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UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL INSTITUTO DE CIÊNCIA E TECNOLOGIA DE ALIMENTOS BIBLIOTECA Manual de Normalização para os Trabalhos Acadêmicos do Instituto de Ciência e Tecnologia de Alimentos Porto Alegre 2019

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UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL INSTITUTO DE CIÊNCIA E

TECNOLOGIA DE ALIMENTOS BIBLIOTECA

Manual de Normalização para os Trabalhos Acadêmicos do Instituto de Ciência e Tecnologia de Alimentos

Porto Alegre

2019

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SUMÁRIO

1 APRESENTAÇÃO .................................................................................................................................... 5

2 ESTRUTURA GERAL DO TRABALHO ................................................................................................... 6

2.1 PARTE EXTERNA ..................................................................................................................................... 6

2.1.1 Capa ........................................................................................................................................................ 7

2.1.2 Lombada ................................................................................................................................................. 8

2.2 PARTE INTERNA ..................................................................................................................................... 8

2.2.1 Elementos pré-textuais ....................................................................................................................... 8

2.2.1.1 Folha de rosto ........................................................................................................................................ 9

2.2.1.2 Ficha catalográfica ................................................................................................................................ 10

2.2.1.3 Errata ...................................................................................................................................................... 11

2.2.1.4 Folha de aprovação ............................................................................................................................... 11

2.2.1.5 Dedicatória ............................................................................................................................................. 12

2.2.1.6 Agradecimentos..................................................................................................................................... 13

2.2.1.7 Epígrafe ................................................................................................................................................... 14

2.2.1.8 Resumo na língua vernácula................................................................................................................ 14

2.2.1.9 Resumo na língua estrangeira............................................................................................................. 15

2.2.1.10 Lista de ilustrações ................................................................................................................................ 17

2.2.1.11 Lista de tabelas ...................................................................................................................................... 18

2.2.1.12 Lista de abreviaturas e de siglas ......................................................................................................... 19

2.2.1.13 Lista de símbolos ................................................................................................................................... 19

2.2.1.14 Sumário ................................................................................................................................................... 20

2.2.2 Elementos textuais ............................................................................................................................... 22

2.2.2.1 Introdução .............................................................................................................................................. 22

2.2.2.2 Desenvolvimento ................................................................................................................................... 22

2.2.2.3 Conclusão ............................................................................................................................................... 23

2.2.3 Elementos pós-textuais ....................................................................................................................... 23

2.2.3.1 Referências ............................................................................................................................................. 23

2.2.3.2 Glossário ................................................................................................................................................. 24

2.2.3.3 Apêndice(s) ............................................................................................................................................. 25

2.2.3.4 Anexo(s) .................................................................................................................................................. 26

2.2.3.5 Índice ....................................................................................................................................................... 26

3 NUMERAÇÃO PROGRESSIVA DAS SEÇÕES ....................................................................................... 28

3.1 ALÍNEA .................................................................................................................................................... 29

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3.2 SUBALÍNEA ............................................................................................................................................. 30

4 APRESENTAÇÃO GRÁFICA DOS TRABALHOS ACADÊMICOS .......................................................... 31

4.1 CONFIGURAÇÃO DAS PÁGINAS ........................................................................................................... 31

4.1.1 Margem .................................................................................................................................................. 31

4.1.2 Papel e impressão ................................................................................................................................ 31

4.2 FORMATAÇÃO DO TEXTO .................................................................................................................... 32

4.2.1 Fonte e corpo do trabalho .................................................................................................................. 32

4.2.2 Espaçamento ......................................................................................................................................... 32

4.2.3 Paginação ............................................................................................................................................... 33

4.3 SIGLAS ..................................................................................................................................................... 33

4.4 EQUAÇÕES E FÓRMULAS ..................................................................................................................... 33

4.5 ILUSTRAÇÕES ......................................................................................................................................... 34

4.6 TABELAS .................................................................................................................................................. 34

5 EMPREGO DE CITAÇÕES EM TRABALHOS ACADÊMICOS ............................................................... 37

5.1 LOCALIZAÇÃO ......................................................................................................................................... 37

5.2 TIPOS DE CITAÇÕES ............................................................................................................................... 37

5.2.1 Citações diretas, literais ou textuais ................................................................................................. 37

5.2.1.1 Citações diretas com até 3 (três) linhas ............................................................................................. 38

5.3.1.2 Citações diretas com mais de 3 (três) linhas ..................................................................................... 38

5.3.2 Citações indiretas ou livres ................................................................................................................. 39

5.3.3 Citação de citação ................................................................................................................................. 40

5.4 RECURSOS UTILIZADOS EM CITAÇÕES ............................................................................................... 41

5.4.1 Supressões ............................................................................................................................................. 41

5.4.2 Interpolações, acréscimos ou comentários ..................................................................................... 41

5.4.3 Ênfase ou destaque: grifo, negrito ou itálico .................................................................................. 42

5.5 SISTEMA DE CHAMADA ........................................................................................................................ 42

5.5.1 Sistema numérico ................................................................................................................................. 42

5.5.2 Sistema autor-data ............................................................................................................................... 43

5.6 NOTAS DE RODAPÉ ............................................................................................................................... 47

5.6.1 Notas de referência .............................................................................................................................. 47

5.6.2 Notas explicativas................................................................................................................................. 49

6 REFERÊNCIAS ......................................................................................................................................... 50

6.1 ELEMENTOS ESSENCIAIS ...................................................................................................................... 50

6.1.1 Autor(es) ................................................................................................................................................ 50

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6.1.1.1 Autor pessoal ......................................................................................................................................... 50

6.1.1.2 Com responsabilidade intelectual destacada ................................................................................... 51

6.1.1.3 Autor entidade coletiva ........................................................................................................................ 51

6.1.1.4 Autoria desconhecida ........................................................................................................................... 52

6.1.2 Título e subtítulo .................................................................................................................................. 52

6.1.3 Edição...................................................................................................................................................... 53

6.1.4 Local de publicação .............................................................................................................................. 54

6.1.5 Editora .................................................................................................................................................... 55

6.1.6 Ano de publicação ................................................................................................................................ 56

6.2 ELEMENTOS COMPLEMENTARES ........................................................................................................ 57

6.2.1 Descrição física (paginação ou volumes).......................................................................................... 57

6.2.2 Indicação de série ou coleção ............................................................................................................ 58

7 MODELOS DE REFERÊNCIAS POR TIPO DE DOCUMENTO .............................................................. 59

7.1 LIVRO NO TODO .................................................................................................................................... 59

7.2 CAPÍTULO DE LIVRO .............................................................................................................................. 60

7.3 DISSERTAÇÕES, TESES E OUTROS TRABALHOS ACADÊMICOS ........................................................ 61

7.4 CONGRESSOS, CONFERÊNCIAS, ENCONTROS E OUTROS EVENTOS CIENTÍFICOS NO TODO ....... 62

7.5 TRABALHO APRESENTADO EM EVENTO ............................................................................................ 62

7.6 FASCÍCULOS DE PUBLICAÇÕES PERIÓDICAS (REVISTAS, BOLETINS, ETC.) .................................... 63

7.7 ARTIGO DE PERIÓDICO ......................................................................................................................... 64

7.8 ARTIGO E/OU MATÉRIA DE JORNAL ................................................................................................... 65

7.9 DOCUMENTOS JURÍDICOS ................................................................................................................... 65

7.9.1 Decreto ................................................................................................................................................... 65

7.9.2 Lei ............................................................................................................................................................ 65

7.9.3 Portaria ................................................................................................................................................... 65

7.9.4 Resolução ............................................................................................................................................... 65

7.10 NORMA TÉCNICA ................................................................................................................................... 67

7.11 HOME PAGE ........................................................................................................................................... 67

7.12 PATENTE ................................................................................................................................................... 67

8 GERADORES ON-LINE DE REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ............................................................. 69

8.1 FACILIS .................................................................................................................................................... 69

8.2 MORE - MECANISMO ON-LINE PARA REFERÊNCIAS ........................................................................ 69

REFERÊNCIAS .................................................................................................................. 70

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1 APRESENTAÇÃO

O Instituto de Ciência e Tecnologia de Alimentos da Universidade Federal do Rio

Grande do Sul buscou estabelecer, por meio deste manual, uma compilação das normas

reguladoras estabelecidas pela Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) para

elaboração de trabalhos acadêmicos (TCC`s, monografias, dissertações e teses) de seus

alunos.

As recomendações disponibilizadas neste manual têm como base as normas da

Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT), órgão responsável pela normalização

técnica no país. Têm como objetivo fornecer as informações apropriadas ao

desenvolvimento, à padronização e à obtenção de um grau ótimo nos procedimentos

relacionados à elaboração de trabalhos técnico-científicos da comunidade acadêmica do

ICTA.

Assim, neste manual, foram incluídos a estrutura e os elementos que devem

constar na apresentação de um trabalho acadêmico, segundo as normas reguladoras da

ABNT criadas para elaboração de trabalhos acadêmicos.

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2 ESTRUTURA GERAL DO TRABALHO

A estrutura do trabalho acadêmico compreende: elementos pré-textuais, textuais e

pós-textuais. A disposição dos elementos apresenta-se no quadro abaixo:

Quadro 1 – Estrutura de trabalho acadêmico

Estrutura Elemento Caráter

Parte Capa Obrigatório

Lombada

Opcional

externa

Folha de rosto Obrigatório

Pré-textuais Ficha catalográfica1 Obrigatório

Errata

Opcional

Folha de aprovação Obrigatório

Dedicatória(s) Opcional

Agradecimento(s) Opcional

Epígrafe Opcional

Resumo em língua vernácula Obrigatório

Parte Resumo em língua estrangeira2 Obrigatório

interna Lista de ilustrações, tabelas, Opcional

abreviaturas, siglas e símbolos

Sumário Obrigatório

Introdução Obrigatório

Textuais Desenvolvimento Obrigatório

Conclusão Obrigatório

Referências Obrigatório

Pós-textuais

Glossário Opcional

Anexo Opcional

Apêndice Opcional

Índice Opcional

2.1 PARTE EXTERNA

A parte externa dos trabalhos acadêmicos é composta pela capa e pela

lombada, trazendo informações para a identificação do trabalho.

1,2Elemento obrigatório para Monografias, Dissertações e Teses.

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2.1.1 Capa

Elemento obrigatório, a capa é uma proteção externa do trabalho, geralmente com

papel mais resistente, visando sua durabilidade e sobre a qual se imprimem as informações

indispensáveis à sua identificação, transcritas na seguinte ordem, conforme modelos

apresentados nas figuras 1 e 2:

a) nome da Instituição;

b) autor;

c) título;

d) subtítulo, se houver;

e) número de volumes (se houver mais de um, deve constar em cada capa a especificação do

respectivo volume);

f) local (cidade) da instituição onde deve ser apresentado;

g) ano do depósito (da entrega).

Obs.: A capa não é numerada e também não é considerada na contagem das páginas do

documento.

Figura 1 – Modelo de capa de TCC

UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL INSTITUTO DE CIÊNCIA E TECNOLOGIA DE ALIMENTOS

CURSO DE ENGENHARIA DE ALIMENTOS

Comportamento do consumidor de petiscos para cães em Porto Alegre

Paula Zilles Schuch

Porto Alegre

2009

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Figura 2 – Modelo de capa de dissertação/tese

UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL INSTITUTO DE CIÊNCIA E TECNOLOGIA DE ALIMENTOS PROGRAMA DE PÓS-

GRADUAÇÃO EM CIÊNCIA E TECNOLOGIA DE ALIMENTOS

Produção Biotecnológica de xilitol e etanol a partir de hidrolisado de casca de soja

Ângela Cristina Schirmer Michel

Porto Alegre

2007

2.1.2 Lombada

Elemento opcional, a lombada (também chamada de dorso) faz parte da capa e

agrupa as folhas de um documento. Deve conter os seguintes elementos impressos

em ordem descendente, ou seja, da parte superior à inferior:

a) nome completo do autor;

b) título;

c) subtítulo, se houver;

d) tipo de trabalho (TCC, Monografia, Dissertação ou Tese).

2.2 PARTE INTERNA

A parte interna dos trabalhos acadêmicos é composta pelos elementos pré-textuais,

textuais e pós-textuais.

2.2.1 Elementos pré-textuais

São elementos que antecedem o texto e que contêm informações para a identificação

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e utilização do trabalho. Tais elementos não são apresentados no sumário.

2.2.1.1 Folha de rosto

Elemento obrigatório, no qual constam os dados essenciais à identificação do

trabalho na ordem a seguir, conforme figura 3:

a) nome do autor;

b) título;

c) subtítulo, se houver;

d) natureza: tipo de trabalho (tese, dissertação, trabalho de conclusão de curso (TCC) e

outros) e objetivo (aprovação em disciplina, grau pretendido e outros); nome da

instituição à qual é submetido; área de concentração;

e) nome do orientador e, se houver, do coorientador;

f) local (cidade) da instituição onde deve ser apresentado;

g) ano de depósito (da entrega).

