última oportunidade de nos arrependermos de nossos pecados no Yom Kipur daquele ano, bem como simboliza a conclusão do juízo de YHWH.  

 

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S U K O T

S H E M I N I A T S E R E T

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A F E S T A D E S U K O T

S H E M I N I A T S E R E T

 

ukot, ou a Festa dos Tabernáculos, começou no 15º dia de Tishrei, cinco dias após o Yom Kipur. É uma mudança bastante drástica, do  feriado mais solene do ano, e um dos mais alegres.  

Sukot é freqüentemente chamado de Zeman Simchateinu (a Estação de Júbilo) e normalmente dura 7 dias. Os dois dias que se seguem logo após Sukot são  feriados  separados  (Shemini Atzeret  e  Simchat  Torá), mas  normalmente são tradicionalmente vistos como parte de Sukot.  

A palavra  “Sukot” quer dizer  literalmente  “barracas”,  e  se  refere ao  fato de nossos  pais  moraram  em  barracas  durante  sua  estada  no  deserto.  Para 

S

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lembrarmos‐nos de tal evento, Elohim determina na Torá que devemos morar em tais barracas durante uma semana.  

A  tradição  rabínica  diz  que  se  fizermos  pelo  menos  uma  refeição  por  dia debaixo  de  uma  suká  (barraca),  estamos  cumprindo  esta  mitsvá.  Porém, encoraja‐se passar o máximo de tempo debaixo da mesma.  

O Festival de Sukot é  também um  festival agrícola, muitas vezes chamado de Chag  HaAsif,  que  quer  dizer  literalmente  “Festival  do  Recolhimento”,  numa referência ao tempo de colheita.  

O festival de Sukot é  instituído em Vayicra (Levítico) 23. A Torá determina que não  se  trabalhe  no  primeiro  e  oitavo  dias.  Embora  a  Torá  não  determine exatamente como fazer uma suká (barraca), a mesma é tradicionalmente feita de madeira e com no mínimo três paredes.  

A suká pode ter qualquer tamanho, desde que grande o suficiente para cumprir a mitsvá. A cobertura da sukkah é tradicionalmente feita de folhas não‐atadas. É muito comum entre os judeus a prática das famílias se reunirem para decorar a sukkah com folhas, palha de milho, entre outras coisas.  

Outro costume em Sukot  involve o que chamados de Arba Minim (no hebraico “As Quatro Espécies”). As quatro espécies em questão são um etrog (uma fruta cítrica nativa de Israel – na ausência da mesma, utiliza‐se qualquer fruta cítrica), um galho de  lulav  (palma), dois galhos de arava  (salgueiro), e  três galhos de hadas (murta).  

Os  seis  galhos  são  amarrados  e  chamados  coletivamente  de  lulav.  Com  as quatro  espécies  em  mãos,  fazemos  uma  b'rachah  (bênção)  e  mexemos  as espécies em todas as direções cardeais, o que simboliza o fato de que Elohim é onipresente.  

As quatro espécies também são seguradas durante a oração de Hallel (louvor a Elohim); que engloba os Tehilim / Salmos de 113 a 118.  

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SUKOT E O MESSIAS  

Muitos afirmam que Yeshua teria, de fato, nascido por volta da época de Sukot, pois significaria então que Elohim estaria novamente tabernaculando conosco.  

Podemos  citar  alguns  aspectos  importantes  de  Sukot,  referentes  a  eventos proféticos cumpridos e por cumprir. Dentre eles, podemos citar:  

A Fonte de Água Viva: Sukot lembra justamente a época em que o povo vivia no deserto. Naquela época, Elohim fez provia ao povo água para beber. Yeshua vem como cumprimento definitivo disto, ao nos dar de uma água através da qual nunca mais teremos sede (1 Yochanan / João 4:14)  

Morada Temporária x Morada Permanente: Sukot nos lembra dos tempos em que nossos pais tinham moradas temporárias, antes de receberem moradas permanentes na terra de Israel. Isto também nos faz lembra do fato de que nossos corpos são moradas temporárias, e que Yeshua nos prepara corpos glorificados, que serão nossas moradas definitivas.  

O Milênio: Assim como este mundo é um local de habitação temporário, o Reino de Yeshua será nosso local de habitação permanente. Sukot é mencionado por Zecharyah (Zacarías) 14 como sendo a época de libertação de Yerushalayim (Jerusalém), e culmina com todo Israel celebrando o Sukot com o Messias. Isto significa que provavelmente o Milênio terá o seu início por volta da época de Sukot  

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Resumo das Principais Informações

Sukot é a festa em que os seguidores de YHWH se conectam com seus ancestrais ao construírem uma suká, isto é, uma tenda para habitação temporária.  

Suká é a palavra hebraica para: cabana, habitação temporária, tenda ou cabine  

Este festival dura oito dias, e começa no décimo ‐ quinto dia do sétimo mês bíblico  

No oitavo dia, temos a festa bíblica de Shemini Atseret, a festa judaica de Simchat Torá  

Sukot ocorre exatamente seis meses após o Pessach (também conhecida por "Páscoa judaica")  

Acredita‐se que, nos Estados Unidos, os puritanos (que eram grandes estudiosos da cultura hebraica), basearem o Dia de Ação de Graças em Sukot.  Alguns historiadores ensinam que, na realidade, o Dia de Ação de Graças originalmente era uma celebração de Sukot.  

Os rabinos consideram Sukot como sendo o "Festival Judaico de Ação de Graças"  

Sukot ocorre, em Israel, durante a segunda colheita, antes da época das chuvasposteriores 

Sukot também foi a época em que deu‐se início à construção do Mishkan (Tabernáculo)  

Sukot é chamado de muitos nomes: HaChag ("O" Festival), "Zeman Simchateinu" (A Época da nossa Alegria), Festa das Tendas, ou Festa dos Tabernáculos. É também chamada de "Chag HaAssif" ou "Festival do Ajuntamento"  

A Torá diz que nenhum trabalho é permitido no primeiro e oitavo dias. São considerados Shabatot  

Sukot ocorre cinco dias após o Yom Kipur ‐o tempo de teshuvá e contrição é substituído por um tempo e época de alegria ‐as Escrituras dizem que "o choro pode durar uma noite, mas a alegria vem pela manhã"  

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Esta é uma das festas de peregrinação ‐que significa que todo homem adulto que morar em Israel deve vir a Jerusalém durante esse período de sete dias.  

O Templo de Shlomo (Salomão) foi dedicado durante Sukot. (vide Melachim Alef/1 Reis 8)  

Sukot inclui um item chamado de "lulav." O lulav é uma combinação das "4 espécies" ou 4 itens mencionados em Vayicrá (Levítico) 23:40.  

