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UNIVERSIDADE PARANAENSE – UNIPAR
Curso de Engenharia Civil - Campus Umuarama
TFC 2016 – TRABALHO FINAL DE CURSO
INFLUÊNCIA DO ADENSAMENTO NA MOLDAGEM DE CORPOS DE
PROVA NO CONTROLE DA RESISTÊNCIA À COMPRESSÃO DO
CONCRETO
Influence of proof in densification bodies of shaping the strength of control
compression concrete.
AMANDA CAMILA BISPO STRASSI¹; EDUARDO LIMÃO MARTINS¹; EVERLEI CÂMARA²
¹Autores Discentes do Curso de Engenharia Civil, Unipar
²Orientador Professor Doutor do Curso de Engenharia Civil, Unipar
Resumo Na construção civil, o concreto é um material muito utilizado e, para que haja uma boa qualidade, a
NBR 5738:2015 determina como realizar o ensaio para o controle tecnológico do concreto. O
adensamento do concreto nos corpos de prova é uma exigência da norma, porém, muitas vezes, é
negligenciado pelos construtores. O objetivo deste trabalho é demonstrar a importância do
adensamento, nos resultados dos ensaios à compressão do concreto endurecido. Foram ensaiados
corpos de prova com adensamentos diferentes, para analisar a influência do adensamento do concreto
endurecido, assim como ensaios de absorção de água dos corpos de prova aos 28 dias. Os resultados
obtidos comprovam que, se o corpo de prova não for adensado conforme a norma, os resultados dos
ensaios de resistência à compressão serão afetados.
Palavra-Chave: Adensamento, controle tecnológico, concreto.
Abstract In concrete construction, concrete is a widely used material and, for good quality, NBR 5738: 2015
determines how to perform the test for the technological control of concrete. The density of the concrete
in the test specimens is a requirement of the standard, but is often neglected by the constructors. The
objective of this work is to demonstrate the importance of the densification, in the results of the
compression tests of the hardened concrete. Test specimens with different densities were tested in
order to analyze the influence of the hardened concrete, as well as water absorption tests of the
specimens at 28 days. The results obtained prove that, if the test specimen is not densified according
to the standard, the results of the compressive strength tests will be affected.
Keyword: Densification, technological control, concrete.
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1. Introdução
O material de construção predominante no mundo é o concreto, que é a mistura de
cimento, agregado graúdo, agregado miúdo e água, em proporções adequadas. Para
os autores Mehta e Monteiro (2008) a principal razão para essa predominância é a
excelente resistência do concreto à água, a facilidade com a qual os elementos
estruturais de concreto podem ser obtidos por meio de uma variedade de formas e
tamanhos e o baixo custo aliado a uma rápida disponibilidade do material para a obra.
O concreto como qualquer outro produto, precisa ser submetido a um controle
tecnológico para garantir sua qualidade e especificações técnicas, principalmente com
relação à resistência e durabilidade.
Na maioria dos produtos, a certificação de qualidade é realizada antes de sua
utilização ou aplicação, mas no concreto essa situação é diferente, pois o concreto é
aplicado logo após sua fabricação, sendo necessários ensaios posteriores para que
seja garantida sua certificação. O ensaio mais comum de ser realizado é o de
resistência à compressão, pois as principais características desejáveis do concreto
estão relacionadas a ela.
Para a realização do ensaio de resistência à compressão é necessária a moldagem
de corpos de prova. Essa moldagem é normatizada pela NBR 5738:2015 Concreto –
Procedimento para moldagem e cura de corpos de prova, para minimizar a influência
nos resultados dos ensaios de resistência à compressão. A NBR 5738:2015, por ter
procedimentos simples, muitas vezes não recebe a devida importância para sua
correta execução, sendo negligenciada e geralmente realizada por funcionário não
capacitado, resultando em corpos de prova falhos que, ao serem analisados, geram
resultados divergentes com relação à qualidade requerida do concreto.
Para que essa avaliação ocorra, foram moldados corpos de prova conforme a NBR
5738:2015, com concreto convencional produzido em laboratório.
Nesse sentido, o objetivo deste estudo é avaliar o grau de influência do adensamento
normatizado pela NBR 5738:2015 nos resultados dos ensaios à compressão no
concreto endurecido, bem como, demonstrar sua importância para a qualidade das
estruturas.