Figura 3 – Modelo de folha de rosto de TCC

Paula Zilles Schuch

COMPORTAMENTO DO CONSUMIDOR DE PETISCOS PARA CÃES

EM PORTO ALEGRE

Trabalho de Conclusão de Curso apresentado

como requisito parcial para obtenção do título

de Engenheiro de Alimentos do Instituto de

Ciência e Tecnologia da Universidade Federal do Rio Grande do Sul.

Orientador: Jean Philippe Palma Révillion

Porto Alegre

2009

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2.2.1.2 Ficha catalográfica

Elemento obrigatório somente para Dissertações e Teses. Deve ser inserida no verso

da folha de rosto, na parte inferior da página e centralizado. Pode ser elaborada pela

biblioteca através das informações fornecidas pelo autor do trabalho ou pode ser feita de

forma automática, através do Sistema para Geração Automática de Ficha Catalográfica de

Teses e Dissertações, oferecido pela Biblioteca Central da UFRGS. A partir da inserção de

dados em um formulário eletrônico, o sistema gera a ficha catalográfica. Assim, o próprio

autor poderá gerar, imprimir e inserir a ficha catalográfica em seu trabalho. Importante frisar

que alguns aspectos técnicos são omitidos, porque necessitam de bibliotecários para

decodificá-los. Contudo, esta modalidade também é aceita pela Pró-Reitoria de Pós-

Graduação da UFRGS. Para gerar a ficha através do Sistema para Geração Automática de

Ficha Catalográfica de Teses e Dissertações, deve-se acessar o link:

http://www.biblioteca.ufrgs.br/ficha_teses.htm

Figura 4 – Exemplo de ficha catalográfica

Oliveira, Cibele Freitas de

O48e Estudo da hidrólise da proteína de soja utilizando proteases de Chryseobacterium sp. para o uso como antioxidante em alimentos

/ Cibele Freitas de Oliveira. – – Porto Alegre,

2011. XXf. : il.

Dissertação (mestrado) - Universidade Federal do Rio Grande do

Sul. Faculdade de Ciência e Tecnologia de Alimentos. Programa de Pós-graduação em Ciência e Tecnologia de Alimentos, 2011.

Orientador: Prof. Dr. Adriano Brandelli

Bibliografia

1.Proteína de soja 2. Capacidade oxidante da proteína de soja

3.Hidrolise da proteína de soja. 4. Hidrolisado protéico de soja. 5.

Antioxidante em alimentos. I. Título. II. Brandelli, Adriano (orient.)

CDU XXX

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2.2.1.3 Errata

Elemento opcional. Trata-se de uma lista que apresenta a correção de erros

cometidos na elaboração do trabalho. Deve ser inserida logo após a ficha catalográfica,

quando se tratar de monografias, dissertações ou teses. Quando se tratar de um TCC, será

inserida logo após a folha de rosto. As falhas são enumeradas por folhas e linhas.

Apresentada em papel avulso ou encartado, acrescida ao trabalho depois de impresso.

Figura 5 – Exemplo de Errata

ERRATA

FOLHA LINHA ONDE SE LÊ LEIA-SE

15 4 NACl NaOH

34 13 Almento Alimento

56 34 34°C 24°C

2.2.1.4 Folha de aprovação

Elemento obrigatório, a folha de aprovação deve ser inserida após a folha de rosto, quando

o trabalho não exigir ficha catalográfica ou apresentar ERRATA. Deve conter os seguintes dados:

a) nome do autor do trabalho;

b) título do trabalho e subtítulo (se houver);

c) nota explicativa: contém a natureza do trabalho, seu objetivo, nome da instituição a

que é submetido e área de concentração;

d) data de aprovação (dd/mm/aaaa);

e) nome do orientador e espaço para assinatura;

f) nome do coordenador e espaço para assinatura;

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g) identificação da banca examinadora: deve conter nome, titulação dos componentes

da banca, instituições a que pertencem e espaço para assinatura.

A data de aprovação e as assinaturas dos membros componentes da banca

examinadora devem ser colocadas após a aprovação do trabalho.

Figura 6 – Modelo de folha de aprovação

Trabalho de Conclusão de Curso

Comportamento do consumidor de petiscos para cães em porto alegre

Paula Zilles Schuch

Aprovada em: __/__/____/

_________________ Jean Palma Révillion (Orient.)

Doutor em Agronegócios ICTA/UFRGS

_________________ _________________ Júlio Alberto Nitzke Erna Vogt de Jong

Doutor em Informática na Educação Doutora em Ciência da Nutrição Experimental ICTA/UFRGS ICTA/UFRGS

2.2.1.5 Dedicatória

Elemento opcional. Quando presente, deve ser inserido logo após a folha de

aprovação. Trata-se de um texto, geralmente breve, em que o autor presta homenagem ou

dedica seu trabalho. Não possui título e seu teor é colocado na parte inferior direita da

página. A figura 7 traz um exemplo de dedicatória.

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Figura 7 – Modelo de dedicatória

Dedico este trabalho aos meus pais, João e

Maria, pelo constante estímulo, pelo apoio

incondicional, pelo carinho e companheirismo.

2.2.1.6 Agradecimentos

Elemento opcional. Quando presente, deve ser inserido logo após a dedicatória. Nesta

página, o autor manifesta seus agradecimentos às instituições e/ou pessoas que

contribuíram para a realização do trabalho. O título deve ser centralizado e escrito em letras

maiúsculas. A figura 8 apresenta um exemplo de agradecimento.

Figura 8 – Modelo de agradecimento

AGRADECIMENTOS

Ao meu orientador Fulano de Tal, por me mostrar o caminho a

seguir, motivando-me e auxiliando-me ao longo deste trabalho.

Aos colegas de laboratório, Fulano e Sicrano pela ajuda e pelos agradáveis

momentos que passamos juntos.

Ao Programa de Pós-Graduação em Engenharia de Alimentos e à

Capes pelo apoio contínuo.

Aos colegas pela convivência e amizade durante todo o curso.

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2.2.1.7 Epígrafe

Elemento opcional. Nesta página o autor apresenta uma citação que, de certa

forma, embasou a gênese da obra. Deve ser impresso no canto inferior direito da página.

Localiza-se logo após os agradecimentos. A figura 9 apresenta um exemplo de epígrafe.

Figura 9 – Modelo de epígrafe

“Não se vive para comer mas come-se para viver”. (Sócrates)

2.2.1.8 Resumo na língua vernácula

Elemento obrigatório. O resumo deve ser composto de uma sequência de frases concisas,

afirmativas e não de enumeração de tópicos. Deve ressaltar o objetivo, o método, os

resultados e as conclusões do documento. A primeira frase deve ser significativa, explicando

o tema principal do documento. Deve conter de 150 a 500 palavras e ser elaborado

conforme a ABNT NBR 6028. Deve-se usar o verbo na voz ativa e na terceira pessoa do

singular. Deve-se evitar: uso de vários parágrafos, o uso de frases negativas, símbolos e

contrações que não sejam de uso corrente, fórmulas, equações, diagramas, etc., que não

sejam absolutamente necessárias.

Após o resumo, devem ser incluídas as palavras-chave, ou seja, termos

representativos do conteúdo do documento. As palavras-chave devem ser anotadas logo

abaixo do resumo, antecedidas da expressão “Palavras-chave:”. Devem ser separadas entre

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si por ponto e finalizadas também por ponto. A figura 10 traz um exemplo contendo um

resumo em língua vernácula.

Figura 10 - Modelo de resumo em língua vernácula

RESUMO

A natamicina é um antifúngico produzido por Streptomyces natalensis, cujo emprego

como aditivo alimentar está principalmente relacionado ao tratamento de superfície

de queijos e embutidos. Foi avaliada a presença deste composto em 138 amostras

(16 sucos de uva, 118 vinhos e quatro derivados) pelo método quantitativo de

Cromatografia Líquida de Alta Eficiência (CLAE) com Detector de Arranjo de Diodos

(DAD). A resposta da natamicina não foi influenciada pelo efeito das matrizes

avaliadas e o método apresentou linearidade na faixa de trabalho de 0,1 a 5,0 mg L-1.

Os limites de detecção e quantificação foram, respectivamente, 0,04 e 0,13 mg L-1.

Foi verificada a ausência de natamicina em todas as amostras analisadas por CLAE-

DAD. No desenvolvimento do método de confirmação (qualitativo) por CLAE

acoplado à Espectroscopia de Massas (EM/EM) foram considerados os parâmetros de

ionização e fragmentação da natamicina de forma a se obter a máxima sensibilidade;

os íons de m/z 503,5 e 485,3 foram selecionados para avaliar a presença dessa

substância em dez amostras (sete vinhos suaves e três sucos de uva), encontrando

três provavelmente positivas (valores abaixo do limite de detecção do método CLAE-

DAD). Na melhor condição de armazenamento testada, amostra protegida da luz e

sob refrigeração, a concentração inicial (4,96 mg L-1) de natamicina na matriz vinho

diminuiu em 28% (3,55 mg L-1), em 60 dias.

Palavras-chave: Natamicina. Agente Antifúngico. Aditivo Alimentício.

2.2.1.9 Resumo em língua estrangeira

Elemento obrigatório para teses, dissertações e monografias. Para os demais

trabalhos acadêmicos é opcional. É a versão do resumo em língua vernácula para o idioma

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inglês e, opcionalmente, para outro idioma de divulgação internacional (em inglês Abstract,

em espanhol Resumen e em francês Résumé). Deve aparecer em página distinta e seguindo a

mesma formatação do resumo em português. A expressão Keywords ou equivalente, deve

ser escrita em negrito e iniciada em letra maiúscula seguida dos termos traduzidos para o

idioma do resumo. A disposição das informações na página segue as mesmas orientações

para o resumo em língua vernácula. A figura 11 traz um exemplo de folha contendo o

resumo em língua estrangeira.

Figura 11- Modelo de resumo em língua estrangeira

ABSTRACT

Natamycin is an antifungal agent produced by Streptomyces natalensis, its use as a

food additive is mainly related to the surface treatment of cheeses and sausages. The

presence of natamycin was evaluated in 138 samples (16 grape juices, 118 wines and

four grape and wine derivatives), by the quantitative method of High Performance

Liquid Chromatography (HPLC) with Diode Array Detector (DAD). The response of

natamycin was not influenced by the effect of the evaluated matrices and the

method was linear in the range of work from 0.1 to 5.0 mg L-1. The detection and

quantification limits were, respectively, 0.04 and 0.13 mg L-1. The absence of

natamycin was verified in all samples analyzed by HPLC-DAD. In the confirmation

method (qualitative) by HPLC coupled with mass spectrometry (MS/MS) natamycin

ionization and fragmentation parameters were considered in order to obtain

maximum sensitivity; m/z 503.5 and 485.3 ions were selected to evaluate the

presence of this substance on ten samples (seven sweet wines and three grape juice),

three of them probably positive (values below the limit of detection by HPLC-DAD). In

the best storage conditions tested, sample protected from light and under

refrigeration, the initial natamycin concentration (4,96 mg L-1) in the wine decreased

28% (3,55 mg L-1) in 60 days.

Keywords: Natamicyn. Antifungal Agent. Food Additive

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2.2.1.10 Lista de ilustrações

Sob a designação de figuras estão as fotografias, gráficos, fluxogramas, esquemas,

desenhos, quadros, etc. Elemento opcional e, quando presente, localiza-se após o resumo

em língua vernácula (TCC`s) ou após o resumo em língua estrangeira (Teses, Dissertações,

Monografias). Deve ser elaborada de acordo com a ordem apresentada no texto. Cada item

será designado por seu nome específico, travessão, título e respectivo número da folha ou

página. A expressão LISTA DE (...) deve ser grafada em caixa alta, centralizada na página.

Quando necessário, recomenda-se a elaboração de lista própria para cada tipo de ilustração

(desenhos, esquemas, fluxogramas, fotografias, gráficos, mapas, organogramas, plantas,

quadros, retratos e outras). A figura 12 traz um exemplo de lista de ilustrações.