A Torá não dá uma identificação exata do lulav. Pelo que vemos na Bíblia (Vayicrá/Levítico 23 e Nehemyah/Neemias 8), o lulav é composto de: folhas de uma árvore folhosa, qualquer palmeira, um galho de árvore frutífera ou uma fruta, folhas de uma árvore que cresça perto da água.  

Apesar das leis rabínicas do Judaísmo tradicional serem severas com relação à montagem da Suká, a Torá não dá muitos detalhes acerca da mesma ‐que permite aos seguidores de YHWH agirem em liberdade  

As leis rabínicas do Judaísmo tradicional também dão literalmente milhares de instruções acerca de Sukot. Porém, a Torá em si fala muito pouco sobre esta festa.  

Este festival é um evento tanto histórico quanto agrícola ‐o tempo da colheita e o tempo que Israel passou no deserto  

Sukot lembra aos seguidores de YHWH que a Shechiná (Glória de YHWH) pairava sobre Israel durante o trajeto no deserto  

A suká pode ser decorada com plantas coloridas, e desenhos das crianças  

As Escrituras dizem que devemos "habitar" na suká por 7 dias. Isto significa literalmente passar tempo na suká. Algumas pessoas passam a semana inteira vivendo na suká, enquanto outras entram na suká para refeições, passar tempo com a família, relaxar ou estudar a Torá. Nossos sábios dizem que é uma grande mitsvá passar a noite debaixo da suká  

Durante os tempos bíblicos, a água era parte muito importante da Festa dos Tabernáculos, antes dos dias de Sukot, os rabinos ensinavam acerca dos princípios bíblicos da água e da chuva. Jarras de ouro eram trazidas ao poço de Siloam, e a água era então era levada até o Templo. O cohen (sacerdote) então jogava 

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a água sobre o altar, o que significava a gratidão de Israel pela produção da colheita, e a oração para que a chuva viesse nos meses seguintes. O cohen (sacerdote) então recitava Yeshayahu (Isaías) 12:1‐3  

Para celebrar a extração da água da rocha no monte Horev (Shemot/Êxodo 17:1‐7), na manhã do primeiro dia de Sukot, e todo dia seguinte, um cohen (sacerdote) tomava jarras d'água, circulava o altar uma vez, e então a despejava sobre ele. No sétimo e último dia de sukot, o cohen (sacerdo) circulava o altar sete vezes para lavar o sangue dos sacrifícios matinais. Esse ritual era conhecido como "Simchat Beit Hashoevá" ou "A Alegria da Casa de Extração de Água".  

Foi durante Sukot, no momento da extração da água, que Yeshua disse: "Quem crê em mim, como diz o Tanach, do seu ventre fluirão rios de água viva." (Yochanan/João 7:38)  

Parte de Sukot é a cerimônia de extração de água. Em Yeshayahu (Isaías) 12:3, está escrito: "E vós com alegria tirareis águas das fontes da salvação." Quem é a fonte da salvação? O Messias Yeshua! A água dá vida, Yeshua dá vida, a Torá dá vida, e quando a água é derramada, isso representa o derramamento da Ruach HaKodesh (Espírito Santo) em Yoel (Joel) 2:28‐29  

Ao contrário do que dizem as traduções, que ignoram o contexto judaico das Escrituras, Yeshua não nasceu em uma manjedoura, mas sim debaixo de uma suká. A confusão se dá porque em Lucas 2:7, a palavra (tanto no grego quanto no aramaico) é interpretada erroneamente pelos tradutores. Matitiyahu (Mateus) 2:1 fala dos rabinos que vieram do Oriente para verem Yeshua, por terem visto sua estrela. Curiosamente, diz a tradição judaica que é possível ver as estrelas através do teto de uma suká. Além disso, os pastores saíram à noite e viram a estrela de Yehsua. Tradicionalmente, eles sairiam nessa época do ano, na qual a condição do tempo em Israel permite esse tipo de atividade.  

A maioria dos teólogos crê que o ministério de Yeshua durou 3 anos e meio. Uma vez que Yeshua iniciou seu ministério logo após completar 30 anos, e morreu em Pessach ("páscoa judaica"), então não é difícil de confirmar que, de fato, Ele nasceu em Sukot, que ocorre justamente com uma diferença de seis meses para Pessach.  

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Não é coincidência que o censo romano ocorreu numa época de peregrinação dos hebreus. Afinal, era mais fácil contá‐los uma vez que todos regressavam à terra. Por isso Yerushalayim (Jerusalém) e as cidades adjacentes (como Beit Lechem/Belém) estavam lotadas de peregrinos, o que fez com que Yeshua precisasse nascer debaixo de uma suka.  

Será coincidência que Yeshua, que é YHWH tabernaculando em carne (como diz Yochanan/João 1), nasceu na Festa dos Tabernáculos?  

Sukot é também um memorial profético dos novos céus e nova terra que descerão de YHWH  

Sukot figura YHWH habitando com Seu povo ontem, hoje e para sempre.  

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C H A N U K A H

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A F E S T A D E C H A N U K A H

 

 

 

 

 

erca  de  2 mil  anos  atrás,  a  terra  de  Israel  foi  ocupada  por  forças helenistas. Estes exércitos forçaram os hebreus a abandonarem a sua fé e a aceitarem o paganismo. Yehudá Macabi, e seu pequeno grupo de israelitas, se rebelou e retomou o controle de Jerusalém.  

Ao  fazer  isto, eles  repararam o Templo e  celebraram um  festival de  louvor a YHWH.  

Agora, entender e celebrar Chanukah é tão fácil quanto 1,2,3...  

C

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Tudo sobre a Festa

Chanukah  é  a  palavra  hebraica  para  “consagração”  e  corresponde  a  uma festividade de oito dias que comemora a reconsagração do Templo depois do mesmo ter sido profanado pelos helenistas.  

É uma celebração histórica de vitória sobre opressores estrangeiros e sobre o paganismo Chanukah  começa na  noite do dia  25 de Kislev e é  celebrada por israelitas no mundo inteiro  

É  também  chamada  de  “Festival  das  Luzes”  .  O  “Ch”  de  Chanukah  é pronunciado como se fossem “ três erres cariocas” , ou seja, “ RRRanucá”. 

A  história  de  Chanukah  é  baseada  parcialmente  em  fatos  históricos  e parcialmente no relato da tradição judaica  

Durante esta festa, uma Menorá (candelabro) especial de 9 pontas é acendida todas  as  noites.  A Menorá  do  Templo  tinha  apenas  7  pontas.  Esta Menorá especial é chamada de Chanukiá.  