2. Importância do Controle Tecnológico do Concreto
O concreto é um material aplicado logo após sua fabricação, o que dificulta o controle
tecnológico imediato, pois necessita de ensaios feitos em laboratórios com o concreto
já endurecido para a certificação da qualidade (FREITAS, 2012). Um dos principais
ensaios de controle tecnológico em concreto endurecido é o ensaio de compressão
de corpos de prova cilíndricos (FREITAS, 2013).
Conforme Andréa Ades (2015), o adensamento do concreto é a operação para a
retirada do ar presente na massa do concreto, visando a reduzir a porosidade ao
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máximo e o perfeito preenchimento das formas. O adensamento incorreto pode ser
detectado após a desforma, tornando aparente a patologia, como mostrado na figura.
Figura 1: Nichos ou “Bicheiras” em concreto devido ao adensamento inadequado (REPETTE, 2012)
Giamusso (1992) afirma que os concretos, quando bem adensados, apresentam
geralmente entre 1% e 2 % de ar, mas que um adensamento mal executado pode
deixar teores maiores. Também, os vazios devido ao ar não eliminado têm o mesmo
efeito que os vazios em função do excesso de água no concreto. Esses, além de
prejudicar o aspecto e a durabilidade da estrutura, podem afetar seriamente a sua
resistência.
Amaral Filho (1973) concluiu que, nada adianta fazer um concreto com dosagem bem
projetada e lançamento bem feito, se não houver uma adequada condição de
adensamento.
Lima e Pacha (2000) afirmam que a vibração deve ser aplicada uniformemente em
toda a massa do concreto, pois de outra forma, partes estariam pouco adensadas e
outras poderiam estar segregadas devido ao excesso de vibração.
Soma-se a isso, Cánovas (1988) assevera que, uma vibração malfeita pode ocasionar
problemas no concreto, os quais aparecerão em manifestações patológicas. Também
acrescenta o mesmo autor que, um efeito indesejável da vibração mal efetuada é a
perda de aderência das armaduras.
Santos e Medeiros (2002) relacionam o correto adensamento a concretos mais
resistentes e compactos.
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3. Metodologia
O concreto utilizado foi dosado com água de abastecimento público, areia lavada de
rio, brita 1 e cimento Portland CP II-E-32.
Foi realizado o ensaio da determinação da composição granulométrica dos agregados
por peneiramento (Figura 2), conforme a NBR NM 248:2003, obtendo os seguintes
resultados.
Agregado Modulo de
Finura
Massa
Unitária
Diâmetro
Máximo
Areia 3,96 1560 Kg/m3 2,36 mm
Brita 1 Basáltica 6,81 1540 kg/m3 25 mm Tabela 1: Resultado do Ensaio de determinação da composição granulométrica dos agregados por
peneiramento, conforme a NBR NM 248:2003
Figura 2: Ensaio de determinação da composição granulométrica do agregado miúdo por
peneiramento, conforme a NBR NM 248:2003
Assim, obteve-se o traço unitário em massa de 1:2:2,56:0,48~0,52, calculado pelo
método de dosagem da ABCP, em que foi adotada a resistência característica à
compressão (fck) de 25 MPa, com desvio padrão de 4MPa.
Antes da moldagem dos corpos de prova, foi realizado o ensaio de abatimento do
tronco cone, conforme NBR NM 67:1998 (Figura 3). Foram obtidos três tipos de
concreto denominados de C1, C2 e C3. O concreto C1 com o abatimento de 70mm +
10mm, o concreto C2 com o abatimento de 100mm + 10mm e o concreto C3 com o
abatimento de 140mm + 10mm. Para a obtenção do abatimento desejado houve uma
variação de água em cada tipo de concreto.
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Figura 3: Ensaio de abatimento do tronco cone, conforme NBR NM 67:1998
Com os três tipos de concretos, foram moldados corpos de prova cilíndricos com
dimensões de 100mm X 200mm (Figura 4). Foram moldados 3 corpos de prova para
cada tipo de adensamento para os diferentes concretos. Os corpos que passaram por
adensamento, conforme a NBR 5738:2015, foram denominados de Amostra Padrão
(AP); os corpos de prova moldados com o dobro de golpes de adensamento foram
denominados de Dobro de Golpes (DG); e os corpos de prova sem golpes de
adensamento foram denominados de Sem Golpes (SG).
Figura 4: Corpos de prova cilíndricos moldados de acordo com a NBR 5738:2015
A figura 5 apresenta corpos de prova moldados como AP, DG e SG, respectivamente.