Figura 12 – Modelo de lista de ilustrações

LISTA DE FIGURAS

Figura 1 - Formação de enzimas imobilizadas .................................................................... 16

Figura 2 - Efeito da imobilização na estabilidade da enzima ......................................... 19

Figura 3 - Estrutura dos biopolímeros quitosana (a), celulose (c) ................................ 28

Figura 4 - Estrutura química da quitosana .......................................................................... 31

Figura 5 - Efeitos da imobilização na atividade da enzima ............................................. 42

Figura 6 - Estrutura da quitosana reticulada com glutaraldeído .................................. 45

Figura 7 - Modelo de imobilização irreversível .................................................................. 52

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18

2.2.1.11 Lista de tabelas

A lista de tabelas é um elemento opcional e é colocado após a lista de

ilustrações. Deve ser elaborado de acordo com a ordem dos elementos apresentados no

trabalho. Cada item será designado por seu nome específico, acompanhado do respectivo

número da folha ou página. A expressão "LISTA DE TABELA" deve ser grafada em caixa alta,

centralizada na página. O layout da página contendo a lista de tabelas pode ser visualizado

na figura 13.

Figura 13 – Exemplo de lista de tabelas

LISTA DE TABELAS

Tabela 1 - Composição química média do Yacon em base úmida ................................. 27

Tabela 2 - Principais agentes encapsulantes usados para alimentos ........................... 35

Tabela 3 - Concentrações de açúcares no suco do Yacon ............................................... 36

Tabela 4 - Parâmetros reológicos obtidos para o suco de Yacon diluído .................... 43

Tabela 5 - Parâmetros reológicos obtidos para o suco de Yacon concentrado ........ 44

Tabela 6 - Atividades de água no equilíbrio do suco de Yacon encapsulado e

da polpa ................................................................................................... 45

Tabela 7 - Depressão do ponto de congelamento e ponto de início de congelamento para o suco de Yacon concentrado ................................. 52

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2.2.1.12 Lista de abreviaturas e de siglas

Elemento opcional. Consiste na relação alfabética das abreviaturas e siglas utilizadas

no texto, seguidas das palavras ou expressões correspondentes grafadas por extenso.

Recomenda-se a elaboração de uma lista contendo abreviaturas e outra contendo siglas.

Ao invés da lista, também é possível explicar o significado das abreviaturas e siglas no

próprio texto, logo após a sua primeira ocorrência, aparecendo entre parênteses. A figura 14

traz um exemplo de uma lista de siglas.

Figura 14 – Modelo de lista de siglas

LISTA DE SIGLAS

CLAE

Cromatografia Líquida de Alta Eficiência

GDL

Graus de Liberdade

HMF

Hidroximetilfurfural

LAD

L-arabinitol 4-desidrogenase

NADH

Nicotinamida adenina dinucleotídeo

NBR

Norma Brasileira Regulamentadora

2.2.1.13 Lista de símbolos

Elemento opcional. Deve ser elaborada de acordo com a ordem apresentada no

texto, com o seu devido significado. A lista de símbolos deve ser colocada logo após a lista

de abreviaturas e de siglas. A sua apresentação física é apresentada na figura 15.

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Figura 15 – Modelo de lista de símbolos

LISTA DE SÍMBOLOS

ŋ Eficiência de conversão

α Razão entre o volume de solução e o volume de cada pedaço de amostra

Tβ Temperatura isocinética (K)

L* Luminosidade

ΔG Energia livre de Gibbs (J/mol)

r2 Coeficiente de correlação

n1, n2 Parâmetros dos modelos de isotermas de sorção

ΔHvap Calor latente de vaporização da água (J/mol)

2.2.1.14 Sumário

Elemento obrigatório. Deve ser elaborado de acordo com a ABNT NBR 6027. O

sumário é a enumeração das divisões, seções e subseções (sugere-se até a terciária) do

documento, na mesma sequência e grafia em que aparecem no texto, acompanhadas do

respectivo indicativo (numeração progressiva) e página inicial em que aparecem. Seu

objetivo é proporcionar uma visão de conjunto e facilitar a localização das seções e outras

partes do trabalho. O sumário deve ser localizado como último elemento pré-textual, deve

iniciar no anverso de uma folha e poderá ser concluído no verso. Não lista os elementos que

o precedem (elementos pré-textuais).

As regras gerais para apresentação do sumário são:

a) a palavra sumário deve ser centralizada e com a mesma tipologia da fonte utilizada

para as seções primárias;

b) quando houver mais de um volume, deve ser incluído o sumário de toda a obra em

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todos os volumes;

c) os indicativos das seções que compõem o sumário devem ser alinhados à esquerda;

d) os títulos, e os subtítulos, se houver, sucedem os indicativos das seções. Recomenda-

se que sejam alinhados pela margem do título do indicativo mais extenso;

e) as subordinações dos itens do sumário deve ser destacada pela apresentação

tipográfica utilizada no texto;

f) para documentos em meio eletrônico, recomenda-se a utilização de hyperlink para

cada item elencado. Entende-se por hyperlink, um texto ou imagem com conexão

eletrônica, que remete a outro documento eletrônico ou website.

A figura 16 traz um exemplo de sumário:

Figura 16 – Modelo de sumário

SUMÁRIO

1 INTRODUÇÃO ........................................................................................................................... 14

2 REVISÃO BIBLIOGRÁFICA ....................................................................................................... 16

2.1 HISTÓRICO ................................................................................................................................ 25

2.2 MATÉRIA-PRIMA DA CANA DE AÇÚCAR ............................................................................... 28

2.2.1 Características morfológicas da cana-de-açúcar ............................................................... 30

2.2.2 Características reológicas da cana-de-açúcar .................................................................... 32

2.3 AÇÚCAR ..................................................................................................................................... 35

2.4 AMIDO ....................................................................................................................................... 40

3 MATERIAIS E MÉTODOS ..................................................................................................... 47

4 RESULTADOS E DISCUSSÃO ............................................................................................... 51

5 CONCLUSÃO ........................................................................................................................... 60

REFERÊNCIAS ......................................................................................................................... 62

GLOSSÁRIO ............................................................................................................................. 63

APÊNDICE A – FORMULÁRIO DE COLETA DE DADOS ............................................... 65

ANEXO A – TABELA NUTRICIONAL ................................................................................. 67

ÍNDICE ...................................................................................................................................... 69

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22

2.2.2 Elementos textuais

Parte em que é exposto o conteúdo do trabalho. Constituído de três partes

fundamentais: introdução, desenvolvimento e conclusão. Estão incluídos aqui a revisão de

literatura, os fundamentos teóricos, os resultados, análises e respectivas conclusões.

2.2.2.1 Introdução

A introdução apresenta os objetivos do trabalho e as razões de sua elaboração.

Expõe o caráter didático de apresentação e tem por objetivo:

a) apresentar a pesquisa e o texto ao leitor;

b) apresentar objeto de estudo, o problema, os objetivos e as hipóteses, que devem ser

delimitados claramente;

c) definir o contexto em que o mesmo está inserido;

d) mostrar a justificativa, destacando a importância do tema abordado;

e) apresentar as definições necessárias para a compreensão do tema;

f) especificar a metodologia a ser utilizada;

g) apresentar a forma como está estruturado o trabalho e o que contém cada uma das

partes.

A introdução, como primeira seção do texto, receberá sempre o indicativo 1 (um) à

esquerda da margem.

2.2.2.2 Desenvolvimento

Parte principal do texto que detalha a pesquisa ou estudo realizado. É a parte mais

extensa do trabalho. Divide-se em seções e subseções, que variam em função da abordagem

do tema e do método escolhido. Deve-se observar as seguintes orientações:

a) fazer a construção argumentativa do tema proposto;

b) demonstrar conhecimento da literatura sobre o assunto, discorrendo sobre os

resultados de estudos realizados por outros autores, citando textos que embasem

seu trabalho;

c) a literatura citada deve, obrigatoriamente, ser apresentada no final do trabalho na

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listagem das referências;

d) enumerar as seções de acordo com a norma NBR 6024;

e) dividir as seções e subseções conforme abordagem do tema e do método escolhido;

f) a mesma ordem das seções e subseções devem constar no sumário.

2.2.2.3 Conclusão

A conclusão é a parte do texto em que o pesquisador destaca os aspectos relevantes

do estudo realizado, indicando qual a contribuição do mesmo para o campo do saber em

que se inscreve e em qual medida os resultados ou conclusões do estudo podem ser valiosos

para as práticas profissionais desenvolvidas no âmbito de que emergiu a situação-problema

estudada.

2.2.3 Elementos pós-textuais

Os elementos pós-textuais complementam o trabalho. São compostos de :

a) referências;

b) glossário;

c) apêndice(s);

d) anexo(s);

e) índice(s).

Estes elementos não possuem indicativo de seção, devendo ser grafados em letras

maiúsculas, negrito e centralizados na página.

2.2.3.1 Referências

Elemento obrigatório. É a representação dos documentos efetivamente citados no

trabalho, permitindo a identificação de publicações no todo ou em parte. Caso seja

necessário referenciar documentos que foram consultados e que não foram citados, deve-se

incluí-los em uma lista própria, após a lista de referências, sob o título de bibliografia

consultada ou bibliografia recomendada.

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A lista de referências deve aparecer em folha própria, com o título REFERÊNCIAS,

centralizado e em negrito. Os critérios para a construção de referências são estabelecidos

pela NBR 6023. Destaca-se:

a) as referências devem ser alinhada somente à margem esquerda, de forma a

identificar cada documento;

b) devem ser apresentadas em sequência padronizada;

c) cada referência deve ser digitada em espaço simples;

d) separar as referências por uma linha em branco também em espaço simples;

2.2.3.2 Glossário

Elemento opcional. Trata-se de uma relação de palavras ou expressões técnicas de

uso restrito ou de sentido obscuro, utilizadas no texto, acompanhadas das respectivas

definições, que tem por objetivo esclarecer ao leitor sobre o significado dos termos

empregados no trabalho.

O glossário deve aparecer em folha própria. O título “GLOSSÁRIO” deve estar

centralizado na página superior da folha, em letras maiúsculas e em negrito. A figura 17 traz

um exemplo de glossário.

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Figura 17 – Exemplo de glossário

GLOSSÁRIO

Agente de fermentação – microorganismos capazes de produzir substâncias de

interesse durante a fermentação de alimentos.

Açúcar de confeiteiro – tipo de açúcar cuja característica é sua granulometria

especial, muito fina e de cor branca, que lhe dá um aspecto nevado.

Educação alimentar – ensinamentos educativos em matéria de alimentação que

permite familiarizar-se com regras e preceitos da arte de bem se alimentar.

Higiene do alimento – condições pré-estabelecidas para a proteção dos alimentos

contra a contaminação microbiológica, química, por microorganismos estranhos e

por venenos.

2.2.3.3 Apêndice(s)

Elemento opcional, localizado logo após o glossário. Consiste em um texto ou

documento elaborado pelo autor, a fim de complementar seu trabalho. Devem trazer

informações esclarecedoras que não se incluam no texto para não prejudicar a sequência

lógica da leitura. O título APÊNDICE deve ser centralizado e identificado por letras

maiúsculas consecutivas, travessão e pelos respectivos títulos.

No sumário, conforme figura 18, a representação dessa seção é feita pela designação

APÊNDICE, seguida de sua identificação (letras do alfabeto, caso exista mais de um

Apêndice), travessão e respectivo título (se o título ocupar mais de uma linha do sumário, a

segunda linha deverá iniciar abaixo da primeira palavra do título), conforme exemplo abaixo:

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Figura 18 - Modelo de apêndice (no sumário).

APÊNDICE A – RELAÇÃO DAS DISCIPLINAS OBRIGATÓRIAS DO CURSO DE

ENGENHARIA DE ALIMENTOS ........................................................................ 68

2.2.3.4 Anexo(s)

Elemento opcional, localizado logo após o Apêndice. Consiste em texto ou

documento não elaborado pelo próprio autor do trabalho, compilados de outros autores ou

fontes, que serve de fundamentação, comprovação ou ilustração, conforme figura 19.

O Apêndice deve constar no sumário e a paginação dessa seção é contínua a do texto.

No sumário, a representação dessa seção é feita pela designação ANEXO, seguida de sua

identificação (letras do alfabeto, caso exista mais de um Anexo), travessão e respectivo título

(se o título ocupar mais de uma linha do sumário, a segunda linha deverá iniciar abaixo da

primeira palavra do título), conforme exemplo abaixo.

Figura 19 – Modelo de anexo (no sumário)

ANEXO A – RELAÇÃO DAS DISCIPLINAS OBRIGATÓRIAS DO CURSO DE 69

ENGENHARIA DE ALIMENTOS..................................................

2.2.3.5 Índice

Elemento opcional. Consiste numa lista de palavras ou frases, ordenadas segundo

determinado critério, que localiza e remete o leitor para as informações contidas no texto.

Sua apresentação obedece a ABNT NBR 6034, devendo ser impresso no final do documento,

com paginação consecutiva, ou em volume separado.

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27

Os índices podem ser classificados em:

a) quanto à ordenação: ordem alfabética, ordem sistemática, cronológica, numérica

e alfanumérica;

b) quanto ao enfoque:

- especial: quando organizado por autores, assuntos, títulos, pessoas e/ou

entidades, nomes geográficos, citações, anunciantes e matérias publicitárias;

- geral: quando combinadas duas ou mais categorias (índices de autores e

assuntos, por exemplo).