Esta  festa  especial  não  é  um mandamento  bíblico.  Ela  não  se  encontra  em Levítico 23 porque comemora eventos que ocorreram depois da Torá  ter sido escrita. Porém, é encontrada tanto nos apócrifos como nos Ketuvim Netsarim (Novo Testamento). 

O Messias celebrou Chanukah,  isto é, o “ Festival das Luzes”  , como podemos ver em Yochanan (João) 10:22‐23, 8:12 e 9:5  

Chanukah não é, nem deve ser considerada, um “Natal judaico”  

Durante esta época, as  crianças  jogam sevivon  (ou “dreidel” em yidish), uma espécie de peão. Costuma‐se apostar doces  (principalmente aquelas “moedas de  chocolate”  ‐ apelidadas de “gelt” em  yidish) neste  jogo. Algumas  lojas de artigos  judaicos vendem “gelt” com desenhos da estrela de David ou de uma menorá  

Esta é uma época festiva para  lembrarmos de YHWH e celebrarmos o fato de sermos Seu povo  

Chanukah  pode  ser  encontrada  nos  chamados  “Códigos  da  Bíblia”  ,  pois  a vigésima‐quinta palavra  nas Escrituras  é  a palavra  “or”  , que  significa  “  luz”. Lembre‐se que Chanukah começa justamente no vigésimo ‐ quinto dia de Kislev.  

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Descr ição dos eventos de Chanukah

Chanukah é um festival de oito dias que comemora a vitória histórica da família Macabi  sobre  o  tirano  sírio  Antíoco,  no  2º  Século  AEC.  Após  conquistar Jerusalém,  para mostrar  seu  total  desprezo  para  com  o  Sagrado  de  Israel, Antíoco sacrificou um porco no altar. Ele assassinava  todo  judeu que ousasse observar os mandamentos da Torá.  

Antíoco declarou que  todos  tinham que  se  tornar helenistas e não poderiam mais  estudar  a  Torá  ou  continuar  na  verdadeira  adoração  a  YHWH.  Yehudá Macabi, filho de Matatias, um sacerdote hasmoneu, liderou uma revolta contra esse homem e a sua opressão helenista.  

Yehudá Macabi,  um  homem  corajoso  e  um  verdadeiro  gênio militar,  liderou uma guerrilha despreparada e muito inferior numericamente às forças sírias. Ao entrarem em Jerusalém, eles limparam e reconsagraram o Templo.  

Em honra a essa vitória, um festival de oito dias foi celebrado. Herói de todas as peças, canções e poemas de Chanukah, Yehudá é considerado como exemplo de um grande guerreiro hebreu até os dias de hoje. Ele simboliza muitas vitórias militares, mesmo quando as chances eram remotas.  

A  tradição  interpreta  o  nome  “Macabi”  como  significando  “martelo”,  um símbolo da força de Yehudá e do poder do povo israelita.  

Chanukah não comemora apenas esta vitória militar, mas também um milagre relatado pela tradição judaica. Segundo a tradição, depois que a família Macabi retomou  o  controle  do  Templo  que  havia  sido  profanado,  eles  encontraram apenas uma porção de óleo para a Menorá do Templo. Tal porção normalmente duraria apenas 1 dia.  

Esse óleo era  feito  segundo as  instruções da Torá, e  seriam necessários pelo menos 8 dias para se fazer mais do mesmo. A tradição nos conta que YHWH fez um milagre e aquela porção para 1 dia durou 8 dias!  

Isto manteve a Menorá acesa durante o tempo necessário para preparar mais óleo consagrado. É por isso que este é um festival de oito dias e que a Menorá tem oito pontas, além da vela chamada de “ servo” , que é usada para acender às outras  

Chanukah aparece profeticamente no livro de Daniel. Além disto, há relatos em diversos textos de Chanukah no Talmud  

Acredita‐se  ainda que  Chanukah, o  Festival das  Luzes,  foi  a  época  em que o Messias, a Luz do Mundo,  foi concebido. As Escrituras  indicam que o Messias 

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nasceu sob uma sucá e, portanto, teria nascido durante a festa bíblica de Sucot (Tabernáculo), justamente cerca de 9 meses após Chanukah.  

A maioria dos estudiosos messiânicos acredita que os eventos dos capítulos 9 e 10 do livro de Yochanan (João) ocorreram durante Chanukah.  

Nas  principais  capitais  do  país,  é  possível  encontrar  Chanukiot  (plural  de “Chanukiá”)  em  alguns  locais  públicos,  as  quais  são  acendidas  pelas comunidades judaicas locais  

Em 1 Reis 8:63‐66 e 2 Crônicas 7:5‐10, é dito que o Rei Salomão realizou o sonho da vida do pai dele, David, de construir um Templo Sagrado para YHWH. Diz a Bíblia que ele fez uma “Chanukah” , ou seja, o consagrou, e então realizou um festival de 7 dias, o qual  terminou ao oitavo dia. Esta  também pode  ser uma possível origem para os oito dias de Chanukah.  

Em  Esdras  6:16‐17,  encontramos  a  menção  de  que  os  que  regressaram  a Jerusalém vindos do exílio babilônico  construíram e  fizeram “Chanukah”  , ou seja, consagraram, o Segundo Templo. O verso 16 diz que: 

 “os filhos do cativeiro fizeram a 'Chanukah' da casa de YHWH com alegria.”  

 

Nos  apócrifos,  em  1 Macabeus  4:52‐59  e  2 Macabeus  10:1‐8  encontramos  o relato da razão pela qual celebramos Chanukah hoje.  

 

Aparentemente, as datas para celebração de Chanukah mudaram ao  longo da história. Uma nova data cada vez que o Templo era construído e dedicado, ou limpado e rededicado. Mas até o dia de hoje comemoramos Chanukah no dia estabelecido  pela  família  Macabi  em  1  Macabeus  4:59  e  2  Macabeus  10:8, porque foi a última rededicação antes do Templo da Era Messiânica. 

Chanukah  comemora  a  reconsagração  do  Templo,  a  derrota  dos  invasores helenistas  sírios,  reafirma  a  nossa  identidade  como  Israel,  e  comemora  o milagre do óleo.  

 

 

 

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Referências Bíbl icas e Extra-Bíbl icas sobre o Feriado

Yochanan (João) 10:22‐23:  

“ Celebrava‐se então em Yerushalayim a festa de Chanuká. E era inverno. Andava Yeshua passeando no Beit HaMikdash, no pórtico de Shlomo.”  

Yochanan (João) 12:35:  

“Disse‐lhes então Yeshua: Ainda por um pouco de tempo a luz está entre vós. Andai enquanto tendes a luz, para que as trevas não vos apanhem; pois quem anda nas trevas não sabe para onde vai. Enquanto tendes a luz, crede na luz, para que vos torneis filhos da luz. Havendo Yeshua assim falado, retirou‐se e escondeu‐se deles.”  