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Figura 5: Corpos de prova de cada tipo de adensamento (AP, SG e DG, respectivamente)
Foram obtidos 27 corpos de prova para cada tipo de concreto (C1, C2, C3), sendo 9
com adensamento padrão (AP), 9 com Dobro de golpes de adensamento (DG) e 9
Sem Golpes de adensamento (SG), totalizando 81 corpos de prova.
Os corpos de prova foram desmoldados após 24 horas. A cura foi feita por imersão
em água até as idades de 7,14 e 28 dias, quando foram realizados os ensaios de
resistência à compressão, conforme a NBR 5739:2007 (Figura 6). Foram ensaiados 3
corpos de prova para cada tipo de adensamento para cada tipo de concreto em cada
idade.
Figura 6: Ensaio de resistência à compressão conforme a NBR 5739:2007
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Além do ensaio de resistência à compressão, foram realizados ensaios de
determinação da absorção de água por imersão total, índice de vazios e massa
específica conforme NBR 9778:2005, (figura 7). Foram produzidos 9 corpos de prova
para cada tipo de concreto (C1, C2, C3), sendo 03 para cada forma de adensamento
(AP, DG e SG), totalizando 27 corpos de prova, ensaiados aos 28 dias.
Os corpos de prova, ao obterem a idade de 28 dias, foram colocados em uma estufa
com 110ºC por um período de 72h, posteriormente determinando-se a sua massa
seca. Após a leitura da massa seca, os corpos de prova foram colocados em água
com temperatura ambiente por 72h. Após três dias, as amostras foram colocadas em
recipiente cheio de água, onde progressivamente levou-se à ebulição por cinco horas.
Ao fim do tempo de ebulição, as amostras esfriaram até a temperatura ambiente,
determinando-se então sua massa pela balança hidrostática, sendo que na sequência,
retirou-se o excesso de água com um pano úmido para determinação da massa.
Figura 7: Ensaio de determinação da absorção de água por imersão total,
índice de vazios e massa específica conforme NBR 9778:2005
4. Resultados
Após a realização dos ensaios de resistência à compressão, dos corpos de prova
moldados com os concretos C1, C2 e C3, obtiveram-se os seguintes resultados
médios, conforme apresentados nas figuras a seguir.
A amostra padrão AP dos três tipos de concreto, superou a resistência característica
(fck) de 25 MPa aos 28 dias de idade, conforme calculado no traço.
Os resultados de resistência à compressão para o concreto C1 são apresentados na
figura 8, a seguir.
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Figura 8: Resultado do ensaio à compressão dos corpos de prova moldados com o concreto C1.
Comparando com os resultados obtidos com a amostra padrão AP, aos 28 dias,
constata-se que a amostra SG apresentou uma redução na resistência à compressão
de 43%, e a amostra DG apresentou um ganho de resistência à compressão de 9%.
A redução na resistência à compressão da amostra SG é devido aos vazios evidente
na desmoldagem, causado pelo não adensamento das amostras. O ganho de
resistência à compressão na amostra DG, provavelmente é pela maior eficiência do
adensamento quando realizada em um concreto com menor slump, tornando o
concreto mais compacto.
Os resultados de resistência à compressão para o concreto C2 são apresentados na
figura 9, a baixo.
Figura 9: Resultado do ensaio à compressão dos corpos de prova moldado com o concreto C2
0,0
5,0
10,0
15,0
20,0
25,0
30,0
35,0
40,0
45,0
7 Dias 14 Dias 28 Dias
Re
sist
en
cia
a C
om
pre
ssão
-M
Pa
Concreto C1 - Abatimento 70mm
C1-AP
C1-SG
C1-DG
0,0
5,0
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15,0
20,0
25,0
30,0
35,0
40,0
45,0
7 Dias 14 Dias 28 Dias
Re
sist
en
cia
a C
om
pre
ssão
-M
Pa
Concreto C2 - Abatimento 100mm
C2-AP
C2-SG
C2-DG
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Comparando com os resultados obtidos com a amostra padrão AP, aos 28 dias,
constata-se uma redução na resistência à compressão de 28% na amostra SG e de
13% na amostra DG. A redução na amostra SG é causada devido ao maior índice de
vazios nos corpos de prova, constatado pelo aparecimento de nichos, decorrente da
falta de adensamento. Na amostra DG a baixa resistência à compressão foi causada
pela segregação dos agregados, constatado pelo acúmulo de água na superfície do
corpo de prova.
Os resultados de resistência à compressão para o concreto C3 são apresentados na
figura 10, abaixo.