Ao elaborar-se um índice deve-se observar:

a) organizar um índice de acordo com um padrão lógico e facilmente identificável

pelo usuário;

b) o título do índice dever definir sua função e conteúdo;

c) recomenda-se a apresentação das entradas em linhas separadas, com recuo

progressivo da esquerda para a direita;

d) deve-se evitar o uso de artigos, adjetivos, conjunções no início dos cabeçalhos.

A figura 20 apresenta um exemplo de índice:

Figura 20 – Modelo de índice.

M

Macronutrientes

carboidratos 841-842

fibra 854

novos lipídeos 785-789

Malonaldeídos 253-254

Maltitol 698

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3 NUMERAÇÃO PROGRESSIVA DAS SEÇÕES

Para numerar as seções de um trabalho, utiliza-se a norma ABNT NBR 6024 -

Numeração Progressiva das Seções de um Documento. A numeração das seções de um

documento escrito tem por objetivo expor, numa sequência lógica, a relação entre elas e

permitir sua localização. As seções podem subdividir-se em:

a) seção primária – principal divisão do texto de um documento;

b) seção secundária, terciária, quaternária, quinária – divisão do texto de uma seção

primária, secundária, terciária, quaternária, respectivamente.

Observa-se no exemplo abaixo a seguinte esquematização das seções:

Seção Seção Seção Seção Seção

primária secundária terciária quaternária Quinária

1 1.1 1.1.1 1.1.1.1 1.1.1.1.1

2 2.1 2.1.1 2.1.1.1 2.1.1.1.1

3 3.1 3.1.1 3.1.1.1 3.1.1.1.1

10 10.1 10.1.1 10.1.1.1 10.1.1.1.1

11 11.1 11.1.1 11.1.1.1 11.1.1.1.1

Algumas orientações em relação às regras gerais de sua apresentação:

a) empregar algarismos arábicos na numeração;

b) o indicativo de seção deve ser alinhado à margem esquerda, precedendo o título,

dele separado por um espaço;

c) deve-se limitar a numeração progressiva até a seção quinária;

d) o indicativo das seções primárias deve ser grafado em números inteiros a partir

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29

de 1;

e) não se utilizam ponto, hífen, travessão ou qualquer outro sinal após o indicativo

da seção ou de seu título;

f) destacam-se gradativamente os títulos das seções, utilizando-se os recursos de

negrito, itálico ou grifo e redondo, caixa alta ou versal e outro;

g) o título das seções (primárias, secundárias, etc.) deve ser colocado após sua

numeração, dele separado por um espaço. O texto deve iniciar-se em outra linha;

h) todas as seções devem conter um texto relacionado com elas;

i) quando for necessário enumerar os diversos assuntos de uma seção que não

possua título, esta deve ser subdividida em alíneas.

A norma não determina quais critérios de grafia obrigatoriamente o aluno deve

seguir para compor a numeração progressiva. Sugere-se a seguinte sequência de caracteres

para diferenciar as seções:

Ex.:

1 SEÇÃO PRIMÁRIA

1.1 SEÇÃO SECUNDÁRIA

1.1.1 Seção terciária

1.1.1.1 Seção quaternária

3.1 ALÍNEA

Consiste em cada uma das subdivisões de um documento, indicada por uma letra

minúscula e seguida de parênteses. Algumas recomendações devem ser observadas no uso

da grafia das alíneas, tais como:

a) as alíneas, exceto a última, terminam em ponto-e-vírgula;

b) o texto que antecede as alíneas termina em dois pontos;

c) as alíneas devem ser ordenadas alfabeticamente, em letra minúscula, seguida de

parêntese;

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d) as letras indicativas das alíneas são reentradas em relação à margem esquerda;

e) o texto da alínea deve começar por letra minúscula e terminar em ponto-e-vírgula,

exceto a última que termina em ponto final;

f) o texto da alínea deve terminar em dois pontos, se houver subalínea;

g) a segunda e as seguintes linhas do texto da alínea começam sob a primeira letra do

texto da própria alínea.

3.2 SUBALÍNEA

As subalíneas consistem numa subdivisão de uma alínea. Quando a exposição de

idéias assim o exigir, a alínea pode ser subdividida em subalíneas. Algumas

recomendações na grafia devem ser seguidas, tais como:

a) as subalíneas devem começar por um travessão, colocado sob a primeira letra do

texto da alínea correspondente, dele separadas por um espaço;

b) as subalíneas devem apresentar recuo em relação à alínea;

c) o texto da subalínea deve começar por letra minúscula e terminar em ponto-e-

vírgula. A última subalínea deve terminar em ponto final, se não houver subalínea

subseqüente;

d) a segunda e as seguintes linhas do texto da subalínea começam sob a primeira letra

do texto da própria subalínea.

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4 APRESENTAÇÃO GRÁFICA DOS TRABALHOS ACADÊMICOS

Este capítulo aborda os aspectos gerais para apresentação dos trabalhos acadêmicos

(teses, dissertações e outros), com base na norma ABNT NBR 14724.

4.1 CONFIGURAÇÃO DAS PÁGINAS

A configuração das páginas deve obedecer ao mesmo padrão em toda a extensão do

trabalho, excetuando-se a capa, conforme orientações a seguir.

4.1.1 Margem

A formatação das margens de um trabalho acadêmico deve seguir os seguintes

parâmetros:

a) anverso da folha: esquerda e superior de 3 cm e direita e inferior de 2 cm;

b) verso da folha: direita e superior de 3 cm e esquerda e inferior de 2 cm.

4.1.2 Papel e impressão

Recomendam-se as seguintes orientações:

a) os trabalhos, se impressos, devem utilizar papel branco ou reciclado, no formato

A4 (21 cm x 29,7 cm);

b) os elementos pré-textuais devem iniciar no anverso da folha, com exceção dos

dados internacionais de catalogação-na publicação (ficha catalográfica), que devem

vir no verso da folha de rosto;

c) os elementos textuais e pós-textuais devem ser digitados ou datilografados no

anverso e verso das folhas;

d) a impressão deve ser feita em cor preta, podendo-se utilizar outras cores somente

para as ilustrações.

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4.2 FORMATAÇÃO DO TEXTO

A formatação do texto de um trabalho acadêmico deve ser elaborada conforme as

orientações a seguir.

4.2.1 Fonte e corpo do trabalho

Recomenda-se, quando digitado, a fonte tamanho 12 para todo trabalho, inclusive a

capa. Excetuam-se dessa diretriz as citações - com mais de três linhas - as notas de rodapé, a

paginação, a ficha catalográfica, as legendas e as fontes das ilustrações e das tabelas. Nesses

elementos, as fontes deverão ter tamanho menor do que a utilizada no restante do trabalho.

4.2.2 Espaçamento

As seguintes recomendações devem ser seguidas:

a) todo texto deve ser digitado ou datilografado com espaçamento de 1,5 entre as

linhas;

b) citações de mais de três linhas, notas de rodapé, legendas das ilustrações e das

tabelas, deve-se usar espaçamento simples;

c) natureza (tipo do trabalho, objetivo, nome da instituição a que é submetido e área de

concentração), devem ser digitados ou datilografados com espaçamento simples;

d) referências, ao final do trabalho, devem ser separadas entre si por um espaço

simples em branco.

Na folha de rosto e na folha de aprovação, o tipo de trabalho, o objetivo, o nome da

instituição e a área de concentração devem ser alinhados do meio da mancha gráfica para a

margem direita.

Os títulos das seções primárias devem iniciar em nova página e, caso o trabalho seja

impresso no anverso e verso da folha, deve começar em página ímpar. Em ambos os casos,

devem ser separados do texto que os sucede por um espaço de 1,5 entre as linhas. Da

mesma forma, os títulos das subseções devem ser separados do texto que os precede e que

os sucede por um espaço de 1,5 entre as linhas.

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4.2.3 Paginação

Algumas recomendações devem ser observadas durante a paginação, tais como:

a) todas as folhas ou páginas pré-textuais devem ser contadas, porém não são

numeradas;

b) a numeração só começa a aparecer a partir da primeira folha da parte textual

(capítulo introdutório) em algarismo arábico;

c) a numeração da página deve ser colocada no canto superior direito da folha, a 2 cm

da borda superior, ficando o último algarismo a 2 cm da borda direita da folha;

d) quando o trabalho for digitado ou datilografado em anverso e verso, a numeração da

página deve ser colocada no anverso da folha, no canto superior direito e no verso,

no canto superior esquerdo;

e) trabalho constituído de mais de um volume, deve ser mantida uma sequência única

de numeração das folhas ou páginas, do primeiro ao último volume.

4.3 SIGLAS

A sigla, quando mencionada pela primeira vez no texto, deve ser indicada entre

parênteses, precedida do nome completo. Nas demais ocasiões, em que for mencionada,

poderão ser usadas somente as siglas, sem os parênteses. Ex.: Associação Brasileira de

Normas Técnicas (ABNT)

4.4 EQUAÇÕES E FÓRMULAS

Devem ser destacadas no texto e, se necessário, numeradas com algarismos arábicos

entre parênteses alinhados à direita. Na seqüência normal do texto, é permitido o uso de

uma entrelinha maior que comporte seus elementos (expoentes, índices, entre outros). Ex.:

x2 + y2 = z2 (1)

(x2 + y2)/5 = n (2)

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4.5 ILUSTRAÇÕES

As ilustrações compreendem desenhos, esquemas, fluxogramas, fotografias, gráficos,

mapas, organogramas, plantas, quadros, retratos, figuras, imagens entre outros. Sua

apresentação deve atender as seguintes regras:

a) qualquer que seja o tipo de ilustração, sua identificação deve aparecer na parte

superior, precedida da palavra designativa (desenho, figura, etc.);

b) toda a ilustração deve ter seu número de ordem de ocorrência sequencial no

decorrer de todo o texto, independente do tipo de ilustração;

c) a numeração deve ser feita em algarismos arábicos, precedidas de travessão e do

respectivo título;

d) na parte inferior da ilustração deve constar a fonte consultada (elemento

obrigatório, mesmo que seja produção do próprio autor);

e) a ilustração deve ser citada no texto e inserida o mais próxima possível do trecho a

que se refere.

Ex.:

Figura 21 – Aparelhagem por arraste à vapor

Fonte: UFRGS (2010)

4.6 TABELAS

Consiste em uma forma não-discursiva de apresentar informações, das quais o dado

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35

numérico se destaca como informação central. As tabelas apresentam informações tratadas

estatisticamente. A ABNT recomenda a consulta ao documento “Normas de apresentação

tabular” (IBGE, 1993), que pode ser acessado no endereço abaixo:

http://biblioteca.ibge.gov.br/visualizacao/monografias/GEBIS%20-%20RJ/normastabular.pdf

Destaca-se a seguir, as principais orientações na elaboração de tabelas em trabalhos

acadêmicos:

a) a tabela deve ser identificada por uma numeração sequencial, inscrita na parte

superior, independente de sua localização no corpo do trabalho;

b) toda tabela deve ter um título, inscrito na parte superior, precedido da palavra

“Tabela” e de seu número de ordem em algarismos arábicos, centralizada em relação

a tabela e com fonte de tamanho inferior a 12, em minúsculas e com espaçamento

simples de entrelinhas;

c) no cabeçalho, as indicações devem ser feitas sem abreviações, por extenso, de forma

clara e concisa;

d) toda a tabela deve ter moldura, inscrita no centro, para estruturas os dados

numéricos e termos necessários à sua compreensão;

e) a tabela deve ser feita, no mínimo, com três traços horizontais paralelos, sendo o

primeiro para separar o topo, o segundo para separar o espaço do cabeçalho e o

terceiro para separar o rodapé, sendo que os traços horizontais externos devem ser

destacados;

f) a moldura de uma tabela não deve ter traços verticais que delimitem à esquerda e à

direita;

g) as fontes bibliográficas utilizadas na elaboração das tabelas são colocadas na parte

inferior da mesma, precedido da palavra Fonte, com tamanho de fonte inferior a 12,

grafia em letras minúsculas e espaçamento simples de entrelinhas;

h) se a tabela não couber em uma página, deve ser continuado na página seguinte.

Neste caso, ela não é delimitada por traço horizontal na parte inferior, sendo o título

e o cabeçalho repetidos na página seguinte e identificados com a palavra

“continuação” e, na última, deve constar a palavra “conclusão”;

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i) uma tabela deve ter nota geral inscrita no seu rodapé, logo após a fonte, sempre que

houver necessidade de se esclarecer o seu conteúdo geral, precedido da palavra

Nota ou Notas .