Daniel 8:23‐25:  

“Mas, no fim do reinado deles, quando os transgressores tiverem chegado ao cúmulo, levantar‐se‐á um rei, feroz de semblante e que entende enigmas. Grande será o seu poder, mas não de si mesmo; e destruirá terrivelmente, e prosperará, e fará o que lhe aprouver; e destruirá os poderosos e o povo santo.  

Pela sua sutileza fará prosperar o engano na sua mão; no seu coração se engrandecerá, e destruirá a muitos que vivem em segurança; e se levantará contra o príncipe dos príncipes; mas será quebrado sem intervir mão de homem.”  

 

 

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Daniel 12:11‐13:  

“E desde o tempo em que o holocausto contínuo for tirado, e estabelecida a abominação desoladora, haverá mil duzentos e noventa dias. Bem‐aventurado é o que espera e chega aos mil trezentos e trinta e cinco dias. Tu, porém, vai‐te, até que chegue o fim; pois descansarás, e estarás no teu quinhão ao fim dos dias.”  

 

1 Macabeus 1:21‐24:  

“Insolentemente invadindo o Santuário, ele removeu o altar dourado e o candelabro para a luz com todos os seus utensílios, juntamente com a mesa para os pães da oferta permanente, os vasos de libação, as taças, os incensários de ouro, o véu, as coroas, e a decoração dourada da frente do Templo, o qual ele despiu de tudo.  

Ele roubou toda a prata e ouro e vasos preciosos. Ele descobriu os tesouros secretos e os perseguiu e, removendo todos estes, ele retornou ao seu próprio país, tendo derramado muito sangue e proferido palavras de arrogância extrema.”  

1 Macabeus 4:2‐7:  

“Eles encontraram o Santuário deserto, o altar profanado, os portões queimados, a vegetação crescendo nos átrios como cresceria em uma floresta ou sobre alguma montanha, enquanto as salas de estoques estavam em ruínas. Eles rasgaram suas vestes e prantearam amargamente, cobrindo suas cabeças de pó. Eles se prostraram no chão, e quando as trombetas deram o sinal, eles clamaram ao Céu.”  

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1 Macabeus 4:52‐59:  

“No vigésimo ‐ quinto dia do nono mês, Kislev, no ano de 164 AC, eles se levantaram ao amanhecer e ofereceram um sacrifício lícito no novo altar de ofertas queimadas que haviam feito. O altar foi consagrado ao som de hinos, cítaras, liras, pratos, na mesma época do ano e no mesmo dia em que os gentios o haviam originalmente profanado.  

Todo o povo caiu prostrado em adoração e louvou ao Céu que havia lhes concedido sucesso. Por oito dias eles celebraram a dedicação do altar, alegremente oferecendo ofertas queimadas, refeições comunais e sacrifícios de ação de graças. Eles ornamentaram a frente do Templo com coroas e enfeites de ouro, renovaram os portões e salas de estoque, providenciando portas a elas.  

E não havia fim para o júbilo dentre o povo, uma vez que a desgraça infligida pelos gentios havia sido apagada. Yehudá, com seus irmãos e toda a assembléia de Israel, fizeram uma lei de que os dias da dedicação do altar deveriam ser celebrados anualmente na época apropriada, por oito dias começando no vigésimo ‐ quinto do mês de Kislev, com alegria e satisfação.”  

Talmud ‐Shabat 21b:  

“Nossos rabinos ensinaram: No dia 25 de Kislev começam os oito dias de Chanukah, durante os quais é proibido lamentar os mortos ou jejuar. Pois quando os helenistas entraram no Templo, eles profanaram todo o óleo nele, e quando a dinastia dos hasmoneus prevaleceu sobre eles e os derrotou, eles procuraram e encontraram apenas uma jarra de óleo selada pelo Sumo Sacerdote.  

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Ela continha apenas o suficiente para iluminar um dia. Porém um milagre aconteceu com ela, e eles aceneram (com o óleo) [a Menorá] por oito dias. No ano seguinte eles foram estabelecidos como um festival, com louvor e ação de graças.”  

Antiguidades dos Judeus, por Josefo, Livro 12 capítulo 5:   

“E quando o rei havia construído um altar de ídolo sobre o altar de Elohim, ele sacrificou um suíno sobre ele, e assim ofereceu um sacrifício que não era de acordo com a Torá nem com a adoração religiosa Judaica naquele país. Ele também os compeliu a abandonarem a adoração que eles prestavam ao seu próprio Eterno, e a adorar àqueles a quem ele tomara por deuses.  

E ele os fez construírem templos, e levantarem altares de ídolos em toda cidade e vilarejo, e a oferecerem suínos sobre eles diariamente. Ele também os ordenou a não circuncisarem seus filhos, e ameaçou punir qualquer que fosse encontrado transgredindo o seu decreto. Ele também apontou supervisores, que deveriam os compelirem a fazer tudo o que ele ordenasse. E de fato muitos judeus havia que acataram os decretos do rei, quer voluntariamente, ou por medo da penalidade que fora denunciada.  

Mas os melhores homens, aqueles de almas mais nobres, não o consideraram, mas prestaram um respeito aos costumes do país maiores do que a preocupação com a punição com a qual ele ameaçou aos desobedientes. Por isto, todos os dias eles sofreram grande agonia e tormentos amargos.  

Pois eles foram açoitados com varas, e seus corpos despedaçados, e foram crucificados enquanto ainda estavam vivos e respiravam. Eles também estrangularam 

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aquelas mulheres e seus filhos que foram circuncisados, tal qual ordenado pelo rei, pendurando seus filhos pelos seus pescoços tal como o foram nas cruzes.  

E se havia algum livro sagrado da Torá a ser encontrado, era destruído, e aqueles com quem fossem encontrados também pereceram em agonia.”  

Celebrando Chanukah

Há muitas tradições que cercam este feriado. Você pode utilizá‐las, ou adaptá‐las  para  melhor  se  adequarem  à  sua  família,  ou  ainda  criar  suas  próprias tradições.  

Este é um tempo para a família e os amigos se reunirem para celebrarem o fato de  fazerem parte de  Israel. Tsedaká, ou doações aos pobres,  também podem ser dadas durante esta época  

Chanukah é um período de oito dias para nos alegrarmos  com o  fato de que somos povo especial de YHWH e para celebrarmos a vitória sobre o paganismo e o estilode vida anti‐Torá. É uma  festa a  respeito da sobrevivência espiritual sobre muitos que gostariam de ter destruído a Israel através da assimilação  

Ao contrário das celebrações pagãs de fim‐de‐ano, em Chanukah é costume que as crianças dêem presentes a seus mestres, familiares, pessoas mais chegadas ou necessitadas, para aprenderem a alegria de se doar.  