Figura 10: Resultado do ensaio à compressão dos corpos de prova moldado com o concreto C3
Comparando com os resultados obtidos com a amostra padrão AP, constata-se uma
redução na resistência à compressão de 32% na amostra SG e de 13% na amostra
DG. O resultado do ensaio de resistência à compressão do concreto C3 foi similar ao
resultado do concreto C2. Portanto, constata-se que a redução na amostra SG é
causada devido ao maior índice de vazios nos corpos de prova, constatado pelo
aparecimento de nichos, decorrentes da falta de adensamento. Na amostra DG, a
baixa resistência à compressão é causada pela segregação dos agregados,
constatado pelo acúmulo de água na superfície do corpo de prova.
Os resultados de determinação da absorção de água por imersão total do C1 são
apresentados na figura 11, abaixo.
0,0
5,0
10,0
15,0
20,0
25,0
30,0
35,0
40,0
45,0
7 Dias 14 Dias 28 Dias
Re
sist
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a C
om
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-M
Pa
Concreto C3 - Abatimento 140mm
C3-AP
C3-SG
C3-DG
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Figura 11: Resultado médio do ensaio de determinação da absorção de água por imersão total
e índice de vazios do concreto C1
A menor absorção de água e índice de vazios da amostra DG se deve ao baixo
abatimento do concreto C1, que tornou mais eficiente o seu adensamento. E a maior
absorção de água e índice de vazios da amostra SG deve-se pelo não adensamento
das amostras que causou bicheiras nos corpos de prova, assim sua resistência é
menor e, maiores são os índices de vazios do concreto.
Os resultados de determinação da absorção de água por imersão total e índice de
vazios do concreto C2 são apresentados na figura 12, abaixo.
Figura 12: Resultado médio do ensaio de determinação da absorção de água por imersão total
e índice de vazios do concreto C2
As amostras SG e DG obtiveram os índices de vazios e absorção de água maior ao
da amostra padrão. Na amostra SG foi devido ao não adensamento do concreto,
constatando-se bicheiras nos corpos de prova. E na amostra DG foi devido ao excesso
de adensamento, causando a segregação dos materiais.
4,19%
10,01%
5,18%
11,98%
3,59%
8,60%
ABSORÇÃO VAZIOS
Concreto C1 - Abatimento 70mm
C1 - AP C1 - SG C1 - DG
5,28%
12,30%
6,68%
15,10%
6,53%
15,11%
ABSORÇÃO VAZIOS
Concreto C2 - Abatimento 100mm
C2 - AP C2 - SG C2 - DG
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Os resultados de determinação da absorção de água por imersão total e índice de
vazios do concreto C3 são apresentados na figura 13, abaixo.
Figura 13: Resultado médio do ensaio de determinação da absorção de água por imersão total
e índice de vazios do concreto C3
Este resultado é muito próximo dos obtidos pelo concreto C2, pois as amostras SG e
DG obtiveram os índices de vazios e absorção de água maior ao da amostra padrão.
Na amostra SG foi devido ao não adensamento do concreto e na amostra DG foi
devido ao excesso de adensamento do concreto.
Em uma análise geral dos resultados do ensaio de absorção de água por imersão total
e índice de vazios, os resultados superiores ao da amostra padrão AP, pode sugerir
uma baixa resistência às agressões externas devido a maior permeabilidade do
concreto. Os resultados inferiores ao da amostra padrão AP sugerem uma maior
resistência às agressões externas devido a maior impermeabilidade do concreto, e
ambos divergindo do especificado na NBR 6118:2014 Projeto de Estrutura de
Concreto.
5. Conclusão
Diante dos resultados dos ensaios realizados em laboratório, ao comparar as
amostras SG e DG com a amostra AP, conclui-se que todos os resultados sofreram
influência do adensamento. A falta de adensamentos na amostra SG resultou em
baixa resistência à compressão devido ao excesso de vazios, e na amostra DG, o
excesso de adensamento provocou a segregação dos agregados, deixando o
concreto sem homogeneidade e com baixa resistência à compressão. Portanto, esta
pesquisa demonstrou que o adensamento normatizado pela NBR 5738:2015 exerce
influência nos resultados dos ensaios aplicados aos corpos de prova, e em situação
real na manifestação de patologias estruturais.
4,04%
9,54%
5,40%
12,36%
5,17%
12,10%
ABSORÇÃO VAZIOS
Concreto C3 - Abatimento 140mm
C3 - AP C3 - SG C3 - DG
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6. Referências
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