Exemplo:

Tabela 1 – Pessoas residentes em domicílios particulares, por sexo e situação de domicílio – Brasil – 1980

Situação do domicílio Total Mulheres Homens

Urbana 79.972.931 41.115.439 38.857.492

Rural 37.987.70 18.479.893 19.507.477

Total 117.960.301 59.595.332 58.364.969

Fonte: IBGE (1993)

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5 EMPREGO DE CITAÇÕES EM TRABALHOS ACADÊMICOS

Citação é a menção, no texto, de uma informação extraída de outra fonte. O autor

busca, em outras fontes, trechos de texto que possam dar embasamento para o seu

trabalho. Esta reprodução pode ser feita literalmente, resumidamente, através de uma

interpretação ou ainda uma tradução do documento original.

Toda a obra citada no texto do trabalho acadêmico deve, obrigatoriamente, constar

da lista das referências ao final do trabalho.

5.1 LOCALIZAÇÃO

As citações podem aparecer:

a) no texto;

b) em notas de rodapé.

5.2 TIPOS DE CITAÇÕES

As citações podem ser: diretas (literais ou textuais), indiretas ou citação de citação.

5.2.1 Citações diretas, literais ou textuais

É a que um autor transcreve literalmente de outra fonte consultada, o texto,

respeitando todas as características formais em relação à redação, à ortografia e à

pontuação. Deve-se especificar no texto a(s) página(s), volume(s), tomo(s) ou seção(ões) da

fonte consultada, seguindo a data, separado(s) por vírgula e precedido (s) pelo termo que

o(s) caracteriza, de forma abreviada.

As citações diretas podem ser de dois tipos:

a) citações de até 3 (três) linhas;

b) citações com mais de 3 (três) linhas.

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5.2.1.1 Citações diretas com até 3 (três) linhas

As citações diretas, no texto, de até três linhas, devem estar contidas entre aspas

duplas (“...”). As aspas simples (‘...’) são utilizadas para indicar citação no interior da citação.

O tamanho da fonte deve ser igual ao do utilizado em todo o trabalho e o espaçamento deve

ser de 1,5 entrelinhas.

Exemplos:

Fellows (2006, p. 243) afirma que “o branqueamento tem uma variedade de funções,

sendo uma das principais a de inativar enzimas em hortaliças e em algumas frutas antes

de efetuar processamento posteriores.”

Texto texto texto “a evaporação ou concentração por ebulição é a remoção parcial de água

de alimentos líquidos por meio de fervura e liberação do vapor d’água.” (FELLOWS, 2006, p.

289). Texto texto texto...

5.3.1.2 Citações diretas com mais de 3(três) linhas

As citações diretas, no texto, com mais de três linhas, devem ser destacadas com

recuo de 4 cm da margem esquerda, com letra menor que a do texto utilizado e sem as

aspas (“). Deve-se utilizar espaçamento simples entre as linhas e um espaço duplo entre a

citação e os parágrafos anterior e posterior.

Exemplos:

Texto texto texto texto texto texto texto texto.

Quando combinada com refrigeração [...], a atmosfera controlada ou modificada é um método cada vez mais importante de manter alta qualidade em alimentos processados durante uma vida de prateleira estendida. (FELLOWS, 2006, p. 417).

Texto texto texto texto texto texto texto texto texto texto texto texto texto texto.

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Texto texto texto texto texto texto texto texto. De acordo com Fellows (2006, p.

453):

O primeiro estágio da liofilização é congelar o alimento em equipamento de congelamento convencional. Pequenos pedaços do alimento são congelados rapidamente para produzir pequenos cristais de gelo e reduzir os danos à estrutura celular do alimento [...]. Em alimentos líquidos, o congelamento lento é usado para formar uma rede de cristais de gelo que originam canais para o movimento de vapor d’água.

Texto texto texto texto texto texto texto texto texto texto texto texto texto texto

texto texto.

5.3.2 Citações indiretas ou livres

São citações onde o autor do trabalho acadêmico lança mão de ideias de outro(s)

autor(es), porém sem fazer a transcrição literal do texto original. Apesar de ser uma citação

indireta, o autor deve respeitar o sentido do texto original. Este tipo de citação não necessita

de aspas (“). Deve-se indicar a fonte de onde foi extraída a ideia pelo sobrenome do(s)

autor(es) seguido do ano de publicação. A indicação da(s) página(s) consultada(s) é opcional.

Exemplos:

Texto texto texto texto texto. Para Fellows (2006) a embalagem representa uma

parte importante nas operações de processamento de alimentos tendo em vista os

avanços tecnológicos e as condições de se oferecer produtos com melhor qualidade e

durabilidade.

Texto texto texto texto texto. Uma das principais considerações sobre o marketing

de embalagens diz respeito a imagem que o produtor quer passar para o consumidor. A

embalagem é fator decisivo para o sucesso do produto. Ela deve ser esteticamente

agradável, fácil de ser manuseada, apresentar condições adequadas de armazenamento

do alimento e, acima de tudo, estar alinhada com a consciência ambiental (FELLOWS,

2006). Texto texto texto texto texto texto texto texto texto texto texto texto texto texto.

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5.3.3 Citação de citação

A citação de citação (direta ou indireta) é uma informação extraída de um

documento em que o autor do trabalho acadêmico não teve acesso direto ao documento

original, valendo-se então da citação constante da obra consultada. Pode ser reproduzida

literalmente, ou interpretada, resumida ou traduzida. É a chamada citação de segunda mão.

Este tipo de citação somente deve ser utilizado na total impossibilidade de acesso ao

documento original, pois existe a possibilidade de uma má interpretação do texto ou de

incorreções.

A indicação da obra não consultada é feita pelo sobrenome do autor original, ano de

publicação, seguido da expressão latina apud ou o equivalente em português citado por e do

sobrenome do autor da obra lida e do ano. A obra não lida, deve ser referenciada no rodapé

da página.

Exemplo de citação de citação direta:

Texto texto texto texto texto texto texto texto texto texto texto texto texto texto.

Lawrie (2005 apud CASTILLO, 2006, p.79) compartilha desse ponto de vista ao afirmar “a

inclinação de 20º da rampa utilizada para embarque e desembarque de suínos, mostrou-se

adequada para movimentar os animais durante essas operações [...].”

No rodapé: Faz-se a referência do autor citado (opcional).

Na lista de referências: Faz-se a referência do documento consultado, conforme a

NBR 6023,2002.

Neste exemplo, não foi possível o acesso ao livro de Lawrie, mas obteve-se

referências a suas ideias no livro de Castillo, ao qual o autor do trabalho acadêmico teve

acesso. A referência de Lawrie vai em nota de rodapé e a de Castillo deve ser incluída na lista

de referências no final do trabalho acadêmico.

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Exemplo de citação de citação indireta:

Texto texto texto texto texto texto texto texto texto texto texto texto texto texto.

[...], segundo Bentley2 (1960, apud EICO, 1971, p. 59), Kitsch é uma arte típica da classe

média, que acumula estilo sobre estilo; além disso, agigantando-se, frente à exacerbação

das carências sociais.

_______________

2BENTLEY, Eric. Kitsch, 1960. In: EICO, Fernando. A História da Arte. São Paulo: Ed. Letras, 1971, p. 59.

5.4 RECURSOS UTILIZADOS EM CITAÇÕES

Alguns recursos podem ser utilizados nas citações, tais como:

a) supressões: [...];

b) interpolações:, acréscimos ou comentários: [ ];

c) ênfase ou destaque: grifo, negrito ou itálico.

5.4.1 Supressões

As supressões de palavras ou trechos do texto citado são permitidas quando não

alteram o seu sentido. São indicadas pelo uso de reticências, entre colchetes. Podem

aparecer no início, meio ou fim da citação.

Ex.:

Fellows (2006, p. 63) esclarece que “a textura de um alimento é determinada [...] pelos

teores de umidade e gordura, pelos tipos e quantidades de carboidratos estruturais [...] e

pelas proteínas presentes.”

5.4.2 Interpolações, acréscimos ou comentários

Assim como as supressões, as interpolações, acréscimos ou comentários podem ser

utilizados no início, meio ou fim de uma citação.

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Ex.:

Fellows (2006, p. 65) afirma que “o processamento térmico é a maior causa de alterações

nas propriedades nutricionais de alimentos [a oxidação é a segunda maior causa].”

5.4.3 Ênfase ou destaque: grifo, negrito ou itálico

Para enfatizar trechos da citação, deve-se destacá-los indicando esta alteração com a

expressão grifo nosso entre parênteses (grifo nosso), após a chamada da citação, ou grifo do

autor (grifo do autor), caso o destaque já faça parte da obra consultada.

Ex.:

“Atributos de gosto consistem de salgado, doce, amargo e ácido, e alguns desses

atributos podem ser detectados em limites muito baixos em alimentos.” (FELLOWS, 2006,

p. 64, grifo nosso).

5.5 SISTEMA DE CHAMADA

As citações devem ser indicadas no texto por um sistema de chamada: numérico ou

autor-data. Qualquer que seja o método adotado, o mesmo deve ser seguido

consistentemente ao longo de todo o trabalho, permitindo sua correlação na lista de

referências ou em notas de rodapé.

5.5.1 Sistema numérico

Neste sistema, observa-se as seguintes orientações:

a) a indicação da fonte consultada é feita por uma numeração única e consecutiva, em

algarismos arábicos, remetendo à lista de referências ao final do trabalho, do capítulo

ou da parte, na mesma ordem em que aparecem no texto;

b) não se inicia a numeração das citações a cada página;

c) o sistema numérico não deve ser utilizado quando há notas de rodapé;

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d) a indicação da numeração pode ser feita entre parênteses, alinhada ao texto, ou

situada pouco acima da linha do texto em expoente à linha do mesmo, após a

pontuação que fecha a citação.

Ex.:

No texto:

“Atributos de gosto consistem de salgado, doce, amargo e ácido, e alguns desses atributos

podem ser detectados em limites muito baixos em alimentos.”(15) ou

“Atributos de gosto consistem de salgado, doce, amargo e ácido, e alguns desses atributos

podem ser detectados em limites muito baixos em alimentos.”15

Na lista de referências:

15 FELLOWS, P. J. Tecnologia do processamento de alimentos: princípios e prática. 2. ed. Porto Alegre: Artmed, 2006.

5.5.2 Sistema autor-data

Neste sistema a indicação da fonte é feita:

a) pelo sobrenome de cada autor ou pelo nome de cada entidade responsável até o

primeiro sinal de pontuação, seguido da data de publicação do documento e da

página da citação, no caso de citação direta, separados por vírgula e entre

parênteses;

Ex.:

No texto:

“Atributos de gosto consistem de salgado, doce, amargo e ácido, e alguns desses

atributos podem ser detectados em limites muito baixos em alimentos.” (FELLOWS,

2006, p. 64).

Na lista de referências:

FELLOWS, P. J. Tecnologia do processamento de alimentos: princípios e prática. 2. ed. Porto Alegre: Artmed, 2006. b) pela primeira palavra do título seguida de reticências, no caso das obras sem

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indicação de autoria ou responsabilidade, seguida da data de publicação e da(s)

página(s) da citação, no caso de citação direta, separados por vírgula e entre

parênteses;

Ex.:

No texto:

“As IES implementarão mecanismos democráticos, legítimos e transparentes

de avaliação sistemática das suas atividades, levando em conta seus objetivos

institucionais e seus compromissos para com a sociedade.” (ANTEPROJETO..., 1987, p.

55).

Na lista de referências:

ANTEPROJETO de lei. Estudos e Debates, Brasília, DF, n. 13, p. 51-60, jan. 1987.

c) se o título iniciar por artigo (definido ou indefinido), ou monossílabo, deve ser

incluído na indicação da fonte;

Ex.:

No texto:

“Em Nova Londrina (PR), as crianças são levadas às lavouras a partir dos 5

anos.” (NOS CANAVIAIS..., 1995, p. 12).