A  cada  noite,  acenda  a  chanuquiá  da  seguinte  forma:  primeiro  acenda  o “shamash”, que é a primeira vela – normalmente na maioria das chanuquiot, o “shamash” é a vela mais alta, ou ‘destacada’. “Shamash” é a palavra hebraica para “servo”. O “shamash” é usado para acender as demais velas (daí o nome). Isto nos faz lembrar que no Reino de YHWH, o servo é o maior. Yeshua mesmo comentou sobre isto.  

Alguns  grupos  acendem  a  chanuquiá  da  esquerda  para  a  direita,  enquanto outros grupos usam a ordem inversa. Normalmente, a cada dia, acrescentamos 1 vela à chanuquiá. Mas, você pode até criar a sua própria tradição.  

Também  é  tradição  colocar‐se  uma  chanuquiá  na  janela  para  que  outros também  possam  ver  o  testemunho  deste milagre  (você  pode,  por  exemplo, usar uma chanuquiá elétrica para isso). Algumas pessoas acendem a chanuquiá 

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em  família, enquanto outras preferem que cada membro da casa  tenha a sua própria chanuquiá.  

Ao  contrário das velas de Shabat,  tradicionalmente acesas pelas mulheres da casa,todos  costumam acender a chanuquiá. É uma boa  forma de envolver as crianças nesta celebração.  

 

Outra  tradição  é  comer  comida  frita  em  óleo.  Isto  é  mais  uma  forma  de relembrarmos  o milagre  do  óleo,  e  certamente  é  uma  partes  preferidas  de alguns para este  feriado. Rosquinhas com geléia chamadas de “sefganiots” e panquecas de batata chamadas “latkes” são algumas das comidas tradicionais de Chanukah. A seguir uma receita de “latkes”:  

 

Ingredientes:  

2 ovos  

3 xícaras de chá de batata ralada seca 

4 colheres de sopa de cebola ralada 

¼ de colher de sopa de pimenta 

2 colheres de sopa de bolacha cream‐cracker ou matsá 

½ xícara de chá de óleo ou manteiga 

uma pequena porção de sal (a gosto) 

 

 

Modo de preparar: 

Bata os ovos e junte as batatas, cebola, o sal, a pimenta e a bolacha ou matsá. 

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Aqueça metade da porção de óleo ou manteiga em uma frigideira, e vá colocando a porção de batata fazendo pequenas porções com uma colher de sopa.  

Frite até que estejam tostadas em ambos os lados.  

Junte o restante do óleo à medida em que for necessário. 

 

 

 

E também uma receita para biscoitos com formato de dreidel!  

 

Ingredientes:  

½ xícara de manteiga ou margarina  

1 xícara de açúcar  

1 ovo  

1 colher de chá de casca de laranja ralada  

2 colheres de sopa de suco de laranja  

1 xícara de castanhas de caju  

2 xícaras de farinha  

2 colheres de chá de bicarbonato de sódio  

½ colher de chá de sal  

¼ colher de chá de essência de amêndoa ou baunilha  

 

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Instruções: 

Bata a manteiga ou margarina com o açúcar até formar espuma  

Adicione o ovo, as cascas e o suco de laranja, e as castanhas e bata um pouco mais até obter uma mistura cremosa  

Junte a farinha, o bicarbonato de sódio e o sal. Adicione‐os à mistura cremosa  

Misture bem e junte a essência  

Deixe descansar por algumas horas  

Abra a massa de modo a ter cerca de 3 milímetros de espessura  

Corte a massa no formato dos dreidels  

Asse em formas num forno médio, a cerca de 190 graus, por 8 a 10 minutos.  

É possível fazer até 5 dúzias de biscoitos com 5 cm cada, aproximadamente 

 

 

DIVERSÕES

Crianças de todas as  idades  jogam “sevivon” (ou “dreidel” em yidish) durante Chanukah. Segue a história e as instruções de como jogar este jogo.  

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O peão usado possui as  letras hebraicas “Nun”, “Guimel”, “Hey” e “Shin”. A tradição  judaica diz que o  jogo  surgiu da  frase  no  hebraico  “nes  gadol  hayá sham”, isto é, “um grande milagre aconteceu lá.”  

Em Israel a última  letra é “Pei”, formando a frase “nes gadol hayá pei”,  isto é, “um  grande  milagre  aconteceu  aqui.”  Cada  criança  coloca  uma  moeda  de chocolate no “bolo”.  

As  crianças alternam a  vez  rodando o peão.  Se o peão  cair em  “Nun”,  nada acontece. Se cair em “Guimel”, a criança que rodou o peão  leva  todo o bolo. “Hey” – a criança leva metade do bolo (o restante permanece).  

“Shin/Pei”  a  criança  coloca mais  duas moedas  no  bolo.  Quando  o  bolo  fica “vazio”, cada um dos participantes novamente coloca uma moeda no bolo. A criança que ficar sem moedas sai do jogo.  

O jogo acaba quando uma criança fica com todas as moedas do bolo.  

 

Há muitas músicas tradicionais que são cantadas durante Chanukah.  

Você  pode  comprar  um  CD  em  uma  loja  de  artigos  judaicos,  para  ajudar  na celebração. Uma das  canções mais  tradicionais é o  hino  “Maoz  Tsur”  (rocha poderosa). Aqui está a letra desta canção:  

Maoz tsur yeshuati lecha nae leshabeach  Rocha poderosa, que nossa canção possa louvar o poder da tua salvação  

Tikon beit tefilati vesham todá nezabeach. Tu dentre os inimigos irados foste a nossa torre de proteção 

L'eit tachin matbeach mitzar hamnabeach Furiosos, eles nos atacaram, mas o Teu braço nos auxiliou 

Az egmor beshir mizmor chanukat hamizbeach. E a Tua Palavra quebrou a espada deles quando a nossa força nos faltou 

 

 

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Aqui  vão  algumas  leituras  sugeridas  para  cada  noite  de  Chanukah. Tradicionalmente,  lemos  a  história  dos  macabeus,  mas  aqui  também  estão algumas leituras da Torá.  

Você pode  lê‐las  individualmente ou em grupo, ou ainda discutí‐las com a sua família:  

Primeira Noite: Isaías 60:19  

Segunda Noite: Salmo 119:105, 130 e Provérbios 6:23  

Terceira Noite: Mateus 4:16 e Lucas 11:33  

Quarta Noite: Lucas 11:34 e Atos 26:18   Quinta Noite: João 1:4‐5, 8:12, 12:35‐36   Sexta Noite: Atos 26:12‐18   Sétima Noite: Efésios 5:8‐15, 1 Tess. 5:4‐6, 1 Pedro 2:9  

Oitava Noite: 1 João 1:5‐9, Filipenses 2:14‐16   

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A F E S T A D E P U R I M

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A F E S T A D E P U R I M

 

 

 

 

urim  é  a  celebração  de  uma  história  contada  no  livro bíblico  de  Ester. Nesta  história,  o  bem  e  o  mal  lutam  a  medida  que  Israel  encara  o extermínio pela mão do malvado Haman. Haman  trama matar  todos os hebreus,  mas  seu  plano  maligno  é  parado  por  Ester  e  seu  primo 

Mordechai.  

Desde aquela época, hebreus de toda a parte celebram este festival com muita alegria e agitação!   

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Tudo Sobre o Fest ival

Purim é um dos festivais mais alegres e divertidos. Ele celebra o  livro de Ester, um tempo em que o povo hebreu vivendo na Pérsia foi salvo do extermínio.  

A palavra “Purim” significa “lotes”, numa alusão à loteria que Haman usou para escolher a data para o massacre. Purim é  também  chamado de “Festival dos Lotes.”  

Purim é celebrado no  14º dia do  12º mês Bíblico, que normalmente ocorre em março.  O  13º  dia  do  12º  mês  Bíblico  é  o  dia  que  Haman  escolheu  para  o extermínio dos hebreus, e o dia que os hebreus  lutaram contra seus  inimigos para  salvar  suas  vidas.  No  dia  seguinte,  o  14º,  eles  celebraram  a  sua sobrevivência.  

Nas cidades que ainda contêm muros da época de Yahushua (Josué), Purim é celebrado no 15º do mês, pois o livro de Ester diz que em Shushan (uma cidade murada), o livramento do massacre não terminou até o dia seguinte. O 15º dia é chamado então de Shushan Purim.  

É uma celebração histórica de vitória sobre opressores estrangeiros.  

O Judaísmo ensina quatro  formas de celebrar Purim. Cada uma destas quatro recomendações são  formas de entrar no espírito da época e da história. São elas: ler a Meguilat Ester (a história de Ester), realizar festividades e se alegrar, Shalach  Manot  (dar  presentes),  e  Matanot  L’Evyonim  (dar  presentes  aos pobres).  

“Meguilá” é o termo hebraico para um pequeno pergaminho onde um livro da Bíblia é escrito. As “meguilot” são abertas puxando‐se por um  lado e  lidas em voz alta.  

Ler a Meguilat Ester, ou Livro de Ester, toma boa parte do dia. É recomendável ler ou ouvir o livro todo neste dia.  

O que é uma festa sem comida e alegria?  

A comida e a bebida são tão importantes neste dia quanto qualquer outra coisa. O milagre de Purim veio através do vinho – lembre‐se que a queda de Vashti e de Haman vieram em um festival de vinho! Portanto existe um costume de se tomar vinho nesta época. Apesar de haver um costume judaico (não‐bíblico) de se  beber  bastante,  recomenda‐se  moderação,  pois  a  Bíblia  condena  a embriaguez.  

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Curiosamente,  o  Livro  de  Ester  é  o  único  livro  da  Bíblia  que  não menciona YHWH. Mas, sabemos de sua ação de bastidores pela forma milagrosa em que o povo se livrou de Haman.  

Lembra‐se  dos  pobres  em  Purim.  É  tradição  lembrarmos  pelo  menos  duas pessoas  pobres,  com  tsedaká  (caridade).  Estes  são  chamados  de  “Matot L’Evyonim” ou “presentes para os pobres.” Os presentes para os pobres  são dados durante o dia, normalmente depois da leitura da Meguilá.  

Outra  tradição é dar presentes  uns aos outros neste dia. Em  hebraico  isto  é chamado de “Shalach Manot.” Assim como em muitos  feriados, os presentes são  parte  da  alegria.  Se  possível,  estes  presentes  devem  ser  enviados  por mensageiros,  ao  invés  de  entregues  pessoalmente,  porque  a Meguilá  usa  a palavra mishloach (envio) para tais presentes.  

Este é um  tempo  festivo para  lembrarmos de YHWH e celebrarmos o  fato de sermos o  Seu povo  especial.  Segue uma  visão  geral da história de Purim, de fonte desconhecida:  

A história relata a queda do odioso anti‐semita Haman, um descendente de Amalek, o tradicional inimigo dos hebreus. Como primeiro ministro da Pérsia antiga, cerca de 2300 anos atrás, ele lutou para assassinar todos os israelitas da terra.  

Os eventos se sucedem de forma que o próprio Haman torna‐se parte importante na coroação da rainha Ester, depois da antiga rainha Vashti ser bainda. Ninguém percebe que Ester é uma hebréia. Haman, o qual se torna um homem poderoso no reino, fica aborrecido por Mordechai não se curvar a ele. 

Ele então consegue que o rei Achashverosh (também conhecido como Xerxes) autorize um decreto real para aniquilar uma nação não‐especificada a qual ele alega ser inimiga do rei. Inicialmente, ele não identifica a nação de modo que o rei pôde posteriormente alegar que ele não sabia que o decreto era contra os israelitas.  

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Haman lança a sorte por lotes (um lote é chamado de PUR) para determinar o dia em que isso ocorreria. Mordechai e Ester levam os hebreus a fazerem teshuvá (isto é, retornarem a HaShem) através de jejum e oração.  

Ester convida o rei e Haman para juntar‐se a ela para jantar, e em resposta à oferta do rei, que diz “até a metade do meu reino pelos seus desejos”, ela pede que eles retornem no dia seguinte para outro jantar e diz “eu então revelarei.” (Ela revelará a razão do convite.)  

Então vemos que Haman trabalha durante a noite para construir uma forca na qual enforcaria Mordechai. No início do dia, ele aparece perante o rei para denunciar a Mordechai. O que Haman não sabia é que o rei não dormira durante a noite anterior, suspeitando de um golpe liderado por Haman. Em seu desespero por conseguir dormir um pouco, ele pedira aos seus servos para lerem as Crônicas Reais.  

O livro abre em uma história há muito esquecida de como Mordechai descobriu um plano de assassinato do rei liderado por dois servos do palácio. No exato momento em que o rei está inquirindo sobre como Mordechai deveria ser recompensado por sua lealdade, quem aparece é Haman.  

Antes de ter a chance de fazer seu pedido de enforcar Mordechai, Haman recebe ordem do rei para desfilar Mordechai através da cidade capital em roupas reais e um cavalo real, proclamando: “Isto é o que é feito ao homem que o rei deseja honrar.” Imediatamente depois, um Haman cabisbaixo é levado ao segundo banquete real, recepcionado por Ester. No jantar ela revela ao rei que é judia e que Haman é um inimigo do rei porque tenta destruir o povo judeu.  