Na lista de referências:

NOS CANAVIAIS, multidão em vez de lazer e escola. O Globo, Rio de Janeiro, 16 jul. 1995. O País, p. 12.

d) as citações de diversos documentos de um mesmo autor, publicados num mesmo

ano, são distinguidas pelo acréscimo de letras minúsculas, em ordem alfabética, após

a data e sem espacejamento, conforme a lista de referências;

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Ex.:

De acordo com Fellows (2006a) (FELLOWS, 2006a)

Para Fellows (2006b) (FELLOWS, 2006b)

e) quando houver coincidência de sobrenomes de autores, acrescentam-se as iniciais de

seus prenomes; se mesmo assim existir coincidência, colocam-se os prenomes por

extenso;

Ex.:

(BARBOSA, C., 2010) (BARBOSA, Cássio, 2012)

(BARBOSA, O., 2011) (BARBOSA, Celso, 2012)

f) as citações indiretas de diversos documentos da mesma autoria, publicados em anos

diferentes e mencionados simultaneamente, têm as suas datas separadas por vírgula;

Ex.:

(DREYFUSS, 1989, 1991, 1995)

(CRUZ; CORREA; COSTA, 1998, 1999, 2000)

g) as citações indiretas de diversos documentos de vários autores, mencionados

simultaneamente, devem ser separadas por ponto-e-vírgula, em ordem alfabética;

Ex.:

Diversos autores salientam a importância do “acontecimento desencadeador” no início de um processo de aprendizagem (CROSS, 1984; KNOX, 1986; MEZIROW, 1991).

h) citações de uma mesma publicação com dois e três autores deve ter seus

sobrenomes separados por ponto-e-vírgula, seguido do ano e página (se for citação

direta) ou separados pela vogal “e”, dependendo da localização no texto;

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Exemplo com dois autores:

“O Codex Alimentarius é um programa conjunto da FAO e OMS para estabelecer normas,

diretrizes e outras formas de avaliação da qualidade e segurança de alimentos, em nível

internacional.” (TONDO; BARTZ, 2011, p. 194) ou

Tondo e Bartz (2011, p. 194) ressaltam que “O Codex Alimentarius é um programa

conjunto da FAO e OMS para estabelecer normas, diretrizes e outras formas de

avaliação da qualidade e segurança de alimentos, em nível internacional.”

Exemplo com três autores

“O calor é o agente desnaturante mais utilizado no processamento e na preservação de

alimentos.” (DAMODARAN; PARKIN; FENNEMA, 2010, p. 204). ou

De acordo com Damodaran, Parkin e Fennema (2010, p. 204) “o calor é o agente

desnaturante mais utilizado no processamento e na preservação de alimentos.”

i) citações de uma mesma publicação com mais de três autores indica-se o sobrenome

apenas do primeiro, seguido da expressão et al. ( e outros).

Exemplo com mais de três autores

“A inativação de enzimas algumas vezes serve como um indicador conveniente da

efetividade do tratamento térmico para alimentos.” (MACEDO et al., 2005, p. 55). ou

De acordo com Macedo et al. (2005, p. 55), “a inativação de enzimas algumas vezes serve

como um indicador conveniente da efetividade do tratamento térmico para alimentos.”

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5.6 NOTAS DE RODAPÉ

As notas de rodapé são recursos que podem ser utilizados para fazer

esclarecimentos, observações ou aditamentos ao texto feitos pelo autor, tradutor ou editor.

Localizam-se ao pé da página em que são mencionadas e poder ser de referência ou

explicativas. Independente do tipo de nota, sua apresentação deve obedecer às seguintes

orientações:

a) a numeração das notas é feita em algarismos arábicos, devendo ter numeração única

e consecutiva para cada capítulo ou parte do trabalho. Não se inicia a numeração a

cada página;

b) não há espaço entre o indicativo numérico da nota e o seu texto;

c) as notas devem ser digitadas ou datilografadas dentro das margens do texto;

d) devem ficar separadas do texto por um espaço simples de entrelinhas e por um filete

de 5 cm, a partir da margem esquerda;

e) a primeira linha da nota inicia na margem do parágrafo e as linhas seguintes abaixo

da primeira letra da primeira palavra, de forma a destacar o expoente e sem espaço

entre elas e com fonte menor que a utilizada no texto.

5.6.1 Notas de referência

As notas de referências indicam as fontes consultadas pelo autor ou remetem a

outras partes da obra onde o assunto está sendo abordado. Deve ser utilizada quando é feita

uma citação de citação ou quando o sistema de chamada adotado no trabalho for o

numérico. Algumas orientações devem ser observadas, tais como:

a) a primeira citação de uma obra deve ter sua referência completa;

b) as subsequentes citações da mesma obra podem ser referenciadas de forma

abreviada, utilizando-se as expressões latinas específicas, desde que não haja

confusão com outras intercaladas;

c) procurar evitar o uso das expressões abreviadas, uma vez que podem dificultar a

leitura da obra.

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Exemplo de nota de referência

Texto texto texto texto

No rodapé da página:

_____________________

7TONDO, Eduardo César; BARTZ, Sabrina. Microbiologia e sistemas de gestão da segurança de alimentos. Porto Alegre: Sulina, 2011.

Alguns exemplos com abreviaturas de expressões latinas:

Idem ou Id. (mesmo autor) – o termo Idem ou Id. substitui o nome, quando se tratar de citação de diferentes obras do mesmo autor.

______________________

7FENNEMA, Owen R. Food chemistry. New York: Marcel Decker, 1996. 8Id, Química de los alimentos. 2.ed. Zaragoza: Acribia, 2000.

Ibidem ou Ibid. (na mesma obra) - o termo Ibidem ou Ibid. somente deve ser utilizado quando forem realizadas várias citações de um mesmo documento, variando apenas as páginas de que se extraíram os trechos citados.

______________________

7FENNEMA, Owen R. Food chemistry. New York: Marcel Decker, 1996. p. 57. 8Ibid. p. 98.

Opus citatum, opere citato ou op. cit. (obra citada) - a expressão Op. cit. é utilizada em seguida ao nome do autor, referindo-se à obra citada anteriormente, na mesma página, quando houver intercalação de outras notas.

______________________

7FENNEMA, Owen R. Food chemistry. New York: Marcel Decker, 1996, p. 57. 8FELLOWS, P.J. Tecnologia do processamento de alimentos: princípios e prática. Porto Alegre: Artmed,

2006, p. 98. 9FENNEMA, op. cit., p. 78.

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5.6.2 Notas explicativas

Servem para apresentar algumas observações, comentários, explanações ou

esclarecimentos que não tenham sido incluídos no texto.

Ex.:

No texto:

Em chás pretos, os materiais polifenólicos contribuem para a adstringência total, mas são os grupos galil do galato de epigalocatequina que contribuem para a maior parte da

adstringência1.

No rodapé da página:

_____________________

1A adstringência dos chás é frequentemente referida como rápida pelos especialistas.

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6 REFERÊNCIAS

Elemento obrigatório, a referência é um conjunto padronizado de elementos

descritivos retirados de um documento que permitem sua identificação individual, ou seja, é

a representação dos documentos efetivamente citados no trabalho. Sua elaboração é

orientada pela norma ABNT NBR 6023. De acordo com a norma, a referência é constituída de

elementos essenciais e, quando necessário, de elementos complementares. As regras gerais

de apresentação estão descritas em 2.2.3.1.

6.1 ELEMENTOS ESSENCIAIS

Os elementos essenciais são aqueles que permitem a identificação do documento.

Estão estritamente vinculados ao suporte documental e variam, portanto, conforme o tipo.

Os elementos essenciais são: autor(es), título, edição, local (cidade de publicação), editora e

data de publicação.

6.1.1 Autor(es)

Pessoa física responsável pela criação do conteúdo intelectual ou artístico de um

documento. É o primeiro elemento de uma referência. A transcrição desse elemento varia

de acordo com o tipo de autoria: pessoal, coletivo ou desconhecido.

6.1.1.1 Autor pessoal

São transcritos pelo último sobrenome do autor, escrito em letras maiúsculas,

seguido de vírgula, do(s) prenome(s) ou das suas iniciais, conforme exemplos abaixo:

a) um autor;

FENNEMA, P. J. TONDO, Eduardo César

BARROS JUNIOR, João Carlos

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b) dois autores;

TONDO, E. C.; BARTZ, S. TONDO, Eduardo César; BARTZ, Sabrina

c) três autores: caso o documento tenha até três (03) autores, eles são transcritos na

ordem em que aparecem, separados entre si por ponto e vírgula, conforme exemplos

abaixo.

BARROS, J.; SOARES, E.; MASCARENHAS, J. BARROS, João; SOARES, Eloísa; MASCARENHAS, Jorge

d) mais de três autores: se o documento tiver mais de três (03) autores, transcreve-se o

nome do primeiro seguido da expressão et al. (e outros), conforme exemplo abaixo.

MACEDO, G. A. et al. MACEDO, Gabriela A. et al.

6.1.1.2 Com responsabilidade intelectual destacada

Quando houver indicação explícita de responsabilidade pelo conjunto da obra, em

coletâneas de vários autores, a entrada deve ser feita pelo nome do responsável, seguida da

abreviação, no singular, do tipo de participação (organizador, compilador, editor,

coordenador etc.), entre parênteses.

AQUARONE, E.; LIMA, U. A.; BORZANI, W. (Coord.). MOORE, W. (Ed.). FERREIRA, L.P. (Org.).

6.1.1.3 Autor entidade coletiva

As obras de responsabilidade de entidade (órgão governamentais, empresas,

associações, congressos, seminários etc.) têm entrada, de modo geral, pelo seu próprio

nome, por extenso.

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FAO; WHO. Codex alimentarius: FAO/WHO food standards. Roma, 2000. 1 CD-ROM.

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 10520. Informação e documentação: citações em documentos: apresentação. Rio de Janeiro, 2002.

CONGRESSO BRASILEIRO DE CIÊNCIA E TECNOLOGIA DE ALIMENTOS, 18., 2002, Porto Alegre. Anais... Porto Alegre: SBCTA, 2002. 1 CD-ROM.

Quando a entidade tem uma denominação genérica, seu nome é precedido pelo

nome do órgão superior, ou pelo nome da jurisdição geográfica à qual pertence.

SÃO PAULO (Estado). Secretaria do Meio Ambiente. Diretrizes para a política ambiental do Estado de São Paulo. São Paulo, 1993. 35p.

BRASIL. Ministério da Justiça. Relatório de atividades. Brasília, DF, 1993. 28p.

6.1.1.4 Autoria desconhecida

Em caso de autoria desconhecida, a entrada é feita pela primeira palavra significativa

do título (exclui-se artigos, proposições, etc.) escrito em letras maiúsculas. O termo anônimo

não deve ser usado em substituição ao nome do autor desconhecido.

DIAGNÓSTICO do setor editorial brasileiro. São Paulo: Câmara Brasileira do Livro, 1993. 64p.

6.1.2 Título e subtítulo

O título é a palavra, expressão ou frase que designa o assunto ou o conteúdo de um

documento. Algumas orientações devem ser seguidas, tais como:

a) apenas a palavra inicial e os nomes próprios são grafados com inicial maiúscula;

COULTATE, T.P. Alimentos: a química de seus componentes.

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b) deve-se utilizar apenas um recurso tipográfico (negrito, itálico, sublinhado ou grifado)

para dar destaque aos títulos, periódicos, entre outros. O padrão adotado deve ser

utilizado em todas as referências;

COULTATE, T.P. Alimentos: a química de seus componentes.

c) o título e o subtítulo (se for usado), devem ser reproduzidos tal como aparecem no

documento, separados por dois pontos. Apenas o título deve aparecer de forma

destacada;

d) em títulos e subtítulos demasiadamente longos, podem-se suprimir as últimas

palavras, desde que não seja alterado o sentido. A supressão deve ser indicada por

reticências;

COULTATE, T.P. Alimentos: a química de seus componentes...

e) quando o título aparecer em mais de uma língua, registra-se o primeiro;

f) quando não existir título, deve-se atribuir uma palavra ou frase que identifique o

conteúdo do documento, entre colchetes.

SIMPÓSIO BRASILEIRO DE AGRICULTURA, 1., 1978, Recife. [Resumos]. Rio de Janeiro: Academia Brasileira de Ciências, 1980.

6.1.3 Edição

A edição são todos os exemplares produzidos a partir de um original ou matriz.

Pertencem à mesma edição de uma obra todas as suas impressões, reimpressões, tiragens,

etc., produzidas diretamente ou por outros métodos, sem modificação de texto,

independentemente do período decorrido desde a primeira publicação.

Quando houver a indicação de uma edição, diferente da primeira, esta deve ser

transcrita, utilizando-se algarismos arábicos, seguidos de ponto e da abreviatura da palavra

edição na língua do documento. As emendas e acréscimos à edição, devem ser indicadas em

forma abreviada.

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54

2ª edição 2.ed. second edition 2nd ed. third edition 3rd ed. 5ª edição revista 5.ed. rev. 6ª edição revista e aumentada 6. ed. rev. e aum.

6.1.4 Local (cidade de publicação)

O nome do local (cidade) de publicação deve ser indicado tal como aparece na

publicação referenciada. No caso de homônimos, acrescenta-se a sigla do país, estado, etc.,

logo após o nome da cidade, separados por vírgula e espaço.

Ex.:

Viçosa, AL

Viçosa, MG

Viçosa, RJ

ARAÚJO, Júlio Maria de Andrade. Química de alimentos: teoria e prática. 5. ed. Viçosa, MG: UFV, 2011.

Quando há mais de um local para uma só editora, indica-se o primeiro ou o mais

destacado.