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O rei, sem graça e irritado, sai furiosamente da sala. Haman implora a Ester por sua vida. Ele “de alguma forma” perde o equilíbrio e cai no sofá onde Ester está reclinada. O rei volta naquele exato momento. Ele está muito aborrecido e estoura.  

Naquele exato momento, Charvona, um ministro real, conta ao rei sobre a forca construída por Haman para Mordechai, o qual salvara a vida do rei. O rei ordena que Haman seja enforcado na forca que seria de Mordechai.  

O rei eleva Mordechai à posição que era de Haman, a qual acabara de ficar vaga. Mordechai dá ordens, com a concessão do rei, permitindo que os hebreus lutassem contra seus inimigos.  

No décimo ‐ terceiro e décimo ‐ quarto dias do décimo segundo mês bíblico, os israelitas ganharam vitórias tremendas e foram salvos da ameaça de aniquilação total. Desde aquela época, celebramos Purim.  

A  tradição nos ensina que Achashverosh buscou uma  rainha por quatro anos, durante  os  quais  ele  examinou mais  de  1400  candidatas,  antes  de  escolher Ester.  

Mordechai,  que  se  recusou  a  se  curvar  a  Haman,  era  um  descendente  de Benyamin  (Benjamim),  o  único  dos  filhos  de  Ya’akov  (Jacó)  que  não  se curvaram ao ancestral de Haman, Essav (Esaú).  

Mordechai  é  considerado  o  primeiro  na  história  a  ser  chamado  de  “judeu”. (Antes disso, os judeus eram apenas chamados de “hebreus” ou “israelitas”.)  

Você sabia que Vashti (a primeira rainha do rei Achashverosh) era a tataraneta de  Nabucodonosor,  o  emperador  babilônio  que  destruiu  o  Primeiro  Templo Sagrado?  

O nome hebraico de Ester era “Hadassa”. Ester é um nome de origem persa.  

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Uma curiosidade: o decreto de Haman jamais foi revogado. O rei Achashverosh apenas  conferiu  um  segundo  decreto,  dando  aos  hebreus  o  direito  de  se defenderem.  

A tradição diz que Mordechai era um homem muito  idoso durante a época da história de Purim. Ele  já era um membro do Sanhedrin, o tribunal  judaico mais alto em Jerusalém, 79 anos antes do milagre de Purim!  

 

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Referências Bíblicas Acerca do Feriado  

O livro inteiro de Ester. E também Ester 4:14:  

“Pois, se de todo te calares agora, de outra parte se levantarão socorro e livramento para os judeus, mas tu e a casa de teu pai perecereis; e quem sabe se não foi para tal tempo como este que chegaste ao reino?”  

Ester 90:20‐22,26  

“Mordechai escreveu estas coisas, e enviou cartas a todos os judeus que se achavam em todas as províncias do rei Achashverosh, aos de perto e aos de longe, ordenando‐lhes que guardassem o dia catorze do mês de adar e o dia quinze do mesmo, todos os anos, como os dias em que os judeus tiveram repouso dos seus inimigos, e o mês em que se lhes mudou a tristeza em alegria, e o pranto em dia de festa, a fim de que os fizessem dias de banquetes e de alegria, e de mandarem porções escolhidas uns aos outros, e dádivas aos pobres... Por isso aqueles dias se chamaram Purim, segundo o nome Pur. portanto, por causa de todas as palavras daquela carta, e do que tinham testemunhado nesse sentido, e do que lhes havia sucedido,”  

Efésios 5:18  

“E não vos embriagueis com vinho, no qual há devassidão, mas enchei‐vos da Ruach.”  

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Como Celebrar

Há muitas  tradições envolvendo este  feriado. Você pode utilizá‐las, adaptá‐las para se adequarem à sua família, ou começar as suas próprias  

É  um  tempo para  família  e  amigos  se  reunirem e  celebrarem o  ser parte de Israel.  

Em  Purim,  é  costume  fazer  um  baile  de máscaras,  realizar  peças  teatrais  e brincadeiras, como concursos de beleza.  

Quando a história de Ester é lida em Purim, é tradição interromper a leitura com celebração. Sim,  interromper a  leitura fazendo muito barulho quando o nome de Haman é mencionado.  

O  nome  de  Haman  é mencionado  54  vezes,  e  por  54  vezes  a  congregação irrompe  em  coros  de  “graguers”,  panelas  batendo,  apitos,  palmas,  vaias,  e sirenes.  A  congregação  também  pode  aplaudir  e  celebrar  quando  o  herói Mordechai é mencionado.  

Outra  excelente  forma  de  sujar  o  nome  de Haman  é  escrevê‐lo  na  sola  dos sapatos e bater os pés toda vez que o nome dele for mencionado.  

O “graguer” (palavra yidish para ‘matraca’) é também uma tradição durante a leitura.  (A  palavra  hebraica  para  um  objeto  que  faz  barulho  é  ra’ashan,  da palavra  ra’ash, que  significa barulho.) O  costume  do  “graguer” em Purim  foi introduzido obviamente para agradar às crianças, e para manter o seu interesse na história, uma vez que é  costume que  crianças a partir de 6 anos ouçam à Meguilá.  

Há  uma  antiga  piada  sobre  o  resumo  de  muitos  feriados  hebraicos:  “Eles tentaram nos matar; nós ganhamos; vamos comer.” Uma grande  refeição de Purim é parte da diversão.  

 

Tsedaká, ou caridade aos pobres, também deve ser feita durante esta época.  

 

Uma grande forma de observar este feriado é dar uma Machatsit Hashekel, o equivalente na moeda local a meio shekel, como caridade aos pobres, antes de ler a Meguilá. Isto simboliza o meio shekel que todo crente dava durante os serviços no Beit HaMikdash (Templo) emYerushalayim (vide Shemot/Êxodo 30:11‐

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16). A razão pela qual damos três metades de shekels é por causa do termo terumá (contribuição) que é mencionado três vezes no relato da mitsvá do meio‐shekel.  

O Jejum de Ester ou “Ta’anit” é uma nova tradição que surgiu no Purim. O dia anterior ao Purim é observado como um dia de jejum menor. Os participantes podem jejuar do nascer ao pôr do sol neste dia, como uma lembrança dos três dias de jejum que o povo hebreu realizou antes de Ester ir até o rei. Uma fonte diz: “O 13º de Adar é também o aniversário do dia da luta contra as forças anti‐semitas; Purim é o dia em que os judeus vitoriosos descansaram e celebraram. O 13º de Adar foi então estabelecido como um dia anual de jejum para todas as gerações, conhecido com “O Jejum de Ester”. (Ester 9:31). 