Ex.:

Na folha de rosto da obra aparece os locais: Rio de Janeiro São Paulo Curitiba

Na referência: FLORES, M. Cálculo diferencial. Rio de Janeiro: Ática, 2010.

Quando a cidade não aparece na obra, mas pode ser identificada, indica-se o nome

entre colchetes.

Ex.:

FLORES, M. Cálculo diferencial. [Rio de Janeiro]: Ática, 2010.

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55

Quando não é possível determinar o local, utiliza-se a expressão latina sine loco (sem

local), abreviada e entre colchetes.

Ex.:

FLORES, M. Cálculo diferencial. [S.l.]: Ática, 2010.

6.1.5 Editora

Editora é a casa publicadora, pessoa(s) ou instituição(ões) responsável(eis) pela

produção editorial. Algumas orientações que devem ser observadas:

a) nome da editora deve ser indicado tal como aparece no documento, abreviando-se

os prenomes e suprimindo-se palavras que designam a natureza jurídica ou

comercial, desde que sejam dispensáveis para identificação;

Ex.:

Na publicação: Na referência:

Editora Ateneu Ateneu

Editora Atlas Atlas

LTC- Livros Técnicos Científicos S.A LTC

Livraria Interciência Ltda. Interciência

Sterling Publishing Co. Sterling

b) quando houver duas editoras, indicam-se ambas, com seus respectivos locais

(cidades), separadas por ponto e vírgula. Se houver três ou mais editoras, indica-se a

primeira ou a que estiver em destaque;

Ex.:

ALFONSO-GOLDFARB, Ana Maria; MAIA, Carlos A. (Coord.). História da ciência: o mapa do

conhecimento. Rio de Janeiro: Expressão e Cultura; São Paulo: EDUSP, 1995.

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c) quando a editora não puder ser identificada, deve-se indicar a expressão latina sine

nomine ( sem nome) abreviada e entre colchetes;

Ex.:

FRANCO, I. Discursos. Brasília, DF: [s.n.], 1993.

d) quando o local e o editor não puderem ser identificados na publicação, utilizam-se

ambas as expressões sine loco (sem local) e sine nomine (sem nome), abreviadas,

separadas por dois pontos e entre colchetes;

Ex.:

GONÇALVES, F. B. A história de Mirador. [s.l.: s.n.], 1993.

e) quando a editora é a mesma instituição ou pessoa responsável pela autoria e já tiver

sido mencionada, não é indicada.

Ex.:

UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL. Catálogo de cursos de graduação de 2012. Porto Alegre, 2012.

6.1.6 Ano de publicação

O ano/data de publicação deve ser indicado em algarismos arábicos. Por ser um

elemento essencial, sempre deve ser indicada uma data, seja de publicação, de distribuição,

de copyright, de impressão, ou outra. Se nenhuma destas datas puderem ser identificadas,

registra-se uma data aproximada entre colchetes, como a seguir explicado: Ex.:

[1969?] data provável de publicação

[1973] data certa, não indicada no item

[ca. 1950] data aproximada de publicação

[197-] década certa de publicação

[197-?] década provável de publicação

[18--] século certo de publicação

[18--?] século provável de publicação

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Para referências de artigos de periódicos é necessário mencionar, além do ano de

publicação, o(s) mês(es) abreviado correspondente(s) no idioma de publicação do

documento, conforme tabela abaixo:

Tabela 1 – Lista de abreviatura dos meses

Meses Português Espanhol Inglês Italiano Francês Alemão

Janeiro jan. enero Jan. genn. janv. Jan.

Fevereiro fev. feb. Feb. febbr. févr. Feb.

Março mar. marzo Mar. mar. mars. März

Abril abr. abr. Apr. apr. avril Apr.

Maio maio mayo May magg. mai Mai

Junho jun. jun. June giugno juin Juni

Julho jul. jul. July luglio juil. Juli

Agosto ago. agosto Aug. ag. aoüt Aug.

Setembro set. sept. Sept. sett. sept. Sept.

Outubro out. oct. Oct. ott. oct. Okt.

Novembro nov. nov. Nov. nov. nov. Nov.

Dezembro dez. dic. Dec. dic. déc. Dez.

Fonte: ABNT NBR 6023

6.2 ELEMENTOS COMPLEMENTARES

São informações, que acrescentadas aos elementos essenciais, permitem melhor

caracterizar os documentos. Entre eles destacam-se: descrição física dos documentos

(quantidade de páginas ou volumes) e a indicação de série ou coleção. Outros elementos

podem ser consultados na norma ABNT NBR 6023.

6.2.1 Descrição física (paginação ou volumes)

Quando o documento for constituído de apenas uma unidade física, ou seja, um

volume, indica-se o número total de páginas (ou folhas caso sejam impressas em apenas

uma das faces do papel), seguidos da abreviatura p. ou f.

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Ex.:

FELLOWS, P.J. Tecnologia do processamento de alimentos: princípios e prática. 2. ed. Porto Alegre: Artmed, 2006. 602 p.

TABAK, F. A lei como instrumento de mudança social. Fortaleza: Fundação Waldemar Alcântara, 1993. 17 f.

No caso de publicação com mais de um volume físico, a informação registrada é o

número total de volumes ou tomos da obra.

Ex.:

ORDÓÑEZ PEREDA, Juan A. Tecnologia de los alimentos. Madrid: Sintesis, 1998. 2v.

Quando a publicação não for paginada ou paginada irregularmente, uma das

expressões abaixo é utilizada no local onde são registradas as informações da descrição

física:

Ex.:

ORDÓÑEZ PEREDA, Juan A. Tecnologia de los alimentos. Madrid: Sintesis, 1998. Não paginado.

ORDÓÑEZ PEREDA, Juan A. Tecnologia de los alimentos. Madrid: Sintesis, 1998. Paginação irregular.

6.2.2 Indicação de série ou coleção

Caso o documento faça parte de uma série ou coleção, após todas as indicações

sobre páginas e/ou volumes, podem ser incluídas as notas relativas a sua série e/ou coleção.

Indicam-se, entre parênteses, os títulos das séries e coleções, separados, por vírgula, da

numeração, em algarismos arábicos, se houver.

Ex.:

VENTURINI FILHO, Waldemar Gastoni (Coord.). Indústria de bebidas: inovação, gestão e

produção. São Paulo: Edgar Blücher, 2011. (Bebidas, v. 3)

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7 MODELOS DE REFERÊNCIAS POR TIPO DE DOCUMENTO

Apresenta-se nesta seção, a estrutura padrão das referências para os vários tipos de

documentos e seus suportes.

7.1 LIVRO NO TODO

A estrutura padrão utiliza os elementos essenciais, tais como se apresentam:

AUTOR(ES). Título: subtítulo (se houver). Edição. Cidade de publicação: Editora, ano de publicação.

Exs.:

COULTATE, T. P. Alimentos: a química de seus componentes. 3. ed. Porto Alegre: Artmed, 2006.

VENTURINI FILHO, Waldemar Gastoni (Coord.). Indústria de bebidas: inovação, gestão e

produção. São Paulo: Edgar Blücher, 2011. (Bebidas, v.3)

MACEDO, Gabriela A. et al. Bioquímica experimental de alimentos. São Paulo: Varela, 2005.

Para obras em meio eletrônico, além da inclusão dos elementos essenciais listados

anteriormente, é necessário acrescentar as informações relativas à descrição da mídia (CD-

ROM, DVD, etc.). Se o documento se tratar de obra consultada on-line, a URL e a data de

acesso devem ser informadas na referência.

AUTOR(ES). Título: subtítulo (se houver). Edição. Cidade de publicação: Editora, ano

de publicação. E-book. Disponível em: endereço eletrônico. Acesso em: data de acesso.

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60

Ex.:

NEVES, Marcos Fava; CHADDAD, Fábio R.; LAZZARINI, Sérgio G. Gestão de negócios em alimentos. São Paulo: Pioneira Thomson Learning, 2003. E-book. Disponível em: http://books.google.com.br/books?id=HHJj3DDWnuUC&printsec=frontcover&dq=alimentos&hl=pt-BR&sa=X&ei=d_u0UIO4HIjM9ASvr4CwCw&ved=0CDIQ6AEwAA#v=onepage&q=alimentos&f=false.

Acesso em: 27 maio 2019.

7.2 CAPÍTULO DE LIVRO

Os elementos essenciais que devem constar neste tipo de referência são:

AUTORIA DO CAPÍTULO. Título do capítulo. In: AUTOR(ES) do livro. Título do livro: subtítulo (se houver). Edição. Cidade de publicação: Editora, ano de publicação. Abreviatura e número do capítulo, parte ou seção, página inicial - final do capítulo.

Ex.:

LINDSAY, Robert C. Sabor. In: DAMODARAN, Srinivasan; PARKIN, Kirk L.; FENNEMA, Owen R. Química de alimentos de Fennema. 4. ed. Porto Alegre: Artmed, 2010, cap. 10, p. 499-535.

Caso a autoria do capítulo seja a mesma da obra no todo, evita-se a repetição da

informação, substituindo-se por um sublinhado equivalente a seis (06) espaços no local onde

ocorreria a repetição.

Ex.:

DAMODARAN, Srinivasan. Aminoácidos, peptídeos e proteínas. In: ______ . Química de

alimentos de Fennema. 4. ed. Porto Alegre: Artmed, 2010, cap. 5, p. 179-262.

Se o documento for uma obra de consulta on-line, a url e a data de acesso deverão

ser informados na referência:

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61

Ex.:

Oetterer, Marília. Proteínas do pescado: processamentos com intervenção na fração protéica. In: ______ . Fundamentos de ciência e tecnologia de alimentos. Barueri, SP: Manole, 2006, cap. 3, p. 99-134. E-book. Disponível em: http://books.google.com.br/books?id=sSdwGdNkfJIC&printsec=frontcover&dq=alimento &hl=ptBR&sa=X&ei=lAa1UK6xF4by9gTZxoDgBw &ved=0CFIQ6AEwCTgK#v=onepage&q=ali mento&f=false. Acesso em: 27 jun. 2019.

7.3 DISSERTAÇÕES, TESES E OUTROS TRABALHOS ACADÊMICOS

Para elaborar referências de trabalhos acadêmicos são necessários os seguintes

elementos:

AUTOR(ES). Título do trabalho: subtítulo (se houver). Ano de defesa. Tipo de documento (tese, dissertação, monografia, trabalho de conclusão de curso). Grau (Bacharelado, Licenciatura, Especialização, Mestrado ou Doutorado). Vinculação acadêmica. Cidade da Instituição, ano de impressão do trabalho.

Ex.:

GEWEHR, Márcia F. Desenvolvimento de pão de forma com adição de quinoa. 2010. Dissertação (Mestrado em Ciência e Tecnologia de Alimentos). Universidade Federal do Rio Grande do Sul. Programa de Pós-Graduação em Ciência e Tecnologia de Alimentos, Porto Alegre, 2010.

Se o trabalho acadêmico estiver em formato eletrônico, as informações referentes à

mídia ou o local e data de acesso remoto devem ser informadas na referência.

Ex.:

GEWEHR, Márcia F. Desenvolvimento de pão de forma com adição de quinoa. 2010. Dissertação (Mestrado em Ciência e Tecnologia de Alimentos). Universidade Federal do Rio Grande do Sul. Programa de Pós-Graduação em Ciência e Tecnologia de Alimentos, Porto Alegre, 2010. Disponível em: https://lume.ufrgs.br/bitstream/handle/10183/24809/000749081.pdf?sequence=1&isAllowed=y. Acesso em: 27 maio 2019.

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62

7.4 CONGRESSOS, CONFERÊNCIAS, ENCONTROS E OUTROS EVENTOS CIENTÍFICOS NO TODO

As informações constantes neste tipo de referência devem estar de acordo com o

seguinte padrão:

NOME DO CONGRESSO, número do evento seguido de ponto para indicar a edição, ano de realização, cidade de realização. Título dos anais ou proceedings: subtítulo (se houver)... Cidade de publicação: Editora, ano de publicação.

Ex.:

CONGRESSO BRASILEIRO DE CIÊNCIA E TECNOLOGIA DE ALIMENTOS, 18., 2002, Porto Alegre. Anais... Porto Alegre: SBCTA, 2002.

No caso de anais e outros documentos de evento em meio eletrônico, transcreve-se

o tipo de mídia ou, se o documento estiver on-line, registra-se o endereço e a data de

acesso.

Ex.:

CONGRESSO BRASILEIRO DE CIÊNCIA E TECNOLOGIA DE ALIMENTOS, 18., 2002, Porto Alegre. Anais... Porto Alegre: SBCTA, 2002. 1 CD-ROM.

7.5 TRABALHO APRESENTADO EM EVENTO

Este tipo de documento abrange os trabalhos apresentados nos congressos,

seminários, simpósios, encontros, etc. Para elaborar essas referências bibliográficas são

necessários os seguintes elementos:

AUTOR(ES). Título do trabalho apresentado. In: NOME DO EVENTO, número do evento seguido de ponto para indicar a edição, ano de realização, cidade de realização. Título dos anais ou proceedings: subtítulo (se houver). Cidade de publicação: Editora, ano de publicação. página inicial-final do trabalho.

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63

Ex.:

ROQUE-SPECHT, V. Avaliação do aproveitamento de resíduos em indústrias de carne de frango. In: CONGRESSO BRASILEIRO DE CIÊNCIA E TECNOLOGIA DE ALIMENTOS, 18., 2002, Porto Alegre. Anais... Porto Alegre: SBCTA, 2002. p. 101-104.

No caso de anais e outros documentos de evento em meio eletrônico, transcreve-se

tipo de mídia ou, se o documento estiver on-line, registra-se o endereço e a data de acesso.

Exs.:

SILVA, R.N.; OLIVEIRA, R. Os limites pedagógicos do paradigma da qualidade total na educação. In: CONGRESSO DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA DA UFPe, 4., 1996, Recife. Anais eletrônicos... Recife: UFPE, 1996. Disponível em: http://www.propesq.ufpe.br/anais/anais/educ/ce04.htm. Acesso em: 27 maio 2019.

SILVA, R.N.; OLIVEIRA, R. Os limites pedagógicos do paradigma da qualidade total na educação. In: CONGRESSO DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA DA UFPe, 4., 1996, Recife. Anais eletrônicos... Recife: UFPE, 1996. 1 CD-ROM.

7.6 FASCÍCULOS DE PUBLICAÇÕES PERIÓDICAS (REVISTAS, BOLETINS, ETC.)

Quando pretende-se fazer a referência do fascículo, sem especificar autoria e título.

TÍTULO DO PERIÓDICO. Cidade de publicação: editora, número do ano ou volume, número do fascículo, informações de períodos, data da publicação. Nota (se houver).

A designação “ano” em periódicos é transcrita, na referência, como volume (v.)

Exs.:

ALIMENTOS E NUTRIÇÃO. Araraquara, UNESP/FCF, v. 22, n. 4, out./nov. 2011.

REVISTA DE NUTRIÇÃO. Campinas: PUC, v. 25, n.5, 2012. Suplemento.

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7.7 ARTIGO DE PERIÓDICO

Abrange os artigos e/ou matérias publicadas em periódicos, boletins, etc. Podem

apresentar-se com ou sem autoria:

a) nos casos onde houver autoria, transcreve-se o(s) nome(s) do(s) autor(es),

como se apresentam no documento;

b) quando não houver autoria, inicia-se a referência com a primeira palavra

significativa do título, em letra maiúscula.

Nas referências, os meses devem ser abreviados conforme o idioma do documento.

Para a correta transcrição das abreviaturas, consulte a tabela 1 da seção 6.1.6.

AUTORIA DO ARTIGO. Título do artigo: subtítulo (se houver). Título do periódico, Cidade de publicação, número do ano ou volume, número do fascículo, página inicial-final do artigo, período da publicação, data da publicação. Nota (se houver).

Ex. :

CARVALHO, L. T. de.; CARVALHO, A. L. T. de. Utilização de ferramentas da qualidade em indústria de alimentos. Revista Higiene Alimentar, São Paulo, v. 20, n. 138, p. 20-27, jan./fev. 2006.

REPROCESSAMENTO térmico de leite é proibido. Revista Higiene Alimentar, São Paulo, v. 20, n. 138, p. 124, jan./fev. 2006.

No caso de artigos de periódicos em meio eletrônico, além dos elementos listados

acima, deve-se identificar também as informações referente a descrição física da mídia (CD-

ROM, online e outros) ou, se o documento estiver disponível online, deve-se informar o

endereço eletrônico e a data de acesso. Ex.:

FINCO, F. D. B. A.; SILVA, I. G.; OLIVEIRA, R.B. de. Physicochemical characteristics and antioxidant activity of three native fruits from brazilian savannah (cerrado). Alimentos e Nutrição, Araraquara, v. 23, n. 2, p. 179-185, abr./jun. 2012. Disponível em: http://serv-bib.fcfar.unesp.br/seer/index.php/alimentos/article/view/1740/1196. Acesso em: 27 maio 2019.

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7.8 ARTIGO E/OU MATÉRIA DE JORNAL

Este tipo de documento inclui comunicações, editorial, entrevistas, recensões,

reportagens, resenhas e outros.

Os elementos que devem constar nas referências estão listados abaixo.

AUTOR(ES) (se houver). Título do artigo: subtítulo (se houver). Título do jornal, Cidade de publicação, Data de publicação. Número ou título do caderno, seção ou suplemento (se houver). Paginação inicial e final do artigo.

Ex.:

PELE de pêssego: conheça os alimentos que estimulam o bronzeado. Zero Hora, Porto Alegre, 12 dez. 2012. Caderno Donna. p. 45-46.

No caso de artigo e/ou matéria de jornal em meio eletrônico, além dos elementos

listados acima, deve-se identificar também às informações referentes à descrição física do

meio eletrônico (CD-ROM, online e outros). Ex.:

Ex.:

VERÍSSIMO, L. F. Um gosto pela ironia. Zero Hora, Porto Alegre, ano 47, n. 16.414, p. 2, 12 ago. 2010. Disponível: http://www.clicrbs.com.br/zerohora/jsp/default.jspx?uf=1&action=flip. Acesso em: 12 ago. 2010.

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7.9 DOCUMENTOS JURÍDICOS

Este tipo de documento abrange a legislação (leis, decretos, medidas provisórias,

etc.), jurisprudência (decisões judiciais), e doutrina (interpretação dos textos legais).

Os elementos essenciais que devem constar na referência são:

LOCAL DE JURISDIÇÃO OU CABEÇALHO DA ENTIDADE. Título do texto legal, numeração, data e dados completos por extenso da publicação. Título do diário oficial ou periódico, cidade de publicação, volume, número do fascículo, páginas inicial-final, data de publicação.

7.9.1 Decreto

BRASIL. Decreto-lei nº 5.452, de 1 de maio de 1943. Lex: coletânea de legislação: edição federal, São Paulo, v.7, 1943. Suplemento.

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7.9.2 Lei

BRASIL. Lei 8112, de 11 de dezembro de 1990. Lex: coletânea de legislação. São Paulo. v. 15. Suplemento.

Quando necessário, acrescentam-se outros elementos, a fim de melhor identificar o

documento.

Ex.:

BRASIL. Lei 8112, de 11 de dezembro de 1990. Dispõe sobre o Regime Jurídico dos Servidores Públicos Civis da União, das Autarquias e das Fundações Públicas Federais. Lex: coletânea de legislação. São Paulo. v. 15. Suplemento.

7.9.3 Portaria

BRASIL. Secretaria da Receita Federal. Desliga a Empresa de Correios e Telégrafos – ACT do sistema de arrecadação. Portaria n. 12, de 21 de março de 1996. Lex: coletânea de legislação e jurisprudência, São Paulo, v. 60, p. 742-743, mar./abr. 2. Trim. 1996.

7.9.4 Resolução

BRASIL. Ministério da Saúde. Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Resolução – RDC n.º 21, de 26 de janeiro de 2001. Disponível em: http://www.anvisa.gov.br/legis/resol/21_01rdc.htm. Acesso em: 9 jun. 2003.

CONSELHO FEDERAL DE MEDICINA. Aprova as instruções para escolha dos delegados-eleitores, efetivo e suplente à Assembleia para eleição de membros do seu Conselho Federal. Resolução n. 1.148, de 2 de março de 1984. Lex: coletânea de legislação e jurisprudência, São Paulo, v. 48, p. 425-426, jan./mar. 1984.

No caso de Constituições e suas emendas, entre o nome da jurisdição e o título,

acrescenta-se a palavra Constituição, seguida do ano de promulgação, entre parênteses. Ex.:

BRASIL. Constituição (1988). Emenda constitucional n.º 9, de 9 de novembro de 1995. Lex: legislação federal e marginália, São Paulo, v.59, p. 1966, out./dez. 1995.

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7.10 NORMA TÉCNICA

Para elaborar referências de normas técnicas, deve-se utilizar os seguintes elementos:

NOME DA ENTIDADE OU EMPRESA. Sigla da norma e sua respectiva numeração: título da norma. Cidade de publicação, ano de publicação.

Ex.:

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 14141: escalas utilizadas em análise sensorial de alimentos e bebidas. Rio de Janeiro, 1998.

No caso de normas técnicas em meio eletrônico, além dos elementos listados acima,

deve-se identificar também as informações referente a descrição física da mídia (disquete,

CD-ROM, DVD, etc.) ou, se o documento estiver disponível on-line, deve-se informar o

endereço eletrônico e a data de acesso.

Ex.:

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 14141: escalas utilizadas em análise sensorial de alimentos e bebidas. Rio de Janeiro, 1998. Disponível em: http://www.abntcolecao.com.br/. Acesso em: 29 nov. 2012.

7.11 HOME PAGE

Este tipo de documento inclui bases de dados, lista de discussões, sites, etc. Os

elementos necessários para elaborar uma referência são:

AUTOR (ES). Título da homepage ou site. Disponível em: endereço eletrônico. Acesso

em: dia, mês abreviado, ano.

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Ex.:

COSTA, Fernando Paim; FEIJÓ, Gelson Luís Dias; FEIJÓ, Renata Maidana Brombila. Carne

de vitelão: estudo exploratório de um mercado potencial. Campo Grande, MS: EMBRAPA Gado

de Corte, 2001. Disponível em: http://www.cnpgc.embrapa.br/publicacoes/doc/doc105/. Acesso em: 29 nov. 2012.

EMEDIX. Pirâmide alimentar. Disponível em: http://emedix.uol.com.br/dia/nut004_1f_piramide.php. Acesso em: 29 nov. 2012.

7.12 PATENTE

Para elaborar referências de patentes, deve-se utilizar os seguintes elementos:

INVENTOR (autor). Título da patente. Nomes do depositante e/ ou titular. Procurador (se houver). Número da patente. Data de depósito. Data de concessão

Ex.:

BERTAZZOLI, Rodnei et al. Eletrodos de difusão gasosa modificados com catalisadores, processo e reator eletroquímico de síntese de peróxido de hidrogênio utilizando redox os mesmos. Depositante: Universidade Estadual de Campinas. Procurador: Maria Cristina Valim Lourenço Gomes. BR n. PI0600460-1A. Depósito: 27 jan. 2006. Concessão: 25 mar. 2008.

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8 GERADORES ON-LINE DE REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

Geradores on-line de referências bibliográficas são ferramentas capazes de gerar

referências bibliográficas de diversos tipos de documentos de acordo com as diretrizes da

Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT).

8.1 FACILIS

Ferramenta on-line que gera automaticamente referências conforme as normas da

ABNT para 25 tipos de documentos.

Acesso: http://facilis.uesb.br/index.jsp

8.2 MORE - MECANISMO ON-LINE PARA REFERÊNCIAS

Desenvolvido na UFSC (Universidade Federal de Santa Catarina) é uma ferramenta

gratuita e fácil de usar, que produz automaticamente citações no texto e referências no

formato ABNT, para quinze (15) tipos de documentos, a partir de formulários próprios,

selecionados em um menu principal. Os documentos cobertos pelo mecanismo são os mais

usados no meio acadêmico: livros, dicionários, enciclopédias, teses e dissertações, artigos de

revistas, artigos de jornais, nos formatos impresso e eletrônico, além dos documentos

exclusivos em meio eletrônico: home page e e-mail.

Acesso: http://www.more.ufsc.br/

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REFERÊNCIAS

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 6023: informação e documentação – referências - elaboração. Rio de Janeiro, 2018.

_________. NBR 6024: informação e documentação - numeração progressiva das seções de um documento escrito - apresentação. Rio de Janeiro, 2012.

_________. NBR 6027: informação e documentação – sumário - apresentação. Rio de Janeiro, 2012.

_________. NBR 6028: informação e documentação - resumo – apresentação. Rio de Janeiro, 2003.

_________. NBR 10520: informação e documentação – citações em documentos – apresentação. Rio de Janeiro, 2002.

_________. NBR 14724: informação e documentação - trabalhos acadêmicos, apresentação. Rio de Janeiro, 2011.

INSTITUTO BRASILEIRO DE GEOGRAFIA E ESTATÍSTICA. Normas de apresentação tabular. 3.

ed. Rio de Janeiro, 1993. Disponível em: http://biblioteca.ibge.gov.br/visualizacao/monografias/GEBIS%20-%20RJ/normastabular.pdf. Acesso em: 14 fev. 2013.