 

 

Assim como há um dia para celebrar antes de Purim, há  também um dia para celebrar depois de Purim. É  chamado de “Shushan Purim”. De acordo  com a Meguilat  Ester,  a  luta  contra  os  anti‐semitas  na  cidade  capital  murada  de Shushan, a cidade em que o rei Achashverosh vivia, levou um dia a mais do que a das áreas rurais.  

Os judeus em Shushan não conseguiram descansar e celebrar até um dia depois dos que estavam nas áreas rurais. Em comemoração a isto, a Meguilat Ester diz que Purim é celebrado um dia depois nas cidades, no dia que hoje é conhecido como “Shushan Purim.”  

Nossos  sábios  interpretam  que  uma  “cidade”  neste  caso  se  referia  a  uma cidade  que  tinha muralhas  (quer  estejam  de  pé  ou  não)  desde  a  época  de Yahushua  (Josué  –  sucessor  de Moshe/Moisés).  Por  exemplo,  Yerushalayim (Jerusalém) celebra Purim em Shushan Purim.  

Matanot  L’Evyonim  é  considerada  pelos  judeus  da  Europa  como  algo  que simboliza  a  tolice.  Portanto,  lembramos  que  Achashverosh  foi  um  rei  tolo (conforme mencionado no Midrash Meguilá 12).  

 

 

Há bênçãos especificas recitadas durante Purim. São as seguintes:  

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Bênção para leitura da história de Purim:

Bendito és Tu, YHWH nosso Elohim, Rei do universo, que nos santificou com os Seus mandamentos e nos permitiu relembrarmos a história de Ester.  

 

Bênção do Feriado/Dia Festivo  

Baruch atá YHWH Eloheinu Melech ha olam, sheassá nissim l’avoteinu bayamim hachaim bazman haze  

Bendito és Tu, YHWH nosso Elohim, Rei do universo, que operou milagres para nossos pais nos dias antigos e [operas milagres] nos dias de hoje  

 

Bênção sobre Época Festiva  

Baruch atá YHWH Elohuinu Melech há olam, shehechiyahu v’kimanu v’higuianu lazman haze  

Bendito és Tu, YHWH nosso Elohim, Rei do universo, que nos mantém vivos, que suportas o desdobramento de de nossa unicidade, e que nos permitiu chegar até esta época.  

 

Bênção de Mordechai  

“Aquele que impediu o conselho das nações e anulou os desígnios dos astutos quando o homem maligno se levantou 

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contra nós, um ramo maligno audacioso da semente de Amalek. Arrogante, com sua fortuna ele cavou sua própria sepultura, e sua própria grandeza o enlaçou em uma armadilha.  

Desejando armar uma armadilha, caiu na sua própria. Tentando destruir, ele foi rapidamente destruído. Haman mostrou a inimizade de seus ancestrais, e provocou o ódio irmão de Essav nos filhos. Ele não se lembrou da compaixão de Sha'ul, pois foi por sua piedade que o inimigo Agag nasceu.  

O ímpio conspirou para extirpar o justo, mas o impuro foi aprisionado nas mãos do puro. A bondade sobrepujou o erro do pai, e o ímpio empilhou pecado em pecado. Em seu coração ele escondeu seus pensamentos astutos, e devotou‐se a fazer o mal. Ele estendeu sua mão contra os santos de YHWH, e ele gastou sua prata para destruir‐lhes a memória.  

Quando Mordechai viu a ira começar, e os decretos de Haman serem realizados em Shushan, ele se vestiu de pano‐de‐saco e se prendeu ao lamurio, decretou um jejum e sentou‐se sobre cinzas:  

Quem se levantaria para redimir por tal erro, para obter o perdão dos pecados de nossos antepassados? Eis que um botão floresceu do ramo do lulav! Hadassa se levantou para acordar os que dormiam.  

Seus servos correram até Haman, para servir‐lhe o vinho do veneno da serpente. Ele estava altivo através de sua fortuna e tombou através do seu próprio mal: ele construiu a forca na qual ele foi enforcado.  

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Os habitantes da terra abriram suas bocas, pois o lote de Haman tornou‐se o nosso Purim, e o justo foi salvo da mão do ímpio; o inimigo foi substituído por ele. Eles incumbiram‐se de estabelecer o Purim, para se alegrarem a cada ano.  

Tu ouvistes a oração de Mordechai e Ester; Tu enforcaste Haman e seus filhos na forca.”  

 

Bênção sobre os presentes de Matanot L'Evyonim (Presentes para os necessitados)  

Bendito és Tu, YHWH nosso Elohim, Rei do universo, que provê para o necessitado e permitiu ao Teu povo Israel dar Matanot l'evyonim, presentes para os necessitados.  

 

Bênção de Purim  

“A rosa de Ya'akov estava exultante e alegre, quando eles viram Mordechai vestido em azul real. Tu tens sido a sua salvação eterna, e a sua esperança através das gerações.  

Para fazer conhecido que todos os que esperam em Ti não serão envergonhados; e nunca serão humilhados aqueles que tomam refúgio em Ti. Maldito seja Haman que tentou me destruir; bendito seja Mordechai o judeu.  

Maldita seja Zeresh a esposa do meu aterrorizador; bendita Ester que se sacrificou por mim e por todo Israel”. 

 

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Receita para Hamentaschen

Hamenstaschen  ou  “chapéus  de Haman”  são  biscoitos  especiais  de  formato triangular  tradicionalmente  feitos  e  comidos  durante  Purim.  Aqui  está  uma receita fácil para fazer estes biscoitos divertidos:  

 2/3 de xícara de manteiga ou margarina 

 1/2 xícara de açúcar 

 1 ovo 

 1/4 de xícara de suco de laranja coado 

 1 xícara de farinha de trigo  

1 xícara de farinha de rosca  

Recheio de geléia de ameixa, uva, framboesa, maça, cereja ou goiaba  

Bata  bem  a manteiga  e  o  açúcar.  Adicione  o  ovo  e  continue  batendo  bem. Adicione o suco de laranja e continue batendo. Adiciona a farinha, 1/2 xícara de cada vez, alternando a farinha de trigo e a de rosca, batendo bem entre as duas.  

Deixe descansar na geladeira por algumas horas. Abra a massa bem fina, mas sem que a mesma se fure. Corte círculos de 8 a 10cm. Coloque uma colher de sobremesa de recheio no meio de cada círculo.  

Dobre  os  lados  para  cima  formando  um  triângulo,  cobrindo  bem  a  parte  de cima de modo que só uma pontinha do recheio fique à mostra. Pressione bem os cantos para que o biscoito não se desfaça enquanto assar.  

Asse a cerca de 190C por aproximadamente  10 a  15 minutos, até que a massa fique dourada, mas antes do recheio começar a ferver.